Revista JRS - Edição Julho

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CERTIFICAÇÃO

DIGITAL Diferencial em ascensão no Brasil e Rio Grande do Sul

E MAIS: CONHEÇA AS MULHERES DO MERCADO SEGURADOR REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 1


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CERTIFICAÇÃO DIGITAL SE MOSTRA COMO UM GRANDE DIFERENCIAL PARA CORRETORAS DE SEGUROS

PÁG 32

NOBRE AVANÇA NA REGIÃO SUL

PAZ MUNDIAL DECLINA

COMPANHIA REFORÇA IMPORTÂNCIA DO CORRETOR DE SEGUROS

BRASIL CAI EM RANKING INTERNACIONAL DE PAÍSES SEGUROS

PÁG 15 REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 8

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O MERCADO DE SEGUROS É DELAS Conversamos com algumas profissionais inspiradoras do ramo segurador E APRESENTAMOS UMA MENSAGEM ESPECIAL

PÁG 26

CRIANÇA QUE MORREU ABANDONADA EM CARRO TINHA DOIS SEGUROS DE VIDA BEBÊ DE 22 MESES FICOU POR 7 HORAS EM CARRO SOB FORTE CALOR NOS EUA

PÁG 10

SEGURO OBRIGATÓRIO PARA CARROS GERA CAOS NA ANGOLA TRÂNSITO É O PRINCIPAL FATOR DE MORTES NO PAÍS

PÁG 12

CARTA AO LEITOR

D

esde o início desta edição você já deve ter percebido o novo design e as novas estratégias da Revista JRS. O motivo da mudança é que além de nos preocuparmos com a informação plena e a desmistificação do mercado de seguros em si, nos preocupamos também com você, caro leitor. Fazer com que a sua leitura seja mais agradável é nossa maior preocupação.

Matérias diferenciadas, que descrevem o desenvolvimento de executivos e suas empresas, curiosidades, exclusividades, artigos de especialistas e colunas sobre variados assuntos compõem as 68 páginas da publicação que completará no próximo mês 14 anos com muitas histórias para contar. Podemos dizer que a Revista JRS evoluiu ano a ano junto com a comunicação do mercado brasileiro de seguros. O desenvolvimento e o aperfeiçoamento da tecnologia nos possibilitaram as inovações em prol do bom e ético jornalismo. Nossa missão segue a mesma. Desmistificar o mercado de seguros, capitalização, previdência e economia em geral. Com planejamento e visão o Grupo JRS Comunicação se consolidou como maior veículo de comunicação segmentada para o ramo em que atua no estado do Rio Grande do Sul e aos poucos esta ideia inovadora ganha proporções cada vez maiores. Há 14 anos, Jota Carvalho inovou ao criar o Jornal Regional de Seguros, um projeto ímpar e muito copiado em todo o Brasil. “O que é bom deve ser seguido”, com esta filosofia a equipe integrada deste grupo de comunicação caminha unida; Desde a alta direção executiva, editor e redação, para levar até você a informação correta, segura e verdadeira. Aprecie esta nova forma de fazer a Revista JRS. Uma publicação mais dinâmica, robusta, enxuta, moderna, cada vez mais com linguagem simples para tornar o assunto menos complicado e com o objetivo de destacar as ações de um dos mercados mais importantes da economia.

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Criança que foi abandonada em carro tinha dois seguros de vida William Anthony

com dados de AP

REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Bebê de 22 meses ficou por 7 horas em carro sob forte calor nos EUA; Menino morreu por desidratação e pai foi preso acusado de premeditar crime

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menino Cooper Harris, que morreu por desidratação após ser deixado pelo pai dentro do carro nos EUA tinha dois seguros de vida em seu nome. Uma das apólices era estimada em US$ 2 mil e outra em US$ 25 mil. O pai, acusado pela polícia pela morte do menino e de premeditar o crime, disse à polícia que deveria levar seu filho à creche na manhã do dia 18 de junho, mas que dirigiu para seu trabalho sem perceber que o bebê estava na cadeira de crianças no banco de trás do automóvel. O filho ficou no carro por cerca de sete horas a temperaturas mais elevadas do que 30ºC. De acordo com o detetive Phil Stoddard, os seguros foram contratados em novembro de 2012 e a mãe da criança havia reclamado ultimamente de gastos do marido, que trocava mensagens de texto e fotografias de partes íntimas com mulheres no mesmo dia em que o filho morreu. Stoddard declarou na audiência que, de

acordo com provas, Justin Ross Harris (pai da criança) levava uma vida dupla virtualmente, com uma família no Alabama. Com base em provas, o detetive indicou que Harris matou intencionalmente seu filho, de 22 meses. Stoddard disse que Harris não deveria ser solto com pagamento de fiança e que deve permanecer na prisão porque existe o risco de que ele fuja. A investigação apontou ainda que em semanas anteriores, ele havia visitado um site que fala sobre não ter filhos e fez uma busca na internet para saber “como sobreviver na prisão”. Harris ainda foi parado por um policial no estacionamento de um centro comercial quando carregava o corpo do menor no carro. A autoridade lhe pediu que entregasse o celular e Harris se recusou a entregá-lo por duas vezes. Cabe ressaltar que no Brasil apenas maiores de 14 anos podem fazer seguros de vida, para as outras faixas é recomendado contratar um plano de previdência privada.


REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Paz no mundo declina e Brasil cai em ranking de países mais seguros

William Anthony

dados de Reuters, Peace Index e Imagem Corporativa

Estudo revela que guerras, intervenções militares e crimes reverteram avanços das últimas décadas; Brasil ocupa 91º da lista

O

Índice Global da Paz realizou um levantamento sobre os países mais seguros do planeta em 2014. Entre os 162 países analisados o Brasil ocupa a 91ª colocação, cinco posições abaixo do ano passado. O estudo é composto por 22 indicadores, tanto qualitativos quanto quantitativos, que mesclam o impacto da violência na economia, índices de democracia, educação, transparência e bem-estar material, além do nível de militarização, desobediência civil e atividades criminosas. O índice aponta que a Islândia segue como o país mais tranquilo para se viver, enquanto a Síria ocupa a última posição. Síria e Afeganistão são classificados como os países menos pacíficos do mundo. Sudão, República Centro-Africana, Ucrânia e Egito apresentando algumas das reduções mais acentuadas nos níveis de segurança.

Os índices revelam que a economia brasileira sofreu impacto de U$S 117 bilhões pela violência. No quesito de homicídios, nosso país atingiu a nota máxima. Considerada pelo Índice Global da Paz como o país mais seguro para se morar, a Islândia possui uma população altamente armada. Estimativas apontam que existem aproximadamente 90 mil armas na região, que tem população de 300 mil habitantes. O Brasil, instituiu em 2003 o Estatuto do Desarmamento, que mantém regras rígidas e burocráticas para o porte e posse de armas, e também promove constantes campanhas de desarmamento, em que mais de 600 mil armas de fogo foram entregues voluntariamente. Isso porém, não reduziu os índices de violência no país, de acordo com o Mapa da Violência, nas últimas três décadas, as mortes por armas de fogo aumentaram 346%, deixando o país como o 6º mais violento do mundo. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 11


Seguro Obrigatório para veículos gera

caos na Angola REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

William Anthony

com dados de Lusa

Centenas de multas estão sendo emitidas diariamente, desde o dia primeiro de julho, gerando filas em seguradoras e preocupando a população angolana com a exigência do seguro obrigatório para automóveis na Angola. Cumprindo aviso prévio, os agentes da polícia no país não facilitam.

O

tema tomou conta do país, uma vez que as multas chegam aos 33.176 kwanzas (248 euros), valor que contrasta com um salário mínimo mensal que não ultrapassa os 22.504,50 kwanzas (168 euros). “Já tive que pedir muito a um policial para não me multar. Graças a Deus ele foi compreensivo”, contou Cristina Rangel, que acabou optando por um seguro de cerca de 40 mil kwanzas (300 euros). Perante a confusão dos últimos dias, a angolana acabou por não olhar preços, a procura da seguradora “mais vazia”. “Tive de arranjar um esquema porque não estava para ficar naquelas filas enormes. Foi difícil, esperei pelo último dia porque estava dependente do salário e tive que andar muito, estavam todas cheias com muita confusão”, confessou. Até agora, os acidentes de menor dimensão, se resolviam com uma espécie de negociação, na rua, nunca de forma fácil. Isto num país em que morrer na estrada lidera as causas de morte.

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Trânsito é o principal fator de mortes no país Para agravar a situação, com a ausência de uma cultura de seguros, a confusão e as dúvidas complicaram a vida dos motoristas, confrontados ainda com visões distintas sobre apólices. Os agentes policiais assumem que o período para a sensibilização dos motoristas terminou e que a fiscalização deve continuar. “Isto é para bem de todos, dos motoristas e de terceiros. Isso vai garantir que em um acidente a pessoa lesada possa recuperar qualquer dano de seu veículo”, afirmou Ambrósio de Lemos, comandante-geral da Polícia Nacional da Angola.


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JÚLIA SENNA CARVALHO/JRS COMUNICAÇÃO

Nobre Seguradora avança na Região Sul

Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

Companhia conta com excelentes executivos e ressalta importância do corretor de seguros

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Nobre Seguradora tem novo departamento de operações comerciais sob a responsabilidade do executivo Flávio Urubatã Peraes da Silva, com assessoria de produção de Alexsander Kaufmann, ambos com a proximidade plena dos corretores de seguros no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os experientes executivos vem qualificar ainda mais a gestão da Nobre nas sucursais integradas Porto Alegre e Florianópolis. “Comandar uma equipe altamente comprometida com as boas práticas coorporativas, padrão Nobre, tanto na logística de atendimento, quanto no controle operacional, traz motivação e brilho para a nossa carreira”, destacou Flávio Silva destacando as novidades da sucursal de Porto Alegre. Para os executivos gestores das sucursais Porto Alegre e Florianópolis, Luciano André de Souza e Ademar Oliveira de Souza, e diretores das sucursais integradas, a aquisição dos profissionais por si só coloca as unidades da seguradora com experiência ímpar de propor um

alinhamento pleno para com corretores e clientes. Por extensão, a ampliação de detalhamento dos destacados produtos e serviços. Os corretores são importantes na contratação de qualquer tipo de seguro em qualquer companhia e para a Nobre não é diferente. “Para prestar o devido atendimento aos nossos clientes precisamos dos nossos estimados corretores de seguros, eles são a mola, o braço e a competência na coluna do atendimento”, ressaltou Ademar Souza sobre a importância deste profissional da área. Em entrevista ao Seguros Sem Mistério, Ademar contou ao vivo a série de novidades da companhia. “A Nobre, com todo o respeito aos demais concorrentes, é uma empresa preparada para cuidar da vida, do patrimônio e sobre responsabilidade civil, que é um cenário complexo do qual procuramos saber um pouco mais a cada dia para servir melhor a sociedade brasileira”, finalizou o representante da Nobre. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 15


APLUB amplia ofertas para atender todas as classes IGOR FERREIRA/TROFÉU JRS 2013

Júlia Carvalho

julia@jrscomunicacao.com.br

Segundo Luiz Osório, a perspectiva é de que os microsseguros atinjam mais de 100 milhões de brasileiros e, é visando este amplo mercado, que o Grupo Capemisa Aplub entende que uma postura mais agressiva neste nicho possa ser um elemento crucial para inovar o portfólio. Principalmente pelo fato da Aplub ser experiente e destaque em capitalização, uma atividade que abrange 50 milhões de pessoas que ascenderam da classe social em todo o país.

E

m recente entrevista a um conhecido jornal da capital gaúcha, o vice-presidente e diretor comercial e de marketing da Aplub, Luiz Osório da Luz Silveira, contou que após a fusão com a Capemisa, a companhia pretende alastrar ofertas para atender à todas as classes. Segundo o executivo, a expectativa é que a criação de produtos voltados para as classes C, D e E deve alavancar a carteira de clientes nos próximos anos. Osório se mostra otimista com a fusão das companhias e conta que o Grupo já nasce com ativos superiores a R$ 2 bilhões, faturamento de R$ 1,7 bilhão, mais de sessenta escritórios e mil funcionários em todo o país. “Já nascemos fortes e com ações consolidadas em diversos segmentos”, afirmou o vicepresidente. As duas companhias se completam. Enquanto a Aplub tem expertise e tradição em capitalização, contando atualmente com 9 milhões de títulos vendidos a cada mês, a Capemisa é REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 16

Após fusão com a Capemisa Seguradora, companhia aposta no microsseguro muito focada na área de seguros. “Esse aspecto complementar é o grande diferencial dessa união, juntamos o que a Capemisa tinha de melhor nas áreas de seguro em vida e previdência com os nossos seguros e capitalização”, declarou Osório. Quanto às principais áreas do mercado focados pelo Grupo, Osório expõe que eles estão atentos à massificação. Os produtos estão voltados para as Classes C, D e E. “Não adianta criarmos produtos que não tenham abrangência junto ao grande público”, finalizou o executivo.


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César Cielo, recordista mundial dos 50 metros livres de natação, com 20s91.

Não deixe de apresentar a cotação do HDI Auto. O seguro que só não é superior no preço. É de bate-pronto.

www.hdi.com.br

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Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

O recorde dele é difícil de bater. Nosso preço, também.


REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Generali Seguros

prevê crescimento para ramo de grandes riscos GWA

Assessoria de Imprensa/Generali

Mesmo com o mercado em queda, seguradora se mostra otimista quanto esta carteira

A

Generali Seguros prevê um aumento de aproximadamente 10% no seu portfólio para Grandes Riscos, mesmo com o segmento sem previsão de crescimento. O mercado se estagnou nos últimos anos após forte alta no fim da década passada com o aumento das obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Uma boa medida da volatilidade dos resultados e da margem apertada do segmento no Brasil foi o resultado das resseguradoras locais — que têm reserva de 40% do mercado — no ano passado, quando o lucro recuou 50% em relação a 2012. Os prêmios para o seguro de Grandes Riscos continuam em queda. Com o crescimento gradual de anos anteriores, muitas empresas entraram no mercado, interessadas no potencial do setor. “Na Generali, tudo é feito caso a caso. O que poderia diferenciar um pouco na concorrência é o que está previsto em contrato: quanto mais amplos em termos de cobertura, maior o interesse dos corretores e dos se-

gurados. Outro diferencial é a capacidade das seguradoras, ou seja, quanto maior o contrato de resseguro da seguradora e quanto menor forem as exclusões, maior o interesse do corretor e do segurado”, afirma Alexandre Sampaio, Diretor Executivo de Grandes Riscos da Generali Seguros. Como as apólices são complexas, a Generali oferece flexibilidade na construção das coberturas e cotação individualizada, de acordo com o tipo de risco. A empresa também firma parcerias com outras seguradoras para realização de cosseguros, ou seja, uma junção de capacidade de seguro para garantir cobertura para as empresas de grandíssimo porte dos mais variados setores. “Nossos seguros atendem os mais variados tipos de projetos e empreendimentos da construção civil e a cobertura é oferecida para todas as fases da obra, desde o início até a entrega final. No patrimonial nossos produtos garantem o patrimônio das empresas que já estão em operação”, reforça o Diretor Executivo de Grandes Riscos da Generali Seguros, Alexandre Sampaio. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 19


IGOR FERREIRA/TROFÉU JRS 2013

Falece aos 68 anos Antônio Carlos Macedo Munró

Confira o histórico deste ícone do mercado

O

Cel. Antônio Carlos Macedo Munró nasceu em 7 de setembro de 1945 e foi presidente do Conselho Deliberativo do Grupo GBOEX e teve duas passagens pela Confiança Cia. de Seguros, uma entre 2008 e 2010 e outra em 2011, quando assumiu o cargo de diretor-presidente da companhia. O executivo era motivo de orgulho do Colégio Militar de Porto Alegre, onde estudou na juventude. Munró ainda participou da Academia Militar das Agulhas Negras, uma Unidade do Exército Brasileiro e escola de

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William Anthony

william@jrscomunicacao.com.br

ensino superior localizada na cidade de Resende, no Rio. Munró deixa um legado de sabedoria e austeridade, deixa família e admiradores aos 68 anos. Era personalidade reconhecida pelo mercado segurador e foi destaque em diversas ocasiões do Troféu JRS. O segurador defendia a ideia de empresas mais horizontalizadas, “onde seja extremamente fácil o diálogo do mercado com qualquer uma de nossas lideranças”, como afirmou na Revista JRS 156 de 2013. Em nota o Grupo GBOEX prestou condolências para familiares e amigos.


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LUIZ HENRIQUE LUZ/JRS COMUNICAÇÃO

Filial gaúcha da Bradesco Seguros Saúde entrega premiação da campanha Copa 2014 Jota Carvalho

carvalho@jrscomunicacao.com.br

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A Bradesco Seguros Saúde prestou no início de julho, nova ação de reconhecimento a seus parceiros de negócios pela performance revelante nas vendas do Bradesco Seguros Saúde e Dental. Na sede do Bradesco Auto Center (BAC), na zona norte de Porto Alegre, o gerente da unidade da companhia na capital gaúcha, Altevir Prado, saudou a quase uma centena de corretores de seguros presentes, destacando o objetivo permanente da empresa em estar sempre junto a esse profissional, de modo a garantir a fidelização com o Grupo Bradesco Seguros, que tem a liderança na unidade de Porto Alegre. Prestigiaram o encontro, Alberto Lohmann, Leonardo Pereira de Freitas e Renato Carlos Lucachenski, superintendentes executivo da região sul, da matriz e de Curitiba, respectivamente.

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RECONHECIMENTO:

Bradesco Seguros entrega prêmios da campanha Copa 2014

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MULHERES DO MERCADO

O mercado de seguros é delas Júlia Senna Carvalho

julia@jrscomunicacao.com.br

ESTELA DE MOURA REY,

GERENTE COMERCIAL GENERALI SEGUROS

Com 20 anos de mercado de seguros, Estela é pós-graduada em gestão empresarial e atualmente é gerente comercial corporativo na Generali Seguros. Sempre atenta às movimentações do mercado de seguros, a esposa de Manuel e mãe de Ângelo já foi presidente do Clube da Pedrinha do Rio Grande do Sul, o qual hoje integra a diretoria, faz parte do Clube das Gurias em Seguros e é integrante da diretoria do Clube de Seguros de Vida e Benefícios do RS (o CVG-RS).

I

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL

niciei minhas atividades na Bamerindus Cia de Seguros em Janeiro de 1994, passando pelo departamento administrativo e posteriormente atuando no atendimento ao corretor. Em Julho de 1995 recebi uma proposta para trabalhar na Santa Cruz Seguros no departamento de sinistro. Em Abril de 1997 pedi demissão da Santa Cruz Seguros e fui trabalhar na Phenix Seguradora, também no departamento de sinistro. Em Agosto de 1998 fui desligada da Phenix Seguradora em consequência da fusão com o grupo Fiat e posteriormente fui trabalhar na Enris Corretora de Seguros. Ex-

RECADO

PARA AS MULHERES

A

inda temos muitas conquistas para realizar! Hoje as mulheres estão dominando o mercado de seguros, representando 57% na participação feminina no segmento. Na área comercial 61% da participação feminina. Precisamos buscar crescimento nos cargos de liderança e nos maiores salários. As mulheres representam apenas 31% nos cinco maiores níveis salariais. Precisamos avançar em cargos de direREVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 26

periência importante para minha carreira. Em Março de 1999 ingressei na Saoex Seguradora, atuando no departamento de sinistro e posteriormente na área comercial. Em Julho de 2000 recebi uma proposta para atuar na Bradesco Seguros. Fiquei na Bradesco Seguros até Maio de 2012. Foram 12 anos atuando na empresa respectivamente como assistente de produção, gerente de produção e assessora da diretoria, sempre nos ramos elementares. Em Maio de 2012 recebi a grande oportunidade de conhecer outro segmento na Generali Seguros, na área de benefícios, mais especificamente no Vida, onde estou até o momento.

tora dentro das seguradoras. Aos poucos vamos conquistando espaço e confiança para galgar cargos mais elevados dentro das empresas. Atualmente temos executivas em posições estratégicas no mercado de seguros, como Jane Mansur – Coordenadora da Funenseg, Roseli Lustosa – Presidente do Clube das Gurias e Vice Presidente do Sincor – Genesi Cassol na Diretora do Sincor-RS e etc. Na maioria das corretoras temos mulheres tomando a frente, tomando decisões, impactando diretamente nas vendas.


Por que trabalhar

no ramo?

F

oi uma oportunidade que surgiu na época e no primeiro momento o segmento me interessou, pois me pareceu muito próspero, cheio de oportunidades e com muitas chances de crescimento profissional. Objetivei de imediato fazer carreira neste segmento. Desde que iniciei no Bamerindus na recepção projetei minha carreira no crescimento e sonhava em ser comercial. Sempre me espelhava em pessoas de sucesso, nunca me contaminava pelos pessimistas. Além do meu otimismo natural eu lia todos os informativos da Cia e do mercado onde os indicadores de crescimento destacavam que eu estava certa em optar pelo segmento. Sempre objetivei a área comercial, e o atendimento ao corretor. Percebia que o caminho do sucesso estava ali no comercial, observava que as pessoas que tinham sucesso faziam um bom atendimento e cultivavam boas relações comerciais. Demorei cinco anos para conseguir ingressar na área comercial e devo esta conquista a Diretora Comercial da Saoex, Cláudia Moreira, que me deu a primeira oportunidade de atuar na área comercial. Este era meu sonho e meu objetivo principal desde o inicio.

Atuei por 12 anos na Bradesco Seguros na área comercial. Ingressei como Assistente de produção sendo promovida a Gerente de Produção e Posteriormente a Assessoria da Diretoria Regional do Rio Grande do Sul. Há dois anos recebi uma bela oportunidade de conhecer a área de benefícios da Generali Seguros, mas especificamente atuar como Gerente de Vida, retornando assim para a área comercial no atendimento direto aos corretores e ainda com um atrativo salarial. Foi uma proposta irrecusável para quem objetiva crescimento no segmento de seguros. Gosto de ser comercial, de visitar os corretores, de ouvir suas experiências e sempre aprendo com eles. Tenho muito orgulho deste trabalho. O fato de gostar do que faço ajuda muito. E agora tenho outra missão, falar para as pessoas da importância de contratar um seguro de vida, da importância de proteger as famílias. Isto é muito gratificante, tenho feito isto com muita paixão!

“A única maneira de realizar um grande trabalho é amar o que fazes”, ressalta a executiva.

(FRASE DE STEVE JOBS)

IMPORTÂNCIA DA CORRETORA

A

corretora de seguros tem grande importância no mercado de seguros. A mulher é criativa, tem iniciativa é focada, organizada, persistente e atenciosa com as pessoas. As mulheres são multifuncionais, conseguem fazer três coisas ao mesmo tempo, otimizam o tempo e organizam as coisas como ninguém. Dentro das corretoras é impressionante a quantidade de mulheres que atuam em todos os departamentos. Na área de benefícios por ser uma venda mais elaborada, a mulher tem se demonstrado muito capacitada para realização deste trabalho. A cada dia que passa a mulher se demonstra mais preparada e interessada no crescimento profissional. Nos cursos de qualificação e profissionalização a mulher está sempre a frente. Nas facul-

dades as mulheres já estão em maior percentual. As mulheres já estão mais preparadas profissionalmente que os homens. Parece que as dificuldades de dupla jornada fortalecem as mulheres, que quanto maior o desafio lançado a mulher mais estimulada ela fica a alcançar. As mulheres detestam desapontar, elas se desdobram para atender as expectativas de quem as elegem. Elas detestam ser cobradas pois já se cobram o tempo inteiro. A cada dia que passa as mulheres se demonstram mais capazes de encarar novos desafios. A cada dia mais mulheres estão à frente e participando de novas entidades e a cada dia mais mulheres estão a frente e participando ativamente dos Sindicatos e ampliando suas conquistas.

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MULHERES DO MERCADO

ANA MARIA PINTO

A gerente da área de marketing e controles do GBOEX, Ana Maria, conta com 18 anos de mercado de seguros e é apaixonada pelo que faz. Formada em administração de empresas, a profissional é parte importante da diretoria do Clube da Pedrinha em Seguros do Rio Grande do Sul e participa também do Clube das Gurias.

TRAJETÓRIA

I

PROFISSIONAL

ngressei em 1991 na Itaú Seguros e atualmente trabalho no GBOEX, há 13 anos. Fiquei um intervalo ausente do segmento, em outras atividades. Quando retornei, foi na companhia Confiança, um convite do então Diretor Sr. Sergio Ney de Araújo, que era o meu Superintendente na época em que trabalhava na seguradora. Na primeira seguradora, foi meio por acaso, entrei na vaga de uma conhecida que desistiu e comentou da oportunidade. Eu liguei, me apresentei, fiz os testes e fui aprovada. O cargo era de assistente de diretoria, mas logo após fui passando por áreas como emissão, conferência, atendimento a corretores. Na época não imaginava ser uma executiva da área de seguros/previdência. Foi acontecendo naturalmente. Em março de 2000 já na seguradora Confiança, nunca esqueço a data, eu imaginava que iria trabalhar no atendimento aos corretores, o qual já estava acostumada, quando surgiu o grande desafio, ou seja, assumir como encarregada da Loja 100 – Atendimento aos corretores não vinculados a plataformas. Foi um cargo completamente novo, ser chefe de uma equipe, ser responsável por um grupo de corretores, cumprir metas de produção,

enfim todas as atividades de um gerente de unidade atendimento/comercial. Acredito que desenvolvi muito bem meu trabalho pelos retornos que obtive dos diretores da época. Tendo como base minha formação, administração de empresas, fui convidada para um novo desafio, participar de um processo de seleção interna para à área de comunicação do GBOEX, buscando a implantação de uma área de marketing, incialmente focada em pesquisas de mercado. Então, em 2001 assumi a função de assistente de marketing, passando posteriormente para as funções de assessora, chefe de seção e desde 2008 como Gerente de Marketing e Comunicação. Tenho orgulho de muitos projetos implementados pela área de marketing. Nosso Serviço de Atendimento ao Cliente (0800), grandes transformações ao longo dos anos no site da empresa, mudanças na forma do GBOEX de se comunicar com o mercado, ingresso em mídias que até então não eram exploradas pela empresa. Enfim, posso dizer que tudo aquilo que sonhei quando me formei, tive e estou tendo a oportunidade de realizar nesta Entidade. E principalmente, o mais importante, agradecer o respeito que temos da direção pelo trabalho que realizamos e o apoio que recebemos dos colegas pelas atividades que desenvolvemos.

POR QUE ATUAR

N

NESTE RAMO?

ão foi planejado, ingressei como assistente de um executivo de uma grande seguradora, e fui aprendendo cada vez mais sobre o segmento, passei por diversas áreas, desde cálculos de automóvel, e naquela época, eram tabelas diversas, não eram cálculos via sistema como hoje, onde tudo é mais fácil em função da tecnologia. Depois do automó-

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vel, fui conhecendo o produto residencial, incêndio e outros. Ainda na Itaú Seguros, ajudei a implantar um núcleo de transporte nacional e internacional em Porto Alegre, pois na ocasião, a ideia era descentralizar da Matriz. Parece que hoje voltaram às operações para SP, não sei bem. Mas foi uma grande escola, também fui muito feliz trabalhando nessa empresa.


E

Importância da corretora de seguros

ssencial, pois a mulher profissional em qualquer atividade é de um valor inestimável. Imagina se as decisões fossem somente masculinas, não desmerecendo os homens, mas é preciso o contraponto, a boa discussão, a visão feminina do negócio. Acredito que os conhecimentos se complementam e a visão holística e a sensibilidade feminina, é indispensável, seja nos negócios, ou seja, no lar. Todas as corretoras que conheço, excedem seus limites. São altamente profissionais, executivas, mães, amigas, batalhadoras árduas para conciliar a vida pessoal e a profissional.

E

Esta é uma caraterística feminina muito grande, desenvolver várias atividades ao mesmo tempo. Hoje o universo das corretoras ainda é pequeno, perto do potencial a ser desenvolvido, mas com certeza é melhor que no passado. Quando comecei no seguros, não lembro de atender mulheres corretoras, eram homens. As mulheres eram colaboradoras e ficavam mais na área administrativa, e isso foi se modificando, e atualmente elas estão à frente dos negócios, desde a prospecção ao relacionamento com as empresas de previdência e seguros. À todas expresso minha admiração.

Recado para as mulheres

u tenho cinco palavras mágicas: Persistência, Atitude, Ética, Comprometimento e muito Esforço.

Não acredito em sorte e sucesso, sem esforço. Quanto mais trabalharmos, mais nos esforçarmos, mais as coisas boas acontecerão.

MERCADO PERDE GRANDE PROFISSIONAL VERA ZUCHETTI

Maria Dolores Drechler e sua paixão pela vida fez com que fosse profundamente amada por todos que a conheceram e viveram junto dela. Na atividade de corretora de seguros, era muito zelosa, com colegas de profissão, muito correta, com os amigos, muito parceira. O Clube das Gurias em Seguros era por ela muito querido, e sempre partilhava conosco, suas irmãs, os momentos de grande alegria, partilha e confraternização. No dia 15 de Abril foi diagnosticada com uma enfermidade chamada Pancitopenia. Após alguns dias do tratamento, surgiram complicações onde precisou contar com a solidariedade das pessoas na doação de sangue, mas mesmo assim, não foi possível reverter o quadro. Despedimo-nos dela no dia 15 de Maio, deixando cada um de nós, familiares, amigos e colegas profundamente tristes.

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MULHERES DO MERCADO

YARA BOLINA

Uma das mais antigas professoras da Escola Nacional de Seguros, Yara Bolina, está prestes a completar 25 anos de bagagens acumuladas no ramo segurador. A executiva que ensina tudo sobre Vida, Saúde, Previdência e Estratégia aos alunos da Funenseg que almejam ser corretores e corretoras de seguros é, com certeza, uma inspiração.

TRAJETÓRIA

RECADO

PROFISSIONAL

PARA AS MULHERES

primeira empresa em que atuei foi a Sul América Cia Nacional de Seguros, passando posteriormente pelas Companhias Porto Seguro, APLUB e Investprev Seguros. Ingressei em 1989 na Sul América a convite da Gerência Comercial do segmento de Saúde para realizar um treinamento na área de benefícios – salão de vendas, especificamente Seguro Saúde. Desde este momento foi um encantamento com a seguradora, com os profissionais envolvidos e o produto. Por muitos anos minha atividade foi na área comercial (treinamento e gestão), sempre com o desafio de estimular e desenvolver profissionais (corretores de seguros) agregando os produtos de vida, saúde e previdência junto aos seus negócios. Hoje, após formação específica, sou Ouvidora certificada pela OMD/ABO. Esta formação me proporcionou a integração de minha jornada profissional.

Na hierarquia de necessidades do ser humano, um dos fatores que está no topo, além do conforto, é a segurança. Todos queremos assegurar o nosso patrimônio, ou ainda mais valioso, assegurarmo-nos a nós próprios. Para isso, os seguros são uma alternativa interessante, porém muitas vezes desconhecido. Diante disto, o mercado de seguros fornece uma escala de oportunidades para que as profissionais do ramo possam desenvolver-se e obterem crescimento, realizarem–se profissional e pessoalmente. Estas profissionais possuem uma característica de lisura, companheirismo e se reconhecem no mercado por sua incessante busca de qualificação e aperfeiçoamento.

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POR QUE ATUAR NESTE RAMO?

Minha formação ocorreu na área da Educação e, deste o primeiro contato com o segmento Seguro não poderia ter encontrado maior afinidade, pois desenvolve-se a capacidade de reconhecer, avaliar, orientar e acompanhar todos os processos de crescimento de um indivíduo e sua família. Estar próximo ao consumidor e oferecer oportunidade de garantir a manutenção de suas necessidades enriquecendo assim nossas experiências pessoais. Uma lembrança importante de meu início foi o exemplo da dama do mercado de seguros - Sra. Beatriz de Larragoitti Lucas, conhecida no mercado segurador como uma mulher determinada, forte e de grande bom senso. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 30

IMPORTÂNCIA

DAS CORRETORAS O século XX trouxe uma nova realidade para a sociedade brasileira. A mulher deixou para trás os tempos em que devia total submissão ao homem. A partir da década de 70, a participação das mulheres no mercado de trabalho tem apresentado uma espantosa progressão. O trabalho feminino não depende apenas do mercado e das suas qualificações para atendê-lo, mas da importância da família que as move. A presença da mulher vem abrilhantar o aspecto sútil e perspicaz de entender as reais necessidades e garantias que o mercado e o consumidor indicam. A participação das mulheres no desenvolvimento do Brasil fornece destaque ao seu comprometimento e me orgulha a cada ano ver um grupo maior de profissionais formando-se para exercer esta grandiosa profissão.


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Palavra do presidente do SINCOR/RS

Sincor-RS há muito tempo está ciente da relevante importância e da crescente presença feminina neste competitivo mercado da corretagem de seguros. Por isso, é com muito orgulho e grande satisfação que a entidade promove mais uma edição deste que é considerado o mais tradicional evento de corretoras de seguros do nosso País, o 9º Encontro Estadual Feminino de Corretoras de Seguros do Rio Grande do Sul. Este é mais um daqueles tantos espaços que vocês, mulheres, conquistaram em decorrência da sua capacidade, força e competência. Por tudo, é um momento especial, merecido e exclusivo de vocês. Além da oportunidade de troca ampla de conhecimento e extensa confraternização, vocês, colegas corretoras de seguros, terão uma excelente oportunidade para debater questões relevantes do dia-a-dia da nossa atividade, cuja requer estarmos constantemente atualizados. A exemplo das edições anteriores, o Encontro Feminino está trazendo palestras com profissionais altamente qualificados, que apresentarão assuntos atuais e motivacionais. A comissão organizadora foi bastante feliz ao escolher o tema central deste 9º Encontro, pois define muito bem a capacidade de trabalho de vocês em nossa profissão: Força e Sutileza, o equilíbrio da mulher corretora. As mulheres sabem, como ninguém, equili-

brar várias atividades ao mesmo tempo, ao desempenharem o papel de esposas, mães, filhas, amigas e eficientes executivas, pois, entre tantas tarefas e dificuldades, encontram sempre uma forma de administrar todas estas citadas funções de forma hábil e competente. Em uma profissão que até pouco tempo era majoritariamente masculina, nossas colegas mulheres estão, cada vez mais, conquistando o seu legítimo espaço junto aos consumidores de seguros. Tudo isto, graças à sua persistência, capacidade de fidelizar e sensibilidade em melhor atender os seus clientes. Em um mercado cuja presença feminina já representa aproximadamente 30% dos profissionais atuantes, o seu Sindicato teve a visão de reconhecê-las e tornou-se o pioneiro na realização deste encontro, fato que muito nos orgulha. Por isso, estimadas colegas corretoras de seguros, desfrutem deste que é o maior e mais tradicional Encontro Feminino do Mercado de Seguros do Brasil! A sua presença e participação é o sucesso deste encontro, é o sucesso de vocês.

Fraterno abraço;

Ricardo Pansera.

REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Maria Dolores Drechler, ou apenas, Dô, Dodô ou Dolores, como gostava de ser chamada, foi sempre uma pessoa extremamente iluminada. Viveu intensamente por 53 anos, sendo muito feliz em todos os seus empreendimentos e a cada um de nós deixa um grande exemplo de que apesar das dificuldades e problemas, a vida vale a pena ser vivida, por que é uma grande dádiva de Deus. A Revista JRS dedica para ela esta matéria especial que ressalta o orgulho de profissionais exemplares entre as mulheres do mercado de seguros. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 31


MATÉRIA DE CAPA

Certificação digital se mostra como um grande diferencial ICP Seguros

www.icpseguros.com.br

Rodrigo Matos,, diretor de expansão da Rede ICP Seguros

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Inovação ganha adeptos no Brasil e no Rio Grande do Sul

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Vivemos, cada vez mais, um processo de convergência de nossas atividades pessoais e profissionais para o mundo digital. Com alguns cliques consultamos informações, fazemos negócios e transações bancárias. No entanto, para estas atividades se tornarem efetivas e invioláveis, o usuário necessita de uma identidade digital, ou um certificado digital como é reconhecidamente nomeado o documento eletrônico emitido de acordo com as normas da Infraestrutura de Chave Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

m qualquer negócio, surgem empresas pioneiras que se destacam com a visão antecipada das oportunidades. “Quando se iniciaram os debates sobre a viabilização de uma ferramenta que tornasse a assinatura digital uma realidade no Brasil, foi decidido que deveria ser instaurada uma atividade de qualificação presencial, ou seja, alguém deveria assumir um papel para qualificar o titular do certificado digital”, afirma Rodrigo Matos, diretor de Expansão da Rede da ICP Seguros. Assim surgiu a empresa que liga a tecnologia da ICP-Brasil aos corretores de seguros. “Acreditamos que estes profissionais tenham habilidade natural em lidar com pessoas”, justifica. A ICP Seguros percebeu a relevância e a dimensão do mercado de certificação digital em seus primeiros passos, quase 15 anos atrás, quando iniciou suas atividades em 1999. Hoje, já consolidada no mercado e com mais de 300 pontos de atendimento em todo o país, a rede é destaque na área da certificação digital, habilitando corretoras de seguros a atuar como Autoridades de Registro (AR – entidade da hierarquia ICP-Brasil responsável pelo atendimento na emissão dos certificados digitais) e inserindo-as na economia digital. Para se credenciar como tal autoridade, a corretora sofre um proces-

so de homologação pela Casa Civil da Presidência da República, publicado no Diário Oficial da União (DOU), que lhe confere o status de seriedade para operar na emissão de um documento. Assim, a certificação digital qualifica o corretor de seguros como uma empresa diferenciada no setor. A escolha de corretores de seguros para participar da rede e trabalhar com certificação digital também possui outros fundamentos. “Primeiramente, o corretor tem como especialidade prover meios de assegurar a vida e os bens do seu cliente e o certificado digital não deixa de ser um seguro para o usuário no meio digital”, explica Rodrigo Matos. Outro ponto levantado pelo diretor refere-se à oportunidade de negócios, já que a validação dos documentos para a emissão do certificado digital é obrigatoriamente presencial, o que leva o cliente para dentro da corretora, onde o corretor faz do primeiro contato um relacionamento de longo prazo. Nesse sentido, a Rede ICP Seguros se constitui como uma cadeia formada por corretoras de seguros voltadas à distribuição de varejo de serviços, apresentando um modelo de negócio que associa a dispersão geográfica de seus pontos de atendimento com a atuação no mundo

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MATÉRIA DE CAPA

Clientes Diversos

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assinatura digital foi implantada no Brasil após debates e estudos sobre o meio eletrônico, que culminaram na criação da Medida Provisória 2.200 e em sua atualização, MP 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. Tal legislação permitiu que a prática fosse considerada tão legítima quando a assinatura feita de próprio punho em um documento. Desse modo, o documento eletrônico passou a ter a mesma autenticidade que o documento equivalente em papel. Esta confiabilidade proporcionada pela certificação digital estimula cada vez mais a criação de leis que permitem seu uso com aceitação legal. Assim, ao atuar com certificação digital o corretor de seguros recebe cada vez mais novos clientes. O certificado digital já é necessário para muitas profissões, como contadores, médicos e advogados, e tende a ampliar para outras categorias da economia brasileira. Também há serviços oferecidos para a população em geral independente de profissão. Por exemplo, neste ano a Receita Federal

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simplificou a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda oferecendo informações preenchidas automaticamente para os contribuintes que possuíssem certificado digital. “As vantagens de se possuir um certificado digital são muitas, pois a assinatura digital garante validade jurídica a documentos, e-mails importantes, contratos, transações, entre outros, além de assegurar sua integridade”, afirma Rodrigo Matos. A segurança, na utilização do certificado digital, também se apresenta pelo fato de que qualquer alteração no conteúdo do documento invalida a assinatura. Outro benefício da tecnologia é permitir o fácil acesso a uma série de serviços disponibilizados online pelo governo, em seus endereços eletrônicos oficiais, como o portal e-CAC da Receita Federal, por exemplo. “O certificado digital é a identidade do cidadão no meio eletrônico, o que permite que ele realize uma diversidade de serviços no âmbito da esfera digital”, explica o diretor.


Consolidação do mercado

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e um modo geral, os números são positivos Como já dito, a oportunidade de negócios é abrangenpara este mercado e para as corretoras de se- te para essas corretoras, que a partir do atendimento guros que nele ingressaram. Estima-se que só ao titular de um certificado digital podem estabelecer um relacionamento estratégico, no último ano mais abrindo portas para a oferta de de 2 milhões de certificados outros produtos. “De acordo digitais foram emitidos no com o que vemos na rede, o país e, segundo projeções de O corretor que opera corretor que opera como Aumercado, o Brasil deverá ter toridade de Registro conquista, cerca de 40 milhões de certicomo autoridade de em média, um aumento de sua ficados ativos até 2020. “Em registro de conquista, carteira de clientes de 30% ao 2013, tivemos um aumento ano”, declara o diretor. de 6% no número de emissões em média, um aumento pesquisa feita pela no país, em relação ao ano ande sua carteira de clientes ICPSegundo Seguros, estes clientes são terior. Acreditamos que com a de 30% ao ano. provenientes de uma nova adoção do certificado digital classe de profissionais, que são por outras classes de profisobrigados a possuir um certifisionais esta porcentagem será cado digital para se adequarem ainda maior este ano”, afirma às políticas públicas do governo de incentivo a adoção Rodrigo Matos. É de olho em garantir a proteção da identidade do ci- do certificado para realizar serviços governamentais por dadão e dos seus clientes na economia digital que algu- meio online, eliminando filas e a demora na solicitação mas corretoras de seguros têm investido neste mercado. de ofícios e documentos.

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MATÉRIA DE CAPA

União com dispersão geográfica

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s perspectivas positivas para o mercado de certificação digital atraem cada vez mais corretores para o mercado de certificação digital. “A ICP Seguros atende a esta demanda, credenciando e capacitando as corretoras de seguros para a emissão de certificados digitais, como Autoridades de Registro”, diz Rodrigo Matos. Esse modelo de negócios se baseia na consolidação do nome da corretora à marca ICP Seguros. Tal ação busca atribuir à imagem do corretor, conhecida em sua base regional de clientes, o reconhecimento nacional e a confiabilidade da marca da líder em certificação digital, sem haver sobreposição de uma à outra. “Isso é resultado da ‘molecularização’ da rede, que deixa de trabalhar como ‘átomos’ para atuar em uma rede consolidada”, explica. O diretor de Expansão ressalta, ainda, que a rede se fir-

mou no mercado devido à sua capilaridade. Com pontos de atendimento em cerca de 100 municípios do país, o objetivo para os próximos 10 anos é quintuplicar esse número. “Pretendemos atender a 500 municípios brasileiros com pelo menos um ponto de atendimento em cada, priorizando os 200 municípios de maior PIB do Brasil”. A busca por uma dispersão geográfica estruturada tem fundamento. “Procuramos atender os cidadãos que demandam o certificado digital para acatar à requisição governamental e de empresas pela utilização dos certificados”, conta Rodrigo Matos. A capilaridade da empresa faz com que o cliente não tenha que se deslocar até as metrópoles para poder emitir seu certificado, o que dá maior comodidade e facilidade para que o profissional de cidades do interior encontre um ponto de atendimento perto a ele.

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Ferramentas

para crescimento

Rodrigo Paiva, diretor de gestão de marca e comércio eletrônico da Rede ICP Seguros

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estratégia permite que as corretoras credenciadas à Rede ICP Seguros usufruam dos investimentos em divulgação feitos pela empresa, mostrando que fazem parte de uma rede nacional sem perder sua identidade. “Oferecemos materiais de divulgação, como banners, cartões e flyers, por exemplo, para os membros da rede, dando maior visibilidade a eles”, conta. A empresa também oferece serviços de publicidade como e-mails marketing, que são enviados com a assinatura personalizada de cada AR. “Os materiais de marketing são produzidos pela própria ICP Seguros e disponibilizados para as corretoras de acordo com a demanda”. Uma preocupação dos gestores da empresa é oferecer um bom material de apoio, primando a qualidade e a tecnologia, para incentivar as produções dos diversos pontos da rede. “Damos muita importância à operação das ARs credenciadas à ICP Seguros e por isso direcionamos muitos esforços para prover ferramentas que as auxiliem em seu trabalho”, afirma o diretor. Exemplo disso foi o lançamento do Marketplace ICP

Seguros, um ambiente de comércio eletrônico de certificados digitais, no início deste ano. “Nosso objetivo foi garantir que as corretoras integrantes da nossa rede conquistassem um fluxo constante de clientes por meio da venda eletrônica”, conta Rodrigo Paiva, diretor de Gestão de Marca e Comércio Eletrônico da Rede ICP Seguros. “Nossa plataforma de comércio eletrônico é voltada para o cliente final, apresentando uma lista com as ARs mais próximas à sua localização”, explica. Além disso, a ICP Seguros também oferece o Hotsite ICP Seguros, um ambiente de comércio eletronico totalmente personalizado para cada AR. “Esses serviços de comércio eletrônico, junto aos investimentos em marketing digital, inseriram mais de 120 mil novos clientes nas corretoras credenciadas à ICP Seguros somente no primeiro semestre de 2014. Isso representa um aumento de 25% no faturamento dessas ARs”, afirma Paiva. Os números são positivos e demonstram os caminhos que são abertos na economia digital pela comercialização do certificado digital. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 37


MATÉRIA DE CAPA

Potencial de expansão no Sul

Equipe AR Focco recebe Rodrigo Matos para palestra

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odrigo Matos fez uma série de visitas a corretoras de seguros credenciadas à rede e que atuam como Autoridades de Registro em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, em abril deste ano. “Foram encontros muito produtivos, em que pude sentir de perto o mercado da certificação digital no Sul do país”, conta. Em Santo Ângelo, no interior do Rio Grande do Sul, Rodrigo Matos participou de um evento da Autoridade de Registro Focco (Focco Corretora de Seguros), para apresentar os benefícios da certificação digital a contadores, empresários, líderes de entidades de classe e outros convidados. “Já participamos de eventos do tipo e percebemos ótimos resultados”, garante. Durante estes encontros, Rodrigo Matos procura explicar a usabilidade do certificado digital para diferentes funções. Além disso, em suas visitas, promove um serviço de pós-atendimento, auxiliando a AR com possíveis otimizações em sua REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 38

operação. A corretora de seguros responsável pela AR Focco, Jucelaine de Lima Aita, ficou bastante satisfeita com os resultados da visita. A executiva iniciou atuação na área de certificação digital como parceira de outra corretora de seguros, ao administrar um posto de atendimento. A experiência no promissor mercado fez com que ela credenciasse sua corretora de seguros como uma Autoridade de Registro independente. A AR Focco está iniciando suas operações na cidade. “Uma Autoridade de Registro tem a grande vantagem de emitir o certificado digital na hora, durante o atendimento ao cliente, enquanto no posto ele precisa voltar no dia seguinte para retirar. No interior do Rio Grande do Sul a Focco é a única Autoridade de Registro, os concorrentes são postos de atendimento, então estamos com perspectivas de grande público”, analisa Jucelaine.


P

ara atingir o objetivo ela está apostando na divulgação. “Com a estruturação da nova operação tivemos a ideia de organizar este evento, reunir os contadores, lideranças e empresários da região para expor o que é o certificado digital, quais suas facilidades, e também para que conheçam a AR Focco. Agora que evoluimos para uma Autoridade de Registro estamos trabalhando a todo vapor, divulgando, passando em todos os contadores e mostrando para eles nossos diferenciais.

Aqui o cliente está sendo atendido num espaço que é dedicado exclusivamente para a emissão do certificados digitais, já os postos são junto a outros escritórios, cartórios, correios”. Ela enxergou a oportunidade de utilizar a certificação digital para expandir também seus negócios na corretora de seguros: “Estamos muito otimistas, o credenciamento como uma Autoridade de Registro certamente aumenta a visibilidade e a credibilidade da Focco Corretora de Seguros”.

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MATÉRIA DE CAPA

Governo

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Eletrônico

o Brasil, a certificação digital foi criada em 2001, com a Medida Provisória nº 2.200, de 28 de junho de 2001, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, cadeia hierárquica e de confiança que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão, segundo informações do ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. Dois meses depois, o então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso promulgou a Medida Provisória nº2.200-2, que atualiza a anterior. “Tal ato legislativo permitiu a disseminação da certificação digital, possibilitando que se dê validade jurídica a qualquer documento eletrônico”, explica Matos. Foi essa legislação que estabeleceu a obrigatoriedade da qualificação presencial do titular do certificado digital durante o processo de emissão. “A partir de então foi iniciado o processo de formação da primeira Autoridade Certificadora da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira”, relembra. A Autoridade Certificadora, AC, é responsável pela emissão, distribuição, renovação, revogação e gerenciamento dos certificados digitais. No âmbito da infraestrutura ICP-Brasil, a AC se insere acima das Autoridades de Registro, responsável pela me-

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diação entre o usuário e a AC. Em meio a esta organização, a ICP Seguros gerencia uma rede de corretoras de seguros que atuam como Autoridades de Registro credenciadas em diferentes ACs. Isso permite que a rede mantenha parcerias com diversas ACs, além de garantir aos membros que não irá surgir outra corretora concorrente perto de seu escritório. Atualmente, a rede é parceira das seguintes Autoridades Certificadoras (fornecedoras dos certificados digitais): AC BR RFB, AC Certisign RFB, AC Certisign Múltipla, AC Certisign JUS, AC OAB e das ACs das entidades do setor, como a FENACOR e seus sindicatos.


Vida e Previdência PRINCIPAL

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GIULIANO CECATTO

Dúvidas sobre

perícias médicas e invalidez Júlia Senna Carvalho

julia@jrscomunicacao.com.br

Rodrigo Gomes e Eduardo Giustina, diretores da Expermed, tiram dúvidas sobre o assunto

É viável a realização de perícia médica sem a presença do periciado?

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perícia médica pode ocorrer de duas formas: de maneira direta, onde o exame pericial é feito com a presença do periciando, momento em que se realiza o exame físico, a anamnese e apurada a história clínica, e na indireta, onde a perícia é realizada nos documentos, sem a presença do periciando. Ambas as modalidades são reconhecidas e validadas pelos órgãos de classe médica, inclusive com manifestação exarada pelo CREMESP, no Parecer Consulta 150.138/10.

No campo securitário, as perícias indiretas ocorrem na maior parte na fase de regulação do sinistro, quando o segurado ou terceiros encaminham os documentos para a apuração do pagamento da indenização securitária. “Já a perícia direta se perfectibiliza na esfera judicial. Porém, o médico que analisa a documentação deve ter a sensibilidade de avaliar a necessidade de exames complementares ou solicitar a realização de junta médica, quando houver estado de dúvida”, relata Rodrigo Gomes, diretor operacional da ExperMed.

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REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Invalidez permanente total ou parcial por acidente: Requisitos e peculiaridades

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modalidade acidentária do seguro de pessoas possui como elementos básicos o “acidente” e a invalidez em caráter permanente, seja ela total ou parcial. Em que pese a sensação de superficialidade destes requisitos, ao analisar a Circular n. 302/2005 da Susep é possível perceber que existem peculiaridades dentro destas exigências. O art. 11 determina que o pagamento esteja atrelado à perda, redução ou impotência funcional definitiva, seja ela total ou parcial, de um membro ou órgão, gerado por lesão física e por decorrência direta de um acidente. Isto é, a invalidez pode ser decorrente não só de uma perda, mas também da impotência funcional ou até mesmo da redução definitiva de um membro ou órgão. O próximo artigo da Circular 302/2005 destaca que

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todos os recursos terapêuticos ou tratamentos já devem ter sido esgotados, além de a incapacidade, obrigatoriamente, ter sido atestada quando da alta médica. Isto significa que a lesão deve estar consolidada, sendo que, em muitas vezes, isso demora certo tempo, sendo a ciência inequívoca somente neste momento de consolidação. “Além disso, a lesão pode estar caracterizada em apenas um membro ou órgão, causando, caso preenchido os demais requisitos, o pagamento parcial da cobertura de acordo com o percentual atribuído para a região afetada, além de apurar a intensidade da redução da capacidade desta região, utilizando como parâmetro 75% para o grau máximo, 50% para o médio e 25% para o mínimo”, destaca o diretor comercial da ExperMed, Eduardo Della Giustina.


A VANTAGEM DE SE FAZER 142 ANOS É SABER QUE, COM CONFIANÇA, O FUTURO ACONTECE.

Já vimos o Brasil Império virar República e duas guerras mundiais ameaçarem o planeta. Presenciamos a industrialização do País e a construção de uma nova Capital em meio ao cerrado. Agora, quando a Confiança comemora seus 142 anos, vamos assistir ao Brasil realizar pela segunda vez uma Copa do Mundo. A história é feita de dúvidas, incertezas. Nosso trabalho é passar por cima delas com competência, ética e transparência. Foi assim que construímos junto com nossos clientes, corretores e colaboradores a trajetória de sucesso que nos trouxe até aqui. É isso que nos faz olhar o futuro com ainda mais tranquilidade. A gente sabe que, com trabalho e seriedade, a Confiança cresce a cada novo dia.

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Generali Brasil Seguros: CNPJ 33.072.307/0001-57, Processo SUSEP, nº:15414.000021/2005-53. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Proprietários ou operadores de barragens podem ser obrigados a contratar seguro Agência Câmara Notícias

http://www.camara.leg.br/

De acordo com o projeto, além de barragens de cursos d’água, aquelas destinadas à contenção de rejeitos industriais, de mineração e de esgoto sanitário também terão de contar com o seguro

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roprietários ou operadores de barragens de cursos d’água podem ser obrigados a contratar seguro contra vazamento ou rompimento. Pelo Projeto de Lei 6259/13, de Sandra Rosado, deputada (PSB-RN), o seguro deve cobrir danos físicos, inclusive morte, e prejuízos ao patrimônio público ou privado, e ao meio ambiente. Conforme a proposta, além de barragens de cursos d’água, aquelas destinadas à contenção de rejeitos industriais, de mineração e de esgoto sanitário também terão de contar com o seguro. A renovação da licença de operação será condicionada à implantação e à manutenção de medidas de segurança contra rompimento ou vazamento, prossegue o texto. Somente as represas de usinas hidrelétricas em operação cujos estudos de projeto tenham estejam de acordo com normas técnicas e de segurança, e com os regulamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) são dispensadas da obri-

gação. Os proprietários de barragens já construídas, mas que ainda não estejam em operação, terão o prazo de seis meses para se adaptar às novas regras. Quem descumprir a nova lei ficará sujeito às penalidades previstas os crimes ambientais, previstas na Lei 9.605/98. As penas vão de advertência e multa à detenção de um a três anos, que podem ser aplicadas cumulativamente. O infrator também pode vir a ser proibido de contratar com a administração pública por até três anos. Na opinião de Sandra Rosado, além de dar mais segurança às populações potencialmente afetadas em caso de acidentes com barragens, a obrigatoriedade de contratar uma apólice vai tornar os projetos mais seguros. “Como os prêmios de seguros são avaliados de acordo com o risco, os custos serão tão menores quanto maior for a segurança dos projetos”, sustenta. Além disso, a deputada aposta que as companhias seguradoras irão atuar como auditoras e fiscais das obras. REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 47


REPRODUÇÃO/HBS

Mordida de Luis Suárez

acaba viralizando marca da Liberty Seguros

William Anthony

Com dados do Jornal do Commércio (RJ)

O “lance”, que acabou virando hit na internet e foi reproduzido à exaustão, ocorreu bem em frente a um dos painéis de publicidade que ficam ao redor do gramado com a marca da seguradora

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Liberty Seguros, patrocinadora da Copa do Mundo, acabou ficando com um bocado da popularidade de um dos lances mais inusitados do Mundial: a mordida que o craque uruguaio Luis Suárez deu no italiano Giorgio Chiellini, no jogo da primeira fase da competição. O “lance”, que acabou virando hit na internet e foi reproduzido à exaustão, ocorreu bem em frente a um dos painéis de publicidade que ficam ao redor do gramado com a marca da seguradora. Apenas um dos muitos vídeos do lance no YouTube tem quase três milhões de visualizações. Essa não era exatamente a circunstância que a companhia havia pensado para a exposição de sua marca quando decidiu patrocinar a Copa, há cerca de três anos. É inegável, porém, que contribuiu para o objetivo inicial, que era tornar a marca mais conhecida no país. Com o fim do campeonato, a companhia começa a colher alguns frutos. “Tivemos resultados no reconhecimento da

marca pelo público. Agora somos citados entre as cinco marcas mais lembrados entre seguradoras”, diz Luis Bonell, presidente da Liberty International, citando uma pesquisa encomendada pela empresa. Bonell cuida de todas as operações da companhia fora dos Estados Unidos. O executivo lembra que a Liberty está entre as dez maiores seguradoras do país, com faturamento de R$ 2 bilhões, mas não tinha sua marca conhecida do público em geral. A companhia atua, principalmente, no segmento de seguros de automóveis, de onde vem cerca de 80% de seu faturamento. O foco da seguradora, nos últimos três anos era tornar a operação brasileira lucrativa, o que foi atingido em 2013. A Liberty começou a operar no país em 1996, com a aquisição da Companhia Paulista de Seguros. Em 2008, deu um salto em sua operação com a compra da Indiana, marca com presença nas concessionárias de veículos. Hoje, é a maior operação do grupo fora dos EUA.


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DESCE:

Mercado de seguros sofre retração de 1,9% no Brasil Érico Melo

Com dados de Susep

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REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

s números dos primeiros meses do ano não foram otimistas para o mercado de seguros no Brasil, levando em consideração as previsões do inicio do ano que esperavam crescimento em torno de 12 a 15% para 2014. Segundo dados liberados pela Susep, seguros, capitalização e previdência, alcançaram prêmios de R$ 74,5 bilhões, 1,91% a menos que o mesmo período do ano passado. Um fato atenuante é que a sinistralidade também apresentou queda no período. No ramo automóvel a sinistralidade passou de 61% em 2013 para 55% em 2014 aliás, o ramo apresentou crescimento nos prêmios de 4,1%, alcançando R$ 12 bilhões. Os prêmios de capitalização

cresceram 10% com R$ 8,6 bilhões e os de previdência complementar 4%, atingindo R$ 4,2 bilhões

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REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Dicas para ter um maior rendimento

através do relacionamento

William Anthony

Adaptado de Virtual Target

Algumas corretoras se concentram apenas em quantidade, acreditando que quanto mais informações tiverem sobre seus segurados, melhores serão as vendas

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os dias de hoje é muito comum utilizar informações oriundas do comportamento dos clientes para desenvolver qualquer estratégia que eleve e mantenha a carteira de segurados. Muitas corretoras priorizam a quantidade ao invés de qualidade. Entretanto, dados qualitativos potencializam ações.

VALIDE TODA A INFORMAÇÃO EXISTENTE:

A maior recomendação para lidar com uma carteira de clientes é a utilização de um sistema CRM, que pode ser personalizado de acordo com suas vontades. Existem ainda ferramentas básicas que verificam a validade de dados cadastrais. Em seguida, cabe aos profissionais identificar quais informações estão imprecisas, para que se faça as correções necessárias a fim de garantir a comunicação ideal com os segurados.

VERIFIQUE INFORMAÇÕES:

Ao verificar as informações, você evita a imprecisão e garante que a comunicação REVISTA JRS - EDIÇÃO 167 - 52

chegue corretamente ao consumidor. Este contato padronizado permite uma maior consolidação da carteira, algo crucial para realizar o marketing pós-venda e quem sabe assim disponibilizar novas apólices que atendam seu segurado.

REMOVA INFORMAÇÕES DUPLICADAS:

Com os softwares CRM fica mais fácil eliminar informações duplicadas, diminuindo a possibilidade de erro humano. Isso deve ser feito em todas as fontes de dados para garantir um único registro para cada segurado.

MANTENHA UM INTERVALO REGULAR:

Mesmo com informações validadas, ocorrem mudanças. As corretoras ou profissionais do seguro devem sempre verificar as informações disponibilizadas com um intervalo frequente para garantir que dados repetidos ou inexistentes sejam sinalizados e assim a informação do segurado não fique desatualizada. O e-mail marketing pode ser um grande aliado.


Processo SUSEP do produto MAPFRE Residencial Multiflex nº 15414.004192/2004-71. O registro deste plano na SUSEP não implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização. *Os títulos de capitalização serão emitidos pela MAPFRE CAPITALIZAÇÃO S/A, inscrita no CNPJ 09.382.998/0001-00, de acordo com a Nota Técnica e respectivas Condições Gerais aprovadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, conforme Processo SUSEP nº 15414.000962/2008-30.

Seguro MAPFRE Residencial. Dentro de casa tudo tem um lugar certo. No planeta, também deve ter. O Seguro MAPFRE Residencial é feito por pessoas que cuidam de pessoas e do planeta também. Por isso oferece serviços como: • Cobertura para descarte inteligente • Assistência de consultoria ambiental • Dedetização • Não depreciação dos aparelhos em caso de danos elétricos • Cobertura para atividade comercial • Instalação de pias e tanques • Conversão de fogões a gás • Sorteios de capitalização de até R$ 7.000,00* (brutos de IR) • Vigia • Locação de caçamba • Limpeza de caixa d’água • E muito mais! Peça já sua proposta. Corretor MAPFRE é mais seguro. www.mapfre.com.br

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REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Apólices e certificados de seguros terão mais informações Susep

http://www.susep.gov.br/

Conselho Diretor da Susep define lista mínima obrigatória de dados que deverão constar nesses documentos

O

Conselho Diretor da Susep definiu uma lista mínima de informações sobre o seguro contratado que deverá constar das apólices e certificados. A decisão dará mais transparência aos contratos, além de proporcionar mais segurança aos consumidores. A medida tem ainda como objetivo atualizar as regras adequando às mudanças ocorridas no mercado e reunir e aprimorar num único normativo exigências que constavam de várias outras circulares, sendo algumas ainda da década de 70. Entre as informações obrigatórias está a discriminação dos valores por cada cobertura contratada, o que não era exigido

anteriormente e, de forma geral, constava das apólices e certificados dentro de um único valor. Os prazos e a forma de pagamento do prêmio, assim como sua periodicidade, também deverão ser informados. Os números dos telefones da ouvidoria da sociedade seguradora e de atendimento aos consumidores e o endereço do sítio da Susep deverão constar também das informações básicas. A medida, além de estar em conformidade com as novas práticas de mercado, permitindo uma melhor avaliação dos produtos comercializados, atende também às recomendações dos órgãos de defesa dos direitos dos consumidores.

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REPRODUÇÃO/GETTY IMAGES

Empresas investem

entre 4 e 7% do faturamento para mitigar risco de roubos de cargas Raphael Bueno

Mercado de seguro para embarcadores e transportadores movimentou mais de R$ 2,5 bi em 2013, de acordo com dados da Susep

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O

s problemas enfrentados pelos embarcadores e transportadores vão além do atraso do País no que se refere à infraestrutura logística. Além da óbvia preocupação com acidentes, outro componente que afeta a operação dessas empresas a cada ano que passa é o aumento do índice de roubos de cargas nas rodovias federais. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) foram registrados 14.402 ocorrências em 2012 (último ano auferido pela entidade), contra 12.373 em 2006. O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), que abrange o principal polo logístico brasileiro, também registrou crescimento de 32% no índice nas rodovias estaduais, no mesmo período. Ricardo Guirao, diretor de transportes da consultoria e corretora de seguros Aon, revela que companhias dos setores de tecnologia, farmacêutico e de bens de consumo estão promovendo investimentos

entre 4 a 7% do faturamento para fins de gerenciamento do risco. “O mercado está aquecido com relação à procura pelos serviços de gerenciamento de risco ou algum tipo de serviço que visa à segurança no transporte de carga ou patrimonial”, explica. Segundo dados da Susep, a somatória dos prêmios de seguros para embarcadores e transportadores alcançou mais de R$ 2,5 bi, em 2013. De acordo com Guirao, esse tipo de ocorrência representa 14% dos sinistros dos transportadores de cargas segurados no País. “O índice vem se mantendo no mesmo patamar desde 2006, o que reforça ainda mais a necessidade das empresas implementarem programas de gerenciamento do risco”, argumenta. Representando 15% do faturamento total da empresa, a área de transportes da Aon estima crescimento de 12% nesse ano. O executivo informa ainda que as principais ferramentas existentes no mercado para mitigar os riscos são os rastreadores, iscas eletrônicas e escoltas.


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ARTIGO

Grandes eventos ajudam a vender mais?

U

m grande evento como a Copa do Mundo traz alegria e gera expectativas que nem sempre se confirmam em resultados significativos, para muitas empresas. Algumas em função das atividades que desenvolvem, sim. Muitas outras amargam a queda nos resultados, afastando os consumidores das compras. Houve dispersão no foco de trabalho em função da Copa, em função da mobilização para conquistar o hexa campeonato. Nenhum brasileiro pensou na possibilidade de presenciar uma humilhação tão grande como aconteceu no jogo entre Brasil e Alemanha. Friamente, afastando a emoção é possível perceber quantas coisas erradas aconteceram, desde a pressão realizada para que a copa acontecesse no Brasil. O mesmo acontece em muitas empresas. Muitas vezes a emoção e a inspiração vencem a ação planejada. Quem vende produtos e serviços precisa ter estratégias bem formuladas, para vender sempre o que lhes garantirá poder continuar investindo e cumprindo com suas obrigações, que são mensais e permanentes, com ou sem eventos. Cada vez mais é necessário ter uma sólida política de vendas, que contemple os desejos e necessidades dos consumidores e a produção com qualidade dos produtos e serviços oferecidos, como acontece em muitas empresas. Porém, nem sempre isto acontece. É visível a baixa qualidade de inúmeros produtos e serviços que são colocados no mercado.

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Adelino Cruz atendimento@viveresaber.com.br

Os erros estratégicos comprometem a vida do País e das empresas, razão pela qual eles devem ser evitados. O Brasil tem tantas prioridades, principalmente a saúde, a educação, os transportes de massa, que não deveria se desviar deste foco e sim concentrar esforços na qualidade de vida de seu povo. Isto também acontece nas empresas, quando lançam produtos e serviços sem pesquisas e com baixa qualidade, que compromete a imagem e dificultam as vendas. Esquecem que os consumidores estão, cada vez mais, informados e não se deixam iludir com vendedores despreparados que são lançados no mercado sem a devida qualificação. Para vender sempre, independente de grandes eventos, é preciso muito mais do que se vê em muitas empresas, que recrutam profissionais despreparados, não oferecem os benefícios necessários para que haja tranquilidade para trabalhar, oferecem treinamento relâmpago, feito internamente, nem sempre por pessoas qualificadas que pressionam de tal forma que é impossível ser produtivo. O processo de vendas precisa ser estabelecido, organizado e bem realizado para gerar os resultados necessários. Os gestores precisam pensar em desenvolver este processo de forma eficiente e ao mesmo tempo eficaz, pois não há realização pessoal do vendedor quando não consegue atingir as metas de vendas.


O que precisa ser feito para gerar os resultados que a empresa deseja:

1. Fixar estratégias que contemplem as necessidades da empresa; 2. Estabelecer um planejamento, definindo objetivos que orientem as ações; 3. Estabelecer política de vendas, que contemple a empresa e os vendedores; 4. O profissional só será produtivo se tiver prazer em realizar o seu trabalho; 5. Definir o limite entre cobrar resultados e fazer pressão; 6. O bom profissional precisa se sentir participativo e não excluído; 7. Os gestores de vendas precisam ser competentes e humanos no trato; 8. Treinamentos corretos evitam alto turn-over, que gera custos e desestabiliza; 9. Vender pressupõe a conquista de clientes. Forme os vendedores para isso; 10. Invista em formação dos profissionais e amplie resultados.

Existem empresas no mercado especializadas em formar pessoas a nível profissional, como o Grupo Viver e Saber, que através do braço VS Educação Profissional, realiza cursos mensais, sempre aos sábados, possibilitando a participação sem se ausentar do trabalho em dias da semana. Todo o investimento em educação retorna rapidamente para as empresas. Aquelas que priorizam a formação de pessoas, melhorando o nível de conhecimento e irão produzir mais e melhor. Se for comparar o custo de demissões com formação profissional, esta é mais salutar e menos dispendiosa. Investir

em formação profissional é sinônimo de satisfação e fixação de colaboradores, que garantirão os resultados que as empresas esperam e precisam. Vendedores conduzidos por líderes autênticos, respeitados, valorizados e participativos se comprometem com os resultados que as empresas precisam. Por isso é importante rever a maneira como são tratados. Quando se realiza trabalhos de consultoria em áreas comerciais, é comum encontrar insatisfações das equipes com relação a suas chefias, pela maneira como são tratados. Como gerar resultados trabalhando sem nenhum prazer? O que fazer para gerar um ambiente favorável e produtivo? É mais uma política que precisa ser estabelecida, implantada e compartilhada por todos. É uma via de duas mãos, onde a empresa estabelece, após pesquisa, os princípios de boa convivência e valorização pessoal e profissional de seus quadros e estes se comprometem a manter um bom ambiente e buscar os resultados esperados. A condução fica a cargo dos líderes e não de chefes que se preocupam, apenas em mandar e cobrar, nem sempre, dentro das regras de boa educação e convívio salutar, onde todos devem se sentir bem para serem produtivos. Equipes bem preparadas terão facilidades em abrir novos relacionamentos conquistando clientes, exatamente porque se sentem bem e têm prazer em trabalhar. Esta postura pessoal leva a abertura de novos canais de vendas, o que favorece as empresas. Os grandes eventos podem ajudar sim, mas eles são passageiros. O importante é poder vender sempre, porque a empresa tem boa imagem e vende produtos e serviços de qualidade, além de equipes preparadas, atendendo os an-

O processo de vendas precisa ser estabelecido, organizado e bem realizado para gerar os resultados necessários seios dos clientes, porque são felizes em fazer o que fazem.

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COLUNAS Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br

N

ão há dúvidas de que o brasileiro é apaixonado por carros. E foi pensando nestes apaixonados que criamos essa coluna com dicas, sugestões e assuntos relacionados ao setor automotivo. Nesta edição vamos falar sobre motos de altas cilindradas, as Superbikes. Conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mais de 700 mil novas motocicletas foram emplacadas no Brasil somente no primeiro semestre de 2014. Atrelada a essa grande venda cresce também o poder aquisitivo da população, ou seja, cada vez mais motos de altas cilindradas estão circulando em nossas rodovias.

Motociclistas:

atenção

aos pneus!

Você que vai entrar nesta categoria de motocicletas preste atenção nos pneus. Os pneus deste tipo de moto são pneus lisos e macios, modelo chamado de slick. Eles não possuem gomos e nem agarradeiras, sendo a sua temperatura a única forma de aderência com o solo, e quanto maior a temperatura, maior a aderência. Outro ponto que deve ter uma atenção especial é a esterção de direção, que nesta modalidade é curta. Para entrar em uma curva mais acentuada, o condutor precisa inclinar o corpo e não o volante do veículo. Em um trecho onde se usa maior velocidade e com curvas constantes, a temperatura dos pneus é fundamental para sua segurança. A dica é cada vez que for passear com sua motocicleta no inverno, nos primeiros 7 km dirija com cautela e atenção para dar tempo de aquecer os pneus. Já no verão esta distância desce para 4km. Lembrando que esta foi apenas uma dica sobre pneus, para sua segurança o melhor é sempre pilotar com cautela e atenção.

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Jota

Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br

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partir desta edição mais um espaço para encontro e informações sempre atualizadas sobre os movimentos do mercado de seguro, que muitas vezes escapam da rotina dos nossos analistas que procurarei aqui registrar. Assim, além de me ver, ouvir e ler na TV, Rádio Band AM 640-RS, redes sociais, portal e newsletter diária, todas integrantes do Grupo JRS Comunicação, farei desse encontro prazeroso mais um canal de informação segura com todos vocês, atores da indústria do seguro ou não. Poderão interagir com este editor e agora colunista através do e-mail disposto no espaço, com contribuições e contra ponto.

COLUNAS

Grupo JRS Comunicação é destaque no Panamá

A equipe do grupo JRS Comunicação não se debruça em cima dos louros das ações inovadoras e profícuas que disponibiliza para o mercado brasileiro de seguros. A transmissão de dois eventos recentes em Porto Alegre, o Café do CVG-RS e o Café com Seguro promovido pela Academia Nacional de Seguros e Previdência, através da internet em tempo real mereceu destaque no Panamá através da Conjuga Seguros, bem como a menção do presidente da ANSP, Mauro Batista, pela iniciativa de integrar o Brasil da seguridade com informação em tempo real. Como destacam os executivos, redatores e jornalistas do Grupo JRS. Vamos inventar ainda a informação através da fumaça. As comunicações por meios tradicionais já fizemos.

12° troféu JRS

Claro que estou puxando a brasa para o assado do Grupo JRS Comunicação, o Troféu JRS ocorre dia 17 de outubro na casa de eventos Casa do Gaúcho, na capital dos gaúchos. Digo mais ainda: a brasa é para todo o mercado de seguro nacional, pois reunir mais de 1 mil e 200 pessoas de todo o Brasil, entre operadores e operadoras reconhecidos pelo sua performance através de ações, produtos e serviços inovadores, aqui na ponta do Brasil, em Porto Alegre todos os anos, enche de regozijo e alegria todos os integrantes do Grupo. Então preparemo-nos para mais um grande evento.

Preservação da Instituição Seguro

Em toda e qualquer atividade ocorrem ruídos. Muitos deles dentro do nível normal previsto. A indústria do seguro tem uma peculiaridade. Difere de toda e qualquer atividade. A própria criação de uma operadora/garantidora requer investimento de capital robusto para alavancar e garantir contratos futuros. Uma operadora faz gestão com recursos mutualizados de todos para ressarcir alguns daqueles da massa contributiva. Por ser uma atividade que basicamente trata com reposição de bens e amenizar perdas do mantenedor de famílias. Assim, todo e qualquer ruído de garantidora e possível má gestão de recursos de outros para garantir contratos, temos no Brasil, a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, sempre atuante, com vigilância permanente. Expor aleatoriamente seria dar um tiro no próprio pé.

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Editor Chefe Jota Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br Direção executiva Ana Carvalho ana@jrscomunicacao.com.br Redação e editoração Bruno Carvalho bruno@jrscomunicacao.com.br Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br Júlia Senna Carvalho julia@jrscomunicacao.com.br Luis Henrique Luz henrique@jrscomunicacao.com.br Colaboradores Juelci R. Machado Atuário e perito Valdir Brusch Sindicalista e Securitário Cristiano Azevedo Corretor de seguros JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO Rua dos Andradas, 904/507 CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 www.jrscomunicacao.com.br jrs@jrscomunicacao.com.br Aproximadamente 30 mil leitores Impressão

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