PGE PARAcredito

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FACULDADE ESAMC DE UBERLÂNDIA

ADMINISTRAÇÃO ROSÂNGELA GOMES VÂNIA LIMA

COMUNICAÇÃO SOCIAL ARIEL PEREIRA JÉSSICA OLIVEIRA TAYRINE TEIXEIRA

RELAÇÕES INTERNACIONAIS MARIANA CARDOSO

PLANO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DIRECIONADO AO ESPORTE PARALÍMPICO

Orientador: Professor Marcelo Cunha



2014 FACULDADE ESAMC DE UBERLÂNDIA PROJETO DE GRADUAÇÃO ESAMC

PLANO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DIRECIONADO AO ESPORTE PARALÍMPICO

Projeto de Graduação ESAMC – Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Relações Públicas e Design Gráfico.

Orientador: Prof. Marcelo Cunha



2014 FACULDADE ESAMC DE UBERLÂNDIA PROJETO DE GRADUAÇÃO ESAMC

PLANO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO DIRECIONADO AO ESPORTE PARALÍMPICO

PROJETO DE GRADUAÇÃO ESAMC Projeto de Graduação ESAMC – Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Relações Públicas e Design Gráfico.

UBERLÂNDIA, 25 DE NOVEMBRO DE 2014

Banca Examinadora:

__________________________________________________________ PROF. ORIENTADOR MARCELO CUNHA



DEDICATÓRIA Aos nossos pais, que tanto nos ensinaram e continuam a ensinar e a todos que estiveram presentes na execução deste projeto dando força e apoio.



AGRADECIMENTOS A Deus, por nos proporcionar através de sua infinita bondade o potencial de concretizar mais uma conquista em nossas vidas. Ao nosso orientador, professor e amigo, Marcelo pelos seus conhecimentos e auxílio. Aos familiares, que nos acompanharam no decorrer desta jornada e pelo apoio sempre oferecido principalmente nas horas difíceis em que passamos em prol deste projeto. Aos companheiros, pela compreensão e paciência demonstrada nos momentos de ausência em que trabalhávamos em busca da excelência para a apresentação do resultado final.



EPÍGRAFE

“Nunca deixe que nenhum limite tire de você a ambição da auto-superação. Obstáculos e dificuldades fazem parte da vida, e a vida é a arte de superá-los”. ROBERTO CARLOS



RESUMO

Com este projeto buscamos entender melhor o universo do paradesporto, o que é paralímpico, quem são os paratletas, como são vistos, em quais condições vivem e competem e principalmente o que tem sido feito para eles. Através do auxílio de professores e educadores sociais que atuam em projetos, reunimos informações, conhecimentos e dados de pesquisas primárias e secundárias na elaboração deste, que em parceria com a FUTEL (Fundação do turismo, esporte e lazer) aplicaremos todos os esforços para Uberlândia. Primeiramente, recorremos ao cenário nacional de paradesporto tendo em vista o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) como referencial de informações, leis nacionais, eventos e modalidades paralímpicas além de programas oferecidos aos paratletas. Posteriormente, nos concentramos em Uberlândia para entendermos como é a realidade dos paratletas que residem e treinam aqui, como funcionam as políticas de apoio, recursos financeiros, materiais e humanos e qual a devida função e importância da FUTEL para a cidade. Por fim, direcionaremos este Plano de Marketing e Comunicação a FUTEL que executará as ações e mudanças no paradesporto propostas aqui para Uberlândia, em prol de maior qualidade de vida e apoio aos paratletas servindo de modelo às demais localidades que quiserem adaptar o nosso plano conforme a necessidade e realidade local. Palavras chave: Paradesporto, paralímpico, paratletas, CPB, FUTEL.

ABSTRACT With this project we seek to better understand the universe of parasports, what’s Paralympics, disabled athletes who are, as seen in what conditions they live and compete, and especially what has been done to them. Through the help of teachers and educators who work on projects, gather information, knowledge and data from primary and secondary schools in preparing this research, which in partnership with FUTEL (Foundation of tourism, sport and leisure) will apply every effort to Uberlândia . First, we used the national scenario parasports considering the CPB (Brazilian Paralympic Committee) as reference information, national laws, events and Paralympic modalities as well as programs offered to disabled athletes. Subsequently, we focus on Uberlandia to understand how the reality of disabled athletes who live and train here, as policies to support work, financial, material and human, and what the proper role and importance of the city FUTEL resources. Finally , we will direct this Plan Marketing and Communication at FUTEL that performs the actions and changes in parasports proposed here to Uberlândia, in favor of higher quality of life and support to disabled athletes serving as a model for other cities hoping to adapt our plan according to need and local reality . Keywords: Parasports, Paralympics, disabled athletes, CPB, FUTEL.



LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CBTARCO – Confederação Brasileira de Tiro com arco.

deficientes.

CBR – Confederação Brasileira de Remo.

ABDEM – Associação Brasileira de Desporto de

CBC – Confederação Brasileira de Ciclismo.

deficientes intelectuais.

CDDU – Centro de Desporto Uberlandense.

ABVP– Associ ação Brasileira de Vôlei Paraolímpico.

COB – Comitê Olímpico Brasileiro.

ADEVITRIM – Associação de deficientes visuais do

COI – Comitê Olímpico Internacional.

Triangulo Mineiro.

CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro.

ADVIUDI –Associação de deficientes visuais de

FINA – Federação Internacional de Natação.

Uberlândia.

FERUB – Fundação de Excelência Rural de Uberlândia.

APARU – Associação dos Paraplégicos de Uberlândia.

FUTEL– Fundação Uberlandense doTurismo, Esporte e

APUVI – Associação dos Deficientes Visuais.

Lazer.

ASUL – Associação dos Surdos de Uberlândia

GE – General Eletric.

CBBC – Confederação Brasileira de Basquete.

IPC – Comitê Paralímpico Internacional.

CBTM – Confederação Brasileira de Tênis de mesa.

ONU – Organização das Nações Unidas.

CBT – Confederação Brasileira de Tênis.

PNAD –Pesquisa Nacional por amostra de domicílios.

CBDC – Confederação Brasileira de Desporto para

SESI – Serviço Social da Indústria.

cegos.

UEN – Unidade Estratégica de Negócio.

CBVA – Confederação Brasileira de Vela adaptada.

UFU – Universidade Federal de Uberlândia.

CBH – Confederação Brasileira de Hipismo.

VIRTUS -Instituto Virtus.

um querer

ANDE – Associação Nacional de Desporto para

FONTE: SHUTTERSTOCK



ÍNDICE DE FIGURAS, TABELAS E GRÁFICOS FIGURAS Figura 1 - Marca da Equipe 33 Figura 2 - Parque Aquático de Uberlândia 53 Figura 3 - Hospital do Câncer - Uberlândia 63 Figura 4 - Logo Associação de Assistência à Criança Deficiente 63 Figura 5- Logo WWWF 64 Figura 6 -Logo IP 65 Figura 7 -APARU 66 Figura 8 - Logo ASUL 67 Figura 9 - Logo CDDU 67 Figura 10 - Sesi Gravatás 68 Figura 11 - Logo UFU 68 Figura 12 - Logo CAIXA 68 Figura 13- Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil 96 Figura 14 158 Figura 15 158 Figura 16 159 Figura 17 160 Figura 18 160 Figura 19 161 Figura 20 162 Figura 21 162 Figura 22 164 Figura 23 165 Figura 24 166 Figura 25 166 Figura 26 168 Figura 27 168 Figura 28 170 Figura 29 170 Figura 30 171 Figura 31 171 Figura 32 175 Figura 33 175 Figura 34 176 Figura 35 177 Figura 36 177 Figura 37 178 Figura 38 179 Figura 39 180 Figura 40 181 Figura 41 184 Figura 42 185 Figura 43 185


Figura 44 186 Figura 45 187 Figura 46 188 Figura 47 189 Figura 48 -Imagem 1 Utilizada na Pesquisa Sociedade 243 Figura 49 -Imagem2 Utilizada na Pesquisa Sociedade 243


TABELAS Tabela 1 - Ações estruturantes que recebem recursos

47

Tabela 2 - Modalidades que recebem recursos

47

Tabela 3 - Administração e Gestão do Departamento Técnico

48

Tabela 4 - Consolidado de todo o Esporte Paralímpico 2010-2016

49

Tabela 5 - Modalidades e número de Participantes 2006-2013 FUTEL

55

Tabela 6 - Recursos Financeiros destinados ao Paradesporto em Uberlândia 2012/2013.

57

Tabela 7 - Matriz Congêneres 80 Tabela 8- Organizações com melhor pontuação.

81

Tabela 9. Análise SWOT Hospital do Câncer congêneres.

82

Tabela 10 - Análise SWOT AACD congêneres. 82 Tabela 11 - Análise SWOT Sec.Munic. Desenvolvimento congêneres.

82

Tabela 12 Análise SWOT COB congêneres. 82 Tabela 13. Análise SWOT Greenpeace congêneres. 82 Tabela 14 - Bolsa Atleta categoria Atleta Estudantil.

86

Tabela 15 - Categoria Atleta Nacional. 86 Tabela 16 - Categoria Atleta Internacional. 86 Tabela 17 - Categoria Atleta Olímpico e Paralímpico.

86

Tabela 18 - Distribuição da população brasileira por região.

90

Tabela 19 - Proporção da população com pelo menos uma das deficiências investigadas.

90

Tabela 20 - Pessoas com deficiência vivendo nas Zonas Urbana e Rural em 2010.

92

Tabela 21 - População de Uberlândia 93 Tabela 22 - Custos de Geração, transmissão e distribuição.

95

Tabela 23 - Possíveis Cenários climáticos futuros

97

Tabela 24 - Demonstrativo de Tipos, Objetivos e Prioridades

112

Tabela 25 114 Tabela 26 – Proporção de Questionários aplicados por região de Uberlândia

115

Tabela 27 - Proporção de Questionários aplicados aos paratlelas

127

Tabela 28 - Core Competences FUTEL 134 Tabela 29 - Atratividade do Mercado 140 Tabela 30 - Força do Negócio 141 Tabela 31 192 Tabela 32 193 Tabela 33 - Cronograma Geral das Ações- Curto Prazo 2014

201

Tabela 34 - Cronograma das Ações - Curto Prazo 2015

201

Tabela 35 - Cronograma das Ações - Curto Prazo 2016

202

Tabela 36 - Cronograma das Ações - Médio Prazo 2017 Tabela 37 - Cronograma das Ações - Longo Prazo 2018

204

Tabela 38 - Cronograma das Ações -Longo Prazo 2019

205

Tabela 39 - Fluxo de Caixa Anual 216 Tabela 40 - Fluxo de Caixa Anual 216 Tabela 41 - Orçamento 217 Tabela 42 217 Tabela 43 219

0 2 3


Tabela 44 - Ações Comunicação Mercadológicas 221 Tabela 45 - Ações de Comunicação Interna 222 Tabela 46 223 Tabela 47 - Custo por público ponderado atingido

223

Tabela 48 - Índice de Integração 223 Tabela 49 225


GRÁFICOS Gráfico 1 - Princípio do CPB 43 Gráfico 2 - Administração do CPB 44 Gráfico 3 - Estrutura Organizacional do CPB 44 Gráfico 4 - Governança e Gestão 45 Gráfico 5 - Conjunto de Processos do CPB 45 Gráfico 6 - Recursos Congêneres FUTEL. 79 Gráfico 7 - Despesas por Órgãos de Governo – Administração Direta. 79 Gráfico 8 - Despesas por Órgãos de Governo – Administração Indireta. 79 Gráfico 09 - Despesas por Função de Governo – Administração Direta e Indireta. 80 Gráfico 10 - Relacionamento x Gerenciamento 81 Gráfico 11 - Ambiente de Marketing. 85 Gráfico 12 - Faixas de renda em (%). 91 Gráfico 13 - Rendimento Nominal do trabalho. 91 Gráfico 14 - Imigrantes e Emigrantes no Brasil em 2009. 93 Gráfico 15 - Percentual de pessoas com deficiência. 93 Gráfico 16 - Percentual de pessoas com deficiência. 93 Gráfico 17 - Taxas de alfabetização de pessoas com deficiência por regiões. 94 Gráfico 18 - Taxas de escolarização de pessoas com deficiência por regiões. 94 Gráfico 19 - Distribuição percentual da população com deficiência. 94 Gráfico 20- Distribuição percentual da população com deficiência. 95 Gráfico 21 - Temperatura Média Compensada entre 1981 a 2010 96 Gráfico 22 - Tratamento da Mídia Impressa durante as Olimpíadas e Parimpíadas de 2012 111 Gráfico 23- Segmentação 131 Gráfico 24 - Público alvo FUTEL 131 Gráfico 25 - Segmentação FUTEL 131 Gráfico 26 - Orientação Matriz GE 137 Gráfico 27 - Posição da FUTEL na Matriz GE 142 Gráfico 28 - O processo de planejamento estratégico de negócios 145 Gráfico 29 - Matriz SWOT FUTEL 147 Gráfico 30 - Cruzamento Matriz SWOT FUTEL 147 Gráfico 31 191 Gráfico 32 195 Gráfico 33 195 Gráfico 34 195 Gráfico 35 195 Gráfico 36 195 Gráfico 37 195 Gráfico 38 195 Gráfico 39 225 Gráfico 40 226


ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. PEOPLE COMUNICAÇÃO ESPORTIVA 2.1. Estrutura Organizacional da Equipe People 2.2. Marca 2.3. Declarações Institucionais 2.4. Objetivo

3. NECESSIDADE 4. JUSTIFICATIVA 4.1. Pesquisa Exploratória

5. COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO 5.1. História 5.2. Declarações Institucionais 5.3. Estrutura Organizacional 5.4. Objetivos 5.5. Governança e Gestão 5.6. Recursos Financeiros

6. FUTEL 6.1. História 6.2. Estrutura Organizacional 6.3. Objetivos 6.4. Iniciação Esportiva 6.5. Projeto Parque Aquático 6.6. Poliesportivos 6.7. Programa Paradesporto 6.8. Recuros FInanceiros

7. ANÁLISE INTERNACIONAL 7.1. Diversidade Cultural 7.2. Globalização e o Esporte 7.3. Valorização do Esporte no Mundo 7.4. Organização das Nações Unidas 7.5. Benchmarking 7.6. Parcerias Nacionais 7.7. Parcerias Internacionais 7.8. Acontecimentos Nacionais relacionados ao Paradesporto 7.9. Acontecimentos Internacionais relacionados ao Paradesporto 7.10 - Conclusão

28 30 31 33 35

36 38 39 42 43 43 44 45 45 47 50 51 51 52 53 53 54 54 56 58 59 59 60 61 62 65 69 70 71 73


8. ANÁLISE DE CONGÊNERES 8.1. Comitê Olímpico Brasileiro (COB) 8.2. Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) 8.3. Associação Assistência à Criança (AACD) 8.4. Grupo Luta pela Vida (Hospital do Câncer) 8.5. Ação Moradia 8.6. SOS Mulher Família 8.7. Instituição Cristã de Assistência Social de Uberlândia (ICASU) 8.8. Greenpeace 8.9. Secretaria Municipal do Meio Ambiente 8.10. Secretaria Municipal de Cultura 8.11. Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo 8.12. Secretaria Municipal de Comunicação Social 8.13. Secretaria Municipal de Gestão Estratégica 8.14 . FERUB 8.15. Recursos Congêneres (FUTEL) 8.16. Análise SWOT (Congêneres) 8.17. Conclusão

9. ANÁLISE DO MACRO AMBIENTE 9.1. Ambiente Político Legal 9.2. Ambiente Sócio Cultural 9.3. Ambiente Tecnológico 9.4. Ambiente Demográfico 9.5. Ambiente Natural 9.6. Ambiente Econômico

10. SISTEMA DE INTELIGÊNCIA DE MARKETING 10.1. Registros Internos

10.2. Inteligência de Marketing 10.3. Pesquisa de Marketing

11. ANÁLISE MIX DE MARKETING 11.1. Produto

11.2. Distribuição 11.3. Preço 11.4. Promoção 11.5. Pessoas 11.6. Processos 11.7. Prova Física 11.8. Conclusão

12. ANÁLISE STAKOLDERS 12.1. Identificação dos públicos

12.2. Pesquisa Sociedade 12.3. Pesquisa Empresa Privadas 12.4. Pesquisa Imprensa 12.5. Pesquisa Órgãos Parceiros 12.6. Pesquisa Paratletas 12.7. Conclusão

74 75 75 75 76 76 77 77 77 78 78 78 78 78 79 79 82 82 84 85 87 89 90 95 98 100 101 101 102 104 105 105 105 105 105 105 105 1106 107 114 119 123 124 126 129


13. SEGMENTAÇÃO

130

14. FATORES-CHAVE DE SUCESSO 14.1. Relacionamentos com os públicos

14.2. Credibilidade 14.3. Identidade 14.4. Motivação 14.5. Integração 14.6. Comprometimento 14.7. Conclusão 14.8. Core Competences 14.9. Conclusão

15. MATRIZ GE 15.1. Atratividades do Mercado 15.2. Força Competitiva 15.3. Posição da FUTEL na Matriz GE 15.4. Conclusão

16. MATRIZ SWOT 16.1. Missão do Negócio

16.2. Análise Swot 16.3. Swot Futel 16.4. Matriz Swot Futel

17. DIAGNÓSTICO

18. PROGNÓSTICO 18.1. Cenários

18.2. Cenário Realista 18.3. Planejamento de Comunicação Integrada

19. PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA 19.1. Ferramentas Utilizadas 19.2. Comunicação Institucional 19.3. Estratégias 19.4. Ações

20. COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA 20.1. Objetivos e Metas 20.2. Estratégias 20.3. Ações

21. PLANO DE COMUNICAÇÃO INTERNA 21.1. Objetivos 21.2. Estratégias 21.3. Ferramentas Utilizadas

132 133 133 133 133 133 133 133 135

136 137 138 142 142 143 145 145 145 147 148

150 151 151 152 154 155 156 157 157 172 173 173

182 183 183 183


22. ANÁLISE DE PROCESSOS E RISCOS 22.1. Processos de Captação 22.2. Plano de Contingência 22.3. Conclusão

190 191 196 199

23. CRONOGRAMA 23.1. Cronograma Geral das Ações

200 201

24. MENSURAÇÃO E FINANÇAS EM COMUNICAÇÃO 24.1. Controle e Mensuração em Comunicação

206 207 207 211 212 213 214 215 215

24.2. Comunicação e Finanças 24.3. Metodologia 24.4 . Métrica da Adequação 24.5. Ações Comunicação Mercadológicas 24.6. Índice de adequação de resultado específico 24.7. Custo por público ponderado atingido 24.8. Índice de Integração

25. CONSIDERAÇÕES FINAIS

220

27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

222

28. APÊNDICES

226

29. ANEXOS

242


INT RO DU ÇÃ O FONTE: SHUTTERSTOCK

28

1


A inclusão social no Brasil, muito é falada, mas pouco praticada, pois crescemos e vivemos em uma sociedade voltada para o materialismo e a estética, onde o venerado é ter um corpo “perfeito” segundo os padrões moldados pelo me io. Não se trata de ações subliminares ao nosso redor, essa realidade está presente de forma explícita em revistas, na comunicação mercadológica e, principalmente, nas mídias informativas. O esporte tem sido um meio de integração, auto-superação e desenvolvimento para os deficientes, sendo realizado como atividades que os motivem a viver de forma diferente, ou até mesmo para quebrar paradigmas diante da sociedade, provando que são capazes de estipular e alcançar metas, e não são “pobres coitados”, vítimas da vida.

um evento

O esporte adaptado ainda tem ganhado um reconhecimento um tanto quanto limitado, dada a proporção de sucessos em suas atuações, mesmo sendo considerado um esporte de alto rendimento, e conquistando várias medalhas em suas diversas modalidades, principalmente em Jogos Paralímpicos.

FONTE: SHUTTERSTOCK

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PE OP LE

2

FONTE: SHUTTERSTOCK

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CO MU NIC AÇ ÃO

ES PO RT IVA


2.1 Estrutura Organizacional da Equipe People A People é formada por seis estudantes de diferentes cursos de graduação, formando uma equipe multidisciplinar ocupando devidamente cargos diversos com intuito de melhor gerir e desenvolver um projeto de Marketing e Comunicação Genérico.

Responsabilidades: • • •

Competências:

Esta miscelânea conta com experiências e competências diversas, afim de que cada um possa contribuir de forma colaborativa e integrada, para a concretização deste projeto.

Habilidade em ter uma visão abrangente das análises de marketing na execução das principais tarefas inovadoras, planejar e executar as propostas, desenvolver pesquisas para levantamento de dados relevantes ao projeto.

Ariel Pereira Gestão de Comunicação Visual Graduação: Design Gráfico

Mariana Cardoso Gestão de Processos e Operações Graduação: Relações Internacionais

Funções: • •

Desenvolver a comunicação visual do projeto; Propor ações de cunho criativo e que despertem o interesse dos públicos envolvidos;

Funções: •

Responsabilidades: • • •

Estruturar o plano acadêmico de acordo com as exigências visuais do projeto; Desenvolver capacidade técnica e ferramentas de desenho; Tornar a comunicação do projeto mais eficiente e agradável.

• •

• •

Criatividade e inovação.

Jéssica Oliveira

Agendar reuniões com a equipe e terceiros; Interdiar comunicação entre integrantes do projeto de modo a administrar os processos e operações em andamento; Desenvolver conceitos do trabalho.

Competências:

Gestão de Marketing Graduação: Publicidade e Propaganda

Possui bom relacionamento interpessoal com os integrantes do grupo, visão ampla para buscas de informações em âmbito internacional para agregar o projeto.

Funções:

Criar estratégias para execução de atividades do projeto; Organizar e agendar prazos da parte operacional em execução; Levantar informações relevantes na estruturação do projeto.

Responsabilidades:

Competências:

• •

Criar e estruturar o plano de Marketing; Coordenar atividades a serem desenvolvidas no projeto; Planejar e executar as propostas de ações estratégicas.

Desenvolver a parte visual e Layout da PEOPLE; Orientar no espaço de publicidade nos vários meios de comunicação; Estruturar o projeto acadêmico de maneira organizada e criativa.

31


Rosângela Gomes Daniel

Competências:

Gestão Financeira Graduação: Administração

Experiência em administrações de recursos financeiros e análises de fluxos de caixa. Possui bom relacionamento interpessoal com os integrantes da equipe.

Funções: •

Executar as funções inerentes atual da situação financeira da Equipe People; • Analisar e propor controles e indicadores financeiros que ajude o projeto a obter melhores resultados; • Indicar fatores que interferem nos resultados financeiros e viabilidade dos objetivos propostos do projeto.

Tayrine Teixeira Gestão em Relações Públicas Graduação: Relações Públicas

Funções: • Produzir pesquisas de opinião com públicos alinhados no projeto; • Levantar idéias em relação aos públicos, gerenciando e auxiliando na comunicação.

Responsabilidades:

uma equipe

Planejar e gerir recursos, Pesquisar e definir orçamentos, tanto para elaboração, como para execução das ações por ele propostas.

FONTE: SHUTTERSTOCK

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Responsabilidades:

2.2 Marca

A marca PEOPLE foi desenvolvida após a concepção de um brainstorming, entre os integrantes da equipe, seu significado em inglês é pessoas, um dos principais públicos que a PEOPLE quer alcançar, e em latim denota - seper + sonare, que significa ressoar, repercutir, se envolver. Além disso, persona era uma máscara utilizada em Roma, por antigos atores com o objetivo de serem reconhecidos e admirados por suas vozes. A Tipografia utiliza uma forma reta, alta e em negrito para demonstrar determinação e marcar com uma forte presença. Demonstra imponência e confiança.

Obter contatos com terceiros para o levantamento de informações;• Mapear os públicos, analisar estratégias e programar ações que conduzam a execução do projeto.

Competências: Experiência na área. Tem habilidade na elaboração e busca de dados e informações relevantes ao tema, bom relacionamento interpessoal.

Vânia Lima Gestão de RH Graduação: Administração

O slogan Comunicação Esportiva utiliza uma fonte manuscrita, que dá um toque pessoal e aconchegante, valorizando a proximidade das relações entre as pessoas.

Funções: • •

Desenvolver estratégias de atuação da produtividade do projeto; Gerenciar os integrantes do grupo na organização e desenvolvimento de mecanismos motivacionais.

A marca foi desenvolvida como uma medalha para comunicar claramente que a PEOPLE Comunicação Esportiva tem como objetivo tornar as pessoas, independente de suas características pessoais e físicas, e também as organizações, vencedoras em seus objetivos. As estrelas têm uma conotação positiva, principalmente nos esportes, por serem utilizadas como símbolo de vitória de uma grande etapa.

Responsabilidades: •

Avaliar a necessidade do grupo em relação ao desempenho e o relacionamento dos integrantes; Desenvolver e estruturar o corpo escrito do trabalho.

Competências: Apresenta bom relacionamento interpessoal, possui habilidade na gestão e comunicação interna dos membros do projeto.

Figura 1 - Marca da Equipe

33


A cor laranja foi utilizada como principal, e significa alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. A cor está associada à criatividade, pois o seu uso desperta a mente e auxilia no processo de assimilação de novas idéias. É a cor da comunicação, do equilíbrio, segurança e confiança. O preto foi utilizado por indicar poder e integridade.

o ponto chave de todo esse processo. Para cumprir com os nossos objetivos, alinharemos nossa visão com metas e ações condizentes para manter um processo de avaliação e análises constantes. A People deve ser desejada, atributo principal de

Credibilidade da Marca

qualquer marca para se destacar e se posicionar

Tendo o sucesso como alvo, partimos de princípios básicos para almejarmos primeiramente a credibilidade da marca. Sabemos que precisamos ir muito além de qualidade nos serviços prestados, devemos buscar o máximo em eficiência além de sensibilizar o mercado com nossas idéias e sentimentos que gerem estímulos nos

no mercado, tendo em vista que a People seja

consumidores.

Através dos valores presentes na marca People e para garantir uma boa imagem, temos como intuito integrar o nosso conteúdo com o visual por meio de ações que chamem a atenção das pessoas em especial os possíveis clientes.

uma marca inovadora, esperamos trazer o futuro embutido em nossos projetos com transparência e respeito aos nossos públicos.

Força da Marca

Uma criação de valor é capaz de relacionar pessoas e fazer com que elas compreendam os pro-

superação

pósitos e os valores da marca, e a credibilidade é

FONTE: SHUTTERSTOCK

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Queremos associar a nossa marca com o dia a dia das pessoas, consolidar a People de forma contemporânea e conectada. Trabalharemos na estratégia de pesquisas constantes, monitoramento de redes sociais, para acompanhar e divulgar tudo que envolva a People.

2.3 Declarações Institucionais Missão: Desenvolver um projeto no segmento esportivo e paradesportivo, buscando soluções e recursos na valorização do paradesporto.

Os grandes insights que viermos a ter em prol da marca serão provenientes da comunicação bem próxima com os consumidores resultando em ações sociais e comportamentos saudáveis para estreitar nosso relacionamento com o mercado.

Visão: Ser uma empresa de consultoria no setor de comunicação esportiva, reconhecida pela elaboração e execução de projetos que proporcionem resultados sustentáveis.

Para garantir força a People, disponibilizaremos o nosso portfólio de serviços a fim de conquistar clientes e parcerias através de processos transparentes, alinhados a tecnologia, recursos humanos e materiais que contemplem todas as áreas envolvidas no processo como a financeira, jurídico, humanas e de desenvolvimento.

Valores: • Respeito; • Responsabilidade; • Patriotismo; • Comprometimento • Transparência; • Inovação; • Sustentabilidade

2.4 Objetivo A People Comunicação Esportiva tem como objetivo desenvolver um projeto de Marketing e Comunicação específico, a fim de proporcionar maior visibilidade e promoção do Paradesporto de Uberlândia. Além de atrair maior interesse, participação social e investimento financeiro para o esporte paralímpico em Uberlândia por intermédio do Núcleo de Paradesporto da FUTEL. As ações serão executadas de outubro de 2014 a janeiro 2020, divididas em estratégias de curto, médio e longo prazo.

35


NE CE SS IDA DE FONTE: SHUTTERSTOCK

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O esporte adaptado já conquistou certo valor e espaço social, porém, ainda está longe de ser valorizado e reconhecido como as outras modalidades de esporte, e a mídia têm considerável responsabilidade por esse cenário, pois, a sociedade vê o que a mídia mostra, portanto, entende-se que esta ferramenta, bem trabalhada é uma poderosa fonte para futuras mudanças deste contexto, principalmente neste momento, em que o Brasil se prepara para sediar o maior evento paradesportivo mundial, os Jogos Paralímpicos de 2016. Analisando o panorama histórico do desporto adaptado, percebe-se que, as poucas propagandas de Paralimpíadas, apresentadas até hoje, transmitem a imagem de paratletas que superaram suas dificuldades, de deficientes que ganham medalhas e lugares no pódio, porém, raramente, as empresas associam esses atletas às suas marcas ou produtos, alimentando assim a mentalidade de que o esporte adaptado é uma atividade de cunho unicamente filantrópico, e não como uma atividade profissional. Os investimentos às modalidades paralímpicas são voltados para a maior promoção e desenvolvimento das mesmas, e neste momento, crucial para o país, esses investimentos são mais necessários do que nunca.

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JU ST IFI CA TIV A FONTE: SHUTTERSTOCK

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4


O reconhecimento das Paralímpiadas, é um grande fator desafiante, já que a realidade dos atletas paralímpicos são diferentes dos atletas olímpicos, principalmente no quesito comunicação.

cas, realizado pela People Comunicação Esportiva, diagnosticou-se que o sentimento desse público é de uma real insatisfação com o tratamento que as modalidades paralímpicas recebem, da mídia, de empresas privadas e da cultura brasileira, voltada para o esteriótipo do perfeito.

Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 1º diz que todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade, a People Comunicação Esportiva não quer fazer que a deficiência nos atletas sejam ignoradas pelos públicos que o acompanham, mas sim fazer com que as limitaç ões sejam respeitadas e tratadas com normalidade nos meios de comunicação, fugindo da atual omissão desses atletas em sua área de atuação nas Paralimpíadas. É direito dos paratletas receberem a mesma atenção e valorização dos meios de comunicação, assim como os demais atletas.

4.1 Pesquisa Exploratória O principal objetivo dessa pesquisa exploratória de natureza qualitativa é descobrir quais são as reais percepções e sentimentos do público abordado, em relação a sua realidade na sociedade e no universo da comunicação, considerando também na publicidade. Para alcançarmos o objetivo da pesquisa foram realizados dois estudos de grupos de foco onde foram avaliados os seguintes apectos: valorização do paradesporto, dificuldades dos paratletas, preconceito, patrocínio, efeito dos meios de co-

Desde 1960, as olimpíadas e paralimpíadas são realizadas no mesmo país, mas isso não significa que o tratamento é o mesmo, de acordo com uma pesquisa realizada na biblioteca nacional no jornal O Globo, durante as Olimpíadas de Londres 2012, no período de 27/07 a 02/08 e nas Paralímpiadas de 29/08 a 04/09, percebeu-se uma considerável diferença do tratamento da mídia impressa, na primeira semana das Olimpíadas foram publicadas 5 capas, 117 fotos e 118 materias, enquanto na primeira semana das Paralimpíadas, contou com uma capa, 14 fotos e 10 matérias.

municação e a influência da mídia. Os estudos foram realizados entre os dias 5 e 9 de setembro de 2013 e contou com a participação de cinco pessoas envolvidas no contexto paralímpico no primeiro estudo e oito representantes da sociedade no segundo estudo. O moderador guiou a conversa nos dois momentos com perguntas estruturadas e assim obtemos as seguintes percepções sobre os participantes dos grupos de discussão:

O esporte paralímpico brasileiro é de alto rendimento e tem conquistado posições sólidas em suas competições. O CPB divulgou uma soma de 47 medalhas conquistadas na última paralimpíada de Londres, sendo 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze, ocupando assim a 7ª posição do pódio, enquanto nas Olímpiadas o Brasil conquistou 3 medalhas de ouro, 5 de prata e 9 de bronze, totalizando 17 medalhas na 22ª colocação.

• •

Em pesquisa de profundidade com paratletas e técnicos envolvidos em modalidades paralímpi-

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Os atletas em sua maioria não se sentem valorizados perante a sociedade no geral; A sociedade sabe que não há valorização, não sabem apontar soluções e acreditam que a mídia é a grande vilã. Opinião essa desmonstrada também pelos paratletas e técnicos; Quando questionados sobre as Paralímpiadas de 2016, a sociedade em sua maioria, dizem que acompanhariam e não comprariam o ingresso, não conhecem os atletas e alegam que não investiriam dinheiro. Já para os paratletas e técnicos as Paralímpiadas de 2016


nada mais é que uma publicidade do Rio de Janeiro; • Segundo os paratletas e técnicos a sociedade não está preparada para acompanhar eventos paralímpicos da mesma forma que assistem os olímpicos. Eles dizem que existe sim preconceito por parte da sociedade e que isso é uma questão de cultura, que reverencia o perfeito; • Durante a entrevista com a sociedade, foi possível perceber que algumas pessoas consideram os paratletas como pessoas frágeis e dignas de pena, e não consideram as imagens de paratletas esteticamente agradáveis para serem colocadas em anúncios; • Quando o assunto é patrocínio os envolvidos no paradesporto são extremamente rígidos em dizer que simplesmente não há incentivo

privado. Alegam que as empresas ainda não pretendem associar a sua marca com paratletas e que isso deve demorar um pouco ainda para ser mudado no país; • Antes de finalizar os estudos, o facilitador realizou uma dinâmica com os entrevistados sobre associações entre marcas e paratletas. A partir disso concluimos que quando há a união de paratletas e marcas, algumas pessoas acreditam que nenhum produto deveria ser associado, outras dizem que paratletas deveriam estrelar anúncios que tenham produtos voltados para esse público.

um motivo

Portanto, para maior compreensão dos stakholders envolvidos no mundo Paralímpico é necessário que a comunicação seja o meio capaz de levar o conhecimento, da totalidade do esporte

FONTE: SHUTTERSTOCK

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ParalĂ­mpico, a fim de quebrar paradigmas, para que o esporte adaptado seja reconhecido e valorizado, diante de seus ĂŞxitos.

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CO MI TÊ PA RA LÍM PIC OB RA SIL EIR O

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FONTE: SHUTTERSTOCK

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5.1 História Com a fundação do Comitê Paralímpico Internacional, em 1989, surgiu à tendência mundial pela criação de Comitês Paralímpicos Nacionais e foi no ano de 1993, que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) começou a ganhar forma.

marca para as paralímpiadas de 2016 no Rio de Janeiro, o objetivo dessa mudança é para que a competição tenha um nome alinhado em relação aos outros países, já que somente o Brasil utilizava a nomenclatura dessa forma. A partir dessa data o CPB estipulou um prazo de 18 meses para as mudanças em órgãos e instituições que utilizam sua nomenclatura. (VEJA, 2012).

Vários representantes debateram sobre a criação do comitê brasileiro, e em decisão conjunta em 09 de Fevereiro de 1995, de fato, foi fundado o Comitê Paralímpico Brasileiro com sede em Niterói no Rio de Janeiro.

5.2 Declarações Institucionais Visão Representar e liderar o movimento paralímpico brasileiro buscando a promoção e o desenvolvimento do esporte para pessoas com deficiência.

Apesar do pouco tempo, o CPB colocou em prática uma de suas principais funções: a organização de eventos paradesportivos nacionais e internacionais, visando o desenvolvimento do esporte no país, e a preparação de atletas para representarem a nação brasileira em competições internacionais, por modalidades, e nos jogos paralímpicos.

Missão Promover o desenvolvimento dos diversos esportes paralímpicos no Brasil, em articulação com as respectivas organizações nacionais.

O Comitê Paralímpico Brasileiro busca fomentar a prática do esporte para o maior número de pessoas, e a sua principal missão é liderar e representar o movimento paralímpico brasileiro, com a promoção e o desenvolvimento do esporte de alto rendimento para pessoas com deficiência.

Promover a universalização do acesso das pessoas com deficiência à prática esportiva em seus diversos níveis. Organizar a participação do Brasil em competições continentais, mundiais e jogos paralímpicos sempre na busca da excelência da performance esportiva.

Dentre suas metas, exerce a representação legítima do desporto paralímpico brasileiro, além de organizar a participação do Brasil em competições continentais e mundiais, o CPB busca promover a universalização do acesso ao esporte aos deficientes físicos, visuais, intelectuais, dentre outros.

Princípio Trabalhar em regime de total parceria com as áreas técnicas das associações e confederações nacionais filiadas e vinculadas ao Comitê Paralímpico Brasileiro, valorizando a convergência de objetivos em prol do desenvolvimento de todo esse segmento esportivo.

Desde 2002 o Comitê está na cidade de Brasília para ficar mais próximo às decisões políticas que são tomadas no país, além de ganhar mais visibilidade e acessibilidade, por estar no centro geográfico do país.

Associações Comuns

CPB

E em 26 de novembro de 2011 a palavra Paralímpico e suas derivações foram trocadas por Paralímpico na linguagem brasileira a pedido do ICP, o CPB divulgou essa alteração no lançamento da

Objetivos Comuns

INTEGRAÇÃO E PARCERIA Gráfico 1 - Princípio do CPB

43

COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO Administração Direta

Administração Indireta


O CPB é a entidade que administra o esporte paralímpico no país, com a responsabilidade de traçar metas e diretrizes de forma a organizar a seleção brasileira junto ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e têm a função estratégica de conduzir o movimento paralímpico no país além de dirigir seis modalidades esportivas, tendo uma dupla responsabilidade no sistema esportivo nacional.

COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO Entidades Filiadas ANDE Associação Nacional de Desporto para De cientes

ABDEM Associação Brasileira de Desporto de Def.Intectuais

5.3 Estrutura Organizacional

ABVP Associação Brasileira de Vôlei Paraolímpico

As entidades de administração são filiadas ao CPB sendo elas as confederações nacionais, juntamente as associações e respondem pelo total de 14 modalidades esportivas paralímpicas descritas acima.

CBBC Confederação Brasileira de Basquetebol

Entidades Parceiras CBTM Confederação Brasileira de Tênis de Mesa CBT Confederação Brasileira de Tênis

CBH Confederação Brasileira de Hipismo

CBDC Confederação Brasileira de Desporto para Cegos

CBTARCO Confederação Brasileira de Tiro com Arco

CBVA Confederação Brasileira de Vela Adaptada

CBR Confederação Brasileira de Remo

CBC Confederação Brasileira de Ciclismo

Clubes

Gráfico 3 - Estrutura Organizacional do CPB

COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO Administração Direta

• Programar, acompanhar e mensurar programas e projetos para criar sinergia entre os objetivos do departamento técnico do CPB com as Associações e Confederações Nacionais filiadas e vinculadas; • Estimular o aumento da prática esportiva entre jovens e crianças com deficiência em todo o país; • Gerar desenvolvimento de todas as modalidades paralímpicas no país; • Formar novos atletas paralímpicos de nível nacional e internacional; • Preparar a excelência aos paratletas do país para disputas internacionais e jogos paralímpicos.

Administração Indireta

Ass. Nacionais & Confederações

Esportes CPB

Atletismo

Esgrima em cadeira de rodas

Basquete em cadeira de rodas

Bocha

Haltero lismo

Natação

Ciclismo

Futebol de 5

Rúgbi em cadeira de rodas

Tiro esportivo

Futebol de 7

Goaball

Hipismo

Judô

Remo

Tênis de mesa

Tênis em cadeira de rodas

Tiro com arco

Vela

Objetivos Específicos Deve ser implementado por modalidade para identificar e estabelecer prioridades nas ações voltadas à: • Criação de projetos e programas esportivos destinados às crianças e jovens com deficiência; • Capacitar os profissionais das diversas áreas da saúde envolvidos; • Promover ações que possibilite a troca de experiências entre jovens esportivas de todo o país; • Valorizar o ambiente escolar para promover o

Voleibol sentado

Gráfico 2 - Administração do CPB

5.4 Objetivos Objetivos Gerais •

Definir suas áreas de abrangência a partir da estruturação do departamento técnico com nova abordagem perante as Associações e Confederações Nacionais filiadas e vinculadas;

44


• •

• •

esporte às crianças e jovens com deficiência; Gerir os programas e projetos voltados para os atletas de alto rendimento; Estruturar o sistema classificatório (funcional, oftalmológica e intelectual) para regular a prática esportiva aos deficientes em todo o país. Criar programas e projetos que identifique e valorize os atletas de alto rendimento; Promover intercâmbios nacionais e internacionais voltados ao alto rendimento do esporte paralímpico; Consolidar a promoção do calendário nacional paralímpico.

5.5 Governança e Gestão

Programas e Projetos

Análise SWOT Análise de resultados internacionais e dados nacionais

Ações Estruturantes Estabelecimento de metas especí cas

Gráfico 4 - Governança e Gestão

Para se alcançar todas as metas projetadas, o CPB possui um conjunto de processos que serve de orientação para todas as ações, com recursos humanos e estruturas em prol dos objetivos estimados.

Metas 2016 • Ter o envolvimento direto de mais de 80% dos Governos Estaduais do país para a promoção e/ou organização de eventos esportivos aos portadores de deficiência; • Consolidar em mais de 80% as competições escolares voltadas para crianças e jovens com deficiência; • Desenvolver uma política que conscientize a produção do conhecimento científico voltado para o paradesporto; • Consolidar o envolvimento de clubes e associações esportivas em todo o país; • Apresentar um legado de recursos humanos qualificados em diversos níveis de conhecimento científico voltado ao esporte a ser oferecido a crianças e jovens com deficiência em todo o país; • Conquistar medalhas em maior número de modalidades nos jogos paralímpicos de 2016; • Conquistar medalhas em maior número por atletas e equipes do Brasil nos jogos paralímpicos de 2016 em relação à última competição que foi nos jogos paralímpicos de Londres 2012; • Aumentar o número de finais disputadas nos jogos paralímpicos de 201 6; • Manter o país entre as cinco principais forças paralímpicas mundiais, a partir do ranking de medalhas; • Deixar um legado em estruturas esportivas para o pleno desenvolvimento do esporte a pessoas com deficiência em todas as regiões do país.

ESPORTES PARALÍMPICOS ÁREAS DE ABRANGÊNCIA

Desenvolvimento

Alta Performance

Serviços para Performance

Programas

Suporte aos atletas

Projetos

Eventos Esportivos

Ações

Gráfico 5 - Conjunto de Processos do CPB

Áreas de Abrangência Representam a subdivisão necessária para acompanhar as ações técnicas, permitindo assim o ajuste do foco principal quanto aos Programas e Projetos no alcance dos objetivos e metas. Desenvolvimento: área responsável por ações ligadas ao desenvolvimento técnico de curto, médio e longo prazo das modalidades paralímpicas. Alta performance: área responsável pelas ações ligadas ao Alto Rendimento das modalidades. Serviços para performance: responsável pela convergência de todas as ações, programas e projetos envolvidos no suporte a Alta Performance. Suporte aos atletas: acompanhamento de recursos e apoios envolvidos no suporte aos paratletas. Eventos esportivos: área responsável pela convergência de ações voltadas para preparar a missão

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brasileira em eventos internacionais que envolva: • Planejar e desenvolver técnicos para as competições esportivas promovidas pelo próprio CPB; • Planejar e preparar as missões (Campeonatos Mundiais) quanto às modalidades do CPB; • Planejar e preparar a missão brasileira aos Jogos Pan-americanos e Paralímpicos; • Acompanhar e supervisionar os eventos internacionais por modalidade; • Contratar os comitês organizadores locais para as competições internacionais.

to): Identificar e estabelecer modalidades que precisem ter um local que reúna temporariamente paratletas selecionados, visando a excelência em sua preparação. 6 – Programa de Formação Técnica Internacional: Visa a partir de um conjunto de ações a capacitação de profissionais do país a participarem como oficiais técnicos em 2016.

Projetos Representam a mobilização de recursos e esforços para se alcançar os objetivos específicos citados. Podem ser acompanhados e mensurados cabendo possíveis correções e ajustes nos procedimentos e investimentos aplicados.

Programas Constituem um conjunto de projetos como finalidade precípua, para garantir que todo o processo esteja em sinergia e integrado aos objetivos propostos.

1 - Projeto escolar Paralímpico: Incentiva a integração e a inclusão social através de intercâmbios nacionais e internacionais que promovam a prática e a experiência esportiva.

1- Programa Estudantil Paralímpico: O CPB dentro das suas atribuições promove e apoia ações que oportuna o desenvolvimento de pessoas com deficiência através da prática

2 - Projeto Universitário de Capacitação Paralímpica: Promove e valoriza a formação e capacitação de recursos humanos qualificados nos

esportiva, com recursos exclusivos da Lei Agnelo/Piva para o esporte estudantil.

atuais conhecimentos técnicos voltados para a preparação técnica. 3 - Projeto Paralimpíadas Escolares: Fomenta e amplia a participação de estudantes com deficiência em atividades esportivas, a fim de ampliar o ambiente para o desenvolvimento de destaques. 4 - Projeto Clube escolar Paralímpico: Valoriza a integração dos Clubes/Associações que desenvolvem atividades esportivas para crianças e adolescentes com deficiência.

2 - Programa Renovar Paralímpico: Com o intuito de promover e sistematizar processos de busca e formação de novos valores paralímpicos no país, destaca projetos e iniciativas que contemplem ações de ampliação do quadro de paratletas em todas as modalidades. 3 - Programa de Classificação Paralímpica: Tem como objetivo desenvolver ações em conjunto com Associações e Confederações Nacionais filiadas ou vinculadas em toda sua abrangência, formando e capacitando recursos humanos, com organização de equipamentos, interface com organismos internacionais com produção e propagação do conhecimento específico. 4 – Programa Futuro Rio 2016: Sistematizar processos de busca e formação de jovens valores paralímpicos no país com potencial de resultados para 2016, proporcionando a jovens paratletas que sejam destaques nos seus esportes.

Ações Estruturantes Correspondem às rubricas de investimento que estão envolvidas nas sete áreas contempladas por todos os programas e projetos a serem desenvolvidos, como também as ações e propostas. Recursos Humanos: Contempla todas as ações estruturantes que envolva recursos destinados a colaboradores e paratletas. •

5 – Programa Centros de Referência (treinamen-

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Comissões técnicas: contratos e salários para


coordenadores, técnicos, auxiliares e demais envolvidos na parte técnica. • Apoio aos atletas: fundo de apoio pecuniário aos paratletas, incluindo despesas e subsídios de vida diária se necessários. • Premiação por resultados: recursos estes, destinados para a valorização pecuniária aos atletas e técnicos que alcançarem resultados.

Suporte ao alto Rendimento: Iniciativas e procedimentos que são voltados para o apoio direto aos atletas das seleções paraolímpicas permanentes. Centros de treinamentos: recursos envolvidos na construção ou manutenção de estrutura física e espaços específicos. Ciência do esporte: sistemas e processos aplicados para a coleta e análise de dados dos atletas de alto rendimento. Serviços médicos: suporte profissional e estrutural da área médica.

Administração e estrutura: Contemplará os custos envolvidos nas ações administrativas. • Gestão de projetos: com contratos e salários para administradores, auxiliares e assistentes. • Estrutura física: recursos envolvidos em locação e estruturação de espaço físico.

5.6 Recursos Financeiros Os recursos financeiros disponibilizados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro são separados por modalidades que compreende as ações estruturantes (áreas contempladas).

Capacitação de RH: Deve concentrar em todas as iniciativas voltadas a valorização de transferência de conhecimento. • Cursos e Seminários: valores envolvidos nas ações específicas de transferência de conhecimentos. • Intercâmbios: troça de experiências práticas com referências no segmento esportivo. • Consultorias Nacionais e Internacionais: acompanhamento e orientação técnica com aprovado conhecimento voltado ao desenvolvimento. Eventos Nacionais: Envolve todas as ações de âmbito nacional. • Campeonatos brasileiros: competições nacionais • Seletivas regionais e nacionais: processos de seleção, compreendendo diversas áreas de acordo com a modalidade esportiva. • Períodos de treinamento: programas de concentração e treinamento. Eventos Internacionais: Envolve todas as ações de âmbito internacional. • Competições internacionais: envolve planos de ação de viagens para competições. • Treinamentos de campo: envolve os planos de ação de viagens para treinamento e encontros técnicos com recursos, de vôo, acomodação e custos de diária.

Modalidades que recebem Recursos Financeiros Ações estruturantes (áreas contempladas) que recebem os recursos são: Recursos Humanos

Eventos Nacionais/ Internacionais

Administração e Estrutura

Materiais e Equipamentos

Capacitação de RH

Suporte ao Alto Rendimento

Tabela 1 - Ações estruturantes que recebem recursos

As modalidades que recebem os recursos são: Atletismo

Judô

Basquetebol Feminino e Masculino em cadeira de roda

Natação

Bocha

Remo

Ciclismo

Rugby em Cadeira de rodas

Esgrima em cadeira de Tênis em cadeira de rodas rodas Futebol de 5

Tênis de Mesa

Futebol de 7

Tiro com Arco

Goallball Feminino Masculino

e

Tiro Esportivo

Halterofilismo

Vela

Hipismo

Voleibol Sentado Feminino e Masculino

Tabela 2 - Modalidades que recebem recursos

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Planejamento Orçamentário 2010-2016 Administração e Gestão do Departamento Técnico Aspectos contemplados

2010

2011

2012

2013

Contratação de profissionais Técnicos e especializados

R$ 0,00

R$ 3.323.508,35

R$ 3.522.799,36

R$ 3.734.047,43

Montagem e ampliação de escritórios RJ e Brasília

R$ 0,00

R$ 481.188,00

R$ 225.169,44

R$ 225.169,44

R$ 0,00

R$ 350.000,00

R$ 450.000,00

R$ 450.000,00

R$ 0,00

R$ 250.000,00

R$ 280.900,00

R$ 280.900,00

0,00

R$ 4.400.223,36

R$ 4.994.404,09

R$ 4.690.116,87

Aspectos contemplados

2014

2015

2016

Total

Contratação de profissionais Técnicos e especializados

R$ 3.957.970,49

R$ 4.195.418,88

R$ 4.446.928,71

R$ 23.180.673,22

Montagem e ampliação de escritórios RJ e Brasília

R$ 238.679,60

R$ 253.000,38

R$ 268.180,40

R$ 1.678.641,82

Intercâmbios de gestão e planejamento

R$ 500.000,00

R$ 550.000,00

R$ 600.000,00

R$ 2.850.000,00

Programa de orientação e combate ao Doping

R$ 297.754,00

R$ 315.619,24

R$ 334.556,39

R$ 1.743.829,63

R$ 4.994.404,09

R$ 5.314.038,50

R$ 5.649.665,50

R$ 29.453.144,67

Intercâmbios de gestão e planejamento Programa de orientação e combate ao Doping TOTAL

TOTAL

Tabela 3 - Administração e Gestão do Departamento Técnico FONTE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CPB 2010-2016

Consolidado de todo o Esporte Paraolímpico 2010-2016

Aspectos contemplados Recursos Humanos

2010 R$ 6.218.742,53

2011

2012

2013

R$ 10.609.367,75

R$ 10.949.544,40

R$ 11.370.662,22

R$ 425.320,00

R$ 989.599,00

R$ 994.207,00

R$ 1.431.170,00

R$ 3.445.818,57

R$ 5.662.172,94

R$ 4.893.845,54

R$ 5.563.416,44

R$ 15.474.252,22

R$ 20.804.832,01

R$ 21.533.626,31

R$ 22.083.152,48

Eventos Internacionais

R$ 9.348.779,22

R$ 15.106.735,18

R$ 14.087.653,34

R$ 18.077.491,79

Materiais e Equipamentos

R$ 4.898.024,82

R$ 5.133.787,14

R$ 3.284.749,87

R$ 3.509.927,75

Suporte ao Alto Rendimento

R$ 6.598.381,16

R$ 9.851.640,12

R$ 7.552.753,34

R$ 7.630.558,33

Administração e Estrutura Capacitação de RH Eventos Nacionais

Gestão do Departamento Técnico TOTAL

R$ 0,00

R$ 4.404.696,35

R$ 4.400.223,36

R$ 4.690.116,87

R$ 46.409.318,52

R$ 72.562.830,49

R$ 67.696.603,16

R$ 74.356.495,88

48


Aspectos contemplados

2014

2015

2016

Total

Recursos Humanos

R$ 11.724.289,40

R$ 13.461.907,98

R$ 13.320.261,67

R$ 77.654.775,96

Administração e Estrutura

R$ 1.436.518,00

R$ 1.442.283,00

R$ 1.448.499,00

R$ 8.167.596,00

R$ 5.357.320,89

R$ 6.078.070,74

R$ 4.712.472,66

R$ 35.713.117,77

R$ 22.751.005,89

R$ 23.529.178,45

R$ 23.745.633,24

R$ 149.921.680,60

R$ 17.789.180,45

R$ 21.106.534,65

R$ 15.307.596,77

R$ 110.823.971,40

R$ 4.940.891,62

R$ 4.039.261,17

R$ 3.510.279,13

R$ 29.316.921,50

R$ 7.654.387,88

R$ 7.995.617,65

R$ 8.097.217,43

R$ 55.380.555,91

R$ 4.994.404,09

R$ 5.314.038,50

R$ 5.649.665,50

R$ 29.453.144,67

R$ 76.647.998,22

R$ 82.966.892,13

R$ 75.791.625,40

R$ 496.431.763,81

Capacitação de RH

Eventos Nacionais

Eventos Internacionais Materiais e Equipamentos Suporte ao Alto Rendimento

Gestão do Departamento Técnico TOTAL

Tabela 4 - Consolidado de todo o Esporte Paralímpico 2010-2016 FONTE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CPB 2010-2016

Comitê Paralímpico Brasileiro e Caixa Econômica Federal

Espera-se que com esse apoio além de divulgar e financiar trabalhos voltados ao Paradesporto no geral, a expectativa do Brasil é melhorar o bom desempenho apresentado nas Paralímpiadas de Londres em que obteve 43 medalhas, sendo 21 de ouro.

Conforme a Revista Exame divulgou em 09/04/02013, temos previsto para os próximos quatros anos o patrocínio da Caixa Econômica Federal em que as Loterias Caixa vão investir R$ 120 milhões em 13 modalidades, individualmente em cerca de 50 atletas e com projetos de iniciação paradesportiva.

“Podemos tornar o Paradesporto mais reconhecido no país, Ressalta Andrew Parsons, presidente do CPB, e que o trabalho em prol do esporte paralímpico está no caminho certo, que ter um parceiro como a Caixa por mais quatro anos também dá tranquilidade para seguir em frente ao planejamento, firmes em busca do quinto lugar em 2016”.

Esse novo acordo representa um incremento ao apoio recebido pelo esporte paralímpico brasileiro que em 2012, contou com R$ 22 milhões em contrato entre o CPB e as Loterias Caixa. Em 2013 e 2014, serão repassados R$ 56 milhões e em 2015, quando vão ser disputados os Jogos PARAPAN - Americanos de Toronto, no Canadá serão liberados R$ 30 milhões e para 2016 no Rio de Janeiro, serão investidos R$ 34 milhões.

49


FU TE L

6

FONTE: SHUTTERSTOCK

50


6.1

História

Foi criada em 1978 a Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e lazer por meio da lei nº2. 759 de 27 de Março. É uma fundação voltada exclusivamente ao esporte e lazer em Uberlândia e é de sua competência promover e valorizar atividades esportivas e de lazer, o que garante aos cidadãos uberlandenses maior qualidade de vida, interação, entretenimento e prazer.

c) Núcleo de Lazer e Atividades Comunitárias; d) Núcleo de Iniciação Esportiva; e) Núcleo de Paradesporto; f) Núcleo de Materiais Desportivos; III – Diretoria Administrativa Financeira: a) Núcleo de Compras e Licitações; b) Núcleo de Finanças; c) Núcleo de Recursos Humanos; d) Núcleo de Apoio Administrativo; IV – Diretoria do Parque Municipal Virgílio Galassi: a) Núcleo de Patrimônio e Almoxarifado; b) Núcleo de Manutenção Mecânica; c) Núcleo de Serviços Gerais; d) Núcleo de Atividades do Parque; e) Núcleo de Apoio dos Equipamentos Esportivos.

Dentro das atividades desenvolvidas, envolve também o turismo que possibilita transmitir conhecimento do mundo em que estamos inseridos, com experiências que fogem do cotidiano buscando assim incentivar que diversas atividades devem ser praticadas no dia a dia. O parque do Sabiá é rico em recursos naturais o que proporciona contato direto com a natureza além de ser palco para as atividades de cunho esportivo, cultural, lazer e educacional promovendo ação social.

Conselho Fiscal O conselho fiscal é o órgão fiscalizador da gestão patrimonial, orçamentária e financeira da FUTEL e tem como finalidade zelar pelo regular e bom emprego de seus recursos financeiros.

A FUTEL administra os poliesportivos da prefeitura, com convênios, política de valorização e divulgação do esporte amador; mantém o funcionamento das escolhinhas em todos os poliesportivos o que beneficia milhares de alunos a maioria entre a faixa etária de 7 a 16 anos.

O conselho compõe-se de três membros e seus respectivos suplentes, sendo três servidores efetivos da FUTEL. As reuniões ordinariamente acontecem uma vez a cada trimestre e, extraordinariamente em convocações.

Procura também sempre fomentar o desenvolvimento de programas sociais que levem lazer, esporte e educação ambiental aos portadores de necessidades especiais além de apoiar e promover eventos desportivos durante todo o ano à comunidade.

Compete ao conselho fiscal examinar os livros contábeis e documentos relativos à fiscalização orçamentária, verificar o estado do “caixa”, apreciar contas anuais, expor a Administração as irregularidades ou erros encontrados e registrar em ata ou livro apropriado todos os atos e reuniões realizadas pelo conselho.

6.2 Estrutura Organizacional

Exercício Financeiro de Contabilidade

A FUTEL tem a seguinte estrutura orgânica básica:

O exercício financeiro da FUTEL compreende o período de 1º de Janeiro a 31 de Dezembro de cada ano.

I - Diretoria Geral II - Diretoria de Esportes, Recreação e Lazer: a) Núcleo de Equipamentos Esportivos; b) Núcleo de Eventos;

Nas épocas oportunas, a FUTEL apresentara a Ad-

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ministração Municipal à proposta do quantitativo necessário às despesas a serem atendidas por dotações orçamentárias e subvenções do município.

6.3 Objetivos Objetivos Gerais • Promover a cidadania esportiva e lazer em todas suas dimensões; • Universalizar e democratizar o acesso ao esporte, à recreação e ao lazer tendo em vista a melhoria da qualidade de vida da população; • Apoiar e fomentar o desenvolvimento dos esportes olímpico e paralímpico; • Buscar por meio de atividades desportivas, atingir o ideal de construção de uma sociedade preparada, consciente e protegida do uso de drogas e substâncias ilícitas; • Garantir o acesso à população em especial crianças e jovens ao esporte; • Propor políticas de esporte, recreação e lazer que atendam às necessidades das pessoas; • Incentivar e promover a valorização de manifestações culturais e desportivas; • Estabelecer intercâmbios técnicos e esportivos a fim de firmar convênios e parcerias nacionais e internacionais; • Destinar recursos públicos para a promoção prioritária ao desporto educacional e também ao desporto de rendimento.

A diretoria enviará a prestação de contas anual relativa a cada ano do exercício financeiro, ao Tribunal de Contas do Estado, que deverá ser instruído com relatório elaborado pelo órgão de controle interno, com o parecer do Conselho Fiscal. A prestação de contas da FUTEL observará também a publicidade no Diário Oficial do Município, de seu relatório de atividades e de suas demonstrações financeiras. A Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer é imune e isenta de tributos municipais nos termos da Lei Municipal nº 8.565, de 17 de Março de 2004 e do art. 150, inciso VI da Constituição Federal.

Atuação A FUTEL busca consolidar sua atuação no município sem nunca perder de vista seus objetivos de valorizar e promover as manifestações esportivas e de lazer, garantindo ao cidadão a oportunidade de convivência, integração, entretenimento e, sobretudo satisfação e prazer visando uma vida social e saudável.

Objetivos Específicos • Dirigir, supervisionar, coordenar e aprovar pesquisas estudos, executar projetos e obras para a construção e administração do estádio e dos poliesportivos na cidade; • Apoiar, valorizar e difundir as manifestações esportivas da comunidade; • Manter e preservar a infra-estrutura de esporte, recreação e lazer sob sua responsabilidade; • Incentivar e promover a integração entre os diferentes órgãos esportivos; • Dirigir ações de educação preventiva por meio das práticas esportivas; • Desenvolver e detectar talentos esportivos em potencial juntamente com parceria de iniciativa pública privada, clubes sociais, associações, entidades esportivas e outros;

Oferece à população uma gama imensa de serviços, atualmente administra vinte e três núcleos esportivos dispersados pela cidade, dentre eles quinze poliesportivos, nos quais a população tem à disposição várias modalidades esportivas além do Parque do Sabiá, o estádio João Havelange e a Arena Sabiazinho. Nos núcleos esportivos também acontecem importantes eventos e projetos, desenvolvidos ou apoiados pela FUTEL e como exemplo, tem-se o projeto Agita Uberlândia que acontece desde o ano de 2006 e se encontra espalhado em trinta e cinco locais da cidade oferecendo a prática de atividades físicas com acompanhamento de professores especializados.

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• Firmar e propor contratos, convênios, acordos ou termos que estabeleçam parcerias com entidades públicas e privadas; • Administrar, fiscalizar e supervisionar equipamentos esportivos; • Incentivar e apoiar o desporto profissional e não profissional.

As aulas acontecem nos poliesportivos do parque do Sabiá e os interessados devem comparecer ao local com um documento de identidade, comprovante de residência e atestado médico para a realização do cadastro.

Modalidades esportivas patrocinadas pela FUTEL

Metas 2016

Futebol de Campo, Futsal, Voleibol, Handebol, Basquete, Atletismo, Ginástica, Ginástica olímpica, Dança, Karatê, Natação e Judô.

O núcleo da FUTEL estava desativado e, portanto, não possui um planejamento para 2016, porém, para 2014 espera-se estruturar um planejamento a respeito.

6.5 Projeto Parque Aquático

6.4 Iniciação Esportiva

Um espaço para a prática e competição esportiva, obra da Prefeitura de Uberlândia que ainda está em desenvolvimento e contará com uma estrutura que possuirá arquibancada para 3.000 pessoas, um sanitário masculino e feminino para o público, um sanitário/vestiário masculino e feminino para os atletas, um sanitário masculino e feminino para a administração, uma piscina para aquecimento dos atletas e uma piscina olímpica aquecida, que segue todas as normas da Federação Internacional de Natação (FINA) podendo sediar competições internacionais.

É uma iniciativa da FUTEL que conta com um programa de conscientização a população quanto aos benefícios de um estilo de vida mais saudável através de atividades físicas, programa este que se destina a crianças e adolescentes que podem se escrever dentre algumas modalidades como: Futebol de campo, Futsal, Vôlei, Handebol, Basquete, Karatê, Judô e Natação.

Figura 2 - Parque Aquático de Uberlândia

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Os grupos de prática são classificados entre iniciação, treinamento e competição a partir da matrícula e análise do perfil dos alunos que utilizam de um sistema específico para cadastro que vai da associação ou cadastro dos paratletas que passam pelo preenchimento da inscrição e termo de concessão do uso da imagem, ofício este assinado pelo presidente da associação.

6.6 Poliesportivos São complexos esportivos situados em diversas áreas, com quadras, campos de futebol, vestiários/sanitários e toda a infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do esporte comunitário. Os poliesportivos da FUTEL funcionam de Segunda a Sexta-feira e durante a semana possuem horários reservados as escolinhas em suas várias modalidades. Nos finais de semana e feriados, os horários podem ser ocupados pelos campeonatos da Liga Uberlandense de Futebol ou para campeonatos varzeanos à comunidade organizada.

Resultados do Paradesporto em Uberlândia Antes de 2006 Neste período, o que se tem de dados e informações refere-se às ações esporádicas da FUTEL mediante pedidos que eram protocolados quando solicitavam apoio para a realização, participações em eventos e liberação de materiais.

6.7 Programa Paradesporto Atende pessoas com deficiência em âmbito esportivo que vai desde a iniciação até a participação em competições regionais, estaduais, nacionais e internacionais, em parceria com a Prefeitura de Uberlândia através do Núcleo de Paradesporto da FUTEL juntamente com associações e clubes que promovem a prática esportiva a pessoas com deficiência em Uberlândia.

Quando algum órgão ou entidade solicitava transporte, por exemplo, ao evento, o pedido era analisado e deferido ou não. Quanto à classificação, Uberlândia foi classificado para os Jogos Paralímpicos com apenas um atleta no ano de 1996 na modalidade de natação. Depois de 2006

O objetivo do programa é garantir a este público o acesso a prática esportiva com supervisão de profissionais capacitados para essas atividades em grupos distintos de iniciação, treinamento e competição.

Foi um marco, pois, a criação do Núcleo de Paradesporto em 2005 foi dada uma maior atenção do desporto de alto rendimento. A partir da criação do núcleo, foi designado um coordenador, para trabalhar especificamente o desporto para pessoa com deficiência em nossa cidade, sendo criado o cargo em 2007.

Através de parcerias da FUTEL, é possível oferecer melhor infra-estrutura, profissionais capacitados e especializados em maior número de vagas para posteriormente representar a cidade de Uberlândia nas competições regionais, estaduais e nacionais.

Neste mesmo ano foi implantada uma comissão com pessoas ligadas a todas as entidades e clubes que incitavam o paradesporto, que eram responsáveis pelo planejamento das ações a serem executadas anualmente, visando o pleito com antecedência de recursos junto a FUTEL.

O desenvolvimento em Uberlândia por meio da FUTEL com o SESI, UFU e associações as seguintes modalidades: Natação, Halterofilismo, Atletismo, Bocha, Tênis de mesa, Goalball, Powerlifting, Triathlon, Futebol de sete, Ciclismo, Vôlei sentado, Tiro com arco e Tênis de campo para crianças, jovens e adultos com deficiência física, visual/ intelectual.

A partir de 2007, o Núcleo foi ampliado, passando a contar com dois profissionais, todos da área de educação física, onde passaram a trabalhar diretamente com as atividades esportivas, na formação e treinamento paradesportivo.

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Em 2008 a FUTEL ampliou o quadro e professores e três passaram a trabalhar diretamente e de forma integral com as turmas do paradesporto. Em 2010, os profissionais passaram a serem oito envolvidos com paradesporto, sendo quatro em tempo integral.

Os meses de Janeiro e Fevereiro de 2014, já mostraram excelentes resultados dos desportistas de Uberlândia. No dia 03 de Janeiro de 2014, três paratletas de Uberlândia e o técnico Wéverton Santos se apresentaram à Seleção Brasileira de Halterofilismo Paralímpico para iniciar a primeira fase dos treinamentos e Avaliações do ano, visando o Campeonato Mundial da modalidade em abril.

Em 2011 a equipe de profissionais passou para dez profissionais e em 2012, os profissionais de educação física somaram doze professores e, em 2013, treze professores diretamente envolvidos com o paradesporto, sendo sete da FUTEL e seis profissionais disponibilizados por parceiros. (UFU, CDDU, APARU e ADEVITRIM).

O circuito Caixa Loterias Etapa Centro-Leste realizados dos dias 21 a 23 de fevereiro também foi mais uma conquista dos paratetas do atletismo e natação, uma vez que apresentou a nova geração de atletas paralimpicos brasileiros, realizadas em Uberlândia.

A FUTEL possui atendimento em todos os núcleos esportivos para pessoas com deficiência e equipe especializada nos treinamentos dos paratletas de alto rendimento nas seguintes modalidades: Atletismo, Natação, Bocha, Halterofilismo, Futebol de Sete, Tênis de Mesa (parceria APARU), Goalball (parceria ADEVITRIM), Voleibol Sentado e Tiro com Arco (parceria UFU/CDDU).

As conquistas e competições realizadas na cidade levaram ao público mais informações referentes à realidade dos paratletas, a necessidade de apoio para prosseguir com as competições e mostrar as medalhas e as conquistas e o bom desempenho desportivo.

Modalidades e número de Participantes 2006-2013 2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

ATLETISMO

29

35

45

52

65

71

82

90

BOCHA

7

8

6

8

9

13

16

17

CICLISMO

1

1

1

1

2

1

X

1

GOALBALL

7

9

X

X

11

17

21

17

HALTER

3

6

6

8

19

26

25

26

JUDO

X

X

1

1

X

X

X

X

NATAÇÃO

5

9

16

10

29

33

47

40

TÊNIS MESA

3

4

2

3

4

5

5

4

TRIATLHON

1

1

1

1

1

1

1

1

BASQUETE CADEIRANTE

13

X

X

19

X

X

X

X

140

167

197

196

Modalidade

TOTAL

69

15

78

103

Tabela 5 - Modalidades e número de Participantes 2006-2013 FUTEL

55


De 2006 a 2012 Uberlândia ocupou quatro vagas nos Jogos Paralímpicos, sendo uma em 2008 nas Paralimpíadas de Pequim na modalidade de atletismo e três em Londres 2012, sendo um na bocha, uma no halterofilismo e outra no atletismo.

• Depósitos para cauções ou garantia de execução contratual de qualquer natureza; • Heranças ou legados de pessoas naturais ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, bem como multas, restituições e indenizações; • Verbas advindas de contratos, repasses públicos, retribuições por serviços, atividades ou por eventos realizados; • Saldo positivo do exercício financeiro encerrado; • Rendimentos de aplicações financeiras; • Receitas provenientes de termo de ajuste com órgãos públicos municipais, estaduais e federais; • Produto de alienação de imóveis e outros bens, por ela adquiridos a qualquer título e em qualquer época;

A conquista histórica de vagas em Jogos Paralímpicos se deve as conquistas nacionais que, são inúmeras e coloca Uberlândia como referência no cenário nacional. Em 2012, existiam, aproximadamente, cem atletas de alto rendimento dentre o total de cento e noventa e sete em nível de treinamento e disputando eventos oficiais, e 70% dos atletas de alto rendimento estão entre os cinco melhores do Brasil. Os números de 2013 serão fechados no início do mês de dezembro quando se encerram as competições e as atividades de iniciação.

Outras receitas eventuais.

E conforme o Art. 22, o patrimônio e as receitas da Fugiu poderão somente ser utilizados para a consecução e manutenção de seus objetivos, finalidades e atividades afins.

6.8 Recursos Financeiros Não há uma porcentagem de verba da FUTEL estabelecida especificamente para o paradesporto, pois, o orçamento é apresentado em geral e passa por aprovação da Câmara Municipal que viabiliza o que é destinado ao Paradesporto.

Orçamento FUTEL 2012-2013 No mês de Junho, é apresentado a Câmara Municipal o orçamento da FUTEL para aprovação de recursos destinados ao Paradesporto com competência para o próximo ano sendo o mesmo divulgado no Diário do Município a partir do dia 18 de Dezembro.

Receitas da FUTEL Constituem receitas da FUTEL conforme o estatuto Decreto nº 11.792, de 11 de Agosto de 2009: • Dotações, subvenções e auxílios da União, do Estado do Município; • Contribuições, doações, patrocínios, auxílio de pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; • Arrecadações de fundos especiais que proporcionem recursos financeiros para o funcionamento da fundação; • Rendas decorrentes da exploração de bens e prestação de serviços; • Contribuições oriundas de convênios, acordos e contratos;

O orçamento é estabelecido perante as necessidades apresentadas por parte de cada órgão parceiro que deve respeitar o calendário para as devidas apresentações junto a FUTEL. Os órgãos parceiros que recebem os recursos da Prefeitura Municipal de Uberlândia são: APARU, APUVI, ASUL, ADVIUDI, ADVTRIM, CDDU e VIRTUS e geralmente os recursos são repassados para somente alguns deles que posteriormente dividirá para os demais.

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A FUTEL escolhe os órgãos responsáveis a repassar os recursos aos demais conforme o calendário de competições, ou seja, o órgão que estiver inscrito e capacitado a participar de mais competições em âmbito municipal, regional e nacional deve ser o representante dos demais.

TEL, que repassa os valores em conta corrente em nome do órgão parceiro. Os mesmos só podem ser movimentados via transferências ou cheques acompanhados de notas fiscais, que compõem a prestação de contas para assegurar o recebimento de próximos recursos.

Todos os recursos que hoje são repassados aos órgãos parceiros são provenientes da Prefeitura Municipal de Uberlândia, não tendo nenhuma ligação financeira com o CPB.

Orçamento FUTEL 2014 Conforme a direção administrativa financeira da FUTEL, em 2014 o orçamento apresentado para o Paradesporto é de R$ 160.000,00 e ainda não está disponível no Diário Oficial do Município para conferir os órgãos que receberão e os demais valores referentes a subvenções.

Estão disponíveis no Diário Oficial do Município desde o dia 18/12/2012 os recursos destinados a subvenção (projetos e programas sociais) em Uberlândia para 2013 que totalizou em R$ 1.300.000,00, destes segue tabela com o que foi direcionado ao Paradesporto.

tas que colaboram para essa realidade, determinando modelos de pessoas que devem ser seguidos, dando destaque ao que é considerado belo aos olhos da nossa cultura, ao que nos foi ensinado do que bonito e aceitável.

Recursos Financeiros destinados ao Paradesporto em Uberlândia 2012/2013

ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO

VALOR

APUVI

R$ 55.000,00

ASUL

R$ 20.000,00

CDDU

R$ 60.000,00

TOTAL

R$ 135.000, 00

Tabela 6 - Recursos Financeiros destinados ao Paradesporto em Uberlândia 2012/2013.

Após as devidas aprovações e liberação dos recursos é aprovada a lei que confere o devido pagamento e o prazo para recebimento sendo divulgados no Diário Oficial do Município. Para manter o recebimento dos recursos financeiros, o órgão parceiro deve respeitar criteriosamente a documentação que contempla desde os documentos pessoais dos representantes até os balanços com resultados financeiros da instituição sendo que, os mesmos devem ser apresentados em data estabelecida para análise e posteriormente apresentação na Câmara Municipal. Cabe a cada órgão gerir os recursos adquiridos dentro da conformidade estabelecida pela FU-

57


INT ER NA CIO NA L AN ÁL ISE

7

FONTE: SHUTTERSTOCK

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7.1 Diversidade Cultura

7.2 Globalização e o Esporte A globalização forma-se em um processo de integração com caráter social, cultural, econômico e político entre países o que promove transferência de conhecimentos e possibilidades de negócios internacionais. Em busca de novos mercados e para atender ao capitalismo tendo em vista o consumo interno, é cada vez mais crescente às relações comerciais decorrentes do processo da globalização, e está cada vez mais presente na sociedade inclusive no meio esportivo.

Segundo a UNESCO, a diversidade cultural em um planeta que se globaliza, está cada vez mais preocupante no plano internacional devido às percepções de paradigmas ocidentais que são transmitidos via tecnologia que exagera a relação da globalização com a uniformização e homogeneização cultural. Normalmente, a globalização de intercâmbios internacionais leva à integração de diversos intercâmbios multiculturais em todos os contextos nacionais o que gera um vínculo entre um fenômeno cultural e a sua situação geográfica no momento em que é transportado às influências, experiências e acontecimentos que na realidade são um pouco distantes.

Quase todas as modalidades esportivas agregam vantagens econômicas e técnicas a partir do fenômeno da globalização desde que, associadas a políticas que protejam os objetivos de cada nação, clube, entidade ou federação e aumentam seu potencial econômico a partir de uma gestão responsável que dirija e inclua a prospecção de mercado externo.

É cada vez maior o contato intercultural que mantemos e abre espaço também a novas formas de diversidade cultural e práticas linguísticas, devido ao avanço da tecnologia digital.

Através de competições internacionais fica evidente a representação de nações por meio de atletas que almejam medalhas e lugares além de levar a bandeira do país. Partindo desse contexto, levantamos em questão que o esporte se mostra associado às relações internacionais nas diversas esferas e vem sendo utilizado como ferramenta importante capaz de impulsionar e promover ações chanceladas pela ONU juntamente ao Comitê Olímpico Internacional, como positivo para a promoção e desenvolvimento humano.

Percebemos que, estão maiores as manifestações de diversidade cultural e que têm importante papel para os governos nacionais e também para a comunidade internacional por meio de instrumentos, acordos e normativos de alcance regional e internacional. Contudo, a partir das oportunidades de intercâmbios entre participantes de origens culturais diversas, implicam em uma série de problemas relacionados à fragmentação do público e de estereótipos, que nos leva a entender que, as políticas dirigidas para a promoção da diversidade cultural nos variados conteúdos culturais e comunicacionais, contribuem para incrementar o pluralismo e a livre circulação de idéias.

Temos previsto para acontecer entre os dias 30 de Outubro e 1º de Novembro deste ano, a X Conferência Mundial sobre Esporte e Meio Ambiente em Sochi (Rússia) que tem como tema “Mudar hoje para um melhor amanhã” (Chainging Today for a Better Tomorrow) e debaterá tópicos para a temática da sustentabilidade.

Assim, a diversidade cultural torna-se essencial para que se exista mídia de qualidade que conta com três desafios para que de fato contribua para a diversidade cultural que são: responder aos imperativos da produção com inovação, ampliar o

Esta conferência segue os preceitos do Rio+20 encontro ocorrido em 2012 no Rio de Janeiro, e considerado pela ONU como chave na agenda global sustentável e para o Comitê Olímpico Internacional umas das mais importantes inicia-

acesso e por fim, transmitir uma representação mais equilibrada.

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tivas, capaz de despertar o interesse dos mais diversos atores como organizações não governamentais e instituições acadêmicas.

Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um documento intitulado “Esporte para o Desenvolvimento e a Paz”, que faz uma análise da situação do esporte no mundo e propõe ações práticas para os governantes.

Portanto, temos o esporte como promotor do desenvolvimento sustentável e recentemente se destacou na mídia internacional o crescimento de um projeto que por meio da prática do skate (skateboarding) gera confiança, laços de amizade e novas oportunidades aos jovens que nunca tiveram acesso formal à educação.

Nesse relatório fica claro que, no mundo inteiro há um movimento no sentido de valorizar mais e mais o esporte, para a melhoria da qualidade de vida no planeta. Em cada um de nós, em cada nação, o esporte pode desempenhar esse importante papel. Internacionalmente, serve para aproximar diferentes povos, difundir culturas além de promover a paz. Os eventos esportivos como os jogos olímpicos e paraolímpicos, tornam o país sede conhecido mundialmente em todos os ângulos e ajudam no intercâmbio comercial entre as nações.

Sendo o berço da iniciativa Cabul (Afeganistão) em 2007, Oliver Percovich notou a atenção das crianças afegãs pelo skate e criou a Skateistan, organização internacional não governamental, sem fins lucrativos que atua em Camboja e no Afeganistão utilizando o skateboarding como ferramenta de desenvolvimento e em powerment dos jovens. A Skateistan foi reconhecida pela comunidade internacional como uma das cem ONGs mais bem conceituadas de todas segundo o ranking elaborado pelo “The Global Journal” mídia sediada em Genebra (Suíça) e vem sendo patrocinada pela embaixada da Dinamarca, embaixada de Noruega e pelo governo alemão.

O Brasil tem condições de ser não só o país reconhecido pelo futebol, mais sim, o país de todos os esportes e modalidades num sentido mais amplo, que valoriza as políticas públicas de esporte e lazer por meio de qualificação do acesso aos espaços públicos que garante programas mais sistemáticos.

7.3 Valorização do Esporte no Mundo

Todos nós podemos praticar esporte em casa, nas praças, nas ruas, nas escolas em todos os lugares e todos são capazes de ganhar medalhas e campeonatos e não somente o futebol, porém o objetivo central deve ser formar cidadãos e cidadãs conscientes e críticos quanto à valorização do esporte.

O lazer e o esporte são considerados fatores que geram desenvolvimento econômico e sociocultural, como empregos e renda. Possuem dinâmica econômica em cadeia na indústria que produz materiais esportivos, no comércio que os distribui, na realização de eventos, no turismo, na promoção comercial, nas prestadoras de serviços, enfim, em todos os setores.

Para tal valorização, o Estado deve ser claro no seu papel nas esferas federais, estaduais e municipais e deve ocorrer o mesmo com as escolas, empresas, ONGs em especial e entidades gestoras de lazer e esporte de forma a divulgar mais esses agentes a ponto de popularizar essa preocupação a todos para que o setor contribua cada vez para a sociedade.

Reconhecemos também, a importância do esporte e lazer na afirmação da identidade nacional, pois, são associados ao desenvolvimento nacional a uma riqueza que se soma aos nossos recursos naturais e valores culturais à população brasileira.

60


O artigo 30 da Convenção prevê como deve ser tratada a questão da inclusão cultural e do amplo acesso ao lazer e às práticas desportivas. “Os Estados partes, reconhecem o direito das pessoas com deficiência a participar na vida cultural, em base de igualdade com as demais pessoas, e deverão tomar todas as medidas apropriadas para que as pessoas com deficiência possam:

7.4 Organização das Nações Unidas - ONU Fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial a Organização das Nações Unidas, uma organização internacional com o objetivo de facilitar a cooperação no âmbito do direito internacional, segurança internacional, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial.

• Incentivar e promover a máxima participação possível das pessoas com deficiência na prática usual de atividades esportivas em todos os níveis; • Assegurar que as pessoas com deficiência possam organizar, desenvolver e participar de atividades esportivas e recreativas específicas para pessoas com deficiência e, para tanto, incentivarão a provisão de instrução,

Atualmente possui cento e noventa e três países membros incluindo quase todos os Estados soberanos do mundo. A organização está divida em instâncias administrativas com: Assembléia Geral, Conselho de Segurança, Conselho Econômico e Social, Conselho de Direitos Humanos, Secretariado e Tribunal Internacional de Justiça.

treinamento e recursos adequados, em base de igualdade com as demais pessoas; • Assegurar que as pessoas com deficiência tenham acesso aos serviços prestados por pessoas envolvidas na organização de atividades recreativas, turísticas, esportivas e de lazer. • A convenção da ONU é o primeiro instrumento internacional juridicamente vinculativo para abordar os direitos das pessoas com deficiência e esporte.

Convenção da ONU – Direitos iguais em todo o mundo Primeiro tratado de direitos humanos do século XXI, a convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência das Nações Unidas, resgatou o espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos firmada pelos países fundadores da Organização das Nações Unidas, em 1948 em um mundo que se refazia dos horrores da 2ª Guerra Mundial.

A ONU e as pessoas com deficincia

Esta iniciativa fortalece e ratifica os direitos das pessoas com deficiência e promove uma discussão sobre este que é um dos temas mais importante da atualidade: construir uma sociedade plural, baseada nos valores com o respeito à diversidade e direitos iguais de oportunidades para todos. O documento ratifica, portanto, os direitos dos cidadãos com deficiência, e especificamente, proíbe a discriminação desse público em todos os aspectos da vida, incluindo direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.

No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados Unidos em 2004 descobriu que 35% das pessoas economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade de fato, em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em 2003, a Universidade Rutgers (EUA) realizou também um estudo em que, um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas to trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais.

No Brasil, a Convenção e o protocolo foram assinados em Março de 2007 e encaminhados pela Presidência da República para aprovação do Poder legislativo em Agosto de 2008, ambos foram ratificados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado conferindo a ambos o status de Emenda Constitucional.

61


Aproximadamente 650 milhões de pessoas vivem com uma deficiência, cerca de 10% da população mundial. Dentre estes, 80% vivem em países de desenvolvimento, mulheres e meninas com deficiência são particularmente vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência e estupros, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia e proteção jurídica. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento, 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola.

portivo e paradesportivo e os cases de maior sucesso no mundo, no que se refere à quantidade e qualidade de incentivos financeiros que tiveram origem de patrocínios. • Como coletar dados: Por meio de pesquisas exploratórias, com bibliografias e/ou estudos de casos. Definidos os critérios centrais efetuou-se a coleta dos dados para análise. Sendo estes dados selecionados de cases bem sucedidos de diversas áreas como o futebol, esporte, saúde, educação, cultura, lazer e paradesporto a fim de conhecer suas ações em marketing e comunicação. Cita-se a seguir as fontes de investigação, comparações e inspirações, com suas respectivas análises.

7.5 Benchmarking Segundo Robert Camp (1998), Benchmarking é o processo, pró-ativo e estruturado, que busca, por meio de investigação, as melhores práticas para a condução de uma organização ao sucesso. Literalmente, afirma que é a pesquisa industrial, ou coleta de informações, que permite ao gestor comparar o desempenho das suas funções com o de outras empresas similares.

Hospital do Câncer – Luta pela Vida O Hospital do Câncer de Uberlândia é administrado pelo Grupo Luta pela Vida, uma ONG que tem como objetivo desenvolver um trabalho de auxilio aos familiares de pacientes portadores do câncer e proporcionar melhores condições para o tratamento da doença de forma gratuita e de qualidade.

“O Benchmarking identifica as práticas gerenciais que a função deveria utilizar para conseguir superioridade. A prática da comparação de desempenho entre organizações é comumente conhecida como Benchmarking, um termo utilizado na agrimensura para definir um ponto de referência para comparação de elevação ou direção.”2

O Grupo desenvolve ações para alcançar apoio de pessoas e empresas para obtenção de recursos necessários para a manutenção do Hospital e tratamento dos pacientes. O intenso trabalho dos colaboradores ganhou grande reconhecimento nacional e hoje atende mensalmente mais de 1.800 pacientes, vindos de mais de 60 cidades do país.

Para as análises e desenvolvimento do Benchmarking no setor paralímpico, durante o planejamento, foram levadas em consideração os seguintes critérios: •

2

Os projetos por eles desenvolvidos como o programa de Cuidados Paliativos e o Núcleo de Prevenção e Pesquisa do Câncer, assim como a Brinquedoteca e Projeto Pedagógico Artístico-Cultural para crianças em tratamento, são todos financiados exclusivamente por doações recebidas da comunidade e das empresas de Uberlândia e região.

Marco de Referência: o referencial é o esporte de alto rendimento, ou seja, com finalidade competitiva em âmbitos nacional e internacional. Com quem e com o que comparar: o comparativo será baseado em cases de sucesso, es-

As ações que são realizadas por ele, de maneira

CAMP, Robert C. Benchmarking: o caminho da qualidade total. 3 ed. Pioneira Administração de Negócios. São Paulo, 1998.

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Figura 3 - Hospital do Câncer - Uberlândia

a passar informações do trabalho desenvolvido pelo Hospital do Câncer e obter esse auxílio para a captação desses recursos são através do contato com colaboradores por meio do telemarketing, a organização de eventos para a população, o Programa Empresa Participa, realização de feiras e bazares e participação o Mc Dia Feliz (programa do Mc Donalds para auxílio ao Hospital do Câncer que toda a receita recebida do sanduíche Big Mac do último dia do mês é doado ao Hospital do Câncer).

número de projetos desenvolvidos pela associação do câncer também é uma prática importante a ser exercida pela FUTEL para maior interação dos paratletas e sociedade de maneira a gerar maior interação entre eles e consequentemente, atrair voluntários e apoiadores aos paratletas.

AACD - Asssociação de Assistência a Criança Deficiente

O Hospital, conta atualmente com 450 voluntários de segunda a sexta, nos períodos da manhã e da tarde além do corpo clínico. Esses voluntários são movidos pela solidariedade, oferecendo apoio psicológico e material aos pacientes e familiares, prestando assistência e criação de atividades dinâmicas que alegrem os pacientes em tratamentos.

Figura 4 - Logo Associação de Assistência à Criança Deficiente

A AACD é uma entidade privada, sem fins lucrativos que exerce o trabalho de apoiar crianças com deficiência física e inseri-las na sociedade. A AACD foi criada em 1950 no estado de São Paulo e hoje possui várias unidades, uma delas na cidade de Uberlândia.

A empresa que se torna voluntária ao apoio financeiro, passa a ter sua marca reconhecida como uma marca solidária, dessa maneira, a ONG destaca as organizações privadas que investem continuamente nas iniciativas sócias.

A crença da associação é pautada na sociedade e nas diferenças particulares de cada indivíduo e na sua capacidade de evoluir, desenvolver e contribuir para um mundo mais humano, com o propósito de trabalhar para que deficientes possam evoluir além de suas limitações e contribuir para maior aceitação social.

O investimento na estrutura física para maior conforto dos pacientes do Hospital é uma ações cabível para incentivo ao esporte paraolímpico, já que se mostra tal estrutura para treinamento dos paratletas se mostra bastante precária. O grande

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O desenvolvimento pessoal dos pacientes levam muitos a se interessarem por entrarem no mercado de trabalho, para isso, um dos projetos desenvolvidos na AACD é o treinamento e recrutamento gratuito através do Programa Trabalho Eficiente.

O WWF Brasil é uma instituição ágil que administra de maneira responsável, eficaz e transparente seus recursos financeiros, da mesma maneira a ação é grande relevância para os recursos arrecadados para o paradesporto de maneira a utilizá-lo para contribuir realmente com a estrutura e projetos dos paratletas.

A entidade é mantida através dos recursos doados por empresas patrocinadoras, sendo elas: Bradesco, Hipercard, Itaú, SBT, Nívea, Rede, Riachuelo, Grupo Votorantim e também por pessoas físicas que acreditam no projeto e trabalho desenvolvido pela associação. Compõem também como parceiros as empresas de comunicação que são responsáveis pela divulgação de projetos e das ações da AACD, empresas de desenvolvimento profissional, empresas licenciadas, empresas parceiras e apoiadores.

Instituto Português do Desporto e Juventude – I.P O Instituto Português visa estreitar a colaboração com entes públicos e privados de forma a intervir na definição, execução e avaliação da política pública do desporto além de promover também a generalização do esporte paralímpico e em particular, revitalizar o turismo jovem que respeita a rede de pousadas da juventude e ao Cartão Jovem, de forma a incrementar a mobilidade e acessibilidade com ganhos de eficiência e economia.

Oportunidades como a maior busca de empresa parceiras e apoiadores do esporte paralímpico se faz necessário, no entanto é preciso buscar canais para comunicar os projetos paralímpicos para maior alcance desses possíveis patrocinadores. A busca por empresas de comunicação para ampliação de informações relativas às praticas desportivas é um meio de tornar as notícias desse seguimento mais acessíveis em toda sociedade.

Tem em sua estrutura organizacional vários departamentos, dentre eles: departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais, Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais, Jurídico e de Auditoria, Desporto, Juventude, Infraestruturas, Formação e Qualificação, Medicina Desportiva, Centro Desportivo Nacional Júnior e Departamento das Pousadas da Juventude.

WWF A WWF é uma ONG internacional presente também no Brasil, que exerce o trabalho de conscientização e conservação da natureza, no qual aponta os problemas ambientais necessários a serem sanados e mostram soluções para esses problemas. A ONG apresenta também uma vasta base social, incluindo seus associados, parceiros e doadores.

Sua principal missão a execução de uma política integrada e descentralizada para as áreas do desporto e da juventude, em estreita colaboração com entes públicos e privados, designadamente com organismos desportivos, associações juvenis, estudantis e autarquias locais. Atualmente conta com diversos steakholders, dentre eles: autarquias locais, desporto escolar, administração pública desportiva regional, Comitê Olímpico de Portugal, Conselho Nacional do desporto, comunidades dos países de língua portuguesa (CPLP), Agência Mundial de Antidopagem, universidades, empresas, cidadãos em geral, instituições públicas e privadas e UNESCO.

Figura 5- Logo WWWF

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• Emitir pareceres, quando solicitado, sobre instrumentos de cooperação internacional nos domínios do desporto e juventude além de apoiar a cooperação externa nas áreas de desporto e da juventude; • Oferecer apoio às Direções Regionais no âmbito dos projetos e ações transfronteiriços e asseguram a presença do I.P em feiras, exposições, festivais e outros eventos considerados de interesse aos praticantes desportivos e para os jovens; • Incentivar a participação dos jovens na partilha e divulgação de informação, no respeito aos princípios da Carta Europeia; • Reforçar os laços dos jovens luso descendentes e da cultura portuguesa; • Promover o dia internacional da juventude; • Assegurar as demais funções que lhe sejam cometidas pelo Conselho Diretivo.

Figura 6 -Logo IP

O I.P cria e apoia projetos para o paradesporto e juventude como “Desporto para Todos e desporto de Alto rendimento” que garante melhores condições organizacionais e operacionais aos paratletas, o Programa Nacional de Marcha e corrida, que mobiliza a todos a participarem em prol da divulgação do paradesporto além da Medicina Desportiva e promoção de estilo de vida mais saudável e por fim a “Ética no Desporto”, que tem por objetivo estimular e promover iniciativas sobretudo entre crianças e jovens que permitam vivenciar os valores éticos no âmbito desportivo/ prática desportiva, tais como verdade, cooperação, respeito, solidariedade e tolerância.

7.6. Parcerias Nacionais Define-se parceria como o processo através do qual dois ou mais atores se relacionam na base de pressupostos-chave que têm tradução na dinâmica subjacente a determinado projeto. Segundo Hiernaux (1997) considera a parceria uma relação entre atores em torno da utilização de recursos e/ou descoberta de interesses comuns articuláveis. Considera-se a existência de interesses comuns um dos elementos-chave cuja articulação é traduzida na utilização conjunta de recursos disponibilizados por ambos.

Destacamos as competências do I.P, como exemplo para executar ações voltadas ao paradesporto em Uberlândia com sucesso, que já é reconhecido em Portugal e no cenário internacional.

Por meio de diversas parcerias que a FUTEL tem na cidade, a execução e o desenvolvimento de projetos podem obter resultados de maior amplitude. Fortalecer essas parcerias é imprescindível aos paratletas que dependem de recursos financeiros e infra-estrutura para se desenvolverem no alto rendimento.

De forma geral, segue as principais atividades desenvolvidas hoje pelo I.P que nos serve de referência: • Acompanhar a execução da política internacional nas áreas de desporto e da juventude em articulação com os outros departamentos da Administração Pública;

Descrevemos abaixo as principais parcerias da FUTEL em Uberlândia e a principal parceria do paradesporto a nível nacional.

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Figura 7 -APARU

• Biblioteca: Disponibiliza a população livros e monografias sobre a deficiência. • Projeto Crianças e Adolescentes: Execução de diversas atividades esportivas e psicopedagógicas para participação de crianças e adolescentes. • Ginástica: Disponibiliza espaço físico para população se exercitar de maneira a melhorar o condicionamento físico e a qualidade de vida. • Qualidade de vida: A APARU organiza encontros semanais aos sábados para os deficientes que trabalham ao longo da semana e não podem participar das atividades em dias úteis. Nos encontros são abordados vários termos referente à cidadania direitos e deveres, cuidados com saúde física e emocional, entre outros. • Vida Independente: O projeto visa ensinar e aprimorar aos deficientes serviços que os possibilitem maior autonomia e independência na vida diária. • Cidadania Ativa: Tem como objetivo informações dos diretos humanos, direitos dos deficientes e deveres assegurados no país.

APARU - Associação dos Paratletas de Uberlândia. A APARU foi fundada no dia 20 de Maio de 1979 e sua organização é administrada por pessoas com deficiência física com o objetivo de incentivar o reconhecimento e o direito dos deficientes, criar ações para reabilitação, autonomia, independência e qualidade de vida desse público. Com o incentivo a inclusão na sociedade, a igualdade e a melhoria nas condições físicas para melhor locomoção dos cadeirantes a associação busca também a melhoria da participação dos deficientes no mercado de trabalho. A associação entre eles leva a melhoria dos projetos desenvolvidos pela FUTEL e desenvolve novas ações para a valorização dos deficientes de modo com que tenham uma melhor qualidade de vida e inserção social. A APARU possui vários projetos, como: Bloco de carnaval: “Bloco Recreativo Carnavalesco Inclusão Social” Acessibilidade: Ações para melhor adequação do espaço físico para permitir melhor acesso em prédios públicos, calçadas e transportes coletivos.

• Qualificando para Empregar: O projeto ressalta a importância do aprendizado das habilidades essenciais para a qualificação e inserção dos deficientes no mercado de trabalho.

ASUL - Associação dos Surdos e Mudos de Uberlândia

• Lazer: Ações interativas como: realização de eventos, jogos para convivência social e comunitária.

A ASUL é uma associação que tem como objeti-

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vo principal a promoção do deficiente auditivo na sociedade, de maneira a criar ações que orientem a sociedade à necessidade do respeito ao surdo e da melhor inserção do mesmo nas atividades básicas sociais não adaptadas a esse tipo específico de deficiência. Defende também a necessidade do respeito e melhor qualidade de vida.

CDDU - Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia O Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 24 de abril de 2009 por meio de um grupo de pessoas residentes em Uberlândia que visavam à melhoria das condições estruturais de treinamentos para desportistas, atletas e iniciantes.

Figura 9 - Logo CDDU Figura 8 - Logo ASUL

O clube possui voluntários que dão suporte técnico e ainda, uma diretoria participativa. A organização possui hoje 25 atletas e associados divididos entre as modalidades: Natação, Halterofilismo e Bocha e aproximadamente 20 sócios que contribuem financeiramente com o clube.

Os principais objetivos da ASUL são: • • • • •

Atividades Esportivas; Curso de Alfabetização para surdos adultos; Curso de LIBRAS para surdos e ouvintes; Curso de Informática; Curso de Artesanato em Geral;

Encaminhamento de profissionais intérpretes nos órgãos públicos e privados para atendimento das necessidades dos surdos; Eventos Sociais: Encontros semanais e festas comemorativas; Orientação e encaminhamento dos surdos para aquisição do cartão magnético e passe livre para transporte interestatal; Programa de Orientação Familiar aos familiares dos surdos.

• •

A associação conta com alguns patrocinadores como: Spacetrack Tecnologia, Christian Jóias, Caso do Comércio e Controler Manejo de Fauna e possui ainda como parceiros a Academia Record e a Prefeitura Municipal de Uberlândia. O CDDU possui grande importância como apoiador e parceiro da FUTEL uma vez que seus objetivos se mostram semelhantes e a ação conjunta em executá-los abrange a repercussão e melhores resultados em suas ações.

SESI Gravatás Uberlândia A ASUL trabalha juntamente com a FUTEL em prol de práticas organizadas para a melhoria do desempenho das ações e incentivo nos objetivos específicos aos deficientes auditivos, em busca de maior inserção entre eles e a sociedade.

O SESI Gravatás localizado na cidade de Uberlândia funciona como clube e como local de treinamento para atletas e paratletas das modalidades: Basquetebol, Handebol, Voleibol, Atletismo, Vôlei de Praia, Futebol de 5 e Basquetebol em Cadeira de Rodas, além de possuir experiência em sediar eventos esportivos nacionais e internacionais.

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Figura 10 - Sesi Gravatás

O SESI sede sua estrutura para o treinamento de paratletas da região, assim como é palco de várias competições nas mais variadas modalidades.

Caixa Econômica Federal

Em parceria com a FUTEL permite com que o alto rendimento seja objetivo a vários paratletas que dependem de treinamentos e técnicos para a condução da atividade.

Figura 12 - Logo CAIXA

A Caixa Econômica Federal patrocina várias ações esportivas, entre elas o projeto de patrocínio ao paradesporto, juntamente ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que por meio das loterias CAIXA destina recursos para inserir as equipes brasileiras em campeonatos nacionais internacionais.

Universidade Federal de Uberlândia A Universidade Federal de Uberlândia disponibiliza aos atletas e paratletas um campus para treinamento, de maneira a contribuir com a FUTEL para melhores condições de desenvolvimento físico no esporte e oferecer estrutura física adequada para preparação para competições e torneios nacionais e internacionais, além de possuir voluntários para auxiliar os desportistas nas práticas esportivas.

É considerada como uma das principais empresas patrocinadora da modalidade no Brasil proporciona grandes desempenhos aos desportistas e busca promover a inclusão social. Por manter um posicionamento de grande representatividade no esporte paralímpico Brasileiro, a Caixa Econômica se mostra um importante apoiador de projetos desenvolvidos para a valorização do paradesporto. Atualmente atua com diversas ações de apoio como, propagandas com paratletas divulgando a marca, disponibilização de uniformes e itens esportivos com seu slogan e principalmente presença em eventos nacionais como patrocinadora.

Figura 11 - Logo UFU

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com o IPC, tendo em vista que este contato poderia ser realizado diretamente com a instituição responsável pelo atleta, a FUTEL.

7.7 Parcerias Internacionais A fim de estabelecer intercâmbios culturais, econômicos e políticos além de buscar inovações, apoio e mercado no cenário internacional, julgamos importante elencar algumas instituições que são referências mundiais no segmento de esporte, cultura, educação, desporto e lazer.

Organização das Nações Unidas para a educação, Ciência e Cultura - UNESCO Agência especializada da ONU para educação, ciência e a cultura a UNESCO se preocupa em somar esforços com o governo brasileiro e com a sociedade civil em torno de objetivos comuns para o desenvolvimento do país.

Dentre elas, algumas já estão presentes no Brasil em outras parcerias e as destacamos como possíveis parceiras para este projeto, em prol da FUTEL. O estabelecimento de uma aliança estratégica com parceiros exteriores para práticas inéditas de melhoramento da realidade do paradesporto se mostra essencial para o município de Uberlândia.

A estratégia no Brasil é alinhar uma estratégia de médio prazo da UNESCO que junto ao programa e orçamento, representam o pilar pragmático da organização. Essa estratégia em médio prazo e os programas bienais permite traçar a evolução da cooperação prestada pela UNESCO no Brasil.

A maneira como o esporte paralímpico é tratado no exterior pode acrescentar novas medidas para a melhor divulgação e valorização destes no Brasil, além de auxiliar em meios para alcançar cada vez mais apoio.

As prioridades da UNESCO no país se definem pela identificação dos desafios conjunturais brasileiros, os quais a organização fundamenta seus objetivos estratégicos para cada uma de suas áreas temáticas que são: educação, ciências naturais, ciências humanas e sociais, cultura, comunicação e informação.

Comitê Paralímpico Internacional – IPC Primeiramente, destacamos que o movimento paralímpico é regido mundialmente pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) que atua de maneira a organizar os Jogos Paralímpicos de Verão e de Inverno, ou seja, adquire função de Federação Internacional para nove esportes (esqui alpino, atletismo, biatlo, esqui cross-country, hockey no gelo, halterofilismo, tiro, natação e dança esportiva em cadeira de rodas), supervisionando e coordenando campeonatos mundiais e outras competições.

Fundo das Nações Unidas para a infância - UNICEF O Fundo das Nações Unidas para a infância é uma agência da ONU que tem como mandato assegurar que cada criança e cada adolescente tenham seus direitos integralmente cumpridos, respeitados e protegidos. Com presença em 191 países, é referência mundial em conhecimento e ações de desenvolvimento relacionados à infância e adolescência.

Tendo em vista que já possui contato direto com o Comitê Paralímpico Brasileiro, o mesmo não tem estabelecido ainda parcerias menores como fundações, clubes e federações nacionais.

Uma parceira do Instituto Rodrigo Mendes com a UNICEF, apoiada pela Fundação Barcelona e em articulação com os ministérios da educação, do esporte e a União Nacional dos dirigentes municipais de educação, se juntaram para contribuir na construção de um legado social a Copa do Mun-

Identificamos que os atletas de Uberlândia que são delegados a representar suas modalidades no exterior, dependem da negociação do CPB

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do e garantir melhores condições de acesso, permanência e aprendizado das crianças com deficiência nas escolas regulares de Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.

laborar as escolas públicas a serem capazes de acolher toda e qualquer criança. Dentre seus objetivos para uma sociedade inclusiva, suas ações envolvem o desenvolvimento de pesquisas, organização de seminários e elaboração de publicações. O Instituto Rodrigo Mendes merece destaque devido a realização do seminário internacional “Contribuição das Artes Visuais para a Educação Contemporânea”, com palestras na Universidade de Harward (Cambridge) e no Museu Metropolitan nos Estados Unidos.

Para tal objetivo, o projeto conta com a capacitação de educadores e gestores de escolas públicas para que eles criem e desenvolvam projetos de inclusão de crianças com deficiência por meio da educação física e do esporte escolar seguro e inclusivo, a meta é formar até 2014, 540 profissionais como educadores, gestores de escolas municipais, técnicos das Secretarias de Educação e de Esporte.

Fundação FC Barcelona Desde sua constituição em 1994, a Fundación FC Barcelona tem sido uma fonte inesgotável de participação cidadã para as numerosas atividades sociais, culturais e esportivas que a fundação tem levado.

Em 2014, as experiências das 12 cidades serão apresentadas durante um seminário internacional sobre boas práticas desenvolvidas pelo projeto. O conteúdo do curso inclui informações importantes sobre políticas públicas de esporte educacional, e formas de usar a brincadeira e o esporte para promover o desenvolvimento físico, intelectual, emocional e social das crianças.

A partir de 2006, a FCB adere aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propostos pelas Nações Unidas e com base na experiência adquirida no campo do esporte e de seus valores, propõe um programa de atuação focado em transmitir a crianças e adolescentes valores positivos, tomando a prática esportiva como meio para promover seu crescimento sadio e equilibrado.

A Copa do Mundo da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro de 2016 oferecem ao Brasil uma oportunidade única para se refletir sobre o quanto o esporte é parte da vida e do imaginário de crianças e adolescentes e o quanto ele pode contribuir para seu desenvolvimento integral. O debate vai muito além do esporte de alto rendimento, pois leva à discussão de como fortalecer as modalidades do esporte tornando-as estratégias para a educação inclusiva.

7.8 Acontecimentos Nacionais relacionados ao Paradesporto Os Heróis do Paradesporto As Loterias Caixas juntamente com o Comitê Paralímpico Brasileiro, intitularam paratletas como Antônio Delfino e Ádria Santos como “Heróis do Paradesporto” em Janeiro desse ano, devido ao trabalho desempenhado por eles na contribuição para o desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil.

Instituto Rodrigo Mendes Fundado em 1994, o Instituto Rodrigo Mendes é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a construção de uma sociedade mais inclusiva por meio da educação, arte e esporte.

Os Atletas foram beneficiados com a Bolsa-Atleta e adquiriram a missão de promover, informar e conscientizar a sociedade brasileira da importância do esporte paralímpico.

A partir de 2005, o Instituto passou a desenvolver programas e projetos para formação a fim de co-

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O crescente resultado positivo nas conquistas de medalhas pelos paratletas contribuíram para melhoria da estrutura física de locais de treinamento. Os atletas que receberam a titulação de Heróis continuam a desenvolver projetos para a valorização dos desportistas, além de contribuir no ganho de várias medalhas no seguimento paralímpico e incentivar outras pessoas com deficiência física a seguir pelo mesmo caminho do esporte.

do um aumento de mais de R$ 20 milhões anuais. O maior investimento é resultado do excelente desempenho dos atletas paralímpicos do Brasil nos jogos realizados em Londres em 2012,o qual o país conquistou 21 medalhas de ouro em 43 e na sétima colocação na competição. A atenção para melhoria da estrutura física e nas condições de treinamento está voltada em grande parte para os Jogos Rio 2016, conforme informações do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Quatro Atletas paralímpicos Brasileiros concorrem a prêmios de Melhores do Mundo Em Setembro de 2013, o Brasil se destacou nos Jogos Paralímpicos de Londres, o qual ficou em sétimo lugar no ranking geral, tendo 43 medalhas, sendo 21 de ouro. Os Atletas indicados ao Prêmio do Esporte paralímpico foram: o nadador Daniel Dias, a velocista Terezinha Guilhermina, a equipe de futebol de 5 e o diretor técnico do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e chefe de missão em Londres, Edílson Rocha, o Tubiba.

7.9 Acontecimentos Internacionais relacionados ao Paradesporto Declaração de Madri - “Não discriminação mais ação positiva igual à inclusão social” Foi registrado mais de 400 participantes no Congresso Europeu sobre deficiência, reunidos em Madri para proclamar o ano de 2003 como o Ano Europeu das pessoas com deficiência, acontecimento que contribuiu para aumentar a consciência da opinião pública sobre os direitos dos europeus com deficiência.

O paradesporto no Brasil tem conseguido bastante representatividade em competições nacionais e internacionais devido ao seu positivo desempenho. As conquistas alcançadas por esses paratletas é um indicador de que o país possui atletas com enorme capacidade de desempenho nas diversas disputas, torneios e competições, e deve sim investir em estrutura física, treinamento e incentivo financeiro.

A União Européia, da mesma forma que muitas outras regiões do mundo percorreu um longo caminho e durante as últimas décadas partiu de uma filosofia paternalista sobre as pessoas com deficiência para uma outra aproximação que lhe faculta a responsabilidade de exercerem controle sobre suas próprias vidas.

Investimento inédito de R$ 120 milhões no esporte Paralímpico Brasileiro O Comitê Paralímpico Brasileiro, juntamente com as Loterias Caixa Econômica Federal, fecharam um acordo em Setembro de 2013 definindo um investimento na quantia de R$ 120 milhões de reais até 2016 em 13 modalidades paralímpicas: atletismo, halterofilismo, natação, esgrima, tiro esportivo, futebol de cinco (deficientes visuais), futebol de sete (paralisia cerebral), bocha, goalball, vôlei sentado, vela adaptada, tênis de mesa e rúgby e individualmente a cerca de 50 atletas.

A carta européia dos Direitos Fundamentais, recentemente adotada reconhece que, para alcançar a igualdade para as pessoas com deficiência, o direito a não discriminação deve ser completado pelo direito a beneficiar de apoio e assistência. Declaração de Sapporo - “Disabled Peoples” Foi aprovada em 18 de Outubro de 2002, por 3.000 pessoas em sua maioria com deficiência, representando 109 países por ocasião da 6ª Assembléia Mundial da “Disabled Peoples”, realizada em Sapporo no Japão. Sendo uma organização de direitos humanos,

O atual acordo é inédito no segmento paralímpico nacional em termo de valores investidos, ten-

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buscavam pelo apoio a uma convenção que protegesse e respeitasse os direitos dos deficientes. Tinham como dever e responsabilidade comunicar aos governos, que financeiramente sustentassem as agências que os acolhessem e que promovessem a oferta de serviços acessíveis e adequados, assegurando por fim a participação plena das pessoas com deficiência.

parcerias, governos, trabalhadores e sociedade civil a fim de desenvolverem políticas e práticas inclusivas. O Congresso Internacional “Sociedade Inclusiva” convocado pelo conselho canadense de reabilitação e trabalho, apelou para que todos se comprometessem com o desenvolvimento e desenho inclusivo em todos os ambientes, produtos e serviços.

Declaração Internacional de Montreal sobre inclusão - Sociedade Inclusiva Aprovada em 05 de Julho de 2001 pelo Congresso Internacional “Sociedade Inclusiva”, realizado em Montreal, Quebec – Canadá.

Carta para o Terceiro Milênio – “Rehabilitation International” Aprovada no dia 09 de Setembro de 1999, em Londres – Grã Bretanha pela Assembléia Governativa da “Rehabilitation International”.

O acesso igualitário a todos os espaços da vida é um pré-requisito para os direitos humanos universais e liberdades fundamentais das pessoas. O esforço rumo a uma sociedade inclusiva para todos é a essência do desenvolvimento social sustentável. As declarações intergovernamentais levantaram a voz internacional para juntar, em

na mídia

A carta tinha como propósito transformar a visão de reconhecimento e proteção aos deficientes em realidade. Buscavam por um mundo onde as oportunidades iguais para pessoas com deficiência se tornassem uma conseqüência natural de

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políticas e leis sábias que apóiem o acesso, a plena inclusão em todos os aspectos da sociedade. A carta propunha aos países membros que apoiassem a promulgação de uma Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas com deficiência como estratégia chave para se atingirem os objetivos. No terceiro Milênio, a meta de todas as nações precisa ser a evolução da sociedade para que protejam os direitos das pessoas com deficiência, portanto a proclamação da CARTA PARA O TERCEIRO MILÊNIO é proclamada para que toda a humanidade entre em ação, na convicção de que a implementação destes objetivos constituirá a uma responsabilidade primordial de cada governo e de todas as organizações não governamentais e internacionais relevantes.

7.10 Conclusão Julgamos extremamente importante para a gestão de processos a análise de Benchamarking, pois, amplia a visão sobre as ações de marketing e comunicação a serem desenvolvidas a partir de exemplos reais com outras empresas modelo. Entendemos que para a FUTEL, o Benchmarking a conduzirá ao aperfeiçoamento de seus processos atuais em busca por mais eficiência e eficácia uma vez que está interagindo com o mercado. Destacamos também, que essa análise não se limita a identificar melhores práticas, mais principalmente sua divulgação através das diversas abordagens de marketing. Queremos propor através do Benchmarking e demais aspectos observados nesta análise nacional e internacional, que devemos sempre procurar pelos melhores processos, ideias inovadoras e procedimentos que de fato sejam eficazes de modo a conduzir a fundação a um desempenho superior. Somar esforços para boas práticas conciliadas a sua cultura organizacional e acompanhar outras culturas nacionais e internacionais, resultará na flexibilização para obtermos eficácia na resolução de problemas que a FUTEL venha a apresentar. Por fim, entender tendências e buscar concretizar ações através de um mercado mais dinâmico que possibilita a transferência de conhecimentos, cultura, gestão e processos nos guiará a implantar este projeto para FUTEL com mais inovação de forma a conquistar ainda mais seu espaço em Uberlândia.

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DO SC ON GÊ NE RE S AN ÁL ISE

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FONTE: SHUTTERSTOCK

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É imprescindível para a organização conhecer seus demais congêneres/concorrentes assim, como conhece a si mesma, pois, é praticamente impossível se manter ou posicionar-se no mercado sem saber a forma como seus congêneres montam suas estratégias, define focos, público alvo entre muitos outros fatores que influenciam diretamente a organização.

nelo Piva às Confederações Brasileiras Olímpicas, seguindo critérios técnicos rigorosos conforme divulgou o COB no Portal Brasil em 30/08/2013.

8.2

O Comitê Paralímpico Brasileiro foi criado em 1995 e desde então coloca em prática suas principais funções: organização de eventos paradesportivos nacionais e internacionais, desenvolvimento do esporte no país e a preparação de atletas para representarem a nação brasileira em competições internacionais.

Para esta análise de congêneres, estabelecemos alguns critérios: Quem são? Quais as principais atribuições? Qual a estratégia adotada? Quanto aos congêneres da FUTEL, recorremos também ao orçamento municipal para verificarmos o que é destinado a cada um deles.

Busca sempre fomentar a prática do esporte ao maior número de pessoas com deficiência de forma a liderar e representar o movimento paralímpico no país. Desde 2002 o comitê está localizado em Brasília para ficar mais próximo às decisões políticas que são tomadas no país, além de ganhar mais visibilidade e acessibilidade.

Foram analisados os seguintes congêneres: COB (Comitê Olímpico Brasileiro), CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), Grupo luta pela vida (Hospital do Câncer), Ação Moradia, SOS Mulher Família, Instituição Cristã de Assistência Social de Uberlândia (ICASU), Secretarias Municipais de Meio Ambiente, Cultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Comunicação Social, Gestão Estratégica, FERUB e Greenpeace.

8.1

Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB

8.3

Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACD

É uma associação sem fins lucrativos e que há 62 anos está ajudando pessoas com deficiência física em nosso país.

Comitê Olímpico Brasileiro– COB

Presta serviços de tratamento e habilitação social a pessoas com deficiência física, em especial crianças, adolescentes e jovens.

O Comitê Olímpico Brasileiro é o responsável por representar o país perante o COI (Comitê Olímpico Internacional) e tem como estratégia a organização e envio de delegações brasileiras aos Jogos Olímpicos, Pan-americanos e Sul-americanos além de difundir os ideais olímpicos no Brasil.

Parte de seu sucesso deve-se ao consistente grupo de apoiadores e patrocinadores que juntos, somam mais de 200 empresas como o Bradesco, Pernambucanas e Santos Futebol Clube.

A Lei nº 10.264 de 16 de Julho de 2001, estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país fossem repassadas ao COB e ao CPB para promover o esporte nacional.

Hoje, a associação realiza mais de 6.400 atendimentos diários com 13 postos espalhados pelo país, sendo um em Uberlândia.

Do total dos recursos arrecadados, 85% são destinados ao COB e 15% ao CPB e então foi criado pelo COB o “Fundo Olímpico” que é responsável por atribuir as verbas recebidas através da Lei Ag-

Há mais de 10 anos a AACD promove o Teleton com o apoio da emissora SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) que reúne artistas, apresentadores e per-

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sonalidades do Brasil em prol da mobilização dos telespectadores a realizarem contribuições.

Atualmente o Hospital do Câncer de Uberlândia, conta com mais de 470 voluntários que promovem jantares, desfiles e outras formas de doações.

O evento Teleton não é a única forma de captação de recursos que a AACD possui, a associação oferece em sua página na internet (aacd.org. br) um espaço para pessoas físicas e jurídicas realizarem suas doações através de um cadastro a fim de acompanhar como suas doações ajudam a AACD.

Os voluntários visam captar recursos financeiros através de telemarketing, parcerias com empresas, eventos, bazares, artesanato e o McDia Feliz, ação esta feita pela rede de Fast Foods Mc Donalds em prol do Hospital do Câncer, o que comprova o bom relacionamento com os parceiros.

8.4 Grupo luta pela vida (Hospital do Câncer)

8.5 Ação Moradia É uma organização filantrópica, criada em 1993 para famílias residentes em regiões periféricas da cidade de Uberlândia.

O Grupo luta pela vida é a entidade responsável por administrar o Hospital do Câncer de Uberlândia. É composto por empresários, artistas, médicos, igrejas, movimentos, engenheiros, pacientes e diversos outros voluntários da sociedade uberlandense e região e atende pessoas portadoras de câncer.

estratégia

A ONG realiza projetos sociais voltados a cidadania, cultura, nutrição e empreendimentos comunitários solidários a fim de construir moradias através de tijolos ecológicos.

FONTE: SHUTTERSTOCK

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Atualmente, atende 320 famílias e tem como principal apoio financeiro e operacional a própria sociedade além de receber recursos de empresas privadas e eventos realizados na cidade como festas juninas e almoços.

dimento Multidisciplinar) para tentar encontrar e tratar as causas de problemas familiares. Os projetos da SOS Mulher Família e a PAM, são exemplos de ajuda humanitária a tantas famílias que sofrem de violência doméstica.

8.6 SOS Mulher Família

8.7 Instituição Cristã de Assistência Social de Uberlândia - ICASU

A SOS Mulher Família de Uberlândia foi criada em 1997 e é uma organização não governamental sem fins lucrativos e autônoma que conta com trabalho voluntário, convênios e parcerias em prol da mulher e da estrutura intrafamiliar.

A ICASU foi fundada em 1967 por autoridades municipais e representantes de diversos segmentos da cidade, constitui-se como uma entidade filantrópica assistencial e beneficente de natureza socioambiental, educacional, profissionalizante, cultural, produtiva e sem fins lucrativos.

Vencedora do Selo Excelência Cidadã edição 2013, em parceria com a Polícia Militar, Prefeitura Municipal de Uberlândia e Universidade Federal de Uberlândia realiza um trabalho de orientação, apoio e acompanhamento social, jurídico e psicológico às vítimas além dos atendimentos domiciliares em parceira com a PAM (Patrulha de Aten-

Busca promover o desenvolvimento humano mediante a implantação de programas, projetos e ações de atendimento às famílias, crianças, adolescentes, adultos e idosos em situação de risco e vulnerabilidade social. Desde sua proposta inicial, a instituição tem como finalidade reunir e congregar em um único espaço, o trabalho assistencial a ser promovido na cidade de Uberlândia.

8.8. Greenpeace Sua história começou em 1971 no Canadá, através de um grupo de ecologistas, jornalistas e hippies que saíram do porto de Vancouver rumo ao Ártico. Queriam impedir que os Estados Unidos levassem a cabo testes nucleares no ocidente do Alasca e então, o grupo tentou arrecadar fundos com venda de broches verde (Green) e Paz (peace). O Greenpeace chegou ao Brasil em meados da década de 90 e hoje possui aproximadamente 40 mil colaboradores no país. A ONG não depende e nem capta recursos junto ao governo ou empresas, é uma instituição 100%

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financiada por colaboradores com cerca de 3 milhões de pessoas pelo mundo todo.

Busca promover o turismo dando o suporte institucional à integração social e econômica com os demais setores da sociedade o que estimula à dinâmica e capacitação de recursos voltados para a atividade fim.

8.9 Secretaria Municipal de Meio Ambiente É de sua competência formular, executar e fazer executar a política municipal do meio ambiente e a preservação, conservação, uso racional, fiscalização, controle e fomento dos recursos ambientais.

Administra tecnicamente a política municipal do turismo além de gerenciar os recursos do Fundo Municipal de Turismo. De forma estratégica, apoia a capacitação de investimentos públicos e privados para a melhoria da infra-estrutura turística, facilitando o desenvolvimento de parcerias para a viabilização de empreendimentos.

A secretaria de meio ambiente de Uberlândia atua na preservação e conservação de praças, bosques, mantêm os serviços de limpeza pública e destinação de resíduos sólidos, geri o Fundo Municipal do Meio Ambiente, promove a arborização pública, mantêm a infra-estrutura do aterro sanitário e desenvolve ações integradas com outras Secretarias Municipais.

8.12 Secretaria Municipal de Comunicação Social Compete a Secretaria Municipal de Comunicação Social planejar, executar e orientar a política de comunicação social da Prefeitura Municipal de Uberlândia com o objetivo de uniformizar os conceitos e procedimentos de comunicação.

8.10 Secretaria Municipal de Cultura Tem por finalidade coordenar a implantação da política municipal de cultura tendo como princípios a democratização, universalização e integridade visando à formação de cidadãos portadores de consciência social, crítica, solidária e democrática.

Executa atividades de comunicação social do gabinete do prefeito, coordenam e contratam serviços terceirizados de pesquisas, assessorias de imprensa, publicidade e propaganda, promove a divulgação dos atos e atividades do governo municipal e tem como estratégia proceder no âmbito de seu órgão, à gestão e controle financeiro de recursos orçamentários previstos para sua unidade bem como à gestão de recursos materiais existentes.

Dentre suas funções, define e implementa políticas de cultura, orienta sobre o gerenciamento de recursos financeiros alocados ao Fundo de Apoio a cultura, estabelece políticas de preservação e valorização do patrimônio cultural, coordena a realização de projetos e eventos de cunho artístico além de propor e gerenciar convênios com instituições públicas e privadas quanto aos objetivos que definem as políticas de cultura.

8.13 Secretaria Municipal de Gestão Estratégica Definem diretrizes, promove, coordena, acompanha e avalia planos e projetos relativos à gestão de pessoas em todos os seus processos considerando o controle e acompanhamento do patrimônio e dos gastos públicos e a modernização da gestão da Administração Pública Municipal para garantir a continuidade e melhoria contínua na inovação.

8.11 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo Atua na definição de diretrizes para o desenvolvimento econômico tendo como principal indutor a atividade turística.

78


Tem como estratégia realizar atividades de gestão de pessoas relativas à admissão, avaliação de desempenho funcional, elaboração de planos de cargos, carreiras e salários para os servidores da Administração Direta e Indireta com promoção das atividades de treinamento e desenvolvimento aos servidores públicos municipais, visando o aperfeiçoamento contínuo de suas competências ao que diz respeito a conhecimento, habilidades e atitudes.

Quanto aos desdobramentos da origem de recursos: Total do Orçamento fiscal

R$ 1.168.244.000,00.

QUANTO AOS DESDOBRAMENTOS DE ORIGEM DE RECURSOS

Receita do Orçamento Fiscal da Administração Direta

R$ 1.045.846.000,00

Receita do Orçamento Fiscal da Administração Indireta dependente

R$ 511.000,00 R$ 121.887.000,00

Receita do Orçamento Fiscal da Administração Indireta Independente

8.14 FERUB

R$ 0,00 R$ 400.000.00,00 R$ 800.000.000,00 R$ 1.200.000.000,00

A Fundação de Excelência Rural de Uberlândia tem por finalidade promover e assegurar a educação da pessoa do campo, em consonância com as diretrizes traçadas pelo governo municipal, objetivando o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão bem como a formação de pessoas.

Gráfico 6 - Recursos Congêneres FUTEL.

As despesas são realizadas segundo a discriminação dos anexos da lei, assim desdobradas: Por órgãos de Governo: ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Busca desenvolver projetos e atividades inerentes ao ensino, pesquisa, extensão e correlatos promovendo por diferentes meios o intercâmbio com entidades congêneres nacionais e internacionais.

Câmara Municipal de Uberlândia

R$ 35.139.000,00

Secretaria Municipal do Meio Ambiente

R$ 35.257.000,00

Secretaria Municipal de Administração

R$ 82.751.000,00

Secretaria Municipal de Finanças

R$ 40.100,00

Secretaria Municipal de Educação

R$ 319.504,00

Secretaria Municipal de Cultura

Dentre suas atribuições a FERUB atua estrategicamente na criação, instalação e desenvolvimento de atividades educacionais de pesquisa, extensão e difusão sociocultural e assistencial com vista à formação profissional da pessoa do campo.

R$ 12.308,00

Secretaria Municipal de Desenvolvimento

R$ 4.559.000,00

Secretaria Municipal de Comunicação Social

R$ 1.789.000,00

Secretaria Municipal de Gestão Estratégica

R$ 1.057.000,00 R$ 0,00 R$ 100.000.000,00 R$ 200.000.000,00 R$ 300.000.000,00

Gráfico 7 - Despesas por Órgãos de Governo – Administração Direta.

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

8.15 Recursos Congêneres FUTEL

FUTEL- Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer FERUB - Fundação Excelência Rural em Uberlândia

Conforme a Lei nº 11.275 de 18 de Dezembro de 2012, ficou estabelecido para 2013 à receita e a despesa fixa do município de Uberlândia para o seu exercício financeiro R$ 1.723.824.000,00.

R$ 14.109.000,00

R$ 955.000,00

DMAE - Departamento Municipal de Água e Esgoto R$ 146.887,00 EMAN- Empresa Municipal de Apoio e Manutenção

R$ 1.545.000,00

IPREMU - Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia Secretaria Municipal de Gestão Estratégica

O orçamento refere-se aos poderes do município, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, bem como fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

R$ 67.414.800,00 R$ 1.057.000,00

Gráfico 8 - Despesas por Órgãos de Governo – Administração Indireta.

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E conforme o inciso VIII é possível alteração as modalidades de aplicação, mediante decreto do Poder Executivo sempre que verificar a necessidade de sua adequação.

Por função de Governo: ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA

37% Matriz de Congêneres - Matriz Competitiva

29%

Para elaborarmos essa matriz, utilizamos os principais concorrentes a fim de comparar a capacidade de competir da FUTEL, tendo em vista para este plano de marketing e comunicação a análise de congêneres da região, de nível nacional e internacional.

17% 14% 3% Comércio Saúde

Educação

Administração

Saneamento

Outros

Gráfico 9 - Despesas por Função de Governo – Administração Direta e Indireta.

Modalidades e número de Participantes 2006-2013 Relacionamento com os públicos

Identidade

Credibilidade

Gerenciamento Eficaz

Autossuficiência Financeira

Peso

2

3

1

2

2

COB

9,18

9.5

9.5

9.6

8.8

CPB

6,10

7.84

6.4

8.0

5.1

AACD

7,2

8.7

8.5

9.4

7.9

Hospital do Câncer

7,18

9.34

9.5

9.6

8.7

Greenpeace

7.10

8.0

9.0

9.5

8.6

Sec. Munic. Meio Ambiente

5.5

7.8

7.0

8.2

7.1

Sec. Munic. D. Econômico e Turismo

7.0

9.0

7.8

8.6

7.5

6.5

7.5

6.0

8.0

6.4

3,8

4,85

5,5

3,0

3,0

Secretaria Munic. de Comunicação Social

FUTEL Tabela 7 - Matriz Congêneres

80


Através dos Fatores Chaves de Sucesso já descritos anteriormente, utilizamos cinco deles para dar início a essa análise. Posteriormente selecionamos os dois mais impactantes ao setor, sendo eles: Relacionamento com os Públicos e Gerenciamento Eficaz e estabelecemos pesos para cada variável que é multiplicado a nota média dada pelos consultores.

RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS 40 FUTEL Sec. Munic. Des. Econômico AACD COB Greenpeace

Quanto ao estabelecimento dos pesos, foram distribuídos pelos consultores e a soma deve resultar em 10.

Hospital do Câncer

40 GERENCIAMENTO EFICAZ

Para obter um foco mais objetivo e claro desta análise, a People Comunicação Esportiva escolheu 5 organizações que melhor pontuaram na tabela anterior. Relacionamento com os públicos

Gerenciamento Eficaz

Hospital do Câncer

18,35

28.0

AACD

18,5

25.5

17.8

25.0

18.4

28.7

Greenpeace

19.0

29.2

TOTAL

7.5

8.55

Sec. Munic. Desenvolvimento Econômico COB

Gráfico 10 - Relacionamento x Gerenciamento

Nota-se que a FUTEL não se encontra em posição muito agradável em nenhuma das variáveis, porém, o gráfico aponta os 4 melhores modelos a serem seguidos no que diz respeito a Relacionamento com os públicos e Gerenciamento Eficaz (Sec. Munic. Desenvolvimento Econômico, AACD, COB, Greenpeace e Hospital do Câncer). Recorremos também a Matriz SWOT para estudarmos a situação interna e externa das quatro organizações descritas acima, para apontar suas forças (S = strengths) e fraquezas (W = Weaknesses) bem com suas oportunidades (O = oportunities) e ameaças (T = threats). Portanto após a análise, traçam-se as ações e objetivos adequados para o aproveitamento das oportunidades anulando assim as ameaças.

Tabela 8 - Organizações com melhor pontuação.

Após essa análise podemos agora mapear as respectivas posições:

81


COB

8.16 Análise Swot Congêneres

Contribui para estratégia

Estrutura Comunicação Interna Marca Forte corpo de parceiros Forte gerência

Comunicação na Web desatualizada Forte burocracia interna

Falhas do governo Aumento de voluntários

Exigências Fiscais

INTERNO

INTERNO

Dificulta a estratégia

EXTERNO

Contribui para estratégia

Dificulta a estratégia

Estrutura Apoio de corporações no país Comunicação externa Marca forte

Forte burocracia interna/externa Recursos Financeiros

EXTERNO

Hospital do Câncer

Divulgação Aumento de voluntários Ampliação da estrutura Capacitação de profissionais do esporte

Exigências Fiscais Falhas do governo

Tabela 12 Análise SWOT COB congêneres. FONTE: COB

Tabela 9. Análise SWOT Hospital do Câncer congêneres.

8.16.5 Greenpeace

FONTE: HOSPITAL DO CÂNCER/ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR BRASILEIRA, POR ETILENE CARDOSO.

Contribui para estratégia

INTERNO

Parceiros (corporações) em todo o país Estrutura Marca forte Comunicação Prestação de contas aos doadores Forte gerência

Dificulta a estratégia

Atende somente crianças e adolescentes

INTERNO

8.16.2. AACD

Dificulta a estratégia

Marca Auto-sustentabilidade Grande número de voluntários Comunicação

O trabalho não é disponibilizado a todos Não aceita apoio de governos/corporações.

EXTERNO

Contribui para estratégia

Divulgação Aumento de voluntários Ampliação da estrutura Capacitação de profissionais do esporte

Exigências Fiscais Intolerância do Estado a protestos radicais.

Tabela 13. Análise SWOT Greenpeace congêneres.

EXTERNO

FONTE: Greenpeace/UOL Falhas do governo Aumento de voluntários

Exigências Fiscais

8.17 Conclusão Mediante a todas as matrizes e pesquisas secundárias, identificamos que a FUTEL não se encontra em posição favorável no setor em que atua e que possui congêneres que podem servir de modelo, a fim de que se torne mais atrativa na cidade de Uberlândia.

Tabela 10 - Análise SWOT AACD congêneres. FONTE: AACD

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo

INTERNO

Capacitação de recursos Estrutura Apoio da PMU Identidade

EXTERNO

Contribui para estratégia

Capacitação de profissionais Incentivos do governo ou corporações

Dificulta a estratégia

No geral, identificamos quatro instituições que servirão de estudo sendo elas: Hospital do Câncer, AACD, COB, Sec. Munic. Desenvolvimento e Greenpeace.

Pouca divulgação das ações Orientação Financeira

Estas organizações foram destacadas no decorrer deste estudo, devido aos bons resultados em seus Fatores Chaves de Sucesso (relacionamento com os públicos/gerenciamento eficaz/identidade/credibilidade/autossuficiência financeira).

Exigências Fiscais

Tabela 11 - Análise SWOT Sec.Munic. Desenvolvimento congêneres. FONTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA

82


Das cinco variáveis escolhemos duas: relacionamento com os públicos e autossuficiência financeira e a partir destas quatro organizações, pode-se levantar estratégias que sejam aderentes ao bom relacionamento com os públicos e ao gerenciamento das mesmas.

uma meta

Com a análise da SWOT simplificada, no geral trouxe um panorama das quatro instituições quanto o entendimento de suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças e nota-se ainda, que as mesmas possuem algumas fraquezas que a FUTEL não possui, possibilitando o uso desse fato para melhor aproveitamento de oportunidades como exemplo.

FONTE: SHUTTERSTOCK

83


AM BIE NT E DO MA CR O AN ÁL ISE

9

FONTE: SHUTTERSTOCK

84


Uma empresa é constituída por atores e forças que podem afetar positivamente ou negativamente seus negócios e sua administração, os quais estão fora da capacidade de controle do projeto em desenvolvimento ou de uma empresa. Dessa forma, uma organização deve adaptar suas tomadas de decisões às tendências dessas variáveis do espaço chamado macro ambiente.

Variável Ambiental Crítica (VAC): Lei de Incentivo ao Esporte. Por que esta variável é crítica: A Lei de Incentivo ao Esporte é uma importante ferramenta para o estímulo de pessoas e empresas em patrocinar e fazer doações para projetos do esporte olímpico e paralímpico em troca de incentivos fiscais e divulgação da marca e ainda, as empresas contribuintes são beneficiados na redução do Imposto de Renda.

Os ambientes que se inserem no macro ambiente a serem analisados e que possuem importante relevância para o nosso p rojeto são: Econômico, Político-legal, Demográfico, Tecnológico e Sociocultural, os quais estão em constante transformação e apresentam oportunidades ou ameaças para o desenvolvimento do projeto. VARIÁVEIS INTERNAS (CONTROLÁVEIS)

VARIÁVEIS EXTERNAS (NÃO CONTROLÁVEIS)

EMPRESA

MICROAMBIENTE

O projeto foi extraído do Ministério do Esporte, contemplando planejamento desde a execução e prestação de contas até o espaço para participação dos apoiadores. Após dois anos sancionados, alcançou-se um número próximo de 500 projetos aprovados, entretanto, somente 150 com seus recursos captados para execução autorizada.

MACROAMBIENTE

PRODUÇÃO

FORNECEDORES

SOCIAL DEMOGRÁFICO/ CULTURAL

FINANCEIRO

INTERMEDIARIOS

ECONÔMICO

COMERCIAL

CLIENTES

NATURAL

MERCADO

RH

MKT- 4P’s

Histórico da Variável: A Lei de Incentivo ao Esporte foi sancionada em 2006, porém regulamentada em 2007, e tem como objetivo conseguir incentivos fiscais de pessoas físicas e jurídicas para o patrocínio do desporto nacional que já está em execução.

CONCORRENTES

TECNOLÓGICO

PÚBLICO

POLÍTICO/LEGAL

Tendências e Projeções: A implementação da lei, irá continuar possibilitando maior abertura para o recebimento do investimento de pessoas e empresas no incentivo ao esporte.

Gráfico 11 - Ambiente de Marketing.

Possíveis Consequências: Essa medida, com o passar do tempo terá mais visibilidade na sociedade, uma vez que empresas e pessoas que participam da lei terão sua marca divulgada na mídia e ainda, a informação será mais divulgada entre contribuintes e não contribuintes.

FONTE: KOTLER. 2007

9.1 Ambiente Político Legal O ambiente político legal está diretamente ligado aos assuntos referente ao esporte paralímpico, por meio de ações de Organizações não Governamentais e leis criadas para melhor aceitação, representatividade dessa modalidade no meio social e principalmente, assegurar os direitos do paratleta.

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Lei nº 10.891 de 09 de Julho de 2004 – Bolsa Atleta

Bolsa-Atleta – Categoria Atleta Internacional

Por que esta variável é crítica: A instituição da Bolsa Atleta destina aos atletas praticantes do paradesporto que são vinculados ao Comitê Olímpico Internacional (COI), Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), valores mensais como auxiliar de renda. O benefício apresenta variação de valores de acordo com a modalidade exercida por cada atleta.

Atletas a partir de 12 (doze) anos, participantes dos jogos estudantis organizados pelo Ministério do Esporte, tendo obtido até a 3ª (terceira) colocação nas modalidades individuais ou que tenham sido selecionados entre os 24 (vinte e quatro) melhores atletas das modalidades coletivas dos referidos eventos e que continuem a treinar para futuras competições nacionais.

Valor Mensal

R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais)

Atletas Eventualmente Beneficiados

Valor Mensal

Atletas que tenham integrado as Delegações Olímpica e Paralímpica Brasileira de sua modalidade esportiva e que continuem treinando para futuras competições internacionais.

R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais)

Tabela 17 - Categoria Atleta Olímpico e Paralímpico.

R$ 300,00 (trezentos reais)

Histórico da Variável: A Lei foi regulamentada na data de 09 de Julho de 2004. Tendências e Projeções: A previsão é de que a Lei que institui a Bolsa Atleta continue facilitando e auxiliando os paratletas e atletas olímpicos financeiramente como forma de representar o país.

Bolsa-Atleta – Categoria Atleta Nacional

Atletas que tenham participado do evento máximo da temporada nacional e/ou que integrem o ranking nacional da modalidade, em ambas as situações, tendo obtido até a 3a (terceira) colocação, e que continuem a treinar para futuras competições nacionais.

Atletas que tenham integrado a seleção nacional de sua modalidade esportiva representando o Brasil em Campeonatos Sul-americanos, Pan-americanos ou Mundiais, obtendo até a 3a (terceira) colocação, e que continuem a treinar para futuras competições internacionais. As indicações terão necessariamente os respectivos avais das entidades nacionais do desporto (confederações).

Bolsa-Atleta – Categoria Atleta Olímpico e Paralímpico

Tabela 14 - Bolsa Atleta categoria Atleta Estudantil.

Atletas Eventualmente Beneficiados

Valor Mensal

Tabela 16 - Categoria Atleta Internacional.

Bolsa-Atleta – Categoria Atleta Estudantil (Redação dada pela Lei nº 11.096, de 2005) (Vide Lei nº 12.395, de 2011). Atletas Eventualmente Beneficiados

Atletas Eventualmente Beneficiados

Valor Mensal

Possíveis Consequências: Com a complementação da renda para o paratletas é provável que a instituição da Bolsa Atleta venha a atrair mais esportistas para a prática desportiva e ainda, gerando assim, maior visibilidade social e facilitando nos projetos e competições em regiões dentro e fora do Brasil.

R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais)

As indicações terão necessariamente os respectivos avais das entidades regionais de administração do desporto (federações) e das entidades nacionais do desporto (confederações). Tabela 15 - Categoria Atleta Nacional.

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Lei nº 9.615 de 24 de Março de 1998 – “Lei Pelé ou Lei Passe Livre”

Todos eles fornecem apoio ao esporte paralímpico o que valoriza os atletas que praticam esse esporte de alto rendimento. A disponibilização desses benefícios ainda não atinge todos os atletas praticantes de esportes relacionados ao paradesporto e muitos deles se desenvolvem no esporte com precariedade de materiais e com dificuldades financeiras em casa.

Por que esta variável é crítica: A Lei nº 9.615 foi criada com a razão de tornar a prática paralímpica mais transparente e profissional. O objetivo também instituiu o direito do consumidor nos esportes, na forma de melhor organizar e fiscalizar a prestação de contas e as verbas recebidas pelos clubes esportivos, que passaram a ter estrutura de empresas.

Por esse motivo há muita desistência de atletas no seguimento de carreira no esporte, devido a falta de apoio aos serviços básicos como exemplo, o suporte ao paratleta de chegar aos treinos como transporte especial ou até mesmo roupas adequadas a pratica esportiva.

Histórico da Variável: A Lei Pelé ou Lei Passe Livre foi criada no dia 24 de março de 1998, após ser aprovada na Câmara e no Senado por unanimidade, revogando a Lei Zico (Lei nº 8.672) conforme a Constituição Federal.

9.2 Ambiente Sócio Cultural Segundo Kotler, a sociedade molda crenças, valores e normas comportamentais e as pessoas absorvem quase que inconscientemente a visão de mundo que define seu relacionamento consigo, com outras pessoas, organizações, sociedade, natureza e com o universo.

A Lei foi desenvolvida quando o jogador Pelé ocupava o cargo de Ministro do Esporte e presidente do Conselho da INDESP (Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto) junto com Hélio Viana de Freitas, que na época era vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto.

Inclusão social Tendências e Projeções: A Lei permanece com bastante representatividade na maneira de estruturação das normas gerias sobre o Paradesporto.

Porque esta variável é critica: A inclusão da pessoa com deficiência no esporte significa oferecer oportunidade e incentivar a adesão de qualquer pessoa à prática esportiva, por meio da aceitação social, e neste sentido convém considerar que na sociedade ocorre uma construção social da deficiência, cujos valores e preceitos norteiam as políticas de apoio e intervenção.

Possíveis Consequências: Apesar de várias modificações que foram feitas na lei o objetivo permanece o mesmo, porém com mais rigidez de forma a organizar, fiscalizar, regular e apoiar o modo como são administrados os clubes esportivos a fim de melhor utilizar os recursos para o apoio e desenvolvimento dos paratletas.

Histórico da Variável: Promover a inclusão social no esporte viabiliza a prática esportiva de forma inclusiva como meio de questões essenciais que desafiam participantes e profissionais a refletirem sobre as diversas facetas da prática na perspectiva da inclusão.

Conclusão Evidenciamos várias leis que beneficiam os portadores de deficiências e os paratletas como a Lei de Incentivo ao Esporte, a Bolsa Atleta, a Lei nº 9.615 e foram as analisadas no projeto por ser mais impactantes no mercado estudado.

Propriamente a diversificação na oferta de programas esportivos constituiu um verdadeiro desafio, uma vez que em muitas comunidades ou municípios a existência de programas esportivos estruturados é, muitas vezes, escassa.

87


Organizações como a Atacar Toledo que é sem fins lucrativos e está situada no Paraná, desenvolve um trabalho de inclusão social formando paratletas para jogar determinadas modalidades de esportes nas cadeiras de roda.

Individualidade das pessoas Porque esta variável é critica: A individualidade tem um conceito de afirmação frente às outras pessoas podendo elas estar em um grupo ou não, e frente ao Estado que os representa.

Diversos eventos são realizados por alguns estados que visam à divulgação e a inclusão dos paratletas, são exemplos: PARAJESC (Jogos Escolares Paradesportivos de Santa Catarina), as Paralimpíadas em cidades que realizam os Jogos Paradesportivos e demais projetos apoiados pelas prefeituras, além do Comitê Paralímpico Brasileiro que também atua nesse mesmo sentido.

O exercício da liberdade individual implica escolhas, que, nas sociedades contemporâneas frequentemente estão associadas a um determinado projeto. Indivíduos desenvolvem seus projetos dentro de um campo de possibilidades e dado certo repertório sociocultural inclui ideologias, visões de mundo e experiências de classe, grupos, dimensões nas quais o indivíduo se insere, portanto, é uma variável crítica por refletir no modo em que as pessoas se relacionam, se respeitam e, assim, interagem umas com as outras.

Tendências e Projeções: Em 2011 foi aprovada e sancionada a Lei Federal 12.395, que criou o programa Cidade Esportiva e a Rede Nacional de Treinamento, ambos em fase de regulamentação. Os projetos terão como objetivo investir na formação de atletas nos municípios brasileiros e dar treinamentos com foco nas atividades olímpicas e paralímpicas, o que pode representar um salto na qualidade e no investimento do esporte brasileiro, consequentemente, estimulará a inclusão social da sociedade como um todo.

Histórico da Variável: No passado o indivíduo já foi visto como parte do todo, não destacável do coletivo por se relacionar com o outro pelos papéis sociais. Com o passar do tempo veio à concepção do individuo livre e autônomo, destacado do todo social, singular e insubstituível.

A elegibilidade, ou seja, os critérios mínimos de participação determinados pelas organizações regulamentadoras, podem eventualmente restringir o acesso e, portanto, merecem constante revisão ou modificação para ampliar a adesão das pessoas com deficiência.

Tendências e Projeções: Há uma tendência de um individualismo crescente devido à forma do sistema que dirige a sociedade. A competitividade gerada pelo capitalismo é responsável por tal realidade, maximizando e intensificando o pensamento voltado para si em prol do benefício próprio.

Possíveis Consequências: O aprendizado da valorização das diferenças individuais é determinante para estimular e, consequentemente, aumentar a participação de pessoas com deficiência na prática de esportes. Sem que essa inclusão social aconteça, tais pessoas continuarão à margem dos esportes sem ter seus esforços ou trabalhos reconhecidos.

Possíveis Consequências: Tanto individualismo prejudica as relações entre as pessoas e as tornam insensíveis perante o outro, o que afeta diretamente os atletas com deficiência, pois eles não têm a devida atenção e o devido espaço para desenvolver seu trabalho e assim, serem reconhecidos por mérito da mesma forma que os atleta sem deficiência.

88


Desvalorização dos paratletas pela sociedade.

Possíveis Consequências: Com essa falta de valorização pela sociedade quanto ao paradesporto, eles encontram dificuldades que impactam diretamente na continuidade de seus trabalhos, pois, encontram inúmeros obstáculos o que faz diminuir o número de participantes com deficiência nas competições e no mundo do esporte.

Porque esta variável é critica: A sociedade não valoriza o trabalho desenvolvido pelos paratletas e muitas vezes nem tem conhecimento dos eventos esportivos que eles participam, justamente por não haver divulgação. A variável é crítica por desestimular a existência do paradesporto.

Conclusão Tendo em vista os aspectos observados nesse ambiente podemos concluir que não há valorização pela sociedade diante os paratletas, que existe sim preconceitos com a deficiência física. Com essa falta de apoio a tendência é reduzir ainda mais os participantes do paradesporto, o que impacta diretamente na continuidade de seus trabalhos, entendemos, portanto que se faz ne-

Histórico da Variável: No passado, era ainda menor o espaço que os paratletas tinham para fazer história no esporte. A quantidade de eventos e competições voltadas para esse público era inexistente ou muito próximo disso, devido à desvalorização da sociedade. Com o passar do tempo esse cenário começou a mudar, mas, ainda assim, não se pode comparar com os eventos que acontecem voltados para atletas não portadores de deficiência.

cessário o investimento no reconhecimento dos paratletas.

9.3 Ambiente Tecnológico

Apesar de iniciativas do governo federal para alavancar o esporte paralímpico nacional, os paratletas brasileiros continuam bastante afetados devido à falta de patrocínio, de materiais, equipamentos e infra-estrutura adequada. Além da ausência de políticas de investimento dos governos estaduais e municipais constituem as barreiras a serem vencidas.

São novas tecnologias que proporcionam valor e estimulam os investimentos em atividades econômicas, sendo assim essa nova tecnologia elimina algumas necessidades, mas acabam criando outras neste novo mercado.

Inovação da tecnologia Porque esta variável é critica: O avanço tecnológico proporcionou equipamentos modernos e adequados para uso por parte dos paratletas nos treinos e competições esportivas.

Tendência e Projeção: Com as políticas de inclusão social os paratletas aos poucos vêm sendo mais estimulados além de acompanharem os esportes, participam efetivamente das competições e eventos esportivos.

Veio para facilitar e estimular as pessoas a continuarem buscando pelo o que sonham e gostam de fazer, impactando diretamente e positivamente a vida delas.

É uma evolução lenta e gradativa, mas que está ocorrendo e que se persistir, vai fazer a sociedade conhecer, reconhecer e valorizar o paradesporto conquistando assim melhores condições em todos os aspectos para o desenvolvimento do mesmo.

Histórico: A inovação da tecnologia fez uma revolução no bom sentido, pois facilitou a vida das pessoas e tal inovação, vem sendo crescente e está mais avançada o que tende a melhorar e facilitar mais o paradesporto, estimulando assim a participação dos paratletas.

89


Tendência e Projeção: A aceleração de novas tecnologias ao esporte paralímpico direciona a um desempenho mais elevado, onde a tecnologia garante alto rendimento dos paratletas trazendo sempre motivação aos esportistas.

Histórico da Variável: A quantidade de pessoas com deficiência também está acompanhando o crescimento da população. No Censo 2000, 14,5% da população brasileira, que era de 169,8 milhões, portava algum tipo de deficiência. Em 2010 o Censo indicou que passou 24% da população de 190,7 milhões de brasileiros deficientes.

Possíveis Consequências: As consequências desse avanço na tecnologia são as melhores possíveis. Mas é preciso estar atento ao custo de acesso a esses equipamentos utiliza

Distribuição da população brasileira por região

Conclusão Levando-se em conta o que foi observado, conclui-se que a evolução da tecnologia esta cada dia mais avançada, proporcionando mais comodidade aos paratletas. Com essa evolução o índice dos deficientes físicos ao se ingressar no paradesporto cresce cerca de 80% conforme pesquisa do IBGE, com esse número elevado destacamos a importância de nosso projeto de marketing e comunicação para trabalhar em busca de mais benefícios financeiros que possibilita a compra de novos equipamentos.

Região

Habitantes - 2000

Habitantes - 2010

Norte

12.900.704

15.864.454

Nordeste

47.741.711

53.081.950

Sul

25.107.616

80.364.410

Sudeste

72.412.411

27.386.891

Centro-Oeste

11.636.728

14.058.094

População Total

169.799.170

190.755.799

Tabela 18 - Distribuição da população brasileira por região. FONTE: IBGE Proporção da população com uma das deficiências investigadas

9.4 Ambiente Demográfico As tendências demográficas são indicadores altamente confiáveis no curto e médio prazo (Kotler, 2006). Portanto, para os profissionais de marketing este ambiente é considerado o principal, pois é a população e os eventos demográficos que compõem o mercado que será estudado. No estudo do ambiente demográfico avaliamos a taxa de crescimento, distribuição etária, composição etária de uma determinada população, dentre outras variáveis.

pelo

menos

Região

Habitantes - 2000

Habitantes - 2010

Norte

14,7%

23,4%

Nordeste

16,8%

26,63%

Sul

14,3%

22,51%

Sudeste

13,1%

23,03%

Centro-Oeste

13,9%

22,50%

Brasil

14,5%

23,92%

Tabela 19 - Proporção da população com pelo menos uma das deficiências investigadas. FONTE: CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

Tamanho da população

Tendência e Projeção: Em razão do desenvolvimento da medicina, maior preocupação e cuidado com a saúde, estima-se que o envelhecimento da população cresça nos próximos anos. Um exemplo é um levantamento da APAE de São Paulo (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) que após estudos científicos verificou que o deficiente mental au-

Porque esta variável é critica: O crescimento da população brasileira, indivíduos portadores ou não de algum tipo de deficiência, evidencia o convívio entre diferentes tipos de pessoas que se torna mais comum e desafiador por razões históricas e culturais.

90


mentou 20 anos na sua média de vida passando de 35 anos em 1991 para 55 anos em 2000.

Segundo a Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo, em 2005 mais de 36.000 pessoas com deficiência faziam parte do quadro de funcionários de uma organização.

Possíveis Consequências: O aumento da população com deficiência e da expectativa de vida desse indivíduo impacta diretamente no atendimento das necessidades de cada um. Quanto maior é essa população, maior é a atenção das políticas que beneficiam esse público, que deixam de ser a minoria e se transforma em quantidade expressiva da população.

FAIXAS DE RENDA (em %) 21,2 24,5 8,3

10,7 10,7 8,7 5,3 10,6

Até 1/2 SM

De 1/2 a 1 SM

De 1 a 2 SM

De 2 a 3 SM

De 3 a 5 SM

De 5 a 10 SM

+ de 10 SM

S/ rendimento

Gráfico 12 - Faixas de renda em (%). FONTE: CPS/FGV A PARTIR DOS MICRODADOS DO CENSO DEMOGRÁFICO 2000 - IBGE

Renda Salarial RENDIMENTO NOMINAL DO TRABALHO, PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OCUPADAS NA SEMANA, EM SALÁRIOS MÍNIMOS (%)

Porque esta variável é critica: A renda salarial do individuo influência no seu modo de vida e hábitos. Pessoas com renda mais alta têm acesso facilitado ao esporte, cultura, educação, saúde, dentre outros, do que um indivíduo com renda mais baixa. Esses fatores influenciam diretamente na renda dos trabalhadores, por exemplo, um indivíduo que é privado de usufruir do seu direito à educação devido à dificuldade de frequência a escola dificilmente será inserido no mercado de trabalho com rendimento suficiente para sua subsistência.

26,2

10,6 7,4

24

9,3 11

7,3 8,6

5,4 6,4

9,6 1,8 3,3 0,5 0,5 0,3 0,4

5,7

Pessoas com pelo menos uma das de ciências Pessoas sem nenhuma das de ciências

Gráfico 13 - Rendimento Nominal do trabalho. FONTE: CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

Tendência e Projeção: Percebemos que a quantidade de pessoas com deficiência inseridas no mercado de trabalho está crescendo ao passar dos anos.

Histórico da Variável: Os dados do Censo 2000 mostram que a categoria de posição na ocupação mais expressiva da população brasileira era de inativos, entre as pessoas com deficiência esse número chegou a 52% e para as pessoas sem deficiência essa taxa caiu para 32%.

Benefícios da previdência social pode ser um fator que influencie na contratação, porém, leis de incentivo à integração de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho afeta diretamente na renda destas pessoas.

A renda média do trabalho das pessoas sem deficiência era de R$ 643, enquanto a média de renda das pessoas com deficiência era de R$ 529 nesta mesma época. A lei de Cotas, regulamentada pelo Decreto 3.298, que garante a adequação ambiental e igualdade de oportunidades no acesso ao trabalho e o cumprimento da cota de vagas para empresas com mais de cem funcionários, contribui para que o número de contratações de deficientes aumente no decorrer dos anos.

Possíveis Consequências: A facilidade do acesso a atividades esportivas, por exemplo, têm incentivado brasileiros de baixa renda e pessoas com alguma deficiência a participarem de atividades propostas pelo poder público. Desta forma, o projeto poderá impactar positivamente, pois poderá ser utilizado em diversas partes do país onde a adesão das pessoas a programas esportivos ainda é pequena.

91


determinada região em contrapartida a escassez de postos de trabalho gera maior incidência de desemprego.

Distribuição populacional geográfica Porque esta variável é critica: No Brasil há uma grande concentração populacional nos grandes centros. A cidade de São Paulo, por exemplo, atrai a atenção de muitos brasileiros que buscam oportunidades de trabalho e desenvolvimento, tornando a região super populosa.

Mesma proporção de pessoas com pelo menos uma deficiência vivendo nas zonas urbanas e rural em 2010 Total População (%)

urbana

População rural (%)

Histórico da Variável: No passado a região Sudeste do Brasil atraiu grande quantidade de pessoas que buscavam oportunidades e melhor qualidade de vida. Muitos brasileiros deixaram suas famílias e tentaram melhores condições de vida nas grandes cidades do Brasil. Por consequência do grande fluxo migratório nas grandes cidades do Sudeste, que de acordo com o Censo 2010 existem no país 15 cidades com mais de 1 milhão de habitantes que somadas representam 21% da população brasileira, nestes grandes centros há a geração de riqueza para a

14,5

23,9

14,3

23,9

15,2

23,9

Tabela 20 - Pessoas com deficiência vivendo nas Zonas Urbana e Rural em 2010.

acreditar

FONTE: CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

FONTE: SHUTTERSTOCK

92


Imigrantes em Emigrantes no Brasil em 2009

Possíveis Consequências: Na cidade de Uberlândia, a maioria dos residentes são pessoas que vieram de outras cidades e estados em busca de oportunidades de desenvolvimento. Dessa forma, a cidade gera mais recursos para investimento em diversas áreas, inclusive na social, que traz grandes benefícios aos moradores. O projeto pode ser bem visto pelos cidadãos e pode contribuir para o desenvolvimento da cidade.

NORTE NORDESTE 184.634 219.793 541.733 729.602

CENTRO-OESTE

Composição etária da população

SUDESTE

Porque esta variável é critica: Vários fatores com o passar dos anos vêm contribuindo para a longevidade com qualidade do deficiente mental. A inclusão dos deficientes em atividades do cotidiano, prática de esportes e os avanços medicinais colaboram para uma vida mais longa e independente dessas pessoas.

418.743 281.553 656.386 668.801 SUDESTE LEGENDA: Imigrante

Emigrante

252.947 154+094 Gráfico 14 - Imigrantes e Emigrantes no Brasil em 2009. FONTE: IBGE, PESQUISANACIONALPORAMOSTRADE DOMICÍLIOS 2009

Histórico da Variável: No início do século XX, uma pessoa portadora da Síndrome de Down tinha uma expectativa de vida de 18 anos. Hoje, a média em alguns países é de 72 anos, que comparado a uma pessoa que não possui a síndrome.

Tendência e Projeção: Atualmente o Centro-Oeste é a região que mais recebe migrante, onde 305 da população são provenientes de outras regiões do Brasil, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) no ano de 2008. Dados divulgados pelo IBGE comprovaram que 48,5% dos moradores de Uberlândia são de fora e foram atraídos para a cidade por motivos familiares, busca pela qualidade de vida ou por oportunidades no mercado de trabalho.

PERCENTUAL DE PESSOAS COM PELO MENOS UMA DAS DEFICIÊNCIAS INVESTIGADAS NA POPULAÇÃO RESIDENTE. POR GRUPOS DE IDADE 67,73% 24,94% 7,53%

Conforme apontam especialistas em crescimento urbano, essa migração urbana para Uberlândia acontece em função da estrutura e porte da cidade. A maior parte dos migrantes é da faixa etária entre os 15 e 40 anos que são pessoas que estão em plena capacidade produtiva e/ou buscam estudo. População de Uberlândia

Destes:

Natural da cidade: 311.165

São de Minas Gerais: 482.351

0 a 14 anos

65 ou mais

Gráfico 15 - Percentual de pessoas com deficiência. FONTE – CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

PERCENTUAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEVERA NA POPULAÇÃO RESIDENTE, POR GRUPOS DE IDADE 41,81% 2,39%

São de outros estados: 121.662

De fora: 292.848

15 a 64 anos

Total: 604.013

0 a 14 anos

7.3% 15 a 64 anos

Tabela 21 - População de Uberlândia

Gráfico 16 - Percentual de pessoas com deficiência.

FONTE – IBGE

FONTE – CENSO DEMOGRÁFICO 2010 - IBGE

93

65 ou mais


TAXAS DE ESCOLARIZAĂ‡ĂƒO DAS PESSOAS DE 6 A 14 ANOS, PARA AS PESSOASCOM DEFICIĂŠNCIA, POR BRASIL E REGIĂ•ES (%)

Tendência e Projeção: Estima-se que nos próximos 10 anos a expectativa de vida mÊdia de uma pessoa com deficiência mental se aproxime da idade mÊdia de uma pessoa que não possui a deficiência. Políticas públicas deverão ser criadas para suprir as necessidades dessas pessoas assim como a indústria.

96,9

Possíveis Consequências: O volume de pessoas que possuem algum tipo de deficiência estå em crescimento, a idÊia de minoria da população brasileira, se torna mais expressiva em questão de quantidade de pessoas, o convívio nas escolas e empresas tambÊm serå maior. Deste modo as condiçþes para inserção dessas pessoas na sociedade atravÊs do esporte e da educação serå prioridade do poder público assegurando o direito båsico do cidadão brasileiro.

95,1

Brasil

94

93,3

Norte

81,7

80

95 88,1

Cento Oeste

FONTE – CENSO DEMOGRà FICO 2010 - IBGE

HistĂłrico da VariĂĄvel: O censo 2000 revelou que a escolaridade mĂŠdia das pessoas com deficiĂŞncia era um ano menor que das pessoas sem deficiĂŞncia. Os que nunca frequentaram a escola eram de 16,3% para a população em geral, 21,6% para pessoas com deficiĂŞncias, 33,7% para pessoas com percepção de incapacidade. As pessoas com deficiĂŞncia ou aquelas com percepção de incapacidade terminam com menor frequĂŞncia as sĂŠries em tempo hĂĄbil com interrupção especialmente na fase de alfabetização. DISTRIBUIĂ‡ĂƒO PERCENTUAL DA POPULAĂ‡ĂƒO DE 15 ANOS OU MAIS DE IDADE POR PELO MENOS UMA DEFICIĂŠNCIA INVESTIGADA E NĂ?VEL DE INSTRUĂ‡ĂƒO 61,1%

14,2%

92,9

17,7%

84,6

81,4

Sul

69,7

Sem instrução e fundamental incompleto

MĂŠdio completo Fundamental completo e mĂŠdio e superior incompleto incompleto

6,7% Superior completo

0,4% NĂŁo determinado

GrĂĄfico 19 - Distribuição percentual da população com deficiĂŞncia. FONTE – CENSO DEMOGRĂ FICO 2010

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

População total

Sul

97

por regiĂľes.

TAXAS DE ALFABETIZAĂ‡ĂƒO DE PESSSOAS COM PELO MENOS UMA DAS DEFICIĂŠNCIAS, POR REGIĂ•ES (%) 88,2

Sudeste

95,7

95,3

Gråfico 18 - Taxas de escolarização de pessoas com deficiência

A inclusão das pessoas com deficiência na educação garante o desenvolvimento pessoal e profissional igualando as oportunidades que lhe são oferecidas.

94,6

Nordeste

97,7

97,4

Pessoas com pelo menos uma das de ciĂŞncias

Porque esta variåvel Ê critica: O nível de escolaridade entre as pessoas com deficiência pode influenciar na sua inserção no mercado de trabalho. Algumas características da região, alÊm da falta de qualificação profissional tambÊm são determinantes para o desenvolvimento profissional do deficiente.

88,8

95,4

96,9

População total

Grau de Escolaridade

90,6

95

Cento Oeste

Pessoas com pelo menos uma das de ciĂŞncias

GrĂĄfico 17 - Taxas de alfabetização de pessoas com deficiĂŞncia por regiĂľes. FONTE – CENSO DEMOGRĂ FICO 2010

94


já que as políticas públicas são criadas de modo a auxiliar as PPD e melhorar sua qualidade de vida.

DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO DE 15 ANOS OU MAIS DE IDADE POR PELO MENOS UMA DEFICIÊNCIA INVESTIGADA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO 61,1%

9.5 Ambiente Natural

38,2% 14,2% Sem instrução e fundamental incompleto

21%

17,7%

29,7%

Médio completo Fundamental completo e médio e superior incompleto incompleto

6,7% Superior completo

O Ambiente Natural abrange os recursos do meio ambiente disponíveis para o desenvolvimento de uma organização ou modificados por ela. Recursos naturais como água, ar, florestas, dentre outros, compõem este ambiente natural interferindo nas atividades de uma organização e no bem estar social, já que afeta diretamente na qualidade de vida de todos.

10,4% 0,4% 0,7% Não determinado

Pessoas com pelo menos uma das de ciências Pessoas sem nenhuma das de ciências

Gráfico 20- Distribuição percentual da população com deficiência. FONTE – CENSO DEMOGRÁFICO 2010

Custo de Energia

Tendência e Projeção: Possíveis consequências para o projeto: A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que no Brasil o deficiente possui 2,8 anos de escolaridade em média, comparado com 3,7 para pessoas sem deficiências. O projeto pode influenciar tanto no desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas que possuem deficiências através da prática de esportes tanto no incentivo a educação.

Porque esta variável é critica: Para que a prática de esportes aconteça, demandamos de insumos como equipamentos para desenvolvimento de atividades e treinos, local adequado e com os aparelhos que irão auxiliar no desenvolvimento técnico do atleta, dentre outros utilitários. Segundo cálculo feito pelo FIPE (Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas) para cada 100 reais pagos pelo consumidor brasileiro em energia elétrica, indiretamente, ele gasta 200 reais com energia, referente ao custo de eletricidade embutido no preço de serviços utilizados e de bens de consumo comprados.

Possíveis Consequências: O projeto pode influenciar tanto no desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas que possuem deficiências através da prática de esportes quanto no incentivo a frequência à escola e cursos qualificadores fomentando o desenvolvimento profissional dos atletas.

Custos de Geração, Transmissão e Distribuição (GTD) componentes das tarifas médias regionais (R$/MWh)

Conclusão Identificamos a tendência ao aumento da população de pessoas portadoras de alguma deficiência devido ao avanço da medicina que proporciona uma longevidade com qualidade e tratamento a esse individuo.

Custo GTD (R$/MWh)

Peso na tarifa final (%)

Nordeste

185,6

55,4%

Norte

184,6

56,8%

Sul

163,6

50,6%

Sudeste

160,7

48,6%

Centro-Oeste

146,7

44,6%

Total

14,5

50,3%

Regiões

Com o aumento da quantidade de pessoas portadoras de deficiência (PPD) surgem também novas necessidades e anseios para esses públicos que de acordo com as pesquisas estão possuindo mais renda, já que verificamos o aumento dessas pessoas no mercado de trabalho. A preocupação do Estado para com essas pessoas se intensifica

Tabela 22 - Custos de Geração, transmissão e distribuição. FONTE: ANEEL - 2011

95


tros do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) revelam que o aumento de temperatura em Uberlândia começou a progredir de maneira acelerada para a situação vista hoje a partir de 1994. Paralelamente, a cidade progrediu em número de habitantes e em área ocupada.

Histórico da Variável: A tarifa média de energia elétrica para a indústria do Brasil atualmente é de 329 reais por megawatt-hora (MWh), quase 50% a mais que a média de R$ 215,50 em um conjunto de 27 países do mundo que possuem dados disponíveis na Agência Internacional de Energia. Essa análise conclui que apenas o custo da primeira parte da tarifa, que compreende geração, transmissão e distribuição, já supera os preços finais da energia em países como a China, Estados Unidos e Argentina.

24.0 23.5 23.0 22.5 22.0 21.5 21.0 20.5

Tendência e Projeção: A redução do custo da energia gerada pelo sol deve acontecer para que essa participe de forma competitiva dos leilões de eletricidade nos próximos anos. Estudos do Ministério de Minas e Energia (MME) prevêem redução de 45% do custo até 2018, um custo de aproximadamente R$ 300 por megawatt-hora. O governo pretende atrair investidores com atuação neste mercado para que o país possua sistemas voltados à geração de energia solar.

TEMPERATURAS MÉDIAS

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

EM ANOS Gráfico 21 - Temperatura Média Compensada entre 1981 a 2010 FONTE: ,MINISTÉRIO DA AGRICULTURA - UBERLÂNDIA 2012

Tendência e Projeção: Previsões para cenários futuros mostram que o Brasil sofrerá impactos diferentes em cada região. O setor de energia passará por grandes desafios, a saúde pública requer pesquisas, porém, reconhece que as regiões do Norte e Nordeste são mais vulneráveis.

Possíveis Consequências: Os custos de energia compõem grande parte dos custos variáveis de uma organização, já que sem ela fica impossível de realizar atividades essenciais para os atletas.

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL Norte: Perdas nos ecossistemas e biodiversidade na Amazônia, mais eventos extremos de chuvas e secas; baixosníveis dos rios; condições favoráveis para mais queimadas; impactos na saúde e comércio; efeitos no transporte de umidade para as regiões Sul e Sudeste.

Temperatura Porque esta variável é critica: Variações bruscas de temperatura podem interferir no desenvolvimento das atividades que dependem de um ambiente externo estável para serem realizadas. Em caso de competições ou até mesmo para a locomoção dos atletas até o local do treinamento a temperatura do ambiente quando muito alta requer atenção especial dos organizadores do evento esportivo, quanto à estrutura montada para execução dos esportes e acomodação do público que irá assistir.

Centro-Oeste: Mais eventos extremos de chuva e seca; impactos no Pantanal e Cerrado; altas taxas de evaporação e veranicos com ondas de calor que podem afetar saúde, agricultura e geraçãode hidroenergia. Nordeste: Mais veranicos, tendência para aridização, alta taxa de evaporação pode afetar nível dos açudes e agricultura de subsistência; escassez de água; migração do campo para cidades (refugiados do clima); possível elevação no nível do mar. Sudeste: Similiar a Centro-Oeste, possível elevação no nível do mar. Sul: Mais eventos intensos de chuva; aumento na freqüência de noites quentes; altas temperaturas e chuvas intensas podem afetar saúde; impactos na Araucária.

Figura 13 - Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil FONTE: MUDANCASCLIMATICAS.ANDI.ORG.BR

Histórico da Variável: De acordo com o Jornal Correio de Uberlândia, em setembro de 2013 a cidade registrou a maior temperatura do último ano (2012-2013). Os regis-

Possíveis Consequências: O aumento ou queda repentina da temperatura na cidade de Uberlândia nos faz perceber a im-

96


portância de uma boa estrutura para os atletas poderem praticar os esportes dentro da sua modalidade independentemente de fatores externos naturais como este.

Tempestades e Chuvas

Em Maio de 2013 a cidade de Uberlândia ficou alagada durante o temporal mais forte dos últimos 30 anos. Para este mês, segundo a Estação de Climatologia da Universidade Federal de Uberlândia, o temporal causou prejuízos materiais para todos os moradores.

Porque esta variável é critica: Tempestades de ventos e chuvas estão atingindo a cidade de Uberlândia nos últimos anos.

Tendência e Projeção: O quadro a seguir demonstra as projeções climáticas futuras em todo o Brasil.

Histórico da Variável: Possíveis cenários climáticos futuros* Projeção do clima futuro: Altas emissões (A2)

Região

Projeção do clima futuro: Baixas emissões (B2)

Possíveis impactos

Impactos na biodiversidade, risco de floresta ser substituída por outro tipo de vegetação 4 a 8º C mais quente, com redu- 3 a 5º C mais quente, (tipo cerrado). Baixos níveis dos rios amazôção de 15% a 20% do volume de com redução de 5% a nicos podendo afetar o transporte. Risco de Norte (inclusive chuvas, atrasos na estação chu- 15% nas chuvas. O imincêndios florestais devido ao ar mais seco e Amazônia) vosa e possíveis aumentos na pacto não é muito difequente. Impactos no transporte de umidade freqüência de extremos de chuva rente daquele previsto atmosféricas para as regiões Sul e Sudeste, no oeste da Amazônia. pelo cenário A2. com conseqüências para a agricultura e geração de energia hidroelétricas.

Nordeste

Aumento das secas, especialmente no semi-árido. Impactos na agricultura de subsistência e na saúde. Perda da biodiversidade 1 a 3º C mais quente, da caatinga. Risco de desertificação. Migra2 a 4 ºC mais quente, 15% a 20% com redução de até çaõ para outras regiões pode aumentar (remais seco. Diminuição do nível 15% no volume da chufugiados do clima). Chuvas intensas podem dos açudes. va. Diminuição do nível aumentar o risco de deslizamentos podendo dos açudes. afetar as populações que moram em morros desmatados, enchentes urbanas mais intensas.

Sudeste

3 a 6 ºC mais quente. Eventos extremos de chuva, seca e temperaturas mais freqüentes e intensos.

2 a 3 ºC mais quente. Redução da biodiversidade no Pantanal e do Conseqüências semecerrado, impacto na agricultura e na geração melhantes às do cenáde energia hidroelétrica. rio A2.

Centro-Oeste

3 a 6 ºC mais quentes. Risco de veranicos mais intensos.

2 a 4 ºC mais quente. Risco de veranicos mais intensos.

Sul

2 a 4 ºC mais quente, aumento das chuvas de 5% a 10%. Aumento no volume das chuvas e na forma dos eventos intensos de chuva. Alta evaporação devido ao calor podendo afetar o balanço hídrico. Extremos de temperatura mais intensos, causando um inverno mais quente com poucos eventos intensos de geadas.

1 a 3 ºC mais quente, aumento das chuvas de até 5%. As conseqüências são parecidas com as do cenários A2, embora a intensidade possa variar.

Extremo de chuva mais freqüente aumenta o risco de deslizamentos podendo afetar as populações que moram em morros desmatados, enchentes urbanas mais intensas. Impacto na saúde da população, na agricultra e na geração de energia. Risco (ainda pouco provável) de mais envetos de ciclones extratropicais.

*Derivados das análises dos modelos do IPCC AR4 e do relatório de Clima do INPE para os cenários de altas (A2) e baixas (B2) emissões, assim como seus impactos em nível regional. Tabela 23 - Possíveis Cenários climáticos futuros

97


Possíveis Consequências: Verificamos a importância de atenção às instalações dos atletas, pois os danos causados por essas tempestades podem além de ser físicos devido à falta de mobilidade de um atleta, poderão ser financeiros, como a destruição de uma árvore que caiu por motivo de vento forte.

9.6 Ambiente Econômico Distribuição de Renda Porque esta variável é critica: A distribuição de renda de forma desigual da sociedade afeta diretamente os apoiadores e investidores em potencial dos desportistas. A baixa renda afeta diretamente os recursos financeiros que poderiam financiar projetos e atividades dos mesmos, além de que os próprios recursos dos paratletas afeta melhores possibilidades de exercer suas modalidades e objetivos.

Conclusão Levando-se em consideração os aspectos analisados, verificamos as possíveis consequências causadas naturalmente devido ao tempo, que poderá lesionar os locais de treinos dos paratletas, comprometendo o aprendizado e interferindo no desenvolvimento das atividades. É necessário investir nas estruturas, onde ocorrem os eventos organizados pela FUTEL, com isso é preciso arrecadar mais recursos financeiros para que a fundação esteja precavida de futuros problemas naturais.

quebrarbarreiras

Histórico da Variável: Distribuição de renda na economia é a maneira como essa renda é distribuída pelos habitantes de um país ou de uma região. O modo mais tradicional de se medir o desempenho da eco-

FONTE: SHUTTERSTOCK

98


nomia de um país é pela análise de seu Produto Interno Bruto (PIB) e da renda per capita – que é o valor do PIB dividido pelo número de habitantes. O PIB nos diz qual é a riqueza total de um determinado país. Fazer a divisão aritmeticamente dessa, pelo número de seus habitantes é uma idéia média do padrão de vida de sua população.

De dezembro de 2009 a dezembro de 2010 a queda foi de 16,3%, sendo 8,7% nos quatro últimos meses. Em 2010, a pobreza no país caiu 16% e atingiu a marca de 67,3% desde a implantação do Plano Real: 31,9% no governo Fernando Henrique e 50,6% durante o governo Lula, superando o período de implementação do plano.

Segundo dados do Governo Federal, a desigualdade no Brasil atingiu, no ano de 2009, o menor nível da história, segundo o estudo “Desigualdade e Renda na Década”, divulgado nesta terça-feira (3) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. O Índice de Gini chegou a 0,5304 em 2010, superando o patamar da década de 60 (quanto mais o índice se aproxima de 1, mais desigual é o país).

Considerando apenas a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) a pobreza caiu 50,64% entre dezembro de 2002 e dezembro de 2009. Na combinação da PME com a Pesquisa Nacional de Amostras a Domicílio (PNAD), 51,9% dos brasileiros melhorou de renda no governo Lula. Tendência e Projeção: A desigualdade de renda no país, consequentemente na região, junto á elevação da qualidade de vida da população aumenta as possibilidades de melhora no público em estudo.

O relatório da pesquisa diz que a queda entre setembro de 2009 e setembro de 2010 foi de 11,82%.

Possíveis Consequências: Os investimentos para aplicação de melhorias estruturais, de atividades, ampliação de informações, conhecimentos, projetos e atividades paralímpicas. Melhora das condições gerais dos desportistas. Conclusão A desigualdade da distribuição de renda no Brasil causa danos irreparáveis na sociedade do país. Segundo dados do governo a pobreza caiu consideravelmente entre os anos de 2002 e 2009, assim como melhorou a sua renda no decorrer dos anos, adquirindo assim maior poder de compra e escolha entre os produtos comercializados no país. As condições econômicas dos brasileiros estando melhor sobem-se os níveis da pirâmide de classe social, que nessas condições, tomam outra forma e qualidades, estando mais disponíveis ao consumo, educação, cultura, e etc.

99


SIS DE TEM MA A D RK E I ET NT ING EL IGÊ NC IA

10

FONTE: SHUTTERSTOCK

100


Um sistema de informações de marketing é constituído de pessoas, equipamentos e procedimentos de coleta, classificação, análise, avaliação e distribuição de informações necessárias e de maneira precisa e oportuna para os que tomam as decisões de marketing.1

AFUTEL armazena informações sobre colaboradores no RH e todos os outros dados internos e necessários, em planilhas disponíveis dentro do núcleo. Processo este que não fornece informações precisas e não facilita a tomada de decisão dos profissionais.

10.2 Inteligência de Marketing Segundo Kotler, inteligência de marketing é a união de processos e fontes utilizados para conseguir informações relevantes e diárias sobre eventos no ambiente de marketing e que a organização usa em sua área de inteligência.2

É um modo organizado de reunir e analisar dados, para que os profissionais de marketing possam tomar decisões. Todas essas informações são de extrema importância para que esses profissionais não utilizem apenas sua intuição ou suposição, o

que

levaria

ao

fracasso

em

mercados

competitivos e que mudam tão rápido com os de hoje. Outro fator existente refere-se ao desenvolvimento de canais. Uma vez que a organização administra suas informações com o objetivo de incrementar canais adequados e eficazes, com dados necessários e confiáveis, o resultado é uma estratégia de sucesso capaz de projetar uma organização à frente de seus concorrentes. Com todos os sistemas, registros internos, inteligência

Dentre outras vantagens, o sistema de inteligência de marketing aumenta o nível de conhecimento dos gestores em relação ao mercado em que atuam, apoia na identificação e no mapeamento dos ativos de marketing, intensifica e aprimora o acompanhamento da concorrência e permite a criação de vantagens competitivas. Os meios mais utilizados pelos gestores são livros, jornais, revistas técnicas, fornecedores, distribuidores, convenções, entre outros.

de marketing e pesquisa de marketing aliados, a organização aumenta o seu grau de interesse no mercado, sua postura competitiva e sua estrutura organizacional. Compreendendo como é importante um Sistema de Informações de Marketing para o sucesso de qualquer organização, será feita uma análise de como as informações têm sido utilizadas pela FUTEL, verificando a eficiência e eficácia de seu SIM.

10.1 Registros Internos

Os colaboradores da FUTEL se mantêm informados somente através de comunicados enviados pela coordenação e não procuram outros meios para se atualizar. Analisando os dados percebemos que o sistema de inteligência de marketing atual da FUTEL não é suficiente para manterem seus colaboradores atualizados sobre as novidades do setor e preparados para tomar decisões necessárias e de grande importância para o futuro da organização.

Os profissionais de marketing dependem de seus registros internos de pedidos, vendas, preço, custos, níveis de estoque, contas a receber e a pagar, e outros. É exatamente por meio da análise dessas informações que são localizadas as oportunidades e possíveis problemas. 1

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de

2

Marketing, 12ª Edição. São Paulo. Pearson, 2006.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo. Pearson, 2006

101


cessitar de investimento expressivo.

10.3 Pesquisa de Marketing Kotler define Pesquisa de Marketing como planejamento, coleta, análise e edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada pela organização.3 Desse modo, uma organização utiliza a pesquisa de marketing para investigar as preferências dos consumidores, as tendências de mercado e ainda avaliar o desenvolvimento de algum produto ou lançamento. Outro fator significativo é que essa ferramenta de marketing é considerada um expressivo canal para analisar e compreender o comportamento do mercado atual, apesar de ne-

Para uma pesquisa de marketing ser efetiva e trazer resultados eficientes, é necessário que se cumpra cinco etapas: •

Definição do problema e objetivos da pesquisa; • Desenvolvimento do projeto; • Coleta de informações; • Análise de informações; • Apresentação de resultados. A partir das informações coletadas, os gestores podem discutir os melhores meios de extinguir problemas e transformar os dados encontrados em perspectivas para a organização.

3 KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de

respeito

Marketing. 12. ed. São Paulo. Pearson, 2006.

FONTE: SHUTTERSTOCK

102


A FUTEL nunca realizou uma pesquisa para monitorar atletas, sociedade e parceiros, o que é uma falha. Pois, não conhece as necessidades de seus públicos e a partir disso não amplia seu espaço e não recebe recursos de forma expressiva.

103


TIN G DE MA RK E MI X AN ÁL ISE

11

FONTE: SHUTTERSTOCK

104


Conhecido também por composto de marketing é o conjunto de ferramentas que a empresa utiliza para colocar em prática os seus objetivos de marketing perante o mercado alvo.

11.6 Processos

Para nosso projeto analisamos os 7P’s que são de extrema importância para a FUTEL, são eles: produto, distribuição, preço, promoção, pessoas, processos e prova física.

Como a FUTEL disponibiliza de vários serviços, estabelece processos específicos a cada um, o que garante a continuidade e formalidade de suas atividades e ambos dependem de recursos humanos, materiais e tecnologia para o bom desempenho garantindo a excelência nos serviços prestados.

11.1 Produto

11.7 Prova Física

Os serviços que a FUTEL oferece visam satisfazer às necessidades e desejos da cidade de Uberlândia ao que diz respeito ao turismo, esporte e lazer contemplando uma gama de serviços voltados a qualidade de vida e sustentabilidade.

A FUTEL conta com estruturas diversas localizadas em pontos estratégicos para atender toda a sociedade, disponibilizando a sua sede no Parque do Sabiá como referência de informações.

11.2 Distribuição Os serviços oferecidos pela FUTEL estão disponibilizados por toda a cidade a fim de promover maior participação da sociedade. Todos são de fácil acesso, o que permite a realização do cadastro e marcações sem burocracias.

11.3 Preço

11.8 Conclusão Apontamos na análise dos 7 Ps a disponibilidade dos serviços prestados pela FUTEL, para atendimento de todos os públicos. Concluímos que as sedes estão localizadas em vários pontos estratégicos da cidade, oferecendo fácil acesso. A infraestrutura é ampla para a prática de esportes como o Parque do Sabiá e o Ginásio Sabiazinho, porém, a FUTEL depende de parceiros para disponibilizar espaço para treinos do paradesporto.

O acesso aos serviços oferecidos pela FUTEL é gratuito, a fim de incentivar e promover a qualidade de vida da sociedade.

11.4 Promoção Atualmente a FUTEL não conta com maior divulgação de seus serviços, trabalha somente com a abordagem boca a boca, divulgação no site da Prefeitura Municipal de Uberlândia e algumas notas no Jornal Correio de Uberlândia, o que compromete o acesso e reconhecimento diante ao mercado.

11.5 Pessoas É um dos recursos fundamentais, pois a fundação e todos os serviços oferecidos dependem de pessoas para conduzir ao bom desenvolvimento das atividades.

105


ST AK HO LD ER S AN ÁL ISE

12

FONTE: SHUTTERSTOCK

106


Stakeholders são pessoas ou grupos “lincados” a uma organização, havendo entre as duas partes interesse recíproco e ambos se afetam mutuamente. Os empregados, fornecedores, acionistas, consumidores, poderes públicos, as empresas competidoras, a mídia, entre outros, podem ser considerados stakeholders ou públicos estratégicos, porque eles e a organização têm influência mútua. (Kunsch, 1997) Já que os públicos são a razão de ser de uma organização, para o NPF (Núcleo de paradesporto da FUTEL) não é diferente mesmo se tratando de organização sem fins lucrativos. Partindo desse pressuposto, a identificação dos públicos estratégicos do NPF é primordial, principalmente por se tratar de um plano de comunicação e marketing, onde o mapeamento desses públicos norteará na tomada de decisões, pois o real foco nesse estudo é o tipo da relação e seus objetivos. Para a execução dessa análise, utilizaremos do método do professor e pesquisador Fábio França, onde o mesmo verificou incoerências em outros métodos, por não tratar a classificação dos públicos de forma clara e convergente, e sua intenção nesse modelo é encontrar uma conceituação de caráter universal, lógica que se aplique com eficácia aos diferentes públicos. Nesse modelo de conceituação, o primeiro objetivo do relacionamento da organização com seus públicos é o interesse institucional, promocional ou mercadológico.

12.1 Identificação dos públicos Mesmo que o método de Fábio França seja o mais bem definido de caráter universal, foi preciso que nesse plano houvesse algumas modificações em sua estrutura, já que o presente modelo do autor se incline mais para estratégias do setor privado. Os públicos mapeados partiram do critério de relacionamentos já estabelecidos, relacionamentos requeridos e recebidos, ou seja, de quem a organização tem , quer ter e recebe algum tipo de relação. Esses públicos são:

Governo e Prefeitura O Governo Federal e a Prefeitura Municipal de Uberlândia são os públicos responsáveis pela existência do esporte paralímpico dando sustentação financeira e fomento ao esporte no país. A iniciativa pública utiliza de incentivos fiscais para iniciativa pública e ao próprio cidadão, como forma de buscar parceiros para investimentos no desenvolvimento de vários projetos esportivos e sociais Entidades como o CPB e a FUTEL representam as atividades paradesportivas no país e na cidade de Uberlândia, respectivamente, e por estarem diretamente relacionadas ao Estado passam mais credibilidade e confiabilidade quando apresentadas à população. Esse reflexo de confiança é de suma importância para a implantação do projeto, devido ao comprometimento dessas instituições no desenvolvimento de seus atletas e ao trabalho social reconhecido pela sociedade. A inserção de pessoas com necessidades especiais no esporte inicialmente praticado na escola, e têm por objetivo a reabilitação do indivíduo e neste caso o esporte serve como ferramenta neste processo e também como uma nova possibilidade de vida para essa pessoa através da interação com a comunidade.

Funcionários Para a subsistência de qualquer organização, é preciso além de uma estrutura física, uma equipe qualificada para a execução das atividades diárias que caracterizam o negócio. Esse público está integralmente ligado as estratégias e execuções das atividades que envolva o esporte paralímpico, o que caracteriza como um público estritamente importante para a execução desse projeto, pois o mesmo precisa entender e estar preparado para receber as demandas recebidas durante a execução das ações, e também estar engajado a participar de forma fundamentada. A FUTEL hoje conta com 272 funcionários sendo 10 na administração do núcleo de paradesporto. Ambos são contratados através de processo seletivo e concurso municipal e possuem os se-

107


guintes benefícios além do salário: gratificação anual, adicional por tempo de serviço e gratificação por função. Como premiação recebem um percentual de acordo com a avaliação de desempenho elaborada pelo núcleo de RH. Dentre as políticas adotadas, não realizam palestras frequentemente para os funcionários e utilizam como ferramentas de comunicação mural informativo, email, reuniões com gestores e folhetos. Reúnem-se para confraternizações em média três vezes por ano e não participam de jogos realizados pela FUTEL com cortesias. Trabalham com acompanhamento de psicólogo em casos especiais para funcionários e familiares que necessitam de apoio. Em pesquisa realizada constatamos que a maioria dos funcionários não demonstra interesse na causa do paradesporto, e sim, na fundação e em suas atividades diárias.

Paratletas É definido como paratleta o conjunto pessoas que tem alguma deficiência física ou motora e praticam algumas modalidades esportivas de forma adaptada. Os paratletas são a razão da existência desse plano, exemplos de superação, força de vontade e amor pela prática esportiva, dotados de uma imensa capacidade de superação na vida e no esporte. A melhora do desempenho desportivo nas várias modalidades tiveram como consequência a entrega de resultados satisfatórios para o Brasil nos torneios e competições nacionais e internacionais. Sendo assim a maior representatividade do seguimento tem gerado aos poucos maior aceitação e reconhecimento social, o que impulsiona avanços tecnológicos como: inovação da estrutura física e equipamentos adaptados para o deficiente.

O principal objetivo do paratleta é ser reconhecido pelo seu alto desempenho por todos os seus stakeholders, ter representatividade mundial e/ ou nacional e também contar com incentivos financeiros. Conforme as pesquisas realizadas grande parte dos paratletas não recebem incentivos financeiros particularmente e acreditam que sua modalidade esportiva e o universo paralímpico não é reconhecido .

IPC - Comitê Paralímpico Internacional O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) é uma instituição não-governamental e sem fins lucrativos, que é responsável pelo regimento do movimento de esporte adaptado, responsável pela organização de jogos paralímpicos a nível mundial, que surgiu da necessidade de um órgão regulador do paradesporto. O principal objetivo do IPC é possibilitar aos paratletas melhores condições de desempenho esportivo e inspirar o mundo. A organização é a referência mundial no que diz respeito as novas ações e regulamentos paralímpicos mundiais, como as escolhas das modalidades dos Jogos Paralímpicos e a organização de competições em intercâmbios.

Clubes privados e Órgãos Parceiros A FUTEL não mantém uma estrutura capaz de concentrar todos os paratletas e modalidades em seu centro de treinamento, por esse motivo os órgãos parceiros outorgados da Prefeitura Municipal de Uberlândia e os clubes recebem e treinam paratletas para competições, preparada para o aperfeiçoamento das habilidades esportivas com instrumentos e treinadores. Também nesses locais existe uma estrutura de equipes de uma mesma modalidade esportiva, que juntos, quando convocados, participam de competições e muitas vezes trazem o título para o clube, ou seja, público responsável pela prepa-

108


ração dos paratletas objetivando a participação em campeonatos. Os incentivos financeiros para sustentação das atividades dos órgãos parceiros vêm da Prefeitura Municipal de Uberlândia, enquanto os clubes são mantidos por suas próprias atividades, exemplo o Praia Clube.

Familiares dos Paratletas A família tem grande participação no dia a dia do paratleta, na maioria dos casos os responsáveis por eles participam dos treinos, na preparação física e psicológica, e em algumas modalidades os mesmos até participam na competição, como no caso da Bocha. Esse público também pode ser responsável pela participação e preparação do paratleta tendo em vista que os desafios também são enfrentados por eles. Como vivenciam a trajetória rotineiramente, almejam até mais do que eles a valorização do esporte em si, pois acreditam que o reconhecimento dos paratletas virá como consequência de resultados do esporte de alto rendimento. Por ser a base familiar, são os principais responsáveis por impulsioná-los a auto superação e aprendizagem através da prática esportiva de forma a incentivá-los a terem maior qualidade de vida, respeito, inclusão social e principalmente orgulho pelo que fazem e são. Independente de medalhas e pódio a família permanece nessa trajetória com eles oferecendo apoio e reconhecimento, trabalhando juntos para o melhor desenvolvimento e defendendo a causa em prol de mudanças no cenário atual que vivem. Os familiares não só acreditam nos paratletas como vivenciam suas vidas, acompanham, acolhem e principalmente os motiva a serem os melhores no que fazem, portanto, são apoiadores e influenciadores de opiniões capazes de transformarem deficientes físicos em referências nacionais e mundiais do esporte adaptado.

Comunidade de Uberlândia A comunidade de Uberlândia e composta por 604.013 pessoas, sendo 294.914 Homens e 309. 099 mulheres e é o público-chave para o início de uma cadeia de reconhecimento do paradesporto, de forma que a maior participação social leva também a participação da sociedade, da mídia e consequentemente de empresas privadas. De acordo com a pesquisa realizada com a população de Uberlândia, os paratletas são considerados como pessoas frágeis, remetentes de uma imagem de superação enquanto atletas sem deficiência transmitem uma imagem de heróis. O esporte possui um grande potencial de socializar indivíduos das mais diferentes classes, religiões, gêneros, entre tantas outras diferenças presentes na nossa sociedade. Através de uma partida de futebol na rua, de um jogo de vôlei na escola, um jogo de basquete na praça, pessoas se relacionam, fortalece amizades, criam vínculos mesmo sem nunca terem se visto. A importância da prática esportiva em nossa sociedade vai além dos benefícios na saúde física do homem. “É possível perceber-se o desenvolvimento das relações socioafetivas, a comunicabilidade, a sociabilidade, ajustando socialmente esse homem ao meio que vive” (BURITI, 2001, p.49). A participação da sociedade em todas as idades é muito importante para incentivar o esporte paralímpico, pois gera motivação para os paratletas, existência de competições, para o investimento privado e público. BURITI, Maria do Socorro Leite. Variáveis que influenciam o comportamento agressivo de adolescentes nos esportes. In BURITI, Marcelo de Almeida (Org.). Psicologia do Esporte. Campinas: Editora Alínea, 2ª Edição, 2001. Do Artigo Esporte e sociedade: a construção de valores na pratica esportiva em projetos sociais.

109


Empresas Privadas

CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro)

Os incentivos financeiros destinados ao esporte é um grande fator de estímulo em todas as modalidades existentes, para a manutenção das atividades administrativas que regem a organização responsável.

O Comitê Paralímpico Brasileiro é a entidade representante dos paratletas nacionalmente e internacionalmente e que administra o esporte paralímpico no Brasil.

O núcleo de paradesporto de Uberlândia é mantido pela Prefeitura Municipal de Uberlândia que garante somente a sobrevivência e atividades básicas da FUTEL e de seus órgãos parceiros, e para o investimento no presente plano de comunicação com a verba existente a FUTEL não seria capaz de financiar, o que faz da participação de empresas no financiamento desse plano de comunicação integrada imprescindível. Atualmente o governo Federal e Municipal dispõe de Leis de Incentivo ao esporte como a Lei 11.438/2006 - permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem investir até 1% desse valor e as pessoas físicas, até 6%. Empresas tributadas em lucro real (faturamento acima de R$ 78 milhões) podem investir em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte em Uberlândia representado pelo Clube Desportivo para Deficientes de Uberlândia. Os investidores podem depositar o valor do patrocínio na conta bancária do projeto, que é supervisionado pelo Ministério do Esporte, até o último dia útil do ano corrente. Após o depósito será emitido um recibo ao patrocinador que servirá como comprovante para que a operação fiscal se conclua. O ressarcimento do patrocínio feito virá no ano seguinte como restituição ou abatendo o valor de Imposto de Renda a pagar. As pessoas interessadas nos projetos esportivos do Ministério do esporte também podem investir, deduzindo até 6% do Imposto de Renda devido, pelo mesmo processo realizado pela Pessoa Jurídica.

Dentre as suas principais funções está a de organizador das participações dos paratletas brasileiros nas competições continentais, mundiais e dos jogos nacionais além da promoção e desenvolvimento do esporte de alto rendimento destinado as pessoas com deficiência. Desempenha a função na inclusão social, uma vez que estimula a prática do esporte por crianças e jovens com deficiência para que se tornem futuramente paratletas de alto rendimento. Hoje, a entidade recebe por meio da lei Agnelo Piva sancionada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso em 2001, juntamente com o COB, 2% da arrecadação bruta das Loterias federais do país. Desses, 85% são destinados ao COB e 15% ao CPB. O comitê também recebe a partir de um convênio firmado com o Ministério do Esporte uma quantia para ser investida nas modalidades de atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima, futebol de 5 (cegos), futebol de 7 (paralisados cerebrais), goalball (cegos), halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, remo, vela, tiro esportivo e vôlei sentado. Além disso, o CPB tem um contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal e uma parceria com a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Em tese é um público de grande importância para o projeto, uma vez que é a referência do paradesporto no país.

Imprensa Por se tratar de um plano de comunicação a presença da imprensa se torna imprescindível nas estratégias alinhadas ao plano de ação, pois esse público tem grande poder de influência na formação de opiniões e no apoio na execução do plano, tendo a informação como ferramenta, canal que transmite credibilidade, na multiplicação

110


de informações pertinentes ao projeto e as movimentações do paradesporto. Em Uberlândia e região o esporte paralímpico não recebe o incentivo necessário para propagação das atividades da modalidade que realmente é devido. Em pesquisa realizada com os principais veículos da cidade, é constatado que a imprensa acredita que a sociedade não está preparada para receber notícias dos paratletas, e que não existe diferença na divulgação entre esporte Olímpico e Paralímpico, contradizendo a realidade vigente. TRATAMENTO DA MÍDIA IMPRESSA DURANTE AS OLIMPÍADAS E PARALIMPÍADAS DE 2012 131 65

55

18

11 Capas

Matérias

14

Fotos

pode desde cedo aprender sobre as diferenças e o respeito para com elas, trabalhando a informação e a vivência como principais fontes de trabalho. Desempenho das Relações Após o primeiro passo que é a listagem dos públicos, é necessário também alinhar o grau de dependência entre elas e assim analisar o desempenho de cada relação, divididos em três categorias chaves, são eles: Públicos essenciais, que são dos quais a organização depende para sua constituição, manutenção de sua estrutura, sobrevivência e para execução de suas atividades fim, divididos em dois segmentos, Constitutivos da organização, que possibilitam a sua existência, e no segundo segmento, os públicos não constitutivos ou de sustentação, que são muito importantes, mas não interferem diretamente na constituição da organização, subdivididos em duas categorias: Primários, no qual a empresa depende para sua viabilização do empreendimento.

Esporte Olímpico Esporte Paralímpico

Secundários, são os públicos que contribuem para a viabilização da organização, mas em menor nível de envolvimento e participação.

Gráfico 22: Fonte Jornal Correio de Uberlândia

As estratégias de relacionamento com a Imprensa serão direcionados aos principais veículos de Uberlândia, são eles; Jornal Correio de Uberlândia, Revista Cult, TV Integração, TV Paranaíba, TV Vitoriosa, Band, Canal da Gente, Portal Uipi, G1 Triângulo Mineiro, R7 Triângulo e Portal da Band.

Instutuições de Ensino de Uberlândia Na educação infantil que as crianças de zero a seis anos de idade, passam pela educação básica, elas começam a desenvolver suas capacidades físicas, cognitivas, afetivas, estéticas, éticas, de relacionamento interpessoal e de inserção social. Nessa etapa a criança começa a desenvolver traços de sua personalidade e caráter. Em crianças de sete à quatorze continua a fase de preparação física e psicológica. (Fonte: Site Alobebe) A People Comunicação Esportiva entende que a educação é um meio pelo qual o público infantil

Públicos não essenciais, o critério é o de maior ou menor participação nas atividades da organização, o público não essencial não está ligado aos fatores produtivos, não participa das atividades-fim, mas tão somente nas atividades meio, também considerados públicos especiais, são eles; De consultoria e promoção, setores associativos, setores sindicais e públicos comunitários. Públicos de rede de interferência podem exercer grandes influências no desempenho da organização, classificadas em dois subsistemas; rede de concorrentes e comunicação de massa (Imprensa). Demonstrativo de tipos, objetivos, prioridades, expectativas e resultados de relacionamentos do núcleo de paradesporto da FUTEL com os públicos.

111


Tipo de Relacionamento

Objetivo do NPF

Dependência

Resultados Esperados

Expectativa do Público

Essencial

Incentivo Credibilidade Ética

Reconhecimento do Brasil no esporte nacional e mundial. Inclusão Social.

*Produtividade *Gerar resultados *Qualificação Engajamento

Essencial

Comprometimento Dedicação Empenho

Reconhecimento Experiência

Social Parceria longo Prazo

Representatividade Inclusão Social

Essencial

Medalhas Reconhecimento

Incentivo Reconhecimento Representatividade

IPC

Legal Parceria

* Manter Contato * Intercâmbio

Não Essencial

Parceria Informações Representatividade Mundial

Reconhecimento

Clubes privadas e orgãos parceiros

Social Parceria longo Prazo

* Preparação física * Estrutura para treinamento.

Não Essencial

Equipes Preparadas Medalhas

Incentivo financeiro Reconhecimento Representatividade

Cooperar para difusão dos paratletas

* Participação motivadora na formação dos Não Essencial paratletas *Preparação Física e mental

Obter aceitação e valorização

* Maior participação nos jogos da modali- Entretenimento Não Essencial dade Emoção * Mudança de percep- Resultados (medalhas) ções

Parceria Empresas PriLegal vadas Política

Obtenção de recursos financeiros

Essencial

Recursos para viabili- Reconhecimento da Marzação do Projeto ca Dedução PARAcredito Fiscal

CPB Representação (Comitê Referencial Paralimpico Social Brasileiro)

Inspiração Regulamentação

Essencial

Visibilidade Apoio Social

Rede de interferência (Comunicação de Massa)

* Aumento nas publicações de matérias sobre as competições Resultados Favoráveis paralímpicas. * Bons Releases Repercutir o conceito do projeto.

Essencial

Recursos para viabili- Reconhecimento zação do Projeto PA- da Marca RAcredito Dedução Fiscal

Legal Social Mantenedor

Obter amparo financeiro

Funcionários

Legal Social

Paratletas

Governo Prefeitura

e

Social Familiares dos Motivacional Paratletas Participação

Comunid ad e de Uberlândia

Social Participação

Imprensa

Parceria Estratégico

* Obter parceria na divulgação dos jogos paralímpicos * Promoção da imagem do paratleta

Empresas Privadas

Parceria Legal Política

Obtenção de recursos financeiros

* Reconhecimento de seu familiar paratleta * Incentivos *Inclusão Social

* Resultados Favoráveis * Formação de Paratletas de alto rendimento

Tabela 24 - Demonstrativo de Tipos, Objetivos e Prioridades

Categorização dos Públicos Diante do mapeamento dos públicos é possível perceber que os relacionamentos mencionados não são de caráter linear, mas sim de interdependência. O Núcleo de Paradesporto da FUTEL não mantêm relacionamentos proativos com seus públicos, o que dificulta a difusão das modalidades. Todos os relacionamentos mapeados são de extrema importância para a existência do Núcleo de

Paradesporto da FUTEL, mas objetivando a execução do plano de comunicação integrada, foi utilizado um modelo de categorização para posicionar os públicos os quais as estratégias serão direcionadas, segundo os objetivos desse plano de Comunicação nos seguintes atributos; Nível de Influência, Importância, Participação, Viabilização e envolvimento, que receberão notas de 1 a 5 de acordo com o nível de comprometimento com

112


a atributo em questão, assim será possível identificar quais os públicos em que as ações desse projeto devem ser priorizados. Nível de Influência Este atributo é muito importante pois indica qual o poder de Influência o público pode exercer sobre o projeto, que de alguma forma podem interferir nos processos decisórios. Nível de Importância Atributo para classificar qual a importância do público para o projeto. Esse público é importante para o desenvolvimento das ações ? Participação Quanto é importante a participação desse público para alcance dos objetivos de comunicação do projeto.

Envolvimento Seu envolvimento pode acrescentar para o projeto? O não envolvimento pode ter peso positivo ou negativo na execução? Paratletas Público essencial para a existência do esporte paralímpico, responsáveis por grandes conquistas na história do paradesporto brasileiro, com alto interesse e poder de participação no plano. Comunidade de Uberlândia Para que o esporte paralímpico seja reconhecido em todos os públicos a participação, interesse e valorização da comunidade é de grande importância, na geração do engajamento que impactará em todos os outros stakeholders. Empresas Privadas locais Como já foi dito anteriormente a FUTEL não dispõe de recursos para a viabilização do plano de comunicação integrada, já que seus recursos são

objetivo

Poder Esse público tem poder de interferir nas atividades do projeto?

O não apoio atrapalharia na execução?

FONTE: SHUTTERSTOCK

113


para a sobrevivência básica do núcleo, e o incentivo financeiro dessas empresas tornará possível a realização do projeto.

Públicos

Nível de Influência

Nível de Importância

Participação

Viabilização

Envolvimento

Resultado

Governo e Prefeitura

4

4

4

4

3

19

Funcionários

4

4

4

2

3

17

Paratletas

5

5

5

5

5

25

IPC

2

1

1

1

1

6

Clubes privadas e orgãos parceiros

1

4

1

1

2

9

Familiares dos Paratletas

3

4

3

1

3

14

Comunidade de Uberlândia

5

5

5

4

5

24

Empresas Privadas

5

5

5

5

5

25

CPB (Comitê Brasileiro)

1

1

1

2

1

6

Imprensa

5

5

5

5

5

25

Instituições de Ensino de Uberlândia

3

4

3

2

3

15

Paralimpico

Tabela 25

Instituições de Ensino de Uberlândia Em parceria com a prefeitura municipal de Uberlândia as escolas podem ser grandes instrumentos na formação da educação de crianças, e na fase de aprendizado desenvolveremos estratégias para que esse público conheça as modalidades criando uma percepção positiva, longe de estereótipos construídos na sociedade. Imprensa A imprensa é um público de muita importância para a execução do plano, pois a informação é a matéria prima que norteará as estratégias, e a publicação de conteúdos sobre o projeto dará credibilidade e levará informação aos públicos estratégicos do núcleo de paradesporto da FUTEL. Funcionários Os funcionários da FUTEL ligados as atividades do núcleo de paradesporto são canais diretos com todos os públicos envolvidos no processo administrativo, estrutural e na realização do projeto, ou seja, são essenciais durante todas as eta-

pas do planejamento oferecendo suporte e executando tarefas.

12.2 Pesquisa Sociedade Universo As entrevistas foram feitas em todas as regiões da cidade de Uberlândia – MG (zona sul, zona leste, zona oeste, zona central e zona rural) evitando à segmentação de somente um tipo de público e consequentemente a inconsistência dos dados e resultados não confiáveis. A cidade de Uberlândia possui 604.013 habitantes, de acordo com o Cen-

114


so realizado pelo IBGE no ano de 2010, sendo estes os dados mais recentes. Consideramos toda a população da cidade para o cálculo da amostra.

Amostra A amostra utilizada para aplicação das entrevistas é calculada conforme a fórmula descrita abaixo, considerando a população finita, sendo o N total do universo, n o tamanho da amostra, z o grau de confiança que será de (95%), o p que corresponde à probabilidade favorável de (0,5) e desfavorável ao evento (q) de (0,5), E que representa o erro que será de (5%). O resultado final foi de 386 questionários a serem aplicados. n = Nz² p. q = 604013 . 0,5 . 0,5 (1,96)² = 604013.0,5.0,5.3,84 = 579852,48 = 386,05 E² (N-1)+z²p.q 0,5 . 0,5 (1,96)2 + (604013 -1 ) (0,05)² 0,5 .0,5,3,84 + 604012.0,0025 1501,99

12.3.3 Segmentação Os questionários foram distribuídos na proporção que cada setor representa na população total de Uberlândia.

Região

Questionários

Proporção

Norte

66

17.3%

Sul

73

18.9%

Leste

81

21.1%

Oeste

90

23.4%

Centro

67

17.5%

Zona Rural

7

1.8%

Total

384

100%

Objetivo Específico 1. Você acompanha o mundo esportivo? Por quê? Filtrar o público alvo desta pesquisa. Para que? Identificar as tendências no mundo do esporte. 2. Sexo Por quê? Identificar qual sexo mais acompanha o mundo do esporte. Para que? Comparação de gêneros. 3.Faixa etária Por quê? Identificar qual faixa etária mais acompanha o esporte. Para que? Compreender o universo que acompanha o esporte. 4. Qual modalidade esportiva você mais acompanha? Por quê? Encontrar nessa modalidade o nosso benchmarking. Para que? Pois a partir desse modelo vamos encontrar o que esse esporte faz de atraente e assim comparar com a modalidade paradesportiva. 5. Renda familiar Por quê? Identificar a classe que tem mais acesso a informações relacionadas ao esporte. Para que? Fortalecer ou desmitificar o paradigma de que classes mais altas têm um maior acesso à cultura esportiva.

Tabela 26 – Proporção de Questionários aplicados por região de Uberlândia

Objetivo Geral O objetivo dessa pesquisa é compreender a percepção da sociedade sobre o esporte adaptado (para pessoas com deficiência), já que essa modalidade de esporte tem alcançado muitos adeptos e alavancando retornos para o Brasil por meio de várias modalidades conquistados por esses atletas.

6. O que pra você é sinônimo de esporte? Por quê? Revelar a percepção da pessoa em relação ao esporte em sua totalidade. Para que? Para que a imagem do esporte seja explorada em nosso trabalho em relação ao paradesporto. 7. Você já acompanhou alguma olimpíada? Por quê? Descobrir se o evento é acompanhado. Para que? Comparar com a paraolimpíada e sua audiência. 8.Você já acompanhou alguma Paralimpíada? Por quê? Descobrir se o evento é acompanhado. Para que? Comparar sua audiência em relação às olimpíadas.

115


9.Qual modalidade de paradesporto você conhece? Por quê? Conhecer as modalidades mais conhecidas. Para que?Analisar o perfil da modalidade mais conhecida. 10. O que pra você é sinônimo de paradesporto? Por quê? Revelar a percepção da pessoa em relação a esse esporte. Para que?Para que a imagem do paradesporto seja explorada em nosso trabalho em relação ao esporte convencional.

Para que? Mensurar os estereótipos. 16. Você compraria um ingresso para as Paralimpíadas em 2016? Por quê? Identificar se há pessoas interessadas em comprar um ingresso para as Paralimpíadas. Para que? Mensurar a quantidade de pessoas que comprariam um ingresso para as Paralimpíadas. VOCÊ ACOMPANHA O MUNDO ESPORTIVO?

11. Já viu alguma publicidade estrelada por um atleta? Por quê? Descobrir se a publicidade com esses atletas tem impacto. Para que? Comparar a atenção da publicidade de atletas olímpicos com os paralímpicos. 12. Se sim, qual a marca? Por quê? Já que o principal objetivo da empresa patrocinadora é o reconhecimento de marca, queremos provar se na prática sua marca realmente é lembrada. Para que? Se a marca é bem associada com o atleta.

100%

FONTE: GRUPO PEOPLE

SEXO

13. Já viu alguma publicidade estrelada por um paratleta? Por quê? Descobrir se a publicidade com esses atletas tem impacto. Para que?Comparar a atenção da publicidade de atletas paralímpicos com os olímpicos.

100%

56%

FEMININO

14. O que esse atleta te remete? Imagem 1 e imagem 2 Por quê? Identificar as reações dos entrevistados. Para que? Comparar as reações dos entrevistados.

NÃO

SIM

44%

MASCULINO

FONTE: GRUPO PEOPLE

FAIXA ETÁRIA

33% 31%

15. Você acredita que qualquer publicidade poderia ser estrelada por paratletas? Por quê? Identificar a visão do entrevistado em relação ao paratleta.

23% 13%

DE 15 A 25 ANOS

116

DE 26 A 36 ANOS

DE 37 A 47 ANOS

48 ANOS OU MAIS


E UMA PARIMPÍADA?

FONTE: GRUPO PEOPLE

QUAL A MODALIDADE ESPORTIVA VOCÊ MAIS ACOMPANHA?

55% 24%

63% 100%

8% 6%

37% FUTEBOL

VÔLEI

NATAÇÃO

BASQUETE

FONTE: GRUPO PEOPLE FONTE: GRUPO PEOPLE

O QUE PARA VOCÊ É SINÔNIMO DE ESPORTE?

29%

QUAL A MODALIDADE DO PARADESPORTO VOCÊ CONHECE?

28%

30%

25%

24% 8%

22%

8% 4%

16% 8%

SAÚDE

DETERMINAÇÃO SUCESSO

PRESTÍGIO SUPERAÇÃO

OUTROS

FONTE: GRUPO PEOPLE

NÃO LEMBRA NATAÇÃO VOCÊ JÁ ACOMPANHOU ALGUMA OLIMPÍADA?

OUTROS

BASQUETE

FUTEBOL

FONTE: GRUPO PEOPLE

O QUE PARA VOCÊ É SINÔNIMO DE PARADESPORTO?

79%

100%

39%

36%

21% 8% 6% SIM

5%

5%

NÃO

FONTE: GRUPO PEOPLE

SUPERAÇÃO DETERMINAÇÃO SAÚDE FONTE: GRUPO PEOPLE

117

SUCESSO

PRESTÍGIO

OUTROS


O QUE ESSA IMAGEM TE REMETE? (IMAGEM 2)

VOCÊ JÁ VIU ALGUMA PUBLICIDADE ESTRELADA POR UM PARATLETA?

57% 26% 9%

25%

5% 100%

75% SUPERAÇÃO

INSPIRAÇÃO

HEROÍSMO

OUTROS

FONTE: GRUPO PEOPLE

VOCÊ ACREDITA QUE QUALQUER PUBLICIDADE PODERIA SER ESTRELADA POR UM PARATLETA? NÃO

SIM

18%

FONTE: GRUPO PEOPLE

100%

SE SIM, QUAL ERA A MARCA REPRESENTADA?

82%

12% 10% 8% 4%

NÃO

SIM

FONTE: GRUPO PEOPLE

CLEAR

BANCO DO BRASIL

NIKE

CAIXA

VOCÊ COMPRARIA UM INGRESSO PARA AS PARALIMPÍADAS DE 2016?

FONTE: GRUPO PEOPLE

45% 36% O QUE ESSA IMAGEM TE REMETE? (IMAGEM 1)

19%

35% 28% 20%

SIM

17%

DEPENDE DO VALOR DO INGRESSO

FONTE: GRUPO PEOPLE

HEROÍSMO

INSPIRAÇÃO

SUPERAÇÃO

BELEZA

FONTE: GRUPO PEOPLE

118

NÃO


sim ser estrelada por um paratleta e que comprariam (45%) um ingresso para assistir as Paralimpíadas de 2016.

CLASSE ECONÔMICA

32% 9%

28%

23%

12.3 Pesquisa Empresas privadas Universo

6% 2% A1

A2

B1

B2

C1

C2

FONTE: GRUPO PEOPLE

Conclusão Esta pesquisa, respondida pela maioria masculina de 56% e faixa etária de 26 a 36 anos, ou seja, na idade adulta, tem como esporte que mais acompanha o futebol seguido de vôlei e natação. A maioria dos pesquisados acham que sinônimo de esporte é Saúde e quando questionados sobre o acompanhamento de alguma olimpíada, 79% das pessoas que responderam aos questionários informaram que ja acompanhou alguma olimpíada e 63% uma Paralimpíada. Os esportes mais conhecidos do paradesporto são natação com 24%, basquete com 16% e o futebol com 8%. Paradesporto é sinônimo de Superação (39%) e Determinação (36%) segundo as respostas dos entrevistados. Sobre a publicidade sendo estrelada por atletas 75% disseram que ver algum tipo e que a marca mais lembrada utilizando a imagem de um atleta foi a Caixa Econômica Federal. Quando questionados sobre alguma publicidade estrela por paratletas 72% disseram nunca ter visto alguma publicidade que utilizasse a imagem de um paratleta. Utilizamos também duas imagens sendo a primeira de um atleta praticando um esporte e perguntamos a que a imagem remete e obtivemos por 35% dos entrevistados que remetiam a inspiração e 28% inspiração. Na segunda imagem, mostramos a foto de um paratleta praticando um esporte e verificamos que 57% das respostas foram remetidas a superação e 26% inspiração. 82% dos entrevistados disseram que qualquer que seja a publicidade ela poderia

As entrevistas foram com empresários da cidade de Uberlândia que trabalham em todos os ramos de atividades disponíveis da cidade. Através de cadastro das empresas na UNEDI – União das Empresas do Distrito Industrial que é uma entidade civil, sem fins lucrativos que atua em âmbito regional. Foram feitas 170 entrevistas, referentes a todas as empresas relacionadas pela UNEDI.

Amostra Foram aplicados os questionários em 100% da população levantada sobre as empresas industriais de Uberlândia que estão cadastradas na UNEDI, totalizando 170 empresas participantes.

Objetivo Geral Identificar quais empresas investe ou tem interesse em investir no esporte paralímpico.

Objetivo Específico 1. A empresa investe em alguma modalidade esportiva? Por quê? Identificar se a empresa investe em algum esporte. Para quê? Mensurar a quantidade de empresas que investem em alguma modalidade esportiva. 2. Tempo de mercado? Por quê?Identificar quanto tempo à empresa está no mercado de trabalho. Para quê? Analisar o período da empresa inserida no mercado. 3. Classificação da empresa? Por quê? Identificar qual a classificação da empresa. Para quê? Para identificar o seguimento no qual a mesma está inserida.

119


4. Porte da empresa? Por quê? Identificar qual o porte da empresa. Para quê? Mensurar a dimensão de cada empresa entrevistada.

11. Qual modalidade tributária? Por quê? Identificar a modalidade tributária de cada empresa. Para quê? Para termos conhecimento da margem de atividades do lucro das empresas.

5. A empresa investiria no esporte? Por quê? Descobrir se há empresas interessadas em investir nos esportes. Para quê? Mensurar a quantidade de empresas patrocinadoras.

A EMPRESA INVESTE EM ALGUMA MODALIDADE ESPORTIVA?

12%

Se não, qual o motivo? Por quê? Encontrar qual o motivo das empresas não investirem nos esportes. Para quê? Para identificarmos possíveis impactos. 6. Se sim, qual modalidade esportiva? Por quê? Descobrir quais modalidades as empresas mais investiriam. Para quê? Para analisarmos o esporte que mais teria benefícios oferecidos aos empresários.

100%

88%

NÃO

SIM

'FONTE: GRUPO PEOPLE

TEMPO DE MERCADO

7. Qual porcentagem? Por quê? Descobrir qual a porcentagem as empresas mais investiriam. Para quê? Para identificarmos o quanto as empresas podem investir.

35% 33% 21% 9%

8. O que motivaria a empresa a investir em esporte? Por quê? Ouvir das empresas o que as motivaria a investir. Para quê? Diagnosticar possíveis incentivos para investirem nos esportes. 9. Em qual evento esportivo a organização investiria? Por quê? Descobrir o evento esportivo mais acompanhado. Para quê? Comparar qual evento esportivo as empresas mais se interessam.

0 A 10

11 A 2O

'FONTE: GRUPO PEOPLE

10. A empresa associaria sua imagem a algum paratleta? Por quê? Identificar se a empresa entrevistada associaria sua imagem à dos paratletas. Para quê? Para mensurar a quantidade de empresas que associariam sua marca aos paratletas.

120

21 a 30

31 a 40


CLASSIFICAÇÃO DA EMPRESA

SE NÃO, QUAL O MOTIVO?

42%

22% 33% 24%

14% 11%

SERVIÇO

COMÉRCIO

INDÚSTRIA

'FONTE: GRUPO PEOPLE

FALTA DE INCENTIVO

FALTA DE RECURSOS

NÃO VÊ RETORNOS

PORTE DA EMPRESA FONTE: GRUPO PEOPLE

40%

SE SIM, QUAL MODALIDE ESPORTIVA?

59% 23% 21%

16%

17%

10%

9% 6% MÉDIO

PEQUENA

MICRO

GRANDE

FUTEBOL

BASQUETE

VOLEI

QUALQUER MODALIDADE

'FONTE: GRUPO PEOPLE

OUTROS

'FONTE: GRUPO PEOPLE

A EMPRESAINVESTIRIA EMESPORTE? QUAL A QUAL PORCENTAGEM? A PORCENTAGEM?

28% 35%

26% 13%

100%

11%

65%

DOIS NÃO

SIM

TRÊS

'FONTE: GRUPO PEOPLE

'FONTE: GRUPO PEOPLE

121

CINCO

NÃO INFORMOU


O QUE MOTIVARIA A EMPRESA A INVESTIR EM ESPORTE?

QUAL MODALIDADE TRIBUTÁRIA?

38% 50%

29% 19% 12%

VISIBILIDADE DA MARCA

RECONHECIMENT0 INCENTIVO FISCAL

26%

24%

RESPONSABILIDADES

FONTE: GRUPO PEOPLE

EM QUAL EVENTO ESPORTIVO A ORGANIZAÇÃO INVESTIRIA? SIMPLES NACIONAL

LUCRO RESUMIDO

LUCRO REAL

'FONTE: GRUPO PEOPLE

Conclusão 100%

15%

85%

OLÍMPICO

PARALÍMPICO

'FONTE: GRUPO PEOPLE

A EMPRESA ASSOCIARIA SUA IMAGEM A ALGUM PARATLETA?

100%

83%

SIM

17%

As pesquisas apontaram que 88% das empresas entrevistadas não investem em modalidades esportivas, sendo que a 37% está entre 0 e 10 anos no mercado e 33% entre 21 a 30 anos no mercado. 42% das empresas entrevistadas trabalham no ramo de serviços e 40% é considerada de médio porte. Quando questionados se a empresa investiria em esporte 65% responderam que sim e 35%que não justificando a falta de recursos (22%) e a falta de incentivo (14%). Os que investiriam em esportes as modalidades escolhida para investir são o futebol (59%) e basquete (16%) e essas empresas estariam dispostas a oferecer (2%) dos lucros para esse setor. Questionados sobre os motivos que os motivariam a investir no esporte 38% destacou a visibilidade e 30% o reconhecimento sendo que 85% das empresas entrevistadas investiriam no esporte olímpico e 15% no paralímpico. Sobre a associação da marca/nome da empresa a imagem de algum paratleta 83% concordou com a associação. A modalidade tributária de 50% dos entrevistados eram Simples Nacional, 26% Lucro Presumido e 24% Lucro Real.

NÃO

'FONTE: GRUPO PEOPLE

122


12.4 Pesquisa Imprensa Amostra Em pesquisa com os principais veículos de comunicação de Uberlândia de TV, rádio e Web, os entrevistados foram TV Paranaíba, TV Vitoriosa e TV Integração, devido à grande audiência desses canais na região.

Objetivo Geral Identificar quais os veículos de comunicação que se interessam pelo paradesporto e consequentemente quais são as principais pautas e releases noticiados por esses.

Objetivo Específico 1. Vocês divulgam o esporte? Por quê? Identificar se a imprensa divulga notícias relacionadas ao esporte. Para que? Mensurar a quantidade de veículos de comunicação que optam pela divulgação do esporte. Resposta: Sim, todos matem conteúdos sobre esporte. 2. Como o esporte é visto pela mídia? Por quê? Identificar a opinião da imprensa sobre a relação entre a mídia e o esporte. Para que? Mensurar a relação dos veículos de comunicação com o esporte. Resposta: Essencial na comunicação de massa, um dos principais fatores de fortalecimento da audiência. 3. Qual a modalidade esportiva o veículo que mais recebe sugestões de pautas e releases? Por quê? Identificar de qual modalidade esportiva o veículo recebe mais sugestões de pauta e releases. Para que? Mensurar a quantidade de releases e sugestões de pauta os veículos de comunicação recebem de determinada modalidade esportiva. Resposta: De times ligados a clubes (Vôlei e basquete)

4. Existe alguma diferença na veiculação das olimpíadas para as paralímpiadas? Por quê? Identificar a opinião da imprensa referente à veiculação de notícias das olimpíadas e das paralímpiadas. Para que? Mensurar a quantidade de notícias veiculadas das olimpíadas e das paralímpiadas na visão da imprensa. Resposta: Para todos os veículos não existe nenhuma diferença. 5. Se sim, qual? Por quê? Identificar qual a real diferença nas divulgações de olimpíadas e paralímpiadas. Para que? Mensurar a quantidade de veículos de comunicação que optam pela divulgação do esporte. Resposta: Sem respostas. 6. Para a mídia, o esporte paralímpico é valorizado? Por quê? Identificar a opinião da imprensa sobre a valorização do esporte paralímpico. Para que? Mensurar a quantidade de veículos de comunicação que acreditam ou não na valorização do esporte paralímpico. Resposta: Dois veículos alegam que sim e outro que não. 7. Se não, por quê? Por quê? Identificar qual a razão do esporte paralímpico não ser valorizado. Para que? Mensurar as principais razões do esporte não ser valorizado. Resposta: Questões culturais. 8. Qual pauta esportiva é mais redigida? Por quê? Identificar qual a pauta esportiva é mais redigido pelos veículos de comunicação. Para que? Mensurar os principais assuntos esportivos que são veiculados. Resposta: Futebol e Basquete.

123


9. O que leva a imprensa a publicar notícias sobre determinado atleta? Por quê? Identificar qual a razão que leva um veículo de comunicação veicular algo sobre um atleta. Para que?Mensurar as principais razões e características que levam a imprensa a falar sobre um atleta. Resposta: Expressividade do atleta, Importância do título e história de vida do personagem. 10. A sociedade está preparada para receber notícias sobre atletas deficientes? Por quê?Identificar a opinião da imprensa referente à sociedade e os atletas deficientes. Para que? Mensurar a quantidade de veículos que acreditam que a sociedade está preparada para receber esse tipo de notícia. Resposta: De forma unânime os veículos acreditam que a sociedade está receptiva a informações sobre os paratletas.

12.5 Pesquisa Órgãos Parceiros

2. De onde vêm esses incentivos? Por quê? Averiguar se as leis de incentivo ao esporte são realmente feitas. Para que? Descobrir de onde os incentivos são mais aplicados. 3. Os incentivos recebidos são suficientes para manter a instituição? Por quê? Pois a verba liberada é destinada para a utilização básica dos recursos. Para que? Para que o órgão possa usufruir de estratégicas de comunicação para auxiliar na difusão de seus atletas. 4. Se não, quais outros meios de manutenção de recursos financeiros para desenvolvimento das atividades? Por quê? Pois a verba liberada é destinada para a utilização básica dos recursos. Para que? Entender a real situação para assim gerar estratégias de comunicação para alcançar recursos a esses órgãos por meio da promoção de seus atletas.

Universo Foram levantados todos os órgãos parceiros da FUTEL e a pesquisa foi realizada com os principais, que mantêm parceria direta incluindo repasses financeiros.

Objetivo Geral Identificar junto aos Órgãos parceiros se existe incentivos financeiros para investir na valorização do paradesporto e para suprir a demanda desses órgãos para os projetos a serem desenvolvidos.

Objetivo Específico 1. Vocês recebem incentivos financeiros? Por quê? Mapear as entidades que recebem algum benefício de incentivo. Para que? Analisar a real situação desses órgãos e assim gerar estratégias para recebimento de verbas por meio da campanha de conscientização dos diversos públicos estratégicos.

5.A sociedade valoriza os atletas da associação/instituição? Por quê? Averiguar se a sociedade participa das atividades do paradesporto. Para que? Se caso a resposta for negativa segundo as pesquisas secundárias, elaboraremos planos de comunicação para conscientização desse público. 6. Qual a maior dificuldade encontrada pela instituição para promover o paradesporto? Por quê? Entender o principal fator que a instituição julga dificultar seu sucesso. Para que? Trabalhar na comunicação desse fator. 7.Qual a porcentagem média de atletas no alto rendimento? Por quê? No esporte paralímpico nem todos os paratletas são de alto rendimento Para que? Conhecer o nível de rendimento da maioria dos paratletas de Uberlândia.

124


8. A instituição sempre participa de competições fora da cidade? Por quê? Trazer o conhecimento dos eventos participantes. Para que? Para assim criar um processo de comunicação na divulgação de eventos participantes e medalhas conquistadas.

OS INCENTIVOS SÃO SUFICIENTES PARA MANTER A INSTITUIÇÃO?

29% 100%

VOCÊS RECEBEM INCENTIVOS FINANCEIROS?

71%

NÃO

SIM

FONTE: GRUPO PEOPLE

100% 100%

SE NÃO, QUAIS OUTROS MEIOS DE MANUTENÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS PARA DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES?

40%

SIM

NÃO

40%

'

20%

FONTE: GRUPO PEOPLE

DE ONDE VEM ESSES INVESTIMENTOS?

DOAÇÕES

100% 100%

EVENTOS SOCIAIS

PARTICIPAÇÕES EM FEIRAS

FONTE: GRUPO PEOPLE

A SOCIEDADE VALORIZA OS ATLETAS DA ASSOCIAÇÃO/INSTITUIÇÃO?

PREFEITURA

GOVERNO

PRIVADO

OUTROS

29%

FONTE: GRUPO PEOPLE

100%

71%

SIM FONTE: GRUPO PEOPLE

125

NÃO


Conclusão

QUAL A MAIOR DIFICULDADE ENCONTRADA PELA INSTITUIÇÃO PARA PROMOVER O PARADESPORTO?

57% 14%

14%

RECONHECIMENTO RESPEITO COM INCENTIVO DA SOCIEDADE OS PARATLETAS FINANCEIRO

14%

FALTA DE DIVULGAÇÃO DO PARADESPORTO

FONTE: GRUPO PEOPLE

QUAL A PORCENTAGEM MÉDIA DE ATLETAS NO ALTO RENDIMENTO?

57%

100%

43%

Todos os entrevistados recebem incentivos financeiros nesta pesquisa sendo que todos informaram que estes incentivos vieram da Prefeitura Municipal de Uberlândia. Estes incentivos, na maioria dos casos não são suficientes (71%) para manter as instituições, que usam de outros meios de arrecadação financeira para desenvolver suas atividades como doações (55%) participações em feiras (20%) e eventos sociais (25%). Esses órgãos consideram que valorizam os seus atletas (71%) e que a maior dificuldade encontrada para promover o paradesporto é o reconhecimento da sociedade (57%), respeito aos paratletas (25%) e incentivo financeiro (14%). Cinquenta por cento dos atletas são considerados de alto rendimento (57%) e sempre participam de competições (57%).

12.6 Pesquisa Paratletas Universo

50%

Consideramos o total de paratletas cadastrados na FUTEL para aplicar os questionários referentes à Pesquisa Paratletas. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Paradesporto da FUTEL, Emilene Santos, atualmente são 117 atletas ativos cadastrados na fundação.

30%

FONTE: GRUPO PEOPLE

A INSTITUIÇÃO SEMPRE PARTICIPA DE COMPETIÇÃO?

57%

100%

43%

Amostra Participaram das pesquisas 90 paratletas, calculados pela a fórmula apresentada na pesquisa sociedade, admitindo o N o tamanho do universo sendo 117, o E erro de 5%, p que representa a probabilidade favorável e desfavorável ao evento e o grau de confiança de 95%.

Segmentação

SIM

NÃO

Os questionários foram distribuídos de acordo com a proporção de atletas por esporte segundo o quadro abaixo:

FONTE: GRUPO PEOPLE

126


Quantidade Modalidades Total de Atletas

Percentual

Questionários

Atletismo

40

34%

31

Natação

26

22%

20

Halterofilismo

23

50%

18

Bocha

17

15%

13

Futebol

11

9%

8

Total

117

100%

90

5. Você recebe incentivo financeiro? Por quê? Identificar quais os atletas que recebem incentivo financeiro. Para que? Diagnosticar a necessidade do atleta em relação aos incentivos financeiros. 6. Se sim, de onde? Por quê? Identificar qual a origem do incentivo financeiro. Para que? Descobrir se o incentivo financeiro é privado ou público

Tabela 27 – Proporção de Questionários aplicados aos paratletas

Objetivo Geral O Objetivo dessa pesquisa é compreender o mundo dos paratletas, em relação à sociedade, as empresas patrocinadoras, e a mídia.

Objetivo Específico 1. Sexo Por quê? Identificar qual gênero mais pratica esportes adaptados. Para que? Analisar a participação de cada sexo na prática do paradesporto. 2. Faixa Etária Por quê? Identificar qual a faixa etária dos paratletas. Para que? Classificá-los conforme a faixa etária. 3. Escolaridade Por quê? Identificar qual a escolaridade dos entrevistados. Para que? Verificar a relação entre escolaridade e a prática do esporte.

7. Qual seu objetivo no paradesporto? Por quê? Identificar qual o objetivo do atleta quanto ao paradesporto. Para que? Diagnosticar seus sentimentos em relação aos seus objetivos quanto à prática de esportes. 8. Você gostaria de ser associada a alguma marca? Por quê? Identificar se o paratleta deseja ser associada a alguma marca. Para que? Mensurar a quantidade de paratletas interessados em obter patrocínio. 9. Se sim, qual? Por quê? Verificar qual a marca que o entrevistado mais se identifica. Para que? Identificar o valor da marca quanto ao paratleta. 10. Classe Social Por quê? Identificar qual a classe social do paratleta. Para que? Verificar se há alguma relação entre a classe social e o patrocínio dos paratletas.

4. Você realiza alguma atividade remunerada? Por quê? Identificar se os entrevistados realizam alguma atividade remunerada. Para que? Mensurar a quantidade de paratletas que realizam alguma atividade remunerada além do esporte.

127


SEXO

100%

VOCÊ REALIZA ALGUMA ATIVIDADE REMUNERADA?

67%

58%

100%

42%

33%

FEMININO

MASCULINO

NÃO

FONTE: GRUPO PEOPLE

SIM

FONTE: GRUPO PEOPLE

FAIXA ETÁRIA

VOCÊ RECEBE INCENTIVO FINANCEIRO?

51%

59%

44%

100%

41%

5%

NÃO 15 a 25 ANOS

26 a 36 ANOS

37 A 57 ANOS

SIM

FONTE: GRUPO PEOPLE

FONTE: GRUPO PEOPLE

SE SIM, DE ONDE? ESCOLARIDADE

32% 60%

28% 35%

5%

17% MÉDIO COMPLETO FUNDAMENTAL COMPLETO SUPERIOR INCOMPLETO MÉDIO INCOMPLETO FONTE: GRUPO PEOPLE

ANALFABETO FUNDAMENTAL INCOMPLETO

PREFEITURA FONTE: GRUPO PEOPLE

128

PRAIA

GOVERNO FEDERAL


QUAL SEU OBJETIVO NO PARADESPORTO?

CLASSE ECONÔMICA

41% 30%

69%

29%

21% 2% RECONHECIMENTO

INCLUSÃO SOCIAL

SAÚDE

FONTE: GRUPO PEOPLE

100%

9%

12.7 Conclusão

O principal objetivo dos paratletas entrevistados são reconhecimento (41%), inclusão social (30%) e saúde (29%). Muitos dos paratletas manifestaram o interesse de ter a sua imagem associada a uma marca (91%) e a marca mais mencionada para essa associação foi a Nike. Classe econômica dos entrevistados B1 B2 (69%).

SIM

FONTE: GRUPO PEOPLE

SE SIM, QUAL?

35% 33% 32%

NIKE

CLASSE C

Através das pesquisas com os paratletas, verificamos que 67% eram homens e 33% mulheres, 51% esta entre a faixa etária de 26 a 36 anos e que 60% dos paratletas tem a escolaridade de médio completo e superior incompleto. Eles realizam atividade remunerada (58%) e recebem incentivos financeiros (59%) sendo que 32% vêm da Prefeitura Municipal de Uberlândia.

91%

FONTE: GRUPO PEOPLE

CLASSE B

FONTE: GRUPO PEOPLE

VOCÊ GOSTARIA DE SER ASSOCIADO A ALGUMA MARCA?

NÃO

CLASSE A

ADIDAS

OLYMPIKUS

129


SE GM EN TA ÇÃ O FONTE: SHUTTERSTOCK

130

13


Para análise da segmentação é necessário dividi-la em pequenos grupos. Este processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total representa o conjunto de grupos com características distintas, que são chamados segmentos. Para que a FUTEL possa adaptar o plano de forma eficiente, é necessário primeiro reconhecer seus públicos alvos e identificá-los conforme as atividades desenvolvidas, e que posteriormente ela possa concentrar esforços específicos a cada um. A FUTEL possui 160 participantes paratletas entre crianças, adolescentes e adultos, que fazem parte do grupo.

A expansão dos locais de atividades como Poliesportivos e Núcleos Esportivos estão localizados em todos os setores da cidade, a FUTEL sempre busca por mais estabilidade às crianças, adolescentes e jovens. No esquema abaixo mostra o público e a segmentação por atividade da FUTEL. Público Alvo FUTEL Crianças a partir de 07 anos

Adolescentes até 17 anos

Adultos

Gráfico 24 - Público Alvo FUTEL.

13.1 Segmentação por Atividaxde

SEGMENTAÇÃO

SEGMENTAÇÃO POR ATIVIDADE

63% Iniciação Esportiva

Parque Aquático

51% 46%

Poliesportivos e Núcleos Esportivos

Programa Paradesporto

Gráfico 25- Segmentação FUTEL

A partir da segmentação dos públicos e atividades oferecidas pela FUTEL, direciona-se o projeto para adolescentes até 17 anos e adultos que possuem alguma deficiência física ou intelectual a serem atendidos pelo Programa Paradesporto. ADOLESCENTES

CRIANÇAS

ADULTOS

Gráfico 23- Segmentação Fonte: FUTEL

A FUTEL hoje conta com grupo de 51 crianças entre 07 a 12 anos, 63 adolescentes de até 17 anos e 46 adultos que estão incluídos no programa paradesporto, cada integrante desenvolve sua atividade específica, de acordo com a necessidade especial. O público que representa a FUTEL no geral está matriculado nas escolinhas de esportes de Uberlândia, onde o acesso à prática das atividades abrange oportunidades para portadores de deficiência física, obtendo um aperfeiçoamento e o melhor preparo para competições futuras.

131


SO FA TO RE S-C HA VE SD ES UC ES

14

FONTE: SHUTTERSTOCK

132


Os Fatores chaves de sucesso são pontos que definem o sucesso ou fracasso em relação ao planejamento de determinada organização. Estes podem ser identificados sobre estudos dos próprios objetivos ressaltando, porém, as condições fundamentais a serem exercidas pela organização para que se atinja sucesso em sua área.

Essa integração deve acontecer de forma horizontal e vertical, a primeira refere-se aos setores ou áreas que atuam em níveis estruturais idênticos e a segunda, envolve os setores que atuam em níveis distintos na hierarquia da FUTEL.

14.1 Relacionamentos com os públicos É extremamente importante que a FUTEL reconheça seu público interno quanto o externo, pois, fortalece o espírito competitivo mantendo-a ativa perante sua visão, missão e valores.

O comprometimento dos gestores, dirigentes e líderes da FUTEL é de suma importância para o sucesso do presente plano, tendo em vista que o comprometimento deve ser traduzido em ações e decisões, tornando claro para a comunidade interna e externa a identificação destes líderes alinhados com os propósitos do planejamento.

14.2 Credibilidade

Promoção:

A FUTEL deve ter em sua gestão a adequação de seus recursos humanos, materiais e tecnologias a fim de mensurar resultados e divulgar gastos e investimentos de modo mais transparente.

É fundamental que a FUTEL trabalhe constantemente na promoção de sua imagem no mercado e para a sociedade, de forma a atrair investimentos e reconhecimento perante os serviços que são prestados, objetivando a promoção de uma imagem positiva sustentada pelas práticas desenvolvidas.

14.3 Identidade Fator de grande importância, pois por meio desse atributo que as características da organização são definidas e diferenciadas de outros modelos do mesmo ramo de atuação, é a personalidade que faz dessa estrutura diferente, única.

14.4 Motivação As pessoas são o centro do processo de planejamento da FUTEL e participam como agentes e recursos, pois, tomam decisões individuais e compartilhadas o que proporciona avanço nos processos.

14.6 Comprometimento

14.7 Conclusão É relevante para nosso projeto e para a FUTEL adaptar nosso plano de marketing e comunicação a sua realidade social, trabalhar mais com o seu público interno e externo para obter um maior reconhecimento dos seus serviços e competências, conforme foram listados nos principais fatores-chave, análise dos 7P’s e segmentação, respeitando e acreditando em todas as ações que propusermos mais adiante.

14.8 Core Competences

14.5 Integração A FUTEL embora seja composta por unidades e subsistemas independentes, possui metas e objetivos próprios e para que o esse presente plano de Marketing e Comunicação se torne viável, é necessário a integração de objetivos e ações das diversas unidades que compõem a FUTEL o que permite que os objetivos estratégicos sejam alcançados.

São competências básicas, porém, essenciais que a empresa deve ter para atuar com sucesso no ramo de negócios em que está inserida, ou seja, são competências que a empresa deve ter para conseguir desenvolver os fatores chaves de sucesso.

133


Fatores Chaves de Sucesso

Competências

Relacionamento com os públicos

Estabelecer canais e meios de comunicação efetivos com os públicos da FUTEL.

Credibilidade

Demonstrar de maneira responsável e transparente suas ações executadas e planejadas, de maneira a estabelecer uma imagem sólida e séria da organização.

Identidade

Conformidade com as declarações institucionais definidas pela instituição, alinhadas ao objetivo da mesma, para a condução da personalidade da companhia.

Motivação

Impulsionar e atrair os liderados a se engajarem na condução das ações e objetivos definidos.

Integração

Unir e integrar informações aos colaboradores de forma singular, por meio de treinamentos.

Comprometimento

Engajamento dos integrantes nas atividades e metas a serem alcançadas, de forma séria e responsável.

Promoção

Estabelecer vínculo com os meios de comunicação de maneira a abranger informações da instituição para a sociedade.

vencerobstáculos

Tabela 28 - Core Competences FUTEL

FONTE: SHUTTERSTOCK

134


14.9 Conclusão Para que a FUTEL alcance seus objetivos com sucesso, é imprescindível que ela trace as ações pertinentes a cada Fator Chave de Sucesso listado anteriormente utilizando da ferramenta Core Competences que descreve o que deve ser feito em cada um. Assim o processo estará alinhado aos objetivos da fundação com as ações a serem tomadas de forma que não se perca com o tempo.

135


GE MA TR IZ

15

FONTE: SHUTTERSTOCK

136


São competências básicas, porém, essenciais que a empresa deve ter para atuar com sucesso no ramo de negócios em que está inserida, ou seja, são competências que a empresa deve ter para conseguir desenvolver os fatores chaves de sucesso. É um modelo para análise de portfólio de negócios possibilitando a busca pelo melhor portfólio, ou seja, aquele que se encaixe perfeitamente aos pontos fortes da empresa. É muito utilizada para guiar nas tomadas de decisões e nas alocações de recursos, pois, se origina do cruzamento de três aspectos: Atratividade do Mercado: são os fatores externos, as características do mercado, que substituem o “crescimento de mercado” como a variável única para medir a atratividade da indústria, aceitando vários fatores que a compõem. Força Competitiva: são os fatores internos, as características da empresa, que substituem a “participação relativa de mercado” como variável única para medir a posição competitiva de casa unidade de negócios, aceitando vários fatores que a compõem. A Matriz GE funciona com uma grade de 3X3 células, que resulta numa maior sofisticação deste modelo. ORIENTAÇÕES ESTRATÉTICAS DA MATRIZ GE

ALTA

INVESTIMENTO E CRESCIMENTO

CRESCIMENTO SELETIV O

SELETIVIDADE

MÉDIA

CRESCIMENTO SELETIVO

SELETIVIDADE

COLHEITA OU DESINVESTIMENTO

BAIXA

ATRATIVIDADE DO RAMO

SELETIVIDADE

COLHEITA OU DESINVESTIMENTO

COLHEITA OU DESINVESTIMENTO

ALTA

MÉDIA

BAIXA

FORÇA DO NEGÓCIO

• MANTER A ESTRATÉGIA ATUAL • AVALIAR EXISTÊNCIA DE RECURSOS • AVALIAR CAPACIDADE NECESSÁRIA

• ESFORÇO ESTRATÉGICO IMPORTANTE • CERTIFICAR-SE QUE A ESTRATÉGICA É IMPLACÁVEL • AVALIAR TODAS AS OPÇÕES CUIDADOSAMENTE

• ANÁLISE CUIDADOSA • IDENTIFICAR POSSÍVEL ESTRATÉGIA VIÁVEL • PREPARAR-SE PARA DEIXAR O SEGMENTO

Gráfico 26- Orientações Matriz GE Fonte: CAPALONGA, Giovani. Matriz BCG e Matriz GE.

15.1 Atratividades do Mercado Características do mercado Segundo dados do IBGE aproximadamente um quarto da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Isso aponta para um alto número de pessoas que precisam praticar atividades físicas com alguma orientação diferenciada. Este é o grande problema dos profissionais mal preparados para trabalhar com o paradesporto. Nos últimos anos, o paradesporto brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para sua prática, muitas pessoas com deficiência física ainda não tem acesso a ele. Vital Severino Neto, presidente do CPB em 2008, observou que em 2000, nas olimpíadas de Sidney, o Brasil levou 63 atletas para participarem e em 2008 em Pequim foram esperados mais de 190 atletas. Assim como as modalidades que em Pequim era de nove modalidades e em Pequim, oito anos após, aumentaram para dezessete modalidades. Artur Squarisi, diretos do goalball da Confederação Brasileira de Desporto para Deficientes Visuais, diz que acredita que “atualmente, os profissionais já tem condições de implantar uma modalidade paradesportiva. Só falta ainda preparação sobre como fazer isso em um nível mais avançado. Para isso, acho que falta fazer mais cursos especializados”

Fatores tecnológicos O desenvolvimento do Paradesporto Brasileiro está ganhando espaço entre as pessoas. Concomitantemente a prática de esporte requer maior atenção e cuidado ao lidar com os atletas do paradesporto. Segundo a fisioterapeuta especializada em paradesporto, Maria de Fátima Fernandes Vara Sipoli, ela explica que as principais dificuldades são: captação de recursos para treinamento/capacitação de acadêmicos e profissionais na área de paradesporto; recurso para contratação de equipe multidisciplinar em número suficiente para atender demanda que existe; recursos para

137


a compra de equipamento/materiais esportivos específicos para cada modalidade; dificuldades de locomoção (por transportes públicos não adaptados) e adequações urbanas – para os paratletas.

para o sucesso da organização. Contratação de profissionais especializados, materiais e manutenções constantes podem oferecer aos clientes finais um serviço de boa qualidade.

Fatores políticos e sociais Fatores relativos à concorrência Identificamos que além das secretarias que disputam as verbas provenientes do município de Uberlândia, a organização tem outros tipos de concorrências de acordo com o que o público utiliza dos serviços oferecidos pela FUTEL. Deste grupo evidenciamos as academias, escolinhas de futebol, quadras particulares de esporte, escolas de natação particulares, dentre outros. Consideraremos a ação destes concorrentes mediana, apesar de ser expressiva a quantidade de empreendimentos voltados à prática de esporte, devido à grande disponibilidade de modalidades oferecidas pela organização para a prática de esportes acreditamos que a posição atual dos concorrentes seja no atendimento, nas suas condições de um consumidor diferente, se tratando de prática de esporte. A divisão de concorrentes estão nos que consomem o serviço de prática de atividades físicas, que também é oferecido pela FUTEL nos poliesportivos, quadras, escolas e praças da cidade.

Segundo pesquisa realizada pelo Ibope em 2010, os brasileiros estão mais preocupados com sua saúde e qualidade de vida. Desta forma, estão mais interessados nos alimentos saudáveis aliados a atividades físicas, procurando por academias, praças e parques para realizar essas atividades. Vendo o despertar de interesses do mercado nos exercícios físicos as organizações estão investindo no desenvolvimento de locais para lazer e práticas de esportes em todos os setores da cidade. A proximidade do público em locais que oferecem serviços relacionados para o desenvolvimento de atividades é um fator motivante aos que tem pouco tempo disponível para cuidar da saúde. Grandes investimentos já foram feitos na cidade de Uberlândia, porém a troca de prefeitos pode interferir nos recursos que serão alocados para manutenção e implementação dos programas relacionados ao esporte e dos locais que já estão em funcionamento. Dessa forma consideramos os fatores políticos e sociais de alto impacto para o setor.

15.2 Força Competitiva Fatores econômicos e financeiros A disponibilidade econômica dos brasileiros para gastos relacionados à saúde e esporte estão em constante crescimento. Istvan Karoly Kasnar, professor da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, destaca o crescimento da prática esportiva no Brasil e expõe as duas maiores fontes dos recursos financeiros para o esporte: o orçamento público e o próprio indivíduo. Esta mesma pesquisa projetou que a prática esportiva representava 1,9% do PIB brasileiro, o que representa R$ 72 bilhões. A percepção de vida saudável está diretamente ligada a uma boa alimentação combinada a prática de esportes. A saúde financeira e correta distribuição de recursos entre as secretarias das cidades, pela prefeitura pode contribuir

Desempenho no mercado Amplitude na linha de serviços oferecidos, amplos segmentos de clientes alvos e os grandes mercados geográficos atendidos contribuem para uma boa visão no mercado encaminhando a organização para atingir seus objetivos. Evidenciar os clientes que são atendidos, quais os mercados e os produtos oferecidos neles. A apresentação de serviços auxiliares (conceito de produto ampliando) por parte da organização e a importância dada a esse fator pode ser determinante para o seu sucesso.

138


esportistas credenciados saltou de 200 para 1250.

Desempenho tecnológico da empresa A rápida e constante mudança ocorrida na sociedade moderna, fez com que as pessoas buscassem praticidade e rapidez em todos os produtos e serviços que consomem, conforme é visto o aumento de restaurantes fastfood e serviços de entrega em todo o mundo. Observando essa tendência, identificamos a necessidade de inovação nos serviços oferecidos e desenvolvimento periódico.

Desempenho em relação à concorrência As características físicas das instalações da organização oferecem segurança e confiabilidade aos investidores quanto aos recursos arrecadados para manutenção de tais elementos.

Desempenho diante de fatores políticos e sociais A FUTEL foi criada em 1978 com a função exclusiva para o desenvolvimento do esporte e lazer na cidade de Uberlândia, sendo de sua competência valorizar e promover as manifestações esportivas e de lazer, garantindo ao cidadão a oportunidade de convivência, de integração, entretenimento, satisfação e prazer visando uma vida social saudável. Uma das funções da FUTEL é a administração dos poliesportivos da Prefeitura o que interfere diretamente sobre as questões políticas da cidade.

Desempenho de marketing Questão de proximidade dos clientes é fator decisivo para compra de um produto ou utilização de algum serviço. Daí a importância de estar cada vez mais próximo do cliente não só física ou estruturalmente, mas ser lembrado pelo consumidor, como a organização que disponibiliza o que cliente precisa e quando ele precisa.

Desempenho econômicofinanceiro da empresa A Prefeitura de Uberlândia por meio da FUTEL contribuiu para a reinserção da cidade nas competições nacionais e internacionais, investindo na manutenção e melhorias na infra-estrutura e serviços oferecidos pelo Uberlândia Tênis Clube (UTC). Desde 2005 fora investidos mais de R$ 4 milhões nas despesas, manutenções e incentivos aos desportistas de alto rendimento do clube.

A importância que a organização reflete à marca fortalece seu posicionamento no mercado atuante, abrindo caminhos para atrair investimentos de outras instituições. A maior visibilidade e transparência da organização pode alavancar arrecadações de recursos para a comunidade local. A FUTEL, por meio de serviços de lazer e esportes, como o Parque do Sabiá e as atividades físicas que são desenvolvidas ao ar livre em praças ou poliesportivo, são referência para os moradores da cidade de Uberlândia, e o marketing pode fazer desses pontos, ricos conteúdos para a comunicação.

Um levantamento feito pela Fundação aponta que houve uma variação de 600% no repasse feito pelo município para o UTC, com um investimento inicial anual de R$ 85 mil ao ano passando, em 2012 para R$ 520 mil. Este investimento colocou o UTC de volta no cenário brasileiro de esportes como formador de atletas da região. Um exemplo disso é que após essa parceria o número de

139


Mercado Atratividade do mercado

Mercado Atratividade do mercado ATUAL FORTE

1. Características do mercado

x

Tamanho do Mercado

x

Taxa de Crescimento

x

Necessidade de Serviços aos Clientes

3

Total de fatores de mercado

FORTE

FORTE

0

0

2. Fatores tecnológicos Nível de Tecnologia Requerida

x

Ciclo de Vida da Teconologia Disponível

x 0

Total de fatores tecnológicos

2

0

0

0

1

0

0

0

3. Fatores relativos à concorrência Grau de concentração de congêneres

x

Nível de força dos congêneres

x

Total dos fatores da concorrência

2

4. Fatores econômicos e financeiros Intensidade de investimentos necessários

x

Utilização da capacidade instalada do setor Total de fatores econômico-financeiro

1

5. Fatores políticos e sociais Vulnerabilidade do setor à intervenção política

x

Turbulência política e social

x

Total de fatores políticos e sociais

2

Tabela 29 - Atratividade do Mercado

140


Mercado Atratividade do mercado

Posição da empresa no negócio ATUAL FORTE

MÉDIA

FRACA

X

1. Desempenho no mercado Especialização

X

Fidelização de Clientes

X

Taxa de crescimento da empresa

X

Aproveitamento do potencial de mercado Potencialidade da empresa para novos produtos

X

Total do desempenho no mercado

2

3

0

2. Desempenho tecnológico da empresa Inovação e Desenvolvimento das tecnologias utilizadas

X

Total do desempenho tecnológico

0

1

0

3. Desempenho em relação à concorrência Qualidade

X

Localização

X

Total do desempenho em relação à concorrência

1

1

0

4. Desempenho econômico-financeiro da empresa Intensidade de Captação de Recursos

X 0

Total do desempenho econômico-financeiro

1

0

5. Desempenho diante de fatores políticos e sociais

X

Poder de neutralização da intervenção governamental

X

Poder de neutralização da turbulência política e social

0

0

2

Total do desempenho fatores políticos e sociais 6. Desempenho de marketing Força da Marca

X

Desempenho na Comunicação

0

Total do desempenho em marketing 3

TOTAL DA POSIÇÃO DA EMPRESA NO NEGÓCIO Tabela 30 - Força do Negócio

141

X 2

0

8

2


15.3 Posição da FUTEL na Matriz GE

15,4. Conclusão A atual posição do Paradesporto da FUTEL indica que o investimento na organização a fará crescer no mercado atuante. A reestruturação completa trará para o paradesporto, assim como as outras práticas de esportes, valor, visibilidade e destaque na região. O desenvolvimento das ações estratégicas deverá ser tratado com cautela para que o objetivo seja alcançado e deverá englobar todos os departamentos da instituição.

INVESTIR PARA CRESCER ATRATIVIDADE

10 7 4 1

PROTEGER A POSIÇÃO

INVESTIR PARA CRESCER

CRESCER SELETIVAMENTE

CRESCER SELETIVAMENTE

SELETIVIDADE/ÊNFASE NO LUCRO

EXPANSÃO LIMITADA OU DESACELERAÇÃO

PROTEGER E REORIENTAR

PROTEGER E REORIENTAR

ABANDONAR

10

7

4

1

FORÇA DA EMPRESA

superarlimites

Gráfico 27 - Posição da FUTEL na Matriz GE

FONTE: SHUTTERSTOCK

142


143


SW OT MA TR IZ

16

FONTE: SHUTTERSTOCK

144


16.3 SWOT – FUTEL

PLANEJAMENTO ESTRATÉTICO DE NEGÓCIOS Missão do Negócio

Análise Ambiente Externo (Op. e Ameaças)

Formulação de metas

Formulação de estratégias

ANÁLISE SWOT Análise Ambiente Interno (Forças e Fraquezas)

Formulação de programas

Forças

Implementação

Força 1 – Agrega várias modalidades Como a FUTEL é referência no turismo, esporte e lazer na cidade de Uberlândia, é a responsável por administrar e coordenar o desenvolvimento de diversas modalidades esportivas aos usuários, dentre elas o núcleo de paradesporto.

Feedback e controle

Gráfico 28 - O processo de planejamento estratégico de negócios

16.1 Missão do negócio Para cada unidade estratégica de negócios precisa-se definir sua missão específica dentro da missão corporativa tendo em vista como uma fraqueza da FUTEL, pois não possui missão e sua orientação é direcionada somente por seus objetivos.

16.2 Análise SWOT É a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Análise dos pontos fortes e fracos; ameaças e oportunidades é uma ferramenta importante no planejamento estratégico, ajudando os planejadores a comparar os pontos fortes e fracos da organização com as ameaças e oportunidades externas. Esta análise dá a gerencia uma visão crítica do ambiente interno e externo à organização.1 A partir do modelo SWOT, identifica-se a direção para o desenvolvimento de planos de marketing mais viáveis, utilizando de elementos da análise interna e externa construindo uma fonte de informação e suporte para elaboração da gestão estratégica.

Força 2 – Poliesportivos e Núcleos Esportivos Possui em sua estrutura para melhor atender a população, 23 núcleos esportivos e 15 poliesportivos espalhados estrategicamente na cidade de Uberlândia. Além de contar com uma estrutura completa de treinamento para paratletas em algumas modalidades na Arena Tancredo Neves (Sabiazinho). Força 3 – Profissionais qualificados Disponibiliza profissionais capacitados para acompanhar os atletas, paratletas e o público externo auxiliando no desenvolvimento das práticas esportivas. Força 4 – Integração e Lazer Além de garantir mais qualidade de vida à população, a FUTEL se preocupa também em levar lazer e integração à sociedade por meio de programas que valorizem a inclusão social.

Fraquezas Fraqueza 1 – Declarações Institucionais A FUTEL não possui declarações institucionais e se orienta basicamente nos seus objetivos, o que compromete a visão da mesma a longo e curto prazo. Fraqueza 2 – Sistema de Informação de Marketing A FUTEL não mantém de nenhuma estrutura de SIM para tomar decisões estratégicas e nem para manter seus dados e informações atualizadas, o que impacta diretamente no planejamento de metas e ações.

1

BOONE E KURTZ, 1998, p. 121.

145


Fraqueza 3 – Planejamento Estratégico A FUTEL não planeja suas ações estratégicas de caráter anual, semestral ou mensal.

nacionais e internacionais que contemplará em transferência de conhecimento e apoio.

Fraqueza 4 – Divisão de Recursos Financeiros Os recursos adquiridos ao paradesporto são repassados a algum órgão parceiro escolhido, e o mesmo se responsabiliza por dividir aos demais, ou seja, a FUTEL não tem esse controle na divisão.

Ameaça 1 – Concorrência de Incentivo A partir dos congêneres analisados, identificamos como ameaça para a FUTEL a concorrência de incentivo entre a Fundação e as demais secretarias do município, devido à estratégia adotada, reconhecimento e outros fatores que podem impactar diretamente a FUTEL.

Fraqueza 5 – Ausência de Comunicação direcionada ao Núcleo de Paradesporto A FUTEL não possui processos eficazes de comunicação interna e externa, o que compromete a construção e sustentabilidade da sua imagem perante seus públicos estratégicos.

Oportunidades Oportunidade 1 – Programa de voluntários da FUTEL Devido à ampla gama de serviços da FUTEL, identificamos como oportunidade para melhor desenvolvimento e integração com a sociedade, a criação de um programa de voluntários da FUTEL, que servirá de apoio a todas às atividades do NPF. Oportunidade 2 – Estratégias com os públicos A fim de estabelecer estratégias de desenvolvimento para a FUTEL é imprescindível o contato direto com os públicos estratégicos, para promover mudanças e alianças com os mesmos. Oportunidade 3 – Plano de Marketing e Comunicação Para implementar ações de Marketing e Comunicação, é visto a oportunidade de executar o presente plano para a FUTEL em prol do sucesso e maior reconhecimento da fundação. Oportunidade 4 – Parcerias Nacionais e Internacionais A fim de promover intercâmbios culturais aliados ao turismo e lazer, identificamos como oportunidade para a FUTEL trabalhar com parcerias

Ameaças

Ameaça 2 – Participação da sociedade Sem o devido conhecimento dos serviços prestados pela FUTEL e sem a promoção dos mesmos, a sociedade pode não reconhecer a sua importância o que levará a falta de participação nas atividades, programas, projetos e eventos. Ameaça 3 – Comprometimento de Recursos Financeiros Tendo como receita principal a Prefeitura Municipal de Uberlândia, deve se levar em conta que para direcionar recursos a FUTEL, deve ser seguido todo um processo que envolve planejamento orçamentário com datas e critérios a serem respeitados e apresentados. Se houver falhas no processo os recursos podem ser afetados comprometendo diretamente o funcionamento da FUTEL. Ameaça 4 – Impedimento Legal Caso a FUTEL não esteja seguindo de acordo com as normas jurídicas legais estabelecidas, poderá ter interrupção de suas atividades a fim de estabelecer fiscalização e cumprimento das ações. Ameaça 5 – Falta de apoio das empresas privadas Caso as empresas privadas não ofereçam apoio ao projeto, os recursos para as ações de médio e longo prazo poderão ficar comprometidos.

146


16.4 Matriz SWOT – FUTEL

MERCADO

EMPRESA

Fraquezas Forças -Agrega várias modalidades; - Declarações institucionais; - Possui amplos poliesportivos e núcleos esporti- Sistema de Informação de Marketing; vos; - Planejamento Estratégico; - Profissionais qualificados; - Divisão de recursos financeiros; - Integração e lazer; - Ausência de comunicação direcionada ao Núcleo de Paradesporto. Oportunidades

Ameaças

- Voluntários FUTEL; - Estratégias com os públicos; - Plano de marketing e comunicação; - Parcerias nacionais e internacionais;

- Concorrência de incentivo; - Participação da sociedade; - Comprometimento de recursos financeiros; - Impedimento legal; - Falta de apoio das empresas privadas.

Gráfico29 - Matriz SWOT FUTEL

A demanda de pessoas que auxiliem na preparação dos paratletas para competições e também em serviços internos da fundação, hoje é considerada baixa. Sendo assim, quanto maior o número de voluntários melhor o aproveitamento dos paratletas em suas rotinas de treinos. Fraquezas X Ameaças Cruzamento C: Ausência de comunicação direcionada ao NPF X Participação da sociedade São raras, às vezes em que a imprensa local divulga matérias sobre os paratletas da FUTEL, e quando algo é divulgado, muito pouco é explorado, essa ação acaba gerando falta de informação para a sociedade e aos demais públicos, que consequentemente não desperta interesse da comunidade de Uberlândia em acompanhar as modalidades do paradesporto.

Gráfico 30- Cruzamento Matriz Swot FUTEL

Análise dos Cruzamentos da Matriz SWOT Forças X Oportunidades Cruzamento A: Agrega várias modalidades X Estratégias com os públicos A partir da grande variedade de modalidades, a FUTEL poderá desenvolver estratégias diferenciadas e estreitar o relacionamento com cada público estratégico. Cruzamento B: Possui amplos poliesportivos e núcleos esportivos X Voluntários FUTEL

Cruzamento D: Planejamento Estratégico X Falta de apoio empresas privadas. O planejamento estratégico é a bússola de orientação para que todas as ações alcancem êxito, mas o Núcleo de Paradesporto da FUTEL não faz nenhum tipo de planejamento para alavancar recursos financeiros de empresas privadas, o que ajudaria a fundação em todas as necessidades gerais, que os recursos financeiros públicos não são suficientes.

147


DIA GN ÓS TIC O FONTE: SHUTTERSTOCK

148

17


A FUTEL é referência no desenvolvimento de práticas esportivas, de turismo e lazer buscando promover maior qualidade de vida a sociedade. Dispõe de ampla gama de programas, estrutura capaz de promover o incentivo e fácil acesso a todos os usuários. A partir de pesquisas e análises realizadas pela People Comunicação Esportiva concluímos que a FUTEL necessita de reestruturação estratégica que contemple toda sua área de comunicação e marketing.

paralímpiadas. Alegam de que o esporte paralímpico não é valorizado por questões culturais, e afirmam que a sociedade não está preparada para receber informações sobre o universo paralímpico. A FUTEL não dispõe de um sistema de informações de marketing, planejamento, processos e canais de comunicação.

Por meio de pesquisas realizadas com os públicos estratégicos foi verificado que o paradesporto ainda não é reconhecido e valorizado em Uberlândia. As empresas não investem por falta de incentivos, recursos e por não acreditar em retornos financeiros e valorização da marca. A maioria delas investiria no esporte Olímpico tendo em vista maior reconhecimento e visibilidade da marca. A sociedade em sua maioria acompanha mais as olimpíadas em relação às paralímpiadas e reconhece a natação como a modalidade de referência. Quando questionados sobre o sinônimo de paradesporto a maioria entende como superação e determinação, ao contrário de saúde para o esporte olímpico. Na publicidade a maioria dos entrevistados não se recorda de ver paratletas participando, e comprariam o ingresso para as paralímpiadas de 2016 dependendo do valor. Os órgãos parceiros recebem incentivos financeiros diretos da Prefeitura Municipal de Uberlândia que não são suficientes para manter suas atividades tendo como outras receitas doações e eventos sociais. A maior dificuldade encontrada pelas instituições na promoção do paradesporto consiste no reconhecimento por parte da sociedade e pelo respeito com os paratletas. A imprensa vê o esporte como um dos principais fatores de fortalecimento da audiência, e na visão desse público não existe diferenciação na veiculação das olimpíadas em relação às

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PR OG NÓ ST ICO FONTE: SHUTTERSTOCK

150

18


18.1 Cenários São projeções de como poderá ser o futuro e serve como um direcionamento às decisões do presente, permitindo que as decisões sejam as melhores embasadas e consistentes. Baseando-se em tais fatores, foram elaborados cenários (Pessimista, Otimista e Realista), com o objetivo de visualizar possíveis prognósticos. Destacamos também, que para a continuação deste projeto mediante as orientações e sob decisão conjunta do grupo formador da People, fizemos uma alteração que permite com que todas as ações propostas adiante, serão implementadas especificamente a Uberlândia em parceira com a FUTEL para o núcleo de Paradesporto.

Cenário Pessimista No cenário pessimista o terceiro setor cresce lentamente conforme pesquisas secundárias, entretanto, para que o paradesporto deslanche é necessário contagiar todo o país com a mesma paixão que os paratletas possuem pelo que fazem, pois, a falta de conhecimento ainda se sobressai. É necessário que o entretenimento desperte maior interesse e curiosidade da sociedade a fim de superar barreiras como preconceitos, discriminação e falta de respeito. Deparamos-nos com a seguinte situação: temos bons paratletas ganhadores de medalhas, porém os investimentos são direcionados a atletas que ás vezes nem estão no pódio, ou seja, realmente damos mais importância ao que vemos ou ao que sabemos? Paralelamente ao que foi dito seus direitos são respaldados pela constituição, porém, novamente nos deparamos com a falta de esclarecimento, reconhecimento e respeito ao universo do paradesporto.

Cenário Otimista Nesse cenário é importante que os resultados esperados sejam alcançados, é hora de reconhe-

cer o verdadeiro sentido da prática desportiva na sociedade, conhecer o que é realizado positivamente no setor e o que vem ganhando destaque, o que proporciona entusiasmo aos paratletas e investidores que acreditam ou que apoiam a ideia. Tendo em vista as leis de incentivo que já foram listadas neste projeto, reconhecemos que tem auxiliado na promoção do paradesporto, como exemplo a Lei Agnelo Piva que destina recursos das Loterias Caixa para a promoção e desenvolvimento olímpico e paralímpico. Outro ponto otimista é o resultado que vem sendo alcançado devido a preparação e superação dos paratletas, como exemplo temos dois paratletas de Uberlândia que ganharam como melhores do mundo no halterofilismo. Destacamos também a maior presença da mídia como meio vinculador de notícias dos acontecimentos relacionados aos eventos paralímpicos, embora se tenha mais notícias e propagandas do cenário olímpico, devemos reconhecer que algumas empresas como a Caixa e o Bradesco contam com a participação de paratletas para a divulgação da marca.

18.2 Cenário Realista A atual realidade dos paratletas tanto na cidade de Uberlândia quanto no país é de buscar novas oportunidades para maior reconhecimento social e com isso conquistar maior reconhecimento esportivo. O desempenho e a entrega de resultados já têm sido bastante positivos nas últimas competições conforme vem sendo divulgado nas redes sociais. O campeonato mundial paralímpico que aconteceu nos Emirados Árabes Unidos, em Dubai do dia 04 a 11 de Abril de 2014, teve como conquista uma única medalha de ouro pelo Brasil, alcançada por um atleta de Uberlândia, Rafael da Silva Bonfim Vansolin, de 19 anos, da equipe CDDU/ FUTEL, no levantamento de peso conforme divulgação do CPB. O excelente desempenho do paratleta Uberlandense mostrou a capacidade

151


dos paratletas nas competições nacionais e internacionais.

18.3 Planejamento de

Embora exista a criação de leis para maior incentivo financeiro ao desporto e já tenha conseguido certo apoio, a contribuição de recursos é algo que ainda está em falta para financiar melhorias estruturais e auxiliar os atletas no deslocamento para torneios.

Entendemos como comunicação integrada uma filosofia que direciona a convergência de diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Pressupõe uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa, que formam o mix, o composto da comunicação organizacional (KUNSCH, 2002, p.150). Para que a execução desse plano seja fundamento de forma eficiente e clara para todos os públicos mapeados, a People Comunicação Esportiva adotou a metodologia de Margarida Kunsch que é desenvolvida com base no composto de comunicação organizacional, formado pela comunicação mercadológica, institucional e interna/administrativa, que permitirá uma atuação sinérgica, formando o mix da comunicação.

concentração

A quebra de preconceitos quando a capacidade esportiva em conquistar uma colocação nas competições ainda é uma barreira dos desportistas, assim com o próprio preconceito são alvo de pena e consequentemente, esquecidos no meio social.

Comunicação Integrada

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Nesse planejamento a People busca o equilíbrio entre o proposto e a realidade do mercado, servindo como padrão de referência para as ações propostas, tendo flexibilidade necessária para se adaptar as possíveis mudanças de mercado e manter a consistência das ações e sua sustentabilidade.

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PL AN EJ AM EN INT TO D EG E C RA OM DA UN ICA ÇÃ O

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FONTE: SHUTTERSTOCK

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Entendemos como comunicação integrada uma filosofia que direciona a convergência de diversas áreas, permitindo uma atuação sinérgica. Pressupõe uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica, da comunicação interna e da comunicação administrativa, que formam o mix, o composto da comunicação organizacional (KUNSCH, 2002, p.150). Para que a execução desse plano seja fundamento de forma eficiente e clara para todos os públicos mapeados, a People Comunicação Esportiva adotou a metodologia de Margarida Kunsch que é desenvolvida com base no composto de comunicação organizacional, formado pela comunicação mercadológica, institucional e interna/ administrativa, que permitirá uma atuação sinérgica, formando o mix da comunicação. Para que o projeto seja viabilizado de forma sustentável, ele foi segmentado em três fases: Curto Prazo (Outubro/2014 a Outubro/2015): Ações desenvolvidas sem necessidade direta de investimento financeiro, pois serão realizadas pela People Comunicação, tais como as atividades de prospecto de empresas e assessoria de comunicação. O objetivo inicial será a conscientização em relação ao paradesporto em Uberlândia. De Outubro/2014 a Janeiro/2015 será executado o projeto piloto para colocar em prática algumas ações de curto prazo que servirão de premissa para prospectar investidores iniciais. Dessa forma, será possível sustentar as ações de curto prazo. Médio Prazo (Outubro/2015 a Outubro/2017): Nesse período serão executadas mais ações de conscientização de cunho persuasivo que necessitarão de recursos financeiros provenientes da arrecadação do plano mercadológico. Longo Prazo (Outubro/2017 a Outubro/2020): Contempla a fase final que envolve a comunicação institucional, mercadológica e interna em sua totalidade a fim de alcançar todos os objetivos traçados inicialmente.

Nesse planejamento a People busca o equilíbrio entre o proposto e a realidade do mercado, servindo como padrão de referência para as ações propostas, tendo flexibilidade necessária para se adaptar as possíveis mudanças de mercado e manter a consistência das ações e sua sustentabilidade.

19.1 Ferramentas Utilizadas Propaganda: Ferramenta que envolve comunicação de massa através de jornais, revistas, rádio, televisão e outros veículos ou comunicação direta que é dirigida a cada cliente business-to-business ou consumidor final. É projetada para gerar consciência de marca e influenciar atitudes do cliente. Para o objetivo mercadológico deste projeto, optamos pela propaganda ideológica e pela corporativa. A ideológica com a missão de disseminar ideias, conceitos e comportamentos conduzindo o público-alvo a um comportamento social. Já a corporativa com o propósito de divulgar e informar o público, além de construir opiniões favoráveis à causa paralímpica, criando confiabilidade para os investimentos de pessoas físicas e jurídicas.

Marketing Direto: Mecanismo utilizado normalmente para o envio de materiais, como mala direta e e-mail, para apresentação da organização, sua marca, produtos e serviços. É uma estratégia que oferece muitas vantagens como custo eventualmente baixo e a possibilidade de chegar ao público alvo sem intervenções. Selecionamos essa ferramenta com o objetivo de conduzir informações ao nosso público de maneira exclusiva e desse modo impulsionar as aplicações financeiras pelas empresas privadas.

Eventos: Eventos são considerados um meio de comunicação não pessoal que comunica mensagens a públicos específicos. São utilizadas estratégias

155


persuasivas para chamar a atenção e desse modo fortalecer relacionamentos e influenciar atitudes e comportamentos. Utilizaremos essa

Para que todos os públicos envolvidos no processo estratégico desse plano conquistem os objetivos, a comunicação institucional será es-

ferramenta de comunicação para reconhecermos as pessoas físicas e jurídicas que investirão no esporte paralímpico na cidade.

tabelecida através do projeto PARAcredito, que incentivará a participação, conhecimento, valorização e investimento no esporte paralímpico. O Projeto PARAcredito terá vigência de seis anos iniciando em Outubro de 2014 a Outubro de 2020.

Relações Públicas: Segundo Philip Kotler, “as relações públicas representam a construção de um bom relacionamento com vários públicos da empresa através de uma publicidade favorável, uma boa “imagem corporativa”, e o controle de boatos, histórias e eventos desfavoráveis”.

19.2 Comunicação Institucional A Comunicação Institucional no campo da comunicação integrada é responsável pela construção e formatação de uma imagem e identidade corporativa forte e positiva de uma organização. (Colocar Citação). Para Gaudêncio Torquato do Rego “a Comunicação institucional objetiva conquistar simpatia, credibilidade e confiança, realizando, como meta finalista, a influência político-social. Para Margarida Kunsch as relações públicas trabalharem com uma grande variedade de públicos, e é necessário utilizar uma comunicação dirigida a cada um deles. Dependendo do público em questão usaremos determinado veículo, com linguagem apropriada e específica, pois quanto mais direta for a comunicação maior interação acontece favorecendo melhores resultados coerentes com os objetivos.

Objetivos e Metas A comunicação institucional é direcionada a todos os públicos mapeados do núcleo de paradesporto da FUTEL, por meio de ações, que para cada stakeholder será formulada uma personalidade creditiva em relação ao esporte paralímpico.

Objetivo (Comunidade de Uberlândia): • • •

Propiciar conhecimento sobre a prática do esporte paralímpico e seus paratletas. Incentivar a participação em competições. Reduzir estereótipos construídos em relação aos paratletas e sua atuação no esporte.

Objetivo (Imprensa): •

Estreitar o relacionamento entre a imprensa e o NPF. • Manter e aumentar parcerias na realização de matérias sobre modalidades e paratletas. • Divulgação do projeto PARAcredito nos veículos de comunicação de Uberlândia.

Objetivo (Empresas Privadas): • Incentivar a associação da imagem de paratletas a organizações privadas. • Proporcionar conhecimento das atividades paralímpicas e dos processos realizados no NPF. Além de despertar o interesse de participação em atividades ligadas ao paradesporto. • Conhecer o projeto PARAcredito.

Objetivo (Funcionários): • Despertar sentimento de pertença em relação ao projeto PARAcredito. • Preparação, motivação e participação no projeto. • Conhecer a trajetória do NPF e do projeto.

Objetivo (Paratletas) •

156

Manter motivada a participação em competições.


• Alcançar bons resultados. • Propiciar sentimento de participação e conquista dos objetivos do esporte paralímpico.

• Alinhar o discurso institucional em todas as áreas do NPF.

Estratégias (Paratletas) Objetivo (Instituições de Ensino de Uberlândia)

• •

• Introduzir na educação escolar o conhecimento da prática desportiva. • Formar percepções corretas sobre o paradesporto.

19.3 Estratégias

Estratégias (Instituições de Ensino de Uberlândia) •

Estratégia (Comunidade de Uberlândia): • Expor por meio de esforços de comunicação informações pertinentes as atividades do mundo paralímpico. • Despertar o interesse e curiosidade em relação às modalidades paralímpicas. • Incitar as emoções para criação de percepções corretas sobre os paratletas e suas modalidades. • Criar situações que gerem empatia, ou seja, uma forma de se colocar no lugar do outro.

Estratégia (Imprensa): • Determinar ações contínuas de relacionamento. • Oferecer canal informativo sobre as atividades do projeto PARAcredito.

Estratégias (Empresas Privadas): •

Manter as organizações informadas sobre as etapas do projeto. • Comunicar resultados de competições nacionais e internacionais. • Apresentar canais de comunicação específicos.

Estratégias (Funcionários): •

Criar campanhas internas para motivação em relação ao projeto. • Desenvolver treinamentos para atuação no PARAcredito.

Criar políticas de relacionamento. Manter os paratletas informados sobre as etapas do projeto. Participação em ações para outros públicos.

• •

Gerar por meio de experiências a empatia em relação aos paratletas e suas modalidades. Utilizar canais diretos de informação. Transmitir conhecimento em uma linguagem clara a esse público.

19.4 Ações Instrumento para alcance dos objetivos Oque fazer? Criação do Projeto PARAcredito. Mecânica O projeto PARAcredito é uma forma de tangibilizar e dar personalidade as ações do planejamento, almejando os objetivos do plano de comunicação integrado da People Comunicação Esportiva. PARA vem de paradesporto, esporte adaptado de pessoas com deficiência física, e Acredito do verbo acreditar, pois por meio desse projeto queremos que os públicos acreditem, dêem crédito, tenham fé na prática do esporte paralímpico e nos paratletas, visto que se todos acreditarem, novos caminhos vão se abrir e o paradesporto alcançará a posição que é realmente merecido. Período Curto Prazo | Outubro 2014 Público Impactado Todos

157


Peça

Figura 14

A coletiva contará com a presença da equipe responsável pelo projeto People comunicação esportiva e também a coordenadora do NPF, para recepcionar os jornalistas.

PARAcredito nas Mídias O que fazer? Coletiva de Imprensa Mecânica Para que a impressa de Uberlândia conheça mais profundamente o Projeto PARAcredito, será realizado uma coletiva de imprensa na FUTEL com o intuito de dinamizar as informações para esse público. Os jornalistas receberão um mídia kit que contará com releases sobre o projeto, com fotos, testemunhais em vídeo e o cronograma das ações.

Período Curto Prazo | 6 de Janeiro de 2015 Públicos Impactados Todos os públicos Peças

Figura 15

158


Figura 16

Canal de informações rápidas

Contratação de um assistente para acompanhamento do projeto O que fazer? Contratar um assistente do curso de Relações Públicas. Mecânica Para acompanhar todas as ações do projeto PARAcredito é de extrema importância a presença de um assistente de Relações Públicas para auxiliar nas atividades específicas de cada público. Período Médio Prazo | Janeiro 2016 Públicos Impactados Todos os públicos

O que fazer? Criar uma página no Facebook Mecânica A informação é o principal instrumento para alcance dos nossos objetivos e o facebook é uma ferramenta para acesso rápido a informações pertinentes ao projeto. O Facebook garante uma forma de comunicação interativa com os públicos, pois por meio dessa ferramenta podemos informar e participar com as pessoas. Período Curto Prazo | Outubro 2014 Públicos Impactados Todos

159


Peça

Figura 17

Resultados PARAcredito O que fazer? Evento para divulgação de resultados do curto prazo. Mecânica Os eventos são instrumentos de promoção do discurso institucional, com objetivo de despertar a atenção para o novo acontecimento diante de seus públicos estratégicos.

Período Médio Prazo | Novembro de 2015 Peça

Nesse evento serão apresentados os resultados obtidos durante a fase inicial do projeto PARAcredito com a finalidade de fortalecer o relacionamento com os atuais investidores, atrair novos, promover as ações e despertar ainda mais o interesse da imprensa. Os convidados e a imprensa receberão um convite indicando local e data do evento. Público Empresas Privadas, Imprensa, Comunidade de Uberlândia (Formadores de Opinião), Paratletas.

Figura 18

160


públicos sobre as informações, ações e atividades do PARAcredito em cada esfera dos stakeholders, como entrevistas com paratletas, divulgação de resultados e cobertura das ações.

Canal Informativo O que fazer? Criar canal no Youtube Mecânica: O Youtube é uma ferramenta muito expressiva no objetivo de engajar o público e gerar interação. Por meio desse canal é possível comunicar os

Público Todos Período: Curto Prazo | Outubro 2014

Peça

Figura 19

Paratleta sinônimo de Força

Público de Impacto Comunidade de Uberlândia

O que fazer? Anúncio Institucional Mecânica Publicação em revista e outdoor com frase de impacto, chamando a atenção do público leitor para inferir na percepção de que o paratleta é símbolo de força, garra e superação no esporte. Canal Revista Cult Leoondor

Período Médio Prazo – Novembro/2017 Longo Prazo – Janeiro2018 / Maio 2018 / Agosto 2018 / Novembro 2018 Mesmos os meses em 2019 e 2020 (exceto o novembro em 2020).

161


Peรงa

Figura 20

Figura 21

162


Experiência Empática Despertando o interesse e curiosidade em relação às modalidades paralímpicas. O que fazer? Projeto PARAcredito na Praça. Mecânica O intuito dessa ação é levar as pessoas conhecimento, para assim gerar interesse e curiosidade sobre algumas modalidades paralímpicas onde as pessoas terão a oportunidade de se colocar no lugar dos paratletas nas modalidades apresentadas. Conhecendo a Modalidade Bocha, levando em conta que a bocha paralímpica não é conhecida, essa ação a promoverá para conhecimento da população. Estará presente no local a equipe de paratletas e treinadores campeões nessa modalidade nas últimas competições, para demonstração e orientação para que as pessoas pratiquem o esporte na forma adaptada. Da mesma forma nas modalidades basquete em cadeira de rodas, futebol de sete e vôlei sentando. Públicos Impactados Comunidade de Uberlândia Imprensa Paratletas

Para que essa ação seja divulgada, a People enviará um release em parceira com a TV Integração para a produção da matéria para que o público conheça a modalidade por meio da credibilidade do time da Unitri. Canal Programa Globo Esporte TV Integração Públicos Impactados Comunidade de Uberlândia Imprensa Paratletas Período Médio e longo Prazo Outubro de 2017/ Novembro 2018

Presença nas Mídias O que fazer? Relacionamento com a imprensa Mecânica Envio de releases semanais para os principais veículos de comunicação de Uberlândia, desenvolvendo as principais atividades e acontecimentos do projeto PARAcredito. Canal Principais veículos de Uberlândia Público Impactado Imprensa de Uberlândia

Período Curto, médio e longo prazo Todo 2º Domingo de todos os meses.

Período Curto, Médio e Longo Prazo Todos os meses (Envios semanais)

Desafios de Gigantes Mudando Percepções

O que fazer? Equipe de basquete paralímpica x Unitri

O que fazer? Troca de Pictogramas

Mecânica Em clima descontraído a equipe paralímpica de basquete em cadeira de rodas receberá o Unitri em uma partida de basquete de forma adaptada. Todos os jogadores do Unitri receberão uma cadeira adaptada para a modalidade, assim como a equipe paralímpica.

Mecânica Em todos os estádios de Uberlândia propomos a troca dos pictogramas indicativos de deficientes (ícones) presentes em lugares como banheiros, entrada para assentos, elevadores, vagas de estacionamento, entre outros, para um modelo de

163


pictograma criado pelo Acessible Icon Project.

Período Longo Prazo | Janeiro 2018

Público Impactado Comunidade Peça

Figura 22

Canal de diálogo

Homenagem ao dia do Paratleta

O que fazer? Encontros Mensais

O que fazer? Anúncio em revista.

Mecânica Sempre na primeira terça-feira de cada mês os funcionários, paratletas e apoiadores vão se reunir na sede da FUTEL para discutir o andamento das ações do projeto PARAcredito, para troca de ideias e também mantê-los informados sobre o desenvolvimento das ações. É importante que a informação chegue clara e assertiva diante desses públicos.

Mecânica Na semana do dia do paratleta será publicada em revista uma homenagem aos paratletas de Uberlândia, difundindo uma imagem positiva.

Públicos Impactados Funcionários do NPF Paratletas Empresas Privadas

Públicos Impactados Paratletas Comunidade Canal Revista Cult Período Médio Prazo – Setembro 2017 Longo Prazo – Setembro de 2018 /2019 e 2020.

Período Curto, Médio e Longo Prazo Todos os meses.

164


Peça

Figura 23

PARAcredito na educação O que Fazer? O projeto PARAcredito em parceria com a Prefeitura Municipal de Uberlândia desenvolverá ações para a inclusão de percepções positivas na construção da educação de crianças. As ações do projeto serão repassadas aos alunos pelos professores de educação física que trabalharão durante o ano letivo no cumprimento das estratégias traçadas.

Públicos Impactados Instituições de Ensino Sociedade Período Longo Prazo Fevereiro 2019

Mecânica A) Todos os professores da rede pública contratados por processo seletivo ou concurso, participarão de um treinamento para a execução das ações nas escolas, nesse treinamento eles serão capacitados para ser um instrumento de transformação social na edificação de percepções das crianças e também vão receber uma cartilha para direcionar no seu plano de trabalho.

165


Peça

Figura 24

Mecânica B) A Prefeitura distribui no início do ano um kit escolar gratuito para as crianças da rede municipal, aproveitando a oportunidade, serão enviadas capas para os cadernos com temas infantis do paradesporto, para que a imagem de paratleta possa ser associada ao esporte na construção de percepções das crianças.

Público Impactado Instituições de Ensino Período Longo Prazo Fevereiro de 2019

Peça

Figura 25

166


Mecânica C) O incentivo ao desenvolvimento da escrita será realizado por meio de um concurso de redação entre as Escolas Municipais de Uberlândia, com o tema: Paratleta e Inclusão Social. O tema será abordado por meio de uma dissertação realizada pelos alunos do ensino médio, no qual o estudante vencedor terá seu texto divulgado na página da Prefeitura Municipal de Uberlândia e receberá ainda, um prêmio fornecido pela mesma, a ser determinado. Público Impactado Instituições de Ensino Período Longo Prazo | Fevereiro de 2019 Mecânica D) Visitas de paratletas nas escolas para incentivar o conhecimento de outras modalidades esportivas e incentivar a participação em competições, além de manter contato a fim de quebrar preconceitos e aprender a conviver com pessoas especiais.

modalidades e como a atividade é desenvolvida na forma adaptada. Dessa maneira as diferenças serão entendidas e respeitadas por elas, gerando na fase de aprendizagem uma percepção correta da prática paradesportiva. As modalidades escolhidas para a prática são Futebol de sete e Vôlei sentado. Nas aulas de orientação para vida, o principal objetivo será a quebra de paradigmas em relação ao paradesporto e o paratleta, mostrando que as modalidades paralímpicas são sinônimo de força, saúde e determinação. Além dessa atividade, a imprensa será convidada a participar com o intuito de gerar mídia espontânea. Público Impactado Instituições de ensino Imprensa Período Curto, Médio e Longo Prazo Ação Bimestral

Canal de Comunicação Institucional

Público Impactado Instituições de Ensino

O que fazer? Revista PARAcredito

Período Curto, Médio e Longo Prazo Trimestralmente Mecânica E) As crianças especiais são incentivadas durante o projeto a buscar o apoio e preparação no NPF. Público Impactado Instituições de Ensino Período Médio e Longo Prazo Todos os meses dos períodos. Mecânica F) De forma a atrair a participação das crianças (pré-adolescentes), elas participarão de atividades que brincando vão aprender na prática sobre as

Mecânica A construção de uma revista institucional servirá como um meio de informação e propagação do projeto PARAcredito, como suas ações, depoimentos com matérias desenvolvidas no mundo paradesportivo. Em periodicidade semestral. Públicos impactados Comunidade de Uberlândia Empresas privadas Paratletas Funcionários Período

167


Longo Prazo Janeiro 2018/ Julho 2018 Janeiro 2019/ Julho 2019 Janeiro 2020/ Julho 2020

Canal Revista PARAcredito

Peça

Figura 26

Distribuição em todos os meses

Eu PARAcredito

Peça

O que fazer? Adesivos para carros Mecânica O adesivo será distribuído para os paratletas, diretores de empresas que apoiam o projeto e os que participam das atividades do projeto. É uma forma de atingir outras pessoas e despertar curiosidade sobre o projeto. Públicos Impactados Comunidade de Uberlândia Paratletas

Figura 27

Canal Médio e Longo Prazo Confecção Junho/2017

168


Intercâmbio entre paratletas O que fazer? Programa de intercâmbio entre paratletas da FUTEL. Mecânica O intercâmbio entre paratletas da FUTEL será feito por meio de parcerias com paratletas de outros países, de forma a conhecerem novas modalidades esportivas adaptadas aos deficientes e permitir um contato com uma nova cultura em outro país. Para tornar o programa possível será enviado às instituições internacionais que promovem o paradesporto, tal qual o Instituto Português do Desporto e Juventude, que conta ainda, com o apoio universidades, empresas, cidadãos em geral, instituições públicas, privadas e UNESCO, um projeto inicial de implementação de intercâmbio entre os desportistas. As demais características do programa serão desenvolvidas junto aos apoiadores internacionais. Público de Impacto Paratletas, FUTEL, familiares dos paratletas e Imprensa.

Período Curto Prazo 12 de Janeiro de 2015 Públicos Impactados Empresas Privadas Prefeitura Paratletas Órgãos Parceiros

Relacionamento FUTEL e Instituições Internacionais O que fazer? Videoconferência entre administração da FUTEL e demais instituições internacionais. Mecânica. Criar relacionamento por meio de videoconferência entre o núcleo de paradesporto da FUTEL e instituições internacionais a fim de troca de conhecimentos e experiência de maneira a desenvolver novas atividades adaptadas e troca de experiências, troca de informações e divulgação internacional dos paratletas da FUTEL. Canal SKYPE

Período Longo Prazo Outubro 2018 / 2019 e 2020

Público de Impacto FUTEL e Paratletas

Lobby no PARAcredito

Período Médio e Longo Prazo Encontros trimestrais

O que fazer? Apoio do poder legislativo para criação de leis de incentivo Mecânica Será negociada junto ao poder legislativo de Uberlândia, a criação de uma lei que incentive as empresas privadas a investir no esporte Paralímpico de Uberlândia. Objetivando ganho para o paradesporto e também para as empresas, por meio de incentivos fiscais.

Orçamento

Programa voluntário PARAcredito Mecânica: Será realizada uma parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) mais especificamente com os cursos de Educação Física, Fisioterapia, Administração e Jornalismo para o cumprimento da carga horária do estágio obrigatório dos estudantes. Em contrapartida,

169


a FUTEL será beneficiada com o treinamento e preparação dos paratletas, na administração e na comunicação. Canal Folders e cartazes

Público de Impacto Paratletas, FUTEL e Instituições de ensino. Período Médio e Longo Prazo Semestral (2 vezes no ano)

Peça

Figura 28

Figura 29

170


ratletas, treinadores e coordenadores do Núcleo de Paradesporto da FUTEL.

Por dentro dos Jogos Paralímpicos 2016 O que fazer? Workshop Paralímpico Mecânica: Será realizado um workshop em Agosto de 2016, mês que antecede o início dos Jogos Paralímpicos, no auditório da FUTEL, com o objetivo de transmitir informação e conhecimento sobre as modalidades que serão disputadas durante os jogos. Além disso, será um momento de grande importância para enfatizar a mudança de percepção em relação ao paradesporto. As palestras e discussões serão ministradas por pa-

Público de Impacto Todos Canal Convite para imprensa Outdoor Período Médio Prazo | Agosto 2016

Peça

Figura30

Figura31

171


ME RC AD OL ÓG ICA CO MU NIC AÇ ÃO FONTE: SHUTTERSTOCK

172

20


A comunicação mercadológica representa uma das vertentes da comunicação corporativa. É responsável pelo desenvolvimento de ações voltadas para reforçar a imagem das marcas, produtos e serviços, despertar o interes se e induzir a venda associando a uma imagem positiva das organizações. É ainda a encarregada, segundo Margarida Kunsch, de utilizar ferramentas de comunicação persuasiva para atrair os públicos estabelecidos pelo marketing. Utilizaremos a comunicação mercadológica como meio de promoção dos paratletas, tendo em vista a divulgação publicitária com objetivo de informar e persuadir, pessoas físicas e jurídicas para a obtenção de doações e investimentos privados, respectivamente.

Identificamos que os públicos empresas privadas e pessoas físicas da comunidade de Uberlândia encontram-se no estágio cognitivo, ou seja, sabem que podem investir no esporte paralímpico, fazer uma doação financeira ou associar sua marca a algum paratleta, mas nada além disso. Portanto, inicialmente, o objetivo da comunicação será o de proporcionar conhecimento, para que futuramente chegue ao estágio comportamental, onde já conhecem, simpatizam e têm total convicção de que estão investimento em algo concreto e que trará retornos.

Estimular o investimento privado no esporte paralímpico de Uberlândia com ações de médio e longo prazo. Incentivar pessoas físicas a investirem no esporte paralímpico de Uberlândia com ações de médio e longo prazo.

20.2 Estratégias • • •

Empresas apoiadoras do paradesporto O que fazer? Plano de patrocínio para empresas privadas. Mecânica: A People Comunicação Esportiva desenvolveu três propostas de patrocínio direcionadas as empresas privadas interessadas em investir no esporte paralímpico de Uberlândia. As propostas estarão disponíveis no site do Projeto PARAcredito e serão inseridas na mala direta enviada às empresas. Plano Ouro

Investimento: R$ 20.000,00 por mês Quantidade de Cotas: 1

20.1 Objetivos e Metas

20.3 Ações

Desenvolver programas de atração de patrocínios e doações Estabelecer parcerias estratégicas Elaborar programas de premiação e reconhecimento às pessoas físicas e jurídicas que contribuírem com o esporte paralímpico em Uberlândia.

Vantagens: • Patrocinador poderá utilizar espaço para realizações de ações promocionais onde forem realizados eventos ou competições relacionadas ao paradesporto; • Nome do patrocinador mencionado por apresentador durante eventos ou competições realizadas; • Divulgação da marca no site e na página do Facebook da campanha PARAcredito; • Inserção da marca em todos os materiais de divulgação impressos; • Aplicação da marca nos uniformes dos paratletas participantes do projeto, só sendo permitido ocupar a frente da camisa e um espaço de até 200 cm² (duzentos centímetros quadrados) com extensão de até 30 cm (trinta centímetros); • Todos os benefícios citados terão duração de dois anos contados a partir da assinatura do contrato. Plano Prata

Investimento: R$ 10.000,00 por mês Quantidade de Cotas: 2

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Vantagens: •

Nome do patrocinador mencionado por apresentador durante eventos ou competições realizadas; Divulgação da marca no site e na página do Facebook da campanha PARAcredito;

Inserção da marca em todos os materiais de divulgação impressos; • Aplicação da marca nos uniformes dos paratletas participantes do projeto, só sendo permitido ocupar as costas da camisa e um espaço de até 100 cm² (cem centímetros quadrados) com extensão de até 20 cm (vinte centímetros); • Todos os benefícios citados terão duração de um ano contado a partir da assinatura do contrato.

Plano Bronze Investimento: R$ 5.000,00 por mês Quantidade de Cotas: 3 Vantagens: • Divulgação da marca no site e na página do Facebook da campanha PARAcredito; • Inserção da marca em todos os materiais de divulgação impressos; • Todos os benefícios citados terão duração de seis meses contados a partir da assinatura do contrato. Públicos Impactados: Empresas Privadas Paratletas

apresentar o Projeto PARAcredito, demonstrando os benefícios em ser um investidor e as propostas de patrocínio disponíveis. Públicos Impactados: Empresas Privadas Paratletas Período: Médio Prazo | Janeiro de 2016

Acreditar Vale Ouro! O que fazer? Criação de encarte para revista com pop-up. Mecânica: Os encartes terão duas páginas e um pop-up. Na linha de encadernação eles serão inseridos presos aos miolos das revistas. Serão utilizados com o objetivo de se destacar nas revistas e chamar a atenção do leitor para fazer a diferença, acreditar e contribuir para o crescimento do esporte paralímpico em Uberlândia. Além disso, dará visibilidade à mensagem, podendo ser destacado pelo leitor. Canal: Revista Cult Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: Mensal Distribuição: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e sul de Goiás, gratuita (direcionada) e venda em bancas de Uberlândia e Araguari.

Período: Médio Prazo | Janeiro de 2016

Públicos Impactados: Todos

Canal direto de relacionamento com as empresas

Período: Longo Prazo 2018 (Jan/ Mai/ Set) 2019 (Abr/ Ago/ Novembro)

O que fazer? Contratação de um Consultor de Prospecção Mecânica: Será contratado um consultor de prospecção para visitar um mailing de empresas privadas para

174


Peça:

Figura32

Acreditar Vale Ouro! O que fazer? Criação de rodapé para jornal impresso. Mecânica: O rodapé será inserido no caderno de esportes do Jornal Correio de Uberlândia e atingirá tanto empresas privadas quanto pessoas físicas. O objetivo da utilização dessa ferramenta será também o de chamar atenção de empresários e pessoas físicas para o esporte paralímpico em Uberlândia. Embora o encarte para revista tenha um impacto visual bem maior, o jornal é uma opção para levar a mensagem a um público mais amplo, traz fidelidade, credibilidade e seriedade.

Públicos Impactados: Todos Período: Médio e Longo Prazo 2017 (Fev/ Mar/ Abr/ Ago/ Set/ Out) 2018 (Fev/ Mar/ Abr/ Jun/ Jul/ Ago/ Out/ Nov/ Dez) Peça:

Canal: Jornal Correio de Uberlândia Tiragem: 11.000 exemplares Periodicidade: Diário Distribuição: Assinantes, bancas e distribuição gratuita em locais estratégicos

Figura33

175


direta dos benefícios adquiridos ao acreditar no esporte paralímpico e realizar investimentos.

Acreditar Vale Ouro! O que fazer? Criação de outdoor. Mecânica: Serão colocados em quatro locais estratégicos da cidade: Av. Rondon Pacheco sentido Praia Clube, Av. Nicomedes Alves dos Santos sentido UFU Santa Mônica e próximo ao Gávea Hill e Av. Getúlio Vargas sentido Bretas. Devido a sua grande cobertura impactará todas as pessoas que circulem pelos locais onde eles serão expostos, inclusive os públicos principais do objetivo mercadológico deste plano. O outdoor será utilizado como uma ferramenta de apoio a campanha, com mensagem objetiva lembrando os públicos de forma

Canal: Empresa Leoondor Públicos Impactados: Todos Período: Médio e Longo Prazo 2017 (Mar/ Abr/ Mai/ Out/ Nov/ Dez) 2018 (Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Set/ Out/ Nov) 2019 (Fev/ Mar/ Abr/ Ago/ Set/ Out

Peça:

Figura34

176


Participe da conquista de um paratleta O que fazer? Criação de uma mala direta postal para pessoas jurídicas. Mecânica: A mala direta será enviada pela empresa Correios para um mailing de pessoas jurídicas de segmentos diversos. A peça terá uma mensagem personalizada para apresentar aos empresários a campanha PARAcredito e quais as vantagens adquiridas ao investir em projetos paralímpicos de Uberlândia. O papel dessa ferramenta será o de criar vínculos com as empresas, passando credibilidade sobre o esporte paralímpico, demons-

trando os benefícios em ser um investidor e as propostas de patrocínio disponíveis. Públicos Impactados: Empresas privadas e paratletas Canal: Correios Período: Médio e Longo Prazo 2016 a 2019 (Mar/ Abr/ Ago/ Set)

Peça:

Figura35

Figura 36

177


empresários a ação.

Participe da conquista de um paratleta O que fazer? Criação de um e-mail marketing para pessoas jurídicas. Mecânica: O e-mail marketing será enviado para o um mailing de pessoas jurídicas de segmentos diversos. A peça terá uma mensagem semelhante a da mala direta com menos detalhes. O e-mail será enviado com o objetivo de reforçar as vantagens de ser uma empresa investidora e estimular os

Canal: Internet Públicos Impactados: Empresas privadas e paratletas Período: Médio e Longo Prazo - 2016 a 2019 (Abr/ Set)

Peça:

Figura 37

178


Site PARAcredito O que fazer? Desenvolvimento de um endereço eletrônico para o projeto PARAcredito Mecânica: O site será utilizado como outro ponto de contato para todas as pessoas e empresas que tenham interesse em conhecer o projeto PARAcredito e acompanhar as notícias relacionadas ao paradesporto em Uberlândia. Além disso, o site será uma ferramenta para divulgação de empresas que adquirirem uma cota de patrocínio. Será também

um meio de comunicar as informações necessárias para realizar um investimento e as principais vantagens dessa ação. O domínio será www.projetoparacredito.com.br. Canal: Internet e Lojista Online Públicos Impactados: Todos Período: Curto Prazo | A partir de Janeiro/2015

Peça:

Figura 38

179


Liga da Inclusão O que fazer? Criação de um selo para empresas privadas Mecânica: O selo da Liga da Inclusão é destinado às empresas privadas que, unidas com o propósito de transformar e desenvolver o esporte paralímpico em Uberlândia, optaram pelo Plano de Patrocínio Ouro. Tais empresas serão reconhecidas uma vez ao ano durante uma solenidade realizada na Are-

na Tancredo Neves. As empresas que conquistarem o selo poderão aplicá-lo às suas peças institucionais e promocionais, demonstrando que é uma patrocinadora do esporte e que desenvolve suas atividades com responsabilidade social. Período: Longo Prazo | Outubro/2020 Públicos Impactados: Empresas privadas

Peça:

Figura 39

Obrigado PARAcreditar O que fazer? Carta de agradecimento aos investidores (Mala direta) Mecânica: Será enviada uma mala direta às empresas e pessoas que investirem no esporte paralímpico de acordo com a demanda. Juntamente com a peça

será inserido um DVD contendo um vídeo de um paratleta uberlandense agradecendo pelo investimento realizado e reforçando a importância dessa ação para o esporte paralímpico na cidade. Período: Curto, Médio e Longo Prazo (Conforme demanda)

180


Peรงa:

Figura 40

181


PL AN OD EC OM UN ICA ÇÃ OI NT ER NA

21

182


Segundo a escritora e professora Margarida kunsch, a comunicação interna é um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas da comunicação Institucional e até da mercadológica. Para que seja gerado um vínculo entre os funcionários e o cenário de paradesporto, é necessário alinhar a identidade da fundação junto ao seu público interno, de forma a criar um clima organizacional positivo e motivador. Como o núcleo de paradesporto em si conta com somente uma coordenadora, a integração do NPF com as outras áreas da FUTEL é um fator que precisa ser fortalecido.

21.1 Objetivo

maneira de manter o funcionário informado das tomadas de decisões da FUTEL, dos eventos e dos últimos acontecimentos.

E-mail Marketing A comunicação entre o núcleo de RH e os funcionários é um meio de comunicação rápido e os mantêm integrados de tudo o que ocorre na FUTEL.

Reunião A reunião é um método mais formal de alinhar procedimentos, definir novas oportunidades e apontar pontos de melhoria para os associados.

Eventos

Aprimorar o conhecimento e engajamento em relação ao projeto PARAcredito e gerar integração entre os funcionários do NPF e as áreas administrativas da FUTEL.

Eventos são considerados um meio de comunicação não pessoal que comunica mensagens a públicos específicos. São utilizadas estratégias persuasivas para chamar a atenção e desse modo fortalecer relacionamentos e influenciar atitudes e comportamentos.

21.2 Estratégias

Conhecendo o projeto PARAcredito

• •

O que fazer? Treinamento com os funcionários

• •

Capacitação do núcleo de paradesporto; Manter periodicamente encontros para aprimoramento e reciclagem quanto às técnicas e conhecimentos abordados; Manter fluxo de comunicação constante; Ações de Integração entre as áreas da FUTEL que assessoram o NPF.

21.3 Ferramentas Utilizadas Caixa de sugestões A criação da caixa de sugestões é uma ferramenta para aproximar os funcionários, analisar as opiniões e levantar oportunidades a serem desenvolvidas pela FUTEL de forma a melhorar o ambiente de trabalho.

Mecânica O intuito deste será instruir os coordenadores, treinadores e os demais colaboradores da FUTEL, e os que trabalham na assessoria do Núcleo de Paradesporto, para orientá-los quanto aos objetivos, estratégias e ações do projeto, para assim alcançar dos mesmos, motivação, engajamento, confiança, pró-atividade e acima de tudo sinergia. Período: Curto Prazo – Março/2015

Mural informativo A constante atualização de informações das ações internas do projeto através do mural é uma

183


Peça:

Figura 41

participativa serão utilizados instrumentos de informação, que envolverão o colaborador a olhar para dentro das ações do projeto.

Por dentro do PARAcredito O que fazer? Criação de meios de comunicação. Mecânica A comunicação interna fará com que os funcionários sejam informados de todos os acontecimentos do projeto PARAcredito. E para que a comunicação seja realizada de forma eficaz e

Os meios de comunicação são: Murais, caixa de sugestões, boletins, Intranet e e-mail marketing. Período: Curto Prazo – A partir de Março/2015

184


Murais Caixa de Sugestões Email Marketing. Médio Prazo e longo Prazo – A partir de Janeiro/2016

Murais Caixa de Sugestões Email Marketing. Boletins Intranet

Peças:

Figura 42

Figura 43

185


Figura 44

será comemorado em datas especiais, como, o dia do paratleta, do administrador, educador físico e deficiente físico, com homenagens e café da manhã na sede da FUTEL.

Momento interação PARAcredito O que Fazer? Encontros Mensais Mecânica: Com o objetivo de manter a sinergia entre a equipe do Projeto, serão realizados, mensalmente, encontros na sede da FUTEL, para discussão das atividades e alinhamento das estratégias, para que assim os objetivos traçados sejam alcançados com êxito.

Dia do Paratleta 22/08 Dia do Administrador 09/09 Dia do Educador Físico 01/09 Dia do Deficiente Físico 11/10 Período: Médio e Longo Prazo 2015 a 2020 (Ago/ Set/ Out)

Período: Curto, médio e longo prazo – Janeiro/2015 a Outubro/2020

Comemorando datas especiais O que fazer? Eventos nas datas especiais. Mecânica: Para integração entre os funcionários e paratletas

186


Peรงas:

Figura 45

187


ção do projeto, gerando assim reconhecimento e familiaridade com a marca nos ambientes em que as atividades são realizadas.

Vestindo a camisa PARAcredito O que fazer? Uniformização dos colaboradores Mecânica A administração e os treinadores envolvidos com as atividades do NPF, utilizarão uniforme com a logo da FUTEL e do Projeto PARAcredito, a fim de ser um instrumento de comunicação na divulga-

Período: Treinadores: Curto Prazo – Outubro/2015 Administração: Médio Prazo – Outubro/2016

Peça:

Figura 46

188


Celebrando os resultados O que fazer? Confraternização fechamento do projeto. Mecânica: Será preparado um jantar de confraternização dos colaboradores no último dia útil do ano, a fim de celebrar as conquistas alcançadas pelo projeto. Será feito um mural homenageando e relembrando os destaques do projeto. O evento terá início com a abertura de um cerimonial que

homenageará a equipe envolvida no projeto, logo após inicia-se o discurso com os resultados de desempenho da equipe e o sucesso alcançado. O ambiente disponibilizará música ao vivo, garçons e cozinheira no local, tudo para garantir harmonia e respeito aos colegas de trabalho. Período: Longo Prazo – Outubro/2020

Peça:

Figura 47

189


AN ÁL ISE

22

190

DE PR OC ES SO SE

RIS CO S


22.1 Processos de captação A captação de recursos é um dos maiores desafios para as organizações atuantes no terceiro setor, que hoje, conta com diversas causas para serem defendidas gerando uma grande competitividade entre elas. Por esse motivo é importante a captação privada (Física/Jurídica) e pública (Governo). O planejamento das ações e o desenvolvimento do projeto realizado pela People serão pensados de forma a entender todos os processos e pessoas envolvidas e minimizar os possíveis ruídos na comunicação entre as principais partes envolvidas, o Núcleo de Paradesporto da FUTEL e o parceiro.

A parte não visível, o Back-office, servirá de apoio ao contato dos consultores de prospecção com os possíveis investidores. A parte visível, front-office, é caracterizada como sendo o relacionamento direto com o cliente, onde há o contato com meio físico, através de visita realizada pelo profissional prospector. O aspecto mais importante do front-office é a transparência dos objetivos do projeto e o envolvimento real da comunidade no desenvolvimento de todas as ações propostas pelo planejamento. O registro através de fotos e vídeos, a participação da imprensa, a atualização do site e meios de comunicação presentes.

Utilizaremos para análise dos processos de captação a ferramenta Servuction (Service + Production) que é um modelo utilizado para identificarmos os fatores que influenciam a experiência que o cliente terá com a empresa através do serviço prestado, sendo eles visíveis ou não. O modelo indica que cada parte do processo de produção do serviço é uma experiência e pode influenciar no resultado final da entrega. A gestão da experiência do cliente passará pelos fatores visíveis – ambientes físicos, provedores de contato e outros cliente s; e invisíveis – organização e sistemas internos da empresa (processo e procedimentos). Este trabalho será realizado pelos integrantes voluntários e efetivos da instituição específicos para o desenvolvimento do projeto PARAcredito, mas, sobretudo por computadores que operarão com o armazenamento de informações relevantes e dados colhidos previamente de acordo com as ações estratégicas.

SISTEMA DE ENTREGA DOS SERVIÇOS

SISTEMA DE OPERAÇÕES DOS SERVIÇOS

Buscando sua satisfação e visando a entrega de valor para o nosso parceiro, demonstraremos o controle processual que irá compor e auxiliar a entrega do produto final de qualidade e garantir uma excelente experiência.

DEPARTAMENTO VOLUNTARIADO PARACREDITO INSTALAÇÕES EQUIPAMENTOS

BACK-OFICCE

MATERIAIS DIVULGADOS SITES E PÁGINAS

OUTROS CLIENTES CLIENTES

RECURSOS HUMANOS

PUBLICIDADE EXPOSIÇÃO NA MÍDIA BOCA A BOCA

OUTROS CLIENTES

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

FRONT-OFICCE

Gráfico 31 - FONTE: GRUPO PEOPLE

O processo é um método particular de operações ou uma série de ações que, geralmente, envolvem várias etapas que são necessárias uma sequência determinada. O processo implica a transformação de um input em output e existem duas categorias de elementos processados nos serviços: pessoas e objetos. Cada uma dessas categorias de serviços envolve uma forma diferente de processos, com implicação nas ações de marketing e recursos humanos.

191


Qual é a natureza dos serviços

contato com o cliente, através do site institucional, presenças nas mídias sociais mais relevantes, boletins periódicos do desenvolvimento do projeto e os resultados.

Quem é destinatário do serviço? Pessoas

Posses

Ações Tangíveis

Serviço dirigido ao corpo de pessoas

Seviço dirigido a posse física

Ações Intangíveis

Serviço dirigido a mente das pessoas

Serviço dirigido a ativos intangíveis

Tabela 31

Serviços dirigidos ao corpo das pessoas Para receber o serviço, as pessoas devem estar envolvidas integralmente no processo e não podem obter o benefício sem o envolvimento profundo, como contato com espaço físico onde acontece a produção e a entrega, e também pode ser entregue ao cliente pelo prestador de serviços. Exemplo: Salão de Beleza. Serviços dirigidos à posse física Os clientes são pouco envolvidos com o processo, e se limita a entrega, ou recolhimento, pelo prestador do serviço, do objeto que necessita do serviço, pedido do serviço, explicação do problema, recolha do objeto e pagamento da conta. Exemplo: Lavanderia. Serviços dirigidos à mente das pessoas Todas as atividades que influenciam a mente das pessoas podem alterar as atitudes e influenciar os comportamentos. Deverá então, haver regras, éticas rígidas e cuidados especiais quando os clientes estão em posição de dependência ou chance de manipulação por parte do prestador do serviço. Estes serviços requerem do cliente tempo, sendo que estes não necessariamente precisam estar presentes no local de produção do serviço. Exemplo: Escola primária. Serviços dirigidos a atos intangíveis A informação é uma das formas mais intangíveis de um output de um serviço. O envolvimento do cliente depende da forma mais ou menos tradicional que o cliente deseja receber o seu serviço. E é onde se encontra o projeto de comunicação PARAcredito. Asseguraremos diversos meios de

Diferentes Processos apresentam Desafios Distintos Identificação dos benefícios do serviço Entendemos que os processos operacionais são apenas os meios para atingir um fim e que devemos nos atentar para os benefícios específicos que o serviço oferecerá aos parceiros colaboradores. Contudo, as inovações tecnológicas na entrega dos serviços devem orientar as atenções para essa parte do serviço, pois permita as organizações à entrega dos mesmos benefícios através de diferentes processos. Os clientes tendem a querer receber os benefícios através dos procedimentos mais convenientes, rápidos e simples, alcançando assim a satisfação do mesmo. Desenho do local de produção do serviço Todos os serviços têm clientes, mas nem todos interagem com eles da mesma forma. O nível de satisfação de cada um pode ser influenciado por diversos fatores, tais como: • Encontros com os representantes do projeto; • Aparência e características da instituição e departamento estratégico do PARAcredito; • Interação com as ações relacionadas ao projeto; • Características e comportamento de outros colaboradores. Identificamos a necessidade do papel ativo na criação e entrega dos serviços realizados pela People. Haverá um estreitamento de relações entre o departamento de marketing e comunicação da empresa colaboradora e as ações realizadas através do PARAcredito. Estratégia de Produção A estratégia de produção leva em consideração os critérios competitivos juntamente as estratégias competitivas da organização, influenciando a tomada de decisão no processo produtivo das empresas.

192


A estratégia competitiva define como a organização irá competir no mercado em respostas às ações e posições das demais empresas, de modo a ganhar vantagem competitiva. São critérios de Avaliação da Qualidade do Serviço: • Consistência: Significa conformidade com experiência anterior, ausência de variabilidade no resultado ou processo; • Competência: Refere-se à habilidade e ao conhecimento do fornecedor para executar o serviço, relacionando-se às necessidades técnicas dos consumidores; • Velocidade de atendimento: Refere-se à prontidão da empresa e de seus funcionários em prestar o serviço; • Atendimento/Atmosfera: Este critério refere-se à quão agradável é a experiência que o cliente tem durante o processo de prestação do serviço; • Flexibilidade: Significa à capacidade de mudar e adaptar a operação, devido a mudanças nas necessidades dos clientes no processo ou no suprimento de recursos; • Credibilidade/ Segurança: Refere-se à formação de uma baixa percepção de risco no cliente e à habilidade de transmitir confiança; • Acesso: Avalia a facilidade que o cliente tem em entrar em contato com o fornecedor de serviços. É importante quando o cliente tem que comparecer fisicamente ás instalações dofornecedor para que possa recebe o serviço. • Tangíveis: Refere-se à qualidade e/ ou aparência de qualquer evidência física do serviço de operações, ou seja, bens facilitadores, equipamentos, instalações, pessoal ou, ainda,outros consumidores. • Custo: É o critério que avalia quanto o consumidor irá pagar, em moeda, por determinado serviço;

les que oferecem desempenho melhor que o da concorrência, aumenta a competitividade e ganha o mercado da concorrência. Desta forma, é importante que a empresa concentre os seus esforços no que realmente interessa para o cliente. Para os autores Gianesi & Correa (1994:91-97) existem nove critérios de avaliação do serviço pelo cliente, sendo eles:

Os critérios competitivos podem ser classificados em dois tipos: qualificadores, que são aqueles que oferecem o mínimo exigido pelo mercado, para competir e satisfazer um padrão mínimo de desempenho, e os ganhadores de pedido, que são aque-

193

Fatores Competitivos

Consistência

Competência

Velocidade de atendimento

Serviços realizados conforme foi planejado e apresentado.

Projetos desenvolvidos e com bons resultados;

Tempo gasto para participar Facilidade para participar do projeto; Desburocratização

Qualificações dos Fatores Competitivos

Ganhador de Pedido

Ganhador de Pedido

Ganhador de Pedido

Atendimento

Acompanhamento do projeto e processo nos diversos meios disponibilizados

Ganhador de Pedido

Credibilidade Segurança

Disponibilidade de retorno Contrapartida recebida pela organização em curto espaço de tempo e benefícios socias

Ganhador de Pedido

Acesso

Disponibilidade de atendimento em todas as formas disponibilizadas

Ganhador de Pedido

Flexibilidade

Variedade do serviço Disponibilização de diversas formas de contribuuição Negociação

Qualificador

Custo

Custo e Benefício Demonstração de resultados positivos para a empresa contribuinte

Qualificador


Atendimento

FATORES COMPETITIVOS

Ganhador de pedidos

Consistência Competência Velocidade Atendimento Credibilidade Acesso

Qualificadores

Custo Flexibilidade

Objetivos de Desempenho

Competência Velocidade Atendimento Credibilidade

Este critério refere-se à quão agradável é a experiência que o cliente tem durante o processo de prestação do serviço. O relacionamento dos representantes do PARAcredito com as empresas colaboradoras será o mais próximo possível e baseado na qualidade do serviço realizado.

Credibilidade

Tabela 32

Para desenvolvermos uma estratégia de produção buscamos compreender os clientes e buscar a sua satisfação. As estratégias do projeto serão focadas na nos ganhadores de pedido que mais se adequam ao projeto, pois segundo, GIANESE & CORREIA seria inviável, pelo ao menos, no início, tentar ser excelente em todos os critérios.

Competência Refere-se à habilidade e ao conhecimento do fornecedor para executar o serviço, relacionando-se às necessidades técnicas dos consumidores. As ações realizadas serão previamento planejadas e sua aplicação deverá ser feita conforme o planejamento, assegurando o sucesso da mesma.

Velocidade Refere-se à prontidão da empresa e de seus funcionários em prestar o serviço. O tempo que levará para o cliente receber o serviço final será crucial para a fidelização do mesmo. O resultado dos projetos e o pacote de vantagens oferecidos de acordo com o plano escolhido por cada cliente serão disponibilizados em menor tempo possível, tendo cada um deles, um prazo máximo de espera. As ações serão desenvolvidas seguindo um cronograma proposto inicialmente com checagem de todas as etapas evitando o retrabalho, que aumentará o prazo de entrega final.

Refere-se à formação de uma baixa percepção de risco no cliente e à habilidade de transmitir confiança; A transparência na aplicação de recursos, nas ações feitas junto a sociedade e todas as ações relacionadas ao projeto PARAcredito serão disponibilizadas em todos os meios de divulgação utilizados para tais objetivos, além de cada cliente receber periodicamente um boletim com todos as ações realizadas. O contato com as organizações será de maneira fácil e rápida, através dos canais de comunicação oferecidos pelo projeto, que contarão com profissionais treinados para atendê-los.

Mapeamento dos Processos – Fluxograma Para demonstrar os processos utilizamos um fluxograma completo com todas as etapas, desde a preparação até a entrega do serviço para o cliente final e representamos os subprocessos, que estão destacados no fluxograma-macroprocesso, para visualizarmos melhor todas as etapas e a sua interdependência como um todo. As figuras representadas na cor preta serão executadas pelo Front-office do projeto PARAcredito, que é representado pelos captadores externos. As figuras representadas na cor laranja, serão executadas pelo Back-office que será o estratégico do projeto e atuará nos bastidores e na execução, com pouco ou nenhum contato direto com a empresa colaboradora.

194


Fluxograma – Captação de Recursos

Montagem de Briefing INÍCIO

INÍCIO

Apuração dados empresa

Entrega Brie ng para Estratégico

Confecção Brie ng

FIM

Irá fazer parte do projeto? Relacionamento Sociedade

Negociação dos Planos

Apresentação do projeto

Preparação

Gráfico 35- FONTE: GRUPO PEOPLE

Relacionamento Impresa Assinatura do Contrato

22.1.10 Personalização das Vantagens

Montagem do Brie ng Renovação do contrato Irá continuar a parceria?

Personalização das Vantagens

Adequação das ações Prestação de Contas

Realização de ações propostas

Recebimento Brie ng

INÍCIO

Divisão para responsável

Aprovação dos resultados

Repasse para representante

Apresentação para parceiros FIM

As ações foram aprovadas?

FIM

Gráfico 36 - FONTE: GRUPO PEOPLE

Renovação do Contrato

Gráfico 32 - FONTE: GRUPO PEOPLE

Aceitou?

INÍCIO

22.1.7 Relacionamento com a Sociedade

Apresentação de propostas

Confecção Contrato

Repasse para consultor

Aceitou? INÍCIO

Renovação do contrato

Implantação das ações

Apresentação do Projeto

Negociação

Aceitou Negociação?

Apuração dos resultados FIM

FIM FIM

Demonstração dos resultados

Parceria

Gráfico 37 - FONTE: GRUPO PEOPLE

Gestão e Controle da Qualidade

Gráfico 33- FONTE: GRUPO PEOPLE FIM

Relacionamento com a Imprensa INÍCIO

Contrato Social

Apresentação do projeto

Parceria

Envio de Material

Experiências Anteriores

Necessidades Pessoais

Comunicação Boca a Boca

Publicação Serviço Prestado FIM

Gráfico 34 FONTE: GRUPO PEOPLE

CLIENTE

GAP 5

FORNECEDOR Serviço Fornecido

GAP 1

GAP 4

GAP 3 Espe cações da Qualidade do Serviço

GAP 2 Gerência das Percepções e Expectativas dos Clientes

Gráfico 38 - FONTE: GRUPO PEOPLE

195

Comunicações Externas aos Clientes


Determinação dos “GAPS” da Qualidade

22.2 Plano de Contingência

Os clientes são afetados por suas experiências anteriores, as sua necessidades, pelo boca a boca e o relacionamento da empresa com o mercado, conforme modelo da qualidade em serviços demonstrado abaixo:

Para que um projeto se desenvolva é necessário um conjunto de pessoas e ferramentas, em prol de um objetivo comum. E os riscos relacionados a esses dois fatores podem ser considerados determinantes para o sucesso ou insucesso de um trabalho. Dessa forma, serão identificados alguns possíveis riscos, e serão propostas ações de prevenção.

GAP 1 É a diferença entre o serviço esperado pelo cliente e o que a gerência previu que seria o desejo do cliente. GAP 2 É a diferença entre o que a gerência previu que seria o desejo do cliente e a especificação da qualidade do serviço. GAP 3 É a diferença da especificação da qualidade do serviço e o serviço entregue ao cliente. GAP 4 É a diferença entre a qualidade do serviço e o que a empresa comunica ao mercado.

Nesta análise de riscos foram previstos riscos pessoais, relacionados às pessoas que fazem parte do projeto, seus interesses pessoais, suas características e todo o universo que está envolto a esse indivíduo e os riscos inerentes ao projeto, como formatação de arquivos e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do trabalho. Logo abaixo estão descritos os principais riscos que poderiam afetar diretamente o resultado esperado para este projeto e as ações tomadas para que isso não aconteça. Risco 1 - Insatisfação com a transparência do projeto • Causa: Falta de divulgação das ações, pouco •

GAP 5 É a diferença entre o que o cliente espera e o que a empresa lhe entrega. Ou seja: GAP 5 = GAP 4 + GAP 3 + GAP 2 + GAP 1, o que lança o desafio de eliminação de todos os gaps entre o serviço desejado e o entregue para que não exista o GAP 5. Para que o projeto PARAcredito obtenha sucesso, buscaremos prever todas as atitudes que poderiam prejudicar o resultado final. Todos os envolvidos terão sua responsabilidade e contribuição em cada ação desenvolvida e por esse motivo uma atuação não satisfatória pode comprometer o projeto como um todo.

• • •

relacionamento com a mídia. Ação Preventiva: Determinar prazos para divulgação das ações; Manter relacionamento constante com as mídias utilizadas; Utilizar dos canais de comunicação do projeto para divulgação dos resultados. Plano de Contingência – Corretiva: Demonstrar arquivos do projeto como fotos das ações realizadas, documentos e planilhas de controle elaboradas para execução das ações. Impacto: Alto Probabilidade: Baixa Responsabilidade: Todos os membros do projeto PARAcredito.

Risco 2 – Falta de participação da sociedade • Causa: Preconceito da sociedade; falta de co•

196

nhecimento/interesse com o tema; Ação Preventiva: Promover eventos, como palestras e workshops, com a participação


dos paratletas para expor a importância do esporte adaptado e a participação do portador de necessidades especiais no contexto social. • Plano de Contingência – Corretiva: Utilizar formas atrativas de interação entre a sociedade e o ambiente esportivo que os paratletas fazem parte, como gincanas para atrair as crianças e os jovens nas escolas, participação em eventos esportivos de qualquer modalidade buscando a aproximação com todas as pessoas que se interessam por outros esportes. • Impacto: Alto • Probabilidade: Alta • Responsabilidade: Todos os membros do projeto PARAcredito. Risco 3 – Falta de interesse do público empresarial • Causa: Desconhecimento do projeto e a falta de confiança na aplicação dos recursos. • Ação Preventiva: A divulgação do projeto será realizada através dos canais de comunicação desenvolvidos para este fim associada à marca da FUTEL, que irá garantir maior confiabilidade nos objetivos do projeto. O projeto estará em evidência no meio empresarial por meio da conscientização dos empresários nos eventos sociais. • Plano de Contingência – Corretiva: Demonstrações das aplicações dos recursos estarão disponíveis a todos os interessados, fotos e arquivos de cada ação estarão a disposição com o departamento estratégico do Paracreditos, além da divulgação nos canais de relacionamento com os clientes e a sociedade. • Impacto: Alto • Probabilidade: Baixa • Responsabilidade: Equipe estratégica PARAcredito Risco 4 – Pouco investimento da empresa investidora • Causa: Indisponibilidade financeira da empresa. • Ação Preventiva: A busca por apoiadores para o PARAcredito será executada para alcançar

vários empresários, evitando a centralização de fonte de recursos e alta dependência de um ou poucos investidores, o que poderia comprometer o sucesso em longo prazo e a realização das ações planejadas. • Plano de Contingência – Corretiva: Ofereceremos formas alternativas para investimento das empresas que se interessem pelo projeto e que no momento não poderiam participar do plano de cotas oferecido. Será negociado com o captador de recursos do projeto em um segundo momento em contato com o colaborador. • Impacto: Alto/Baixo • Probabilidade: Alta/Baixa • Responsabilidade: Todos os membros do projeto Risco 5 – Baixo envolvimento dos paratletas • Causa: Pouco resultado percebido pelos paratletas • Ação Preventiva: Todos os resultados positivos das ações realizadas pelo PARAcredito serão repassados para os paratletas, que buscam valorização e reconhecimento pela sociedade. Todas as ações serão voltadas para o reconhecimento dos paratletas e o estreitamento das relações com a sociedade. • Plano de Contingência – Corretiva: Os paratletas serão parte essencial em todas as ações do projeto e desta forma, atuarão de forma participativa nas ações relacionadas à comunidade, participando de palestras, treinamentos, deixando claro que o objetivo é a busca de relacionamento saudável com a sociedade. • • •

Impacto: Alto Probabilidade: Baixa Responsabilidade: Departamento Estratégico PARAcredito.

Risco 6 – Falta de confiabilidade na entrega do fornecedor • Causa: Relacionamento recente com os fornecedores

197


Risco 7 – Falta de interesse da imprensa • Causa: Falta de interesse da sociedade e o não recebimento de releases. • Ação Preventiva: Relacionamento próximo com a imprensa, por meio de parcerias com os veículos de comunicação e envios de releases periódicos relacionados ao paradesporto da instituição e as ações do PARAcredito. • Plano de Contingência – Corretivo: Serão utilizados os meios próprios de veiculação dos resultados do paradesporto de Uberlândia e os resultados e impactos do projeto, através da presença em mídias sociais e do site institucional do PARAcredito. • Impacto: Alto • Probabilidade: Alta • Responsabilidade: Departamento Estratégico PARAcredito

equipe

• • •

Ação Preventiva: Buscaremos no mercado parceiros (fornecedores) que já possuem uma credibilidade estabelecida no desenvolvimento das suas atividades, além de contratos com os prazos estabelecidos para entrega do produto adquirido para o projeto. Plano de Contingência – Corretivo: Faremos contatos com empresas que se destacam, não centralizando o fornecimento de produtos e serviços em um fornecedor, mantendo relação com outros caso o primeiro não entregue o produto/serviço contratado. Impacto: Alto Probabilidade: Baixa Responsabilidade: Departamento Estratégico PARAcredito.

FONTE: SHUTTERSTOCK

198


22.3 Conclusão Com a análise de todos os processos envolvidos e as sugestões propostas, acreditamos que o projeto está bem estruturado e terá bases fortes para desenvolver as suas ações conseguindo atingir o objetivo proposto para cada público mapeado. O sucesso dependerá do empenho e comprometimento de todos os envolvidos no projeto PARAcredito, desde os paratletas da FUTEL aos fornecedores de serviços/produtos do projeto.

199


200

CR ON OG RA MA

23


23.1 Cronograma Geral das Ações Cronograma das Ações - Curto Prazo 2014 Ações

Jan.

Fev.

Març.

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost.

Set.

Out.

Instrumento para alcance dos objetivos

Canal de informações rápidas

Canal Informativo

Experiência Empática

Nov.

Presença nas Mídias

Canal de Diálogo

PARAcredito na Educação

Dez.

Tabela 33 - Cronograma Geral das Ações- Curto Prazo 2014 Cronograma das Ações - Curto Prazo 2015 Ações PARAcredito nas Mídias

Jan.

Fev.

Març.

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Resultados PARAcredito

Experiência Empática

Presença nas Mídias

Canal de Diálogo

PARAcredito na Educação

Lobby no PARAcredito

Site PARAcredito

Conhecendo o projeto PARAcredito

Por dentro do PARAcredito (Murais, E-mail MKT)

Momento interação PARAcredito

Comemorando datas especiais Vestindo a camisa PARAcredito

Tabela 34 - Cronograma das Ações - Curto Prazo 2015

201


Cronograma das Ações - Curto Prazo 2016 Ações

Jan.

Fev.

Març.

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Contratação de um assistente para acompanhamento do projeto

Experiência Empática

Presença nas Mídias

Canal de Diálogo

PARAcredito na Educação

Relacionamento FUTEL e Instituições Internacionais

Por dentro dos Jogos Paralímpicos 2016

Empresas apoiadoras do paradesporto

Canal direto de relacionamento com as empresas

Participe da conquista de um paratleta (Mala direta) Participe da conquista de um paratleta (E-mail Marketing)

Por dentro do PARAcredito (Boletins e Intranet)

Momento interação PARAcredito

Comemorando datas especiais Vestindo a camisa PARAcredito

Tabela 35 - Cronograma das Ações - Curto Prazo 2016

202


Cronograma das Ações - Médio Prazo 2017 Ações

Jan.

Fev.

Març.

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Paratleta sinônimo de Força

Experiência Empática

Desafios de Gigantes

Presença nas Mídias

Canal de Diálogo

Homenagem ao dia do Paratleta

PARAcredito na Educação

Eu PARAcredito

Relacionamento FUTEL e Instituições Internacionais Programa

Voluntários

FUTEL

Acreditar Vale Ouro! (Rodapé Jornal Impresso)

Acreditar Vale Ouro! (Outdoor)

Participe da conquista de um paratleta (Mala direta) Participe

da

conquista

de um paratleta (E-mail Marketing)

Momento interação PARAcredito

Comemorando datas especiais Tabela 36 - Cronograma das Ações - Médio Prazo 2017

203


Cronograma das Ações - Longo Prazo 2018 Ações Paratleta Força

Jan.

sinônimo

Fev.

Març.

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

de

Experiência Empática

Desafios de Gigantes Presença nas Mídias

Mudando Percepções

Canal de Diálogo

Homenagem ao dia do Paratleta

PARAcredito na Educação Canal de Comunicação Institucional

Eu PARAcredito

Intercâmbio ratletas

entre

Pa-

Relacionamento FUTEL e Instituições Internacionais

Programa Voluntários FUTEL Acreditar Vale Ouro! (Encarte Revista)

Acreditar Vale Ouro! (Rodapé Jornal Impresso)

Acreditar Vale Ouro! (Outdoor)

Participe da conquista de um paratleta (Mala direta)

Participe da conquista de um paratleta (E-mail Marketing)

Momento interação PARAcredito

Comemorando datas especiais

Tabela 37 - Cronograma das Ações - Longo Prazo 2018

204


Cronograma das Ações - Longo Prazo 2019 Ações Paratleta sinônimo de Força

Jan.

Fev.

Març.

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost.

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Experiência Empática Presença nas Mídias

PARAcredito na Educação

Canal de Comunicação Institucional Eu PARAcredito

PARAcredito na Educação

Intercâmbio entre Paratletas

Relacionamento FUTEL e Instituições Internacionais

PARAcredito na Exportação

Programa Voluntários FUTEL

Acreditar Vale Ouro! (Encarte Revista) Acreditar Vale Ouro! (Outdoor)

Participe da conquista de um paratleta (Mala direta)

Participe da conquista de um paratleta (E-mail Marketing)

Momento interação PARAcredito

Comemorando datas especiais

Tabela 38 - Cronograma das Ações -Longo Prazo 2019

205


ME EM NS CO URA MU ÇÃ NIC O E AÇ FIN ÃO AN ÇA S

24

206


Métricas e Indicadores

24.1 Controle e Mensuração em Comunicação O controle relacionado somente a valores financeiros e operacionais é considerado obsoleto se relacionado às organizações modernas. Raimar Richers (2000, p.346) define controle como: (...) não só inclui a busca de melhoria de desempenho das funções de Marketing, mas abrangente também a coleta, seleção e o monitoramento de dados e informações, bem como a criação de métodos e técnicas, destinados a mensurar resultados de quaisquer ações mercadológicas com o intuito de descobrir meios que contribuam para um maior grau de eficácia de futuros processos de Marketing. Atualmente, podemos controlar as atividades organizacionais considerando as seguintes atribuições (Yanaze, 2007, p.57): •

• • •

Definição de parâmetros de avaliação que servirão de base para monitoramento das ações previstas no planejamento. Análise criteriosa do desempenho dos colaboradores envolvidos levando em conta, além dos parâmetros, as condições em que as ações ocorrem. Recomendar ações corretivas e preventivas. Identificar e inibir atitudes e comportamentos indesejáveis que prejudicam os resultados. Sugerir providências para minimizar os impactos de fatores impeditivos e redefinição dos parâmetros de avaliação quando esses se revelarem inviáveis.

Mensuração é usar o sistema de informações (por meio de pesquisas) para levantar dados quantitativos (geralmente relacionados às metas) que sejam úteis para a avaliação, processo mais subjetivo e abrangente, que considera outros fatores (além de números) para chegar a conclusões que levem à tomada de decisão.

Para compreender a mensuração em comunicação, é necessário entender a teoria sobre as métricas. Para conceituar métrica utilizaremos a definição da Wharton Business School que segundo os autores: Métrica é um sistema de mensuração que quantifica uma tendência, uma dinâmica ou característica. Em virtualmente todas as disciplinas, os praticantes usam métricas para explicar fenômenos, diagnosticar causas, compartilhar descobertas e projetar os resultados futuros (BLENDE, 2006). Nenhuma métrica é completamente perfeita, por isso recomenda-se que haja uma série de métricas que possam ser relacionadas entre si, tendo papéis complementares. Para escolher corretamente o conjunto de métricas que serão utilizadas aos objetivos do projeto devemos entender as estratégias da comunicação mercadológica, institucional e interno, representadas por indicadores, que são classificados em: Indicadores Financeiros: relacionados diretamente a custos e receitas, que denominaremos de Moedas Financeiras, que serão inseridos dentro da perspectiva de Retornos de Investimento, que exige “restituição em moedas”. Moedas não financeiras são os indicadores que estão relacionados a percentuais, volumes, índices, graus e quantidades, em um primeiro momento e que podem ser, direta ou indiretamente, convertidos em indicadores financeiros.

24.2 Comunicação e Finanças Fluxo de Caixa É a ferramenta financeira mais diretamente impactada por todas as ações de comunicação. Ela tem como objetivo controlar e projetar a movimentação financeira da organização, de entradas e saídas de recursos em suas datas de efetivação, monitorando o caixa da empresa em termos de superávit e déficit.

207


O fluxo de caixa do projeto de acordo com as arrecadações e custos do projeto PARAcredito:

FLUXO DE CAIXA - ANUAL Entradas Saldo Disponível

Saídas 0

Saldo (E-S) 0

2015

R$ 234.765,00

R$

2016

R$ 469.530,00

R$

2017

R$ 704.295,00

2018

Saldo Anterior

0

76.468,60

Saldo Acumulado

0

0

R$

158.296,40

R$

235.388,40

R$

158.296,40

234.141,60

R$

235.388,40

R$

616.973,72

R$

470.776,80

R$

322.709,68

R$

381.585,32

R$1.045.667,01

R$

998.559,05

R$ 939.060,00

R$

510.366,71

R$

428.693,29

R$1.709.125,30

R$1.474.360,30

2019

R$ 1.173.825,00

R$

510.366,71

R$

663.458,29

R$2.692.409,71

R$2.372.583,59

2020

R$ 1.408.590,00

R$

425.305,59

R$

983.284,41

Totais

R$ 4.930.065,00

R$

2.079.358,89

R$3.675.694,12

Tabela 39 - Fluxo de Caixa Anual

Demonstrativo de Resultados (Demonstração Superávit Anual) Este instrumento financeiro é o de colocar em confronto todos os valores, acumulados durante um período, de receitas e custos, permitindo a apuração de Lucro ou Prejuízos (Superávit ou Déficit). As ações de comunicação integrada podem efetivamente influenciar todos os valores que integram os Demonstrativos de Superávit.

FLUXO DE CAIXA - ANUAL

Receitas Custos e Despesas Superávit do Exercício

2015

2016

2017

2018

2019

R$234.765,00

R$469.530,00

R$704.295,00

R$939.060,00

R$1.173.825,00

R$234.141,60

R$322.709,68

R$510.366,71

R$

510.366,71

R$235.388,40

R$381.585,32

R$428.693,29

R$

663.458,29

R$

76.468,60

R$158.296,40

Tabela 40 - Fluxo de Caixa Anual

208


Viabilidade Econômica A coleta de preços das ações de comunicação (mercadológica, institucional e interna) é imprescindível para uma avaliação precisa. Com custos e projeções calculados, teremos uma demonstração sólida de expectativas de lucros ou prejuízos. A viabilidade econômica se dedica a confrontar receitas e despesas previstas durante a implantação das ações planejadas em um plano de marketing e comunicação. Entende-se por Receitas os valores de vendas ou prestação de serviços resultantes das ações previstas no planejamento, que independe do prazo de recebimento concedido. As Despesas são os custos diretamente incorporados aos bens e serviços a serem vendidos, somados a todos os custos indiretos necessários para produzir, vender os bens ou serviços comprometidos no período. O resultado deste contraponto é representado por Lucro (superávit) ou Prejuízos (déficit). A viabilidade econômica é normalmente analisada considerando o período total de vigência do planejamento de comunicação, dividido em períodos menores para possibilitar o acompanhamento minucioso das variáveis que afetam o atingimento ou não dos valores previstos.

(OBH), Value Based Management (VBM), Balance Scorecard (BSC), dentre outras. Utilizaremos a metodologia do Orçamento Base Zero, que foi criado pela Texas Instruments Inc. em 1969. Base Zero se refere ao novo ciclo que forma, ou seja, um novo orçamento se faz necessário na medida em que a dinâmica das condições empresariais e mercadológicas exige adequações de metas e estratégicas. Todo processo de definição orçamentária parte das necessidades desse novo contexto, que passa a representar a nova ‘base zero’. O orçamento para ações de curto médio e longo prazo:

Curto

Médio

R$ 21.519,84

R$ 234.141,60

Custos e despesas para implantação do projeto foram feitos com base em orçamentos realizados com os possíveis fornecedores sendo representados em:

2014

Viabilidade Financeira

Metodologias de Gestão Orçamentária Este conhecimento é relevante para acompanhamento dos desenvolvimentos das ações, dos indicadores utilizados para medir a eficácia dessas ações e o impacto que elas trazem à organização. Existem várias metodologias como: Orçamento Base Zero (OBZ), Orçamento Base Histórica

R$ 510.366,71

Tabela 41 - Orçamento

R$5.379,96

Um projeto também deve demonstrar a capacidade de cumprir todos os compromissos de desembolso decorrentes das ações previstas. Faz-se então necessária uma previsão de fluxo de caixa, projetando as e ntradas (receitas previstas) e as saídas de caixa (fontes de gastos inerentes).

Longo

2015 R$76.468,60

2018

2019

R$510.366,71

R$510.366,71

2016

R$234.141,60

2017 R$322.709,68

2020 R$425.305

Tabela 42

Mensuração Como Investimentos

Para Yanaze e Crepaldi (2005, p.143) as avaliações de comunicação nas empresas são tangíveis na medida em que: • Toda Comunicação tem objetivos • Todos os objetivos podem ser decompostos em metas quantificáveis, que podem ser monetários ou não.

209


• Todas as métricas quantificadas podem, direta ou indiretamente, ser traduzidas em valores monetários e comparadas aos recursos necessários para sua consecução O prazo necessário para atingir as metas (período de retorno do investimento) dependa da complexidade e da abrangência da ação pensada. Os autores chegam à conclusão que independentemente da abrangência das iniciativas de comunicação e marketing, todas elas têm consequências econômicas para empresa, direta ou indiretamente.

Metodologias de Mensuração de Resultados Mensuração de Relacionamento com a Imprensa Índice de Eficácia da Comunicação (IEC) da Agência Burston-Marsteller da Espanha. É uma metodologia de mensuração de resultados do relacionamento com a imprensa, sendo seu objetivo principal saber quantas notícias publicadas (e consideradas positivas) realmente transmitem os valores da empresa e do projeto. O IEC varia de 0 a 100%, sendo que um resultado acima de 50% já é considerado positivo para a companhia.

playagain

Nesta metodologia são considerados apenas revistas e jornais impressos. A partir do planejamento estratégico a, definiremos os valores que devem formar a imagem da organização e do projeto. A seguir, reproduzimos a tabela de valores e assuntos que guiarão o processo de mensuração:

FONTE: SHUTTERSTOCK

210


Eixos Estratégicos

Qualidade dos Serviços

Temas

Grau de Importância

Pesos

Qualidade dos serviços prestados

Muito Importante

3

Garantia de Serviço

Muito Importante

3

Representantes respeitados

Muito Importante

3

Cumprimento das propostas

Muito Importante

3

Importante

2

Formação e Desenvolvimentos profissionais

Muito Importante

3

Condições de Trabalho

Muito Importante

3

Pagamento de salários colaboradores

Muito Importante

3

Processos Seletivos de empregados

Pouco importante

1

Responsabilidade social

Muito Importante

3

Desenvolvimento social causado

Muito Importante

3

Proximidade com Comunidade

Muito Importante

3

Apoio a causas sociais externas

Importante

2

Reconhecimento/Certificações

Compromisso com Empregados

Responsabilidade com a Comunidade

Boa Governança

Transparência Empresarial

Muito Importante

Ética organizacional

Muitto importante

Conduta Empresarial

Muitto importante

Apoio a outros projetos

Importante

Tabela 43 -

24.3 Metodologia As notícias negativas e neutras são descartadas do material de análise pela Burston-Marsteller, pois somente as notícias positivas são analisadas. Os métodos são divididos em duas partes: análise quantitativa (presença) e análise qualitativa (eficácia), resultando a um número. O IEC é o resultado da divisão da presença pela eficácia. IEC = Presença / Eficácia

IEC = Tiragem do Veículo x Tamanho e destaque da notícia x Destaque dado à empresa / Pontuação do Tema x Pontuação do grau de importância O nível de presença se calcula com a multiplicação da tiragem do veículo (milhares de exemplares) pelo tamanho da notícia (centímetros) e pelo destaque dado à matéria, que recebe nota de 1 a 3 (1- mera citação, 2- citação sem ser principal destaque e 3 - assunto principal da matéria), chega-se então à presença.

211


Já na análise qualitativa, cada tema recebe um peso de 0 a 10 e os graus de importância (3 - muita importância, 2 - importante 1- pouco importante). A multiplicação “tema” vezes “grau de importância” resulta na EFICÁCIA. O cálculo do IEC deverá ser feito mensalmente, sendo necessário somar todos os números obtidos pela análise quantitativa (PRESENÇA) de todas as materias do mês e dividir esse enorme número pela soma de todas as análises qualitativas (EFICÁCIA) do mês. O resultado dessa conta representa a porcentagem do quanto às notícias publicadas sobre a empresa são eficazes, ou seja, transmitem seus valores.

Utilizaremos, para mensuração dos resultados dos investimentos em Publicidade desenvolvida pela Mitsuru H. Yanaze& Associados.

24.4 Métrica da Adequação Avaliação das campanhas ponderando a sua importância (pesos) e adequação (notas) em relação às políticas, necessidades e expectativas de comunicação da empresa; aos objetivos específicos almejados com essas; à abrangência internacional, nacional, regional; e ao local e aos veículos utilizados nas campanhas. Destacamos uma tabela com as ações mercadológicas de como seriam avaliá-las utilizando este conceito:

garra

Metodologia de Resultados dos Investimentos em Publicidade - Mercadológica A mensuração dos resultados dos investimen-

tos em publicidade está fortemente atrelada às moedas financeiras, pois o objetivo central da comunicação mercadológica é de gerar receitas. No entanto, outros indicadores financeiros ou não financeiros também deverão ser considerados.

FONTE: SHUTTERSTOCK

212


24.5 Ações Comunicação Mercadológicas Ações

Objetivo

Público

Meta

Empresas Apoiadoras do Paradesporto

Apresentar as vantagens do investimento no projeto

Investidores e paratletas

Alcançar inicialmente 2,5% de investidores empresariais para o projeto.

Canal direto de relacionamento com as empresas

Relacionamento estreito com Investidores e paratletas os investidores

Previsão de atingir 1,5% de colaboradores a empenhar nas notícias.

Estar presente nos meios de Acreditar vale Ouro (Revista e Investidores, paratletas e funcomunicação e apresentar Jornal) cionários projeto.

Alcançar 0,90% interessados nos jornais e revistas.

Levar a mensagem do projeto Investidores, paratletas e funa comunidade cionários

Atrair cerca de 2,0% dos públicos com as imagens dos paratletas.

Acreditar vale Ouro (Outdoor)

Participe da conquista de um Transmitir a dedicação e traParatleta balho dos paratletas.

Investidores, paratletas e funcionários

Adquirir 1,0% dos públicos a participar da força e trabalho dos paratletas.

Site PARAcredito

Transmitir a dedicação e trabalho dos paratletas.

Investidores, paratletas e funcionários

Estimativa de atingir 1,5% de acessos ao site do PARAcredito.

Liga da Inclusão

Participar do projeto e ter interesse do assunto abordado.

Investidores, paratletas;

Buscar maior número dos públicos que interessar no projeto.

Obrigado PARAcredito

Criar relacionamento e conhecimento próximo com os Investidores, paratletas paratletas

Todos os envolvidos satisfeitos com os resultados do projeto.

Tabela 44 - Ações Comunicação Mercadológicas

Ações de Comunicação Interna Ações

Objetivo

Público

Meta

Conhecendo o Projeto PARAcredito

Engajar os integrantes internos para difundir o objetivo do projeto.

Coordenadores, Treinadores e Colaboradores

Conduzir 1,5% dos públicos a conhecer o projeto.

Por dentro do PARAcredito

Enviar notícias através de instrumentos de comunicação

Funcionários

Previsão de 0,90% dos funcionários adotarem esse processo de comunicação.

Momento interação PARAcredito

Reuniões com os colaboradores para alinhar as estratégias.

Equipe do Projeto

Alinhar 0,80% das estratégias com a equipe.

Comemorando datas especiais

Auxiliar na interação entre os envolvidos e gerar união

Funcionários e Paratletas

100% dos envolvidos inteirados do projeto.

Vestindo a camisa PARAcredito (Treinadores e Administração )

Difundir o projeto que gere nos treinadores o sentido de orgulho.

Treinadores

Conduzir 2,0% dos treinadores a vestir a nossa camisa.

Vestindo a camisa PARAcredito (Treinadores e Administração )

Comunicaraos públicos resultados diferenciais do projeto.

Colaboradores

Levar 100% dos envolvidos na participação do evento.

Tabela 45 - Ações de Comunicação Interna

213


Métrica de Público e de Custos Cálculo do Público Ponderado Atingido, levando em conta a quantidade total de pessoas potencialmente atingidas pela campanha, calibrada por um índice redutor (% de leitores que não lêem anúncios, quantidade de passantes que não prestam atenção em outdoors) e considerando que a retenção da mensagem por esse público pode depender de uma análise quantitativa (pesos e notas) das variáveis que podem interferir positiva ou negativamente os resultados da comunicação. Para o cálculo, se utiliza um índice indutor ou redutor da eficácia da mensagem por analise ambiental, como a situação política, econômica e social no período de ocorrência, dando precisão ao índice de Público Ponderado Atingido.

A proposta da People é a utilização das seguintes ferramentas desenvolvidas pela Mitsuru H. Yanaze& Associados:

24.6 Índice de adequação de resultado específico Avaliação do potencial comunicativo das ações e resultados do projeto social

Frequência (quantidade de anúncios veiculados) vezes Audiência (quantidade de pessoas atingidas) Os investimentos realizados na campanha são divididos pela quantidade do Público.

Pesos

A

B

C

À politica de desenvolvimento de cidadania corporativa

Aos atributos corporativos

Aos objetivos estratégicos

Às estratégias de Imagem

Índice Ponderado

A

Muito

B

Médio

C

Pouco

Tabela 46

Métrica Complementar Mensuração quantitativa de moedas não financeiras relacionadas por tema e conversão à moeda financeira.

Mensuração de resultados de Apoios a Programas Sociais O apoio a programas sociais prioriza a mudança e melhoria social, humana e ambiental e, portanto, devem ser primeiramente mensurados em relação aos resultados específicos esperados por meio do projeto apoiado junto à sociedade, como por exemplo, índice de pessoas interessadas pela paradesporto, indicadores relacionados à quantidade de pessoas inseridas no esporte e que se tornaram paratletas, etc. Portanto, entendemos que é somente após a constatação do atingimento dos índices objetivados que se pode realizar a medição.

214


24.7 Custo por público ponderado atingido

Pesos

Número de pessoas

Qual o número de pessoas envolvidas diretamente no projeto? % Capacitadas - participação em oficinas e cursos.

%

Mobilizadas - participação direta em atividades do projeto.

Empregadas - entende-se por emprego todo e qualquer posto de trabalho gerado em conformidade com a legislação brasileira

% %

Quantas pessoas acessam os bancos de dados e informações % gerados pelo projeto?

Quantas pessoas conhecerão o projeto por meio das divulgações % geradas COM MENÇÃO?

PÚBLICO PONDERADO ATINGIDO

Participantes - beneficiados

%

Tabela 47 - Custo por público ponderado atingido

Este projeto foi/será realizado em área estratégica para a empresa? Se sim, deverá se multiplicar por 1,2. Investimento realizado no projeto PARAcredito: R$ XXXX Custo por PPA: R$ XXXX dividido pelo Público Ponderado Atingido.

24.8 Índice de integração

Pesos

A

B

C

Cobertura da Imprensa

Comunicação Interna

Produtos Editoriais/Brindes Sociais

CRM

Banco de Imagens

Eventos

A

Muito

B

Médio

C

Pouco

Tabela 48 - Indice de Integração

215


Mensuração de Relacionamento com a Comunidade

Captação de Recursos Projeções e Objetivos

Aplicação de pesquisa com a comunidade de Uberlândia para identificar qual a atual percepção em relação ao paradesporto.

De acordo com o que o IBPT - Instituto de Planejamento e Tributação fez no ano de 2013, o Perfil Empresarial Brasileiro, que buscar traçar o perfil das empresas ativas no Brasil e têm como base as informações da Receita Federal do Brasil, Juntas Comerciais, IBGE, dentre outros, a cidade de Uberlândia possui 71410 empreendimentos, estando no 20º lugar no ranking entre as cidades que mais possuem empresas ativas.

Buscaremos quantificar os ganhos não financeiros através das pesquisas realizadas nas escolas, e na comunidade uberlandense como um todo, como por exemplo: • Ganhos de Imagem; • Melhoramento de relacionamento com a comunidade; • Mudança na visão conceitual de paradesporto e do próprio paratleta. • Maior interesse e participação da comunidade, etc.

Mensuração de Resultados em Comunicação Interna Analisaremos a eficácia dos meios de comunicação internos propostos através de pesquisa com o público interno da FUTEL. As pesquisas realizadas terão como objetivos principais mensurar: A motivação, envolvimento e comprometimento do público interno atrelado diretamente aos indicadores administrativos e operacionais e ganho de moedas não financeiras, como: maior produtividade e empenho nas atividades desenvolvidas, maior satisfação por parte dos colaboradores, melhor imagem corporativa e engajamento dos colaboradores no projeto. O bom desempenho dos profissionais pode retornar em forma de:

Todos os possíveis colaboradores para o projeto estão indicados dentro do mercado potencial. Sendo assim, as 71410 organizações ativas de Uberlândia serão consideradas pelo projeto o mercado potencial, porém ainda não reconhecem o produto, eles podem ou não ter acesso a ele, precisam ou não do benefício ou podem ser incapaz de usá-lo. Segundo o IBPT, as microempresas, os microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte totalizam 74% de todos os empreendimentos ativos, mas em contrapartida somam somente 15% do faturamento empresarial. O setor industrial foi responsável no ano de 2012 por 28,26% do faturamento total das empresas brasileiras de 7,2 trilhões se destacando entre os demais; comércio com 26,35%, de serviços com 19,23%, financeiro com 15,51%, agronegócio com 7,16% e entidades e governo com 3,49%. O setor Industrial de Uberlândia possuía 5217 empresas formais em 2012, consideramos o mercado alvo do projeto PARAcredito, que são os dados mais recentes publicados pela prefeitura de Uberlândia, conforme dados apresentados:

• Resultados apresentados pelos paratletas; • Participação dos treinadores em eventos externos desenvolvidos pelo projeto; • Nível de orgulho em representar ou fazer parte do projeto.

216


Subsetores de Atividade Econômica do Setor Secundário

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Extrativa mineral

39

53

39

41

38

42

46

Indústria de produtos minerais não metálicos

86

87

88

97

106

119

120

Indústria metalúrgica

232

239

248

274

287

308

343

Indústria mecânica

117

116

138

151

164

192

194

Indústria do material elétrico e de comunicações

49

46

41

41

43

54

58

43

50

52

53

55

61

65

Indústria da madeira e do mobiliário

175

184

188

193

204

208

250

Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica

196

216

206

221

242

260

255

Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, industria diversas

135

151

156

168

172

183

187

Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfuma- 163 ria

185

161

169

158

158

175

Indústria têxtil do vestuário e arte368 fatos de tecidos

358

358

368

379

383

375

Indústria de calçados

73

72

70

68

67

67

58

Indústria de produdos alimentícios, bebidas e álcool etílico

542

521

541

580

546

581

591

Serviços industriais de utilidade 25 pública

30

31

33

33

39

41

Construção Civil

1256

1445

1664

1982

2235

2459

Indústria do material de transporte

Total

1182 3425

3564

3762

4121

4476

4890

5217

Tabela 49 -

TOTAL DE EMPRESAS QUE POSSUEM ÁREA NO DISTRITO INDUSTRIAL -2012

Com base nos dados apresentados o projeto terá foco no Distrito Industrial de Uberlândia e de acordo com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Uberlândia o total de empresas que possuem está representado a seguir:

317 142 133 42

Total

Gráfico 39

217

Serviços

Industriais

Comerciais


Inicialmente, a captação de colaboradores para o projeto PARAcredito, terá foco nas empresas industriais do Distrito Industrial de Uberlândia, totalizando assim o Mercado Esperado de 26 empresas.

PROJEÇÃO DE RECURSOS

1.408.590,00 1.173.825,00 939.060,00 704.295,00 469.530,00 234.765,00

A projeção de Captação de Recursos Para cálculo de projeção de arrecadação levamos em considera ção os objetivos que se desejam alcançar, sendo no primeiro ano a busca por 0,5 % das empresas industriais de Uberlândia. Com o crescimento anual de 0,5 % nos anos subsequentes. Todos os esforços serão objetivados para o alcance destes objetivos, já que cada vez é mais comum as empresas reconhecerem a importância de exercer sua responsabilidade social, sendo disponibilizado a elas o projeto PARAcredito como instrumento para exercê-la.

2019

2018

2017

2016

2015

Gráfico 40

25.9 Conclusão Os resultados monetários são importantes para que o projeto PARAcredito possa executar todas as ações planejadas. Por esse motivo é importante que todos os esforços da organização sejam voltados para a efetivação dos objetivos traçados pela consultoria People.

superação

Abaixo, demonstramos a projeção para arrecadação anual pelos próximos seis anos:

2020

FONTE: SHUTTERSTOCK

218


Os resultados não monetários também serão considerados, neste projeto, como retornos obtidos sob o investimento inicial realizado pela fundação, como satisfação dos funcionários em trabalhar na fundação ou estar diretamente envolvido com o projeto, conscientização e envolvimento da comunidade no mundo do paradesporto, dentre outros. Encontraremos diversos desafios para serem superados no desenvolvimento do projeto, pelo motivo de lidar com questões que quebra de paradigmas sociais e preconceitos gerados e disseminados pela sociedade atual.

Para o primeiro ano de implantação do projeto PARAcredito, seria necessário para que todas as ações planejadas sejam realizadas R$ 76468,60. Está previsto captação de recursos no valor de R$ 234765,00 que cobrirão todos os custos e despesas previstas no projeto. Desta forma, concluímos que o investimento financeiro é crucial para o sucesso do projeto e a instituição deverá trabalhar para que possamos alcançar as metas propostas.

O acompanhamento dos resultados que gerem retornos financeiros ou não, deverão ser regulares de acordo com a necessidade, para que sejam focadas as energias nas ações que estão tendo um melhor retorno e descartado ou revisado as ações que retornam pouco para o PARAcredito.

219


CO NS IDE RA ÇÕ ES

25

220

FIN AI S


Os paratletas são sinônimos de superação de vida e não necessariamente no esporte. A People Comunicação Esportiva diagnosticou em pesquisas, uma insatisfação muito grande dos paratletas em relação ao tratamento que as modalidades paralímpicas recebem da mídia e da comunidade de Uberlândia diante dos grandes resultados alcançados. A partir das análises realizadas, desenvolvemos o projeto PARAcredito que tem como propósito principal a mudança comportamental da sociedade e de todos que estão envolvidos na execução e desenvolvimento das atividades propostas. O grande desafio está na conscientização da importância dos resultados que o paradesporto trás, não só para os paratletas, mas também para a cidade ou país que representam. Estamos no melhor momento para evidenciar o paradesporto, pois o Brasil sediará em 2016 os Jogos Paralímpicos e essa é uma grande oportunidade de destacar as conquistas dos nossos paratletas a partir deste plano de comunicação integrada. Tal plano foi dividido em três fases, iniciando com a conscientização de todos os públicos envolvidos e posteriormente com a prospecção de investimentos. O Brasil é um país apaixonado por esportes, participativo quanto a eventos esportivos e competitivo em competições. Os resultados do projeto se darão por meio do tempo e implicará em paratletas mais motivados, com condições melhores de desenvolvimento nos treinamentos, com resultados destacados pela imprensa de forma estratégica, uma sociedade ciente do respeito à diversidade de pessoas e mudança social significativa que afetará todos que nela convivem.

221


RE FE RÊ NC IAS BIB LIO GR ÁF ICA S

26

222


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223


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225


AP ÊN DIC ES

27

226


27.1 Questionário Sociedade 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10. 11) 12) 13)

14) 15)

Você acompanha o mundo esportivo? ( ) Sim ( ) Não Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino Faixa etária ( ) 15 a 25 ( ) 26 a 36 ( ) 37 a 47 ( ) 48 ou mais Qual modalidade esportiva você mais acompanha? ( ) Futebol ( ) Vôlei ( ) Basquete ( ) Natação ( ) Outros O que para você é sinônimo de esporte? ( ) Sucesso ( ) Determinação ( ) Prestígio ( )Saúde ( ) Superação ( ) Outros Você já acompanhou alguma olimpíada? ( ) Sim ( ) Não E uma paraolimpíada? ( ) Sim ( ) Não Qual modalidade de paradesporto você conhece? O que pra você é sinônimo de paradesporto? ( ) Sucesso ( ) Determinação ( ) Prestígio ( )Saúde ( ) Superação ( ) Outros Você já viu alguma publicidade estrelada por um atleta? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual era a marca representada? Você já viu alguma publicidade estrelada por um paratleta? ( ) Sim ( ) Não O que essa imagem te remete? Imagem1: ( ) heroísmo ( ) superação ( )beleza ( )inspiração ( ) Outros Imagem2:( ) heroísmo ( ) superação ( )beleza ( )inspiração ( ) Outros Você acredita que qualquer publicidade poderia ser estrelada por um paratleta? ( ) Sim ( ) Não Você compraria um ingresso para as paraolimpíadas de 2016? ( ) Sim ( ) Não ( ) Depende do valor do ingresso

227


17) Em qual setor você mora? ( ) Central – Fundinho, Centro, Lídice, Cazeca, Tabajaras, Bom Jesus, Martins, Osvaldo Rezende, Daniel Fonseca ,Nossa Senhora Aparecida, Brasil , Atamira 1, Maracanã, Higino Guerra, General Hosório Operário, Vila Santa Terezinha, Erlan. ( ) Norte – Roosevelt, Jd Brasília, São José, Marta Helena, Maravilha, Pacaembu, Santa Rosa, Residencial Gramado, Nossa Senhora das Graças, Minas Gerais , Vila Maria , Vila Satélite, Oliveira, Cruzeiro do Sul, Jardim América 1 , Jardim América 2 , Distrito Industrial , Liberdade, Maria Resende , Esperança , Pólo Mo-veleiro , Chácaras Val Paraíso. ( ) Sul – Tubalina, Cidade Jardim, Bons Olhos, Patrimônio, Morada da Colina, Vigilato Pereira, Saraiva, La-goinha, Carajás, Pampulha, Jd Karaíba, Jd Inconfidência, Santa Luzia, Granada, São Jorge, Laranjeiras, Shopping Park , Nova Uberlândia, Copacabana , Jd da Colina , Jd Nosso Recanto , Santa Maria , Laranjeiras , Shopping Park 1 , Shopping Park 2 , São Gabriel , Campo Alegre , Jardim Botânico 1 , Jardim Botânico 2 , Gávea Paradiso , Condomínio Villágio da Colina , Condomínio Gávea Hill 1 , Condomínio Gávea Hill 2 , Gávea Sul , Jardins Barcelona , Jardins Roma , Atamira 2 , Vila Póvoa , Jd Ozanan , Jardim da Colina , Residencial Camaru , Residencial Gravatás , Buritis , Residencial Viviane Seringueiras , Jardim das Hortências , Jardim das Acácias , Itapema Sul , Bosque Karaíba , Jardim Indáia , Vila do Sol , Ibipora , Jardim Aurora , City Uberlândia , Jardim Veneza , Dona Abadia ( ) Leste – Tibery, Santa Mônica, Finotti, Segismundo Pereira, Umuarama, Alto Umuarama , Custódio Perei-ra, Aclimação, Alto Umuarama, Jd Ipanema, Morada dos Pássaros, Mansões Aeroporto, Dom Almir, Alvorada, Morumbi, Progresso , Novo Mundo , Joana Darc , Quintas do Bosque , Jardim Paradiso , Jardim Califórnia , Jardim Panorama , Jardim Sucupira. ( ) Oeste – Jaraguá, Planalto, Chácaras Tubalina e Quartel, Jd das Palmeiras, Jd Canaã, Panorama, Jd Holanda, Mansour, Jd Europa, Luizote de Freitas, Jd Patrícia, Dona Zulmira, Taiaman, Guarani, Tocantins, Morada do Sol , Condomínio Decisão , Cidade Verde , Jd Patrícia , Talismã , Morada Nova , Rancho Alegre , Jd Europa , Santo Antônio , Jardim Célia , Parque Trianon , Santo Inácio , São Lucas , Bela Vista , Jardim Itália , Parque dos Eucaliptos.

27.2 Questionário Imprensa 1) 2) 3) 4) 5) 6)

Vocês divulgam o esporte? ( ) Sim ( ) Não Como o esporte é visto pela mídia? Qual a modalidade esportiva o veículo mais recebe sugestões de pautas e releases ? Existe alguma diferença na veiculação das olimpíadas para as paralimpíadas? ( ) Sim ( ) Não Se sim, qual? Para a mídia, o esporte paralímpico é valorizado? ( ) Sim ( ) Não Se não, por quê? Qual pauta esportiva é mais redigida? O que leva a imprensa a publicar notícias sobre determinado atleta?

7) 8) 9) 10) A sociedade está preparada para receber notícias sobre atletas deficientes?

228


27.3 Questionário Atletas 1) Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino 2) Faixa etária ( )15 a 25 ( ) 26 a 36 ( ) 37 a 47 ( ) 48 ou mais 3) Escolaridade? ( ) Analfabeto/Fund.Incompleto ( ) Fund,Completo/Médio Incompleto ( ) Médio Completo/Sup. Incompleto ( ) Superior Completo 4) Você realiza alguma atividade remunerada? ( ) Sim ( ) Não 5) Qual modalidade você pratica? 6) Você recebe incentivo financeiro? ( ) Sim ( ) Não 7) Se sim, de onde? ( ) Público ( ) Privado 8) Qual seu objetivo no paradesporto? 9) Se sim, qual? 10) Questionário Socioeconômico:

229


27.4 Questionário Empresas Privadas

determinação

1) A empresa investe em alguma modalidade esportiva ? ( ) Sim ( ) Não 2) Tempo de mercado ( )0 a 10 ( )11 a 20 ( ) 21 a 30 ( ) 31 ou mais 3) Classificação da empresa ( ) Indústria ( ) Comércio ( ) Serviço 4) Porte da empresa?( Quantidade de funcionários) ( ) Micro ( ) Pequena ( ) Médio ( ) Grande 5) A empresa investiria em esporte ? ( ) Sim ( ) Não 6) Se não, qual motivo ? 7) Se Sim, qual modalidade esportiva ? 8) Qual porcentagem? 9) O que motivaria a empresa a investir em esporte? ( ) Reconhecimento ( ) Visibilidade da marca ( ) Incentivo fiscal ( ) Responsabilidade Social( )Outros: 10) Em qual evento esportivo a organização investiria? ( ) Olímpico ( ) Paralímpico 11) A empresa associaria sua imagem a algum paratleta? ( ) Sim ( ) Não

FONTE: SHUTTERSTOCK

230


12) Qual modalidade tributรกria? ( ) Lucro Real ( ) Lucro Presumido ( ) Simples Nacional ( )Outro

231


27.5 Premissas Percentual

Qtd Empresas

2 0 1 5

Previsão Arrecadação

-

-

Mercado Potencial

71410

Público Alvo

5217

100

-

Mercado Esperado

26

0,5%

-

Arrecadação Anual Total Ouro

5

20%

R$

Arrecadação Anual Total Prata

5

20%

R$

52.170,00

Arrecadação Anual Total Bronze

16

60%

R$

78.255,00

R$

234.765,00

TOTAL ARRECADAÇÃO ANUAL

Percentual

Qtd Empresas

2 0 1 6

Mercado Potencial

71410

-

Público Alvo

5217

100

Mercado Esperado

52

1,0%

Arrecadação Anual Total Ouro

10

20%

Arrecadação Anual Total Prata

10

20%

Arrecadação Anual Total Bronze

31

60%

TOTAL ARRECADAÇÃO ANUAL

Planos Valor unitário da cota

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

20.000,00

20.000,00

20.000,00

20.000,00

20.000,00

20000

20000

Plano Prata

10.000,00

10.000,00

10.000,00

10.000,00

10.000,00

10000

10000

5.000,00

5.000,00

5.000,00

5.000,00

5.000,00

5000

5000

Qtd Empresas Mercado Potencial

71410

Percentual

-

Público Alvo

5217

100

-

Mercado Esperado

78

1,5%

-

Arrecadação Anual Total Ouro

16

20%

R$

313.020,00

Arrecadação Anual Total Prata

16

20%

R$

156.510,00

Arrecadação Anual Total Bronze

47

60%

R$

234.765,00

R$

704.295,00

Qtd Empresas Mercado Potencial

71410

Público Alvo

5217

Mercado Esperado

104

Percentual

Arrecadação Anual Total Ouro

21

20%

Arrecadação Anual Total Prata

21

20%

Arrecadação Anual Total Bronze

63

60%

Qtd Empresas

Previsão Arrecadação -

2,0%

TOTAL ARRECADAÇÃO ANUAL

2 0 1 9

Previsão Arrecadação

-

TOTAL ARRECADAÇÃO ANUAL

2 0 1 8

Previsão Arrecadação R$ 208.680,00 R$ 104.340,00 R$ 156.510,00 R$ 469.530,00

Plano Ouro

Plano Bronze

2 0 1 7

104.340,00

Percentual

R$ R$ R$ R$

417.360,00 208.680,00 313.020,00 939.060,00

Previsão Arrecadação

Mercado Potencial

71410

Público Alvo

5217

100

-

Mercado Esperado

130

2,5%

-

-

-

Arrecadação Anual Total Ouro

26

20%

R$

521.700,00

Arrecadação Anual Total Prata

26

20%

R$

260.850,00

Arrecadação Anual Total Bronze

78

60% R$

391.275,00

R$

1.173.825,00

TOTAL ARRECADAÇÃO ANUAL

232


Qtd Empresas

2 0 2 0

Percentual

Mercado Potencial

71410

Público Alvo

5217

100

-

Mercado Esperado

157

3,0%

Arrecadação Anual Total Ouro

31

20%

Arrecadação Anual Total Prata

31

20%

Arrecadação Anual Total Bronze

94

60%

TOTAL ARRECADAÇÃO ANUAL

Previsão Arrecadação R$ 626.040,00 R$ 313.020,00 R$ 469.530,00 R$ 1.408.590,00

27.6 Orçamento COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

Ações

Descrição

Periodicidade

Valor

Unidade

Quantidade por período

mensal

1,00

R$

2.020,00

R$

diária

30,00

R$

360,00

R$

4.320,00

R$

58.635,00

Total Anual

Total Mensal

-

curto

Instrumento para alcance dos objetivos

-

médio

Contratação de um assistente para acompanhamento do projeto

MENSAL

R$

1.200,00

curto

Canal de informações rápidas

MENSAL

R$

12,00

médio

Resultados PARAcredito

ANUAL

R$

59.000,00

evento

1,00

-

-

24.240,00

curto

Canal Informativo

-

-

-

longo

Paratleta sinônimo de Força

ANUAL

R$

10.000,00

evento

1,00

-

R$

10.000,00

médio

Experiência Empática

TRIMESTRAL

R$

2.500,00

evento

4,00

-

R$

10.000,00

médio

Desafios de Gigantes

ANUAL

R$

7.000,00

evento

1,00

-

R$

c,m,l

Presença nas Mídias

-

-

-

longo c,m,l

-

-

Mudando Percepções

ANUAL

R$

26,82

unidade

200,00

Canal de Diálogo

MENSAL

R$

1.000,00

evento

1,00

Homenagem ao dia do Paratleta

R$

1.000,00

-

7.000,00 -

R$

5.364,00

R$

12.000,00

ANUAL

R$

3.722,00

unidade

1,00

Mecânica A

ANUAL

R$

8.664,00

unidade

1,00

Mecânica B

ANUAL

R$

5,00

unidade

60000,00

Mecânica C

-

-

-

-

-

-

c,m,l

Mecânica D

-

-

-

-

-

-

m,l

Mecânica E

-

-

-

c,m,l

Mecânica F

-

-

-

m,l longo longo c,m,l

longo m,l longo curto

PARAcredito na Educação

Canal de Comunicação Institucional

R$

3.722,00

R$

8.663,71

R$

300.000,00

-

SEMESTRAL

R$

12.194,00

unidade

2,00

-

R$

Eu PARAcredito

ANUAL

R$

2.765,00

unidade

1,00

-

R$

2.765,00

Intercâmbio entre paratletas

ANUAL

R$

15.000,00

pessoa

2,00

-

R$

30.000,00

MENSAL

-

-

-

-

-

-

-

Lobby no Paracredito

m,l

Relacionamento FUTEL e Instituições Internacionais

m,l

Programa voluntário PARAcredito

médio

-

TRIMESTRAL

Por dentro dos Jogos Paralímpicos 2016

-

MENSAL

R$

995,00

pessoa

4,00

ANUAL

R$

3.176,00

evento

1,00

R$

3.980,00 -

24.400,00

R$

47.760,00

R$

3.176,00

R$

552.045,71

PLANO DE COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA médio

Empresas apoiadoras do paradesporto

médio

Canal direto de relacionamento com as empresas

longo m,l

Acreditar Vale Ouro! (Revista)

-

-

MENSAL

R$

2.454,00

pessoa

1,00

R$

2.454,00

R$

29.448,00

Revista

MENSAL

R$

4.281,00

unidade

1,00

R$

4.281,00

R$

51.372,00

Jornal

MENSAL

R$

32,00

diária

20,00

R$

640,00

R$

7.680,00

MENSAL

R$

1.160,00

outdoor

4,00

R$

1.160,00

R$

13.920,00

-

-

-

-

m,l

Acreditar Vale Ouro! (Outdoor)

m,l

Participe da conquista de um paratleta

ANUAL

R$

400,00

unidade

1,00

-

R$

400,00

Site PARAcredito

ANUAL

R$

3.000,00

unidade

1,00

-

R$

3.000,00

Liga da Inclusão

ANUAL

-

-

-

-

-

Obrigado PARAcreditar

ANUAL

-

-

-

-

-

curto longo c,m,l

R$

105.820,00

PLANO DE COMUNICAÇÃO INTERNA curto

Conhecendo o projeto PARAcredito

MENSAL

-

-

-

-

curto

Por dentro do PARAcredito

MENSAL

-

-

-

-

c,m,l

Momento interação PARAcredito

MENSAL

R$

100,00

evento

12,00

ANUAL

R$

250,00

evento

4,00

m,l curto medio longo

Comemorando datas especiais Vestindo a camisa PARAcredito

R$

100,00 -

R$

1.200,00

R$

1.000,00

Treinadores

ANUAL

R$

41,66

unidade

24,00

-

R$

999,84

Administração

ANUAL

R$

41,66

unidade

10,00

-

R$

416,60

ANUAL

R$

30.000,00

evento

1,00

-

R$

30.000,00

R$

33.616,44

Celebrando os resultados

233


27.7 Arrecadação e D. Superávit Anual Arrecadação 2015 RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$

234.765,00

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$

76.468,60

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

158.296,40

Arrecadação FEVEREIRO 2015

Arrecadação JANEIRO 2015 RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$

RECEITAS DAS ATIVIDADES

19.563,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

19.563,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$

6.372,00

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

Arrecadação MARÇO 2015

Arrecadação ABRIL 2015

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$

19.563,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

19.563,00

R$

6.372,00

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

Arrecadação MAIO 2015

Arrecadação JUNHO 2015

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$

19.563,00

Projeto Paracredito

TOTAL

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

R$

19.563,00

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

Arrecadação JULHO 2015

Arrecadação AGOSTO 2015

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$

19.563,00

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

19.563,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$

6.372,00

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

234

TOTAL


Arrecadação SETEMBRO 2015

Arrecadação OUTUBRO 2015

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$

RECEITAS DAS ATIVIDADES

19.563,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

19.563,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$

6.372,00

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

Arrecadação NOVEMRO 2015

Arrecadação DEZEMBRO 2015

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$

TOTAL

RECEITAS DAS ATIVIDADES

19.563,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$

19.563,00

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

R$

6.372,00

Projetos

R$

6.372,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

13.191,00

Arrecadação 2016 RECEITAS DAS ATIVIDADES R$

Projeto Paracredito

469.530,00

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

R$

234.141,60

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

235.388,40

Arrecadação JANEIRO 2016

Arrecadação FEVEREIRO 2016

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$

RECEITAS DAS ATIVIDADES 39.127,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$

DESPESAS DAS ATIVIDADES

39.127,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$

19.511,00

Projetos

R$

19.511,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

Arrecadação MARÇO 2016

Arrecadação ABRIL 2016

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$

39.127,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$

39.127,00

R$

19.511,00

Projetos

R$

19.511,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

Arrecadação MAIO 2016

Arrecadação JUNHO 2016

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

39.127,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

39.127,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$

19.511,00

Projetos

R$

19.511,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

235

TOTAL


Arrecadação JULHO 2016

Arrecadação AGOSTO 2016

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$

39.127,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$

DESPESAS DAS ATIVIDADES

39.127,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$

19.511,00

Projetos

R$

19.511,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

Arrecadação SETEMBRO 2016

Arrecadação OUTUBRO 2016

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$

39.127,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$

39.127,00

R$

19.511,00

Projetos

R$

19.511,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

Arrecadação NOVEMRO 2016

Arrecadação DEZEMBRO 2016

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$

39.127,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

39.127,00

R$

19.511,00

Projetos

R$

19.511,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

19.616,00

Projeto Paracredito

Arrecadação 2017 RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 704.295,00

Projetos

DESPESAS DAS ATIVIDADES R$ 322.709,68

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

Arrecadação FEVEREIRO 2017

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 58.691,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$

Projeto Paracredito

Projetos

Arrecadação 2018 31.799,00 RECEITAS DAS ATIVIDADES SUPERAVIT DO EXERCICIO R$ 939.060,00

Arrecadação MARÇO 2017 RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

Projetos

R$ 58.691,00

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

TOTAL

381.585,32

Arrecadação JANEIRO 2017

Projetos

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

R$ 26.892,00

R$ 31.799,00

TOTAL

Arrecadação ABRIL 2017

DESPESAS DAS ATIVIDADES TOTAL Projeto Paracredito R$ 510.366,71

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 58.691,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 58.691,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

Projetos

428.693,29

R$ 26.892,00

Arrecadação DEZEMBRO 2019 2020 SUPERAVIT DO EXERCICIO

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto ProjetoParacredito Paracredito

R$ 31.799,00

R$ R$1.173.825,00 117.382,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos Projetos

R$ R$ 35.442,00 42.530,00

SUPERAVIT SUPERAVITDO DOEXERCICIO EXERCICIO

R$ R$1.131.295,00 81.940,00

236

TOTAL TOTAL

TOTAL


Arrecadação JUNHO 2017

Arrecadação MAIO 2017

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$ 58.691,00

Projeto Paracredito

TOTAL

Projetos

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

Projetos

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

Arrecadação JULHO 2017

Arrecadação AGOSTO 2017

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 58.691,00

TOTAL

R$ 58.691,00

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

Projetos

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

Arrecadação SETEMBRO 2017

Arrecadação OUTUBRO 2017

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 58.691,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 58.691,00

R$ 26.892,00

Projetos

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

Arrecadação NOVEMRO 2017

Arrecadação DEZEMBRO 2017

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 58.691,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$ 58.691,00

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

R$ 26.892,00

Projetos

R$ 26.892,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 31.799,00

Projeto Paracredito

Arrecadação 2018 RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 939.060,00

Projetos

DESPESAS DAS ATIVIDADES R$ 510.366,71

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

Arrecadação FEVEREIRO 2018

RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 78.255,00

TOTAL

428.693,29

Arrecadação JANEIRO 2018

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$ 58.691,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 78.255,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 42.530,00

Projetos

R$ 42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

237

TOTAL


Arrecadação MARÇO 2018

Arrecadação ABRIL 2018

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$ 78.255,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 78.255,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 42.530,00

Projetos

R$ 42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

Arrecadação MAIO 2018

Arrecadação JUNHO 2018

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 78.255,00

TOTAL

Projeto Paracredito

R$ 78.255,00

R$ 42.530,00

Projetos

R$ 42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

Arrecadação SETEMBRO 2018

Arrecadação JULHO 2018

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 78.255,00

R$ 78.255,00

Projeto Paracredito

TOTAL

R$ 42.530,00

Projetos

R$ 42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

Arrecadação DEZEMBRO 2018

Arrecadação NOVEMRO 2018

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 78.255,00

Projeto Paracredito

TOTAL

R$ 78.255,00

R$ 42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

Projetos

R$ 42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 35.725,00

Projeto Paracredito

Arrecadação 2019 RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 1.173.825,00

Projetos

DESPESAS DAS ATIVIDADES R$ 510.366,71

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

Arrecadação JANEIRO 2019

Arrecadação FEVEREIRO 2019 RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 1.173.825,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

TOTAL

663.458,29

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projetos

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

R$ 1.173.825,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES 42.530,00

Projetos

R$ 1.131.295,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

238

R$

42.530,00

R$ 1.131.295,00

TOTAL


Arrecadação MARÇO 2019

Arrecadação ABRIL 2019

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$ 1.173.825,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

R$

SUPERAVIT DO EXERCICIO

Projetos

R$ 1.131.295,00

R$

SUPERAVIT DO EXERCICIO

Arrecadação MAIO 2019

SUPERAVIT DO EXERCICIO

Projeto Paracredito

R$

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 1.131.295,00

R$

Projetos

R$ 1.131.295,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

Projeto Paracredito

Projetos

R$ 1.131.295,00

R$

SUPERAVIT DO EXERCICIO

Projeto Paracredito

TOTAL

R$ 1.131.295,00

R$ 1.173.825,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES

SUPERAVIT DO EXERCICIO

42.530,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 1.173.825,00

R$

TOTAL

Arrecadação DEZEMBRO 2019

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 1.173.825,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES 42.530,00

Arrecadação NOVEMRO 2019

Projeto Paracredito

R$ 1.131.295,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

SUPERAVIT DO EXERCICIO

42.530,00

Arrecadação OUTUBRO 2019

R$ 1.173.825,00

R$

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES 42.530,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 1.173.825,00

Projeto Paracredito

Arrecadação SETEMBRO 2019

Projeto Paracredito

R$ 1.131.295,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

SUPERAVIT DO EXERCICIO

42.530,00

Arrecadação AGOSTO 2019

R$ 1.173.825,00

R$

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 1.173.825,00

Projetos

42.530,00

Arrecadação JULHO 2019

Projeto Paracredito

R$ 1.131.295,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES R$

42.530,00

Arrecadação JUNHO 2019

R$ 1.173.825,00

Projetos

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES 42.530,00

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$ 1.173.825,00

Projetos

42.530,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 1.131.295,00

239

R$

42.530,00

R$ 1.131.295,00

TOTAL


Projeto Paracredito

Arrecadação 2020 RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 1.408.590,00

Projetos

DESPESAS DAS ATIVIDADES R$ 425.305,59

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$

983.284,41

Arrecadação JANEIRO 2020

Arrecadação FEVEREIRO 2020

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

TOTAL

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 117.382,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 117.382,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 35.442,00

Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

Arrecadação MARÇO 2020

Arrecadação ABRIL 2020

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

Projeto Paracredito

R$ 117.382,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 117.382,00

R$ 35.442,00

Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

Arrecadação JUNHO 2020

Arrecadação ABRIL 2020

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 117.382,00

Projeto Paracredito

TOTAL

R$ 117.382,00

R$ 35.442,00

Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

Arrecadação JULHO 2020

Arrecadação AGOSTO 2020

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES

R$ 117.382,00

TOTAL

R$ 117.382,00

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 35.442,00

Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

Arrecadação SETEMBRO 2020

Arrecadação OUTUBRO 2020

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

Projeto Paracredito

TOTAL

RECEITAS DAS ATIVIDADES R$ 117.382,00

TOTAL

Projeto Paracredito

DESPESAS DAS ATIVIDADES

R$ 117.382,00

DESPESAS DAS ATIVIDADES

Projetos

R$ 35.442,00

Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

240

TOTAL


Arrecadação DEZEMBRO 2020

Arrecadação NOVEMRO 2020

RECEITAS DAS ATIVIDADES

RECEITAS DAS ATIVIDADES Projeto Paracredito

R$ 117.382,00

Projeto Paracredito

TOTAL

DESPESAS DAS ATIVIDADES

DESPESAS DAS ATIVIDADES Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

R$ 117.382,00

241

Projetos

R$ 35.442,00

SUPERAVIT DO EXERCICIO

R$ 81.940,00

TOTAL


AN EX OS

28

242


Figura 48 - 1ÂŞ Imagem utilizada na Pesquisa Sociedade.

Figura 49 - 2ÂŞ Imagem utilizada na Pesquisa Sociedade.

243



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