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tudo a ver

eDIÇÃO 58

2016

Os catadores de garrafas PET têm concorrentes


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( Editórial ) A danificação do mundo

( Expediente ) Revista Tudo a Ver Antonio Henriques Filho Diretor Presidente Denise Sales de Lima Diretora Administrativa e Comercial Colaboradores Antonio Henriques Júnior Juliana Figueiredo Henriques Adauto Neto Naiá Figueiredo de Freitas Anderson Almeida de Freitas Contato: (83) 98639-3023 | 99605-0999 revistatudoaver@gmail.com Sistema Paraíbano de Comunicação CNPJ: 22.557.194.0001-63 Tiragem: 3.000 exemplares

da reutilização, ainda o encontramos jogado de forma aleatória em ruas, becos e lixões. Precisamos falar também de laboratórios internacionais como a Bayer, Monsanto, Basf, Rockfeller...... que fazem pesquisas alegando a salvação alimentar do mundo, no entanto o que é constatado em pesquisas de cientistas outros, é que essas pesquisas visam somente o poder do commodites, patentes, e com relação às sementes , tornando-as híbridas, o que acarreta a extinção das sementes nativas/orgânicas. Ainda falando da biotecnologia, surgem a cada dia vírus, bactérias, doenças(zika, h1n1), cada vez mais resistentes à defensivos orgânicos, fazendo com que o combate seja feito com agrotóxicos produzidos pelas laboratórios citados. Como será o fim do mundo?

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Apesar da evolução do tempo no que se refere à ciência e tecnologia, hoje vivemos o caos. Com o desenvolvimento da tecnologia e da biotecnologia, nos deparamos com situações que podemos pensar ate, que tudo isso tem a intenção de devastar a vida humana. Só nos resta para saber como fazer para fugirmos dessa má intenção. Com a relação a tecnologia, que para facilitar invólucros de alimentos e bebidas são utilizados materiais sintéticos, tóxicos e não biodegradáveis, tais como sacolas plásticas, garrafas pets, amianto entre outros. Tudo isso conduz a saúde humana a autodestruição. Pois a população mundial não se preocupa e não tem a educação necessária para evitar esse tipo de agressão ao meio-ambiente. Outra situação complicada é o lixo eletrônico, que apesar de existir a possibilidade

Lendas sobre cerveja Detran-PB vai recorrer da decisão da Justiça Federal Os catadores de garrafas PET têm concorrentes Mortes no Brasil em 2016 Março 2016, foi o mês mais quente desde 1880, diz agência americana

Mar subirá até 1,3 metro neste século Conheça os tipos de terapias com animais e os seus benefícios

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Lendas sobre cerveja

Você sabe quais delas são mitos? Há diversos mitos e causos contados por cervejeiros como verdades absolutas, mas que no fundo podem não ser tão reais assim. Confira algumas dessas incríveis histórias fictícias da cerveja. Cerveja com gás hélio Volta e meia alguém ressuscita o vídeo sobre a cerveja com gás hélio. No vídeo, dois homens fazem uma degustação da bebida e ficam com as vozes fininhas, como quem ingere o gás. Acontece que tudo isso não passou de uma piada, na verdade, não é possível fazer bebidas

com hélio, que não se mistura com outros elementos. Os alemães criaram a cerveja A cerveja alemã é reconhecida por seu alto padrão de qualidade e o povo do país é lembrado como grandes consumidores da bebida. Talvez por isso muita gente ache que ela veio de lá. Mas, na verdade, ela surgiu há cerca de 6 mil anos e bem longe. Os primeiros registros de cerveja são da região da Suméria, hoje território do Iraque e Kuwait.

Belgas se recusam a servir em copos diferentes Na Bélgica a cerveja é uma coisa tão séria que praticamente todos os rótulos têm seu copo específico. E há uma lenda de que se você chegar num bar do país e o recipiente da marca que você pediu não estiver disponível o garçom pode recusar-se a servi-la. Não é bem assim. Realmente, os estabelecimentos belgas possuem uma variedade enorme de copos e taças para cervejas. E provavelmente lhe servirão no correto. 5


Ingleses tomam cerveja quente. Você pode até chegar à Inglaterra, comprar uma garrafa em um mercado, abrí-la e beber direto como estava na prateleira. Mas só por vontade sua, pois não é isso que acontece no país. Os pints servidos nos pubs ingleses saem das torneiras, em geral, com temperaturas ideais para o consumo, ou até mais gelados.

ria afogado no líquido. Chope é diferente de cerveja Não. Na verdade, o líquido é o mesmo. A cerveja engarrafada, no entanto, passa pelo processo de pasteurização, ao contrário do chope em barril. Essa técnica ajuda a bebida das garrafas e latas a terem um prazo de validade mais longo.

Água de rios e fontes puras é melhor para a cerveja Isso já foi uma grande verdade. A qualidade da água é muito importante na fabricação da cerveja, já que ela é mais de 90% da bebida. Por isso, antigamente quando o tratamento era precário, as cervejarias se instalavam próximas a rios e aquíferos mais limpos. Hoje não há mais essa necessidade, já que os tratamentos modernos são capazes de deixar quase qualquer água com a qualidade necessária.

O colarinho “rouba” espaço no copo Muita gente pede a bebida sem espuma quando senta em um bar por achar que ela não tem função e rouba o líquido. Não é verdade. O colarinho é muito importante na cerveja, pois ajuda a manter os aromas, reduz a oxidação e conserva a temperatura.

Cerveja mais barata que água Há uma lenda de que a cerveja em alguns países como é mais barata que a água mineral. Mas não é bem assim. Há alguns anos o consumo da bebida na Alemanha teve uma queda drástica e isso derrubou alguns preços, o que a fez ter valores menores do que a água. Reinheitsgebot foi a primeira lei sobre cerveja Muita gente enche a boca para falar que a famosa Lei de Pureza da Cerveja Alemã, de 1516, foi a primeira regulamentação da bebida. Não é verdade. Na Babilônia, por volta de 1772 a.C. foi compilado o Código de Hamurabi que, entre outras centenas de leis, ditava sobre itens como a quantidade de cerveja que poderia ser consumida por dia, além de instituir um controle de qualidade bastante rígido. Basicamente, ele dizia que quem servisse cerveja ruim se6

A bebida alcoólica mais consumida no mundo pode apresentar diversos tons A cor da bebida pode parecer algo secundário, mas, na verdade, é o primeiro atributo sensorial que percebemos ao servi-la no copo. A importância da cor é tão grande que ela foi um dos motivos do sucesso das Pilsen, quando o estilo foi criado na República Tcheca, em 1842. Na época, as cervejas eram costumeiramente escuras, turvas. Quando o alemão Josef Groll finalizou a receita do estilo e mostrou aos cidadãos aquela bebida dourada e límpida, todos ficaram encantados e diversos locais da região começaram a imitá-la. Cada estilo de cerveja tem o seu espectro de cores determinado, que dependem principalmente do tipo de malte usado na receita. Por isso mesmo não há muito como fugir das colorações já conhecidas. O malte ganha a cor a partir do processo de torrefação. Os maltes claros são torrados em temperaturas mais baixas (de 80 a 85ºC) e os escuros em mais elevadas (de

100 a 105ºC) e nisso ganham também outras características, como sabor. As cervejas claras costumam ter cores como amarelo palha, amarelo ouro e âmbar, além de variações dentro desses espectros. Já as escuras costumam ter colorações como cobre, marrom, rubi e preto, essas cores podem variar com diversas tonalidades como caramelo, avermelhado, alaranjado, ouro velho, entre outras. Mas existem outros fatores que podem influenciar. Em alguns países, e o Brasil é um deles, a legislação permite usar determinados corantes para acertar a cor. O que também pode mudar a cor é a utilização de frutas nas receitas.

A cerveja alemã é reconhecida por seu alto padrão de qualidade e o povo do país é lembrado como grandes consumidores da bebida. Talvez por isso muita gente ache que ela veio de lá. Mas, na verdade, ela surgiu há cerca de 6 mil anos e bem longe. Os primeiros registros de cerveja são da região da Suméria, hoje território do Iraque e Kuwait.


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Exames Toxicológicos

Detran-PB vai recorrer da decisão da Justiça Federal O Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba – Detran-PB vai entrar com recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) contra a decisão da Justiça Federal que indeferiu o pedido de liminar solicitando a suspensão da exigência do exame toxicológico, para renovação ou alteração da carteira nacional de habilitação C, D e E, estabelecido por resolução do Contran. O exame tem como objetivo constatar indícios do consumo de substâncias psicoativas pelos motoristas nos últimos 90 dias e somente poderá ser realizado por laboratórios credenciados pelo Denatran. Segundo a Assessoria Jurídica do Detran-PB, apesar de já existirem alguns postos de coleta para o exame no Estado, essas unidades ainda são em número insuficiente para atender à demanda. “O Detran-PB vai ingressar com o recurso cabível, para tentar, mais uma vez, suspender a obrigatoriedade do exame, en-

quanto não regulariza a quantidade de postos de coleta”, afirmou o advogado José Serpa, assessor jurídico do órgão. “O Detran da Paraíba busca normalizar os serviços, mesmo não tendo nenhuma ingerência para tal, haja visto que o credenciamento dos laboratórios é feito diretamente pelo Denatran”, disse Serpa, acrescentando que o órgão realiza um levantamento sobre o real funcionamento desses postos, a fim de divulgar junto aos usuários. Como a lei já está em vigor, os condutores que necessitam regularizar sua CNH deverão proceder com os testes na rede coletora, disponível no site do Denatran, mas com link direto no site do Detran-PB. Os principais fatores que reforçam o pedido de suspensão da exigência são o alto custo financeiro para os motoristas – em média R$ 370,00 – e a eficiência questionável do exame, uma vez que não

existem dados que suportem o fato de que a medida irá realmente reduzir o número de acidentes. O superintendente do Detran -PB, Aristeu Chaves, está em São Paulo, onde participa do Encontro Nacional de Detrans, promovido pela Associação Nacional dos Departamentos de Trânsito (AND), quando o assunto será colocado em pauta. Ele reafirmou a importância coibir o uso de substâncias ilícitas, com alguns questionamentos. “O resultado seria muito mais efetivo se a aferição fosse realizada durante ações de fiscalização cotidianas nas rodovias estaduais e federais, não apenas no período de renovação da CNH”. O exame toxicológico para renovação ou alteração da Carteira Nacional de Habilitação foi estabelecido pela Resolução 517/2015, a qual foi alterada pela Deliberação 145/2015, que prorrogou o prazo para exigência desse exame para o dia 2 de março de 2016. 7


Os catadores de garrafas PET têm concorrentes Pesquisadores no Japão descobriram uma bactéria que é capaz de comer o plástico PET, largamente utilizado em embalagens, especialmente em garrafas. Além do potencial uso para resolver os sérios problemas ambientais causados pelo acúmulo desse plástico na natureza, a pesquisa pode ajudar a entender a evolução natural das bactérias. A equipe de dez cientistas, do Instituto de Tecnologia de Kyoto, coletou, em uma usina de reciclagem em Osaka, 250 amostras de sedimentos, águas residuais ou solo contaminadas por PET. Eles então fizeram uma triagem para descobrir microrganismos capazes de usar o plástico como uma fonte de carbono para crescimento. Uma das amostras de sedimento, a “número 46”, continha um “consórcio microbiano” –de vários tipos de germes, como bactérias, protozoários, células semelhantes a leveduras– capaz de se fixar em um filme fino de PET e degradá-lo, literalmente esburacando o filme. Usando diluições dessa amostra, foi possível isolar a responsável pelo buraco, a Ideonella sakaiensis –a primeira bactéria sabidamente capaz disso. Os resultados estão na revista “Science”. A bactéria age de modo bem simples, empregando apenas duas enzimas: uma que age na superfície do PET e outra que termina a “digestão” dentro do micróbio. Enzimas são substâncias orgânicas capazes de acelerar reações químicas, convertendo uma substância, o chamado substrato, 8


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em uma outra, o produto. Até então, biodegradação ainda não era uma estratégia ambiental viável. A descoberta da bactéria, portanto, abre a possibilidade de uma nova estratégia para lidar com o problema, ainda mais porque ela mostrou atividade mais

eficaz do que os poucos fungos conhecidos com ação semelhante. PROBLEMA AMBIENTAL O PET leva centenas de anos para ser degradado naturalmente. Cerca de 56 milhões de toneladas de PET foram produzidas só em 2013, o que resultou na acumulação de PET em ecossistemas de todo o mundo. O PET só entrou em contato com o ambiente há 70 anos, o que mostra uma evolução surpreendentemente rápida de

uma bactéria dotada de duas enzimas capazes de fazer uso da nova fonte de carbono. Um estudo patrocinado pelo Fórum Econômico Mundial, afirma que o uso do material deverá dobrar nos próximos vinte anos, 32% das embalagens de plástico escapam de sistemas de coleta, gerando custos econômicos e o entupimento da infraestrutura urbana, e reduzindo a produtividade de sistemas naturais vitais, diz o estudo.

Apetite artificial PESQUISA - Uma equipe de pesquisadores no Japão descobriu uma rara bactéria capaz de consumir PET, pra isso usando apenas duas enzimas REAÇÃO - Enzimas são substâncias orgânicas capazes de catalisar reações químicas, convertendo uma substância, o substrato, em outra, o produto VORACIDADE - A bactéria foi batizada Ideonella sakaiensis 201-F6. A uma temperatura de 30 graus, ela quase terminou de consumir um pedaço de PET em 6 semanas ‘PETASE’ - Ela age grudando na superfície de PET e liberando uma enzima, a PETase. O produto é um ácido, conhecido pela sigla MHET, que a bactéria captura CARBONO - Dentro da bactéria, outra enzima, a MHET hidrolase, transforma o ácido em dois subprodutos, que servem de fonte de carbono para seu crescimento OCEANOS - Embalagens e garrafas de plástico feitas de PET (sigla para polietileno tereftalato) são amplamente usadas pela sua praticidade, mas tornaram-se um problema ambiental sério em todo o planeta, especialmente nos oceanos. O PET leva centenas de anos para ser degradado na natureza

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H1N1

Mortes no Brasil em 2016

O Brasil já contabiliza mais de 150 casos de morte por H1N1 em 2016, até março, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza São Paulo teve o maior número de óbitos por H1N1. Também foram registraram mortes em Santa Catarina, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro, Pará e Rio Grande do Norte . O H1N1 é responsável, até o momento, pela grande maioria de casos graves e mortes por gripe Influenza no país. Vacinação As clínicas particulares já têm disponível os primeiros lotes da vacina trivalente contra influenza de 2016, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. A vacina trivalente pode ser usada a partir dos 6 meses de idade. Já a vacina tetravalente ou quadrivalente – que além de proteger contra o H1N1, o H3N2 e a Influenza B também protege contra uma segunda cepa da Influenza B. A vacina tetravalente pode ser usada a partir dos 3 anos de idade. Na rede pública, a campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para começar no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio. 10

Alguns estados, como São Paulo, estão antecipando a vacinação pelo SUS devido ao aumento precoce de casos da infecção. A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. Alagoas Maceió, início da vacinação dia 25 de abril. Os demais municípios de Alagoas terão a vacinação liberada à medida que os lotes de vacina forem entregues. Amapá Macapá, início da vacinação dia 8 de abril. Distrito Federal Distrito Federal, início da vacinação dia 25 de abril, apenas para gestantes e crianças de 6 meses a 5 anos. Os demais grupos prioritários serão imunizados somente durante a campanha nacional, a partir de 30 de abril.

Goiás Início da vacinação dia 12 de abril em parte do estado, incluindo Goiânia, Região Metropolitana e Anápolis. Nos demais municípios, a imunização começa no dia 18 de abril. Rio Grande do Sul Em todo o estado do Rio Grande do Sul, início da vacinação no dia 25 de abril. O estado já confirmou duas mortes por H1N1 em Porto Alegre este ano. Roraima Roraima, Início da vacinação dia 18 de abril tanto na capital quanto no interior do estado. Santa Catarina Início da vacinação em abril. São Paulo Na Grande São Paulo, início da vacinação para gestantes, idosos e crianças de 6 meses a 5 anos dia 11 de abril. Para profissionais da saúde, dia 4 de abril. Já mulheres que acabaram de ter bebês, pacientes com doenças crônicas e demais grupos dia 18 de abril.


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Saiba mais

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Março 2016, foi o mês mais quente desde 1880, diz agência americana Março foi o mês mais quente já registrado na história e o 11º mês consecutivo em que se bate este recorde, uma sequência inédita em 137 anos de registros. A temperatura média mundial na superfície do planeta em março de 2016 foi “a mais alta para um mês de março nas estatísticas anuais sobre a temperatura mundial da NOAA”, a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, segundo um relatório desse or-

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ganismo. A NOAA realiza essa avaliação desde 1880. Em março, temperatura média da Terra ficou 1,22ºC mais alta do que a média de todo o século 20, segundo um relatório da NOAA. Esses recordes consecutivos de calor preocupam a comunidade científica, já que indicam que o processo de aquecimento global pode estar acelerando. O relatório do órgão mostra recorde notável de tempe-

ratura no leste do Brasil, maior parte do centro e leste da África, maior parte do sudeste da Ásia e grandes porções do norte e leste da Austrália. O noroeste do Canadá e o norte e oeste da Ásia tiveram temperaturas ao menos 3ºC mais altas do que a média registrada entre 1981 e 2010. Em contraste, a França e o Reino Unido registraram, em março, temperaturas um pouco mais baixas do que a média de 1981 a 2010.


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Mar subirá até 1,3 metro neste século Pesquisadores alertam que elevação do nível das águas é irreversível e poderá, no máximo, ter sua velocidade reduzida. A temperatura média do planeta aumentou 1º Celsius desde o fim do século 19, e o nível do mar subiu cerca de 20 centímetros. Se o atual ritmo de emissão de gases causadores do efeito estufa se mantiver, os oceanos se elevarão, provavelmente, entre 50 e 130 centímetros até o final do século. A previsão é de um artigo da última edição da publicação científica “Proceedings”, da Academia Americana de Ciências. Com todos os gases do efeito estufa já emitidos na atmosfera, nós não podemos mais evitar a elevação dos níveis dos mares. Mas podemos limitá-la significativamente com o fim do uso de combustíveis fósseis.

Desafio da proteção da costa Mesmo que se consiga limitar o aquecimento global a menos de dois graus e a elevação do nível do mar de 20 a 60 centímetros até o final do século, os desafios para a proteção das costas pelo mundo são imensos. Mas, ainda assim, é menos caro do que a adaptação a um aumento desenfreado, que inclusive seria totalmente impossível de ser feita em algumas regiões do mundo. Se o mundo quiser evitar maiores perdas e danos, devemos seguir o caminho dado pelo acordo da Conferência do Clima de Paris.

retimento das geleiras, a perda da massa das camadas de gelo nos polos e a expansão térmica da água do mar. O software permite que os riscos sejam mais bem avaliados. Os gestores da situação da costa marítima precisam de uma estimativa razoável do pior cenário como também dos casos mais favoráveis possíveis para poderem avaliar chances e custos. No milênio passado, o nível do mar nunca aumentou tão rapidamente como no século passado. Os dados reafirmam o quão raro é o aquecimento global através da emissão de gases do efeito estufa Avaliação de risco que estamos vivendo. Mostra que A simulação da elevação a elevação do nível do mar é uma do nível do mar por computador das consequências mais perigosas considera a contribuição do der- das mudanças climáticas. 13


Conheça os tipos de terapias com animais e os seus benefícios Fazendo parte do processo de cura e não somente servindo para distração 1. Atividade Assistida por Animais (AAA) A Atividade Assistida por Animais é feita para motivar pacientes e criar uma forma de entretenimento entre os mesmos. Geralmente, dura em torno de uma hora e é feita com brincadeiras nas quais os pacientes

hospitalizados podem se divertir com os animais. Esse tipo de atividade pode ser conduzido tanto pelo dono do animal como por um profissional da saúde. 2. Terapia Assistida por Animais (TAA) No caso de uma Terapia Assistida por Animais, as atividades são diferentes, pois o animal ajudará diretamente no tratamento da doença, fazendo parte do

processo de cura e não somente servindo para distração. Este tratamento é feito com a supervisão de um profissional de saúde especializado na área indicada e é indicado para tratamentos físicos, psicológicos e cognitivos. Por meio de estudos e acompanhamentos nos tratamentos dos pacientes hospitalizados, é possível obter muitos benefícios na Terapia Assistida por Animais.

Benefícios da Terapia Assistida por Animais • exercícios fonoaudiólogos - as pessoas chamam os animais pelo nome, ajudando na dicção e estimulando os que possuem problemas de fala; • tratamentos fisioterapêuticos - os pacientes acariciam, jogam a bola e penteiam os cães, o que ajuda nos movimentos de coordenação motora ao mesmo tempo em que reduzem os riscos de problemas cardíacos, pois a pressão arterial diminui junto com o estresse; • tratamentos psicológicos - as atividades com os animais diminuem a ansiedade e dor. Dessa forma, até mesmo o uso de medicamentos diminui. Além disso, há casos comprovados na diminuição de sinais de depressão, pois o contato com os animais aumenta os níveis de endorfina; • tratamentos respiratórios - o contato com os animais

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estimula a defesa das células e deixa o organismo mais tolerante a bactérias, diminuindo casos de alergias e diversos problemas respiratórios. Nem todos os animais podem participar dessas terapias devido ao comportamento e risco que podem trazer aos pacientes, mas há alguns que fazem muito sucesso. Cavalos e burros Também chamada de equinoterapia, hipoterapia ou asinoterapia, a presença dos animais ajuda em tratamentos de crianças com paralisia cerebral, síndrome de Down, autismo, hiperatividade, etc. O tratamento é feito por meio da montaria no animal, o que estimula o contato físico e desperta os estímulos necessários, ou apenas pela simples interação com o animal, alimentando-o ou escovando-o.

Cães e gatos Os cães são os mais utilizados nos tratamentos, pois são facilmente adestrados, possuem muita confiança e domínio. O simples ato de acariciar um gato ou um cachorro já ajuda no tratamento, já que, além de proporcionar os estímulos motores, ajuda emocionalmente, acalmando o paciente hospitalizado. As tartarugas, por exemplo, podem participar de jogos de tabuleiro que estimulem a paciência dos pacientes em esperar o animal levar a peça até o outro lado. Os coelhos ajudam na coordenação motora porque segurar no colo um animalzinho desses, que não para de se mexer, é um ótimo exercício. E ainda há gente que acha que animal só serve para dar trabalho, estes bichinhos são abençoados e podem nos ajudar em diversos aspectos.


Av. Ministro José Américo de Almeida, 1200 Loja 102 - Torre João Pessoa - Paraíba e-mail: robson.nery@atacadaodocriador.com.br Fone: (83) 3221.7467 - 3566.8000 15



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