A ERA DO ABOSOLUTISMO.
1.0
Cenário da Europa no Século XIV/ XV. • • • • •
2.0
Revolta camponesas. Desde 1250 o clima se tornara mais frio e úmido, as colheitas fracassavam periodicamente e as comunidades superpovoadas sofriam fome e doenças. Entre 1346 e 1352, a Peste Negra arrastou pelo menos um terço da população européia. A partir de 1337 a Guerra dos Cem Anos que traria muitas mortes e destruição. (1337 à 1453) Crise monetária.
Diante da crise agrária fazia-se necessária a conquista de novas áreas produtoras. Diante da crise demográfica fazia-se necessário o domínio sobre populações não-européias. Diante da crise monetária fazia-se necessária a descoberta de novas fontes de minérios. Diante da crise político-militar fazia-se necessária uma força centralizadora e defensora de toda nação. COMEÇAVAM NOVOS TEMPOS.
3.0
A solução para todos esses problemas acontecerá com a centralização do poder.
4.0
A partir da crise do século XIV, a nobreza atemorizada pelas revoltas camponesas e pela situação geral, compreende a necessidade de uma mudança na forma de seu poder, para que ela possa continuar a ser o grupo socialmente dominante.
4.1
Paralelamente, a centralização do poder tem o apoio da nascente burguesia, visto que a centralização do poder, abre espaço para unificação do sistema de pesos e medidas, da moeda, o que proporciona facilidades comerciais (atividade da burguesia), também rompe os grilhões que prendiam as cidades (as economias urbanas) à dominação direta de uma classe dirigente rural.
5.0
O poder monárquico, graças a uma série de fatores torna-se absoluto.
6.0
O absolutismo tem sido geralmente descrito como um regime em que todos os poderes se concentram nas mãos dos reis que se colocavam acima da sociedade e que a ninguém prestam contas de seus atos. Mas é discutível tal colocação, uma vez que não se pode compreender com um governo, qualquer que seja ele, possa estar “acima” da sociedade. Normalmente os governantes possuem uma sólida base de apoio social, sem o que dificilmente poderiam governar.
6.1
E, desta forma, assumem determinados compromissos e recebem pressões às quais não podem se furtar. Evidentemente que com o absolutismo também foi assim. A nobreza e o alto clero são os grupos sociais que asseguram o apoio ao rei. São também eles os grupos de pressão e que contribuem para limitar o poder real em determinados aspectos. Isso caracteriza o Estado Absolutista como um Estado ainda feudal, apesar de vários historiadores já terem proposto interpretações diferentes. Há aqueles que o consideram um Estado tipicamente burguês e outros que ele poderia estar representando duas classes ao mesmo tempo: a burguesia e a nobreza, atuando portanto, como árbitro, ou como fator de equilíbrio de classes.
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