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Esp e c i a l i za d a e m F i lt r a ç ã o - Se p a r a ç ã o - Tra t a me nt o d e Ág ua - M ei o Amb i e nt e Ano XV - N˚ 80 - Maio/Junho de 2016
Meios filtrantes sintéticos aplicados no segmento de filtração Filtro tipo cartucho para a linha de processos Feiras internacionais movimentam setor industrial
PUREZA DA ÁGUA
PARA LABORATÓRIOS
Carvão Ativado A Calgon Carbon oferece dentre seus produtos uma ampla seleção de carvões ativados, serviços e equipamentos especializados para atender as suas necessidades em purificação de água e ar, incluindo: • Carvões ativados granulados e pulverizados • Serviços de reativação • Serviços de suporte técnico e de campo • Venda e locação de equipamentos de adsorção
(11) 3208 0794 www.calgoncarbon.com.br info@calgoncarbon.com.br
EDIÇÃO
Nesta
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Meios filtrantes sintéticos aplicados no segmento de filtração
18 ABRAFILTROS Abrafiltros promove I Workshop da Câmara Setorial Filtros Industriais
38 EVENTOS Pollutec Brasil se destaca como o melhor evento de meio ambiente do ano
20 DESTAQUE Desenvolvimento de uma bancada de testes para filtração em fase líquida. Estudos de caso: filtro autolimpante e filtro cesto
40 MEIO AMBIENTE Ceará inaugura unidade para geração e tratamento de Biogás
34 FILTRAÇÃO DE A a Z Parâmetros utilizados em filtração
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Filtro tipo cartucho para a linha de processos
Pureza da água para laboratórios exige sistemas de filtragem de alta tecnologia
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06 FILTRADO - O que acontece no mercado de filtros 08 MERCADO - Confira as novidades no mercado industrial 50 VISÃO EMPRESARIAL
Feiras internacionais movimentam setor industrial
Diretora - Editora Rogéria Sene Cortez Moura editora@meiofiltrante.com.br Redação/Reportagem Anderson V. da Silva, Cristiane Rubim, Dayane Cristina da Cunha Fernandes e Suzana Sakai jornalismo@meiofiltrante.com.br Comunicação Loiana Cortez Moura comunicação@meiofiltrante.com.br Criação, Editoração e Web Anderson Vicente da Silva, Loiana Cortez Moura e Paula Zampoli Publicidade Yara Sangiacomo publicidade@meiofiltrante.com.br Assinaturas, Circulação e Atendimento ao Cliente: Tel.: +55 11 4475-5679 atendimento@meiofiltrante.com.br Conselho Editorial: Adriano de Paula Bonazio; Alex Alencar; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura; Atsushi Gomi; Caio Guilherme Barbosa; Carlos Mourão; Cláudio Chaves; Francisco Gomes Neto; Genaro Pascale Neto; Geraldo Reple Sobrinho; Helmut Zschieschang; Hermann Queiser; Jeffrey John Hanson; João Moura; José Luis Tejon Megido; Julio Trujillo; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez; Luciano Peske Ceron; Marcia Brunini Truite Hanson; Mauro Urbinati; Marco Antônio Simon; Paulo Roberto Antunes; Patrick Galvin; Paula Rorato; Pedro Verpa; Plínio Centoamore; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Tárcia Rita Davoglio; Tarcisio Costa; Valter Medina; Valdir Montagnoli; Vinicius Stoco Patricio e Walter Luiz Polônio. Colaboraram nesta edição: Robinson Zuntini, Patrícia Gozzi e Andreas Scheurell (Calgon Carbon); Paulo Roberto Nascimento (Parker); Paul Gaston Cleveland e Sergio Sato (Camfil); Claudia Montesso e Djalma Baúte (Poli-Filtro); Edgard Luiz Cortez e Lucas Cortez Moura (Iteb); Abrafiltros (Diretoria); Renato Bruno (Unifilter); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); David Siqueira de Andrade e Gabriela Oppermann (Supply Service); (All for Filters); Patrick Mendes (Yanpai Do Brasil); Eduardo Gomes Ferreira e Natã Teodoro de Lima (Sigma Lean); Juliano Frizzo (Filtros Planeta Água); Thiago Lima (Saati); Marcelo Felix (Tecfil); Luciana Beneton (Tecitec); Thales Romão (Grupo Fleury); Alisson Martins Linard (SPLabor); Carolina Minozzi (Veolia Water); Carlos Augusto Scarton (Sartorius); Edison Ricco Jr, Felipe A. da Cunha, Paula S. Hashimoto, Prof. Dr. Luiz F. de Moura e Profa. Dra. Mônica L. Aguiar (Universidade Federal de São Carlos); Cagri Tekmen (Hifyber); Elias Vitalino (Reipel); André Pereira (Ahlstrom Brasil); Laerte Guião Maroni (ABINT); Alex Peixoto de Alencar (Hydac); Cinara Scheffler Grutzmacher (Netzsch); Liliane Bortoluci (Feimec); Carlos Pastoriza (ABIMAQ); Renato Majarão (Danfoss); William Kishi (Burkert); Dina Diamandi (Tecflux); Jayme M. Bydlowski (HB Ar Comprimido); Juliano Langer (TopFusion); William Kishi (Burkert); Daniele Manffim (Metalplan); Fábio Trocoletto (SMC); Fioravante Willi Nesto (Fioravante Willi Nesto); João Pirillo (Edra Óleo e Gás); Igor Schiewig (Dassault Systèmes); Marcelo F. Prado (3M Purification); Eduardo Zanizzelo (Beckins) e Rogério De Luca (Pentair Water). Assessoria Jurídica Candido, Rozatti e Spinussi Adv. Associados Tel.: +55 11 4438-8173 - www.crsaa.com.br A Revista MEIO FILTRANTE é uma publicação da L3ppm - L Três publicidade, propaganda e marketing Ltda. Rua Aracanga, 330 – Pq. Jaçatuba CEP 09290-480 - Santo André - SP Tel.: +55 11 4475-5679 www.meiofiltrante.com.br Impressão e Acabamento Gráfica IPSIS - www.ipsis.com.br
EDITORIAL
Ventos de mudança
É inegável e perceptível a necessidade de mudança nos rumos do país, que por uma série de fatores tem a governabilidade bastante comprometida no cenário atual. A aprovação pela Câmara dos Deputados no dia 17 de abril, para encaminhamento do processo de impeachment da presidente Dilma para o Senado é mais um passo nessa direção, do qual o resultado ainda é incerto. Mas é preciso mudar e mudar exige responsabilidade e ponderação. Temos que ter a visão que os rumos da nação não será ajustados em curto prazo, mas sim através de um amplo diálogo e a construção de alianças que visem o desenvolvimento efetivo em várias frentes – social, econômica, política, passando pela saúde, infraestrutura, agronegócio, indústria, educação e tantos outros pontos nos quais o Brasil precisa e tem condições de melhorar, sem perder o foco na democracia e a possibilidade de um processo gradativo de evolução e recuperação da credibilidade. O eventual impeachment de um presidente não é algo a se comemorar, mas sim o sinal que ainda não alcançamos os objetivos propostos na condução de um país que realmente atenda as expectativas da sociedade, independente das classes sociais representadas. É bem provável que o Brasil não entre nos eixos da noite para o dia. Mas certamente, a mensagem está dada na busca de novos horizontes, que os governantes não são onipotentes e assim como qualquer um de nós, devem agir com responsabilidade na condução da nação e responder por erros e acertos no exercício da função. Nas matérias dessa edição, trazemos como matéria de capa sistemas de filtragem de alta tecnologia para garantir a pureza da água em laboratórios; e ainda: meios filtrantes sintéticos aplicados ao segmento de filtração; o desenvolvimento de bancada de testes para filtração em fase líquida; filtro tipo cartucho para a linha de processos; as expectativas do setor para a Feira internacional da Mecânica 2016 e a Feimec – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, ambas no mês de maio; e muito mais. Boa leitura e até a próxima edição. Rogéria Sene Cortez Moura Editora
Os artigos e matérias não refletem a opinião desta revista, assim como declarações emitidas por entrevistados e através de anúncios, sendo de única e exclusiva responsabilidade de seus autores e anunciantes. A reprodução total ou parcial das matérias só é permitida mediante autorização prévia da Revista Meio Filtrante, e desde que citada a fonte.
Todos juntos fazem um trânsito melhor.
montadoras, a TECFIL também se preocupa com a preservação do meio ambiente em seus processos de fabricação, utilizando produtos e recursos que geram o menor índice possível de resíduos nocivos a natureza e que seguindo os requisitos das montadoras, estão isentos de disponibilizando ao mercado os componentes que agridem o meio ambiente, facilitando assim a sua reciclagem.
filtro ecológico
respeito ao meio ambiente. Respeito à vida.
FILTRADO
Vittorio Frioli, gerente comercial da Yanpai do Brasil tem visão otimista em relação ao fortalecimento do mercado de filtração industrial no Brasil Apesar da atual crise política e econômica que o Brasil está enfrentando, estamos vendo um crescimento e uma necessidade cada vez maior por parte das indústrias em controlar emissões de poluentes. Acredito que este fator é devido não somente a imposição de novas normas e exigências do setor, mas também por conta da conscientização ambiental que muitas empresas adotaram em relação ao meio ambiente e qualidade do ar. Este é um mercado que se fortaleceu até 2014 e que deverá se recuperar após atual momento de incerteza. Devemos ter uma visão futurista e nos preparar para a retomada econômica, estando sempre atentos aos sinais do mercado nos momentos de transição. Algumas empresas do setor estão se preparando e adaptando para atender as necessidades do mercado. Diante deste cenário, a Yanpai do Brasil se empenha para identificar oportunidades de negócios e definir estratégias adequadas para o novo momento econômico. Hoje a empresa conta com experiência de mais de 20 anos com atuação no mercado brasileiro, europeu e americano com grande consumo das mídias filtrantes altamente qualificadas para filtração líquida e seca.
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Foto: Divulgação Yanpai
Maio/Junho Meio Filtrante
Desafios em momentos de instabilidade Os tecidos e feltros da Yanpai são produzidos sob rígido controle de qualidade seguindo normas de qualidade ISO 9001: 2000 garantindo produtos classificados entre os melhores fabricantes do mundo. Entre principais setores de aplicação estão: siderúrgico, metalúrgico, químico, alimentício, mineração, óleo e gás, papel e celulose e tratamento de água e efluentes. O objetivo da empresa é oferecer aos fabricantes de filtros industriais matéria prima de qualidade e pronta entrega. Para isso a Yanpai do Brasil conta com estoque rotativo dos principais produtos comercializados e estrutura comercial para atender as necessidades de cada cliente. Temos uma linha de produtos diversificada para cada aplicação: feltros agulhados, tecidos técnicos, spunbond, telas de inox, poliéster e nylon, geotêxtil, esteiras airslide, fios e linhas. Cada tipo de produto com diversas opções de permeabilidade, gramatura, resistência e possibilidade de tratamentos especiais. Hoje se destacam os feltros especiais como aramida (Nomex), PPS (Ryton) muito utilizados em forma de manga para controle de particulado em alta temperatura. A alta qualidade desse tipo de feltro é possível graças ao desenvolvimento de fibras virgens sintéticas. Na minha opinião, o mercado de filtros está com futuro garantido pois cada vez mais existirá uma preocupação com meio ambiente e com a saúde das pessoas. As empresas que estiverem preparadas para atender a demanda do mercado de forma flexível, dinâmica e competitiva se destacarão das demais diante do atual cenário. Manter uma postura positiva, estoque adequado, bom atendimento e negócios rentáveis são alguns fatores importantes para o sucesso da empresa.
PoliFiltro inaugura novas filias nos estados de Amazonas e Rio Grande do Sul A maior distribuidora de filtros automotivos para equipamentos pesados do Brasil escolheu o tradicional bairro comercial de São Paulo, Bom Retiro, para sediar sua matriz. Com mais de 25 anos de mercado, a empresa vem explorando oportunidades de negócios dentro do segmento de filtros automotivos, linha pesada, filtros para aviação e para a linha férrea. O sucesso da PoliFiltro se dá principalmente por sua visão empreendedora perante as oportunidades. Com uma equipe de vendas formada por mais de trinta vendedores, doze representantes comerciais espalhados pelo Brasil, a empresa vem somando forças no mercado nacional. “Estamos nos preparando para atender as necessidades de todo mercado com oportunidades e uso de filtros em geral, automotivo, alimentos, bebida, processos, entre outros. Pra finalizar, contamos com um time de 6 técnicos comerciais aptos para auxilia-los na gestão de filtros. Nosso estoque está preparado para o mercado sucroalcoleiro/Safra da Cana” comenta Djalma Baúte, gerente comercial da PoliFiltro.
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A maior distribuidora de filtros do Brasil, a PoliFiltro não se deixou abater pelas recentes crises econômicas e incertezas do mercado. Indo na contramão e mantendo a veia empreededora a empresa planeja a abertura de mais duas filiais para atender os mercados da região norte e sul do país. A nova unidade instalada no estado do Amazonas estará localizada na cidade de Manaus, um dos principais polos produtores do país, e tem objetivo de atender aos mercados de reposição para as áreas de Transporte - Caminhões e Ônibus, Construção / Mineração, Agricultura, Sucroalcooleiro, Industrial em geral, termelétricas, Offshore (Embarcações / Estaleiros) e Ferrovias. Seguindo ainda as tendências e os crescimentos regionais a outra unidade será instalada na cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul e com isto a PoliFiltro pretende aumentar a participação da companhia nas regiões do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
MERCADO
Parker oferece alternativa rápida e econômica para a indústria Para viabilizar cada projeto de retrofit, a Parker oferece sistemas completos e customizados. Isso inclui suporte técnico e fornecimento de componentes hidráulicos, válvulas e tecnologias de automação envolvendo eletromecânica e dispositivos eletrônicos que possibilitam a atualização do equipamento. Em geral, a reforma é concluída entre 30 e 45 dias. Para oferecer essas soluções em todo o Brasil, a Parker vem trabalhando ao lado de seus distribuidores, que foram capacitados para integrar os diversos sistemas e componentes para o retrofit de equipamentos industriais. Os vários projetos já realizados pela Parker no país conferiram experiência nesta categoria de serviço às equipes da empresa, que também fornecem descrição técnica dos produtos e sistemas necessários. Parker Hannifin: 0800 727-5374 ou pelo e-mail falecom@parker.com.
Foto: Divulgação Parker Hannifin
Com a vigência da NR-12, novos dispositivos de segurança em redundância tornaram-se obrigatórios para prensas hidráulicas e máquinas similares. Neste cenário, a modernização do parque fabril tornou-se um objetivo comum na indústria. Como líder global no desenvolvimento de tecnologias para movimento e controle, a Parker Hannifin observa que a atualização de equipamentos por meio do retrofitting tem se mostrado uma alternativa rápida e econômica para atender as normas atuais.
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O cerimonial de inauguração da unidade da Hyundai-Rotem Brasil, em Araraquara (SP), realizado dia 30 de março, contou com as presenças do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do embaixador da República da Coréia (Coréia do Sul) no Brasil, Jeong-gwan Lee, do CEO mundial da empresa, Seung-tack Kim, e do prefeito municipal, Marcelo Barbieri. Em seu pronunciamento, o governador Geraldo Alckmin destacou que a solução para o problema da mobilidade urbana, que atinge os grandes centros brasileiros, passa pelo transporte ferroviário e que, nesse sentido, a Hyundai-Rotem veio para ajudar. “Essa é uma das mais modernas fábricas de trens do mundo. Mostra a recuperação da indústria ferroviária, especialmente em São
Foto: Divulgação Hyundai-Rotem
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Hyundai-Rotem Brasil é inaugurada em Araraquara (SP)
Paulo. Aqui estão sendo fabricados 30 trens da CPTM. São carros modernos, vagão contínuo, mais confortável, mais seguro, transporte de alta capacidade e não poluente”, disse. O CEO Seung-tack Kim, disse que a Hyundai-Rotem Brasil está empenhada em contribuir para o desenvolvimento da indústria ferroviária brasileira, em especial, de Araraquara. “A Hyundai-Rotem irá conquistar o coração dos brasileiros pelo alto padrão de qualidade de seus produtos em benefício da mobilidade urbana e da vida das pessoas. Também vamos assumir nosso papel como cidadão corporativo no Brasil, apoiando projetos sociais com foco na educação”, disse. O embaixador Jeong-gwan Lee cita, “O Brasil é nosso maior parceiro comercial na América Latina e é o destino de grande parte dos investimentos sul-coreanos. A inauguração desta fábrica é uma demonstração de que a Hyundai-Rotem vai poder contribuir com o desenvolvimento social e econômico de Araraquara e região, e estreitar o relacionamento entre as duas nações”.
GDBR inaugura fábrica construída com apoio da Investe SP
A GDBR, subsidiária brasileira do grupo Toyoda Gosei, inaugurou sua primeira fábrica sul-americana em Itapetininga. O evento contou com as presenças do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Márcio França, o diretor da Investe SP Ermínio Lucci, o presidente mundial da Toyoda Gosei, Tadashi Arashima, do Presdiente da GDBR, Makoto Hirako, do Prefeito de Itapetininga, Hiram Jr, além do consul geral do Japão, Takahiro Nakamae e outras autoridades. “É um orgulho para nós ver a concretização desse tipo de projeto, principalmente porque teve a participação de quase todas as nossas áreas da Agência: localização de área, apoio em licenciamento ambiental, infraestrutura, entre outros”, explicou o presidente da Investe SP, Juan Quirós.
A GDBR é a primeira fábrica do grupo Toyoda Gosei na América do Sul, e fabrica produtos de plástico, borracha e led para o setor automotivo. Em Itapetininga, foram investidos cerca de R$ 90 milhões em uma área de 220 mil m², empregando 260 trabalhadores diretos e cerca de 50 indiretos. No Brasil, a GDBR atende atualmente fábricas da Toyota no Brasil (Indaiatuba-SP e Sorocaba-SP) e Argentina, além das unidades da Honda Brasil (Sumaré-SP e futuramente Itirapina-SP) e também a da Nissan Brasil (Resende-RJ). A expectativa de faturamento deve chegar a 100 milhões de reais por ano. A empresa iniciou as instalações dos equipamentos e estruturas no início de 2014, permanecendo nesta atividade até o fim deste ano. Durante as instalações dos equipamentos, inúmeros testes de confiabilidade, qualidade e eficiência foram efetuados. gumenta Borgonovi, para quem o fato de auxiliar o cliente com baixo estoque e aumentar a frequência de contatos e de pedidos é salutar tanto para os clientes quanto para a Philips Automotiva. No segundo semestre, o canal de distribuição da Philips Automotiva vai contar com sistema de rastreamento de carga. Novo centro – No município de Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, a Philips Automotiva tinha um centro de distribuição com área de 2.000 metros quadrados e 1.046 posições de paletes; em Varginha, a unidade tem área de 2.550 metros quadrados e 900 posições de paletes. Os números das instalações são semelhantes. A grande diferença está nas distâncias do centro para os principais centros consumidores. De Recife a São Paulo, 2.700 km; Recife – Belo Horizonte 2.100 km; e Recife – Rio de Janeiro 2.300 km. De Varginha, 330 km até São Paulo; 330 km de Belo Horizonte e 380 km ao Rio de Janeiro.
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Foto: Divulgação Philips
Depois de ter fábrica por quase 5 décadas e centro de distribuição por mais 6 anos em Pernambuco, a Philips Automotiva – com investimento de € 1 milhão – decidiu deslocar o seu novo centro de distribuição para a cidade de Varginha, no Sul de Minas Gerais, com o objetivo de reduzir o transit time das entregas de lâmpadas automotivas e ficar mais próximo de montadoras/setmakers e distribuidores. “Iniciamos as operações em Varginha em janeiro, e os resultados parciais do primeiro bimestre já indicam que conseguiremos reduzir o transit time, na média em 50%, sendo que para os principais mercados regionais, como a cidade de São Paulo e interior, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a redução no prazo de entrega já é de 8 para 2 dias e para Porto Alegre de 12 para 3 dias. Também reduzimos muito o número de redespachos”, explica João Paulo Borgonovi, diretor geral da Philips Automotiva para a América Latina. Até dezembro de 2015, ainda com o centro de distribuição na Grande Recife, o percentual de atendimento aos clientes finais – na média – apontava 85%. Já no primeiro bimestre deste ano, já subiu para 90%. “Nosso objetivo é atingir 95% ainda em 2016, patamar considerado excepcional, se considerarmos os índices globais de atendimento a O&M e aftermarket”, ar-
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Philips Automotive investe €1 milhão em centro de distribuição
CAPA Dayane Cristina da Cunha Fernandes
Pureza da água para laboratórios exige sistemas de filtragem de alta tecnologia
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s análises e testes realizados em nível laboratorial em sua grande maioria necessitam da água para execução destes procedimentos, o que requer alta tenologias de filtragem e retirada de compostos indesejáveis. A água que utilizamos no dia-a-dia de nossas casas, por mais bem tratada que seja, não pode ser utilizada em laboratórios, pois a mesma poderia danificar ou apresentar resultados imprecisos e incoerentes a análise realizada. Isto ocorre pois a água fornecida pelas empresas abastecedoras, mesmo estando dentro dos parâmetros da Portaria Nº 2.914, referente a potabilidade de água, podem estar com presenças de contaminantes químicos e/ou microbiológicos e que alteram a qualidade dos reagentes utilizados para o exame, impactando diretamente em sua qualidade. Assim, a busca pela pureza da água é fundamental e deve ser garantida, já que ela deve conter uma quantidade mínima de contaminantes como íons, matéria orgânica e microrganismos, como afirma Thales Romão, coordenador de engenharia Clínica do Grupo Fleury. “O principal objetivo da purificação é minimizar interferências nos resultados dos exames e evitar falhas nos instrumentos analíticos. A água é utilizada principalmente na alimentação de equipamentos analíticos, lavagens, preparação de soluções e reconstituição de reagentes”.
Romão explica, no entanto, que cada aplicação possui uma determinada exigência. “As aplicações são distintas e possuem pré-requisitos diferentes. A partir das necessidades do processo e dos equipamentos analíticos, um estudo é realizado antes da tomada de decisão. As características da água fornecida pelo sistema de abastecimento precisam ser analisadas anteriormente, para definição do sistema de pré-filtragem mais adequado”. Segundo Romão, os laboratórios precisam buscar a qualificação técnica e científica para investigação de desvios de qualidade, ter um estoque de filtros e peças bem dimensionado à demanda e tempo de resposta adequado para atuar em chamados corretivos. E não basta o laboratório pensar na purificação da água. A água recebida pelo sistema de abastecimento pode dificultar o tratamento dela para uso em laboratórios. “É notável a relação entre a baixa qualidade da água fornecida e as despesas com filtros. Componentes eletrônicos dos sistemas de produção de água reagente sofrem bastante nesse contexto”. Segundo ele, os principais problemas enfrentados na água antes dela ser purificada são microrganismos, materiais particulados, gases dissolvidos e íons inorgânicos. E complementa. “Em períodos chuvosos, a água fornecida pelas empresas de abastecimento perde muita qualidade, sendo essencial que a equipe de planejamento da engenharia clínica se antecipe para
adequar o estoque de filtros à demanda prevista. Os registros de troca no nosso sistema são primordiais para permitir essa previsibilidade”. Romão conta que o Brasil tem se preocupado com a qualidade da água para uso em laboratórios. Prova disto é a Resolução da Diretoria Colegiada 302/2005, que versa sobre o assunto. Mas explica que por não ser tão específica sobre esse assunto, os laboratórios acabam seguindo as normas preconizadas pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). “É um item sempre visado pelas auditorias externas na obtenção e manutenção das acreditações laboratoriais e hospitalares”. O coordenador ressalta que a falta
de cuidado na purificação, além de tornar impossível a entrega de resultados de qualidade, em termos legais, o descumprimento pode gerar uma infração sanitária. Romão explica como acontece a purificação de água nas unidades do Fleury Medicina e Saúde. “De maneira geral, são utilizados sistemas que integram osmose reversa, eletrodeionização, filtros de carvão ativado e ultravioleta. Sistemas de pré-filtragem com retrolavagem também são utilizados em locais críticos para preservar os filtros mais nobres. Os parâmetros de qualidade e desempenho são monitorados de perto pela equipe de engenharia clínica do Grupo Fleury”. Temos hoje, distribuída no
Métodos de purificação água enquanto os sais são concentrados; - Ultra-Filtração: Útil para a remoção de pirógenos e bactérias. Sob pressão, a água é forçada a passar por uma membrana com porosidade menor que 0,005 mm. As partículas são retidas, onde somente ocorre a passagem de água pura. - Oxidação ultravioleta (UV): a luz UV (<280 nm) passa através da água destruindo bactérias, vírus, e vestígios orgânicos. Fonte: SPLabor
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- Adsorção: Utiliza o carvão ativado com cloro e materiais orgânicos para imobilizar e remover impurezas; - Deionização: Ocorre a retirada de íons e minerais através de resinas de troca iônica sintéticas. Resinas catiônicas removem íons carregados positivamente; já resinas aniônicas removem os íons carregados negativamente; - Destilação: Processo na qual a água é aquecida até seu estado gasoso e condensada em um recipiente separado; - Filtração: Utilizada como pré-tratamento ou como um tratamento autônomo. A água passa por um filtro de porosidade definida sob pressão normal. O filtro reterá a maioria das partículas, com a passagem da água por ele; - Osmose Reversa: Também utilizada como pré-tratamento. Quantidades equivalentes de água pura e solução salina são separadas em uma tubulação em U por uma membrana semipermeável. Quando a pressão externa é aplicada do lado onde contém a solução salina, a membrana semipermeável permite a passagem de
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CAPA
Classificação da água
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Seja qual for o processo de análise, a água precisa ser purificada, mas cada processo, tais como preparação de tampões, cultura de células ou preparação de reagentes, requer um nível de purificação, que vai de pura a ultrapura. A classificação da água pura pode ter diferentes significados, dependendo da situação, como explica Alisson Martins Linard, assessor científico da SPLabor. A Água Ultrapura (Tipo I) – 18,2 MΩ: Este tipo de água é exigido para a maioria das aplicações laboratoriais, classificadas como críticas e sensíveis. Água tipo I pode ser obtida livre dos seguintes componentes: livre de partículas, bactérias, nucleases e pirógenos. Ela tem o maior grau de pureza dentre todos os outros tipos, consequentemente, é o método mais caro de obtenção. Geralmente a água tipo I pode ser utilizada para Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC), Cromatografia Gasosa, Espectroscopia de Massa, Absorção Atômica, Carbono Orgânico Total (TOC), técnicas em Genética, como por exemplo PCR, imunologia, farmacologia, cultura de células e tecidos e pesquisa e desenvolvimento de medicamentos; Já a Água Pura (Tipo II) – 1 a 15 MΩ é utilizada em aplicações laboratoriais gerais, assim como preparação de reagentes e enxágue de vidrarias. Geralmente é também utilizado para alimentar sistemas de purificação de água tipo I. Água tipo II pode ser utilizada em Autoclaves, lavagem e enxágue de vidrarias laboratoriais, equipamentos laboratoriais em geral (banho-maria, incubadoras, etc), preparação de meios de cultura, preparação de solução tampão, preparação de reagentes químicos e bioquímicos. Para a Água Tipo III, osmose reversa é o
método mais econômico para remoção de até 99% de impurezas da água. Segundo o assessor, é uma excelente opção para uso em equipamentos laboratoriais também, como por exemplo, banho-maria, autoclaves e umidificadores. Ela pode ser utilizada para umidificação, autoclaves, preparação e diluição de reagentes e soluções tampão, biotecnologia em geral, equipamentos laboratoriais em geral (banho-maria, incubadoras, etc). Por último, a Água Tipo IV é produzida por sistemas de filtros e cartuchos (etapa única), e sua aplicação é um pouco mais limitada, como lavagem e enxágue de vidrarias, pré-tratamentos, equipamentos laboratoriais em geral (banho-maria, incubadoras).
Inovação em purificação
Para atender os padrões de água mais exigentes do mercado, a Veolia Water Technologies trabalha com a associação de diversas técnicas de purificação para obter grau de pureza elevado: pré-tratamento com polipropileno e carvão ativado, Osmose Reversa, lâmpada UV em 254 nm para controle bacteriano, filtros de 0,2 micrômetros, cartucho de deionização, filtro de ar do reservatório e também recirculação em todo o sistema, segundo Carolina Minozzi, analista técnico comercial sênior da Veolia Water Technologies. A empresa também possui modelos de máquinas que atendem a todos os padrões de água para laboratórios clínicos e de pesquisa. Cada máquina possui associação de filtros específicos para retirada dos contaminantes que afetam as técnicas como, por exemplo, filtro de DNAse e RNAse free para quem trabalha com Purelab Ultra da Veolia biologia molecular. Water Technologies
Foto: Divulgação Veolia Water
Brasil, uma capacidade instalada que permite produzir até 3.700 litros/h de água reagente.
cartucho de deionização, filtro de ar do reservatório e também recirculação em todo o sistema. Nesse processo, todas as etapas são de extrema importância pois cada uma delas é responsável pela retirada de um contaminante”. Ela destaca ainda o processo de recirculação, que garante que a água não fique parada no sistema, evitando assim a conta- Purelab Flex da Veolia Water Technologies minação bacteriana, que é muito crítico para a garantia de qualidade. Carolina alerta que a água recebida pelo sistema de abastecimento pode dificultar o tratamento dela para uso em laboratórios. “A qualidade de água de entrada interfere diretamente na
Foto: Divulgação Veolia Water
Para ela, os principais problemas enfrentados para purificação da água são grande quantidade de particulado, ferro e dureza elevada (essa última característica de água de poço). “Os dois primeiros fazem com que os pré-filtros entupam com muita facilidade, impedindo a entrada de água no sistema e, consequente, parada na produção. Já a dureza elevada afeta diretamente a duração dos filtros internos, além da exposição por muito tempo ocasionar incrustações nas tubulações da máquina”. A analista explica sobre o processo de transformação da água potável em água reagente para laboratórios. “O processo de transformação de água potável em água reagente para uso em laboratórios demanda a associação de diversas técnicas como pré-tratamento com polipropileno e carvão ativado, Osmose Reversa, lâmpada UV em 254 nm para controle bacteriano, filtros de 0,2 micrômetros, #808A_Anuncio Meio_Filtrante_Maio.pdf 1 01/04/2016 14:21:11
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Março/Abril Meio Filtrante
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Tecnologia inovadora
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Outra empresa preocupada com a complexidade que envolve o assunto, é a Sartorius do Brasil. Segundo Carlos Augusto Scarton, gerente de produto, as técnicas analíticas atuais utilizam instrumentos cada vez mais precisos e com níveis de detecção ainda mais sensíveis requerendo um efluente com grau de pureza elevado. Segundo ele, para obtenção desta água de grau de pureza elevado, os purificadores de laboratório utilizam várias técnicas de purificação associadas aproveitando o que cada uma tem de atuação específica ou seletividade para a obtenção do grau de pureza requerida. Scarton destaca que “todos os fabricantes de purificadores sempre utilizam como referência da qualidade de água a Norma ASTM D-1103-06, que se apresenta a mais rigorosa entre as demais normativas de água reagente, e nela pode se observar quais técnicas podem ser utilizadas para a obtenção das qualidades Tipo I, II, III e IV”. É o que também afirma, e explica, o assessor científico da SPLabor, Alisson Martins Linard. Segundo Linard, a SPLabor possui ampla variedade de equipamentos para purificação
de água, e de acordo com o objetivo do cliente, o departamento de assessoria científica auxilia para que por fim, o equipamento correto seja cotado pelo departamento de vendas. No entanto, o mais importante é verificar os limites de valores de determinadas grandezas para se estabelecer em qual tipo a água obtida se enquadra. Normalmente, as técnicas empregadas nos purificadores de laboratório que podem ser utilizadas em separado ou em sequência são: filtração por membrana para remoção de particulado, carvão ativado para eliminação de cloro e orgânicos, osmose reversa para eliminação da maior parte dos contaminantes, resinas de troca iônica para eliminação de sais dissolvidos, eletro-deionização, que é o método mais eficiente para remoção de sais dissolvidos, e radiação UV – com diferentes comprimentos de onda atua hora como agente bactericida (254nm) e bacteriostático (185nm) O gerente destaca que o mercado possui diversos fabricantes com tecnologias exclusivas para oferecer diferenciais a seus consumidores. Entre os produtos da Sartorius, ele destaca o sistema de armazenamento de água purificada que garante que as propriedades não se alterem e dificulta a possibilidade de formação de biofilme. “Enquanto os tanques convencionais requerem uma limpeza periódica que normalmente
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Foto: Divulgação Sartorius
Foto: Divulgação Veolia Water
durabilidade dos filtros. Quanto pior a qualidade de entrada (particulados, alta condutividade, dureza elevada), menor é a duração dos elementos filtrantes e maior é a quantidade de intervenções técniPurelab Option Q da Veolia Water Technologies cas que devem ser feitas. Por esse motivo que é fundamental um bom pré-tratamento para o funcionamento da máquina, garantindo, assim, a disponibilidade de água para os analisadores”.
Sistema de purificação de água Arium® da Sartorius
CY
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Foto: Divulgação Sartorius
Sistema de purificação de água da Sartorius
é morosa, utilizam produtos químicos, uma grande quantidade de água para enxágue e uma boa quantidade de horas de uma pessoa, nesta operação, em menos de 5 minutos, a bolsa utilizada pela Sartorius pode ser substituída, garantindo a permanência da qualidade da água produzida”. Ele ainda lembra que com a tecnologia, os operadores não precisam manipular os produtos químicos, e que o laboratório ecoLAFFI - SYNDER - MF66.pdf 1 18/12/2013 17:23:43
nomiza na água de enxague que não é utilizada e no tempo do operador para realizar a limpeza. Scarton também lembra sobre a importância de se verificar a água recebida dos sistemas de abastecimento. “A água que será utilizada para abastecer o purificador sempre é levada em consideração, pois em função do grau de impurezas que possui, pode requerer a instalação de algum sistema auxiliar para a redução das mesmas”. E ressalta que “algumas regiões do Brasil têm características regionais que introduzem determinadas impurezas, aumentado, por exemplo, a dureza ou a quantidade de orgânicos na água. Ele garante, no entanto, que a empresa possui produtos para qualquer tipo de água recebida. É o que afirma também o assessor científico da SP Labor, Alisson Martins Linard. “É sempre interessante o cliente tomar conhecimento se a água de abastecimento na qual ele irá utilizar
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CAPA Maio/Junho Meio Filtrante
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é recomendada para o respectivo equipamento. Isso porque pode haver influência no resultado final do sistema de purificação”. Scarton, da Sartorius, lembra os problemas causados pela falta de cuidado na questão. Segundo ele, os problemas são variados. “Desde a temperatura da água, já que as tubulações passam por fora do prédio e recebem todo o calor de nosso verão tropical, até à pressão reduzida por causa de tubulações com entupimento”. Ele explica sobre o processo de transformação de água potável em água reagente. “O processo de purificação consiste na utilização de técnicas sucessivas na seguinte ordem: carvão ativado sintético, membrana filtrante, osmose reversa, eletrodeionização, radiação UV, resinas de alto desempenho e membrana esterilizante. O diferencial importante está na qualidade dos consumíveis utilizados que garantem a produção de água ultra-pura que excede as exigências estabelecidas”. O gerente da Sartorius ressalta que o mercado brasileiro no seguimento de purificadores de laboratório é bem abrangente, e destaca o de pesquisa dentro das universidades. “Este cliente tem uma peculiaridade de necessitar da água ultrapura em suas pesquisas, mas com um consumo pequeno. Devido à esta demanda, a Sartorius desenvolveu uma linha de produtos para esta aplicação com toda a tecnologia desenvolvida para os purificadores de maior capacidade na sua versão mini, que oferece ao usuário os sistemas de purificação de água arium, disponíveis em mais de 70 versões”. Segundo ele, a água pura é armazenada em um sistema fechado de tanque flexível que protege a água contra a contaminação. “Equipado com rodinhas, ele pode ser utilizado em vários laboratórios. Esse sistema restitui as cerca de três ou quatro horas que levaria para a conclusão de um ciclo de sanitização com uma simples troca de bolsa que pode ser feita em menos de dois minutos”. O gerente afirma que o produto
também é mais seguro para que o manipulador não interaja com os produtos químicos de limpeza do sistema. A água pura é armazenada no sistema fechado, que protege a água purificada contra a contaminação secundária. Todas as funções do produto destacado pelo gerente podem ser controladas pela tela de toque, desde o ajuste das configurações básicas até o fornecimento da água. A navegação é intuitiva e a atualização dos dados medidos, fluxogramas e mensagens de aviso são constantemente exibidos. O sistema também oferece o recurso iJust, que otimiza a qualidade e o uso da água. O software mede os dados de uso para controlar os ciclos de limpeza e prolonga a vida útil do sistema. Consequentemente, isso causa impacto positivo sobre o ambiente e reduz o custo de produtos de consumo. Alisson Martins Linard, assessor científico da SPLabor afirma que a manutenção dos equipamentos depende do problema apresentado. “Pode ser que seja apenas um episódio exigindo a troca de um componente do aparelho, ou algo mais complexo que exigirá análise do departamento de assistência técnica do fabricante”. É importante ressaltar que se o laboratório optar por terceirizar o controle de qualidade da água reagente é recomendado buscar empresas com competência técnica comprovada, que sejam habilitadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), que segue a ISO 17025, norma que exige mais controle e rastreabilidade dos parâmetros de qualidade da água e é aplicável a laboratórios de calibração e ensaios. Contatos: Grupo Fleury: www.fleury.com.br Veolia Water: www.veoliawaterst.com.br Sartorius do Brasil: www.sartorius.com SPLabor: www.splabor.com.br
Marรงo/Abril Meio Filtrante
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ABRAFILTROS
Abrafiltros promove I Workshop da Câmara Setorial Filtros Industriais
Maio/Junho Meio Filtrante
Foto: Márcio Savoine/Abrafiltros
Novas linhas de trabalho foram apontadas pelos associados, entre elas, questões fiscais e tributárias, exportação e mapeamento do mercado de filtros
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Participantes do I Workshop Abrafiltros CSFI – Câmara Setorial Filtros Industriais
Abrafiltros - Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas - Automotivos e Industriais - realizou no dia 17 de março, no Centro Empresarial Pereira Barreto em Santo André (SP), o I Workshop Abrafiltros CSFI - Câmara Setorial Filtros Industriais - com o tema “Construindo juntos: identificando tendências e perspectivas de ações para desenvolvimento do mercado”. “Com o workshop atingimos o objetivo de traçar novas linhas de trabalho para o setor, fortalecendo a entidade pela realização de ações cada vez mais focadas nos interesses dos associados”, afirma João Moura, presidente da Abrafiltros. O workshop teve a participação de repre-
sentantes das empresas 3M do Brasil; Apexfil; Bosch Rexroth; Camfil Latinoamerica; DBD/Laffi Filtration; Freudenberg Filtration; Hydac Tecnologia; McFil Tecnologia; e Pall do Brasil. Durante o evento, os temas foram divididos em categorias e os assuntos irão pautar as futuras reuniões da CSFI - Câmara Setorial Filtros Industriais. Também irão resultar na estruturação de novos grupos de trabalho envolvendo os associados. Entre as ações a serem desenvolvidas estão análises fiscais e tributárias, exportação, estudo do mercado, mapeamento de produtos, congresso e seminários. Também serão avaliadas parcerias com outras instituições, feiras e eventos (nacionais e internacionais) e câmaras de comércio.
DESTAQUE Maio/Junho Meio Filtrante
Edison Ricco Jr, Felipe A. da Cunha, Paula S. Hashimoto, Prof. Dr. Luiz F. de Moura e Profa. Dra. Mônica L. Aguiar
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Desenvolvimento de uma bancada de testes para filtração em fase líquida. Estudos de caso: filtro autolimpante e filtro cesto
N
os últimos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias aumentou a aplicação da filtração, que se tornou obrigatória em muitos processos importantes de indústrias dos mais diversos setores, como indústria química, alimentícia, farmacêutica, tratamento de água e esgoto, geração de energia e biotecnologia. Além disso, a maior preocupação com o meio ambiente ajudou a aumentar ainda mais a importância dessa operação (IRITANI, 2007; DICKENSON, 1997). O filtro tipo cesto, além de versátil, apresenta simples construção. Ele é composto por uma tela de arame reforçado e/ou chapa perfurada em formato cilíndrico, sendo posicionado dentro de um vaso selado através do qual flui a corrente de alimentação sob pressão. A filtração acontece até que o cesto fique bloqueado com os sólidos retidos, quando o fluxo é interrompido e o cesto é retirado manualmente para troca ou limpeza (TARLETON e WAKEMAN, 2007). Há ainda os filtros autolimpantes, nos quais o cesto não necessita ser trocado, sendo adequado para operações contínuas ou em situações nas quais a exposição dos operadores ao fluido do processo é indesejável. Entre os tipos de filtros autolimpantes, encontram-se os de retrolavagem, que se regeneram através da inversão do fluxo pelo meio filtrante, e os limpados mecanicamente, que usam um raspador para
retirar as partículas do cesto (RAU, 2015). Uma vez que as aplicações industriais têm se tornado cada vez mais exigentes e cada vez mais áreas de processos estão sujeitas à filtração, há uma demanda crescente por inovação e conhecimento nesta área. Nesse contexto, o presente trabalho visa analisar e comparar os filtros cesto e autolimpante, através do projeto de uma bancada experimental para o estudo da filtração superficial em fase líquida. Assim, são avaliadas as curvas de perda de carga, a permeabilidade dos meios filtrantes e a resistência específica das tortas de filtração, usando-se suspensões de carbonato de cálcio.
Materiais e métodos
O material particulado utilizado foi calcita de malha 100, cujo diâmetro médio volumétrico foi obtido utilizando o equipamento Malvern Mastersizer Microplus, pertencente ao Laboratório de Controle Ambiental do Departamento de Engenharia Química da UFSCar. A análise da distribuição granulométrica das partículas é apresentada na figura 1, sendo o diâmetro médio volumétrico igual a 39 m. Os filtros cesto e autolimpante empregados foram projetados conforme código ASME VIII divisão 1, com fabricação em aço carbono e pressão de projeto de 10 kgf/cm2. Os elementos filtrantes são de aço inox com estrutura externa de chapa perfurada para re-
Figura 1 – Análise granulométrica do CaCO3 malha 100
Fotos: Divulgação
sistência mecânica e aberturas nominais de 25 µm, 50 µm e 100 µm. Suas respectivas caracterizações, obtidas através de imagens da superfície por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV - Departamento de Engenharia de Materiais, UFSCar), são apresentadas na figura 2. Nota-se que são estruturas consideravelmente planas, sendo o meio de 25 µm bastante fechado.
pante, por ser do tipo limpado mecanicamente, utiliza-se uma escova rotativa conectada a um motor para a retirada de partículas. A figura 3 mostra a vista lateral dos dois filtros, em que apresenta a carcaça do filtro com o elemento filtrante na parte interna. A bancada de testes utilizada é apresentada na figura 4, sendo constituída por: uma bomba centrífuga; dois reservatórios de 400L, sendo um para armazenamento da suspensão a ser filtrada e outro para o filtrado, além de um termômetro com precisão de 2% F.E., para controle da temperatura da suspensão. Ainda nesta figura é possível verificar a presença de um manômetro digital, com precisão de 0,25% F.E., para medição da perda de carga nos filtros; um rotâmetro, com precisão de 2% F.E., para medição da vazão de filtrado; válvulas esferas de 2” e tubulações de PVC de 2’’. No interior do tanque de armazenamento
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Figura 3 – Vista lateral dos filtros cesto e autolimpante, respectivamente
O fluxo nos elementos é de dentro para fora, com as partículas permanecendo depositadas em seu interior. No caso do filtro autolim-
Maio/Junho Meio Filtrante
Figura 2 – Meios filtrantes de 25, 50 e 100 µm, respectivamente, com ampliação de 70x no MEV
calculou-se a permeabilidade dos meios utilizando-se a equação de Forchheimer:
Figura 4 – Bancada de testes utilizada nos experimentos
Maio/Junho Meio Filtrante
DESTAQUE
da suspensão a ser filtrada foi instalado um quebra-vórtex, já que foi notada a formação de vórtex, conforme se colocava a bomba em funcionamento. Isso prejudicava o desempenho da bancada, uma vez que muitas bolhas de ar eram formadas. A figura 5 mostra o vórtex formado e o quebra vórtex instalado no reservatório.
Em que ΔP é a queda de pressão (Pa), L é a espessura do meio (m), µ é a viscosidade dinâmica do fluido (Pa.s), vS é a velocidade superficial (m/s), k1 é a permeabilidade darciana (m2), k2 é a permeabilidade não darciana ou inercial (m) e ρ é a densidade do fluido (kg/m3). Já para os ensaios de filtração adicionou-se o carbonato no tanque com 130L de água nas concentrações de 0,5 g/L e 1,4 g/L, deixando-se misturar por 15 minutos pelo movimento de retorno da água por uma das válvulas. Então, abrindo-se a válvula imediatamente anterior ao filtro, iniciou-se a filtração, anotando-se a perda de carga e a vazão de filtrado de acordo com o tempo. Desse modo, foram obtidas as resistências específicas da torta e do meio pelo uso da equação:
Em que q é a vazão de filtrado (m 3/s), A é a área da seção transversal (m 2), Cs é a massa retida no filtro por volume de filtrado (kg/m 3), Vf é o volume de filtrado (m 3), α é a resistência específica da torta (m/kg) e Rm é a resistência específica do meio filtrante (m -1).
Resultados e discussão
22 Figura 5 - Vórtex estabelecido e quebra vórtex no interior do reservatório, respectivamente
Métodos
Primeiramente foram realizados ensaios em triplicata, utilizando somente água para avaliar a permeabilidade de cada meio filtrante. Variou-se a velocidade superficial do sistema de 1,7 a 14 cm/s através das válvulas e observou-se a respectiva alteração de perda de carga. Assim,
Com os ensaios de filtração com água limpa foram obtidas as curvas de perda de carga para os diferentes elementos filtrantes, sendo apresentadas na figura 6. A análise do gráfico da figura 6 mostra que o elemento de 25 μm do filtro cesto apresenta perda de carga muito mais elevada do que os outros, o que revela uma vantagem do filtro autolimpante em relação ao cesto, com respeito a telas de menores aberturas. O gráfico da figura 7 foi obtido com os mesmos
A figura 7 mostra que para velocidades mais baixas a perda de carga do cesto e do autolimpante são muito próximas. Já para velocidades superficiais mais elevadas a queda de pressão é mais acentuada no autolimpante. Fazendo-se os ajustes polinomiais nas curvas e utilizando-se a equação (1), com L=5,2.10 -5 m, obteve-se
Figura 6 – Curvas de perda de carga com água limpa para os dois filtros com diferentes aberturas
dados de perda de carga da figura 6, porém em função da velocidade superficial, excluindo-se o elemento de 25 μm para melhor visualização dos outros. As áreas dos elementos dos filtros são diferentes, sendo de 0,033 m2 para o cesto e de 0,050 m2 para o autolimpante, implicando em velocidades diferentes para as mesmas vazões.
Figura 7 – Curvas de perda de carga com água limpa para cálculo da permeabilidade
DESTAQUE Maio/Junho Meio Filtrante
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uma média para o autolimpante de k1=2,6.10-12 m2 e k2=6,2.10-8m. Já para o cesto calculou-se, em média, k1=1,9.10-12 m2 e k2=6,2.10-7 m. Assim, nota-se que a perda de energia por dissipação viscosa é similar para os dois tipos de filtros, já a perda de pressão por ação inercial, causada pela alternância de aceleração e desaceleração do fluido e por sua mudança de trajetória durante a permeação pelos poros, é uma ordem de grandeza maior no autolimpante. O resultado da filtração de CaCO3 com os diferentes elementos dos dois filtros é mostrado na figura 8. Foram realizados ensaios com concentrações de 0,5 g/L (para os elementos de 100 µm) e 1,4 g/L. A concentração de 0,5 g/L foi suficiente para bloquear o cesto após 50s aproximadamente, já no autolimpante essa concentração praticamente não alterou a perda de carga, não havendo limpeza durante o teste. Assim, foram feitos ensaios com concentração maior, de 1,4 g/L, no qual houve um aumento pronunciado da perda de carga. No caso do autolimpante, foi realizado um ciclo de limpeza, com o motor sendo acionado quando ΔP atingiu seu pico e desligado no ponto mais baixo, o que mostra que houve uma limpeza apropriada. Outro fato observado foi a menor eficiência de limpeza para malhas mais fechadas, talvez por oclusão permanente de algumas aberturas, as quais a escova não conseguia alcançar de maneira eficaz, devido ao seu menor tamanho. Nestes casos, o uso de retrolavagem poderia ser mais efetivo. Já no caso do cesto, para essa concentração mais elevada o teste durou poucos segundos, já que a vazão caiu quase instantaneamente, em razão do entupimento do cesto, evidenciado pela elevada perda de carga. Pelos ajustes lineares para as concentrações de 0,5g/L e através de equação (2), com Cs=0,01 kg/m3, calcularam-se a resistência do meio filtrante e da torta, sendo para o cesto Rm=6,0.106 m-1 e α=7,9.108 m/kg e para o autolimpante, Rm=6,4.106 m-1 e α=4,0.108 m/kg. Desse modo, a resistência dos meios filtrantes foi parecida, po-
Figura 8 – Perda de carga em função do tempo para a filtração de CaCO3 em diferentes elementos
rém a resistência específica da torta foi o dobro para o cesto, no caso da concentração de 0,5 g/L.
Conclusão
A bancada de testes construída atendeu satisfatoriamente ao seu propósito de realização de ensaios de filtração tanto em relação ao filtro cesto quanto ao autolimpante, proporcionando experimentos de maneira simples e prática. O filtro autolimpante também funcionou de maneira apropriada, já que a perda de carga diminuiu consideravelmente quando o motor foi acionado, voltando a subir logo após sua parada. Comparando-se o desempenho dos filtros, pode-se afirmar que o autolimpante apresentou elemento com perda de carga maior para vazões mais altas de água limpa, exceto para o caso do elemento de 25 μm. No entanto, nos ensaios de filtração o cesto ficou bloqueado muito mais facilmente do que o autolimpante, que por sua vez suportou concentrações mais altas de carbonato de cálcio por mais tempo. Assim, o filtro do tipo autolimpante, apesar de possuir um preço mais elevado, justifica seu custo pela capacidade de filtração de partículas em concentrações maiores, além da praticidade em relação à sua limpeza. Ver referências bibliográficas em nosso site: www.meiofiltrante.com.br Edison Ricco Jr, Felipe A. da Cunha, Paula S. Hashimoto, Prof. Dr. Luiz F. de Moura e Profa. Dra. Mônica L. Aguiar Universidade Federal de São Carlos
O
Devido ao enorme potencial a ser explorado no país o uso de não tecidos em filtração crescerá nos próximos anos
s papéis filtrantes são compostos de vários tipos de mídia, entre elas, celulose, não tecido sintético, papel wetlaid, fibra de vidro, entre outras naturais, que podem ser combinadas. Elas formam uma camada filtrante como base que recebe uma proteção por resina, fenólica, acrílica, etc. – cujo objetivo é criar resistência ao meio onde é aplicada –, que permite a formatação necessária para a fabricação de elementos filtrantes. O processo de filtração é feito por três meios: mecânico, eletrostático e repulsão.
Maio/Junho Meio Filtrante
Tendências do setor
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“Nossa recente pesquisa de mercado mostra que a produção de papel filtrante no Brasil é limitada a apenas um produtor, visando, principalmente, ao mercado de filtração automotiva. Por outro lado, existem diversos produtores de não tecidos sintéticos com foco em higiene e aplicações médicas”, compartilha Cagri Tekmen, responsável técnico da Hifyber, empresa do Grupo Abalioglu Teknologi, da Turquia, representada no Brasil pela MSF Service por Mauro Ferreira, responsável comercial. Segundo Tekmen as rigorosas normas ambientais e a necessidade de meios filtrantes mais eficientes, apontam que a demanda por produtos de alto desempenho crescerá significativamente em um futuro
Foto: Divulgação Hifyber
MEIO FILTRANTE Cristiane Rubim
Meios filtrantes sintéticos aplicados no segmento de filtração
Teste de fluxo comparativo entre as midias
próximo, principalmente no segmento de filtração industrial. “O mercado brasileiro de filtração é muito sensível ao preço, e a demanda por produtos de alto desempenho de valor agregado ainda é limitada, diferente do que vemos acontecer em outras partes do mundo”, afirma Tekmen. “A crise tende sempre a diminuir a demanda de qualquer produto e em qualquer segmento. Com as vendas reduzidas, a lei da oferta nacional aumenta e a importação automaticamente reduz, ainda mais que um dos fatores da crise é a alta do câmbio, principal moeda de importação”, analisa Elias Vitalino, gerente comercial da Reipel. Segundo André Pereira, líder de vendas para a América do Sul da Ahlstrom Brasil, “O principal fornecedor de papéis fil-
Mundialmente utilizados na filtração de ar, partículas, líquidos e gases, os não tecidos têm um enorme potencial a ser explorado devido ao ainda baixo índice de penetração mercadológica no Brasil. “O atual cenário econômico prejudica as vendas e desenvolvimentos de curto prazo, mas as questões ambientais, conforto e saúde deverão impulsionar muito esse segmento no longo prazo. Não é muito difícil imaginar que a filtração será um dos segmentos de aplicação dos não tecidos que mais vai crescer no país nos próximos anos”, prevê o engenheiro Laerte Guião Maroni, diretor de relações externas da Associação Brasileira das Indústrias de Laerte Guião Maroni Não Tecidos e Tecidos diretor de relações Técnicos (ABINT). externas da ABINT
O consumo per capita/ano/hab dá a ideia do potencial do mercado brasileiro:
Gráfico de análise de sujeira - 5 ciclos
Aplicações
Vários tipos de mídia são utilizados em aplicações de filtração de ar para captação da poeira, de acordo com Tekmen. No tipo mais comum de filtro, o pó é recolhido no interior dos meios filtrantes, a “filtração de profundidade”. Os filtros são substituídos já que o movimento de ar é restrito devido ao aumento da queda de pressão. Um outro tipo de filtro é desenhado para captar o pó na superfície dos meios filtrantes, a “filtragem superficial”, quando o pó é liberado por meio de pulso de limpeza. Os meios filtrantes de nanofibras são outra solução para a filtração de superfície devido à sua capacidade superior de liberação de poeira e alto desempenho de filtração. As nanofibras podem ser usadas em diferentes tipos de materiais de base (substrato), incluindo papel filtrante e não tecidos sintéticos. “A adição de uma camada de nanofibras em meios tradicionais melhora significativamente o desempenho da filtração”, diz Tekmen. Benefícios das nanofibras nas seguintes aplicações: · Filtração de turbina a gás. · Filtração industrial de pó (cimento, revestimento em pó, corte a plasma/laser, jato de areia, madeira etc.). · Filtração de ar do motor para serviço pesado. E mais recentemente, segundo ele, meios filtrantes de nanofibras são projetados para aplicações HVAC e HEPA devido a uma concepção composição/gradiente (medida de variação de uma grandeza) de mídia que demonstra maior
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Maio/Junho Meio Filtrante
Foto: Divulgação ABINT
Mercado potencial
Foto: Divulgação Hifyber
trantes no Brasil hoje é a Ahlstrom, que tem uma fábrica no país. As tendências do mercado se direcionam cada vez mais para utilização de mídias sintéticas, que têm condições de apresentar uma melhor eficiência e vida no processo de filtragem”, avalia. Segundo ele, a maior parte dos materiais fornecidos atualmente é fabricada localmente.
Foto: Divulgação Ahlstrom
capacidade de retenção de poeira, menor queda de pressão e funciona puramente na filtragem mecânica, sem qualquer efeito de carga. Segundo Fernando Costa, vendedor técnico da Reipel, a empresa importa duas mídias de celulose para o uso na filtragem de ar leve e ar pesado/óleo. “Estes dois tipos de papéis atuam nas confecções de filtros e um dos principais diferenciais em suas características técnicas é a vazão de cada mídia, lembrando também avaliações de outros testes físicos”, aponta. De acordo com Pereira da Ahlstrom, os papéis filtrantes e meios filtrantes sintéticos são utilizados na linha automotiva, em filtros de ar dos motores, de combustível, de óleo e do ar-condicionado, e também na indústria em geral, como nas câmaras frias, turbinas Ahlstrom Disruptor é uma de geração de energia linha de produtos comercialmente disponíveis do etc. Além da linha meio filtrante electroadautomotiva, Costa da sorptive que melhora a qualidade da água atraReipel complementa vés de uma carga positiva natural que é eficaz tanto dizendo que são apliem água doce e salobra na remoção de contamicados em diversos pronantes submicrométricas cessos para fabricação de filtros para cabines de pintura, eletroerosão, compressores de ar, locomotivas, tratores, entre outros segmentos, atendendo a necessidades técnicas e projeto de cada equipamento.
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MEIO FILTRANTE
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Benefícios e desafios
“Os benefícios desses papéis e meios filtrantes são garantir aos sistemas a que estão inseridos uma durabilidade maior, melhor aproveitamento energético e eficiência de funcionamento”, analisa Pereira. Para ele, o maior desafio é atender aos requisitos específicos, como propriedades de resistência à água ou
características antichamas, sem comprometer as funcionalidades básicas do produto. O vendedor técnico da Reipel destaca, “Entre os benefícios, é ter a certeza de um meio filtrante com qualidade em nível mundial e que atinja os dados técnicos solicitados pelo projeto de fabricação. Fazem parte dos desafios e estudos que cada vez mais tenhamos um meio filtrante com vida útil maior sem perder a eficiência dele em seus equipamentos”, avalia Costa. Como uma empresa voltada à inovação, a Abalioglu Teknoloji investe de forma contínua em tecnologia de nanofibras. A marca Hifyber, é projetada para aplicações de filtração de alta eficiência. Benefícios: Melhor durabilidade – Perfeito para limpeza de pulso. Melhoria da liberação de poeiras – Períodos
Segmentos de uso dos não tecidos
Os não tecidos atendem a uma variedade de aplicações no país. “A indústria brasileira de não tecidos supre essa demanda nacional, sendo atualizada tecnologicamente, contando com um parque fabril moderno, semelhante ao existente na Europa e nos EUA”, enfatiza o engenheiro Laerte Guião Maroni, diretor de Relações Externas da Abint. Descartáveis higiênicos – Fraldas, absorventes femininos, lenços umedecidos e roupas médicas. Duráveis – Automotivo, calçadista, moveleiro, filtração, construção civil/geotecnia, embalagens, tapetes e carpetes, aplicações industriais, material promocional, decoração, como agrotêxtil em cultivo protegido, e outras aplicações. Semiduráveis – Panos de limpeza domésticos, industrial, farmacêutico, hospitalar, mecânico, gráfica e ótica. Fonte: Abint.
Foto: Divulgação Hifyber
Composição microscópica Hifyber
rentes mídias como num processo de laminação. Elas conjugam propriedades distintas em um único tipo de produto”, indica Pereira. O processo de laminação permite “aderir” uma mídia na outra como se elas fossem coladas e feitas camadas distintas de produtos diferentes. Hoje a Reipel importa apenas dois tipos de meios filtrantes de acordo com a necessidade do Brasil. “Nossa parceira está bem adiantada em estudos e desenvolvimentos de novas tecnologias de meios filtrantes na linha sintética. Devido ao grande investimento em estudos, temos certeza de sua qualidade e confiança em uma empresa que atua há mais de 180 anos no segmento”, garante Costa.
Foto: Divulgação Hifyber
Contatos: ABINT: www.abint.org.br Ahlstrom Brasil: www.ahlstrom.com Hifyber/MSF Service: www.msfservice.com Reipel: www.reipel.com.br
mais longos entre manutenções. Maior eficiência – Atende F9/E10(/16) MERV15 graus. Queda de pressão mais baixa – Vida útil do filtro estendida. Excelente uniformidade – Manutenção de um desempenho de qualidade.
Novas abordagens
O foco principal hoje, segundo Tekmen, é sobre o desenvolvimento dos meios filtrantes para melhorar o desempenho de filtração. “Diferentes abordagens têm sido consideradas, incluindo a redução do diâmetro da fibra e concepções inovadoras de mídia, por exemplo, multicamada, a estrutura de gradiente”, revela. “Existem tecnologias de combinação de dife-
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Composição microscópica de outros tipos de midia
TECNOLOGIA Foto: Divulgação Pentair
Carla Legner
Filtro tipo cartucho para a linha de processos
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Cartuchos Pentair
mercado oferece, hoje, inúmeras opções para filtração, uma delas é o filtro de cartucho. São elementos filtrantes utilizados para filtração e tratamento de água, isto dependendo do tipo de composto que forma o elemento filtrante, passando de cartuchos de polipropileno (pré-filtragem) para retenção de particulado sólido, até cartucho recarregável. São utilizados em tratamentos de água com quantidades elevadas de ferro, manganês, cálcio, etc. “O elemento filtrante tipo cartucho é um cilindro poroso permeável que pode ter diversas dimensões. Eles são montados em vasos de pressão com diversos tamanhos e matérias primas, usados para separar sólidos de líquidos, em processos de purificação de fluidos em geral. Esses elementos são utilizados em diferentes
segmentos de fabricação: filtração de alimentos, produtos farmacêuticos, tintas, óleos, etc”, completa Marcelo F. Prado, gerente de produtos da 3M Purification. Cartuchos filtrantes podem ser aplicados em ampla gama de processos industriais, comerciais e municipais. As principais aplicações são: Água Potável ou de Processo, Alimentos e Bebidas, Químico e Petroquímico, Tintas e Vernizes, Farmacêutico Humano e Veterinário, Biotecnologia, Papel e Celulose, Auto Montadoras e Indústria Geral. De acordo com Eduardo Zanizzelo, representante da Beckins Filtros, os filtros cartucho podem ser fabricados em diversos materiais como polipropileno, poliéster, poliéstersulfona, carvão ativado, resina mista, catiônica e aniônica. Estes elementos filtrantes necessitam sempre de uma
Nominal: A eficiência desse filtro é um valor arbitrário, que é especificado pelo fabricante, como sendo a eficiência média. Absoluto: Nos absolutos, é esperada no mínimo 99,9% de eficiência no processo de filtração, uma vez que o valor micra refere-se ao diâmetro da maior partícula que poderá passar pelo meio filtrante.
Rogério De Luca, gerente de produção da Pentair Water, destaca que os filtros podem ser desenvolvidos com os processos de retenção de partículas de superfície ou de profundidade. O primeiro, todas as partículas iguais ou maiores a micragem determinada serão retidas na superfície filtrante externa. Já o de profundidade, as partículas iguais ou maiores a micragem determinada serão retidas na superfície e também ao longo da “parede” filtrante, conforme sentido da filtração, sendo assim a classificação de eficiência pode ser Nominal ou Absoluto. As classificações dos elementos filtrantes devem ser empregadas somente como um guia para estreitar a faixa de seleção. Um teste na aplicação real é o melhor método de avaliar seu desempenho. Além desses dois tipos, Marcelo destaca duas outras novidades, filtros microbiológicos e esterilizantes:
Foto: Divulgação 3M
Como funcionam
Cartucho absoluto da 3M
Foto: Divulgação 3M
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Elemento nominal da 3M
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carcaça para acomodação, estas carcaças fabricadas em polipropileno ou estireno-acrilonitrila, com diâmetro de 2 ½” ou 4 ½” e alturas de 5”, 10” ou 20”. Existem ainda opções de cartuchos filtrantes em materiais sinterizados, carbon block, entre outros. Já no caso de carcaças filtrantes ou vasos de pressão, existe ainda as opções em aço carbono e aço inoxidável e com diversas alturas, diâmetros e quantidade de catuchos internamente.
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Tipos de filtros e aplicações
As aplicações dos filtros de cartucho são inúmeras, desde filtragem em pontos de entrada de água residencial, (cavalete de entrada, torneira, caixa d’água, máquina de lavar roupa e louça) há sistemas industriais, farmacêuticos, hospitalares entre outros, para retenção de particulados sólidos, retenção de cloro, odores, pré filtração de sistemas mais complexos como Osmose Reversa. Eduardo destaca os tipos mais utilizados: Cartucho de polipropileno liso e ranhurado: fabricados com diversas camadas de polipropileno sem qualquer adição de adesivos, apenas por meio da fusão do termoplástico, o que nos permite obter diversos tamanhos de poros caracterizando diversas micragens de filtração.
Foto: Divulgação Beckins
Cartucho de polipropileno liso e ranhurado da Beckins
Foto: Divulgação Beckins
Cartucho de polipropileno bobinado: fabricado com fibras de polipropileno e algodão, possui um tubo central que pode ser também em polipropileno ou aço inoxidável (estes para temperaturas mais elevadas), são enrolados similares a novelos de lã e este embobinamento permite a variação da micragem de filtração.
Cartucho polipropileno bobinado da Beckins
Cartucho plissado: fabricado em poliéster ou polipropileno, formam uma trama com suas fibras onde o mesmo é plissado e envolto a um tubo de polipropileno e suas bases imersas em vinil plastisol termofixo, estes cartuchos tem a vantagem de serem laváveis e reutilizados.
Foto: Divulgação Beckins
Maio/Junho Meio Filtrante
TECNOLOGIA
Microbiológico - LRV: A eficiência de remoção de microrganismos por um meio filtrante é medida pelo “LRV” (Log Reduction Value). É o logaritmo do valor de redução entre a entrada e a saída do filtro. Esterilizante: Um filtro é considerado esterilizante quando ao ser desafiado com no mínimo 107 UFC de Brevundimonas diminuta por cm² de área filtrante efetiva, gera um filtrado estéril. Eduardo da Beckins, explica ainda que o funcionamento desses filtros se dá pelo tempo de contato entre a água e o elemento filtrante, cada um possui uma vazão específica que é seu limitante, este um fator importante a ser considerado na aquisição dos mesmos, além é claro da micragem de filtração de cada elemento, indo de 100 micron a 0,05 micron de particulados a serem retidos pelos cartuchos, e quanto ao tratamento de água realizado pelas resinas, estas estão diretamente ligadas ao tempo de contato entre água e resina para tempo de reação entre ambos.
Cartucho plissado da Beckins
Foto: Divulgação Beckins
Cartucho absoluto: são fabricados em fibras de poliéstersulfona plissadas para aumentar a área de contato com a água podendo assim reter uma maior quantidade de particulado, com retenção absoluta de partículas de 0,05 a 0,45 micron.
Cartucho recarregável da Beckins
Para Rogério, entre as principais vantagens do uso desse tipo de elemento filtrante estão: versatilidade na montagem, operação e troca dos cartuchos; atende vazões; custos acessíveis em relação a outros tipos de filtros convencionais; grande variedade de micragens
disponíveis e após o descarte, podem ser incinerados. Para ele, apesar de tantos benefícios, a pouca opção de empresas independentes para coleta, descarte e incineração e o custo de incineração ainda alta, em relação ao custo dos cartuchos novos, podem ser ainda uma dificuldade do segmento. Eduardo comenta sobre a reposição, “Este é um mercado comprador, pois não é mercado de uma venda só, há sempre a reposição dos elementos filtrantes (cartuchos), então se transforma em um processo cíclico, que uma vez bem atendido, o cliente sempre retorna para uma nova aquisição dos refis”, finaliza. Contato das empresas: 3M Purification: www.3m.com.br Beckins Filtros: www.beckins.com.br Pentair Water: www.pentair.com 33
Cartucho absoluto da Beckins
Cartucho de carvão ativado granulado: fabricado a partir de carvão de casca de
Maio/Junho Meio Filtrante
Cartucho carvão absoluto da Beckins
côco de alta qualidade. Cartucho recarregável: possue tampa roscada e filtro de retenção interno que permite que sejam carregados com vários meios filtrantes como: carvão ativado, resinas mista, catiônica, aniônica para retenção de cálcio, magnésio entre outros.
Foto: Divulgação Beckins
Foto: Divulgação Beckins
Cartuchos de carvão ativado: fabricado em bloco de carvão ativado envolvido por uma manta de polipropileno e uma rede de proteção, utilizados na adsorção do cloro, e remoção de sabores e odores, além de toxinas.
Foto: Depositphotos.com
FILTRAÇÃO DE A a Z Anderson V. da Silva
Parâmetros utilizados em filtração
Maio/Junho Meio Filtrante
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m nossa edição anterior de Meio Filtrante, iniciamos com a seção Filtração de A a Z, e trouxemos como tema as abordagens de filtração de superfície x filtração de profundidade x filtração tangencial, além de comentarmos também sobre as diferenças existentes entre filtração nominal e absoluta. Nesta edição traremos informações e conceitos sobre os principais parâmetros utilizados em filtração, quer seja para um dimensionamento ou para operação do sistema.
Vazão
A vazão é uma unidade de medida muito utilizada no segmento de filtros, e que norteiam diretamente o tamanho do filtro a ser utilizado e sua capacidade de filtragem. Segundo estudos apresentados em 2010
pela revista Control Engeneering, a vazão é a terceira grandeza e parâmetro mais medida em processos industriais, atrás apenas da presão e da temperatura. E suas aplicações são bem variadas, sendo muito utilizada no segmento de filtros em geral, quer sejam residencial, automotivo, industrial ou tratamento de água e efluentes. A vazão pode ser ainda dividida em duas categorias, sendo elas: vazão volumétrica e vazão mássica, sendo que a primeira é mais utilizada em nossos segmento de mercado. - Vazão volumétrica: Conceitualmente é definida pela quantidade de fluido (liquído ou gasoso) que passa por uma secção em uma determinada unidade de tempo. As unidades volumétricas mais comuns são: m 3/s, m 3/h, l/h, l/min, GPM (galões por minuto), entre outras.
Classificação de medidores de vazão, extraídos do artigo técnico “Medidores de Vazão”, da empresa Smar Equipamentos Industriais, escritos pelos Engenheiros César Cassiolato e Evaristo O. Alves
Segundo Cassiolato e Alves os medidores de vazão podem ser classificados conforme o quadro ao lado.
Pressão
A pressão, como citado anterioremente, é a variável de medição e controle de processo mais usada na indústria e em seus mais diversos segmentos de mercado. O termo pressão é também utilizado em diversas áreas da ciência como uma grandeza escalar que mensura a ação de uma ou mais forças sobre um determinado espaço, podendo este ser líquido, gasoso ou mesmo sólido.
Tabela de referência direta entre as unidades de medida de pressão
Em homenagem ao cientista francês Blaise Pascal, por suas diversas contribuições relativas a pressão, pressão mecânica e hidrostática, a unidade no Sistema Internacional (SI) para medição e controle de pressão é o Pascal (Pa) que é a pressão gerada pela força de 1 Newton agindo sobre uma superfície de 1 metro quadrado à Pa = N/m 2. Tomando-se como base a unidade padrão Pa a pressão exercida pela atmosfera ao nível do mar, corresponde a aproximadamente 101.325 Pa (pressão normal), e esse valor é normalmente associado a uma unidade chamada atmosfera padrão, ou 1 (atm). Outras unidades de medida também são muito utilizadas para determinar a pressão dos sistemas e processos industriais. No Brasil, por exemplo, temos adotado diversas unidades de medida para designar a pressão, sendo as mais comuns o Bar, o PSI
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Maio/Junho Meio Filtrante
- Vazão mássica: É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que escoa através de certa secção em um intervalo de tempo considerado. As unidades de vazão mássica mais utilizadas são: kg/s, kg/h, t/h e lb/h. A vazão é uma grandeza normalmente medida indiretamente, ou seja, uma outra grandeza associada à vazão é a grandeza realmente medida, e a vazão é calculada em função do valor obtido. Por isso, o medidor de vazão consiste de um elemento primário, responsável por gerar através de um processo físico uma grandeza mensurável, um elemento secundário, responsável por transformar essa segunda grandeza numa terceira que seja diretamente mensurável e um transmissor de vazão, utilizado para enviar as informações para o dispositivo que vai utilizar a informação e executar as conversões necessárias para a unidade de medida. A escolha por qual equipamento utilizar para a medição depende de diversos fatores como: precisão da medição, tipo de fluido a ser medido, temperatura de trabalho, frequência de medição e controle, viscosidade, entre outros.
FILTRAÇÃO DE A a Z Maio/Junho Meio Filtrante
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(pound per square inch), libra por polegada a 1 N·s/m² ou 1 kg/(m·s). Para o Sistema CGS quadrada, que é a unidade de pressão no de unidades a viscosidade dinâmica é detersistema inglês/americano, onde 1 psi = 0,07 minada em poise (P), cujo nome homenageia bar e o kgf/cm² que representa a Jean Louis Marie Poiseuille, o peso normal do ar ao nível médico e físico francês que desendo mar por cm², sendo 1 kgf/ volveu diversos trabalhos cientícm² = 98066,52 Pa. ficos sobre circulação sanguínea Uma das relações mais usuais e e a influência da viscosidade nas consideradas na área de filtros arterias. Atualmente utiliza-se é o diferencial de pressão, o seu submúltiplo: o centipoise LONAS E PLACAS PARA sendo este em muitos casos, (cP), sendo um dos mais utilizaFILTROS PRENSA o fator preponderante para a dos principalmente no ambiente troca dos elementos filtrantes industrial. Como referência podeutilizados no processo. mos citar a água que possui uma Tel.: 11 2198 2200 - www.tecitec.com.br Dependendo do sistema de viscosidade de 1,0020 cP a 20°C filtragem utilizado e sua aplie 0,891 cP a 25°C. cação o fabricante poderá recomendar 1 poise = 100 centipoise = ao usuário que o elemento filtrante seja 1 g/(cm·s) = 0,1 Pa·s trocado ao ser atingido determinado dife1 centipoise = 1 mPa·s rencial de pressão, também conhecido como Delta P (P), que nada mais é do O Sistema CGS de unidades determina ainda que a diferença existente entre a medição que no caso de viscosidade cinemática a da pressão em dois pontos, antes da entrada unidade de medida padrão é o stokes, deterdo fluido e após a filtragem. minado pela sigla S ou St, e leva este nome Viscosidade em homenagem a George Gabriel Stokes, A viscosidade é a propriedade física do matemático e físico irlandês que contribuiu fluido que caracteriza a sua resistência ao diretamente na dinâmica de fluidos. Também escoamento e passagem por determinada pode ser utilizado com seu submúltiplo e área e é diretamente influenciada pela temexpresso em termos de centistokes (cS ou peratura do fluido, sendo que em fluidos cSt). Para o Sistema Internacional de Unidade líquidos, quando se aumenta a temperatura (SI) é adotado a unidade de m²/s. a viscosidade diminui, e em fluidos gasosos, quando se aumenta a temperatura a 1 stokes = 100 centistokes = viscosidade aumenta. A viscosidade pode 1 cm²/s = 0.0001 m²/s ser divida em dois tipos sendo: absoluta ou 1 centistokes = 1 mm²/s dinâmica, conforme explicação citada acima e cinemática, que é a relação da viscosidade dinâmica por uma massa específica. Pelo Sistema Internacional de Unidade (SI) a unidade padrão de viscosidade é o pascalTabela de referência para viscosidades cinemática a 20ºC -segundo (Pa·s), que corresponde exatamente
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O grupo DBD Filtros, fabricante dos produtos LAFFI FILTRATION, possui 25 anos de experiência e atuação em todo território nacional e América do Sul. É especializado em projeto, desenvolvimento e fornecimento de filtros e sistemas de filtração industrial de alta qualidade, sistemas para tratamento de água e separação de sólidos e líquidos.
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EVENTOS
Estreia da Pollutec Brasil em São Paulo se destaca como o melhor evento de meio ambiente do ano
Maio/Junho Meio Filtrante
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Inovações tecnológicas, soluções e conteúdo informativo de alto nível mostraram ao mercado como aumentar a produtividade e contribuir com a gestão dos recursos e a qualidade de vida
om a presença de 97 empresas do setor de tratamento de água, solo, resíduos, análise e medição de ar, 4 mil compradores dos setores privado e público, 68 palestras e participação de mais de 120 especialistas ao longo da programação de todos seus eventos técnicos, os quatro dias da 1ª edição da Pollutec Brasil no Pavilhão de Exposições do Anhembi foram um grande sucesso. Entre os dias 12 a 15 de abril, a Pollutec Brasil agregou muito conhecimento técnico ao público, formado principalmente por profissionais com poder de decisão final (15% de sócios-proprietários, 16% de diretores e 14% de gerentes). “Contamos com a participação dos grandes players nacionais e internacionais que atuam na área de desenvolvimento sustentável”, avalia Paulo Octávio de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora da feira. Empresas líderes do setor como Suez, Estre, Solví, Thermo Fisher, Mizumo, Dow e Pellenc aproveitaram a Pollutec Brasil para lançamento das últimas novidades. A Veolia trouxe para a feira uma Unidade Móvel de Tratamento de Água que despertou o interesse dos visitantes. “Além de funcionar como vitrine das mais novas soluções ambientais disponíveis no mercado, a Pollutec Brasil abrigou eventos emblemáticos como o 6º
Encontro Nacional das Águas e a assinatura da Carta das Águas, que vai compor a pauta do Fórum Mundial da Água de Brasília de 2018”, complementa Paulo Octávio. O fórum Cuidando do Futuro, elaborado em conjunto com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental — ABES, promoveu 32 palestras gratuitas, entre cases em soluções sustentáveis no setor de monitoramento da qualidade do ar, gestão de resíduos sólidos, geração de biogás, geração de energia com fontes renováveis, remediação de áreas contaminadas, dessalinização e reúso de água e análises dos panoramas de hoje e de amanhã dos serviços ambientais. “Demos nossa contribuição para que o saneamento seja visto para além da questão do binômio água e esgoto. O assunto exige uma visão sistêmica para que o Brasil obtenha mais avanços em pontos como a sustentabilidade em seu sentido mais amplo, economia verde e aproveitamento energético”, disse Dante Pauli, presidente da ABES. Por meio de parceria com o Abcon/Sindcon — Associação e Sindicato das Empresas Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, o público da Pollutec Brasil teve acesso às palestras do 6º Encontro Nacional das Águas, o ENA, que reuniu em dois dias (12 e 13 de Abril) as principais lideranças do saneamento básico (tanto do setor privado quanto público)
feira referência do mercado da arquitetura e construção civil, a Feicon Batimat. Como resultado da sinergia entre expositores e conferências das duas feiras, o público saiu ganhando com um ambiente de negócios inovador tanto para o setor de meio ambiente quanto para o de construção. No mundo, a Pollutec é a feira histórica da inovação ambiental, pois há mais de 40 anos apresenta ao mercado internacional as evoluções do setor. Com edições anuais na França — em Lyon e Paris —, Argélia e Marrocos (estreia na China em outubro de 2016), a feira enfim veio à América Latina. Por aqui, Pollutec Brasil cumpriu a missão de ampliar o repertório de soluções ambientais que podem contribuir para a competitividade com sustentabilidade das empresas brasileiras e uma melhor gestão dos serviços públicos, promovendo também a cooperação internacional e geração de negócios. Empresas oriundas de 12 países (França, Holanda, Bélgica, Áustria, Reino Unido, Portugal, Alemanha, Austrália, China, Suécia, Estados Unidos e Itália) apresentaram através de estandes individuais e pavilhões nacionais a suas expertises e inovações tecnológicas representando mais de 35% da oferta da feira. Algumas delas vieram ao Brasil pela primeira vez acreditando no grande potencial do mercado, na marca Pollutec de grande renome fora do país e na organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado. “A Pollutec Brasil foi uma iniciativa pioneira e inédita, no sentido de que ela propiciou uma visão multissetorial dos desafios ambientais do país em todas as dimensões do desenvolvimento sustentável”, pontua Yves Besse, conselheiro da Pollutec Brasil. “Os produtos e serviços oferecidos na feira mostram que o setor ambiental, além de ser um dos mais inovadores, é dos únicos que podem gerar negócios promissores neste momento crítico”, afirma. “O sucesso da Pollutec Brasil confirma a vocação da Reed Exhibitions Alcantara Machado para investir em segmentos que fazem a diferença para o planeta.”
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Maio/Junho Meio Filtrante
no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, dentro do Pavilhão. Cerca de 500 profissionais circularam no ENA, que abriu os debates com uma mesa mediada pelo jornalista William Waack. Posteriormente, no terceiro dia de Pollutec Brasil, foi realizada uma Visita Técnica com a presença de 40 profissionais ao Aquapolo, o maior empreendimento de água de reúso industrial da América Latina, fruto de parceria entre Sabesp e Odebrecht e localizado em São Caetano do Sul. Como não poderia deixar de ser, a feira propiciou intercâmbio tecnológico e oportunidades de negócios às empresas. Em seu estande, a CNI – Confederação Nacional da Indústria promoveu Encontros Internacionais de Negócios: foram realizadas 30 rodadas de negócio durante dois dias, das quais participaram 40 empresas de cinco países diferentes. Ademais, dois dos maiores órgãos de fomento a projetos de infraestrutura do Brasil — o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) — se colocaram à disposição do público para divulgar suas linhas de crédito. Outro diferencial da Pollutec Brasil foi que a feira reuniu as principais entidades do setor ambiental, entre elas CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), FIESP — Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (por meio de seu departamento de meio ambiente), ABES, Abcon/Sindcon, Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos), Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), Abal (Associação Brasileira do Alumínio), Abividro (Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro) e Instituto Trata Brasil. A Pollutec Brasil aconteceu simultaneamente à
MEIO AMBIENTE Maio/Junho Meio Filtrante
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Ceará inaugura unidade para geração e tratamento de Biogás A Gás Natural Renovável Fortaleza será a segunda maior usina desse tipo no país, com capacidade de produção de até 150.000 m³/dia de biometano
A
Ecofor Ambiental inaugurou, a primeira etapa da unidade para captação e tratamento do biogás produzido no Aterro Municipal Oeste de Caucaia (ASMOC). O sistema de tratamento de gás natural renovável, quando em plena atividade, terá capacidade de produção de 150.000 m³/dia de biometano, tornando-se a segunda maior unidade do gênero do país. Com investimento privado de R$100 milhões, o projeto deve ser concluído no segundo semestre de 2017. O diretor geral da Marquise Ambiental – empresa que controla a Ecofor e outras 10 empresas de serviços ambientais no país, Hugo Nery, ressalta o caráter inovador da iniciativa “A destinação inadequada dos resíduos sólidos gera problemas de saúde e ambientais. Transformar o lixo em insumos para a economia é um caminho que precisa ser trilhado. A Ecofor, assim como toda a Marquise Ambiental, busca encontrar soluções que agreguem valor aos resíduos e os transforme em benefícios para a sociedade. Esse é o caso da GNR Fortaleza”, explica Nery. A administração e operação da unidade são de responsabilidade da Ecofor.
Com a instalação da GNR Fortaleza, mais de 610 toneladas de gás carbônico deixarão de ser lançadas na atmosfera anualmente, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e contribuindo positivamente para as futuras gerações. A geração de energia renovável pode substituir os combustíveis fósseis, utilizados para abastecer veículos e indústrias, reduzindo passivos ambientais e atribuindo selo verde - ecoetiqueta que atesta a qualidade ecológica e socioambiental de um produto ou serviço - à matriz de tratamento. Em construção, a unidade gera mais de 150 empregos diretos e outros 400 indiretos. Em funcionamento, serão 25 empregos diretos e mais de 100 indiretos.
Biometano
O Biometano (CH 4) tem alto poder combustível e é resultante da concentração do biogás. Em termos de combustível automotivo, tem comportamento igual ao GNV (Gás Natural Veicular). Automóveis ou veículos de carga podem utilizá-lo quando adaptados com as mesmas tecnologias de conversão de motores a GNV.
EVENTOS Maio/Junho Meio Filtrante
Suzana Sakai
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Feiras internacionais movimentam setor industrial
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Mecânica 2016 e Feimec acontecem em maio
uas importantes feiras com expositores nacionais e internacionais prometem movimentar o setor industrial no mês de maio: a Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), que ocorre entre os dias 3 e 7 de maio, e a 31ª Feira Internacional da Mecânica, que acontece entre os dias 17 e 21 de maio, ambas em São Paulo. Com a participação dos principais players do setor industrial, esses eventos são ótimas oportunidades para fazer networking e conhecer as inovações de destaque no mercado. Realizada a cada dois anos, a Feira Internacional da Mecânica completa em 2016, 48 anos de existência, consagrada como um dos principais eventos do setor. Mais de mil marcas de empresas nacionais e internacionais estarão presentes na feira. A expectativa da organização é que cerca de 90 mil compradores participem do evento. Na última edição, a feira recebeu 100 mil visitantes e gerou R$ 500 milhões em resultados de negócios para expositores. O sucesso do evento também é medido pelo grau de satisfação dos visitantes e expositores, que em 2014 atingiu a marca de 98%. A fidelidade dos expositores é outra forma de comprovar a eficácia da Mecânica na prospecção de novos negócios. A Tecitec, que participa da feira há 20 anos, é um bom exemplo da satisfação dos expositores. “Neste evento temos a oportunidade de encontrar nossos clientes, parceiros e prospectar novos contatos”, afirma a represen-
tante da empresa, Luciana Benetton. Já a Hydac participa da feira há 15 anos e acredita no potencial do evento para impulsionar os negócios e expor novos produtos. “Para a Hydac é, além de uma vitrine de alta exposição, a feira é uma excelente oportunidade de apresentar ideias inovadoras ao mercado”, ressalta o engenheiro e gerente de produtos da Hydac, Alex Peixoto de Alencar. A Netzsch participa da feira há 8 anos e obteve bons resultados com essa participação. “Participar desse evento é uma grande oportunidade de fidelizar clientes, trocar experiências, fortalecer parcerias e estar atualizado das dinâmicas do setor e das reais necessidades do mercado e de nossos clientes. A Netzsch tem obtido bons resultados nas edições anteriores e conseguido fidelizar clientes com grande potencial de compra”, conta a supervisora de marketing, Cinara Scheffler Grutzmacher. A Feimec nasceu da iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e de mais de 30 entidades setoriais para se tornar uma ferramenta efetiva de desenvolvimento tecnológico e comercial do setor. Mais do que fomentar os negócios, o evento tem como propósito promover o debate dos grandes temas, tendências e desafios do setor. Segundo Liliane Bortoluci, Show Director-Global Exhibitions “A expectativa é de um evento promissor e impactante, os âncoras do setor metal mecânico confirmaram a participação e todos os expositores estão
crise. Em um cenário de retração algumas empresas estão se antecipando e estudando inovações para aumento de produtividade. “Para nós fornecedores o evento é essencial para o desenvolvimento sustentável do mercado, com imensas possibilidades, lançamentos e tecnologia de ponta”, ressalta. A feira conta com mais de 180 expositores confirmados. A Tecflux é um deles e acredita no sucesso da Feimec. “Este evento gera bastante expectativa para o mercado, uma vez que traz profissionais de diversos setores e estados a conhecer as novidades que temos para oferecer, além de termos a oportunidade de relacionamento com nossos atuais clientes”, explica a representante da empresa, Dina Diamandi. Segundo o diretor da HB Ar Comprimido, Jayme M. Bydlowski, a credibilidade das organizadoras da Feimec traz pontos a favor da feira. “Optamos pela Feimec por ser fruto
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Maio/Junho Meio Filtrante
Foto: Divulgação Feimec
fortemente engajados na divulgação da feira, já que ela representa uma nova fase no setor de feiras”. A primeira edição da feira já provou que ela veio para ficar e inovar. O pavilhão a qual está instalada a feira Liliane Bortoluci é moderno, e conta com Show DirectorGlobal Exhibitions uma infraestrutura total de apoio ao expositor e visitantes. Contando com docas que facilitam a montagem, piso completamente nivelado e ar condicionado em todo pavilhão, que possibilitam economia na montagem dos estandes. Já para o visitante o grande destaque fica por conta de ampla área de estacionamento com 4500 vagas cobertas e cancelas automatizadas que aceleram a entrada ao edifício, além de estar localizado a margem da Rodovia dos Imigrantes o centro de exposições São Paulo, antigo Imigrantes, fica fora da área de rodízio de veículos e caminhões. Apesar da crise política e econômica do Brasil, as expectativas para o evento são positivas. Para o presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, a Feimec será o ponto de inflexão da retomada dos investimentos no Brasil. A Danfoss acredita nesse potencial do evento. “Muitos segmentos de mercado estão passando por um momento de baixos volumes de negócios resultado da economia do país. Porém, entendemos que é neste momento que as empresas precisam ganhar eficiência em suas operações, máquinas e equipamentos, e aí é onde a Danfoss pode ajudar e muito com sua ampla linha de produtos inovadores”, destaca Renato Majarão, diretor regional de marketing e de desenvolvimento de negócios da Danfoss. Para o engenheiro da Burkert, William Kishi, a Feimec mostra que o mercado traz diversas possibilidades e o otimismo com relação à
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As perspectivas para a indústria brasileira de bens de capital mecânico é de mais um ano de crise. As incertezas políticas combinadas com a política econômica recessiva, onde o custo do capital é incompatível com o retorno dos investimentos, tem inviabilizado muitos investimentos no Brasil. De acordo com os Indicadores Conjunturais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), Em janeiro de 2016 o setor registrou queda de 24,2% em relação ao mês de dezembro de 2015 e de 35,0% em relação ao mesmo mês de 2015. Este resultado mostra não só o baixo nível de investimento do mercado doméstico que no período (janeiro 2016/janeiro 2015) recuou 55,9%, mas também a falta de dinamismo do setor no mercado externo. O estudo da ABIMAQ aponta ainda que no mês de janeiro de 2016 a indústria de máquinas e equipamentos reduziu suas exportações para US$ 509 milhões, queda de 40,4% nas vendas externas em relação ao mês imediatamente anterior (dezembro 2015) e queda de 12,1% em relação a janeiro de 2015. Mesmo com o câmbio refletindo em ganhos de competitividade para o produtor nacional, ainda não observa-se uma tendência de crescimento das exportações do setor. Diante deste cenário, a realização da Feira Internacional da Mecânica e da Feimec se apresenta como um momento oportuno para buscar soluções, discutir os desafios e ampliar a rede de relacionamentos. Para Juliano Langer, da TopFusion, a participação na Mecânica é uma
A Topfusion levará para a Mecânica 2016 sua linha completa de tubos e conexões em PPR e PEAD
estratégia de fortalecimento e marketing da empresa. “Diante do cenário econômico que o país está atravessando, é normal que o mercado num todo, acaba se retraindo um pouco, porém o Brasil possui um poder de recuperação muito grande, diante dos ecléticos segmentos de negócios que aqui se consolidaram. É nas adversidades que precisamos inovar; e em alguns canais de comunicação a Topfusion não cortou verba de marketing em função do momento atual, e a participação nesta feira será para fortalecer e divulgar nossa empresa”, afirma. Dina Diamandi, da Tecflux, acredita que apesar da crise, ainda há potencial de crescimento no setor e que a Feimec é uma grande oportunidade de conhecer as novidades do mercado e ampliar o networking. “O mercado vive um momento de retenção, porém ainda
Foto: Divulgação Tecflux
Maio/Junho Meio Filtrante
EVENTOS
Mercado
Foto: Divulgação Topfusion
de um grande investimento por parte dos organizadores e de um trabalho sério e de qualidade realizado pela ABIMAQ - uma associação de sólida credibilidade. O evento deverá atrair visitantes não só em quantidade, mas também de qualidade, com foco no mercado industrial”, comenta.
O sistema de Flushing é uma das novidades que a Tecflux apresentará na Feimec
com um potencial muito grande de desenvolvimento com projetos parados momentaneamente. Temos de investir em novos clientes e mercados para estarmos preparados e estruturados no momento em que formos exigidos”, ressalta. Para Renato Majarão, diretor regional de marketing e de desenvolvimento de negócios da Danfoss, a crise também gera oportunidades e estar presente em um evento como a Feimec contribui para isso. “Muitos segmentos de mercado estão passando por um momento de baixos volumes de negócios resultado da economia do país. Porém, entendemos que é neste momento que as empresas precisam ganhar eficiência em suas operações, máquinas e equipamentos, e aí é onde a Danfoss pode ajudar e muito com sua ampla linha de produtos inovadores”, destaca.
Dados dos eventos
FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos 3 a 7 de maio 2016 São Paulo Expo (antigo imigrantes) www.feimec.com.br
Foto: Divulgação Danfoss
ciência energética e seminário sobre manufatura avançada – indústria 4.0, a curto, médio e longo prazo, além de trazer uma grande novidade - a ilha da manufatura avançada, um espaço inovador e representativo do futuro da indústria mostrado agora. Uma ilha totalmente automatizada integrando mais de 20 empresas com demonstrações de combinação de modernos recursos de automação industrial com os avanços dos sistemas de computação, informação e comunicação via internet, é o futuro da indústria acontecendo agora. A Meio Filtrante conversou com alguns deles e adianta novidades da feira. A HB Ar comprimido apresentará a linha completa de produtos da empresa, que inclui: Secadores de ar comprimido por refrigeração e adsorção, Separadores de Condensado, Filtros Coalescentes e adsorventes, Separadores de Água e Óleo, Elementos Filtrantes, Drenos
Entre as soluções que apresentará na Feimec a Danfoss destaca a Telematics Solutions
A Feimec terá como cenário o mais moderno pavilhão e centro de convenções da América Latina: o São Paulo Expo Exhibition and Convention Center, que conta com uma área de exposição de 90.000m². O evento contará com a participação de expositores nacionais e internacionais. Outro ponto destacado por Liliane Bortoluci, Show Director-Global Exhibitions fica por conta da inovação, “A Feimec terá conteúdo técnico relevante apresentado por especialistas no segmento de energia eólica, óleo e gás, efi-
Foto: Divulgação HB Ar Comprimido
Feimec 2016
A HB Ar Comprimido mostrará na Feimec sua linha completa de produtos
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Maio/Junho Meio Filtrante
31ª Feira Internacional da Mecânica Data: 17 a 21 de maio de 2016 Pavilhão de Exposições do Anhembi www.mecanica.com.br
Foto: Divulgação Bürkert
EVENTOS Maio/Junho Meio Filtrante
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para Condensado, Central de Ar de Respiração e Central de Monitoramento e Controle de Ar Comprimido. “Estamos preparando o lançamento de um equipamento com tecnologia de ponta, que proporcionará aos nossos clientes uma economia substancial nos seus gastos”, adianta Jayme Bydlowski. A principal novidade que a Tecflux apresentará na feira é a Unidade de pressurização hidráulica e pneumática, montada com bombas hidropneumáticas, amplificadores de ar ou boosters para gás, acionados a ar comprimido ou nitrogênio. O sistema de Flushing é outra novidade da Tecflux. Trata-se de equipamentos para operações de limpeza interna em mangueiras, tubos e outros componentes hidráulicos, atuando através do fluxo gerado por bombas especiais, que podem ser acionadas por ar comprimido ou energia elétrica, com auxílio de filtros e sistema para análise de amostras em atendimento à classe de limpeza necessária. “Para estes produtos não existem muitos fornecedores capacitados no país, e estamos entrando no mercado com o respaldo da experiência da nossa fábrica nos EUA, a Swagelok Co”, afirma Dina Diamandi. A Burkert levará para o evento alguns produtos lançados recentemente. A empresa destaca-se pelo completo portfólio de produtos e soluções
A Burkert mostrará na Feimec lançamentos e tendências para o mercado de automação e instrumentação industrial
Indústria 4.0
Além de receber os principais players do mercado industrial, a Feira Internacional da Mecânica e a Feimec terão outro ponto em comum: a discussão sobre os caminhos para a indústria 4.0. O conceito da indústria 4.0 refere-se à 4ª Revolução Industrial, que atualmente oferece à indústria a manufatura executada através de inteligência artificial, bases de informação, big data e a total comunicabilidade entre as máquinas e equipamentos. Essa revolução seguiu-se às três anteriores – a primeira, das máquinas a vapor substituindo a tração animal; a segunda, da produção em massa e a terceira que introduziu a grande escala da eletrônica e da tecnologia da informação. Na Feira da Mecânica, o tema será abordado em um fórum inédito, com apresentações da CNI e das consultorias Roland Berger, Ernst & Young e Boston Consulting Group. Já na Feimec, o tema será discutido durante o VI Simpósio Internacional de Excelência em Produção: Indústria 4.0 Curto, Médio e Longo Prazo. e vem desenvolvendo grandes aplicações nos mercados em que atua, dentre eles: águas, processos higiênicos, gases e micro fluídica. “Na ocasião o público que ainda não teve oportunidade de conhecer a marca poderá verificar toda a qualidade de um produto com padrão Alemão, a experiência de uma equipe qualificada e toda tecnologia embarcada nas soluções e inovações Burkert. Aos que já tem contato com a marca, poderão verificar os lançamentos e tendências para o mercado de automação e instrumentação industrial”, afirma William Kishi. A principal novidade da Metalplan é o compressor de parafuso TotalPack Flex Intercooler duplo estágio. “Com resfriamento interme-
A SMC apresentará na feira Unidade Geradora de Vácuo Série ZK2
Liliane Bortoluci acrescenta, “A Feimec superou diversas expectativas, ela foi lançada num momento difícil da economia e em um pavilhão que ainda estava em obras. Foi um longo processo de esclarecimento ao mercado. As empresas que demandaram por uma nova feira confirmaram a participação, estão empenhadas e participando de todo o processo porque agora eles sabem que a feira é estrategicamente pensada junto com eles. Temos um comitê que se
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diário entre os estágios, o produto proporciona 20% de aumento de eficiência energética. Em outras palavras, esse compressor produz 20% mais ar comprimido com o mesmo consumo de energia, em comparação com os compressores de parafuso de 1 estágio”, explica a gerente de marketing da Metalplan, Daniele Manffim. Entre as soluções que apresentará no evento, a Danfoss destaca a Telematics Solutions, plataforma robusta e acessível “plug-and-perform”, que utiliza dados para aumentar a eficiência, estender a vida útil do produto e minimizar o tempo de inatividade dos equipamentos fora de estrada. “Os quatro novos produtos da plataforma (WS103, WS403J, WS503 e WS503BP) apresentam aplicações avançadas para serviço remoto, gestão de eficiência, gestão de frotas, antirroubo, segurança do operador e conectividade. As soluções estão disponíveis tanto para novas máquinas como para retrofits da frota existente. Além disso, a Danfoss apresentará na Feimec os motores orbitais, os conversores de frequência descentralizados, os conversores de frequência de alta performance e sua linha completa de Automação Industrial com especial destaque para as válvulas pneumáticas AV210”, comenta Renato Majarão. A SMC levará para a feira os lançamentos em atuadores elétricos, que são voltados para aplicações que exigem grande precisão de movimentos e paradas intermediárias, os atuadores
Foto: Divulgação SMC
Foto: Divulgação Metalplan
A Metalplan apresentará na feira o compressor de parafuso TotalPack Flex Intercooler duplo estágio
elétricos da SMC são de fácil instalação, baixa manutenção e apresentam excelente custo-benefício. “É importante ressaltar também que, como as utilidades “geração de ar comprimido” de algumas empresas encontram-se descuidadas, em muitos casos, deixar de utilizar o ar comprimido – de péssima qualidade por causa das instalações inadequadas – e utilizar o atuador elétrico é um grande ganho em vida útil no parque fabril”, indica o gerente de contas globais e de segmentos, Fábio Trocoletto. A SMC também apresentará na feira Unidade Geradora de Vácuo Série ZK2, que dispõe de um ejetor mais eficiente do que a versão anterior, possibilitando aumento de 50% na vazão de vácuo e redução de 90% no consumo de ar. ”Com a ZK2, além de um alto rendimento e baixo consumo de ar comprimido, você consegue, inclusive, fechar o consumo de ar comprimido em alguns momentos, diferentemente de uma bomba de vácuo, que ficaria 100% do tempo com motor ligado”, explica Fábio.
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EVENTOS
Mecânica 2016
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Com uma área de 85.000 m² de exposição e participação de mais de duas mil marcas de empresas nacionais e internacionais, a Mecânica apresenta uma série de inovações e oportunidades para o mercado internacional. A Meio Filtrante conversou com alguns dos expositores da feira para adiantar algumas novidades do evento. Em sua primeira participação na Mecânica, a Topfusion levará para a feira a linha completa de tubos e conexões em PPR (Polipropileno Copolímero Randon - tipo 3) e também a linha em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), que são soluções eficazes para utilização nas mais diversas aplicações. “Tecnologia e inovação. É isso que estaremos mostrando ao mercado, na substituição de produtos já ultrapassados para alguns tipos de utilizações no segmento industrial”, afirma o representante da empresa, Juliano Langer. A Tecitec possui uma vasta linha de equipamentos fornecendo soluções para tratamento de efluentes e reúso da água dentre eles: filtros prensa, separadores de óleo, decantadores lamelares, peneiras hidrostáticas, filtros de polimento, entre outros. Entre as soluções que a empresa levará à Mecânica está um Filtro Prensa, totalmente automático controlado por CLP com deslocamento de placas automático,
Foto: Divulgação Tecitec
Entre as soluções que a Tecitec levará à Mecânica está um Filtro Prensa, totalmente automático controlado por CLP
lavagem de elementos filtrantes e cortina de segurança. “Teremos no estande um filtro prensa e um separador de óleo ambos em funcionamento. Além disso, o público poderá contar com nossa equipe técnica que possui larga experiência em filtração, equipamentos para tratamento de efluentes e reúso da água e está apta a atende-lo”, conta Luciana. A Netzsch apresentará na feira as últimas novidades da linha de bombas helicoidais NEMO ® e a tecnologia de ponta da nova linha de bombas de fusos NOTOS ™. “Os equipamentos Netzsch apresentam soluções reais para aos mais difíceis aplicações para todos os segmentos de mercado”, indica Cinara. Foto: Divulgação Netzsch
reúne mensalmente que pensa estrategicamente em todas as ações e na melhor estratégia e resultado do evento. O envolvimento das associações apoiadoras foi fundamental para elaboração da estratégia e execução do plano como um todo”. Segundo Liliane Bortoluci, a Feimec acontecerá sempre nos anos pares, e já está previsto pela Abimaq o desenvolvimento de outros dois novos eventos que serão realizados em anos ímpares sendo: Plástico Brasil e a Expomafe que acontecerão no mesmo pavilhão de exposições.
A Netzsch apresentará na feira as últimas novidades da linha de bombas helicoidais NEMO ®
Nesta edição da feira, a Erwin Junker apresentará a série de equipamentos eliminadores de névoa LTA Basic Line e uma categoria de filtros leves da série AC500 fabricados pela LTA Lufttechinik GmbH. “Estes produtos entram no mercado de eliminadores de névoa de funcionamento com princípio Eletrostático
garante a qualidade, uma vez que a EOG entrega o produto e passa também a fazer a instalação e a manutenção. São novidades como esta que apresentaremos na Mecânica 2016”, afirma o gerente da empresa, João Pirillo. Contatos: ABIMAQ: www.abimaq.com.br Burkert: www.burkert.com.br Danfoss: www.danfoss.com.br Edra: www.edra.com.br Erwin Junker: www.junker-group.com HB Ar Comprimido: www.hbdh.com.br Hydac: www.hydac.com.br Metalplan: www.metalplan.com.br Netzsch: www.netzsch.com.br SMC: www.smcbr.com.br Tecflux/Swagelok: www.swagelok.com.br Tecitec: www.tecitec.com.br TopFusion: www.topfusion.com.br
Foto: DivulgaçãoEdra
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O gerente da Edra Óleo e Gás, João Pirillo, garante que a empresa levará novidades para a Mecânica 2016
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com um menor valor de investimento, redução de consumo de energia e óleo, sistemas filtrantes totalmente laváveis e trazem consigo ótimos benefícios de trabalho aos colaboradores da empresa que atuam em ambientes atingidos por névoa de óleo, fumos de soldas e também ao meio ambiente”, explica o representante da empresa, Fioravante Willi Nesto. A Hydac não atua exclusivamente no segmento de filtros, mas também em praticamente todos os segmentos da hidráulica com componentes, subconjuntos e sistemas hidráulicos completos oferecendo a solução integrada ao mercado. Durante a Mecânica 2016, a empresa apresentará novos conceitos e produtos de última geração para aplicação hidráulica incluindo, os últimos desenvolvimentos Hydac para a linha de filtros hidráulicos, como por exemplo, a tecnologia Optimicron. “Estes novos produtos reforçam a posição de liderança tecnológica da Hydac com sua presença global em toda a indústria, o que contribui pra o desenvolvimento tecnológico brasileiro”, ressalta Alex de Alencar. A Edra Óleo e Gás (EOG) levará para a feira toda a sua linha de produtos offshore, como flanges de diversos diâmetros, acessórios, Spools (peças pré-montadas) e tubos. “A EOG oferece para o segmento offshore projetos de tubulação com total gerenciamento, especificamente em quatro plataformas - P 25, PCE 1, PCH 1 e PCH Essa autonomia na gestão dos projetos facilita e
VISÃO EMPRESARIAL Maio/Junho Meio Filtrante
Igor Schiewig
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Indústria 4.0: desafios e oportunidades
Indústria 4.0 é muito mais do que o uso de tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem nos processos de produção. Ela é caracterizada por modelos de negócio realmente inovadores, que gerem vantagens competitivas significativas e sustentáveis para as empresas. As tecnologias que suportam os novos modelos de negócio da Indústria 4.0 são aquelas que oferecem condições para que as organizações atuem de forma mais rápida e assertiva, com a customização em massa de produtos, o aumento da velocidade no atendimento e a otimização de suas cadeias de valor. Esse conceito se aplica a todos os segmentos da indústria e pode se adequar às necessidades dos clientes, embora existam variações entre modelos de negócio, tecnologias necessárias para suportá-los e a forma de implementação. Reinventar-se é a base desse novo ambiente de negócios. No Brasil, este é um processo em evolução. A possibilidade de observar o que já foi feito em outros países, com seus erros e acertos, permite que tomemos decisões estratégicas. As empresas brasileiras têm condições de recuperar o tempo perdido e criar mecanismos para se beneficiarem da Indústria 4.0 como uma poderosa alavanca de crescimento econômico e de prosperidade. Em nosso país, onde a mão de obra não está preparada para absorver a sofisticação tecnológica decorrente da automação da Indústria 4.0, é necessário engajar os profissionais e treiná-los para que desempenhem suas novas funções no curto e médio prazo. A mudança no perfil dos profissionais pressupõe uma reinvenção necessária, com novas oportunidades surgindo e elevando a qualidade dos serviços. A questão mais relevante é como
as empresas estão se preparando para lidar com os novos desafios. A Indústria 4.0 requer um novo perfil profissional, um novo papel das pessoas como coordenadores ou maestros dos processos automatizados. Atualmente, estamos em um cenário heterogêneo, com empresas pioneiras tomando a iniciativa e adotando novas soluções, e outras que ainda não conseguiram criar experiências comprovadas. Ainda assim, a necessidade de modernização e o aumento de competitividade do parque industrial brasileiro, associados com mecanismos de fomento adequados e metodologias de implantação de menor risco, devem fazer com que as empresas aproveitem melhor seus ativos existentes, estimulando o ritmo de adoção das práticas da Indústria 4.0 nos próximos anos. As empresas que conseguirem se beneficiar desse cenário certamente atingirão um novo patamar de produtividade e competitividade. Aquelas que não seguirem essa tendência não desaparecerão repentinamente, mas terão dificuldades crescentes para seguirem competitivas, pois enfrentarão concorrentes mais ágeis, flexíveis, capazes de se adaptar às variações de demanda e aos desejos dos clientes com custos e prazos menores. O que realmente vai assegurar diferenciais competitivos sustentáveis às empresas não é a simples adoção da Indústria 4.0, mas a capacidade de utilizar seus recursos para criar experiências únicas e inovadoras para seus clientes (Manufatura na Era da Experiência). Estas experiências, que poderão ser aceleradas e levadas a novos patamares, serão o segredo do sucesso das empresas nesse novo ambiente de negócios. Igor Schiewig Diretor de business transformation da Dassault Systèmes para a América Latina.
ONDE TEM ESTE SELO, TEM TROCA DE FILTRO E AMBIENTE LIMPO. O TADO D S E O N AGORA SANTO
ArteplenA
O ESPÍRIT
Os fabricantes, importadores e distribuidores de Filtros do Óleo Lubrificante Automotivo estão promovendo o descarte dos filtros usados, de forma
correta e consciente.
Em sintonia com todos os avanços em busca da sustentabilidade, a Abrafiltros, associação que reúne os fabricantes, importadores e distribuidores de filtros automotivos, está coordenando a implantação de um eficiente programa-piloto de Logística Reversa em pontos de coleta nos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo, onde os filtros do óleo usados são periodicamente retirados por empresa credenciada que faz a destinação correta do descarte.
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Separa a água do diesel e proporciona a melhor eficiência e a mais avançada tecnologia ao motor de seu veículo.
O E-Max quebra paradigmas relacionados ao uso de materiais plásticos para esta aplicação, com viabilidade técnica comprovada e redução de peso total do veículo, proporcionando assim melhor desempenho energético. parker.com.br