Fisiomadeira Magazine #6

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MAGAZINE

SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #6 | JUNHO 2016

Obesidade - Epidemia Global do Século XXI Suporte Básico de Vida Pediátrico ataques de pânico


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Áreas da FISIOMADEIRA Treino Acompanhado Patrocínios Fisiomadeira Enfermagem Medicina Desportiva Dicas Saudáveis Aulas/Ginásio Osteopatia Fisioterapia Bem-Estar Parcerias Recursos Humanos Psicologia

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Massagem Desportiva A prá ca despo iva vem crescendo há alguns anos devido ao facto de as pessoas procurarem uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Mas, no entanto, se a mesma não for

pra cada

corretamente,

poderão

ocorrer

lesões,

nomeadamente

músculo-esquelé cas. A nível profissional, estes cuidados estão assegurados por diferentes profissionais de áreas dis ntas.

No nível amador, é onde ocorre os maiores problemas devido a inúmeros fatores. Os mesmos podem ser: •

Por desconhecimento;

Por esforço exagerado na a vidade física;

Por desleixo;

Por falta de acompanhamento profissional.

A massagem despo iva é uma massagem terapêu ca específica para os atletas, definida de uma forma criteriosa e intui va, de aplicação de um conjunto de técnicas de manipulações

das

músculo-esquelé cas, mobilizações

e

recorrendo alongamentos

complemento essencial.

Joana Caires Massoterapeuta

estruturas a como


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Vitamina C Desportiva Massagem Este po de massagem tem como obje vos principais: •

Melhorar a amplitude dos movimentos e flexibilidade muscular;

Prevenir as lesões musculares e tendinosas;

Promover o aumento da circulação capilar e o fluxo linfá co;

Aperfeiçoar a consistência do treino;

Amplificar a confiança;

Fomentar a restauração do funcionamento muscular normal;

Es mular uma a tude mental relaxada.

É consensual dividir a massagem despo iva em cinco fases: 1.

Massagem Pré-evento (Preparação) - é usada como suplemento do aquecimento antes

das provas.

2.

Massagem Inter-evento (Preparação e Recuperação) - Visa na recuperação muscular do

atleta para um novo ciclo carga de muscular mantendo a potência e a amplitude muscular.

3.

Massagem Pós-evento (Recuperação) - Ajuda o atleta a recuperar e a relaxar depois de

uma prova física. Também ajuda na eliminação do ácido lá o ( mais conhecido pela dor nos músculos no dia seguinte da prova).

4.

Massagem de Tratamento (Reabilitação) - é quando o atleta tem uma lesão e precisa de

ser acompanhado por profissionais para realizar tratamentos mais específicos.

5.

Massagem de Manutenção - é quando um atleta pretende manter a sua performe muscu-

lar e evitar lesões no futuro.


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Massagem Desportiva ATENÇÃO A massagem despo iva não é um subs tuto ao aquecimento e aos alongamentos necessários na prá ca despo iva. É um meio de auxílio à preparação da a vidade física, no qual faz pa e da ro na de treino.


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Osteopatia - Obstipação Infantil Sintomas de obs pação: •

Menos de três defecações por semana;

Fezes duras, em pequeno volume e associadas a defecação difícil ou dolorosa;

Necessidade de um esforço excessivo para conseguir defecar;

• Sensação da defecação não ter sido completa e de que o recto não se esvaziou totalmente.

Factores preven vos da obs pação: 1. Alimentação saudável Alimentos ricos em fibras, pois irão ajudar a facilitar a evacuação, regulando o trânsito intes nal. A fibra pode ser encontrada nos seguintes alimentos: bróculos, cenouras, farelo de trigo, feijão, grão-de-bico, ervilhas, cereais integrais, ameixa, uva, figos, kiwis, sementes de linhaça. 2. Comer devagar É primordial mas gar bem os alimentos e comer devagar, de forma a serem digeridos com maior facilidade. 3. Ingestão de água

Drª Inês Silva Osteopata


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Osteopatia - Obstipação Infantil 4. ExercĂ­cio fĂ­sico A prĂĄ ca de despo o aumenta o fluxo sanguĂ­neo na regiĂŁo abdominal, melhorando assim o trânsito intes nal. 5. Evitar ce os alimentos Fast f d, refrigerantes, fritos e doces em geral devem ser banidos do plano alimentar. Por norma, os alimentos ricos em açúcar colaboraram para o aumento de bactĂŠrias nocivas ao organismo, contribuindo assim para o agravamento da obs pação. 6. Uso de probiĂł cos • Facilitam o processo diges vo, ajudando a produzir enzimas essenciais para degradar os nutrientes mais complexos, aumentando a assimilação dos mesmos; • Previnem as infecçþes causadas por fungos, leveduras e bactĂŠrias nocivas, normalizando o PH intes nal; • Ajudam a remover vĂĄrios pos de toxinas, minimizando os seus efeitos nefastos, melhorando assim o sistema imunitĂĄrio.

Tratamento Osteopå co Em caso de obs pação o intes no terå dificuldade em efectuar os movimentos necessårios ås suas funçþes, de forma que o osteopata vai focalizar o seu tratamento não só no intes no, para melhorar a sua mobilidade, como tambÊm vai incidir sobre o sustento ósseo onde estes acentuam, neste caso a bacia, pois uma disfunção de bacia ou da coluna lombar pode interferir no funcionamento do intes no.


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Suporte Básico de Vida Pediátrico Acidente é um evento não intencional e evitável, possível de ocorrer em vários ambientes, como trabalho, escolas, lazer, casa, podendo resultar em lesões físicas e/ou emocionais resultando em traumas. Os traumas que levem a lesões – alterações anátomo-fisiológicas, são caracterís cas impo antes a serem reconhecidas por aqueles que queiram prestar os primeiros socorros a ví ma. O obje vo do supo e básico de vida em pediatria é conseguir uma maior sobrevivência com uma qualidade de vida melhor da nossa população pediátrica. Se iniciarmos de imediato as manobras de reanimação numa criança a probabilidade de sobrevivência é muito elevada, muitas vezes apenas com o supo e ven latório a criança recupera a respiração normal. A cadeia de sobrevivência pediátrica inclui: - A prevenção; - O início precoce ao Supo e Básico de Vida; - A vação do número de emergência e o supo e avançado de vida. As maiores causas de mo alidade infan l são: insuficiência respiratória, síndrome da mo e súbita do lactente, sépsis, doenças neurológicas e trauma.

Cadeia de Sobrevivência Pediátrica

Prevenção Este é o primeiro elo da cadeia e o mais impo ante; As medidas de prevenção u lizadas podem salvar muitas vidas. Como referi, uma das principais causas de mo e em pediatria é o trauma. Início Precoce de Supo e Básico de Vida Através do algoritmo de Supo e Básico de Vida Pediátrico vamos iniciar o segundo elo e dar con nuidade para o terceiro elo da cadeia (a vação do numero de emergência). Dr. Bruno Serra Técnico de Emergência de Transpo e Inter-Hospitalar Pediátrico do INEM


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Suporte Básico de Vida Pediátrico Avaliar estado de consciência da criança: • Tocar suavemente nas mãos, nos pés e chamar pela criança abanar suavemente e chamar pelo nome; • Se responder: procurar lesões e pedir ajuda se necessário; • Se não responder: gritar por ajuda. Permeabilização da Via Aérea: • Colocar a palma de uma mão na testa da criança e um ou dois dedos da outra mão no bordo do maxilar inferior (pa e óssea). Pesquisa de Respiração Normal: • Ver, Ouvir e Sen r (VOS), até 10 segundos

• Se respira: Coloque em Posição Lateral de Segurança, no caso da criança, peça ajuda diferenciada e reavalie periodicamente

• Se não respirar: Efetuar cinco insuflações; Se não recuperar sinais de vida com as insuflações, deve iniciar SBV, 1 minuto (3 ciclos de 30:2) antes de pedir ajuda diferenciada. Compressões Torácicas: • Lactente: 2 dedos na metade inferior do esterno; • Criança: base da mão na metade inferior do esterno; • Frequência: 100/min (máx. 120/min.); • Profundidade: 1/3 do torax.

Insuflações: • Insuflar durante 1 segundo • A expansão torácica deve ser visível


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Suporte Básico de Vida Pediátrico A vação do Numero de emergência: • Ao fim de 1 minuto (3x30/2) deve ligar 112 para pedir ajuda diferenciada, se es ver sozinho e caso seja possível deve levar o lactente/criança reduzindo o tempo sem efetuar SBV. Devemos de parar o Supo e Básico de Vida Pediátrico, nas seguintes situações: • Recuperação de Sinais de Vida; • Chegada da ajuda diferenciada (ambulância, Viatura Médica) • Exaustão “AS CRIANÇAS NÃO SÃO SIMPLESMENTE ADULTOS EM MINIATURA!” Autor Desconhecido


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Ataques de Pânico

Quando o “medo de ter medo” torna-se um problema Um ataque de pânico é um período discreto no qual se inicia de modo súbito uma intensa apreensão, medo ou terror, frequentemente associados com sensações de catástrofe iminente. As pessoas que já passaram por uma crise de pânico sabem o quanto ela é desconfo ável. Na maioria das vezes, as pessoas que vivenciam um ataque de pânico provavelmente terão outros. E nos casos em que a pessoa tem ataques repe dos, poderá desenvolver fobia dos lugares em que teve as crises. As experiências usualmente desencadeiam uma vigorosa urgência de escapar ou se ver afastado do local onde o ataque se iniciou e, quando associadas a dores no peito ou falta de ar, podem carecer de tratamento médico urgente, devido aos sintomas apresentados.

Sintomas O ataque de pânico é uma resposta do sistema nervoso simpá co. Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir tremores, dispneia, sensação de desespero, despersonalização, ondas de calor e frio, dificuldade em respirar, palpitações no coração, tonturas, náuseas e dificuldades de movimentação. A maioria das vezes, a falta de ar e dor no peito são sintomas predominantes e daí a pessoa acreditar que está a ter um ataque cardíaco.

Tipo de Ataques de Pânico Existem três pos de ataques de pânico. Os ataques de pânico inesperados (sem pistas de ale a) que caracterizam-se como aqueles que o individuo não relaciona a nenhum desencadeador situacional, interno ou externo (é um ataque “vindo do nada”). Os ataques de pânico situacionais que surgem quase sistema camente após a exposição ou antecipação a um desencadeador. Os ataques de pânico situacionais predispostos que são parecidos com os ataques de pânico situacionais mas não estão sistema camente associados a um estímulo e não ocorrem necessária e imediatamente após a exposição (por exemplo, um sujeito que é susceptível a ter ataques quando conduz, há alturas em que não tem qualquer ataque e outras vezes que pode ocorrer depois de conduzir meia hora). Drª Mara Silva Psicóloga Clínica


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Ataques de Pânico

Quando o “medo de ter medo” torna-se um problema

O que fazer quando se tem Ataques de Pânico? É muito impo ante reconhecer o início do processo ansioso e aprender o que fazer quando ver um ataque de pânico. Se es ver bem preparado, conseguirá controlar de forma mais adequada as suas emoções. Aqui ficam algumas dicas: - Primeiro de tudo, respire fundo, inspirando e expirando lentamente. É comprovado cien ficamente que o exercicio da respiração co a as crises de pânico em quase todos os casos; - Pode respirar para um saco de papel, colocando-o, bem seguro sobre o nariz e a boca e expirando dentro do saco por uns segundos. O saco enche-se assim de dióxido de carbono, re-respirar este ar restaura muito depressa o balanço de oxigénio/dióxido de carbono, e as sensações desagradáveis desaparecem; - Lembre-se de que as suas emoções são normais e não lhe podem fazer mal; - Afaste pensamentos nega vos e tente pensar na situação de uma forma mais posi va; - Aceite e reconheça o que lhe está a acontecer. Se tentar aguardar algum tempo, o medo irá passar, mas se “fugir”, será mais difícil lidar com essa situação no futuro; - Tente administrar a sua ansiedade relaxando, distraindo-se e pensando de forma mais racional;


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Ataques de Pânico

Quando o “medo de ter medo” torna-se um problema

A importância da ajuda terapêutica no tratamento dos ataques de pânico De qualquer forma as dicas anteriores não subs tuem um tratamento especializado e adequado, sendo então aconselhado a procura de um psiquiatra e de um psicólogo. É possível que nos meses iniciais seja necessário o uso de medicação - dependendo do grau do ataque de pânico – para que a pessoa possa ser controlada e voltar às ac vidades quo dianas. Porém, é fulcral também que a pessoa procure entender e trabalhar os possíveis conflitos que estão a contribuir para tal ansiedade, sendo que a ajuda de um psicólogo é crucial. Terapeuta e paciente trabalham em colaboração, planeando estratégias para lidar com as dificuldades expressas pela pessoa. A auto-aplicação, entre as consultas, das técnicas aprendidas é essencial para o sucesso do tratamento, assim como para a manutenção da melhoria clínica a longo prazo. Assim, se os ataques de pânico têm re rado qualidade à sua vida e apesar de todos os esforços que tem vindo a realizar, não tem conseguido obter resultados posi vos, saiba que a ajuda psicológica tem sido demonstrada em diversos estudos como o tratamento escolhido para as pe urbações de ansiedade e é especialmente eficaz em ajudar as pessoas a superar os ataques de pânico com cerca de 80% a 85%.


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Obesidade Epidemia Global do Século

XXI

A Obesidade é definida pela Organização mundial de Saúde (OMS) como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode a ngir graus capazes de afetar a saúde. A OMS reconhece que, neste século, a obesidade tem uma prevalência igual ou superior à da desnutrição e das doenças infeciosas. Desta forma a prevalência da obesidade é tão elevada a nível mundial que a OMS considerou esta doença como a epidemia global do século XXI.

Se esta problemá ca não for tratada com a devida impo ância e não exis rem programas de saúde específicos e eficazes, em 2025 mais de 50% da população mundial será obesa. Posto isto, a obesidade é uma doença crónica, com uma elevada prevalência nos países desenvolvidos, a ngindo homens e mulheres de todas as raças e de todas as idades. Atualmente, a obesidade é considerada a 2ª causa de mo e passível de prevenção. Nos países desenvolvidos verifica-se uma relação inversa entre o nível socioeconómico e a prevalência de obesidade, estando associada a elevados custos de saúde. A elevada prevalência da obesidade em Po ugal e a sua taxa de crescimento anual, a morbilidade e mo alidade muito altas que, direta ou indiretamente, acompanham, a diminuição de vida e os elevados custos, cons tuem uma preocupação para o ministério da Saúde pelo que têm vindo a desenvolver o Programa Nacional de Combate à Obesidade.

Drª Nélia Paulino Fisioterapeuta


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Obesidade Epidemia Global do Século

XXI

Têm vindo a ser desenvolvidas ações para promoção de hábitos alimentares saudáveis e de vida mais a va a nível da população pré-obesa e obesa em Po ugal. Em Po ugal, en dades públicas e privadas têm desenvolvido programas que visam combater esta problemá ca. Rela vamente à a vidade física, verifica-se que a prevalência de sedentarismo tem vindo a aumentar em Po ugal, representando este dado um papel impo ante na e ologia da obesidade. O exercício físico regular é de grande relevância na prevenção e tratamento tanto da obesidade como de várias outras doenças, como diabetes e as doenças cardiovasculares. Vários estudos mostram que a a vidade física regular pode atenuar a morbilidade e risco de mo alidade em indivíduos obesos. Os benefícios da a vidade física regular nesta população são vários, revelando um papel fundamental na melhoria da capacidade cardiorrespiratória e prevenção de doenças cardiovasculares. É também preponderante na normalização do índice de massa corporal, ganho de força, ganho de massa muscular, entre outros benefícios. Especificamente na perda de peso, a a vidade física é uma impo ante medida terapêu ca no programa de tratamento da obesidade e pré-obesidade pela promoção de um balanço energé co nega vo.


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Obesidade Epidemia Global do Século

XXI

Deve exis r um balanço energé co equilibrado entre a energia dos alimentos que ingerimos e a energia que despendemos nas a vidade diárias, nomeadamente na a vidade física. Os estudos mostram que pensando apenas na a vidade física sem controlar a alimentação os programas se mostram ineficazes, visto ser difícil que estes consigam despender elevados gastos energé cos, suficientes para criar um balanço energé co nega vo por baixa capacidade física desta população. Os programas mais efe vos são aqueles que conjugam a correção dos hábitos alimentares e promovem a capacitação dos indivíduos para a a vidade física.

Na programação da a vidade física deve ser notória a atenção aos fatores de risco associados à obesidade e fazer, deste modo, um programa de exercício físico adequado à condição de cada pessoa, com avaliação minuciosa dos fatores de risco. O início de qualquer programa de treino para este po de população deve visar sempre numa primeira fase a melhoria da capacidade cardiorrespiratória, da tolerância ao esforço e primar pela sensibilização para os benefícios da a vidade física. Posteriormente, com a capacitação dos indivíduos para a a vidade física, a perda de peso torna-se mais efe va tanto pela capacidade de realização de exercício por tempo mais prolongado como exercício de maior intensidade. Na realização de um programa de exercício físico procure um técnico especializado na área de forma a realizar a vidade física em segurança.


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Animais Uma das melhores companhias das crianças “Mãe, gostava tanto de ter um animal de es mação”. Reconhece esta frase? Ce amente que sim, em pra camente metade dos lares po ugueses existem animais de es mação, o que se traduz em amizades longas e altamente benéficas para os humanos e muito especialmente para as nossas crianças . Contrariamente ao que se acreditava desde há muitos anos , a exposição precoce da criança a animais diminui a probabilidade de esta vir a sofrer de alergias. Inclusivamente acredita-se que a exposição da mãe à companhia de animais de es mação durante a gravidez pode ser relacionada a uma maior resistência imunitária do bebe. Para além disso um animal de es mação proporciona às crianças óp mos tempos de distracção, sendo um excelente companheiro de brincadeira e um bom ouvinte para as crianças. Ter um animal em casa é uma responsabilidade de todos, nem somente dos filhos nem somente dos pais. As crianças devem aprender desde muito cedo que o animal de es mação é um membro da família e, como tal, tem as suas necessidades e merecem a mesma atenção que os demais. O cão ou o gato vai ser o primeiro ser vivo com o qual a criança se irá ocupar, irá vê-lo crescer junto com ele, sofrer doenças, saberá que sente frio e fome exactamente como ele, e que tudo isso requer assumir responsabilidades. A criança que convive com animais é mais afec va, pa ilhando as suas coisas, é generosa e solidária, mais compreensiva, é crí ca e observadora e sensibiliza-se mais com as pessoas e com as situações. Apresenta autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais e desenvolve uma boa auto es ma.

Sabendo e acreditando profundamente nestas vantagens, a Vetmedis desde há muito tempo que visita as escolas no intuito de sensibilizar as crianças para a impo ância dos animais nas suas vidas, para os cuidados a ter e sobretudo para o seu não abandono !!!

Dr. Dua e Correia Médico Veterinário - Vetmedis


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Crianças Felizes! Todas as crianças merecem sere felizes e que cresçam num ambiente saudável, es mulante e seguro. Podemos observar que todas elas necessitam de se sen rem amadas, seguras e que tenham adquirido valores para que o presente e o futuro seja o mais adequado. Destacando cinco ideias que permitem às nossas crianças sen rem-se felizes, em primeiro lugar, uma criança amada é uma criança que recebe respeito, limites, disciplina e atenção. O ser humano é um ser relacional por natureza e um ser sem amor dificilmente interage com aquilo que o rodeia de forma mais adequada. Pois, uma criança sem amor pode isolar-se, sem alimento, sem abraço, sem diálogo e sem atenção. Enfim, sem nada nem razões para se impo ar com a vida.

Em segundo, todas as crianças precisam de ter alguém em quem confiar. Os pais são a referência mesmo como surge um problema pequeno do dia-a-dia. É fundamental perceberem que em momentos de dificuldade os pais estão presentes para os ajudar. Para uma infância completa e feliz é necessário terem a ce eza que se pode contar com alguém, isto é fundamental no processo de desenvolvimento. Um outro ponto impo ante, o terceiro, tem a ver com o facto de as crianças desfrutarem ao máximo da sua infância. A base da nossa imaginação, sensibilidade, inteligência cogni va e emocional dá-se nestes primeiros anos de vida. Hoje as nossas crianças estão “amarradas” a um consumismo desenfreado, aos computadores, tablet e telemóveis. Deixaram de brincar ao ar livre, de errar, de mexer na terra, na água. Deixando espaço para a obesidade infan l, para a ero zação precoce, falta de tempo, entre outros aspectos que deixam em perigo uma infância feliz. Dr. Pedro Mendonça Psicólogo Clínico


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Hipertensão Crianças Felizes! 17 de Maio - Dia Mundial da Hipertenção Temos que permi r às crianças o direito de brincar, de experimentar, de criar laços vincula vos, de ser respeitada e cuidada nas suas singularidades. Uma sociedade que honre a infância tem mais hipóteses de se humanizar. Deixe de u lizar sal de mesa (se ainda o faz) e subs tua-o por condimentos alterna vos, como ervas aromá cas ou sumo de limão. Evite também todos os alimentos naturalmente salgados ou aos quais tenha sido adicionado sal durante a sua preparação: caso dos enchidos, enlatados, comidas pré-preparadas, aperi vos ou águas minerais com gás. Evite as bebidas alcoólicas e, se tem excesso de peso, procure reduzi-lo através de uma dieta moderada. O qua o ponto que destaco é a família, as crianças e adolescente tem o direito de viver numa família que os ampare, respeite, que os ensine direitos e deveres. A família é um espaço de construção de afectos, transmissão de valores, formação de vínculos e iden dade. Nós, enquanto sociedade, temos que ter compo amentos que permitam às crianças um ambiente favorável para se desenvolverem de forma saudável. Por fim, o meu úl mo destaque tem a ver com a responsabilidade. Uma criança que aprenda a assumir a responsabilidade dos seus actos, sobre o seu futuro e quando ela descobre isso ela percebe que não é e nunca será ví ma de outros ou do mundo em seu redor.

Todas estas

sensações

esse

promove

originam auto

poder

es ma

e

poder

protegendo-a

de

influências externas, como por exemplo, de bullying, drogas e outras. As crianças precisam saber que tem a responsabilidade de criar a própria vida e quando algo surge fora do controlo elas sabem como lidar com isso. Quando percebem que têm esse poder de mudar de vida e escolher o rumo que querem vão-se tornar numas crianças mais felizes.


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Síndrome do Túnel Cárpico Sabe o que é? A Síndrome do Túnel Cárpico (STC) é uma lesão definida pela compressão do nervo mediano na área que este atravessa a região do punho. Representa uma neuropa a compressiva mais comum na prá ca médica, ocorrendo mais em adultos com idades compreendidas entre os 30 e 60 anos. É 4 a 5 vezes mais frequente no sexo feminino. A a iculação do punho é cons tuída por um túnel por onde passam diversas estruturas musculares e tendinosas, entre eles também o nervo mediano, tendo este túnel como limite posterior os ossos do carpo e como limite superior o re náculo dos flexores e o ligamento transverso do carpo.

A STC consiste na compressão do nervo mediano por diminuição do tamanho do túnel cárpico ou causado por um aumento dos diâmetros das estruturas presentes, seja por irritação, inflamação e edema dos tendões flexores longos devido a movimentos de punho repe dos, ou por edema da a iculação do punho devido a trauma, entre outros fatores. A tenossinovite dos flexores do punho é, por exemplo, um dos casos que causam um bloqueio da condução nervosa dentro das fibras nervosas mielinizadas, provocando dormência e desconfo o ao nível da mão. Caso a compressão permaneça pode surgir mo e axonal e dor, derivadas de alterações isquémicas.

Drª Cleo Fernandes Fisioterapeuta


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Síndrome do Túnel Cárpico Quais são os sintomas da STC? - Parestesias dolorosas (sensação de formigueiro ou dormência) ao nível dos dedos (os dedos indicador e médio são geralmente os primeiros a serem afetados), contudo também pode irradiar para o antebraço; - Dor na face lateral da mão, como se queimasse, principalmente nos dedos do polegar, indicador, dedo médio e dedo anelar; - Irradiação para o braço e ombro; - Dor aguda ou crónica, que faz com que a pessoa acorde durante a noite; - Perda de força da preensão palmar; - Sintomatologia piora à noite; - Em casos mais avançados da STC pode surgir atrofia da região tenar da mão afetada;

Classificação de acordo com a gravidade dos sintomas Grau I- sintomas leves e intermitentes; Grau II- sintomas persistentes, perda da destreza e dificuldade do uso da “pinça” da mão; a dor é mais intensa e piora à noite ou durante o uso da mão. Leve grau de atrofia da região tenar e limitação motora no polegar; Grau III – sintomas progressivos, presença de atrofia da região tenar, fraqueza da mão e limitação motora acentuada no polegar.


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Síndrome do Túnel Cárpico Quais são os fatores de risco para a STC? Os fatores de risco para esta lesão prendem-se principalmente com a a vidade profissional. A vidades profissionais que envolvam vibrações mecânicas, tarefas manuais repe vas, demasiada força palmar, ou posturas inadequadas que envolvam flexão ou extensão do punho prolongadas têm uma maior probabilidade de desenvolver STC. Também o facto de ser do género feminino, estar grávida, a obesidade, padecer de A rite, Diabetes Mellitus, Hipo roidismo ou Tendinite dos flexores do punho aumenta a possibilidade de surgir a STC. A vidades profissionais que exijam extensão excessiva do punho ou hiperflexão -

Pianistas;

-

Informá cos

-

Operários fabris;

-

Mecânicos;

-

Empregados de limpeza;

-

Empregados de mesa.

Como é que a fisioterapia pode ajudar? A fisioterapia, através da terapia manual, de técnicas específicas de mobilização e da eletroterapia, mostra-se bastante efe va para reduzir a inflamação e o edema, bem como para aumentar o espaço do túnel do carpo para que posteriormente não haja comprome mento deste espaço nem das estruturas nervosas. A componente de exercício também é fulcral, principalmente exercícios de alongamento dos flexores do punho e de mobilização do nervo mediano. Eis 3 exemplos de alongamentos que facilmente pode fazer em casa:


25 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Síndrome do Túnel Cárpico Também é crucial fazer uma análise biomecânica para iden ficar que movimentos ou gestos técnicos a pessoa faz no dia-a-dia, para avaliar a sua forma de execução e se necessita de ser corrigido. Isto implica uma adaptação do ambiente, se possível, para reduzir a necessidade de movimentos defeituosos, e fo alecer e aumentar a resistência à fadiga nos músculos estabilizadores. Por vezes é necessário descansar da a vidade que provoque os sintomas. Nos casos que as pessoas são sujeitas a cirurgia, a fisioterapia também é crucial no pós-cirúrgico, para que a pessoa possa regressar às suas a vidades de forma mais rápida e sem restrições.

Ginástica Laboral

Exercícios de alongamentos


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Atividade

Fisiomadeira Trail Team

ira e d a m o i Fis TRail Team


25 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Atividade

Madeira Trail Series - Calheta

Massagem Desportiva | treino acompanhado | fisioterapia | osteopatia | pressoterapia


28| FISIOMADEIRAMAGAZINE

Escola Secundária de Francisco Franco

Atividade Física e Saúde 2016


29 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Atividade

"Atividade Física e Saúde 2016"


30| FISIOMADEIRAMAGAZINE

Patrocínios 2016

Entrevista Celso Renato Vasconcelos Andrade 18/10/1980 (36 anos)

1.

Sempre praticou desporto ao longo da

sua vida? Se sim, quais foram as modalidades? R.: Futebol, Atletismo e Trail 2.

Em que clubes já esteve?

R.: Bom Sucesso, Andorinha, R.C. Travel 3.

Nomeadamente, na sua modalidade, a

preparação

antes

das

provas,

é

muito

exigente? R.: Sim a preparação é exigente e com muitas horas de treino

A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!


31 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Patrocínios 2016

Entrevista 4.

Qual foi o maior palmarés da sua carreira, até ao momento?

R.: 3º Lugar Trail pela vida- Machico

5.

Quais

são

os

seus

objetivos desportivos para o futuro? R.: Planos de disputar e evoluir ao máximo. 6.

Já teve lesões graves?

Se já, conseguiu recuperar bem? R.: Não

A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!


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desportiva por apenas 595 créditos

Campanha válida até 30 de Junho de 2016


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