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JOTA CARVALHO carvalho@jrscomunicacao.com.br

Troféu JRS, o maior evento de reconhecimento do mercado segurador brasileiro

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Grupo JRS Comunicação trabalha para que a 13ª edição do Troféu JRS tenha a mesma integração dos últimos doze anos. No dia 02 de outubro, daremos destaque aos principais atores da seguridade brasileira - bem como empresas, entidades, clubes, federações, empresas terceirizadas e operadores do mercado - que contribuem decisivamente para os elevados índices deste setor. Porto Alegre vira a Capital do Seguro, pois o mercado brasileiro de seguros como um todo participa desta grande festa de reconhecimento, através dos convidados especiais de todas as regiões. Brevemente destacaremos mais detalhes sobre o formato do Troféu JRS 2015, mais interativo e moderno. Todos os setores, o grande público, os corretores, prestadores e executivos de seguradoras participação deste novo processo que surpreenderá com a metodologia a ser implementada. Cases e marcas que galgam postos de visibilidade devem emergir. Ampliaremos ainda mais a importância da indústria do seguro para toda a sociedade. Um dos grandes pontos a serem ressaltados é a exposição plena dos patrocinadores e apoiadores do maior evento independente do mercado brasileiro

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de seguros. A partir de abril, todas as marcas já estarão evidenciadas nas oito plataformas do Grupo JRS Comunicação (informativo diário para mais de 260 mil e-mails; site www.jrscomunicação.com.br, com mais de 60 mil acessos mensais; rádios Band AM 640 e Central J; Revista JRS, com mais de 30 mil leitores; Canal 20 da NET Porto Alegre; Canal no YouTube e presença em redes sociais como o Twitter, Facebook e Instagram). Outro ponto relevante desta edição é o sorteio de uma viagem ao exterior para um casal presente na noite de reconhecimento. Além de todo o calor da família JRS Comunicação. Dado o recado, vamos aos destaques desta edição. O mercado de seguros continua exercendo sua plenitude e mantêm expressivos índices de crescimento, mas qual será a relação de nosso setor com os escândalos de corrupção e a crise econômica brasileira, que assusta a todos os contribuintes dia após dia? Descobriremos isso e muito mais na edição 175 da Revista JRS, disponível em mais de 200 pontos em toda a América Latina e nas plataformas digitais do Grupo JRS Comunicação. UMA EXCELENTE LEITURA!

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GRUPO CAIXA

PRETENDE ABRIR SEGURADORA ONLINE CAIXA SEGUROS ESTIMA DOBRAR RECEITAS COM APÓLICES DE SEGUROS

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Editor Chefe Jota Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br Direção executiva Ana Carvalho ana@jrscomunicacao.com.br Redação e editoração Bruno Carvalho bruno@jrscomunicacao.com.br Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br

ELEITA DIRETORIA DE CONSELHO DE DESPACHANTES

COMO OS ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO E A CRISE ECONÔMICA AFETAM O MERCADO SEGURADOR?

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DF ASSESSORIA DE TRÂNSITO É DESTAQUE

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Júlia Senna Carvalho julia@jrscomunicacao.com.br Luis Henrique Luz henrique@jrscomunicacao.com.br William Anthony william @jrscomunicacao.com.br Colaboradores Cristiano Azevedo Corretor de seguros Juelci R. Machado Atuário e perito Valdir Brusch Sindicalista e Securitário Rose Scherer Jornalista

MAKE-UP GANHA TERRITÓRIO NACIONAL

PREVISUL PLANEJA EXPANSÃO E LANÇA NOVA CAMPANHA

CRICIÚMA GANHA NOVA UNIDADE DA REDE DE FRANQUIAS

ESTIMATIVA DO DIRETOR DE NEGÓCIOS É QUE COMPANHIA CRESÇA 36%

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Jornalistas Responsáveis: Jota Carvalho / MTB 9916 Marcelo de Araújo / MTB 8096

BASE DA ECONOMIA BRASILEIRA VICTORIA WERNECK, ECONOMISTA DA ICATU SEGUROS, ANALISOU ATUAL SITUAÇÃO NO CAFÉ DO CVG-RS

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JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO Rua dos Andradas, 904/507 CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 www.jrscomunicacao.com.br jrs@jrscomunicacao.com.br Aproximadamente 30 mil leitores Impressão: Gráfica Pallotti

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FILIPE TEDESCO

No dia 04 de março, na sede do Bradesco Auto Center – BAC, em Porto Alegre, o titular da unidade da Bradesco Seguros em Porto Alegre, Pablo Rodrigues Guimarães, recebeu um grande número de corretores de seguros que distribuem os produtos da seguradora. A ideia da confraternização teve o objetivo de enfatizar que a companhia está sempre colocando-se à disposição para diminuir possíveis dúvidas dos parceiros corretores de seguros a respeito dos produtos

das seguradoras. “Nesta esteira de integração, o churrasco, tradicional iguaria dos gaúchos, foi o

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mote para que pudéssemos estar cada vez mais próximos dos profissionais de vendas”, complementou Guimarães. Uma banda de pagode incrementou o encontro. A equipe Bradesco Seguros, anfitriã do encontro, foi nota dez em todos os sentidos, para com os convidados parceiros de negócios da seguradora. 01 // Anderson Martins, Superintendente Região Sul; 02 // Pablo Rodrigues, titular da unidade Porto Alegre.

Bradesco Seguros promove integração total com corretores de seguros no mês de março

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Sucursal do Vale dos Sinos da Bradesco Seguros realizou ao longo do dia 06 de março diversas atividades de integração alusivas ao Dia Internacional da Mulher. Durante o evento diversas palestras relativas a importante data, sessão de maquiagem e importantes conversas sobre determinação, prevenção de doenças e o mercado de seguro para

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as mulheres. Ao menos 80 mulheres desfrutaram das atividades, realizadas em dois turnos. Danielle Saad, gerente da unidade no Vale do Sinos-RS, destacou o dia especial ao recepcionar as participantes. A programação ainda contou com palestra motivacional de Maurício Rosa Simon, coach da Inexh Porto Alegre.

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Líder em reparação automotiva ganha território nacional

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Em continuidade ao plano de expansão, a Make-up Franchising inaugurou sua segunda unidade este ano, agora, avançando para o território catarinense

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o dia 23 de março, a franqueadora abriu as portas da unidade Criciúma/SC, a primeira em operação em Santa Catarina, no formato premium. Outra novidade também do projeto de expansão nacional é a entrada da franqueadora no Paraná. Curitiba será a primeira cidade do estado a receber uma unidade da marca. A nova unidade da Make-up, que é líder do segmento no mercado nacional, oferecerá serviços de pintura, funilaria, micropintura, martelinho de ouro e estética automotiva. Em sua frente, estão dois sócios: o administrador de empresas Ciro Corrêa e o especialista em logística e gestão de custos Paulo Kulmann. Sobre o investimento, Ciro Corrêa afirma: “Estamos modernizando o mercado de oficinas de reparação automotiva em Criciúma, trazendo o conceito de atendimento diferenciado, com modernas instalações, equipamentos de ponta, e introduzindo no mercado a gestão de pós-vendas”. Para Paulo, a expectativa de crescimen-

LUIS HENRIQUE LUZ/JRS

Fabiane Nunes

Plano de expansão Reconhecimento abrange todo Sul nacional

to da unidade está alinhada com os objetivos da franqueadora. “Minha expectativa como empreendedor, além de investir nesta unidade de Criciúma, é fortalecer a marca Make-up no Estado de Santa Catarina e poder prospectar a ampliação de novos investimentos com a instalação de novas unidades na região, contribuindo, assim, com as metas de crescimento da franqueadora”, conta. Com foco em atender as seguradoras a unidade foi inaugurada com um coquetel para apresentar a unidade aos principais corretores da cidade, cia seguradoras, mídia locais. O evento contou com a ilustre presença do prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, que recepcionou a abertura da franquia como fomento do comércio local, valorizando a geração de emprego e renda para a cidade. Segundo, Fabiane Nunes, diretora de marketing da rede: “A marca da foi super bem recebida na cidade de Criciúma, escolhemos a cidade por acreditar no potencial deste mercado, e fomos bem acolhidos pelo mercado local de seguros”.

Em 2014, a franqueadora registrou um crescimento de 35,04%, número bem acima dos 7,7% registrados pela ABF - Associação Brasileira de Franchising - e da meta interna de 30% traçada pela franqueadora. Com resultados além da meta, Junior Cabreira, diretor da franqueadora, diz que está vendo o planejamento dos últimos 5 anos se tornar realidade: “Viemos de um ano excelente para nossa rede. Chegamos ao final de 2014 com um crescimento superior a 30%. Isso nos mostra que estamos no caminho certo! Esse resultado é fruto do que vem sendo feito, através do nosso planejamento estratégico, nos

últimos 5 anos”. O objetivo é que a franqueadora continue colhendo frutos em 2015, mesmo com os efeitos da crise, que assombra a economia brasileira, e que já estão previstos para o mercado. Para isso, a Make-up pretende vender 6 unidades e manter o percentual de 30% de crescimento. “O ano de 2015 promete ser um ano difícil para o Brasil, no entanto de acordo com as pesquisas recentemente divulgadas, pertencemos a um dos setores mais promissores do mercado. Diante disso, temos novamente o desafio de atingir um crescimento de 30%”, completa Cabreira.

Inovação, desenvolvimento de pessoas e excelência na prestação dos serviços estão na base da estrutura da Make-up. Desde 2008, vem figurando entre as melhores franqueadoras do país, sendo reconhecida como “Franquia 5 Estrelas”, no Prêmio Melhores Franquias, da Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Editora Globo. Em 2013 e 2014, a rede de franquias recebeu o Selo ABF de Excelência, da Associação Brasileira de Franchising e, no prêmio Destaque da ABF, categoria Pleno. Ainda em 2013, a rede foi premiada com o destaque Troféu JRS na categoria Ação Inovadora e, em 2014, foi

agraciada com destaque na categoria Liderança em Franquia Automotiva; ambos entregues pelo Grupo JRS. Prestes a completar 20 anos, a rede está em processo contínuo de expansão. Dentro dos planos, a franqueadora mantém o core business focado em seguradoras. Além do compromisso de atender sinistros de forma rápida e com qualidade, a Make-up mantém, dentro de sua equipe de suporte, profissionais preparados para atender as seguradoras e corretores. O combustível para esse desenvolvimento? A paixão por carros, pelo empreendedorismo e pelo desenvolvimento das pessoas.

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Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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esta época do ano, boa parte do país sofre com fortes chuvas, raios e trovões. Os temporais provocam transtornos como alagamentos e quedas de árvore, por isso ter um bom seguro automotivo é essencial. Quando se trata de dirigir durante a chuva e embaixo de raios, sempre surgem dúvidas sobre segurança. Afinal, você sabe se o automóvel é um abrigo seguro contra raios? O fato é que o interior do carro é um lugar seguro para ficar durante uma tempestade de raios. O motivo é que o automóvel é blindado eletricamente; a sua carcaça não deixa que o raio consiga penetrar nele. Toda a carga elétrica fica sobre a superfície metálica e não oferece perigo para o motorista e demais passageiros. Em caso de chuva, o pneu também tem um papel importante, pois serve como condutor. Vale lembrar que para ter assistência em imprevistos como se ver em meio a um alagamento é importante ter um bom seguro de carro.

É perigoso ficar com a porta aberta ou pés encostados no chão? O perigo acontece se ocorrer uma descarga elétrica exatamente nesse momento. O ideal é sempre ficar com as mãos para dentro do carro, assim como os pés e, preferencialmente, com a porta fechada. Vale lembrar que, se estiver longe do carro no momento em que uma tempestade começar, a melhor e mais recomendada forma de se proteger é ficando agachado e com os pés juntos. Ficar com os pés e pernas muito afastados faz com que a passagem de corrente elétrica passe com mais facilidade pelo corpo. Saber como se proteger durante uma tempestade de raios é importante, mas há outros fatores e fenômenos da natureza mais difíceis de prever, como quando o automóvel é atingido por muros, postes, árvores ou placas. Para todos estes imprevistos, o recomendado é contratar um plano do seguro do auto que dê cobertura para tais.

Redação JRS

com dados de CompareOnline

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SindSeg-RS realiza primeiro almoço mensal do ano Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

O Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul recebeu o presidente do Sindicato dos Corretores no estado para primeiro encontro de 2015

IMAGENS // IGOR PIRES 01 // Julio Cesar Rosa, presidente do SindSeg-RS. 02 // Ricardo Pansera, presidente do Sincor-RS. 03 // Julio Rosa; Estela de Moura Rey, presidente do CVG-RS; Celso Marini, vice-presidente do Sincor-RS; e Genesi Cassol, diretora do Sincor-RS. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 16

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primeira edição anual do almoço das seguradoras, promovido pelo Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (SindSeg-RS), foi realizada ontem, no Plaza São Rafael, em Porto Alegre. A harmonia do mercado gaúcho e a relação com as entidades e instituições foram ressaltadas na abertura por Julio Cesar Rosa, presidente do Sindicato. Estela de Moura Rey, presidente do CVG-RS, aproveitou a oportunidade para agradecer Rosa pelo apoio que proporciona às ações do Clube. Ela também convi-

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dou os presentes para participarem da festa “Destaques CVG-RS”, que acontece no dia 25 de setembro. A palestra de Ricardo Pansera, presidente do Sincor-RS, fez um relato das ações da entidade e sua importância para o mercado de seguros gaúcho, salientando as conquistas já celebradas em seu primeiro ano de gestão. Pansera realçou a diretoria e delegados, que “contribuem para que o Sincor-RS ofereça realmente serviços aos corretores”. Os eventos de 2014 foram lembrados pela qualificação da informação, como por exemplo, o encontro feminino, que reuniu 500 mulheres no Plaza São Rafael. “Para 2015, apesar do baixo crescimento da economia, a devida relevância do corretor de seguros em propor oportunidades oferecendo proteção através do seguro, segue

sendo a máxima da atividade”, reitera. Com 36 anos de experiência no mercado segurador, Ricardo Pansera foi em vários momentos aplaudido pelos presentes

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no almoço. Em sua fala, ele deu ênfase ao 11º Encor, marcado para 11 e 12 de junho em Gramado. “Para um evento que contará com congressistas de todo o Rio Grande, o Sincor-RS se obriga a trazer também palestrantes renomados para o encontro”, concluiu com o recado de que os corretores e demais operadores de seguros devem procurar o Sincor-RS para fazer suas inscrições e atentar para as vagas em hotéis na cidade serrana. Pansera recebeu

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um certificado de participação do SindSeg-RS, entregue pelo presidente Julio Rosa. No almoço, foi anunciada também a realização do workshop sobre previdência complementar, no próximo dia 25, com Clodomiro Dorneles. O Café do CVG-RS, que ocorre no próximo dia 26, com palestra de Victoria Wernec, economista-chefe da Icatu Seguros, também foi destaque. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 17


Sincor-RS promove palestra sobre qualidade de vida Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

Sindicato dos Corretores do RS destaca realização de encontro regional em Gramado (RS)

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Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul (Sincor-RS) iniciou suas atividades de 2015 no começo de março. Na oportunidade foi dada grande ênfase à propagação de informações sobre o mercado. O diretor-médico do Centro de Transplantes da Santa Casa, José Camargo, conduziu a palestra apreciada pelo mercado segurador gaúcho em peso na sede da Federasul, em Porto Alegre. “Apesar de iniciarmos oficialmente hoje, o Sincor-RS desde o começo do ano

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se mantém em permanente atividade”, disse Pansera. O representante da entidade ainda enfatizou a importância de eventos como esse e convidou os presentes a participarem do 11º Encontro dos Corretores de Seguros (Encor), nos dias 11 e 12 de junho, respectivamente.

www.grupoaspecir.com.br REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 18

IMAGENS // LUIS HENRIQUE LUZ 01 // Ricardo Pansera, presidente do Sincor-RS. 02 // O público lota a Federasul para acompanhar a palesta sobre qualidade de vida. 03 // André Thozeski, diretor de marketing do Sincor-RS.

11º ENCOR CONTA COM APOIO DO MERCADO O mercado segurador brasileiro apóia em peso a iniciativa da entidade gaúcha, Bradesco Seguros, HDI Seguros, Porto Seguro, Itaú Seguros, Azul, Icatu Seguros, Zurich Seguros, Yasuda Marítima, SulAmérica Seguradora, Mapfre Seguros, Previsul Seguradora, AIG, Unimed, Tokio Marine, Universeg, Credicor e Funenseg formam, até

o momento, o time campeão de parceiros da 11ª edição do encontro, que recebe a famosa “Feira do Seguro”. Esta “Feira do Seguro” é tradicional e

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foi realizada em todos os encontros anteriores: “Será um local onde as empresas receberão seus parceiros corretores, mostrarão novos produtos e afinarão o relacionamento”, conta o diretor de marketing do Sincor-RS, André Thozeski. O seleto time de palestrantes também é destacado pelos representantes do Sindicato: “O tema central ‘Crescendo com os Desafios’ representa os anseios dos corretores que querem progredir na profissão.

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É preciso saber crescer, pessoal e profissionalmente, nesta hora em que enfrentamos grandes desafios políticos e econômicos. Contratamos os mais renomados palestrantes do país para proporcionar um congresso de altíssimo nível aos corretores”, afirma o presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera.

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Pedrinhas em seguros se reúnem na sede da Skysulbra, em Porto Alegre Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

Yara Bolina coloca nome à disposição para presidir a entidade

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Clube da Pedrinhas em Seguros gaúcho realizou seu encontro mensal na noite do dia 10 de março, na sede da Skysulbra Tecnologia, em Porto Alegre. A empresa anfitriã fornece diversos equipamentos em parceria com as companhias seguradoras no segmento automotivo. Os executivos Luis Regadas, diretor; e Elias Regadas, sócio da Skysulbra; receberam os convidados da entidade presidida por João Carlos Lock, que também é diretor da União Seguradora (pertencente ao Grupo Aspecir). O encontro ainda teve as

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IMAGENS // LUIS HENRIQUE LUZ 01 // Luiz Felipe Regadas, executivo principal da Skysulbra; e João Carlos Lock, atual presidente do Clube da Pedrinha. 02 // Yara Bolina, candidata à presidência do Clube. 03 // Giovani Menger, da HDI Seguros; Ricardo Bernardt, diretor do CVG-RS; e Júlio Rosa, presidente do SindSeg-RS.

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presenças de Júlio César Rosa, presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (entidade que completa 120 anos de atuação em agosto) e diretor da filial Porto Alegre da HDI Seguros; Eduardo Della Giustina, da ExperMed Perícias Médicas; Estela de Moura Rey, presidente do CVG-RS; Ana Maria Pinto, diretora de marketing do Grupo GBOEX e diversos integrantes da diretoria da entidade. Na oportunidade, a pedrinha Yara Bo-

lina se candidatou à presidência do Clube na gestão 2015/2016. Uma homenagem referente ao Dia Internacional da Mulher também foi destaque, com a entrega de

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mimos às integrantes do Clube. A Skysulbra Tecnologia possui destaque por possuir equipamentos altamente avançados, bem como processos diferenciados de monitoramento e obtenção de todas as informações sobre a trafegabilidade de veículos – segurados ou não – pela central de atendimento da empresa que funciona 24 horas por dia em conjunto com um sistema online ou por aplicativos

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para smartphones e tablets.

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MATÉRIA DE CAPA

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MATÉRIA DE CAPA GETTY IMAGES

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presidente do Sindicato dos tos seriam sentidos pela população, com Corretores de Seguros de a diminuição do volume de empregos, da São Paulo, Alexandre Camilo, renda e do nível de consumo. “O efeito peacredita que a crise na eco- tróleo na cadeia de investimentos da Penomia deve tornar a área securitária mais trobras tem um peso relevante, mas pouco atrativa. “Muitos poderão se interessar discutido pela imprensa, que ainda gasta pela carreira de corretor de seguros dian- mais tempo tratando do Lava Jato, um prote deste cenário. Entre as seguradoras es- blema mais pontual”, analisa. trangeiras, algumas poderão ver no setor Por outro lado, Nascimento mantém o uma maneira de expandir seus negócios otimismo e acredita na tendência de mupara outras localidades, trazendo novas dança. “Sabemos que o preço do petróleo propostas, produtos e hábitos”, disse em vai subir, mas não sabemos quando”, disse. recente evento do Clube dos Corretores Por hora, ele teme apenas o rebaixamento de Seguros de São Paulo. O presidente do da classificação de risco do país. “Perder Sincor-SP ainda afirmou que o sindicato a condição atual de investimentos seria deve continuar mostrando sua força e re- o pior cenário possível. Mas não acredito presentatividade, sempre defendendo os que isso aconteça, pelo menos não em interesses da categoria. 2015”, frisa. Osvaldo Nascimento, presidente da FeA queda do poder aquisitivo se refletirá deração Nacional de Previdência Privada na capacidade de compra da população, e Vida (FenaPrevi), segue otimista e pro- afetando todos os segmentos, inclusive o jeta crescimento de 10% para o setor em setor de seguros. Porém, o setor já deu 2015. Ele expôs a visão da FenaPrevi sobre provas de que consegue resistir e reagir o segmento e, desta feita, analisou ques- a situações adversas. No último ano, pretões estruturais no contexto político e eco- vidência, capitalização e saúde foram os nômico brasileiro. Nascimento revelou re- segmentos que mais cresceram. “Especentemente, em um evento do mercado, ramos para este ano algo parecido, com que não comparum crescimento tilha do desalento na faixa de 10%, da população com o que é bastante os desdobramentos positivo”, afirma. A sociedade está dando um da Operação Lava Os resultados passo na direção correta e Jato, da Polícia Fealcançados pela avançando”. deral. De um ponto previdência em de vista diverso, o representante da Fede- 2014, um ano depois da maior crise que ração acredita que o episódio tem o seu se abateu sobre o segmento, provam que lado positivo, que é mobilizar a sociedade o setor está preparado para enfrentar adno combate à corrupção e na melhoria da versidades. Entre 2012 e 2013, no ápice governança nas empresas públicas e priva- da crise, quando os resgates superaram as das. “A sociedade está dando um passo na contribuições, houve um aumento receita direção correta e avançando”, disse. da previdência de R$ 70,4 bilhões para R$ O mais preocupante, em sua opinião, é 73,7 bilhões. o complicado momento atual econômico Em 2014, a receita atingiu R$ 83,5 bido país, o qual atribui à combinação de di- lhões, não em função de maior captação, versos fatores negativos. O principal, a seu mas em virtude da redução dos resgates. ver, é a queda do preço internacional do “O trabalho de educação financeira fez barril de petróleo. Considerando a grande cair significativamente o volume de resgaparticipação da Petrobras e de toda a sua tes”, explica. Deste resultado, o VGBL teve cadeia de fornecedores e distribuidores no o maior volume na receita (85%). Nesse PIB, em torno de 12%, ele avalia que ha- período, as reservas técnicas do segmento verá efeitos. Além do impacto econômico alcançaram R$ 431 bilhões. A expectativa e fiscal, por causa da redução do recolhi- de Nascimento é que nos próximos cinco mento de tributos, os efeitos mais nefas- anos as reservas atinjam R$ 1 trilhão. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 25

Escândalos e crises influenciam no mercado de seguros? com informações de IstoÉ Dinheiro, Sincor-SP, Executivos Financeiros, O Globo e Brasil Econômico

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MATÉRIA DE CAPA

Fusões e aquisições de empresas devem aumentar REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

A contribuição da crise energética e hídrica para os bons números de M&A em 2014 fica com as empresas de óleo e gás e o setor elétrico, ambos com dificuldades de financiamento

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mercado financeiro brasileiro na Bolsa de Valores. “Todos os pontos negativos na ecoapontou em 2014 excelentes números no mercado de fu- nomia brasileira, se vistos de outra perssões e aquisições (M&A). Os pectiva, mostram que têm sim, o seu lado dados positivos sobre o setor, divulgados próspero, onde a crise logo se torna uma recentemente pela Associação Brasileira oportunidade de negócio. Acreditamos das Entidades dos Mercados Financeiro e que o mercado de M&A deverá continuar de Capitais (Anbima), contrariam as previ- aquecido e em crescimento. A crise econôsões mais pessimistas e o momento fúne- mica e os escândalos de corrupção ainda perdurarão por um bom tempo. E com bre em que a economia se encontra. Em conjunto com altas nas taxas de isso, inúmeras oportunidades de fusões e juros, inflação descontrolada, PIB com nú- aquisições irão surgir pelos próximos memeros inexpressivos e turbilhão político ses”, acredita Sardinha. O crescimento no volume de fusões dos escândalos de corrupção, os números de M&A bateram recorde de quase e aquisições em 2014 se deu, principalmente, por grandes R$ 193 bilhões operações nos seno ano passado, tores de Telecomuum crescimento de 16,6% em reTodos os pontos negativos na nicações. Apenas lação ao ano de economia brasileira, se vistos a venda pela Oi do 2013, segundo de outra perspectiva, mostram ativo Portugal Telea Anbima. Nove que têm sim, o seu lado próspero, com para a Altice, onde a crise logo se torna uma e a compra da GVT das dez maiores oportunidade de negócio”. pela Telefônica, sooperações ultrapassaram a casa dos R$ 5 bilhões, o que maram R$ 47,3 bilhões – 24,55% do total movimentado no ano passado. E esse núalavancou o saldo positivo. “Com a operação Lava Jato da Polícia mero é, sem dúvidas, ainda maior. Segundo relatório anual da PricewaFederal, que investiga contratos superfaturados com a Petrobras, as construtoras en- terhouseCoopers (PwC), das 879 transavolvidas estão se desfazendo de ativos ou ções anunciadas em 2014, apenas 266 buscando consolidação em função de suas tiveram seu valor divulgado. A empresa restrições de crédito”, analisa Gustavo Sar- mostrou que do total anunciado, 22 trandinha, sócio da B2L Investimentos S/A, ad- sações tiveram valor de compra acima vogado especialista em M&A, avaliação de de US$ 1 bilhão, totalizando US$ 79,83 empresas e desenvolvimento de negócios. bilhões. Já as transações de até US$ 100 A contribuição da crise energética e hí- milhões lideram o total de negócios com drica para os bons números de M&A em valor divulgado – 168 transações. A região Sudeste ocupou o primeiro lu2014 fica com as empresas de óleo e gás e o setor elétrico, ambos com dificuldades gar no ranking de operações de M&A no de financiamento. Além de tudo isso, a cri- ano de 2014, com 71,7% das transações, se econômica tem provocado baixa taxa ampliando sua participação no mercado – de ocupação de imóveis comerciais e, por em 2013, a liderança era de 68,6 %, com o conseqüência, a redução dos ativos locais estado de São Paulo detendo 59,6%.

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MATÉRIA DE CAPA

Como o mercado de seguros se adapta ao novo cenário?

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série de crises vividas pelo País, nos últimos meses, vem mudando o mercado de seguros. O cliente passa a contar com novos riscos e sinistros, e as seguradoras precisarão se adaptar a novos serviços e produtos. “Até um tempo atrás, falar de seguro no Brasil era ser taxado de pessimista, hoje, os clientes entendem a importância deste ativo”, diz Pedro Purm, presidente da americana Argo no Brasil. “O mercado de seguros brasileiro se sofisticou e agora vive uma nova fase tanto no aspecto cultural, como na questão de conhecimento técnico.” Não é à toa que, apesar da desaceleração econômica, o setor deva crescer 50% até 2020, segundo estimativa da consultoria KPMG. Com mais de vinte anos de experiência na área de seguros e com passagem por empresas como a suíça Zurich, Purn está à frente da Argo desde 2011 concedeu uma entrevista à uma revista de grande circulação nacional sobre os desafios do mercado, as perspectivas para 2015 e os planos da companhia, que emitiu R$ 141 milhões em prêmios no ano passado. O executivo comentou sobre o incentivo que os desdobramento dos casos

Os escândalos financeiros reforçam a necessidade de uma forma de proteção”.

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descobertos pela Receita Federal recentemente vêm proporcionando aos seguros de responsabilidade civil, por exemplo: “É um processo de aculturamento que ajuda bastante. Os executivos acompanham essas repercussões e buscam maneiras de se proteger. Temos vários casos de seguros financeiros relacionados à responsabilidade civil de médico, engenheiros, advogados e outros. Tem outra linha também que envolve eventuais danos ou prejuízos que podem acontecer na gestão de um executivo. Esse mercado vem se fortalecendo também pelo aumento da exigência das empresas em relação a aspectos de governança, algo muito comum nos países mais desenvolvidos. Os escândalos financeiros reforçam a necessidade de uma forma de proteção”, conta. Ele destaca ainda a efetividade do papel desempenhado pelas entidades reguladoras do mercado segurador: “O trabalhão dos órgãos reguladores no Brasil evoluiu e temos um mercado bastante rígido. Por um lado, isso faz com que o processo seja mais lento. Mas de certa forma essa é a garantia que temos de um mercado mais sofisticado. De fato, leva-se um tempo considerável entre o desenvolvimento e a aprovação de um novo produto”, conclui. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 29


MATÉRIA DE CAPA

Controles digitais são fundamentais nos procesos administrativos

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asos como o da Petrobras têm despertado também cada vez mais a atenção das empresas, que buscam meios de se proteger de casos de fraudes. “Pesquisas apontam que, em períodos de economia mais fraca, com queda na arrecadação tributária, as empresas ficam mais suscetíveis a processos de fiscalização. Como o cenário econômico atual não é o dos mais animadores, é preciso ficar atento para reduzir o risco ou até mesmo acabar com qualquer chance de haver certas irregularidades. Por isso, o controle interno deve ser redobrado, utilizando-se de todos os meios possíveis que possam ser utilizados para evitar qualquer irregularidade na gestão de uma empresa”, alerta Enio De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes. Para o especialista, além de contar com profissionais capacitados para auditar as contas da empresa e também fazer uma gestão de risco dos negócios, o compliance digital aparece como uma ferramenta cada vez mais indispensável para o controle administrativo e financeiro das organizações. “A redução da multa, inicialmente de 20%, para as empresas que forem enquadradas

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na Lei Anticorrupção, mas que já possuem algum programa de compliance, é sem dúvida um estímulo a mais”, diz o sócio diretor da De Biasi. No entanto, ele acredita que o interesse pelo compliance digital esteja além disso. “Percebo que em muitos casos há uma preocupação cada vez maior de as empresas buscarem estratégias que garantam maior eficiência administrativa, oferecendo melhores condições à saúde financeira da empresa, além de transparência nos negócios. Isso faz com que aumente a sua credibilidade”, aponta. Por fim, ele ressalta que os executivos não devem encarar o compliance digital exclusivamente como uma ferramenta anticorrupção. “Em primeiro lugar, o programa é utilizado essencialmente para auxiliar e verificar se as empresas estão cumprindo todas as normas legais e regulamentares, se estão funcionando em conformidade com as políticas e diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da instituição. Detectar qualquer desvio ou inconformidade até faz parte do processo, mas não é exatamente essa a sua função”, conclui o especialista.

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MATÉRIA DE CAPA

Seguro da Petrobras atinge níveis históricos

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s empresas envolvidas na operação Lava Jato têm cobertura de responsabilidade para seus executivos – um produto conhecido pela sigla D&O (Directors and Officers Liability Insurance) – e devem acionar esses seguros. Apenas o da Petrobras soma US$ 250 milhões (R$ 650 milhões) para custear a defesa de funcionários e proteger seus patrimônios pessoais. No entanto, profissionais do setor de seguros são claros: as apólices não cobrem casos ilícitos, como corrupção e manipulação de informações ao mercado. Enquanto não se tem uma decisão da Justiça dizendo se os executivos agiram ou não com dolo, as seguradoras precisam arcar com todas as custas do processo. Devido ao valor elevado, a maior parte desses US$ 250 milhões está sob a responsabilidade de resseguradoras no exterior. E há outro problema: o seguro venceu em 3 de setembro de 2014, e a estatal, em meio às denúncias, negociou um prazo para conseguir fazer uma nova licitação. “O atual contrato é com a Itaú Seguros, tendo como cosseguradora a Mapfre Seguros”, afirmou a Petrobras, explicando que ele é extensivo aos gestores e ex-gestores de suas subsidiárias. Os valores dos seguros D&O podem chegar a cifras bilionárias, dado o porte das empresas envolvidas. Apenas o bloqueio provisório da Polícia Federal de 36 investigados na Operação Lava-Jato atingiu R$ 720 milhões – R$ 20 milhões de cada um. Pedido padrão nos contratos de executivos de grandes empresas, esse seguro tem se popularizado no Brasil. Fontes do setor acreditam que o caso Petrobras será emblemático dada a natureza da operação e do porte das empresas. E explicam que, quando há um processo, o segurado pede uma antecipação de recursos para cobrir custas advocatícias. É praxe pedir ao executivo que assine acordo para que, se provado na Justiça que agiu com dolo, o dinheiro seja devolvido. Mas não há histórico dessa operação no país. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 32

Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados, os prêmios dos seguros da cobertura D&O totalizaram até setembro R$ 181 milhões, alta de 18,9% em relação a igual período de 2013. A maior parte é contratada por companhias de capital aberto. Carlos Harten, sócio da Queiroz Cavalcanti Advocacia, afirma que dois fatores levaram ao crescimento desse mercado no Brasil: o aumento de empresas com negociação em bolsas internacionais e os casos de perdas financeiras com derivativos da Aracruz e da Perdigão, o que acabou assustando os executivos. Ele explica que, no caso da Petrobras, o contrato deve ser muito bem visto, pois, ao que tudo indica, o problema não foi isolado, era contínuo, e pode ser que pegue um período em que mais de um contrato de seguro vigorava. Ernesto Tzirulnik, advogado e presidente do Instituto Brasileiro do Direito do Seguro, diz que, dependendo do contrato, a Petrobras pode ser indenizada pelo seguro por erros e falhas de seus executivos. E lembra que a empresa não pode escondê-lo: “Quem acreditar ter sido prejudicado, como acionistas minoritários, pode entrar com ação diretamente à seguradora. É como o seguro de responsabilidade civil de um carro”, constata. A maior fiscalização na Petrobras (PETR3;PETR4) levou o preço dos CDS (Credit Default Swap) da companhia para níveis históricos de alta, segundo análise da Fitch Solutions. Quanto maior o CDS (uma espécie de seguro contra calote da empresa) pago, maior o risco da companhia quebrar: e o CDS da estatal avançou 24% na última semana. A liquidez dos CDS também aumentou. “O avanço do CDS da Petrobras reflete provavelmente as preocupações do mercado decorrentes dos atrasos contínuos na publicação dos seus resultados fiscais auditados em meio a escândalos de lavagem de dinheiro que cercam as práticas de contratação da empresa”, disse a diretora do braço de análise de mercado da Fitch, Diana Allmendinger.

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WILLIAM ANTHONY

De office-boy a presidente: conheça a trajetória do maior acionista da Nobre Seguradora

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Nobre Seguradora

www.nobre.com.br

ertencente ao Grupo Almeida e Albuquerque, a Nobre Seguradora iniciou sua história de êxitos há mais de três décadas. Símbolo de solidez e ética no mercado segurador destaca-se, entre outros fatores, pela honrosa posição de primeira seguradora independente: não faz parte de nenhum banco e não possui capital estrangeiro. Para que se trace uma trajetória de brasileiros que um dia tiveram um sonho e foram buscar a sua realização, tomamos como exemplo o grupo criado por um brasileiro, nascido no interior do Ceará, na cidade de Juazeiro do Norte, também conhecida como terra do “Padre Cícero”. O fundador do grupo, cujo nome é Pedro Jorge de Almeida Albuquerque, nasceu na década de 50, como filho do meio de uma família de 12 irmãos. Seu pai, Dirceu Pereira

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de Albuquerque, que também vivia do comércio, começou a sua vida muito cedo e conquistou com pouca idade, o suficiente para sustentar a sua enorme família. Dirceu Pereira de Albuquerque sempre foi referência para Pedro, que buscou aprender a arte de negociar. Já aos oito anos de idade Pedro começou a trabalhar, ajudando seu pai que havia comprado uma fazenda de gado leiteiro. Acordava às 2 horas da manhã e o acompanhava na ordenha das vacas: o leite tinha que ser vendido no mesmo dia. Pedro e seu irmão mais novo, Wagner, sempre estiveram ao lado do pai, apoiando-o e ajudando-o na labuta da fazenda, e apesar das dificuldades impostas pela tenra idade, tiveram um aprendizado para toda a vida.

No final da década de 60, Dirceu começou a sofrer vários problemas de saúde, coincidindo com grandes prejuízos em seus negócios. Decidiu, então, mudar-se para São Paulo, juntamente com toda a sua família. Mas o dinheiro era curto e a família era grande. Apesar da escassez dos recursos, Dirceu só tinha um pensamento: “tem que dar certo; tem que ser suficiente para que minhas crianças cresçam e tenham uma profissão”. Já estavam no início da década de 70 quando Dirceu e sua esposa, e grande companheira, Alacoque, trataram de colocar todos os filhos para trabalhar. A mãe de Pedro, dona Alacoque, tinha uma irmã que já estava estabelecida em São Paulo. Uma jovem senhora que havia sido freira e deixado o sacerdócio. Trabalhava, na época, num importante Grupo no Ramo de Vidro, como assistente social. Integrava este grupo uma companhia de seguros. Sabendo da necessidade do sobrinho trabalhar, sua tia conseguiu que passasse por um teste naquela seguradora, e ali, Pedro começou sua carreira de trabalhador em seguros como “office-boy”. Pedro tinha nascido e passado a infância numa pequena cidade do interior do Ceará e até aquele momento trabalhara ao lado do pai, o que lhe dava um grande grau de segurança, mas também de dependência. De repente estava lá, na maior capital do Brasil! Uma mudança e tanto! São Paulo, com sua grandeza e suas novidades, era assustadora para aquele garoto raquítico que recomeçava sua vida. Começou a trabalhar. Saía cedo com uma malinha tipo 007 em baixo do braço, e ia ao encontro de grande quantidade de corretores de seguros distribuídos por toda a cidade de São Paulo, entregando apólices, faturas e notas de seguros. Esforçado, ganhou a confiança e simpatia de sua chefe, uma jovem senhora que ocupava o cargo de secretária de produção, que o indicou para a vaga de auxiliar técnico de seguros de pessoas. Naquele momento começou a sua escalada no mundo dos seguros. Em pouco tempo passou a ser sub-encarregado, e depois promovido para o departamento de emissão do faturamento de seguros de vida, alcançando rapidamente o cargo de chefia nesse departamento. Após um tempo, foi convidado para trabalhar em outra Seguradora, cuja tarefa foi a de organizar o faturamento das apólices de seguros de vida. O sistema de informática era incipiente e a administração do grupo comercial não priorizava a seguradora. Pedro, então, teve que se esforçar em dobro para organizar o departamento. Pela sua dedicação, em pouco tempo foi promovido para a gerência do departamento de faturamento. Nessa seguradora conheceu grandes amigos, teve muitos colegas, que por muito tempo participaram de sua vida.

É importante lembrar, caso único no Brasil, que daquele grupo de colegas, nasceram quatro companhias seguradoras, que até hoje atuam no nosso mercado. No final da década de 70, Pedro foi convidado a trabalhar em uma outra companhia, sediada em outro estado, tendo como objetivo montar a carteira de seguros de vida daquela companhia, que apesar de ser ligada a um banco forte, não atuava ainda em São Paulo com todo o seu potencial. Lá desempenhou uma ótima gerência. No ano de 1983 foi convidado para operar o departamento de seguros de pessoas em uma companhia de seguros recém adquirida por um importante grupo industrial. Não obstante a seguradora ter todas as suas operações direcionadas ao complexo industrial do grupo, a sua carteira de seguros de pessoas era muito maior do que de seguros de bens. Esse fato contrariava a realidade da época, cujo percentual na maioria das seguradoras era equivalente a 10% (dez por cento), salvo nas companhias que operavam exclusivamente em seguros pessoais. Pedro alcançou seus 27 anos de idade. Já vivia a década de 80 e ascendido ao cargo de diretor em uma das empresas do referido grupo. Resolveu ter seu próprio negócio. Intuiu que não podia perder tempo; ainda era solteiro, não havia constituído família, e se algo desse errado em seus projetos, não teria dificuldades em partir para outras atividades, pois não teria esposa e filhos na sua dependência. Em 1986 nasceu a Promotora de Vendas de Seguros Nobre, que em um ano já alcançava o seu equilíbrio. Os corretores de uma forma geral gostavam do Pedro; ele era um cara simples, sempre sorridente e prestativo. Dessa forma, ao surgir a empresa, muitos corretores de seguros apostaram nele, transferindo suas carteiras de seguros, de empresas tradicionais, para aquela pequena empresa que surgia. Com trabalho árduo e contínuo, persistência e competência, Pedro Albuquerque adquiriu experiências para concretizar seu sonho: ter a sua própria seguradora. Dotado de vocação empreendedora criou a Nobre Seguradora, uniu e liderou sempre pessoas talentosas, focadas em uma administração íntegra e comprometidas com a missão da companhia. Obteve ao longo de sua gestão o respeito e a admiração de seus familiares, colaboradores e parceiros que, engajados na sua causa, contribuíram para o contínuo enobrecimento das empresas do grupo. Superando crises econômicas, em busca de resultados para todos, Pedro Albuquerque honrou seus compromissos em épocas em que a economia no Brasil foi frágil e volátil, mas nunca desacreditou do grande potencial desse continente chamado Brasil. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 35


Grupo Caixa pretende dobrar receitas com apólices e criar seguradora virtual REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

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francês Thierry Claudon, presidente da Caixa Seguradora, conseguiu vender, há dois anos, um consórcio por meio de um chat para uma cidade no Acre. O sucesso da negociação, feita pela internet, fez surgir a ideia da criação de uma empresa que mudasse a forma como os brasileiros adquirem contratos de seguro. Com R$ 200 milhões aprovados pelo conselho de administração da Caixa Seguradora para investimentos neste ano e a expectativa de R$ 500 milhões para os próximos três anos, o objetivo é lançar, até o meio de 2016, a primeira companhia de seguros digital da América Latina. O nome ainda vai ser definido, mas Thierry diz que não quer nada que lembre o “burocrático” mundo dos seguros. Na sua definição, a ideia é que a nova empresa seja mais parecida com uma companhia de prestação de serviços do que com uma instituição financeira, o contrário do cenário dos seguros atualmente no Brasil. Esse modelo de seguradoras totalmente digital permitirá a redução de até 15% nos custos dos produtos oferecidos, de acordo com a experiência internacional em países como Estados Unidos, Nova Zelândia e Coréia do Sul. Hoje, a Caixa Seguradora tem 10 milhões de clientes. As projeções conservadoras são de que, até 2025, a nova companhia consiga 3,5 milhões de novos contratos, o que implora 2,5 milhões de novos clientes. Os investimentos para a criação da empresa serão bancados de acordo com a divisão societária da Caixa Seguradora – 51% da francesa CNP Assurances e 45,21% da Caixa. Para o presidente da Caixa Seguradora, o setor de seguros ainda tem muito a crescer no Brasil e o objetivo dessa nova

Queremos que a experiência seja totalmente digital, com a conveniência que o cliente espera”.

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empresa é ampliar a participação em um país com grande população jovem e que posssui acesso à internet. Ele ainda cita de cabeça os números: de 40 a 50 milhões de brasileiros não contrataram nenhum tipo de seguro, outros 20 milhões nunca fizeram tratamento odontológico, a maioria da população não tem seguro funerário. O setor ainda é bastante voltado para as classes A e B deixa de lado as possibilidades de produtos para essa população. A nova empresa não apenas venderá os produtos pela internet, serviço já disponível. “Queremos que a experiência seja totalmente digital, com a conveniência que o cliente espera”, afirma. O Google, por exemplo, recebe 11 milhões de buscas mensais sobre seguros, ao menos 15% delas são realizadas através de smartphones, de acordo com Fábio Coelho, presidente do Google Brasil. Esse número cresce 14% a cada ano. Em evento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), em novembro, ele afirmou que 70% das pessoas que têm seguros têm acesso à internet e 40% do processo de compra e renovação de apólices é originada na rede. Segundo o presidente da Caixa Seguradora, houve um aumento significativo na remuneração da empresa ao banco estatal e foram traçados objetivos comerciais mais fortes entre as partes. Como consequência, afirmou, as operações de seguros no resultado da Caixa devem aumentar da faixa entre 15% e 20% para algo mais perto do que representa em outras instituições, como o Bradesco (30%). A Caixa Seguradora lucrou R$ 1,68 bilhão em 2014, mais do que o resultado de 2013 (R$ 1,4 bilhão). A Caixa abocanhou R$ 739,3 milhões ante R$ 642 milhões. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 37


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WILLIAM ANTHONY

Educação foi destaque no 3º Seminário Direitos e Deveres do Consumidor de Seguros Júlia Senna

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Uma homenagem do GBOEX ao Dia Internacional da Mulher, Cada mulher

8 de março.

é especial a sua maneira. Por isso todas merecem o reconhecimento pelo seu jeito de ser.

julia@jrscomunicacao.com.br

diretora executiva da Confederação, Solange Beatriz, abriu o seminário homenageando o presidente de honra do SindSeg-RS, Miguel Junqueira Pereira, por representar o espírito da cultura de seguro que a entidade tem disseminado. Beatriz ainda ressaltou a importância do ramo e os meios que a CNSeg tem utilizado para tornar o seguro mais compreensível e palpável para a população em geral. “Acho que estamos num momento de tornar a linguagem do se-

lando que o consumidor tem à disposição uma pesquisa democrática junto às seguradoras para sua escolha. “Acreditem, há uma variação de preço entre uma seguradora e outra exorbitante, obviamente respeitamos as contas atuariais. As variações de coberturas são as maiores causas”, disse Julio. A advogada Angelica Carlini, conhecida por defender a simplificação dos contratos de seguros, comentou sobre a judicialização de diversas áreas, como a saúde suplementar. Angelica falou da soberania das conclusões médicas e questionou se, no caso de procedimentos caros, o magistrado poderia pedir uma segunda opinião de outro profissional da área. Ela apresentou a possibilidade de dimensão política e social dos conflitos da saúde pública. “Em saúde não podemos falar em perder algo, todas as partes têm que sair ganhando”, finalizou ao falar sobre possíveis acordos e mediação de conflitos. O presidente da FenaSaúde, Marcio Co-

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GB-0002-15E - Dia da Mulher Anuncio 21 x

jurídico”, disse. Ele ainda discutiu os direitos básicos à educação para o consumo e o direito à informação, presentes no art. 6º. “O direito à informação é reflexo do princípio de transparência e é ligado ao princípio de vulnerabilidade do consumidor”, ressaltou. Para ele, o CDC serve para corrigir “erros perversos”. A juíza de direito do TJ-RS, Clarissa de Lima, falou sobre superendividamento. Ela citou o Projeto de Lei do Senado 283, que traz técnicas de prevenção, como educação financeira. “O PLS fala do superendividamento como algo subsidiado”, ressaltou, destacando a diferença entre os que acumulam dívidas por algum advento da vida, como se separar ou ficar desempregado, e os que se endividam por não ser educado financeiramente. As falas tiveram mediação da advogada Maria Stella Gregori. O presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul, Júlio Cesar 14cm.pdf 1 24/02/15 15:30 Rosa, abriu o primeiro painel da tarde fa-

guro mais didática”, disse. Renato Campos Martins, diretor executivo da Escola Nacional de Seguros, destacou o dever da Funenseg: “A nossa missão é o desenvolvimento do mercado de seguros através da difusão de conhecimento e o treinamento do profissional de seguros”. O desembargador do TJ-RS, Francisco José Moesch, falou sobre o Código de Defesa do Consumidor, que completa 25 anos. “O CDC trouxe avanço em nosso ordenamento

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regulamento e vigência das campanhas. GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE - CNPJ Nº 92.872.100/0001-26. *Consulte

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riolano, falou que os custos com a medicina no Brasil só tendem a aumentar e que isso eleva o preço dos seguros em saúde. O aumento será agravado pelas transições epidemiológicas com efeitos agravados caso mantido o atual modelo de financiamento, o “mutualismo por repartição simples”. Por fim, Coriolano apresentou propostas para as disfunções decorrentes das premissas do atual sistema. A professora de Direito da UFRGS Cláudia Lima Marques falou sobre o princípio da boa fé, sendo ele “o primeiro pilar que constitui o Código de Defesa do Consumidor”. “O CDC quebra alguns preconceitos do Direito Civil. O consumidor de seguros pode ser um analfabeto, idoso, doente, etc, e o Código defende estes indivíduos”. Ela ressaltou a importância da educação para o consumo e de fazer estratégias nacionais para ajudar as pessoas a enfrentar dificuldades, começando já nas escolas. Para a professora, é preciso uma representatividade entre os consumidores e atingir um diálogo entre eles. Juliana Pereira da Silva, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), falou sobre o sistema nacional de proteção ao consumidor e reforçou a importância da educação financeira para o empoderamento do consumidor. Durante o painel sobre a era do consumo virtual, a diretora do Procon RS, Flavia

Educação ao consumo não se faz só no meio acadêmico e no meio empresarial, deveria se fazer nas escolas”.

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do Canto, comentou que a tendência é que se divulgue coisas ruins a fim de educar, o que não haveria necessidade se todos já fossem educados para o consumo, tanto fornecedores como consumidores. “Educação ao consumo não se faz só no meio acadêmico e no meio empresarial, deveria se fazer nas escolas”, finalizou. Na mesma palestra, Ricardo Morishita, do Instituto de Direito Público do Distrito Federal, fez os presentes pensarem nos próximos 25 anos da defesa do consumidor através de histórias. “O futuro já começou, e talvez a defesa do consumidor dependa também de atos de conhecimento”, defendeu ao dizer que a educação é a única solução. No painel Inovações na Distribuição para Ampliação do Acesso e Proteção do Consumidor, Bento Zanzini, do Grupo BB e Mapfre, refletiu em cima de dados do grupo segurador. Ele contou que a companhia procurou inovar entendendo o que pensa o consumidor e desenvolveu o projeto “traduzindo o segurês”, que simplifica a comunicação deixando claro, por exemplo, o que não está protegido na cobertura. “Inovação promove movimento de mercado e atinge mais consumidores”, finalizou. O defensor público Felipe Kirchner, o presidente do Brasilcon, Bruno Miragem, e o jornalista Alexandre Appel também participaram da palestra com importantes colocações.

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Modalidade VGBL é preferência entre clientes do gênero feminino, mostra levantamento feito pela companhia

Generali Brasil Seguros: CNPJ 33.072.307/0001-57, Processo SUSEP, nº:15414.000021/2005-53. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

Perfil conservador corresponde a 73% das mulheres da carteira de previdência da SulAmérica

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A preferência por planos VGBL (Vida o mês em que se comemora o Dia da Mulher, a SulAmérica Gerador de Benefício Livre) foi outra inrealizou uma pesquisa em sua formação extraída na pesquisa. Em 2010, carteira de previdência, com o 57% das clientes de previdência da compaobjetivo de obter informações detalhadas nhia possuíam produtos nessa modalidade sobre as características das investidoras e 43%, na categoria PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre). Em 2014, a opção pelo que compõem esse portfólio. O resultado da análise aponta uma di- VGBL atingiu 60% das escolhas, enquanto latação do perfil conservador da base de o PGBL diminuiu para 40%. “As informações adquiridas exprimem clientes formada por mulheres. Enquanto o crescimento graem 2010 o núdativo da participamero de pessoas ção das mulheres que investiam em Esses dados também em investimentos planos de renda demonstram que o público de longo prazo. Esfixa era de 66%, feminino está mais atento aos em 2014 passou tipos de investimento, adequando ses dados também para 73%. O cres- as suas necessidades ao cenário demonstram que o público feminino cimento expresdo mercado”. está mais atento sivo da participação de mulheres da faixa etária de 30 a 49 aos tipos de investimento, adequando as anos, de 2010 a 2014, também foi obser- suas necessidades ao cenário do mercavado pela SulAmérica. No período analisa- do”, explica o diretor de Vida e Previdência do, o aumento chegou a 43%, enquanto do da SulAmérica, Fabiano Lima. lado masculino o acréscimo foi de 38%.

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LUIZ HENRIQUE LUZ

Clube das Gurias homenageia mulheres do mercado gaúcho Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

Encontro arrecadou materiais de higiene que foram entregues à creches carentes

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m Porto Alegre, com a presença de uma centena de mulheres do mercado de seguros do Rio Grande do Sul, e alguns penetras de seguridade, homens, o Clube das Gurias em Seguros (RS), homenageou as mulheres operadoras em seguros com a palestra “O Poder da Imagem Pessoal Para Mulheres de Negócios” de Ana Schmitz. A palestrante iniciou falando sobre a imagem pessoal da mulher de negócios, importante nos dias de hoje. A igualdade em relação aos homens, em alguns aspectos, exigem controle em quatro pontos: material, espiritual, físico, emocional

e sua relações durante a vida toda. Que pode oportunizar quantidade e qualidade. Aprendizado de trabalho em outros indicadores trazendo a lume das presentes história de comportamento e algumas relações que fortalecem a imagem da mulher operadora em seguros gaúcha. Roseli de Castro, presidente das Gurias em Seguros, agradeceu a presença de todas, agradecendo as empresas que emprestaram suas marcas para o sucesso do evento: Bradesco, GBOEX, Generali, HDI, Icatu, Liberty Seguros, Mapfre, Porto Seguro e Tokio Marine, SindSeg-RS e Sultec Vistorias.

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Previsul investe em ampliação e espera crescimento de 36% Literal Link

www.previsul.com.br

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Previsul prevê um cresci- mos processos e investimos em uma parmento de 36% nas suas ceria maior com a rede de corretores”, diz operações em 2015. o diretor de negócios da Previsul, Renato Depois de registrar um Pedroso. A empresa vem ampliando sua avanço de receita de 13% no ano pas- atuação e expandiu recentemente para os sado – que somou R$ 135,9 milhões mercados de Goiânia e Recife. Fundada há 108 anos, a empresa teve em prêmios emitidos, a empresa, com sede em Porto Alegre, planeja parte das ações adquiridas, em 2013, pela expandir operações, entrar em no- Caixa Seguradora, controlada pela holding DIVULGAÇÃO/PREVISUL CNP Assurances, maior vos mercados e seguradora de pessoampliar a rede de as na França. A Caixa corretores. Seguradora e a CNP Apesar do fraAssurances detêm, co desempenho juntas, 70% das ações da economia brada empresa. Os 30% sileira, uma comrestantes pertencem à binação de fatores paranaense Consulfac deve fazer com Administradora e Parque o mercado de ticipações Societárias seguros de vida Ltda. continue avançanAo contrário de sedo. O baixo alcanguradoras de bancos, ce de seguros junto à no entanto, a Previsul população, a crescente vende seguro através bancarização, a profisRENATO PEDROSO, DIRETOR DE sionalização do setor NEGÓCIOS DA PREVISUL SEGURADORA de sua rede de corretores, o que faz com que e a ascensão da classe média devem contribuir para que o mer- a empresa possa oferecer produtos customizados para cada cliente. A empresa cado continue a crescer. O aumento da renda nos últimos anos possui 18 escritórios distribuídos em nove ajudou a colocar o seguro de vida na rota estados, 3.500 corretores cadastrados, de investimento da nova classe média, que mais de 380 mil segurados e cerca de 6,8 passou a usufruir de uma gama maior de mil apólices ativas. Segundo Pedroso, as aplicações comserviços. Um estudo recente divulgado pela con- postas por reservas técnicas (recursos dos sultoria KPMG prevê que o setor de segu- segurados gestados pela companhia para ros (incluindo todas as categorias) cresça pagamento de sinistros e despesas a eles 50% nos próximos cinco anos no Brasil. O relacionados, cujo resultado financeiro setor de seguro de vida e acidentes pes- é revertido em favor da mesma) e recursoais deve registrar o maior avanço, com sos livres (dinheiro em caixa que pode ser utilizado diretamente para investimentos) crescimento médio de 13% ao ano. A Confederação Nacional das Segura- devem somar R$ 128 milhões em 2015. doras (CNSeg) estima que o mercado de “Quanto maiores esses recursos, mais sóliseguros como um todo cresça em torno de da a companhia, que dependerá menos do resultado operacional e terá mais recursos 12% em 2015 – contra 11% em 2014. “Conseguimos crescer acima do merca- para investimentos”, explica Pedroso. do porque nos reposicionamos, melhora-

Conseguimos crescer acima do mercado porque nos reposicionamos, melhoramos processos e investimos em uma parceria maior com a rede de corretores”.

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Companhia lançou nova campanha em Porto Alegre Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

Empresa deu largada oficial para campanha anual

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mote da campanha de incentivo nacional da Previsul é “Sou + Previsul Clube do Sommelier”. Foi lançada na noite do dia 02 de março em Porto Alegre, no espaço Peppo Cucina, pelo diretor de negócios da Previsul Seguradora, Renato Pedroso. A ação vai premiar 20 corretores com uma viagem para o Chile, em um roteiro temático nas principais vinícolas daquele país. Na presença de um grande número de corretores de seguros convidados e fidelizados à Previsul, Pedroso destacou: “Iniciativas como esta nos aproximam dos corretores, motivam os envolvidos em

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espaço ainda maior no mercado nacional de seguros de pessoas”, frisou Renato Pedroso. Em função da venda de 70% da empresa à Caixa Seguradora, grupo controlado pelo CNP, principal seguradora francesa, a Previsul ampliou a rede de corretores

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parceiros em mais de um mil profissionais, passando para 3,4 mil corretores aptos à distribuição dos produtos. A campanha vai até dezembro e conta com premiações mensais para todos que acumularem no mínimo R$ 5 mil em vendas. Entre os prêmios estão livros temáticos, vinhos selecionados e kits de degustação.

3 todo o processo de vendas, gerenciamento e fidelização do cliente, além de ter reflexo direto nos resultados comerciais”. “A Previsul investe em ações do tipo de acarinhamento e valorização do nosso distribuidor dos produtos e serviços da companhia, o corretor de seguros, para ganhar IMAGENS // LUIS HENRIQUE LUZ 01 // Ricardo Pansera, presidente do Sincor-RS. 02 // Colaboradores da Previsul Seguradora. 03 // Renato Pedroso ao lado de Pansera e corretor de seguros. 04 // Executivos, diretores e corretores da Previsul Seguradora

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4 Entre os projetos previstos para 2015 estão melhorias na área de tecnologia da informação, voltadas para novas funcionalidades para o corretor, a exemplo de cotadores on-line, bem como o lançamento de novos produtos do ramo vida, como o AP Escolar, que prevê cobertura de acidentes pessoais com alunos em horário escolar.

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FILIPE TEDESCO

Eleita diretoria do Conselho de Despachantes; DF Assessoria de Trânsito é destaque Júlia Senna

julia@jrscomunicacao.com.br WILLIAM ANTHONY

Presidente fala sobre a nova diretoria eleita com 99% de aprovação

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Conselho Regional dos Des- estadual que regulamenta a atividade dos pachantes Documentalistas despachantes na área do Detran. O CRDD-RS está sempre preocupado do Rio Grande do Sul empossou no dia 13 sua nova em capacitar e treinar os seus profissiodiretoria, aprovada por 99% dos membros nais. “Temos convênios com várias faculda entidade no último dia 1º de março. dades e promovemos diversos cursos na Ao menos 60 pessoas participaram da ce- sede para auxiliar e profissionalizar cada rimônia, realizada no restaurante Vitrine vez mais”, disse o presidente. O evento contou com a presença de AuGaúcha, que foi abrilhantada pela apresentação de Fernando Mota, da DF Asses- gusto Cunha dos Santos, gerente do Creditran Porto Alegre; soria de Trânsito. Beto Albuquerque, Para o presipresidente do PSB/ dente da entidaTemos convênios com várias RS; Miki Breier, sede, Luiz Carlos faculdades e promovemos cretário do trabalho Schons, a aprovadiversos cursos na sede para do RS; Ildo Mário ção quase unâniauxiliar e profissionalizar cada Szinvelski, diretor me da diretoria é vez mais”. geral do Detran/RS; fruto de um traEduardo Oliveira, balho incansável que a mesma tem feito ao longo de seus secretário de modernização, administramandatos. “Essa aprovação dos associa- ção e recursos humanos do RS; Rodrigo dos quer dizer que estamos no caminho Chiles, diretor de administração e finanças certo”, declarou. Ele ainda disse que há do Detran/RS; Edison Espíndola, presidenalgumas dificuldades, que alguns projetos te do Sinderegis; Calixto Wenzel, presidennão deram certo, como a lei federal que te da Arpen Brasil; Edson Luis da Cunha. foi vetada pela presidente. Mas ao mes- presidente do Sindicfc/RS; e Silerio Kafer, mo tempo, o Conselho foi vitorioso na lei presidente do Sindergs. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 53


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GETTY IMAGES

Procura por seguros residenciais cresce por conta dos estragos causados por chuvas e tempestades Imagem Corporativa

Os fenômenos são mais comuns durante o verão

A

s chuvas de verão geralmen- quantidade de apólices. Segundo Jarbas Medeiros, gerente de te causam muitos estragos. Além disso, o Brasil é conhe- ramos Elementares da Porto Seguro, “os cido como um dos países com clientes que acionam a assistência do semais incidências de raios do mundo, o que guro residencial usam em média três vezes causa inúmeros danos em circuitos-elé- ao ano. Já entre as coberturas opcionais, a tricos. Um levantamento feito pela Porto mais usada é a de danos elétricos, que coSeguro aponta que a média diária de recla- bre problemas em aparelhos elétricos ou mações de prejuízos (sinistros) na cober- eletrônicos e instalações elétricas causatura de vendaval e danos elétricos aumen- dos por curto-circuito, variação de tensão tou 32% de 2013 para 2014. Além disso, da rede elétrica e queda de raio, comuns durante o período o levantamento de chuvas”. mostra um auPara atender o mento dos chaos clientes que acionam segurado, a seguramados “eventos a assistência do seguro dora oferece quatro climáticos” que, residencial usam em média três produtos que gacada vez mais, se vezes ao ano”. rantem a proteção tornam imprevisíveis e geram mais procura por seguros contra os seguintes danos: desmoronaresidenciais: em 2014 a Porto Seguro re- mento; danos elétricos; vendaval, ciclone, gistrou um crescimento de mais de 29% na tornado, furacão e queda de granizo.

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Victória Werneck analisa base econômica brasileira no Café do CVG do Rio Grande do Sul WILLIAM ANTHONY

Júlia Senna

julia@jrscomunicacao.com.br

É

correto afirmar que o primeiro Café do CVG-RS, que aconteceu no dia 26 de março, promovido pelo Clube de Seguros de Vida e Benefícios do Rio Grande do Sul na nova gestão, com Estela de Moura Rey à frente da entidade, foi um verdadeiro sucesso. Além do auditório lotado de operadores, a palestrante era de peso: a economista-chefe da Icatu Seguros, Victoria Werneck. A presidente Estela abriu o evento com suas considerações iniciais. O vice-presidente da Icatu Seguros e diretor da entidade, César Saut, apresentou a palestrante e reforçou a importância de um tema tão amplo e interessante como é a economia brasileira. Victoria, que é economista da Icatu desde 2006, fez um balanço dos quase 90 dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff e falou dos grandes desafios que o Governo tem pela frente. Antes disso, ela pontuou que saímos da crise internacional no ano de 2011 e que houve grandes surpresas nos últimos oito meses. Em 2014 tivemos o primeiro déficit primário no Brasil, o que não é permitido pela Lei de responsabilidade fiscal. Logo após as eleições, o Congresso aprovou a alteração na Lei, o chamado “perdão” ao déficit primário. O cenário econômico dos Estados Unidos foi citado como exemplo, já que apresenta bons números. Ela explicou que isso se deve ao fato de o país norte-americano soube fazer boa política e que na época da crise mundial colocou a pessoa certa à frente do seu Banco Central. “Com boa política econômica se consegue tudo”, ponderou. Os primeiros 80 dias do Governo tem sido difíceis, já que o PT foi excluído da Mesa Diretora da Câmara, foi instalada a

boa política econômica independe de partido, um exemplo é o Peru, com governo socialista o país controla seus índices e sua divida pública”.

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CPI da Petrobrás na Câmara com 52 votos da bancada governista e o presidente do Senado, Renan Calheiros, devolveu ao Palácio do Planalto a Medida Provisória 669/15 que revia a desoneração da folha de pagamentos. Para a economista, “2015 será um ano muito difícil, muito difícil mesmo”. Ela apresentou potenciais oportunidades de médio e longo prazo. Acrescentou que se o ministro da fazenda, Joaquim Levy, não enfrentar a realidade e fizer os ajustes corretos, 2016 e 2017 também serão anos complicados. Victoria se diz extremamente ansiosa com a divulgação de dados da projeção da inflação para os próximos meses. Ela também acredita que “boa política econômica independe de partido, um exemplo é o Peru, com governo socialista o país controla seus índices e sua divida pública”. Se o cenário continuar ruim, economista da Icatu Seguros acredita que o Brasil não crescerá nem 1,5%. “Há quatro anos, as pessoas remam, remam, remam e não saem do lugar. É uma tragédia. Caso a mudança nos rumos econômicos seja pra valer, 2015 será um ano difícil e de apertar o cinto, para que os próximos sejam melhores. O Brasil tem tudo para dar certo”, disse. A população teria de entender os esforços do Governo para que o Brasil não se compare com Venezuela e Argentina. Este esforço deveria ter sido feito muito antes, quando Lula alertou Dilma, em 2013, que deveria trocar o Ministro da Fazenda. “Qualquer banco central que entrega os resultados inflacionarios acima da meta, como o Brasil, não possui credibilidade alguma no mercado. Isso promove o forte engavetamento de projetos e investimentos”, analisou. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 63


BRUNO CARVALHO/JRS COMUNICAÇÃO

MEGAPIXEL

Lei Kiss é mantida em vigor no Rio Grande do Sul

Redação JRS

com dados de JC e Funenseg

Gerenciamento de riscos ajuda a prevenir tragédias como a da Boate Kiss

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O

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerou constitucional a Lei Kiss. Os 25 desembargadores do órgão Especial do TJ votaram a favor da lei. A ação direta da inconstitucionalidade questionava oito artigos da lei complementar que estabelecia regras de segurança e prevenção contra incêndios no estado foi julgada improcedente. A ação foi ajuizada por 55 cidades em maio de 2014. “O Legislativo, na ânsia de dar uma resposta à sociedade após a tragédia da Boate Kiss – no dia 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria – elaborou apressadamente uma legislação”, argumentaram os autores da ação. Para eles, foram desrespeitados princípios das Constituições Federal e Estadual. O principal artigo contestado foi o que proibia a autorização de funcionamento de estabelecimentos pelos municípios sem o alvará de prevenção e proteção contra incêndios (PPCI). Este documento é emitido pelo Corpo de Bombeiros. Entre o ajuizamento desta ação e a liminar que tornou sem efeito o artigo em questão, dada em maio do ano passado, a Assembleia Legislativa editou a lei complementar 14.555/2015. Vários dispositivos da lei anterior foram modificados. O Órgão Especial também considerou a perda parcial do objeto da ação. “Essa tragédia pode ser considerada um marco na compreensão das causas e

consequências deste tipo de risco pela sociedade. Como efeito imediato, destaca-se maior preocupação dos órgãos públicos, dos técnicos e leigos quanto a suas responsabilidades ao lidar com este tipo de evento”, explica o professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), Sidney Leone. Segundo Leone, os códigos contra incêndio e pânico são regionalizados e fundamentados na prescrição de medidas a serem adotadas nas edificações, em função da atividade exercida. Alguns estados começaram a adotar uma mescla entre esse modelo prescritivo e o modelo baseado em desempenho, no qual são determinadas metas de segurança a serem atingidas. No âmbito nacional, o acidente motivou a proposição do projeto de lei que estabelece normas de segurança e funcionamento para as casas noturnas de todo o País. “Ele visa à elaboração do Código Nacional de Segurança Contra Incêndio e Pânico, pertinente à prevenção e combate de incêndios”, explica o professor. Leone, que também é diretor da Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança, lecionou no workshop “Gerenciamento de Riscos: Tragédias são Evitáveis”, desenvolvido pela Funenseg para mostrar a importância do gerenciamento no tocante à prevenção do risco de incêndio e redução de seus impactos por meio de medidas mitigadoras.

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Vendedores precisam dominar o medo www.viveresaber.com.br

ARQUIVO PESSOAL/ADELINO CRUZ

N

a longa experiência dirigindo vendedores em diferentes atividades, realizando pesquisas para identificar o que leva um vendedor a não atingir suas metas de vendas, apareceu o medo de fazer o primeiro contato, como um fator que impede o vendedor de atingir suas metas. Todo o profissional que trabalha com vendas sabe que para vender bem é necessário estabelecer uma relação pessoal de confiança, de admiração e respeito mútuo, desde o primeiro contato. Para que isso aconteça é necessário que haja empatia, característica pessoal que surge através de uma presença agradável, de um diálogo interessante, e da capacidade de troca entre vendedor e comprador, fazendo com que surja uma identificação entre ambos, que leve ao desejo de manter contatos e principalmente confiança em fechar contratos ou acordos que beneficiem a ambos eliminando tudo que possa atrapalhar ou impedir um contato. Para os corretores de seguro isso é fundamental, pois levam ao cliente um produto que é vital para a segurança e tranquilidade de qualquer cidadão. São profissionais competentes e bem preparados, que prestam relevantes serviços a população. Felizmente as empresas cumprem bem o seu papel de formar corretores, num ramo de atividade em que entidades de classe e órgãos de comunicação, como o JRS preparam, treinam e divulgam permanentemente informações relevantes para qualificação dos profissionais que atuam no mercado. Entretanto, como a experiência mostra que o medo tem impedido muitos profissionais que atuam em vendas, de alcançarem o sucesso, em função de problemas emocionais, sugerimos que cada profissio-

Desde muito pequenos recebemos uma carga de informações que muitas vezes nos colocam medos”.

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ADELINO CRUZ

nal, incluindo os corretores, identifiquem o que os impede de terem sucesso atingindo as metas que precisam ser conquistadas através da conquista de clientes. Sabemos que o medo faz parte da vida e na medida certa protege os indivíduos. Entretanto, medo exagerado atrapalha o sucesso que muitas pessoas poderiam ter. Ao nascer o ser humano traz consigo o medo de cair e o medo do barulho. Os demais medos são adquiridos durante a vida. Ora, se eles são adquiridos é possível se livrar deles, desde que os enfrente ou procure ajuda com profissionais especializados, sejam psiquiatras ou psicólogos ou cursos especializados que ajudam os profissionais a enfrentarem e superarem seus medos. Há um medo que é positivo, porque nos alerta e nos protege. Desde muito pequenos recebemos uma carga de informações que muitas vezes nos colocam medos. Os pais usam amedrontar os filhos, porque esta é uma maneira, errada, de impedi-los de fazer certas coisas. Eles esquecem que podem estar criando um problema para o resto da vida dos filhos. Este medo poderá acompanhá-los por toda a vida, impedindo-os de serem bem sucedidos. No trabalho é comum perceber o colaborador que é inseguro, por causa de seus medos. Deixa de ser proativo porque não acredita que suas ideias possam ser aceitas. Esquecem eles que foram contratados para contribuir, para transformar e para conquistar os resultados que a empresa espera e precisa para se desenvolver. Mas para que isto aconteça é preciso contratar profissionais que sejam ousados e confiantes e tenham aprendido a superar seus medos. Este artigo visa contribuir com todos aqueles que já identificaram que o medo é o que atrapalha as suas vidas. REVISTA JRS - EDIÇÃO 175 - 67


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