Revista JRS - 188

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OLÁ!

EDITOR CHEFE Jota Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br MTB 9916 DIREÇÃO EXECUTIVA Ana Carvalho ana@jrscomunicacao.com.br REDAÇÃO E EDITORAÇÃO Bruno Carvalho bruno@jrscomunicacao.com.br Júlia Senna Carvalho julia@jrscomunicacao.com.br William Anthony william@jrscomunicacao.com.br FOTOGRAFIA Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br

EDITORIAL

TRABALHO EM FOCO

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o dia 1º de maio, os brasileiros comemoram o dia do trabalhador. Poucas atividades na vida das pessoas são tão inspiradoras quanto o trabalho. No dicionário, antes mesmo de aparecer como uma atividade profissional remunerada ou assalariada, ele tem como significado um conjunto de atividades produtivas e/ou criativas que o homem exerce para atingir determinado fim. E por falar em trabalhador, o mercado de seguros é um segmento realmente surpreendente e apaixonante. Corretores de seguros, securitários e executivos em geral que possuem contato com este ramo, acabam se envolvendo verdadeiramente com a atividade. Ela proporciona relacionamentos com os mais variados perfis de especialistas, crescimento profissional e,

além de tudo, permite que os seus trabalhadores ajudem com que o seguro cumpra sua função social de amparar e proteger as pessoas. Pensando nos trabalhadores que nos leem, nesta edição da Revista JRS, destacamos uma inspiradora matéria com o corretor de seguros Alberto de Souza Júnior, que está investindo em um novo projeto de corretora de seguros focada em profissionais liberais e público de alta renda. Além da posse da nova diretoria do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul, que tem à frente o carismático tenente-coronel da Brigada Militar Guacir Bueno; e o gerente da Unidade de Negócios de Brasília do GBOEX explicando como diálogo e bom relacionamento são fundamentais em suas atividades diárias.

COLABORADORES Cristiano Azevedo Corretor de Seguros Juelci Machado Atuário e Perito Valdir Brusch Sindicalista e Securitário JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO LTDA. Rua dos Andradas, 904/507 CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 www.jrscomunicacao.com.br Aproximadamente 30 mil leitores Impressão: Gráfica Pallotti

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PEXELS

SUA SAÚDE

DORES CORPORAIS COMO TRATAR E PREVENIR Osteopatia pode melhorar desempenho corporal e intervir em uma série de anomalias

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ocê sente dores ou gostaria de melhorar o desempenho de seu corpo ao realizar atividades esportivas, por exemplo? Reequilibrar funções do organismo e estimular o funcionamento normal do corpo é possível graças a Osteopatia, uma abordagem diagnóstica e terapêutica manual das disfunções de mobilidade da articulação e dos tecidos corporais. O Osteopata Filipe Guerrero Gracia (RBO 091) destaca que dores de coluna, desde torcicolos, hérnias de disco, dores ciáticas ou problemas relacionados ao trabalho são passivas deste tipo de tratamento embasado em uma ciência de pesquisa da causa lesional, ou seja, que busca no paciente a verdadeira causa da disfunção e não apenas a consequência. “Muitas ve-

REDAÇÃO JRS //

zes uma dor distancia a verdadeira causa primária”, reforça. O processo que envolve as cadeias musculares e a normalização das funções finas articulares permite restaurar a harmonia e eficácia dos gestos motores, ou seja, os resultados são mais rápidos e efetivos. “Todo indivíduo que apresentar dores nas costas, dores no pescoço, dores nos ombros, dores de cabeça, dores no joelho e tornozelo, e também mau funcionamento de órgãos e vísceras, será beneficiado com tratamento Osteopático”, complementa Gracia. A modalidade não trata patologias infecciosas, tumorais e nem das que necessitem de tratamento cirúrgico. “O Osteopata realiza perguntas chaves ao paciente, que o levarão ao tipo de tratamento a ser seguido ou, dependendo da patologia en-


contrada, encaminhamento para um especialista”, explica. Após, são realizados testes manuais específicos para chegar a um diagnóstico que possa objetivar o tratamento. O estresse também pode contribuir para o surgimento de dores em nosso corpo. A técnica pode ser utilizada para detectar e tratar partes alteradas do corpo, como músculos, ligamentos, tendões, nervos ou articulações. Promover o equilíbrio estrutural, melhorar a mobilidade articular e reduzir aderências e restrições de tecido mole para a facilitar a circulação sanguínea são alguns dos objetivos. O profissional pode ajudar, também, a melhorar o desempenho desportivo. “Melhorando lesões sofridas, mas principalmente atuando na sua prevenção”, completa. A Osteopatia pode intervir em dores de pescoço, costas, enxaquecas, lesões profissionais, consequências de acidentes, problemas para dormir, ansiedade e stress,

entre outros. “A qualidade de vida é muito importante em faixas etárias mais elevadas, havendo uma preocupação sobre a perda de independência e de mobilidade, que aumenta com o passar do tempo”, destaca o Osteopata. “No entanto, há uma perda da sua capacidade elasticidade, da sua capacidade de adaptação e de regeneração rápida. O stress postural, acumulado de anos de trabalho, acaba resultando em lesões por esforços repetitivos, rigidez articular, muscular e alterações degenerativas. Os processos degenerativos sofrem um acréscimo quando um grupo articular e muscular apresentam diminuição do movimento. Com estes fatores é importante devolver a mobilidade normal para a coluna, quadril, e tecidos, para que as dores diminuam e o desgaste se estabilize”, exemplifica. O profissional é capaz de propor um tratamento adequado para ajudar a melhorar a mobilidade, a circulação sanguínea, me-

lhorando a função corporal e reduzindo a rigidez articular, melhorando a qualidade de vida do idoso. Nas gestantes o corpo tem de se adaptar ao aumento de peso e ao deslocamento do centro de gravidade. “Isso pode ser particularmente difícil, podendo sofrer de dores generalizadas e de alterações circulatórias. Podem também sofrer com coisas simples como caminhar, sentar ou virar na cama, onde se tornam desconfortáveis ou mesmo dolorosas. Estes problemas são comuns na gravidez e muitas vezes são considerados normais”, finaliza ao ressaltar o ganho em qualidade de vida com a técnica que é perfeitamente segura em todas as fases da gravidez.

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REPRODUÇÃO

INTERNACIONAL

SEGURADORA CANADENSE OFERECE COBERTURA A PORTADORES DE HIV Com alta na taxa de expectativa de vida, doença é vista como administrável

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conglomerado de seguros Manulife tornou-se a primeira companhia canadense a oferecer seguro de vida para HIV-positivos. Em comunicado emitido no final do mês de abril, a seguradora afirma ter tomado a decisão após ter revisado as últimas taxas de sobrevivência de mortalidade. Com isso, os portadores do vírus ganharam uma melhor perspectiva sobre os perfis de risco individuais. A mudança acontece ao mesmo tempo em que novas drogas mudaram o diagnóstico do HIV de doença terminal para algo mais parecido com uma doença crônica, que pode ser controlada com medicação adequada. “Fomos a primeira seguradora a subscrever pessoas com diabetes, e continuamos nessa tradição, fazendo o seguro de vida uma possibilidade para os mais de 75.000 canadenses HIV-positivos”, disse Marianne Harrison, CEO da empresa. “Este é o resultado de um trabalho realizado por nossa equipe de pesquisa e inovação que trabalhou em estreita colaboração com

REDAÇÃO JRS // ADAPTADO DE CBC NEWS

nossos colegas nos Estados Unidos”, completa. A companhia considera, neste primeiro momento, segurar pessoas que tenham de 30 a 65 anos e possuam o vírus. Logo, outros critérios serão desenvolvidos especificamente para as apólices destes seguros que podem pagar até US$ 2 milhões após a morte. Mais de um a cada cinco canadenses são portadores da doença, mas não sabem, estimam relatórios mais recentes. Outro estudo, elaborado pela Colaboração Observacional Canadense, um centro de pesquisa do HIV, disse que a esperança de vida global dos que fazem tratamento anti-retroviral havia subido para 65 anos. Gary Lacasse, diretor executivo da Sociedade Canadense SIDA, disse querer ver os detalhes do que Manulife está oferecendo, mas considera a novidade uma boa notícia. “Se eles olham para os dados científicos, percebem que é uma doença crônica agora”, conta. “Não é uma doença mortal. Esperamos que o resto da indústria vai seguir o exemplo”, finaliza. JRS - EDIÇÃO 188 - 11


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AGRONEGÓCIO

GRUPO SEGURADOR INCENTIVA SUSTENTABILIDADE NO CAMPO Adoção de melhores práticas no agronegócio não é apenas exigência de algumas instituições financeiras para concessão de crédito

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nstituída pela Lei nº 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) confere um novo olhar ao gerenciamento correto da maior parte dos resíduos proveniente da atividade agropecuária. Partes de máquinas e equipamentos que não podem ser utilizados, embalagens de insumos, óleo de máquina, resto de mistura de defensivos no tanque de pulverização, e etc., são alguns exemplos. A nova política incentiva uma gestão integrada de resíduos entre os participantes da cadeia produtiva, compartilhando responsabilidades. “Queremos ir além da simples reposição dos danos materiais causados por um risco coberto por nossas apólices. Temos como objetivo não permitir que os resíduos gerados em decorrência de um sinistro se tornem um inconveniente aos nossos clientes e muito menos um problema ambiental”, explica Wady Cury, diretor geral de Seguros Rurais do BB e Mapfre. A lei também desafia o produtor rural a transformar imposições de mercado em oportunidades. Ao se ajustar à legislação

CDN COMUNICAÇÃO //

ambiental o produtor poderia ter acesso a linhas de crédito mais vantajosas, que permitiriam investir em tecnologias mais eficientes e ambientalmente corretas, proporcionando o incremento sustentável da produtividade. O Banco do Brasil, por exemplo, por meio da Linha de Crédito ABC-Agricultura de Baixo Carbono, oferece crédito a taxas especiais a produtores rurais que promovem a retenção de carbono na agricultura e restauro de áreas degradadas ambientalmente. Também preocupado em formar disseminadores das boas práticas no campo e colaborar para que o setor rural se torne um aliado da conservação ambiental, o BB e Mapfre desenvolve o projeto “Academia de Sustentabilidade”, que tem como missão engajar diferentes públicos, dividir conhecimento e compartilhar boas práticas de sustentabilidade. A ação faz parte de um trabalho intenso que o grupo realiza ministrando palestras sob o tema Sustentabilidade no Agronegócio. Desde o seu início, em 2012, o projeto já certificou mais de 2 mil pessoas. JRS - EDIÇÃO 188 - 13


GIRO DO MERCADO

DIVULGAÇÃO

INFORMAÇÃO INTELIGENTE EM PRIMEIRO LUGAR

GBOEX PROMOVE ENCONTRO NACIONAL DE GESTORES DAS UNIDADES Em abril, o GBOEX reuniu seus Gerentes das Unidades de Negócios de todo o Brasil em sua matriz, localizada em Porto Alegre. O encontro reforçou os conceitos, técnicas comerciais e aprimoramento do conhecimento da equipe. Contou, também, com a presença da palestrante Virgínia Almeida, formada em Coaching

Executivo Internacional pela Leading Group, que promoveu um Workshop Vivencial, abordando de forma lúdica e interativa a criatividade, a atitude, o engajamento e uma efetiva mudança de comportamento, promovendo o autoconhecimento e estimulando o desenvolvimento das habilidades e competências com foco no futuro.

O GBOEX prepara para julho o Encontro dos Gerentes Comerciais e Supervisores de Produção. A empresa investe cada vez mais no seus profissionais com o objetivo de que os executivos possam em suas localidades reforçar a imagem do GBOEX e transmitir seus valores calcados na sua tradição, solidez e segurança.

SINDICATO PEDE QUE MPF APURE IRREGULARIDADES NO MC DONALD`S

BTG PACTUAL VENDE CONTROLE DA PAN SEGUROS E CORRETORA

O Sindicato dos Empregados em Hospedagem e Gastronomia de SP pediu ao MPT que investigue irregularidades na Arcos Dourados, franqueadora do McDonald’s, na concessão dos planos de saúde e odonto. Segundo denúncia, o Mc promete benefícios nos

O BTG Pactual anunciou acordo para vender sua participação de 51% na Pan Seguros e na Pan Corretora para a francesa CNP Assurances, por R$ 700 milhões. A venda está sujeita a ajustes vinculados ao desempenho das companhias até a data de conclusão da

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anúncios das vagas, mas só libera a utilização pelos trabalhadores após seis meses da contratação. A empresa paga o menor piso salarial – destinado às empresas que concedem o plano de saúde –, porém desconta mensalmente os valores do benefício de seus empregados.

operação. O banco estava em negociações exclusivas com a CNP Assurances desde janeiro. O restante da Pan Seguros é detido pela Caixapar, braço de investimentos da Caixa, que é sócia da CNP Assurances na Caixa Seguradora.


PEXELS

ÁREA DE SEGUROS É O PRÓXIMO ALVO DO CAPITAL CHINÊS

Empresas chinesas anunciaram, desde o início de 2015, nove operações de fusão e aquisição de seguradoras estrangeiras, colocando o setor como o “próximo alvo do capital chinês”, conforme noticiou a imprensa estatal. No conjunto, os negócios ultrapassam os US$ 8,4 milhões, um acréscimo de 280%, face a 2014, segundo dados da consultora Dealogic, citados pelo jornal oficial China Daily. Este fluxo de investimentos surge numa altura em que as seguradoras europeias “se deparam com

exigências regulatórias mais rigorosas e taxas de juro baixas, que reduziram os retornos dos seus investimentos”, conclui o China Daily, que cita diferentes analistas. Os setores da energia e dos recursos naturais eram até há poucos anos os destinos quase exclusivos do investimento chinês além-fronteiras. As áreas dos serviços e da tecnologia têm, no entanto, assumido maior preponderância, refletindo a transição da economia chinesa para um modelo mais eficiente e assente no consumo.

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BRUNO CARVALHO/JRS

MATÉRIA DE CAPA

COMO TORNAR -SE UM PROFISSIONAL DE SUCESSO Alberto Júnior lança novo modelo de corretora de seguros que promete alavancar negócios JRS - EDIÇÃO 188 - 16

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lém de corretor de seguros, Alberto Júnior é um empreendedor com todos os sinônimos e significados que a palavra possui: audacioso, aventureiro e aquele que não tem medo de empreender. Ele conheceu o mercado de seguros na infância e dentro de sua própria casa, com parentes que trabalhavam no ramo. Com apenas 14 anos, o jovem Alberto já estava envolvido com a venda direta de apólices de seguro de vida. Sua primeira apólice vendida foi para um gari. Passados 23 anos, ele garante que sua bagagem pessoal e profissional foram determinantes para o sucesso atual: “Com o trabalho de campo, somando quase 15 anos de trabalho de vendas direta porta-a-porta, cheguei a 8 mil visitas e tive algu-

JÚLIA SENNA // JRS

mas oportunidades”. Em 1998, nascia a Mitraseg Corretora de Seguros, que era comandada por Souza Júnior e focada em explorar o mercado de venda individual. Em 2008, ele também fundou a Life Consultoria, que continua até hoje sendo a única assessoria exclusiva na área de vida do Brasil que forma profissionais para vender na modalidade porta-a-porta. Essas duas empresas formam o Grupo Life Brasil desde 2012, formando uma holding de capital fechado, com atualmente 10 empresas controladas e mais 13 em fase de conclusão e contratos de controle acionário. “Tivemos algumas propostas de venda do nosso negócio, que não aceitamos, e descobrimos que tínhamos ainda mais potencial. Se o mercado tinha interesse e grandes players tinham


por onde começar ninguém diz. É preciso saber onde está esse cliente, como descubro qual é o cliente ideal. De que maneira eu encontro o perfil do cliente comprador e como isso funciona? Isso tudo dentro a nossa metodologia se torna mais prático”, diz. “A alternativa criada pela empresa é focada na produção de resultado, venda e equipe própria funcional. E também trabalhando em parceria com os corretores para desenvolver as próprias carteiras”, completa. O executivo está confiante no modelo criado. “Temos convicção que esse modelo da Advisor S.A é diferenciado. Ele veio não só para suprir um tempo que eu estava ocioso, mas também fazer com que outros corretores e profissionais ganhem

A alternativa criada é focada na produção de resultado, venda e equipe própria funcional.

também dinheiro em algo que hoje está parado e que vai ser necessidade no futuro. Se ele não vender, alguém vai vender”, acredita. Um dos motivos seria a completa assertividade do processo: “Não falamos o que achamos, mas, sim, o que funciona. E também dizemos o que não fazer porque não vai funcionar. Essa ideia encurta o espaço de tempo do sucesso destes colegas”, detalha. O modelo de vendas que possui a assinatura do corretor de seguros Alberto Júnior possui montagem e modelagem própria, desde o recrutamento, treinamento, formação e preparação dos profissionais para a venda direta de seguro de vida. “Formamos as pessoas para aprenderem a recrutar, selecionar de uma maneira correta, um perfil adequado de alinhamento de venda, criar nele uma experiência de máxima competência em vendas e outro em gestão de equipe de alto desempenho, programa de liberdade para formação de BRUNO CARVALHO/JRS

interesse em adquirir o nosso negócio era sinal que nós sabíamos o que estávamos fazendo. Então, optamos por não vender o nosso negócio há 3 anos atrás, que na verdade é o tempo que tem o Grupo Life Brasil, e resolvemos preparar ainda mais a nossa empresa para que ela se desenvolvesse”, relembra. No início de 2016, com a impossibilidade de estatuto de continuar no cargo, o executivo deixou a presidência executiva do Grupo Life Brasil, empresa comandada até o momento por ele. “Tive que fazer uma escolha, ou permanecer como presidente do Grupo ou permanecer no quadro. A escolha foi obviamente deixar com que as pessoas tocassem a operação da empresa. Passados 30 meses, já atingimos mais de 20 milhões de prêmios cobrados dentro da própria estrutura, superamos a marca de 55% de conversão sobre as oportunidades de vendas, então a cada 10 pessoas, 5.5 compravam aplicando a nossa ferramenta”, conta. O mais novo negócio no qual ele está dedicando-se é a Life Advisor Corretora de Seguros, uma empresa do Grupo Life Brasil. Com um modelo totalmente inusitado, a Advisor chega ao mercado para os profissionais liberais em parceria com corretores de seguros que tenham suas carteiras de ramos elementares e não saibam por onde começar a desenvolvê-las com foco no público de alta renda. “Trata-se de uma corretora de seguros de capital fechado que tem acionistas que participam do processo, sejam corretores que já são do mercado com seus ramos de atuação, sejam corretores que estão ingressando”, detalha. Os profissionais e corretores que ingressarem em parceria com a Life Advisor poderão utilizar toda metodologia de vendas criada por Alberto Júnior e chancelada pelo Grupo Life Brasil. “Todo mundo tem uma ideia de venda seguro de vida, mas

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BRUNO CARVALHO/JRS

equipe e carreira própria”, expõe. Segundo ele, o ser humano não realiza compras pela razão, mas sim pela emoção, e concretiza que fez um bom negócio através da razão. “O método primeiro acessa o processo emocional de toda história de vida do cliente, através de ferramentas para isso, e depois fechamos o ciclo com a necessidade da garantia financeira e econômica. Por isso que acabamos convertendo mais da metade das pessoas com quem conversamos”, exemplifica. “Enquanto muitas pessoas querem vender soluções sem saber o problema, nós primeiro descobrimos o problema, para depois levarmos a solução adequada. Acho que esse é o grande boom do nosso modelo”, comenta. Para ele, a Advisor nasce dos fracassos que já enfrentou. “O sucesso de hoje está baseado em todos os erros e fracassos que já tivemos, eles que nos deram um caminho mais assertivo. Essa separação de Life Consultoria, formatação das empresas controladas que foram colocadas no nosso modelo, do processo de franquias, da modelagem da Life para formação de equipes e agora da Advisor para público classe A ou alta renda, profissional liberal, foi autorizado a funcionar dentro do Grupo Life exatamente por não ser igual aos modelos anteriores, senão não faria sentido”, conta. Convicto das vantagens para os corretores de seguros na venda de apólices de vida, Alberto Júnior aventura-se com uma nova empresa no mercado utilizando a experiência que possui para auxiliar outros profissionais. “Um corretor muitas vezes trabalha o ano inteiro para ganhar 300 reais num seguro de carro, tendo que estar disponível o ano inteiro 24 horas por dia. No ramo de vida isso não existe. Você pode estar disponível 24 horas, mas o sinistro não acontece duas vezes”, compara. “O que acontece é que muitas vezes nós trabalhamos 10% do tempo basicamente em prol

do cliente para depois cuidarmos a perpetuidade dele. Enquanto eu trabalho 1 ano para ganhar 300 reais, eu posso trabalhar 1 ano e uma vez, para 5 mil, 3 mil ou 10 mil ao longo da vida do cliente. Então, o que vale mais a pena?”, indaga. DESTAQUE NO MILION DOLLAR ROUND TABLE Ao longo de sua vida, Alberto Júnior produziu, em prêmios pagos, próximo a R$ 100 milhões. Por tamanha representatividade de resultados no ramo, no ano passado, foi classificado para participar da organização chamada Million Dollar Round Table, que conta com profissionais de maior excelência nos ramos de vida, investimentos, previdência. No Brasil, são aproximadamente 200 membros e apenas 2% dos corretores de seguros do mundo fazem parte. “Dessa porcentagem, na categoria que tivemos a oportunidade de participar, pelo trabalho que a equipe faz e enfim, acredi-

O sucesso de hoje está baseado em todos os erros e fracassos que já tivemos, eles que nos deram um caminho mais acertivo.

tamos estar entre os menos de meio por cento, que se chama Top of The Table. Então, essa referência prova que o trabalho que nós fazemos funciona”, conta. O reconhecimento é fruto de um trabalho feito em equipe. “Eu diria que para mim isso representa a história que foi construída. Esse reconhecimento não desmerece e não promove somente uma pessoa, isso é uma prova de que quem entrou, trabalhou para chegar lá, muitas vezes não sabe nem a força que tem. Isso não foi feito sozinho, foram com 23 anos de pessoas que passaram e nos ajudaram de alguma forma”, destaca. O economista e corretor de seguros, Caio Cunha, é atualmente o presidente do MDRT. “A organização ajuda as pessoas a crescerem no seu negócio. Através das estatísticas dos membros que participam e dos profissionais que não participam, geralmente os que não participam conseguem aumentar a receita em 4%, os que são membros aumentam o faturamento em 12%”, conta Cunha. “Buscamos o crescimento profissional através de compartilhamento de informações de vendas para desenvolvimento de cada um”, menciona. JRS - EDIÇÃO 188 - 19


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TELEFONIA

PORTO SEGURO CONECTA

ANUNCIA WI-FI CALLING SEM APP É possível fazer ligações mesmo que não haja sinal de celular

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Porto Seguro Conecta, operadora virtual de telefonia móvel do Grupo Porto Seguro, disponibiliza o serviço Wi-Fi Calling nos planos Conecta+. A tecnologia possibilita aos usuários fazer e receber ligações utilizando uma conexão Wi-Fi da internet, mesmo quando não há sinal de celular, inclusive com o celular em Modo Avião. O serviço é nativo no celular, no próprio discador do aparelho, sem a necessidade de aplicativos. A tecnologia Wi-Fi Calling se diferencia das outras ligações via Internet porque possibilita a realização de chamadas em HD, que entrega uma experiência de voz ao usuário muito limpa e natural, sobretudo quando se comunica entre sinais de Wi-Fi Calling para Wi-Fi Calling. Isto porque a Porto Seguro Conecta é a única operadora

EDELMAN SIGNIFICA //

no Brasil que montou o serviço por uma rede IMS (IP Multimedia Subsystem), sendo preparada para chamadas VoLTE, que suportará ligações pela rede 4G, ainda inéditas no Brasil. Para o usuário, a tecnologia amplia a cobertura de celular e não há qualquer tarifação sobre o serviço, conforme informa Tiago Galli, Superintendente da Porto Seguro Conecta: “nossos planos já incluíam pacote de voz ilimitado, para fixo e qualquer operadora, e não faria sentido que cobrássemos pelo uso do Wi-Fi Calling. A nossa proposta é que os clientes utilizem os serviços da forma que desejarem, sem se preocuparem em contar minutos. O foco está na conectividade plena do usuário em qualquer lugar e a qualquer momento”. JRS - EDIÇÃO 188 - 21


Previdência - Seguros - Assistência Financeira

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O serviço ainda possibilita fazer ligações nacionais como se estivesse no seu código de área, eliminando a cobrança de áreas. Em breve, a função estará disponível também para roaming internacional. O Wi-Fi Calling da Porto Seguro Conecta estará disponível na configuração do aparelho após a atualização do sistema para os clientes que já possuem o chip Conecta compatível ao serviço. Para os novos usuários, os celulares devem ser adquiridos em lojas do varejo, e já vem com a função habilitada. Neste momento, o Wi-Fi Calling da Porto Seguro Conecta está disponível neste momento para Android, na linha de celulares da Samsung (J2, J5, J7, A7, S6, S7 e S7 Edge), mas o objetivo é contemplar a maioria das fabricantes e sistemas operacionais. Sem qualquer custo adicional, o serviço Wi-Fi Calling está disponível nos planos Conecta+ que já oferecem ligações ilimitadas para qualquer operadora e opções de pacotes de internet de 1GB (por R$99,90); 2GB (por R$109,90); 5GB (por R$129,90) e 10GB (por R$199,90), sem limites de velocidade.

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SEMINÁRIO REÚNE CORRETORES DA REGIÃO DE SANTA MARIA RC e Novas Oportunidades foram os grandes temas do encontro

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tarde do dia 07 de abril foi marcada por programação especial para os corretores de seguros de Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul, e região. O 1º Seminário de Seguros reuniu centenas de profissionais durante a tarde e parte da noite para debater temas como Responsabilidade Civil e novas oportunidades no Itaimbé Hotel, localizado no centro da cidade. Ao abrir o evento, o vice-presidente da entidade organizadora do evento – Sindicato dos Corretores de Seguros do RS, Celso Marini, declarou que o encontro “visa profissionalizar e auxiliar os corretores do interior do estado”. O delegado da entida-

WILLIAM ANTHONY/JRS

MERCADO

JÚLIA SENNA // JRS

de na região, Valter Dutra, considera “muito importante um momento como este para interiorizar e estender conhecimentos aos colegas”. A coordenadora da Escola Nacional de Seguros no Rio Grande do Sul, Jane Manssur, afirmou que “a participação da Escola no evento é para parabenizar os organizadores pela iniciativa”. Representando o Sindicato das Seguradoras do estado, Luciano Silveira, considerou o momento como “um dia de muito conhecimento e aperfeiçoamento dos produtos que existem no mercado”. O presidente do Sincor-RS, Ricardo Pansera, agradeceu o apoio das seguradoras. “Sempre fazem questão


de estar ao lado do corretor”, completou. RESPONSABILIDADE CIVIL Com mediação do advogado e professor da Escola Nacional de Seguros, Juliano Ferrer, os expositores Regis Melo, da Berkley; Ivan dos Santos, da Mapfre; Celso Soares Júnior, da Zurich; e Luciano Azevedo, da Yasuda Marítima; apresentaram interessantes indicadores acerca de seguros de responsabilidade civil. Para Ferrer, com o passar dos anos, as relações interpessoais estão cada vez mais com interferências da tecnologia. “A ausência de proximidade entre as pessoas gera conflitos e indenizações”, evidenciou ao citar a importância do mercado de RC. “Seguro garante tranquilidade social”, completou. Melo falou sobre contratos de RC para corretores de seguros. Citando algumas situações de risco que a Berkley, empresa da qual é gerente comercial, já cobriu, o

executivo explicou a importância de se ter uma proteção num momento em que se gera um dano a terceiros. “Temos que ressarcí-los”, completou. Ivan dos Santos abordou RC para médicos, dentistas e profissionais da enfermagem. “Certamente estes profissionais precisam de uma apólice de seguro, em especial os profissionais liberais”, alertou sobre os riscos da atividade. “Uma peculiaridade deste tipo de seguro é que o sinistro pode não se dar no período da vigência da apólice, pois se demora para identificar o dano e, para isso, há solução nesse tipo de contrato”, explicou. Soares Júnior falou sobre D&O, o seguro para administradores. “Você garante que cada funcionário seu está cumprindo uma conduta que não atrapalhe nin-

Uma peculiaridade deste tipo de seguro é que o sinistro pode não se dar no período da vigência da apólice.

guém?”, questionou. Azevedo abordou RC de obras de engenharia e de bares e restaurantes. “RC, via de regra, é um seguro de reembolso”, comentou. Questionado sobre o caso da Boate Kiss e a responsabilidade civil, o executivo respondeu que não sabe se a cobertura seria aceita pela seguradora, pois “a Boate Kiss não possuía condições de segurança”. NOVAS OPORTUNIDADES O segundo painel do dia, com mediação de Ricardo Pansera, contou com os expositores Alberto Lohmann, da Icatu Seguros; Rafael Caetano, da Porto Seguro; Gilson Bochernitsan, da SulAmérica; Marcelo de Moura, da HDI; e Pablo Guimarães, da Bradesco. Com o mote “Novas Oportunidades”, os executivos apresentaram dados do mercado e evidenciaram as formas que os corretores de seguros podem aumentar sua carteira de negócios. “Como será o mercado daqui 10 anos? É difícil imaginar. Temos que pensar se estamos, de fato, oferecendo aos nossos clientes tudo aquilo que eles precisam”, destacou Guimarães.

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TRANSAÇÕES

PORTO SEGURO ADQUIRE

CARTEIRA DE VEÍCULOS DA CHUBB Negócio ainda precisa ser autorizado por Cade e Susep

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Porto Seguro assinou a compra da carteira de seguros de automóveis da Chubb do Brasil. O valor não foi divulgado. A intenção é reforçar o seu posicionamento no segmento de alto valor, no produto Porto Auto Premium, diz em comunicado. A carteira adquirida por meio da Porto Cia. representa 2,7% dos prêmios da carteira de auto do Grupo Porto Seguro. Para a conclusão da operação e a trans-

ESTADÃO CONTEÚDO //

ferência da carteira da Chubb para a Porto, entre as condições estão aprovações e autorizações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Até lá, a carteira de seguros de automóveis da Chubb continuará a ser operada de forma independente por ela. No início do ano, a Ace concluiu a compra da Chubb (US$ 29,5 bilhões). É a maior seguradora de capital aberto do mundo.

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DIVULGAÇÃO

GBOEX

DIÁLOGO E BOM RELACIONAMENTO SÃO FUNDAMENTAIS

PARA GERENTE DO GBOEX EM BRASÍLIA Unidade de Negócios, gerenciada por Gustavo Vianna, é vista como uma referência

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JÚLIA SENNA // JRS

o próximo dia 24 de maio, o GBOEX completa 103 anos de existência. A empresa destaca que os bons resultados do ano passado reforçam os valores de solidez , segurança e tradição da Entidade. Com matriz no Centro Histórico de Porto Alegre, a marca está presente de norte a sul do país, com estruturas de atendimento e vendas em diversas regiões do Brasil. A história do GBOEX é uma trajetória escrita por muita mãos, desde seus fundadores, aos que hoje fazem parte dessa instituição. E na edição de maio, contaremos mais dessa história de sucesso. Nesta edição de abril, continuaremos a divulgar o trabalho das Unidades GBOEX, a escolhida do mês é Brasília. A Unidade de Negócios da capital do

Distrito Federal é uma referência, pois é uma das mais antigas do GBOEX. Desde 2008, está a frente dela o gerente Gustavo Gonçalves Vianna. Formado em Educação Física e cursando MBA com foco em Gestão Empresarial, ele exerce funções primordiais que vão desde a gestão até o contato com clientes da empresa. A valorização do diálogo e do bom relacionamento é, para ele, um dos grandes segredos do sucesso da unidade. Uma de suas certezas é que, por ter sido da área comercial durante alguns anos, possui conhecimento para, agora como gestor da filial de uma empresa como o GBOEX, administrar todos os processos que envolvem a coordenação de um escritório regional.

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Brasília é um dos polos econômicos e políticos mais importantes do país. Para a Unidade de Negócios do GBOEX da cidade, a região é igualmente próspera? Cite indicadores que reforcem isto. Gustavo Vianna: Certamente. Por ser considerada uma das capitais mais ricas do país, o potencial é enorme. Precisamos trabalhar na disseminação da importância de um planejamento familiar, com planos de pecúlio, seguros de vida e previdência, os quais são fundamentais como meios de proteção e complemento para um futuro com mais qualidade de vida. Sobre Brasília, ainda destaco a sua função administrativa, daqui saem as grandes decisões que conduzem o país. Nossa responsabilidade é enorme junto à matriz e, com o potencial da cidade, nossa metas são audaciosas. Como é a relação com os corretores de seguros? Quais peculiaridades comerciais eles possuem? GV: O mercado previdenciário e segurador é um dos mais promissores, crescente e pujante. Buscamos uma relação transparente, amigável e, principalmente, ética com os nossos parceiros. Um dos nossos diferenciais é o atendimento que procuramos oferecer aos nossos corretores, associados e todos que visitam a Unidade. Procuramos trabalhar com isonomia oferecendo qualidade nos nossos serviços. Essas ações aproximam, sou sempre partidário que a atenção que damos às pessoas e a atenção que recebemos agregam valor; é uma troca. Faz parte da existência humana. Superamos desafios, desenvolvemos um trabalho sério e orientamos continuamente os corretores sobre as diversas oportunidades em se trabalhar com o GBOEX. Uma empresa secular, especialista em coberturas de risco - pecúlio, agregados a coberturas de seguros de pessoas. Quais planos do GBOEX são mais procurados e consumidos na região? Há motivos que possam ser apontados para isso? GV: De fato e com grande aceitação no mercado é o plano Vida Longa com adesão de até 80 anos de idade. Suas características são fundamentais, ofertando garantias específicas devido a riscos permanentes com carência progressiva na ocasião de si-

nistros por morte natural, além de serviços acoplados de assistência funeral. O Vida Longa se reinventa a cada dia. A empresa agrega sempre novas oportunidades nesse produto onde está para ser inserido novos serviços, como o assistência residencial. Na linha de planos focados no público militar, está sendo desenvolvido produtos nesse segmento, devido ao risco da profissão. Qual a maior preocupação da Unidade de Negócios do GBOEX e, também, o seu gerente? GV: Nosso compromisso sempre será a transparência e foco nos clientes visando à qualidade do atendimento. Temos como meta ampliar os credenciados da rede de convênios e benefícios em vida, além de primar pela excelência na comercialização de nossos produtos, sempre procurando oferecer proteção, segurança e tranquilidade para os nossos clientes e associados. Procuramos sempre motivar nosso quadro funcional e a equipe de consultores de benefícios com treinamentos permanen-

tes e atendimento personalizado. Somos uma equipe muito integrada, e pelas entrevistas dos meus colegas gestores, todos atuam assim, o que é muito salutar para as relações que estabelecemos com as pessoas. Quais os pontos fortes da Unidade? GV: Em primeiro lugar é a preocupação constante em atender bem, assessorar o corretor no que ele precisar. E, tão importante quanto, receber e tratar nossos associados com respeito e muito carinho, que é característica da nossa empresa. Somos prestadores de serviço e o sucesso começa na apresentação individual, empresarial e na excelência do atendimento. E em termos de estrutura, a Unidade está localizada no centro da Capital Federal, dispõe de uma excelente infraestrutura e profissionais altamente capacitados, prontos para atender todos que nos visitam diariamente, sem exceção. Juntos somos mais fortes, é nosso lema.

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PEXELS

JUSTIÇA

DPVAT NÃO PODE SER PAGO EM ACIDENTE DE TREM, DEFINE STJ Cobertura abrange apenas vias terrestres

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ara ter direito ao recebimento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) é necessário que a vítima tenha se envolvido em acidente com veículos que possuam motor próprio e circulem por vias terrestres (asfalto ou terra). Veículos que trafegam sobre trilhos, como é o caso de trens, não estão abarcados pela cobertura do seguro. O entendimento foi firmado pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao analisar pedido de indenização de viúva que perdeu o marido em 2006, em virtude de um atropelamento ferroviário no Rio de Janeiro. A vítima fazia a manutenção dos trilhos quando foi atingida por um trem que se movimentava em marcha a ré. Em primeira instância, o juiz julgou improcedente o pedido de indenização com base na Lei 6.194/74 (legislação sobre o seguro obrigatório de danos pessoais). A lei estabelece que o seguro tem por finalidade dar cobertura a danos causados por veículos automotores de via terrestre. A decisão foi mantida em segundo julgamento pelo Tribunal de Justiça de Santa

STJ //

Catarina. Ao recorrer, a viúva alegou que a legislação sobre o seguro obrigatório não especifica os tipos de veículos automotores terrestres sujeitos ao pagamento de indenização. Ela argumentou que o trem, como veículo automotor terrestre, deveria ser incluído na relação de transportes cobertos pelo DPVAT. O relator do caso no STJ, ministro Luis Felipe Salomão, destacou que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define veículo automotor como qualquer veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios. De acordo com o CTB, o termo também compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre trilhos, como os ônibus elétricos. O ministro Salomão destacou que os trens, apesar de se locomoverem com a força de motores, também necessitam da utilização de trilhos. “Com efeito, para o recebimento do seguro obrigatório DPVAT, o veículo deve apresentar um motor em sua estrutura, que permite se auto locomover, e circular por terra ou asfalto (terrestre)”, afirmou o relator ao negar recurso. JRS - EDIÇÃO 188 - 33


WILLIAM ANTHONY/JRS

GUACIR BUENO FOI ELEITO PARA PRESIDIR ENTIDADE NO PRÓXIMO TRIÊNIO

ENCONTROS E HISTÓRIAS MARCAM

POSSE NO SINDSEG-RS REDAÇÃO JRS //

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utoridades, familiares e amigos do mercado segurador contemplaram, na noite do dia 14 de abril, a cerimônia que empossou oficialmente Guacir de Liano Bueno como presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul e toda a nova diretoria da entidade. “Esperamos fazer um trabalho adequado e sério que qualifique sempre cada vez mais nosso mercado, por isso, contamos com todos os operadores de seguros e todos que possam trabalhar conosco para enfrentar estes tempos áridos e de dificuldades”, contou Bueno em entrevista ao programa Seguros Sem Mistério. No discurso de posse, Guacir Bueno destacou a história do Sindicato e as par-

cerias, como, por exemplo, na área de qualificação dada a forte parceria existente com a Escola Nacional de Seguros. O novo presidente também ressaltou a positiva relação existente entre as entidades representativas de classe. Encontros recheados de histórias e conquistas para o setor aconteceram no Instituto Ling, em Porto Alegre. Um dos momentos mais marcantes aconteceu no forte abraço dado por Miguel Junqueira Pereira, lenda viva do seguro e ex-presidente do SindSeg-RS, e João Alberto Possiede, presidente do SindSeg-PR. O novo presidente ficará à frente do Sindicato das Seguradoras no Rio Grande do Sul até 2019.

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PIXEL BAY

RIO 2016

COMISSÃO DA CNSEG DISCUTE IMPACTO DOS JOGOS OLÍMPICOS

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ma reunião extraordinária da Comissão de Recursos Humanos da CNseg, por videoconferência entre Rio de Janeiro e São Paulo, discutirá os diversos impactos, diretos e indiretos, provocados ao mercado segurador pela realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, de, respectivamente, 5 e 21 de agosto e 07 e 18 de setembro deste ano. Na pauta, de risco de atentados e epidemias até as restrições na mobilidade urbana. Apenas os jogos olímpicos concentrarão mais de 400 competições esportivas, realizadas em 32 locais de competição, divididas em quatro regiões da cidade do Rio de Janeiro: Barra da Tijuca, Copacabana, Deodoro, e Maracanã, com capacidade para um total de público de 5 milhões JRS - EDIÇÃO 188 - 38

CNSEG //

de pessoas. Estima-se a presença de 110 chefes de estado e de governo e a participação de 11 mil atletas, além do envolvimento de uma equipe de 135 mil pessoas, entre funcionários do Comitê Rio 2016, voluntários e terceiros. Ao todo, 260 quilômetros de faixas de tráfego sofrerão limitações entre os dias 18 de julho e 18 de setembro, contemplando importantes vias como a Av. Brasil, a Av. das Américas, a Linha Amarela, e Aterro do Flamengo. Somado a isso, em horários de pico é possível que a utilização de transportes públicos seja exclusiva daqueles que possuam cartão de transporte olímpico. Tais medidas afetam tanto o deslocamento de colaboradores como a prestação de serviço aos segurados. Objetiva-se reduzir o deslocamento

casa-trabalho em 40%. Para melhor adaptação das companhias a este período, o superintendente administrativo e financeiro da CNseg, Luís Felipe Fernandes de Oliveira Santos, foi indicado pelo Conselho Diretor da CNseg como “Agente Olímpico do Setor”, responsável pela interlocução junto à EOM (Empresa Olímpica Municipal), entidade responsável por coordenar a execução das atividades e projetos municipais relacionados à realização dos Jogos. No mesmo sentido, foi criado no âmbito da Comissão de Recursos Humanos da CNseg o Grupo de Trabalho Olimpíadas 2016. A CNseg, por exemplo, está avaliando a alteração dos turnos de trabalho, o incentivo a férias e trabalho remoto (home office), a redução de eventos e promoção de reuniões remotas.


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AEDES AEGYPTI

ALERTA PARA OS RISCOS DO AEDES AEGYPTI

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Tokio Marine, uma das maiores seguradoras do Brasil, lança a campanha “Toque de Prevenção” para conscientizar a população sobre os cuidados a serem tomados para evitar as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com boletim recente divulgado pelo Ministério da Saúde, o Brasil já registrou 802 mil casos de dengue e 91 mil de zika em 2016. Até abril, foram notificados 39 mil casos de febre chikungunya, mais do que o número registrado durante todo o ano de 2015. “É nosso dever social abraçar esta causa e inibir a propagação do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças graves que acometem milhares de pessoas por todo o País. Estamos especialmente atentos à

ANA MARTA // PLANIN

questão das gestantes, que foi um grande motivador para lançarmos a campanha”, afirma o presidente da Tokio Marine Seguradora, José Adalberto Ferrara. Neste sentido, o executivo destaca o papel importante que a conscientização tem neste processo de combate ao mosquito. Entre os materiais de conscientização estão a publicação de uma landing page informativa abordando as enfermidades, seus sintomas, tratamentos e eliminação dos criadouros do inseto e e-mail marketing para oficinas e

corretores. O plano também inclui ações em mídias sociais (Facebook e Twitter), Google Display, LinkedIn e um vídeo animado para explicar as causas, consequências e recomendar medidas preventivas. De acordo com Ferrara, a ação “Toque de Prevenção” está em concordância com a filosofia Good Company do Grupo Tokio Marine, que visa olhar além do lucro, capacitar os Colaboradores e cumprir os compromissos. “O conceito ‘Toque’ da Tokio Marine, criado em 2013, tem como objetivo tangibilizar as mensagens e atributos da marca (confiança, transparência, solidez)”, afirma o presidente.

É nosso dever social abraçar esta causa e inibir a propagação do mosquito.

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Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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PEXELS

BALANÇO

LUCRO TRIMESTRAL DA SULAMÉRICA

ULTRAPASSA R$ 105 MILHÕES Saúde e odonto impulsionam resultado com crescimento de 13,5% no período

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SulAmérica chegou ao final do primeiro trimestre de 2016 com lucro líquido de R$ 105,9 milhões, um crescimento de 2,4% em comparação com mesmo período de 2015. As receitas também apresentaram aumento no período, com alta de 5,4%, totalizando R$ 3,9 bilhões. “A SulAmérica abre o ano de forma positiva, com expansão das receitas operacionais, do resultado financeiro e também do lucro líquido. Acreditamos que o desempenho das nossas operações foi bastante relevante, principalmente quando levamos em conta o cenário de retração econômica que marcou o trimestre”, explica o presidente da SulAmérica, Gabriel Portella. O segmento de saúde e odonto manteve um bom desempenho, com receitas operacionais crescendo 13,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2015,

CDI //

alcançando R$ 2,9 bilhões, com uma carteira de beneficiários 5,4% maior. Na área de automóveis, o comportamento da carteira, refletindo o cenário macro e o ambiente competitivo, registrou retração de receita de 13,1% e deterioração da sinistralidade. “Em nossa avaliação, o desempenho positivo de algumas linhas de negócios equilibra os resultados de outras carteiras que possam não ter obtido desempenho tão bom, mantendo a companhia numa trajetória muito satisfatória”, complementa Portella. As reservas de previdência tiveram um relevante avanço, chegando ao montante de R$ 5,5 bilhões, com crescimento de 15,6%. Na área de gestão de ativos, o total de recursos administrados pela SulAmérica no final do trimestre era de R$ 31,7 bilhões, com crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. JRS - EDIÇÃO 188 - 45


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QUALIDADE DO ATENDIMENTO GERA NEGÓCIOS O êxito na busca de clientes para atingir as metas necessárias para o sucesso de um negócio depende da qualidade do atendimento que as empresas prestam ao mercado. O atendimento está ligado a uma correta política de comunicação, que deve ser pilotada por equipes competentes, uma vez que envolve deste o presidente, passando pelos diretores, níveis gerenciais e colaboradores. Todos os integrantes de uma organização devem ter a convicção de que somente através de um correto atendimento ao público em geral e em especial aos clientes fará com que a empresa adquira visibilidade suficiente para colocar seus produtos e serviços no mercado. É possível afirmar que políticas corretas de comunicação vencem crises e tornam as empresas aceitas e recomendadas, porque formam imagem positiva na mente dos consumidores. Tanto isto é verdade que é comum se ouvir, com freqüência, pessoas descrevendo situações desagradáveis que tiveram ao buscar informações que precisavam, sem encontrar o atendimento que esperavam. O resultado é um sentimento negativo em relação a empresa e a seus produtos e serviços. Diante disso o contágio é repassado de pessoa a pessoa, que fazem questão de contar o que lhes aconteceu, criando uma rede de comentários negativos, que será prejudicial a equipe de vendas na hora de abordar estes clientes. Por isso é preciso que, antes de cobrar resultados das equipes comerciais, as empresas implantem políticas internas de atendimento eficazes, atingindo todos os níveis da organização, pois isto acontecendo o caminho para atingir metas se torna fácil. O resultado é que vai se formando um batalhão de pessoas que não foram bem atendidas e que jamais demonstrarão interesse pelos produtos e serviços que estas empresas oferecem. E como vender e atingir metas principalmente em momentos de crise econômica, onde a concorrência continua forte e disposta a enfrentar qualquer situação para não sucumbir? O caminho para vender mais e melhor é preparar seus colaboradores, para que entendam a importância do atendimento com qualidade, que gera simpatia, cria relacionamentos e potenciais clientes. Existem no mercado profissionais especializados que fazem consultoria nesta área, preparando os colaborados para esta missão, pois qualquer um deles, em qualquer nível, pode ajudar ou destruir a imagem da empresa perante o mercado.

EDUARDO DELLA GIUSTINA Diretor Comercial da ExperMed

NINGUÉM PODE SER SÁBIO DE ESTÔMAGO VAZIO Olimpíadas e crise não combinam, correto? Mas então o que fazer quando um país sede enfrenta umas das maiores crises políticas da história meses antes dos jogos olímpicos? Neste cenário, as olimpíadas trazem benefícios ou prejuízos ao país sede? Vamos adiante fazendo uma avaliação sob a ótica do mercado securitário. Certamente as Olimpíadas geraram muitos frutos para grandes companhias do mercado: seguro para grandes eventos; seguros para a Vila Olímpica; seguro para grande parte dos atletas e etc. E estes seguros certamente tiveram o risco mensurado, tendo o prêmio sido fixado de acordo com a intensidade do risco. Ocorre que, recentemente sobrevieram inúmeras situações que alteraram o quadro existente em muitos riscos que já haviam sido mensurados. Certamente há meses atrás não era possível vislumbrar que provavelmente teremos inúmeras manifestações nos jogos olímpicos, pela exposição que isso pode gerar, sem saber ao certo qual o alvo, as consequências e os prejuízos destas manifestações. Também não poderia haver uma previsão de que, no final de 2015 e início de 2016, teríamos inúmeros atos terroristas e que o Brasil, em abril deste ano, passaria a fazer parte dos países em alerta de terrorismo, justamente por causa dos jogos olímpicos. Isso sem falar na liberação de bebida nos estádios, fato este estranho a nossa realidade e que também aumenta o risco dentro e fora destes ambientes. É claro que muitos destes problemas aqui citados podem ser objeto de negativa por parte das seguradoras, caso estejam dentro das exclusões contratuais. Entretanto, negar um sinistro de grandes proporções com a lente do mundo inteiro apontada pode não ser um grande negócio e fulminar com décadas de história. Pensando como cidadão inserido dentro de uma sociedade, estou muito cético, principalmente quanto ao futuro do país, tendo as Olimpíadas se tornado algo tão desinteressante que quase inexistem notícias ou se fala sobre o assunto. Porém, como atuante do mercado securitário, tenho severas dúvidas se o aumento do risco pode gerar benefícios – mais contratações ou revisão dos contratos - ou prejuízos para as seguradoras envolvidas em casos de grandes indenizações até mesmo em caso de riscos excluídos. Quando escuto sobre as Olimpíadas, fico em dúvida se abro um sorriso ou faço cara de aflição. O fato é que de estômago vazio ninguém pode ser sábio e é assim que estou me sentindo diante um cenário de tanta incerteza. JRS - EDIÇÃO 188 - 49


SÉRGIO PETZHOLD

Vice-Presidente do Sincor-RS

ANOS 1980 Após o nosso 1º congresso em que demonstramos a nossa capacidade até então contestada pelos seguradores, desperta as autoridades de nosso País para essa nova classe que exigia reconhecimento e espaço exclusivo na comercialização de seguros. ••• Para que esta nova realidade fosse reconhecida o Ministério da Fazenda impôs certas normas para tornar mais capaz este novo profissional exigindo que a partir dai os novos corretores de seguros para se habitarem teriam que frequentar o curso da Fundação Escola de Seguros (Funenseg). Desde então somente surgem novos corretores após concluírem com sucesso este curso. Antes dessas novas exigências (anos 60 e 70) a escolaridade média dos corretores era sofrível sendo muito raro algum ter cursado qualquer faculdade. ••• Com a obrigatoriedade a partir dos anos oitenta além de realizarem os cursos da Funenseg o grau de escolaridade aumentou vertiginosamente sendo que após alguns anos a maioria dos novos corretores tinham históricos universitários transcorrendo assim gratificante uma década. ••• O investimento em conhecimento, qualidade e profissionalismo muito nos ajudou a conquistarmos novos espaços, os segurados passaram a respeitar o seu corretor de seguro, as seguradoras começaram abandonar as vendas diretas e a competência ultrapassa o oportunismo. ••• Atingimos finalmente uma nova época em que o sucesso estava ligado principalmente a capacidade do corretor de seguros.

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WILLIAM ANTHONY Redator do JRS Comunicação

O VERDADEIRO GOLPE Será que realmente acordamos? A policrise vivida pelo Brasil escancara um dos maiores problemas da falta de investimentos em educação. As pessoas não possuem um pensamento político ou ideológico crítico sobre as coisas que estão acontecendo, muitas vezes, acabam influenciadas pelo extremismo exercido tanto por representantes da direita, como da esquerda. No Brasil, a esquerda criou diversas falácias. Destaco como uma das principais, a alegação de que os governos lulopetistas são “dos trabalhadores”. Vamos aos dados concretos. São ao menos 10 milhões de desempregados. Índices alarmantes de desemprego e criminalidade, além da iminente intenção de dividir as pessoas em classes e credos, que visa uma perpetuação quase que ditatorial de poder. Afinal, apenas isso parece importar. Muitos acreditam que as chamadas “pedaladas fiscais” eram justificáveis, “todos os presidentes fizeram isso”, disseram-me. O famoso “posso roubar porque o outro também roubou”, ou o “rouba, mas faz”. Precisamos acabar com o pensamento intrínseco no senso comum de muitas pessoas. Do outro lado, temos representantes que também figuram como corruptos e corruptores. Os personagens ultrapassam o senso do ridículo para qualquer pessoa que utilize a consciência para refletir o completo caos em que estamos vivendo. É impensável que no pleno exercício da democracia existam pessoas que defendem torturadores, a volta de ditadura ou acreditem que a Venezuela seja um exemplo a ser seguido. Mas sem dúvida alguma o que mais me impressiona é a escancarada institucionalização do “toma lá, da cá”. Onde investigados podem realizar negociatas e colocar a culpa de todos os seus atos na “imprensa golpista”. Se os jornalistas são culpados por toda a corrupção e maracutaia existente no Brasil lanço um questionamento final. Quem é que se beneficia do dinheiro público em seus apartamentos tríplex ou no sítio dos amigos. Políticos ou jornalistas? Golpe é o que sofremos diariamente, caros amigos.


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