MAGAZINE SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #5 | Maio 2016
Osteopatia - Cefaleia Tensional Fome Emocional - Um prato de Sentimentos O que é a Mesoterapia?
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Dicas saudáveis Morangos
Um cocktail de fibras, vitaminas e minerais Os morangos são especialmente saudáveis para as mulheres porque lhes dão uma sensação de tranquilidade e bem-estar, já que ajudam a reduzir o stress e a aliviar as dores menstruais.
Extremamente refrescantes, aromá cos e saborosos, do ponto de vista nutri vo oferecem um sem fim de benefícios e muito poucas calorias. Destaca-se ainda o seu poder depura vo e redutor da tensão, para além de ajudarem a combater os transtornos hormonais. Estas são as principais vantagens nutri vas dos morangos: - São tonificantes, diuré cos e laxantes, por isso aliviam os transtornos diges vos, como a gastrite ou gastroentrite; - Regulam as funções nervosas e endócrinas do organismo; - Têm propriedades bactericidas e desinfetantes; - Possuem ação an coagulante e an -inflamatória; - Intervêm na estabilidade das células sanguíneas e na fe ilidade; - São excelentes para o reuma smo e a gota; - Exercem um efeito hipotensor, que ajuda a regular a tensão a erial; - Fo alecem os ossos, o cabelo e a pele.
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Dicas saudáveis Vitamina C Ao contrário de algumas espécies animais, o ser humano não consegue sinte zar esta vitamina, sendo maioritariamente ob da pela alimentação e suplementos vitamínicos. Esta vitamina tem duas formas biologicamente a vas – o ácido L-ascorbico e o ácido L-dehidroascorbico.
A vitamina C desempenha várias funções: - Função an oxidante, prevenindo a peroxidação dos ácidos gordos polinsaturados e protegendo as membranas celulares da ação prejudicial dos radicais livres; - Produção de colagénio (substância de natureza proteica intercelular que dá estrutura aos músculos, tecidos vasculares, ossos e ca ilagens); - Potenciação da absorção de ferro dos alimentos, sendo po anto impo ante em situações de anemia; - Promoção da resistência a infeções através do papel que desempenha na a vidade dos leucócitos, produção de interferão, processo de reação inflamatória e integridade das membranas mucosas.
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Dicas saudáveis Vitamina C Fontes alimentares: Couve-galega, Couve Bruxelas, Agrião, Grelos, Couve-flor, Kiwi, Papaia, Couve lombarda, Laranja, Limão, Morango, Tangerina, Brócolos, Pimento, Couve po uguesa, Couve branca, Clemen na, Nectarina, Framboesa, Batata-doce, Alho – francês, Alho, Batat
Carência Inicialmente, os sintomas que evidenciam carência desta vitamina são: fadiga, anorexia, sonolência, insónia, irritabilidade, diminuição da função imunitária e petéquias (pontos vermelhos na pele). A patologia que uma deficiência de vitamina C prolongada provoca denomina-se escorbuto. Esta patologia caracteriza-se pelo "enfraquecimento" das estruturas de colagénio (tecido que liga as células), o que origina hemorragias abundantes e queda dos dentes. O escorbuto infan l provoca malformações ósseas.
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O que ĂŠ a Mesoterapia? A Mesoterapia HomeopĂĄ ca consiste na administração subcutânea de doses reduzidas de medicamentos homeopĂĄ cos (naturais) em pontos concretos, atravĂŠs de uma agulha pequena e muito fina, que vai es mular a capacidade de reacção do organismo. Estas microinjecçþes sĂŁo feitas a pouca profundidade (3 a 8 ) e em vĂĄrios pontos determinados pela patologia em causa, de forma a actuar directamente nos tecidos afectados e a es mular a reacção mesodĂŠrmica (e por vezes o metamero com ele relacionado). Torna-se assim Ăłbvia a sua u lidade em patologias onde a chegada ao local dos homeopĂĄ cos por via geral ĂŠ mais difĂcil, como ĂŠ o caso das lipodistrofias (celulites), e em processos inflamatĂłrios com comprome mento circulatĂłrio regional, frequente nas patologias reuma smais e traumatolĂłgicas. SĂŁo aliĂĄs estes campos: a reumatologia, a traumatologia e a dermatologia, na sua ve ente estĂŠ ca (celulite, obesidade, estrias, etc),aqueles em que se obtĂŞm melhores resultados com a mesoterapia homeopĂĄ ca. A vantagem fundamental deste po de mesoterapia em relação Ă alopĂĄ ca (produtos quĂmicos), ĂŠ que com a mesoterapia homeopĂĄ ca podem-se realizar tratamentos por um perĂodo de tempo mais longo, caso seja necessĂĄrio, sem que se produza nenhum po de reacção adversa.
Quantas Sessþes? Uma vez por semana Ê o ideal. Neste po de tratamento, numa fase inicial tem que haver uma constância, para se obter bons resultados. Contudo, o número de sessþes depende da alteração/objec vo apresentado pelo utente. O sucesso do tratamento depende da assiduidade da paciente às sessþes. Exemplos de casos em que a Mesoterapia Homeopå ca pode ajudar: Cicatrizes | Tendinites | Calcificaçþes | Neuropa as (ex: Ciatalgia) | Dores a iculares | Celulite | Obesidade | Estrias | Varizes | entre outros
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O que é a Homeopatia? A homeopa a é uma forma de terapia alterna va, é o segundo sistema medicinal mais u lizado, contempla a totalidade do ser humano em detrimento de doenças isoladas. Age por estímulos energé cos desencadeados por medicamentos homeopá cos com o intuito de reequilibrar a energia vital dos pacientes.
Quatro princípios da homeopa a: Lei dos semelhantes, estabelece que uma doença específica possa ser curada pela mesma substância que reproduz os mesmos sintomas da doença; Experimentação na pessoa sadia, resulta do conceito que os testes de medicamentos homeopá cos devem ser realizados em pessoas saudáveis Doses infinitesimais, consiste na diluição de um medicamento e agitação para “apelar” ás propriedades latentes (este principio é controverso no mundo da medicina, pelo desafio das leis da diluição excessiva) Medicamento único, surge do principio em que o paciente deverá tomar o medicamento que possui maior número de estímulos para os sintomas apresentados.
Para que serve? Segundo a homeopa a o individuo não é po ador de uma só doença, mas é po ador de um desequilíbrio que reage de diferentes maneiras durante a vida. Daí a função de um homeopata é voltar a restabelecer esse equilíbrio através de um tratamento preven vo e cura vo.
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O Dia Internacional do Enfermeiro foi criado pelo Conselho Internacional de Enfermeiros, pretendendo homenagear todos os enfermeiros do mundo e relembrar a impo ância dos mesmos na prestação de cuidados à população em geral. Esta data foi escolhida por assinalar o aniversário do nascimento de Florence Nigh ngale, que é encarada como a fundadora da enfermagem moderna.
Ser Enfermeiro! Segundo o Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros, por ENFERMEIRO entende-se «o profissional habilitado com um curso de Enfermagem legalmente reconhecido, a quem foi atribuído um título profissional que lhe reconhece competência científica, técnica e humana para a prestação de cuidados de Enfermagem gerais ao indivíduo, família, grupos e comunidade, aos níveis da prevenção primária, secundária e terciária.» In REPE, A . 4 n.º2, Decreto-Lei n.º 161/96, de 4 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 104/98, de 21 de Abril.
Mas como a teoria difere da prá ca:
Ser ENFERMEIRO é crescer como pessoa e como profissional, testando os nossos limites e os nossos valores diariamente!
Ser ENFERMEIRO é conhecer uma variedade de pessoas, culturas e religiões e respeitar todas essas diferenças sem cri car!
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Ser ENFERMEIRO é ser visto como super herói! É ter uma palavra de ajuda para os problemas das pessoas que nos procuram na esperança de ajuda e de confo o!
Ser ENFERMEIRO é sorrir e chorar! É viver a alegria da chegada (nascimento) e a tristeza da pa ida (mo e)! É viver entre estas duas dimensões!
Ser ENFERMEIRO é saber gerir as emoções! É sorrir com vontade de chorar e chorar com a vontade de sorrir!
Ser ENFERMEIRO é SER “gente que cuida de gente”! Drª Micaela Nascimento Enfermeira
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12 de Maio
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Fome Emocional Um prato de Sentimentos “Estar com fome é como estar apaixonado: Se você não tem a certeza, provavelmente não está” (Geneen Roth) Porque Maio é o mês da luta contra a obesidade – segunda causa de mo e passível de prevenção - decidi trazer-vos até aqui uma das suas principais responsáveis - a fome emocional.
Quantas vezes você acabou com um pacote de bolachas enquanto esperava por alguém? Quantas vezes foi ao supermercado e não resis u em comprar guloseimas só para compensar o dia desgastante que teve? Ou quantas vezes deu por si a assaltar inconscientemente o frigorifico depois de uma discussão com alguém ou mesmo numa noite em que se sen u mais aborrecido? Em todas essas vezes, provavelmente estava saciado e até nem nha realizado a úl ma refeição há muito tempo, porém, sen u a necessidade de ingerir algo mais, pairando-lhe depois uma sensação de culpa. Na prá ca, nem sempre comemos com a intenção de sa sfazer a fome. U lizamos a comida como uma tenta va de compensar a ansiedade, stress, sen mentos de culpa, solidão, para recompensarmo-nos de alguma situação ou para confo ar alguma lacuna emocional. A fome emocional é então um compo amento que se patenteia em comer de forma desequilibrada, muitas vezes na ausência da fome fisiológica. Drª Mara Silva Psicóloga Clínica
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Está quase sempre associada a um sen mento de perda, tais como uma separação, desemprego, conflito pessoal, frustração de não conseguir corresponder às expecta vas, deixar de fumar, entre outros. Durante o dia é mais fácil controlar a quan dade e qualidade dos alimentos ingeridos, mas com o cair da noite, a luta contra o fruto proibido, torna-se numa batalha muito mais difícil. A sensação de culpa seguida de arrependimento que sucede pode levar depois a pessoa a repe r o compo amento, gerando um ciclo vicioso muito idên co a adição.
O que acontece ao seu corpo quando cede a essa fome emocional? Como em todos os casos de dependência, o seu cérebro, quando come um alimento que tanto desejava, recebe uma descarga de dopamina (neurotransmissor envolvido também no controle de humor e emoções). Após essa recepção, você sente-se ligeiramente entusiás co por instantes, mas é apenas isso, um momento, passageiro, voltando logo depois ao seu estado normal, sen ndo novamente a necessidade de consumir mais desse alimente.
O que fazer para ultrapassar a fome emocional? Antes de mais, você precisa perceber o que se passa no seu organismo quando tem essa vontade repen na de comer algo, geralmente fora da categoria de alimento saudável, e em grandes quan dades. É necessário você ir à origem das emoções que concebem essa dependência. Nesta situação, recorrer a um acompanhamento psicológico é fundamental. O primeiro passo é você assumir que existe um problema.
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A fase seguinte é com a ajuda de um psicólogo perceber o que está na base do compo amento, que perdas foram sofridas. Quando os factores são iden ficados, é imprescindível resolver estas perdas e descobrir ac vidades alterna vas que façam a pessoa sen r-se preenchida. O psicólogo irá fornecer-lhe as ferramentas necessárias para alterar a sua mente, para alterar os seus hábitos e as suas crenças e, principalmente para que adquira um novo es lo de vida, mais saudável e sem compulsões, que o faça feliz e realizado consigo próprio, com a sua capacidade de controlo e confiança com as suas escolhas.
Algumas dicas para deixar os sentimentos fora do prato - Uma delas é eleger algo mais saudável, optando por frutas, um sumo ou até mesmo um copo de água, bebendo devagar e tranquilamente podemos superar a crise e apercebermo-nos que a fome desapareceu;
- Outra opção seria fazer uma caminhada, apanhar ar fresco para esvaziar a mente e acalmar a ansiedade e se preferirmos, entrar em contacto com animais, que ajudam muito na redução dos níveis de ansiedade e stress. - Conversar com um amigo com quem podemos falar dos nossos problemas e sen rmo-nos aliviados; - Escutar música, ler um livro ou meditar; Temos várias opções que nos ajudem a superar estas crises de fome emocional. Depende apenas de nós querer superar e vencer esta situação. Se nos sen rmos mais fo es para a próxima recaída e vermos as ferramentas necessárias, iremos ter a grande possibilidade de ultrapassá-la, porque já reconhecemos o problema e contaremos com armas que temos para superá-la, mantendo assim a nossa saúde sã e salva.
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Asma O que é a Asma? A Asma Brônquica é uma doença “…caracterizada por um aumento de rea vidade da árvore-brônquica a numerosos estímulos, que se manifesta por uma redução do calibre das vias aéreas, que desaparece espontaneamente ou sob ação da terapêu ca.” (Almeida, BA e Branco, M; 1992) Esta é uma doença crónica que se caracteriza pela obstrução reversível do fluxo aéreo intrapulmonar. Sendo que os doentes com Asma podem ter uma função pulmonar normal entre os episódios.
Quais os pos de Asma que existem? Existem três pos de asma: asma alérgica (extrínseca), asma não-alérgica (intrínseca) e asma ocupacional. •
A Asma Alérgica ocorre em doentes atópicos. Inicia-se geralmente na infância e pode per-
sis r até à idade adulta. A sua remissão é frequente na adolescência. Está muitas vezes associada a presença de rinite alérgica e eczema. •
A Asma Não-Alérgica ocorrer em doente não-atópicos. Inicia-se na idade adulta e represen-
ta cerca de 10% da asma nos adultos. Este po de Asma pode surgir em doentes sensíveis a aspirina, a AINE, na gravidez, etc. •
Já a Asma Ocupacional surge devido à exposição a sensibilizantes químicos. Não se relacio-
nando com estados de atopia.
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Asma Qual a e ologia da Asma? A Asma é uma doença crónica de e ologia complexa, que se desenvolve dentro de um complexo mecanismo patogénico baseado nos seguintes elementos fundamentais: broncospasmo, edema e hipersecreção. Estes elementos promovem uma dispneia paroxís ca de predomínio expiratório, que se surge por crises de duração e frequência variáveis, com períodos intercrí cos de aparente normalidade.
A que se deve a obstrução das vias aéreas na Asma? A obstrução das vias aéreas na Asma é resultante da combinação de vários fatores: espasmo do músculo liso, edema da mucosa, aumento da secreção de muco, infiltração celular das paredes das vias aéreas e lesão e descamação do epitélio das vias aéreas.
Fatores de Risco associados à Asma: •
Jovens;
•
Sexo masculino até à puberdade e o inverso posteriormente;
•
Indivíduos com manifestações alérgicas (eczema, rinite, etc.);
•
Antecedentes alérgicos familiares.
•
Emocionais;
•
Ambientais (pneumo-alergenos, poluentes individuais e atmosféricos);
•
Infeções (vírus);
•
Condições sócio-económicas (más condições higiénicas e de habitabilidade, a humidade,
as infeções respiratórias, etc.). Fisioterapeuta Nélia Paulino
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Asma Fatores desencadeantes associados à Asma: •
Poeira domés ca (ácaros, fungos, etc.)
•
Pólen;
•
Pelos de animais;
•
Inalantes ocupacionais;
•
Alguns alimentos;
•
Adi vos alimentares (corantes, conservantes, aromas, etc.);
•
Fármacos (aspirina, AINE, penicilina, morfina, etc.);
•
Emoções;
•
Exercício Físico;
•
Frio;
•
Agentes irritantes na atmosfera domés ca (fumo de tabaco, sprays, perfumes, vapores de
cozinhados, cheiros intensos, etc.).
Fisioterapia na Asma Os obje vos principais da Fisioterapia no controle da asma, são: •
Minimizar e/ou abolir a sintomatologia;
•
Manter uma função ven latória normal;
•
Promover uma necessidade mínima de medicação;
O Fisioterapeuta deve levar acabo também medicas profilá cas no tratamento da asma, nomeadamente no ensino e educação do utente e família e na iden ficação de possíveis fatores desencadeantes, por forma a poder evitar ou minimiza-los. A atuação da Fisioterapia tem medidas terapêu cas e de ensino a nível do tratamento do broncospasmo, dispneia e obstrução brônquica por retenção de secreções. Mas, não menos impo ante o papel do fisioterapeuta integrado numa visão holís ca do paciente atua, também, a nível das alterações posturais e na diminuição da tolerância ao esforço. E integrado em equipa mul disciplinar deve promover a diminuição da ansiedade e medo da asfixia e melhoria da pa icipação do utente e família. O utente com asmas além de ter acompanhamento médico deve seguido na fisioterapia respiratória, despo o, nutrição, cuidados de higiene e apoio psicossocial.
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Osteopatia - Cefaleia Tensional O que é a cefaleia? Cefaleia é o termo médico para designar dor de cabeça. Existem muitos pos de cefaleias, no entanto, a cefaleia tensional é a que afecta com mais frequência a população em geral.
Como se caracteriza? Cada caso é um caso e, por isso, dependendo dos desequilíbrios musculares que es verem implicados, os sintomas também variam. Contudo, de forma generalizada, a cefaleia tensional caracteriza-se por uma dor de intensidade ligeira a moderada, como uma pressão, peso, ape o ou moinha num dos lados da cabeça, na nuca ou na zona da testa. Havendo também casos em que é descrita como uma banda opressiva em torno da cabeça. Pode durar horas ou dias e em alguns casos é pra camente contínua.
Factores desencadeantes: • Desequilíbrios musculares da face devido a distúrbios no funcionamento mecânico da a iculação temporomandibular (ATM); • Desequilíbrios musculares do pescoço devido a distúrbios no funcionamento mecânico das vé ebras cervicais; Estes fatores são também agravados se houver suprimento das horas de sono e incapacidade de gestão de stress.
Tratamento Osteopá co: Este po de cefaleia por vezes pode melhorar com a toma de medicamentos, no entanto, volta sempre a aparecer pelo que é necessário iden ficar e tratar os fatores que estão na origem das crises de dor, como as tensões musculares da região da cabeça e do pescoço, bem como corrigir a mecânica da ATM e das vé ebras cervicais que possam estar implicadas, para que possibilite o desaparecimento total dos sintomas.
Drª Inês Silva Osteopata
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Hipertensão
17 de Maio - Dia Mundial da Hipertenção A circulação do sangue, que tem por des no chegar a todos os tecidos e células do organismo, implica que haja alguma pressão sobre as paredes das a érias. Esta pressão, que é normal e até essencial para que o sangue a nja o seu des no, é a chamada “tensão a erial”. Existem, no entanto, uma série de factores — de ordem gené ca ou ambiental — que podem fazer com que esta pressão sobre as paredes das a érias aumente em excesso. Estamos, então, perante um cenário de hipe ensão. Em Po ugal, existem cerca de dois milhões de hipe ensos. Todavia, deste número, apenas: - 50% sabe que sofre desta patologia; - 25% está medicado; - 11% tem a tensão efec vamente controlada. Exactamente por exis r uma percentagem tão elevada de doentes cuja hipe ensão não é controlada ou corrigida, é que a HTA é um dos principais factores de risco no aparecimento de doenças cardiovasculares.
Como surge a Hipe ensão Imagine que as suas a érias são como mangueiras: em estado saudável, o sangue flúi com facilidade pelo seu interior, não encontrando qualquer obstáculo ao longo do trajecto que percorre até às células. No entanto, se nestas “mangueiras” o sangue se encontra sobre pressão, o coração tem de esforçar-se mais para fazer circular o sangue. Nestes casos, o esforço pode levar a que a massa muscular do coração aumente, fazendo com que o volume do coração se torne maior — a chamada hipe rofia. Numa primeira fase, o aumento muscular cardíaco não representa qualquer problema. Contudo, com o passar do tempo, esta hipe rofia pode levar a insuficiência cardíaca, angina de peito ou arritmia.
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O que fazer? 1. Meça a pressão a erial regularmente Uma vez que a hipe ensão a erial geralmente não tem sintomas, controle os níveis da pressão a erial com regularidade. No caso de adultos saudáveis, recomenda-se a medição da pressão a erial, pelo menos uma vez por ano. Já a população obesa, diabé ca, fumadora ou com antecedentes familiares de doença cardiovascular, deve proceder a um controlo mais frequente e de acordo com as indicações médicas. 2. Pra que ac vidade física, mas evite esforços excessivos A prá ca de uma ac vidade física regular consegue, em muitos casos, uma descida significa va dos níveis da tensão. Escolha exercícios que compreendam movimentos cíclicos (como a natação, a marcha, a corrida ou a dança) e evite esforços físicos bruscos (por exemplo, levantar pesos ou empurrar objectos pesados) que aumentam a pressão a erial durante o esforço. 3. Coma de forma saudável e evite o sal Deixe de u lizar sal de mesa (se ainda o faz) e subs tua-o por condimentos alterna vos, como ervas aromá cas ou sumo de limão. Evite também todos os alimentos naturalmente salgados ou aos quais tenha sido adicionado sal durante a sua preparação: caso dos enchidos, enlatados, comidas pré-preparadas, aperi vos ou águas minerais com gás. Evite as bebidas alcoólicas e, se tem excesso de peso, procure reduzi-lo através de uma dieta moderada.
Classificação da pressão a erial Máxima Até 120 120-139 140-159 >160 >100
Mínima Até 80 Normal 80-89 Pré-hipe ensão 90-99 Hipe ensão a erial estádio 1 Hipe ensão a erial estádio 2
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Esclerose Múltipla
25 de Maio - Dia Mundial da Esclerose Múltipla 25 de maio é o dia dedicado à Esclerose Múl pla. Esta é das doenças neurológicas mais comuns em jovens adultos. A
Esclerose
degenera va
Múl pla do
é
uma
sistema
doença nervoso
crónica
e
central
caraterizando-se por inflamação e desmielinização das fibras nervosas. É referida como a 3ª principal causa de incapacidade, e tem uma maior probabilidade de diagnós co em regiões mais afastadas do equador, ou seja, a probabilidade de as pessoas sofrerem de Esclerose Múl pla aumenta com o afastamento do equador em ambos os hemisférios. Estudos indicam prevalências de 1:100 000 pessoas na região do equador e 100:100 000 nas la tudes mais afastadas do equador. Todavia, também existe a probabilidade de ser hereditário. Sabia que a grande maioria dos casos de Esclerose Múl pla é diagnos cado entre os 25 e os 31 anos de idade? E é mais frequentemente diagnos cado na população feminina, com uma proporção de 2 mulheres para 1 homem. As manifestações clínicas são heterogéneas e variam de pessoa para pessoa e da evolução da doença. Contudo, os sintomas centram-se em: •
Alterações ao nível visual (visão desfocada, nistagmo, entre outras);
•
Alterações ao nível motor (surgimento de espas cidade, fraqueza muscular, desequilíbrios,
alterações no padrão de marcha, dificuldade em deglu r, dificuldade em a icular as palavras de forma correta, entre outros); •
Transtornos no sistema sensorial (parestesias ou dormência, dor, entre outros);
•
Disfunção no controlo dos esfíncteres;
•
Alterações cogni vas e emocionais (variações de humor, depressão, entre outros);
•
Intolerância ao calor;
•
Fadiga.
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Esclerose Múltipla
25 de Maio - Dia Mundial da Esclerose Múltipla A fadiga é referida por 70% das pessoas que sofrem de Esclerose Múl pla, e para 40% é o principal problema, jus ficando a incapacidade de executar as suas a vidades de vida diária. Para algumas pessoas, a Esclerose Múl pla é caraterizada por períodos de recaída e remissão (o que significa que melhora durante algum tempo, mas de vez em quando pode agravar-se), enquanto para outras a doença apresenta um padrão progressivo (agrava-se com o tempo). Isto jus fica o facto de haver diferentes formas de progressão da doença, enquanto umas pessoas se sentem bem e parecem saudáveis durante vários anos após o diagnós co, outras ficam debilitadas muito rapidamente. Embora a causa da EM não esteja totalmente bem definida, e ainda não exista uma cura efe va, existem outros pos de tratamentos que podem ajudar em algumas formas de Esclerose Múl pla. Entre eles destacam-se a medicação e a a vidade física ou exercício terapêu co. Isto porque a ina vidade afeta nega vamente o estado de saúde das pessoas com Esclerose Múl pla, contribuindo para a sua perda funcional. O exercício terapêu co (destacando o treino aeróbio e fo alecimento muscular) e a fisioterapia (focada numa manutenção das amplitudes a iculares, a vidade muscular, tónus, c rdenação e equilíbrio) são elementos terapêu cos incontornáveis na Esclerose Múl pla. O exercício terapêu co que combina as duas ve entes, a força e a condição aeróbia, permite potenciar a função e a qualidade de vida, em programas regulares, de baixa intensidade e baixo impacto, seja por exemplo em a vidades na água ou com a u lização de ergómetros. Porém, os programas combinados e em grupo parecem ser os mais indicados, promovendo a interação social e a mo vação.
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Esclerose Múltipla
25 de Maio - Dia Mundial da Esclerose Múltipla Seja com programas de exercício terapêu co individualizados ou em grupo, é possível alcançar 3 grandes obje vos: - Maior facilidade na realização das tarefas do dia-a-dia; - Manutenção ou aumento da condição física, e o aumento da condição aeróbia e consequente melhoria na tolerância ao esforço; - Diminuição da sensação de fadiga.
O aumento da mobilidade, a maior tolerância ao esforço e a redução da componente depressiva são os benefícios mais referidos pelas pessoas com Esclerose Múl pla.
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Fisioterapeuta Cleo Fernandes
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Dia Mundial da Actividade Física Não Fiques Parado!
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Patrocínios 2016
Entrevista Marco Paulo Gonçalves Capelo 18/10/1980 (36 anos)
1.
Sempre praticou desporto ao longo da
sua vida? Se sim, quais foram as modalidades? R.: Futebol e Atletismo desde 2005 2.
Em quais os clubes que ja esteve?
R.:Andorinha e Rc Travel 3.
Nomeadamente, na sua modalidade, a
preparação
antes
das
provas,
é
muito
exigente? R.: Sim a preparação é metódica e exigente com treinos alternados de estrada e pista.
A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!
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Patrocínios 2016
Entrevista 4.
Qual foi o maior palmarés da sua carreira, até ao momento?
R.: Não tenho grandes palmarés sendo que o importante acima de tudo é participar nas provas e tirar o melhor proveito sobretudo divertindo-se e fazendo o que realmente gostamos ! 5.
Quais são os seus objetivos desportivos
para futuro? R.: Gostaria de fazer o Campeonato de Atletismo da Madeira designado por Madeira a Correr e a longo prazo assim que a nível físico seja possível participar em algumas provas de Trail também.
6.
Já teve lesões graves? se já, conseguiu
recuperar bem? R.: Sim já tive algumas sendo que uma Tendinite Rotuliana passando a Tendinose impediu-me de praticar desporto por um período de 8 meses. A recuperação ainda não esta na sua totalidade mas com o apoio de grande profissionais da Fisiomadeira estou confiante que irei recuperar a 100% e voltar à competição em breve!
A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!
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Patrocínios 2016
Entrevista Filipe Miguel Barros Branco Drumond Pires 12/01/1980 (36 anos) 1.
Sempre praticou desporto ao longo da
sua
vida?
Se
sim,
quais
foram
as
modalidades? R.: Karting, Ralis , Slotcar,Vela, basketball e futebol. 2. R.:
Em quais os clubes que ja esteve? Clube
Naval,
Madclubslotcar,
C.S.Maritimo
3.
Nomeadamente, na sua modalidade, a preparação antes das provas, é muito exigente?
R.: Sim, tanto a nível físico como psicológico.
A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!
31 | FISIOMADEIRAMAGAZINE
Patrocínios 2016
Entrevista 4.
Qual foi o maior palmarés da sua carreira, até ao momento?
R.: Em relação ao palmarés nos Ralis fui campeão em todas as classes, grupos e trofeus por onde passei (ex: GrupoN , Grupo A, Classe 1600, Trofeu Eng.Rafael Costa, Trofeu C2 , Campeonato de Montanha, vice-campeão absoluto do campeonato regional de ralis. Em relação aos Karts campeão das classes Super-cadete, Inter Jovem e destaque para a Inter-A Nos Slotcar 3º a nível Mundial em 2010 na classe WRC
5.
Quais são os seus objetivos desportivos para futuro?
R.: Chegar a Campeão Absoluto Regional
6.
Já teve lesões graves? se já, conseguiu recuperar bem?
R.: Quase todos os desportistas já tiveram lesões, não gosto de falar nisso. Posso dizer ao alto nível de competição toda gente já praticou o seu desporto com dor.
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Não há Impossíveis
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