Release - Choque de Gerações

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O que quer a geração Y Home Office, tecnologia e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho são alguns dos chamarizes da Geração Y. Mas, quanto disto faz jus à prática? A presença da geração Y no ambiente corporativo desafiou as organizações, que agora precisam competir por talentos com valores e expectativas diferenciados. No que de fato esses jovens profissionais são diferentes? Será que eles valorizam tudo aquilo que se ouve falar? A pesquisa Choque de Gerações, realizada pelo LAB SSJ, em parceria com as consultorias Idee e Clave, derrubou algumas conclusões precipitadas sobre os Ys. Para se inscrever em programas de estágio ou trainee, os jovens profissionais analisam as empresas a partir de certos critérios. O que eles levam em conta? A julgar pelo estereótipo criado, talvez a resposta mais rápida seja “flexibilidade de horário, ascensão rápida, autonomia”. No entanto, os resultados da pesquisa mostram que a empresa ideal para esses jovens deve, antes de tudo, sustentar um alto padrão ético em suas atividades e relacionamentos (74%) e manter uma boa reputação no mercado (66%). Papo-cabeça? Na verdade é bastante lógico pensar assim: empresas sólidas e respeitadas são as mais valorizadas porque costumam oferecer melhores oportunidades. Plano de carreira Ainda na contramão, a geração Y não é tão empreendedora quanto pode parecer – mesmo se revelando um grupo ousado e ambicioso. Na pesquisa, empreender e seguir carreira acadêmica são as opções com menos destaque. Por outro lado, os jovens profissionais demonstram mais interesse na carreira em Y. Ocupar uma posição de liderança ou tornar-se um especialista na área de atuação? As duas coisas. Os Ys procuram empresas que ofereçam ambas as oportunidades, segundo os índices mais altos de interesse na pesquisa (73% e 68% respectivamente). Esses resultados fortalecem a necessidade das organizações em ofertar possibilidades de desenvolvimento tanto para líderes quanto para especialistas. Desenvolvimento E quando o trainee e o estagiário estão na empresa que escolheram estar? O que os fazem ficar nela? Manter um Y é tão difícil quanto atraí-lo. De nada adiantarão os esforços de seleção de candidatos se a empresa não oferecer oportunidades contínuas de desenvolvimento e crescimento profissional. É o que 84% desses jovens esperam. Boa parte das organizações investe em processos seletivos sofisticados e ao final mal consegue preencher as vagas. Nada é mais ineficaz do que uma campanha maravilhosa de recrutamento que, depois de atrair, não dá apoio à retenção dos talentos por não refletir na prática os valores divulgados. Não vale o risco da decepção do profissional ao constatar no dia a dia que a mensagem era enganosa.


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