Revista JRS - 186

Page 1

JRS - EDIÇÃO 185 - 1


JRS - EDIÇÃO 185 - 2


OLÁ!

EDITOR CHEFE Jota Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br MTB 9916 DIREÇÃO EXECUTIVA Ana Carvalho ana@jrscomunicacao.com.br REDAÇÃO E EDITORAÇÃO Bruno Carvalho bruno@jrscomunicacao.com.br Júlia Senna Carvalho julia@jrscomunicacao.com.br William Anthony william@jrscomunicacao.com.br

EDITORIAL

A FORÇA DA UNIÃO

E

m tempos difíceis como os que vivemos é comum que as pessoas queiram logo encontrar rapidamente uma solução para superar dificuldades, cada qual de sua maneira. Isso, muitas vezes, gera desavenças e interpretações errôneas, além de gerar mal estar no ambiente organizacional. O ideal em momentos delicados é que as pessoas somem forças, com novas ideias, novos objetivos e novas perspectivas de negócios e soluções. Vários economistas já afirmaram aos veículos do Grupo JRS que a crise é uma das melhores oportunidades para se descobrir um novo negócio, mais lucrativo e rentável. Se as coisas não vão bem, procure seus pares. Eles certamente darão apoio e sustentação em momentos que muitas vezes não conseguimos resolver de forma independente. O mesmo acontece no Rio Grande do Sul, toda a população deve clamar por mais segurança, justiça e respeito por parte daqueles que foram eleitos para representá-la. Este segundo enfoque se dá pelo balanço assustador sobre o número de furto e roubo de veículos em solo gaúcho.

A bandeira da segurança já foi alçada por diversas personalidades e ícones representativos, como Julio Cesar Rosa, diretor executivo da Federação Nacional das Seguradoras (FenSeg). O também ex-presidente do Sindicato das Seguradoras gaúcho (SindSeg-RS) concedeu recentemente uma entrevista esclarecedora ao apresentador Jota Carvalho, no programa Seguros Sem Mistério na TV. Apresentada semanalmente, nos domingos dos canais 06 e 20 da NET na região de Porto Alegre e Litoral, a atração evidenciou que o problema é de todos, afinal, a expansão no roubo e furto de veículos também expande as outras modalidades de crime. Apenas pelos pontos já citados neste editorial já deveríamos conclamar uma união geral para combater a crise econômica e de segurança, que não se resume apenas aos gaúchos, mas sim a todos os brasileiros que diariamente assistem seu suado dinheiro correr aos cofres públicos onde sofrem o descalabro da má administração e da corrupção. Além de união é preciso ter fé, pois precisamos vencer os dias sombrios, mesmo que muitas vezes isso pareça difícil.

FOTOGRAFIA Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br Jessica Martins jessica@jrscomunicacao.com.br COLABORADORES Cristiano Azevedo Corretor de Seguros Juelci Machado Atuário e Perito Valdir Brusch Sindicalista e Securitário JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO LTDA. Rua dos Andradas, 904/507 CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 www.jrscomunicacao.com.br Aproximadamente 30 mil leitores Impressão: Gráfica Pallotti

JRS - EDIÇÃO 185 - 3


EXPERIMENTE

Rumo aos 100 - Calcula a sua expectativa de vida. • Meu IR - Explica como obter o máximo de benefício fiscal. • Na Medida - Ensina a integrar Seguro de Vida e Previdência. • Target - Mostra como manter o padrão de vida na aposentadoria. •

JRS - EDIÇÃO 185 - 4


Conheça as ferramentas que melhoram o desempenho das suas vendas. Os simuladores da Icatu Seguros facilitam seu dia a dia e turbinam seus resultados. Com interfaces simples e análises completas, eles representam mais agilidade para você e mais qualidade para seus clientes.

casadocorretor.com.br (51) 3211 4933 | 0800 285 3002 ESPECIALISTA NO QUE TEM VALOR PARA VOCÊ JRS - EDIÇÃO 185 - 5


JRS - EDIÇÃO 185 - 6


JRS - EDIÇÃO 185 - 7


WILLIAM ANTHONY/JRS

GRUPO LIFE BRASIL

Gilberto Lima

Novo presidente do Grupo Life Brasil

Alberto de Souza Jr.

Ex-presidente do Grupo Life Brasil

ALBERTO DE SOUZA JUNIOR

DEIXA PRESIDÊNCIA Gilberto Lima assume o cargo

JRS - EDIÇÃO 185 - 8

O

corretor de seguros e empresário Alberto de Souza Júnior deixou no começo deste ano a presidência do Grupo Life Brasil. A empresa iniciou suas atividades com a união das empresas Mitraseg, Consult Life e Life Solution, sendo assim, a única holding de corretoras e assessoria de seguro especialista no segmento de seguros pessoais. Recentemente, o Grupo Life Brasil inaugurou seu sistema inédito de franquia para seguros de vida. “Prezado colegas, seguradores e demais parceiros de negócios. Depois de mais de 24 anos ligados diretamente e exclusivamente ao mercado segurador, mais precisamente no seguimento de Seguros Pessoais, chegou a hora de com a consolidação do Grupo Life Brasil, que em

JOTA CARVALHO // JRS

apenas 30 meses com uma extraordinária equipe que acreditou em mim como presidente executivo atingir mais de 900 cidades, 24 empresas controladas, mais de R$ 50 milhões em prêmios pagos, mais de 14 milhões de receita e aproximados R$ 5 milhões de lucro líquido, buscar novos desafios. O novo presidente escolhido para a próxima gestão com todas as atribuições que nosso conselho acreditou ser importante e que terá a missão da eficiência operacional sendo complementar a todo trabalho já desenvolvido em minha gestão será o executivo e acionista Gilberto Kuligoski de Lima. Economista, estrategista e conhecido pelo mercado segurador a mais de 30 anos com passagens por grandes organizações e diretor atual do Grupo Life Brasil”, explicou o executivo em comunica-


do. “Permanecerei como presidente do board, porém não ligados ao dia-a-dia da organização. Sou movido a grandes desafios e estes me fizeram expandir e colocar em prática minha maior experiência, acelerar negócios que necessitem de resultados na formação, recrutamento e gestão de equipes comerciais e vendas diretas em alto desempenho. Assim nasceu a Winners Aceleradora de Negócios que impulsionará oportunidades com todo know-how em negócios específicos, seja no mercado que sempre atuei como em outros negócios de outros seguimentos não deixando nunca a paixão por vender proteção à vida! A vida é um ciclo e quando se encerra um se inicia outro e este certamente será ainda mais desafiador, mas estarei pronto como sempre para os imprevistos e dificuldades, afinal, desafio é o que me move! Estarei à disposição para receber os amigos e colegas no Barra Shopping em Porto Alegre

– basta fazer contato. Abraços e que deus ilumine a todos!”, finalizou. O até então diretor comercial e acionista da holding comenta o desafio de continuar o trabalho iniciado por Alberto de Souza Júnior com a criação do Grupo Life Brasil, há aproximadamente trinta meses: “Como novo presidente, utilizarei minha experiência adquirida ao em três décadas no mercado segurador, onde tive a oportunidade de conviver com grandes líderes, para auxiliar os colaboradores do grupo a alcançarem os obje-

tivos traçados e almejados pelo Conselho de Administração que permanecerá sendo liderado pelo fundador da Life Brasil, agora, também, estará buscando novos desafios. Trata-se de uma honra poder assumir um lugar de tanta responsabilidade, principalmente por ter acompanhado nos últimos anos com quanto empenho, dedicação e trabalho, seu fundador dedicou de sua vida para conquistar tal patrimônio. Sem dúvida, precisarei contar com a ajuda dos colaboradores, os novos diretores, Pâmella Marquetti e Emerson Alves, e claro, da minha família”, conclui.

“A vida é um ciclo e quando se encerra um se inicia outro e este certamente será ainda mais desafiador, mas estarei pronto como sempre para os imprevistos e dificuldades, afinal, desafio é o que me move!”.

JRS - EDIÇÃO 185 - 9


E A CAPEMISA SEGURADORA TEM O SEGURO IDEAL.

Todo cliente é único e merece um plano exclusivo para a sua necessidade. Por isso, a CAPEMISA tem seguros de vida e acidentes pessoais criados especialmente para cuidar de todos os colaboradores de uma empresa. Seja pequena, média ou grande. Os planos são flexíveis e os serviços de assistência são adequados para todos os tipos de clientes. Na hora da venda confie na segurança e na tradição de quem já está há mais de 50 anos no mercado desenvolvendo soluções em Seguros, Previdência e Capitalização. CAPEMISA Seguradora. Cliente tranquilo, venda tranquila. Central de Relacionamento 4000-1130 (Capitais e Regiões Metropolitanas) 0800 723 30 30 (demais localidades) | SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor 0800 940 11 30 / 0800 723 40 30 (Atendimento exclusivo para deficientes auditivos e de fala) | Ouvidoria 0800 707 4936

www.capemisa.com.br | JRS - EDIÇÃO 185 - 10

facebook.com/capemisa.seguradora

CAPEMISA Seguradora de Vida e Previdência S/A - CNPJ: 08.602.745/0001-32.

VOCÊ TEM UM PLANO DE VENDA PARA CADA CLIENTE.


CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE UMA DAS MAIS TRADICIONAIS CORRETORAS DA SERRA GAÚCHA

SUCESSÃO FAMILIAR MARCA

A

25 ANOS DA POZZA CORRETORA

história da Pozza Corretora de Seguros está diretamente atrelada à trajetória profissional de seu fundador, Marcos Pozza. Formado em arquitetura, ele iniciou suas atividades no mercado segurador em 1938 pela Salomoni Seguros. “Comecei realizando relatórios de inspeção nos grandes riscos empresariais, que eram taxados pela antiga tarifa de incêndio, trabalho este realizado pelos ditos plantistas”, conta. Foi com o passar do tempo, começou a se identificar com o ramo e então resolveu ingressar no curso de formação de corretores de seguros promovido pela Escola Nacional de Seguros. “Compreendi que para dar continuidade na área seria necessário também ter conhecimento mais específico sobre seguro e em 1987 participei do curso regular em Porto Alegre”, detalha. Apesar da distância entre Caxias do Sul e Porto Alegre, ele diz que não se arrepende de ter reunido esforços para concluir os estudos. “Foi um ano bastante puxado, pois me deslocava diariamente de Caxias do Sul à Capital do estado, mas tudo foi recompensado pela satisfação de fazer algo que me cativou profissionalmente”, recorda.

JÚLIA SENNA E FILIPE TEDESCO // JRS

Em 1989, Marcos Pozza tornou-se oficialmente corretor de seguros habilitado e, em 1991, constituiu a Pozza Corretora de Seguros. “Logo que iniciei minhas atividades como corretor pessoa física já fui constituindo uma carteira de clientes razoável, o que possibilitou a criação da Corretora”, lembra. Atualmente, Marcos e seus dois filhos, Ricardo Salomoni Pozza e Marina Salomoni Pozza, administram a empresa que é referência na Serra Gaúcha e possui 25 anos de atividades. No último 11 de fevereiro, a Sancor Seguros prestou homenagem à Corretora. “25 anos é algo muito importante na vida de uma corretora de seguros. Temos que aproveitar muito, passa depressa. Quando se trabalha naquilo que se gosta, dá prazer e satisfação e é como um piscar de olhos. Isso que aconteceu. Eu gosto do seguro e transmiti isso à meu filho, que também é corretor”, conta o fundador Marcos Pozza. Pozza também participa ativamente de lideranças, defendendo interesses da classe. “No decorrer desses 25 anos fui cada vez mais me apaixonando pela profissão e passei também a ocupar o tempo com a atividade sindical. Em 1994, fui convida-

do pelo então Presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sul, Sergio Petzhold, para ser o representante na Serra Gaúcha, onde permaneci por 19 anos como Delegado, o que muito me orgulho”, relembra. Seus esforços unidos ao Sindicato possibilitaram uma série de conquistas ao corretor profissional de seguros da região. “Neste período trabalhei em prol da redução da alíquota ISSQN do município de Caxias do Sul de 4% para 2%, conquista alcançada em 2011; e pela realização de dois cursos de habilitação de corretores, período 2010/2011 e 2014/2015 em parceria com a Escola Nacional de Seguros, Sincor-RS e Unics Brasil”, completa. Ele também é sócio fundador da Unics Brasil, presidente por 10 anos da 1ª Cooperativa de Corretores de Seguros do país e diretor técnico cultural do Sincor-RS, mas é do amor pelo seguro que ele passou de pai para filhos que Pozza mais orgulha-se. “A maior satisfação que trago no currículo é ter estabelecido a sucessão da Pozza Corretora por, pelo menos, por mais 25 anos”, finaliza um dos grandes ícones do seguro no Rio Grande do Sul. JRS - EDIÇÃO 185 - 11


GIRO DO MERCADO

GRUPO SOLARIS PARTICIPA DE PALESTRA MOTIVACIONAL

Com o tema “A Motivação Está Dentro de Você”, funcionários e colaboradores da Solaris Corretora de Seguros e funcionários do Grupo Solaris de Comunicação, participaram de palestra motivacional. O encontro aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Antônio Prado. O palestrante, com amplo conhecimento

em vendas e especialista em palestras motivacionais, André Silva, orientou o grupo e deu dicas de abordagem de clientes. “Em épocas de crise precisamos de pessoas com capacidade para reinventar, renovar e recriar, pois hoje, está muito competitivo e precisa de profissionais diferenciados e a Solaris está de parabéns por investir em au-

toconhecimento, por entender que as pessoas mais importantes do processo todo são os seus funcionários e colaboradores”, afirmou. No uso da palavra, o diretor do grupo Solaris, Laureano Fortuna disse que o encontro faz parte das comemorações dos 45 anos da Solaris Corretora de Seguros.

*Imagem e texto: Ronei Marcilio/Grupo Solaris

CCA ASSESSORIA LANÇA NÚCLEO DE APERFEIÇOAMENTO DO CORRETOR

INDENIZAÇÕES PAGAS PELO DPVAT CAEM 15% NO ANO PASSADO

A CCA Assessoria lança com pioneirismo o Núcleo de Aperfeiçoamento Marco Antonio Rossi. A principal finalidade é reunir pequenos grupos de corretores sempre com o propósito de desmistificar ramos que o corretor usualmente não tem maiores conhecimen-

Foram pagas mais de 652 mil indenizações do Seguro DPVAT por acidentes de trânsito no Brasil em 2015. O montante chegou a quase R$ 3,4 bilhões. O número é 15% inferior ao de 2014, com maior percentual de queda na cobertura de morte (19%).

JRS - EDIÇÃO 185 - 12

tos já que o seu carro chefe tem sido o automóvel. A CCA foi habilitada para assessorar seus quase 160 corretores nos produtos vida individual e empresarial, saúde, dental empresa e individual, previdência, fiança locatícia, consórcios e cartões de crédito.

As despesas médicas hospitalares corresponderam a 18% do total de indenizações e a invalidez permanente 13%. O diretor-presidente da Seguradora Líder, Ricardo Xavier, acredita que a queda é reflexo da fiscalização mais efetiva.


GUILHERME TESTA

JULIO ROSA ASSUME DIRETORIA EXECUTIVA DA FENSEG A PARTIR DE ABRIL

O que era de foro íntimo de Julio Cesar Rosa, ex-diretor da HDI Seguros no Rio Grande do Sul e ex-presidente do Sindicato das Seguradoras do estado, agora é de saber do mercado de seguros nacional. A partir de abril, o executivo que possui expertise de mais de 40 anos de vida securitária, assume a diretoria executiva da Federação Nacional das Seguradoras – FenSeg, com sede no Rio de Janeiro.

Rosa destaca seus agradecimentos a todo o mercado de seguros do estado do Rio Grande do Sul. “Sem esse processo onde tudo ocorre e onde muito aprendi, nada teria acontecido”, conta. “Também aproveito para agradecer ao presidente João Francisco Borges da Costa que deposita total confiança neste soldado. Vamos que vamos!”, complementa um dos nomes memoráveis da história do seguro.

JRS - EDIÇÃO 185 - 13


Previdência - Seguros - Assistência Financeira

JRS - EDIÇÃO 185 - 14


Sérgio Rangel é professor de Atuária e Gestão de Riscos da UFRGS; Diretor e acadêmico da Academia Nacional de Seguros e Previdência - ANSP e Consultor Sênior da Mirador Atuarial.

O MAL

DA CONTABILIDADE MENTAL

Q

ARTIGO DE ESPECIALISTA

uando pensamos em proteção previdenciária, obrigatoriamente necessitamos pensar em planejamento, veículos de poupança existentes e, principalmente, estabelecimento de metas individuais de longo prazo. O problema é que as metas de longo prazo fazem parte de uma espécie de mundo fictício, hipotético, formado a partir de projeções futurísticas geradas pela nossa própria mente. Estabelecer metas de longo prazo não é algo tão simples. Além do desconforto emocional, existem outros ingredientes que dificultam a visão de futuro. No caso da Previdência Complementar, o fator tempo é um grande complicador. Sofremos do mal da urgência e detestamos ter que abrir mão de uma satisfação imediata (no presente) para alcançarmos um eventual ganho lá adiante (no futuro). Poupar e economizar são comportamentos muito recentes na história da humanidade. Apesar de nossa espécie ter surgido há 200 mil anos, somente nos últimos 6% da nossa existência deixamos de ser nômades caçadores-coletores. Nossos antepassados não possuíam geladeiras, não estocavam alimentos, muito menos se preocupavam em acumular alguma riqueza ao longo da vida para enfrentar os desafios da longevidade. Para os nossos ancestrais do tempo das cavernas, a distância entre a vida e a morte era muito curta. A fim de garantir a sobrevivência, seu cérebro funcionava voltado para o imediatismo: “Tenho medo que o tigre me pegue, vou correr”. “Tenho fome, vou

caçar”. “Tenho sede, vou beber”... Pode parecer estranho, mas o imediatismo herdado dos nossos antepassados acabou se potencializando nos dias atuais. O mal da urgência é influenciado pelo contexto sociocultural da pós-modernidade. Nesse cenário, a visão de vida orientada para a construção de um futuro sustentável fica relegada ao segundo plano, uma vez que os principais valores da sociedade contemporânea estão voltados para a satisfação dos desejos e das gratificações de curto prazo. Por exemplo, queremos encontrar a “felicidade” a todo custo e de modo instantâneo, mesmo sem entender exatamente o seu verdadeiro significado. E o pior: muitas vezes acabamos agindo no presente, hipotecando nossos limitados recursos de forma equivocada, na frenética busca da felicidade baseada na aprovação social. Assim, vamos dando um jeitinho de concretizar os nossos desejos imediatos, comprometendo o nosso futuro. Em nome da urgência, preferimos entrar no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito e pagar juros exorbitantes a resgatar parte do dinheiro investido na caderneta de poupança ou em um fundo de investimento. Ou concordamos em pagar parceladamente aquilo que não podemos pagar à vista, comprometendo a nossa renda futura. Quem nos autoriza, nesse caso, é um viés denominado pelos estudiosos da Economia Comportamental de contabilidade mental (mental accounting1). Acontece que a nossa contabilidade

mental utiliza uma espécie de calculadora para fazer as contas, só que não tem precisão científica, nem opera com valores objetivos. Mesmo quem já tem um plano para o futuro, como a Previdência Complementar, não está imune à armadilha da contabilidade mental e pode, inclusive, ver frustradas as suas expectativas futuras. O fato de já estar contribuindo para um determinado plano previdenciário pode gerar um efeito tranquilizador, e, como consequência, a calculadora mental pode desconsiderar a necessidade de revisão periódica do nível contributivo. E, com o passar do tempo, as contribuições podem se tornar insuficientes para gerar um benefício compatível com as nossas necessidades futuras. Assim, o resultado lá na frente será a frustração. Contribuir com pouco e achar que o pouco vai resolver tudo é um sintoma do uso da calculadora mental no cenário da Previdência Complementar. Outra armadilha que pode surgir quando estabelecemos um planejamento de longo prazo é menosprezarmos os custos que envolvem a ampliação da nossa longevidade, como a elevação das despesas com medicamentos, plano de saúde, mobilidade e a possibilidade de depender de outras pessoas. O maior equívoco, neste caso, é a nossa contabilidade mental operar em regime de caixa, ao invés de operar em regime de competência. Contudo, o futuro é um compromisso inadiável e inevitável e, estejamos preparados ou não, um dia ele chega. JRS - EDIÇÃO 185 - 15


IBTIMES

MATÉRIA DE CAPA

FENÔMENOS DA NATUREZA: PREVENÇÃO É O MELHOR REMÉDIO Seguradoras e profissionais dos ramos de proteção esclarecem questões relacionadas a temporais e vendavais JRS - EDIÇÃO 185 - 16

O

verão brasileiro é caracterizado por fortes chuvas isoladas que por diversas vezes ocasionam perdas ao comércio e para a população em geral, muitas vezes pela falta de conscientização com a preservação do meio-ambiente e tantas outras pela própria desinformação. Por isso, o seguro se faz tão importante, pois ameniza os efeitos de perdas de forma antecipada e endossada por uma base sólida que garante a rentabilidade para todos os envolvidos no processo de mutualidade. O diretor de sinistros da Tokio Marine Seguradora, Alexandre de Souza Vieira, alerta para as cláusulas nas apólices. Segundo o executivo, o seguro de automóvel prevê cobertura para vendavais e temporais, enquanto que, no seguro residencial,

WILLIAM ANTHONY // JRS

este tipo de cobertura deve ser contratado separadamente por parte do segurado. “Os eventos da natureza são diretamente considerados na precificação do seguro. A principal maneira de precificar a apólice é analisar a incidência desses riscos pela região, sendo possível criar um preço regional de acordo com a frequência em que os fenômenos ocorrem naquele local”, conta Vieira ao explicar como as companhias precificam este tipo de risco, medido por dois parâmetros principais: frequência e severidade dos acontecimentos. O diretor destaca uma série de ações da companhia que aposta em forte estrutura de precaução, para que o segurado tenha as informações necessárias para evitar sinistros. “Há pouco mais de dois anos, a seguradora tem trabalhado em um es-


tes a companhia possui naquela região e, identificado quantos segurados existem no local, é criado um plano de ação que atenda de maneira rápida as necessidades da ocasião”, evidencia ao lembrar que “é muito comum o cliente não saber os benefícios que ele possui nos serviços contratados, como assistência 24hs para residências. Neste plano de ação, em caso de enchentes e vendavais, orientamos os clientes sobre o uso de serviços como limpeza de caixa d’agua, cisterna e cobertura de telhados para evitar maiores danos”, finaliza. O advogado e consultor jurídico Pery Saraiva Neto lembra que os eventos climáticos extremos, capazes de gerar grandes impactos em vidas e patrimônios, são de ocorrência relativamente recente no Bra-

O corretor de seguros é o principal elo entre as empresas do ramo e os segurados.

sil. Ainda que não se possa afirmar que não existiram no passado, “o fato é que somente recentemente começamos a catalogar e tentar entender estes eventos, e por conseguinte compreender os riscos decorrentes de eventos climáticos de maior envergadura. Não é da nossa experiência fenômenos como tornados, tufões ou ciclones, especialmente se compararmos com a experiência norte americana, mas o fato é que estes conceitos começaram a se tornar mais presentes entre nós a partir de 2004, com o que foi denominado de Catarina, na região sul de Santa Catarina, muito próximo ao litoral norte do Rio Grande do Sul”, lembra. Neto explica que fenômenos de maior proporção e com novas características passaram a ser mais frequentes, como o vendaval que deixou Porto Alegre (RS) irreconhecível no último mês. “(Estes acontecimentos) chamam especial atenção, seja pelo volume de prejuízos, força dos ventos REPRODUÇÃO

quema de comunicados antecipados que oferecem aos segurados dicas para evitar problemas em períodos de chuva, como realizar a limpeza e desobstrução de calhas e ralos, manter para-brisas conservados, além de evitar regiões de alagamentos e transtornos”, conta. Entre as ações disponibilizadas está o envio de equipe especializada para realizar o atendimento e simplificar o fluxo de pagamentos, que ocorrem em no máximo 24h após a análise dos danos. “Uma ação que facilitou esse mecanismo foi a criação de um canal exclusivo para regulação de sinistros via WhatsApp, simplificando o fluxo de regulação. O cliente é orientado no momento do aviso do sinistro a enviar fotos do local afetado, em substituição à tradicional vistoria presencial. A companhia analisa a solicitação como prioridade, agenda e efetua o pagamento da indenização em um prazo instantâneo”, reforça. O corretor de seguros é o principal elo entre as empresas do ramo e os segurados e a proximidade e especialidade deste profissional é o que oferecerá a cobertura que mais se enquadre na necessidade do cliente, conforme os riscos e expectativas. “Em muitos casos, é desejo do comprador não incluir determinada cobertura, decisão que futuramente poderá prejudicá-lo patrimonialmente e economicamente. O corretor é o consultor que auxiliará na análise desses riscos”, exalta Alexandre Vieira. Ele também lembra que a Tokio Marine acompanha diariamente os boletins meteorológicos e se antecipa informando as sucursais sobre os potenciais riscos de determinada região. “Com a chamada ‘Rede de Comunicação’, é realizado um contato rápido com os parceiros e corretores, que ativam os seus clientes sobre uma possível ocorrência. A seguradora conta com uma ferramenta de alta tecnologia que permite a análise de quantos clien-

JRS - EDIÇÃO 185 - 17


JRS - EDIÇÃO 185 - 18


STOCK IMAGES

e por ter ocorrido em uma grande e importante capital. Como disse, não há como afirmar que não ocorreram eventos semelhantes antes. Pelo contrário, há muito acontecem. O que falta são dados”, elucida o também mestre em direito pela UFSC. “Este contexto é muito novo para nós. De lidarmos de forma mais séria e profissional com tais questões, destacadamente no aspecto preventivo, seja no poder público ou na iniciativa privada. Basta ver que os principais marcos legais sobre desastres naturais e defesa civil são muito novos, posteriores a 2010 (Lei 12.608/2012, Lei 12.340/2010 e Decreto n. 7.257/2010)”, apresenta. Uma das questões que mais intrigam os segurados se dá pela formação dos valores cobrados pelas coberturas. “Regiões com maior catalogação de caso de eventos extremos passam a receber um tratamento diferenciado e as populações sofrem impacto no preço dos seus seguros, especialmente os seguros patrimoniais. Pois são bens segurados localizados em regiões cuja frequência e intensidade são mais agravadas. Para as companhias seguradoras, entender bem estas diferenças por regiões é o grande desafio, pois aí reside justamente a especificação e delimitação de riscos, com carteiras diferenciadas e assim por diante. O impacto nas apólices e carteiras vai muito além, por certo, quando da ocorrência de sinistros, pois gerará forte impacto nas reservas das seguradoras”, conta. Pery Saraiva Neto também destaca para outra questão relevante na relação do consumidor de seguros com as companhias. “A questão da clareza da redação contratual para os consumidores é uma questão de ainda maior complexidade. No que toca especialmente aos seguros e mais precisamente nos riscos decorrentes de eventos climáticos extremos a realidade é que em razão do baixo conheci-

mento destes fenômenos, como antes referi, bem como pela complexa questão técnica e conceitual envolvida (diferenciar ciclone e furacão, por exemplo, ou a própria nomenclatura técnica que envolve os seguros), a atividade de intermediação de seguros, realizada pelos corretores, deveria ser fortemente aprimorada. O corretor é que tem o dever, básico e elementar, quase educativo, de bem fazer seu cliente entender qual a amplitude de seu seguro. Este esforço de compreensão tem que ser feito pelos corretores, com o apoio das seguradoras”, afirma. O advogado destaca que, caso as apóli-

O corretor é que tem o dever, básico e elementar, quase educativo, de bem fazer seu cliente entender qual a amplitude de seu seguro.

ces não expressem a exclusão de coberturas para vendavais e temporais, as mesmas devem cobrir tais eventos. “Mas é claro, há uma gama de questões correlatas de suma importância, sendo inadequado uma resposta categórica. Estas questões passam pelas peculiaridades de contratação (alteração do clausulado geral por cláusulas particulares ou especiais) incluindo ou excluindo eventos climáticos (nos seguros residenciais é como a exclusão de riscos relacionados a distúrbios climáticos imprevistos e que causem calamidade, por exemplo, mas há produtos específicos que podem ser agregados a um clausulado padrão – o custo, porém, será elevado, justamente em razão da intensidade dos danos em tais eventos); Outro ponto é o desdobramento da questão supra é a clareza sobre o que seja um imprevisto, ou o que seja calamidade, para fins do seguro. Podemos, hoje, dizer que eventos climátiJRS - EDIÇÃO 185 - 19


JRS - EDIÇÃO 185 - 20


cos extremos são imprevisíveis? Há tecnologia, há estudos e há histórico, tudo especialmente na região sul do Brasil”, explica. A situação do bem antes do evento (danos preexistentes) também conta, assim como outros fatores. “Não podemos trabalhar com respostas categorias em questões de seguros, ainda mais quando envolvidas com riscos ambientais e climáticos”, justifica ao lembrar que precaução é a melhor forma de se enfrentar eventos da natureza. “Valem as regras gerais de cautela, de buscar locais seguros, para proteção. Mas no particular, cumprir automaticamente as orientações da Defesa Civil e das forças públicas envolvidas com a emergência”, complementa.

O Código de Defesa do Consumidor foi um dos maiores ganhos da população brasileira em seus mais de 25 anos de criação, porém, o também diretor da Associação Internacional de Direito do Seguro (AIDA Brasil) destaca que é preciso avançar na discussão do tema. “Temos que avançar mais, para que esta informação seja útil, relevante, qualificada e compreensível”, conta ao efetivar a importância da Superintendência de Seguros Privados (Susep). “Esta agência tem um papel fundamental, mas imperativo que reveja sua função reguladora do mercado. A missão da Susep deveria ser no sentido de atuar como um grande definidor de políticas para o setor. Sua atuação atual, meramente registral e burocrática, e que ainda se dedica a atuar como uma

SW MAPS

Renault Fluence e Sentra, da Nissan, foram classificados como os melhores veículos em situação de enchentes.

espécie de Procon para casos isolados en-

O Centro de Experimentação enviou algumas dicas, caso seu veículo esteja em meio a uma enchente Se o carro morrer, não dê a partida novamente. Você pode piorar ainda mais o quadro de pane elétrica ou mecânica. Em casos de alagamento, não arrisque. Espere até que a água comece a baixar para seguir caminho. A eficiência de seguir o rastro de outro carro é mito. A água pode voltar em formato de onda e prejudicar o sistema elétrico do carro. Verifique itens básicos como o estado dos pneus e das palhetas de limpeza. Confira se as luzes de iluminação do carro estão em pleno funcionamento, principalmente as setas e as luzes de freio. volvendo segurados e seguradoras, é um tremendo equívoco. Primeiro que não deveria ser este seu foco, mas efetivamente regulatório, com ações mais abrangentes. Segundo que receber e processar reclamações individuais é uma sobreposição de atribuições. Para isso já dispomos de ouvidorias, Procons e o próprio Judiciário”, conclui. O Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI Brasil) classifica os veículos Renault Fluence, da Renault, e Sentra, da Nissan, como os melhores contra enchentes. O Índice de Danos de Enchente avalia o risco da ocorrência de panes mecânicas e elétricas pela exposição indevida de carros às lâminas d’agua, garantindo sua mobilidade. O indicativo técnico serve de referência não apenas para a indústria,

Rua General Câmara nº 236, conj. 601 (6º andar), Centro Histórico – POA/RS

JRS - EDIÇÃO 185 - 21


JRS - EDIÇÃO 185 - 22


É aconselhado, no máximo, passar em trechos em que a água esteja na altura da metade das rodas do carro. trou aumento de mais de 60% no volume de chuvas previsto para o mês, isso só no

THE BOLTON NEWS

como também, para o consumidor. Com quatro estrelas, meio ponto abaixo dos primeiros colocados, compõem o ranking os modelos Peugeot 208 (Active e Allure), Renault Duster high-flex 4x2 (Expression), e Chevrolet Cobalt (LTZ). Para Emerson Farias, analista técnico do CESVI Brasil, alguns cuidados são necessários para guiar carros em condições adversas, como no caso de fortes chuvas ou enchentes. “Um erro comum é querer arriscar e passar com o automóvel em áreas alagadas. É aconselhado, no máximo, passar em trechos em que a água esteja na altura da metade das rodas do carro, como é informado no manual do proprietário. O que passar disso, é risco”, afirma Farias. “Em geral, quando a rua está coberta pela água, o motorista raramente consegue ver se há buracos ou barreiras na pista, o que agrava o cenário de possíveis acidentes. O melhor mesmo é encostar o carro, desligá-lo e aguardar pacientemente até que a água baixe para seguir caminho”, reforça. O primeiro mês do ano de 2016 já regis-

Estado de São Paulo, segundo a Sabesp. E a Itaú Seguros Auto e Residência também registrou um aumento de 9,6% nos casos de sinistros, média nos meses de janeiro dos últimos três anos (2013 a 2015), em relação ao comportamento da carteira. Outra companhia especialista em desen-

volver ações decorrentes de desastres naturais é a SulAmérica, representada na Região Sul pelo diretor Gilson Bochernitsan. “Nos seguros residencial e empresarial a SulAmérica oferece coberturas acessórias para cobrir desastres naturais como vendavais, fortes chuvas, queda de raios, en-

JRS - EDIÇÃO 185 - 23


JRS - EDIÇÃO 185 - 24

www.jrscomunicacao.com.br


do Sul e em outros estados, o que beneficiou muito nossos clientes”, lembra. A SulAmérica, maior seguradora independente de ramos gerais no Brasil, acredita que o corretor é peça chave para o relacionamento e a comunicação com os segurados. “Ele é a nossa interface diante do cliente e quem dá ainda mais credibili-

A companhia também alerta outras modalidades de seguro, que não a de automóveis. “No caso dos seguros empresarial e residencial é importante avaliar se as telhas, vidros e vedações em geral estão em boas condições para suportar a força do vento ou uma grande quantidade de água”, alerta. “Em alguns casos é realizada

ro. “Em caso de sinistros ocasionados por desastres dessa espécie, o segurado deve acionar a SulAmérica o mais breve possível por meio dos nossos canais de atendimento. Os corretores parceiros da SulAmérica também estão aptos a orientar os segurados, configurando um importante suporte em situações como essas. Nosso objetivo é atender com rapidez e permitir que as famílias e empresas possam voltar à normalidade o quanto antes. Por isso, estamos sempre atentos, muitas vezes reforçando nossa operação de atendimento quando há uma situação anormal devido a chuvas, vendavais e outros eventos climáticos. No ano passado, fizemos isso no Rio Grande

dade para os nossos produtos e serviços. Muitas vezes, o segurado aciona primeiramente o seu corretor para informar o sinistro ou tirar dúvidas sobre seus produtos. Os corretores são nossos grandes parceiros de negócios e vêm abraçando cada vez mais o papel de consultores de proteção, e para isso damos todo o suporte, com treinamento e eficientes canais de comunicação”, esclarece.

a vistoria do imóvel ou veículo, mas não há exigências específicas por cobertura. Quando o cliente vai contratar um seguro, é importante optar por uma apólice que atenda adequadamente às suas necessidades”, finaliza. A AIG Brasil ressaltou recentemente no programa Seguros Sem Mistério a importância da criação de planos de resiliência envolvendo todos os setores da sociedade. “Falamos

REPRODUÇÃO

tre outros”, destaca ao lembrar que a companhia utiliza dados do mercado e suas informações internas para avaliar quais regiões são mais afetadas por fenômenos da natureza, em qual época do ano e que tipos de sinistro são mais comuns. Com base no histórico dos registros é possível ter um panorama dos riscos de cada segu-

Com base no histórico dos registros é possível ter um panorama dos riscos de cada seguro.

JRS - EDIÇÃO 185 - 25


JRS - EDIÇÃO 185 - 26


INSURANCE BROKER

seguros ou a seguradora imediatamente após o fato”, diz Ibañes ao enfatizar que o corretor é o único profissional devidamente habilitado, treinado e capacitado para atender as demandas de seus segurados, bem como oferecer as proteções que mais se adequar as necessidades do segurado e por estar conectado 24 horas por dia. “Lamentavelmente os desastres naturais poderiam ser amenizados com algumas atitudes das autoridades locais, como a

aquisição de equipamentos meteorológicos com previsão de determinadas tempestades, retirada de árvores muito velhas e algumas já em estado de apodrecimento, limpezas sistemáticas dos bueiros, conscientização e educação da população através de medidas e campanhas preventivas”, completa. “O mais importante é contratar seguros somente através do corretor, com este profissional sua vida certamente será mais segura e tranquila”, aponta.

GETTY IMAGES

fundamentalmente das ações para evitar que algo aconteça, mas estamos também falando em atendimento comercial, expertise em subscrição de riscos e engenharia e ainda estar preparados para atendimento de alto nível aos sinistros são a nossa filosofia”, disse Alfredo Chaia, superintendente de riscos da companhia, em uma entrevista que deu ênfase para a relação entre o segurado, o corretor de seguros e a companhia de seguros. O assunto não poderia deixar de contar com a contribuição dos corretores de seguros, representados nesta reportagem pelo gaúcho Paulo Ibañes. “Nos últimos dez anos os custos dos seguros residenciais, comerciais e industriais vem sofrendo constantes aumentos devido as disfunções climáticas, principalmente nas coberturas de vendaval e consequentemente suas franquias, causadas pelas poluições do meio ambiente e seus ecossistemas”, conta ao lembrar que mais de 90% das apólices preveem este tipo de cobertura. Segundo o profissional é fundamental manter a calma caso aconteça algum imprevisto. “Em todos (os tipos de infortúnios) o segurado deverá manter a calma, avisar o Corpo de Bombeiros e Brigada Militar de suas regiões. Fotografar os sinistros em seus detalhes, avisar seu corretor de

JRS - EDIÇÃO 185 - 27


JRS - EDIÇÃO 185 - 28


O

s famosos têm costume de fazer seguro das partes do corpo que são importantes para ela. Cantoras como Mariah Carey e Jennifer Lopez fizeram seguro das pernas e do bumbum, respectivamente. Taylor Swift fez um seguro milionário das pernas e entrou para a lista de famosos que protegem partes específi-

cas do corpo. Assim como Taylor, nomes como Jennifer Lopez, Heidi Klum, David Beckham, Cristiano Ronaldo fizeram seguros valiosos. Miley Cyrus, que ilustra esta página, fez um seguro milionário para a língua. A apólice é estimada em US$ 1 milhão.

DAVID BECKHAM ASSEGUROU AS PERNAS. R$ 4 MILHÕES!

JENNIFER LOPEZ FEZ SEGURO PARA O BUMBUM. R$ 80 MILHÕES!

ROD STWERT PROTEGE A VOZ. US$ 15,5 MILHÕES! JRS - EDIÇÃO 185 - 29


União Seguradora, a opção para Seguro de Vida em Grupo, criou um departamento de DPVAT. Agora você pode receber o atendimento adequado as suas necessidades.

Venha conversar conosco: 3061-9606

Uma empresa do

Ouvidoria 0800 703 1989 - E-mail: ouvidoria@sinapp.org.br JRS - EDIÇÃO 185 - 30 CAS - Central de Atendimento ao Surdo 0800 200 0819 - E-mail: sac.especial.auditivo.fala@sinapp.org.br


O CRAQUE CRISTIANO RONALDO TAMBÉM FEZ UMA APÓLICE PARA AS PERNAS. R$ 300 MILHÕES!

JÁ MARIAH CAREY POSSUI UMA DAS APÓLICES MAIS CARAS. AS PERNAS DELA VALEM R$ 2 BILHÕES!

CLÁUDIA RAIA POSSUI UMA COBERTURA MAIS “MODESTA” PARA AS PERNAS. R$ 1 MILHÃO!

PARECE QUE OS FAMOSOS GOSTAM MESMO DE FAZER O SEGURO DAS PERNAS. A CANTORA RIHANNA POSSUI UMA APÓLICE ESTIMADA EM R$ 2 MILHÕES! ENTÃO, SE OS FAMOSOS FAZEM SEGURO DE PARTES DO CORPO, POR QUE NÃO PENSAR EM PROTEGER SEUS BENS IMPORTANTES, COMO A SUA VIDA E A DA SUA FAMÍLIA? JRS - EDIÇÃO 185 - 31


刀甀愀 搀漀猀 䄀渀搀爀愀搀愀猀Ⰰ ㄀ ㄀ ⴀ 䌀攀渀琀爀漀 ⴀ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀⼀刀匀 刀甀愀 搀漀猀 䄀渀搀爀愀搀愀猀Ⰰ ㄀ ㄀ ⴀ 䌀攀渀琀爀漀 ⴀ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀⼀刀匀 ⬀㔀㔀 㔀㄀ ㌀ 㜀㘀⸀㜀㤀㜀㤀 ⬀㔀㔀 㔀㄀ ㌀ 㜀㘀⸀㜀㤀㜀㤀 挀漀渀琀愀琀漀䀀漀渀攀最漀挀椀漀搀愀猀甀愀瘀椀搀愀⸀挀漀洀 挀漀渀琀愀琀漀䀀漀渀攀最漀挀椀漀搀愀猀甀愀瘀椀搀愀⸀挀漀洀

䄀 挀爀椀猀攀 瀀愀爀愀 渀猀 䄀 挀爀椀猀攀 瀀愀爀愀 渀猀

猀 攀砀椀猀琀攀 渀漀  猀 攀砀椀猀琀攀 渀漀  搀椀挀椀漀渀爀椀漀℀ 搀椀挀椀漀渀爀椀漀℀

䔀 瀀愀爀愀 瀀爀漀瘀愀爀 椀猀琀漀 氀愀渀愀洀漀猀 爀攀挀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 甀洀 洀琀漀搀漀 焀甀攀 瘀愀椀 䔀 瀀愀爀愀 瀀爀漀瘀愀爀 椀猀琀漀 氀愀渀愀洀漀猀 爀攀挀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 甀洀 洀琀漀搀漀 焀甀攀 瘀愀椀

洀甀搀愀爀 猀甀愀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 搀攀 最愀渀栀愀爀 搀椀渀栀攀椀爀漀℀ 洀甀搀愀爀 猀甀愀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀 搀攀 最愀渀栀愀爀 搀椀渀栀攀椀爀漀℀

JRS - EDIÇÃO 185 - 32


GETTY IMAGES

INTERNACIONAL

AGRICULTORES AMERICANOS ENFRENTAM

GRANDES PERDAS POR ENXURRADAS Prejuízos ultrapassam os US$ 300 milhões apenas no agronegócio

O

WILLIAM ANTHONY // JRS

s agricultores da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, enfrentam fortes perdas decorrentes de uma inundação no ano passado. Eles devem aguardar uma ação do governo sobre assistências financeiras, como a nova Farm Bill. O seguro agrícola privado não estava preparado para lidar com um desastre como esse, de acordo com os apresentadores de um evento patrocinado pelo Serviço de Extensão Cooperativa da Universidade de Clemson (S. C. Farm Bureau). “Enquanto política pode ser desagradável para alguns, ela é essencial para a sobrevivência”, disse Harry Ott, presidente da S. C. Farm Bureau.

Os pagamentos obrigatórios e de assistência em casos de desastres colocaram um grande fardo sobre a cobertura dos seguros privados. Ott disse que as estimativas iniciais mostram que a cobertura decorrente das perdas com a inundação histórica de outubro chega a US$ 370 milhões. O economista agrícola, Nathan Smith, concordou. Ele afirma que os elevados prêmios de seguros, pelos quais os agricultores optaram, fazem com que as franquias sejam mais elevadas, o que reduz o pagamento de sinistros. Além disso, a cobertura é limitada a 85% da área plantada. “A maioria dos agricultores adquire apólices para 65% ou 75%”, diz Smith.

O seguro agrícola privado (EUA) não estava preparado para lidar com um desastre como esse.

JRS - EDIÇÃO 185 - 33


JRS - EDIÇÃO 185 - 34


que o chão estava encharcado e não tinha como entrar para realizar a colheita”, disse Jeanne Lindsey, associado sênior de gerenciamento de riscos da Agência de Gestão de Riscos da Agricultura americana. Dos mais de 112 mil hectares de algodão plantados no ano passado, apenas 50 mil foram colhidos, uma queda de 36% de acordo com dados oficiais. As perdas, apenas no agronegócio, estão estimadas em aproximadamente US$ 330 milhões, segundo a o Departamento de Agricultura. Para os agricultores foram US$ 46 milhões a menos porque as

Em alguns casos, os produtores rurais são obrigados a realizar a colheita das culturas para aí sim receber um pedido baseado na avaliação das mesmas.

condições mais úmidas impedem o plantio de trigo de inverno, legumes e frutas. “Normalmente o seguro funciona como complemento quando se perde uma cultura em um ano de produção normal, o que não é o caso agora, o seguro não conseguiu preencher este buraco”, finalizou Harry Ott ao afirmar que a assistência do governo era necessária para manter alguns produtores no agronegócio. O Congresso aprovou US$ 300 milhões em assistência que podem ser destinadas aos agricultores atingidos pelo desastre na Carolina do Sul. Isso depende do governo estadual, que libera o financiamento federal. A cooperativa dos agricultores trabalha com os legisladores locais para realizar efetivamente um auxílio aos produtores rurais. As perdas totais com as chuvas devem ultrapassar os US$ 12 bilhões.

REPRODUÇÃO

As reclamações dos agricultores são baseadas em preços de mercado. Os pagamentos tendem a ser mais baixos porque os produtores não possuem a cultura de vender para comerciantes locais. “Quando você analisa estes fatores nota que o seguro só cobre cerca de um terço a metade das perdas”, conta o economista agrícola. O Farm Bill, regido pela legislação americana, não deve ajudar muito os produtores também. “Ele não serve para lidar com a magnitude do desastre que tivemos”, afirma Nathan Smith. Enquanto a Cobertura para Agricultura de Risco (ARC) e o programa de Cobertura de Perda de Preço (PLC) podem fornecer alguma proteção de receitas, os pagamentos são variáveis e incertos. “O algodão já não está coberto pelo programa, por exemplo”, conta. “Os pagamentos aos agricultores são baseados na receita média do município, que será extremamente baixo este ano pela seca e por conta das próprias inundações. Além disso, os valores são limitados a 10% da receita municipal, de modo que os pagamentos serão muito baixos em relação as perdas individuais”, complementou. Os agricultores ainda estão propensos a problemas com reivindicações de arquivamento. Em alguns casos, os produtores rurais são obrigados a realizar a colheita das culturas para aí sim receber um pedido baseado na avaliação das mesmas. “A Farm Bill nos obriga a depender das seguradoras”, finaliza Smith. A produção de algodão na Carolina do Sul caiu 72% no ano passado, enquanto a de amendoim também registrou queda de 35%, de acordo com estimativa do Departamento Nacional de Estatísticas Agrícolas dos Estados Unidos. “Entendemos que foi um problema para alguns produtores por-

JRS - EDIÇÃO 185 - 35


TRANQUILIDADE NO VERÃO É TER SOMBRA E ÁGUA FRESCA, SEM ESQUECER DA PROTEÇÃO DO GBOEX. Escolha o plano GBOEX mais adequado para proteger a família dos seus clientes.

Planos Vida GBOEX Planos Individuais, Empresariais e Aposentadoria.

JRS - EDIÇÃO 185 - 36


DIVULGAÇÃO

GBOEX EM SANTA MARIA

JOSÉ LEOPOLDINO EXPLICA ÊXITO DO GBOEX

NA REGIÃO CENTRAL DO RS Para o gerente da Unidade de Santa Maria, relacionamento é a palavrachave para o sucesso

A

lém de sua filial em Porto Alegre, o GBOEX atua com diversas Unidades de Negócios e Pontos de Atendimento em grande parte do Brasil. A empresa é responsável por 57% das contribuições no Rio Grande do Sul no segmento das Entidades Abertas de Previdência Complementar Sem Fins Lucrativos. Todo mês, destacaremos o trabalho dos profissionais que fazem parte desta história de sucesso, entrevistando os Gerentes das Unidades GBOEX e divulgando suas ações e resultados. José Leopoldino e Silva Júnior é Gerente da Unidade de Negócios de Santa Maria há quase um ano. Segundo o executivo, relacionamento é a palavra-chave para o sucesso. “O bom relacionamento com corretores, associados e colaboradores são essenciais para o desenvolvimento do nosso trabalho”.

JÚLIA SENNA // JRS

JRS: Região Central do Rio Grande do Sul é próspera em muitos aspectos da economia. Para o GBOEX, como tem sido? José Leopoldino: O GBOEX tem procurado reforçar sua posição junto aos mais variados segmentos socioeconômicos. O Estado é responsável por 57% das contribuições no segmento das EAPPs (Entidades Abertas de Previdência Privada Sem Fins Lucrativos), no mercado do gaúcho. Na Região Central, observa-se o potencial crescente em diversos setores, como o dos transportes, educação, saúde e alimentação. Com esse foco, buscamos aproveitar oportunidades, apresentando junto aos clientes e parceiros um diferencial competitivo, baseado na excelência do atendimento, qualidade dos produtos e solidez própria de uma empresa com mais de cem anos de existência. JRS - EDIÇÃO 185 - 37


JRS - EDIÇÃO 185 - 38


mitirá à empresa expandir o projeto para outras cidades. Fortalecemos a Rede de Convênios junto às principais cidades da região, estrutura de extrema importância no apoio às vendas. Valorizamos nossos corretores, atribuindo àqueles que se destacaram a cada trimestre o prêmio de “Corretor Águia”. Desenvolvemos um modelo de liderança participativa, onde todos tem responsabilidade sobre o ambiente de trabalho e relacionamento com os associados. Pensar e agir como líderes dentro de suas esferas de atribuições possibilitou o surgimento de ações simples e de muito resultado. A medida que os colaboradores foram incentivados com novas responsabilidades, passaram a demonstrar maior satisfação e realização profissional. Isso fez com que todos da equipe passassem a estar em condições de realizar praticamente todas as tarefas viáveis, atenuando possíveis existências de lacunas. Nos dois últimos trimestres, os resultados começaram a surgir, ratificando o acerto em relação às mudanças efetivadas. JRS: Quais projeções já são possíveis de se fazer para 2016? JL: Para 2016, consoante às prioridades traçadas pela empresa, atuaremos com maior intensidade na comercialização dos planos empresariais. Continuaremos a atuar junto aos corretores, associados, as empresas, as Forças Armadas e as Forças Auxiliares. Buscaremos novas parcerias, no intuito de angariar novos convênios e outros canais de vendas, respectivamente. Projetamos um ano de oportunidades, com o incremento das vendas e ampliação do quadro de associados em nossa região. Para 2016 a projeção é atingir, em termos de produção, um crescimento na ordem de 40% em nossos clientes.

JRS: Quais produtos GBOEX são os mais consumidos pelos gaúchos desta região? JL: Os Planos de Pecúlio Vida Longa têm obtido muito boa aceitação na região, oferecendo boas coberturas a preços acessíveis. Entre os mais jovens, mais sujeitos ao risco, o Plano Vida Longa Mais Proteção tem sido o mais vendido. Além do pecúlio, oferece proteção adicional em caso de morte por acidente e também cobertura em caso de invalidez total ou parcial decorrente de acidente. No caso dos associados com faixa etária mais elevada, a opção mais frequente tem sido pelo Plano Vida Longa Proteção Básica, que oferece o pecúlio puro a um menor custo. JRS: Quais bagagens ou experiências auxiliam o Gerente na relação com os corretores de seguros? JL: Os profissionais, de maneira geral, são sensíveis ao reconhecimento e à valorização de seu trabalho. Com os corretores não é diferente. Por isso, julgo importante a habilidade do Gerente em lidar com pessoas, em identificar e ressaltar aspectos que tragam visibilidade, que as destaquem positivamente. Na Unidade de Negócios Santa Maria buscamos valorizar o mérito, consignando a cada trimestre a honrosa menção de “Corretor Águia” para aquele que alcança a maior produção. DIVULGAÇÃO

JRS: Quais peculiaridades os clientes e corretores de seguros da regional possuem? JL: Em nossa área de atuação, a relação que se estabeleceu entre colaboradores do GBOEX, corretores e associados extrapolou a esfera comercial. Buscamos apoiar os corretores em todas as etapas da venda e, naturalmente, fazemos chegar aos associados valores como ética, honestidade e transparência. A partir daí conseguimos criar um estreito laço de amizade. JRS: Para o Gerente de Negócios, quais os pontos fortes da Unidade que a mantém com boa produtividade? JL: Nos perguntamos qual seria a principal ação a ser realizada por nossa equipe de colaboradores, aquela que poderia fazer a diferença num ambiente tão competitivo como é o do ramo de seguros e previdência. Concluímos que se buscássemos desempenhar nossas funções de modo a servir as pessoas estaríamos criando um círculo virtuoso. Assim, passamos a identificar as ações que se distanciavam dessa prática, modificamos algumas atitudes e passamos a canalizar o esforço, entusiasmo e comprometimento da equipe na direção de todos aqueles que se relacionavam diretamente conosco: colaboradores da própria empresa, os corretores de seguros e os associados. Buscamos atingir a excelência em todos os contatos, a partir da consciência de que a missão do GBOEX é oferecer proteção e segurança. Assim, passamos a nos relacionar muito melhor, a nos apoiar mais uns aos outros, e, consequentemente, o reflexo dessa sinergia criada passou a ser sentido no objetivo final, a produção. JRS: Que avaliação a Unidade de Negócios Santa Maria pode realizar acerca do ano de 2015? JL: Foi, antes de tudo, um ano de aprendizagem. Passamos por algumas modificações na equipe e na forma de trabalho. Fizemos várias experiências buscando aperfeiçoar o trabalho. Fortalecemos a convicção sobre o caminho a ser seguido e sobre a missão dentro da Unidade de Negócios. Tivemos a felicidade de trabalhar no projeto piloto de formação de novos corretores, com resultados que per-

JRS - EDIÇÃO 185 - 39


JRS - EDIÇÃO 185 - 40


REPRODUÇÃO

AEDES AEGYPTI

ZIKA VIRUS IMPACTA NO

MERCADO SEGURADOR

Estudo da resseguradora RGA visa facilitar compreensão e avaliação dos riscos

U

WILLIAM ANTHONY // JRS COM BASE EM ESTUDO DA RESSEGURADORA RGA E PORTAL R7

m estudo assinado pelo médico Daniel Zimmerman, vice-presidente e diretor médico da RGA Global, destaca o recente surto do Zika vírus, o que representa um grave alerta para riscos de doenças infecciosas novas ou re-emergentes. O objetivo é facilitar a compreensão e avaliação do risco da situação por parte das seguradoras, que precisam estar sempre a par destas ocorrências e aprender, com rapidez, seu possível impacto na morbidade e mortalidade, muitas vezes com base apenas em dados científicos ou atuariais preliminares.

HISTÓRICO DO ZIKA VÍRUS O Zika vírus foi isolado, pela primeira vez, na floresta de Zika, em Uganda, no ano de 1947. O primeiro caso humano, porém, só foi diagnosticado em 1954. Ele pertence à mesma família de outros agentes causadores de doenças como a febre amarela

ou a dengue, por exemplo. A transmissão acontece através de ao menos um mosquito da espécie Aedes, encontrado em grande parte do planeta e conhecido por picar muito durante o dia. No início de 2015 foram identificados os sintomas de Zika em pacientes de Natal (RN). Alguns, defendem que o vírus chegou ao continente americano após a Copa do Mundo, realizada no Brasil em 2014. Porém, posteriormente ficou diagnosticado que a doença chegou ao País com a realização de uma competição anual de canoagem polinésia, sediada no Brasil em agosto do mesmo ano.

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO Os principais sintomas de Zika vírus são febre, erupções cutâneas, artralgia, mialgia, fadiga e conjuntivite, perdurando, em geral, de dois a sete dias. O paciente, JRS - EDIÇÃO 185 - 41


JRS - EDIÇÃO 185 - 42


levar à paralisia e insuficiência respiratória. A maioria dos indivíduos se recupera, mas outros, têm fraqueza persistente. Desde o surgimento do Zika, estima-se ao menos 100 novos casos da doença no Brasil.

IMPACTO SOBRE O SETOR DE SEGUROS Com base nas últimas informações, o risco total de mortalidade entre adultos, em relação à quantidade de indivíduos infectados com o Zika, aparenta ser basicamente nulo. Embora pequena, a quantidade de casos da Síndrome de Gullain-Barré, no entanto, pode resultar em pedidos de indenização relacionados com benefícios de saúde. A questão mais relevante e trágica são as implicações em crianças recém-nascidas com microcefalia, seja ou não, comprovada sua correlação com o Zika vírus. Apesar de ser improvável que as apólices com a exclusão de doenças congênitas venham a ser afetadas, aquelas com cobertura específica de complicações congênitas poderão ser. Além disso, essas crianças desafortunadas estarão, durante toda a vida, propensas a apresentar problemas de saúde

A questão mais relevante e trágica são as implicações em crianças recém-nascidas com microcefalia.

POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS MÉDICAS GRAVES Embora a maioria dos infectados se recupere sem desenvolver sequelas, existem atualmente duas grandes preocupações que tange a possíveis consequências: a microcefalia (pequenez anormal da cabeça e inibição do desenvolvimento cerebral) entre recém-nascidos e a Síndrome de Gullain-Barré entre adultos. Ambas as possíveis afecções ainda estão sob estudo. Embora existam indícios contundentes da correlação entre o Zika e a microcefalia, ainda não foi estabelecido, com absoluta certeza, o nexo de causalidade. Os testes para os vírus deram resultados positivos em algumas crianças com microcefalia e nas mães, mas não em todas. A outra preocupação se refere a Síndrome de Gullain-Barré (SGB), um disturbío no qual o sistema imunológico ataca parte do sistema nervoso periférico, resultando em fraqueza muscular e alterações de sensibilidade, tais como dormência, além de poder

associados a inibições de desenvolvimento, deficiências cognitivas, convulsões e redução da expectativa de vida.

ANIMAIS TAMBÉM SÃO AFETADOS PELO AEDES O mesmo mosquito transmissor do Zika vírus e dengue em humanos é responsável pela transmissão do já conhecido “verme do coração”, a dirofilariose. De acordo com Rodrigo Monteiro, professor de medicina veterinária da Universidade Anhanguera de São Paulo, os cachorros são os mais afetados. Casos em gatos são mais raros. “Quando o mosquito pica um animal doente, o inseto passa o parasita para corrente sanguínea, que se aloja no cão por um tempo até seguir ao coração, onde cresce, faz alterações no órgão, veias e artérias e pode ocasionar a morte”, conta. Existem exames de sangue e de coração que detectam. Uma vez que o animal foi diagnosticado, existe tratamento. O ideal é fazer exames antes dos sintomas. Como os diagnósticos geralmente são realizados em fase mais avançada, pode haver complicações, como explica o especialista. “O tratamento faz com que o verme morto possa obstruir algum vaso pequeno e matar o animal de embolia pulmonar. Para prevenir, há remédios (base de ivermectina), soluções para colocar na nuca e também coleiras repelentes”, conclui. DIVULGAÇÃO

acredita-se, adquire imunidade permanente após a recuperação. Embora muito mais leves, os sintomas do Zika vírus podem ser facilmente confundidos com os da dengue, Chikungunya ou outras infecções virais que causam febre e erupções cutâneas. Segundo o Ministério da Saúde, entre quatrocentos e quarenta mil e um milhão e trezentas mil pessoas foram contaminadas no ano passado. Em comparação, foram registrados dez mil casos de Chikungunya e meio milhão de dengue no mesmo período. Atualmente não existe nenhum tratamento específico para os casos sintomáticos, além de cuidados de repouso que incluem controle da febre (não é recomendado o uso de anti-inflamatórios) e hidratação constante. As principais medidas de prevenção incluem o uso de roupas com mangas longas e calças compridas.

JRS - EDIÇÃO 185 - 43


R$

JRS - EDIÇÃO 185 - 44


REPRODUÇÃO

NOVO PRESIDENTE

“MEU PAI ME ENSINOU TUDO QUE SEI”,

CONTA RENATO PEDROSO

Novo presidente da Previsul Seguradora concede entrevista exclusiva

A

personalidade sempre atenciosa de Renato Pedroso impressiona quem o conhece pela primeira vez. Presidente da Previsul Seguradora desde fevereiro deste ano, o executivo possui um histórico de relacionamento de dez anos com a companhia, atuando na área jurídica, na diretoria de negócios e agora à frente da companhia. Desde que o Grupo Consulfac, o qual é comandado por seu pai, Ernesto Pedroso, adquiriu a Previsul em 2006, Renato mostra-se altamente engajado nas questões do mercado segurador. Na época, a seguradora completaria 100 anos, o que tornava as expectativas da família Pedroso ainda maiores. “Faz dez anos que estou envolvido com a Previsul. Lembro muito bem que em 2006 realmente era um desafio muito grande. Com o tempo, fomos desenvolvendo uma forma de pensar junto à seguradora, e então ela conseguiu se

JÚLIA SENNA // JRS

desenvolver de forma muito positiva, principalmente mostrando ao corretor que ele é o nosso único canal de vendas”, detalha. Foi graças à valorização dos corretores de seguros que, segundo ele, foi possível aumentar o volume de vendas significativamente, colocando a seguradora entre as 25 maiores da época em seguro de pessoas. “Graças a Deus, hoje em dia, não paramos de crescer no ranking. No ramo prestamista, por exemplo, já estamos entre as 15 maiores seguradoras do Brasil, com players de mercado muito importantes”, completa. A Previsul Seguradora estava no auge do seu desenvolvimento quando foi vendida para o Grupo Caixa. De 2008 a 2012, chegava a emitir R$ 5 milhões por mês. Na época da troca de controle acionário, emitia R$ 12 milhões só no segmento vida e, já não contava mais apenas com 400 corretores parceiros mas, sim, com mais de 2.200. JRS - EDIÇÃO 185 - 45


A certeza de um futuro tranquilo.

JRS - EDIÇÃO 185 - 46

www.grupoaspecir.com.br


da Previsul. “Quando adquiriram 70% das ações da empresa, a Caixa entendeu que tínhamos profissionais que realmente entendiam do negócio, de trabalhar com a frente corretor e do ramo vida de forma profunda”, revela. Com 32 anos, Renato Pedroso faz parte de um seleto grupo de jovens que estão à frente de grandes empresas no Brasil. Ele acredita que muito se deve ao fato do Grupo Caixa possuir uma gestão que não tem medo de apostar em diferentes talentos e inovar. “A minha promoção com apenas 32 anos me enche de emoção, mas também mostra para o Grupo como um todo e também para o

O que está mudando de verdade são as formas de comercialização e as formas de relacionamento com o nosso consumidor final.

mercado que o jovem acaba por entender alguns meandres da inovação e consegue trazer alguns pontos diferenciados”, salienta. Em sua gestão, o executivo aposta em tecnologia e relacionamento. “O que está mudando de verdade são as formas de comercialização e as formas de relacionamento com o nosso consumidor final, então temos que dar estes mecanismos para o corretor através de ferramentas tecnológicas e também não perder essa proximidade, que é fundamental em qualquer relação de consumo”, enfatiza. Toda caminhada de Renato Pedroso, não só dentro da Previsul Seguradora, mas também em sua vida pessoal e profissional, está atrelada a Ernesto Pedroso. É a ele que Renato atribui seu sucesso: “Meu pai me ensinou tudo que sei. Eu posso dizer que com ele eu aprendi a ousadia, não ter medo de arriscar e não ter medo de defender nosso ponto de vista”.

JESSICA MARTINS/JRS

“Isso mostra que já estávamos no caminho certo, principalmente focando no segmento vida. Com a entrada da Caixa Seguradora tudo mudou, pois além de ter o aval de um grupo segurador que é um dos maiores do mundo, o que traz uma solidez ainda maior para a marca de 109 anos, nos ajudou a enriquecer nosso portfólio, já que acabamos tendo sinergia com outras empresas do grupo e a Caixa trabalha de odonto a ramos elementares. O que nos oportuniza a ter know how em outras frentes que a Previsul possa abrir”, conta. Além disso, o Grupo Caixa optou por respeitar a independência e autonomia

JRS - EDIÇÃO 185 - 47


0800 541 2555 |

facebook.com/mbmsegurodepessoas |

www.mbmseguros.com.br

Precisa de auxílio com as finanças?

O Grupo MBM é uma das melhores opções para contratar empréstimos consignados. As condições foram formuladas para beneficiar a tomada de valores pelos nossos segurados com toda segurança e tranquilidade. Para mais informações sobre a concessão de empréstimos, entre em contato com seu corretor ou com um de nossos atendentes. JRS - EDIÇÃO 185 - 48


ADELINO CRUZ Consultor de Negócios

IMPORTÂNCIA DO SEGURO FRENTE AS INTEMPÉRIES Estudos estão sendo feitos para identificar, exatamente, o tipo de fenômeno que ocorreu em Porto Alegre na noite de sexta feira, dia 29 de janeiro de 2016, quando um temporal, com ventos de aproximadamente 120 km por hora, destruiu grande volume de árvores, rede elétrica, shopping, hospitais, prédios, casas, grades, muros e parques da capital gaúcha. A destruição causada deixou milhares de habitantes sem luz e água gerando desperdício de alimentos, com prejuízo financeiro que ainda não foi, totalmente, contabilizado. Segundo o Procon os danos causados pelas intempéries não são de responsabilidade dos órgãos públicos, uma vez que são ocasionados pela natureza, ficando a cargo dos atingidos a recuperação do bem próprio, seja casa ou automóvel, desde que não possuam o bem segurado. Este trágico episódio mostra, além da fragilidade humana, diante destes episódios, a importância de um seguro para garantir tranqüilidade nestas ocasiões. Com raras exceções as pessoas tem reservas suficientes para reconstruir seus bens, caso sejam atingidos, com a pressa necessária, uma vez que tendo casas e carros destruídos, a ação de recuperação precisa ser imediata. Com isso é possível ver a importância do trabalho do corretor de seguros na informação e venda do seguro para cada potencial cliente, o que garante um público considerável para ser visitado e instruído sobre a vantagem de ter seu bem garantido numa situação de desgraça como ocorreu em nossa cidade. Educar as pessoas, é prevení-las para que não sejam pegas de surpresa, além de garantir clientes permanentes para a colocação de um dos produtos de maior benefício para todos. Como consultor comercial, com longos anos de trabalho com vendas, recomendo aos corretores que busquem junto a familiares, vizinhos, amigos, conhecidos, além de um mutirão por ruas e bairros da cidade levando a mensagem de tranquilidade para as famílias que optarem pela aquisição de um seguro, oferecendo a modalidade que melhor atenda as suas necessidades. O que aconteceu em Porto Alegre é um sinalizador de que a natureza vem se mostrando, cada vez mais agressiva, através das manifestações climáticas, que estão ocorrendo no mundo todo. A tranquilidade que um seguro proporciona é um meio de proteção e inteligência. Cabe a cada um fazer a sua opção.

EDUARDO DELLA GIUSTINA Diretor Comercial da ExperMed

¿ESTÁ EN DUDA? NO SE ADELANTE Em virtude da alta do dólar, temos recebido nos últimos meses milhares de estrangeiros da América do Sul em nossas praias. Em época de férias e carnaval tal migração fica deveras acentuada. Das mais diversas hipóteses de entrada, o acesso via estradas é talvez o mais utilizado, fato esse notório para quem acessa o litoral do Sul do Brasil. E como qualquer brasileiro que acessa estas estradas, os estrangeiros igualmente estão expostos a acidentes, sendo que, em algumas vezes essa assertiva pode até mesmo ser potencializada, seja pelo desconhecimento da lei ou pela sensação de impunidade. O fato é que foram criados alguns mecanismos para sanar esses dois fatores desencadeadores de acidente: (i) existe uma maior divulgação e até mesmo campanhas para estrangeiros com instruções e normativas das leis brasileiras; (ii) existem mecanismos, tais como o pagamento de multas no ato da infração ou quando da saída do país, cessando a percepção de impunidade. Mas e em caso de acidentes, com danos materiais e corporais, como funciona, analisando sob a ótica indenizatória, estando aí compreendido o seguro? Certamente os estrangeiros não serão compelidos a indenizar no ato ou quando da saída do país. Logo, como o governo brasileiro defende os cidadãos locais destas situações? Através do Seguro Carta Verde, que nada mais é do que um seguro de responsabilidade civil obrigatório, instituído pela Resolução 120/94, do Grupo Mercado Comum do Mercosul, que passou a vigorar a partir de 1º de julho de 1995, o qual, basicamente, cobre a Responsabilidade Civil do Proprietário e/ou Condutor de Veículos não matriculados nos países de ingresso em viagem internacional por danos causados a pessoas ou objetos. As coberturas existentes são de danos materiais causados a terceiros; danos corporais (morte, invalidez permanente e despesas médico-hospitalares) causados a terceiros e pagamento de honorários de advogado de defesa do segurado, bem como custas judiciais. Caso houverem várias reclamações relacionadas ao mesmo evento, os limites serão de: US$ 200,000.00 para Danos Corporais e US$ 40,000.00 para Danos Materiais. Portanto, efetivamente existe um mecanismo de proteção. A pergunta que deve ser feita e serve para reflexão é: o governo brasileiro está realmente protegendo os cidadãos locais, promovendo uma profícua fiscalização quando do ingresso de estrangeiros, checando de forma exaustiva a existência de carta verde? JRS - EDIÇÃO 185 - 49


SÉRGIO PETZHOLD

Vice-Presidente do Sincor-RS

FENACOR: UMA INICIATIVA DO RIO GRANDE DO SUL Pedro Cardoso de Azevedo do RGS convidou os dirigentes sindicais de São Paulo para formarem uma comissão visando conseguirem o reconhecimento da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) junto ao Ministério do Trabalho. Nossa federação foi fundada em 25 de outubro de 1968 pelos estados Guanabara, com Cristovão de Moura; Rio Grande do Sul, com Pedro Cardoso de Azevedo; Santa Catarina, com Bertoldo Netzke; São Paulo, com José Logutto; Pernambuco, com Miguel de Moraes Pinho. Em 21 de Março de 1975 o Ministério do Trabalho nos concedeu finalmente a carta sindical. Os sindicatos que lideraram este movimento eram: Rio de Janeiro – Paulo Geyrer / Cristovão de Moura; Rio Grande do Sul – Sérgio Alfredo Petzhold; Minas Gerais – Roberto Barbosa; São Paulo – José Quirino de Carvalho Tolentino; Santa Catarina – Guido Magnani; Pernambuco – Miguel de Morais Pinho. Tão logo, a carta sindical nos foi concedida criamos a primeira diretoria da Fenacor tendo como presidente José Quirino de Carvalho Tolentino (SP) e os vices Sérgio Alfredo Petzhold (RS), Roberto Barbosa (MG), Miguel de Morais Pinho (PE), Guido Magnani (SC) e Cristovão de Moura (RJ). O mercado de seguros abre suas portas em definitivo para os corretores de seguros, agora representados pela Fenacor em todo Brasil. Finalmente nossa categoria tem o reconhecimento unanime de que somente o corretor de seguros é o profissional devidamente habilitado para comercializar seguros. As seguradoras em suas propagandas comerciais começam a incluir corretor de seguros, demonstrando claramente que a comercialização de seguros deveria ser somente através de corretor de seguros. Criamos então no Rio Grande do Sul e foi adotado em todo Brasil o slogan “Seguro só com Corretor de Seguros”.

JRS - EDIÇÃO 185 - 50

JULIO CESAR ROSA Diretor Executivo FenSeg

DA ALEGRIA DE INTEGRAR A FENSEG À TRISTEZA DA CRIMINALIDADE NO RS Primeiramente eu não poderia deixar de destacar o quanto estou honrado em receber a confiança do presidente da FenSeg, João Francisco Borges da Costa, recém empossado para o próximo mandato, que me convidou para ser o Diretor Executivo da Entidade. Trata-se realmente de muita responsabilidade, mas a qual aceitei com a certeza que devo trabalhar muito e ajudar a FenSeg e seus diretores nas conquistas de novos espaços junto ao mercado de seguros brasileiro. Vou com muita humildade para aprender e também levar minha experiência de 45 anos no mercado de seguros e 25 anos no querido SindSeg-RS, sendo os últimos 6 anos como presidente. Com certeza estou muito feliz com essa inigualável oportunidade de conviver com os maiores executivos de seguros do nosso país. Agradeço também ao mercado de seguros gaúcho, pois muito do que sei, aprendi com a convivência e experiência dos executivos deste Estado. Que eu tenha saúde para poder retribuir com trabalho a oportunidade recebida. Muito obrigado presidente João Francisco. Outra questão que gostaria de aqui comentar não se trata de um assunto alegre como o acima citado. Venho registrando com muita preocupação há bastante tempo o aumento astronômico dos índices de criminalidade no Rio Grande do Sul. Hoje, o mercado segurador detém 35% da frota de automóveis cobertos e os números são muito elevados, praticamente fora da realidade. É preciso auxiliar nossos governantes para que encontrem uma saída que melhore a situação. Nós temos dez mil condenados soltos com prisão temporária ou preventiva. A organização estadual não tem como abrigá-los dentro de suas estruturas. Todos estes bandidos, fora um grupo de menores entre 14 e 16 anos, que já “puxam carros”, deixam as vítimas rezando para que não se aperte o gatilho conforme estão mais ou menos sob o efeito de drogas. Há dois anos, conversamos com chefe de polícia e corregedoria estadual e naquela oportunidade alertei para o roubo de carros que refletem nas apólices de acordo com as tábuas atuariais. Alertei também que o roubo de veículos culminaria na elevação dos índices de outros tipos de crimes. O automóvel é a peça fundamental para que os criminosos pratiquem seus crimes. Precisamos reverter isso!


Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

Entre depois de bater.

HDI Bate-pronto. O centro de atendimento que libera em minutos o conserto do veículo. Com a HDI, o segurado economiza até tempo. É de bate-pronto. Consulte seu corretor.

www.hdi.com.br JRS - EDIÇÃO 185 - 51


JRS - EDIÇÃO 185 - 52


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.