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OLÁ!

EDITOR CHEFE Jota Carvalho carvalho@jrscomunicacao.com.br MTB 9916 DIREÇÃO EXECUTIVA Ana Carvalho ana@jrscomunicacao.com.br REDAÇÃO E EDITORAÇÃO Bruno Carvalho bruno@jrscomunicacao.com.br Júlia Senna Carvalho julia@jrscomunicacao.com.br William Anthony william@jrscomunicacao.com.br FOTOGRAFIA Filipe Tedesco filipe@jrscomunicacao.com.br

EDITORIAL

A POLARIZAÇÃO MALÉFICA

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m 2015 e 2016, crise é a palavra que está sempre nos diálogos dos brasileiros. Seja crise econômica, crise política ou crise de valores. Existem diversas discussões, e isso é dito no sentido saudável do termo, acerca dos motivos e quem são os grandes políticos culpados pela bagunça. Mas a verdadeira discussão, que deveria ser considerada a mais importante e que ainda não identificamos facilmente nos grupos sociais, é aquela sobre a parte de cada um nessa desordem em nível nacional. Sim, cada indivíduo dos mais de duzentos milhões que compõem a população brasileira tem responsabilidade, mesmo que minúscula, sobre o que está acontecendo. Antes de eleger nossos representantes,

há uma reflexão séria e comprometida com melhorias para todos? E mais, essa polarização que divide as pessoas entre coxinhas e petralhas é, de fato, positiva para a sociedade como um todo? Não estaríamos todos em busca de soluções que fossem boas universalmente? E por quais motivos não podemos juntar as melhores ideias de ambos os lados e formar uma ainda melhor? Esta edição da Revista JRS traz como capa uma afirmação feita pela economista-chefe da Icatu Seguros, Victoria Werneck. “Não importa se você é de direita ou de esquerda, política econômica boa é uma só”, disse ela. A fala de uma especialista como Victoria reforça o quanto a boa economia é benéfica para a sociedade como um todo. Dito isso, desejamos uma boa leitura.

COLABORADORES Cristiano Azevedo Corretor de Seguros Juelci Machado Atuário e Perito Valdir Brusch Sindicalista e Securitário JRS COMUNICAÇÃO E EDITORAÇÃO LTDA. Rua dos Andradas, 904/507 CEP: 90020-006 - Porto Alegre (RS) (51) 3286-2631 / (51) 3072-2631 www.jrscomunicacao.com.br Aproximadamente 30 mil leitores Impressão: Gráfica Pallotti

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REPRODUÇÃO

SEGURO POPULAR

SEGURO AUTO POPULAR TEM RESOLUÇÃO PUBLICADA Resolução trata sobre a reutilização de peças

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s seguradoras já podem iniciar imediatamente a venda do seguro popular de automóvel. Isso porque foi publicada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) a Resolução 336, que trata das regras e os critérios para “a operação do seguro popular de automóvel com permissão de utilização de peças usadas oriundas de empresas de desmontagem, conforme lei específica, para a recuperação de veículos sinistrados com cobertura securitária”. Entende-se por usada a peça original obtida pela desmontagem de veículos automotores terrestres, executada por empresas especializadas regulamentadas pela Lei n.º 12.977, de 20 de maio de 2014. O regulamento destaca que a cobertura principal do Seguro Auto Popular deverá

CNSEG // Assessoria de Comunicação Externa

compreender, no mínimo, a garantia de indenização por danos causados ao veículo por colisão. E informa ser vedada a oferta de cobertura que preveja apenas a indenização integral por colisão. Nos reparos de veículos decorrentes de colisão, a proposta do seguro deverá conter a opção entre a utilização de oficinas de livre escolha ou de oficinas pertencentes à rede referenciada específica do produto, discriminando, nesta hipótese, as vantagens auferidas pelo segurado. Nas propostas do Seguro Auto Popular, deverão ser oferecidas as modalidades “valor de mercado referenciado” e/ou “valor determinado”. A modalidade “valor de mercado referenciado” garante ao segurado, no caso de indenização integral, o pagamento de quantia variável, em moeda


corrente nacional, determinada de acordo com a tabela de referência expressamente indicada na proposta do seguro, conjugada com fator de ajuste, em percentual, a ser aplicado sobre o valor de cotação do veículo na data da liquidação do sinistro. A modalidade “valor determinado” garante ao segurado, no caso de indenização integral, o pagamento de quantia fixa, em moeda corrente nacional, estipulada pelas partes no ato da contratação do seguro. As indenizações integrais serão consideradas quando os prejuízos resultantes de um mesmo sinistro atingirem ou ultrapassarem 75% (setenta e cinco por cento) do valor contratado. Na modalidade “valor de mercado referenciado”, o valor contratado corresponde ao valor de cotação do veículo segurado, de acordo com a tabela de referência contratualmente estabelecida e em vigor na data do aviso do sinistro, multiplicado pelo fator de ajuste. Na modalidade “valor determinado”, o

valor contratado é aquele definido na apólice, no certificado individual ou no bilhete. Ficam vedadas a dedução dos valores referentes às avarias previamente constatadas e a aplicação de franquia, nos casos de indenização integral. A contratação do Seguro Auto Popular será feita mediante emissão de apólice ou de bilhete, no caso de plano individual, ou de certificado individual, no caso de plano coletivo, os quais deverão conter, além das informações previstas em normativos específicos, o valor determinado ou o percentual de fator de ajuste do valor de mercado, informação ao segurado, em destaque, sobre a utilização de peças usadas, conforme a Lei n.º 12.977, de 20 de maio de 2014; e respostas do questionário de avaliação de risco, quando houver. A legislação diz que as condições contratuais do Seguro Auto Popular deverão estar à disposição do proponente, na íntegra, previamente à assinatura da respec-

tiva proposta, devendo este, seu representante legal ou seu corretor de seguros assinar declaração de que o proponente tomou ciência das referidas condições contratuais. As sociedades seguradoras que comercializarem o Seguro Auto Popular com vigência anual deverão oferecer obrigatoriamente na proposta a opção de pagamento do prêmio integral à vista ou em até 12 parcelas mensais, sendo a primeira à vista. A contratação da cobertura do ramo principal do seguro será, exclusivamente, a primeiro risco absoluto. Sobre a utilização de peças usadas na recuperação de veículos sinistrados com cobertura securitária, somente será permitida quando atenderem aos requisitos de origem, às exigências técnicas necessárias para sua reutilização, nos termos das normas do Conselho Nacional de Trânsito – Contran, e às demais condições impostas pela Lei n.º 12.977, de 20 de maio de 2014.

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GAZETA DE UBERLÂNDIA

LUCAS VERGÍLIO, QUE É CORRETOR, FICA RESPONSÁVEL PELA NOVA REDAÇÃO

CONTRATOS DE SEGUROS

SÃO DISCUTIDOS NA CÂMARA

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os poucos setores que ainda cresce no Brasil, o mercado de seguros está no foco da atuação da Câmara Federal. Com o objetivo de modernizar os contratos da área, os deputados estão analisando o projeto de lei 3.555/2004, de autoria do então deputado José Eduardo Cardozo, que propõe uma série de adequações aos documentos que hoje regulam a relação entre empresas e consumidores. Como se trata de uma proposta que está tramitando há 12 anos, foi montada uma Comissão Especial para atualizar o PL e levá-lo ao plenário. O responsável pela nova redação da proposta que modernizará os contratos do setor é o deputado federal Lucas Vergilio (SD-GO), que é corretor de seguros e domina o assunto. “Nosso foco é acabar com qualquer insegurança jurídica que ainda exista. O setor de seguros desempenha papel fundamental em qualquer política de desenvolvimento. Gera poupança interna e políticas de crescimento, incrementando a geração de riquezas, de empregos diretos e indiretos. Estamos falando de um montante que bate 6% do PIB e que precisa ter seus contratos respaldados com uma legislação

FENACOR //

atual”, declara o deputado, que é o relator da comissão especial, para quem voltar a tratar do tema já foi uma vitória, que “só será completa quando o projeto se tornar lei”. As leis que regem os contratos de seguros estão no Decreto-Lei 73, de 1966. Ou seja, um documento que completa 50 anos e contém falhas para os dias atuais. A nova “Lei Geral dos Contratos de Seguros”, como é chamada, impedirá, por exemplo, que uma seguradora se negue a pagar indenização de seguro de vida, após período de carência, sob alegação de doença preexistente. “Uma lei mais abrangente permitirá um reflexo sobre o mercado, protegendo o consumidor e permitindo que o mercado busque um desenvolvimento sustentável. Para isso, é fundamental uma legislação moderna, transparente e consistente”, alerta Lucas Vergilio. Ele destaca que o mercado de seguros passa por um momento de adesão de novos clientes que buscam serviços e produtos que podem ser melhores com a aprovação desta nova legislação. Outro exemplo do retrocesso da legislação vigente é a exigência de assinatura “de próprio

punho” do segurado nos contratos e propostas. “Não há necessidade. É um atraso, um retrocesso. Estamos na era digital e contamos com a certificação digital. Além disso, existe a figura do corretor de seguros, representante legal do consumidor”, explica Lucas. O PL 3.555/2004 revoga dispositivos do Código Civil, do Código Comercial Brasileiro e do Decreto-Lei 73/66. É importante para o mercado segurador e ressegurador nacional, dando equilíbrio entre todos os agentes econômicos envolvidos (as seguradoras, as resseguradoras, os corretores de seguros e os segurados). A proposta recebeu a contribuição de inúmeros juristas e técnicos brasileiros e estrangeiros. Um exemplo da necessidade de atualização está no fato de que, nos últimos anos, 27 países da Europa escreveram novas regras para contratos de seguros. “O Brasil, como país de destaque neste setor, não pode manter-se de fora deste mercado, que é globalizado e precisa estar integrado para que não haja retrocessos”, pontua Lucas. JRS - EDIÇÃO 187 - 11


GIRO DO MERCADO

CAPITALIZAÇÃO PAGA R$ 6 MILHÕES POR DIA ÚTIL Somente no primeiro mês do ano, o setor de capitalização distribui mais de R$ 119 milhões em prêmios para clientes de todo Brasil. Por dia útil, o valor é equivalente a R$ 6 milhões. De acordo com dados da FenaCap, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul lideram o ranking de clientes contemplados para no período. O volume

das reservas técnicas, valores acumulados pelos clientes, também teve bons resultados, com avanço de 2,9%, excedendo os R$ 30 bilhões. Os resgates somaram R$ 1,4 bi, registrando um crescimento de 14,77% na comparação com janeiro de 2015. “O título de capitalização está cada vez mais presente na vida das pessoas, seja como

solução para a conquista da disciplina financeira, para a garantia locatícia, para o exercício da filantropia ou para incremento de outros segmentos econômicos”, ressalta o presidente da FenaCap, Marco Antonio Barros. Ainda de acordo com o executivo, a diversificação de produtos é um fator importante para a consolidação dos títulos. FenaCap

SEGURADA DA UNIÃO RECEBE PRÊMIO DE CAPITALIZAÇÃO

FENSEG LANÇA CARTILHA SOBRE O RAMO DE SEGUROS HABITACIONAIS

Além do seguro de vida, a União Seguradora, empresa do Grupo Aspecir, oferece Plano de Capitalização Vida Flex. A ganhadora da última rodada foi Adriana de Barcellos Serra. O cheque foi entregue pelas mãos do diretor comercial, João Lock, no dia 28 da

A FenSeg lançou a cartilha “Entenda o Seguro Habitacional: orientações para o Consumidor”. Nesta edição, o seguro habitacional é abordado a fim de esclarecer pontos e desmitificar questões importantes relacionadas ao produto. Além de esclarecimentos básicos

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março. Presentes no evento, representando a União, Antônio Nazario Coutinho, da área técnica. Além da premiada, o gerente de negócios do Servicoop, Cristiano Costa, o diretor da Benefícios Maurício Junqueira e o diretor jurídico da Servicoop Andre Luiz Meira.

sobre o seguro habitacional, a cartilha também trata de questões como coberturas obrigatórias e danos cobertos, trazendo ainda um glossário explicando os termos técnicos que, devido ao uso corrente dentro deste mercado, foram utilizados ao longo do texto.


DIVULGAÇÃO

GRUPO BRADESCO SEGUROS COMEMORA NOVE ANOS DO BRADESCO AUTO CENTER

O Grupo Bradesco Seguros comemora nove anos do Bradesco Auto Center (BAC) – que hoje conta com 31 de centros automotivos, em 16 estados. Novas unidades estão previstas para entrar em operação em 2016. Os números dão uma dimensão da importância do BAC junto aos clientes e corretores. Desde fevereiro de 2007, quando a empresa inaugurou o primeiro BAC, em Porto Alegre/RS, foram contabilizados

mais de 500 mil atendimentos aos segurados do Bradesco Seguro Auto e a terceiros, divididos da seguinte forma: 48% em atendimentos de sinistros a segurados e terceiros; 28% de vistoria prévia, 10% relativos a carros reservas disponibilizados e 14% referentes a atendimentos de outros serviços como locação de automóvel, reparo e troca de vidros, instalação de antifurto e emissão de segunda via de boleto.

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LUCAS VERGÍLIO, QUE É CORRETOR, FICA RESPONSÁVEL PELA NOVA REDAÇÃO

SEGURO PARA EMBARCAÇÕES SOFRE ALTERAÇÕES Medida Provisória ainda altera fundos do Seguro DPEM

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Medida Provisória 719/2016 transfere a administração do seguro obrigatório de danos pessoais causados por embarcações ou por suas cargas (DPEM) do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) para a Agência Brasileira Gestora de Garantias e Fundos Garantidores (ABGF). Isso será feito em função da abertura do mercado de resseguros e da desestatização do IRB. O DPEM oferece cobertura para danos pessoais, morte e invalidez permanente em caso de acidentes envolvendo embarcações e suas cargas. O seguro deve ser operado por seguradoras privadas, mas caso o acidente envolva embarcações inadimplentes ou sem identificação, a cobertura é feita por um fundo formado com uma parcela dos valores pagos pelos segu-

REDAÇÃO JRS // ADAPTADO DE JORNAL EXTRA

rados. O texto da nova MP prevê que caso nenhuma seguradora privada se disponha a ofertar o seguro, as embarcações ficam temporariamente dispensadas de oferecer essa proteção. A Bradesco, até então única seguradora a operar esta carteira, resolveu deixar de atuar neste nicho devido a alta taxa de inadimplência, que chega a 80%. A modalidade ainda oferece insegurança jurídica, devido ao número elevado de ações que cobram indenizações. As companhias pedem revisões na tarifa de prêmios, criação de novas categorias e o fim da obrigatoriedade de indenizações para embarcações que este jam em atraso com os pagamentos, algo ainda não aprovado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) na Circular 330/16.

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EDUCAÇÃO

COM PROTEÇÕES E FACILIDADES, BRASILEIROS FOCAM NOS ESTUDOS

Créditos educativos, seguros patrimoniais e educacionais garantem desenvolvimento profissional

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última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou que o número de estudantes cursando o nível superior registrou alta em todas as regiões brasileiras. No Sul, a proporção subiu de 50,5% para 72,2%, entre 2004 e 2014, enquanto no Norte, o percentual cresceu de 17,6% para 40,2%. O maior crescimento, de 29,1 pontos percentuais, foi verificado no Nordeste, onde a proporção passou de 16,4% para 45,5%. Os dados comprovam: os brasileiros cada vez mais procuram se especializar para atingir o sucesso pessoal e profissional. “Além do conhecimento teórico relacionado ao curso, a Universidade possibilita que tu conheças novas pessoas, com outras histórias e de outros lugares, aprendendo muito sobre cultura e mundo que

WILLIAM ANTHONY // JRS

só o ambiente universitário proporciona. O melhor que levo da época da faculdade são os amigos que fiz”, diz a advogada Silvana Utzig, formada em 2014 pela Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Além dos estudos, os créditos educativos também caíram no gosto do brasileiro. Uma forma de pagar as mensalidades sem comprometer a renda familiar. “O crédito educativo possibilitou que eu continuasse estudando. Minha família passava por uma situação financeira complicada e, se eu não contratasse o crédito, poderia ter interrompido meus estudos”, diz a graduada. “O aluno paga 50% da mensalidade enquanto estudante e, os outros 50%, após a conclusão do curso, respeitando a grade curricular. Assim, o aluno formado propi-


curitária visa proteger o aluno de possíveis perdas que possam ocorrer e que prejudiquem o pagamento das mensalidades. “O diferencial para quem contrata este tipo de cobertura é a tranquilidade. Os alunos passam a contar com um auxílio financeiro, no caso de algum imprevisto com o responsável pelo pagamento das mensalidades escolares, dando a oportunidade de conclusão de seus estudos”, afirma Paulo Umeki, vice-presidente de seguros corporativos da Liberty Seguros. Entre os tipos de coberturas mais comuns estão as garantias em caso de morte, invalidez ou perda do emprego do responsável financeiro pelo pagamento da mensalidade escolar. E como em todas as linhas de negócios, a presença do corre-

Além dos estudos, os créditos educativos também caíram no gosto do brasileiro.

tor de seguros é fundamental tanto para identificar oportunidades quanto para apresentar os benefícios dos produtos voltados aos estabelecimentos educacionais. “O corretor pode apresentar as coberturas dos seguros educacionais no estabelecimento onde seus filhos ou ele mesmo estuda, por exemplo. É importante também que o corretor identifique os momentos mais oportunos para oferecer este tipo de seguro, como o final de ano, quando os estabelecimentos ensino preparam seus orçamentos para o ano seguinte”, conclui Umeki. A crise econômica afeta diretamente o setor, e mais uma vez, o mercado segurador se mostra um agente social fundamental para a população. “Sem nenhuma dúvida, em épocas de instabilidade econômica tende aumentar o número de pessoas que perdem o emprego, o que reflete um aumento nos acionamentos de seguro por esse motivo. Entendemos que é uma HSTRY

cia a manutenção de outro quando restitui os valores, fechando o que chamamos de círculo virtuoso”, afirma Nivio Delgado, diretor-superintendente da Fundacred. “A Fundacred é uma instituição com 43 anos de experiência voltada ao desenvolvimento da educação no País. Por ser uma entidade sem fins lucrativos, pratica excelentes taxas tanto para as instituições de ensino quanto para os estudantes. Com sua expertise, atende às necessidades específicas de cada instituição de ensino e propõe o melhor direcionamento a fim de implementar sua própria estratégia para a geração de ativos, fidelização e reversão da evasão de estudantes. Hoje, a Fundacred possui 99 instituições conveniadas em todo o Brasil e já atendeu mais de 70 mil estudantes”, completa. O crédito educativo realmente transformou a vida de Silvana, além de toda a comodidade para pagar o curso, a estudante ainda conheceu o amor de sua vida graças a Fundacred. “Pude concluir meu curso de graduação, me mantendo empregada no mesmo lugar desde a época da faculdade. Com a redução dos gastos e a estabilização da situação financeira da minha família aproveitamos para visitar meu irmão que estava morando na França, através do Ciências Sem Fronteiras”, conta ao lembrar da forma inusitada que conheceu o namorado. “De uma forma um pouco estranha, comecei a conversar com meu namorado por causa do crédito educativo. Ao descobrir que ele trabalhava na Fundacred, puxei papo e começamos a falar sobre o contrato e os procedimentos, desde então, não paramos de nos falar e em poucos meses estávamos juntos. Hoje dividimos um apartamento e estamos praticamente casados”, relata aos risos. Outro segmento em plena expansão é o de seguros educacionais. Diferentemente do crédito educativo, uma cobertura se-

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Previdência - Seguros - Assistência Financeira

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REPRODUÇÃO

satisfação dispor em nosso portfolio um produto com uma função social de proteção sobretudo para a classe média que dedica uma parcela importante de seus rendimentos para custear os estudos dos filhos”, relata Enrique de la Torre, diretor geral de seguros de pessoas do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre. Os prêmios do setor que contempla esta categoria de seguro, de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados, alcançaram R$ 27,5 milhões no ano passado, com uma representatividade de 50% desse total pelo Grupo BB e Mapfre. O nicho de seguros voltados para a proteção das instituições de ensino, patrimoniais e de responsabilidade civil, também são muito importantes na volta às aulas. “A importância de proteger os bens coletivos de uma instituição de ensino é semelhante à de tantos outros negócios, ou seja, garantir que os clientes (neste caso pais, alunos e professores) sofram o mínimo impacto possível em caso de sinistros. Especialmente porque instituições de ensino prestam um tipo de serviço que não pode parar por longos períodos de tempo”, lembra o executivo da Liberty Seguros. A Liberty possui um plano destinado a escolas particulares de ensino infantil e médio, de idiomas e universidades, garantindo a cobertura da infra-estrutura e bens do estabelecimento. Incêndios, queda de raios, explosões, implosão acidental, fumaça e queda de aeronaves estão cobertos neste tipo de apólice. Outras coberturas adicionais podem ser contratadas neste nicho que possui índice de sinistralidade com comportamento estável, dentro das expectativas definidas pela seguradora. Flávio Sá, Gerente de Linhas Financeiras da AIG Brasil, lembra que as instituições de ensino, desde creches a universidades, estão sob contínua fiscalização por parte de autoridades e pais de alunos, o que significa uma exposição potencial a reclama-

ções – incluindo de membros do conselho, professores e funcionários. “Tais riscos podem prejudicar a reputação da instituição, deixando-a exposta a uma responsabilidade financeira significativa capaz de ameaçar sua operação. Pensando nisso, a AIG oferece seguro de Responsabilidade Civil Profissional voltado especificamente ás instituições de ensino, afim de resguardar as ações e atividades de cada entidade”, detalha. A cobertura proporcionada pela AIG protege os profissionais da educação contra reclamações apresentadas por perdas financeiras resultantes dos serviços prestados aos clientes. As coberturas podem oferecer amparo para os custos de defesa em ações judiciais e outros danos que possam ser indenizados. O Porto Seguro Escolas, por exemplo, ainda oferece proteção contra arrastões. Os alunos estão amparados por uma co-

As coberturas podem oferecer amparo para os custos de defesa em ações judiciais e outros danos que possam ser indenizados.

bertura exclusiva que garante smartphones, tablets, carteiras e relógios, dentro da instituição de ensino. Ao contratar a apólice, a escola contará com um plano de serviços que garante mão de obra especializada em caso de sinistro: limpeza, segurança e vigilância, cobertura temporária para telhados, portas e janelas. E poderá contratar outros planos que oferecem serviços como: chaveiro, reparo hidráulico e elétrico, em bebedouros e de telefonia, instalação de ventiladores de teto e limpeza da caixa d’água. O mercado de seguros pensa em tudo, inclusive nas despesas fixas que ficam após um sinistro. Esta modalidade, oferecida pelo BB e Mapfre, “visa cobrir as despesas que são fixas na escola e perduram após o acontecimento de um incêndio, como por exemplo, salários de funcionários, impostos ou contas de energia e telefone”, conclui Jabis Alexandre, diretor geral de seguros massificados do grupo segurador. Créditos educativos, seguros patrimoniais ou educacionais. As ações integradas do ramo garantem que histórias de sucesso e felicidade como a de Silvana sejam contadas mais vezes. Conte sempre com bons profissionais para orientá-lo. JRS - EDIÇÃO 187 - 19


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NOVOS MBAS

ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS

LANÇA DOIS NOVOS MBAS Palestra destaca como novas tecnlogias afetam mercado

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Escola Nacional de Seguros realizou no final de março, o lançamento de dois novos MBAs que serão ministrados na Capital gaúcha: Gestão do Seguro e do Resseguro e Gestão Jurídica do Seguro e Resseguro. O primeiro será lançado nos primeiros seis meses deste ano, sendo voltado para os corretores de seguros e abordará questões administrativas. Já o Gestão Jurídica começará no segundo semestre de 2016, possuindo cunho jurídico e será voltado para os advogados da área. A analista da gerência comercial da Escola, Janine Couto, explica que a vinda destes cursos para o sul é pelo fato de que “existe uma demanda do mercado de seguros gaúcho que deseja estes cursos na Capital”. O curso voltado para os advoga-

JÚLIA SENNA // JRS

dos é uma das novidades “De maneira independente, o MBA Jurídico será lançado em primeira mão aqui no Rio Grande do Sul, trata-se da primeira turma”, completa. Na oportunidade, que ocorreu na sede de Porto Alegre da entidade de ensino, o doutor em Direito Público, Wilson Engelmann, explicou, através de palestra, como as novas tecnologias podem impactar no mercado de seguros. Além disso, o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Ricardo Pansera, a coordenadora do núcleo RS da Escola Nacional de Seguros, Jane Manssur, a presidente do Clube das Gurias em Seguros do estado, Roseli de Castro, e diversos profissionais interessados pelo tema e informações sobre os novos cursos se fizeram presentes na sede de Porto Alegre da Escola. JRS - EDIÇÃO 187 - 21


CRISE EM DEBATE

“POLÍTICA ECONÔMICA BOA É UMA SÓ”, DIZ VICTORIA WERNECK Palestra destaca como novas tecnlogias afetam mercado

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população brasileira continua sem perspectivas de solução para o atual momento de crise vivido pelo País há aproximadamente dois anos. A afirmação fica reforçada pela última pesquisa divulgada pelo Ibope sobre o desempenho do Palácio do Planalto. O levantamento realizado com 2.002 pessoas em 142 municípios aponta que apenas 10% da população aprova o Governo Dilma, ante 69% de avaliações negativas. Com esta premissa, o almoço “Tá na Mesa”, realizado semanalmente na sede da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), abordou os pró-

WILLIAM ANTHONY // JRS

ximos capítulos de nossa história política e

Apenas 10% da população aprova o Governo Dilma, ante 69% de avaliações negativas. econômica. “E agora Brasil?”, foi a principal questão emitida a Francisco Ferraz, professor e cientista político, e Victoria Werneck, economista-chefe da Icatu Seguros.


Em uma análise da atual conjuntura política, Ferraz atentou que a democracia brasileira não é consolidada. “Nosso sistema político sofre mudanças a cada cinco anos, em média. Nossos problemas não serão resolvidos com mais uma reforma política”, disse. Durante coletiva de imprensa, 0 cientista político demonstrou como diversos países consolidaram instituições e regimes. “Precisamos de estadistas que lembrem do ontem, pensem no hoje e também no amanhã”, explicou. O professor também reitera o famoso “toma lá, da cá” político. Onde uma votação para o impedimento de um Presidente da República acaba “de forma escancarada” em troca de cargos. “Qualquer ação deste governo com

o Congresso sempre envolve alguma transação e não enxergo que isso vá mudar”, apontou. Francisco Ferraz alerta que ainda não é o momento para se realizar análises de um provável governo do Vice-Presidente Michel Temer. “O quadro é bem maior do que a simpatia do povo por um líder político”, complementou ao lembrar da tentativa do Governo Federal em nomear o ex-presidente Lula como Ministro de Estado. “Independentemente de quem esteja governando haverá uma grande queda no Produto Interno Bruto do Brasil este ano. A inflação ficará acima do teto

A sensação de que você rema, rema e rema sem sair do lugar. No cenário internacional, o Brasil é um dos poucos países que está indo para trás.

da meta, que é de 6,5%. E, no próximo ano, teremos um crescimento muito baixo”, contou Victoria Werneck. Ela ainda previu que “teremos quatro ou cinco anos de queda do PIB per-capta. A sensação de que você rema, rema e rema sem sair do lugar. No cenário internacional, o Brasil é um dos poucos países que está indo para trás”, argumentou. A chefe de economia da Icatu Seguros também reitera que urgentemente o Brasil precisa deixar este momento de estagnação. Tomar um rumo é fundamental para sair da crise, segundo Victoria. Ela lembrou de erros sistemáticos, como as chamadas “pedaladas fiscais”, e o desrespeito ao famoso conceito do tripé macroeconômico. “Não importa se você é de direita ou de esquerda, política econômica boa é uma só”, lembrou a economista quando questionada sobre o sucesso do de Lula no campo econômico em seu primeiro mandato.

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EVENTO DO SINCOR-RS

“EDUCAÇÃO SALVA VIDAS”, AFIRMA FUNDADORA DO VIDA URGENTE Sindicato promoveu primeiro encontro do ano com palestra de Diza Gonzaga

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tragédia diária do trânsito atinge em cheio o mercado segurador. Os impactos não são apenas materiais, como também, com as vidas e histórias que se perdem muitas vezes por irresponsabilidade. Com este enfoque, o Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul realizou na manhã do dia 03 de março seu primeiro café da manhã em 2016. O encontro reuniu quase uma centena de operadores e representantes das compa-

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nhias de seguros e entidades representativas no estado. “O trânsito é feito por todos nós. Pedestres, ciclistas, motoristas e passageiros. O que circula nas ruas não são máquinas, são vidas. Hoje estamos aqui para abrir o ano de eventos do pessoal que cuida da vida”, conta Diza Gonzaga, fundadora da Fundação Thiago Gonzaga (Vida Urgente), em entrevista ao programa Seguros Sem Mistério na TV. Ela aproveitou para destacar

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a importância do tema evidenciada pelo seguro obrigatório de automóveis. Aos poucos, os motoristas aderem à alternativas mais responsáveis, mas o caminho a ser percorrido ainda é longo. “Eu gostaria que a mudança cultural acontecesse mais rapidamente, mas temos alguns indicativos animadores. Mesmo que no Rio Grande do Sul tenhamos a menor idade média para entrada do álcool na vida das pessoas”, afirma ao apresentar o dado de que Porto Alegre é a capital que menos mistura álcool e direção. “Isso não é por acaso, há vinte anos a Fundação está nas festas, nos bares, nos shows. Falamos sobre a mistura de bebida e volante, cons-

Trabalhamos em função da qualidade e da preservação da vida. cientizamos que amigo de verdade não deixa amigo dirigir depois de beber e trabalhamos duro para que a Lei Seca, que chamamos de Lei da Vida, fosse implementada. Vamos cumprir essa lei porque ela salva vidas”, completa. O ramo de seguros é um dos parceiros naturais desta causa, tanto, que a Tokio Marine Seguradora passou a ser patrocinadora da entidade. “Trabalhamos em função da qualidade e da preservação da vida. A maioria das companhias possui seguros para automóveis e vida. Nosso trân-

sito é o terceiro mais violento do mundo e temos muito trabalho pela frente, para quem sabe, até diminuir os custos para as seguradoras”, finaliza. Durante a palestra, Diza aproveitou para elencar os principais pontos relacionados à questão. Diza acredita que a engenharia precisa evoluir para evitar a famosa “curva da

morte” e diversos outros problemas identificados na construção de vias que ocasionam acidentes e vitimizam um número incalculável de pessoas diariamente. A fundadora do Vida Urgente elogia a evolução da legislação brasileira e lembra que a instituição atua diretamente na educação e conscientização da população.

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GBOEX fechou o balanço de suas operações em 2015 com resultados positivos, demonstrando que nem mesmo a instabilidade político-econômica do país afetou seu desempenho. No Rio Grande do Sul, a empresa centenária atingiu o percentual de 57% de participação de mercado entre as Entidades de Previdência Complementar Sem Lucrativos. No mesmo período, em relação às contribuições no segmento de previdência de risco no país, o GBOEX totalizou 50% do total arrecadado, que correspondem a R$ 245 Milhões, conforme dados disponibilizados pela Susep. A Entidade possui presença em vários estados do país. A unidade Curitiba, no Paraná, que possui o gerente Marcelo Vianna à frente desde março de 2014, vem se destacando. Formado em letras, com pós-graduação em tecnologias aplicadas à educação e atualmente cursando MBA em gestão comercial, Vianna nos concedeu entrevista exclusiva sobre as peculiaridades da UDN. JRS: O Paraná é um importante polo para o mercado de seguros brasileiro. E para o GBOEX? Marcelo Vianna: A capital do Paraná, Curitiba, é o oitavo município brasileiro

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em número de habitantes – o primeiro da Região Sul –, quarto Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e terceiro maior índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a capital do Paraná possui características que a tornam um mercado segurador dos mais atraentes. Além de Curitiba também existem outras grandes cidades no estado. São dados que fazem do Paraná um polo estratégico e de grande potencial, pois é um mercado importante na visão de crescimento para a empresa. JRS: Como os corretores de seguros valorizam a boa relação com a Entidade? MV: Achamos que este é um diferencial da empresa. Essa boa relação traz como consequência uma excelente e duradoura parceria comercial com nossos corretores. JRS: Como é aceitação dos produtos GBOEX na região? MV: Temos uma excelente aceitação na região, por se tratar de um ótimo produto com excelente cobertura. Temos esta aceitação por parte do cliente e também por parte do corretor para sua devida comercialização. JRS: Quais os pontos fortes da Unidade de Negócios de Curitiba? MV: Ponto forte da UN Curitiba é sua

localização, está digamos, na parte nobre do centro da cidade. Dispõe de uma ampla estrutura, o que facilita o atendimento de qualidade aos associados e conforto aos corretores. JRS: 2015 foi um ano difícil economicamente, o que não diminuíram os negócios do GBOEX. Que avaliação a UN pode fazer acerca do período? MV: A crise está para todos, mas junto com a dificuldade surgem grandes oportunidades. Esta sempre foi a visão da UN e sempre será. Tivemos um ano em que os objetivos traçados para a UN Curitiba foram atingidos. JRS: Recentemente o GBOEX divulgou dados que comprovam que a Entidade detém 50% de participação de mercado nacionalmente. Diante deste número de 2015, como você enxerga 2016? MV: Para 2016 vemos grandes possibilidades de negócios, onde temos estratégias definidas no que diz respeito a novas parcerias no âmbito comercial. Acreditamos que esta fatia no mercado poderá ser muito maior. Gostaria de ressaltar o compromisso da UN Curitiba com seus associados, parceiros e colaboradores em manter a tradição, a missão e valores tão bem preservados pelo GBOEX. JRS - EDIÇÃO 187 - 29


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WILLIAM ANTHONY/JRS

MERCADO

CLUBE DAS GURIAS (RS) COMEMORA DIA INTERNACIONAL DA MULHER Profissionais gaúchas assistiram palestra sobre expectativa de vida da mulher moderna

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JÚLIA SENNA // JRS

tarde do dia 08 de março foi dedicada às mulheres do mercado de seguros gaúcho. O Clube das Gurias em Seguros do Rio Grande do Sul realizou encontro na sede de Porto Alegre da Escola Nacional de Seguros para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Na oportunidade, a psicóloga Luciane Fagundes abordou temas alusivos à mulher moderna e a expectativa de vida. “Envelhecer bem deve ser uma prioridade em nossa vida, por isso temos que começar a nos preparar com muita antecedência”, alertou. A presidente do Clube e corretora de seguros, Roseli Lustosa de Castro, juntamente com as demais integrantes organizam anualmente este momento dedicado à mulher. Segundo Roseli, esta dedicação é para brindar a devoção das mulheres. “Es-

tamos sempre preparadas para enfrentar tudo em casa e no trabalho, sempre resolvendo tudo. Para mim, o dia da mulher é todos os dias e nada mais justo que organizar um momento como este”, contou. O presidente do Sindicato dos Corretores do Rio Grande do Sul, Ricardo Pansera, destacou que a cada dia que passa, as mulheres estão conquistando mais espaços, citando que, em sua corretora, 60% do quadro de funcionários é feminino e de dez funcionários da Credicor-RS, nove são mulheres. “A proteção de mãe tem tudo a ver com seguro. As mulheres estão cada vez mais presentes em nossa atividade, alavancando a produção, pois elas tem um diferencial, que é tratar muito bem o segurado e seu patrimônio”, completou para um público seleto de profissionais.

Estamos sempre preparadas para enfrentar tudo em casa e no trabalho.

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WILLIAM ANTHONY/JRS

WORKSHOP

“O QUE VALE É A IDADE BIOLÓGICA”, ARGUMENTA RANGEL EM WORKSHOP A atuária Fernanda Chaves também falou sobre as novas técnicas de precificação para o risco de longevidade no encontro promovido pelo SindSeg-RS

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s profissionais gaúchos do ramo de seguros acordaram cedo na manhã da quarta-feira, 23 de março, para ouvir os atuários Sérgio Rangel e Fernanda Chaves falarem sobre as novas técnicas de precificação para o risco de longevidade. O encontro, que marcou o primeiro workshop de 2016 promovido pelo Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, contou com auditório lotado. “Todos sempre serão muito bem vindos sempre aqui em nosso Sindicato”, disse o presidente eleito da entidade, Guacir Bueno. Fernanda e Rangel esclareceram que existem muitas variáveis significativas na hora de precificar, tornando modelos preditivos muito mais importantes que a idade cronológica. “Sexo e data de nascimento não são suficiente, existem muitos pontos que devemos considerar”, pontuaram. O estudo da genética é uma grande oportunidade para descobrir se há predisposição a patologias e fazer um estudo sobre os indivíduos. “Para nós atuários, o que vale é a idade biológica e não a cronológica”, complementa o atuário ao dizer que gene-

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ticamente as mulheres têm a propensão de viverem mais em relação aos homens e que estas questões são responsáveis por 25% da expectativa de vida, sendo o resto dependente do estilo de vida de cada um. Segundo Rangel, quem possui renda econômica mais alta, vive mais. “Quem tem acesso à plano de saúde e diversas outros privilégios tem uma qualidade de vida melhor e acaba tendo oportunidade de viver mais, por mais cuidadoso em relação à sua saúde com exames preventivos e outros”, explica. Ele ainda destaca que, nesta área, é preciso sempre estar atento aos avanços: “Temos que reavaliar as nossas estratégias para conseguimos resultados diferentes”. Fernanda ainda esclareceu que, quando se estuda esta questão, a preocupação é em responder às perguntas: “Vamos parar de morrer de outras causas que não a velhice? E até quando conseguiremos viver?”. E que, por isso, torna-se tão importante analisar hábitos, doenças, dados históricos populacionais, buscar populações específicas e outros pontos. JRS - EDIÇÃO 187 - 33


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STOCK IMAGES

EXPANSÃO

DF ASSESSORIA DE TRÂNSITO CHEGA A SANTA CATARINA Empresa projeta resultados favoráveis este ano

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em mesmo o atual cenário de instabilidade econômica impede a DF Assessoria de Trânsito de expandir seus negócios. Nos próximos meses, os donos de automóveis de Santa Catarina terão uma nova aliada na hora de regularizar as documentações de seus veículos. O novo braço da empresa ficará na cidade de Itajaí. “Logo teremos uma unidade no estado vizinho em pleno funcionamento, ajudando os clientes e público em geral”, conta o executivo da DF, Fernando Mota. Mota também adianta que, é através da parceria com a Pestana Leilões, que este objetivo será alcançado. “A Pestana Leilões estará fazendo seus leilões em Santa Catarina e a DF estará presente na parte documental, oferecendo assessoria, atendimento e encaminhamento de toda a documentação referente às transferências do leilão”, completa. Além disso, o Pague Veloz está disponí-

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vel na DF Assessoria de Trânsito de Porto Alegre para facilitar a vida dos clientes e também estará na nova unidade. O dono de veículo que possui débitos como DPVAT, licenciamento, multas, IPVA, taxa de transferência, etc, pode quitá-los através da ferramenta sem burocracia e com condições especiais. “Assim que a pessoa chega na empresa, nós fazemos a verificação da documentação apresentada e, ao detectar dívidas, é feito um levantamento no sistema do Pague Veloz e se proporciona ao cliente pagamento em até 12 vezes com juros bem abaixo do normal”, diz. O executivo está otimista de que a missão da DF Assessoria de Trânsito de auxiliar proprietários de veículos está sendo cumprida. “Estamos bem atentos a tudo que está acontecendo, mas com uma visão muito ampla. Somos realidade e existimos para caminhar junto com os clientes”, finaliza. JRS - EDIÇÃO 187 - 35


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JESSICA MARTINS/JRS

EXPANSÃO

PREVISUL LANÇA CAMPANHA “SOU + PREVISUL” Companhia incentiva corretores de todo Brasil com viagem a Las Vegas como prêmio

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o dia 1º de março, no Instituto Ling em Porto Alegre, os profissionais corretores de seguros gaúchos marcaram presença em mais um grande evento de aproximação e integração da Previsul Seguradora. Na oportunidade, ocorreu o lançamento da Campanha Sou + Previsul, cujo mote é calcado na inspiração para levar os parceiros de vendas da companhia à Las Vegas, nos Estados Unidos. Renato Pedroso, desde fevereiro como novo presidente da Previsul, acumulando também a direção de negócios, destacou indicadores de crescimento da

empresa e destacou a importância da tecnologia em prol do desenvolvimento dos negócios. Pedroso também destacou a fundamental importância do parceiro corretor de seguros na atividade ponta para distribuição dos produtos da companhia. A superintendente nacional Andreia Araujo, Gilberto Bittencourt da sucursal Porto Alegre e toda a equipe de comerciais, destacaram-se pela atenção para com os corretores de seguros fidelizados e consequentemente integrados na prospecção dos produtos da Previsul, pois Sou +Previsul, torna ainda mais atrativo ofertar proteção aos seus clientes.

Pedroso destacou a fundamental importância do parceiro corretor.

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WILLIAM ANTHONY/JRS

NOVO PRESIDENTE

GUACIR BUENO É ELEITO

NOVO PRESIDENTE DO SINDSEG-RS Entidade também conta com nova diretoria

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urante toda a manhã e parte da tarde do dia 22 de fevereiro, diretores do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul votaram para eleger seu novo presidente e diretoria. Com chapa única e por unanimidade, Guacir Bueno foi o escolhido para comandar a entidade nos próximos três anos. Ele é membro do Conselho de Administração da MBM Previdência Privada e tenente-coronel da Brigada Militar. Bueno diz estar tranquilo para exercer a função, uma vez que já operou como diretor e conta com a ajuda de toda a equipe da entidade. “Eu, os diretores e a equipe nos sentimos extremamente integrados na função que tem o Sindicato de coordenação, divulgação e conciliação de todas as questões de nossas companhias afiliadas no mercado gaúcho, então será fácil”, completou. Segundo ele, a excelente gestão que Julio Rosa deixou durante os últimos dois triênios na liderança do SindSeg-RS tam-

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bém é um fator que facilitará o seu trabalho. “Devido ao Julio não poder concorrer mais, estamos, com muita honra, assumindo esta função que nos foi entregue como um dever de cumprir uma boa gestão assim como a dele e, por isso, estamos muito confiantes”, contou. O presidente interino, Alberto Muller, considerou curto o período que ficou à frente da Entidade mas de extrema importância. “Procurei dar sequência àquilo que o Julio vinha fazendo, implementando alguns planos para que possamos realizar todas as ações que preparamos para 2016 e 2017”, disse. O Clube de Seguros de Vida e Benefícios e o Sindicato dos Corretores do estado apoiaram o momento assumindo as funções de mesários e secretários. A Escola Nacional de Seguros e o Clube da Pedrinha em Seguros do RS também auxiliaram na apuração dos votos e na divulgação do resultado. JRS - EDIÇÃO 187 - 41


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R$

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REPRODUÇÃO

MERCADO

CRISE ESTICA PARCELAMENTOS

PARA ATÉ 72 MESES Período médio para compra de automóveis, por exemplo, que estava na faixa de 36 meses ultimamente, subiu agora para 40 vezes

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iante da queda nas vendas do comércio, os prazos médios de financiamento para compra veículos e outros bens duráveis voltaram a ser alongados em fevereiro, retomando os níveis de um ano atrás. Ao esticar prazos, lojas, bancos e financeiras tentam driblar a crise e “encaixar” a prestação na renda do brasileiro, que anda cada vez mais ameaçada pelo aumento da inflação e do desemprego. Depois de quase 12 meses estacionado, o aumento de prazo de pagamento apareceu pela primeira vez nos resultados na pesquisa de fevereiro sobre as condições de crédito, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Contabilidade e Administração (Anefac). O prazo médio para compra de veículos, que ficou na faixa 36 meses ou três anos entre março do ano passado e janeiro deste ano, subiu para 40 vezes no mês

ESTADÃO //

passado. É uma volta para o mesmo nível de um ano atrás. Movimento semelhante ocorreu nos prazos para a venda de outros bens, entre os quais estão móveis e eletroeletrônicos. O prazo médio para compra desses itens, que girou em torno de 9 meses no último ano, foi esticado para 12 meses em fevereiro deste ano, o mesmo patamar de fevereiro de 2015. “Com a crise, num primeiro momento, os bancos colocaram o pé no freio nos prazos. Agora, com a queda nas vendas, eles voltaram a esticar”, diz o diretor da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira. A intenção em alongar prazo é tornar a prestação mais “acessível” ao bolso do consumidor e estacar a queda nas vendas, explica. Em 12 meses até janeiro, o último dado disponível, o volume de vendas do comércio varejista ampliado – que inclui veículos e materiais de construção – caiu 5,2%, JRS - EDIÇÃO 187 - 45


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principais redes varejistas de móveis e eletrodomésticos do País: a Casas Bahia e o Ponto Frio. De acordo com a empresa, o foco da companhia tem sido planos e serviços que ofereçam prestações menores e que caibam no bolso dos clientes. A intenção é manter o poder de compra do consumidor. Por conta disso, a Casas Bahia esticou o prazo de pagamento para 14 vezes, sem acréscimo no cartão de crédito. Alguns meses atrás esse prazo máximo era de dez meses. Na bandeira Ponto Frio, há promoções relâmpago com foco no prazo. Entre os dias 25 e 28 de março, a rede de lojas vai oferecer parcelamento em até 18 vezes

A intenção é manter o poder de compra do consumidor.

sem acréscimo no cartão da rede varejista para ofertas específicas. Esse movimento de flexibilizar as condições de pagamento para impulsionar as vendas pode reduzir o valor desembolsado pela prestação, apesar de aumentar o risco para quem vende o produto. Uma simulação feita pela Anefac mostra que um carro popular, no valor de R$ 30 mil, financiado antes em 36 vezes com juros de 2,3% ao mês e depois financiado em 40 meses. Ribeiro de Oliveira, responsável pelos cálculos, observa que pesar do aumento risco de calote, que geralmente cresce nos prazos mais longos, bancos, lojas e financeiras estão resguardados. É que as taxas de juros aumentaram nos últimos meses para cobrir as possíveis perdas provocadas pelo aumento da inadimplência.

JESSICA MARTINS/JRS

aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nessa base de comparação, as maiores retrações ocorreram em itens de maior valor, que normalmente são financiados: veículos (18%) e móveis e eletrodomésticos (15,9%). A montadora japonesa Nissan, por exemplo, intensificou recentemente o anúncio do plano em até 72 vezes ou seis anos, com entrada de 30% do valor do veículo. Segundo a montadora, por causa da crise, está se buscando cada vez mais condições para tornar a prestação mais acessível. Estratégia semelhante vem sendo usada pela Via Varejo, que administra as

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VENDAS EM FASE DE TRANSIÇÃO Vender nunca foi fácil. As exigências das empresas, perante as equipes de vendas, sempre foram calcadas em pressão para fazer com que os profissionais partissem para o mercado, muitas vezes sem o devido treinamento, apenas com a coragem e a necessidade de ganhar o suficiente para garantir o emprego e o sustento familiar. e qualquer forma as vendas aconteciam e os relacionamentos se firmavam fazendo com que clientes se mantivessem fiéis a quem os conquistavam, gerando uma carteira de clientes que garantia a tranquilidade para inúmeros profissionais e em consequência para as empresas que podiam contar com os resultados esperados. Os contatos sempre foram importantes para estabelecer relações, as quais dependiam da competência, mas principalmente da simpatia do vendedor. Mesmo havendo evolução no processo de vendas, com a utilização de treinamentos permanentes para as equipes, a fragilidade dos mesmos e do pouco tempo dedicado a eles, fazia com que o tempo de permanência de um profissional numa equipe de vendas fosse curto, elevando o turnover, o que gerava alto custo para as empresas e decepções para quem apostava na profissão. Quando algumas empresas passaram a dar mais tempo de preparação para formar um vendedor e com isso obter melhores resultados, utilizando consultorias especializadas em vendas, começaram a surgir no mercado novas exigências calcadas na tecnologia, principalmente com o advento da internet, que tornou a comunicação mais rápida, mas eliminou a possibilidade de conatos pessoais, uma vez que, receber um vendedor passou a ser uma tarefa para um super homem. Em vez do contato surgiu a exigência do envio de e-mails, que na maioria das vezes fica sem resposta. Se por um lado a tecnologia favorece as atividades, por outro ela dificulta o trabalho dos profissionais que não a dominam. Novamente estamos numa encruzilhada, uma vez que esta passagem não está sendo feita como deveria, com treinamento adequado para preparar os profissionais para esta nova fase, garantindo um trabalho que gere prazer e ganhos suficientes e tranqüilos para quem os executa e os resultados para as empresas. Nossa consultoria sobre o assunto recomenda ensinar a conquistar clientes utilizando todos os meios disponíveis, principalmente os digitais, formando profissionais que atendam a necessidade do momento. Sem competência e prazer de trabalhar não se atinge metas.

EDUARDO DELLA GIUSTINA Diretor Comercial da ExperMed

PANELA VELHA É QUE FAZ COMIDA BOA... Existem dois tipos de mercados atualmente: aqueles mercados que crescem por inovações e constante reinvenção; e mercados que aumentam a produção e rendimento pelo produto ser essencial para a sociedade. A soma destes dois fatores gera um mercado altamente rentável e com fonte inesgotável de crescimento. Como exemplo da primeira espécie de mercado, cita-se as vendas E-Commerce, ramo que por si só já surgiu como uma inovação para potencializar as vendas de produtos e serviços. A segunda modalidade, por sua vez, diz respeito a nichos de mercados em que a sociedade necessita, independente de se tratar de mercado atualizado ou produtos/serviços que se renovam e se reinventam constantemente, de adquirí-lo para determinado fim. O exemplo desta segunda espécie pode ser materializado através do mercado de transporte coletivo, onde não existe nenhuma ou muito pouca evolução, entretanto, grande parte da sociedade depende dele e precisa adquiri-lo diariamente. O mercado de seguros, por sua vez, vem crescendo constantemente, mesmo em tempos de profunda crise. Seja pela intensa necessidade de diluir riscos ou pela insegurança gigante que vivemos atualmente, o mercado se enquadra dentro da modalidade de mercado necessário para a sociedade. Portanto, a primeira barreira foi vencida. E o segundo obstáculo também está sendo vencido, isto é, o mercado de seguros se reinventa constantemente para atrair novos clientes, não se beneficiando apenas da perspectiva de necessidade? Por um lado, podemos dizer que sim. Basta ver os seguros de automóveis, com acessórios às coberturas cada vez mais atraentes, acoplando diversos benefícios que envolvem até mesmo a residência do segurado. Mas por outro lado vejo que não. Refiro isso na medida em que as coberturas do Seguros de Pessoas, por exemplo, são estáticas de longa data, com pouquíssimas ou quase nenhuma alteração para tornar o produto mais atraente para jovens, população de baixa renda e etc. O reflexo disso é, além da grande maioria de seguro de vida ou acidentes pessoais ser contratada na modalidade coletiva ou prestamista, ainda termos uma enxurrada de ações judicias, seja pela ambiguidade na interpretação ou obscuridade nas regras existentes. O fato é que temos o privilégio de atuar no mercado onde subsiste a necessidade de aquisição dos produtos, isto é, temos a panela velha que faz a comida boa. JRS - EDIÇÃO 187 - 49


SÉRGIO PETZHOLD

Vice-Presidente do Sincor-RS

1978 - 1º Congresso de Corretores de Seguros no Brasil Até então os congressos de seguros eram realizados, tão somente pelas seguradoras sendo praticamente vetada a presença dos corretores de seguros, com honrosas exceções. ••• Já com o reconhecimento da Fenacor, junto ao Ministério do trabalho, entendemos que era chegado o momento de demonstramos ao pais a nossa competência e independência, uma vez que em todos os congressos anteriores efetuados pelas seguradoras as presenças dos congressistas eram em torno de cem pessoas. ••• Liderados pelo Presidente da Fenacor, Jose Quirino de Carvalho Tolentino (SP) realizamos em 09 a 12 de outubro de 1978 no hotel Gloria no Rio de Janeiro, o nosso primeiro congresso que atingiu 500 inscritos em sua grande maioria corretores de seguros. ••• O sucesso foi além de nossas expectativas e a delegação gaúcha ultrapassou duas dezenas de corretores. ••• As maiores autoridades do nosso mercado se fizeram presentes garantindo por antecipação o reconhecimento de todo o mercado a nossa categoria. ••• A partir dai as seguradoras nunca mais realizaram novos congressos cabendo tão somente a nós realiza-los, em principio de dois e dois anos, convidando sempre as seguradoras para participarem dos mesmos. ••• Foi a primeira e mais importante vitória de nossa categoria onde ficou bem claro que comercialização de seguros tinha um único caminho o corretor de seguros. •••

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NÍVIO JÚNIOR LEWIS DELGADO Diretor-superintendente da FundaCred

Empoderamento e autonomia para IES em tempos de crise Fui convidado para refletir ao lado de grandes nomes do mercado educacional sobre novas fontes de recursos e financiamentos. Minha experiência de 18 anos no mercado de Crédito Educacional e a expertise da organização a que pertenço, de mais de 40 anos, permite-me atestar que, especialmente no tocante ao Crédito Educacional Próprio, ou como gostamos de afirmar, via autofinanciamento, não se trata de uma nova fonte, mas de um mecanismo pouco explorado de forma profissional no mercado educacional brasileiro. Em linhas gerais, sendo bastante simplista, o mercado educacional sofre, neste momento de crise econômica e política, essencialmente com a redução de matrículas e rematrículas, por conta de um cenário pessimista, com enxugamento das fontes de recursos para financiamento público e do alto custo para financiamentos privados. Ocorre que nem todos os problemas de caixa, ponto que preocupa e ocupa o dia a dia dos gestores educacionais das instituições, são solucionados com as matrículas. O vínculo obrigacional com o aluno não é garantia de que os repasses relativamente ao programa oficial do governo ocorrerão, mês a mês, por exemplo; de recebimento do valor integral do ticket, já que se abre mão de receitas para oferecer financiamentos privados, a juro zero, via subsídios e descontos. O mercado sabe que, mês a mês, a pesquisa, os insumos para a sala de aula, a infraestrutura e, principalmente a folha, demandam recursos. Neste cenário de incertezas, as IES dependem muito de fontes de recursos públicos e de fundos privados com alto custo, seja para as organizações, seja para os seus estudantes. Cabe salientar que não estou a criticar o mercado financeiro. No Brasil se remunera muito bem o capital tomado, pelos riscos que as instabilidades político-econômicas nos “proporcionam”. Mas saibam, que algumas IES privadas brasileiras podem dizer de cabeça erguida que pouco dependem, ou nada dependem, de programas governamentais como FIES ou de grandes fundos privados para financiar suas mensalidades.


Processo Susep: 15414.001197/2004-41. O registro deste plano na Susep não implica, por parte da autarquia, incentivo ou recomendação à sua comercialização.

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