Diário do POSTO
ANO 5 - N0 52 NOVEMBRO / 2017
O JORNAL DO DIA A DIA DA REVENDA
FOTO: LUIZ CARLOS MELLO
Maria Letícia Monteiro e Diogo dos Santos coordenam a produção da loja do Cruzada da Barra
PADARIA, ESTRELA MAIOR DAS LOJAS O Food-Service aumenta cada vez mais a sua atratividade nos postos de serviço, é responsável por parcela considerável do faturamento, e o grande destaque é a padaria, com a expressiva variedade de pães, sanduíches, bolos, salgados e doces. Página 4
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UM AGRADECIMENTO
ATUAÇÃO DO SINDCOMB
Nesta última edição do ano – a próxima, com data de capa dezembro, sai no início de janeiro –, aproveito para agradecer a receptividade do jornal junto aos seus leitores, bem como o apoio publicitário de importantes empresas do segmento. O Diário do Posto continua a ser o único veículo que não pertence a sindicatos ou companhias distribuidoras (estas têm suas publicações próprias) e, por isso mesmo, depende da parceria comercial para manter vivo este projeto editorial. Esperamos um 2018 melhor, e que todos tenham ótimo Natal e um Ano Novo de saúde e prosperidade
Os esforços e os investimentos aplicados pela revenda do Rio para impedir o contato dos frentistas com os vapores de combustíveis tiveram reconhecimento unânime dos participantes da audiência pública realizada pelo deputado Paulo Ramos, sobre benzenismo. O vice presidente do Sindcomb, Antônio Barbosa Ferreira, informou que válvulas nos bicos das bombas abastecedoras retêm a passagem dos vapores, assim como no descarregamento dos combustíveis pelos caminhões-tanque para os tanques subterrâneos dos postos. “Fizemos oportunamente treinamentos teóricos e práticos da NR-20 para todos os trabalhadores em postos. Além disso, o Sinpospetro realiza frequentes visitas às revendas do município para orientar os frentistas sobre os mais diversos temas”, complementou. O deputado Paulo Ramos, presidente da Comissão de Trabalho da Alerj; a auditora fiscal do Trabalho, Márcia Neiman; o representante da OAB-RJ, Cláudio Rocha; o procurador do MPT, Maurício Coentro Pais; e o presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, destacaram que o Sindcomb é proativo e assíduo em todas as demandas às quais é solicitado. A auditora Márcia Neiman informou que a Superintendência Regional do Trabalho vai orientar e cobrar dos postos, no próximo ano, sobre os itens do Anexo 2 da NR-9. O deputado Paulo Ramos disse que irá organizar uma visita a postos
Luiz Carlos Mello
Diário do Posto é uma publicação mensal da LCM Comunicação, com tiragem de 3.500 exemplares, distribuídos em todo o estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Editor: luiz Carlos mello (mTb 12.036) Projeto gráfico e diagramação: laerte Gomes lcmpress@terra.com.br Tel: (21) 99172-9569 diariodoposto@gmail.com impressão: Grafmec
para saber se os frentistas estão orientados sobre o benzenismo e se param de abastecer ao travamento no automático. Segundo o consultor do Sindcomb, Ricardo Maranhão, o esclarecimento deve ser estendido aos frentistas e aos revendedores, e da mesma forma aos consumidores. (Informação do Sindcomb).
METANOL Foi ampliado até 10 de março de 2018 o prazo para adequação das empresas que trabalham com metanol à Resolução ANP nº 696, de 31/08/2017, que inclui o metanol na categoria dos solventes. A Resolução ANP nº 712, de 24 de novembro de 2017 (DOU de 27 de novembro de 2017), adiou o prazo previsto no artigo 21, que torna obrigatória a análise do metanol pelos distribuidores e fornecedores de etanol. O prazo foi prorrogado devido à necessidade de conclusão da avaliação de metodologias alternativas ao método da NBR ABNT 16041 para detecção da presença e teor de metanol no etanol combustível e na gasolina. O prazo para adequação das empresas (antes 3/12/2017), portanto, passou para 10/03/2018 (Divulgado pela ANP)
ERRATA A foto é do estante dos representantes comerciais da Wayne/OPW/Dover na Expo Postos, e não da empresa, como saiu publicado na última edição.
os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal Edição finalizada Em 8 / dEzEmbro /2017
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FOTOS DE LUIZ CARLOS MELLO
Maria Letícia e Diogo, responsáveis pela produção gastronômica da loja do Cruzada da Barra
NA COZINHA, TÉCNICA, ARTE E QUALIDADE
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aria Letícia Monteiro, 24 anos, e Diogo dos Santos, 32 anos, coordenam a expressiva produção da loja de conveniência do Cruzada da Barra, primeiro posto da Ipiranga no Rio que implantou o novo conceito de lojas de sua rede, as Super Stores, com minimercado, hortifruti, padaria, restaurante, pizzaria, sanduicheria, Beer Cave e Banco 24 horas. Eles se dividem no comando, Diogo de 6 às 14h, e Maria Letícia, de 14 às 22h, mas a cozinha, com seis empregados em dois turnos, funciona 24 horas. A loja am/pm da Ipiranga, com 45 funcionários e 4.500 ítens de produtos, ocupa 850 m2 dos 4.500 m2 da área total do posto, situada na movimentadíssima Avenida das Américas, via de entrada e saída da Barra da Tijuca, bairro de maior desenvolvimento do Rio de Janeiro. A produção: pães (450 a 500 por dia), bolos (de vários formatos e tamanhos, de 20 a 30 por semana), salgados (40 tipos por dia), doces (40 tipos por dia, sendo alguns entregues por fornecedores), pratos (filé de frango, lasanha verde, lasanha à bolonhesa, carne assada, strogonoff, ravióli), sanduíches artesanais, saladas salgadas, saladas de frutas.
A NOVA EXPERIÊNCIA Maria Letícia chegou ao Cruzada da Barra através da aprovação de um currículo enviado pela Internet para um site de empregos. Com experiência em cozinha, ela começou a trabalhar sob o comando de Helena Franco e, em agosto, quando a titular deixou a loja, assumiu o comando. – Dona Helena foi uma grande mestra. Aprendi muito com ela, era minha primeira vez numa loja de conveniência. O trabalho é super atraente, envolve técnica e arte, já que temos que preparar produtos que os clientes comam com os olhos. Um ponto positivo também é que a empresa nos dá todas as condições, fornecendo todo o tipo de material, da melhor qualidade. Diogo trabalhava numa padaria, no Recreio dos Bandeirantes, quando foi convidado por Suzana, irmã do proprietário do posto, Raul Lamela, para integrar o quadro da loja de conveniência do Cruzada da Barra. – Para mim tem sido uma experiência fascinante. Na padaria, todos os dias eram iguais, aqui você tem mais liberdade, dá asas à imaginação. É algo de novo, num excelente ambiente de trabalho.
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EM OUTUBRO, VENDAS CRESCERAM
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s vendas de combustíveis no Brasil em outubro cresceram 4,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 75 milhões de barris, impulsionadas pela comercialização de diesel e de etanol, segundo a ANP. O total vendido no país ainda registrou alta no acumulado de 2017 pela primeira vez, numa sinalização positiva para o setor que vem registrando quedas anuais nos últimos dois anos. A variação do total vendido de janeiro a outubro foi de 0,2% ante o mesmo período de 2016. As vendas de combustíveis em outubro avançaram 1,7 por cento ante setembro,
quando o total comercializado no país havia caído 3% se comparado com o mês anterior. O avanço das vendas em outubro aconteceu apesar dos preços mais altos dos combustíveis no Brasil, especialmente diesel e gasolina, após o impacto de alta no PIS/Cofins nos combustíveis e com a Petrobras repassando avanços das cotações internacionais. As vendas de diesel, principal combustível vendido no Brasil, cresceram 6 por cento, para 30,9 milhões de barris. Na comparação com setembro, houve alta de 1,1 por cento. No acumulado do ano, as vendas de diesel subiram 0,4%.
As vendas de gasolina, por sua vez, caíram 2,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 22,25 milhões de barris, enquanto subiram 1% ante setembro. No acumulado do ano, as vendas de gasolina apresentam alta de 5% até outubro. Já as vendas de etanol hidratado em outubro subiram 14,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado e cresceram 4,8% ante o mês anterior, com o biocombustível mais competitivo e ganhando mercado da gasolina, cujos preços dispararam. No acumulado do ano, entretanto, as vendas de etanol hidratado, que abastece os veículos flex, ainda apresentam queda de 13%.
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FACÇÃO CRIMINOSA COMANDA POSTOS EM SÃO PAULO FOTO: DIVULGAÇÃO
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presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares(foto), disse que o setor enfrenta, em São Paulo, a concorrência desleal de, aproximadamente, 150 postos de combustíveis, comandados pela facção criminosa PCC. De acordo com Soares, o crime organizado coloca os preços dos combustíveis abaixo da média do mercado para aumentar as vendas e maquiar a lavagem de dinheiro. A informação foi divulgada durante o seminário "Ilegal, e daí?", sobre ilegalidade, pirataria e contrabando, realizado pelo jornal “O Globo”, em parceria com “Extra”, "Valor" e "Época", no Hotel Prodigy, no Centro do Rio. – Começamos a mapear, com ajuda de grandes distribuidoras, que postos que praticavam concorrência predatória haviam mudado de dono mas continuavam usando as suas bandeiras, mesmo comprando de outras companhias. Receptavam caminhões com combustível roubado e, quando as autoridades iam até lá, as ameaçavam. É uma fiscalização muito difícil de ser feita, porque estamos tratando com bandidos – comentou Soares.
rência predatória feita por um associado em relação a um determinado posto. Segundo o presidente do sindicato, a principal finalidade dos postos comandados pelo PCC é a lavagem de dinheiro. – O crime organizado joga os preços dos combustíveis lá embaixo, as vendas disparam e, para fins de tributação pela Receita Federal, ela passa do regime de lucro real, no qual você tem de apresentar suas despesas, para o presumido, que dispensa essa apresentação porque a tributação ocorre em cima do faturamento bruto. Ele joga o faturamento lá em cima e fala que o posto deu lucro enorme sem ter dado lucro nenhum e está lavando dinheiro ali, de roubo a banco, de assalto a carro forte. A descoberta desses postos irregulares levou à criação de uma força-tarefa no estado, numa parceria entre a Secretaria de Justiça, o Ministério Público (MP-SP), o Instituto de Pesos e Medidas e Associação Nacional do Petróleo, para investigar essa rede ilegal. Segundo Soares, no entanto, o setor ainda não sentiu nenhum resultado "palpável": – A crise dos últimos três anos aumentou muito essas irregularidades.
LAVAGEM DE DINHEIRO A descoberta foi feita a partir de uma reclamação sobre concor-
ADULTERAÇÃO
CRESCEM AS FRAUDES EM BOMBAS A qualidade do combustível sempre foi uma das maiores preocupações para quem abastece o carro. Se por um lado a adulteração não é novidade, os fraudadores sempre criam novas fórmulas de levar vantagem
(Publicado pelo Globo)
sobre os consumidores. De acordo com a Fecombustíveis, que reúne cerca de 42 mil postos em todo o país, cresce o número de fraude em bombas . A nova modalidade criminosa consiste em marcar um volume de combustível maior que o efetivamente colocado no tanque do automóvel. Postos fraudulentos têm um dispositivo no qual, após 20 litros contabilizados, a bomba passa a injetar menos combustível. Os golpistas descobriram que a fiscalização utiliza galões de 20 litros para checar as medições; por isso; desenvolveram um chip que frauda a contagem apenas a
partir do 20º litro. – É apenas uma das modalidades dos atos fraudulentos em postos de gasolina – comentou o responsável pela metrologia do Inmetro, Raimundo Rezende. IMPACTO DA FRAUDE Especialistas em informática violam o lacre da bomba e instalam um chip que altera o seu giro e, consequentemente, o valor a ser pago. De acordo com a Fecombustíveis, essa fraude costuma girar em torno de 10% do volume fornecido, ou seja, o consumidor recebe 10% a menos de combustível do que o informado
na bomba. Assim, se ele colocar 50 litros de gasolina a R$ 3,572 o litro, pagará R$ 178,60 — mas receberá apenas 45 litros. Um prejuízo de R$ 17,86. Segundo a denúncia, os fraudadores cobram dos postos R$5 mil para cada bomba (ou "bico", no jargão do setor) que recebe o chip da fraude. Em contrapartida, os ganhos de um posto que venda cerca de 300 mil litros de gasolina por mês podem passar de R$ 100 mil. Isto corresponde a cerca de 30 mil litros cobrados sem o repasse do combustível. Fonte: (ig.com.br)
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PERSPECTIVA DE AUMENTO DAS CONVERSÕES FOTO: DIVULGAÇÃO
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Ceg e Ceg Rio, distribuidoras de gás natural no estado do Rio, esperam um aumento de 72% no número de conversões de veículos para GNV neste fim de ano com relação ao acumulado até setembro. As companhias, que veicularam campanha de estímulo ao uso do gás veicular, acreditam que a economia média de 64% proporcionada pelo GNV em relação à gasolina e ao etanol continua atraindo a população do Rio de Janeiro. Além disso, quem optar pela conversão neste momento, garante o desconto de 62,5% no desconto do IPVA de 2018. O número de conversões no estado ultrapassou a marca de 25 mil veículos no primeiro semestre de 2017, o que representa aumento de 17% comparado ao mesmo período do ano passado. Em todo o Brasil, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran – dados jun/17), já há 1,9 milhão de veículos convertidos a GNV, dos quais 1,1 milhão estão no Rio de Janeiro. Além de ser menos poluente que outros combustíveis, a opção é bem mais barata e pode render o dobro. Uma simulação da Ceg mostra que, com R$ 50, é possível percorrer 320 km usando GNV, enquanto que com gasolina só seria possível alcançar um percurso de 120 km e com etanol, 110 km. A economia chega a 66%.
CUIDADOS NA CONVERSÃO 쏅 Tipos de kit GNV: além dos kits convencionais, o mercado já está comercializando os chamados kits de 5ª geração, que são considerados mais seguros; passam por duas vistorias anuais e um teste de cilindro a cada cinco anos; são mais compactos e ocupam menos espaço na mala. 쏅 A escolha da oficina: a oficina deve ser devidamente credenciada pelo Inmetro para a instalação do kit. Outra opção é buscar uma oficina com o selo Oficina 10 – um projeto realizado em parceria com o Centro de Tecnologias do Gás (CTGÁS) – um consórcio entre Petrobras e Senai – com o objetivo de reconhecer e certificar as convertedoras do estado do Rio de Janeiro, de acordo com critérios de segurança e qualidade em instalação de kits GNV. As oficinas foram aprovadas dentro dos requisitos exigidos pelo CTGÁS para as instalações dos kits GNV de 5 a geração. 쏅 Sinais de uma boa instalação: ela deve assegurar as seguintes condições: baixo índice de emissão de poluentes; menor perda de potência do veículo; melhor aproveitamento no espaço do porta-malas ou caçamba do veículo.
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ABIEPS PRESENTE NO NACS SHOW
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Abieps (Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustíveis e de Conveniência) esteve presente na última edição do Nacs Show, realizado na cidade americana de Chicago. O maior encontro mundial da indústria de lojas de conveniência, que acontece desde 1961, contou ainda com a participação de empresas associadas da entidade, executivos da Fecombustíveis, Sindicom, Fagga GL/Events e de companhias distribuidoras de combustível do país. Segundo o assessor Fernando Aroca, a Abieps aproveitou o evento para se aproximar ainda mais da PEI, reunindo-se com o presidente Craig Hayer, com o vice-presidente executivo Rick Long e com a diretora de Operações, Melinda Whitney. Nessa reunião, foi apresentada a iniciativa de elaborar recomendações práticas Abieps nos mesmos moldes do documento da PEI, que havia sido disponibilizada no ano anterior. Dirigentes da PEI informaram que estudam a possibilidade de verter para o português suas Recomendações Práticas.
GILBARCO VEEDER- ROOT
BRUNO ROSAS ASSUME MARKETING DA AMÉRICA LATINA O engenheiro Bruno Rosas(foto), assumiu a direção de Marketing da América Latina da Gilbarco Veeder-Root. O executivo iniciou sua carreira na empresa, no Brasil, em 2004, como gerente de Contas, sendo promovido a gerente de Vendas, Marketing e Contas Estratégicas menos
Vista geral do evento, com estandes da Gilbarco Veeder-Root e Wayne Dover
de dois anos depois. Em 2013, assumiu a direção da Gilbarco Veeder-Root Chile, posição que acumulou com a direção de mineração da empresa na América Latina. Nos últimos 18 meses, Rosas atuou como diretor de Crescimento da América Latina do Grupo Fortive, holding à qual pertence a Gilbarco Veeder-Root . Antes de ingressar na Gilbarco Veeder-Root, Rosas trabalhou na Ipiranga e no Sindicom. Em sua nova posição, Rosas terá a principal missão de consolidar aquisições, fusões “Bruno será responsável por definir e implementar o roadmap de produtos, estratégias de marca, desenvolvimento e gestão de relações com parceiros, lançamento
de produtos; definir e executar campanhas de vendas e estratégias comerciais. Temos objetivos muito ambiciosos para o crescimento na região, e esta nova posição terá um papel importante na construção de nosso futuro”, afirmou Hector Trabucco, CEO da Gilbarco Veeder-Root na América Latina. Na nova estrutura de marketing da empresa, Paula Flórido, diretora de Marketing, segue respondendo pela área de comunicação e geração de demanda. Bruno Rosas é formado em engenharia mecânica e é mestre em Petróleo e Gás, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Posteriormente, concluiu extensão em Economia pela Harvard Business School.
10 /NOVEMBRO
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engenheiro Dirceu Amorelli foi empossado como diretor da ANP, dia 24 de novembro, no Palácio Itamaraty. A indicação havia sido aprovada no dia 7 pelo plenário do Senado Federal, após sabatina na Comissão de Serviços de Infraestrutura. Amorelli é graduado em Engenharia Industrial Mecânica pelo Cefet/RJ, com especializações em Finanças, Matemática, Regulação e Engenharia de Petróleo, mestrado em Ciências Econômicas pelo Ibmec e doutorado em Planejamento Energético pela UFRJ. Servidor concursado da ANP desde 2005, exerceu na agência os cargos de assessor de diretoria, superintendente de Abastecimento, de Dados Técnicos e de Exploração e superintendente adjunto de Desenvolvimento e Produção. A indicação é a quarta feita pelo presidente Michel Temer para o quadro de diretores da ANP. Além de Amorelli; Décio Oddone, diretorgeral; Felipe Kury, e Cesário Cecchi também foram indicados pelo atual presidente. Já Aurélio Amaral foi indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff. PRÉ-SAL A mudança do regime de partilha para concessão na área do pré-sal foi um dos temas mais recorrentes nas perguntas feitas pelos senadores durante a sabatina. A questão ganhou força no final de outubro, quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que pautaria projeto que acaba com o regime de partilha da produção no setor de petróleo. A fala do presidente da Câmara ocorreu às vésperas da licitação de blocos de óleo e gás da Agência Nacional de Petróleo, que garantiu R$ 6,15 bilhões ao caixa do governo. Pelo regime de partilha, implantado pelo
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ANP
DIRCEU AMORELLI ASSUME DIRETORIA DA AGÊNCIA FOTO EDILSON RODRIGUES (AGÊNCIA SENADO)
Dirceu Amorelli durante a sabatina no Plenário do Senado Federal
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a descoberta de reservas na área do pré-sal, a empresa contratada para explorar uma área cede parte da produção futura ao governo e paga um valor (bônus) na assinatura do contrato. Já na concessão, a empresa paga um bônus maior à vista ao governo, mas não precisa compartilhar a produção futura com a União. A empresa assume o risco de encontrar ou não petróleo – se encontrar muito
petróleo, não precisa dividir a produção com a União, apenas pagar royalties. O relator da indicação, senador Eduardo Braga (PMDBAM), foi o primeiro a questionar o indicado sobre a possível mudança. Braga destacou que o regime de partilha garante uma poupança para o futuro, a partir do Fundo Social do Pré-sal: – A partilha faz com que possamos ter condições e construir um fundo de investimento social e proteger a economia brasileira. É fundamental que o Brasil não abra mão de um fundo social que nos dará recursos importantes para investimentos nas áreas de saúde, de educação e segurança púbica, que são prioridades do povo brasileiro – defendeu Braga ao perguntar a opinião do indicado sobre o tema. Em resposta , o indicado frisou que cabe à ANP apenas regular e executar o regime definido pelo governo em conjunto com o Congresso.
EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL Já a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) perguntou a Amorelli se o regime de partilha é adotado em outros países que são grandes produtores de petróleo. Amorelli destacou que os dois modelos apresentam vantagens e desvantagens e que o mais importante é dar previsibilidade ao mercado: – Rússia e Noruega utilizam o modelo de partilha quando tem conhecimento melhor da reserva. O importante é avaliar o quanto é dado de bônus para a União. A concessão é definida normalmente onde há mais risco. O concessionário paga um bônus maior e depois o risco fica por sua conta. Então, em áreas em que o governo tem menor conhecimento, a concessão é mais utilizada. Normalmente no mundo se utiliza esses dois modelos dessa forma — explicou. Amorelli avaliou que o leilão de blocos de óleo e gás realizado pela ANP no último dia 27 foi um sucesso e demonstrou que o mercado dá sinais de transformação com a entrada de novos investimentos. (Informação da Agência Senado)
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O INVESTIMENTO NA CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES
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ferecer capacitação profissional de qualidade aos revendedores e colaboradores sempre foi uma das metas da ALE. A companhia mantém, desde 2003, a Academia Corporativa, que promove treinamentos para as equipes de profissionais dos postos de combustíveis e equipe da distribuidora. Um dos braços da área de educação corporativa da companhia é o Ônibus Escola, plataforma itinerante de cursos voltados para as revendas. A expectativa é de fechar este ano com cerca de 2,4 mil pessoas capacitadas, percorrendo aproximadamente 200 cidades em todo o país. Somente de janeiro a setembro deste ano, 1.710 pessoas receberam treinamentos nas revendas da Rede ALE, sendo 118 cidades em 12 estados atendidos. Foram formadas 196 turmas com 220 postos participantes, totalizando 13.680 horas de aprendizagem. Na plataforma móvel, são oferecidos os cursos “Show de atendimento” e “Campeões em venda de lubrificantes”, ambos com quatro horas/aula cada. Nos próximos meses, o Ônibus Escola vai percorrer os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Minas Gerais.
DIFERENCIAL De acordo com a coordenadora de Educação Corporativa e Qualidade da ALE, Karen Rodrigues, a Academia Corporativa é um dos grandes diferenciais da companhia, que acredita que colaboradores e equipes capacitados são o motor para o sucesso no mercado. – Nosso foco este ano é alavancar os treinamentos ofertados pelo programa com o objetivo de ampliar a conquista de novos postos para a rede e também a fidelização dos existentes. Com profissionais mais qualificados, o atendimento aos clientes será cada vez melhor, contribuindo para o desenvolvimento de todos os revendedores e da própria empresa – afirmou. MODALIDADES DE TREINAMENTO Além do Ônibus Escola, a Academia Corporativa ALE mantém diversas modalidades de treinamento para os públicos externo e interno. Uma delas é a recente parceria firmada com a HSM Educação Executiva, que disponibiliza uma plataforma com conteúdo
digital exclusivo para os colaboradores. Com essa solução, eles podem acessar, gratuitamente, vídeos, artigos e podcasts sobre diferentes áreas de conhecimento, entre elas empreendedorismo, sustentabilidade, negócios, estratégia, finanças, liderança, marketing, vendas, tecnologia e inovação. Outra modalidade é a plataforma de Ensino a Distância (EAD): o Portal da Academia Corporativa, que oferece diversos conteúdos relativos às revendas. ÔNIBUS ESCOLA Criado em 2015 pela Academia Corporativa da ALE, o “Ônibus Escola” possui espaço interno de 16,5 m2 e equipamentos modernos que reproduzem um ambiente pedagógico, com toda a infraestrutura necessária para facilitar o processo ensinoaprendizagem. A capacidade é de atendimento a 18 alunos, incluindo espaço reservado para cadeirante, que tem acesso ao ambiente por uma plataforma elevatória adaptada. As aulas são interativas, com filmes e dinâmicas relacionadas ao treinamento, que possibilitam a participação constante do aluno. Os proprietários dos postos também recebem um kit de gestão, com material explicativo sobre o treinamento e outras informações importantes para a manutenção de uma equipe capacitada.
LMG
DIÁRIO DO POSTO AO SEU ALCANCE Fim de ano, momento de as empresas planejarem a próxima programação de mídia. O Diário do Posto, que circula tem todo o estado do Rio e nas principais cidades do Espírito Santo, oferece condições especiais, e negociadas, para que sua empresa se apresente e tenha visibilidade junto aos revendedores, executivos de companhias distribuidoras de combustíveis e demais agentes do mercado. Não deixem de avaliar a possibilidade de estar presente em nossas edições, por um preço justo que cabe perfeitamente no seu orçamento.
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d iari od op o st o@ gm ai l .com
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CARRO ELÉTRICO: 2018 PODE SER O ANO DA “VIRADA”
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ano em que o mundo irá abraçar completamente os carros elétricos. É assim que a britânica “The Economist” descreve o ano de 2018. Que os carros elétricos já são realidade nós já sabemos. Todas as principais montadoras já lançaram modelos completamente elétricos e, no caso da Tesla Motors, a propulsão elétrica não é apenas uma opção mas sim o carro chefe da empresa. O grande empecilho, porém, para que a eletricidade ganhe as ruas de vez, é o custo dos modelos elétricos. Os carros movidos a combustíveis fósseis possuem faixas de preço muito variadas e, em geral, os modelos elétricos similares apresentam um custo total maior. CUSTO MENOR Em 2018, pela primeira vez, o custo total de aquisição e posse de um carro elétrico será menor do que de um carro convencional. É claro que essa afirmação merece cautela. Cada mercado possui uma dinâmica e fatores internos que influenciam na formação de preço. Um país com gasolina barata e energia elétrica cara, por exemplo, certamente não é um forte candidato a ter uma grande frota de veículos elétricos. A liderança na adoção dos carros elétricos está em mercados maduros e com fortes incentivos à produção desses modelos. Nos Estados Unidos, terra natal da Tesla Motors, maior símbolo da nova indústria automobilística, as vendas de carros elétricos apresentam crescimento
de quase 50% de janeiro a agosto de 2017. O Model S é o líder de vendas no segmento. América do Norte, Europa e China absorvem mais de 90% da produção mundial e são onde o ponto de virada deve acontecer primeiro. Os chineses foram responsáveis, sozinhos, por consumir 40% de todas as vendas de veículos elétricos em 2016. O ponto de virada tende a chegar nesses mercados primeiro, e depois se difundir globalmente. De qualquer forma, quando o custo total para se possuir um carro elétrico passar a ser realmente competitivo, espera-se que um boom em toda a cadeia do setor aconteça. Uma série de restrições ambientais também contribuem para a virada. Inglaterra e França têm planos para banir os carros convencionais até 2040. Cidades como Madri, Atenas, Paris e Cidade do México trabalham com datas ainda mais restritas, com planos para não permitir carros movidos a petróleo a partir de 2025. DESAFIOS Apesar da euforia com o crescimento sem volta dos carros elétricos, alguns pontos ainda estão por serem resolvidos. Dois deles, em especial, são cruciais para que a indústria automobilística seja realmente sustentável: A origem da eletricidade que abastecerá as frotas de veículos elétricos; A produção sustentável e humanizada do cobalto;
Ao falar em carros elétricos como solução para poluição urbana, muitas pessoas esquecem que a eletricidade que abastece os carros precisa ser gerada de alguma forma. E esse é um ponto fundamental. De nada adianta um país como a China ter uma enorme frota de veículos elétricos se a maior parte da eletricidade para abastecê-los advém de usinas que queimam carvão mineral, por exemplo. Apesar dos desafios, praticamente já não há na indústria automobilística quem aposte contra os carros elétricos, principalmente no médio e longo prazo. Seja por questões legais por parte de países e cidades, seja por uma mudança estrutural na mentalidade dos consumidores, os veículos elétricos demoraram para ganhar, mas, dessa vez, são eles quem em breve vestirão a braçadeira de capitão e líder na indústria automotiva. (Fonte: site showmetech)
Centro de abastecimento de carros elétricos da Tesla.
O Model S da Tesla é o líder de vendas do segmento
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KOENIGSEGG CCXR, O CARRO MAIS CARO DO MUNDO
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omo se já não bastasse seus nada modestos números de desempenho, os superesportivos Koenigsegg têm agora uma série limitada chamada Edition para torná-los itens ainda mais escassos entre seus abonados proprietários. Enquanto o CCX Edition vem equipado com um motor V8 biturbo de 4.8 litros e 888 cv, o CCXR Edition pode, dependendo da versão, ser abastecido com gasolina, etanol puro, E85 ou alguma mistura de todos. Para adquirir um modelo, o interessado tem que desembolsar US$ 4,8 milhões, cerca de R$ 17,7 milhões. Só com E85 ele produz absurdos 1018 cv de potência, mais até que o supercarro-referência do mundo, o Bugatti Veyron. A exclusividade fica por conta de itens de acabamento, como a asa traseira, kit aerodinâmico, rodas de alumínio polido, que contrastam com a negritude obrigatória – é a única cor disponível – da fibra de carbono sem pintura usada na carroceria.
NO BRASIL, UM MODELO DE R$ 5 MILHÓES
Lamborghini Aventador SV, o modelo de um empresário de São Paulo
Durante o primeiro rali de luxo do Brasil, o Dream Route, com mais de 50 supercarros, pelas estrada de Florianópolis (SC), no dia 13 de maio, teve destaque o carro mais caro do país: o Lamborghini Aventador SV, que tem valor estimado em cerca de R$ 5 milhões e pertence ao empresário Marcelo Toquarto. “O carro chegou recentemente e eu estava louco para curtir. Gosto de máquinas exclusivas e a Dream Route sempre me dá a oportuniade de aproveitar ao máximo. Esse carro é um foguete, uma espaçonave, e rodar com ele junto com meus amigos foi
espetacular”, comentou. O Aventador SuperVeloce é a versão topo de linha do superesportivo. Foi apresentada pela primeira vez ao público no Salão de Genebra (Suíça), em março de 2015. Vem com várias partes de fibra de carbono, o que o torna mais leve e ágil que as demais versões. Conta com motor 6.5 V12 de 760 cavalos, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos e atingir velocidade máxima de 350 km/h. É o carro mais caro produzido em série que roda no Brasil atualmente. (Fonte: carros.ig.com.br)
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(*) Giselle Innecco Valdevez Castro, sócia da empresa Valsa – Valdevez e Santiago Assessoria Empresarial, tem mais de 20 anos de experiência no mercado de lojas de conveniência, com atuação no Brasil e na América Latina. gisellevaldevez@valsa.biz
ste ano, estive novamente no NACS Show, evento que reúne mais de 23 mil stakeholders nas áreas de conveniência e combustíveis do mundo. A cada edição, meu entusiasmo e satisfação em visitar a feira se renovam. Chego com a alta expectativa de encontrar novidades, pessoas interessantes, lançamentos, tendências e, principalmente, conhecimento. E sempre saio com a sensação de que valeu a pena! O mercado americano é extremamente maduro e gigantesco. A indústria de conveniência registrou o número de 154.535 lojas em 2016, que respondem por um faturamento de US$ 550 bilhões, valor que inclui a venda de combustíveis. Comparandoo com os canais – farmácias, 43.636 unidades (Fonte: site NacsOnline); supermercados/supercenters, 51.191 – podemos ver seu tamanho e força. Segundo dados da revista Nacs Show Daily News, a indústria de C-Stores atende 160 milhões de consumidores por dia, nos Estados Unidos. “Em média, mais da metade da população americana está em uma loja de conveniência, todos os dias.” O segmento é dominado pelos operadores que possuem uma única loja: 63,1%. E o dado mais interessante é que 80,1% das lojas de conveniência americanas vendem combustíveis – isso mesmo, o combustível é uma categoria da loja de conveniência! No ano passado, as vendas “in-store” foram de US$233 bilhões, e a indústria de varejo de conveniência e combustível empregou 2,5 milhões de pessoas, em 2016. (Fonte: site NacsOnline). Quanto às categorias vendidas, os produtos de Tabacaria, incluindo cigarros, corresponderam a 36% das vendas. O Foodservice, categoria bem abrangente que inclui alimentos preparados e embalados, bebidas quentes (café) e bebidas refrigeradas (post mix) e congeladas (as chamadas “raspadinhas”), foi a principal categoria em resultados de lucro bruto. O Foodservice representou 21,7% das vendas, em 2016,e 35,2% do lucro bruto.As Bebidas Não Alcoólicas representaram 15,0% do faturamento e 18,5% do lucro bruto. Dentro da categoria, o aumento do consumo de água (crescimento de 12,3% nas vendas) e bebidas esportivas (4,5%) levou ao incremento das vendas da área das geladeiras, comprovando a mudança de hábitos de consumo para opções de bebidas saudáveis e /ou funcionais. Aqui, eu pego um gancho para ressaltar o que mais me chamou a atenção nesta visita ao NACS e ao mercado americano: o incrível crescimento da oferta de itens saudáveis, frescos e nutritivos. Há poucos anos (não é preciso voltar muito no tempo), não era nada fácil encontrar opções de alimentos para uma dieta de baixos índices de carboidratos,
gorduras e açúcares. Hoje, ocorre justamente o contrário. Observamos equipamentos refrigerados modernos (estilo grab & go, ou seja, “pegue e leve”) cheios de uma variedade de produtos que obedecem aos critérios da “saudabilidade”. São diversos tipos de saladas, iogurtes, sucos, queijos, wraps, frutas cortadinhas, frutas in natura... e a grande estrela atual dos refrigeradores de vários pontos de vendas: o ovo cozido! Sim, ovo cozido! No Starbucks, no Walgreens, na 7 Eleven... lá está ele, puro ou temperado, sozinho em embalagens individuais ou acompanhado de saladinhas, queijos e frutas. Chegamos, de fato, à conclusão de que o antigo vilão do colesterol tornou-se o queridinho do momento, a proteína da vez. As saladas também fazem um tremendo sucesso. No geral, em recipientes de plástico com variadas seleções de ingredientes, já prontas para o consumo. Em uma das loja que visitei, havia uma vending machine onde o consumidor podia customizar sua salada, escolhendo ingredientes e molho, que eram misturados pela máquina e servidos em um potinho de vidro. Tudo bem rápido e prático (e espero que bem lavado, também...). A predisposição do consumidor moderno para a alimentação e hábitos saudáveis se reflete também nas ofertas de bebidas com menos ou nenhum açúcar, mais naturais, que fazem bem à saúde, trazendo benefícios como hidratação e nutrição. O mesmo acontece com itens da categoria Bombonière, como gomas de mascar, balas e confeitos. O Food Service continua sendo o grande foco da conveniência e seus investimentos. É esse o caminho a ser seguido. Por sinal, a tradicional sessão de vídeo “Ideas to Go” exibida no evento apresentou diversas histórias de sucesso de lojas que desenvolveram programas criativos de ofertas de alimentos. Outro tema mais uma vez abordado no encontro foi o engajamento em causas sociais e assuntos de interesse da sociedade. Os membros do NACS apresentam uma crescente inclinação em apoiar as comunidades a que servem, com parcerias e campanhas beneficentes. Este ano, assim como no ano passado, o evento deu ênfase a essa matéria. Os revendedores e redes parecem estar cada vez mais mobilizados a realizarprojetos voltados para a solidariedade, generosidade, bem-estar. Embora saibamos que há vantagens comerciais além das boas ações, as iniciativas são extremamente louváveis e geram compensadores ganhos sociais. A feira NACS Show, com seus mais de 1.200 estandes e cerca de 60 “sessões educacionais” (palestras e apresentações que enriquecem o encontro com temas de interesse e pertinentes ao canal), mostra todas as tendências dessegrandioso mercado – perfil de consumo, equipamentos, produtos, tecnologia, recursos humanos e muito mais. Assim, os visitantes brasileiros que, diga-se de passagem, lotam os corredores do evento, podem trazer na bagagem, além dos brindes e guloseimas, muito conhecimento e ideias para seus negócios.