JRS Abril

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JOTA CARVALHO carvalho@jrscomunicacao.com.br

Momentos memoráveis devem permanecer na retina do mercado segurador

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omentos memoráveis sempre devem ser recordados. Nesta edição da Revista JRS destacamos as ilustres histórias de Sérgio Petzhold e Miguel Junqueira Pereira. Petzhold representa há décadas o símbolo do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul e da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Corretores de Seguros (Credicor-RS). Miguel Junqueira Pereira segue como eterno presidente de honra do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul. Propositalmente unimos em uma mesma edição estas histórias que visam mostrar a relevância e base do mercado de seguros não só no Rio

Grande do Sul, como no Brasil. A importância deste mercado é destacada há quase quinze anos pelo Grupo JRS Comunicação e ao longo desta jornada diversas entrevistas puderam ser consideradas atuais e reeditadas aos dias de hoje. Com esta premissa, resgatamos a memória dos arquivos do Grupo JRS e aproveitamos para anunciar as contribuições mensais de Sérgio Petzhold, a partir de maio, com artigos para esta publicação. Toda a equipe JRS deseja uma excelente leitura e um bom mergulho nas palavras e vivências de quem possui uma vida dedicada a um dos setores mais nobres e pujantes da economia brasileira.

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A HISTÓRIA VIVA DO MERCADO SEGURADOR

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PALAVRAS ATUAIS E CONSTANTES DE MIGUEL JUNQUEIRA

VISITAMOS AS SEDES DE PORTO ALEGRE E NOVO HAMBURGO

REEDIÇÃO DE UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O ÍCONE DO SEGURO

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LUCRO DA ICATU SEGUROS CRESCE 111% EMPRESA OBTEVE R$ 215 MILHÕES DE LUCRO EM 2014

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Editor Chefe Jota Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br Direção executiva Ana Carvalho ana@jrscomunicacao.com.br Redação e editoração Bruno Carvalho bruno@jrscomunicacao.com.br Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br

MAKE-UP INAUGURA UNIDADE EM PASSO FUNDO ESTA É A 29º FRANQUIA DA EMPRESA

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Júlia Senna Carvalho julia@jrscomunicacao.com.br Luis Henrique Luz henrique@jrscomunicacao.com.br William Anthony william @jrscomunicacao.com.br Colaboradores Cristiano Azevedo Corretor de seguros Juelci R. Machado Atuário e perito Valdir Brusch Sindicalista e Securitário Rose Scherer Jornalista

SEGURO AUTO E PREJUÍZOS COM ENCHENTES Como saber se o seu carro está protegido?

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Jornalistas Responsáveis: Jota Carvalho / MTB 9916 Marcelo de Araújo / MTB 8096 JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO Rua dos Andradas, 904/507 CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 www.jrscomunicacao.com.br jrs@jrscomunicacao.com.br Aproximadamente 30 mil leitores Impressão: Gráfica Pallotti

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Receita de seguros avança 14,9% no primeiro bimestre Números da Susep mostram que o VGBL voltou a ser o motor do crescimento da atividade Redação JRS com dados de Jornal do Commércio

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odulado no regime de prêmios capitalizados, o VGBL volta a impulsionar o setor de seguros que, sem o produto, avança apenas 2,7%, sentindo o impacto da retração econômica. Ao largo da crise econômica, a atividade de seguros brasileira, nas suas diversas modalidades, começou o ano em trajetória de crescimento. Em janeiro e fevereiro, as vendas, da ordem de R$ 25,9 bilhões, subiram 14,9% frente aos R$ 22,5 bilhões captados no primeiro bimestre de 2014, segundo dados recém divulgados pela Superintendência de Seguros Privados

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(Susep). Os sinistros atingiram R$ 7,5 bilhões, uma expansão de apenas 5,1%. Os números da Susep mostram que o VGBL voltou a ser o motor do crescimento da atividade. O produto cresceu nada menos que 40,3% nos dois meses iniciais do ano, para R$ 10,2 bilhões. Os produtos de pessoas subiram 5,6%, para R$ 4,4 bilhões. O seguro de vida, o principal da carteira, contudo, avançou 10,7%, com receita ao redor de R$ 1,9 bilhão. O comportamento do seguro de acidentes pessoais seguiu rota inversa, retrocedeu 7,5%. A receita diminuiu de R$ 835 milhões para


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R$ 772 milhões. Destinado a cobrir o saldo devedor de financiamento contraído pelo segurado em caso de morte ou invalidez, o prestamista cresceu pouco: 2,7%, para R$ 1,1 bilhão. MERCADO DE SEGURO AUTO SENTE IMPACTO DA QUEDA NAS VENDAS Ao sabor das vendas de veículos novos, que em janeiro e fevereiro caíram algo em torno de 20%, o seguro de automóvel sentiu os efeitos da desaceleração da indústria e cresceu apenas 3,9%, mesmo com os aumentos de preços ocorridos no período. A receita foi a R$ 4,8 bilhões, nas coberturas de casco, assistências e responsabilidade civil facultativa.

Fortemente influenciados pela retração industrial, a carteira patrimonial ficou estagnada no bimestre, aos R$ 2 bilhões, com a maioria produtos amargando fracos desempenhos. Entre os principais, a exceção foi o seguro de riscos operacionais, cuja receita aumentou 8,5%, para R$ 374 milhões. Já nos pacotes empresariais, os prêmios ficaram parados em R$ 324 milhões. O mesmo ocorreu com as apólices multirriscos residenciais, que, com R$ 380 milhões faturados, variou apenas 0,5% acima de janeiro e fevereiro de 2014. Já as vendas da garantia estendida recuaram 9,4% (R$ 525 milhões) e as dos riscos de engenharia despencaram 35,5% (R$ 67 milhões).

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Facebook vai permitir que usuários falem com empresas pelo Messenger

Link/Estadão

Em conferência de desenvolvedores, Mark Zuckerberg anunciou que o app vai se transformar em uma plataforma por meio da qual os usuários poderão falar com o SAC de empresas e acessar conteúdos de sites parceiros REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 12

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Facebook realizou no final de março, em São Francisco, na Califórnia, a sua conferência de desenvolvedores F8. O evento é o momento no qual a rede social anuncia novidades da marca e como desenvolvedores podem aproveitar essas tecnologias para criar aplicativos a partir delas. O diretor executivo da empresa, Mark Zuckerberg, abriu o evento confirmando o que já era especulado há algum tempo: o aplicativo de mensagens Messenger vai, de fato, virar uma plataforma. Entre as novas funções que serão agregadas ao sistema está a possibilidade do usuário conversar diretamente com empresas a partir do aplicativo Messenger. Isso significa que em vez de ligar para o serviço de atendimento ao consumidor de

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Ligia Aguilhar

um site de comércio eletrônico, por exemplo, para saber informações sobre um pedido, agora o usuário poderá falar com a marca diretamente pelo aplicativo Messenger e obter online informações como a localização de um pedido, que poderá ser exibida por um mapa. O aplicativo também vai permitir aos usuários criar e compartilhar conteúdo com aplicativos de terceiros, ou seja, usar conteúdos de outros aplicativos em suas trocas de mensagens, como os gifs do site Giphy, que está entre os primeiros parceiros do Facebook na área de conteúdo. O site anunciou o novo aplicativo Giphy + Messenger que permitirá aos usuários do aplicativo de mensagens do Facebook buscar gifs em toda a sua base de dados. O app está disponível para usuários dos sistemas Android e iOS.


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Além de enviar Gifs, os usuários do Messenger bate-papo sem precisar sair de dentro do app Mestambém poderão descobrir novos conteúdos e senger, afinal, a meta do Facebook é fazer com que compartilhar com amigos ou criar vídeos com efei- os usuários gastem cada vez mais tempo dentro da tos especiais antes de serem enviados como men- sua plataforma. Inicialmente todas as novidades estão sendo sagem. Estão na lista de parceiros nolançadas em parceria com empresas nortemes como ESPN, Memes, Ditty, -americanas. Ainda não há informações soPicCollage, Legend, Kanvas, bre parcerias ou a estreia desses serviços entre outros. com negócios brasileiros. Os usuários do Messenger Nos últimos dias, a rede social já havia terão acesso ao conteúdo anunciado a inclusão de um sistema de pade parceiros a partir de um gamentos dentro do Messenger, para que botão que será incluído amigos possam fazer pagamentos entre si próximo da opção de inpor meio da plataforma. serir fotos e stickers. O aplicativo Messenger tem atuNo menu, o usuário almente 600 milhões de usuários. do Messenger poderá Uma excelente oportunidade instalar o conteúdo dos para o mercado segurador amapps parceiros que prepliar ainda mais a comunicação ferir. Dessa forma, pocom seus clientes que carecem derá acessar conteúdos de informações. para incrementar o seu Revista Regional Sul - 21 x 14,4 cm - 31/01/2015

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Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

O recorde dele é difícil de bater. Nosso preço, também.


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Mercado de seguros específicos para médicos está em alta

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Redação JRS

com dados de Estadão

número crescente de processos judiciais contra médicos acusados de erros no atendimento tem aquecido o mercado de seguros de responsabilidade civil profissional também no setor de saúde. Comum nos Estados Unidos, o serviço já é oferecido por dezenas de seguradoras brasileiras. No caso dos médicos, garante a cobertura financeira se houver condenações judiciais em virtude de danos materiais provocados por um procedimento feito pelo profissional. Na seguradora Mapfre, por exemplo, o número de seguros vendidos para profissionais de saúde cresceu 40% entre 2012 e 2014. Há três anos, foram registrados 9.281 serviços do tipo, incluindo apólices vendidas para médicos, dentistas, veterinários, fisioterapeutas, farmacêuticos e enfermeiros. No ano passado, esse número passou para 13.052. No caso da Mapfre, a apólice cobre o valor da condenação ou do acordo extrajudicial feito entre o profissional e a vítima até o limite da garantia contratada, que pode chegar a R$ 600 mil. De olho no mercado promissor, a Seguros Unimed passou a vender o seguro de responsabilidade civil profissional no ano passado. “Já somos a quinta empresa de um ranking de 22 companhias que atuam no ramo de responsabilidade civil profissional.

Comparando a nossa performance com a de outras dez seguradoras que trabalham especificamente com a área médica, já ocupamos o segundo lugar”, comemorou Marcelo Romano, superintendente de seguros patrimoniais da Seguros Unimed. A empresa não quis informar o número de apólices vendidas em seu primeiro ano de atuação na área. Outras grandes seguradoras, como Porto Seguro e Ace, também estão nesse mercado específico. Embora em crescimento, o serviço não tem o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM). “A relação médico-paciente tem de ser construída com base na confiança. Contratar um seguro contra erros vai fazer o médico ficar sempre na defensiva”, disse José Fernando Vinagre, corregedor do órgão. O advogado Julius Conforti, especializado em direito da saúde, ressalta que os pacientes devem ter evidências do erro antes de entrar com qualquer ação. “Sempre recomendo que as pessoas que imaginam ter sido vítimas de um erro reúnam todas as provas possíveis, como prontuário médico, exames, receitas. É importante que todos os documentos sejam previamente avaliados por outro médico, a fim de que se tenha certeza de que aquele resultado insatisfatório ou indesejado realmente decorreu de uma falha profissional”, explicou.

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Serviço diferenciado fideliza clientes da HDI Seguros William Anthony

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william@jrscomunicacao.com.br

s segurados da HDI Seguros contam com um serviço diferenciado. O HDI Bate-pronto, que possui centrais de atendimento exclusivas desenvolvidas para dar total suporte aos segurados na eventualidade de sinistro. Através de um atendimento personalizado, o Bate-pronto providencia a vistoria imediata do veículos, disponibilizando toda a documentação e informações necessárias. Assim, o segurado pode ir diretamente a uma das ofici-

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nas e realizar o conserto de forma fácil e rápida. O gerente de sinistros da unidade de Porto Alegre, Edson de Oliveira, destaca a agilidade na comunicação dos sinistros e vistorias dos veículos, com atendimento realizado diretamente por colaboradores da HDI. Na visão de Edson, a companhia está sempre atenta para a melhor localização, em conjunto com as necessidades de espaço para melhor conforto dos clientes, e realização das apurações de danos.


FILIPE TEDESCO/JRS COMUNICAÇÃO

O gerente afirma que o atendimento de informações com corretores e amigos, ancolaboradores da empresa, onde as dúvi- tes de escolher a melhor opção de segudas são esclarecidas diretamente quando ro”, conta. O Bate Pronto atende não só todos os da abertura e da vistoria, com rapidez, trazem uma fidelização à marca e consequen- seus segurados, como também os reclamantes destes. “Todo o segurado da HDI temente dos clientes. Alexandre Rick, gerente da filial de pode recorrer ao Bate-pronto no caso de Novo Hamburgo, afirma que “as centrais sinistro, assim como os terceiros envolviBate-pronto da HDI garantem agilidade na dos nos acidentes. Os profissionais da HDI comunicação dos sinistros e vistorias dos estão preparados para passar todas as inveículos, com atendimento realizado dire- formações necessárias para recuperação tamente por colaboradores da seguradora. do bem, assim como para realizar as visSem dúvida, esse é um diferencial da HDI torias, que fazem parte desse processo”, com relação aos serviços oferecidos. O se- afirma o executivo de Novo Hamburgo. Entre os procedimentos padrão da emgurado ou terceiro envolvido no acidente é atendido em cerca de meia hora e sai do presa, os segurados ou terceiros envolviBate-pronto com o encaminhamento para dos em acidentes, por exemplo, podem se conserto do veículo em oficina credencia- dirigir ao Bate-pronto mais próximo com da ou com os documentos para receber o o veículo, munido de habilitação, documento do veículo e boletim de ocorrência valor segurado, no caso de perda total”. A HDI Seguros tem aberto novas cen- (quando houver atendimento no local), e trais Bate-pronto constantemente. De assim dar andamento à abertura do sinistro. A vistoria é acordo com o gerealizada no local rente, as novas por um profissiocentrais possuem Todo o segurado da HDI pode nal da seguradora o objetivo de “estar recorrer ao Bate-pronto e o usuário sai de próxima do segurano caso de sinistro”. lá com a autorizado nos locais mais demandados”. E complementa: “Além das ção para recuperação do bem. Este procentrais físicas, criamos, de forma pio- cesso todo é realizado no prazo médio de neira no mercado de seguros, as centrais trinta minutos. Na avaliação de Alexandre Rick, a insmóveis denominadas Bate-pronto Móvel. Já temos três dessas vans em operação e talação de um Bate-pronto possui efeito às posicionamos em locais estratégicos, extremamente positivo para a carteira de de demanda sazonal, para atender com segurados. “Tanto pela satisfação do seexcelência nossos clientes, mesmo em si- gurado, que se mantém fiel à seguradora, tuações atípicas. O serviço prestado no Ba- quanto pela conquista de novos clientes, te-pronto Móvel é o mesmo das centrais seja por indicação ou pela experiência no caso de terceiros envolvidos em acidentes, físicas. Rick acredita na publicidade do “boca a que também são atendidos nas centrais”, boca”: “visto que muitas pessoas buscam relata.

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O freio econômico não intimida a HDI orgulho de sermos reconhecidos pela exSeguros, que recentemente, foi autorizada celência do nosso relacionamento com pela Superintendência de Seguros Priva- clientes e corretores”, diz Alexandre Rick. A HDI Seguros deu saltos significatidos (SUSEP) a atuar também no ramo de seguro de pessoas. “Estamos preparados vos na qualidade nas últimas pesquisas para superar o freio econômico e certa- de opinião de preferência e lembrança mente teremos como atingir nossos obje- de marcas no Rio Grande do Sul, Edson tivos traçados, sempre respeitando a atual de Oliveira, gerente de sinistros de Porto conjuntura. Ainda temos no País um volu- Alegre conta que: “O retorno positivo dos me bastante grande de veículos não segu- consumidores nos deixa muito satisfeitos, rados e, portanto, bastante mercado, inde- pois nos faz ver que estamos na direção pendentemente das alterações no volume correta para atingir um objetivo que é funde vendas de veículos novos, por exemplo. damental: sermos reconhecidos como meOutro fator importante a considerar é que lhor opção para seguros de automóveis e em momentos de renda curta as pessoas de residência. Trabalhamos em várias frenpassam a se preocupar ainda mais com os tes para evoluirmos constantemente com bens que já possuem. Nesse contexto, o determinação, competência e muito foco, seguro passa a ser prioridade para garantir buscando atender e satisfazer segurados e corretores”. a manutenção dos Para concluir, ele bens”, detalha. afirma que a HDI Vale destacar Estamos preparados para procura “fazer que a HDI é espesuperar o freio econômico e todo o trabalho cializada em segucertamente teremos como com o máximo de ros de automóveis atingir nossos objetivos competência, isso e de residências, traçados, sempre respeitando em todas as áreas sendo líder de mera atual conjuntura”. de atuação. Claro cado no Rio Grande do Sul, estado pelo qual deu início na sua que sermos reconhecidos num dos prinoperação no Brasil. “Hoje somos a quinta cipais segmentos para a HDI Seguros nos maior operadora de seguros automotivos traz muita satisfação, pois mostra que esdo País, segundo dados da Susep, e temos tamos alcançado nossos objetivos”.

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A HDI é especializada em seguros de automóveis e de residências, sendo líder de mercado no Rio Grande do Sul REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 21


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Lucro da Icatu Seguros cresce 111% em 2014 Redação JRS www.jrscomunicacao.com.br ARQUIVO JRS

LUCIANO SNEL, PRESIDENTE DA ICATU SEGUROS

Na previdência aberta, a Icatu Seguros registrou desempenho semelhante ao do mercado, com crescimento de 19% no faturamento de trabalho

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Icatu Seguros registrou um lucro de R$ 215 milhões em 2014, com crescimento de 111% em relação ao ano anterior. O faturamento no ano foi de R$ 2,7 bilhões, resultado que está em linha com os R$ 2,68 bilhões verificado em 2013, enquanto o retorno sobre o patrimônio (ROE) foi de 26%. “Alcançamos nosso objetivo de crescer com rentabilidade. Para o ano de 2015, o desafio é continuar crescendo no mesmo ritmo. A empresa atingiu uma escala que consegue rentabilizar melhor a base de clientes”, afirmou o presidente da seguradora, Luciano Snel. Ele destacou o fato de a empresa ter conseguido dobrar o lucro apesar de o faturamento ter se mantido estável em relação ao ano anterior. Abrindo o portfólio da seguradora, Snel destacou o crescimento de 26% da receita de seguros de vida, para R$ 1,2 bilhão. No mercado, a expansão nesse segmento foi de 8% em relação a 2013. Segundo ele, o bom desempenho dessa linha decorre de novos negócios tanto no ramo individual quanto no empresarial. O aprimoramento contínuo da metodologia de análise de riscos e o processo de controle das carteiras ajudou a manter o índice de sinistralidade em torno de 48,4%. “Esse é um produto que encontrava muitas barreiras no mercado brasileiro, mas começa a ganhar relevância na cesta de compras, como já ocorreu com a previdência privada”, afirmou, lembrando que os dois produtos são complementares. Na previdência aberta, a Icatu Seguros registrou desempenho semelhante ao do mercado, com crescimento de 19% no faturamento. A empresa atingiu cerca de R$ 8,1 bilhões em reservas, com aumen-

Nossa carteira é sustentável. Permite construir uma base de reservas para o longo prazo da companhia”.

to de 23% nas contribuições mensais e ingresso de R$ 1,1 bilhão decorrente de operações de portabilidade de reservas. “Registramos uma queda de 30% no faturamento do VGBL porque nosso foco foi a retenção de clientes e revisão do portfólio. Mas o resultado alcançado no PGBL neutralizou esse efeito e conseguimos ter um desempenho compatível com o do mercado”, disse o executivo. “Nossa carteira é sustentável. Permite construir uma base de reservas para o longo prazo da companhia.” No segmento de títulos de capitalização, a Icatu alcançou R$ 1,6 bilhão em reservas técnicas e distribuiu aos clientes na forma de sorteios o montante de R$ 42,5 milhões. Já nos fundos de pensão, o patrimônio administrado alcançou R$ 1,8 bilhão no fundo multipatrocinado de 52 empresas e nos seis planos instituídos. Para Snel, o produto mais sensível ao cenário de volatilidade, incerteza e aumento da inflação é a previdência. “O cenário para este ano começou a ser desenhado no ano passado. Continuamos otimistas. Apesar das incertezas do país, os ramos em que atuamos oferecem várias oportunidades porque há uma mudança de cultura e as pessoas estão mais preocupadas com o futuro.” No mercado, a Icatu ocupa a sexta posição no ramo de seguro de vida e a sétima no de previdência privada. Nos dois casos, a empresa é a primeira seguradora independente (não ligada a banco) a figurar no ranking. O patrimônio líquido da Icatu, após distribuição de R$ 50 milhões em dividendos, teve aumento de 30% comparado a 2013, para R$ 823 milhões. A companhia encerrou 2014 com cerca de R$ 300 milhões em ativos livres e a soma dos ativos sob administração atingiu R$ 14,6 bilhões. REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 23


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Porto Alegre recebe palestra “Diálogo Possível: A comunicação entre os sexos” Júlia Senna

julia@jrscomunicacao.com.br

A turnê de encontros tem a intenção de promover uma reflexão sobre a importância da sintonia de homens e mulheres em qualquer ambiente de trabalho

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Escola Nacional de Seguros de Porto Alegre recebeu no começo de abril a palestra “Diálogo Possível: A comunicação entre os sexos”, ministrada por Maria Helena Monteiro, diretora de ensino da entidade. A turnê de encontros, que já ocorreram em vinte e seis cidades do país em homenagem ao Dia Internacional de Mulher (no dia 08 de março), tem a intenção de promover uma reflexão sobre a importância da sintonia de homens e mulheres não só no mercado de seguros, mas em qualquer ambiente de trabalho. Maria Helena conduziu sua fala de modo descontraído e bem humorado,

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porquê a comunicação é sempre tão difícil”, disse. A palestrante ainda ressaltou que não há uma fórmula para que todos saíssem da palestra como verdadeiros comunicadores. “Eu faço ponderações e reflexões sobre a realidade e o que pode ser melho-

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rado nela”, comenta. A diretora da Funenseg contou que atualmente as mulheres são maioria nas seguradoras e falou que os gêneros são valorizados de formas distintas e que isso impacta no processo comunicativo entre ambas as partes. Estavam presentes a presidente do CVG-RS, Estela de Moura Rey, a

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IMAGENS // LUIS HENRIQUE LUZ 01 // As mulheres do mercado segurador gaúcho. 02 // A palestrante Maria Helena Monteiro, diretora de ensino da Funenseg. 03 // Estela de Moura Rey, presidente do CVG-RS. 04 // Yara Bolina, presidente do Clube da Pedrinha em Seguros do Rio Grande do Sul.

expôs suas experiências no mercado de trabalho e discutiu sobre uma melhor comunicação entre os sexos masculino e feminino. Ela contou que o tema deste ano surgiu a partir do interesse do público. “Nestes anos sempre me questionaram

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presidente do Clube da Pedrinha em seguros do Rio Grande do Sul, Yara Bolina, entre outras mulheres de destaque do ramo de seguros. Destaque especial à coordenadora da unidade gaúcha da Funenseg, Jane Manssur. REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 31


Fragilidade

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SÉRGIO RANGEL

seguro, na sua essência, existe em função estabelecida, porém somos extremamente frágeis dianda nossa fragilidade perante o risco. Inde- te das consequências desproporcionais decorrentes de pendente da nossa vontade, somos frágeis eventual perda total do nosso carro. Outro exemplo sobre o nosso veículo. Se colidirmos e vulneráveis a eventos aleatórios. Os recentes acontecimentos em Paris, que tiverem início no a uma velocidade de 50 km/h contra um muro, haveatentado contra a sede do jornal satírico francês Charlie rá muito mais destroços do que se colidirmos dez vezes Hebdo, evidenciam essa situação. O fato de vivermos contra o mesmo muro a 5 km/h. Ou seja, o dano gerado em um mundo cada vez mais impermanente, instável e pelo evento a 50 km/h não é dez vezes superior ao dano impaciente nos submete a novos e inimagináveis riscos. de 5 km/h. É simplesmente muito maior! Isso se deve Mas por que a sombra do terrorismo nos assusta tanto? as consequências não lineares da fragilidade. Portanto, em tais situações, tal como frente Por que as consequências desses IGOR PIRES a eventual ameaça de terrorismo, atos são tão desproporcionais? Vaa nossa fragilidade acaba se ammos tentar esclarecer essas quespliando. tões a partir de alguns exemplos. O libanês Nassim Taleb apreInicialmente, somos unânimes senta no seu novo livro intitulado em concordar que os passagei“Antifragile: things that gain from ros dos aviões devem ser revistadisorder” um relato interessante, dos antes de embarcarem, pois é retirado da antiga tradição rabíimprescindível verificar se estão nica, que bem ilustra esse conportando algum tipo de arma ou ceito. Certa vez um rei, bastante explosivo. Ou seja, o nosso senso chateado com o seu filho, jurou comum parte do pressuposto de que a punição a ele imposta seria que, até que se prove o contrário, aplicada por meio de apedrejaenquanto passageiros, somos tomento, com uma grande pedra. dos suspeitos em potencial, certo? Passado o momento de fúria, Errado! Pelos princípios probabiSÉRGIO RANGEL, ATUÁRIO quando se acalmou, o rei deu-se lísticos, a possibilidade de existir um conta de que havia criado um granterrorista a bordo é ínfima. Então, por que tomarmos medidas preventivas como revistar 100% de problema para si: exagerou na punição e não podia dos passageiros de um voo? A resposta é porque somos voltar atrás, porque um rei que rompe um juramento extremamente frágeis a eventos como o terrorismo. Es- não é digno de reinar. Quase à beira do desespero, o rei tamos interessados no saldo final, e a consequência de resolveu consultar um sábio conselheiro, que lhe trouxe alguém ser terrorista pode ser desproporcionalmente uma solução: quebrar a grande pedra em pedaços bem elevada. Recordando os atos criminosos dos terroristas pequenos e apedrejar com eles o filho insolente. Assim, que embarcaram nos voos da American Airlines em 11 o juramento feito não seria quebrado e a vida do filho de setembro de 2001 ou daqueles que entraram na re- provavelmente seria poupada. Moral da história: a difedação do Charlie Hebdo, em ambos os casos, as conse- rença entre mil pedras pequenas e uma pedra grande, quências não foram lineares. Não linearidade significa de peso equivalente, é uma ilustração muito precisa de dizer que a fragilidade não se comporta como uma linha que a fragilidade é produto de consequências não linereta. Por isso, as consequências de tais eventos são con- ares. Para o frágil, o efeito cumulativo de muitos impacsideradas desproporcionais. Em nosso planeta ocorrem, por dia, cerca de oito mil tos de pequenas proporções é menor do que o efeito terremotos. A maioria desses acontecimentos é inofen- de um grande impacto. Da mesma forma, o mercado de siva, com magnitude abaixo de dois na escala Richter. seguros se beneficia da nossa fragilidade, utilizando o Nossa fragilidade não se situa nos microterremotos, mesmo artifício sugerido pelo sábio conselheiro do rei: mas nos raros eventos de magnitude maior que seis. transformar pedras grandes (sinistros) em pedras peDa mesma forma, no seguro de automóvel suportamos quenas (prêmios), perfeitamente suportáveis pelos seos eventos (sinistros) que ocorrem abaixo da franquia gurados dentro dos arranjos mutualísticos.

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Corretores de seguros e a economia brasileira www.viveresaber.com.br

ARQUIVO PESSOAL/ADELINO CRUZ

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divulgação recente do baixo crescimento do PIB brasileiro em 2014 alerta os diferentes setores da economia com relação as perspectivas de crescimento para o ano corrente. As preocupações estão presentes fazendo com que empresas tomem decisões que façam com que seus resultados se mantenham nos patamares esperados. Segundo o IBGE o PIB brasileiro teve um crescimento de 0,1% em 2014. Em valores correntes a riqueza gerada pela economia brasileira atingiu R$ 5.52 trilhões. Segundo os economistas as perspectivas para o ano de 2015 não são animadoras, devendo ter um fraco desempenho entre 0,1 % e 0,8%, devido a elevação das taxas de juros, a queda no consumo, a redução nos investimentos externos e a alta da inflação. Para o segmento de seguros, previdência privada, saúde, capitalização e resseguro, que vem tendo uma representatividade crescente na composição do PIB nos últimos quinze anos passando de 1% para 6%, há espaço para crescer. Este sentimento é positivo para efeito de motivação do setor e principalmente das empresas e corretores que diariamente tem a incumbência de conquistar mercados. A ação de prospectar clientes exige proatividade dos corretores, que precisam acreditar no potencial de mercado, para atuarem com segurança na busca de resultados. Para saber como eles pensam, entrevistei pessoas do setor que passaram alta motivação, acreditando que pode haver alguma influência do momento que o Pais vive, mas que a classe dos corretores saberá, como já fez em outras situações, superar os obstáculos, acreditando que estão preparados para vencer barreiras. Disseram, ainda, que o segmento continuará crescendo devido ao grande potencial

São muitos os exemplos de superação em situações difíceis, principalmente quando se tem em mãos um produto nobre para vender que só traz benefícios para os indivíduos”.

ADELINO CRUZ

brasileiro para este segmento, alertando que nestes momentos de dificuldade, as pessoas se dão conta da importância do seguro, exatamente em função das dificuldades, razão pela qual devem ter coberturas tanto pessoais quanto ligadas ao seu patrimônio, o que favorece a comercialização do seguro. Mesmo com esta motivação, se torna recomendável não ignorar as dificuldades tendo um plano de contingência que faça frente ao momento, principalmente no treinamento permanente das pessoas que atuam neste segmento, uma vez que encontrarão no mercado muitas queixas, que acabam contagiando aqueles que não estão bem preparados, ou que se contagiam, com este tipo de observação, comprometendo os resultados esperados. São muitos os exemplos de superação em situações difíceis, principalmente quando se tem em mãos um produto nobre para vender que só traz benefícios para os indivíduos. O seguro, um plano de previdência privada, de saúde, capitalização ou resseguro são opções que geram tranqüilidade proporcionando segurança para quem deles se utiliza. Esta consciência cresce a cada dia entre a população, consumidora de bens e serviços, adquiridos com sacrifícios, razão pela qual precisam estar segurados, visando manter a tranquilidade da família em situações de dificuldade. O corretor de seguros precisa sentir que leva soluções exatamente para os momentos difíceis, como as que o País atravessa, quando tantas pessoas perdem empregos, mas não perdem suas dívidas e não deixam de ficar doentes ou ter problemas com os contratempos. A categoria dos corretores precisa ter a certeza de que o trabalho que executam tem o poder de gerar tranquilidade para a população. Esta convicção deve ser o fator de motivação, para seguir em frente e vencer as dificuldades do momento. REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 35


Make-up abre unidade em Passo Fundo (RS) Júlia Senna

julia@jrscomunicacao.com.br

Franquia da cidade é a 29ª em operação

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o mês de abril a cidade de Passo Fundo, no planalto do Rio Grande do Sul, recebeu oficialmente sua unidade da Make-up. Júnior Cabreira, diretor geral da empresa, e Fabiane Nunes, diretora de marketing, detalharam aos canais do Grupo JRS Comunicação, a importância da unidade da cidade e sua expansão, iniciada por Criciúma (SC), no mês passado para toda a Região Sul do Brasil. Tiago Tonin, o franqueado de Passo Fundo destaca que resolveu dar um novo rumo a carreira, dando os primeiros passos no empreendedorismo. “Juntei a minha vontade de ter meu próprio negócio com

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Aos 33 anos, natural de Erechim, Tonin desenvolveu sua formação e carreira percorrendo o estado. Ele dá o primeiro passo e se mostra confiante: “Sempre tive a expectativa de ter meu próprio negócio. Mas, quando conheci a Make-up, tive uma motivação extra: o know-how da empresa.

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O apoio que a franqueadora fornece aos franqueados superou minhas expectativas, nesse instante tive a certeza que seria o momento certo para empreender”. Aido Fante, delegado do Sincor-RS e Evandro Modestti, corretor de seguros titular da Modestti & Pittol, ambos da região do planalto, Diovani Negrini, gerente

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IMAGENS // LUIS HENRIQUE LUZ 01 // Júnior Cabreira, diretor geral da Make-up Estética Automotiva. 02 // A nova unidade em Passo Fundo (RS). 03 // Os convidados a prestigiar a inauguração. 04 // Tiago Tonin, franqueado de Passo Fundo e os demais participantes do evento.

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a possibilidade de estar próximo de minha esposa e familiares. Isso foi resultado de um trabalho em conjunto com a Make-up franchising de identificação da demanda existente no mercado de serviços automotivos em Passo Fundo e região”, conta.

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comercial, home ofifice da Zurich Seguros, foram unânimes em destacar a importância da unidade da Make-up da cidade ao âncora do Seguros Sem Mistério na TV, Jota Carvalho, que gira pelo Canal 20 da NET e YouTube.


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MATÉRIA DE CAPA

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Sérgio Alfredo Petzhold: 50 anos de contribuição ao mercado de seguros Júlia Senna julia@jrscomunicacao.com.br

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uando nossa equipe de jor- outras”, conta. Então, sua personalidade o nalistas chegou à residência qualificava como um protótipo de corretor do ex-presidente do Sindica- de seguros daquela época. to dos Corretores de SeguMesmo com o intuito de se formar na ros do Rio Grande do Sul, Sérgio Alfredo faculdade e ser bancário, ele aceitou o dePetzhold, foi gentilmente recebida pelo safio proposto por seu pai e o ano de 1967 próprio. Seu semblante calmo não deve marcou o começo das suas atividades. ser confundido com falta de forças ideo- Com os três turnos ocupados, onde exerlógicas. Muito pelo contrário, ao longo de cia a atividade de corretagem pela manhã, uma hora de entrevista que nos concedeu, treinava como atleta a tarde e ia à faculdaPetzhold mostrou plena autoridade con- de pela noite, ele diz que pegou gosto pela tundente para falar sobre o mercado segu- profissão. “Aí eu gostei, meu pai fazia uma rador e toda sua relevância. lista de visitas que íamos fazer, no tempo Este ícone do mercado segurador que o seguro obrigatório era obrigatório brasileiro, além de vice-presidente do mesmo e o corretor que vendia. Nós fazíSincor-RS, também acumula a função de amos até dez visitas durante uma manhã”, presidente do Credicor-RS. Ele, que é ba- comenta. charel em ciências econômicas, políticas e No final da década de 60, qualquer um contábeis, já foi atleta profissional de clu- podia ser corretor de seguros, eram poubes do futebol gaúcho, um dos fundado- cos aqueles que faziam da corretagem de res da Federação Nacional dos Corretores seguros uma profissão. Isso não foi sufide Seguros (Fenacor), acadêmico da Aca- ciente para desanimar Petzhold, que estademia Nacional de Seguros e Previdência va cheio de energia e objetivando mudane, em 2006, recebeu o título de cidadão ças: “Eu aprendi a respeitar essa carreira emérito da cidade de Porto Alegre. que era desrespeitada por todas as seguA entrada de Petzhold no mundo da radoras que não falavam em corretor de corretagem de seguros. Quando seguros se deu faziam suas proatravés de seu pai, pagandas, diziam: sempre procurei unir as que era securitário se você quiser pessoas e não fazer e trabalhou boa fazer um seguro, com que se afastem uma parte da sua vida nos procure ou tedas outras”. como chefe da lefone para a noscarteira de acidentes do trabalho de uma sa matriz ou sucursal. Repare que jamais empresa. Quando resolveu se aposentar, falavam em corretor de seguros. Éramos aos 60 anos, se inscreveu para ser corretor um acessório não bem vistos nem pela sede seguros. “Apesar de que já era corretor guradora”. porque naquele tempo era diferente”, coQuando o assunto é Sincor-RS, é posmenta Petzhold. sível perceber o brilho nos olhos de Foi então que convidou seu filho Sérgio, Petzhold. Numa época em que o Sindicaque cursava faculdade e era atleta profis- to tinha menor representatividade do que sional, para trabalhar com ele no ramo de tem atualmente, ele foi um dos principais seguros já que no futebol ele era muito co- nomes que lutou para que os profissionhecido. A ideia era aliar o conhecimento nais desta categoria conquistassem mais que o Rio Grande do Sul tinha da pessoa respeito e espaço. Na década de 70 foi de Petzhold ao mercado de comercializa- convidado por um ex-presidente para vição de seguros. “Com meu bom relacio- sitar algumas companhias seguradoras e namento, sempre sendo uma pessoa que arrecadar alguns donativos para comprar procura fazer amizades, nunca fui mal- a primeira sede do Sincor, que se localizava doso, nunca tive a característica de criar na Galeria Nação, na Rua Dr. Flores do Cendiscordância com as pessoas, bem pelo tro Histórico de Porto Alegre. “Participei contrário, sempre procurei unir as pessoas dessas visitas porque eu era uma pessoa e não fazer com que se afastem uma das conhecida e meu pai era do mercado de REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 41


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seguros. Então eu ajudei ao Milton Paulo na compra do nosso Sincor”, diz. A atual sede, no Edifício Coliseu, foi adquirida na gestão dele como presidente do Sindicato. Esta, que é um lugar bem mais oportuno para a frequência de pessoas e mais agradável, contou com Castilho e a família Pansera que ajudaram muito na sua compra e reforma. “Graças ao Sindicato, o qual eu lutei muito pela classe, eu também atingi muita coisa na minha vida, como cidadão emérito de Porto Alegre”. Hoje em dia, o Sindicato cresceu e são mais de 6 mil corretores de seguros em todo o Rio Grande do Sul. Ações do Sincor-RS, como o slogan “Seguro só com corretor de seguros”, ajudaram no fortalecimento da classe. Petzhold explica que a criação desta frase se deu porque antes se

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A Fenacor nos trouxe fazia seguro com muita gente, inclusiuma identidade ve com o que ele intitula de ‘paraquedistas’, que seriam pessoas não ligadas nacional, foi a profissão. então que o A compra da atual sede dos corretores de seguros do estado teve im- corretor começou portante impacto para a criação da a ser reconhecido Federação Nacional dos Corretores de nacionalmente Seguros, a Fenacor. Para Petzhold, foi ali que “começou o espírito de Fenacomo uma cor”. Em 1971, os cinco estados que profissão”. já tinham idades suficientes para ser sindicato consolidado, sendo eles Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, fundaram a Federação. “A Fenacor nos trouxe uma identidade nacional, foi então que o corretor começou a ser reconhecido nacionalmente como uma profissão”, conta.


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meu pai fazia uma lista de visitas que íamos fazer, no tempo que o seguro obrigatório era obrigatório mesmo e que o corretor que vendia. Nós fazíamos até dez visitas durante uma manhã”. REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 45


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As conquistas deste grande ícone do mercado segura- “Entendo que a leitura é aquilo que pode nos deixar mais dor não seriam possíveis sem todo o apoio de sua esposa. em dia com tudo”. Com sua mente bastante lúcida, o vice-presidente da Afinal, ao lado de todo grande homem, existe uma grande mulher. A união entre o casal Sérgio e Regina fica clara classe de corretagem de seguros do estado também coquando em determinado momento de nossa entrevista, menta sobre o atual cenário brasileiro: “Ultimamente só Dona Regina aparece e se coloca de pé atrás da cadeira está se tendo notícia ruim neste país, roubar hoje em dia é onde seu marido está sentado. Com a mão sobre seu om- ser inteligente, tá aí o número de ladrões que têm nos representando. Todos os dias aparebro, ela sorri em demonstração cem novos nomes envolvidos com de todo apoio de uma esposa que escândalos e estes são os nossos acompanha desde 1966 a luta de Petzhold em prol do mercado de Ultimamente só está se tendo representantes. Esse é um refleseguros. Eles contam se conhece- notícia ruim neste país, roubar xo do povo, aliás o povo tem nos ram durante um baile que ocor- hoje em dia é ser inteligente”. representantes do governo o seu próprio reflexo. Então o reflexo de reu com o pessoal da Sociedade Ginástica Novo Hamburgo. Ele então aproveitou a opor- levar vantagem em tudo, que em outros países é roubo e tunidade para convidá-la para dançar. Hoje, três filhas e cadeia, aqui é sinal de inteligência”. Ao atual presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera, não cinco netas são o fruto de seus quase cinquenta anos de faltou elogios da parte de Sérgio Petzhold. Há 40 anos casamento. Sobre aposentadoria, Petzhold conta que há 50 anos atrás, ele já via em Ricardo um presidente ideal para o atrás, 60 anos era o limite para se aposentar em qualquer Sindicato. “Eu vi nele o homem que poderia ter um espíprofissão. Hoje a profissão de corretor de seguros não tem rito parecido com o meu e que levaria o Sindicato como mais idade, ele com seus 75 anos recém feitos continua se fosse parte de sua vida como eu o fiz por tantos anos”, trabalhando. “Não existe mais idade para se aposentar, assegura ele. “Seguro é a razão do meu viver desde que me conheço corretor de seguros pode trabalhar enquanto suas pernas o ajudarem a se deslocar e sua mente estiver ativa”, diz. mais ou menos como iniciante de seguros, aos meus 20 e Ele também conta que o que mantém sua mente ágil, além poucos anos. Tudo que eu tenho, eu devo ao seguro. Ende seu trabalho, é a leitura. Ler pela manhã, depois do al- tão, falando em seguros, eu me identifico sempre com esta moço e mais um pouco à noite o faz ficar atento à tudo: palavra que tem sido e até hoje é a razão da minha vida”.

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Seguros automotivos e os prejuízos com enchentes Auto Esporte

Como saber se o seu carro está protegido?

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s fortes chuvas estão provocando cada vez mais alagamentos. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Capital (CGE), a cidade de São Paulo teve um acúmulo de 253,4 milímetros de água nos últimos meses, ficando 18% acima da média histórica que aconteceu em 1995. Essas tempestades acarretam queda de árvores, chuvas granizos, inundação, desmoronamento de terra e podem afetar o carro. Uma das consequências é o crescimento no número de sinistros de automóveis. A seguradora SulAmérica Auto registrou o aumento de 50% em acionamentos por fenômenos naturais em fevereiro de 2015 comparando com o mesmo período do ano passado. Eduardo Dal Ri diretor de auto e massificados da SulAmérica explicou que todos os seguros com cobertura compreensiva

inclui proteção contra fenômenos naturais (deslizamento de terra, granizo, alagamento e objetos que caíram no carro). A cobertura compreensiva é a apólice completa, que a maioria dos brasileiros fazem. Portanto, é preciso tomar cuidado porque as outras coberturas não vão proteger o carro contra as enchentes. O maior problema e que exige bastante atenção é o aumento de risco. Dal Ri informou que o motorista não pode ultrapassar a área alagada, se ele tentar fazer isso a seguradora não cobre o prejuízo. Ao tentar passar por uma enchente, você está colocando o carro em risco e o motorista precisa comprovar que foi pego de surpresa. Outro ponto é para quem vai à praia. Os seguros não cobrem danos por água salgada, apenas água doce. Se você estiver com o carro na areia e a maré subir rapidamente, fique esperto porque, normalmente, não está incluso na apólice.


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Quais os fenômenos naturais que estão inclusos na cobertura compreensiva • Ventos fortes; • Enchentes; • Chuva de Granizo; • Queda de objetos no carro; • Deslizamento de terra; • Incêndio; • Raios. Hora de chamar o seguro Mas se por acaso uma árvore caiu no carro ou a água inundou? O que é preciso fazer? Dal Ri contou que o primeiro passo é usar os canais de comunicação da seguradora para solicitar o serviço. “Normalmente, em casos de fenômenos naturais, a pessoa também faz o pedido de um guincho. O cliente precisa acionar o sinistro

com um pedido de guincho e reparos”, afirmou o diretor. Se o carro tem a cobertura completa a seguradora deve responder a solicitação o mais rápido possível. Entre as principais orientações estão a procura de uma cobertura compreensiva que cubra o veículo como um todo, buscar uma seguradora com uma boa assistência porque a ocorrência de fenômeno natural vem quase sempre seguida por uma necessidade de assistência e procurar um corretor de seguros que irá disponibilizar para os clientes várias opções de seguradoras porque cada motorista tem uma necessidade diferente. Também evite deixar pessoas que não estão inclusas na cobertura dirigir o carro. E fundamental: não tentar passar por um alagamento.

evite deixar pessoas que não estão inclusas na cobertura dirigirEM o carro”.

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CAPS Porto Seguro Sul é inaugurado em Porto Alegre Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

Em todo o país já são mais de duzentos Centros Automotivos Porto Seguro disponíveis aos clientes

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expertise da Porto Seguro através de seus importantes Centros Automotivos, os CAPS, disseminados por todo o Brasil teve na metade de abril, no bairro Nonoai de Porto Alegre, a inauguração de mais um equipamento que visa atender os seus clientes segurados. Com o local lotado, o Centro Automotivo Porto Seguro Sul abriu suas portas com todos os serviços e suas facilidades em alguns itens de gratuidade para os segurados da companhia. Na oportunidade, o dinâmico Claudir Couto, gestor principal da companhia no Rio Grande do Sul, foi enfático aos convidados corretores de seguros de que o equipamento disponibilizado visa facilitar o uso dos CAPS por seus usuários. Ele também informou que em todos os pólos importantes do estado, a instalação do equipamento para otimizar o uso das conveniências e demais serviços é propósito da Porto Seguro. Ou seja: atender muito

bem seus clientes. Em cidades como Capão da Canoa, São Leopoldo e Santa Maria que ainda não possuem um CAPS, serão buscados parceiros que se enquadrem à filosofia da companhia para prestação de serviços plenos. O que o cliente passa a entender é que se trata de um investimento justo e em um ambiente feito para atender muito bem. O segurado que está com seu veículo no momento de trocar as pastilhas de freio, de fazer o rodízio dos pneus, alinhamento, trocar de óleo, ou que ainda não tem um mecânico de confiança para cuidar da manutenção do seu carro, pode contar com a Porto Seguro. “Está na hora de conhecer o Centro Automotivo Porto Seguro”, destacou o fomentador de negócio CAPS, Ronaldo Espindola. O CAPS Porto Seguro Sul fica situado na Avenida Nonoai, 702 – Bairro Nonoai. Porto Alegre. Para contato: (51) 9245-7577 ou portosegurosul@gmail.com. REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 53


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JRS: O que o motivou para representar o Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul entre 1986 e 2010, totalizando oito mandatos? MIGUEL JUNQUEIRA: A essência da resposta está presa ao fato de ser minha presença, por todos os mandatos, um produto da vontade das seguradoras. Na sequência, eu lembraria que a qualidade de vida tem muitos componentes. Um deles, envolvendo a vertente profissional, está representado pela satisfação do convívio com a gente do seguro. São em maioria profissionais qualificados e dedicados, responsáveis por um clima de trabalho altamente estimulante. Com eles alcancei a ventura de promover a integração ds pessoas. JRS: De alguns anos para cá o mercado tem passado por um fenômeno de desregionalização (empresas gaúchas absorvidas ou vendidas para grupos de outras regiões). Este processo afetou a participação do Rio Grande do Sul no cenário nacional. Qual a relação de causa e efeito? MIGUEL JUNQUEIRA: O mundo se move por interesses. O consumidor, qualquer que seja seu poder aquisitivo, em suas relações de consumo favorece naturalmente a grande empresa. Isto provoca uma inexorável concentração de mercado. Respondendo a pergunta, digo que em termos políticos a desregionalização afetou a participação gaúcha. As necessidades de seguros continuam no entanto sendo satisfeitas, embora que fortaleça empresas com matriz em outros estados. No campo macro, há outras considerações. O artigo 192 da constituição, ainda não regulado plenamente (a situação permanece a mesma), estabelece em seu caput: “O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir os interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de créditos, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram”. Considerando que a lei não admite palavra ociosa em seu texto, façamos foco na REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 56

expressão “...estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País...”. Os consumidores, sem ter o objetivo, conspiram contra a sobrevivência das pequenas empresas, produzindo Em 2007, Miguel Junqueira a concentração do mercado. Por outro Pereira concedeu uma entrevista lado, guardadas as proporções, as peexclusiva para a Revista JRS quenas e médias empresas empregam Comunicação. Na oportunidade, a lenda do seguro havia sido mais do que as grandes. Sendo assim, reeleita como presidente do pode-se levantar junto ao Governo a Sindicato das Seguradoras do necessidade de regular este artigo de Rio Grande do Sul. Foram oito forma a privilegiar as pequenas e mé- mandatos ao longo dos 88 anos dias empresas, na direção do desen- de vida de Junqueira. O gaúcho de volvimento equilibrado, facilitando ao Taquari representou o SindSeg-RS mesmo tempo o combate ao desem- desde o ano de 1986 e foi sucedido pelo atual presidente, Júlio prego. Se a constituição for ignorada Cesar Rosa. (artigo 192), as pequenas empresas Na reportagem original, os tenderão a desaparecer. jornalistas Marcelo de Araújo JRS: O Rio Grande do Sul é sempre e Jota Carvalho consideraram a entrevista como algo a se apontado como um estado “guardar para sempre”. E assim politicamente avançado. Em termos fizemos, resgatamos a memória de seguros e previdência temos tido dos arquivos do Grupo JRS este avanço? e reeditamos a seguir esta MIGUEL JUNQUEIRA: O Rio Grande entrevista exclusiva e QUE do Sul tem muito a ver com o crescimesmo realizada há oito anos segue atual. mento da previdência privada. O berço

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desta atividade foi embalado aqui no estado. A história da Agência Nacional das Empresas de Previdência Privada (ANAPP) testemunha o fato. Quanto à produção de seguros, nosso estado mantém sua posição relativa dentro do Brasil. JRS: De que forma o Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul pode contribuir para fazer crescer a economia brasileira? MIGUEL JUNQUEIRA: O seguro é uma grande alavanca do crescimento da economia. Toda vez que alguém faz um seguro, parte do que o segurado paga vai fortalecer aquelas reservas. O círculo virtuoso é o seguinte: Quanto mais seguro se faz, mais cresce a economia; Quanto mais cresce a economia; mais seguro se faz. Há uma oculta xifopagia entre a economia e o seguro. Toda atividade do Sindicato tem por objetivo pavimentar os caminhos para o crescimento do seguro e da previdência privada. JRS: O Sindicato pode promover ações e campanhas mais agressivas em defesa do consumidor para reduzir os índices


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alarmantes de roubo e furto de veículos no Rio Grande do Sul? Como? MIGUEL JUNQUEIRA: Está nas entranhs das seguradoras que operam o ramo auto a necessidade de combater o roubo e furto de carros. Define-se seguro como sendo “a compensação dos efeitos do acaso pela mutualidade organizada segundo as leis da estatística”. As leis da estatística só se efetivam com a presença dos grandes números. O mutualismo de “um por todos, todos por um” está baseado em que a boa sorte de muitos protege a desventura de alguns. O preço do seguro é medido através de dados estatísticos. Se os grandes números não estiverem presentes, o preço calculado pode comprometer a operação. Para que exista o grande número de segurados o preço do seguro deve ser o mais baixo possível; Se ele for muito elevado, só fará seguro aquele cujo bem (automóvel) estiver muito exposto (como um automóvel que circula mais de 12h diárias, por exemplo). Para que o preço do seguro seja baixo é preciso combater com vigor a sinistralidade elevada. Daí aproximação do Sindicato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e com o Departamento de Trânsito (Detran), tudo visando a redução dos acidentes e do roubo e furto de veículos. JRS: Face a violência verificada, vivenciamos tempos sombrios. A vida (o bem maior) e o patrimônio estão expostos ao extremo. o que se pode fazer realmente para estancar estes riscos? MIGUEL JUNQUEIRA: Esta pergunta tem amplitude global. A violência instalada é diretamente proporcional à desigualdade social. A principal conquista é levar a Igreja ao uso de sua força no púlpito, para

combater de todas as formas concepções não desejadas e/ou irresponsáveis. Se diz que a Igreja somos nós, ela deverá nos ouvir e partir para aquele combate. A fora isto a melhoria só virá com educação e a longo prazo. JRS: Dados indicam que o setor de seguros, previdência e capitalização ocupa um dos maiores investimentos na mídia. Seria interessante aumentar ainda mais a exposição o consumidor em forma de esclarecimentos sobre a atividade, produtos e serviços? MIGUEL JUNQUEIRA: Este tem sido o propósito, que sofre limitções por todos conhecidas. Ressalte-se, por oportuno, o valioso papel desenvolvido pelo JRS - cujo crescimento é por si só - testemunho do acolhimento no seio do setor de seguros e previdência. JRS: Incluir noções de seguros e educação financeira no currículo escolar obrigatório não deveria ser uma bandeira permanente das entidades do mercado? MIGUEL JUNQUEIRA: Ficaria com a expressão referente a “noções de seguros” cuja bandeira já foi empunhada em termos de Brasil. O conhecimento é a arma do progresso. Tudo o que for feito para acrescentar conhecimento é bom para o seguro e para o Brasil. JRS: Para aqueles céticos que não valorizam o papel do seguro, o senhor mandaria qual mensagem? MIGUEL JUNQUEIRA: No mundo conturbado em que vivemos, precisamos projetar o importante papel do seguro, representado pela tranquilidade garantida ao segurado. Quem tem seguro está tranquilo em relação a eventualidade pela qual contratou o seguro. O segurado desfruta esta sensação desde o primeiro instante que contratou o seguro até o final da vigância da apólice. O segundo papel do seguro é pagar a indenização, quando da ocorrência do sinistro. Com este preâmbulo, citaria a mensagem de Wilson Churchill: “Se me fosse possível, escreveria a palavra seguros no umbral de cada porta, na frente de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis”. REVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 59


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SulAmérica oferece serviço de descarte sustentável e consultoria de consumo consciente Bianca Gancedo

CDI Comunicação Corporativa

Clientes dos seguros Residencial e Empresarial contam com a coleta especial, que retira e descarta adequadamente móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos

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SulAmérica, em parceria com a empresa Ecoassist Serviços Sustentáveis, oferece aos clientes dos seguros Residencial e Empresarial serviços de coleta e descarte responsável, orientação de práticas diárias de consumo consciente, além de consultoria para implementação de projetos que visam a melhor utilização de recursos e a diminuição do desperdício. Segundo a pesquisa Ciclosoft de 2014, realizada pela Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), apenas 13% da população brasileira tem acesso à coleta seletiva. Porém, o Brasil produz 61 milhões de toneladas de lixo por ano, segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). A situação é ainda mais grave devido à destinação incorreta de resíduos e equipamentos eletrônicos, que têm metais pesados e tóxicos em sua composição e podem causar sérios riscos ao meio ambiente.

Um levantamento da ONU estima que os brasileiros produziram, somente em 2012, 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico, como computadores, TVs, geladeiras, impressoras, pilhas, baterias, celulares, DVD’s, lâmpadas, entre outros. Apenas 13% desses resíduos são descartados corretamente em países em desenvolvimento. “Consciente desses números alarmantes, a companhia vem trabalhando em diversas ações internas e externas para minimizar os impactos ambientais. Entre eles está o ‘Descarte Responsável’, que está disponível em todo o Brasil e oferece comodidade e praticidade aos segurados, pois muitas pessoas simplesmente não sabem como se desfazer corretamente desses objetos. Procuramos ainda criar um trabalho de conscientização sobre o tema”, explica o diretor de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri. Por meio desse benefício, a empresa parceira retira do local indicado pelo seREVISTA JRS - EDIÇÃO 176 - 61


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gurado aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos de médio e grande porte, móveis e demais objetos que não estejam mais em uso. Os objetos e utensílios coletados passam por uma logística reversa, que envolve, inicialmente, triagem e avaliação dos materiais. Em uma segunda etapa, os objetos são descartados de forma adequada ou encaminhados para entidades e organizações que podem reaproveitá-los. Além do “Descarte Responsável”, a SulAmérica disponibiliza três outros serviços. O “Consultoria Sustentável” oferece orientações por telefone e e-mail sobre consumo consciente de água e energia elétrica, reciclagem e outros temas relevantes. Já o “Projetos Sustentá-

Os objetos e utensílios coletados passam por uma logística reversa, que envolve, inicialmente, triagem e avaliação dos materiais.

veis” direciona o cliente para profissionais especializados em elaboração de planos sustentáveis para residências, orçamento de economia e implementação de captação da água da chuva para reaproveitamento; aquecimento solar oriundo de painéis fotovoltaicos, telhado verde, entre outros. A companhia oferece ainda o benefício “Coleta de Entulho e Resto de Obra”, que retira e descarta resíduos de obras nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. Para acionar o serviço “Descarte Responsável”, o segurado deverá entrar em contato com a Central de Atendimento da SulAmérica, nos telefones 4004 4100 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 727 4100 (demais regiões).

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