Manual 4º Ano

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Apresentação “O homem nasceu para aprender, aprender tanto quanto a vida lhe permita.” (Guimarães Rosa) No ciclo 2 do Ensino Fundamental (4º ano e 5º ano) , o trabalho dos professores visa à adaptação dos alunos à rotina e às novas demandas definidas pelo currículo do Ensino Fundamental, assim como a construção de competências que possibilitem o desenvolvimento de estudantes capazes de enfrentar os desafios que as séries seguintes colocam. No 4º ano e no 5º ano, mantêm-se o professor polivalente, mas há um maior aprofundamento dos conteúdos das diferentes áreas. Ciências naturais e sociais passam a ocupar um espaço maior na grade curricular e na gestão do tempo escolar. Neste ciclo, ocorre no pensamento das crianças uma mudança qualitativa que amplia suas possibilidades de análise e reflexão, permitindo que comecem a identificar e coordenar alguns aspectos das áreas que compõem o currículo, dando condições de ampliar a compreensão dos conteúdos que são


apresentados, através do estabelecimento de um grande número de relações. Ao mesmo tempo, a postura de estudante, que vem sendo desenvolvida desde que entram na escola, passa a ser administrada com mais autonomia e organização, tanto em relação a determinados procedimentos, como agendar, resumir, fazer anotações de aula, revisar, etc., como em relação a atitudes frentes aos compromissos escolares, como cumprir prazos, realizar estudos, cuidar do material, expor e respeitar ideias. Por outro lado, também surgem, ao longo do ciclo, novos interesses, que não são propriamente escolares e muitas vezes interferem na dinâmica de trabalho. O professor tem um papel fundamental nesse momento, realizando uma tutoria desses processos que ocorrem simultaneamente e que requerem uma adaptação do ritmo e das características individuais às especificidades de cada área, e também do trabalho que está sendo desenvolvido, para garantir a qualidade e a constância das produções dos alunos. Em função destas maiores possibilidades cognitivas, o ciclo 2 mantém um funcionamento semelhante ao das séries anteriores , mas com intenções educativas bastante específicas e definidas. Podemos expressar as intenções educativas desta série em três itens que estão intimamente relacionados na prática: • Solidificação da postura de estudante - Embora ainda de uma forma incipiente, é nesta série que o aluno começa a aprender a estudar, no sentido mais tradicional do termo: anotar, reler, resumir, sintetizar, memorizar, usar a linguagem escrita para o estudo. Tudo isso sob a orientação e organização da professora, para que, progressivamente, possa se apropriar desses instrumentos, usando-os de forma autônoma;


• Compreensão da exigência de desempenho – As crianças devem compreender o que é preciso saber e quanto. Queremos que haja uma adaptação do ritmo de produção individual aos conteúdos e prazos da série. É necessário que o aluno saiba em que aspecto do trabalho precisa se dedicar mais para estar dentro dos padrões exigidos. Como consequência dessa compreensão, queremos que o aluno não se satisfaça apenas com a realização da tarefa, mas que realize da melhor forma possível. As atividades de casa são controladas sistematicamente pela professora, este controle é importante, não só para que a professora possa acompanhar a produção de seus alunos e intervir quando necessário, mas também como instrumento que colabora para ampliar a autorregulação do aluno; • Conscientização dos resultados de seu desempenho através de compreensão dos critérios utilizados para a avaliação. Todo sistema de avaliação (notas e avaliação permanente por parte do professor) deverá ser compreendido como orientador da vida escolar do aluno para uma reprogramação de estudos;

Ampliação da visão de mundo: dedicação pessoal e trabalho em grupo Nessa série, os alunos diversificam seus interesses, ampliando sua inserção social e cultural. Temos, então, como principais objetivos que o aluno: • Considere a escola como um espaço de estudo, que requer uma organização pessoal e posturas compatíveis; • Compreenda que o trabalho em grupo depende de uma organização que assegure a participação de cada um, com seus diferentes pontos de vista; • Perceba que o trabalho com os conteúdos ganhou relevância, exigindo maior concentração e dedicação; • Amplie a competência de ler, escrever e interpretar textos


e elabore suas produções buscando seguir as normas convencionais de comunicação do pensamento nas diversas áreas; • Apreenda os conteúdos trabalhados, estabeleça relações entre eles, incluindo seus conhecimentos extraescolares, e consiga formular e emitir opiniões pessoais; • Respeite os demais e seja justo na resolução dos conflitos, mesmo que, em algumas situações, não seja ele o beneficiado.


Equipe Pedagógica 4º Ano Direção: Luciana Fortes e Adriana Rossetto Coordenação Pedagógica: Mônica Costa e Tânia Cardoso Orientação Educacional: Lena Lois Professoras: Amanda Anjos, Luciana Borges e Rosana Amoêdo Especialistas: Ed. Física - Eduardo Dias Inglês - Rafaela Maciel Teatro - Fábio Borba Música - Ricardo Ribeiro Biblioteca - Lisa Dias Artes - Iole Leal Produção Textual - Fernando Antônio A grade temporal diária no 4º ano compreende cinco aulas. Os componentes curriculares são agrupados em dois conjuntos. ATIVIDADES DIVERSIFICADAS • Música • Teatro • Artes • Educação Física • Inglês • Produção Textual • Biblioteca


NÚCLEO COMUM • Língua Portuguesa • Matemática • História • Geografia • Ciências Naturais

As atividades diversificadas (matérias especializadas) são conduzidas por um professor especialista que trabalha com meia classe, ou com a classe toda, dependendo da série e da disciplina. As matérias de núcleo comum são responsabilidade do professor de classe. As Rodas de Leitura acontecem em vários momentos da nossa rotina: RODAS DE BIBLIOTECA

As rodas de Biblioteca acontecem semanalmente e são momentos em que as crianças ouvem histórias contadas por um adulto. Elas podem circular pelo espaço, explorar diferentes livros, identificar aqueles que são compatíveis com seus interesses, além de aproximar-se das regras. LEITURA COMPARTILHADA

É a leitura gradual de um mesmo livro para todo o grupo. Semanalmente é feita esta leitura, sempre procurando abrir espaço para que as crianças se pronunciem, opinem e critiquem. Favorecendo a diversidade de pontos de vista na leitura de um mesmo texto. OFICINA LITERÁRIA

É uma estratégia de trabalho com literatura que possibilita o encontro do texto com outras representações e manifestações artísticas.


Todos os livros trazidos pelas crianças serão lidos através de oficinas, fazendo com que a apresentação deste texto seja lúdica, divertida e inovadora. O professor escolhe o livro, ler, cria a oficina literária e desenvolve com o grupo. Após a realização da oficina, o livro fica disponível para as crianças manusearem, relerem e até mesmo levar para casa, se quiserem. RODAS DE LEITURA EM SALA DE AULA

Acontecem diariamente, é um espaço em que a professora escolhe um texto para compartilhar com seus alunos. Ex: poesias, notícias, receitas, contos, fábulas, folhetos, etc. Esta atividade favorece um contato intenso com a leitura, ampliando o repertório dos alunos, fazendo com que eles percebam a função social da leitura. BIBLIOTECA ITINERANTE

Nesta atividade, junto com a mediadora, o grupo previamente inscrito irá de sala em sala para divulgar aqueles livros escolhidos por elas. Ao longo da semana as crianças se inscrevem na biblioteca para esta atividade. Cada criança falará sobre a história e recomendará que aquele livro seja lido por outras crianças, compartilhando suas impressões e seu interesse com todas as turmas.

ATIVIDADE DE CASA As funções da atividade de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos. Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor no horário da autocorreção pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e retomar os pontos em que eles apresentam mais dificuldades.


O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa. O aluno precisa perceber a função das atividades para que compreenda sua importância. Não aprendemos pela repetição mecânica e descontextualizada, mas pelo significado que atribuímos ao conteúdo estudado, pela capacidade adquirida para poder compreendê-lo, pelo seu uso nas situações de vida, pelo envolvimento que podemos ter com o objeto de estudo. O hábito de estudo, ou melhor, o gosto pelo estudo é adquirido quando o aluno experimenta o desejo de conhecer e o que isto lhe traz de crescimento pessoal. Neste sentido, o professor tem a missão desafiadora que é despertar no aluno o desejo pelo conhecimento do mundo, do outro e de si mesmo. E quando falamos em desejo, falamos daquele sentimento que põe em movimento todo o corpo e todo o pensamento, portanto, não é só prazer, não é só aprender o que gosto. O desejo espanta a apatia e faz buscar, pesquisar, trabalhar, até que se consiga o conhecimento desejado e se experimenta a satisfação por aprender.

PESQUISAS ...”Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (Freire, 2002)

Costumamos enviar pesquisas para os alunos realizarem em cada na perspectiva de ser uma atividade capaz de produzir um conhecimento “novo” a respeito de um determinado assunto, relacionando as informações obtidas ao conhecimento do mundo. Dois fatores são essenciais para que isso ocorra: o


aluno deve ser sujeito da educação e o adulto, o mediador desse processo. Para garantir a eficácia no processo elencamos abaixo alguns procedimentos: • Ler com atenção o que está sendo solicitado; pesquisando em livros, revistas e jornais. Usar a internet como fonte de pesquisa também é um recurso, porém com uma vigilância constante de um adulto, não só na busca do objetivo de pesquisa, bem como na veracidade do conteúdo pesquisado. • Ler o conteúdo e sublinhar os pontos mais importantes ou os pontos que chamaram mais atenção; • Ilustrar ou colar imagens relacionadas à informação pesquisada; • Estudar o que pesquisou para socializar com a professora e os colegas no dia estabelecido e apresentar seu trabalho escrito;

Obs. As nossas pesquisas são enviadas com antecedência e tempo hábil. O QUE EVITAR QUANDO FOR REALIZAR UMA PESQUISA • Deixar a pesquisa para última hora. • Assumir o papel da criança na busca do objetivo de pesquisa com o objetivo de adiantar o processo para cumprimento da data estabelecida. • Enviar a pesquisa sem a criança ter se apropriado do conteúdo. A professora na rotina do dia possibilita um momento para as crianças socializarem como realizou a pesquisa, onde e o que aprendeu. Portanto, fica claro para a escola quando a criança participa efetivamente de todo o processo.

Essas são pequenas orientações para que as atividades de pesquisa propostas pela escola cumpra o papel de ampliar o repertório de conhecimento dos nossos alunos.


AVALIAÇÃO Na construção da autonomia moral e intelectual, a avaliação deve ser uma reivindicação do aprendiz e não uma exigência do professor e /ou da escola. O aprendiz ideal é aquele que deseja aprender, que quer aferir seus conhecimentos, portanto, que deseja ver avaliada sua produção. É ele, o aprendiz que quer aprender e o professor orienta a construção do desejo de aprender do aluno. Deste ponto de vista, a avaliação passa a ser mais um tema para ser discutido em sala de aula, junto com os alunos, é mais um “conteúdo”, no sentido de se construir a relação de desejo e prazer pelo conhecimento. As atividades avaliativas e os trabalhos são reconhecidos como propriedade do aluno e não do professor. O aluno é que tem interesse que sua produção seja julgada com distanciamento para ter uma medida da sua aprendizagem e, portanto, na escola, pede ao professor, que é a pessoa indicada para fazê-lo, que o avalie. A avaliação é um parâmetro do desenvolvimento do aluno. As formas de avaliar podem ser feitas de várias maneiras, não só uma avaliação conceitual, como também procedimental e atitudinal, possibilitada pela autoavaliação onde cada aluno se autoavalia ao final de cada trimestre, sem interferência do professor. A avaliação responsável e responsabilizadora é a favor do aluno, parte da crença em uma aprendizagem global e harmônica, que aborda temas de modo interdisciplinar, buscando a contextualização dos conteúdos para a construção de conceitos e competências. As formas de avaliação desejadas são aquelas que respeitam a inteligência do aluno, as que propõem o uso de sua capacidade de estabelecer relações entre conhecimentos significativos.


SISTEMA DE AVALIAÇÃO • O documento de comunicação da avaliação é o boletim trimestral. • As atividades avaliativas do 4º ano serão processuais e serão agendadas previamente. Enviaremos um cronograma de estudos antecipadamente. Elas acontecerão ao longo da unidade. • O ano letivo é dividido em três unidades. • A média de cada unidade é 6,0. • O aluno deverá obter o somatório de 18 pontos ao final das três unidades. • A média de cada unidade é um somatório das atividades avaliativas, trabalhos, atitudes e procedimentos. • Para os alunos que apresentarem defasagem na aprendizagem em determinadas áreas, marcaremos um encontro ao final do trimestre com a família.

REGRAS DE CONVIVÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Para a criança aprender a conviver é uma necessidade real e não apenas um desafio proposto pela escola. Toda convivência requer cuidados com as relações. Na escola, a integração, o respeito e o sentimento de inclusão são fundamentais para a promoção de um ambiente harmonioso. O ambiente escolar influencia no que os professores ensinam e no que os alunos aprendem, criando, assim, sistemas de cooperação. Daí a importância do conhecimento e do cumprimento dos códigos de convivência.


DIREITOS DOS ALUNOS • Ser considerado e valorizado em sua individualidade. • Ser orientado em suas dificuldades. • Ser ouvido em suas ideias e opiniões. • Ser respeitado em suas convicções religiosas. • Participar das aulas de recuperação. • Defender-se quando acusado por qualquer falta. • Não ser discriminado em nenhuma circunstância. • Tomar conhecimento de sua avaliação e de sua frequência. DEVERES DO ALUNO • Comparecer pontualmente às aulas e às outras atividades programadas pela professora ou pela Escola. • Respeitar e tratar com civilidade os colegas e funcionários da Escola. • Colaborar na preservação do patrimônio da Escola. • Respeitar a propriedade alheia. • Justificar a sua ausência. • Atender à convocação da Direção e dos Professores. • Indenizar os danos a que der causa, tanto para a Escola, como para os servidores da Escola e colegas. • Respeitar as regras e normas da Escola. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Aos alunos que não observarem os seus deveres, serão aplicadas penalidades na seguinte ordem: 1º - Advertência verbal 2º - Comunicação para casa, solicitando a presença dos


pais, para que, juntos, Escola x Família, adotem uma linha de ação. 3º - Afastamento temporário do aluno 4º - Afastamento definitivo do aluno. Obs. A aplicação da penalidade acontecerá de acordo com as falhas e suas repetições. A Escola poderá aplicar a sanção mais severa, sem observar a ordem acima, se a gravidade da situação exigir. O QUE É PRECISO SABER: • Não é permitido nem necessário o uso do celular na escola. Caso o aluno traga o celular, deverá mantê-lo desligado na mochila. • A Escola não se responsabiliza por perdas ou danos de brinquedos ou objetos de valor trazidos pela criança, exceto aqueles solicitados pela Escola e devidamente identificados. • Não é necessário também trazer para a Escola games, ipods e similares. Acreditamos que a Escola é um espaço de socialização e interação. • Para a participação do aluno em qualquer atividade fora da Escola, será necessária a autorização devidamente assinada e o fardamento completo. • O aluno só sairá da Escola acompanhado pelo responsável ou seu substituto, previamente apresentado à portaria e à professora e/ou com a carteirinha do aluno. Sem autorização, nenhum aluno poderá sair sozinho ou com pessoas estranhas. • A ida para casa de colegas da sala, também demandará da autorização por escrito dos responsáveis.

A ida para casa de colegas da sala, também demandará da autorização por escrito dos responsáveis.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LÍNGUA PORTUGUESA – I UNIDADE


LÍNGUA PORTUGUESA – II UNIDADE

LÍNGUA PORTUGUESA – III UNIDADE


MATEMÁTICA – I UNIDADE

MATEMÁTICA – II UNIDADE


MATEMÁTICA – III UNIDADE

CIÊNCIAS


HISTÓRIA

GEOGRAFIA


INGLÊS

O estudo da Língua Inglesa está completamente integrado às demais disciplinas do currículo, desvinculando-se, por princípio, de uma visão utilitarista de aprendizado de língua estrangeira. Coerentemente com a filosofia multiculturalista da escola, a língua inglesa é concebida como veículo para uma ampla rede de saberes, em que se encontram as histórias de diferentes povos, a riqueza ímpar de sua literatura, outros universos culturais, diversas visões de mundo. Essa disciplina vem ao encontro de um projeto educacional que valoriza o conhecimento de outras línguas como caminho para o enriquecimento pessoal e cultural, tanto quanto para a compreensão do outro e o respeito à diversidade. TEATRO “Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. Mas no fundo isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos. Sonhos que os homens sonham sempre. Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado” (Shakespeare)

Formar cidadãos éticos através de atividades que proporcionem aos alunos valores humanitários e a compreensão da sociedade que estão inseridos. Estudo de dramatizações de diferentes grupos étnicos e culturais. Leitura crítica das produções teatrais (teatro, cinema, telenovela, desenho animado, propagandas, etc.). Estimular a fala e a expressão, instigar a imaginação, desenvolver a coordenação motora. Apresentar alguns elementos do teatro, exercitar a improvisação tanto nas aulas quanto nos espetáculos. Realizar atividades que propiciem ao aluno maior agilidade de


raciocínio e expressão de sentimentos. Além das atividades de jogos dramáticos, os alunos desenvolvem projetos de encenação de textos teatrais. Este trabalho envolve uma gama diversificada de tarefas: o estudo de personagens, a concepção de cena, a criação do texto dramático; a execução dos figurinos, cenários e adereços; a sonoplastia e a interpretação. MÚSICA

Música prepara a sensibilidade, estimula o saber ouvir, amplia o repertório cultural. Ao mesmo tempo, Música enriquece temas de todas as demais áreas de conhecimento e é um estímulo à integração entre as classes de todas as séries. Desde as séries iniciais — quando se inicia o processo de alfabetização musical — essa matéria tem por objetivo propor um contato com a linguagem musical de forma coletiva. Incentivando o aluno a contribuir com sua performance individual para um todo musical. Partindo desse princípio, todos os alunos são conduzidos a participar e contribuir, mostrando que o gosto pela Música também se aprende e se aprimora. A música corporal; produção de sons, com diferentes ritmos, tonalidades, intensidades. Instrumentalização de base. A percussão própria do corpo. A história da música africana e afro-brasileira, o papel da percussão na tradição religiosa afro-brasileira. A influência africana na musica popular brasileira. Música de diferentes grupos étnicos e culturais. Estudo da música dos blocos afros, afro-reggae, reinado, congado, maracatu, zambiapunga, samba, coco, xote, xaxado, baião, cantigas de ninar, parlendas, cantigas de roda, etc.


ARTES

As artes visuais, especificamente, compreendem três grandes eixos. a) Técnica: a consciência de que arte é uma linguagem, que “fala” através da linha, do ponto, da cor, da forma; que é concretizada através de instrumentos e materiais que é preciso conhecer descobrir, explorar, recriar. b) Percepção: o contato com a obra de grandes artistas permite refletir sobre diversos modos de fazer, expressar e traduzir, bem como analisar essas diferenças como decorrentes da individualidade e do contexto histórico. c) Criação — a experiência de representar a realidade e as próprias emoções, intenções, ideias, objetos — com os recursos da liberdade pessoal, do conhecimento técnico, da sensibilidade e da reflexão. Esses eixos estão sempre que possível articulados em cada aula, de tal forma que o estudo de um artista seja acompanhado de um projeto pessoal de criação, inspirado na linguagem ou em temas analisados. Estudo e valorização da arte africana, afro-brasileira, indígena, artistas baianos e brasileiros. As modalidades de artes visuais incluem as formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, bonecos, maquetes e artefatos) e as recentes, resultantes dos avanços tecnológicos e estéticos: fotografia, artes gráficas, vídeo, instalação, computação e performance. EDUCAÇÃO FÍSICA

A disciplina de Educação Física envolve vários aspectos relativos aos paradigmas mencionados. Embora o trabalho dessa área se fundamente nas concepções de corpo e movimento, no Ensino Fundamental é essencial


considerá-la em todas as suas dimensões. A afetiva — que inclui a consolidação da autoestima, o conhecimento da própria potencialidade e a coragem de superar seus limites, o exercício da autonomia e do autocontrole. A dimensão sociocultural — ou seja, a consciência de ser parte de uma equipe, da necessidade de aliar o individual e o coletivo, de conhecer regras e respeitá-las, de experimentar a derrota e a vitória. Finalmente, a dimensão psicológica da vivência lúdica, do prazer do jogo, considerado como representação da cultura e metáfora da vida humana em sociedade. No 4º e 5º anos, iniciam-se atividades de atletismo e esportes coletivos, com a gradativa incorporação de regras básicas em jogos desportivos de handebol, basquetebol e futebol. Entretanto, também nas séries finais se ressalta o princípio do equilíbrio entre habilidade motora, imaginação, equilíbrio emocional e convívio respeitoso, em todas as propostas de jogos de equipe e circuitos individuais. PRODUÇÃO DE TEXTOS

A produção de textos em sala de aula ganha papel relevante quando é feita compartilhando ideias e assuntos do interesse da criança. Dessas interações e propostas pedagógicas diferentes, dentro do conteúdo linguístico, ganha considerável importância, visto a necessidade de tornar o aluno um leitor produtor. A aula de produção de textos começa com aula de leitura, o professor levará exemplos dos mais diversos gêneros e investigará os conhecimentos prévios dos alunos, através de perguntas, por exemplo, para que esses possam entender a finalidade do gênero e sua função social. Visto a importância da leitura e escrita em sala de aula, professor e aluno precisam entender que um texto nasce de outro texto, ou seja, de leituras anteriores e a escola entra nesse contexto como participante desse processo, aqui os alunos formam o


seu conhecimento prévio. Objetivos: • Incentivar e exercitar a leitura e a escrita. • Possibilitar o surgimento de novos escritores. • Mostrar o cunho social que a literatura possui. • Organizar ciclos de contação de histórias a partir de pequenos textos produzidos pelas crianças. PROJETO BAHIA

No 4º ano estudamos a Bahia, o estudo específico do estado da Bahia, contempla as mesorregiões que dividem o mesmo. Este estudo deverá abranger aspectos geográficos, históricos, culturais, políticos, econômicos e sociais, contribuindo assim para que todos os indivíduos envolvidos nesse processo situem-se no mundo como ser histórico, partindo da compreensão de que todas as pessoas são responsáveis pela construção e reconstrução histórica, interiorizando valores éticos imprescindíveis ao convívio em sociedade. A história da Bahia possibilita que o aluno conheça o espaço onde vive e suas mudanças. Ao longo do estudo, o aluno é questionado sobre a influência do passado e do presente, o que aguça sua curiosidade e faz com que ele colete dados que o leve a refletir. • Resgatar aspectos históricos e culturais do nosso estado, contemplando os diversos aspectos de uma sociedade. • Os negros e os movimentos de resistência. Quilombos urbanos e rurais e terras remanescentes de quilombos. • Irmandades religiosas, o candomblé como forma de resistência cultural e social e o papel da mulher negra no candomblé. • Revoltas: dos Alfaiates, dos Malês, Sabinada, Conjuração Baiana, Independência da Bahia, Invasão holandesa e


importância da participação dos negros no movimento de independência da Bahia. • Apropriação e uso do solo do nosso estado por diferentes grupos: indígenas, negros e brancos. • Histórico das mudanças, ocorridas no espaço do nosso Estado (politica de urbanização, abertura de avenidas de vales, construção de estradas...). Como foram implementadas? A quem beneficia? Para onde foram as pessoas que ocupavam esses espaços? • Processo de revitalização do Centro Histórico e desocupação da área: Quem se beneficiou e se beneficia com as mudanças ocorridas nesses espaços? Quem eram as pessoas que ocupavam esses espaços (origem étnica, em que trabalhavam e como se divertiam). Para onde foram as pessoas que ocupavam esses espaços? • Caracterização da paisagem do nosso Estado, suas mudanças e permanências ao longo do tempo. • Elementos sociais, culturais, econômicos, políticos e naturais que provocaram mudanças na paisagem do nosso Estado. • Diversidades regionais: Sertão, Recôncavo, São Francisco, Chapada Diamantina, Litoral e Oeste Baiano. • Novas formas de ocupação do espaço: o movimento dos semteto, o movimento dos sem-terra. • A questão de conflitos de terras em nosso Estado. • Reconhecer as características do clima e vegetação do estado. • Reconhecer a agropecuária, a mineração, a indústria e o turismo como importantes atividades que se desenvolvem no estado da Bahia. • Conhecer algumas personalidades do estado da Bahia. • Participar de ações que resgatem valores humanos como respeito pela vida, responsabilidade, solidariedade, amizade e ética.


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