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02 DEZ / JAN 2012
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PROJETOS EM TODO O BRASIL
18 EM SEU LUGAR
Eu, gari A SUJEIRA DO CHÃO NÃO DESAPARECE NUM PASSE DE MÁGICA. JULIANA TOPOU EMPUNHAR A VASSOURA E SENTIR, NA PRÁTICA, A ÁRDUA MAGIA DA LIMPEZA TEXTO KARINA SÉRGIO GOMES FOTOS MARCOS BIZZOTTO
É UMA LIÇÃO SIMPLES, ensinada desde a infância: não jogar lixo no chão. Muita gente, porém, esquece – mesmo quando as ruas viram rios, na época das chuvas, por causa dos bueiros entupidos. Em São Paulo, por exemplo, são jogadas no chão, todo dia, 290 toneladas de lixo. Para limpar tudo isso, há um exército de 8.500 garis. Como Pedro Rodrigues Filho e João Marques, que, diariamente, varrem a rua Augusta, no centro da cidade. A dupla enche 20 sacos por dia. E eles ainda dizem que a Augusta não é das ruas mais sujas... Apesar de realizarem um trabalho tão importante, os garis nem sempre são valorizados. Muitas vezes, aliás, é como se as
demais pessoas nem sequer os enxergassem. Essa teoria foi desenvolvida pelo psicólogo Fernando Braga, autor do livro Homens Invisíveis (Editora Globo). Segundo ele, numa grande massa de pessoas, todo rosto tende a se tornar insignificante. Ainda mais quando a pessoa está de uniforme. Nesse caso, é vista como uma máquina cumprindo uma função, e não como um ser humano. “Só vemos o outro se ele tiver algo que nos seja familiar”, diz o especialista. Será verdade? Convidamos a estudante de publicidade Juliana Artillo, de 24 anos, de São Paulo, a passar uma noite como gari. Veja a seguir como foi a experiência, o que ela sentiu e o que aprendeu.
ENTRE AS FRESTAS 2 POR
Por ironia do destino, as bitucas foram justamente o tipo de lixo que Juliana achou mais difícil de ser varrido. “Elas se encaixam em todos os buraquinhos. Quando ficam molhadas, pior ainda: grudam no chão. É preciso fazer muita força para tirá-las!”, percebeu.
1 RÉ CONFESSA
Fumante, Juliana reconhece que, quando está com os amigos no bar, costuma lançar bitucas fora da lixeira: “Nunca pensei muito nisso. É como se o cigarro fosse desaparecer num passe de mágica”. Então a convidamos a ser gari por um dia justamente na rua Augusta, um dos locais em que ela costuma encontrar sua turma – e emporcalhar a calçada... Os garis Pedro Rodrigues Filho e João Marques a acompanharam. No começo, ela se sentiu tímida no traje laranja. Mas, quando viu que ninguém nem olhava para ela, ficou mais à vontade.
BOA SURPRESA 3 UMA
“Quando eu via alguém jogar cigarro no chão, ficava muito brava”, diz Juliana. Mas algumas pessoas a surpreenderam pelo respeito ao trabalho dos garis. Como este homem, que fez questão de jogar o copo plástico usado dentro do cesto.
A VASSOURA E A LIXEIRA 4 ENTRE
Os garis sempre trabalham em dupla: um varre e o outro carrega o cesto, recolhendo os montinhos. “Depois de meia hora usando aquela vassoura pesada, eu senti dores na nuca. Aí, troquei de função. Levar a lixeira é um pouco menos cansativo”, lembra Juliana.
POR EXEMPLO
5
19
TESTE DE INVISIBILIDADE
Shelida Lopes, de 24 anos, conhece Juliana há uma década. Mas não a reconheceu, mesmo quando Juliana varreu a calçada bem do seu lado. “Quem é essa gari com a cara da minha amiga?”, pensou, antes de entender o que estava acontecendo. “É assim mesmo: as pessoas só notam a gente quando precisam de uma informação”, comentou o gari João.
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E FICOU A LIÇÃO...
Após sentir como é trabalhar duro para recolher o lixo dos outros e nem sequer ser notada, Juliana refletiu sobre a maneira como ela própria se relaciona com os funcionários da limpeza: “Já costumo cumprimentar todos os dias as faxineiras da faculdade. Agora vou valorizar ainda mais o trabalho delas”. E as bitucas? Ela promete que vai ser mais cuidadosa. “Se precisar, vou guardar na bolsa para jogar fora depois. No chão, nunca mais!”
FAÇA A SUA PARTE Além de não jogar sujeira no chão, cabe a todos nós reciclar vidro, papel e metal. Se na sua rua não passa a coleta seletiva, você pode levar seu lixo limpo às lojas do Extra. Veja a mais próxima: http://bit.ly/pWf3Rl
XXXXXXXXXXXXXX PODEMOS 38 NÓS
Diversão solidária
POR EXEMPLO
NO NATAL, OU EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA DO ANO, FAZER O BEM A QUEM PRECISA NÃO É NENHUM SACRIFÍCIO. BEM PELO CONTRÁRIO: PODE SER UMA ÓTIMA MANEIRA DE UNIR AMIGOS E VIZINHOS EM FESTAS INESQUECÍVEIS TEXTO DANIELA ALMEIDA E KARINA SÉRGIO GOMES FOTO RENATO PIZZUTO
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QUANDO SE MUDOU PARA São Paulo, na década de 1980, o administrador paraibano Vilmi Fernandes Bezerra, de 48 anos, não tinha com quem passar as festas de fim de ano. “Era muito triste, eu chorava durante toda a noite de Natal”, lembra. Para afastar a melancolia, ele decidiu festejar com outros solitários: os moradores de rua do centro da capital. Começou distribuindo balas. No ano seguinte, comprou à prestação uma roupa de Papai Noel e saiu fantasiado, oferecendo abraços. Depois disso, alguns amigos se interessaram pela iniciativa. Primeiro, doaram roupas e alimentos a ele para que presenteasse as pessoas. Depois, alguns se voluntariaram a ir junto. Assim surgiu, há cerca de 15 anos, o grupo Mão Amiga, formado por pessoas que têm o maior prazer em passar o Natal longe de casa a fim de levar carinho a quem não possui um lar. “Nossa presença é cobrada nas festas em família, mas tenho muita satisfação em ficar com os moradores de rua”, conta a advogada Sandra Ruzza, de 54 anos, que já convenceu o marido a acompanhá-la na ação. “Ele tem duas opções: ou vai comigo ou fica sozinho em casa”, revela, entre risos. O número de colaboradores varia: a média é de 15, mas já chegou a 30. Todo dia 24 de dezembro, antes da meia-noite, eles se reúnem para fazer um lanche e uma oração. Então, saem, um vestido de Papai Noel, e os demais com gorros vermelhos, para entregar os presentes. “No Natal, as pessoas fazem caridade durante o dia, mas à meia-noite ninguém está lá, por isso escolhemos esse horário”, explica Vilmi.
VILMI (À ESQUERDA) E UM GRUPO DE AMIGOS FAZEM QUESTÃO DE COMEMORAR AS NOITES DE NATAL COM MORADORES DE RUA DE SÃO PAULO
40 NÓS PODEMOS ELES NÃO TÊM NATAL
O fim de ano é a época em que as pessoas mais gastam:
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FAÇA UM NATAL SOLIDÁRIO JUNTE OS AMIGOS E ORGANIZE UMA DIVERTIDA CELEBRAÇÃO PARA ALEGRAR O NATAL DE QUEM NÃO TEM FAMÍLIA OU PASSA POR DIFICULDADES. VEJA COMO!
1 A QUEM AJUDAR?
Escolha quem será beneficiado. Pode ser um asilo, um orfanato, um abrigo de moradores de rua, uma comunidade carente... Visite o local, fale da sua intenção e descubra do que as pessoas de lá precisam. Assim, você evita arrecadar comida para quem necessita, na verdade, de roupas, por exemplo.
1,6
bilhão foi o que os brasileiros desembolsaram no Natal de 2010, considerando apenas as compras pela internet1
Mas muita gente fica fora dessa festa:
1 em cada 100
brasileiros vive nas ruas2
14 mil
é o número de sem-tetos em São Paulo, a maior cidade do país3
83 mil
idosos moram nos 3.550 asilos do país4
19 mil
crianças e adolescentes4 vivem em orfanatos*
FONTES: 1- SERASA EXPERIAN. 2- MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL. 3- FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS (FIPE). 4- INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). * CONSIDERANDO APENAS AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS.
Cada morador de rua recebe uma camiseta nova, um par de meias, um suco e um pacote de biscoito. No último ano, foram distribuídos 600 kits. A escolha dos presentes não é aleatória. “Na maioria das ações sociais, eles costumam ganhar roupas usadas, não novas; sapatos, mas não meias; comida, mas não bebida”, diz Vilmi. Quando o Mão Amiga aparece, é uma alegria só. “Muitos moradores já estão dormindo, nem esperavam receber um abraço”, conta o administrador. “É sempre um Natal inesquecível, para eles e para a gente.”
O ANO INTEIRO O período do Natal inspira em muita gente o desejo de oferecer apoio a quem precisa. Mas, para quem enfrenta dificuldades, a ajuda é bem recebida em qualquer época do ano. E pode ser viabilizada com a realização de divertidos eventos. É assim na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Em 1973, as esposas dos oncologistas do hospital estavam cansadas de ver os pacientes chegar todos os dias do interior do estado, com fome e debilitados,
para receber tratamento. Então, elas resolveram fazer alguma coisa. Inauguraram na cidade uma célula da Rede Feminina de Combate ao Câncer (que desde 1946 atua em várias partes do país) e passaram a promover festas para arrecadar recursos. Por causa de dificuldades financeiras, porém, o trabalho foi interrompido. Mas em 2001 o grupo voltou e não parou mais. Hoje, todos os dias, são distribuídos 400 lanches aos pacientes. No cardápio, pão, biscoito, arroz-doce, chá, café, suco e mugunzá, um doce típico à base de milho. Três anos depois da reativação, um empresário local presenteou o grupo com uma casa, que passou a servir de abrigo. As pessoas sem condições de ir à capital todos os dias para se tratar começaram a passar a semana na entidade. Nesse espaço, elas ganham comida e roupa lavada, e participam de palestras, sessões com psicólogo e atividades recreativas. “Aqui, a gente não consegue nem lembrar que tem a doença. Esquecemos os problemas”, diz a funcionária pública Maria Emília de Barros, de 46 anos, portadora de câncer de mama.
POR EXEMPLO
2 COMO ARRECADAR?
Há várias maneiras de arrecadar recursos. Você pode vender os convites para a festa, colocar um cofrinho no trabalho ou na escola, bater de porta em porta, pedir doações aos comerciantes do bairro... Outra ideia é juntar roupas e outros itens usados e fazer um bazar, destinando a renda para a celebração.
© INFOGRÁFICO BRUNO ALGARVE
Manter essa estrutura, é claro, custa dinheiro. Para sustentá-la, as 130 voluntárias organizam animados eventos beneficentes. O primeiro foi um bingo com show de música. Deu certo. Em 2011, elas já fizeram uma festa no Carnaval e outra na época de São João. Os custos das celebrações são cobertos com doações. E a renda é obtida com a venda dos convites. Cada festa arrecada, em média, 17 mil reais. “Muitas vezes, passamos o dia batendo de porta em porta para pedir doações ou vender convites”, conta a presidente do grupo, Josie Falcão, de 61 anos. A apreensão é sempre grande, porque elas nunca sabem se o dinheiro será suficiente para pagar os custos. Mas Josie garante que vale a pena. “É sofrido, mas recompensador. A gente se sente bem fazendo o bem.”
FESTA NO BAIRRO As dificuldades também não são suficientes para impedir a realização de um dos maiores e mais tradicionais eventos beneficentes da capital paulista. A Festa de Nossa Senhora da Achiropita acontece
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3 FESTA DE NATAL
Se possível, realize o evento na própria noite de Natal, ou no almoço do dia 25. É nessa hora que as pessoas se sentem mais sozinhas. Faça uma boa decoração, coloque uma música animada, leve comida gostosa. E não se esqueça de que, tão importante quanto os presentes, é distribuir sinceros abraços!
desde 1926, sempre no mês de agosto, no bairro da Bela Vista, no centro da cidade. No início, era um hábito dos imigrantes italianos, vindos da região da Calábria. Para celebrar a santa, as famílias faziam e vendiam entre si os pratos típicos da terra natal. O dinheiro arrecadado era destinado às obras sociais da igreja do bairro, que ainda estava sendo construída. Na década de 1970, a festa já havia crescido tanto que foi preciso levá-la para fora do pátio da igreja. Hoje, ocupa três ruas do bairro. Os visitantes circulam entre as 30 barracas de brincadeiras e de comidas preparadas pelas mammas italianas – e ainda há shows numa cantina, cujos ingressos são vendidos com até um ano de antecedência. Ao todo, mais de 800 voluntários se mobilizam para que tudo ocorra da maneira planejada. A maior parte do material usado na festa é obtida com doações. Inclusive o vinho e os ingredientes das receitas, como farinha, ovos, azeite, tomate e azeitonas, que são oferecidos por empresas. Os organizadores não divulgam quanto
arrecadam, mas a média de frequentadores é de 20 mil a 30 mil pessoas por noite. E a festa se estende por um mês. Os recursos recolhidos mantêm todos os projetos sociais da paróquia. As ações amparam 1.200 pessoas, entre os moradores de rua do bairro, as crianças e os adolescentes que frequentam o centro educacional e profissionalizante e os adultos que vão às aulas de alfabetização ou que estão se recuperando do vício do álcool. A funcionária pública Mônica Conte, de 48 anos, é a imagem do espírito comunitário e histórico da festa. Seu bisavô doou parte do terreno da família para que a igreja fosse construída. O pai e a mãe se conheceram na festa. Hoje, seus filhos, de 22 e 24 anos, trabalham fazendo a massa da famosa fogazza italiana. Mônica, por sua vez, ajuda nos preparativos praticamente desde que nasceu. “A coisa mais valiosa que temos são nossos parentes. E essa comunidade, para mim, é exatamente isso: uma grande família”, afirma. “O trabalho é difícil, cansativo. Mas, espiritualmente, a gente fica muito feliz.”
PUXE AQUI! PUXE AQUI! Parte integrante da revista POR EXEMPLO. Não pode ser vendida separadamente. 02 DEZ / JAN 2012 REALIZAÇÃO:
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12 EM UM TEMPO EM QUE as músicas eram muito diferentes das de hoje, o compositor alemão Ludwig van Beethoven (que não é o cachorro do filme! ) escreveu uma das obras mais famosas do mundo: a Nona Sinfonia. Como ele era muito talentoso, não é de estranhar que tenha criado uma ótima música. Mas o detalhe é que, nessa época, ele estava quase surdo!
KARINA SÉRGIO GOMES ESCREVEU CARLOS ARAÚJO ILUSTROU
Cubra seus ouvidos com as mãos. Agora imagine inventar uma música assim, sem ouvir nada... Parece impossível, né? Para Beethoven, não foi. E, assim como ele, todos nós podemos superar limites do nosso corpo. As crianças das histórias a seguir são exemplos. Confira o que elas fazem! 1
KATHERINE VENCE ATÉ OS GRANDES!
VENÇA VOCÊ
XEQUE-MATE!
Katherine Vescovi, de Santana de Parnaíba, em São Paulo, não era boa em matemática. Aí, seu pai decidiu ensinar a ela um jogo que ajuda a pensar com números, o xadrez. Katherine passou a treinar todos os dias e, três anos depois, tornou-se campeã sul-americana! Hoje, aos 12 anos, muitas vezes ela enfrenta – e vence! – gente mais velha. A última vez foi uma adversária de 18 anos. Além de provar que as crianças podem ser mais espertas que os adultos, Katherine nunca mais tirou nota menor do que 9 em matemática.
Aos 4 anos, o compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart já tocava violino e cravo (um instrumento parecido com o piano). Com 12, ele compôs músicas de altíssima qualidade. Uma de suas obras mais famosas é a K550, que ele escreveu aos 27 anos. Ouça na internet: http://bit.ly/pCTaym
© FOTO 1 DANIELA TOVIANSKY 2 MARCOS BIZZOTTO
TAMBÉM!
POR EXEMPLO
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QUANDO PULA, RODRIGO VIRA UM GIGANTE!
UM GRANDE SALTO
Rodrigo Tortelli, de 12 anos, mede 1,50 metro – cerca de 10 centímetros a menos que o resto da turma. Ainda assim, conquistou uma vaga de titular no time de basquete da sua escola, em São Paulo. No começo, os meninos nunca o escolhiam para a equipe. Mas Rodrigo treinou bastante: todas as tardes ele pratica arremessos em uma tabela que ganhou do avô. E assim ficou bom de bola. Hoje, ele até tira proveito da baixa estatura: “Como sou menor, consigo sair mais rápido para armar as jogadas”, explica o garoto.
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VENÇA A VOCÊ
O inglês ês Stephen ng tem uma Hawking doençaa incurável que o impede de mover várias partes do corpo. Mas ele nunca deixou de estudar – e se tornou um dos maiores cientistas do mundo! Veja o livro infantil em que ele conta suas teorias: George e o Segredo do Universo (Ediouro, 2007).
TAMBÉM!
Você já deve ter ouvido do falar de Garrincha, rei dos dribles do futebol brasileiro. Quando criança, ele tinha as pernas tão tortas que os médicos diziam que nem conseguiria correr. Pois ele treinou bastante e foi campeão das Copas de 1958 e 1962! Veja aqui alguns lances incríveis dele: http://bit.ly/qn8lfS
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ndoé...
ÉM! TAMBÉM!
VENÇA VOCÊ OCÊ
EM QUALQUER LUGAR
En Enrico Caputti tem 7 anos e de descobriu que tem câncer. Como os remédios que ele tem de tomar od deixam mais sensível a doenças, ele tem de ficar alguns meses sem ir à escola. Mas nem por isso parou de estudar nem de tirar boas notas. No hospital, em São Paulo, ele estuda com uma professora particular. “Ele aprende rápido, e suas notas são todas acima de 8”, diz ela. Em breve, Enrico poderá voltar ao colégio e aos treinos do seu esporte favorito: o futebol. “Quando crescer, quero ser goleiro!”, diz.
ENRICO TIRA 10 SEM IR PARA A ESCOLA!