Madeira Livre | Nº41

Page 1

GRATUITO • N.º 41 • Periodicidade: Quinzenal • Director: Jaime Ramos

15 a 31 Julho 2011

Chão da Lagoa, a defesa da Madeira pelas mãos do Povo Sem a Festa do Chão da Lagoa, que tanto incomoda em Lisboa, o Povo Madeirense não teria demonstrado a Sua vontade forte, não teríamos conseguido as mudanças que hoje caracterizam a Madeira e o Porto Santo. Sem tantas e tantas pessoas lá se deslocarem, afirmando com orgulho a sua vontade e querer madeirense, a Madeira e o Porto Santo não seriam o que hoje são. - por Alberto João Jardim, páginas 2 e 3

TUDO A POSTOS PARA A GRANDE FESTA

“A PALHAÇADA”por Jaime Ramos, página 2 A forma cínica e oculta com que os responsáveis socialistas governaram PORTUGAL levou agora a saber-se que, afinal, o deficit é muito superior ao que informaram o País.

Programa na página 13

Rendimentos na agricultura cresceram cerca de 60% página 10

Não podemos nunca, os Madeirenses e Porto-santenses, correr o risco de se deixarem enganar por Serrões incompetentes ou por Max’s traidores e oportunistas. Mas na retaguarda de toda esta estratégia existe uma organização comandada por independentes socialistas, por ingleses com saudades dos tempos do poder e exploração do Povo Madeirense e que tem a cumplicidade dos conhecidos “mercenários” do DN. Um Madeirense e Porto-santense sério, honesto, cumpridor e trabalhador nunca pode dar o seu voto a este “cozinhado” à Portuguesa, composto pelos socialistas, direita do CDS, extrema-direita desesperada e controlada pelos Ingleses do DN e seus “mercenários”.

Porto Santo:

Ir é Voltar páginas 18 a 20


2

Editorial

- por Alberto João Jardim

“A PALHAÇADA” A forma cínica e oculta com que os responsáveis socialistas governaram PORTUGAL levou agora a saber-se que, afinal, o deficit é muito superior ao que informaram o País. O novo Governo Social-Democrata fica obrigado a medidas pouco satisfatórias para a população, mas indispensáveis para que tenhamos, no fim de 2013, o País no caminho do desenvolvimento, do emprego e do crescimento económico. Verificou-se, uma vez mais, o que tem sido o ciclo dos socialistas no Poder depois do 25 de Abril: desgovernaram o País, criaram o caos económico, promoveram o desemprego e aparece o PSD para pôr o País no rumo certo, equilibrando as contas públicas, promovendo restrições indispensáveis para criar mais emprego e uma riqueza e melhor distribuição para todos. É esta política de mentira, de descalabro económico e de incompetentes que os socialistas da Madeira querem para a nossa Região. Não podemos nunca, os Madeirenses e Porto-santenses, correr o risco de se deixarem enganar por Serrões incompetentes ou por Max’s traidores e oportunistas. A Madeira precisa é de políticos responsáveis e verdadeiros que estejam sempre com o Povo e não de pseudo políticos que são controlados por organizações mafiosas para perturbar, para injuriar, para denegrir a imagem da Madeira. Basta ler e ouvir os correspondentes da Região em alguns Órgãos de Comunicação Social Portuguesa para ver a forma como pretendem denegrir a imagem dos Madeirenses e Porto-santenses a troco de alguns euros. São autênticos vendilhões e traidores que preferem o dinheiro à sua verticalidade profissional. Mas na retaguarda de toda esta estratégia existe uma organização comandada por independentes socialistas, por ingleses com saudades dos tempos do poder e exploração do Povo Madeirense e que tem a cumplicidade dos conhecidos “mercenários” do DN. Não olham esses “imbecis” a meios para atingir os seus fins, para agradar aos seus amos. Pela calada, os Trindades, Caldeiras e Ingleses organizam candidatos ao poder

E

regional, que não passam de meros “palhaços” que não têm e não possuem categoria para tal. Temos de estar sempre atentos, pois a direita do CDS e a extrema-direita controlada pelos exploradores do Povo não dorme, sempre pensando em voltar ao fascismo e ao poder absoluto. Os Madeirenses e Porto-santenses, uma vez mais, têm de estar atentos a todas estas manobras dos socialistas, direita e extrema-direita que não têm pejo de se juntarem à extrema-esquerda da “ralé” da Região que apenas são aplaudidos e apoiados por vadios, por alcoólicos, por vagabundos e por drogados. Um Madeirense e Porto-santense sério, honesto, cumpridor e trabalhador nunca pode dar o seu voto a este “cozinhado” à Portuguesa, composto pelos socialistas, direita do CDS, extrema-direita desesperada e controlada pelos Ingleses do DN e seus “mercenários”. O Povo da Madeira e Porto Santo, os eleitores social-democratas, os simpatizantes e militantes do PSD/Madeira, devem estar sempre atentos e unidos no sentido da nossa Região, continue no poder e no rumo certo de continuar o seu desenvolvimento socioeconómico neste período difícil de vida de Portugal, que herdámos do desgoverno socialista. Agora com o apoio do PSD/Nacional e de Passos Coelho estou certo que a Madeira vai continuar a crescer, pois os “ladrões” foram expulsos pelo Povo do poder. A Vitória, a Paz Social, o Emprego e o Crescimento Económico foi, é e será sempre o nosso objectivo!

rrados estão os povos que julgam que o progresso e a justiça social, por si sós, lhes serão deparados sem um mínimo de luta. Na Madeira, o Povo pagou caro se conformar com a estrutura socioeconómica, feita de senhorios por um lado, de colonos e de servos por outro, que durante séculos dominou e estratificou a sociedade madeirense. O Povo pagou caro a forma como o Estado português, a Monarquia primeiro, a República depois, também durante séculos impôs a sua autoridade e sacou em seu favor a maior parte do produto do suor dos Madeirenses. Caracterizando assim um regime colonial puro que, no século XX e para não se confundir com o sistema colonial em África, era denominado, numa habilidade de linguagem oficial, como «ilhas adjacentes». «Adjacentes» a 900 quilómetros e a uma hora e meia de avião a jacto de Lisboa, estão a ver!... Quando Portugal viveu o seu colapso do vergonhoso «período revolucionário em curso» - sobretudo uma vergonha na História para as Instituições que o promoveram e consentiram – o implodir, num ano, de um império centralizado de cinco séculos e meio, questionava também o futuro das «ilhas adjacentes». Valeu a estas não serem povoadas por africanos, e as opções dos respectivos Povos serem claramente contra o marxismo pateta em voga, para que os sicários do «finis patriae»(morte da Pátria) aqui travassem as alienações de território. Valeu aos Açores o interesse dos norte-americanos (hoje, com o evoluir das tecnologias, muito menor), os quais no seu raciocínio de «estupidez matemática» consideravam que a Madeira, a sul da boca do Mediterrâneo, podia muito bem se ir nas Tordesilhas modernas, idiotice dos Kennedys, onde a influência em África privilegiava os soviéticos e na América

Central e do Sul adocicava os «yankees». É uma «estória» para ser contada outro dia... Valeu à Madeira e aos Açores, então os Partidos democráticos terem compreendido que os dois arquipélagos eram indispensáveis à Resistência e à Consolidação democrática em todo o País. Então foi compreendido que o consenso Lisboa-Funchal-Ponta Delgada passava pelo reconhecimento da vontade legítima dos povos insulares em ser posto termo ao regime colonial nos arquipélagos e na institucionalização constitucional de uma Autonomia Política, traduzida em poder legislativo próprio. Num quadro de Unidade Nacional e não de «Estado unitário» como, depois, fraudulentamente, se inscreveu e mantém na Constituição. Compreendeu-se que a inevitável dialética Estado-Regiões Autónomas se iria compondo no tempo, pois era preciso corrigir o estatuto colonial anterior, bem como o saque de séculos sobre o produzido nos Açores e na Madeira. E viveu-se, de facto, um clima construtivo e de Unidade Nacional, até que... Até que a inflação de universidades e a deflação do Pensamento português, em termos de entender e de cultivar a própria Identidade Nacional, acarretaram o triunfo dos tecnocratas e orçamentalistas, estes de fraca preparação humanística, histórica e política. Simultaneamente ao colapso do comunismo europeu, o que ainda empurrou mais para a estupidez do capitalismo selvagem e para os inerentes assaltos de especulação financeira, quer no mundo, quer em Portugal, estando todos nós a sofrer as consequências. Com o anedótico de, no caso português e noutros, o colapso ter vindo sob as bandeiras de partidos ditos «socialistas». Ora, com estes «yupies» tecnocratas do monetarismo, mas de fraca preparação fora dos seus cânones estritamente académicos – a nova «universidade»! – voltou uma certa arrogância do passado,

Chão da Lagoa, a defesa da Madeira pelas mãos do Povo feita também de ignorância sobre as Regiões Autónomas, ao ponto de se pretenderem impor à Opinião Pública nacional através do snobismo de uma guerra sem sentido contra Estas, apoiados numa comunicação social feita mistura de «interesses», de «esquerda», de «sociedades secretas» e de aldrabices nomeadamente contra a Madeira pela oposição desta ao Sistema político-constitucional e pela independência dos seus dirigentes em relação a tudo aquilo. E, assim, chego à Festa do Chão da Lagoa, cujo «nervoso» e «incómodo» que provoca em Lisboa comprova tudo o que acima escrevi. Precisamente porque, mais importante ainda, foi a luta do Povo Madeirense para conquistar a sua Autonomia. E essa luta, entre muitas outras coisas, fez-se também, todos os anos, com o Chão da Lagoa. Far-se-á este ano, no domingo 31 de Julho. De facto, se os Madeirenses e Portosantenses não se tivessem manifestado e militado em três frentes, contra a fraude que é a Esquerda, contra qualquer retorno à estrutura conservadora socioeconómica do passado e contra a tradição cultural imperial que ainda marca o Terreiro do Paço, não teríamos conseguido o que

concretizámos estes trinta e cinco anos. Reformámos em paz, sem o radicalismo da Esquerda, fazendo o que esta gostaria de ter realizado, mas que é comprovadamente incompetente e incapaz, quer como ideologias, quer nos personagens que por cá a infestam. Reformámos em paz, travando as reacionarices e o obscurantismo do retorno da Direita conservadora (CDS) e o radicalismo fascizante da extrema-direita (PND). Tudo isto conseguiu o Povo Madeirense. E ainda é pouco. É preciso ir mais longe no Desenvolvimento Integral de todos e de cada um dos Madeirenses e Porto-santenses. É preciso, ainda por cima, ultrapassar as dificuldades em que a República Portuguesa mergulhou, as quais injustamente também caiem sobre nós, agravadas por tudo o que passámos e sofremos nos últimos seis anos. É preciso querer mais. É necessária audácia, não nos rendermos ante quem quer que seja. Ora, com a Autonomia, as mudanças que significaram progresso, não vieram por gestação espontânea. O Povo lutou. Porque, repito, errados estão os povos que julgam que o progresso e a justiça social, por si só, lhes serão deparados sem

um mínimo de luta. Só que essa luta está condenada se sem um mínimo de organização, se sem uma coesão de grupo, se sem as motivações certas e legítimas, se sem vanguardas que a lideram. Foi a missão do Partido Social Democrata da Madeira. Se qualquer um, independentemente das suas convicções políticas, a que tem todo o Direito, se qualquer um quiser observar, com isenção, a diferença entre o Partido Social Democrata da Madeira e os outros Partidos, honestamente, pelo menos, uma coisa, em consciência, terá de reconhecer. Enquanto os outros Partidos foram e são cordões umbilicais, sucursais, dos respectivos Partidos nacionais, o PSD da Madeira procedeu sempre como uma «vanguarda revolucionária», em paz, de afirmação da Identidade Madeirense, de reivindicação e defesa dos Direitos do nosso Povo, mesmo contra o seu Partido nacional ou Governos do seu Partido em Lisboa, quando necessário. O PSD da Madeira moldou sempre a sua estratégia própria, conforme o Interesse Regional, sem a preocupação de a coincidir com o PSD nacional. Aos outros Partidos locais, moldaram-lhes as bases da estratégia cá, a partir de Lisboa.

Não reconhecer isto é uma cegueira absurda, inculta, ante a realidade histórica dos últimos trinta e cinco anos, na dialética Lisboa-Funchal. Mas para um Partido se organizar, com sucesso, num vanguardismo que indispensavelmente mobilize o Povo, base fundamental para caminho da mudança pretendida, tem de praticar uma liturgia adequada, tem de recorrer a processos que juntem o Povo e demonstrem o querer e a força interclassista desse mesmo Povo. É isso mesmo, o Chão da Lagoa. Sem a Festa do Chão da Lagoa, que tanto incomoda em Lisboa, o Povo Madeirense não teria demonstrado a Sua vontade forte, não teríamos conseguido as mudanças que hoje caracterizam a Madeira e o Porto Santo. Sem tantas e tantas pessoas lá se deslocarem, afirmando com orgulho a sua vontade e querer madeirense, a Madeira e o Porto Santo não seriam o que hoje são. Até é fundamental nos reunirmos na Festa da Autonomia e da Liberdade, do Chão da Lagoa, não só para defendermos o conquistado e não só para reafirmarmos o que pretendemos de reconhecimento dos nossos Direitos. Mas até para avisar aqueles que pensam ser possível fazer retroceder a Autonomia Política conquistada, ou nos impedir de conceber Portugal à nossa maneira legítima e livre. Os Governos vão mudando em Lisboa. NÓS NÃO MUDAMOS. Como no ano passado, a Festa, domingo 31 de Julho, será na Herdade do Chão da Lagoa, com o piso do local já coberto de verde e muito mais zonas de sombra. A Festa da Autonomia e da Liberdade, na Herdade do Chão da Lagoa, nada tem a ver com as cenas eleitoreiras dos Partidos. É Festa de todo um Povo. É DEFESA DA MADEIRA PELAS MÃOS DO POVO! POR:

3

Alberto João Jardim

Presidente da Comissão Política do PPD/PSD-Madeira

Jaime Ramos Director

Ficha Técnica

Periodicidade Quinzenal

Endereços/Contactos Rua dos Netos 66, 9000-084 Funchal Telef. 291 208 550 madeiralivre@netmadeira.com

Director: Jaime Ramos

Depósito Legal n.º: 283049/08

N.º Inscrição ERC – 125464 Tiragem deste número: 25.000 exemplares

Editora: Carla Sousa Propriedade Partido Social Democrata – Madeira

Impressão: GRAFIMADEIRA

Parque Empresarial da Cancela Pavilhão P.I. 3.1 Funchal - Madeira

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

Madeira Livre


4

O Presidente do Governo visitou, no início de Julho, a vila do Porto Moniz, onde marcou presença num dos certames que, de acordo com o líder madeirense, é «um marco que identifica bem o que são as tradições do Porto Moniz, que têm a ver com o mar, embora seja também muito conhecido pela sua agricultura, pecuária e pelas suas serras magníficas».

Semana do Mar no Porto Moniz

a ocasião, o líder do Executivo madeirense afirmou que «a percentagem esmagadora dos empresários da Madeira sempre teve connosco um procedimento leal. Pondo de parte as excepções, foi também um sucesso da Madeira graças à força, à presença, ao

N

O

trabalho e à visão dos empresários madeirenses». Nos últimos seis anos, a Região viu-se numa situação difícil, por ser o único território em que o poder político era de cor política diferente do restante país, razão pela qual, lamenta Alberto João Jardim, a Região foi objecto das respresálias que todos conhecem. «Represálias que existiram e causaram fortes danos na nossa economia». Assim sendo, era necessário fazer uma opção: «ou cedíamos às pressões que o Governo em Lisboa fazia em termos de retaliação sobre a Região Autónoma da Madeira, e então cedendo teríamos de parar tudo, desde o sector público,

com repercussão no sector privado; ou então enfrentávamos a situação, resistíamos o mais que podíamos. O preço disso era aumentar a dívida pública, que foi a opção que tomámos», uma opção da qual não se arrepende. Alberto João Jardim referiu ainda que «o actual Governo da República considera que a Zona Franca é não apenas de interesse regional para a Madeira, mas é de interesse nacional, tal como está comprometido no programa eleitoral do Partido maioritário na coligação e que tem a responsabilidade dos pelouros fundamentais para o desenvolvimento dessa iniciativa». Aliás, «esta situação única de haver de um lado e

de outro do mar dois Governos que se entendem» fará com que seja possível fazer a recuperação necessária e adequada das finanças públicas da Madeira. «O primeiro objectivo é recuperar as finanças. A recuperação das finanças regionais é fundamental para as empresas do sector privado e sobretudo para a população da Madeira». Além disso, afirma Jardim, vão haver privatizações e «as privatizações que vão ocorrer são privatizações que estarão de certo modo num contexto articulado com os critérios que se vão seguir no Continente, embora sem pôr em causa a nossa margem de decisão que resulta da Autonomia na Constituição da República».

Centro de Lavagens Elefante Azul em Santa Cruz O

Programa de transplantes de córneas no Hospital Dr. Nélio Mendonça

Padaria e Pastelaria “Mariazinha O presidente do Governo inaugurou, no passado dia 27 de Junho, as obras de remodelação da Padaria e Pastelaria “Mariazinha”, na Conde Carvalhal. Obra que representou um investimento de mais de 400 mil euros, apoiados em 174 mil pelo Sistema de Incentivos Qualifar + II - Sistema de Incentivos à Qualificação Empresarial da RAM. Com este projecto, a empresa “Sabor Directo - Panificação e Pastelaria, Lda.”, dirigida por Luís Sousa (filho da “Mariazinha”) espera assumir-se como líder na zona do Funchal.

Presidente do Governo inaugurou, no dia 8 de Julho, no Concelho de Santa Cruz, o Centro de Lavagens Elefante Azul. O presente projecto de investimento, situado na estrada sobranceira ao Aeroporto da Madeira, visa desenvolver três áreas de negócio distintas, nomeadamente o "Centro de Lavagens Elefante Azul", "Oficina de veículos automóveis" (áreas complementares) e bar/restaurante de apoio, o qual apostará na certificação de qualidade. No que respeita aos serviços prestados pelo centro de lavagem Elefante Azul, este tem como principal serviço a lavagem de veículos a jacto de alta pressão e com aspiradores potentes e silenciosos. Em relação à oficina, esta irá dedicar-se a todo o tipo de serviço em geral relacionado com mecânica, desde marcações de revisões e operações de manutenção, ensaio do veículo por mecânico qualificado, tal como assegurará resposta aos pedidos especiais dos clientes. Este centro servirá a população de Santa Cruz e zonas circundantes. O projecto contempla ainda investimento em Tecnologias de Informação e Comunicação e Eficiência Energética, nomeadamente a instalação seis colectores solares térmicos Sonnekraft SK500N, com uma área de captação total de 15,4 m2 e um depósito de acumulação de 1000 litros, correspondendo a um dimensionamento optimizado. As soluções de iluminação são de elevada eficiência e permitem poupanças de energia eléctrica significativas. O sistema solar fotovoltaico para produção de energia eléctrica para venda à rede no regime de microprodução é tecnicamente adequado. A “R.L. & C. Cassia-

nos, Lda.” é uma Microempresa que tem como sócios os Senhores Tomé Roberto Moreira Cassiano, José Carlos Santos Cassiano e José Lino Moreira Cassiano, e por objecto a manutenção e reparação de veículos automóveis, incorporando também um restaurante tipo tradicional. O Investimento total é de €1.347.317,72 euros, sendo que o Incentivo atinge o montante de €438.399,43 euros. Com este investimento, a empresa criará 15 postos de trabalho. Refira-se, ainda, que em Julho de 2010 a empresa formalizou junto do IDE-RAM a sua candidatura à Linha de Crédito “Pro-Invest”, no montante global de €496.915,00 euros, encontrando-se a mesma aprovada. Isto significa que esta empresa, para além do incentivo no montante de €438.399,43 euros anteriormente referido, vai também beneficiar de um financiamento no montante de €496.915,00 euros em condições favoráveis, suportando o IDE-RAM praticamente a totalidade dos encargos decorrentes desta operação.

Empresa Aquailha no Parque Empresarial da Ribeira Brava O Presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou, no dia 7 de Julho, no Parque Empresarial da Ribeira Brava, a empresa “Aquailha”. A “Aquailha – Aquacultura, Lda.” é uma empresa cuja actividade é a piscicultura em águas salgadas, e inaugura um pavilhão, implantado no Lote nº 1 do Parque Empresarial da Ribeira Brava, para armazenamento de ração e instalação de um laboratório de análises, num investimento que to-

taliza €1.100.000,00 e que contou com um apoio comunitário no valor de cerca de €400.000,00. A Aquailha tem uma capacidade de produção de 240 ton./ano de douradas, sendo 30% destinadas ao mercado regional e as restantes 70% enviadas para o mercado nacional, sendo objectivo da empresa, ainda este ano, aumentar a sua capacidade de produção, através da instalação de mais 8 jaulas no mar.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

O presidente do Governo Regional inaugurou, no passado dia 8 de Julho, a 28.ª Edição da Expomadeira, no Madeira Tecnopolo, um evento organizado pela ACIF e que decorre até ao dia 17 de Julho.

N

a ocasião, Alberto João Jardim advertiu que «o mar não pode ser desligado do que é a realidade e a identidade deste povo e fazer a Semana do Mar é lembrar que nós, portugueses, fomos uma grande potência, sempre que estivemos virados para o mar, sempre que soubemos aproveitar a capacidade de transporte que o mar oferece». Por isso, o chefe do Executivo madeirense não tem dúvidas de que o futuro da Madeira e de Portugal está no mar e que este vai continuar a ser o caminho a seguir pela Região para tirá-la das dificuldades em que o País está, porque tem ido atrás das asneiras da esquerda e das políticas orçamentalistas da União Europeia. «Foi um erro aceitar as condições que a União Europeia impôs às nossas frotas de pesca, coisa que aqui na Madeira nós não seguimos e conseguimos ultrapassar essa política da União Europeia, graças aos barcos velhos abatidos, que foram legalmente substituídos pelos barcos novos».

Presidente do Governo Regional da Madeira esteve presente na cerimónia de arranque do programa de transplantes de córneas na Região Autónoma da Madeira, que decorreu no passado dia 7 de Julho, na Biblioteca do Hospital Dr. Nélio Mendonça. A Cruz Vermelha Portuguesa, através da sua Delegação no Funchal ofereceu ao Hospital do Funchal um aparelho inovador – Retinógrafo não mediátrico - que já funciona na consulta externa do Serviço de Oftalmologia e que veio contribuir para a diminuição da lista de espera das operações às cataratas, tendo-se já realizado este ano 52 intervenções aos sábados e domingos.

28ª Edição da Expomadeira

5


G r u po P arlamen t ar do P S D / M ade i ra em acç ã o

6

7

DEPUTADOS DA AUTONOMIA O

têm uma verdadeira e eficaz política social, que constitui uma das principais, senão a principal, prioridade da sua governação». Os 14,8 milhões de euros que irão custar o centro serão pagos de forma faseada ao longo de 15 anos, por 30 prestações semestrais de 494 mil euros. As obras deverão ficar concluídas no final deste ano. No dia 27, o Grupo Parlamentar do PSD/ Madeira deslocou-se a Santa Maria Maior, onde ficou a conhecer de perto a Academia Sénior, promovida pela Junta de Freguesia local. Trata-se de uma academia que permite que todas as pessoas com mais de 50 anos, reformadas ou não, possam frequentar as aulas que são dadas em regime de voluntariado por vários professores e outras pessoas convidadas. Um espaço que, de acordo com Jaime lucas, visa manter a vida activa para além dos 50 anos, sem limites de idade, não só na actividade física, mas também em toda a actividade cultural e de enriquecimento de conhecimentos. A Academia Sénior de Santa Maria Maior funciona de Setembro a Junho, e conta actualmente com cerca de meia centena de participantes. Uma «excelente iniciativa», no entender do porta-voz dos sociaisdemocratas, que «deveria ser adoptada e seguida por outros concelhos, na medida

em que a população está cada vez mais envelhecida e merece o apoio e o carinho de todos nós». Jaime Lucas aproveitou a ocasião para realçar a importância do voluntariado, no âmbito desta academia, «extremamente necessário, sobretudo nos tempos de hoje, em que as dificuldades aumentam. Mas há sempre gente boa, gente que se disponibiliza a trabalhar numa actividade desta natureza». O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira aproveitou o encontro que efectuou no passado dia 28 de Junho, com os responsáveis do Centro Social e Paroquial da En-

carnação, para destacar o apoio do Governo Regional às instituições particulares de solidariedade social, realçando que são 55 instituições com quem o Governo Regional tem protocolos, os quais significam 16 milhões de euros/ano. Orlando Pereira, porta-voz dos sociaisdemocratas, frisou que «o Governo Regional aposta fortemente no social, contrariamente ao que diz a oposição, sendo que 64 por cento do Orçamento Regional são dedicados às áreas sociais, quer para apoio a estas instituições, quer para a área da educação e da saúde, o que demonstra que o Governo Regional está preocupado em resolver todas as

situações da área social que existem na Região». Orlando Pereira realçou ainda a importância destas instituições de solidariedade social, que com a sua presença em toda a Região ajudam a amenizar as carências sociais próprias de cada localidade. No caso do Centro Social e Paroquial da Encarnação, trata-se de uma instituição particular que trabalha com idosos e jovens do Estreito de Câmara de Lobos, sendo que o Centro é frequentado diariamente por 50 idosos, que têm almoço e lanche e possibilidade de fazer exercício físico, nomeadamente natação. Um caso de sucesso há já alguns anos, no entender do deputado, «com resultados que estão à vista, com a qualidade de vida que estes idosos que frequentam o Centro podem usufruir no seu dia-a-dia». Os deputados do PSD/Madeira deslocaram-se, no dia 30 de Junho, à Freguesia da Serra de Água, para fazer um balanço dos trabalhos de recuperação e reconstrução nesta que foi uma das zonas mais afectadas pelo temporal de 20 de Fevereiro. Nivalda Gonçalves, porta-voz dos sociaisdemocratas, estima que «75% das habitações danificadas na freguesia, após o temporal de 20 de Fevereiro de 2010, estejam totalmente recuperadas e habitadas pelos seus proprietários». De acordo com a deputada, «as pessoas conseguiram rever a sua habitação e continuar a sua vida depois da tragédia, o que é muito satisfatório do ponto de vista pessoal e familiar, ao conseguirem a sua própria reintegração. Passado pouco mais de um ano, muito se tem conseguido fazer e, o que falta, carece ainda de pareceres externos, dependendo nomeadamente da canalização da ribeira e de alguns ribeiros adjacentes, para se prosseguir a recuperação de outras habitações

com prejuízos». Os trabalhos contemplam dois núcleos habitacionais: um que já está concluído e habitado - um empreendimento de 12 casas feito em conjunto com a Cruz Vermelha e as verbas arrecadadas com a solidariedade, nomeadamente com o programa da RTP; e um outro que está em construção e deverá estar concluído em Dezembro, contemplando 13 novas casas, uma parceria de financiamentos entre o Governo Regional, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e verbas da solidariedade. No dia 4 de Julho, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira visitou a freguesia de São Roque, no Funchal, não só para se inteirar das obras decorrentes dos estragos provocados pelo 20 de Fevereiro, como também para dar a conhecer alguns projectos programados para esta zona alta da cidade. Como revelou o deputado Medeiros Gaspar, os arranjos das ribeiras e de alguns percursos na freguesia rondam os

dois milhões e meio de euros. Além disso, estão programadas duas grandes obras: o arranjo urbanístico do Largo do Encontro, com um valor total de 800 mil euros – uma obra que esteve parada por circunstâncias burocráticas, mas que já está novamente a decorrer; e, a outra grande obra, é o Centro Cívico de São Roque, que ficará localizado precisamente no Largo do Encontro. O concurso público foi adjudicado no passado dia 20 de Junho pelo Governo Regional. O porta-voz dos sociais-democratas afirmou que o que está prometido aos madeirenses no Programa de Governo é para ser cumprido, por isso, «o PSD não se surpreende que o PCP tenha vindo a este espaço, há cerca de duas semanas, antes de o Governo fazer a adjudicação da obra, para criticar que o Governo não cumpria com o seu programa. Isso é um oportunismo que estamos habituados e os cidadãos de São Roque e os madeirenses estão também habituados, porque já sa-

bem que o PCP, quando aparece a reivindicar uma obra, é que já tem conhecimento que ela estará para arrancar ou será feito concurso». O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira visitou, no dia 8 de Julho, a freguesia do Imaculado Coração de Maria, mais concretamente as obras do novo Conjunto Habitacional Arcebispo Dom Aires, cuja conclusão está prevista para o próximo mês de Setembro. De acordo com Rafaela Fernandes, portavoz da iniciativa, «a habitação social é das obras de política social mais importantes ao longo da governação do PSD na Região». Como revelou a deputada socialdemocrata, nos últimos 15 anos a aposta na habitação social duplicou, dado que em 1996 havia cerca de dois mil fogos com 10 mil pessoas e, no corrente ano, o número de fogos sociais chega aos 4.500 e o número de pessoas abrangidas ronda as 20 mil.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

Grupo Parlamentar do PSD/Madeira visitou, no passado dia 24 de Junho, as obras de construção do novo centro de saúde e lar de idosos de Câmara de Lobos. A nova infraestrutura, situada na Avenida Nova Cidade, terá uma área global de 9.580 metros quadrados, divididos por cinco andares, terraço e três caves, contando com espaço para mais de cem estacionamentos. No centro de saúde, que ficará numa área de 2.400 metros quadrados, entre a cave e o 2.º andar, vão funcionar 29 valências médicas e de enfermagem, além da medicina física e a reabilitação. Esta unidade de saúde irá abranger 19.268 utentes, isto é, a população da freguesia, estando o serviço de urgências disponível para toda a população do concelho, excepto o Curral das Freiras. Vasco Vieira, porta-voz da visita, refere que além da excelente localização, «o novo centro terá as condições ideais para a prestação de serviço de saúde e de protecção social». Em relação ao lar de idosos, ficará localizado numa área de 2.618 metros quadrados, distribuídos pelos últimos três andares do edifício, e está preparado para acolher 80 utentes, 30 dos quais em quartos duplos e vinte em quartos individuais. Terá também a valência de centro de dia, com capacidade para 40 utentes. De acordo com o deputado social-democrata, «esta obra prova que o Governo Regional e o PSD


8

– A Madeira na Assembleia da República –

Decorreu o debate do Programa do Governo, na Assembleia da República, nos dias 30 de Junho e 1 de Julho.

O Povo Madeirense foi o Grande Herói destes 35 anos de Autonomia O Presidente da Comissão Política Regional do PSD/Madeira aproveitou o Dia da Região para tecer largos elogios ao Povo Madeirense. a sua intervenção, na Festa do PSD/Santo António (que por motivo de obras no Pico dos Barcelos este ano decorreu junto às Piscinas Olímpicas), Alberto João Jardim afirmou que tem um encontro agendado com o Povo no próximo dia 31, na Grande Festa do Chão da Lagoa. No entanto, confessou que todos os dias o povo madeirense está no seu coração e que a sua vida foi estar com o povo, «um povo maravilhoso, extraordinário e sábio. O grande herói destes 35 anos de Autonomia». O líder do PSD/Madeira realçou

que já se passaram 35 anos desde que a Região conquistou a Autonomia e que as conquistas alcançadas desde essa data surgiram sem ser preciso dizer que éramos de esquerda. «Enquanto os outros diziam que eram de esquerda, nós fazí-

amos a política social. Nós mudámos a Madeira, e nunca nos ouviram a gritar por comunismos e socialismos. Fez-se a paz social, não pregamos o ódio social como os socialistas e os comunistas. Houve paz para se trabalhar, houve paz

T

al circunstância impediu os deputados à Assembleia da República de estar presentes nas cerimónias do Dia da Região, tendo, na oportunidade e face àquele impedimento, enviado ao Presidente do Governo Regional a seguinte mensagem: “Por razão do agendamento do debate do Programa do Governo, na Assembleia da República, nos dias 30 de Junho e 1 de Julho, é-nos completamente impossível estar presentes, nos diferentes actos comemorativos do Dia da Região, para que Vossa Excelência teve a amabilidade de nos convidar. Naturalmente que muito gostaríamos de participar nas realizações que, nesta data, exaltam e reforçam a Autonomia, cuja conquista se deve a muitas gerações, mas que tem em Vossa Excelência o seu principal obreiro e defensor. Aqui, nesta “Frente Parlamentar”, na República, atentos e vigilantes na defesa da Madeira e do Porto Santo, também comemoramos, dessa forma e com empenho, o Dia da Região. Queira receber o protesto da nossa mais elevada estima, consideração e amizade.” No encerramento do debate, o Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, deputado Luís Montenegro, atenta a circunstância do mesmo coincidir com o Dia da Região e das Comunidades Madeirenses, dirigiu uma saudação ao povo da Madeira e aos órgãos de Governo próprio, destacando o desenvolvimento que, graças à Autonomia, a Madeira e o Porto Santo registaram nas últimas décadas. Entretanto, foram constituídas as novas Comissões Parlamentares, sendo importante destacar as Comissões que os deputados do PSD/Madeira passaram a integrar. O deputado Guilherme Silva integra a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, a que já presidiu e que é a mais importante Comissão da Assembleia da República. Integra, igualmente, o deputado Guilherme Silva, a Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Pro-

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

N

para se desenvolver. Afinal, quem fez a verdadeira política de esquerda, quem fez a verdadeira revolução? Foi o Partido Social Democrata!». Alberto João Jardim, lamentando que o PSD/Madeira seja alvo do ódio da direita que explorou o povo madeirense, lança um repto ao povo que até agora votou nos partidos de esquerda e aos que têm andado perdidos a votar na direita, para que votem no PSD, a força política que tem feito a justiça social, criando condições de trabalho e permitindo que as empresas crescessem na Madeira. «Hoje, a Madeira é uma sociedade moderna e livre e os grandes empresários da Madeira são madeirenses e não os ingleses». Consciente da situação em que o País se encontra, o líder do Partido Social Democrata madeirense não esconde que quer continuar a ganhar o futuro, apesar de não ser possível prometer o céu na terra. «Vamos nos atirar de cabeça, mesmo com as dificuldades desta situação, pois não temos medo. Este é o mesmo PSD que há 35 anos, em que diziam que não era possível mudar a Madeira. Mas mudámos sem que as pessoas sonhassem que chegássemos ao nível que conseguimos atingir. Agora, vamos exigir a Lisboa que nos ajude a pôr as finanças em ordem. O que eu tenho a dizer a Lisboa é que, se querem que os portugueses façam sacrifícios, então se é para endireitar as finanças de Lisboa, também têm de ser endireitadas as finanças da Madeira. Pois somos ou não somos todos portugueses?». No entanto, Alberto João Jardim relembra que ninguém está a pedir mais dinheiro a Lisboa, «mas tenho o direito de exigir que os sacrifícios são de todos, os apoios também são para todos. O que se exige a Lisboa é que reconheça os direitos do povo madeirense e que dê ao povo madeirense os instrumentos para continuar este nosso caminho de desenvolvimento».

grama de Assistência Financeira a Portugal, que foi especialmente criada para acompanhar a execução do “Memorando” celebrado entre Portugal e a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional e cuja importância é óbvia. O deputado Correia de Jesus integra a Comissão de Defesa, opção a que não é alheio o interesse estratégico da Região e a particular atenção e consideração que nos merecem as Forças Armadas e os compromissos externos de Portugal, no âmbito militar. O deputado Hugo Velosa integra também a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, de que é Coordenador, sendo que por essa Comissão passa a maior parte da legislação que interessa à Região. O deputado Hugo Velosa faz parte também da Comissão de Orçamento e Finanças e Administração Pública, da maior importância para a Madeira, pois é aí que se discutem as transferências do Estado para a Região e ainda a inscrição de verbas para projectos que interessem à Região. Por sua vez, a deputada Cláudia Aguiar é membro da Comissão de Economia e Obras Públicas, por onde passam as medidas de carácter económico de nível nacional com incidência nas Regiões Autónomas e que trata, também, das obras que estão a cargo dos serviços periféricos do Estado, como sejam os Tribunais e Esquadras, entre outras. O deputado Guilherme Silva, como VicePresidente da Assembleia da República, deu posse a três das novas Comissões – à Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, à Comissão de Economia e Obras Públicas e à Comissão de Segurança Social e Trabalho, tendo, nessa altura, dirigido algumas palavras de felicitação aos deputados eleitos para a Mesa das respectivas Comissões e de apelo ao empenhamento dos deputados, como exigência do seu mandato, em particular numa conjuntura de graves dificuldades, como a que o País atravessa. Os plenários terão início no próximo dia 20 e como as Propostas de Lei da Assembleia Legislativa da Madeira transitaram da anterior Legislatura, vão os deputados do PSD/Madeira procurar, na próxima Conferência de Líderes, agendar alguns desses diplomas.

9


10

Dados recentes divulgados na 56.ª Feira Agro-Pecuária do Porto Moniz

Rendimentos na agricultura cresceram cerca de 60% O sector agrícola tem registado um forte desenvolvimento. De acordo com os dados recentes, alguns dos quais divulgados pelo Presidente do Governo Regional na 56.ª Feira Agro-Pecuária, no Porto Moniz, revelam que o valor produzido pelo sector agrícola alcança, hoje, mais de 100 milhões de euros por ano, tendo crescido cerca de 60% nos últimos 10 anos.

Controlo da praga de ratos 2008-2011

Governo distribui 30 toneladas de raticida Conduzidas pelo enólogo madeirense Ricardo Diogo

Provas de Vinho Madeira a bordo do navio “Sagres” O

A

realização da 56.ª Feira Agro-pecuária do Porto Moniz, que teve lugar no segundo fim-de-semana deste mês, constitui uma oportunidade para realçar os dados, francamente positivos, que o sector apresenta neste momento. Os números, alguns dos quais recordados pelo Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, no encerramento de mais uma edição da Feira Agro-Pecuária, falam por si. A começar pelo rendimento que o sector agrícola tem gerado. Nos últimos anos, tem sido grande e estatisticamente demonstrado o crescimento da Agro-Pecuária da Região Autónoma da Madeira. De acordo com os últimos indicadores disponíveis, o valor produzido pelo sector agrícola alcança hoje mais de 100 milhões de euros por ano, tendo crescido cerca de 60% nos últimos 10 anos. No mesmo período, o valor criado pela agricultura portuguesa decresceu. Por outro lado, o valor negociado com a União Europeia para investimento no sector atinge, no actual quadro (2007/2013), 179 milhões de euros, enquanto no quadro anterior (2000/06) foi de 119 milhões de euros e no quadro 1993/1999 foi de 55 milhões de euros. Em metade do actual quadro, até ao início do mês de Julho, já se aprovaram 1.922 projectos, no valor de 137 milhões de euros para investimento no sector agrícola, enquanto em todo o quadro anterior foram

aprovados 707 projectos do valor de 140 milhões de euros de investimento total. As ajudas ao rendimento, negociadas pelo Governo Regional com a União Europeia, são hoje de cerca de 22,5 milhões de euros por ano e beneficiam cerca de 12.000 agricultores. Em 2000, as ajudas ao rendimento abrangiam 6.500 agricultores com 10 milhões de euros, tendo crescido 85% em número de agricultores beneficiados e 125% em valor. Em média, cada hectare na Madeira recebe cerca de 3.900 euros por hectare de ajudas, enquanto a média nacional é de cerca de 160 euros por hectare. Para serviço dos agricultores, o Governo Regional construiu e mantém, sem cobrança de taxas ou a custo muito baixo, um conjunto de infraestruturas e serviços de apoio aos agricultores, do que são exemplo os cinco mercados de origem (Santana, Porto Moniz, Prazeres, Canhas e Ponta do Sol), nos quais investe cerca de um milhão de euros por ano para funcionamento, sem custos para os utilizadores. Além disso, também no serviço de rega agrícola, para além de um fortíssimo investimento na melhoria das infraestru-

turas, o Governo Regional gasta cerca de cinco milhões de euros por ano no respectivo funcionamento, cobrando aos agricultores apenas 5% desse valor. O Governo Regional implementou, ainda, um serviço de assistência técnica, com apoio directo às explorações por técnicos especializados, sem custos para os utilizadores. A par disso, todos os domingos, o Governo Regional organiza Mercados Agrícolas onde os produtores vendem directamente aos consumidores, sem qualquer custo. O Governo Regional criou, também, o selo “Produto da Madeira”, que visa diferenciar e distinguir nos mercados de consumo as produções genuinamente obtidas no território da Região Autónoma, que é cedido sem custos a produtores e comerciantes. Este conjunto extraordinário de apoios ao investimento, ao rendimento e ao exercício da actividade agrícola, resulta da aposta política do Governo Regional no sector Agro-Pecuário, materializada na opção de construir infraestruturas em devido tempo, fazendo bom uso dos fundos disponíveis para o efeito, e das bem-sucedidas

negociações feitas pelo Governo Regional junto da União Europeia. Estas, têm garantido elevadas verbas para os agricultores da Região, quer destinadas ao investimento, quer ao aumento do rendimento. De negativo, nos últimos anos, a recusa dos Governos socialistas da República em pagarem, como era de lei até 2007, a componente nacional das ajudas da União Europeia para o investimento na agricultura, fazendo com que a Região tivesse que aumentar o seu endividamento em cerca de 26 milhões de euros, para garantir esse pagamento e assegurar que os agricultores da Região não perdessem esses fundos. Em 2007, mediante proposta do PS e os votos favoráveis dos deputados socialistas eleitos pela Madeira na Assembleia da República (Maximiano Martins, Jacinto Serrão e Júlia Caré), entrou em vigor a Lei das Finanças Regionais, que expressamente retirou a obrigação ao Estado de pagar essas comparticipações, o que violou mais uma vez os interesses da Madeira mas também, ao menos indirectamente, representou a confissão da dívida anterior, ainda por pagar.

navio-escola “Sagres” foi palco, no passado dia 5 de Julho, de muitos aromas de Vinho Madeira. Decorrente de uma parceria entre o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, empresas do sector e os grupos hoteleiros Pestana e Porto Bay, realizaram-se duas provas de Vinho Madeira a bordo daquele navio emblemático da Marinha Portuguesa, onde estiveram presentes turistas e quadros das unidades hoteleiras dos referidos grupos. As provas, conduzidas pelo enólogo madeirense Ricardo Diogo, foram proferidas primeiro em inglês para um grupo de 20 turistas e, depois, em português para um grupo de quadros profissionais da hotelaria, que tiveram oportunidade de degustar sete excelentes Vinhos Madeira. Estas acções enquadram-se na estratégia de promoção prosseguida

pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira para o mercado regional, sendo muito relevante o consumo de Vinho Madeira por parte deste grupo alvo. As acções de informação e formação são, neste sentido, essenciais, tanto para os próprios turistas como para todos os profissionais da hotelaria que desempenham permanentemente um papel de prescrição deste produto emblemático da Madeira. Para o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, o saldo da acção é excelente, com uma participação muito activa dos dois grupos. O local da prova dificilmente seria melhor, tendo em conta não só o cenário, mas também a afinidade entre a navegação e o Vinho Madeira, pelo histórico das exportações deste vinho que tantos mares cruzou, tendo por esse facto se celebrizado o Vinho da Roda.

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel António Correia, apresentou, no dia 7 de Julho, uma nova acção integrada no Programa para o Controlo da Praga de Ratos 2008-2011 e que prevê a distribuição de mais 30 toneladas de raticida.

N

o âmbito do Programa para o Controlo da Praga de Ratos 2008-2013, os agricultores, reconhecidos como tal pelo Sistema de Identificação Parcelar, já podem levantar, desde o dia 13 de Julho, raticida dirigindo-se aos postos habituais de distribuição da sua zona, num dos 45 postos de distribuição localizados por toda a Ilha da Madeira, nomadamente algumas Juntas de Freguesia, Câmaras Municipais, Casas do Povo e serviços da Secretaria Regional do Ambiente. Na apresentação de mais esta acção, o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, disse que, «nesta fase, serão distribuídas cerca de 30 toneladas de raticida aos agricultores, estimando-se que mais de dez mil explorações agrícolas serão auxiliadas gratuitamente ao abrigo deste programa do Governo Regional». Para além do combate no âmbito das explorações agrícolas, Manuel António Correia diz que «o programa de controlo tem também aplicação nos espaços públicos (ribeiras, jardins, baldios, orla marítima etc), através de um trabalho feito, articuladamente, com os municípios da Região, os quais, no âmbito da sua área territorial, são responsáveis pela colocação das estações de engodo e pela aplicação do raticida, cedido pelo Governo Regional». Esta acção específica de combate aos ratos, que agora se inicia, integra-se, segundo o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, «num trabalho sistemático que o Governo Regional da Madeira tem vindo a desenvolver desde 2008, quando, através de um concurso público internacional, procedeu à aquisição de 300 toneladas de raticida e 60 mil estações de engodo, num investimento próximo dos 1,3 milhões de euros para controlo da praga de ratos no período de 2008-2011».

“Madeira Paraíso Natural”

Livro dá a conhecer trabalho de conservação

O livro “Madeira Paraíso Natural”, apresentado no dia 8 de Julho pelo secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel António Correia, destaca o trabalho de Conservação da Natureza desenvolvido na Região Autónoma da Madeira, através das distintas Áreas Protegidas que existem no arquipélago. Estas áreas possuem 20% de espécies exclusivas e únicas ao nível planetário, das cerca de 7.500 espécies contabilizados, e contribuem para a manutenção da Biodiversidade mundial. Em paralelo, possuem um património paisagístico, tanto natural como construído, igualmente ímpar, e apresentam uma apetência para o mais variado usufruto humano, onde assume especial destaque a visitação e as actividades ao ar livre, factor determinante para a economia da Região.

Este livro, para além de contribuir para a conservação da biodiversidade do arquipélago através da sua divulgação; promover a utilização e o usufruto das Áreas Protegidas da RAM, designadamente das actividades de lazer e de turismo, proporcionando aos visitantes uma melhor interpretação do ambiente envolvente; tem um papel de intervenção social proporcionando e viabilizando actividades de integração social e psicológica a crianças e jovens com menor disponibilidade económica a desenvolver em Áreas Protegidas, nas áreas protegidas. Tendo em conta os princípios que nortearam esta iniciativa, refira-se que a totalidade dos fundos disponibilizados pela venda de cada um destes livros será entregue à Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal. Esta Associação é uma Instituição Particular

de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, fundada em 2003 e formalmente reconhecida como Instituição de Utilidade Pública. Para o sucesso desta iniciativa, foi determinante o patrocínio do Serviço do Parque Natural da Madeira, da Delta Cafés e da RCL Imagem.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

11


12

A Herdade do Chão da Lagoa será, pelo segundo ano consecutivo, o palco da Grande Festa do PPD/PSD da Madeira. Três semanas antes do grande evento, que terá lugar no próximo dia 31 de Julho, o Madeira Livre visitou o recinto, propriedade da Fundação Social Democrata, uma vez mais na companhia de Carlos Machado (fundador e membro do Conselho Geral da Fundação Social Democrata), e pôde constatar in loco que já está tudo a postos para que esta Festa seja, uma vez mais, um verdadeiro sucesso.

Herdade preparada para a Grande Festa do Povo Madeirense

13

s 90 mil metros quadrados do espaço destinado à Grande Festa da Social-Democracia estão preparados a rigor, de forma a que tudo funcione correctamente. Sem percalços, tudo pensado ao pormenor, desde vias de acesso às viaturas de emergência, estacionamentos, palco, enfim, tudo feito a pensar no bem-estar e segurança de todos. Como revelou Carlos Machado, este ano, a organização decidiu implementar algumas melhorias na logística da Festa e do espaço. «Os braseiros serão deslocados para um local mais apetecível para as pessoas, de forma a que as pessoas possam assar a sua carne à vontade, dos dois lados dos fogareiros.Vamos também montar os mictórios para homens, ficando as casas-de-banho para as senhoras. Há também uma pequena mudança na área dos feirantes, pois decidimos alargar aquela zona, dando também mais espaço para que as pessoas possam andar à vontade e, consequentemente, mais visibilidade aos artigos expostos para venda». Além destas pequenas alterações, o próprio recinto da Festa apresenta-se mais aprazível, pois já não existe poeira. A erva que ali foi plantada entretanto cresceu e nas vésperas da Festa será aparada, para que as pessoas possam circular sem percalços. Além disso, em todo o recinto foram plantadas cerca de meio milhar de árvores, que crescem e fazem cachopa. Este ano, as árvores ainda estão muito novinhas, até porque a temperatura não foi a ideal, mas futuramente, com certeza, tornarão este espaço e esta Festa ainda mais especiais. O toldo este ano também será diferente, será em ráfia, de forma a proteger do Sol as pessoas que estão nesta zona em frente ao palco. A frente das barracas também sofreu uma ligeira alteração: a área de sombra aumentou para três metros. De resto, como afirmou Carlos Machado, tudo mantémse nos mesmos moldes do ano passado. A entrada para o recinto da Festa faz-se pelo topo norte, antes da chegada ao Poiso, e a saída pela Estrada das Carreiras – portão sul. Desta forma, está tudo pensado para que o trânsito possa fluir de forma calma e ordeira, sem contratempos nem engarrafamentos, porque o percurso será sempre feito num único sentido. Depois, está já designado um espaço para o estacionamento das viaturas, quer carros particulares quer autocarros públicos. Trata-se de uma área com 55 mil metros quadrados, implementada logo à entrada do recinto principal da festa. Nas imediações estarão também montados os mictórios e as casas-de-banho, assim como os fogareiros. A área do palco, por onde irão passar os oradores - nomeadamente o líder do Partido, Alberto João Jardim, o secretário-geral do Partido, Jaime Ramos, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, o líder da JSD, José Pedro Pereira, assim como todos os artistas, é de 300 metros quadrados. Estrategicamente bem montado, o palco desta Grande Festa da Autonomia é visível em quase todo o recinto, o que torna possível o contacto visual com oradores e artistas por parte de quem se encontra nas barraquinhas de comes-e-bebes e nas zonas dos fogareiros. Em frente ao palco, com uma largura de 50 metros e 100 metros de comprido haverá uma estrutura que irá permitir sombra ao público que ali se encontra, isto para além das zonas de sombra natural, proporcionadas pelas muitas árvores da Herdade que la-

deiam toda esta área. São cerca de 30 mil metros quadrados reservados para o público em geral e para as barracas, 56 no total – 54 de freguesias, uma da Juventude Social Democrata e outra dos Trabalhadores Sociais Democratas, cada uma com a dimensão de 4x4. O recinto contará ainda com um espaço destinado aos mais jovens, onde não irá falar muita animação, aventura e adrenalina, com carrossel, parque infantil, carros eléctricos, rappel, espuma e muitas outras atracções. Os portões abrem às sete da manhã para os comerciantes e meia hora depois para o público em geral. A animação começa a partir das oito, com os guerrilhas. Outra grande novidade este ano prende-se não só com o grande artista convidado – Netinho, mas também com os restantes artistas que irão animar este grande dia de convívio da família social-democrata da Madeira. «Cada concelho indicou um artista, pessoas do povo que vão animar a festa», como revelou Carlos Machado. Artistas estes que sobem ao palco a partir das dez da manhã,

com a actuação de Marisa e Andreia, de Câmara de Lobos. Seguese Álvaro Florença, da Calheta; Énia Caires, de Santana; Érica Mendes, de Machico; Marcial e Décio, do Porto Santo; João Luís Mendonça, do Funchal; Filipe Abreu, da Ribeira Brava; Os Lordes, de São Vicente; Banda Fixe, da Ponta do Sol; Carlos Costa, do Porto Moniz; Cool Feel Band, de Santa Cruz; Cristina Barbosa, do Funchal; os Guasakaka, que prometem fazer furor perante os muitos emigrantes que guardam religiosamente esta data para estarem presentes nesta grande Festa; Banda Zénit e ainda os Galáxia. Depois das intervenções políticas, programadas para as 14:30 horas, a animação continua com o grande artista convidado Netinho. O encerramento desta Grande Festa Social-Democrata estará a cargo da Bandazinha. Por isso, já sabe, no próximo dia 31 de Julho todos os caminhos vão dar à Herdade do Chão da Lagoa. Venha, divirta-se e participe desta grande festa de convívio, união e confraternização!

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

O


15

14

O temporal que assolou a Região em Fevereiro de 2010 afectou, de forma expressiva, o concelho da Ribeira Brava, traduzindo-se em elevadíssimos prejuízos em diversas infraestruturas e equipamentos públicos.

Reconstrução da Ponte da Vila da Ribeira Brava

a altura, o Governo Regional agiu prontamente, autorizando os diversos departamentos sectoriais a proceder, logo no próprio dia, à reparação e reposição das infraestruturas mais afectadas, de forma a assegurar o seu normal funcionamento. Essas primeiras medidas permitiram superar as situações mais problemáticas e urgentes em termos de segurança das populações e das infraestruturas e bens públicos e privados. Todavia, estas intervenções, que vêm sendo realizadas desde 20 de Fevereiro por toda a ilha, estão a ter continuidade, quer no que se refere à regularização/canalização de ribeiras, quer no que se refere à reconstrução e reposição de pontes e estradas. Exemplo do que falamos é a reconstrução da Ponte junto à Igreja da Ribeira Brava, cuja obra a Secretaria Regional do Equipamento Social, através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, já iniciou. O objectivo é o de reconstruir a antiga ponte de alvenaria que foi seriamente danificada nas cheias de Fevereiro de 2010, em virtude da insuficiente capacidade para o escoamento dos caudais registados na altura. Depois do colapso parcial, não restou outra alternativa senão demolir o que permaneceu desta ponte erguida no início do século vinte. Verificou-se nesta ocorrência que uma

das causas da inundação verificada aquando do recente temporal na zona mais antiga da povoação da Ribeira Brava e, em particular em toda a zona envolvente à igreja matriz, se deveu precisamente à obstrução de parte do entulho que fora arrastado pelo intenso caudal da ribeira que, ao ser travado junto dos pilares da antiga ponte, fez com que parte da água lamacenta e outros detritos transbordassem do canal onde corre a ribeira e alagassem parte da zona histórica da vila. Decidiu-se, assim, substituir a antiga pon-

te de alvenaria de pedra, caracterizada pelos dois apoios no interior do leito da ribeira, por uma nova ponte no mesmo local com um único vão a ligar somente as duas margens, sem 'interferir' com o leito da Ribeira Brava. O Projecto da Secretaria Regional do Equipamento Social procurou não afectar a secção e vazão dimensionando uma laje esbelta, de forma a ter uma área da secção de vazão superior à das outras obras sobre a Ribeira Brava, a montante, que não tiveram problemas de escoamento,

mesmo na ocorrência extrema de 20 de Fevereiro de 2010. A ponte consiste num pórtico de vão único com 28 metros de comprimento, uma faixa de rodagem com 7 metros e 2 passeios com 2 metros de largura. O tabuleiro é uma laje maciça de betão armado pré-esforçado e integra os seguintes elementos: pavimento; passeios sobre-elevados; guarda corpos nas extremidades do tabuleiro; vigas de bordadura; tubos para passagem de instalações várias nos passeios.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

N


16

A USI - União de Sindicatos Independentes, distinguiu, uma vez mais, a nossa Região para a realização de um evento no âmbito laboral.

“Trabalho, Mutualismo e Protecção Social na União europeia”

endo a temática deste encontro a abordagem do trabalho, mutualismo e protecção social, o secretário regional dos Recursos Humanos fez questão de evidenciar a oportunidade desta matéria, particularmente num momento de crise internacional e consequentemente com incidência nacional e regional, crise que afecta o mundo laboral, o que implica repensarmos modelos de acção, e da resposta que tem de ser dada no plano económico e social, no que se relaciona com o papel, a dimensão e a importância do Estado Social, num contexto de dificuldades e de necessidade de apoios às empresas e aos trabalhadores mais carenciados. De acordo com os princípios da Organização Internacional do Trabalho (OIT), temos de superar a actual crise económico-financeira, sem esquecer a dimensão social, construindo o futuro com trabalho Digno, na perspectiva de uma nova era da justiça social, no estímulo à criação de emprego produtivo, com protecção e direitos sociais, impedindo a concorrência desleal e feroz dos que não cumprem as normas internacionais do trabalho, seja ao nível interno, seja no contexto do comércio internacional, naquilo que tem a ver com uma globalização desajustada e injusta. O mundo do trabalho congrega o essencial da dinâmica produtiva e por isso há que ter toda a atenção a este universo, dada a importância das relações laborais no equilíbrio social, pois para além das implicações económicas, não podemos esquecer a sua dimensão humana. Daqui, decorre a importância de analisar, avaliar e agir de forma oportuna e eficaz no contexto das relações laborais, o que evidencia a necessidade do seu acompanhamento, na sua dinâmica através da monitorização dessa realidade, para a formulação das respostas adequadas, e, neste contexto, o Observatório de boas práticas laborais pode assumir uma função determinante. Em termos regionais, sempre dedicámos às questões laborais a máxima atenção, pela importância que votamos ao Trabalho e ao Emprego, e à harmonia nas relações laborais, pois que o progresso e o desenvolvimento só podem assentar na Paz Social, construída em diálogo e tripartismo e em relações laborais dignas e justas, com empresas sólidas e sustentáveis e com responsabilidade social assumida. A autonomia regional permitiu-nos criar um modelo sócio-laboral próprio, que estimula o empreendedorismo e a dignificação do Trabalho, que cumpre os princípios internacionais da OIT e da Doutrina Social da Igreja e é nesses fundamentos que assenta os traços essenciais da realidade laboral da Região, da nossa vivência laboral, marcada pelo

diálogo social, pelo tripartismo, pela procura da dignificação do trabalho, pela concertação, pelas boas práticas laborais, em suma, pela valorização das questões sociais, assente no respeito pela pessoa humana, através da valorização da justiça social. Assim sendo, de forma concisa e sumária, apresentamos alguns dados caracterizadores da situação laboral da Região Autónoma da Madeira, para situar, nesta

temática, a nossa realidade e a nossa acção prática. A população total da Região Autónoma da Madeira, segundo dados de 2010, totalizava 247.552 habitantes, a que correspondem 129.390 activos, sendo a população empregada, 119.775 trabalhadores. A grande maioria da população empregada corresponde a Trabalhador por Conta de Outrem, ou seja, 98.654 trabalhadores (públicos e privados). Quan-

to aos trabalhadores por Conta Própria totalizam 20.546. Segundo os apuramentos dos Mapas de Pessoal de 2009, o número de empresas na Região é de 7.158, empregando 68.746 trabalhadores. Quanto ao associativismo laboral, existem na Região Autónoma da Madeira 22 sindicatos regionais, 22 delegações sindicais, 2 Uniões de Sindicatos e 2 delegações de Uniões/Confederações de Sindicatos Nacionais. Por parte dos Empregadores existem 15 associações regionais. No que se refere ao vínculo laboral, e aos indicadores da precariedade laboral – que integra as situações de contratação a termo e trabalho temporário – este tipo de vínculo laboral, no ano de 2010, correspondia a 16,2% do total dos trabalhadores, valor inferior em 3,0 pontos percentuais ao valor nacional, de 19,2%. No que concerne aos Trabalhadores por Conta de Outrem com contratos permanentes, isto é, que estavam ligados ao seu posto de trabalho por vínculo permanente ou efectivo (sem termo), representavam na Região Autónoma da Madeira, em 2010, cerca de 80%. No mesmo período, no País, os trabalhadores com vínculo permanente representavam cerca de 77% da totalidade dos Trabalhadores por Conta de Outrem. No que se refere à Contratação Colectiva regional, área que reputamos muito importante no contexto das relações laborais, uma das suas características é a sua actualização permanente (anual), mercê da negociação colectiva dinâmica e do papel conciliatório dos serviços

cido é de 494,70 euros. O número de trabalhadores que, em 2009, na Região eram remunerados pelo salário mínimo representava 5,9% da globalidade dos Trabalhadores por Conta de Outrem, e no Continente foi de 8,2%. Quanto à conflitualidade laboral, no que se refere ao número de greves, sobretudo exclusivamente regionais, assume reduzida expressividade em termos regionais, pelo favorecimento do diálogo social e pelo empenho no acompanhamento e acção nas situações indiciadoras de pré-conflitualidade, de modo à resolução dos problemas que se possam suscitar. Refira-se que existe na Região o Serviço Regional de Resolução Voluntária de Conflitos Individuais de Trabalho, na vertente da Conciliação, através de Comissões tripartidas de conciliação sectoriais, bem como na vertente da Mediação laboral. A Segurança e a Saúde no Trabalho constituem áreas de intervenção prioritárias do programa laboral da Região Autónoma da Madeira. Neste momento, está em curso a Estratégia Regional para a Segurança e Saúde no Trabalho da RAM (2008-2012), documento que congrega as linhas gerais, objectivos e medidas neste domínio. Ao nível da Região Autónoma da Madeira, em termos evolutivos, o número de acidentes de trabalho não mortais tem decrescido. O número de acidentes com alguma gravidade, isto é, que provocaram ausências ao trabalho, foi de 3.061, em 2008. De acordo com os dados disponibilizados pela Inspecção Regional do Trabalho, entre os anos de 2000 e 2010 registouse um acentuado decréscimo (cifrado em -50%) do número de acidentes de trabalho mortais (10 acidentes em 2000, e 5 acidentes em 2010). São estes alguns dados que identificam a nossa realidade regional em termos laborais, dados que, a par de outros e de estudos temáticos pontuais, são elaborados em permanência pelos nossos Serviços da área da estatística da Direcção Regional do Trabalho e que permitem a avaliação, em cada momento, das práticas laborais, no essencial dos seus indicadores. Contamos com o empenhamento e a dedicação e a competência dos vários departamentos da área laboral na execução do Programa do Governo. Em termos gerais, a estabilidade e a paz social vividas na Região resultam do empenhamento dos parceiros sociais: Trabalhadores, Empregadores e Governo, em tripartismo no Diálogo Social norteado pela Justiça Social.

Conselho de Juventude aborda Voluntariado Estando a União Europeia a assinalar o Ano Europeu do Voluntariado, com vista a enaltecer as actividades voluntárias que promovam uma cidadania activa, o Governo Regional da Madeira não poderia deixar de se associar a esta causa, como um instrumento crucial na afirmação de uma comunidade de valores baseada na tolerância, na solidariedade e no entendimento mútuo. Promover a participação voluntária junto dos jovens constitui um mecanismo de inversão de trajectórias de exclusão social, tendo a Direcção Regional de Juventude, a este nível, um papel preponderante na dinamização de programas de voluntariado, de índole regional e europeia. Apoiar e fomentar o voluntariado é apostar na sociedade do futuro, sendo a forma mais eficaz de potenciar o conhecimento, a aprendizagem, a integração e a aceitação da diversidade. De facto, sendo o voluntariado assente numa dialética que envolve não apenas quem o pratica mas também as instituições e a comunidade, o contributo para a cidadania activa sai ainda mais reforçado. A escolha deste tema para reflexão no Conselho de Juventude resulta de uma proposta apresentada pelos próprios conselheiros, dada a importância que assume na concepção de soluções inovadoras para os desafios que se colocam aos jovens, na actualidade. Como orador convidado este Conselho teve o prazer de contar com a presença do Professor Doutor Pedro Telhado Pedreira, presidente da Casa do Voluntário na RAM, cuja vasta experiência, com certeza, constitui uma mais-valia para todos nós. Tendo em conta que a comunicação entre jovens é mais profícua quando se trata de falar com os seus pares, este encontro contou com dois testemunhos de jovens que tiveram a audácia de sair do seu país, ao abrigo do Serviço Voluntário Europeu, para experimentar a grande riqueza da prática do voluntariado. O Alexandre Helander, natural de São Vicente, falou da sua experiência que decorreu no ano passado, durante nove meses, na Roménia, numa comunidade cigana, e prossegue actualmente a sua prática de voluntariado na Associação Crescer sem Risco. Na oportunidade, ouviu-se também o testemunho da Letecia Perez, natural de Espanha, formada em medicina veterinária, actualmente a colaborar na Câmara Municipal do Funchal, na ocupação dos tempos livres dos utentes do Bairro da Quinta Falcão. O Serviço Voluntário Europeu, criado no âmbito do Programa Juventude em Acção, permite aos jovens levar a cabo uma prática de voluntariado de longa duração, que pode ir até aos doze meses, num outro país da União Europeia, que não o seu de residência, e possibilita a aquisição de novas competências linguísticas, pessoais, sociais e profissionais. Efectivamente, este programa tem tido uma procura crescente ao longo dos últimos anos, fruto da valorização que a prática do voluntariado tem assumido junto de todos os intervenientes e do impacto que a certificação de competências adquiridas gradualmente tem conquistado.

Revisão do Acordo Colectivo de Trabalho para os Sectores de Moagens e Massas Alimentícias O processo negocial de revisão do Acordo Colectivo de Trabalho para os sectores de Moagens e Massas decorreu em fase de intervenção conciliatória na Secretaria Regional dos Recursos Humanos, com a participação das Comissões Negociadoras representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Alimentação Serviços e Similares da Região Autónoma da Madeira, e das empresas SIM – Sociedade Insular de Moagens e SI-

17

MAL – Sociedade Insular de Massas Alimentares. Após reunião de conciliação promovida pela Secretaria Regional dos Recursos Humanos, foi possível o acordo das partes, o que permitiu a revisão do referido Acordo Colectivo de Trabalho, estabelecendo as condições de actualização salarial para vigorar desde 1 de Janeiro de 2011. Cumprindo a política salarial, foi possível acordar uma re-

visão que fixa um aumento global médio de 0,9% quanto aos trabalhadores que aufiram remunerações acima da tabela salarial. Refira-se que os sectores de Moagens e Massas envolvem 75 trabalhadores, pelo que o acordo alcançado e agora formalizado pelas respectivas Associações outorgantes possibilitará a actualização salarial de tais trabalhadores, com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2011.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

S

competentes da área laboral. Assim, no presente ano e até agora, cerca de 27.700 trabalhadores, que representam cerca de 65% do volume de trabalhadores abrangidos por Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho exclusivamente regionais, apresentavam as suas tabelas salariais e demais cláusulas de expressão pecuniária devidamente actualizadas. Os restantes, ou têm processos de revisão em curso ou decorre a respectiva vigência. O acréscimo médio nominal ponderado das remunerações fixadas nas tabelas salariais negociadas, face aos valores anteriores, foi de 1,29%. Se aos valores médios das tabelas salariais agregarmos os montantes dos subsídios de alimentação, cláusula mais abrangente em termos de universo dos trabalhadores dos contratos onde vigore, o acréscimo médio nominal da massa salarial resultante atingiu 1,35%. Refira-se ainda que, de acordo com os indicadores mais recentes, cerca de 43 mil trabalhadores são abrangidos por Regulamentação Colectiva exclusivamente regional. Estes trabalhadores representam 74,4% do universo dos trabalhadores ao serviço dos estabelecimentos regionais que, nessa data, estavam cobertos por contratação colectiva (mais de 57,7 milhares). Quanto aos ganhos médios, no ano de 2000, o ganho médio regional representava cerca de 95% do ganho médio do Continente. Em 2009, o diferencial reduziu-se para cerca de 2%, ao atingir os 98%. Se consideramos 1993, verifica-se que o ganho médio regional representava, nesse ano, pouco mais de 88% da média do Continente. Mas o crescimento sustentado dos salários regionais, em ritmo superior ao do Continente, apoiado numa contratação colectiva dinâmica, permitiu que, nos 16 anos do período em apreço (1993-2009), a diferença salarial se reduzisse em 10 pontos percentuais. Em valores absolutos e reportando-nos ao ano de 1993, o ganho médio cifrava-se em 457,7 euros na Região e em 518,6 euros no Continente. Em 2009, atingia os 1.013,57 euros na Região e os 1034,19 euros no Continente. Ao nível das Regiões Autónomas e dos distritos, em 2009, o ganho médio regional é superior ao apurado em 17 dos 19 distritos. Apenas é ultrapassado por Lisboa e Setúbal. Em 1993, era inferior ao apurado para 7 dos referidos distritos. Outro indicador importante é o do salário mínimo em relação ao qual, desde 1980, a Região Autónoma consagra o acréscimo de 2%. Para 2011, o valor regional estabele-


18

A Ilha do Porto Santo tem muito mais para oferecer além da sua magnífica praia de areia amarela. É, por excelência, um destino paradisíaco, muito procurado por madeirenses e continentais e, cada vez mais, por cidadãos de diversos países da Europa e do mundo.

Porto Santo:

Ir é Voltar

a que existe neste momento já não corresponde aos anseios da população. «Eu quero que o meu sonho seja este, até para criar condições para que ele se torne realidade». Em Março, Roberto Silva mantinha essa aspiração, mas, hoje, tem a certeza de que este seu sonho será, em breve, uma realidade confirmada pelo Presidente do Governo Regional após encontro que manteve com a Autarquia local. «O Porto

Santo é um caso em que, felizmente, está o Programa praticamente cumprido. E, com os concursos que estão a ser abertos este verão, entra tudo na calha». O ambiente foi das áreas onde a Câmara mais investiu nos últimos tempos, desde logo com a criação de uma empresa municipal – a Porto Santo Verde. «Mas também com a implementação da recolha dos resíduos e com uma série de outras coisas, pois hoje temos uma situação em

que até o próprio lixo sai do Porto Santo e isso é uma mais-valia para a ilha». A recolha selectiva é praticamente feita a 100 por cento, sendo que 99 por cento da ilha está contemplada com saneamento básico. Além disso, as águas residuais são aproveitadas para o golfe. «Há uma ETAR, que faz o tratamento dessas águas residuais e essas águas são aproveitadas a 100 por cento no golfe». Já a empresa municipal Areal Dourado surgiu na perspectiva cultural e de animação. «Numa terra turística como a nossa, quisemos também apostar nesta área». Esta empresa tem a seu cargo a criação de eventos, as várias festas que se realizam no Porto Santo, a própria promoção da ilha, tem o seu gabinete da juventude e, no fundo, «complementa a actividade da Câmara». De acordo com Roberto Silva, «esta empresa aparece da consciência que nós tínhamos de criar uma maior dinâmica na área da cultura, animação, desporto, na divulgação e promoção do Porto Santo». Hoje em dia, Porto Santo é muito mais do que praia. Aqui, há de tudo um pouco para umas férias de sonho. Passeios a pé – «estamos a desenvolver um projecto que é o Geoparque, que é um conjunto de geosítios e esperamos no próximo ano ter esse projecto pronto para podermos também mostrar às pessoas o que é o Porto Santo, que tem um património geológico importantíssimo», há o golfe, o ténis, o hipismo, o mergulho - uma área bastante dinamizada que conta já com duas empresas especializadas, passeios de jipe e muito, muito mais. «A segurança, a tranquilidade e o sossego que o Porto Santo transmite, a calma das suas águas, a qualidade da praia e da própria areia… Indo ao Porto Santo, vai voltar de certeza, porque vai gostar». No entanto, Porto Santo não é só uma ilha turística. É a terra-mãe de cerca de cinco mil habitantes. «Gente de todas as

idades, mais novos, mais velhos, mais jovens, menos jovens. Por isso, neste momento, a área social é sem dúvida a área prioritária. Infelizmente, o flagelo do desemprego é actualmente muito visível no Porto Santo. Como revela o presidente da Câmara Municipal, «nós tínhamos a taxa de desemprego mais baixa da Região e, neste momento, subimos dois ou três pontos percentuais e é uma situação que nos preocupa». Talvez, em parte, já prevendo situações do género, «criámos o Gabinete de Acção Social da Câmara. Quer a Junta de Freguesia quer as diversas instituições de solidariedade social têm feito um bom trabalho no Porto Santo, mas a Autarquia achou por bem criar este Gabinete de forma a dinamizar uma política social, ir ao encontro daquilo que são os anseios, aspirações e também algumas situações mais complicadas que existem no Porto Santo, e a ideia é complementar o trabalho que tem vindo a ser feito pela Junta de Freguesia e diversas instituições de solidariedade social». Esta é, no entender do autarca, «uma área que vai merecer agora particular cuidado, atenção, porque muito se alterou e vão surgir novos casos de exclusão social e temos de estar preparados para isso».

A Autarquia conta ainda com um programa que decorre em conjunto com o Instituto da Habitação, o PRIDE. «Agora, no âmbito deste Gabinete de Acção Social, criamos um regulamento de apoio para

habitações degradadas de pessoas carenciadas. Este ano, vamos atribuir 10 apoios, até um valor máximo de 5 mil euros, para pequenas reconstruções. Nós damos o material e depois as pessoas fazem esses melhoramentos. O levantamento desses casos

está feito, até porque há determinados critérios, como sejam os vencimentos, o agregado familiar, e vamos tentar ir minorando estas situações dentro das nossas possibilidades». Ao nível de habitação social, o Porto Santo «é talvez o melhor concelho da Região. Temos o bairro social da Câmara, com 36 apartamentos, temos também o primeiro que foi feito no Porto Santo com responsabilidade da Câmara, com doze moradias. Mais recentemente, a Câmara tinha quatro terrenos e fez loteamento e disponibilizou cerca de 120 lotes para que as pessoas fizessem elas próprias a construção». Nesses moldes, o Instituto da Habitação também entregou outros 42 e recentemente fez quatro T0 para situações extremas e entregou novamente mais nove lotes. «Embora enquanto houver um, dois ou três casos relacionados com habitação que não estejam resolvidos é sempre preocupante, felizmente que no Porto Santo, no que

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

A

ilha, descoberta em 1418 por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, é, desde sempre, um polo de história, cultura e tradição. O seu concelho foi criado em 1835, mas foi essencialmente nos últimos anos que viu serem implementados os mecanismos básicos e essenciais à qualidade de vida da sua população. Hoje, o Porto Santo tem de tudo um pouco, graças a todo um trabalho que ali foi desenvolvido pela autarquia, em colaboração com o Governo Regional e, claro, com a ajuda da própria população. No decurso do seu quarto e último mandato, Roberto Silva confessou ao Madeira Livre que nota claramente uma grande diferença em relação ao seu primeiro mandato. «O primeiro mandato foi um desafio e eu gosto de desafios e tinha e tenho espírito de missão dentro do Partido e aceitei com espírito de missão esse desafio». Na altura, a Câmara era de outra cor política, o que tornava o desafio ainda maior. «Felizmente, as coisas correram bem, conseguimos tirar a Câmara ao partido que liderava e sempre senti por parte das pessoas confiança. Tentei, ao longo deste primeiro mandato, lançar projectos e recuperar o tempo perdido». Depois, o segundo e terceiro mandatos foram essencialmente para colocar as obras no terreno, isto é, continuação e progressão, e claramente que o último mandato é de consolidação desses mesmos projectos. No entanto, houve um conjunto de situações económico-financeiras que alteraram e, neste momento, já não é possível fazer o investimento de há quatro ou cinco anos, mas, como realça o edil, «também as grandes obras estão todas concluídas». Por isso, o seu grande objectivo destes últimos quatro anos é terminar algumas situações que estão pendentes e que fazem parte do Programa de Governo «e temos realmente algumas obras que estamos ansiosos para que arranquem». O quartel dos bombeiros, que é uma obra prioritária, o alargamento e repavimentação da estrada Casinhas-Serra de Fora, o arranjo urbanístico da Paróquia do Espírito Santo e a estrada da Camacha-Campo de Cima são as únicas obras que Roberto Silva espera ver concluídas. O seu grande sonho seria ver nascer na ilha uma nova escola secundária, pois

19


20

diz respeito à habitação, comparado com outros municípios, não é uma situação preocupante». Quatro escolas primárias, uma escola secundária, creches e ainda a ecoteca servem a população mais nova do concelho. A juventude também está bem servida, com as diversas colectividades que existem na Região. A Autarquia aposta no apoio às diversas actividades desportivas e culturais, criando condições para que as pessoas desenvolvam essas competências. A Câmara delega essas responsabilidades aos agentes culturais e desportivos, embora esteja disponível para dar todo o apoio necessário. Para os mais velhos, existe o Cartão do Idoso, que tem sido um grande sucesso, com algumas vantagens para a população mais idosa, nomeadamente descontos em vários estabelecimentos comerciais, assim como também na ligação marítima Porto Santo-Funchal. A Ilha Dourada conta ainda com um centro de dia e lar da terceira idade. De ano após ano, o Porto Santo respira um pouco mais de saúde. Nos últimos tempos surgiram novas valências e tem sido feito um grande esforço no sentido de dotar o centro de saúde das mais diversas valias, nomeadamente hemodiálise, análises e radiografias. Como refere Roberto Silva, «este centro de saúde é quase um mini-hospital». Tem também havido uma aposta nos recursos humanos, quer de médicos e enfermeiros com diversas especialidades. «Não vou dizer que estamos 100 por cento satisfeitos, porque queremos sempre mais e vamos exigir mais e sempre que o centro de saúde seja melhorado, mas há que reconhecer o esforço que o Go-

verno tem feito e a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais para dotar o Porto Santo de todas as condições relacionadas com a área da saúde, de forma a que a população tenha não os serviços mínimos mas sim máximos». Além disso, em casos mais emergentes, há o helicóptero que transporta o doente para o Hospital do Funchal. De realçar que todo o porto-santense tem o seu médico de família. No que diz respeito à rede viária, as grandes obras estão feitas, embora seja necessário fazer manutenção do que está feito. Há cerca de uma dezena de núcleos habitacionais cujo acesso está a aguardar verbas, «mas já deixámos o compromisso que são obras que serão realizadas até ao final do mandato». A rede de transportes públicos dentro da ilha serve a população de forma funcional, muitas vezes em paralelo com o transporte esco-

lar. De reconhecer também que «o transporte marítimo melhorou bastante e o aéreo, depois de um período de alguma turbulência e insatisfação da nossa parte em relação às frequências, felizmente que nos últimos tempos houve da parte da SATA um pouco o acertar dos ponteiros daquilo que eram as nossas reivindicações. Um voo de manhã, um ao meio do dia e um outro à tarde. O grande problema é o preço dos bilhetes e as taxas aeroportuárias, que poderiam ser reduzidas, criando uma maior dinâmica no uso do avião». O Porto Santo cresceu, surgiram mais infraestruturas, o que leva também a que tenha vindo a aumentar, ano após ano, o número de visitantes. Ainda assim, com estes tempos difíceis, que Roberto Silva prefere apelidar de “momento de intervalo”, há que ter fé no futuro e repensar algumas situações. «Penso que esta con-

juntura em que vivemos deveria ser um tempo para repensar, melhorar e definir objectivos em relação a diversos parâmetros: qualidade, satisfação do cliente, e acho que este é o momento certo para o empresário do Porto Santo repensar toda a estratégia que tem vindo a ser seguida até aqui e apostar ao nível da qualidade e dos serviços que são prestados a quem nos visita. Nos últimos dez anos crescemos mas deixámos de parte o aspecto humano e de relacionamento - o deixar a boa imagem. Com a crise que está, as pessoas vão preferir os locais que apresentem melhor serviço, qualidade, segurança, tranquilidade». Sem dúvida que o jovem autarca já deixou a sua marca nesta que é a Ilha Dourada por excelência. E reconhecendo todo o trabalho que tem vindo a fazer em prol do Porto Santo e dos porto-santenses, Roberto Silva confessa que no final deste seu mandato sai «com a sensação de dever cumprido, satisfeito com o que fiz». Para trás, irá deixar grandes obras que fizeram, fazem e vão continuar a fazer a diferença. No entanto, revela que sem dúvida que o que mais lhe deu prazer ver erguido e o que mais lhe marcou foi a mais recente infraestrutura pública da ilha: o Centro de Congressos e Cultural do Porto Santo, com o Centro Cívico e edifício de serviços públicos. «Aqui, criou-se uma nova centralidade, deu-se qualidade de vida à população do Porto Santo, e era uma aspiração de longa data. O próprio terreno, quando foi comprado, muito antes do 25 de Abril, por um antigo presidente, já foi comprado a pensar nisso e eu tenho muito orgulho de ter contribuído para que este sonho se tornasse realidade».

Gabinete de Acção Social O Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal do Porto Santo surgiu da necessidade de os Serviços estabelecerem uma maior proximidade com a comunidade, permitindo assim assumir um papel de relevo na resolução dos problemas sociais concretos da população, criando condições para a melhoria/resolução dessas mesmas necessidades. ste Gabinete tem como objectivo assegurar infraestruturas e serviços que promovam o bem-estar social da população, procurando responder às suas necessidades de uma forma diversificada e articulada com as entidades competentes na matéria e com outras instituições e associações de solidariedade social. Pretende contribuir para uma melhoria das condições de vida da população do concelho, em especial da mais desfavorecida e dos idosos, numa óptica de prevenção/ redução dos fenómenos da pobreza e exclusão social, procurando intervir prioritariamente junto dos grupos populacionais mais vulneráveis. Tem como competências a promoção de estudos e inquéritos que detectem carências sociais da comunidade e de grupos específicos; proposta e desenvolvimento de serviços sociais de apoio a grupos, famílias

Tem como principais áreas de intervenção: • Apoio social a vários níveis; • Gestão do Cartão Sénior Municipal – para cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, residentes e eleitores no concelho do Porto Santo há pelo menos 5 anos. Os portadores do cartão terão desconto nas lojas aderentes ao projecto. • Gestão do Cartão Drago Jovem – Cartão Jovem Municipal – para jovens com idade compreendida entre os 14 e os 25 anos de idade, naturais ou residentes no concelho do Porto Santo. Os portadores do cartão terão desconto nas lojas aderentes ao projecto. • Projecto Cidades – com o objectivo de implementar em Portugal o conceito de “Cidades Amigas das Pessoas Idosas”. Cerca de 50 municípios portugueses aderiram já ao projecto “cIDADES” promovido pela associação VIDA com o objectivo de implementar em Portugal o conceito “Cidades Amigas das Pessoas Ido-

sas”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, este ano, a Rede Global de Cidades Amigas dos Idosos como parte da resposta ao rápido envelhecimento das populações. • Apoio na melhoria das condições habitacionais de agregados familiares carenciados (Regulamento Municipal de Apoio à Conservação e Beneficiação de Habitações de Pessoas Carenciadas do Município do Porto Santo). • Loja social, cujo objectivo é suprir as necessidades imediatas de famílias carenciadas ao nível de roupas, acessórios domésticos, móveis, etc. • Piquete de Emergência para pequenas reparações. Uma equipa de técnicos da Câmara Municipal do Porto Santo fará, mediante solicitação, pequenas reparações aos beneficiários do Cartão Sénior Municipal. • Serviço de Refeições (para situações urgentes). • Apoio em Géneros Alimentares. • Atendimento em gabinete ao munícipe, mediante marcação, duas vezes por semana (segunda e quinta-feira). • Criação de uma linha verde SOS. • Criação de um Banco de Voluntariado. • Constituição do Conselho Local de Acção Social do Porto Santo - Com a participação/colaboração com as entidades competentes e associações de solidariedade social de forma a que se possam desenvolver projectos em parceria. O Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal do Porto Santo funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 12:30 e das 14 às 17:30 horas, no piso 1 do edifício da Câmara Municipal do Porto Santo.

Hortas Urbanas Municipais da Terra Chã – Santo António S

ensivelmente quinze dias após distribuir um conjunto de hortas a munícipes na Freguesia de Santo António, a autarquia do Funchal vai proceder a nova entrega de espaços agrícolas na mesma freguesia. Estes lotes situam-se no cruzamento do Caminho da Terra Chã com o Caminho do Jamboto e o Caminho do Cemitério de Santo António. O terreno, com uma área de 2.800m2, é privado e resultou de uma oferta pública para arrendamento que a Câmara levou a cabo já este ano. Estabeleceram-se 52 lotes individuais, separados por vedações e dispondo cada um de água de rega e de um pequeno abrigo demadeira de 1,5m por 1,5m, destinado a guardar alfaias e outrosmateriais agrícolas. Os utentes vão dispor de 3 tan-

Junta de Freguesia de Machico

Desde cedo, a Junta de Freguesia de Machico, reconhecendo as potencialidades de um adequado fomento à produção cultural, cogitou a criação de um Concurso Literário, cuja pertinência se fundamenta nas muitas solicitações que, ao longo dos tempos, a Junta de Freguesia tem vindo a receber, o que vem demonstrar os muitos interessados que esperam uma oportunidade de mostrar as suas criações.

S

endo um Concurso já existente (lançado em 2001 pela Câmara Municipal de Machico) de índole anual, a Junta de Freguesia de Machico vê-se na necessidade de aprovar, a cada edição, o regulamento, apesar de o texto base se manter quase inalterado. O Concurso Literário, agora relançado pela Junta de Freguesia de Machico, traduz-se na atribuição de um prémio de valor pecuniário aos vencedores que se apresentem a concurso com um trabalho inédito. A metodologia para recepção dos trabalhos garante, por um lado, o anonimato dos autores (o qual só é revelado em sessão pública e presencial) e, por outro, impõe-se ao Júri o exame das obras a concurso. Do elenco das atribuições às Autarquias Locais, bem como das competências dos respectivos órgãos, avultam as que se prendem com o domínio cultural. Assim, nos termos do disposto no artigo 34.º, n.º 5, alínea b) da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, compete à Junta de Freguesia elaborar

21

ques para água de rega, proveniente da Levada da Serra. A área total de hortas municipais, inseridas num programa com início em 2005, encontra-se distribuída por 5 freguesias e ocupa actualmente 20.877m2, abrangendo um universo de 302 munícipes e respectivos agregados familiares. As vantagens dos espaços agrícolas em solo urbano são inúmeras. O programa da Câmara do Funchal tem sido um sucesso e será para continuar, dado o cada vez maior número de interessados. Brevemente será reaberta a lista de inscrições, cancelada desde finais de 2009, devido à acumulação excessiva de inscritos, face à disponibilidade de terrenos para o efeito.

Concurso Literário Francisco Álvares de Nóbrega “Camões Pequeno” propostas de regulamentos a sujeitar à aprovação da Assembleia Freguesia, nos termos do disposto no artigo 17.º, n.º 2, alínea j) do mesmo diploma legal. O Concurso Literário Francisco Álvares de Nóbrega “Camões Pequeno” visa incentivar a produção literária original, de cidadãos nacionais e internacionais, contribuindo, assim, para o enriquecimento do património linguístico/cultural. O género literário de texto é epístolográfico (carta(s)/correspondência), redigido em português, versando sobre qualquer temática à escolha do autor, tendo como horizonte de inspiração Machico Este concurso destina-se a criar e/ou consolidar hábitos de escrita; criar e/ou consolidar hábitos de leitura; promover a escrita criativa/valorizar a expressão literária; divulgar preferencialmente autores portugueses e aspectos relativos à cultura literária; descobrir novos talentos e valorizar a Cultura Machiquense. A cerimónia de divulgação dos vencedores e a entrega dos prémios será realizada no Salão Nobre da entidade promotora, no dia 30 de Novembro de 2011. O nome dos vencedores será publicado no site da Junta de Freguesia de Machico (www.jf-machico.pt) nos cinco dias úteis imediatamente a seguir à cerimónia de entrega dos prémios. Apenas os premiados serão notificados por ofício. Os trabalhos a concurso deverão ser entregues, em mão ou via correio, até às 17:00 horas do dia 31 de Agosto de 2011.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

E

e indivíduos carecidos; proposta de criação das infraestruturas municipais consideradas indispensáveis ao desenvolvimento harmonioso da acção social, junto das populações; realização de inquéritos socioeconómicos ou outros solicitados ao município; colaboração com instituições particulares de solidariedade social; colaboração com departamentos da administração regional e central com vista a intervenções conjuntas na área da acção social; organização e participação em eventos de cariz social.

Funchal


22

“Construir o Futuro/Vencer 2011 com a Juventude”

II Fórum Ambiente

– Conservação dos Mares da Madeira Atenta à problemática do ambiente, e em particular à relação de proximidade dos madeirenses com o mar (enquanto fonte de lazer e trabalho), a JSD/Madeira promoveu, no Jardim Municipal, no passado dia 25 de Junho, o II Fórum do Ambiente. A iniciativa abordou a “Conservação dos Mares da Madeira” e teve como oradores convidados João Nunes, Gonçalo Gomes, Rui Nélson e Dinarte Sousa.

A

primeira parte do Fórum desenvolveu-se em torno de quatro tópicos ligados à temática principal. João Nunes, da empresa Turtel Diving Center e também vogal da Comissão Política da JSD/M, apresentou o projecto Cetáceos II – Museu da Baleia. Este projecto delineia como prioridades, “identificar, estudar, gerir e con-

servar o mar da Madeira!”, como ilustra o slogan da iniciativa. Gonçalo Gomes, realizador de filmes/documentários subaquáticos e vencedor de prémios de renome nesta área, sugeriu a filmagem como outro meio de conservação. Colocou os mares da Madeira lado a lado com outros onde já teve oportunidade de trabalhar, elevando a sua qualidade e afirmando que «a alma madeirense é o mar» e que, por isso, há que apostar na sua conservação.

Rui Nélson, do Clube Naval do Seixal, explicou qual o papel dos Clubes Navais na conservação, entrelaçando o seu trabalho com a experiência de vida em torno do mar, afirmando convictamente que a sua felicidade «foi conquistada no mar e nas montanhas». Quanto a Dinarte Sousa, representante da empresa marítimo – turística H20 Madeira – Calheta, desmitificou a actividade deste tipo de empresas, clarificando como podem ser empresas amigas do Mar, revelan-

do um empreendedorismo vanguardista e atento às prioridades e preocupações da Ilha e da sua orla costeira. Depois das intervenções dos oradores, teve lugar o já habitual debate entre os presentes. Finalmente, a manhã dedicada aos Mares da Madeira culminou com a visita ao Museu de História Natural da Madeira, um espaço que ilustra grandemente a evolução do arquipélago em torno da ligação próxima entre “ a montanha e o mar”.

A JSD/Madeira tem agendado, ao longo de todo o Verão, um leque variado de actividades. Pela primeira vez, realizar-se-ão os Comícios da Juventude, com o intuito de criar cada vez mais proximidade com a juventude, fazer passar a mensagem dos jovens e relembrar a toda a Região o principal motor do desenvolvimento: o PSD/Madeira. Dia 8 foi o dia da Ribeira Brava acolher o Comício jovem; dia 13, a vez de Machico e, a 1 de Setembro, o Funchal é o palco principal dos jovens. Outra das iniciativas é o “Construir o Futuro/ Vencer 2011 com a Juventude”, que envolverá um conjunto de debates com uma vertente temática e outra sobre política em geral, de modo a que se apure aquilo que deverá ser defendido pela JSD na Assembleia Legislativa da Madeira. Assim, estão marcados debates sobre política para os dias: 10 (Calheta em consonância com a Ribeira Brava e Ponta do Sol), 11 (Funchal), 14 (Santa Cruz), 16 (São Vicente, em parceira com o Porto Moniz) e 23 de Julho (Câmara de Lobos), e, ainda, dia 17 de Agosto (Porto Santo). Os debates, com a vertente temática, nos quais serão abordadas diversas áreas, estão agendados para: Desporto – 17 de Julho, Santana; Social – 18 de Julho, Funchal; Economia – 19 de Julho, Câmara de Lobos; Educação – 21 de Julho, Machico; Ambiente – dia 24 de Julho, Ponta do Sol; Autonomia e Desafios Futuros da Região – dia 29, Funchal. De 8 a 12 de Agosto, vai realizar-se a Semana da Juventude. Entre outras actividades projectadas, destaca-se a inauguração da sede do Estudantes Social-Democratas, no centro do Funchal, a 12 de Agosto. Em Setembro, no dia 7, terá lugar o II Fórum Político da juventude laranja, que contará com a presença do Dr. Alberto João Jardim, Presidente do Partido, e no qual será apresentado um manifesto, “um mini-Programa de Governo”, conforme adiantou o líder José Pedro Pereira, resultante dos debates que percorrerão todos os concelhos da RAM.

De 27 a 30 de Junho, a JSD/Madeira organizou a Semana da Economia, com o objectivo de analisar e debater a problemática da competitividade das empresas e a criação de emprego. O primeiro dia da iniciativa abordou a temática ligada aos “Serviços e Inovação”, no qual se realizou uma visita à empresa do Grupo ACIN, um grupo madeirense internacional na área da inovação tecnológica, com a presença do administrador, Dr. Luís Sousa. Houve ainda tempo para uma reunião com a Vice-Presidência para discussão e apresentação de propostas nesta área, ligadas aos interesses dos jovens. A questão do “Turismo e Transportes” foi discutida no dia 28. A Juventude laranja realizou uma conferência denominada de “Estratégia de Turismo na RAM”, com os oradores Olivier Soares, Sidónio Freitas e Paulo Lima, na promenade de Santa Cruz. A 29 de Junho, debateu-se o “Empreendedorismo – um exemplo a seguir?”. A primeira actividade deste dia foi uma reunião com a Associação de Jovens Em-

O núcleo da JSD/São Jorge realizou, a 2 de Julho, uma caminhada pela Levada do Rei – Ribeiro Bonito. Neste mesmo dia, teve lugar o Torneio Pro Evolution Soccer, organizado pelo núcleo da JSD/Ribeira Brava, na sede do PPD/PSD local. O dia 3 de Julho foi preenchido com a 1ª Feira Promocional de Santa Cruz, organizada pela JSD de Santa Cruz, e também com “Tardes de Cinema”, organizada pelo Núcleo JSD/Jardim da Serra. Nos dias 1, 2 e 9 de Julho decorreu o torneio de matraquilhos na Ponta de Sol, com o apoio e organização de JSD da Ponta de Sol. Também, em São Vicente, teve lugar o Torneio de Matraquilhos, na piscina da Ponta Delgada. Sob organização do Núcleo do Caniçal, no dia 9 de Julho,

realizou-se o torneio de PIDE, sendo a 1ª Eliminatória no Bar Twelves, a 2ª no Bar Domingos, no dia 16 Julho, e a grande final no Bar Pescador, no dia 23 Julho. No dia 10 de Julho realizou-se a Caminhada Levada do Castelejo, organizada pelo Núcleo da JSD do Porto da Cruz, tendo como ponto de partida o Campo de Futebol do Porto da Cruz. A 31 de Julho, tem lugar, na Herdade do Chão da Lagoa, a grande festa popular Laranja, havendo transporte a partir de todas as freguesias da Região até ao local da Festa. Não faltes! Já em Agosto, de 18 a 21, estará em curso a Universidade de Verão dos Estudantes Social-Democratas, na ilha do Porto Santo.

Olimpíadas da Matemática

Os Estudantes Social-Democratas, em colaboração com os ESD’s Machico, promoveram, no dia 29 de Junho, junto ao Largo da Igreja Matriz de Machico, um concurso intitulado “Olimpíadas da Matemática”, destinado a alunos do ensino básico e secundário, onde foram apresentados aos cerca de 60 concorrentes diversos problemas matemáticos, testes de memória, jogos de xadrez, fomentando o interesse por esta ciência e proporcionando também momentos de convívio aos jovens presentes. O evento foi apadrinhado pelo Prof. Ricardo Sousa, e o orientador da actividade foi o Prof. Pedro Pinto, docente da área da Matemática. No ensino básico, os vencedores

foram: Em 1º lugar a equipa “Génios da Matemática”, em 2º lugar ficaram os “Matemática Kids” e em 3º lugar os “Mestres da Matemáticos”. No ensino secundário o 1º lugar foi para a dupla Miguel Ribeiro e Humberto Gonçalves, 2os classificados Catarina Freitas e Cláudia Neto e em 3º Adriana Jesus e Daniela Sousa. Este tipo de iniciativas são, para os ESD’s Madeira, uma forma de fomentar a cultura do conhecimento entre os jovens, criar mais ambição pelo estudo, premiar os melhores alunos e ir de encontro a um dos seus objectivos, a promoção do conhecimento, da competência e da inovação, fomentando um ensino de Excelência na Região.

I Feira da Saúde e do Desporto

presários Madeirenses (AJEM). Seguiu-se uma visita ao Centro de Empresas e Inovação da Madeira, com a presença da sua presidente, a Dra. Patrícia Dantas. Finalmente, teve lugar um cocktail com os jovens empresários da Madeira e representantes da AJEM, num hotel da capital madeirense. A semana culminou com uma visita ao Porto do Caniçal, com o Dr. Romano Caldeira (Chefe dos Serviços do Porto do Caniçal na APRAM), uma visita ao Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), com o Dr. Francisco Costa (Presidente da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira) e com a

conferência “A importância da Zona Franca no Desenvolvimento Futuro da Região” (tema homónimo deste dia), que teve como oradores o Dr. Francisco Costa e o Dr. João Machado. Foram diversas as conclusões desta semana temática. A importância do factor humano como rampa de sucesso, o papel crucial da Associação de Jovens Empresários para orientar investimentos e a importância da Zona Franca no painel económico da Região foram alguns dos pontos principais de mais uma iniciativa dos Jovens Social-Democratas da Madeira.

Vozes e Talentos do Caniçal A JSD/Caniçal organizou, no passado dia 2 de Julho, o espectáculo “Vozes e Talentos do Caniçal”. Uma sala composta por mais de três centenas de pessoas assistiu ao evento apresentado por Nélson Correia e Petra Felgueiras, ambos elementos do Gabinete de Comunicação da JSD/Madeira. A grande vencedora da noite foi Ana Sofia Spínola, com o tema “Is it true”, da artista Yohanna. Sorteios de prémios, actuações de diversas índoles repletas de talento foram algumas das componentes desta animada noite na ponta este da Ilha.

A JSD/Funchal organizou, no passado dia 26 de Junho, nos Jardins do Lido, a I Feira da Saúde e do Desporto. Daniel Caires, presidente deste núcleo de concelhia, estabeleceu como objectivos primordiais, a sensibilização para a prevenção de doenças e a adopção de estilos de vida saudáveis. Esta iniciativa de índole formativa e exemplo de cidadania contou com a presença e parceria de diversas instituições, como a ABRAÇO, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Associação para o Planeamento da Família, entre outras. Esta Feira estava organizada em diversas zonas, nomeadamente uma zona de rastreios gratuitos, uma zona destinada a aulas e demonstrações, uma zona de lazer e duas zonas desportivas. A zona de rastreios gratuitos englobava rastreios à visão, glicemia, avaliação de peso e altura, avaliação da actividade física, pressão arterial e podologia. A zona reservada à formação contou com a presença de António Marques, que leccionou uma formação sobre “Primeiros Socorros e Suporte Básico de Vida”, de Catarina Ramos, que dirigiu uma Aula de Aeróbica, e de Paula Melim, que desenvolveu uma aula de Ginástica

Sénior. As zonas desportivas foram palco de jogos tradicionais, jogos de basquetebol e de futebol e aulas de bodycombat. Quanto à zona destinada ao lazer, possuía um insuflável multi-diversões para as crianças e foi lugar para uma demonstração de massagem para bebés e aulas de yoga. Um outro espaço estava sob a responsabilidade de três instituições com stands informativos. O evento de saúde para “miúdos e graúdos” registou grande afluência da população, fazendo transparecer, por parte da organização, um sentido de dever cumprido e de responsabilidade social.

15 a 31 Julho 2011

15 a 31 Julho 2011

Semana da Economia

Actividades das Concelhias e Núcleos

23


24

15 a 31 Julho 2011

CANDIDATOS A FUTURO PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL

Maximiano Martins, socialista, ex-comunista, estratega do roubo na lei de finanças regionais

Edgar Silva, ex-padre e líder do partido comunista local, obcecado perigoso

Rodrigues, jornalista, conhecido aliado dos socialistas, tentou ajudar a mandar para o desemprego, os seus colegas no «Jornal da Madeira»

O Almada, comunista do «bloco de esquerda», caracteriza-se por berrar muito

Coelho, partido trabalhista, maluco

Baltazar, extrema-direita


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.