Madeira Livre | Nº 42

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GRATUITO • N.º 42 • Periodicidade: Quinzenal • Director: Jaime Ramos

1 a 15 Agosto 2011

PELA MADEIRA, PELA SOCIAL-DEMOCRACIA COM ALBERTO JOÃO JARDIM

40 MIL JUNTARAM-SE NA FESTA DA AUTONOMIA

ESPECIAL - páginas 11 a 15

Tal como prevíamos, a adesão da população da Madeira e do Porto Santo à “FESTA DA MADEIRA” na Herdade do Chão da Lagoa foi um êxito. Sem dúvida uma das festas com a maior participação de sempre. As miseráveis campanhas organizadas pelos Ingleses com a cumplicidade dos “mercenários” do D.N. contra a Madeira e contra o PSD/Madeira não abala nem nunca abalou o nosso projecto pela Madeira, pois todos sabem quais os interesses económicos que estão ocultos nessas campanhas organizadas. Neste momento já estão todos identificados, são os mesmos que desde 1976 sempre foram contra a AUTONOMIA e contra o desenvolvimento do Povo Madeirense e Portosantense.

“A PALHAÇADA” por Jaime Ramos, página 2

Contra a mafia O que me espanta, é haver ainda gente que quer pôr um Governo socialista na Madeira, ou liderado por tal partido! Gente que quer entregar a governação da Madeira aos que nos roubaram e, por pouco, não fechavam a Zona Franca!

Pôr a presidir à Madeira, quem traiu os seus próprios eleitores, na medida em que actuou contra o mandato que lhe fora outorgado democraticamente para defender o Povo Madeirense!... Um falso “democrata” – vê-se que militou no partido comunista até o estouro do império soviético – que até quer fechar o “Jornal da Madeira”. - por Alberto João Jardim, página 3


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Editorial

“A PALHAÇADA” Tal como prevíamos, a adesão da população da Madeira e do Porto Santo à “FESTA DA MADEIRA” na Herdade do Chão da Lagoa foi um êxito. Sem dúvida uma das festas com a maior participação de sempre. A participação maciça dos cerca de 40 mil Madeirenses e Portosantenses é a demonstração que o Povo da Madeira e do Porto Santo está com o PSD/Madeira e demonstrou o seu apoio a ALBERTO JOÃO JARDIM. As miseráveis campanhas organizadas pelos Ingleses com a cumplicidade dos “mercenários” do D.N. contra a Madeira e contra o PSD/Madeira não abala nem nunca abalou o nosso projecto pela Madeira, pois todos sabem quais os interesses económicos que estão ocultos nessas campanhas organizadas. Neste momento já estão todos identificados, são os mesmos que desde 1976 sempre foram contra a AUTO-

NOMIA e contra o desenvolvimento do Povo Madeirense e Portosantense. Foi esse desenvolvimento que lhes retirou benefícios sociais, políticos e económicos, os quais conferidos pelos salazaristas. Quem reúne com os Ingleses e com os “mercenários” do D.N.? Claro que todos o sabemos, é o PS, a extrema-esquerda, a direita do CDS e a extrema-direita dos Ingleses que exploraram os agricultores e os Senhorios durante dezenas de anos, os mesmos que não queriam devolver a terra a quem a trabalhou. Neste cenário aparece, como não podia deixar de ser, os ex-colaboradores dos Ingleses na ACIF. O Povo já se apercebeu da estratégia dos desesperados da oposição e dos “mercenários” do D.N. A lista é grande, refira-se a antiga funcionária dos CTT, hoje jornalista

da mentira de um Diário português, em vias da extinção. Um tal Professor que acumulou e acumula “tachos”, foi colaborador pago dos socialistas da Madeira e hoje mente para um panfleto Nacional. Da mesma forma como demonstramos em 1974 e 1975 que a nossa luta era pela Madeira contra aqueles que a queriam voltar a colonizar, não com Ingleses mas com comunistas de Cuba, da URSS e da China. Hoje, também dizemos NÃO à tentativa dos capitalistas Ingleses apoiados pelos partidos da oposição, do D.N. e seus “mercenários” de assaltar o poder para entregar aos colonizadores Ingleses atuais. A oposição não sabe disfarçar! Não tem capacidade para liderar, então entrega-se aos Ingleses e aos seus “mercenários” para atacar a Madeira, o Porto Santo e o PSD/Ma-

A Comissão Política Regional do PSD/Madeira reuniu no passado dia 12 de Julho, sob a presidência de Alberto João Jardim. No final do encontro, Coito Pita, portavoz dos sociais-democratas, afirmou que o PSD/Madeira fará como sempre fez: irá pôr os interesses da Região acima dos interesses partidários. «Nós, PSD/Madeira, continuaremos com o mesmo discurso, com a mesma posição, independentemente de quem esteja no Governo da República. Estamos solidários com o actual Governo, porque a situação económica e financeira do País é extremamente grave, mas, o que é certo, é que há promessas eleitorais, há o facto de nós sermos uma Região Autónoma, insular e ultraperiférica e que deverá ser olhada com outros olhos e sempre em respeito da vontade insular e dos propósitos eleitorais apresentados ao País». O PSD/Madeira espera, assim, que o Governo da República resolva as questões pendentes com a Região, nomeadamente com a Segurança Social, a Agricultura e Pescas, além de outros dossiers que foram remetidos não só ao anterior Governo, e que ficaram por resolver, como também ao actual primeiro-ministro, «de modo a que este Governo de Coligação PSD/CDS cumpra com as suas promessas eleitorais». A Comissão Política do PSD/Madeira manifestou preocupação com a actual situação financeira internacional, que tem repercussões nacionais e regionais. Como afirmou Coito Pita, «a Madeira necessita, em coordenação com o Governo da República, de encontrar soluções para mi-

Jaime Ramos Director

Ficha Técnica

Madeira Livre Periodicidade Quinzenal

Director: Jaime Ramos

Editora: Carla Sousa Propriedade Partido Social Democrata – Madeira

Endereços/Contactos Rua dos Netos 66 9000-084 Funchal

norar as dificuldades sociais decorrentes dessa crise». Além disso, «a Europa, o País e a Madeira necessitam de uma liderança forte, competente e reivindicativa, com provas demonstradas para se ultrapassar a situação actual, pelo que não poderemos admitir soluções que só irão agravar a situação, afastando-nos da actual governação do País, que representem o regresso ao vazio, à oposição à Madeira». No tempo de Sócrates, lembrou Coito Pita, houve pessoas, com responsabilidades regionais, que agora se apresentam ao eleitorado, que só prejudicaram a Madeira, pelo que o PSD/Madeira espera que os madeirenses saibam fazer a leitura disso. O porta-voz social-democrata lembrou ainda que o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais só prejudicou a Região com a sua posição pessoal contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira, apoiado pelos socialistas na Madeira.

«Agora, esperemos que o actual Governo da República ultrapasse todas essas questões e avance com uma negociação com Bruxelas, de modo a que o Centro Internacional de Negócios da Madeira responda aos anseios daqueles que nos procuram e que trazem alguma riqueza para a economia regional». O PSD/Madeira está também apreensivo quanto aos «gastos supérfluos da Comissão Nacional de Eleições, à sua posição e comportamento nas eleições regionais». Por isso, espera uma «posição isenta, apartidária e independente da RTP e RDP e que órgãos de comunicação social ditos independentes se comportem como tal». A Festa do Chão da Lagoa foi outro ponto abordado na Comissão Política Regional do PSD/Madeira. Uma festa que se espera ser mais um sucesso e uma manifestação de força ao Presidente do Partido Social Democrata da Madeira.

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N.º Inscrição ERC – 125464 Depósito Legal n.º: 283049/08 Tiragem deste número: 25.000 exemplares

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Parque Empresarial da Cancela Pavilhão P.I. 3.1 Funchal - Madeira

Contra a mafia - por Alberto João Jardim

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m Governo em Lisboa, liderado pelo Partido Social Democrata, constitui uma preciosa oportunidade para um entendimento são com o PSD/Madeira. Oportunidade preciosa, na medida em que no plano de restauração das finanças públicas nacionais, não há qualquer razão para marginalizar as finanças públicas da Madeira. Não só porque o Povo Madeirense vai suportar todos os sacrifícios que os restantes Portugueses são obrigados a passar por causa do descalabro socialista. Mas até porque merece ser reconhecida a Resistência que os Madeirenses e os Porto-santenses opuseram ao pior Governo de Portugal depois do “comuna” Vasco Gonçalves, quando o resto do País se lhe vergava ou era subjugado. E, todos os que com honestidade intelectual sabem o que custou tal Resistência que contribuiu para manter acesa a luta anti-socialista, como ajudou a derrubar Sócrates, Teixeira dos Santos & Companhia Irresponsável. Todos sabem que custou o aumento da dívida pública da Região Autónoma. Porque só havia duas alternativas. Ou a Madeira parava, e era o que os socialistas pretendiam. Paravam obras, aumentava o desemprego ainda mais, cessava o Estado Social nos domínios da saúde, da solidariedade social, da educação, da cultura, do desporto, etc. Ou então, a outra alternativa pela qual optámos e não estamos arrependidos. Mesmo roubados, não parámos, continuámos tal como era possível, e isso teve um preço. O aumento da dívida pública. Ora, é o entendimento do sucedido que não ponho em causa o actual Governo da República compreender. Com a solidariedade de Estado e política que nos é devida, pois temo-la sem reticências para com a actual Coligação em Lisboa. O que me espanta, é haver ainda gente que quer pôr um Governo socialista na Madeira, ou liderado por tal partido! Gente que quer entregar a governação da Madeira aos que nos roubaram e, por pouco, não fechavam a Zona Franca! Gente que quer desperdiçar a oportunidade de um Governo em Lisboa com quem a Madeira se pode entender e, antes, prefere estragar tudo de vez, colocando cá os socialistas no poder e reinstaurando uma situação de ruptura, lesiva do nosso Povo. Na conjuntura do momento, uma ruptura que seria absoluta e inviabilizaria o próprio regime de Autonomia. Gente que, infelizmente, pretende entregar a governação da Madeira ao grupo de interesses económicos mais mafioso que por cá já existiu, mistura de “Madeira Velha”, de “esquerda caviar”, de capitalismo selvagem, de marxismo burro e de incompetência! Em suma, um “cocktail” explosivo que se apoderou do partido socialista local por processos anti-democráticos. Gente – veja-se!... – que quer pôr a presidir ao Governo autónomo deste arqui-

pélago, precisamente o indivíduo que se bandeou com Sócrates, Teixeira dos Santos & Companhia Irresponsável, na urdidura do plano para afogar o Povo Madeirense e causador das actuais dificuldades! Pôr a presidir à Madeira, quem traiu os seus próprios eleitores, na medida em que actuou contra o mandato que lhe fora outorgado democraticamente para defender o Povo Madeirense!... Um falso “democrata” – vê-se que militou no partido comunista até o estouro do império soviético – que até quer fechar o “Jornal da Madeira”. Indivíduo este, ainda por cima na situação

visível de testa-de-ferro do lóbi bem conhecido por venerar sobretudo o “deus dinheiro”, a qualquer preço. Mesmo que o preço sejam os Valores! Testa-de-ferro de um lóbi que utiliza jornalistas – os que discordam são despedidos – para uma operação de terra-queimada contra a maioria das pequenas e micro Empresas da Região, no intuito de, com o dinheiro que possuem, no meio da tormenta comprarem tudo ao desbarato. Com a cumplicidade da RTP/RDP onde, tomando-nos por tontos, a ainda administração socialista, na Madeira nomeou novos “diretores” para disfarçar, mas deixou

a mandar os seus antigos asseclas. São tão “espertos”, que o plano está à vista de toda a gente. Que está à vista de toda a gente a tentativa de repetir a História da Madeira, quando ainda na primeira metade do século passado, as Casas Bancárias madeirenses foram empurradas para a falência e o capitalismo inglês local saiu reforçado, inclusive beneficiando de monopólios que lhe concedeu o impropriamente chamado de “Estado Novo”. É para isto que, na Madeira, serve o Partido Socialista?!... É a esta gente que o Povo Madeirense vai entregar a governação do arquipélago?!... Para completar todo este quadro nada exemplar, falta referir que a maçonaria, na Madeira, foi decisivamente impulsionada pelos ingleses. Com a Autonomia e as transformações sociais, económicas e culturais que se deram, a maçonaria viu reduzida a sua força, tanto quanto os ingleses deixaram de ter a que anteriormente possuíam. Foi aguardando a minha saída e se preparando para o depois, com uma certa discrição e calma mal disfarçadas. Porém, a minha decisão de recandidatura fê-la espumar, daí ultimamente as atitudes tão desenfreadas de vários, alguns de cabeça completamente perdida. Nada tenho contra o Direito de associação de quaisquer pessoas ou grupos. Nada tenho com as liturgias que cada um quiser praticar dentro da respectiva casa ou sede. Com o que não concordo e me oponho, é que sendo a Democracia um regime obrigatoriamente transparente, se recorra ao secretismo para tomar certas decisões que, por o serem nas costas do Povo soberano, correm o risco de não coincidir com o Bem Comum. Como também não concordo que certas práticas de laicismo, ponham em causa as convicções religiosas de cada um e, sobretudo, atentem contra a Obra social, educativa e cultural da Igreja Católica, no nosso País. Bem sei que há pessoas que sentem a necessidade de se apoiar em determinado tipo de poderes, mesmo que lhes signifique a perda da sua independência. Pelo facto de pertencer ao Partido Social Democrata, nunca deixei de me sentir independente, mais a mais com a educação de filho único que sou. O PSD nunca me impediu de defender a Madeira, nem me exigiu que A subordinasse ao Partido, nacional ou regionalmente, ou a qualquer tipo de outros interesses, sobretudo económicos. Mas senti e vivi o que se paga caro por ser autenticamente independente, por não temer a solidão, antes, por vezes, preferi-la como companhia. POR:

Alberto João Jardim

Presidente da Comissão Política do PPD/PSD-Madeira

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1 a 15 Agosto 2011

Comissão Política Regional do PSD/Madeira

deira. Estamos e estaremos preparados para a 9/10, voltar a dar ao Povo da Madeira e do Porto Santo mais uma alegria e uma esperança de continuidade de um futuro melhor, com a social-democracia, com o PSD/MADEIRA!

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Intervenções de recuperação das infraestruturas públicas afectadas pelos temporais de 2010 O Presidente do Governo Regional da Madeira visitou, no dia 19 de Julho, no Concelho do Funchal, diversas obras de recuperação, já concluídas, na sequência das intempéries de 20 de Fevereiro. Visitou, nomeadamente, a canalização e alargamento do Ribeiro Seco; construção de pontões, canalização e alargamento do Ribeiro do Laranjal e Lavadouro; construção da canalização do Ribeiro do Laranjal; Ribeiros da Casa Branca; do Trapiche e da Rua Eleutério de Aguiar. precipitação intensa ocorrida no dia 20 de Fevereiro de 2010 originou um elevadíssimo caudal em diversos cursos de água que provocou, em diversos casos, o extravasamento das águas dos respectivos leitos, causando deslizamentos de terras, destruição de diversas infraestruturas públicas e de muitas habitações. O deslizamento de terras nas zonas intermédias e altas das ribeiras e o desmoronamento de infraestruturas provocaram, por sua vez, a acumulação excepcional de entulho e material rochoso, nas zonas envolventes das ribeiras e danos consideráveis nas respectivas muralhas e travessões. Em muitos casos, a prossecução das actividades normais da vida da população ficou impossibilitada e a segurança comprometida. Desde logo, o Governo Regional, através da Secretaria Regional do Equipamento Social, levou a cabo acções para repor a normalidade, nomeadamente no que respeita ao assegurar das acessibilidades e à reposição das adequadas condições de funcionamento e segurança das ribeiras. É este conjunto de intervenções, associadas às obras de reconstrução do Temporal de 20 de Fevereiro de 2010 que se estão a desenvolver e a concluir no terreno, que o Presidente do Governo Regional visitou no passado dia 21 de Julho. Esta visita de trabalho iniciou-se junto ao cruzamento da Rua Dr. Brito Câmara com a Rua da Carreira, onde a Secretaria Regional do Equipamento Social (SRES), através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, procedeu ao reforço de muros de canalização e travessões ao longo da Ribeira de São João, bem como à reconstrução da canalização do Ribeiro da Universidade. O Presidente visitou depois as obras de

reparação dos danos ocorridos na Ribeira da Penteada, que contemplaram a construção de pontões, muros de canalização e alargamento desta linha de água. Este ribeiro foi regularizado entre a rotunda do Tecnopolo, na confluência com a Ribeira de São João, até às imediações das oficinas da PSP na Penteada, que foram fortemente afectadas e danificadas no

temporal de Fevereiro de 2010. Estes trabalhos contemplaram, ainda, a reposição de todas as infraestruturas eléctricas, de saneamento básico e telecomunicações e acessos rodoviários. O Ribeiro de Água de Mel foi também uma das linhas de água que, no Funchal, provocou enormes prejuízos, nomeadamente em habitações e zonas públicas.

Aqui, os trabalhos da responsabilidade da SRES consistiram na desobstrução do leito e canalização do mesmo entre o Centro de Saúde de São Roque e a Estrada Comandante Camacho de Freitas, junto à empresa Serlima. Os trabalhos contemplaram também a reparação e reconstrução de muralhas de canalização e a construção de travessões, para além da reposição de acessos. Foram ainda reconstruídos alguns troços junto a habitações. A visita terminou junto ao Ribeiro da Quinta Falcão, onde o forte caudal provocou, na intempérie de 2010, o assoreamento em vários troços e o descalçamento e derrube dos muros de canalização, a destruição de passagens hidráulicas e de vários acessos às habitações. Foi executada uma canalização com secção mínima de vazão de 5x3 metros, numa extensão de cerca de 120 metros. Todas as infraestruturas eléctricas, de saneamento básico e de telecomunicações foram repostas, assim como o acesso rodoviário. As obras da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social, através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, que neste dia foram visitadas, tiveram um custo total de cerca de 5 milhões e 620 mil euros. No passado dia 25 de Julho, o Presidente do Governo Regional promoveu mais uma visita de trabalho a várias obras de reconstrução, de forma a fazer o ponto de situação às intervenções de recuperação das infraestruturas públicas afectadas pelos temporais de 2010. Esta última visita ao concelho do Funchal iniciou-se na Rua do Lazareto, junto ao ribeiro com o mesmo nome, onde o Presidente do Governo Regional inteirou-se

lização, destruiu uma passagem hidráulica e assoreou em vários troços, pondo em causa a segurança das populações. As obras de reparação dos danos ocorridos nesta linha de água consistiram na desobstrução do leito, na reparação e execução dos muros de canalização e na reconstrução de alguns troços, incluindo travessões e lajes de fundo. Foi também reconstruído um pontão so-

bre o ribeiro e respectivos muros de encontro. No dia 27 de Julho, o Presidente do Governo visitou, de novo, um conjunto de obras associadas ao temporal de 20 de Fevereiro de 2010. Obras que o Governo Regional vem implementando nos concelhos da Ribeira Brava e de São Vicente. A visita iniciou-se junto ao Centro de Saúde da Ribeira Brava, na margem da ribeira

onde a SRES procedeu à desobstrução do leito e à reparação e reconstrução dos muros de canalização da ribeira com o mesmo nome, desde o Sítio da Ponte Vermelha até montante à freguesia da Serra d’Água. Também aqui houve necessidade de proceder à reposição de todas as infraestruturas eléctricas, de saneamento básico e de telecomunicações. Foram ainda repostos acessos rodoviários, muros, guardas e passeios existentes. Alberto João Jardim visitou ainda a zona entre a Meia Légua e a Serra de Água, uma das mais atingidas pelo Temporal de 20 de Fevereiro e onde a Secretaria Regional procedeu a várias intervenções, nomeadamente à desobstrução e desassoreamento do leito da ribeira, à reparação e reconstrução das muralhas de canalização, à execução de passagens hidráulicas, à execução de passagens pedonais e à reconstrução do acesso rodoviário. Foram repostas todas as infraestruturas eléctricas, de saneamento básico e de telecomunicações. A visita neste concelho passou também pelas obras de reparação dos danos ocorridos no Ribeiro do Poiso, na Serra de Água. Em Fevereiro de 2010, a forte precipitação originou um elevadíssimo caudal que provocou a obstrução da passagem hidráulica, o derrube dos muros de canalização e o assoreamento do leito do ribeiro, pelo que foi necessário proceder à reconstrução da passagem hidráulica e à reparação e execução de muros de canalização. Ainda na freguesia da Serra de Água, os trabalhos que se visitaram dizem respeito à reconstrução da ponte no Sítio da Eira da Moura que ficou parcialmente destruída após o temporal. Esta linha de água foi também desobstruída e canalizada com uma secção de vazão mínima de 9x4 e foram executados travessões e o calçamento de fundações danificadas. O acesso rodoviário foi reposto, assim como os muros e guardas existentes. A comitiva seguiu, em seguida, para o concelho de São Vicente, onde o Presidente do Governo Regional visitou as obras de reconstrução de muralhas e travessões na Ribeira da Vargem, a montante e jusante da ponte da E.R.228. Também neste concelho, no Sítio do Laranjal, a Secretaria Regional do Equipamento Social procedeu às obras de reparação dos danos ocorridos na linha de água na Ribeira de São Vicente, que consistiram na desobstrução e desassoreamento do leito e na reparação e reconstrução de muros de canalização e travessões. O forte caudal provocado pela precipitação anormal de Fevereiro de 2010 provocou ainda o descalçamento da Ribeira de São Vicente em vários troços, pelo que foi necessário proceder à sua reconstrução em vários sítios, de modo a acautelar a segurança de pessoas e bens. Assim, o leito foi desobstruído e as muralhas de canalização reparadas e reconstruídas. A visita terminou no Ribeiro da Fajã da Areia, onde a Secretaria procedeu à reparação de 2 linhas de água e a reconstrução de passagens hidráulicas e muros de canalização. As obras, da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social, através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, que foram visitadas tiveram um custo total de cerca de 13 milhões e 500 mil euros. No dia 28 de Julho, Alberto João Jardim visitou um conjunto de obras associadas ao temporal de 20 de Fevereiro de 2010 que

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sobre os trabalhos que a Secretaria Regional do Equipamento Social (SRES) realizou no Ribeiro do Lazareto, depois de nos últimos temporais este ribeiro ter galgado as suas margens, destruindo a vereda existente, bem como os respectivos muros de canalização. Aqui, a SRES, através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, procedeu à canalização e alargamento desta linha de água, numa extensão aproximada de cerca de 100 metros. Foram executados muros de canalização com secção mínima de vazão de 6x4, soleiras e travessões em betão ciclópico e efectuado o reforço de fundações da ponte. Ainda na freguesia de São Gonçalo, a SRES realizou obras de reparação dos danos ocorridos no Ribeiro do Canto do Muro, entre o nó rodoviário da Boa Nova (via rápida) e o centro de Inspecções de Veículos. Esta linha de água ficou bastante obstruída por altura do 20 de Fevereiro, motivando a realização de trabalhos de desobstrução do leito, reforço das muralhas de canalização e construção de travessões, nas imediações da antiga estrada do aeroporto, a montante e a jusante desta linha de água. A visita seguiu rumo ao Palheiro Ferreiro, onde a SRES interveio no Ribeiro do Lombo da Quinta. A precipitação anormalmente intensa ocorrida no dia 20 de Fevereiro originou, também aqui, um forte caudal torrencial que, por sua vez, provocou o derrube das muralhas de canalização, dos travessões, dos guarda-corpos e do próprio arruamento. As obras de reparação consistiram, então, na desobstrução do leito, reparação e reconstrução das muralhas de canalização, bem como na execução de passagens em betão armado, de forma a repor os acessos às habitações da margem direita do ribeiro. Aqui houve também necessidade de desviar e repor todas as infraestruturas eléctricas e de telecomunicações, assim como o acesso rodoviário. A comitiva seguiu, depois, para a freguesia do Monte, onde a Secretaria Regional, através da RAMEDM – Estradas da Madeira, SA procedeu à reparação do Caminho dos Pretos. A excepcional intempérie ocorrida na Região provocou danos muito significativos nesta via, particularmente ao nível da drenagem transversal e das condições de estabilidade dos taludes. Ao Km 1,380, a via foi cortada como consequência do não funcionamento de uma passagem hidráulica existente, que provocou o abatimento da estrada. Registaramse ainda deficiências ao nível dos muros de suporte existentes, que precisaram de ser prolongados, e do estado de conservação do pavimento. Assim, a RAMEDM procedeu à execução de vários trabalhos, que incluíram a reabilitação funcional do pavimento existente e a reconstrução de passagens hidráulicas e valetas longitudinais de plataforma. Procedeu-se ainda a estabilização de taludes de escavação e à reconstrução de muros de suporte. Estes trabalhos tiveram ainda em conta a reformulação do sistema de sinalização e segurança existente. A visita terminou junto ao Ribeiro da Pedreira, no Monte, na zona onde passa junto à E.R. 103. O forte caudal registado neste ribeiro por altura das intempéries provocou o descalçamento dos muros de cana-


G r u po P arlame n tar do P S D / M adeira em acção

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DEPUTADOS DA AUTONOMIA O além da desobstrução dos leitos foram executados muros de canalização e travessões com secção mínima de 3x3, numa extensão aproximada de 160 metros no Ribeiro do Vale Paraíso e de 70 metros no seu afluente. A visita prosseguiu no Ribeiro Seco, onde o Equipamento Social determinou ser também necessário realizar a desobstrução e desassoreamento do respectivo leito e a reconstrução da passagem hidráulica e dos muros de canalização. A SRES procedeu ainda à reconstrução do pavimento danificado e à reposição das infraestruturas de drenagem, de rega e de saneamento básico. Ainda na Camacha, o Presidente visitou as obras de reparação do Ribeiro Serrão, cujo caudal torrencial e dos seus dois afluentes provocaram, ao Sítio da Ponte de Pau, o assoreamento dos respectivos leitos e a destruição de muros, passagens hidráulicas e do caminho público adjacente. Os trabalhos da SRES implicaram, então, a reparação e canalização do ribeiro e dos seus afluentes, tendo sido executados muros de canalização e travessões com secção mínima de vazão de 7x7, numa extensão de cerca de 350 metros. Nos ribeiros afluentes foram garantidas secções de vazão de 3x3 metros, numa extensão de 75 metros e 60 metros, respectivamente. A visita terminou no ribeiro junto à bomba de gasolina, na E.R. 102, onde o temporal provocou a destruição dos muros de canalização e também grandes danos nas construções vizinhas, nomeadamente nos estabelecimentos comerciais existentes, pelo que se tornou necessário proceder à reconstrução das infraestruturas hidráulicas danificadas, através da execução de muros de canalização com secção mínima de vazão de 3x3 e travessões, numa extensão de 95 metros. Estas obras, da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social, através da Direcção Regional de Infraestruturas e Equipamentos, tiveram um

custo total de cerca de 2 milhões e 400 mil euros. No dia 29 de Julho, também com o intuito de fazer o ponto de situação às intervenções de recuperação das infraestruturas públicas afectadas pelos temporais de 2010, o Presidente do Governo Regional deslocou-se ao concelho de Santa Cruz. Com início junto ao Centro de Saúde do Caniço, a visita efectuou-se aos trabalhos de reconstrução do Ribeiro do Lareão, na freguesia do Caniço, que a 20 de Fevereiro de 2010 saiu do seu leito, galgando a estrada, inundando as habitações confinantes e provocando o derrube e descalçamento dos muros marginais. Actuando de forma urgente e imediata, a Secretaria Regional do Equipamento Social, através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, procedeu às obras de reparação dos danos ocorridos no Ribeiro do Lareão, que consistiram no desassoreamento do leito, construção das muralhas de canalização, execução de travessões e ensoleiramento do leito. Foi ainda construído um pontão sobre o ribeiro, que incluiu os encontros da estrada, junto ao Centro de Saúde do Caniço. Ainda nesta freguesia, as intempéries de 2010 obrigaram à reparação e desobstrução da Ribeira dos Bois. Os trabalhos consistiram na execução de muros de canalização na margem esquerda. Foi ainda reconstruído um pontão do passeio marginal, e a rede de esgotos. A visita continuou em Gaula, onde o Presidente se inteirou das obras realizadas no Ribeiro do Castelejo. No presente caso, o forte caudal assoreou o leito do ribeiro e destruiu as passagens hidráulicas e os muros de canalização, provocando o extravasamento das águas e a destruição da via pública e de algumas habitações adjacentes. Desde logo, a SRES procedeu às obras de reparação dos danos ocorridos nesta linha de água. Para além da desobstrução e canalização do leito com uma secção mínima de 3x3, foram executadas

passagens hidráulicas, muros e travessões. Aqui, houve a necessidade, também, de se proceder à reposição de todas as infraestruturas eléctricas, de saneamento básico e de telecomunicações. O acesso rodoviário foi também reposto. A intempérie de 20 de Fevereiro originou um elevadíssimo caudal na Ribeira da Boaventura que, por sua vez, provocou o entupimento, descalçamento e derrube dos muros de canalização e travessões, destruindo várias infraestruturas, entre elas a adutora de água potável da IGA e o armazém da Câmara Municipal de Santa Cruz. Neste caso foi necessário proceder à construção de muros de canalização e travessões e à execução de um pontão no atravessamento da linha de água. Fortemente afectada foi também a Ribeira de Santa Cruz, cujo leito assoreou, provocando a destruição dos respectivos muros de canalização e travessões, sobretudo na zona compreendida entre a escola básica e a foz, mas também na zona da Pedra Mole onde, por arrastamento, ficou também destruída a plataforma da estrada pública. Desta forma, a SRES intervencionou ao longo da ribeira, procedendo ao seu dessassoreamento, ao reforço das fundações das muralhas, à construção de travessões, à protecção dos muros e apoios da ponte em pedra aparelhada. No caso concreto do Sítio da Pedra Mole, as obras de reparação consistiram na reparação e canalização da ribeira e na construção de muros de suporte e sobranceiros à estrada. Foram executados muralhas de canalização com uma secção mínima de 5x5 e travessões, numa extensão aproximada de 100 metros. O pontão existente foi reforçado e o acesso rodoviário reposto. Estas obras, da responsabilidade da Secretaria Regional do Equipamento Social, através da Direcção Regional de Infraestruturas e Equipamentos, tiveram um custo total de cerca de 5 milhões e 385 mil euros.

No dia 12, o Grupo Parlamentar do PSD deslocou-se à freguesia da Quinta Grande, também com o intuito de se inteirar das obras de recuperação de algumas estradas e veredas que foram afectadas pelo temporal de 20 de Fevereiro. De acordo com Sónia Pereira, porta-voz da iniciativa, trata-se de obras de extrema importância, uma vez que estas vias servem muitas explorações agrícolas, como é o caso do Caminho da Câmara do Bispo. Como ressalvou a deputada, «cada vez mais, estas explorações têm aumentado na freguesia, sendo o sector primário um dos meios de subsistência das famílias. Logo, todas estas recuperações já concluídas e outras em curso são, de facto, uma mais-valia para as famílias». Na ocasião, Sónia Pereira aproveitou para realçar os apoios do Governo Regional ao sector agrícola na Quinta Grande. Uma freguesia que conta, actualmente, com o apoio de uma técnica concelhia, afecta aos Serviços do Desenvolvimento Rural, que ali se desloca para apoiar os agricultores no que concerne aos pequenos investimentos e também para prestar apoio às candidaturas, por exemplo, no âmbito do PRODERAM.

gem para a Quinta Grande». A porta-voz social-democrata destacou ainda o investimento que tem sido feito por grandes empresas nesta zona, não só na área da viticultura, como também floricultura e, mais recentemente, pecuária. «Investimentos que têm sido uma mais-valia em termos de criação de emprego, e também para dinamizar a economia da Quinta Grande».

Como referiu, «sabemos que, em relação aos pequenos investimentos, entre os 500 e os cinco mil euros, só este ano, já contámos com cinco projectos, num total de cerca de 21 mil euros, com a compartici-

pação de 13 mil euros, sendo a componente privada na ordem dos sete mil. Também convém realçar que o facto de as produções agrícolas estarem a aumentar, é uma mais-valia em termos de turismo de paisa-

O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira reuniu, no dia 13 de Julho, com o Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro. No final do encontro, Rafaela Fernandes, porta-voz dos sociais-democratas, realçou o trabalho que o Governo Regional tem vindo a desenvolver na área da saúde, destacando três das grandes inovações do Executivo madeirense que permitiram aos doentes oncológicos uma melhoria significativa da prestação de cuidados de saúde para cada caso concreto, nomeadamente a remodelação das instalações do Hospital Dr. Nélio Mendonça na unidade de hemato-oncologia, a criação da unidade da dor e ainda a unidade de radioterapia na Madeira. «Estes doentes, que antigamente tinham que se deslocar a Lisboa para fazer os seus tratamentos sem ter o suporte familiar que é fundamental nesta área, hoje podem fazê-lo na Madeira, na unidade de radioterapia. Mas, importa valorizar igualmente a melhoria das instalações em termos do Hospital porque, hoje, tudo aquilo que é proporcionado em termos de condições para os doentes que têm de fazer tratamentos, nomeadamente quimioterapia, melhorou e com benefícios». E como na saúde o melhor remédio é a prevenção, a deputada social-democrata destacou ainda a aquisição por parte do Governo Regional de uma nova unidade

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o Governo Regional vem implementando no concelho de Santa Cruz. Com esta visita, o Executivo pretende fazer o ponto da situação dos vários trabalhos de recuperação e dar a melhor divulgação ao andamento das obras que se estão a desenvolver e a concluir no terreno. A visita às obras de reparação do Ribeiro das Eiras, na freguesia do Caniço, iniciou-se junto ao Bairro das Eiras, na Rua Magalhães Vasconcelos. Este ribeiro foi fortemente afectado pelos temporais de 2010, tendo o caudal torrencial provocado o descalçamento e derrube dos muros de canalização, bem como o assoreamento em vários troços e a obstrução da passagem hidráulica. Neste caso, a Secretaria Regional do Equipamento Social (SRES), através da Direcção Regional de Infra-estruturas e Equipamentos, procedeu à desobstrução e desassoreamento do leito e à reconstrução de passagens hidráulicas e muros de canalização. Houve também necessidade de repor todos os sistemas de telecomunicações, saneamento básico e eléctricas. O acesso rodoviário e os passeios existentes foram, de igual modo, repostos. O Presidente do Governo visitou, de seguida, as obras de reparação do Ribeiro do Palheiro Ferreiro que no temporal, relembramos, ficou assoreado, destruindo os muros de canalização e a passagem hidráulica sob a E.R. 205, junto à empresa “Poliserra”, e, por galgamento, provocou grandes danos na via pública e em construções vizinhas. De forma a acautelar a respectiva segurança de pessoas e bens, a SRES procedeu a obras de reparação dos danos ocorridos na linha de água e que consistiram na desobstrução e canalização do leito, com a construção de muros e soleiras com secção mínima de vazão de 4x3. A comitiva seguiu depois para a freguesia da Camacha, onde a SRES interveio no Ribeiro do Vale Paraíso. Os trabalhos consistiram na reparação e canalização deste ribeiro e de um seu afluente. Para

Grupo Parlamentar do PSD/Madeira deslocou-se, no passado dia 11 de Julho, à freguesia de Santa Luzia, para se inteirar das obras de reconstrução que ali decorrem na sequência da intempérie de 20 de Fevereiro. Santa Luzia foi uma zona muito afectada pela aluvião, registando inclusive vítimas mortais. Miguel de Sousa, porta-voz da iniciativa social-democrata, afirma que «à Região Autónoma impunhase, por isso, encontrar soluções para esta calamidade». Após a visita, e em conferência de imprensa realizada na Sede do Partido na referida freguesia, o deputado do PSD/Madeira afirmou que «ficámos satisfeitos porque as obras estão a decorrer ao ritmo normal e rapidamente ficarão concluídas». Realçando o trabalho que está a ser feito no Ribeiro da Pena, uma das zonas mais afectadas pela catástrofe, Miguel de Sousa sublinhou que «desde o seu ponto superior - já na freguesia do Monte - até cá abaixo, existem soluções para que esta freguesia encontre a segurança necessária para poder continuar o seu desenvolvimento». O porta-voz socialdemocrata destacou o facto de no cruzamento do Livramento estar a ser feito um túnel que desviará as águas do Ribeiro da Pena para a Ribeira de João Gomes, o que fará com que a água não venha para a zona da Pena, como passava antigamente. Além disso, na zona das Babosas, está a ser feito um desvio para levar a água para a Ribeira de João Gomes. Duas obras fundamentais que irão trazer mais segurança à população.


móvel de rastreio do cancro da mama, o que permite «identificar um maior número de casos». Em relação à construção do novo hospital, Rafaela Fernandes afirma que o Governo não pode ficar de braços cruzados à espera que a unidade seja concretizada. «A espera pode ser fatal para o doente. E hoje, a aposta que o Governo Regional faz, em melhorar tudo aquilo que é oferta do Serviço Regional de Saúde, incluindo as próprias instalações, há que valorizar. É preciso que as pessoas não se deixem enganar pelo aproveitamento partidário que um determinado partido da oposição anda a fazer relativamente à construção do novo Hospital na Madeira». Como relembrou a deputada, embora continue a haver vontade de avançar com a obra, apesar das melhorias previstas para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, «o novo hospital só não se concretizou porque não foi considerado um projecto de interesse comum por causa do Partido Socialista». No dia 14 de Julho, o Grupo Parlamentar do PSD reuniu-se com o SINTAP, com o intuito de abordar diversas questões que preocupam os trabalhadores afectos à administração pública regional. No final do encontro, Savino Correia, porta-voz dos sociais-democratas, afirmou que um dos temas que mereceu maior destaque foi o SIADAP, o sistema integrado de gestão de avaliação e desempenho da administração pública. «Este programa compreende três subsistemas, nomeadamente a avaliação das unidades orgânicas ou dos serviços, dos quadros intermédios e dos trabalhadores, tendo um âmbito de aplicação na dimensão estadual, regional e local. Relativamente a esta matéria, que se trata de avaliar em função do mérito, premiando e distinguindo aquelas pessoas que na administração se esforçam – o que é de todo louvável -, também é desejável que esse processo se faça com o máximo de responsabilidade, no sentido de não discriminar as pessoas e de reconhecer aqueles que efectivamente trabalham e se empenham. Nesse sentido, e fruto desta troca de opiniões, achamos que é fundamental que o sistema garanta, cada vez mais, critérios objectivos, que reduzam ao máximo a subjectividade ao nível da avaliação». Savino Correia afirmou também que «achamos que através da responsabilização da avaliação se pode, de certa forma, ou alargar as quotas ou até mesmo eliminá-las. As quotas introduzem um factor de injustiça, muitas vezes, relativa, que convém eliminar, exactamente porque achamos que a administração é um parceiro fundamental e estratégico para o desenvolvimento, para a competitividade e determinante na modernização de qualquer país ou região». Além disso, o porta-voz social-democrata realçou a necessidade de publicação dos relatórios, pois «achamos que é um dado importante para se avaliar aquilo que se vai fazendo em termos da avaliação, não só ao nível local e regional, mas também, sobretudo, em termos de avaliação global no plano nacional». O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira deslocou-se, no dia 15, à freguesia de São Martinho. No final da visita, Bruno Macedo, porta-voz da iniciativa socialdemocrata, afirmou ser «estranho que o Partido Socialista e algumas pessoas que

2010, que naturalmente teve consequências imediatas na vida de cada um dos madeirenses». De acordo com Rafaela Fernandes, «as situações de dificuldade que hoje são vividas na Madeira têm a ver também com a posição que o senhor candidato teve em sede da Assembleia da República, ao ter votado favoravelmente uma lei que nos provocou um roubo e teve consequências na sociedade madeirense».

têm prejudicado a Madeira no tempo em que foram deputados na Assembleia da República», venham agora «constituir-se como solução para eventuais problemas que, ao longo dos últimos seis anos, não foram capazes de resolver». De acordo com o deputado, «o PSD estranha a atitude de quem ajudou a sonegar à Madeira milhões de euros e agora ande pedir ajuda a Bruxelas, num triste papel de pedincha». Os deputados sociais-democratas acusam ainda o candidato socialista Maximiano Martins de ser «muitas vezes cúmplice dos inimigos declarados da autonomia e dos madeirenses, criando dificuldades», e consideram que «certa publicidade paga em jornais sirva apenas para exibição exclusiva de virtudes, esquecendo-se contraditoriamente dos vícios de certos senhores agora interessados na política regional». No dia 16, em conferência de imprensa junto à Assembleia Legislativa, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira aconselhou o candidato do Partido Socialista a «ir à Sé confessar os seus pecados e a dirigir-se à

No dia 17, o Grupo Parlamentar do PSD/ Madeira, de novo em conferência de imprensa junto à Assembleia Legislativa, acusou o candidato do PS/Madeira às eleições regionais de Outubro de, ultimamente, ter vindo a proferir algumas informações que revelam «uma falta de ética que é a todos os níveis intolerável, além de ter tentado branquear aquele foi o seu trabalho enquanto deputado na Assembleia da República eleito com o voto de muitos madeirenses». Pedro Coelho, porta-voz da iniciativa, falou da recente carta que o candidato socialista enviou ao primeiroministro, a insurgir-se contra a revisão da Lei das Finanças Regionais, que consta no memorando da “troika”, em que a limitação na redução de taxas passaria de 30 para 20 por cento. «As taxas de IRS, IRC e IVA na Madeira são inferiores em trinta por cento às taxas praticadas no continente e passarão a ser de 20 por cento, sendo que Maximiano Martins tem-se insurgido contra esta perda de um terço da autonomia fiscal». Bruno Coelho lembrou que, «em 2007, foi aprovada na Assembleia Legislativa da Madeira uma primeira proposta de alteração, a submeter à Assembleia da República, à Lei das Finanças Regionais, que previa que a taxa do IVA na Região fosse inferior em 35 por cento às praticadas no continente, previa, na distribuição do Fundo de Coesão, que fosse alterado o critério do PIB pelo índice do poder de compra e ainda que as deduções em sede de IRS das despesas com educação, saúde e apoio à terceira idade fossem majoradas. Era uma proposta que elevava o nosso poder autonómico em termos fiscais». No entanto, «um ano depois, a 20 de Outubro de 2008, Maximiano Martins, enquanto deputado na Assembleia da República, não população com honestidade e seriedade». aprovou esta proposta que foi aprovada Rafaela Fernandes, porta-voz dos sociais- aqui na Assembleia Legislativa, que visademocratas, acusou o cabeça-de-lista do va um alargamento da nossa autonomia PS às eleições regionais de Outubro de ser fiscal. Hoje, em 2011, Maximiano Martins «o Judas da Madeira, por ter votado contra diz que o PIB não é um bom indicador várias medidas de apoio aos madeirenses». para aferir o grau de desenvolvimento de De acordo com a deputada, «a atitude do uma região, mas, em 2008, perante uma candidato proposto ou auto-proposto do proposta que alterava o PIB pelo índice Partido Socialista é de hipocrisia, por só do poder de compra, não votou favoraagora lembrar-se que existem pobres, re- velmente». formados, idosos e dificuldades na Região, Por tudo isto, o deputado Pedro Coelho mas no momento em que teve oportuni- afirmou que vai distribuir aos deputados dade de votar medidas de apoio concreto diários das sessões legislativas, «para que a estas pessoas, votou contra». Judas da vejam o que foi dito em 2008 e comparem Madeira porque «traiu os madeirenses nos com o que é dito em 2011». momentos em que tinha oportunidade de votar favoravelmente várias das medidas No dia 18 de Julho, o Grupo Parlamentar que estiveram em causa na Assembleia da do PSD deslocou-se a Santana, para se inRepública», nomeadamente a votação con- teirar das obras realizadas pelo Governo trária ao complemento de pensão aos ido- Regional e pela autarquia local. Na freguesos e pensionistas, medidas no âmbito do sia do Arco de São Jorge, os deputados Orçamento de Estado, no que concerne do PSD visitaram a estrada alternativa no às transferências financeiras para a Região Sítio da Moitadinha que vem possibilitar a e na votação da Lei de Finanças Regionais, passagem de veículos ligeiros na costa norque «levou ao roubo de cerca de 400 mi- te. De acordo com José Prada, porta-voz lhões de euros, no período entre 2007 e da visita, «esta estrada da Moitadinha vem

possibilitar uma alternativa à Estrada Regional 101, que está encerrada desde Abril último e que deverá reabrir em Setembro próximo». Segundo o deputado, esta alternativa viária «é muito importante para a população local do Arco de São Jorge, que necessita todos os dias de se deslocar ao centro do concelho e também ao Funchal, quer para tratar de assuntos pessoais, quer para trabalhar ou vender os produtos que usufruem da agricultura». Como afirmou, «esta alternativa é muito importante para a população local do Arco de São Jorge e das outras freguesias da Costa da Laurissilva, pois é usada por muitos turistas que nos visitam». José Prada lamenta ainda que haja gente que critica a obra feita pelo Governo, assim como lamenta haver quem faça promessas que nunca poderá cumprir. «O Governo Regional e a Câmara Municipal de Santana, ao contrário de outros, apresentam trabalho e obra feita. Há outros que só fazem promessas que sabem que não podem cumprir e quando têm oportunidade de ajudar os madeirenses, nunca o fazem, e, pelo contrário, sempre criticam o povo madeirense». No dia 21, o Grupo Parlamentar do PSD/ Madeira visitou o Curral das Freiras, onde denunciou a demagogia política da oposição regional, sempre que esta se desloca àquela freguesia, para reivindicar novas ligações rodoviárias. Rui Coelho, porta-voz dos sociais-democratas, afirmou que «o PSD/Madeira e o Governo Regional foram sempre os primeiros a defender uma ligação da freguesia à sede de concelho. Hoje em dia, com a crise emergente, bem como política nacional e internacional, é extremamente difícil cumprir com essa situação. Mas, existe uma saída e entrada com segurança, e é isso que o PSD pretende demonstrar, dando melhor qualidade de vida». Na ocasião, o Grupo Parlamentar do PSD visitou as obras de construção da nova estrada de ligação entre os sítios da Capela e a Terra Chã, a inaugurar no próximo mês de Setembro, que vai servir cerca de 300 pessoas, numa extensão de 1.000 metros. Como salientou o deputado, «o PSD está atento e, para além de melhorar as acessibilidades no litoral e nas zonas altas, também não esquece o interior». No dia 22, o Grupo Parlamentar do PSD/ Madeira visitou a freguesia de Santo António - uma das zonas mais afectadas pelo temporal de 20 de Fevereiro – de forma a fazer «o reconhecimento ao trabalho silencioso» de recuperação que tem vindo a ser feito pela Câmara Municipal, Junta de Freguesia e Governo Regional. Jaime Filipe Ramos lamentou algumas críticas da oposição a este respeito, afirmando que é uma pena que a crítica tenha uma visibilidade superior ao trabalho no terreno. Por isso, o porta-voz social-democrata fez questão de «desmistificar a ideia de que há partidos da oposição que estão mais no terreno ou com maior proximidade da população do que o PSD. Isso é falso». Jaime Filipe Ramos desmentiu ainda declarações que têm vindo a ser produzidas por partidos da oposição, repetidamente e erradamente, sobre alegados desvios da Lei de Meios para outros fins. O deputado afirmou que já teve a oportunidade de ler o relatório do Tribunal de Contas que, de

acordo com a oposição, aponta os erros na aplicação das verbas, «e convido a que outros possam fazê-lo», pois, em momento algum, este fala de desvios. «É preciso desmentir uma constante e repetida mentira que a oposição tem vindo a fazer, de que o Governo Regional desviou verbas. Inclusive, a oposição diz que não sabe onde é que foram gastas as verbas. O próprio Tribunal de Contas constata aquilo que já foi dito várias vezes, sobre quais são as áreas e valores correspondentes a cada um dos ítems. E quero lançar aqui um desafio a quem afirma que prove essa mesma situação, porque não podemos passar para a opinião pública a ideia que há desvios e ilegalidades, apenas para confundir as pessoas. Não é assim que se deve fazer política. Por isso, quero reafirmar, mais uma vez, a satisfação pela acção no terreno, quer da parte dos autarcas quer da parte do Governo Regional, e dizer que há um trabalho sério e honesto no terreno. E gostaria que outros partidos respeitassem quem está com estas preocupações e não fizessem demagogia com a vida das pessoas». O Grupo Parlamentar do PSD deslocouse, no dia 25 de Julho, ao concelho de São Vicente, para visitar diversas obras, entre as quais a recuperação da Estrada Dr. João Abel de Freitas, que assegura a ligação desde a vila até ao sítio do Laranjal. A execução desta obra vai ascender a cerca de quatro milhões de euros, englobando a requalificação de uma estrada que, de acordo com Gabriel Drumond, porta-voz da iniciativa, é muito importante, principalmente para um dos principais pontos turísticos do concelho - as Grutas de São Vicente. «O parque de estacionamento está a ser aumentado e será dado outro visual à estrada». Nesta visita, que contou também com a presença do presidente da autarquia local, os deputados sociais-democratas ficaram a par do funcionamento do projecto social 65+. Como referiu Gabriel Drumond, «procuramos saber como foi gizado o projecto e quais as consequências. O senhor presidente informou os deputados que a primeira fase do projecto estava implementada e que a segunda fase iria avançar em 2012». O projecto 65+ abrange, neste momento, 120 pessoas. O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira visitou, no dia 29 de Julho, a obra de construção da Via-Expresso que liga a Madalena do Mar, na Ponta do Sol, ao Arco da Calheta, na Calheta. Junto à Ribeira dos Moledos, na Madalena do Mar, Gualberto Fernandes, porta-voz da iniciativa social-democrata, referiu que esta é uma via fundamental para a Região, sobretudo para o concelho da Ponta do Sol. «Uma empreitada que permitirá que o trânsito, que se faz na marginal, passe para túnel, libertando a estrada na marginal para um futuro mais promissor e ter um fim turístico, que pode passar por uma ciclovia ou uma promenade, em que as pessoas poderão fazer as suas caminhadas sem poluição». De acordo com o deputado, o futuro desta via passa pela elaboração de um Plano de Pormenor para toda a Madalena, onde será projectado um conjunto de intervenções urbanísticas, para que o futuro da Madalena do Mar seja mais harmonioso e em conformidade com os diferentes tipos de urbanização.

– A Madeira na Assembleia da República –

Iniciou-se, há pouco mais de um mês, a 12ª Legislatura, na Assembleia da República, e apesar de se tratar de um tempo curto, importa aqui dar conta do trabalho dos deputados do PSD eleitos pela Região Autónoma da Madeira. Assim, os deputados Guilherme Silva, Cláudia Monteiro de Aguiar, Correia de Jesus e Hugo Velosa, começando a dar cumprimento aos seus compromissos eleitorais, apresentaram já os seguintes requerimentos dirigidos ao Governo da República: ∑ Requerimento solicitando que o Governo da República retome, de imediato, negociações com a Comissão Europeia, relativamente à Zona Franca da Madeira (Centro Internacional de Negócios). Chamam à atenção da premência em retomar as negociações que o anterior Governo socialista, mais uma vez contra a Madeira, abandonou, pondo em causa mais de dois mil postos de trabalho. É indispensável, a bem da economia da Madeira, assegurar competitividade à Zona Franca da Madeira, no âmbito dos serviços internacionais que presta. ∑ Requerimento solicitando a regularização da comparticipação nacional, por parte do Estado, em projectos comunitários da área da Agricultura e Pescas, através do Orçamento do Estado para 2012, que atinge um montante de 26 milhões de euros que são indispensáveis para apoiar empresários agrícolas e do sector das pescas tão carenciados. Igualmente requereram os deputados do PSD/Madeira que sejam entregues aos Municípios da Região as verbas do IRS em atraso e que sejam adoptadas providências para a inscrição das verbas devidas, e esse título, no Orçamento do Estado para 2012. Os deputados do PSD/Madeira apresentaram um outro Requerimento ao Governo, em que denunciam que o anterior Governo socialista destinou elevadas verbas para os Aeroportos de Lisboa, do Porto, de Faro e dos Açores e deixou de fora, mais uma vez, a Região Autónoma da Madeira. Reagindo contra esta discriminação socialista – mais uma – solicitaram ao actual Governo que inscreva no Orçamento do Estado para 2012 uma verba de seis milhões de euros para a repavi-

mentação e drenagem de uma das pistas do Aeroporto do Porto Santo, que está desactivada e que é urgente repor em funcionamento. Finalmente, no âmbito da Lei que cria a sobretaxa extraordinária que absorve cerca de metade do subsídio de Natal de 2011, os deputados do PSD/Madeira, face à circunstância de tal receita reverter integralmente para o Estado, apresentaram, na votação, na generalidade, a seguinte declaração de voto: “Os deputados do PSD/Madeira, abaixo assinados, votaram favoravelmente, na generalidade, a proposta de Lei nº1/ XII, porquanto estão solidários com o esforço colectivo que é exigido aos portugueses e a todas as estruturas do Estado, a nível local, regional e nacional, com vista ao saneamento das finanças públicas e à recuperação da credibilidade do País e à satisfação dos compromissos assumidos perante instâncias externas. Todavia, o disposto no nº 4 do artigo 2º da Proposta de Lei suscita dúvidas de constitucionalidade, uma vez que priva as Regiões Autónomas da receita da sobretaxa extraordinária que, em princípio de harmonia com a alínea j), do nº1, do art. 127 da CRP, artigos 108 a 112 do Estatuto Político Administrativo da R.A.M e dos artigos 18º e 19º da Lei de Finanças das Regiões Autónomas, lhes cabe por inteiro. O voto favorável que expressaram agora, na generalidade, pressupõe que, na discussão na especialidade da Proposta de Lei em apreço, seja clarificado o alcance do citado nº4 do artigo 2º. Espera-se que, de qualquer forma, seja assegurado que os sacrifícios que têm sido exigidos às Regiões Autónomas, em pé de igualdade com o resto do País, não obstante o seu carácter ultraperiférico, a fragilidade das suas economias e o mais elevado custo de vida, decorrente do custo dos transportes de pessoas e bens, tenha também a contrapartida de estender às Regiões Autónomas, no âmbito próprio do seu quadro financeiro, a ajuda externa de que Portugal está a beneficiar.” Assim se cumprem os compromissos assumidos pelos deputados do PSD/Madeira com o eleitorado, pondo sempre à frente, e acima de tudo, a Madeira e o Porto Santo!

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a cerimónia que decorreu no dia 23 de Junho de 2011, que teve lugar no Centro de Belas Artes (Bozar) em Bruxelas, a Região Autónoma da Madeira foi distinguida com o Prémio “Regio Stars 2011” na Categoria 4 - Projectos de Transportes Urbanos Integrados e Limpos (categoria "City Star"), com o projecto “Mobilidade Inovadora e Sustentável do Funchal (CIVITAS MIMOSA)”, da empresa de transportes Horários do Funchal. Este projecto, co-financiado em 2,01 milhões de euros pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Operacional de Valorização do Potencial Económico e Coesão Territorial da Região Autónoma da Madeira (Programa Intervir+), teve como objectivos aumentar o número total de passageiros dos transportes públicos, melhorar a satisfação dos utilizadores, a eficiência dos transportes e promover as modalidades alternativas. A edição deste ano (2011) contou como presidente do júri a directora do grupo de reflexão sobre o Conselho de Lisboa,Ann Mettler, tendo os prémios sido entregues pelo Comissário Europeu para a Política Regional Johannes Hahn. O Comissário Johannes Hahn, referiu na sua intervenção que “Nestes tempos económicos conturbados e no contexto da ambiciosa estratégia europeia para 2020, estes projectos exemplares são um sinal de optimismo. Com eles se comprova que as nossas regiões e cidades são propícias ao surgimento de novas ideias. As boas soluções para alcançarmos as prioridades europeias de maior competitividade e uma economia de reduzidas emissões de carbono já existem na realidade.Apenas precisamos de as conhecer melhor”. Por sua vez, a presidente do júri, Ann Mettler, acrescentou: “Acreditamos que os projectos vencedores seleccionados em cada categoria são inovadores, inspiradores e exemplares. Podem servir de modelo e inspirar boas práticas nas outras regiões.Além disso, demonstram que os fundos da UE foram bem utilizados, o que é da maior importância à luz das intensas negociações previstas relativamente ao próximo período financeiro de 2013-20”. Os prémios "Regio Stars", atribuídos pela Comissão Europeia, desde 2008, visam reconhecer os projectos mais inovadores que beneficiam do apoio da Política Regional Europeia. Para este ano foram definidas as seguintes categorias: Crescimento inteligente (serviço de inovação), Crescimento sustentável (serviços de ecossistemas e infra-estruturas verdes), Crescimento inclusivo (mudanças demográficas e apoio ao envelhecimento activo), Informação e comunicação (infor-

Madeira distinguida pelo Prémio Regio Stars 2011

A FESTA DA AUTONOMIA E DA LIBERDADE

Logo pela manhã, começaram a chegar os primeiros autocarros vindos de toda a ilha da Madeira, os militantes e simpatizantes que fizeram a viagem desde o Porto Santo e as viaturas particulares. O espírito autonomista e a defesa do modelo político que nos tem governado, a todos inspirava, nesta jornada marcada pela cor laranja. A festa do Chão da Lagoa foi este ano, mais uma vez, a grande reunião da Liberdade e da Autonomia. Na Herdade, lá no alto das serras do Funchal, juntaram-se madeirenses que, independentemente das suas convicções políticas, sentem que é naquele espaço que se faz a demonstração da força e da vontade dos verdadeiros Autonomistas.

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«Nós somos alternativa aos ingleses e à burguesia rica disfarçada de esquerda» mar o público na internet sobre os projectos que beneficiem de políticas regionais da União Europeia) e "CityStar" (estratégias integradas para o desenvolvimento de zonas urbanas desfavorecidas). Neste concurso foram seleccionados 31 projectos como finalistas, dos quais três eram portugueses: o projecto “Mobi-

lidade Inovadora e Sustentável no Funchal (Civitas Mimosa)”, o “Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa” (Guimarães) e a “Requalificação do Farol dos Capelinhos - Centro de Interpretação” (Açores), este último também premiado, na Categoria 5 “Fotografia promocional de um projecto co-financiado”.

O Instituto de Desenvolvimento Regional da Secretaria Regional do Plano e Finanças e o Observatório do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) realizaram, no passado dia 29 de Junho, um seminário subordinado ao tema “A Europa e as Regiões: Presente e Futuro”, que decorreu no Hotel CS Madeira. Este seminário, integrado no ciclo de iniciativas sobre desenvolvimento territorial, foi presidido pelo secretário regional de Educação e Cultura, Francisco Fernandes. Este responsável destacou o papel que os fundos comunitários têm representado para o desenvolvimento da Região, uma vez que a Madeira «assumiu o desígnio estratégico de até 2013 manter o crescimento da economia e emprego, assegurando a protecção do ambiente, a protecção social e o desenvolvimento territorial». No entanto, o governante deixou claro que é importante reflectir sobre o futuro da política de coesão. Neste seminário, constituído por dois painéis, debateramse temas como "A economia europeia e os desafios para o desenvolvimento das regiões portuguesas", cujo orador convidado foi o Professor Doutor Augusto Mateus, antigo Ministro da Economia, Indústria, Comércio e Turismo e que nesta ocasião representou a empresa "Augusto Mateus e Associados Lda", na qualidade de seu Presidente. Na sua intervenção fez uma abordagem exaustiva sobre o novo Quadro Internacional, caracterizado pela aceleração da globalização e pelas mudanças estruturais profundas e sobre o novo Quadro Europeu e Nacional e para que seja

possível garantir uma nova articulação entre a Coesão e a Competitividade, o orador destacou os seguintes seis Princípios de acção: 1. Crescimento Intensivo; 2. A Diferenciação como factor concorrencial chave; 3. Cadeia de valor global; 4. A Especialização; 5. A Modularidade; 6. A Atractividade. Um outro tema debatido neste seminário foi "Os fundos estruturais e as regiões: presente e futuro", que contou com o Professor Doutor Carlos Mendez da Universidade de Strathclyde, em Glasgow, como o orador convidado.

Neste tema, o orador salientou que os futuros Programas Operacionais para o novo período de programação 2014-2020 deverão concentrar-se nas três prioridades da estratégia da Europa 2020, são elas: - Crescimento Inteligente: desenvolver uma economia baseada no conhecimento e na inovação; - Crescimento Sustentável: promover uma economia mais eficiente em termos de utilização dos recursos, mais ecológica e mais competitiva; - Crescimento Inclusivo: fomentar uma economia com níveis elevados de emprego que assegure a coesão social e territorial. Quanto ao futuro, Dr. Paulo Areosa Feio, coordenador do Observatório do QREN, realçou a importância de debater os desafios da gestão dos fundos estruturais, na presente economia europeia, nacional e regional, com a perspectiva de um futuro melhor. A discussão teve lugar precisamente no dia em que foi apresentada a primeira proposta financeira da Comissão Europeia para o próximo Quadro Comunitário de Apoio. Paulo Areosa afirmou ser fundamental «vincar bem a existência de fundos estruturais fortes, à altura da dimensão do desafio europeu, que permita dar uma nova esperança à Europa». Realçou, no entanto, que o contexto da discussão do actual orçamento europeu é diferente, devido à situação económica e devido ao alargamento da UE. Para aceder às intervenções, o leitor deverá aceder ao seguinte link: www.idr.gov-madeira.pt

Após 36 anos de governação, Alberto João Jardim continua a merecer o carinho, a confiança e o apoio do Povo da Madeira e do Porto-Santo. Após 44 vitórias, o líder social-democrata tem a consciência de dever cumprido - «eu podia ir embora com a obra que tenho feita, mas estou aqui convosco para os bons e os maus momentos e contem comigo para enfrentar as dificuldades» -, mas, como é sempre preciso mais, e até porque o Povo merece mais, o carismático líder regional do Partido Social Democrata está pronto e confiante nas batalhas que se avizinham. Como confessou: «Estou convosco até ao fim das minhas forças, porque faço da Madeira o meu coração, e de vós, madeirenses, a razão da minha vida. Ajudem-me, que eu preciso de vocês. Vamos todos ao combate, que vamos todos ganhar!».

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Seminário “A Europa e as Regiões: Presente e Futuro”


Jaime Ramos: «O nosso adversário é o partido do diário de notícias»

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O Presidente do PSD/Madeira foi recebido, uma vez mais, de braços abertos pelos milhares de militantes e simpatizantes do Partido na Herdade do Chão da Lagoa. «Povo da Madeira! Queridos amigos e companheiros de luta! Amigos com quem eu conto para a luta que aí vem!», disse, Jardim, no início da sua intervenção.

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Madeirenses, Alberto João Jardim garante: «Nós fizemos uma verdadeira revolução na Madeira. Fomos nós que demos a terra a quem trabalha. Criámos habitação social, vias de circulação, saúde e educação para todos, quando antigamente era um direito só dos ricos. A esquerda não gosta de nós porque fomos nós que fizemos a revolução que eles gostariam de ter feito». E não há margem para dúvidas: «Nós somos alternativa aos ingleses e à burguesia rica disfarçada de esquerda porque fizemos as coisas a tempo, porque não fomos na conversa da oposição, porque somos um Partido que põe a Madeira em primeiro lugar e só depois é que pensa no partido em Lisboa».

Por isso, e porque «os nossos adversários não são os totós dos partidos da oposição» e também porque «nenhum povo inteligente põe no poder aqueles que roubaram o Povo Madeirense», o presidente da Comissão Política Regional apresentou, aos milhares presentes no Chão da Lagoa, os quatro grandes objectivos para os próximos anos. Em primeiro lugar, recuperar as finanças da Madeira. O Partido Socialista roubou, nos últimos anos, milhares de euros à Região e além disso, fruto de uma má-governação socialista, a Madeira perdeu cerca de 500 milhões de euros de fundos europeus da União Europeia e, como se não bastasse, atacaram a nossa Zona Franca e o Centro Internacional de Negócios. O segundo objectivo é acabar as obras que estão em curso bem como as que estão a ser lançadas e as que serão lançadas até ao fim do verão. Depois, e não menos importante, manter o Estado Social na Madeira, porque vêm aí tempos difíceis mas é preciso continuar e manter os apoios à educação, cultura, desporto, segurança social e habitação. Por último, queremos alargar a autonomia da Madeira. De acordo com Jardim, «ao apresentar estes quatro objectivos, apresentei o possível. Nunca me viram fazer promessas que nunca poderia cumprir». Por isso, avisa, «cuidado com essas marionetas da oposição que andam a fazer promessas que não podem cumprir. Gente do piorio, que começou a levantar calúnias a todos nós». O líder social-democrata ainda se lembra dos tempos da Madeira velha, de como vivia o povo e da forma como o povo era explorado, por isso, garante, «não deixo a Madeira voltar a esses tempos». E, para isso, conta com o apoio de todos quantos se deslocaram ao Chão da Lagoa. «Peço-vos a todos uma grande maioria nas próximas eleições». E deixa um aviso: «Se eu não tiver maioria para governar, eu saio da política». No entanto, pergunta aos partidos da oposição, os mesmos que vêm sofrendo derrotas após derrotas, «se têm coragem de dizer que, se perderem as eleições, têm a coragem de deixar o partido e de deixar entrar gente nova para renovar a oposição?!». Além do apelo ao voto na única alternativa credível – o Partido Social Democrata, Alberto João Jardim pede, também, «a todos, que combatam a abstenção. O vosso trabalho é pedir o apoio de todos aqueles que até agora se vêm abstendo». Por fim, o líder social-democrata da Madeira despediuse com um «graças a Deus por estar aqui hoje», acrescentando, «ajudem-me, que eu preciso de vocês! Vamos todos ao combate, que vamos todos ganhar!».

das, novas escolas, novos centros de saúde, «não houve despesismo». Despesismo, sim, houve em Lisboa, onde foram gastos dinheiros do povo em megalomanias para depois deitar esse dinheiro fora. Além disso, o secretário-geral do PSD/Madeira lembra que «a dívida pública da Madeira é de 20% do PIB e a dívida de Portugal é de 100%». Por isso, afirma, «a direita não para de atacar a social-democracia, a Madeira e o Porto Santo». Mas, atenção, «na Madeira, não há nenhum partido da oposição. Estão todos aliados ao Diário de Notícias para derrubar a social-democracia». Como afirma, «o nosso adversário é o partido do Diário de Notícias» associado aos ingleses que chegam ao cúmulo de denegrir a imagem dos madeirenses. «Esses ingleses que no passado exploraram a Madeira e que agora querem regressar ao Governo». Numa clara alusão ao voto social-democrata, Jaime Ramos afirma que «a 9 de Outubro temos eleições importantes. Eleições para que possamos ter uma maioria na Assembleia Legislativa e um Governo liderado por Alberto João Jardim. Todos temos de estar juntos, unidos para lutar pela vitória do PSD». E, afirma Jaime Ramos, «daqui a um ano estaremos aqui a festejar a grande vitória do Partido Social Democrata, da Autonomia e de Alberto João Jardim».

Miguel Albuquerque: O PSD é o grande defensor da Madeira e dos Madeirenses O Presidente da Câmara Municipal do Funchal começou por «saudar calorosamente todos os trabalhadores que fazem parte da alma deste Partido». Este que é, de acordo com Miguel Albuquerque, um verdadeiro Partido popular, um Partido pelo Povo ao serviço da Madeira. O autarca funchalense quis também «saudar a juventude do Partido», até porque, afirma, «são estes jovens que vão construir o futuro da Madeira e o que nós queremos é que esse futuro seja construído com base nos valores e princípios da autonomia e da social-democracia». No entanto, Miguel Albuquerque revela que esta festa é também um momento para «reflectirmos sobre o que nos move politicamente» e,

nomeadamente, em relação à autonomia, o edil afirma que «não é uma questão de dinheiros. Tem a ver com a nossa dignidade cívica». De acordo com o governante, é preciso não esquecer que, no passado, os direitos dos madeirenses foram espezinhados «e foi com o nosso Partido, com a social-democracia, que reavemos esses direitos e estamos aqui para afirmar que não vamos deixar que esses direitos sejam violados». Por isso, Miguel Albuquerque apela que «é preciso alertar a população para a circunstância de ser o nosso Partido que continuará a ser o grande defensor da Madeira e dos Madeirenses». Como realça, «estamos preparados para vencer em Outubro esse grande desafio».

José Pedro Pereira «Temos de conquistar mais e melhor autonomia para a nossa Região» Falando abertamente para a juventude da Madeira e do Porto Santo, José Pedro Pereira confessou que é «com muito orgulho que me dirijo a todos, pela primeira vez, como presidente da JSD, no Chão da Lagoa. Foi com o vosso trabalho e empenho que mudámos a nossa Madeira, mas, infelizmente, muitos já se esqueceram da obra feita por este Governo desde 1976». No entanto, e porque «somos jovens e a juventude quer sempre mais e melhor», o líder da Juventude Social Democrata da Madeira garantiu que a sua organização partidária está a dar o

contributo para que a Região cresça, cada vez mais, em todas as áreas e, afirma, «temos de conquistar mais e melhor autonomia para a nossa Região», até porque, considera, não pode ser Lisboa a definir o rumo que os madeirenses têm de tomar. Zé Pedro Pereira finalizou a sua intervenção com um pedido: «Eu não quero andar para trás e quero que a Madeira continue a avançar». Por isso, «peço-vos que todos juntos, unidos», com irreverência e empenho continuem a dar um futuro à Madeira, um futuro social-democrata e em social-democracia.

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pós um agradecimento ao Povo, que não faltou à Grande Festa da Autonomia, e ao Secretariado do PSD por todo o trabalho realizado, que tornou possível esta festa, Alberto João Jardim afirmou que «esta é a afirmação da identidade do Povo Madeirense». Um Povo que agarrou as suas conquistas na mão. Um Povo que sabe estar na vida, que não para e vai em frente. Um Povo que sabe fortalecer essa sua identidade, pois, como adverte o líder laranja, não se pense que a identidade de um povo é uma coisa estática. Como afirma, a identidade é algo que avança, que se movimenta na história e ao mesmo tempo é um ganhar a história. E, para Alberto João Jardim, «ganhar a história é ganhar desafios. Mal dos povos que se contentam com o que têm e nós não nos vamos ficar aqui». Jardim garante que «não desistiremos

de destruir o colonialismo de Lisboa e o nosso primeiro desafio são as próximas eleições». E, como lembra o líder, só há opções: ou escolhem o PSD, que já tem provas dadas de trabalho e dedicação, ou escolhem «o poder dos ingleses e dos antigos colonialistas da ilha». Como afirma, «esses patifes que se dizem da oposição não são mais do que marionetas ridículas dos ingleses e da burguesia rica disfarçada de esquerda». Lançando duras críticas ao Partido Socialista, que quer «roubar ao PSD, porque sabem que o PSD é o poder do povo», Jardim acrescenta que «aparecem também os fariseus do CDS, que também são marionetas». O CDS que se absteve, «que fez como Pôncio Pilatos quando os socialistas prejudicaram a Madeira e que depois foram para a Assembleia da República para fechar o Jornal da Madeira». Por isso, o líder social-democrata adverte o povo para que não se esqueça destas atitudes dos fariseus do CDS e que não vá em conversas de falsos cristãozinhos que em Lisboa fazem-se de direita e que aqui dão-se com o Partido Socialista e com os ricaços dos Blandys. O mesmo CDS que se absteve quando foi a questão do novo hospital, que o Partido Socialista de Sócrates considerou como obra não prioritária, e que agora reclama e quer um novo hospital. Há, depois, de acordo com Jardim, o PCP do antigo padre Edgar – desgraçado; e o Bloco de Esquerda, que é o partido dos casamentos gays. Mas não é só, avisa o líder social-democrata. Há também «um certo sector de jornalistas que existem na Madeira, uns cobardolas que se escondem por detrás de uma carteira profissional». É o diário de notícias, sustentado por gente que quer fazer com que a Madeira ande para trás, e a televisão, que tem uma administração socialista. «O que se passa ali é uma autêntica pouca-vergonha e é contra esta gente que nós, autonomistas sociais-democratas, somos alternativa». Consciente do trabalho feito em prol da Madeira e dos

«É esta gente, este Povo da Madeira e Porto Santo, que nos leva a trabalhar, no nosso dia-a-dia, em prol da Madeira!». Foi com estas palavras que o secretário-geral do PSD/Madeira deu início ao seu discurso. Como revelou Jaime Ramos, «é esta moldura humana que nos dá alento para trabalhar». A mesma moldura que no ano passado ali, «neste mesmo lugar, estávamos todos a lutar para que Sócrates abandonasse o Governo», bem como a «perseguição à Madeira». Hoje, felizmente, confessa o secretário-geral do PSD/Madeira, «com o nosso trabalho, expulsámos Sócrates do Governo português». No entanto, alerta, é preciso ter cuidado, «porque esta praga socialista anda a pairar por aí», para denegrir a imagem da Madeira e dos Madeirenses. Uma praga socialista que, de acordo com Jaime Ramos, «teve madeirenses aliados a Lisboa e essa praga hoje está na Madeira para eliminar a Madeira». Por isso, adverte, «os madeirenses têm de estar atentos a essa praga que anda a apregoar o poder a todo o custo». À direita, que no dia anterior havia reunido no Parque de Santa Catarina, e ao seu líder Paulo Portas, que acusou o Governo Regional de despesista, Jaime Ramos respondeu que a Madeira, com a social-democracia, abriu novas estra-

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A Grande Festa do Povo Madeirense Domingo, 31 de Julho! O Dia D da Grande Festa da Autonomia, da Grande Festa do PPD/PSD-Madeira. Cedo começaram a chegar à Herdade do Chão da Lagoa, propriedade da Fundação Social Democrata, viaturas particulares e autocarros vindos dos quatro cantos da Ilha. Aos poucos, a maravilhosa moldura humana típica desta manifestação do Povo começou a tomar forma pelos milhares de pessoas que já fazem desta a maior festa madeirense.

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chegada em grande, para um líder que lidera em grande. Alberto João Jardim chegou de descapotável, sorridente e acenando ao Povo. Depois de uma subida ao palco para dar as boas-vindas, o Presidente da Comissão Política Regional do PSD percorreu as várias barracas concelhias que são presença assídua no recinto. O périplo teve início em Santana, passou pelo Porto Santo e Santa Cruz, onde o líder partidário aproveitou para referir que lamentava a ausência de Pedro Passos Coelho. «Tenho pena, mas compreendo. Já estava combinado assim, quando ele esteve cá no congresso em Abril. Se ele fosse primeiro-ministro ia ser complicado vir para aqui, até porque uma festa destas tem sempre rasteiras e os senhores jornalistas, normalmente, focam é as rasteiras e não focam o essencial. De maneira, é uma questão de proteção para o próprio primeiro-ministro». Em relação às críticas que no dia anterior,

no Funchal, o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, dirigiu ao seu Governo,Alberto João Jardim apenas referiu que «não falo de pessoas que não conheço». No meio de cumprimentos e elogios, o Presidente do PSD/Madeira, visivelmente satisfeito, garantiu que «esta é maior festa do Povo Madeirense, que tem aqui a sua identidade a se revelar, porque é uma Festa da Autonomia. Autonomia é a nossa liberdade e este Povo, depois de 500 anos de colonialismo, este Povo agarrou a sua liberdade. Ainda não é a liberdade que queremos, mas um dia teremos a autonomia que desejamos dentro do quadro da unidade nacional». Aproveitando o facto de, ali, ter encontrado um vendedor ambulante com quem se havia cruzado na abertura da Semana Gastronómica de Machico, e a quem teria deixado a promessa de que iria “pagar um copo” no Chão da Lagoa, Alberto João Jar-

dim realçou que «eu cumpro (e cumpriu!). Há quem diga que cumpre, mas nem paga o cartaz onde está a dizer “cumpro”!». Depois desta clara alusão ao candidato do Partido Socialista às eleições de Outubro, a ronda das barracas continuou por São Vicente, Porto Moniz, Ribeira Brava, Calheta e Machico. Depois de uma breve passagem pela barraquinha da Jota, onde Alberto João Jardim foi recebido em apoteose, a visita continuou pela Ponta do Sol e Câmara de Lobos, onde aproveitou para aconchegar o estômago com uma sandes de espada. No concelho do Funchal, Jardim foi recebido em grande, a exemplo do que aconteceu nas Comunidades Madeirenses. Aqui, muitos emigrantes olhavam para o líder madeirense com ar de satisfação e de reconhecimento pela mudança que fez na Madeira. Depois da “visita” aos Açores, Alberto João Jardim retemperou forças nos TSD, uma vez mais aconchegando o estô-

mago, desta feita com um caldinho verde sem sal, a bem da sua saúde. Ao longo de toda esta visita, foram muitas as pessoas que quiseram tirar fotografias com o líder, dar-lhe beijinhos e agradecer por tudo o que tem feito pelo Povo. «O Povo reconhece quem trabalha», disse Alberto João Jardim. Reconhece e bem, porque «como ele não há», disse Dolores Abreu, mulher para quem «Alberto João Jardim é tudo». Como referiu, «é graças a ele que hoje temos uma vida boazinha, porque ele sabe o que é bom para nós». O marido, José, mais contido nas palavras, abanava a cabeça em jeito de concordância com a opinião da esposa, mas não se coibiu de afirmar que «como ele, não vem mais ninguém». Aliás, uma opinião partilhada por muitas das pessoas que não quiseram faltar a esta grande Festa do Povo Madeirense. Pelo palco, já haviam passado diversos artistas, entre os quais Érica Mendes, de Machico; Marcial e Décio, do Porto Santo; João Luís Mendonça, do Funchal; Filipe Abreu, da Ribeira Brava; os Lordes, de São Vicente; Banda Fixe, da Ponta do Sol; Carlos Costa, do Porto Moniz; Cool Feel Band, de Santa Cruz; Cristina Barbosa, do Funchal; Guasakaka, das comunidades madeirenses, e a Banda “Zenit”. A actuação dos Galáxia foram o aperitivo para as intervenções políticas, agendadas para as duas e meia da tarde. Depois dos discursos do secretário-geral do PSD/ Madeira, do líder da JSD/Madeira, do presidente da Câmara do Funchal e do Líder Alberto João Jardim, a festa continuou com a actuação do grande artista convidado Netinho. O encerramento desta Grande Festa da Autonomia do Povo Madeirense ficou a cargo da Bandazinha. De cá, directamente para Lisboa, ficou a promessa de o líder da JSD-nacional levar uma grande mensagem: «sigam o exemplo da Região Autónoma da Madeira, que é um verdadeiro exemplo de militância, de crença e de tradição. Sobretudo tradição de fazer as coisas bem feitas». Duarte Marques confessou ao Madeira Livre que «tomara o continente ser como a Madeira. O Governo lidera há muitos anos e continua com a mesma força, assim como o Partido, que continua activo, a trabalhar, e bem, com muita energia, garra e determinação». Como realçou o jovem líder, é muito importante que as pessoas aprendam que chegar ao Governo não é deixar para trás o partido e as suas ideologias e nisso, sem dúvida, «o PSD da Madeira é um grande exemplo a seguir».

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ente de todas as idades, de todas as classes sociais, militantes e simpatizantes do Partido bem como gente que reconhece obra feita e trabalho árduo em prol de todos os madeirenses e porto-santenses por parte da equipa liderada por Alberto João Jardim. Animação não faltava, por todo o recinto da Herdade. Desde barracas de comes-e-bebes, banhos de espuma, jogos radicais e parque infantil, bem cedo o Povo Madeirense começou a entrar no espírito da festa e a afinar as vozes ao som de artistas provenientes de todos os concelhos da Região Autónoma. Depois da actuação da Banda dos Guerrilhas, que teve a seu cargo dar por iniciada a Festa, Marisa e Andreia, de Câmara de Lobos, subiram ao palco. Seguiuse a actuação de Álvaro Florença, da Calheta, e de Énia Caires, de Santana. O relógio assinalava dez e meia da manhã quando o líder do Partido Social Democrata da Madeira chegou ao recinto. Uma

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acabem com a absoluta exposição decadente à mercê dos nossos concorrentes, ou há maior determinação e uma atitude de liderança forte, ou então teremos o fracasso da União e do Euro.

Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata O Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata reuniu no passado dia 23 de Julho e apresentou a seguintes conclusões:

do a política de Sócrates que aumentou a pobreza em Portugal como nunca depois do 25 de Abril, quis-nos arrastar para a pobreza dos Açores; a região que proporcionalmente tem mais beneficiários do “rendimento social de inserção”, ao aplaudir e ao intervir em todas as iniciativas tomadas pelo Governo socialista contra o Povo Madeirense, inclusive na tentativa de eliminar a Zona Franca da Madeira, cuja renegociação em Bruxelas o actual Governo da República retoma, em coerência com o Programa nacional do PSD.

1. O Partido Social Democrata da Madeira regozija-se com a vitória do PSD nacional nas recentes eleições para a Assembleia da República e agradece a todos quantos na Região Autónoma contribuíram para este desfecho tão necessário ao País. O PSD/Madeira dará toda a solidariedade ao Governo de Coligação PSD/CDS, na perspectiva de idêntica posição para com os problemas específicos da Região Autónoma. Mas alerta para a certeza de que haverá pessoas, nomeadamente na Administração Pública central e na comunicação social, que procurarão envenenar o bom relacionamento pretendido, até como meio de perturbar a Coligação.

3. As actuais dificuldades financeiras, também na Madeira, todos sabem resultar do roubo de centenas de milhões de euros que nos fez o Governo socialista. Resultam de essa falta de dinheiro que reduziu o investimento e o número de postos de trabalho também não ter permitido o aproveitamento de cerca de quinhentos milhões de euros de Fundos Europeus, por não dispormos da imprescindível quota parte nacional. Resultam de dívidas à Madeira não honradas pelo Governo socialista, nomeadamente de natureza fiscal e no âmbito de fundos destinados à Agricultura. Resultam ainda das tragédias naturais sucessivamente ocorridas, e cujos meios financeiros enviados não chegam para a reconstrução.

4. Porém, um assalto ao partido socialista local, perpetrado por conhecidos interesses económicos dessa área, sócios do Grupo Blandy com os respectivos meios de comunicação social, afastou os dirigentes eleitos pelas Bases desse partido e ocupou-o, designando um dos arquitectos do roubo à Madeira, o Maximiano, como candidato deles à presidência do Governo Regional. A candidatura deste Maximiano, imposta ao partido socialista pelos conhecidos interesses económicos e intensivamente apoiada pelo diário dos Blandys, revela uma estranha democraticidade, ou uma situação anómala, na medida em que o respectivo líder se deixou subjugar ante o assalto deste grupo empresarial e de outros interesses financeiros que já exploraram a Associação Industrial e Comercial do Funchal (ACIF). Um assalto que tomou agora o partido socialista, não tanto a pensar nestas próximas eleições regionais, mas a tentar consolidar posições de médio prazo para daqui a quatro anos, quando a Memória do Povo Madeirense estiver mais apagada em relação à traição de conhecidos socialistas de colarinho branco, a “esquerda caviar”. O traidor Maximiano Martins, para além de ter apoia-

6. O Conselho Regional do PSD/Madeira, nomeadamente após esta crise encenada pelos “ratings”, vê o futuro da União Europeia com muito cepticismo, se, a tempo, não se verificar uma mudança de rumo nas suas estratégias e opções financeiras. Hoje, a União Europeia é uma manta cujos retalhos são os egoísmos nacionalistas dos Estados-Membros e a falta de solidariedade para com as Regiões mais desfavorecidas, a qual vai ao ponto da violação dos próprios Tratados Europeus. Ou há uma mudança no comportamento das Instituições Europeias, com medidas adequadas concretas que

7. Mais uma vez, o Partido Social Democrata apresentase às eleições regionais sem “promessas” impossíveis de realizar. Mesmo às vezes com atrasos por razões financeiras, o PSD/Madeira realizou sempre aquilo a que se comprometeu com o Povo Madeirense. Realizou, e a tempo. Contra a vontade da Oposição que, a lhe terem sido dados ouvidos, a Madeira e o Porto Santo teriam ficado para trás. Até mesmo nas horas das calamidades, o PSD/Madeira soube assumir a liderança e rapidamente proceder à recuperação. Demos sempre provas da nossa capacidade, quer a construir, quer com medidas sociais que a “esquerda” é incompetente para conseguir. Vamos entrar num novo ciclo político, agora dominado pelas questões financeiras. Com um Governo de maioria social-democrata em Lisboa, coligado com o CDS, seria um suicídio final a Madeira, loucamente, se entregar nas mãos dos socialistas, ou dos comunistas ou de malucos. O PSD/Madeira anuncia os seus quatro grandes objectivos para o próximo mandato: - regeneração das finanças públicas regionais, muito afectadas pelo sufoco socialista, em articulação com a regeneração das finanças públicas nacionais; - conclusão de todas as obras em curso e das ainda constantes de compromissos anteriores, bem como de algumas novas exequíveis, sem megalomanias, nem aventuras financeiras; - manutenção do Estado Social na Madeira, nomeadamente nas áreas da Saúde, da Segurança Social, da Solidariedade Social, da Educação, da Cultura e do Desporto; - alargamento do âmbito da Autonomia Política. É isto a que nos propomos, sem “promessas” intrujonas e, como sempre, dizendo a Verdade ao Povo. 8. Assim, o Partido Social Democrata apela aos Madeirenses e aos Porto-santenses que ajudem a nossa terra pelo único caminho possível de recuperação da vida económica e social, que é o da Maioria Absoluta do PSD. Qualquer outra solução será o desmoronar irresponsável do que provámos e conseguimos ao longo destes trinta anos. Será a instabilidade política ruinosa. Será ceder a uma enorme rede de mentiras, calúnias e enxovalhos, promovidos por gente sem carácter e de desonestidade intelectual, que nos povoam da extremadireita à esquerda, para as poucas-vergonhas dos exploradores capitalistas de antes da Autonomia. Gozam dos favores dos vendidos que formam o “partido da comunicação social”, incrustados nomeadamente no “diário de notícias” e TSF do Blandy, e na RTP/RDP ainda nas mãos de uma administração socialista. A desonestidade e cumplicidade dessa gente é tal que nem pergunta aos fala-barato da Oposição como e com que meios vão cumprir as suas “promessas”! Do nosso lado, face à garotice de todas estas Oposições, não é momento de quezílias pessoais, nem de invejas, é tempo de um por todos, todos por um. Vamos precisar de muita gente disponível e com experiência, para as mudanças que a lei portuguesa impõe ilegitimamente para as eleições autárquicas de 2013. Cada Cidadão deve estar ao Serviço de todos os Madeirenses e Porto-santenses, independentemente da missão que lhe seja solicitada. 9. Assim, o Conselho Regional da Madeira do Partido Social Democrata apela a uma mobilização geral para a Festa na Herdade do Chão da Lagoa, Festa da Autonomia e da Liberdade, no domingo, 31 de Julho. Não é neste pior momento do Portugal pós-25 de Abril que o Povo Madeirense pode afrouxar, que o Povo Madeirense pode ceder. É hora de demonstrar a nossa Força. É hora de defender os nossos Direitos. É hora de a Festa do Chão da Lagoa demonstrar o poder do Povo!

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2. Apesar de ter sido a parcela de Portugal que resistiu sempre aos desmandos ruinosos dos socialistas e às idiotices da “esquerda” em geral, os portugueses da Madeira têm de participar nos sacrifícios que oxalá recuperem Portugal. Esforço financeiro que deve vir em proveito não apenas da resolução dos problemas do Estado Central, mas também desta Região Autónoma que se endividou para poder resistir ao imoral sufoco financeiro que os socialistas impuseram. Nos termos da solidariedade que assumimos com este Governo da República, diligenciaremos e trabalharemos com a maior discrição, a fim de evitar tentativas de sabotagem do pretendido bom entendimento, inclusive por parte daqueles que em Lisboa se dizem solidários com a Coligação, mas que, na Madeira, são aliados da “esquerda”.

5. Mas a demagogia, a aldrabice que julga o Povo Madeirense menos inteligente, parte também do CDS/Madeira a propósito dessa escandalosa “promessa” de um novo hospital. Tratava-se de uma iniciativa do PSD/Madeira, que não conseguiu encontrar financiamento, nem parceiros privados, nem classificação de “obra de interesse nacional” por parte da Assembleia da República, onde o PS obstaculizou e hoje também diz querer o hospital, e o CDS se absteve, para agora, com intuitos eleitorais, defender a respectiva construção. Porque era urgente responder rapidamente às necessidades do Povo, o Governo social-democrata da Madeira, poupando uma centena de milhões, optou por acoplar novas unidades à estrutura existente, dando seguimento às opções dos critérios europeus sobre concentração e racionalização de meios, também expressos no Memorando da “troika”. Aliás, não é um imóvel novo que faz a qualidade de um hospital, mas sim o nível dos seus Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Equipamentos, que felizmente o Hospital Dr. Nélio Mendonça tudo possui. E que os seus Utentes, residentes ou não, reconhecem, apesar de o panfleto dos Blandys ter tentado sabotar as reformas hospitalares, mais uma vez com mentiras. Mas se o CDS/Madeira conseguir arranjar todo o dinheiro, como anda a “prometer” ao Povo, o Conselho Regional garante que o Governo do PSD construirá.

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Serviço de Saúde da Região inicia transplantes de córnea

O Secretário Regional dos Assuntos Sociais anunciou que o Programa Regional de Saúde Oral 2011–2016 vai envolver um programa de prevenção precoce do cancro oral, dirigido a pessoas de todas as idades. A novidade foi transmitida pelo secretário regional da tutela, aquando da cerimónia de abertura do Dia da Saúde Oral. Francisco Jardim Ramos disse que o cancro oral está a surgir «cada vez

Efeito multiplicador na economia

Ajudas na agricultura com “efeito dominó”

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O Presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou, no passado dia 14 de Julho, a ampliação do Lar de São Bento, no concelho da Ribeira Brava.

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sta ampliação resultou do projecto de reconstrução do antigo Centro de Saúde, contíguo ao Lar de São Bento, que permitiu aumentar a capacidade de acolhimento desta instituição para mais 17 camas. O valor da obra de remodelação foi de 714.000.00 euros. Esta iniciativa resultou de um protocolo realizado entre a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal da Ribeira Brava, o Centro de Segurança Social da Madeira e o Centro Social e Paroquial de São Bento, com o objectivo de realojar idosos que ficaram impossibilitados, na sequência da intempérie de 20 Fevereiro, de regressar ao seu domicílio e que até agora têm residido numa unidade hoteleira do concelho. O espaço reabilitado é constituído por 3

pisos e sótão, com 10 quartos, respectivas salas de apoio técnico, de lazer e de estar. O Governo Regional da Madeira, através do Centro de Segurança Social da Madeira, cedeu o imóvel e financiou a aquisição do equipamento. A Fundação Calouste Gulbenkian comparticipou com um donativo de 300.000.00 euros, a Câmara Municipal da Ribeira Brava prestou apoio técnico na elaboração dos projectos de arquitectura e acompanhamento da obra. O Centro Social e Paroquial de São Bento, responsável pela gestão do Lar, acompanhou as obras e recolheu diversos donativos das entidades, abaixo designadas: • Associação “SIDE BY SIDE” 137.343.34€ (Cento e trinta e sete mil, trezentos e quarenta e três euros e trinta e quatro cêntimos) • Associação Portuguesa em Guernsey (Ilhas do Canal): 5.790,25€ (cinco mil setecentos e noventa euros e vinte e cinco cêntimos);

• Empresa Lubrimade: 5.625.00€ (Cinco mil, seiscentos e vinte e cinco euros); • Instituição Bancária (BANIF): 5.000.00€ (Cinco mil euros); • Armazéns Reis: 4.940.68€ (Quatro mil, novecentos e quarenta euros e sessenta e oito cêntimos); • Igreja Paroquial da Ribeira Brava: 1.110.68€ (Mil, cento e dez euros e sessenta e oito cêntimos); • Teka: 2.537.00€ (Dois mil, quinhentos e trinta e sete euros) • Magnafrete: 1.361.00€ (Mil, trezentos e sessenta e um euros); • Particulares: 640.00€ (Seiscentos e quarenta euros)

Saúde Oral avança com rastreios ao cancro oral mais» e é importante que os profissionais de saúde, nomeadamente os médicos dentistas, «estejam alerta» para, detectada qualquer lesão ao nível da boca, encaminharem rapidamente os doentes para os serviços, no sentido de ser iniciado o tratamento o mais rapidamente possível. O programa de rastreio começou no mesmo dia, com idosos, tendo Jardim Ramos adiantado que o mesmo irá também ser feito junto à população que

está internada nos lares. O governante anunciou igualmente que vai ser aberta uma consulta no Hospital Dr. Nélio Mendonça para tratar dos doentes que estão internados, que têm doenças crónicas e que «precisam do tratamento em medicina dentária durante o internamento». O secretário regional referiu que o primeiro programa, e as acções no mesmo incluídas, vão ter continuidade, dado que se tratou de um programa «pioneiro ex-

cepcional ao nível nacional e que trouxe bons resultados na promoção da saúde oral e na prevenção da cárie». Atingido este patamar, é chegada a altura de dar outro salto. Cerca de 19 mil crianças são abrangidas pelo programa de saúde oral que envolve os onze concelhos da Região. Para o próximo ano, o referido projecto deverá chegar ainda a mais crianças, uma vez que os alunos de 4.º ano também serão alvo de acções de prevenção.

secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, Manuel António Correia, disse, na passada quintafeira, dia 28 de Julho, à margem da cerimónia de celebração de 52 contratos de concessão de apoios financeiros, no âmbito do PRODERAM, a agricultores, associações e empresas agrícolas, que estes apoios concedidos a pessoas e instituições derramam-se, depois, na economia regional. Tal como afirmou, estes apoios financeiros, através do PRODERAM, «são ajudas ao investimento e só recebe quem investe». Depois, acrescentou Manuel António Correia, «quando se ajuda alguns promotores a fazer determinado tipo de infraestruturas, por exemplo, um caminho agrícola, ou a melhorar uma indústria, por exemplo da área dos vinhos, estamos a ajudar aquele promotor, mas, indirectamente, estamos a ajudar muito mais. Quem produz uvas, por exemplo, mesmo que não faça nenhum projecto de investimento, porque a empresa a quem entrega as uvas recebeu uma ajuda para fazer um investimento, indirectamente, está também a ser beneficiado. Este exemplo pode ser multiplicado por muitos outros sectores». De entre os 52 contratos celebrados, o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais destacou o facto de haver três projectos de jovens que se iniciam na agricultura. Uma área que, nas palavras de Manuel António Correia, o Governo Re-

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gional tem apostado muito. E isto porque «a modernização da agricultura, em particular da agricultura empresarial, depende muito da entrada de jovens agricultores». Só nos últimos dois anos, acrescentou ainda o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, «entraram 23 novos jovens agricultores que beneficiaram de apoios públicos, eventualmente outros também terão entrado. Mas, com apoio à primeira exploração e com ajudas específicas, são 23 em dois anos, o que mostra bem o crescimento, mas também o rejuvenescimento do tecido agrícola da Região». Quanto aos 52 contratos recém-celebrados, Manuel António Correia afirmou que,

«através das ajudas que estes contratos se comprometem a dar, de cerca de 1,2 milhões de euros, vão ser feitos investimentos superiores a esse valor, porque com estas ajudas públicas os agricultores fazem investimentos de 1,45 milhões de euros, isto é, aproveitam a ajuda pública que é dada – também impõe uma comparticipação própria – e, com isso, o tecido económico e social cresce mais do que as ajudas que nós damos. No fundo, do que se trata, é do crescimento da economia da Madeira, do crescimento da agricultura, da diminuição da dependência externa, através da diminuição das importações e também do aumento das exportações».

Em particular, sublinhou o governante, «investe-se muito na modernização das explorações agrícolas, trata-se de investimentos privados e isso faz com que a agricultura fique mais moderna e produza mais e, dessa forma, também, tem um efeito no rendimento dos agricultores». Estes apoios, tal como afirmou, «enquadram-se nas ajudas comunitárias, no PRODERAM, e com estes contratos ultrapassamos, largamente, os dois mil contratos celebrados no âmbito deste quadro comunitário de apoio, o que mostra bem a excelente execução, dado em que pouco mais de meio do período do quadro comunitário já ultrapassámos os dois mil contratos e no quadro anterior tínhamos feito cerca de 700. Também por aqui se vê o crescimento que está a acontecer na agricultura da Região». Relativamente às comparticipações, Manuel António Correia diz que variam em função dos casos. As ajudas, tal como referiu, «no caso de investimentos privados, a comparticipação poderá ir até aos 65% a fundo perdido, isto é, o agricultor quando investe mil euros, ele recebe, a fundo perdido, 650 euros. Mas há também casos que variam entre os 45 e os 55%, dependendo dos investimentos». No caso das obras públicas, recordou o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, como é o caso dos caminhos agrícolas, «o promotor é apoiado em 85% a fundo perdido».

Manuel António Correia lança desafio aos agricultores

Madeira tem condições para produzir mais banana O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais aproveitou a XI Mostra da Banana, na Madalena do Mar, para desafiar os agricultores que tenham condições para apostar na produção de banana, para que o façam. Manuel António Correia diz que este é um sector com condições bastante favoráveis e com perspectivas de crescimento. O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais esteve, no fim-de-semana de 16 e 17 de Julho, na XI Mostra da Banana, na Madalena do Mar, uma oportunidade para Manuel António Correia lançar um desafio a todos aqueles que tenham condições para produzir banana que o façam. Manuel António Correia lançou um apelo a «todos os agricultores que tenham condições para produzir banana, para que o façam, porque existem boas condições

para o crescimento e durante parte do ano temos uma procura superior à oferta». Tal como afirmou o governante, «devemos alinhar o que produzimos com a procura que existe e não ao contrário». E, neste momento, de acordo com Manuel António Correia, «a banana é, claramente, um dos sectores vitais para o sector primário, para a economia da Madeira em geral». Recorde-se que, neste momento, existem na Região cer-

ca de 2.800 agricultores que se dedicam à produção da banana, sendo um sector responsável pela entrada de cerca de 20 milhões de euros na Madeira, cerca de 12 milhões dos quais a título de negócio e cerca de oito milhões a título de ajudas comunitárias. Ainda durante a sua passagem pela Madalena do Mar, Manuel António Correia aproveitou para anunciar que está a interceder junto da nova ministra com a pasta da Agricultura, precisamente, para que esta negoceie a atribuição de mais ajudas aos produtores de banana da Região. Em declarações aos jornalistas, o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais manifestou o seu desejo de querer ver majorada a ajuda da União Europeia em relação aos produtores de banana da Madeira, no sentido de fazer face às dificuldades criadas com as novas regras de entrada deste produto nos países terceiros. Esta posição, já manifestada à actual ministra da Agricultura, Assunção Cristas, pretende, no fundo, que o Governo Português, em articulação com os outros países da União Europeia produtores de banana, precisamente Espanha e França, obtenha mais ajudas para os produtores madeirenses.

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O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira iniciou, desde o passado dia 7 de Julho, a realização de transplantes de córnea. A assinalar mais este passo importante na melhoria contínua da qualidade dos serviços de Saúde prestados à população madeirense esteve o Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, que na oportunidade agradeceu à classe médica, ao pessoal de enfermagem e aos técnicos de saúde, presentes na cerimónia, o contributo que têm dado neste sentido. «Não é o SESARAM, não é a direcção do hospital, não é só o secretário regional, tem sido o entusiasmo numa percentagem esmagadora de médicos e todos os profissionais de saúde aqui do hospital, tenho assistido no sentido de se corrigir alguns vícios que eram inaceitáveis numa sociedade democrática», salientou. O líder madeirense disse que o sucesso alcançado pelo Serviço de Oftalmologia «tem sido por números objectivos e não contam as campanhas que se orquestrem aqui ou ali», garantindo que, enquanto for presidente do Governo, «é tempo perdido fazerem campanhas porque aquilo que tiver de ser feito, vai mesmo ser feito». Nesse sentido, acrescentou: «Não posso pôr minha consciência ao serviço de interesses corporativos, porque a minha consciência está de acordo com aquilo que é a vontade da população que me elegeu e só assim vivemos num regime democrático». Nesta cerimónia, o presidente do Conselho de Administração do SESARAM agradeceu o contributo da Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, presidida por Morna do Nascimento, «no controlo da lista de espera da cirurgia de cataratas». Aquela instituição ofereceu um retinógrafo não midriático, equipamento diagnóstico que rentabiliza a consulta externa de oftalmologia «bem como o apoio à realização de 52 cirurgias a cataratas em dias de descanso semanal e feriados».

Lar de São Bento com novas instalações

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais diz que as ajudas que têm sido canalizadas para a agricultura têm um efeito multiplicador na economia regional. Manuel António Correia realçou também o rejuvenescimento do tecido agrícola na Região.


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Secretaria dos Recursos Humanos aposta na formação A realidade socioeconómica internacional, nacional e regional implica uma cada vez maior dedicação da administração pública na procura de soluções para reduzir os efeitos da crise, em especial nos grupos mais desfavorecidos, numa lógica permanente de ajuda àqueles a quem as presentes circunstâncias económicas mais afectam.

Depois dos acréscimos verificados nos três primeiros meses do ano, regista-se agora a terceira diminuição mensal consecutiva. Ao nível nacional, e também em relação ao mês anterior, registou-se um decréscimo de 2,2%, sendo que em todas as regiões do País se verificou uma diminuição do número de inscritos. Em ter-

mos homólogos, o aumento de inscritos na Madeira foi de 16,5%, uma vez que, há um ano, o número era de 14.818. Dos desempregados inscritos no final de Junho, 8.852 (51%) recebiam prestações de desemprego, 1.645 (9,5%) procuravam o primeiro emprego e 1.782 (10,3%) eram beneficiários do RSI, sendo de 4.989 (28,9%) o número daqueles

que, já tendo trabalhado, não auferem presentemente qualquer prestação social. Durante o mês de Junho foram efectuadas, pelo IEM, 150 colocações. Nesse período, foram recebidas 249 novas ofertas de emprego, permanecendo disponíveis, no final do mês, 98 ofertas por preencher.

V Mostra de Cinema ao Ar Livre nos Jardins de Santa Luzia

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constatar que, fruto de uma estreita colaboração entre as várias entidades formativas da Região e o Instituto de Emprego, foram contactados 3.026 utentes, provenientes dos vários concelhos da região, dos quais 1.353 integraram as 101 Acções de Formação disponibilizadas em áreas como: Informática (Iniciação e Aperfeiçoamento), Tecnologias de Informação e Comunicação, Agente em Geriatria, Desenvolvimento de Competências Básicas, Línguas para Hotelaria (Inglês e Francês), Assistente Administrativo, Empregado Comercial, Contabilidade, Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho, Técnico de Instalação de Painéis Solares-Fotovoltaicos, Técnico de Qualidade, Bar, Cozinha, Padaria, Pastelaria, Acompanhamento de Crianças, Acção Educativa, Serviço de Andares, Cabeleireiro, Esteticista/Cosmetologia, Técnico de Instalações Eléctricas, Banca e Seguros, Técnico de Multimédia e Técnico de Informática e Jardinagem. Acresce que, dos referidos 1.353 que integraram estas formações em 2010, 127 ainda as estão a frequentar. Dos 1.226 que já a terminaram, 507 (41%) já estão integrados no mercado de trabalho, o que

demonstra a validade destas acções na ajuda à obtenção de um emprego, mercê de uma melhoria das qualificações. Neste âmbito, a Escola Profissional Cristóvão Colombo, em virtude do seu trabalho no domínio do ensino e da formação profissional, assumiu-se como um dos parceiros essenciais nesta política, uma vez que contribuiu, de forma significativa, para uma melhoria significativa das qualificações da população desempregada. Esta produtiva colaboração permitiu envolver um total de 438 desempregados em várias áreas e níveis de formação, mais concretamente:Técnico de Qualidade, Informática - Iniciação e Aperfeiçoamento, Técnico de Contabilidade, Técnico Comercial, Técnico de Instalação de Sistemas Solares Foto-Voltaicos e Desenvolvimento de Competências Básicas. Num momento em que a conjuntura económica desfavorável impõe as suas regras, importa redefinir prioridades e proceder de acordo a manter firme a nossa aposta no incremento das qualificações profissionais dos jovens e adultos desempregados. Esta aposta reflecte-se nos mais de 3.800 desempregados integrados em acções de formação desde 2008 até esta data.

Tendo isto em mente, é nossa intenção, ao longo do corrente ano, disponibilizar aos desempregados, novas Acções de Formação adequadas à sua inserção ou reinserção profissional e em consonância com a realidade do mercado de trabalho. Importa referir ainda que, até ao final do mês de Junho, cerca de 250 desempregados já haviam sido integrados nestas acções, sendo que até ao final do ano este número irá crescer na perspectiva de se atingirem os 1.000 abrangidos, abarcando várias áreas de formação, de onde se poderão destacar: Informática; Hotelaria; Atendimento ao Público; Administração e Contabilidade; Apoio à Família; Higiene e Segurança no Trabalho; Ambiente e Energias Renováveis. Resta concluir que estas medidas revelam um esforço concertado, da parte do Governo Regional, no âmbito do Emprego e da Qualificação Profissional, com vista a dotar a população desempregada de novas ferramentas, imprescindíveis num mundo do trabalho em constante mudança e onde a qualificação dita as suas regras, condicionando sobremaneira a inserção ou reinserção profissional.

ste evento dedicou uma das oito noites ao actor e ilustre madeirense Virgílio Teixeira, com a exibição do filme "Fado – História d’Uma Cantadeira”, o qual tem a participação da diva do fado Amália Rodrigues, bem como de António Silva, Vasco Santana, entre outros actores da Época de Ouro do Cinema Português. A organização deste evento homenageou o grande actor madeirense atribuindo-lhe uma placa distintiva da Freguesia do Imaculado Coração de Maria. Segundo Bruno Pereira, «Virgilio Teixeira foi um grande actor, um grande autarca e um grande membro do Governo. A Câmara Municipal do Funchal está-lhe muito grata por tudo o que ele fez pela nossa cidade». Em relação à esposa do actor,Vanda Teixeira, «esta placa oferecida pela Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria ficará exposta no Teatro Municipal na vitrina dedicada ao meu marido, o actor Virgilio Teixeira. Recebo esta distinção com muita emoção e agrado». Para Gonçalo Nuno dos Santos, presidente da Assembleia de Freguesia e da Comissão Política de Freguesia, «o Sr. Virgílio Gomes Delgado Teixeira é, para mim, o exemplo da elegância e da distinção. Poucos tiveram a honra de substituir esse ídolo de Portugal como eu. Ele foi director do Centro do Emigrante, personalidade a quem a Madeira muito ficou a dever, e uma referência incontornável no mundo das Comunidades Madeirenses. Portanto, substituí-lo foi uma honra, mas também um desafio. No decurso dos anos, cimentámos uma amizade que se tornou extensiva às nossas famílias e que se pautou pelo enriquecimento que o Virgílio Teixeira a ela o trouxe». Já para Simplício Pestana, presidente da Junta de Freguesia: «Pela primeira vez este ano, a Junta de Freguesia do Imaculado homenageou um actor madeirense. Esta homenagem realizou-se antes do filme começar. Como todos nós sabemos, o actor Virgílio Teixeira foi um embaixador da Madeira no cinema. Através das suas brilhantes interpretações e representações, este grande

senhor deu a conhecer a Madeira ao mundo. Portanto, nunca nos podemos esquecer destas pessoas que muito fizeram por todos nós». A organização reuniu nesta homenagem, e consequente exibição do filme, mais de quatro centenas de espectadores, o que perfaz um total de oitocentos e noventa espectadores em quatro sessões. Segundo Luís Filipe Santos, membro da organização, «estamos muito orgulhosos do nosso desempenho porque sentimos que a cada sessão a nossa freguesia fica mais valorizada. Esta organização, totalmente amadora, revela um grande dinamismo e amor pela

freguesia. Existem pessoas, como o Sr. Leonel Martinho, que merecem todos os agradecimentos do mundo porque canalizam todas as suas forças para este bem comum que é a Freguesia do Imaculado Coração de Maria». Marcaram presença nesta homenagem, entre várias personalidades, o vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal e a esposa do actor,Vanda Teixeira. O cinema ao ar livre nos Jardins de Santa Luzia sofrerá uma paragem durante duas semanas e regressa no próximo dia 26 de Agosto, com o filme “Ruivas, Louras e Morenas”, às 21:30 horas. Um filem de Nor-

man Taurog, com Elvis Presley, Joan O´Brien, Gary Lockwood,Vicky Tiu. Género: Comédia/Aventura/Musical; EUA; 105 minutos; 1963; maiores de 12 anos. No dia 2 de Setembro, também às 21:30 horas, é exibido o filme “Amor em Las Vegas”, de George Sidney (II); com Elvis Presley,Ann-Margret, entre outros. Género: Comédia/Romance/Musical; EUA; 85 minutos; 1964; maiores de 12 anos. No dia 9 de Setembro, à mesma hora, o filme “Segue o Teu Sonho”, de Sean McNamara; comHilary Duff, Oliver James, Rebecca de Mornay. Género: Drama/Musical; EUA; 103 minutos; 2004; maiores de 12 anos.

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Foram divulgados os dados referentes ao Desemprego Registado no final do mês de Junho, verificando-se, na Madeira, tal como havia sido perspectivado, um decréscimo do número de desempregados. O total de inscritos no Instituto de Emprego da Madeira (IEM) era de 17.268, menos 35 (0,2%) do que no mês anterior.

No passado dia 29 de Julho, decorreu a V Mostra de Cinema – Verão 2011 ao ar livre no Jardim de Santa Luzia, Funchal - uma iniciativa da Casa do Povo e Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, apoiada pelo Centro Multimédia da Direcção Regional de Educação.

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a Madeira, desde o início da Autonomia, o Governo Regional sempre assumiu a defesa do Estado Social e reconhece a sua importância nos princípios orientadores da sua acção governativa, assentes em valores personalistas, dando prioridade à função social em benefício da população, particularmente da mais carenciada, dentro das possibilidades e dos meios financeiros disponíveis. O Estado Social, é uma opção estruturante dos Estados Democráticos, pois garante o equilíbrio e a coesão da Sociedade, ao assegurar direitos essenciais aos seus cidadãos, apoiando, em vários domínios, os mais vulneráveis e desfavorecidos, em defesa da igualdade e dignidade de todos. Neste âmbito, as questões relacionadas com o emprego assumem uma importância relevante e tudo o que seja possível fazer para minorar os efeitos das situações de desemprego merecem, da nossa parte, um especial carinho, empenhamento e atenção, no sentido de se encontrarem soluções que, podendo não resolver em definitivo a carência de um posto de trabalho estável e ajustado às expectativas de cada qual, possam, no mínimo, contribuir para facilitar a inserção no mercado de trabalho. A Secretaria Regional dos Recursos Humanos, através do Instituto de Emprego da Madeira, tem desenvolvido na Região um conjunto de medidas activas de emprego, de entre as quais devemos destacar as que dizem respeito ao apoio às empresas que criam novos postos de trabalho e o estímulo à criação do próprio emprego por parte de desempregados que demonstrem possuir espírito empreendedor. Paralelamente, no âmbito de uma parceria com a Secretaria Regional de Educação e Cultura (Direcção Regional de Qualificação Profissional) estão a ser desenvolvidas acções no sentido de dotar a população desempregada de índices de qualificação profissional, mais adaptados aos novos contextos do mercado laboral, melhorando significativamente os seus níveis de empregabilidade e tornandoos mais aptos na inserção ou reinserção no mercado de trabalho. Analisando o ano de 2010, podemos

Desemprego Registado baixa pelo 3º mês consecutivo

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Actividades das Concelhias e Núcleos

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JSD/Madeira tem vindo a afirmar-se, cada vez mais, como a maior e a melhor escola de formação política e cívica da Região Autónoma da Madeira. Numa altura que precede as eleições regionais, em Outubro próximo, a Juventude laranja uma vez mais demonstra o interesse em ouvir e debater os anseios da população, principalmente junto da população mais jovem. Esta é uma prática que tem vindo a manifestar-se frequente, como tem demonstrado esta estrutura ao longo destes últimos meses de trabalho. “Construir o Futuro/ Vencer 2011 com a Juventude” é a iniciativa que tem vindo a percorrer os concelhos e freguesias da Região, com o objectivo de aproximar esta estrutura à população, ouvindo e colocando na ordem do dia, e em debate, as problemáticas e temáticas que preocupam os cidadãos madeirenses, assim como também questões da actualidade. Ao longo desta iniciativa, a JSD faz também questão de relembrar a todos a obra realizada pelo Governo PPD/PSD Madeira, em prol do desenvolvimento e melhoria de vida dos Madeirenses e da Região, ao longo destes últimos 30 anos. O mês de Julho ficou marcado pela realização de diversos encontros do “Vencer 2011 com a Juventude”, nos quais se debateu a actualidade política regional e nacional, tomando em consideração as medidas e as necessidades essenciais e específicas de cada concelho. No centro dos debates desenvolvidos nos encontros promovidos pela JSD estiveram, por exemplo, em dis-

"Construir o Futuro/ Vencer 2011 com a Juventude" cussão, o “Desporto, Lazer e Economia”, em Santana, a 17 de Julho; a “Educação”, a 21 de Julho, em Machico; “Ambiente” foi abordado, na Ponta do Sol, no dia 24, e o debate em torno da área “Social” realizou-se no concelho do Funchal, no dia 25 de Julho. Idênticos debates tiveram lugar no dia 10 de Julho, nos concelhos da Calheta, Ponta do Sol e Ribeira Brava; no dia 11 no Funchal, no dia 14 em Santana, Machico e Santa Cruz, no dia 16 em São Vicente e Porto Moniz e dia 23 de Julho em Câmara de Lobos. Está já agendado o término desta iniciativa para o próximo dia 17 de Agosto, no concelho do Porto Santo.

JSD continua périplo “Percorrer as 54 freguesias” Comissão Política Regional da JSD/Madeira, em articulação com as várias estruturas concelhias da JSD, visitou, no passado mês de Julho, alguns concelhos da Região Autónoma da Madeira, no âmbito da iniciativa “Percorrer as 54 Freguesias”, entrando em contacto com as populações locais, e particularmente com os mais jovens, de forma a aprofundar o conhecimento relativamente às realidades socioeconómicas e culturais da população. Os jovens social-democratas já se deslocaram à Ribeira Brava, no dia 8 de Julho, à Calheta no dia 10 de Julho; no dia 17 visitaram o concelho de Santana e, no dia 24 de Julho, Câmara de Lobos.A JSD/Madeira continua o périplo pelas freguesias, nas quais tem visitado várias infraestruturas, desde os Centros de Saúde, Centros Cívicos e Fóruns, passando até pelas instalações autárquicas. O diálogo com as populações tem sido uma constante ao longo desta iniciativa, o que tem permitido de igual forma promover uma maior abertura e proximidade desta estrutura com a toda

a população. Nos concelhos e freguesias por onde tem passado, a JSD tem distribuído um Manifesto Concelhio, um documento simples e informativo, onde é possível contemplar (concelho a concelho) a obra que o Governo Regional, o principal motor de desenvolvimento da Região, tem realizado ao longo dos últimos 36 anos. Para o líder da JSD/Madeira, José Pedro Pereira, esta é uma forma de criar uma maior proximidade com a juventude, de fazer chegar a mensagem aos mais jovens, mas também uma forma de «relembrar às pessoas toda a obra que o Governo Regional realizou nesta terra e dizermos às pessoas que se fizemos tudo isto em 30 anos de trabalho, com mais 30 anos de trabalho iremos construir um futuro ainda melhor para a nossa Região». Esta iniciativa, em conjunto com uma série de debates que a JSD está a promover por toda a Região, tem como objectivo recolher ideias e encontrar medidas para de-

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a voz dos jovens na Assembleia da República Um mês depois de iniciar funções na Assembleia da República, Cláudia Monteiro de Aguiar, a parlamentar da JSD/Madeira, faz uma retrospectiva do percurso político-partidário dos últimos tempos, perspectiva um período de muito trabalho em campanha eleitoral até Outubro e reitera total empenho e dedicação na defesa das causas que dizem respeito a toda a população da Madeira e do Porto Santo, salientando que não esquecerá e se baterá em particular pelos interesses dos jovens e das suas reais necessidades, ao longo do desempenho das suas funções. Cláudia Monteiro de Aguiar fez questão de expressar um agradecimento público «a todos quantos participaram de forma empenhada na campanha realizada, por toda a ilha, aquando das últimas eleições legislativas», mas foi para os Jovens Sociais Democratas que a deputada à Assembleia da República dirigiu palavras de elogio: «… que espírito de equipa, que dinamismo e acima de tudo que grande vontade de vencer… há já alguns anos que não se sentia ou percepcionava a chamada “máquina jota” tão bem estruturada e representada em tão grande número de militantes activos, uma jota imbuída de tão forte entusiasmo e empenhada em fazer chegar à população, junto com os candidatos à Assembleia da República, a mensagem de que era chegada a hora de mudança de Governo da República, de que juntos iríamos conseguir mudar Portugal, libertando-nos do jugo do poder socialista». Quando questionada sobre as eleições regionais, em Outubro próximo, confessou sentir «grande preocupação, pois os tempos futuros serão de muitas dificuldades e existirá um longo e árduo caminho a percorrer, com muitos obstáculos, consequência do estado em que o País se encontra face a estes últimos anos de Governação Socialista desastrosa, que nos levou à humilhação de um pedido de ajuda externa e ainda com a situação complexa por que passa a Europa». Referiu ainda ser motivo de preocupação «constatar-se haver um elevado número de abstencionistas, o que tem gerado já algumas discussões em torno da necessidade de se questionar a obrigatoriedade do voto. Espero e acredito, num obstinado trabalho e num empenho desmedido uma vez mais de todos os jovens militantes, de toda a nossa estrutura, para que juntos possamos levar a mensagem, a todos os cantos da Madeira e do Porto Santo, da importância do voto

de cada um, e na importância do voto no único Partido que deu provas – ao longo de 36 anos – de trabalho em prol do desenvolvimento regional, nunca descurando de um estado social, que se preocupa com as suas gentes, e que sempre lutou com convicção por mais e melhor autonomia: o Partido Social Democrata da Madeira». No que concerne ao trabalho na Assembleia da República, a jovem parlamentar adiantou que deixará aberto um canal de comunicação «para que os jovens madeirenses e porto-santenses, e a população em geral possam enviar sugestões, críticas e informações várias e ainda manifestar anseios e preocupações», para que ela própria possa diligenciar a busca de respostas e soluções adequadas, junto dos mais directos responsáveis. «Está a ser criado um sítio na internet, para que todos possam acompanhar o trabalho que vou desenvolvendo na Assembleia da República, onde serão publicados alguns artigos de opinião, e onde constará um espaço de “contacto”, que efectivamente conto ser utilizado para que mantenhamos um canal de comunicação aberto.». A deputada é efectiva nas Comissões de Economia, Obras Públicas e Transportes, bem como na Comissão de Assuntos Europeus, e também tem assento nos grupos de trabalho de Empreendedorismo, Turismo e Comunicações. Uma vez mais, deixa claro que desempenhará as suas funções, «estudando as matérias, usando forte argumentação, propondo e defendendo a aprovação de legislação, colocando sempre em lugar cimeiro os interesses da Madeira, das suas populações e dos jovens em particular».

JSD na Herdade do Chão da Lagoa No passado dia 31 de Julho, a Herdade do Chão da Lagoa foi, uma vez mais, palco da grande festa laranja e a JSD não poderia deixar de marcar presença neste grande evento. A presença da JSD/Madeira, na grande festa da autonomia, não passou despercebida. «Acreditamos numa Juventude Social-Democrata unida, dinâmica, com muita força, e uma vontade férrea para se bater pelas causas em que acredita, para vencer desafios que se avizinham, para lutar por um futuro melhor para os jovens da Madeira e do Porto Santo». Este foi um dos pontos focados na intervenção de José Pedro Pereira, que desde Janeiro deste ano lidera esta estrutura. Mas Educação, Economia, Emprego e Política Social foram as principais causas que o líder da JSD/Madeira identificou como primordiais, para os jovens da Madeira e Porto Santo. Uma juventude unida, consciente, com espírito de luta e de vitória, alegre e divertida foi o que se viu e ouviu na mais frequentada das barracas, a da JSD, onde a festa laranja 2011 foi sentida e vivida por todos os militantes e simpatizantes da maior estrutura partidária da Região Autónoma da Madeira.

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senvolver projectos em áreas do social, como emprego, empreendedorismo, habitação, turismo e transportes, educação, desporto, e ambiente. É através da recolha de informações e destes debates que se pretende elaborar um manifesto, um “Mini-Programa de Governo” que será apresentado pela JSD/Madeira ao Presidente do PSD/Madeira, Dr. Alberto João Jardim, para que algumas destas medidas façam parte do próximo Programa de Governo que o PSD/Madeira irá apresentar aos Madeirenses, já em Outubro. A JSD/Madeira demonstra estar empenhada, cada vez mais, em ouvir a população em geral e os jovens em particular, trabalhando de modo que as suas causas e interesses possam ser discutidos e que a partir desses debates sejam encontradas e implementadas medidas que sirvam, cada vez mais e melhor, a população da Madeira e do Porto Santo. A JSD/Madeira dará continuidade a este seu périplo por todos os concelhos da Região, estando já agendadas iniciativas para o concelho de Machico, no próximo dia 13 de Agosto, dia 17 no Porto Santo e, nos dias 30 e 31 de Agosto, no concelho do Funchal.

Como já vem sendo habitual, as várias concelhias e respectivos núcleos da JSD concedem aos militantes e simpatizantes um vasto painel de actividades. Julho não foi excepção! Nos dias 1, 2, 8 e 9 de Julho, decorreu o Torneio de Matraquilhos, organizado pela JSD da Ponta do Sol, nos Canhas. No dia 2 de Julho realizou-se a Caminhada na Levada do Rei – Ribeiro Bonito, organização do Núcleo da JSD de São Jorge, o “Torneio de Pro Evolution Soccer”, iniciativa do Núcleo da JSD da Ribeira Brava na Sede do PPD/PSD da Ribeira Brava e ainda o “Vozes e Talentos do Caniçal” organizado pela JSD/Madeira e JSD/Caniçal, no Centro Cívico do Caniçal. No dia 3 de Julho, realizou-se a 1ª Feira Promocional de Santa Cruz, organizada pela JSD de Santa Cruz, na Praceta junto ao Mercado Municipal. No mesmo dia realizaram-se as “Tardes de Cinema”, sob organização do Núcleo da JSD/Jardim da Serra, na sede do Jardim da Serra. A JSD/São Vicente organizou o “Torneio de Matraquilhos” nas Piscinas da Ponta Delgada. A 9 de Julho, o Núcleo da JSD/Caniçal organiza a 1ª Eliminatória do “Torneio de Pide”, no Bar Twelves. O Núcleo da JSD do Porto da Cruz promoveu, a 10 de Julho, a Caminhada Levada do Castelejo. A 14 de Julho, o Núcleo dos ESD’s de Santana realizou, no Colmo, a Conferência “Após o Secundário, que opções?” Dia 16 de Julho, realizou-se a 2ª Eliminatória do “Torneio de Pide”, iniciativa do Núcleo da JSD/Caniçal, no Bar Domingos. A JSD/Madeira em colaboração com o Núcleo da JSD de São Vicente realizou, no dia 17 de Julho, na Praia do Calhau, o Torneio de Futebol de Praia. A 19 de Julho, a JSD/São Martinho promoveu a palestra “Nutrição para os Jovens”, no Pavilhão do CAB. No dia 22 de Julho, o Núcleo dos EDS do Monte, realizou a “Noite de Karaoke 2011”, no Kota Tapas Lounge. A 23 de Julho, o Núcleo da JSD/Caniçal realizou a “Final do Torneio de Pide”, no Bar Pescador, no Caniçal. Em Ribeira Natal, o Bar Sal Grosso foi palco da “Noite Laranja” organizada pelo Núcleo da JSD/Caniçal. Os ESD’s do Funchal promoveram as “Olimpíadas das Línguas” no pátio adjacente da Universidade da Madeira, e o Núcleo da JSD do Jardim da Serra realizou, no dia 24 de Julho, a conferência “Ser Jota é…”. A JSD do Porto Santo realizou pela primeira vez e com muito sucesso o evento “Urban Golf”, no Centro da Vila Baleira. No dia 31 de Julho realizou-se a Festa Popular do PPD/PSD Madeira na Herdade do Chão da Lagoa, com a intervenção política do Dr. Alberto João Jardim e de José Pedro Pereira. Para o mês de Agosto estão já agendados algumas iniciativas: de 8 a 13, a Semana da Juventude e de 18 a 22 de Agosto a Universidade de Verão dos ESD’s, no Porto Santo. De referir que as candidaturas para a Universidade de Verão já estão abertas. Para mais informações, sobre como se inscrever, basta aceder ao site www.jsdmadeira.pt.

Cláudia Monteiro de Aguiar,


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QUEM TRAMOU JACINTO SERRÃO?

Michael Blandy

António Trindade

David Caldeira

Pereirinha

Maximiano

Este o lóbi da «esquerda caviar» e dos interesses económicos, que irrompeu pelo Partido Socialista, tirou todos os poderes a Jacinto e, à revelia das Bases, designou o testa-de-ferro Maximiano para candidato a Presidente do Governo Regional


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