Revista JRS - Edição 211 by JRS Comunicação

ediĂ§ĂŁo 211. ano 18. revistajrs.com.br

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PÁGINA 36

EDITORA CHEFE: Júlia Senna Carvalho / julia@jrscomunicacao.com.br (MTB 19109) CONSELHO EDITORIAL: Jota Carvalho / carvalho@jrscomunicacao.com.br (MTB 9916) DIREÇÃO EXECUTIVA: Ana Carvalho / ana@jrscomunicacao.com.br REDAÇÃO, FOTOGRAFIA E EDITORAÇÃO: Filipe Tedesco / filipe@jrscomunicacao.com.br William Anthony / william@jrscomunicacao.com.br APOIO: Bruno Carvalho / bruno@jrscomunicacao.com.br Luis Henrique Luz COLUNISTA: Adelino Cruz

JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO LTDA.

Rua dos Andradas, 904/507 / CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 / jrs.digital na internet

Aproximadamente 30 mil leitores na versão impressa e 80 mil leitores na versão digital Impressão: Pallotti ART LASER

10 // O futuro do seguro de automóveis 12 // "Nova frota velha é o desafio" 14 // Soluções em seguros para as mulheres 18 // Edgar Anusek Neto é o novo gerente da Porto Seguro no RS 20 // Executivos do GBOEX alinham estratégias 24 // O profissional que evita conflitos 28 // Liderança feminina no mercado de seguros 34 // Os desafios da mulher e a trajetória de Marina Mello 40 // Crescer de forma sustentável é conseguir gerar experiências positivas 48 // Grupo MBM anuncia nova gerente comercial no RS 48 // Coluna: Conhecimento e entusiasmo atingem objetivos

EDITORIAL

Vivemos na era da sociedade da informação. O que não significa que o acesso às informações ocorra democraticamente, mas que, sim, nunca tivemos tanta informação disponível quanto hoje. E é neste aspecto que o jornalismo especializado, feito para públicos segmentados, apresenta a sua relevância à igualdade coletiva. A crescente necessidade de utilizar linguagens e temáticas apropriadas às especificidades dos leitores tem feito com que a Revista JRS se reinvente cada vez mais. “Cada um na sua”, já diriam os compositores Roberto de Carvalho e Rita Lee. Aproveitando a unificação completa da identidade visual de todas as plataformas de JRS, apresentamos uma edição totalmente aprofundada e multitemática para um público qualificado. Boa Leitura.

TENDÊNCIAS

REPRODUÇÃO

O FUTURO DO SEGURO DE AUTOMÓVEIS

WILLIAM ANTHONY REPÓRTER

ntecipar-se às transformações é fundamental para a sobrevivência do seguro de automóveis. O assunto foi tema de um workshop organizado pelo Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg-RS), que contou com público recorde – no auditório da Escola Nacional de Seguros – em Porto Alegre (RS).

“NORMAS PRESERVAM, LEGITIMAM E PREVINEM PROBLEMAS PARA O MERCADO SEGURADOR” GUACIR DE LLANO BUENO PRESIDENTE DO SINDSEG-RS

“Nosso setor é um dos mais regulados. São normas necessárias, que preservam, legitimam e previnem problemas para o mercado segurador”, disse Guacir de Llano Bueno, presidente do sindicato gaúcho.

A formação do preço do seguro de automóveis também foi abordada pelos palestrantes Giovani Menger e Edson de Oliveira, da HDI Seguros, e Sérgio Machado, executivo principal da BL Car.

NÚMEROS SÃO PARECIDOS “Os números das companhias são muito parecidos”, comentou Menger ao comparar as variáveis existentes na precificação de apólices na capital e no interior do RS. A diferença chegou a 52%, na simulação apresentada pelo gerente da HDI Seguros na filial da capital gaúcha. “O cliente até pode adquirir um seguro via aplicativo, mas provavelmente procurará um corretor de seguros no caso de um sinistro”, completou ao abordar a complexidade existente na distribuição do seguro pela internet.

As redes, segundo Giovane Menger, são ambientes propícios para aplicação de fraudes – o que encarece a precificação e prejudica o setor como um todo.

“O CLIENTE PROVAVELMENTE VAI PROCURAR UM CORRETOR DEPOIS DE UM SINISTRO” GIOVANI MENGER

GERENTE DA HDI SEGUROS FILIAL PORTO ALEGRE

WILLIAM ANTHONY

Tendências como o car sharing e veículos autônomos devem enfrentar obstáculos para dominarem as rodovias do Brasil, na visão dos painelistas. “O País ainda enfrenta grandes problemas estruturais e de modalidade”, completou Machado.

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FILIPE TEDESCO

AUTO

“NOVA FROTA VELHA É O DESAFIO”

JÚLIA SENNA REPÓRTER

mercado de seguros de automóveis no Brasil está atento às modificações de consumo, de acordo com o presidente da HDI Seguros. “A nova frota velha de automóveis é o desafio”, afirmou Murilo Setti Riedel durante a 1º edição do ano do Almoço do Mercado Segurador Gaúcho - que aconteceu em março. O encontro mensal é organizado há mais de 70 anos pelo Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg/RS).

ENCONTRO ACONTECE HÁ MAIS DE 70 ANOS E TEM PROMOÇÃO DO SINDSEG-RS No país, 65% da massa segurada é de carros com até cinco anos. A diminuição das vendas de veículos zero quilômetros registrada nos últimos três anos, implica na redução dos automóveis segurados. “A partir do momento que você se depara com três anos consecutivos de

diminuição de vendas de veículos zero quilômetros, a massa de novos e seminovos reduz. E isso se transforma na redução da massa segurável para nós seguradores e os corretores”, detalhou Murilo Riedel.

PRÊMIO MÉDIO CRESCEU 15% Riedel ainda destacou que houve um aumento de 15% no prêmio médio, ou seja, no preço final e que isso não é fácil de explicar ao consumidor. “Não é fácil conseguir vender seguro auto na crise”, disse. “Mas o mercado de seguros e corretores brasileiros conseguiram e vão conseguir superar desafios inacreditáveis”, confiou, ao ressaltar que soluções para a proteção desta ‘nova frota velha’ estão na pauta das principais companhias e entidades do ramo.

Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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SAÚDE DA MULHER

SOLUÇÕES EM SEGUROS PARA AS MULHERES

WILLIAM ANTHONY

JÚLIA SENNA REPÓRTER

empresária Nerilei de Oliveira Antunes não tinha conhecimento da existência de seguros que possuem soluções em vida, principalmente quando o assunto é a saúde da mulher. Já a professora Patricia Buffato e a comerciante Cristiane Santos adquiriram há pouco tempo este tipo de seguro de vida, pensando no seu bem-estar e saúde, visto que o câncer de mama e útero estão entre os responsáveis por mais de 90 mil casos da doença em 2018, projeta o Instituto Nacional do Câncer. De acordo com a diretora de ensino técnico da Escola Nacional de Seguros, Maria Helena Monteiro, o aumento da chefia feminina ocorreu no Brasil como um todo, em todas as regiões, nas áreas rurais e urbanas, para todos os tipos de família, em todas as faixas de renda e educação. Em quinze anos, as famílias chefiadas por mulheres mais que dobraram em termos absolutos, chegando a 28,9 milhões em 2015, conforme mostra o estudo Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e

desafios, realizado pela diretora e pelo sociólogo José Eustáquio Diniz Alves. Por isso, torna-se imprescindível que as políticas públicas e os produtos de seguros procurem se adequar e se antecipar a essa nova realidade. Atento a isso, o mercado de seguros já conta com soluções completas desenhadas especificamente para o público feminino. "[O produto] conta com uma cobertura que se chama Para a Vida, em que, em caso de diagnóstico de câncer de mama, útero ou ovário, a mulher pode retirar a cobertura e utilizar da forma que ela quiser, seja para se tratar ou para gastos pessoais", explica a gerente territorial de riscos pessoais da Mapfre, Katiane Frigulha.

PROJEÇÃO É DE 90 MIL NOVOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA E ÚTERO EM 2018 EXPECTATIVA É DO INC INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER

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SAÚDE DA MULHER

"É muito bacana, pois após o uso da cobertura, a apólice não cancela, as demais coberturas continuam ativas. Esse é o principal diferencial do produto", acrescenta.

ças de exames ou até médicos que não são conveniados, são muitas coisas que podem acontecer", finaliza.

“EXISTEM GRANDES ESPAÇOS, AS OPORTUNIDADES ESTÃO NAS ESTATÍSTICAS E AS SEGURADORAS PRECISAM OLHAR”

De acordo com a corretora de seguros Eveline Camassola, seguros desenvolvidos pensando na saúde e no bem-estar da mulher são facilitadores que auxiliam a oferta dos produtos de vida. "Quando eu saí do treinamento, eu me perguntei porque eu ainda não tinha este seguro. A primeira coisa que eu fiz foi contratar para mim", conta. "Então eu comprei a ideia e consigo ter uma facilidade de vender justamente por isso", complementa.

MARIA HELENA MONTEIRO

DIRETORA DE ENSINO TÉCNICO DA ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

Segundo Maria Helena Monteiro, é preciso ainda imaginar o que o mercado não está cobrindo e poderiam ser futuros produtos para o público feminino, visto que as estatísticas de maior decisão de consumo das mesmas está comprovado estatisticamente. “O que as mulheres realmente querem em termos de produtos de seguros? Eu nunca respondi a nenhuma pergunta deste tipo”, indaga. “A grande carência que as mulheres tem hoje é de descanso. Será que nós não queremos produtos que nos dê algo que não fazemos atualmente ou alguma previdência que tenha um apelo para mulheres chefes de família? Existem grandes espaços, as oportunidades estão nas estatísticas e as seguradoras precisam olhar”, reflete.

“QUANDO SAÍ DO TREINAMENTO, ME PERGUNTEI PORQUE EU AINDA NÃO TINHA ESSE SEGURO A PRIMEIRA COISA QUE FIZ FOI CONTRATAR PARA MIM” EVELINE CAMASSOLA CORRETORA DE SEGUROS

“SE ALGUMA COISA ACONTECE COM ELA (A MULHER) TODA A FAMÍLIA É IMPACTADA, POR ISSO É IMPORTANTE TER UM SEGURO ADEQUADO” KATIANE FRIGULHA

GERENTE TERRITORIAL DE RISCOS PESSOAIS DA MAPFRE

Uma das principais objeções que a corretora Eveline escuta ao oferecer o seguro mulher é que elas já possuem plano de saúde. "Mas o plano de saúde não cobre todas as necessidades no acontecimento de uma enfermidade como o câncer", diz. "Sabemos das diferen-

WILLIAM ANTHONY

A vida moderna trouxe transformações à rotina das pessoas e das famílias. "A mulher deixou de ser só dona de casa para ser multitarefas e muitas vezes o elo de uma família. Então se alguma coisa acontece com ela, toda a família é impactada, por isso é importante ter um seguro adequado para garantir as condições dela em caso de diagnóstico de câncer", afirma Katiane. "Poder fazer um tratamento adequado, realizar as compras de acessórios e remédios necessários ou até mesmo um sonho pessoal, isso ajuda a família a passar por um momento de dificuldade pessoal de uma forma mais tranquila", explica.

SUPER RECEPÇÃO

NOVO GERENTE DA PORTO SEGURO NO RS

REDAÇÃO JRS O executivo ainda demonstrou profunda gratidão com o reconhecimento da Porto Seguro como uma das companhias referências em seguro pelo prêmio “Marcas de quem decide”, promovido pelo Jornal do Comércio. “Na operação catarinense foram, ao todo, 13 reconhecimentos do Sindicato dos Corretores. Isso tudo se deve ao apoio dos corretores de seguros, por isso, venho com o foco muito grande nestes profissionais, colaborando com o seu desenvolvimento - e sempre foi assim, a companhia sempre escuta muito o corretor de seguros”, destacou.

á quase 16 anos na Porto Seguro, Edgar Anuseck Neto foi recepcionado em grande estilo pelo mercado gaúcho de seguros. O executivo passa a responder pela gerência geral da sucursal gaúcha da companhia.

Neto conversou sobre os desafios de assumir uma operação grandiosa como a da Porto Seguro no Rio Grande do Sul com o presidente do conselho editorial de JRS, Jota Carvalho. “Desde o primeiro dia que vim para cá tive um pensamento muito positivo, isso graças a receptividade e apoio da equipe e dos corretores - estou sendo recebido em todas as regiões do Estado e isso potencializa esse bom sentimento”, revelou.

“A RECEPTIVIDADE E O APOIO DA EQUIPE E DOS CORRETORES TRAZEM UMA SENSAÇÃO POSITIVA” EDGAR ANUSECK NETO

GERENTE GERAL SUCURSAL DA PORTO SEGURO NO RS

FILIPE TEDESCO

EDGAR ANUSEK NETO

DIVULGAÇÃO

GBOEX

EXECUTIVOS DO GBOEX ALINHAM ESTRATÉGIAS

JÚLIA SENNA REPÓRTER

GBOEX, empresa prestes a completar 105 anos em maio, realizou entre fevereiro e março, os encontros anuais com seus gestores das Unidades de Negócios de todo Brasil. Foram duas turmas de gestores comerciais e administrativos. Tradicionalmente os encontros ocorrem na Matriz em Porto Alegre, a cada um, um tema impulsiona os dias de trabalho. Este ano o tema escolhido foi “Somos todos GBOEX” e este foi o espírito que esteve presente em todos os momentos. Os objetivos dos encontros têm sido promover a integração dos gestores, alinhar ações estratégicas entre a Matriz e suas filiais, avaliar resultados e planejar os próximos meses. São momentos de extrema importância para a melhoria contínua dos processos e para o fortalecimento das relações das equipes com os corretores de seguros, por intermédio de dinâmicas e troca de experiências para aprimorar as atividades na linha de frente. Na ocasião, foram repassados dados relativos ao desempenho de 2018. O GBOEX permanece sendo

umas maiores Entidades Abertas de Previdência Complementar sem fins lucrativos (EAPCs), com uma participação de mercado na ordem de 59%.

EM 2017, A EMPRESA PAGOU R$ 190 MILHÕES EM BENEFÍCIOS Em 2017, foram pagos cerca de R$ 190 milhões em benefícios a mais de 6.000 pessoas , em tempo inferior ao preconizado pelo órgão regulador. “A importância de reunir este grupo está justamente na possibilidade de preparar e apoiar a equipe comercial para atender às demanda dos corretores de seguros de todas as regiões, tornando a distribuição dos produtos GBOEX ainda mais eficaz”, destaca o Gerente Nacional Comercial, Marco Mattos. “É uma satisfação muito grande realizar novamente este evento e perceber a motivação e perfeita integração

entre os nossos colaboradores. Estamos sempre em processo contínuo de qualificação e treinamento das equipes. Acreditamos que a capacitação continuada é indutora de maior produtividade e, consequentemente, de melhores resultados, credenciando o GBOEX para os desafios nesse mercado difícil, porém instigante”, explica Gustavo Sodré, Diretor Técnico-Comercial.

“ACREDITAMOS QUE A CAPACITAÇÃO CONTINUADA É INDUTORA DE MAIOR PRODUTIVIDADE” GUSTAVO SODRÉ

DIRETOR TÉCNICO-COMERCIAL DO GBOEX

“Os profissionais saem do encontro fortalecidos e com a certeza de que estamos valorizando e apoiando o trabalho realizado em suas regiões”, acrescenta. A empresa tem apostado na reformulação do seu modelo de negócio há algum tempo. Sempre priorizando o fortalecimento da relação com seus associados e, particularmente, com os corretores de seguros, razão da importância destes encontros. Entre as ações para o corrente ano está a reformulação dos canais de atendimento, desenvolvendo novas estruturas físicas por meio da parceria com corretoras. Somando-se a isso, está previsto, também, o desenvolvimento de novos produtos e a expansão da Rede de Convênios, com muitas vantagens para os clientes GBOEX.

DIVULGAÇÃO

GBOEX SEMPRE PRIORIZA O FORTALECIMENTO DA RELAÇÃO COM SEUS ASSOCIADOS E,

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jrs // edição 211

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OUVIDORIA

O PROFISSIONAL QUE EVITA CONFLITOS

REPRODUÇÃO

WILLIAM ANTHONY REPÓRTER

o mês em que é comemorado o Dia do Ouvidor, a Revista JRS entrevista o Dr. Silas Rivelle Jr., ouvidor da Seguros Unimed e presidente da Comissão de Ouvidoria da Confederação Nacional de Seguros Gerais (CNseg), e a gerente de Relacionamento com o Cliente do GBOEX, Mara Rodrigues Pereira, para contextualizar a importância desta categoria, que promove a gestão da boa relação de consumo. JRS: Você acredita que a satisfação do cliente está principalmente condicionada a uma boa experiência pós-venda? Silas Rivelle Jr: Se o cliente encontrar dificuldades logo nos primeiros contatos com a empresa, esta primeira impressão poderá perdurar durante todo o período de vigência do contrato, gerando possíveis atritos. Temos que estar sempre convictos que o cliente é o principal ator da relação de consumo, sem ele não há negócio que se sustente, daí não se pode dar ao luxo de perder a

confiança do cliente em você. O ótimo relacionamento com o cliente é a alma do sucesso. Há necessidade de estar disposto a ajudar e colaborar com o cliente para atendê-lo e dar solução aos seus pleitos. Acredito que uma empresa que conhece bem seu cliente, com certeza poderá ofertar a ele outros produtos ou serviços, com grandes chances de aceitação. A confiança e fidelização devem ser cultivadas no dia a dia, constantemente.

“TEMOS QUE ESTAR SEMPRE CONVICTOS QUE O CLIENTE É O PRINCIPAL ATOR DA RELAÇÃO DE CONSUMO” SILAS RIVELLE JR.

OUVIDOR DA SEGUROS UNIMED E MEMBRO DA COMISSÃO DE OUVIDORES CNSEG

JRS: Quais ações podem ser tomadas para prevenção de conflitos entre operadoras e beneficiários? SR: É fundamental que as operadoras e as seguradoras mantenham um ótimo relacionamento com os seus benefi-

ciários. A tutela destes clientes cabe às companhias. Nunca se deve encarar o cliente como problema, ao contrário, ele representa a sustentabilidade do negócio. Para fomentar o bom relacionamento, devem ser constituídos canais de fácil acesso, ágeis, qualificados e, principalmente, que tenham atuação conclusiva com efetividade. Além, claro, de serem mantidos. JRS: Comente sobre a importância do ouvidor para a gestão dos segurados. SR: A atuação não se limita aos produtos e processos já existentes, mas poderá, e deve ocorrer na elaboração e estruturação de novos produtos e processos, os quais já nascerão com a análise e olhar do cliente, ou seja, seu representante o ouvidor.

MARA RODRIGUES PEREIRA GERENTE DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE GBOEX

JRS: A ouvidoria do GBOEX recebe atende quantas demandas por mês? Mara Rodrigues Pereira: Nossa média está em torno de 10 demandas por mês. Lembrando que muitas delas não chegam a ser reclamações, mas apenas questionamentos simples ou de caráter operacional.

JRS: De que forma é organizado o atendimento aos associados? MP: O GBOEX possui uma área técnica que centraliza os atendimentos de todos os canais que a empresa oferece. O nosso associado tem a sua disposição diversos serviços como o SAC, por intermédio do 0800, Ouvidoria, Portal do associado, Chat, WhatsApp, fale conosco e ainda as nossas Unidades fixas distribuídas nas principais capitais do país. JRS: Desde 2013, a SUSEP obrigou as empresas a ter uma área para este atendimento ao consumidor. No GBOEX, que modificações em prol do associado foram necessárias fazer nos últimos anos? MP: O GBOEX sempre esteve preocupado com o atendimento e a fidelização dos seus associados, por isso, mesmo antes de 2013, quando foi publicada a Resolução 279 determinando a instituição das Ouvidorias no mercado, o GBOEX já possuía os principais canais de atendimento ao consumidor, SAC e ouvidoria. Ao longo desse tempo, a empresa tem ficado atenta às modificações e melhorias necessárias nessas áreas. Vale destacar que a Ouvidoria tem um papel importante e é uma porta aberta ao diálogo com o cliente, trazendo para a instituição uma visão macro dos negócios da empresa. O que, sem dúvida, melhora a qualidade do negócio e o papel da instituição.

AGORA É QUE SÃO ELAS

LIDERANÇA FEMININA NO MERCADO DE SEGUROS

REPRODUÇÃO

JÚLIA SENNA REPÓRTER

m 2015, o número de famílias chefiadas por mulheres no Brasil mais do que dobrou em 15 anos, o que significa que em quase 29 milhões de casas a palavra final já era da mulher. Dentro do universo nacional de seguros, elas já são 56%, conforme a Escola Nacional de Seguros comprovou estatisticamente em 2016, mas ainda não são a maioria nas funções de chefia. Um estudo recente da consultoria McKinsey descobriu que ter mulheres em cargos de liderança aumenta em 21% as chances de empresas construírem desempenhos financeiros acima da média. Como um ramo em constante transformação, a visão de profissionais que ocupam cargos de liderança mapeia onde se encontra e para onde se direcionará o mercado de seguros. Elas podem não ser maioria, mas estão trabalhando para conquistar cada vez mais espaços. Assumidamente apaixonada pelas áreas de gestão e

estratégia, a diretora da Sabemi Seguradora Eliana Diederichsen, iniciou sua trajetória profissional numa área mais técnica, a de informática, mas foi, ao longo dos anos, descobrindo suas verdadeiras vocações no mercado de seguros. Eliana acredita na equidade de gêneros e na competência como transformadora de carreiras. “O importante é que a pessoa tenha as competências necessárias, ser homem ou mulher é um detalhe”, destaca. Ela acrescenta que o segmento no país está constantemente em busca de talentos com o propósito de atingir metas. “Temos bons profissionais em ambos os sexos”, comenta.

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AGORA É QUE SÃO ELAS

WILLIAM ANTHONY

Somando pouco mais de 23 anos de carreira, Fabiana Mello é frequentemente questionada sobre os motivos que a levam a atualmente trabalhar com uma equipe só de mulheres, o que ela argumenta com a sua confiança na capacidade feminina de desenvolver negócios de forma sustentável e na habilidade de engajar equipes. “Claro que não é um pré requisito, mas quando entendo os propósitos das profissionais percebo o quanto está relacionado a se desenvolver e o quanto estão dispostas a um desafio maior”, explica a gerente comercial da Seguros Sura. “Isso me motiva, pois uma equipe disposta a crescer, produz melhores resultados para a empresa”, complementa.

Quem também percebeu logo de cara as vastas chances existentes foi Estela de Moura Rey. Desde 1994 no ramo, ela sempre procurou tomar a frente de iniciativas, tanto nas companhias que representou e representa, quanto nas entidades do mercado. Para a gerente da filial de Porto Alegre da Sancor Seguros, é indiscutível a capacidade feminina. Ela confia que é uma questão de tempo para as mulheres ocuparem ainda mais cargos de gestão. “Nós nos desdobramos para atender as questões pessoais e profissionais com a responsabilidade e sensibilidade de não poder deixar nada para trás ou incompleto”, afirma. “Com o apoio dos gestores, juntos podemos melhorar ainda mais a nossa amada indústria do seguro e divulgar sua real necessidade e importância para a economia nacional”, valoriza.

“UMA EQUIPE DISPOSTA A CRESCER, PRODUZ MELHORES RESULTADOS PARA A EMPRESA” FABIANA MELLO

GERENTE COMERCIAL DA SEGUROS SURA

Trabalhando com seguros desde os 16 anos, Patricia Disconsi nutria a convicção de que trabalhando muito e da forma correta, poderia ter independência, que era o que procurava na época, e poderia progredir dentro de um mercado que oferece muitas oportunidades. “A pretensão de assumir uma gerência comercial de uma seguradora tão importante veio com o passar dos anos”, conta a gerente comercial da filial Porto Alegre da SulAmérica, que define a área dentro de um cenário muito dinâmico, que exige atualização diária. Na visão dela, os produtos voltados às mulheres refletem a presença feminina na companhia em que atua: “Sem dúvida, esse olhar da companhia para o sexo feminino é contribuição da grande presença das mulheres na empresa e reflete nos excelentes resultados que a companhia vem obtendo em termos de receita e lucro ano após ano”.

ESTELA DE MOURA REY GERENTE FILIAL PORTO ALEGRE - SANCOR SEGUROS

WILLIAM ANTHONY

A gerente regional Porto Alegre da Porto Seguro, Karen Marques Severo, percebeu desde o início, há 21 anos atrás, que era nos seguros que ela teria espaço para desenvolvimento e aprendizagem. “Hoje no cargo que desempenho a importância das pessoas é essencial, vislumbro um crescimento pessoal e profissional constante, sempre buscando aprimorar, enxergando novas oportunidades e buscando ações para cumprimento dos desafios”, conta.

Cuide do presente, deixe que a gente se preocupe com o futuro

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Oriunda de uma família composta por um modelo tradicional, Virginia Mancio Marques assistiu durante a infância e adolescência às tentativas da mãe, que cuidava da casa e dos filhos, de se manter em empregos. “Por diversos problemas cotidianos não dava certo, então sempre imaginei que comigo não seria diferente”, relata. Hoje, graduada e pós-graduada, a gerente da filial de Porto Alegre da Berkley possui uma certeza totalmente diferente. “Acredito que tudo foi possível pela força de vontade e, é claro, pelo apoio das pessoas que estavam e estão ao meu lado”, diz ao ressaltar que se enxerga plena e realizada profissionalmente na linha de frente de um dos maiores grupos seguradores norte-americanos.

VIRGINIA MANCIO MARQUES GERENTE DA FILIAL PORTO ALEGRE - BERKLEY

WILLIAM ANTHONY

AGORA É QUE SÃO ELAS

A gerente territorial de riscos pessoais da Mapfre desde sempre quis trabalhar na companhia, quando começou a trilhar sua carreira há 10 anos atrás. Katiane Frigulha exalta o trabalho em equipe como um grande transformador de carreiras, sem deixar para trás a relevância da competência pessoal. “A equipe me ajuda muito a crescer, sem ela eu não conseguiria estar onde estou hoje, em conjunto com a minha força de vontade e o respeito às pessoas que estão ao nosso lado no trabalho”, diz. “As mulheres podem ainda não ocupar tantos cargos de liderança, mas existem mulheres que servem como referência para nós, então temos que nos espelhar nelas, traçar nossos objetivos e buscá-los”, conclui.

ELIANE TRICHES WILLIAM ANTHONY

WILLIAM ANTHONY

GERENTE DA HDI SEGUROS

O que no início significava um emprego para pagar os estudos, se tornou uma grande paixão para Eliane Triches. “Há 21 anos atrás eu não imaginava que teria tanto fascínio pela profissão”, narra ao salientar que tem orgulho da atual função que exerce, como gerente da HDI Seguros, e da empresa que representa. “Almejo fortalecer as atitudes, os ensinamentos e as mudanças do presente, visando assim, um futuro cada vez mais promissor”, confia.

“EXISTEM MULHERES QUE SERVEM DE REFERÊNCIA PARA NÓS, TEMOS QUE NOS ESPELHAR NELAS” KATIANE FRIGULHA

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PERSONALIDADES

WILLIAM ANTHONY

OS DESAFIOS DA MULHER E A TRAJETÓRIA DE MARINA MELLO

WILLIAM ANTHONY REPÓRTER

gerente da filial Piratini da Liberty Seguros, Marina Mello, conta com exatos 29 anos de trajetória profissional no mercado de seguros. No encontro de março do Clube da Pedrinha em Seguros do Rio Grande do Sul, a executiva contou toda sua trajetória de vida aos dias atuais. Uma história única e vitoriosa, aplaudida por todos os presentes. De forma leve e descontraída, Marina Mello ainda abordou aspectos das mulheres em alusão a passagem do Dia Internacional da Mulher, no dia 8 de março.

“TUDO É POSSÍVEL, BASTA EXERCER UM POUCO DE PERSISTÊNCIA” MARINA MELLO

GERENTE FILIAL PIRATINI DA LIBERTY SEGUROS

“Esta é uma conversa entre amigos. Eu não tinha pensado ainda em falar sobre minha trajetória, mas após conversas com amigos, neste momento em que comemoramos o mês da mulher, muitas pessoas que me conhecem disseram que nada melhor que contar sobre minha trajetória, que esta história merecia ser contada. Tudo é possível, basta exercer um pouco de persistência e olhar: onde eu quero chegar. E lutar sempre, sem esquecer de se preparar”, disse a palestrante. O Clube da Pedrinha, vai escolher seu novo presidente no mês de abril. A superintendente de Marketing do GBOEX, Ana Maria Pinto, colocou seu nome à disposição dos confrades para a presidência na próxima gestão. Ana anunciou alguns nomes e deve formalizar os integrantes da nova diretoria no dia da votação. O nome de Yara Bolina, professora da Escola Nacional de Seguros, é confirmado na vice-presidência.

MATÉRIA DE CAPA

CLÁUSULA DE POLUIÇÃO DO RC REPRODUÇÃO

NÃO SUBSTITUI SEGURO AMBIENTAL

JÚLIA SENNA REPORTAGEM

desde a infância que as crianças aprendem sobre a importância do meio ambiente. Sendo a sua preservação algo inerente a sobrevivência do ser humano, é necessário um sólido e vasto conhecimento para avaliar uma área tão complexa e multidisciplinar. Para se ter ideia, a poluição mata mais pessoas no mundo do que a guerra e a violência, segundo estudo da revista científica The Lancet.

REPRODUÇÃO

No Brasil, de acordo com outro levantamento, da Thomas Reuters, a Petrobras é uma das 20 empresas mais poluidoras do mundo. “Apesar da abundância em recursos naturais que o nosso país possui, nós demoramos a tomar iniciativas direcionadas a ampliar a política ambiental, o que só aconteceu por volta de 1973, com a criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente”, explica a cientista ambiental Rose Lerina, ao salientar que os TRAGÉDIA EM MARIANA (MG) Estados Unidos já estava bem avançado décadas antes nestaIMPACTOU questão.AMBIENTALMENTE OS ENTORNOS DO RIO DOCE

Atento, o mercado de seguros brasileiro conta, desde 2004, com soluções como o seguro ambiental. Basicamente a AIG e a Chubb oferecem este produto em território nacional e a Liberty somente quando é solicitada por algum cliente. “Hoje, no Brasil, as seguradoras oferecem mais na área do risco industrial, pela existência da empresa e se a partir das suas operações algum acidente ambiental possa ser causado”, explica o coordenador do MBA de Gestão Jurídica, Resseguro Avançado, Financial Lines, Responsabilidade Civil, Ambiental e outros da Escola Nacional de Seguros, Walter Polido. Como esquecer o caso envolvendo a mineradora Samarco, onde o rompimento da barragem em Mariana (MG) causou uma enxurrada de lama que destruiu o distrito de Bento Rodrigues e atingiu outros nos entornos do Rio Doce. A empresa possuía um seguro, mas não o específico.

A exemplo da Samarco, quase toda indústria brasileira contrata esta cobertura de poluição acidental e súbita, que está dentro da apólice do ramo de Responsabilidade Civil Geral, e não o seguro ambiental em si.

“Muitas vezes uma descontaminação de solo ocorrida dentro da própria indústria pode gerar um tempo prolongado de operação de limpeza e a empresa precisa parar, então ela tem que ter garantia para esse risco também”, complementa.

“Essa cobertura, embora tenha um nome indicativo de amparos e coberturas, na verdade é muito restritiva, pois só garante eventos ocorridos dentro de 72 horas, que ocorrerem acima do nível do solo da água”, afirma.

O especialista, que conta com mais de 30 anos na área de resseguro, alerta: “seguro ambiental não é licença para poluir”. O produto, bastante moderno e complexo, ainda é pouco conhecido, divulgado e contratado no Brasil. “Infelizmente os corretores ainda não exploram essa delimitação, muitos clientes empresários talvez acham que tem a cobertura ambiental em razão da cláusula de poluição acidental e súbita do Responsabilidade Civil Geral, mas na verdade não tem”, ressalta.

ESSA COBERTURA SÓ GARANTE EVENTOS OCORRIDOS DENTRO DE 72 HORAS WALTER POLIDO

COORDENADOR DE MBAs DA ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

Após mais de dois anos do desastre, estima-se que a empresa pagou somente 1% do valor de multas ambientais para reparação dos danos. “Essa cláusula também não garante danos a bens naturais, então o dano ecológico propriamente dito não está coberto”, diz. “Isso não é uma cobertura suficiente”, acrescenta, ao lembrar que o seguro ambiental garante tanto danos a terceiros, como danos ao meio ambiente, ao ecossistema, a fauna e a flora, assim como também o próprio segurado.

Esta modalidade, além de não ter nenhuma dessas limitações, assegura tanto o risco na esfera de poluição súbita como na gradual, que é a que acontece ao longo dos anos ou pode demorar anos até ser percebida, como um vazamento de um tanque subterrâneo por exemplo, em que os efeitos podem surgir décadas depois. “A apólice é estruturada para este tipo de acontecimento. Ela garante, além da localidade da empresa em si, que pode causar dano à coletividade, ou até mesmo uma nuvem tóxica, que faz com que precise ser evacuada a população vizinha”, esclarece. Além disso, outras situações, como transporte de produtos perigosos e prejuízos causados pela interrupção das atividades do próprio segurado naquele período em que ele precise parar para descontaminar também estão previstos.

WILLIAM ANTHONY

O SEGURO AMBIENTAL

“SEGURO AMBIENTAL TÍTULO DA NÃO É LICENÇA PARA POLUIR” REPORTAGEM

jrs // edição 211

Até a data da publicação desta reportagem, a legislação ambiental brasileira não prevê que a indústria contrate seguro ambiental. “Existem projetos de lei que preveem a obrigatoriedade, mas não há nada definido ou aprovado ainda”, esclarece a advogada Natalia Gualdi.

“O BRASILEIRO, DE UMA FORMA GERAL, AINDA VÊ [O SEGURO] MUITO COMO DESPESA E NÃO COMO GARANTIA. ATÉ O EMPRESÁRIO TEM ESSA VISÃO AINDA MUITO ANTIGA” WALTER POLIDO

COORDENADOR DE MBAs DA ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

Os Estados Unidos são o mercado mais desenvolvido nesta área, operando desde 1980, o que explica as seguradoras que trouxeram para o Brasil serem de origem americana. “Acredito que mais falta de cultura mesmo, pois o brasileiro de uma forma geral não tem cultura para seguro, ainda vê muito como uma despesa e não como garantia. Até o empresário tem essa visão ainda muito antiga”, conta Polido. “Agora que se começa a sentir modificações neste pensamento, pois esse seguro também está garantindo o patrimônio da empresa. É um seguro empresarial como o de property ou de incêndio, porque diante de um evento ocorrido, teria aquela indenização que garantiria. É questão de tempo ainda, nós estamos engatinhando ainda em muitas áreas”, conclui.

jrs // edição 211

CENÁRIO DE INVESTIMENTOS

CRESCER DE FORMA SUSTENTÁVEL WILLIAM ANTHONY

WILLIAM ANTHONY REPORTAGEM união de distintas visões sobre o cenário de investimentos no Brasil foi promovida pela Icatu Seguros, em encontro organizado pela companhia junto a gestores de fundos.

O vice-presidente corporativo da Icatu Seguros destaca diversos aspectos que tornam a economia do Brasil atrativa, mesmo com questões como a não realização da Reforma da Previdência, que fez com que o País perdesse mais uma posição no grau de investimento diante das agências de rating.

“É extremamente inteligente trazer diferentes pontos de vista para o atual panorama da economia brasileira. Aqui abordamos efetivamente o que tem sido realizado na gestão de ativos para fomentar esclarecimento e agregar valor sobre a cultura financeira”, comentou César Saut em entrevista ao programa Seguro Sem Mistério.

“ESTAMOS EM UMA ERA DE MUITO MAIS TRANSPERÊNCIA E RESPEITO AO CONSUMIDOR” CÉSAR SAUT

VICE-PRESIDENTE CORPORATIVO DA ICATU SEGUROS

WILLIAM ANTHONY

É CONSEGUIR GERAR EXPERIÊNCIAS POSITIVAS

“O Brasil é um celeiro de oportunidades para o mundo. Nosso País tem uma dimensão geográfica que nos permite afirmar que em 50 anos ainda continuaremos sendo uma potência econômica no agronegócio, que neste momento, tem feito o Produto Interno Bruto (PIB) crescer. O Brasil pode crescer sim em todos os segmentos, e aí existem duas formas de olhar: o que não temos crescido ou onde podemos crescer”, afirma Saut.

“NINGUÉM FAZ NADA SOZINHO. TEMOS UMA EQUIPE COM TURNOVER PRATICAMENTE NULO” CÉSAR SAUT

VICE-PRESIDENTE CORPORATIVO DA ICATU SEGUROS

O executivo acredita que estamos entrando em uma nova era na relação de consumo. “Estamos em uma era de muito mais transparência e muito mais respeito ao consumidor. Vivemos uma transição política de um modelo implementado no passado, já evidenciado que não será suficiente para sustentar o presente, tampouco o desenvolvimento futuro”, completa. “Sem dúvida alguma isso vai trazer como consequência uma valorização do Brasil, no meu ponto de vista. Melhorar não é uma tendência, mas o que vai acontecer efetivamente”, destaca. César Saut ainda elenca que crescer de forma sustentável é conseguir gerar experiências positivas para os atuais consumidores. Para se ter uma ideia, a Icatu Seguros tem mais de 6 milhões de clientes em todo o Brasil. “Ninguém faz nada sozinho, quando se fala em César Saut temos uma equipe no Rio Grande do Sul com mais de 160 pessoas com um turnover [rotatividade de funcionários] praticamente nulo”, ressalta.

@INSTITUTO LING MARÃ&#x2021;O/18 WILLIAM ANTHONY

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NOVA CASA

NOVA GERENTE COMERCIAL NO RS

WILLIAM ANTHONY REPÓRTER

filial do Grupo MBM do Rio Grande do Sul tem uma nova gerente comercial, Jaqueline Goulart Pacheco. A profissional possui 19 anos de experiência no segmento, e iniciou a carreira na extinta Cia União de Seguros Gerais, em novembro 1998. Jaqueline é economista, especialista em previdência complementar, e pós-graduada em Finanças pela PUCRS.

“Espero agregar valor à equipe comercial com minha experiência, trazendo parceiros de mercado/corretores que possam otimizar nossos resultados financeiros com sua produção positiva e crescente”, comenta Jaqueline. O Estado do Rio Grande do Sul possui uma filial localizada na Rua dos Andradas, 772 – Centro de Porto Alegre, além de duas lojas no interior do Estado, localizadas em Santa Maria e Passo Fundo.

Seu principal objetivo é expandir a área comercial para atender todo o Estado e assim, fortalecer a marca MBM como uma seguradora tradicional, com foco no futuro, com crescimento responsável e continuado.

JAQUELINE GOULART PACHECO É ECONOMISTA E PÓS-GRADUADA EM FINANÇAS A NOVA GERENTE COMERCIAL RS DO GRUPO MBM AINDA É ESPECIALISTA EM PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

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SEGURO EVENTOS - MBM

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O êxito na montagem de qualquer evento depende de diversas ações que envolvem organização, planejamento e prevenção. Para que você fique livre de imprevistos e não comprometa a realização de um evento, o Grupo MBM disponibiliza o Seguro Eventos, com garantias básicas e adicionais, que oferece tranquilidade para quem participa e promove. Fale conosco e saiba mais sobre o Seguro Eventos e outros produtos do Grupo MBM.

Eventos

Matriz Grupo MBM Rua dos Andradas, 772 - Centro | Porto Alegre/RS 0800 541 2555 | www.mbmseguros.com.br

CONHECIMENTO E ENTUSIASMO

ATINGEM OBJETIVOS ADELINO CRUZ COLUNISTA

O Brasil vive momentos de grandes dificuldades. Seu povo sofre as consequências de uma crise que traz sofrimento para a população. Os noticiários provocam tristeza noticiando, a cada dia, a morte de inocentes que infelicitam toda a nação. Um povo que tem muito amor pelo Brasil pode acreditar que vai melhorar. Isto tem um grande significado, pois quem possui esperança cultivada dentro de seu ser, sempre encontra forças para ir adiante, apostando no futuro e na sua capacidade pessoal de vencer dificuldades. Este mesmo povo mantém o entusiasmo, que nada mais é do que o prazer de desenvolver alguma atividade com paixão e dedicação, mantendo o espírito ativo, no sentido de atingir metas e objetivos vencendo qualquer dificuldade.Pode se ter entusiasmo por muitas coisas, desde as mais simples que nos desafiam no dia a dia até mesmo as grandes conquistas que todos desejam. Ter entusiasmo é sentir que tudo é possível, porque é um estado de espírito que muitos tem e cultivam pois entendem que é um instrumento eficaz para atingir objetivos. Trabalhar, estudar, praticar esportes ou qualquer outra atividade que se faz com entusiasmo e dedicação sempre leva ao sucesso pessoal e profissional. Ao abordar este tema queremos alertar aos profissionais de todas as áreas, que busquem dentro de si o entusiasmo que gera motivação para enfrentar os desafios da vida. Não há crise que vença um profissional motivado, pois ele sabe que cultivar momentos de dificuldade só serve para impedir que se atinja os objetivos fixados. O entusiasmo gera alegria de viver, de sonhar, de conquistar, de vencer. É uma característica essencial para todos os profissionais mas em especial para quem atua em atendimento e vendas, pois ninguém consegue vender nada com desanimo ou pessimismo. Vender ou atender bem, com qualidade, significa passar ao cliente entusiasmo que contagia e torna o cliente um aliado feliz. O conhecimento está ao alcance de todos que possuem a chama do vencedor, mesmo nas classes menos favorecidas onde existem belos exemplos de vencedores. O entusiasmo é uma manifestação íntima que revela uma saúde emocional capaz de vencer qualquer dificuldade. A união dessas duas características leva o profissional a trabalhar motivado sabendo que atingirá qualquer objetivo na vida.