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Ilustração 10: Fluxograma da Operação de Negócio do App JusGame.

Segue o fluxograma para facilitar a visualização das etapas supramencionadas:

Ilustração 10: Fluxograma da Operação de Negócio do App JusGame.

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4.5.3 Modelo de negócio.

Inicialmente, o modelo de negócio determina o produto ou serviço que uma organização irá fornecer para o seu público alvo e suas fontes de receita.

Desta maneira, o foco do JusGame é atingir o consumidor final, qual seja, o público infanto-juvenil usuário de aplicativos online. Portanto, adota-se o modelo de negócio B2C “Bussines to Consumer”. Paralelamente, em relação à receita, adota-se o modelo de negócio Freemium. Esse modelo consiste na junção do modelo Free e do modelo Premium. Nesse sentido, são disponibilizadas duas maneiras de utilizar o aplicativo.

A primeira delas é a versão Free, tendo com isso uma restrição de acesso ao conteúdo geral do game. Por sua vez, aqueles que optam pelo pagamento da assinatura, terão acesso ilimitado tanto aos conteúdos quanto a benefícios exclusivos.

Em relação aos conteúdos exclusivos, o assinante será beneficiado com podcasts didáticos e principalmente divertidos, que versarão sobre as noções básicas de direitos humanos e fundamentais, em linguagem adequada ao público infanto-juvenil. Para além, os assinantes terão acesso a fases exclusivas dos jogos, bem como utilizarão toda a plataforma de maneira irrestrita e também quando estiverem no modo off-line. Ademais, os usuários Premium, tendo qualquer dúvida acerca de um conteúdo específico do game, terão contato direto e imediato com a assistente virtual, para sejam dirimidas as questões.

Por certo, esse modelo de negócio para aplicativos costuma obter altas taxas de conversão de usuários da versão gratuita para a paga. Isto pois, são aplicativos que garantem boa experiência aos usuários, a ponto de fazer com que paguem pela assinatura.

O potencial de precificação do produto que vamos lançar no mercado, o JusGame, a partir das análises de custo de desenvolvimento, foi definido momentaneamente o valor de R$9,90 (nove reais e noventa centavos) mensais para a assinatura Premium, conforme estudo realizado no tópico “4.10. Viabilidade Financeira” do presente projeto.

4.6. Orçamento Preliminar

Inicialmente, no que diz a respeito do Orçamento Preliminar do presente projeto, fora realizada uma entrevista com o Sr. Reginaldo Batista Teles, atual CEO e fundador da empresa serviços de tecnologia, RBT Tecnologia (CNPJ n. 09.369.509/0001-80), especializada em modelo de serviço de assistência técnica, infraestrutura de redes, moving de CPD, revenda de softwares e licenciamento para clientes corporativos no mercado.

Pois bem. Em conversa telefônica realizada no dia 20 de março de 2021, foram repassados subsídios acerca da execução do projeto de aplicativo JusGame, com a finalidade de fornecer elementos significativos que auxiliassem nas respostas dos questionamentos realizados ao profissional capacitado. Primeiramente, questionamos a seguinte pergunta: “O que é necessário para iniciar a solução?”. Nesse momento, de forma sucinta, o profissional esclareceu que seria necessária a realização de uma reunião para compreender detalhes do projeto, com posterior captação de “briefing” para a elaboração do plano de ação, isto é, compreendendo que briefing significa “ato de dar informações e instruções concisas e objetivas sobre missão ou tarefa a ser executada”, segundo compreensão disposta no Dicionário Online de Português. Posteriormente, a segunda pergunta versou no seguinte sentido: “Quem são as pessoas necessárias? Devemos contratar como funcionários ou terceirizar? Qual o seu custo?”. A respeito disso, o profissional técnico esclareceu que

são necessárias pessoas que desejam, inicialmente, idealizar um projeto, bem como desenvolvedores e responsáveis pelo desenvolvimento da ideia. Ainda, recomendou que aqueles idealizadores que não são formados por uma pessoa jurídica, acompanhados de desconhecimento tecnológico sobre o tema, que fizessem a contratação de uma empresa especializada, visando o menor custo e afastando a possibilidade de despendimento de capital com erros que poderiam ser evitados.

De mais a mais, assegurou que a contratação de pessoal qualificada despende de tempo e de maior disponibilidade de valores a serem pagos a uma empresa, uma vez que, segundo ele, “diferentemente de outras áreas, o profissional qualificado de TI não trabalha por CLT apenas para realizar um único projeto, salvo se o ganho for considerável”.

Ainda, no que tange do custo para o desenvolvimento do Projeto, fora deslindado pelo especialista que “o custo de uma empresa para desenvolver um projeto, é muito relativo, pois leva-se em consideração qual o prazo de desenvolvimento a contratante deseja, a quantidade de profissionais que será necessário, o tipo de linguagem, o layout, a complexidade do design”. E justamente nessa toada, o CEO clarificou que um aplicativo de qualidade gira em média de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) por versão Android e iOS, desde que realizado através de ferramentas nativas de cada ecossistema de tecnologia (Google e Apple), com prazo de 12 meses em média para ser desenvolvido.

Sucessivamente, o profissional fora questionado com a seguinte pergunta: “Quais são os equipamentos necessários? Comprar ou alugar? Qual seu custo?”. Isto posto, anunciou que o custo novamente seria relativo, uma vez que equipamentos tecnológicos são fracionados como “mais rápidos, mais lentos, software legalizado”, bem como a necessidade da contratação de um profissional que possua o conhecimento necessário para trabalhar com tal equipamento. No entanto, o CEO da empresa entrevistada reiterou que consideraria a hipótese de contratação de uma empresa exclusiva e com expertise necessária para tanto. Assim, asseverou que não é possível encontrar equipamentos para locação com a finalidade de desenvolvimento de um aplicativo, uma vez que os equipamentos são básicos e intrínsecos a atividade dos desenvolvedores – mas que, se ainda houvesse a imprescindibilidade da contratação de equipamentos com todos os softwares, o custo seria de no mínimo R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) mensais por equipamento.

Por fim, a última indagação realizada fora: “Quais são os recursos de tecnologia necessários? Quais os softwares e Hardwares necessários? Qual o seu custo?”. Desta maneira, cientificou que seriam necessárias workstations (softwares) que dependem da linguagem utilizada na programação, asseverando, nessa toada, a seguinte declaração:

Suponha que seja um APP em Django + Pyton com banco em oracle, isso por si só levaria o custo do APP cerca de 300k por versão além dos profissionais com esse conhecimento ter um salário cerca de 15 a 30k mensal + benefícios.

Porém se for em Phonegap + CSS + JavaScript o valor cai bem, cerca de 6 a 8k mensal por desenvolvedor.

Ou seja, os valores a serem despendidos são diferenciados pela forma de linguagem do aplicativo, podendo versar entre R$ 6.000,00 (seis mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) mensais – lembrando que, na última hipótese, o valor para o desenvolvimento completo do aplicativo poderia alcançar a expressiva monta de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

No mais, dirimiu que a utilização de um framework como o PhoneGap necessitaria do despendimento de cerca de R$ 144.000,00 (cento e quarenta e quatro mil reais) em 6 meses para a versão Android e iOS – sendo que, na possibilidade de diminuição de quantidade de desenvolvedores envolvidos no projeto, possível despender cerca de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor este que diminuiria para até R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) na hipótese de contratação de um autônomo. Subsequentemente, finalizou com as seguintes informações:

Vai precisar de um domínio registrado, contratação de uma CDN, contratação de hospedagem, contratação de e-mails, contratação de profissional ou empresa para dar manutenção no banco e atualizações, contratação de servidores de homologação, contratação de licenciamento de software anualmente, contratação de solução para backup, contratação de empresa para classificação de dados, contratação de soluções de segurança, contratação de profissional de segurança da informação, contratação de software antivírus, ransomware, antispam, entre outros, contratação de empresa para testar vulnerabilidades, contratação de empresa para monitoramento de tráfego de dados e balanceamento, contratação de licenciamento Google e Apple para desenvolvedores pagos anualmente.

Pois bem. Finalizada a exposição acima acerca dos esclarecimentos prestados pelo profissional técnico da empresa especializada no assunto, reitera-se que os subsídios informativos anuídos pelo Sr. Reginaldo encontram-se anexados para consulta completa do inteiro teor, os quais são corroborados com levantamento realizado sobre o tema em sites especializados, os quais citam por sua vez, diversos responsáveis para o Front End Designer ou Front End Engineer no desenvolvimento do projeto JusGame.

4.7. Elementos de promoção

O JusGame é um jogo online educacional disponibilizado através de aplicativo desenvolvido para smartphones e tablets do ecossistema Android e iOS, com a finalidade de oferecer, principalmente ao público infanto-juvenil, noções básicas acerca dos direitos e deveres fundamentais enquanto cidadão.

Inicialmente, a nomenclatura escolhida “JusGame” faz junção de dois substantivos, cada um destacado pela letra maiúscula em sua utilização, no sentido de que o substantivo “Jus” refere-se a “prerrogativa legal (para impor a outrem alguma medida, procedimento etc.); direito”, e do outro lado, “Game”, palavra de origem da língua inglesa, que na tradução livre significa “jogo”, observando o significado de “atividade cuja natureza ou finalidade é a diversão, o entretenimento” – na observância de que ambos significados basearam-se em etimologia do Dicionário Apple (2005-2008).

Sobre isso, tem-se que a plataforma de entretenimento e aprendizado oferece o conteúdo de ensino através de abordagens descomplicadas, por meio de design chamativo com cores que trazem a sensação de infância, atividades de entretenimento e linguagem compatível com o público alvo do programa, permitindo, deste modo, que o cliente aprenda enquanto joga - e consequentemente a isso, aproveite o processo de aprendizagem por meio de diversão através da tela de seu dispositivo móvel. O Aplicativo JusGame é composto por diversos jogos com conteúdo jurídico para transmitir aos seus usuários os conhecimentos necessários sobre o direito, através da diversão.

Em relação ao desenvolvimento, o App terá a sua versão gratuita, a qual disponibilizará alguns conteúdos e games limitados, ou seja, de forma demonstrativa aos seus usuários. Também contará com a versão Premium, cuja assinatura será no valor de R$ 9,90 (nove reais e noventa centavos) mensais, e liberará acesso a todos os jogos, vídeos e Podcasts disponíveis na plataforma.

Em complemento, o JusGame oferece atrativo interessante para os usuários que assinarem a versão Premium. O assinante obterá diversos cupons de descontos exclusivos para serem utilizados em lojas parceiras de brinquedos de todo o país, sejam elas físicas ou online. Ainda, o assinante da versão Premium também terá acesso a um ‘avatar’, podendo caracterizá-lo conforme for evoluindo no jogo, desbloqueando mais peças para utilizar em seu ‘avatar’.

Existem outros meios de comunicação que proporcionam ao público infanto-juvenil conhecimento e diversão, como YouTube, Televisão, Redes Sociais, sendo estes considerados concorrentes indiretos do App JusGame. No nicho específico de jogos, inexistem concorrentes e referências que remetam, diretamente, ao jogo jurídico em tela.

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