50 ENDEREÇOS NO
BROOKLYN Manuela Nogueira
São Paulo, 2013 1ª edição
Copyright © Manuela Nogueira Capa Mila Santoro Diagramação Karina Sérgio Gomes Conversão para epub Simplíssimo Guia do Brooklyn. Manuela Nogueira. 1ª edição. São Paulo: Editora Alpendre, 2013. ISBN 978-85-66846-01-0 As informações contidas neste guia foram atualizadas em maio de 2013. A autora e a editora Alpendre não se responsabilizam por alterações nos endereços, horários, formas de pagamento e outras mudanças nos locais citados. É terminantemente proibido reproduzir o material deste guia, em qualquer formato.
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Metrô: as linhas aparecem em negrito, seguidas da estação mais próxima do endereço indicado. Exemplo: 2 3 4 5 B Q Atlantic Avenue (pegue um trem das linhas 2, 3, 4, 5, B ou Q e desça na estação Atlantic Avenue). O mapa do extenso metrô de Nova York pode ser visto aqui. Links externos: os verbetes trazem links para o site oficial de cada lugar (quando) e para sua posição no mapa do Google. Para consultá-los, é preciso estar conectado à internet. Links internos: os endereços indicados no Aqui Perto, bem como a referência aos bairros e a outros lugares citados no próprio guia podem ser consultados sem que haja uma conexão com a internet. Para retornar ao ponto de leitura anterior, use o botão “voltar” de seu leitor eletrônico.
O meu muito obrigada Ao meu pai, Lusimar, que me ensinou a jogar bola. À minha mãe, Neuma, por ser a minha primeira leitora. Ao meu marido, Derrick. Viver ao seu lado é uma aventura.
sumário Apresentação Como andar Os bairros
10 lugares para passear
BAM (Brooklyn Academy of Music) Barclays Center Botanic Garden Brooklyn Bridge Brooklyn Bridge Park Brooklyn Children’s Museum Brooklyn Museum Brooklyn Tabernacle East River Ferry Prospect Park
10 lugares para fazer compras Bird BookCourt Brooklyn Denim Co. Brooklyn Industries Crossroads Trading Co. Flea Market Ikea Pema The Future Perfect Woodley & Bunny
30 lugares para comer, beber e petiscar Allswell (restaurante) Alma (restaurante) Barboncino (restaurante)
Battersby (restaurante) Blue Bottle Coffee (comidinhas) Blue Marble (comidinhas) Brooklyn Brewery (bar) Building on Bond (restaurante) Char nº 4 (restaurante) Clover Club (bar) Colson Patisserie (comidinhas) Diner (restaurante) Fette Sau (restaurante) Gueros (comidinhas) Isa (restaurante) Jacques Torres Chocolate (comidinhas) Junior’s (restaurante) Mast Brothers Chocolates (comidinhas) Momofuku Milk Bar (comidinhas) One Girl Cookies (comidinhas) Pok Pok NY (restaurante) Radegast Hall & Biergarten (bar) Rye (restaurante) Smorgasburg (comidinhas) Spuyten Duyvil (bar) The Brooklyn Inn (bar) The Ides (bar) The Vanderbilt (bar) Toby’s Estate Coffee (comidinhas) Van Leeuwen (comidinhas) Os estrelados do Michelin no Brooklyn
a outra margem do rio Vim a Nova York para ficar apenas dois meses. Um ano depois, ainda estou aqui e sem planos de me mudar. Quando cheguei, em março de 2012, eu e meu namorado alugamos um quarto no apartamento de um advogado, o Scott, residente do Brooklyn há mais de dez anos. Durante os dois meses em que eu e o Derrick nos hospedamos com ele, aprendemos a ver o local pelos olhos de um morador. Foi o suficiente para eu me apaixonar pela região, com seus prédios baixinhos, o clima de cidade de interior, a moçada hipster e a mistura dos imigrantes africanos e caribenhos. Meu plano era fazer um workshop de roteiro de cinema, visitar o destino que eu não via há quinze anos e voltar para o Brasil. Mas para que servem os planos? Em abril, no dia em que completei 28 anos, meu namorado, um americano que conheci em Buenos Aires, em 2008, me pediu em casamento. Depois disso, foi tudo tão rápido. Em menos de dois meses ele arranjou um emprego, eu encontrei um estúdio dentro do nosso orçamento e nós nos casamos no civil. Hoje, o Brooklyn é a minha casa. Amo fazer aqui o que eu tanto fazia em Pinheiros, meu antigo bairro em São Paulo: caminhar sem rumo pelas ruas planas e arborizadas, descobrindo novos endereços, observando o cotidiano das pessoas e refletindo como as mudanças ocorrem de maneira apressada. Uma das principais transformações na paisagem local ocorreu no dia 28 de setembro de 2012, quando foi inaugurado o Barclays Center, ao mesmo tempo a arena mais cara dos Estados Unidos e uma casa de shows das proporções do Madison Square Garden. A construção coroa uma nova era do Brooklyn, o mais populoso dos cinco boroughs, ou divisões administrativas, da cidade de Nova York. (As demais são Manhattan, Queens, The Bronx e Staten Island.) Já faz alguns anos que a mídia aponta esse canto como um dos mais descolados do globo. Até o termo hipster, usado para descrever jovens que usam calça skinny, ouvem bandas independentes e apoiam o comércio local, foi consagrado em Williamsburg, um bairro ao norte da ponte de mesmo nome. Nessa nova
ordem, não dá mais para dizer que o local é um coadjuvante de Manhattan. É que muito mudou desde que Woody Allen passou uma triste infância aqui e só sonhava em escapar para a ilha e seu glamour. Ou desde que o personagem Tony Manero, interpretado por John Travolta em Embalos de Sábado à Noite, teve que prometer para sua namorada que se mudaria de Bay Ridge para Manhattan para provar que pararia de rebolar e começaria a amadurecer. Foi-se o tempo também em que as pessoas moravam no Brooklyn somente porque não davam conta de pagar o aluguel no outro lado do rio. Atualmente, os bairros Dumbo, Brooklyn Heights, Cobble Hill e Park Slope estão entre os mais valorizados do país. É por ali que vivem celebridades como as atrizes Anne Hathaway e Michelle Williams, a cantora Björk e o escritor Paul Auster. Ele, inclusive, mora pertinho do Prospect Park, elaborado pelos mesmos paisagistas do Central Park. E sabe como os idealizadores comparam os parques? Dizem que o projeto de maior orgulho é o do Brooklyn. A verdade, no entanto, é que Brooklyn e Manhattan têm muito em comum. Assim como na ilha, os brooklynites também têm o costume de lotar os cafés para tomar um espresso e ler o New York Times, ou de encarar filas para entrar numa sessão de filme europeu. Portanto, quem vem a Nova York atrás de cultura vai adorar a programação do BAM, o acervo do Brooklyn Museum e a paisagem do Botanic Garden. Se o motivo da viagem for gastronômico, aqui existem seis restaurantes estrelados pelo Guia Michelin – inclusive um com três estrelas, o Chef’s Table at Brooklyn Fare. E as opções de compras, como as lojas Bird, Brooklyn Denim Co. e a feirinha Flea Market, são uma alternativa às grandes redes de Manhattan. Os dois lugares, portanto, se complementam. Afinal, foram oficialmente unidos há mais de um século, em 1898, quando o Brooklyn passou a fazer parte de Nova York. E tamanha é a sua importância que, se voltasse a ser uma cidade independente, seria a quarta mais populosa dos Estados Unidos, com 2,5 milhões de pessoas – gente como os irmãos Michael e Rick Mast, que produzem chocolate da melhor qualidade e 100% artesanal. Já vale começar a reparar, inclusive, que muitos endereços optam por
ingredientes orgânicos e produção caseira. É o caso das sorveterias Blue Marble e Van Leeuwen, dos cafés Toby’s Estate Coffee e Blue Bottle Coffee, além dos restaurantes Saul, Battersby, Allswell etc. A cena gastronômica local é tão interessante que o chef-apresentador Anthony Bourdain escolheu o Brooklyn como cenário para o gran finale de sua série No Reservations. Sobre o destino, ele disse que “é o local onde tudo está acontecendo”. Com tantos atrativos, cada vez mais pessoas se dão conta de que a Brooklyn Bridge é apenas o começo.
como andar Você não precisa se hospedar no Brooklyn para curtir o Brooklyn. Apesar de existirem aqui hotéis de redes como Marriott, Sheraton, Best Western e Holiday Inn, além de alguns bed & breakfast, a maioria dos turistas se hospeda mesmo é em Manhattan, e não encontra a menor dificuldade para circular pelo Brooklyn – uma delícia, por vários motivos. O primeiro é a arquitetura, pois a maioria dos bairros é cheia de brownstones, os predinhos de tijolo típicos da região, e uma caminhada despretensiosa pode revelar casas encantadoras, remanescentes do século XIX. O segundo é a diversidade de meios de transporte: há abundância de linhas de metrô e de ônibus, as dezenas de ciclovias são exemplares e estão em constante expansão e existe ainda uma balsa, a East River Ferry, que conecta o local com Manhattan. É possível também fazer muita coisa a pé, nas largas, arborizadas e planas calçadas do borough. Outra bela vantagem é o fato de existirem algumas áreas que concentram vários pontos turísticos. O Prospect Park, a Public Library, o Botanic Garden e o Brooklyn Museum, por exemplo, são vizinhos de porta no bairro de Prospect Heights. O mesmo ocorre em Williamsburg, onde lojinhas estilosas estão a passos de distância de restaurantes moderninhos. Pois é, o Brooklyn tem suas subdivisões e apenas em algumas delas, como Park Slope, Williamsburg e Greenpoint, as ruas seguem uma numeração lógica que facilita o deslocamento. Para circular nas demais áreas, é importante carregar um mapa na bolsa ou na mochila.
os bairros Existem mais de sessenta bairros no Brooklyn. Os mais importantes são: Dumbo: Há algumas décadas, era apenas um bairro cheio de galpões. Atualmente, é um dos lugares mais caros do mundo para morar. A vista para Manhattan é imbatível, assim como a Brookyn Bridge e o novo Brooklyn Bridge Park, com carrossel, trilhas e piscina. Brooklyn Heights: Outro ponto nobre do borough. Aqui moram a cantora Björk e o ator Paul Giamatti. Vale conhecer o promenade, um calçadão supercharmoso que também tem vista sensacional para Manhattan. E foi na casa amarela, no número 70 da Willow Street, que Truman Capote morou enquanto escrevia Bonequinha de Luxo. É muito gostoso caminhar aqui, entre praças e mansões. Cobble Hill / Carroll Gardens: A Smith Street, que percorre os dois bairros, é praticamente um corredor de bons bares e restaurantes. No guia, destacamos lugares como Battersby, Char nº 4 e Clover Club. Ao redor, espalham-se ainda sorveterias e cafés, como Blue Marble e Van Leeuwen. Red Hook: Ao sul de Carroll Gardens, tem um clima pacato que dá a impressão de estar bem longe de Nova York. Para os turistas, um dos poucos pontos de interesse é a megaloja de móveis e objetos de decoração Ikea. Fort Greene / Downtown: Eis o centrão do Brooklyn, que tem aparecido constantemente na mídia americana por causa da inauguração do Barclays Center. Também é o endereço do BAM, um ótimo centro cultural, do tradicionalíssimo restaurante Junior’s e, aos sábados, do Flea Market, uma feirinha de antiguidades muito bacana.
Park Slope: É o bairro família por excelência. Fica perto do parque, tem apartamentos grandes e aonde quer que se vá encontram-se babás empurrando carrinhos de bebês. Aqui está uma bela unidade da boutique Brooklyn Industries e uma doçura de confeitaria chamada Colson Patisserie – prove o macaron de framboesa! Prospect Heights / Crown Heights: O primeiro é um bairro classe média alta que concentra alguns dos principais pontos turístico do Brooklyn, caso do Prospect Park, do Botanic Garden e do Brooklyn Museum, que se espalham pela Eastern Parkway. O segundo é um ponto da cidade que era inseguro, mas passa por rápida valorização, principalmente na Franklin Avenue, onde está a pizzaria Barboncino. Williamsburg / Greenpoint: Bem-vindos ao shopping center dos hipsters. Esses bairros são descolados por definição e o que acontece aqui vira moda para o resto do mundo. No momento, a tendência é o artesanal. Na fábrica Mast Chocolates e nos cafés Blue Bottle Coffee e Toby’s Estate Coffee, os ingredientes são orgânicos e o cliente observa o processo de produção. Também há lojas caprichadas, brechós e um parque de frente para o East River.
BAM (Brooklyn Academy of Music)
Por causa de sua exemplar agenda cultural, que reúne cinema, teatro, ópera, dança e exposições de artes plásticas, o centro é um dos mais elogiados de Nova York. As salas de cinema contam com uma boa seleção de filmes estrangeiros, assim como algumas películas populares. Dica: é uma boa oportunidade de assistir a obras que podem demorar alguns meses para chegar ao Brasil. O ponto alto da instituição, no entanto, é a Howard Glim Opera House, uma construção neoclássica que impressiona pelos adornos do teto e piso de mármore. Seu palco já foi ocupado por Adele, Feist, New York City Opera e American Ballet Theatre. Vale chegar mais cedo para conhecer o BAMCafé, no comprido mezanino de janelas largas. Ali são servidas refeições como lombo de porco com couve-de-bruxelas e diversos petiscos. Atenção ao restrito horário de funcionamento: o café só abre duas horas antes de uma apresentação na Howard Glim Opera House. Ou às sextas e sábados, às 20h, quando também rola música ao vivo. 30 Lafayette Avenue, Fort Greene, (718) 636-4100. www.bam.org. Mapa Metrô: C Lafayette Avenue, 2 3 4 5 B Q Atlantic Avenue, D N R Atlantic AvenuePacific Street AQUI PERTO: Barclays Center (atração), Flea Market (loja), Junior’s (restaurante)
East River Ferry
Que tal pegar uma balsa para chegar a alguns pontos-chave de Nova York? De quebra, é possível admirar com calma a paisagem que mistura arranha-céus e natureza, além de passar por baixo das pontes mais famosas da cidade. O trajeto percorre as águas do East River, o rio que separa Manhattan do Brooklyn. Assim como no metrô ou nos ônibus, os visitantes podem subir e descer em qualquer estação. Existem oito paradas. Do norte para o sul, a primeira é Midtown Manhattan, próximo ao edifício das Organizações das Nações Unidas (ONU). Dali, o barco vai ao Queens, mais precisamente a Long Island City. Em seguida, são visitados quatro pontos do Brooklyn. O primeiro é a região de Greenpoint – aproveite para conhecer a casa de chás Bellocq Tea. Depois há o norte de Williamsburg, onde ocorrem os eventos Smorgasburg, aos sábados, e Flea Market, aos domingos, na maior parte do ano. Aí vem o sul de Williamsburg e então o trecho conhecido como Dumbo, entre a ponte de Manhattan e a do Brookyn. Quem desce ali encontra diversos atrativos, como o Brooklyn Bridge Park e as confeitarias One Girl Cookies e Jacques Torres Chocolates. De volta a Manhattan, a penúltima parada é feita em Wall Street. E o último destino é Governor’s Island, uma ilhota aberta à visitação durante o verão e cenário perfeito para um piquenique com vista para a Estátua da Liberdade. A balsa também navega do sul para o norte. O tempo de espera por uma embarcação é de, em média, vinte minutos. Os tíquetes podem ser comprados em cabines automáticas nos píeres ou no próprio barco. North 5th Street, Williamsburg, www.nywaterway.com/ERF-Home.aspx. Mapa 6h49/20h50. Taxa: $ 4 AQUI PERTO: Crossroads Trading Co., The Future Perfect (lojas), Brooklyn Brewery, The Ides (bares), Smorgasburg, Toby’s Estate Coffee (comidinhas)
Bird
A proprietária, Jen Markins, havia trabalhado como curadora da loja de departamentos Barneys New York e da multimarcas Steven Alan antes de abrir sua própria grife, também voltada para o mercado de luxo. Designers de diversas partes do mundo estão representados em suas três lojas – todas no Brooklyn. De Buenos Aires, vêm os vestidos da estilista Pesqueira, que cria estampas inspiradas nos animais. A nova-iorquina Rag & Bone, fundada em 2002, produz botas, jaquetas e calças jeans com a cara do Soho. Ainda mais modernas são as malhas e bolsas da 3.1 Phillip Lim, em cores fortes como vermelho e roxo. Aqui também está a coleção completa da Warby Parker, uma marca que vende óculos estilo vintage a preços econômicos – para cada par vendido, outro é doado para comunidades carentes. Eles custam por volta de US$ 100. Outros endereços em Cobble Hill (220 Smith St.) e Park Slope (316 Fifth Avenue). 203 Grand Street, Williamsburg, (718) 388-1655, www.shopbird.com. Mapa 2ª/6ª 12h/20h, sáb 11h/19h, dom 12h/19h; A, M, V Metrô: L Bedford Avenue AQUI PERTO: Diner, Fette Sau, Isa, Rye (restaurantes), Momofuku Milk Bar (comidinhas), Spuyten Duyvil (bar)
Ikea
Quer encher a mala com objetos para a sua casa? Aqui isso é possível – e por três motivos. O primeiro é que todos os milhares de produtos dessa rede sueca são vendidos em pronta-entrega. Ou seja, não tem essa de encomendar, mandar fazer, esperar, entregar. O cliente leva embora o que quiser no dia da visita. O segundo: apesar de ser uma pena que os turistas não possam levar um armário ou uma mesa de jantar para o Brasil, a loja tem diversos produtos que cabem na bagagem. Alguns exemplos são cortinas de chuveiro, porta-retratos, almofadas, luminárias, panelas, espátulas, tapetes e vasos. A terceira razão é o preço, muito inferior ao dos concorrentes. É comum encontrar um jogo de pratos por US$ 19 ou um par de cortinas de algodão por US$ 25. A unidade do Brooklyn parece um shopping inteiramente dedicado a móveis, objetos de decoração e utensílios para a cozinha. Não há nenhuma estação de metrô próxima e, além do táxi, os melhores jeitos de chegar são pela balsa da Ikea (US$ 5), que sai do Píer 11, no sul de Manhattan, ou pelo ônibus 61 (US$ 2,25), que passa na Atlantic Avenue, no Brooklyn. 1 Beard Street, Red Hook, (718) 246-4532, www.ikea.com. Mapa 10h/21h A, M, V
Woodley & Bunny
Tal como um museu ou uma luxuosa loja de departamentos, essa loja de cosméticos também tem serviço de curadoria. O trabalho é feito pela proprietária, Misha Anderson, que viaja pelo mundo em busca de marcas nicho e de alta qualidade. Seu endereço reúne produtos dificilmente encontrados nos Estados Unidos. Ou seja, nada de M.A.C., Clinique ou Bobby Brown. O lugar é voltado para quem é fluente no universo da maquiagem. Estão à venda itens de mais de quarenta empresas, como os sprays da Sachajuan, a linha de cuidados com a pele da Swedish Skincare System, bases e pincéis da Jemma Kidd, xampus e condicionadores da Rahua, óleo coporal da Jao e sabonetes naturais da Portland General Store. Uma dica é pesquisar sobre as marcas antes de visitar o endereço. No espaço também funciona um salão de beleza. 196 North 10th Street, Williamsburg, (718) 218-6588, www.woodleyandbunny.com. Mapa. 2ª/6ª 9h/21h, sáb 9h/10h, dom 10h/19h. A, M, V Metrô: L Bedford Avenue AQUI PERTO: Crossroads Trading Co., The Future Perfect (lojas), Allswell (restaurante), Brooklyn Brewery, The Ides (bares), Toby’s Estate Coffee (comidinhas)
Allswell (restaurante)
Williamsburg, assim como os principais bairros de Manhattan, é cheia de restaurantes famosos, lotados, com chefs criativos, onde a decoração parece ser o prato principal. Isso é ótimo. Porém, nos dias em que a gente só quer um lugar simples e gostoso, as opções são escassas. Foi para suprir essa carência que o casal de chefs Nate Smith e Sophie Kamin abriu esse bistrô, no início de 2012. O cuidado com o frescor dos ingredientes pode ser observado no cardápio, alterado diariamente. Entre as receitas que aparecem com regularidade estão o pão de azeitona com ricota, o creme de truta defumada com ovo cozido e estragão, além da torta de ameixa com sorvete de creme. Foie gras, tripa de boi, peito de pato e hambúrgueres também têm a sua vez. A casa serve brunch todos os dias e, de quarta a sábado, há o menu da madrugada, com aperitivos, sanduíches, saladas e panquecas. Entre as bebidas, existem vinhos de pequenas bodegas, cervejas artesanais e coquetéis. 124 Bedford Avenue, Williamsburg, (347) 799-2743, allswellnyc.tumblr.com. Mapa 2ª/3ª 10h/15h45 e 17h30/0h, 4ª/sáb 10h/15h45, 17h30/3h, dom 10h/15h45 e 17h30/0h M, V Metrô: L Bedford Avenue AQUI PERTO: Crossroads Trading Co., The Future Perfect, Woodley & Bunny (lojas), Brooklyn Brewery, The Ides (bares), Toby’s Estate Coffee (comidinhas)
os estrelados do michelin no brooklyn O mais conceituado guia de restaurantes do mundo destaca seis casas da região Você sabia que o Brooklyn tem um restaurante com três estrelas, a premiação máxima do Guia Michelin? É o Chef’s Table at Brooklyn Fare (200 Schermerhorn Street, Boerum Hill, 718-243-0050, www.brooklynfare. com), uma casa com apenas 18 lugares que funciona dentro de uma venda. Ali, o chef César Ramirez cobra US$ 225 dólares por pessoa (impostos e 20% de serviço não estão incluídos) para servir um menu degustação com mais de vinte pequenos pratos, muitos deles com frutos do mar. Se quiser conferir, planeje-se: o tempo de espera para conseguir uma cadeira é de seis semanas. Ali perto está o Saul (140 Smith Street, Cobble Hill, 718-9935-9844, www.saulrestaurant.com), que há oito anos consecutivos recebe uma estrela da publicação. Seu menu variado muda de acordo com a estação do ano e sempre privilegia ingredientes nobres, como carne de vitela, foie gras e salmão do Alasca. Toda moça novaiorquina sonha em ser pedida em casamento no igualmente estrelado The River Café (1 Water Street, Dumbo, 718-522-5200, www.rivercafe. com). Além de ter um jardim idílico, funciona num barco ancorado debaixo da Brooklyn Bridge, com vista arrebatadora para Manhattan e a Estátua da Liberdade. O cardápio é variado e o menu fixo com seis pratos custa US$ 135 por pessoa. A sobremesa marquise de chocolate vem no formato da ponte mais famosa de Nova York. A carne mais elogiada da cidade, por sua vez, está no tradicionalíssimo Peter Luger (178 Broadway, Williamsburg, 718-387-7400, www.peterluger.com), aberto em 1887. Desde então, é especialista em grelhar o corte porterhouse, misto de contrafilé e lombo. A peça para duas pessoas sai por volta de US$ 85 –
traga dinheiro vivo, porque o local não aceita cartão. A poucos passos dali fica o Dressler (149 Broadway, Williamsburg, 718-384-6343, www. dresslernyc.com). Tem ambiente caprichado (os candelabros foram construídos por artesãos locais) e serve pratos como salada de figo com rúcula e queijo gorgonzola, além do bacalhau com purê de batata, salsinha, alcaparra e limão. O Blanca (261 Moore Street, Bushwick, 646703-2715, www.blancanyc.com) foi inaugurado em abril de 2012 e já apareceu com uma estrela na edição de 2013 do guia francês. Funciona nos fundos da celebrada pizzaria Roberta’s, dos mesmos donos. Durante o jantar de três horas, o chef Carlo Mirarchi prepara 28 pequenos pratos (como camarão cru com salsão e carne-seca de cordeiro), ao custo de US$ 180 por pessoa. Saia – e reserve – com bastante antecedência, pois o local está nas profundezas do Brooklyn, a quase uma hora de Manhattan.