Fisiomadeira Magazine #11 OUTUBRO

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MAGAZINE

SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #11 | NOVEMBRO 2016

Doença obstrutiva pulmonar Vitamina C Fibrose Quística

- Fisioterapia


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Doença Obstrutiva Pulmonar O que é DOP? É uma doença crónica e progressiva que destrói e/ou danifica os alvéolos e acomete os pulmões. Esta doença faz com que o ar nos pulmões fique re do e reduz a quan dade de capilares alveolares. Nas primeiras fases da doença a quan dade de oxigénio diminui. É uma doença silenciosa que se desenvolve aos poucos. Está associada a doenças como a asma crónica, a bronquite crónica, enfisema pulmonar e bronquiectasia. Também é causada ou agravada pelo tabagismo, exposição passiva ao fumo, às poeiras e poluição ambiental. Os factores gené cos podem também influenciar o surgimento da doença Obstru va Pulmonar.

Sintomas Os sintomas instalam-se lentamente. De início começa a sen r dispneia (falta de ar) ao realizar esforços maiores, como por exemplo carregar objectos pesados, porém com o passar do tempo sente dificuldades em respirar mesmo quando está em repouso ou a realizar as tarefas do Os principais sintomas do DOP são: • • • • • • • • •

Dificuldade para respirar; Falta de ar; Chiado no peito: Tosse com expectoração, principalmente de manhã. Ape o no peito; Infecções respiratórias frequentes; Lábios ou unhas azuladas; Falta de energia Perda de peso (em fases mais avançadas). Joana Caires Massoterapeuta


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Doença Obstrutiva Pulmonar Muitas vezes as pessoas associam a falta de ar do DOP com a asma, embora existam diferenças entre elas. A falta de ar da asma oscila, agravando-se nas crises enquanto na DOP a falta de ar vai agravando com o tempo e não retoma à normalidade, sendo progressiva e diária.

Tratamento Para todas as fases da doença existe um tratamento eficaz que ajuda a controlar os sintomas, reduzir o risco de complicações e a melhorar a capacidade de levar uma vida ac va. Se for fumador tem que parar de fumar. Sendo que para muitas pessoas não é tarefa fácil converse com o seu médico, onde juntos vão ce amente encontrar uma solução para cessar o tabagismo. As pessoas com esta doença ficam sujeitas a gripes ou pneumonias, levando a um agravamento da doença. Devem-se vacinar todos os anos com a vacina da gripe e de 6 em 6 anos com a vacina an pneumocócica. Terá de u lizar broncodilatadores para reduzir os espasmos musculares da região respiratória.

A fisioterapia é uma ajuda muito impo ante. Com a ajuda de um fisioterapeuta vai ser executado um plano de tratamento com exercícios respiratórios e reforço muscular para melhorar o dia-a-dia.

Curiosidade Dia 16 de Novembro é o dia mundial da doença pulmonar obstru va.


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Vitamina C A vitamina C é um nutriente essencial para várias reações metabólicas, sendo um co-factor para a produção de outras substâncias impo antes. Os seres humanos, ao contrário de algumas espécies animais, não produzem vitamina C, pelo que se torna essencial ingerir alimentos ricos nesta substância ou recorrer a suplementos vitamínicos.

Funções: •

Função an oxidante, prevenindo a peroxidação dos ácidos gordos polinsaturados e

protegendo as membranas celulares da ação prejudicial dos radicais livres; •

Produção de colagénio (substância de natureza proteica intercelular que dá estrutura aos

músculos, tecidos vasculares, ossos e ca ilagens); •

Síntese de ácidos biliares (substâncias que vão degradar as gorduras que ingerimos);

Potenciação da absorção de ferro dos alimentos, sendo po anto impo ante em situações

de anemia;

Drª Inês Silva Osteopata


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Vitamina C •

Manutenção de um bom estado de saúde ao nível dos dentes e gengivas;

Síntese de várias hormonas (exemplo norepinefrina e dopamina) e neurotransmissores

(exemplo serotonina); •

Pa icipação no metabolismo do ácido fólico (muito impo ante na gravidez, pois evita

malformações no feto); •

Promoção da resistência a infeções através do papel que desempenha na a vidade dos

leucócitos, con buindo para a integridade das mucosas.

Carência Os sintomas que evidenciam carência desta vitamina são: fadiga, anorexia, sonolência, insónia, irritabilidade, aftas, diminuição da função imunitária, por isso é fundamental a suplementação em casos de doença.

Fontes alimentares Couve-galega, Couve Bruxelas, Agrião, Grelos, Couve-flor, Kiwi, Papaia, Couve lombarda, Laranja, Limão, Morango, Tangerina, Brócolos, Pimento, Couve po uguesa, Couve branca, Clemen na, Nectarina, Framboesa, Batata-doce, Alho-francês, Alho, Batata. As necessidades diárias de vitamina C são atualmente tema de debate, no entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a dose diária recomendada para adultos será 25mg, 30mg para adolescentes e 35mg para grávidas.


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Pneumonia A pneumonia é uma infeção dos pulmões provocada por agentes nocivos ou infecciosos como vírus, bactérias, fungos e também através da inalação de substâncias agressivas e produtos químicos. Estes agentes atacam principalmente

os

alvéolos

pulmonares

que

são

pequenas estruturas que transferem o oxigénio captado do meio ambiente para o sangue e, em troca recebem o dióxido de carbono do sangue que será expulso através da expiração. Os alvéolos podem ser enchidos por um líquido resultante da inflamação o que pode impedir a troca gasosa com o sangue, por esse mo vo a pneumonia poderá ser fatal.

A pneumonia é menos contagiosa do que a gripe e afeta com mais regularidade idosos em hospitais e lares, toxicodependentes e fumadores, como também pessoas com doenças crónicas que enfraquecem o sistema imunitário.

Raúl Pinto Massoterapeuta


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Pneumonia Sintomas Os sintomas caracterís cos da pneumonia são: •

Febre alta, a ngindo valores acima dos 37,9ºC com regularidade;

Dores no tórax;

Alterações na pressão a erial;

Fraqueza muscular;

Dores de cabeça e estonteamentos;

Secreção de muco espesso de cor amarelada ou esverdeado e até mesmo sangue em casos

mais severos; •

Suores frequentes e intensos;

Perda de ape te e vómitos.

Diagnós co: O diagnós co é normalmente feito através do estudo dos sintomas e através de um exame físico. Por vezes pode ser feito uma radiografia ao tórax, em que se os alvéolos es verem infetados então aparecem como manchas brancas, devido ao líquido que acumulou dentro deles devido à inflamação. Também pode ser feita uma análise ao sangue e esta pode apresentar um nível elevado de leucócitos (glóbulos brancos) que são u lizados pelo nosso corpo como resposta contra agentes patológicos, confirmando assim uma infeção. Em casos mais graves até mesmo a bactéria responsável pela doença pode ter-se propagado de tal forma que também está presente no sangue.

Prevenção: A higiene é essencial para a prevenção da pneumonia, lavar as mãos e assoar o nariz com regularidade, manter o sistema imunológico resistente através de uma alimentação saudável, descanso regular e evitar contacto com pessoas infetadas.


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Pneumonia As vacinas também podem ajudar a prevenir a ocorrência de pneumonia e é essencial em pessoas mais susceptíveis como crianças e idosos. A vacina u lizada especificamente contra a pneumonia é aquela que age contra a bactéria Streptococus pneumoniae visto que este agente infeccioso é o causador mais comum de pneumonia. A vacina contra a gripe também ajuda a prevenir a ocorrência da pneumonia visto que o vírus da gripe pe urba de forma considerável o sistema imunológico, facilitando a ocorrência das doenças pulmonares como também aumenta a severidade dos sintomas.

Tratamento Normalmente o tratamento da pneumonia é feito através de medicamentos prescritos pelo médico. O paciente deve tomar os medicamentos no tempo estabelecido mesmo que os sintomas desapareçam completamente, caso contrário a pneumonia pode voltar. Se a pneumonia for causada por bactérias a melhoria dos sintomas começa por volta de três dias após o início do tratamento com an bió cos, a febre começa a baixar gradualmente e os ataques de tosse são menos frequentes. Se a pneumonia for causada por vírus então os sintomas demoram aproximadamente 1 semana antes de começarem a diminuir de intensidade. Os sintomas normalmente desaparecem completamente após 3 semanas. Em ce os casos poderá ser necessário fazer tratamento em ambiente hospitalar, por exemplo, se o paciente ver um nível muito baixo de oxigénio no sangue, se os sintomas forem muito severos ou se ver outros problemas de saúde que agravam a condição.


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Fibrose Quística A fibrose quís ca, também conhecida como mucoviscidose, é a doença gené ca mais comum na raça branca (é uma doença autossómica recessiva) – causada por um distúrbio nas secreções de algumas glândulas, nomeadamente das glândulas exócrinas (glândulas produtoras de muco). Na fibrose quís ca, as mucosidades do organismo tornam-se entre 30 a 60 vezes mais viscosas, o que conduz a uma maior acumulação de muco e ao consequente aumento do número de bactérias e fungos, o que pode levar a uma infeção crónica nos pulmões. Na fibrose quís ca observam-se alterações na produção de secreções mucosas e viscosas que causam obstruções dos ductos de diversos órgãos, levando a uma tríade clássica composta por: – Doença Pulmonar Obstru va Crónica (DPOC) – Engloba a bronquite crónica, o enfisema pulmonar, a asma brônquica e as bronquiectasias. Caracteriza-se pela obstrução crónica das vias aéreas, o que diminui a capacidade respiratória. As secreções acabam por obstruir a passagem do ar, retendo bactérias, o que pode conduzir ao aparecimento de infeções respiratórias. – Eletrolítos anormalmente elevados no suor – Provocada por uma alteração no Cromossoma 7, que é responsável pela produção da proteína CFTR que regula a passagem do cloro e do sódio pelas membranas celulares. – Insuficiência Pancreá ca – As secreções inadequadas comprometem o processo diges vo, levando a uma má função intes nal.

Drª Ana Almeida Fisioterapeuta


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Fibrose Quística A fibrose quís ca é uma doença com prognós co reservado que desencadeia, ao longo dos anos, complicações diversas, sendo que as complicações pulmonares são as que acabam por predizer a expecta va de vida do paciente. O diagnós co precoce é de extrema impo ância para que se possa determinar o plano de tratamento que possa possibilitar maior efe vidade, evitando e/ou minimizando as complicações que geralmente conduzem ao óbito. O papel da fisioterapia respiratória é muito impo ante na melhoria da qualidade de vida e prognós co destes pacientes.

Intervenção da Fisioterapia na Fibrose Quís ca Após o diagnós co, um programa de fisioterapia respiratória deve logo ser ins tuído e permanecer para o resto da vida, inclusive quando o paciente es ver em fase clinicamente assintomá ca, já que existe evidência científica de que a obstrução e inflamação das pequenas vias aéreas existem mesmo na ausência de sintomas. A fisioterapia respiratória envolve técnicas e recursos que são des nadas a manter a higiene brônquica, visando diminuir a ocorrência de infeções e consequentemente desacelerando o processo de deterioração do pulmão. Os obje vos gerais da fisioterapia são: - Promover a mobilização e expetoração do excesso de secreções; - Melhorar a ven lação pulmonar e as trocas gasosas; - Manter ou melhorar a força dos músculos respiratórios; - Promover um bom condicionamento físico e uma função motora ideal; - Prevenir e corrigir possíveis deformidades torácicas e posturais; - Promover a qualidade de vida, possibilitando ao paciente realizar as suas a vidades diárias com total independência e funcionalidade.


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Fibrose Quística De entre as modalidades fisioterapêu cas frequentemente u lizadas em pacientes com fibrose quís ca, destacam-se as manobras de higiene brônquica que visam a eliminação do excesso de secreções. Outras manobras impo antes são a tapotagem, a vibração, a drenagem postural, a técnica de expiração forçada e o ciclo a vo de respiração. Além disso, exercícios aeróbicos e técnicas de Terapia Manual e alongamentos musculares são também técnicas indicadas para este po de tratamento, dependendo sempre da avaliação e decisão do fisioterapeuta que se baseará sempre na condição individual de cada paciente.

Manobras de higiene brônquica

Técnica de drenagem postural


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DÊfice de Atenção O dÊfice de atenção corresponde à ocorrência de períodos de atenção escassos ou breves e uma impulsividade exagerada para a idade. Este dÊfice pode associar-se ou não à hiperac vidade. Este problema afecta cerca de 5% a 10% das crianças em idade escolar e Ê 10 vezes mais frequente em rapazes do que em raparigas. As primeiras manifestaçþes costumam surgir antes dos 4 anos e quase sempre antes dos 7. O dÊfice de atenção, isolado ou associado a hiperac vidade gera problemas em casa, na escola, e nas relaçþes interpessoais, pelo que o seu reconhecimento e abordagem são fundamentais.

Quais as causas do DÊfice de Atenção? Pensa-se que este dÊfice seja hereditårio. Alguns estudos/inves gaçþes indicam que ele Ê causado por anomalias nos neurotransmissores cerebrais. O dÊfice de atenção pode ser reforçado pelo ambiente familiar ou escolar. Alguns estudos sugerem que este dÊfice pode estar associado a factores ambientais como a exposição ao fumo de cigarro ou a ålc l durante a gravidez. Pensa-se que a exposição a níveis elevados de chumbo (pintura de edifícios an gos) pode ser outro factor de risco a considerar.

Como se manifesta o DÊfice de Atenção? A sua principal caracterís ca Ê a dificuldade na manutenção de níveis contínuos de atenção, de concentração e de persistência nas tarefas. Uma criança que sofre desta pe urbação tambÊm pode ser impulsiva e hiperac va. O dÊfice de atenção na idade prÊ-escolar associa-se a ansiedades, problemas de comunicação e de relacionamento e compo amento inadequado. Outros sinais comuns são a agitação constante das pernas, agitar e esfregar as mãos, falar impulsivamente, esquecer facilmente as coisas e a desorganização. A agressividade Ê rara.


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Défice de Atenção Cerca de 20 % das crianças com défice de atenção apresenta dificuldades de aprendizagem e cerca de 90% têm mau desempenho escolar. Na adolescência, pode ocorrer depressão, ansiedade ou agressividade. Embora a impulsividade e a hiperac vidade tenham tendência a diminuir com a idade, a falta de atenção e os sintomas associados podem permanecer até à idade adulta.

Como se diagnos ca o Défice de Atenção? O diagnós co baseia-se na quan dade, frequência e gravidade dos sintomas. Trata-se de um diagnós co difícil, por depender de uma avaliação subjec va. Os sintomas podem estar presentes noutras condições e estas crianças podem apresentar outros problemas que se associam a manifestações dis ntas.

Como se trata o Défice de Atenção? O tratamento, como regra, associa o uso de medicamentos e uma terapia compo amental realizada por um psicólogo infan l e adaptada a cada caso. Quando as crianças que não são muito agressivas e estão inseridas num ambiente familiar estável, podem ser suficientes o tratamento com medicamentos. As crianças com défice de atenção não costumam, geralmente, ultrapassar plenamente as suas dificuldades.

Os problemas que se manifestam ou persistem na adolescência e na idade adulta incluem o fracasso escolar, pouca auto-es ma, ansiedade, depressão e dificuldades na manutenção de um compo amento social adequado.


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DĂŠfice de Atenção De um modo geral, as pessoas com dĂŠfice de atenção aparentam adaptar-se melhor Ă s situaçþes laborais do que Ă s escolares. Quando o dĂŠfice de atenção nĂŁo ĂŠ tratado, o risco de abuso de ĂĄlc l ou de estupefacientes e a percentagem de suicĂ­dios tendem a ser mais elevados do que na população em geral. É impo ante reforçar que o tratamento pode aliviar muitos dos sintomas mas nĂŁo existe uma cura para esta condição.

Como previnir? Durante a gravidez Ê impo ante evitar tudo o que possa prejudicar o desenvolvimento do feto, como o ålc l, tabaco, fårmacos ou toxinas ambientais. TambÊm as crianças devem ser protegidas de poluentes e toxinas do meio ambiente, como o fumo de tabaco, agentes químicos industriais ou agrícolas e a nta com chumbo. Embora não existam dados concretos, Ê prudente evitar a exposição excessiva à televisão ou a videojogos nos primeiros 5 anos de vida.

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Choque Anafilático O choque anafilá co, também conhecido como anafilaxia, é uma reação alérgica grave que surge poucos segundos, ou minutos, após estar em contato com uma substância a que se tem alergia, como camarão, veneno de abelha ou alguns medicamentos, por exemplo. Nestes casos, os sintomas surgem rapidamente e incluem: •

Dificuldade em respirar com chiado;

Coceira e vermelhidão na pele;

Inchaço da boca, olhos e nariz;

Sensação de bola na garganta;

Dor abdominal, náuseas e vômitos;

Aumento dos ba mentos cardíacos;

Tonturas e sensação de desmaio;

Suores intensos;

Confusão ou desmaio.

Devido à gravidade dos sintomas e ao risco elevado de ficar sem conseguir respirar, é impo ante iniciar o tratamento o mais rápido possível para evitar colocar em risco a vida da ví ma. Assim, deve-se chamar imediatamente uma ambulância, ligando o 112, manter a calma e deitar a ví ma de lado, caso desmaie, como indicado nos primeiros socorros para esta situação.


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Choque Anafilático Tratamento para choque anafilá co O tratamento para o choque anafilá co deve ser feito o mais depressa possível, com a injeção de adrenalina subcutânea e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração. Nos casos mais graves, em que o inchaço da garganta impede a passagem do ar para os pulmões, é necessário realizar uma crico reodostomia, que é um procedimento cirúrgico para fazer um co e na garganta e manter a respiração, de forma a evitar alterações cerebrais graves. Após o tratamento pode ser necessário que o paciente fique algumas horas internado no hospital para observar todos os sinais e sintomas, evitando que o choque anafilá co volte a surgir.

O que fazer se já teve um choque anafilá co Após ter um choque anafilá co é recomendado consultar um alergologista para iden ficar a substância que está provocando uma reação alérgica tão grave. Normalmente, as substâncias que provocam este po de choque incluem: •

Alguns remédios, como Penicilina, Aspirina, Ibuprofeno ou Naproxeno;

Comida, como amendoins, nozes, amêndoas, trigo, peixes, marisco, leite e ovos;

Picadas de insetos, como abelhas, vespas e formigas.


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Cãibras Musculares As cãibras são contrações involuntárias e dolorosas de um músculo ou de um grupo de muscular. Elas acometem apenas a musculatura estriada e afetam principalmente os músculos posteriores da perna. Uma cãibra pode começar durante a a vidade física, no repouso e até durante o sono. É mais comum uma cãibra começar após uma contração muscular intensa com consequente encu amento do músculo que está sofrendo o processo. As cãibras estão associadas a uma série de condições não relacionadas com o despo o ou exercício. A falta de condicionamento físico e a fadiga também podem ser responsáveis pelas cãibras e outras lesões musculares.

Causas Segundo os especialistas, a principal causa das cãibras está relacionada com a hiperexcitação dos nervos que es mulam os músculos, que pode ser causada por: •

A vidade física vigorosa (nestes casos as cãibras podem ocorrer durante ou depois do

treino) •

Desidratação

Carência de cálcio ou magnésio

Fratura óssea

Insuficiência venosa e varizes nas pernas

Gravidez (normalmente devido a baixos níveis de magnésio)

Alterações metabólicas (como diabetes, hipo reoidismo, cirrose ou hipoglicemia)

Doenças neurológicas

Longos períodos de ina vidade (ficar sentado em posição inadequada, por exemplo)

Deficiência de vitaminas (B1, B5 e B6)

Anemia

Alterações estruturais (como pé chato ou hiperextensão do joelho)


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Cãibras Musculares Cuidados Essenciais Se quer evitar as cãibras há uma série de cuidados que pode adotar e que, ce amente, vão fazer a diferença. Pode começar desde logo pela alimentação, que lhe pode fornecer os nutrientes impo antes, como o magnésio cuja carência pode provocar cãibras. Couve, rúcula, espinafres, agrião, feijão, len lhas, grão-de-bico ou cereais integrais são boas opções para repor os níveis de magnésio adequados. Os alimentos ricos em cálcio e potássio (como a banana ou sumo de laranja) são outra das indicações.

Para quem pra ca exercício físico, nada melhor que começar pelo mais básico, ou seja, os alongamentos, que além de prevenirem lesões musculares também evitam cãibras. Uma boa sessão de alongamentos antes e depois do treino é fundamental para manter/aumentar a flexibilidade dos músculos e preparando-os para a a vidade física, mas também para eliminarem a tensão muscular após o exercício. Após a prá ca despo iva é fundamental cumprir o tempo de descanso recomendado entre treinos, para permi r a recuperação muscular. Mas os alongamentos não são apenas para quem pra ca exercício físico. Para pessoas que sofrem de cãibras noturnas é aconselhável que realizem alongamentos antes de irem dormir. A hidratação é outro dos cuidados essenciais. A água pode ser a sua “melhor amiga” na prevenção das cãibras, já que auxilia na lubrificação dos músculos e das a iculações, reduzindo assim o risco de sofrer com cãibras ou lesões musculares. Além dos mencionados anteriormente, se quer evitar as cãibras deve evitar passar muito tempo de pé ou sentado e (no caso das senhoras) tentar não usar saltos altos. Caso se veja “obrigado” a passar longos períodos sentado, deve movimentar os tornozelos e dedos dos pés.


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Palestras de Sensibilização para as

Más Posturas no Local de Trabalho


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Apoio Eventos

EcoTrail Funchal 2016


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Fisiomadeira Trail Team e Patrocínios

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Treino Acompanhado e Serviços Fisiomadeira

Testemunhos U lizo os serviços da Fisiomadeira para a minha preparação, manutenção e recuperação. Desta forma, e graças a esta fabulosa equipa de profissionais, recupero os músculos através das massagens despo ivas, sessões de fisioterapia e osteopa a, aliviando assim as tensões que sinto após esforços, ajuda-me a re rar ácido lác co dos músculos e acima de tudo ajuda-me na prevenção de

Gonçalo Gonçalves

lesões, na ocorrência de novas lesões e dores musculares.

33 Anos - Fisiomadeira Trail Team No que diz respeito aos serviços de ginásio, é onde me mantenho em forma, graças à diversidade e planeamento das aulas que me permitem criar novos estímulos e preparar o meu corpo para as altas intensidades, são sem duvida um complemento impo ante para o alcançar dos meus obje vos. Rela vamente ao T. Reginaldo Nascimento, considero um profissional de excelência que consegue fazer uma ponte entre a reabilitação, preparação e recuperação de um indivíduo de forma ímpar. Os treinos ministrados por este profissional, são diferenciados e adaptados à condição física e obje vos de cada cliente. Para além de acompanhar os treinos tem o cuidado com as correções posturais e técnica. Destaco ainda a determinação, mo vação e capacidade de resiliência deste profissional, que contagia todos os clientes e influencia posi vamente no alcançar dos obje vos. Numa única frase se pudesse caraterizar este profissional escreveria o seguinte: “A força não provém da capacidade física. Provém de uma vontade indomável” (Mahatma Gandhi)


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Treino Acompanhado e Serviços Fisiomadeira

Testemunhos Procurei a Fisiomadeira aquando de uma lesão no tendão de Aquiles, foi-me diagnos cado para além da lesão a necessidade de fazer a manutenção e o reforço muscular tendo em conta a intensidade com que pra co Trail, esse momento mudou por completo o meu desempenho e as lesões passaram a fazer pa e do passado, o contributo do T. Reginaldo foi fundamental para que conseguisse mel-

Márcio Castro 35 Anos

horar e muito o meu desempenho nas provas com ganhos de força e também ao nível da aeróbica, a recuperação pós provas foi também completamente transformada com a manutenção. É agora

um processo natural que me permite con nuar a treinar rumo aos meus obje vos sem qualquer interrupção, o acompanhamento e a personalização do treino foi excelente, tenho a ce eza que ainda melhorarei mais com este acompanhamento de qualidade e a preocupação que a Fisiomadeira tem para com os atletas que a frequentam!

O T. Reginaldo, mostra-se sempre disponível e atencioso, marcando assim a sua diferença em relação a outros serviços para além de que verifico sempre melhorias no meu estado físico sempre que procuro os seus serviços. A Fisiomadeira disponibiliza um vasto leque de opções (massagem, pressoterapia, osteopa a, etc), todas elas realizadas por elementos de uma equipa muito profissional.

Edwin Nunes 27 Anos

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Treino Acompanhado e Serviços Fisiomadeira

Testemunhos O acompanhamento por pa e do terapeuta Reginaldo tem sido essencial em várias ve entes, nomeadamente na recuperação, manutenção física, iden ficação de fraquezas e trabalho de reforço muscular. É uma pessoa incansável no acompanhamento e sempre preocupado com a resolução da lesão e causa da lesão do atleta. Considero ser um terapeuta único devido aos conhecimentos que possui a nível da recuperação de lesões, correção postural e de

Flávio Vieira 30 Anos

desequilíbrios físicos e a nível de prescrição de exercícios eficazes para a resolução da lesão.

Após a u lização dos serviços da Fisiomadeira consegui resolver a lesão pela qual resolvi recorrer aos vossos serviços e desde que faço a preparação física e manutenção não voltei a ficar lesionado apesar de ter aumentado a intensidade de treinos.

O acompanhamento do T. Reginaldo, durante e depois do treino é irrepreensível, sempre muito atento a todos os movimentos que realizamos. Revela grande conhecimento sobre a metodologia do treino e todos os exercícios são de acordo ao meu estado físico. Registo com muito agrado, a simpa a e a mo vação que nos transmite durante o treino. Os seus treinos são sempre exigentes e os exercícios são variados, o que contribui para quebrar a monotonia e aumentar a mo vação. Revela enormes conhecimentos quer dos exercícios, quer das posturas a adotar durante a prá ca dos mesmos,

Bruno Miguel 44 Anos

além disso o pós-treino que realiza é fundamental para evitar lesões. A Fisiomadeira oferece uns serviços de alta qualidade, com profissionais competentes aliado a uma simpa a inexcedível. Parabéns pelo trabalho realizado, votos de sucesso e prosperidade.

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O Challenge for Fun é um treino em grupo, irá existir planos de treino individuais mas o principal será sempre com actividades desenvolvidas em grupo. O grupo de treino é criado pelo cliente, este deverá juntar pessoas (amigos, conhecidos, colegas, etc.) com o mesmo objectivo de treino para criar assim o seu Challenge Group.

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