Manual 3º Ano

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Apresentação “O homem nasceu para aprender, aprender tanto quanto a vida lhe permita.” (Guimarães Rosa)

A Infância dos seis aos dez anos é um período que se caracteriza por grandes mudanças na vida da criança. Embora a família continue a desempenhar um papel importante nos processos de desenvolvimento, a escola surge nesta época como espaço fértil para desenvolver as habilidades cognitivas e acadêmicas, como também representa um ambiente em que os grupos de pares podem influenciar a socialização da criança. Na escola a criança constrói a base de repertório científico que irá sustentar toda a sua vida acadêmica, além de iniciar um vínculo com a escola, com o conhecimento e com o professor. A qualidade desse vínculo depende não só dos recursos internos da criança (cognitivo), mas, sobretudo da qualidade da formação humana, ética e acadêmica do professor que faz mediação.


Com grande capacidade de simbolização por meio da imitação, das brincadeiras, da imaginação, da linguagem oral e gráfica, a criança, nessa idade, amplia as possibilidades de comunicação, interação, atenção, memória. Começa a pensar em relações de causa e efeito a partir de situações imediatas e imagens concretas; a compreender a função e necessidade de regras; a considerar o ponto de vista de outras pessoas, e fortalecer vínculos com seus pares.


Equipe Pedagógica 3º Ano Direção: Luciana Fortes e Adriana Rossetto Coordenação Pedagógica: Mônica Costa e Tânia Cardoso Orientação Educacional: Lena Lois Professoras: Jucilene Borges e Nalva Santana Especialistas: Ed. Física – Eduardo Dias Teatro – Fábio Borba Música – Ricardo Ribeiro Biblioteca – Lisa Dias Artes - Iole Leal Inglês - Rafaela Maciel Produção de texto: Fernando Antônio A grade temporal diária no 3º ano compreende cinco aulas. Os componentes curriculares são agrupados em dois conjuntos. ATIVIDADES DIVERSIFICADAS • Música • Teatro • Artes • Educação Física • Inglês • Produção de Texto • Biblioteca


NÚCLEO COMUM • Língua Portuguesa • Matemática • História • Geografia • Ciências Naturais

As atividades diversificadas (matérias especializadas) são conduzidas por um professor especialista que trabalha com meia classe, ou com a classe toda, dependendo da série e da disciplina. As matérias de núcleo comum são responsabilidade do professor de classe. O momento dos novos desafios: organização e postura Já familiarizados com as novas exigências do Ensino Fundamental, os alunos apresentam maior adequação e ritmo nas situações de trabalho, o que possibilita um aprofundamento no aprendizado dos conteúdos. Nesse momento, nossos principais objetivos são que o aluno: • Reconheça que se apropriar de conhecimentos mais complexos nem sempre é fácil, mas a persistência para a elaboração de boas produções traz conquistas no aprendizado que nos motivam e nos alimentam; • Dedique mais atenção ao processo e ao produto de seu trabalho, considerando a necessidade de revisão e complementação na elaboração de um bom produto final; • Demonstre maior apropriação da escrita, da leitura e da linguagem matemática, comunicando seu pensamento de forma a ser mais bem compreendido socialmente; • Amplie suas possibilidades de reconhecer e respeitar as diferenças individuais; • Veja a avaliação da aprendizagem dos conteúdos e posturas como um processo contínuo, que o auxilia a apropriar-se de seus recursos para a aprendizagem.


LITERATURA

As Rodas de Leitura acontecem em vários momentos da nossa rotina: RODAS DE BIBLIOTECA

As rodas de Biblioteca acontecem semanalmente e são momentos em que as crianças ouvem histórias contadas por um adulto. Elas podem circular pelo espaço, explorar diferentes livros, identificar aqueles que são compatíveis com seus interesses, além de aproximar-se das regras. LEITURA COMPARTILHADA

É a leitura gradual de um mesmo livro para todo o grupo. Semanalmente é feita esta leitura, sempre procurando abrir espaço para que as crianças se pronunciem, opinem e critiquem. Favorecendo a diversidade de pontos de vista na leitura de um mesmo texto. OFICINA LITERÁRIA

É uma estratégia de trabalho com literatura que possibilita o encontro do texto com outras representações e manifestações artísticas. Todos os livros trazidos pelas crianças serão lidos através de oficinas, fazendo com que a apresentação deste texto seja lúdica, divertida e inovadora. O professor escolhe o livro, lê, cria a oficina literária e desenvolve com o grupo. Após a realização da oficina, o livro fica disponível para as crianças manusearem, relerem e até mesmo levar para casa, se quiserem.


RODAS DE LEITURA EM SALA DE AULA

Acontecem diariamente, é um espaço em que a professora escolhe um texto para compartilhar com seus alunos. Ex: poesias, notícias, receitas, contos, fábulas, folhetos, etc. Esta atividade favorece um contato intenso com a leitura, ampliando o repertório dos alunos, fazendo com que eles percebam a função social da leitura. BIBLIOTECA ITINERANTE

Nesta atividade, que acontece quinzenalmente junto com a mediadora, o grupo previamente inscrito irá de sala em sala para divulgar aqueles livros escolhidos por elas. Ao longo da semana as crianças se inscrevem na biblioteca para esta atividade. Cada criança falará sobre a história e recomendará que aquele livro seja lido por outras crianças, compartilhando suas impressões e seu interesse com todas as turmas. ATIVIDADE DE CASA

As funções da atividade de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos. Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor no horário da autocorreção pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades. O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa. O aluno precisa perceber a função das atividades para que compreenda sua importância. A atividade de casa deverá obedecer a critérios de forma que a criança não a considere penosa e tenha bom aproveitamento. Um adulto deverá estar sempre supervisionando, sem,


contudo, interferir na produção. A criança, muitas vezes, não tem condições de organizar-se sozinha, necessitando de um orientador que sinalize para ela seus desvios de atenção e tire suas dúvidas. Aqui vão algumas sugestões de itens a serem observados durante a atividade: • Escolher um horário para execução da atividade, que já tenha sido acordado com a criança, respeitando horários de divertimento e descanso - o horário não deve coincidir com o do programa predileto na TV, por exemplo. É importante observar se a criança está cansada, logo após uma atividade física e/ou mental; • Escolher local apropriado, livre de estímulos externos intensos (como mesa perto de janela, pessoas conversando em volta, barulho de crianças brincando, TV e/ou rádio ligados etc.), que tenha boa iluminação, ventilação e mobiliário adequados; • Colocar em cima da mesa somente o material necessário para a execução das atividades (lápis, borracha, caderno e/ ou livro). O excesso de materiais pode desviar a atenção da criança, que começa a brincar com eles ao invés de realizar a tarefa;

PESQUISAS ...”Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (Freire, 2002)

Costumamos enviar pesquisas para os alunos realizarem em cada na perspectiva de ser uma atividade capaz de produzir um conhecimento “novo” a respeito de um determinado assunto, relacionando as informações obtidas ao conhecimento do


mundo. Dois fatores são essenciais para que isso ocorra: o aluno deve ser sujeito da educação e o adulto, o mediador desse processo. Para garantir a eficácia no processo elencamos abaixo alguns procedimentos: • Ler com atenção o que está sendo solicitado; Pesquisar em livros, revistas e jornais. Usar a internet como fonte de pesquisa também é um recurso, porém com uma vigilância constante de um adulto, não só na busca do objetivo de pesquisa, bem como na veracidade do conteúdo pesquisado. • Ler o conteúdo e sublinhar os pontos mais importantes ou os pontos que chamaram mais atenção; • Ilustrar ou colar imagens relacionadas à informação pesquisada; • Estudar o que pesquisou para socializar com a professora e os colegas no dia estabelecido e apresentar seu trabalho escrito;

Obs: As nossas pesquisas são enviadas com antecedência e tempo hábil. O QUE EVITAR QUANDO FOR REALIZAR UMA PESQUISA • Deixar a pesquisa para última hora. • Assumir o papel da criança na busca do objetivo de pesquisa com o objetivo de adiantar o processo para cumprimento da data estabelecida. • Enviar a pesquisa sem a criança ter se apropriado do conteúdo. A professora na rotina do dia possibilita um momento para as crianças socializarem como realizou a pesquisa, onde e o que aprendeu. Portanto, fica claro para a escola quando a criança participa efetivamente de todo o processo.

Essas são pequenas orientações para que as atividades de pesquisa propostas pela escola cumpra o papel de ampliar o


repertório de conhecimento dos nossos alunos.

AVALIAÇÃO Na construção da autonomia moral e intelectual, a avaliação deve ser uma reivindicação do aprendiz e não uma exigência do professor e /ou da escola. O aprendiz ideal é aquele que deseja aprender, que quer aferir seus conhecimentos, portanto, que deseja ver avaliado sua produção. É ele, o aprendiz que quer aprender e o professor orienta a construção do desejo de aprender do aluno. Deste ponto de vista, a avaliação passa a ser mais um tema para ser discutido em sala de aula, junto com os alunos, é mais um “conteúdo”, no sentido de se construir a relação de desejo e prazer pelo conhecimento. As atividades avaliativas e os trabalhos são reconhecidos como propriedade do aluno e não do professor. O aluno é que tem interesse que sua produção seja julgada com distanciamento para ter uma medida da sua aprendizagem e, portanto, na escola, pede ao professor, que é a pessoa indicada para fazê-lo, que o avalie. A avaliação é um parâmetro do desenvolvimento do aluno. As formas de avaliar podem ser feitas de várias maneiras, não só uma avaliação conceitual, como também procedimental e atitudinal, possibilitada pela autoavaliação onde cada aluno se autoavalia ao final de cada trimestre, sem interferência do professor. A avaliação responsável e responsabilizadora é a favor do aluno, parte da crença em uma aprendizagem global e harmônica, que aborda temas de modo interdisciplinar, buscando a contextualização dos conteúdos para a construção de conceitos e competências. As formas de avaliação desejadas são aquelas que respeitam a inteligência do aluno, as que propõem o uso de sua capacidade de estabelecer relações entre conhecimentos significativos.


SISTEMA DE AVALIAÇÃO • O documento de comunicação da avaliação é o boletim trimestral. • As atividades avaliativas do 3º ano serão processuais e serão agendadas previamente. Enviaremos um cronograma de estudos antecipadamente. Elas acontecerão ao longo da unidade. • Realizaremos também atividades pontuadas individuais ou coletivas sem um agendamento prévio. • O ano letivo é dividido em três unidades. • A média de cada unidade é 6,0. • O aluno deverá obter o somatório de 18 pontos ao final das três unidades. • A média de cada unidade é um somatório das atividades avaliativas, trabalhos, atitudes e procedimentos. • Para os alunos que apresentarem defasagem na aprendizagem em determinadas áreas, marcaremos um encontro ao final do trimestre com a família.

Regras de Convivencia do Ensino Fundamental Para a criança aprender a conviver é uma necessidade real e não apenas um desafio proposto pela escola. Toda convivência requer cuidados com as relações. Na escola, a integração, o respeito e o sentimento de inclusão são fundamentais para a promoção de um ambiente harmonioso. O ambiente escolar influencia no que os professores ensinam e no que os alunos aprendem, criando, assim, sistemas de cooperação. Daí a importância do conhecimento e do cumprimento dos códigos de convivência.


DIREITOS DOS ALUNOS • Ser considerado e valorizado em sua individualidade. • Ser orientado em suas dificuldades. • Ser ouvido em suas ideias e opiniões. • Ser respeitado em suas convicções religiosas. • Participar das aulas de recuperação. • Defender-se quando acusado por qualquer falta. • Não ser discriminado em nenhuma circunstância. • Tomar conhecimento de sua avaliação e de sua frequência. DEVERES DOS ALUNOS • Comparecer pontualmente às aulas e às outras atividades programadas pela Professora ou pela Escola. • Respeitar e tratar com civilidade os colegas e funcionários da Escola. • Colaborar na preservação do patrimônio da Escola. • Respeitar a propriedade alheia. • Justificar a sua ausência. • Atender à convocação da Direção e dos Professores. • Indenizar os danos a que der causa, tanto para a Escola, como para os servidores da Escola e colegas. • Respeitar as regras e normas da Escola. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

Aos alunos que não observarem os seus deveres, serão aplicadas penalidades na seguinte ordem: 1º - Advertência verbal 2º - Comunicação para casa, solicitando a presença dos pais,


para que, juntos, Escola x Família, adotem uma linha de ação. 3º - Afastamento temporário do aluno 4º - Afastamento definitivo do aluno. Obs.: A aplicação da penalidade acontecerá de acordo com as falhas e suas repetições. A Escola poderá aplicar a sanção mais severa, sem observar a ordem acima, se a gravidade da situação exigir. O QUE É PRECISO SABER: • Não é permitido nem necessário o uso do celular na escola. Caso o aluno traga o celular, deverá mantê-lo desligado na mochila. • A Escola não se responsabiliza por perdas ou danos de brinquedos ou objetos de valor trazidos pela criança, exceto aqueles solicitados pela Escola e devidamente identificados. • Não é necessário também trazer para a Escola games, ipads e similares. Acreditamos que a Escola é um espaço de socialização e interação. • Para a participação do aluno em qualquer atividade fora da Escola, será necessária a autorização devidamente assinada e o fardamento completo. • O aluno só sairá da Escola acompanhado pelo responsável ou seu substituto, previamente apresentado à portaria e à professora e/ou com a carteirinha do aluno. Sem autorização, nenhum aluno poderá sair sozinho ou com pessoas estranhas. • A ida para casa de colegas da sala, também demandará da autorização por escrito dos responsáveis.

A ida para casa de colegas da sala, também demandará da autorização por escrito dos responsáveis.


PROJETO SALVADOR “São Salvador, Bahia de São Salvador A terra de Nosso Senhor Pedaço de terra que é meu São Salvador, Bahia de São Salvador A terra do branco mulato A terra do preto doutor São Salvador, Bahia de São Salvador A terra do Nosso Senhor Do Nosso Senhor do Bonfim Oh Bahia, Bahia cidade de São Salvador “. Dorival Caymmi

O tema de estudo dessa série é a da cidade de Salvador. Esse estudo en¬seja um pouco da história de seus habitantes, seus espaços, seus costumes, sua linguagem e suas transformações. Estudamos sobre: • A cidade em que moramos, localização, origem da população; mudanças na composição da população, relação centro e periferia, geografia dos bairros, os recursos econômicos, o nível de vida de seus habitantes, a vida cultural, as festas, os costumes, as comunicações e os transportes; • Tipos de moradia, influência africana nas construções, tipo de material utilizado, distribuição dos espaços físicos; • Formas de lazer, festas de origem africanas, festas populares, jogos e brincadeiras; • Religiosidade de matriz africana; • Tipos de trabalhos, infantil, escravo, trabalhadores


domésticos, catadores de mariscos, papeis e latas, feirantes e artesãs.

Apoiados na literatura, no estudo do meio, em iconografia e documentos his¬tóricos, as crianças realizam um projeto de forte característica interdisciplinar, investigando diferenças e semelhanças entre gerações, valores que permanecem e se transformam, modificações do espaço urbano e alterações no meio ambiente. A cidade de Salvador é propícia para esse estudo, pois a sua paisagem modificada, reflete marcantemente as questões culturais e as discriminações sociais. Atividades como observação e descrição da paisagem local, visando ao regate da história do lugar e sua evolução ao longo do tempo, através de passeios, excursões, pesquisas de fontes iconográficas e documentos escritos, entrevistas com pessoas mais velhas para o resgate da história oral, da memória do lugar das transformações que o espaço geográfico sofreu ao longo do tempo.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LÍNGUA PORTUGUESA 1ª UNIDADE

2ª UNIDADE

3ª UNIDADE


MATEMÁTICA 1ª UNIDADE

2ª UNIDADE


3ª UNIDADE

1ª UNIDADE


2ª UNIDADE

3ª UNIDADE


INGLÊS O estudo da Língua Inglesa está completamente integrado às demais disciplinas do currículo, desvinculando-se, por princípio, de uma visão utilitarista de aprendizado de língua estrangeira. Coerentemente com a filosofia multiculturalista da escola, a língua inglesa é concebida como veículo para uma ampla rede de saberes, em que se encontram as histórias de diferentes povos, a riqueza ímpar de sua literatura, outros universos culturais, diversas visões de mundo. Essa disciplina vem ao encontro de um projeto educacional que valoriza o conhecimento de outras línguas como caminho para o enriquecimento pessoal e cultural, tanto quanto para a compreensão do outro e o respeito à diversidade.

TEATRO “Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. Mas no fundo isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos. Sonhos que os homens sonham sempre. Em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado” (Shakespeare)

Formar cidadãos éticos através de atividades que proporcionem aos alunos valores humanitários e a compreensão da sociedade que estão inseridos. Estudo de dramatizações de diferentes grupos étnicos e culturais. Leitura crítica das produções teatrais (teatro, cinema, telenovela, desenho animado, propagandas, etc.). Estimular a fala e a expressão, instigar a imaginação, desenvolver a coordenação motora. Apresentar alguns elementos do teatro, exercitar a improvisação tanto nas aulas quanto nos espetáculos.


Realizar atividades que propiciem ao aluno maior agilidade de raciocínio e expressão de sentimentos. Além das atividades de jogos dramáticos, os alunos desenvolvem projetos de encenação de textos teatrais. Este trabalho envolve uma gama diversificada de tarefas: o estudo de personagens, a concepção de cena, a criação do texto dramático; a execução dos figurinos, cenários e adereços; a sonoplastia e a interpretação.

MÚSICA Música prepara a sensibilidade, estimula o saber ouvir, amplia o repertório cultural. Ao mesmo tempo, Música enriquece temas de todas as demais áreas de conhecimento e é um estímulo à integração entre as classes de todas as séries. Desde as séries iniciais — quando se inicia o processo de alfabetização musical — essa matéria tem por objetivo propor um contato com a linguagem musical de forma coletiva. Incentivando o aluno a contribuir com sua performance individual para um todo musical. Partindo desse princípio, todos os alunos são conduzidos a participar e contribuir, mostrando que o gosto pela Música também se aprende e se aprimora. A música corporal; produção de sons, com diferentes ritmos, tonalidades, intensidades. Instrumentalização de base. A percussão própria do corpo. A historia da música africana e afro-brasileira, o papel da percussão na tradição religiosa afro-brasileira. A influência africana na musica popular brasileira. Música de diferentes grupos étnicos e culturais. Estudo da música dos blocos afros, afro-reggae, reinado, congado, maracatu, zambiapunga, samba, coco, xote, xaxado, baião, cantigas de ninar, parlendas, cantigas de roda, etc.


ARTES As artes visuais, especificamente, compreendem três grandes eixos. a) Técnica: a consciência de que arte é uma linguagem, que “fala” através da linha, do ponto, da cor, da forma; que é concretizada através de instrumentos e materiais que é preciso conhecer descobrir, explorar, recriar. b) Percepção: o contato com a obra de grandes artistas permite refletir sobre diversos modos de fazer, expressar e traduzir, bem como analisar essas diferenças como decorrentes da individualidade e do contexto histórico. c) Criação — a experiência de representar a realidade e as próprias emoções, intenções, ideias, objetos — com os recursos da liberdade pessoal, do conhecimento técnico, da sensibilidade e da reflexão. Esses eixos estão sempre que possível articulados em cada aula, de tal forma que o estudo de um artista seja acompanhado de um projeto pessoal de criação, inspirado na linguagem ou em temas analisados. Estudo e valorização da arte africana, afro-brasileira, indígena, artistas baianos e brasileiros. As modalidades de artes visuais incluem as formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, bonecos, maquetes e artefatos) e as recentes, resultantes dos avanços tecnológicos e estéticos: fotografia, artes gráficas, vídeo, instalação, computação e performance.


EDUCAÇÃO FÍSICA A disciplina de Educação Física envolve vários aspectos relativos aos paradigmas mencionados. Embora o trabalho dessa área se fundamente nas concepções de corpo e movimento, no Ensino Fundamental é essencial considerá-la em todas as suas dimensões. A afetiva — que inclui a consolidação da autoestima, o conhecimento da própria potencialidade e a coragem de superar seus limites, o exercício da autonomia e do autocontrole. A dimensão sociocultural — ou seja, a consciência de ser parte de uma equipe, da necessidade de aliar o individual e o coletivo, de conhecer regras e respeitá-las, de experimentar a derrota e a vitória. Finalmente, a dimensão psicológica da vivência lúdica, do prazer do jogo, considerado como representação da cultura e metáfora da vida humana em sociedade. Nas séries iniciais, enfatizam-se as atividades rítmicas, expressivas e de domínio do movimento e da corporalidade. Os jogos, nessas séries, são os chamados pré-desportivos (baleado, pique, futebol livre, etc.), sem apresentação de regras rígidas e sentido de competição ou oportunidade de exposição de talentos individuais. Incluem-se ainda jogos de equipe com regras alteradas em favor da cooperação mútua: o sabor de vencer fica associado à capacidade do jogador de colaborar com os demais.

PRODUÇÃO DE TEXTOS A produção de textos em sala de aula ganha papel relevante quando é feita compartilhando ideias e assuntos do interesse da criança. Dessas interações e propostas pedagógicas diferentes, dentro do conteúdo linguístico, ganha considerável importância, visto a necessidade de tornar o aluno um leitor produtor.


A aula de produção de textos começa com aula de leitura, o professor levará exemplos dos mais diversos gêneros e investigará os conhecimentos prévios dos alunos, através de perguntas, por exemplo, para que esses possam entender a finalidade do gênero e sua função social. Visto a importância da leitura e escrita em sala de aula, professor e aluno precisam entender que um texto nasce de outro texto, ou seja, de leituras anteriores e a escola entra nesse contexto como participante desse processo, aqui os alunos formam o seu conhecimento prévio. Objetivos: • Incentivar e exercitar a leitura e a escrita. • Possibilitar o surgimento de novos escritores. • Mostrar o cunho social que a literatura possui.


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