Apresentação do PIT - Programa de Inovação Tecnológica

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Programa de Inovação Tecnológica | PIT Profª Drª Raquel Naves Blumenschein Universidade de Brasília | UnB Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | FAU


Programa de Inovação Tecnológica | PIT Projeto 8 | Fase 4 Conhecimento para Inovação


Equipe Técnica Raquel Naves Blumenschein | Coordenação Geral e Técnica Bruno Capanema | Vice Coordenação Geral e Técnica

Equipe de Pesquisa Ana Isabela Soares Martins da Silva | Mestranda Candice Botelho | Graduanda Edvaldo Coutinho Luiz | Graduando Eusyar Alves de Carvalho | Graduado Ewerton Igor Santos Dantas | Graduado José Mauro Mendes da Fonseca Junior | Graduando Kátia Broeto Miller | Doutoranda Leonn Ferreira Paiva | Graduando Maria Vitoria Ferrari Tomé | Doutora Rosa Maria Sposto | Doutora Sarah Victória Almeida Rodrigues | Graduanda Vamberto Machado dos Santos Filho | Mestrando


Metas Coordenação das ações necessárias para atendimento ao Termo de Referência do MCTI, Secretaria Executiva/Conselho Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Ciência & Tecnologia (FNDCT) para implementação do projeto do CEPAC – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído; Publicação Técnica em Gestão de Resíduos Sólidos em Canteiros de Obras (Caderno do Facilitador); Estruturação de metodologia (a ser replicada), de implementação de rede de compartilhamento de responsabilidades, recursos e expertises, a ser liderada pelos Sinduscons, envolvendo agentes relevantes para a CPIC (setor produtivo, público, academia e terceiro setor) visando fortalecer o sistema de aprendizado da CPIC a partir de demandas locais identificadas pelo setor. A demanda identificada para o piloto que será desenvolvido no DF visa o fortalecimento da capacidade das empresas de arquitetura de atenderem requisitos e critérios para sustentabilidade e desempenho, visando gerar indicadores que permitam o desenho de estratégias para o atendimento de critérios e requisitos de sustentabilidade e desempenho


Metas Validação do Guia de Compra Responsável junto a agentes relevantes (elaborado no PIT 08 Fase 03) e preparação para publicação em 2014; Implementação da metodologia desenvolvida no PIT 08 fase 03 de levantamento de uso de água e energia e geração de resíduo; Plano de ação para atuação junto ao Grupo de Trabalho de Inventários do Programa Brasileiro de ACV com foco em ACV de Edificações sob a responsabilidade da CBIC em parceira com o Lacis/UnB;


Uma ferramenta para gerar dados de consumo e geração de recursos


Equipe Técnica Raquel Naves Blumenschein | Coordenação Geral e Técnica

Equipe de Pesquisa Edvaldo Coutinho Luiz | Graduando Eusyar Alves de Carvalho | Graduado Ewerton Igor Santos Dantas | Graduado José Mauro Mendes da Fonseca Junior | Graduando Leonn Ferreira Paiva | Graduando Maria Vitoria Ferrari Tomé | Doutora


Objetivo A ERA é uma ferramenta que foi desenvolvida para definição de metodologia para geração do Índice de Sustentabilidade Ambiental, considerando o consumo de água e energia e a geração de resíduos sólidos.


Contexto Partiu-se da premissa que é necessário estabelecer um diagnóstico inicial (baseline) sobre o consumo de água, energia e geração de resíduos durante o processo de construção das obras de construção civil. As empresas construtoras, ou não coletam ou não disponibilizam os seus dados de forma sistematizada para que seja possível estabelecer ações orquestradas para a redução de consumo.


Oportunidade A partir de um diagnóstico inicial poderão ser estabelecidas metas para a redução dos valores encontrados, mediante ações para a Sustentabilidade na Cadeia Produtiva da Indústria da Construção (CPIC), a serem promovidas pelos diversos agentes envolvidos.


Finalidade Desenvolvido especialmente para o setor da construção, a ERA é uma ferramenta simples e prática, focada na gestão desses recursos, que visa atender ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP- H) e aos requisitos e critérios de certificações ambientais e de construção sustentável. A ferramenta permite ainda ao usuário avaliar a evolução da sua obra e compará-la com os demais projetos da empresa ou de outras no território nacional, com a garantia total de confidencialidade das informações.


Finalidade Na ERA, os dados coletados são armazenados em uma base nacional e podem ser monitorados constantemente pelo usuário, que acompanhará o desempenho do seu canteiro de obras durante o processo de construção do empreendimento, buscando melhor eficiência e economia.

Acesse e cadastre-se

www.sistemaera.com.br


Levantamento do Estado da Arte da ACV de Edificaçþes no Brasil e no mundo


Equipe Técnica Raquel Naves Blumenschein | Coordenação Geral e Técnica

Equipe de Pesquisa Ana Isabela Soares Martins da Silva | Mestranda José Mauro Mendes da Fonseca Junior | Graduando Kátia Broeto Miller | Doutoranda


Passos Identificação de fontes de pesquisa para as buscas de iniciativas de ACV nos setores público, privado e academia; Levantamento das produções técnico científicas nos principais bancos de teses, dissertações e artigos; Identificação das ferramentas e metodologias de ACV utilizadas no mundo; Identificação das relações entre as certificações de edificações e a ACV.


Principais publicações Ferramentas e metodologias de ACV em edificações; Artigos internacionais; Artigos e Dissertações nacionais.


Principais diferenças em edificações e materiais A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) pode ser aplicada ao ciclo de vida de produtos, materiais e serviços. No contexto da Construção, a ACVs pode ser aplicada tanto a materiais e componentes quanto a edificações, obras de infraestrutura e serviços.


ACV É uma ferramenta para avaliar as consequências ambientais e a saúde humana associadas a um produto, serviço, processo ou material ao longo de todo o seu ciclo de vida (do berço ao túmulo), desde a extração e processamento da matéria-prima até o descarte final, passando pelas fases de transformação e beneficiamento, transporte, distribuição, uso, reuso, manutenção e reciclagem. Essa metodologia permite desmembrar sistematicamente um bem manufaturado em componentes e processos, além de medir os impactos sobre a natureza, tais como as emissões de gases do efeito estufa e a quantificação dos gastos energéticos e de materiais (VIGON et al, 1995).


Porque ACVs de edificações? Não há um produto com desempenho ambiental satisfatório em termos absolutos – o produto está inserido em um contexto de um edifício e depende deste contexto para ser avaliado. Portanto, depende de seu desempenho na função que exerce no edifício para ser mais precisamente avaliado. A comparação de desempenhos ambientais de produtos deve ser feita no contexto de sistemas de construção.

Desempenho do tijolo

Desempenho da parede

Desempenho da casa


Construindo modelo de ACV de edificaçþes


Relações existentes para a fabricação de uma parede de blocos de concreto sem função estrutural composta por blocos, argamassa de assentamento, chapisco e argamassa de revestimento.


Relações entre ACV de materiais e edificações ACV Edificações

ACV Materiais

Necessita dos inventários elaborados a partir das ACVs de materiais.

É pré-requisito para a ACV de edificações.

Mais complexa e maior quantidade de fases de materiais envolvidos.

Mais simples e com menor número de variáveis e componentes.

Geralmente, necessita de uma associação de softwares de análise, que associam softwares de ACV com de simulação de consumo energético. Ou ainda softwares integrados que possuem esses dois recursos.

Utiliza softwares de ACV.

A maior parte dos estudos de ACV analisados concentram-se no con consumo de energia e emissão de CO2-eq.

As ACVs de materiais, geralmente, utilizam as cinco categorias obrigatórias para a emissão de uma DAP: Potencial de Mudança Climática (GWP 100 years) medido em kg CO2 equiv; Potencial de destruição da camada de ozônio (ODP) medido em kg R11 equiv; Potencial de Acidificação (AP) medido em kg SO2 equiv; Potencial de Eutrofozação (EP) medido em kg PO4 equiv; Potencial de Criação de Ozônio Fotoquímico (POCP) medido em kg C2H4 equiv. A ACV da fase de uso do material depende da interação desse material com outros sistemas da edificação.

Fase de uso: 50 anos

Fase de uso: 50 anos (observar interação do material com os demais sistemas da edificação).


Uma possível estratégia

Utilizar Dados internacionais

Paralelamente Emitir DAPs, por meio de treinamento de pessoal técnico.

Paralelamente Levantar dados por etapas dos fornecedores que não podem ou não estão preparados para a ACV completa.


Precisamos de DAPs Para avançar no desenvolvimento de ACV de Edificações! Fabricantes de produtos de construção | Designers de Produto, Marketing e Supply Chain; Aquisições | fornece informações para avaliar produtos; Especificação; Usuários Finais | apoio da tomada de decisão; Grupos de Clientes | cálculo de impactos de empreendimentos; Planejamento e Regulação.


Obrigada Profª Drª Raquel Naves Blumenschein lacis@unb.br


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