FISIOMADEIRA Magazine #3

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FISIOMADEIRA

MAGAZINE SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #3 | MAIO 2014

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O nosso sucesso advém do nível de qualidade dos nossos serviços. Orgulhamo-nos do atendimento e serviço prestados pelos nossos profissionais.


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Equipa FISIOMADEIRA

Joana Freitas Receção

Filipe Freitas Receção

Mafalda Nascimento Departamento de seguros

Nélia Paulino Fisioterapeuta

Dina Camacho Fisioterapeuta

Lesley Ferreira Fisioterapeuta

Filipa Gonçalves Massoterapeuta

Reginaldo Nascimento Massoterapeuta

Ricardo Nóbrega Massoterapeuta

Joana Gouveia Fisioterapeuta

Esta nossa equipa de profissionais jovens e dinâmicos, tem o objectivo de proporcionar aos nossos clientes o máximo de atenção e cuidado possível, mantendo sempre um serviço de qualidade e excelência. Oferecemos-lhe um conjunto de serviços nas áreas de fisioterapia, reabilitação, formação, estética, medicina desportiva e apoio a eventos.


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Os nossos serviços - Fisioterapia - Massoterapia - Ginásio de Reabilitação - Stretching Global Activo - Pilates Clínico - Exercícios Incontinência Urinária - Mesoterapia Homeopática e Alopática - Massagem Anti Celulite e Anti Estrias - Nutrição - Exames Médico Desportivos - Hidroterapia

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Dicas saudáveis Benefícios da Água, mitos e verdades Ajuda a emagrecer, ajuda o nosso organismo a funcionar e faz maravilhas pela nossa pele! Dá energia e harmonia ao nosso corpo… A água desempenha um papel essencial em quase todas as funções do nosso corpo, tais como a digestão, absorção e transporte de nutrientes e desintoxicação (a partir dos 25 anos, o corpo começa a perder água naturalmente). Filtra as toxinas, assim como as dilui facilitando o processo de excreção do corpo, regula a nossa temperatura corporal, acelera o processo de emagrecimento, ajuda a combater o acne, celulite, estrias, são inúmeras as vantagens corporais de bebermos água! Se for daquelas pessoas que bebe pouca água durante o dia, ou mesmo nenhuma, analise-se a si mesmo: a sua pele está seca e os seus cabelos muito fracos? Tem problemas intestinais (constipação) ou sofre de outros problemas mais graves como cálculos renais ou hipertensão? Quer mudar estes problemas? A resposta é simples: TEM DE BEBER ÁGUA!


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Ajuda a combater doenças como: Cancro Uma ingestão insuficiente de água aumenta o risco de padecer de cancro da bexiga e do cólon porque fomenta a concentração de substâncias tóxicas nestes órgãos. Uma ingestão adequada de água reduz o risco.

Infeções Beber entre cinco a oito copos de água por dia reduz a produção de pedras nos rins e as infeções urinárias. Para além disso, mantém as mucosas do sistema respiratório convenientemente hidratadas, e diminui o risco de infeções virais como a gripe. A água também ajuda a limitar a incidência de ataques de asma.

Gengivites e outras doenças da boca A saliva, que contém substâncias antibacterianas, diminui se não bebermos água. Isto favorece a presença de bactérias que provocam gengivites, cáries e outras doenças da boca.


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A água ajuda a emagrecer? Regula o metabolismo das gorduras. Uma ingestão insuficiente de água faz com que os depósitos de gordura do nosso corpo aumentem, devido a um funcionamento incorreto do fígado, responsável por metabolizar as gorduras e convertê-las numa fonte de energia para o organismo. Todos os alimentos ricos em água como as frutas, legumes e verduras, ajudam no funcionamento dos rins, que acabam com líquidos retidos no corpo com mais eficiência. Vale lembrar, também, que as hortaliças e frutas possuem fibras que ajudam na digestão e assim, há um gasto calórico maior. A água pode ser a sua grande aliada, se tomada e ingerida corretamente.

Dá volume e saciedade O controle da ingestão de alimentos pode ser feito de duas formas: pelo sistema nervoso (sensação de fome) e pelo sistema digestivo (saciedade). Assim, a ingestão de água ao longo do dia, e principalmente antes das refeições, mantém o estômago relativamente preenchido, diminuindo a “fome”.

Evita a retenção de líquidos Quando o corpo recebe pouca água interpreta-o como uma ameaça para a sua sobrevivência e compensa essa carência retendo líquidos. Para o evitar, basta fornecer-lhe toda a água de que precisa.

Como saber que quantidade tomar? Varia de pessoa para pessoa em função da idade, do sexo, da atividade, do estado de saúde, da alimentação e até mesmo do clima. Por isso, a forma mais prática de sabermos se ingerimos a água de que necessitamos (não só no seu estado puro, mas também através dos alimentos) consiste em observar a cor e o cheiro da urina (que deve ser clara e inodora) e a frequência com que vamos à casa de banho urinar, que deve ser, no mínimo, quatro vezes por dia. Se bebermos mais do que necessitamos, o organismo fará automaticamente o seu equilíbrio interno, eliminando a água em excesso pela urina. De nada adianta bebê-la em excesso.

A água pode engordar? Não. A água simples não tem qualquer caloria por isso não engorda!

Água da torneira ou engarrafada? Ambas! É aconselhável variar, como fazemos com os alimentos, pois a composição da engarrafada difere da que é distribuída pela rede pública, o que pode ser benéfico para a nossa saúde.


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Engorda beber água durante as refeições? Não, mas pode fazer com que…. Os líquidos durante a refeição atrasam o processo digestivo, assim como podem causar gases e flatulência. Como os líquidos saem do estômago mais rapidamente que os alimentos, podem causar aquela sensação de “vazio” o que leva muitas vezes a termos fome passado pouco tempo da refeição, um factor que pode leva-la a aumentar de peso. Procure beber água fora das refeições para que tal não aconteça, de preferência 30 m antes e depois das refeições.

Combinação de Água e fibras elimina toxinas Quando o intestino não funciona corretamente, o nosso organismo vai dando sinais de que algo está mal, a começar pela nossa pele. A combinação adequada de fibras e água auxilia na movimentação do bolo fecal, ativando também o funcionamento adequado dos rins e da bexiga, e consequentemente na eliminação de toxinas. Além de auxiliar em dietas de emagrecimento e nos tratamentos de celulite, essa combinação diária é capaz de evitar que certas toxinas se transformem em erupções dermatológicas indesejáveis tais como acne, furúnculos, entre outros problemas. Nove entre dez modelos ou mulheres famosas incluem vários copos de água e alimentos fibrosos na sua lista de cuidados estéticos. É um segredo de beleza que todos nós podemos ter acesso.

Beber água em jejum emagrece? Não! A água por si só não pode destruir ou diminuir as células de gordura. Agora se começar o dia com um copo de água morna com limão aí sim será uma ajuda. Beba pelo menos litro e meio de água natural, fora das refeições.


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A importância da alimentação para uma boa prática desportiva A alimentação adequada não só é essencial para o crescimento, a manutenção e a reposição dos tecidos do corpo, mas também proporciona o “combustível” para o exercício. As recomendações alimentares para um indivíduo que seja atleta são semelhantes às recomendações dirigidas à população em geral. No entanto, um atleta deve ajustar a quantidade de alimentos e líquidos, e o número e o horário das refeições (antes, durante e após os treinos/competições).

As necessidades nutricionais de um atleta variam consoante as suas características individuais (idade, sexo, estrutura corporal, etc.), mas também estão diretamente relacionadas com o tipo de exercício que pratica, a sua duração e regularidade. Assim sendo, as escolhas alimentares e as proporções de nutrientes necessários deverão ser ajustadas caso a caso, sendo aconselhável o acompanhamento nutricional individualizado. Este deve ser realizado por um profissional de Nutrição ou Dietética com formação reconhecida.


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As refeições anteriores ao exercício são muito importantes e devem ser consideradas como parte da preparação do atleta para o desempenho ideal. Não só antes da competição ou desporto intenso, mas também antes das sessões de treino. O objectivo nutricional da refeição pré-exercício passa por reforçar as reservas de glicogénio nos músculos e no fígado para utilização durante a prática desportiva. Os níveis de líquidos também devem ser suficientes para garantir uma hidratação adequada. Se o exercício for árduo e durar muito tempo, as reservas de glicogénio podem precisar de reabastecimento. O principal objetivo da refeição pós-exercício é, essencialmente, preparar o atleta para a sua próxima sessão de treino ou evento desportivo, pois vai substituir o glicogénio muscular e hepático armazenados, substituir os fluidos e electrólitos perdidos no suor e reparar os danos causados pelo exercício.

Por vezes, no seio da comunidade desportiva cometem-se alguns erros alimentares comuns, nomeadamente, o aumento da ingestão de proteína e, por outro lado, a diminuição da ingestão de hidratos de carbono, entre outras práticas incorretas. Neste sentido, é importante que atletas, educadores, treinadores e dirigentes estejam bem informados sobre o tipo de alimentação que deve ser praticada para que o atleta tenha um bom desempenho desportivo.


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Porque é que temos reações alérgicas? Dra. Filipa Gonçalves Massoterapeuta

Muitas vezes ouvimos dizer “não posso comer isso porque sou alérgico” ou “com a primavera lá vão começar as alergias”, mas não entendemos porque é que o nosso organismo reage de determinadas maneiras quando exposto ao meio ambiente. O nosso organismo necessita de aminoácidos para a sua sobrevivência. Determinados aminoácidos são produzidos pelo próprio organismo e, por isso, são denominados de não essenciais. Por outro lado, temos os aminoácidos que necessitamos de ingerir através da alimentação, denominados essenciais. Um dos aminoácidos essenciais é a histidina. Uma das funções deste aminoácido é a absorção de raios ultravioleta na pele e é também importante na produção de células sanguíneas. Por outro lado, pode ser metabolizado para a produção de glutamato e histamina.

Histidina

Histamina

Figura1. Conversão da histidina para histamina, através de uma descarboxilação (perda de dióxido de carbono).


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A histamina é uma amina com importantes efeitos no organismo, entre os quais a vasodilatação e secreção de ácido no estômago. Esta substância é fundamentalmente encontrada num dos glóbulos brancos, os mastócitos. Quando o organismo depara-se com um agente patogénico ou corpo estranho (basta ser um tipo de pólen que o organismo não reconhece, um agente alergénico para esse organismo) os mastócitos irão atuar nesse corpo produzindo histamina para a vasodilatação e ajuda na resposta inflamatória. O problema é que com a elevada produção de histamina, esta tem efeitos secundários graves que podem levar ao inchaço das mucosas da boca e pulmões, aumento do muco nas fossas nasais e pulmões, comichão, eczema, urticária, etc. Como a outra função da histamina é secreção do ácido do estômago, em muitas reações alérgicas pode também haver desconforto ao nível deste órgão.

Esquema1. Esquema de um mastócito (glóbulo branco) com histamina presente.

A resposta inflamatória depende de organismo para organismo porque, o sistema imunitário de cada um responde de forma diferente ao meio ambiente. O que para uns é estranho, para outros não, causando assim respostas inflamatórias numas pessoas e não noutras.


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O DOENTE COM AVC desafios no regresso ao domicílio. Dra. Dina Camacho Fisioterapeuta terapeutasjrfn@gmail.com

As Doenças Cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte em Portugal e estão no topo a nível europeu e mundial. As doenças cardiovasculares são uma das prioridades nacionais, pelas diversas dimensões que afetam diretamente o cidadão (física, psicológica, social) e o sistema de saúde (custos de saúde) (DGS, 2006). Das doenças cardiovasculares, destaca-se o Acidente Vascular Cerebral (AVC), principal causa de morte e incapacidade a nível mundial (Redfern et al., 2008) e a principal causa de internamento nas Unidades de Cuidados Continuados, a nível nacional (UMCCI, 2010). Após um AVC, os indivíduos poderão ser afetados pelo cansaço e pela dificuldade em realizar atividades de vida diária que antigamente eram banais como o simples vestir, despir, pentear. O indivíduo perde a sua independência e necessita da ajuda de outras pessoas, afetando psicologicamente o indivíduo, que pode ficar desmotivado, com baixos níveis de confiança e autoeficácia (Palmer-Maclean & Harbst, 2009). Nesta fase os cuidados primários e intermédios das unidades de AVC assumem um papel crucial no processo de reabilitação. Durante os primeiros 6 meses a evolução do doente é influenciada pelas características individuais do utente ou fatores externos (Nunes, Pereira & Silva, 2005). Estes fatores externos estão associados com o relacionamento e o suporte familiar, físico, emocional, bem como as características habitacionais e a atividade profissional (Sá, Margarido, Pereira, C & Pereira, M., 2007). No processo de reabilitação são tidas em conta todas as dimensões de suporte a nível da fisioterapia, apoio domiciliário ao doente e cuidadores, adaptações necessárias em casa e apoio emocional e social ao doente e cuidadores.


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Após essa fase inicial e intermédia tem de haver uma continuidade aos serviços prestados. Eis que começa uma nova fase, por assim dizer, de promoção da funcionalidade e qualidade de vida, em que uma das palavras-chaves é a adaptação. O indivíduo terá de se adaptar à nova realidade, nem sempre favorável como a dependência de outros para realização de algumas atividades. Aliados aos quadros emocionais de fragilidade, é usual o isolamento e a inatividade. O estilo de vida sedentário origina rapidamente, complicações secundárias, como a diminuição de tolerância ao esforço e atrofia muscular, predispondo a um ciclo de progressiva incapacidade e restrição social, pelo declínio da mobilidade, ocorrência de quedas, baixa autoeficácia e autoconfiança (Ivey & Macko, 2009; Morris & Williams, 2009; Shaughnessy, Resnick & Macko, 2006). Portanto, nesta fase o indivíduo deverá ter suporte necessário para evoluir/manter os ganhos obtidos na funcionalidade, invertendo a tendência de declínio funcional (NSF, 2005).

E o valor máximo é: não baixar os braços! Atenção aos indivíduos com antecedentes de AVC e seus cuidadores. Após o aconselhamento do seu médico, que irá avaliar a existência de alguma contraindicação para a prática de exercício físico, este deve ser iniciado junto de um profissional de saúde qualificado, como o fisioterapeuta. No seu plano de exercícios devem ser incluídos exercícios aeróbios (pedaleira, bicicleta, subir e descer degraus, tratar do quintal), exercícios de força (com pesos ou garrafas de areia, por exemplo), exercícios de flexibilidade, exercícios de funcionalidade (levantar e sentar de uma cadeira, por exemplo) e de marcha. Por fim, exercícios de coordenação e equilíbrio (Gordon et al., 2004; Mclean-Palmer & Harbst, 2009; Mead et al., 2010).


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Sabia que? Sabia que os indivíduos que sofreram um AVC e que iniciaram a prática de exercício físico (controlado, regulado), melhoraram a independência na realização das tarefas, diminuição do cansaço, aumento da força e diminuição de contraturas musculares? (Gordon et al., 2004; Mclean-Palmer & Harbst, 2009; Mead et al., 2010). Além disso, o exercício físico tem efeitos benéficos no bem-estar psicológico e na motivação, fundamental para que possa retomar progressivamente as rotinas de lazer e de trabalho, anteriores ao episódio de AVC. Por fim, interessa salientar que a atividade física contribui para a diminuição do risco de recidivas, ou seja, da ocorrência de novos AVC´s pois permite controlar os níveis de pressão arterial, peso, vasodilatação (Reimers et al., 2009). Permite ainda controlar e prevenir a Diabetes e o excesso de peso (Greenlund, 2002).

Referências Bibliográficas •Direcção Geral da Saúde (DGS). (2006). Circular Normativa: Actualização do Programa Nacional de Prevenção e Controle de Doenças cardiovasculares; •Greendlund, K. et al. (2002). Physician advice, Patient Actions, and Health-Related Quality of Life in Secondary Prevention of Stroke Through Diet and Exercise. Stroke; 33, 565-571; •Gordon et al. (2004). Physical Activity and Exercise Recommendations for Stroke Survivors. Circulation; 109, 2031-2041; •Ivey, F. & Macko, R. (2009). Prevention of Deconditioning after stroke. Stroke Recovery and Rehabilitation, Demos Medical Publishing. •Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados (UMCCI). (2010). Relatório de monitorização do desenvolvimento e da actividade da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados(RNCCI)- 1º semeste 2010; •Redfern, J. et al. (2008). Stop Stroke: Development of an innovative intervention to improve risk factor management after stroke. Patient Education and Counseling; 72, 201-209; •Reed, M., et al. (2010). Meeting stroke survivors’ perceived needs: a qualitative study of a community-based exercise and education scheme. Clinical Rehabilitation , 16-25. •Reimers, C. et al. (2009). Exercise as Stroke Prophylaxis. Medicine; 715-721; •Palmer-McLean, K. & Harbst, K. (2009). Stroke and Brain Injury. In Durstine et al. ( Ed), ACSM´s exercise management for persons with chronic diseases and disabilities (3ªed); •Nunes, S., Pereira, C. & Silva, M. (2005). Evolução Funcional de Utentes após AVC nos primeiros seis meses após a lesão. ESSFisionline,1 (3), 3-20; •Mead, G. et al.(2010). Draft Best Guidance for Developing Exercise and Fitness after Stroke. The University of Edinburgh, 1-27; est Pratice & Research Clinical Rheumatology; 25(1);


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Saiba tudo sobre a Prótese Total do Joelho O joelho é considerado uma das maiores articulações do corpo humano, que comporta duas articulações, uma entre o fémur e a tíbia e a outra entre o fémur e a rótula (Zanasi, 2011). Pelo facto da anatomia do joelho ser a maior articulação do joelho, esta encontra-se exposta a risco de lesões e da degeneração articular proveniente da osteoartrose. A articulação do joelho humano está sujeita a diversas cargas, podendo sofrer danos devido à presença de osteoartrose ou ainda devido a ferimentos, sendo a primeira a causa mais comum. Quando a dor encontra-se associada a danos irreversíveis a técnica cirúrgica para tratar o joelho é eleita, sendo a prótese do joelho uma possível solução para os problemas dos utentes (Zanasi, 2011). Aproximadamente 25% adultos da população mundial sofrem de dor nos joelhos, limitações de mobilidade e consequentemente diminuição da qualidade de vida (Nguyen, et al, 2012). Apesar da osteoartrose ser a causa mais comum para dores nos joelhos em pessoas com idade superior a 50 anos existem outros fatores de risco que podem conduzir às dores nos joelhos, tais como a obesidade (Nguyen, et al, 2012). Em comparação com o número inicial de casos de prótese total do joelho, este ascendeu para 73% ao longo dos últimos 10 anos e é provável que tenha uma expansão superior a 600% por volta do ano de 2030, deste modo é importante perceber em que consiste uma prótese total do joelho e quais as suas complicações (Rosal, et al, 2011).


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Com o avançar da ciência, a Artroplastia é um dos métodos cirúrgicos mais utilizados pois além de provocar pequenas incisões, o uso de analgesia é mínimo e o tempo de reabilitação torna-se mais curto, consequentemente esta técnica é menos dolorosa e tem uma redução do tempo de permanência no hospital (Zanasi, 2011). A Artroplastia tem como objetivo devolver ao utente uma marcha normalizada sem dor e conceder a funcionalidade normal da articulação do joelho. Esta técnica combina uma prótese específica que foi desenhada para fornecer ao utente o mínimo de complicações. A cirurgia é efetuada de modo a que a reconstrução anatómica do joelho forneça ao utente uma melhor performance na marcha sem dor, para que o máximo de proprioceção seja mantida (Zanasi, 2011; Laskin, 2008). As contra-indicações desta cirurgia residem no facto de que pode colocar o membro inferior do utente em varo/valgo com uma instabilidade de 20⁰, no entanto, segundo Laskin (2008) em 59% de utentes com osteoartrose 58% sentiram alívio da dor após a realização da artroplastia, sendo que a capacidade dos utentes para realizar caminhadas mais longas aumentou substancialmente bem como a amplitude de movimento foi recuperada, fazendo com que atividade de subir os degraus deixa-se de se tornar um obstáculo para estes utentes.


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A articulação do joelho pode ser dividida de acordo com os seus compartimentos, segundo Zanasi (2011) a zona femero-tibial media e lateral em conjunto com a rótulo-femural constituem os três compartimentos que podem ser afetados no joelho. Deste modo a prótese pode ser total ou parcial, sendo que a ultima pode ser em apenas um dos compartimentos ou em dois compartimentos (fig.1). Fig. 1 - Diferentes tipos de artroplastia

A prótese total é colocada quando são encontrados os três compartimentos encontram-se afetados. A prótese total tem a desvantagem de ter uma taxa de sobrevivência menor quando comparada com as parciais, deste modo tende a ser colocada em pessoas idosas cujas atividades não serão demasiados exigentes, ou utentes que possuam osteoartrose noutras articulações do corpo (Zanasi, 2011). Com a implementação de uma prótese total existe uma ligeira restrição no movimento do joelho, para contrariar este facto a Fisioterapia deve incidir num trabalho intenso e preciso na estabilização do joelho. Diversos fatores podem influenciar o sucesso de colocação da prótese, entre eles estão o utente em si, a extensão da lesão presente no joelho, a técnica utilizada durante a cirurgia, o alinhamento da prótese com o membro inferior e a eficácia de um treino pós-operatório (Zanasi, 2011). De acordo com estatísticas presentes no estudo de Froimson (2013), nos próximos anos é expectável que o número de casos de osteoartrose no joelho que levam a artroplastia duplique. Este aumento de números está relacionado com o facto de a população atual cada vez mais, tem o desejo de se manter ativa.


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A Fisioterapia no pós-operatório de uma artroplastia completa do joelho é fundamental para que uma correta restauração da função do membro inferior seja efetuada, além do que a Fisioterapia intervém diretamente na qualidade de vida do utente conferindo-lhe autonomia (Froimson, 2013). Deste modo o utente pode realizar em casa os exercícios realizados e aprendidos na Fisioterapia ajudando a que a recuperação ocorra de forma mais rápida e eficaz. Cabe ao fisioterapeuta identificar as necessidades especiais de cada utente, para que estes possam trabalhar em casa (Froimson, 2013).

Referências Bibliográficas Froimson, M.I. (2013). In-home care following total knee replacement. Cleveland Clinic Journal Of Medicine. 80(1), 15-19. Ghazinouri, R. & Rubin, A. (2012). Total knee Arthroplasty Protocol. The Brigham and Women’s Hospital. 1-7 Laskin, R.S. (2008). The Classic Modular Total Knee-Replacement Arthroplasty. A Review of Eighty-nine Patients. Clinical Orthopaedics and Related Research, 466, 2581-2588. Rosal, M.C., Ayers, D., Li, W., Oatis, C., Borg, A., Zheng, H. & Franklin, P. (2011). A randomized clinical trial of a peri-operative behavioral intervention to improve physical activity adherence and functional outcomes following total knee replacement. BMC Musculokeletal Disorders, 12(226), 1471-2474. Nguyen, U.S.D.T., Zhang, Y., Zhu, Y., Niu, J., Zhang, B., Aliabadi, P. &Felson, D.T. (2012). Increasing Prevalence of Knee Pain and Symptomatic Knee Osteoarthritis. National Institutes of Health. 155(11), 725-732. Nuzzi, E.M.(2008).Standart of Care: Total Knee Arthroplasty. The Brigham and Women’s Hospital, 1-17. Zanasi, S. (2011). Inovations in total knee replacement: new trends in operative treatment and changes in peri-operative management. European Journal of Orthopaedic Surgery and Traumatology, 2, 21-31.


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Atleta do mês Diogo Abrantes Idade: 33 Modalidade: Muay Thay/Kick Boxing

1. Quando é que começou a sua paixão por desportos de combate?

Começou em pequeno, com os filmes principalmente. 2. Sempre praticou desporto ao longo deste anos? Quais foram as modalidades ?

Sim, futebol, ténis, kickboxing, jiu jitso e muay thai. 3. Nomeadamente, nesta modalidade, a preparação antes dos combates é muito exigente?

Sim, muito exigente, tanto a nível físico como psicológico. Treinos 2 vezes por dia, com descanso ao sábado à tarde e domingo. 4. Qual foi a maior vitoria da sua carreira?

Penso que foi a última, o título da Europa, apesar de ter tido outras vitórias bem saborosas também. 5. Quais são os seus projectos para futuro?

No futuro, espero fazer mais uns combates, mas mais esporadicamente( 3 a 4 vezes ao ano), tendo como principal objectivo no momento, formar campeões, e seres humanos exemplares, ou seja, neste momento o meu principal foco é ser treinador.


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6. Qual foi o seu melhor adversário ou melhor combate de sempre?

Dos combates que mais me satistez foi contra o campeão espanhol Avelino Molina, onde 6 dias antes tinha lutado contra o campeoníssimo André Silva, ganhando um combate muito duro, ficando com as tíbias muito mal tratadas, e somente 6 dias depois, lutei em Espanha, e o adversário notou logo que estava debilitado e atacou-me imenso as tíbias, só que aguentei a dor e acreditei sempre e ganhei o combate. 7. a teve alguma lesão grave? Como decorreu a recuperação?

Graças a Deus nunca tive nenhuma lesão grave.


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