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SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #9 | SETEMBRO 2016
Regresso às Aulas - “Low Cost” A Postura Corporal - Em Contexto Escolar Osteopatia - Mochilas Escolares
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Regresso às Aulas mais Tranquilo Com o regresso às aulas para muitas mães e pais começa o stress de preparar todos os livros e material escolar dos filhos. Consequentemente para os seus filhos, as aulas são um stress porque representa o começo de uma mochila pesada de livros novos e novos desafios. Com este stress acumulado o nosso corpo começa a acumular tensão muscular na região dos ombros, as típicas dores nas costas e mudanças de humor.
Para haver uma libe ação deste stress deve-se realizar uma massagem relaxante. Ao realizar este género de massagem vai ter os seguintes efeitos no corpo: •
Relaxamento geral ou local;
•
Diminuição da tensão muscular;
•
Aumento de circulação sanguínea;
•
Efeito relaxante.
Este po de massagem é realizado com movimentos deslizantes e suaves que vai es mular o sistema nervoso a relaxar. Para uma boa eficácia deste po de tratamento deve ser realizado uma vez por mês para rar melhor proveito dos benefícios e resultados. Desta forma está realizando a manutenção necessária que o seu corpo também precisa.
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Osteopatia - Mochilas Escolares Já há muito que se relacionam as dores nas costas em crianças ao uso das mochilas escolares, no entanto, ainda existe muita controvérsia entre o peso ideal e as consequências do uso inadequado de mochilas.
Em 2005, foi feito um estudo em Itália em que foram avalidas 237 crianças maiores de 6 anos, após esse estudo concluiu-se que as dores nas costas estavam relacionadas não só ao peso mas também ao número de dias em que as crianças têm de carregar as mochilas. Estes estudantes carregavam mochilas com peso entre 22% e 34% do seu próprio peso. O peso máximo da mochila varia conforme os pesquisadores, no entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere o peso máximo da mochila ser inferior a 7% do peso corporal da criança e que a mochila estando vazia não deve ultrapassar um quilograma.
Exemplos de pos de mochilas: Existem vários pos de mochilas como, por exemplo, as mochilas que são usadas às costas. Nestes casos a pa e superior da mochila não deve ultrapassar a altura dos ombros, a pa e inferior deve estar a 8 cm acima da cintura e não deve ultrapassar a largura do tronco.
Drª Inês Silva Osteopata
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Osteopatia - Mochilas Escolares Devem possuir duas alças superiores para distribuir melhor o peso e estas devem ser largas, duplas e acolchoadas e devem estar ajustadas e firmes, pois as alças alargadas provocam deslocamento do pescoço para frente. Se a mochila ver uma cinta abdominal é o ideal, de forma a manter o peso mais próximo do corpo e impedir oscilações. As mochilas com alça a ra colo também não são uma opção viável por provocarem ao longo do tempo uma inclinação do tronco e consequentemente, mais compressão num só joelho e pé. Outro po de mochila muito usado é a mochila com rodas. Este po de mochila deve ter uma alça com comprimento adequado para que a criança caminhe sem fazer torção ou inclinação do tronco, as rodinhas devem ser o maior possível, podendo assim transpor obstáculos com facilidade.
Consequências do mau uso das mochilas: •
Aumento da fadiga muscular;
•
Dificuldade respiratória leve;
•
Alterações posturais tanto em posição está ca como na marcha;
•
Aparecimento de contraturas musculares;
•
Dores de cabeça;
•
Falta de concentração na escola e ro na diária.
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Osteopatia - Mochilas Escolares Na fase de rigidez o tratamento é voltado então para o alongamento e ganho de mobilidade. De forma a ter um acompanhamento completo e diminuir o tempo de recuperação, em qualquer das fases o doente deve ser acompanhado por um fisioterapeuta e um osteopata. Alguns centros de pesquisa definiram este po de lesões como lesões por "overuse", isto é, são originadas por um uso excessivo do aparelho muscular e ligamentar. A criança como ainda tem o seu processo de crescimento em curso, torna-se mais suscetível a este po de lesão, devido à maleabilidade das a iculações. Finalmente, para resumir, é impo ante considerar na prevenção de dores por uso de mochilas não apenas o seu peso, mas inúmeros outros fatores, tais como: •
Condicionamento físico da criança;
•
Tempo e forma de uso da mochila;
•
Tipo de mochila;
•
Fatores individuais ou gené cos da criança.
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Regresso às Aulas “Low Cost” Alguns conselhos para que o regresso às aulas não seja penoso para a ca eira A altura está a chegar. As férias já estão a chegar ao fim e muitos pais já pensam no regresso às aulas dos filhos, nomeadamente no que isso representa para a sua ca eira. Este ano as famílias po uguesas vão gastar, em média, 509 euros com a “rentrée escolar”. Estes valores incluem manuais, material escolar, roupa, calçado e equipamento de despo o. Estudos revelam que 93% vão optar por comprar livros escolares novos, enquanto 32% irão pedir emprestado a familiares ou amigos e 23% vão optar por comprar em segunda mão.
Para que o regresso às aulas possa ser o menos penoso possível, existem algumas questões que é impo ante ter em consideração. Em primeiro lugar, o ideal seria que já vesse uma poupança exclusiva para os gastos que se avizinham ou então que reserve uma pa e do subsídio de férias para gastar agora, para que o orçamento familiar não seja tão fo e. Porém, existem alguns passos que deve tomar para gastar o menos dinheiro possível.
1. Planear as compras com antecedência. Não se precipite a fazer compras. Antes de finalizar a encomenda, faça uma pesquisa intensiva. Hoje em dia, quase todas as lojas ou supermercados disponibilizam sites onde pode ver os preços e comparar promoções, por forma a encontrar o melhor preço. Esteja também atento aos folhetos promocionais que recebe no correio e e-mail. Procure em sites que reúnam as promoções que existem no mercado, como por exemplo o Sapo Promoções ou o Tralhas Grá s, onde pode encontrar o que existe no mercado.
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Regresso às Aulas “Low Cost” 2. Fazer uma lista. Faça um levantamento do material de que a criança necessita para o novo ano escolar, incluindo roupa e calçado. É mais fácil não ultrapassar o limite es pulado se evitar compras supérfulas. É impo ante envolver as crianças neste processo do planeamento das compras, pois irá ser uma lição de gestão de dinheiro e de reaproveitamento do material.
3. Estabelecer um plano de gastos. Elabore o orçamento disponível juntamente com o seu filho, para que se aperceba quanto é que pode gastar de forma realista. Os filhos também devem ser envolvidos no cumprimento do plano, ao ficarem a saber o peso das despesas no total dos gastos familiares. O obje vo é mostrar quanto dinheiro é que a família tem disponível para gastar e como é impo ante respeitar limites.
4. Elaborar um inventário. Procure nos armários, no guarda-roupa e na escrivaninha. Verifique se existe material de anos le vos anteriores em bom estado que possa ser aproveitado ou reu lizado. Exemplo: mochila, réguas, lápis, canetas, estojos e até folhas de cadernos que não foram escritas e que podem ser unidas, de forma a fazer um novo caderno. Tudo isto pode ser reaproveitado. Opte por marcas brancas. Como acontece sempre por esta altura, as televisões, rádios e revistas começam a ficar cheias de publicidade alusiva ao novo ano le vo, tentando incitar os mais novos a comprar produtos de marcas, com os quais irão brilhar. Sempre que possível, opte pelas marcas brancas que são mais baratas e, na generalidade, cumprem a mesma função.
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Regresso às Aulas “Low Cost” 5. Procurar apoios sociais. A Ação Social Escolar disponibiliza auxílios económicos para apoiar alunos de famílias desfavorecidas. Assim, estão previstas ajudas financeiras para os alunos com menos possibilidades, que incluem ajuda na compra de material escolar, transpo e para a escola, refeições e até alojamento. Tudo consoante o escalão em que o agregado familiar se inserir.
6. Guardar todas as faturas. Comece a preparar hoje a declaração de rendimentos do próximo ano. Do infantário à universidade, passando pelas aulas de teatro, inglês ou música, guarde recibos de todas as despesas de educação.
Pode deduzir despesas relacionadas com infantário, material escolar (livros, enciclopédias, cadernos, equipamento despo ivo para a escola), a vidades extracurriculares, como música, teatro ou pintura, explicações desde que sejam ministradas em estabelecimentos reconhecidos pelo ministério da educação, alimentação, caso a escola não seja no mesmo distrito da residência, e passe de transpo e público.
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Alterações Posturais
Afectam o Dia-a-Dia Dos Portugueses Para assinalar o dia 08 de Setembro - Dia Mundial de Fisioterapia, a FISIOMADEIRA, clínica de fisioterapia e bem-estar vai promover na sua clínica do Funchal um Rastreio Postural Gratuito des nado a todos aqueles queiram saber mais sobre o estado da sua coluna. Fruto do stress do dia-a-dia, das tensões musculares e fasciais, das más posturas adoptadas e mesmo de factores hereditários, é normal que o corpo adopte posições inadequadas longe daquela que seria a posição anatómica ideal para permi r uma maior durabilidade das estruturas do corpo. A isto acresce ainda os microtrauma smos normais no decorrer das muitas ac vidades feitas no trabalho ou nas ac vidades feitas com mais frequência, como o despo o ou as tarefas de casa, os excessos de carga ocasionais e mesmo os erros alimentares e de hidratação, que trazem pe urbações nas estruturas musculo-esquelé cas (micro-lesões) com a instalação de pequenos processos inflamatórios. Cada vez mais chegam aos profissionais de fisioterapia crianças e jovens com alterações posturais graves que, se não forem diagnos cadas e tratadas atempadamente, podem originar uma danificação progressiva das estruturas do corpo em regiões muito específicas e assim a instauração da patologia musculo-esquelé ca. Ao fazer uma avaliação muito pormenorizada da postura e movimento do corpo, é-nos possível ter uma ideia muito concreta sobre os locais onde há maior probabilidade de surgir patologia.
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Alterações Posturais
Afectam o Dia-a-Dia Dos Portugueses Se conseguirmos evitar as alterações do alinhamento, através da restauração da mobilidade normal, libe ação das tensões musculares e fasciais e de aderências causadas pelos micro-trauma smos e promovendo uma postura mais correcta, podemos evitar a instalação da patologia musculo-esquelé ca. Este trabalho preven vo é de extrema impo ância e tem vindo a ser defendido há muitos séculos especialmente pelas culturas orientais, através de técnicas de movimento e massagem. No ocidente tem havido um desinves mento na prevenção e inves mento apenas no aspecto cura vo da saúde.
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Sabia que as alterações posturais são responsáveis por grande parte das queixas de dor nas costas?
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A Postura Corporal em Contexto Escolar Es ma-se que 80% dos problemas posturais nos adultos têm início na infância, devido aos maus hábitos durante o período escolar. Sentar-se de forma inadequada, com as costas to as ou com uma perna dobrada sob a outra, são exemplos das posturas que podem provocar alterações das curvaturas normais da coluna, descritas a seguir: - Hiperlordose: é o aumento da curvatura da lombar. Na escola, se os pés não tocam no chão, a região lombar fica sem apoio, provocando a hiperlordose. - Hipercifose: é o aumento da curvatura da coluna torácica, ou seja, é um aumento da “corcunda”, formando um “C” acentuado, geralmente acompanhada de ombros enrolados para a frente. Ficar muito tempo na mesma posição e a mesa da escola ser muito baixa favorece o desenvolvimento do problema. - Escoliose: é o encurvamento da coluna para um dos lados, formando um “S”. Em crianças e adolescentes, o po mais comum é a escoliose idiopá ca, que não possui causa conhecida. Contudo, o problema pode ser degenera vo, causado por fraqueza muscular, ou congénito, que ocorre pela malformação dos ossos da coluna ve ebral da criança.
Drª Ana Almeida Fisioterapeuta
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A Postura Corporal em Contexto Escolar Postura na Sala de Aula O Aluno Na escola, as crianças permanecem muito tempo sentadas, fazendo uso de mesas e cadeiras cujas medidas não são adequadas às suas necessidades. Geralmente, o assento da cadeira é inadequado, quer na altura quer na largura, assim como o encosto, que não favorece um bom apoio lombar. A falta de apoio dos pés também é uma realidade. As a vidades executadas numa mesa muito alta ou cadeira muito baixa provocam a abe ura lateral dos braços, aumentando a carga da coluna, da mesma forma que mesas muito baixas ou cadeiras altas exigem a inclinação do tronco e da cabeça para a frente, aumentando também a carga sobre as estruturas da coluna. Idealmente, ao sentar-se, a criança deveria: •
Colocar os pés no chão, permi ndo que a perna e a coxa formem um ângulo igual ou
superior a 90º e os joelhos a dois palmos de distância um do outro; •
Permanecer sentada sobre os isquións, com uma leve rotação do quadril para a frente;
•
Manter as costas apoiadas na cadeira (que deve ter apoio para a região lombar);
•
Unir as omoplatas de modo a apoiá-las na grelha costal, mantendo os ombros em posição
neutra; •
Manter os braços ao longo do tronco e cotovelos ao nível da mesa, apoiando os
antebraços; •
Manter a horizontalidade do olhar, com o pescoço em posição neutra;
•
Não permanecer mais do que 2 horas na posição de sentado, fazendo intervalos, mudando
de posição e alongando os músculos.
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A Postura Corporal em Contexto Escolar O professor •
Alternar entre permanecer algum tempo em pé, sentado e em movimento, andando pela
sala. Assim evita ficar muito tempo na mesma posição. •
Fazer pausas para descansar. Como passa muito tempo em pé, durante os intervalos entre
as aulas, o professor deve procurar descansar, permanecendo sentado por alguns minutos numa cadeira mais confo ável. •
Usar ténis ou sapatos confo áveis, com salto baixo e sem bico fino. Este po de calçado
permite melhor posicionamento do pé e dos dedos. U lizar palmilhas de silicone e meias de compressão também são boas opções para facilitar a sustentação do corpo e evitar dores. •
Permanecer em pé de uma maneira correta, com os pés ligeiramente afastados (à largura
dos ombros), facilitando o equilíbrio e a manutenção de uma boa postura. Os joelhos não devem estar totalmente estendidos, uma ligeira flexão diminui a carga a que estes estão sujeitos. •
Ajustar a posição quando escreve no quadro. A ação de levantar o braço obriga o corpo a
mover-se ligeiramente para a frente e há um reajuste no equilíbrio corporal. Por isso é necessário alinhar os joelhos, tronco e os ombros de forma a manter a estabilidade do corpo.
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A Postura Corporal em Contexto Escolar •
Agachar corretamente. Para falar com os alunos, por vezes é necessário baixar-se, pelo
tamanho das crianças e pela natureza do mobiliário da sala. Para fazê-lo corretamente, deve manter os pés afastados, de preferência um à frente e outro atrás, e flexionar bem os joelhos. Quanto maior a flexão dos joelhos, menor a curva e força exigidas à coluna. Não deve permanecer muito tempo agachado. Se isso for necessário, deve optar por sentar-se num banquinho que tenha a altura necessária. •
Pra car exercício físico regular. Se a massa muscular es ver enfraquecida, o controlo
postural é mais difícil. A prá ca de exercício físico, além de proporcionar bem-estar, fo alece os músculos e ajuda na estabilidade corporal. •
Procurar ajuda terapêu ca caso surja algum sintoma, tal como, dor, tensão ou fadiga
muscular. Se alguma pa e do corpo está dorida, como os ombros, o pescoço ou as costas, deve modificar a forma de realizar a a vidade que provocou a dor, pois, se man ver o mesmo padrão de movimento, a tendência será piorar.
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Crise de Epilepsia A epilepsia ĂŠ uma doença neurolĂłgica que resulta na geração e condução anĂłmala e nĂŁo controlada de estĂmulos elĂŠtricos celulares numa ou mais zonas do cĂŠrebro. As causas mais frequentes da doença associam-se a fatores genĂŠ cos, traumĂĄ cos ou tumorais. Esta doença tem gravidade variĂĄvel e diversas formas de apresentação clĂnica, destacando-se o grande mal epilĂŠp co, um dos mais graves.
Prevenção As crises epilÊp cas, embora sejam exuberantes, controlam-se de forma eficaz com medicação preven va, uma vez que a doença Ê controlåvel farmacologicamente e seguimento adequado do mÊdico. No caso de ser uma criança, os pais devem comunicar a doença na escola, aos professores e pessoas que diariamente convivem com a criança. As medidas preven vas passam por cumprir a medicação prescrita pelo mÊdico e não ingerir ålc l porque pode desencadear uma crise.
Sintomas de um ataque epilĂŠp co Numa primeira fase, a pessoa pode apresentar alteraçþes sensoriais (audi va, visual, gusta va e olfa va). Verifica-se perda de consciĂŞncia sĂşbita, contração sustentada de todos os mĂşsculos, seguido de contração-relaxamento de grupos alternados de mĂşsculos (convulsĂľes), ven lação ruidosa, salivação abundante e perda de controle dos esfĂncteres.
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Crise de Epilepsia Como agir Desvie objetos e móveis que possam magoar a pessoa que está a sofrer o ataque epilép co. Coloque uma mão debaixo da cabeça da ví ma e desape e as suas roupas.
Erros frequentes a evitar Nunca deve colocar um lenço ou qualquer outro material na boca da ví ma ou prender os movimentos aquando da fase convulsiva.
Quando procurar ajuda médica - Quando se trata da primeira crise - A crise reaparece apesar da medicação - A crise dura mais de cinco minutos - A ven lação normal não recomeça após as convulsões - Existe um trauma smo decorrente da crise -As crises epilép cas sucedem sem parar
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Regresso à Rotina - Pós Férias Não desespere, as férias estão quase a terminar, mas o seu bem-estar pode continuar! Es ma-se que o pós-férias pode afetar nega vamente cerca de 25% dos profissionais. Se por um lado, antes das férias existe alguma ansiedade e expeta va em relação ao tempo de férias e de descanso, após este período podemos ser invadidos por sintomas de depressão, irritabilidade e/ou ansiedade que dificultam a nossa adaptação. O regresso à ro na pode assim ser vivido com
algum
mal-estar,
traduzido
em
sintomas de cansaço, dores musculares, fadiga exagerada, insónia, intolerância às dificuldades
do
dia-a-dia,
preocupação
excessiva e culpa. Sen mos uma queda na nossa
produ vidade
e
um
desânimo
crescente. Muitas vezes lidamos com estes sintomas da pior forma, uma vez que não sabemos ao ce o o que podemos alterar para tornar este regresso mais suave e damos por nós a procras nar (adiar as tarefas indefinidamente), a comer mais, a fumar mais, ficamos mais parados ou tentamos fazer tudo de uma vez, sem tempo para descansar ou para pensar… A verdade é que estas soluções são apenas uma reação aos sintomas nega vos, que podem ser destru vas e podem aumentar ainda mais o nosso sen do de ineficácia e bem-estar após as férias. Damos-lhe então algumas dicas que pode u lizar para tornar este pós-férias mais suave e posi vo: 1. Aceite que os primeiros dias podem ser mais difíceis. Pode sen r-se mais em baixo, a produ vidade pode estar mais reduzida e pode levar uns dias até voltar a entrar na ro na completamente. Ter esta possibilidade em mente, vai ajudá-lo/a a lidar melhor com as dificuldades que possam surgir.
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Regresso à Rotina - Pós Férias 2. Se for possível, e por mais que custe, volte um ou dois dias antes para casa. Isto permite-lhe ter algum tempo para se ambientar e organizar, sem que a transição seja tão drás ca. 3. Organize o seu sono e horários. Estes dias podem ser exatamente aquilo que precisa para voltar aos seus horários de sono, de a vidade e de alimentação, diminuindo o cansaço que está muitas vezes associado ao pós férias. Ter estas questões mais prá cas organizadas é meio caminho para que o resto das coisas também pareçam mais alinhadas. 4. Organize os seus primeiros dias. De acordo com o que há para fazer nos seus dias e no trabalho, faça uma lista, crie prioridades sobre o que tem de fazer neste regresso. Isto vai ajudá-lo/a a organizar melhor a sua agenda de forma a não ficar sobrecarregado/a e também a não se esquecer do mais impo ante. 5. Não mergulhe de cabeça na ro na! Faça tudo de uma forma suave, aproveite a semana para fazer coisas diferentes do habitual durante o seu tempo livre. Pode aproveitar e ir ao cinema, levar a família a passear no parque, estar com os amigos para um café … afaste-se da ideia que nos diz que as coisas posi vas estão todas e despreocupação para o dia-a-dia.
nas férias e traga um pouco desse relaxamento
6. Pense a longo prazo. As férias terminaram, mas há outros planos a cu o e longo prazo, ce o? Então procure também focar-se neles, isto poderá ser a pitada de mo vação que precisa para ganhar energia. Potencie ao máximo o efeito tranquilizador e reparador que as férias podem ter e ganhe uma nova energia para agarrar os desafios do dia-a-da de frente!
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Formação Suporte Básico de Vida (SBV)
Rali Vinho Madeira 2016
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Parque de Assistências
Rali Vinho Madeira 2016
25 | FISIOMADEIRAMAGAZINE
Parque de Assistências
Rali Vinho Madeira 2016
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Clínica do Dói-Dói
Suporte Básico de Vida para Crianças
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Clínica do Dói-Dói
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Inscrições Abertas Funchal
Valor
Abordagem Psicológica em Crise e Catástrofe
65€
Conteúdo programático - Crise; - Intervenção em crise; - Pressupostos na abordagem à vítima; - Catástrofe; - Gestão de stress nos profissionais envolvidos;
INSCRIÇÕES madeira@amovida.pt 291 629 000 | 910 551 970
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Patrocínios 2016
Entrevista Leandra José Romão Freitas 13/04/1988 (28 anos) 1.
Qual a sua modalidade desportiva favorita? E porquê?
R.: Judo. Porque é um desporto imprevisível, podes ser número um mundial e cair na primeira ronda de um campeonato. Podes ganhar ou perder no último segundo do combate. Tens de estar sempre concentrado e superar te em cada luta . É isso que dá adrenalina!
2.
Quando começou a lutar e porque razão enveredou por esta modalidade?
R.: Comecei aos 9 anos, depois fui começando a competir e ganhando, acabei por me apaixonar pelo judo e sobretudo pela competição. 3. R.:
Nomeadamente, na sua modalidade, a preparação antes das provas, é muito exigente? Acho que em todos os desportos a preparação antes da competição é importante e
extremamente exigente, é isso que nos prepara para o dia D, depois no judo temos a parte cardiovascular (corrida/bicicleta/remo), a musculação, a parte técnica e depois o treino normal (lutas) . Portanto, é muito exigente. E para terminar temos uma categoria de peso a cumprir, ou seja, dietas muito rigorosas antes da competição para ter o peso certo no dia da pesagem.
Mas depois costumo dizer, treino duro, competição fácil ...Ou não .
A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!
30| FISIOMADEIRAMAGAZINE
Patrocínios 2016
Entrevista 4.
Tem alguma dica para deixar sobre o que lhe
passa pela mente quando durante uma prova, o seu corpo parece ficar sem forças, qual a fonte de inspiração/motivação para continuar? R.: Eu costumo dizer que tudo está na tua cabeça. Quando falta a força e a lucidez, tudo está na tua mente, é isso que vai fazer a diferença quando estiveres a lutar contra uma adversária do teu nível ... Eu em especial quando estou muito cansada começo a "rir", depois olho para as minhas adversárias e só penso (eu estou cansada, mas tu estás mais).
5.
Qual foi o maior palmarés da sua carreira até ao momento?
R.: Suplente Jogos Olímpicos 2008; 7ª Campeonato do Mundo Tóquio 2010; Vice-campeã da Europa -23; Campeã da Europa Juniores
6.
Quais são os seus objetivos desportivos para o
futuro? R.:
Acabei de mudar de categoria de peso -52kg,
portanto este ano será um ano de adaptação e de pontuar nesta nova categoria, gostava muito de já em 2017 lutar no Campeonato da Europa e do Mundo, mas tudo vai depender de como correrem as competições do circuito mundial. Depois a longo prazo Tóquio 2020! Mas até lá, há muito caminho a percorrer e muitas medalhas para trazer para casa.
A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!
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Patrocínios Patrocínios 2016 2016
Entrevista Entrevista 7.
Já teve lesões graves? Se já, conseguiu recuperar bem?
R.: Lesões uiiiii... Essas fazem parte da vida de um atleta infelizmente ... O pior ... fui operada ao joelho esquerdo e tive uma luxação do cotovelo esquerdo durante uma competição (4meses parada) foram as mais difíceis de recuperar.
A Manutenção dos nossos atletas é com o Cartão ViVA MAIS!