Origens do Design 2

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Origens do od snegirO

NGISEDDESIGN

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Origens do od snegirO

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Origens do od snegirO

NGISEDDESIGN Isabela Pereira Santhiago JĂşlia Moura Neves Juliana Barbosa Ponciano Martins Larissa Regina Ribeiro Madureira Maria Eduarda Flor de Oliveira Mayra de Carvalho de Souza

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Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, sem autorização prévia por escrito do Senai CETIQT, sejam quais forem os meios empregados. Projeto Gráfico e Editorial: Larissa Madureira Direitos exclusivos de publicação em língua portugues para o Brasil: SENAI CETIQT Rua Magalhães Castro, 174, Riachuelo Rio de Janeiro, RJ - 20961-020 (21) 2582-1001 que se reserva a propriedade literária desta obra.


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Sumário 8. Art Déco: como reconhecer 9. Henry Dreyfuss 10. Cassandre 11. Arquitetura 14. 15. 16. 17.

Construtivismo De stijl Wekbund MathesiusPeter Behrens x Mies Van der RohE

20. 21. 22. 23.

1919: Inauguração da escola Bauhaus em Weimar O edifício da Bauhaus em Dessau Fechamento em Berlim Exposição MOMA – Walter

26. 27. 28. 29.

Johanes Itten Marcel Breuer Herbert Bayer Moholy-Nagy

32. 33. 34. 35.

Fordismo HQ Streamlining Styling (Raymond Loewy)

38. 39. 40. 41.

O Design Gráfico moderno Escola de um Brasil: Tenreiro e Sérgio Rodrigues Brasil: Aloísio Magalhães

44. 45. 46. 47.

OP Art e POP Art New Wave Design Vernacular David Carson



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Art Déco: como reconhecer O art déco é um estilo decorativo que foi nomeado na Exposição de Artes Decorativas e industriais Modernas de Paris, que aconteceu em 1925. Estilo que se desenvolveu no período entreguerras Europeu e estava ligado a vida cotidiana e a produção industrial, em massa e barata, teve grande destaque na Europa e nos Estados Unidos. Mistura de vários estilos e movimentos do séc. XX e que possuía marcas de civilizações antigas conquistou diversas áreas como arquitetura, design industrial e de Interiores, moda, cinema, artes gráficas e pintura.

Marcado pelo luxo utilizava materiais caros que satisfaziam as classes mais elevadas, como Marfim e Jade. Estilo funcional, moderno, cosmopolita e elegante tem entre suas principais características as formas geométricas e estilizadas, cantos arredondados e cores metálicas.

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Henry Dreyfuss

Henry Dreyfuss.

Pertencente a 1ª geração de designers industriais Norte-americanos desenvolveu importantes estudos que garantiram seu sucesso. Em meio à crise do capitalismo, no final da década de 20, decide remodelar produtos pensando em questões importantes como o apelo, aparência, facilidade de manutenção, conveniência de uso e segurança. Entre os seus principais projetos estão o relógio Westclox, máquina Polaroid, termostatos Honeywell, telefones AT&T, que após suas modificações tornaram-se mais leves, coloridos, práticos e funcionais e os Tratores John Deere & Co que mais confortáveis, eficientes e de alta qualidade transformam-se em sucesso de vendas. Responsável por diversas inovações, também introduziu ao mundo do design os estudos antropométricos, presentes em seu livro Designing for People (1955), onde estão contidas informações sobre medidas humanas e confortos diários.

Polaroid.

Relógio Westclox. 9


Cassandre Adolphe Mouron Cassandre nasceu em 1901 na Ucrânia. Ao descobrir sua paixão pela pintura, decide estudar na Escola de Belas Artes e na Académie Julian, na França. Inspirado pelo Cubismo busca uma forma de comunicação efetiva e de grande impacto, os pôsteres. Para ele esses eram meios de expansão em massa, onde o apelo visual era o principal veículo de distribuição da mensagem. Os cartazes s e g u i a m u m p a d r ã o bidimensional, sintético e geométrico. Por acreditar que o texto era fundamental para a compreensão da mensagem desenvolveu suas próprias fontes tipográficas: Bifur, Acier, Acier Noir, Peignot, Touraine e Cassandre que exploravam o contraste e eram elegantes.

Adolphe Mouron Cassandre.

Tipografia Bifur. 10


Arquitetura O Art Déco inuenciou diversas áreas inclusive a arquitetura. Logo os grandes edifícios tornaram-se magníficas obras Art Déco. Compostos por uma separação tripartite clássica eram ornamentados de forma seca, geometrizada, escalonada, sinuada e aerodinâmica onde os elementos metálicos eram valorizados, como nos prédios de Chicago e Nova York. No Brasil alguns monumentos e edifícios também foram inuenciados por essa tendência, por exemplo, o Edifício Biarritz e o Cristo Redentor, considerado a maior escultura Art Déco do mundo.

Cristo Redentor, Rio de Janeiro.

Fachada Edi cio Biarritz.

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Construtivismo Pouco após a Revolução Soviética, em Moscovo, surgiu o Construtivismo. Para o grupo de artistas que o constituía, a pintura e a escultura eram como construção, e não representações, pois acreditavam que ela se aproximava da arquitetura quanto aos materiais, os procedimentos e seus objetivos. O termo dado ao nome do movimento está ligado à vanguarda russa, e à um artigo que remete à uma obra de Vladimir Tatlin, que é um dos pais do movimento. Visavam a ideia de que uma arte acadêmica tradicional, deveria ser deixada para trás, para que assim a arte pudesse se ligar a produção das indústrias, assim abandonando as Belas-Artes, junto dos materiais principalmente usados, o que reforça o perfil anti-artístico do movimento, tornando-se um artista ativo no contexto social e político. Tiveram forte inuência na inovação de setores artísticos e comerciais, como a publicidade, a moda, o cinema o teatro, a arquitetura e entre outros. Objetivavam a satisfação das necessidades humanas através de seus métodos. Construíam seus projetos com a utilização de todas as técnicas disponíveis e aplicáveis a todos os domínios.

Vladimir Tatlin, constru vista russo

Monumento feito por Vladimir Tatlin

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De stijl O De Stijl (“O Estilo”, em holandês, nome de uma revista que continha seus princípios) foi uma corrente estética e filosófica surgida na Holanda do século XX que veio a inuenciar as artes e o design em todo o mundo, principalmente na Alemanha. Contava com leis que a regiam, nas quais os indivíduos da sociedade supostamente deveriam se inspirar para viverem em harmonia. Dentre seus pioneiros, estavam Piet Mondrian, Piet Zvart (fotógrafo e designer gráfico) e Théo van Doesburg, que acreditavam que o intelecto e a natureza deveriam ser conjugados na confecção de obras. Ao conjunto dessas obras deu-se o nome de “Neoplasticistas”, pois apresentavam, principalmente,

Cadeira Vermelha e Azul, 1917, de Rietveld.

figuras planas e cores primárias. Um dos objetivos da Arte Moderna holandesa era deteriorar todas as barreiras entre culturas e criar uma linguagem universal. Entre outros artistas que aderiram a esse movimento, está Gerrit Rietveld, que trouxe o dinamismo entre as partes para os interiores com sua cadeira Vermelha e Azul; e para a arquitetura, por planejar para a Sra. Truus Schroder-Schrader e seus três filhos uma casa completamente inovadora, constituída por matizes e espaços funcionais e iluminados. O “De Stijl” inuenciou fortemente a Bauhaus com seu gosto pela tipografia e pelas disposições planejadas com afinco, em prol do coletivo.

Casa planejada e construída por Gerrit Rietveld para Schröder, 1924. 15


Wekbund Mathesius Herman Muthesius nasceu na Alemanha em 1861. Estudou, inicialmente, arte e filosofia em Weimar, optando mais tarde pela arquitetura Technische Hochschule Charlottenburg. Após concluir seus estudos, viaja para Tóquio onde desenvolve e executa seu primeiro projeto, uma igreja protestante Alemã. Muthesius possuía enorme interesse pela arquitetura inglesa e nela baseava seus projetos, seu gosto estava ligado à simplicidade da arquitetura e seus artefatos. Em 1907, junto de outros fundadores lançou a Deutscher Werkbund, ascendente da Bauhaus e entendida como nascimento do design. Este movimento teve Muthesius como um dos grandes incentivadores, que estavam revoltados com os ornamentos do sec. XIX, o qual considerava que apenas os objetos feitos pela máquina eram produzidos de acordo com a economia do momento. Os fundadores buscavam soluções para a decadência dos valores artísticos da sociedade industrial.

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Peter Behrens x Mies Van der RohE Peter Behrens foi um arquiteto e designer alemão. Possui um vasto currículo, com diversas passagens por escolas de desenho como Dusseldorf e também Kalsruhe. Em Munique em 1890 se tornou pintor e artista gráfico do movimento Art Nouveau. Depois que voltou a frequentar a escola de Belas Artes de Hamburgo, voltou a Munique em 1897. Produziu obras marcantes no design, na arquitetura e nas pinturas. Hoje é considerado como o primeiro e um dos mais importantes designers da história. A sua técnica de realização simples, prático e racional foi inuente para o modernismo. Também sendo conhecido por suas criações em produtos elétricos e domésticos Ludwig Mies van der Rohe foi um arquiteto alemão que se consagrou no século XX. Um dos formadores da Art Nouveau, também conhecido por lecionar na Escola Bauhaus. Foi autor das famosas frases “ “Deus está nos detalhes” e “Menos é mais” (tradução livre). Arquitetura de van der Rohe era focada no Racionalismo, se preocupando com o espaço que seria realmente utilizado, se valendo do vidro e do aço. Suas obras em estilo Bauhaus são repletas de formas geométricas simples, retas e não utilizava ornamentos. No mundo do Design, o arquiteto contribui com diversos móveis, com destaque para suas famosas cadeiras.

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1919: Inauguração da escola Bauhaus em Weimar Ao fundar o movimento Bauhaus, o arquiteto Walter Gropius criou uma instituição de ensino com ideias vanguardistas, numa época em que o mundo enfrentava séria crise econômica. Engenheiros e arquitetos buscavam uma maneira simples de produzir em série objetos de consumo baratos. "Não há diferença entre o artesão e o artista, mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica", pregava o fundador da Bauhaus.

Logo Escola Bauhaus.

A escola Bauhaus em Weimar inspirava-se nas ideias de Alfred Hozel, da Academia de Stuttgart (Werkbund). Gropius havia elaborado um método de ensino para libertar os estudantes de preconceitos em relação ao "belo" e à "estética" adquiridos nas escolas primárias e nos ginásios. Eram desenvolvidas atividades mais complexas e mais diversificadas, como projetos industriais, pintura, escultura, arte publicitária, teatro, arte cênica e dança. Concluída esta fase, o aluno recebia o diploma da Bauhaus e podia começar o curso de arquitetura propriamente dito. Walter Gropius.

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O edifício da Bauhaus em Dessau A cidade de Dessau aprovou a construção de um edifício conjunto para alojar a já existente escola de artes e ofícios e a escola que agora seria dirigida pela Bauhaus; foi igualmente aprovada a construção de casas independentes e um bloco de apartamentos-estúdios para estudantes, que dava a sensação de estar utuando a quem por ali passava. Esta encomenda da cidade de Dessau permitiu a Gropius e à Bauhaus testar na prática o seu objetivo em desenvolver tudo, desde o mais simples utensílio doméstico ao edifício acabado. Após a transferência para Dessau, onde se iniciaram as obras oficialmente a 1 de Abril de 1925, a Bauhaus dedicou-se exclusivamente à concretização deste projeto. A claridade rigorosa com a qual Gropius isolou as diferentes funções e tentou ilustrar a sua natureza, através de materiais e design, torna o edifício Bauhaus um dos edifícios mais importantes e com maior inuência do séc. XX. A inauguração oficial da Bauhaus nos dias 4 e 5 de Dezembro de 1926 foi acompanhada de grandes festas.

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Fechamento em Berlim A Bauhaus passou a ser perseguida pelos a l e m ã e s m a i s tradicionais, entre eles os nazistas, que estavam em franca ascensão. Os mais radicais acusavam os membros da escola de desprezarem a herança histórica nacional. Para os tradicionalistas, a arquitetura modernista da Bauhaus não era adequada para a grandiosidade da Alemanha que o regime nazista ansiava. Atacados pelos defensores dos nazistas, diante das fragilidades da proteção das autoridades de Weimar, a escola viu-se obrigada a transferir-se para Dessau. A maioria dos protótipos executados na Alemanha, saiam diretamente das oficinas de Dessau para as indústrias. O líder nazista sentia-se incomodado pelo modernismo em gestação na Alemanha, os nazistas não aceitavam os Bauhaus, associados ao partido comunista, e às suas obras, longe do ideal clássico por eles ansiado. Com extinção da República de Weimar, também a Bauhaus chegava ao fim, sendo encerrada em Berlim, em 1933. Com o fechamento da escola, a maior parte dos membros da Bauhaus emigrou para os Estados Unidos.

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Exposição MOMA Walter A primeira grande exposição do MoMA desde 1938 sobre o tema desta escola famoso e inuente da arte avant-garde. Fundada em 1919 e encerrado pelos nazistas em 1933, a Bauhaus reuniu artistas, arquitetos e designers em uma conversa extraordinária sobre a natureza da arte na era da tecnologia. Com o objetivo de repensar a própria forma de vida moderna, o Bauhaus se tornou o local de uma deslumbrante variedade de experiências nas artes visuais que moldaram profundamente o nosso mundo visual hoje.

A exposição reúne mais de quatrocentas obras que reetem a ampla gama de produções da escola, incluindo design industrial, móveis, arquitetura, gráficos, fotografia, têxteis, cerâmica, design de teatro, pintura e escultura, muitos dos quais nunca antes foram expostos em os Estados Unidos. Isso inclui não só funciona por famosos professores e mais conhecidos alunos-inclusive da escola Anni Albers, Josef Albers, Herbert Bayer, Marianne Brandt, Marcel Breuer, Lyonel Feininger, Walter Gropius, Vasily Kandinsky, Paul Klee, László Moholy-Nagy, Lucia Moholy, Lilly Reich, Oskar Schlemmer, e Gunta Stölzl, mas também uma ampla gama de trabalhos de estudantes inovadores, mas menos conhecidos, sugerindo a natureza coletiva de ideias

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Johanes Itten Nascido em 1888, na Suiça, Itten lecionou em escolas primárias e se formou como pintor com Adolf Hoelzel, que foi de forte inuencia para seu trabalho. Durante a primeira fase da Bauhaus, Itten foi uma figura dominante e de forte inuencia dentro da escola. Inuenciado pelo Platonismo e pela filosofia oriental, tinha uma concepção mística sobre a natureza. A metodologia de Itten era baseada em dois conceitos: a intuição e o método ou a experiência subjetiva e cognição objetiva. Com o vocabulário de elementos básicos que se organizam em uma gramática de contrastes, surgiu a expressão “linguagem visual”, teoria elaborada no Curso Básico de Johannes Itten. Foi responsável pela instituição do Vorkurs, no qual os alunos aprendiam os princípios e as técnicas mais importantes. O objetivo do Vorkus era de fazer com que os alunos recomeçassem a partir do zero, com o extermínio de todos os preconceitos presentes nas mentes dos alunos. Suas aulas eram introduzidas por exercícios de ginástica e de respiração, pois acreditava que desta forma os estudantes se descontrairiam e relaxariam. Deixou a Escola da Bauhaus em 1923, pois era contra a orientação de cooperação com a indústria que Walter Gropius propunha. Itten desenvolveu a roda de cores, baseada no espectro visível, formada por 12 cores, entre elas as cores primárias das artes plásticas (azul, vermelho e amarelo).

Johanes I en.

A Roda de Cores (Farbkreis).

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Marcel Breuer Marcel Lajos Breuer, designer e arquiteto húngaro, nascido em 1902. Foi da primeira geração de alunos formados pela Bauhaus. É conhecido por seus móveis de tubo de metal, que contribuíram para a construção de um novo conceito do móvel. Lecionou na escola de Weimar e dirigiu a Oficina de Carpintaria da mesma. Sua relação com a instituição era bem forte e por conta disso, foi diretor da instituição após a saída de Mies Van Der Rohe. Realizou diversas experiências no Design de móveis, utilizando metal tubular como material. Dessa forma executou seus primeiros projetos da cadeira Wassily. Se mudou para Londres durante a ascensão nazista e se associou a um escritório de arquitetura, onde trabalha com o arquiteto F. R. S. York, e juntos desenham o Gane Pavilion. Desenhou móveis para a empresa de Isokon, que era uma das poucas empresas que caminhavam em direção ao Modernismo. Em 1937, se mudou para os Estados Unidos e seguiu sua carreira como designer, sendo considerado como um dos “últimos verdadeiros arquitetos funcionalistas”.

Marcel Breuer.

Cadeira Wassily.

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Herbert Bayer Nascido na Áustria, Bayer estudou na Bauhaus, sob a direção de Kandinsky e Moholy-Nagy. Foi chamado em 1925, por Walter Gropius para integrar ao corpo docente da escola, sendo diretor de Oficina de Tipografia e Publicidade. Acreditava que os problemas de certas questões individuais, como o estilo e a expressão, precisavam voltar à “pureza da geometria” e às exigências da funcionalidade. Bayer subordinou o seu desenho de tipografias a leis que para ele era “intemporais” e “objetivas”, pois acreditava poder superar e fugir dos limites impostos pelas modas. Em 1925 apresentou o protótipo de uma tipografia que se resumia às formas geométricas mais elementares, como a reta e a circunferências. Assim tinha por base o quadrado, a circunferência, e o triângulo, o que para ele reduzia o consumo do material tipográfico. Seu método culminou em uma tipografia com formas “tão elementares que pudessem atingir uma validade universal”. Bayer acreditava que a cultura era artificial, não natural, enquanto a ciência, o conhecimento e o lado racional eram puros. Acreditava também que as formas de letras geometrizadas e simplificadas, teriam um efeito positivo na sociedade, pois dessa forma as pessoas não seriam induzidas a ilusões. Deixou o cargo de diretor da Oficina de Tipografia e Publicidade na Bauhaus objetivando seguir uma carreira de freelance, deixando de lado seus métodos e ideais de pureza, para vender seu trabalho. 28

Herbert Bayer.

Tipografia experimental: Sturm blond


Moholy-Nagy László Moholy-Nagy, nascido na Hungria, era conhecido por diversas qualidades, dentre elas Moholy-Nagy era designer, professor de design pioneiro, fotógrafo e pintor. Trabalhou na Bauhaus de 1923 até 1928 como diretor e professor do Curso Preliminar, Vorkurs, e da Oficina de Metal. Um de seus princípios era a criação de novas relações humanas e artísticas, traduzindo a utopia em ação – Não acreditava nas divisões das artes. Foi fortemente inuenciado pelo Construtivismo Russo e era a favor da integração de tecnologia e indústria nas artes e no design. Foi responsável pela escrita e pela edição dos livros chamados bauhausbücher, junto a Walter Groupius, o que impulsionou as atividades editoriais e de publicidade da Bauhaus. Entre esses livros, publicou: “Pintura, Fotografia, Filme” e “O teatro da Bauhaus”, desenvolvendo ideias sobre o teatro futuro. Moholy-Nagy era casado com Lucia Moholy, uma fotógrafa. Juntos experimentaram técnicas fotográficas. Assim, tratou de inovar tanto na composição, quanto nos pontos de vistas, com a miscelânea de técnicas. Acreditava que a fotografia, os fotogramas e fotomontagens oferecia um novo modo de ver, um novo meio de se comunicar.

Moholy-Nagy.

Livro Pain ng Photography Film, desenhado por Moholy-Nagy 29



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fORDISMO Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem. Consumismo em massa - Com a aplicação das novas tecnologias e métodos de fabricação, a Ford demonstra que era possível produzir mais barato sem sacrificar a qualidade do produto e ganhar cada vez mais cobrando cada vez menos. Nasce a ideologia do consumo de massa, antes o consumidor estava acostumado a pagar mais para ter o melhor. Desqualificação do trabalhador - As máquinas eram extremamente precisas e de função única, dispensando a mão-de-obra qualificada, em oposição aos ideais do Arts and Crafts e elas eram construídas de forma a determinar o ritmo de trabalho do operário, aumentando a produtividade, gerando divisão de tarefas e a alienação do trabalhador, enquanto que Morris defendia a participação do operário em todo o processo. Alienação da forma - Diferente da proposta de Morris, onde as máquinas deveriam se adaptar as necessidades do design, as novas tecnologias das máquinas visando a produtividade, criavam peças padronizadas, ocorrendo assim uma alienação das formas e estética (reduzindo o detalhamento e ornamentação). Não havia espaço para a inovação dentro do design, como propunha o Arts and Crafts. Adaptação do mundo e das pessoas às máquinas - Morris e Ruskin era contra a exploração da mão-de-obra, as máquinas deviam ser pensadas levando-se em conta o bem-estar do trabalhador. Como foi analisado nesta aula, as pessoas deveriam se adaptar às máquinas e ao seu ritmo, sua função. O funcionamento linear das máquinas era semelhante ao ritmo do dia-a-dia das pessoas.A organização das máquinas no espaço de produção era melhor planejado, visando a maior produtividade. Valorização do ato produtivo - O foco da indústria fordista era a produtividade, o aperfeiçoamento das técnicas de multiplicação do produto no menor tempo possível através do processo de mecanização industrial. A valorização do trabalho manual, artesanal, do ato criativo industrial, como pregavam Morris e Ruskin perdeu espaço na era Ford. 32


hq As Histórias em Quadrinhos, ou simplesmente HQs, normalmente estão associadas à narração, apresentando texto e imagem que estabelecem uma ideia de complementaridade. Gênero muito popular entre crianças e adolescentes, as Histórias em Quadrinhos infelizmente ficaram, por muito tempo, relegadas ao injusto rótulo de “subgênero”. A primeira história em quadrinhos de que se tem notícias no mundo foi criada pelo artista americano Richard Outcault, em 1895. A linguagem das HQs, tal qual conhecemos hoje, com personagens fixos, ações fragmentadas e diálogos dispostos em balõezinhos de texto, foi inaugurada nos jornais sensacionalistas de Nova York com uma tirinha de Outcault, chamada The Yellow Kid, e fez tanto sucesso que acabou sendo disputada por jornais de renome. Claro que esse modelo utilizado por Outcault não surgiu do acaso, pois as histórias em quadrinhos mais antigas surgiram nos primórdios, basta lembrar que os homens das cavernas comunicavam-se através das pinturas rupestres, contando através de desenhos a saga diária de nossos ancestrais na luta pela sobrevivência. As comics, como são conhecidas nos países de língua inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo, mas diferente do que aconteceu com o cinema, que desde sua estreia foi considerado a sétima arte, os quadrinhos não receberam da crítica a devida importância, sendo até mesmo considerados como uma má inuência para crianças e adolescentes. Isso aconteceu em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais, pois se nem a disposição no papel era convencional, por que a linguagem o seria? Essa inovação provocou grande estranhamento e as impressões iniciais sobre as HQs transportaram a arte sequencial para o submundo das artes, onde permaneceu até a década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a simpatia de estudantes e professores. As histórias em quadrinhos mais famosas são aquelas que retratam a vida de superheróis, eternizados na arte sequencial e transportados para a linguagem cinematográfica, ganhando projeção internacional e povoando o imaginário de leitores do mundo inteiro.

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sTREAMLINING A partir do início dos anos 1930 até meados da década de 1950, prosperou nos Estados Unidos um estilo de design que ficou conhecido como 'streamlined'. Este movimento estético tinha uma linguagem baseada nas pesquisas técnico-científicas com aerodinâmica, e teve aplicação em diversos setores do design industrial. O conceito streamlining foi criado por designers industriais que despojaram o estilo Art Deco. O ornamento tornou-se desnecessário. Ângulos agudos foram substituídos por curvas simples e aerodinâmicas. Seu desenvolvimento se deu, inclusive, a partir do avanço das tecnologias de aviação, balística e outras aplicações que exigem alta velocidade. Suas características principais eram o design futurista que remetia à velocidade (como afirmação de potência e dinamismo dos tempos modernos) e o simbolismo (quando a aparência prevalece sobre a função). Este projeto era uma expressão clichê do futurismo e de heróis espaciais como Flash Gordon. O estilo se tornou streamlining para todos os conceitos que foram identificados com a modernidade: mobilidade, velocidade, eficiência, luxo e higiene. A aerodinamização tornou-se uma prática no design e se estendeu para navios, trens de ferro, ônibus, e outros veículos na década de 1930. Independentemente da sua função ou conteúdo, os objetos eram feitos para ser atraentes e tentadores, de modo que todos entendessem. O estilo acenava com a promessa de que os consumidores, ainda atormentados pela crise econômica, estavam a caminho de um futuro promissor, com prosperidade para todos, se continuassem a consumir. Esta esperança ressoou na classe média norte-americana, principal mercado para produtos de consumo. O conceito streamlining - que sugere velocidade e glamour – se espalhou pelo design industrial americano na pós-depressão, e também foi aplicado em novas formas de arquitetura e decoração de interiores, assim como em bens domésticos para a casa e escritório. Eliminar os elementos que desordenam um traçado foi a ênfase deste novo desenvolvimento que ficou conhecido como 'Streamline Moderne'.

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Styling (Raymond Loewy) Styling é uma das filosofias do design com ênfase em tornar um produto atraente para o consumidor a fim de vendê-lo. Tal filosofia é oposta ao funcionalismo. Seu maior representante foi Raymond Loewy. O Styling surgiu nos EUA após a quebra na bolsa de valores de 1929, com o intuito de incrementar as vendas e segundo Tomás Maldonado, corresponde a uma modalidade de design industrial que procura fazer o modelo superficialmente atraente, para disfarçar eventuais falhas na qualidade. Segundo Heskett (1997), o styling está associado à expansão da profissionalização do design nos EUA e responsável pela consolidação da figura do designer como consultor de empresas, firmando parcerias importantes com a indústria norte-americana. Com o Styling, o design norte-americano representou os princípios do mercado capitalista de forma mais direta que na Europa. Com o estímulo dos progressos no clima da primeira sociedade de consumo de massa e sem o “peso” das utopias artísticas ou sociais, as questões do design moderno foram enfrentadas de forma menos dogmáticas nos EUA. Raymond Loewy Foi um dos mais conhecidos designers industriais do século XX. Nascido em França, passou a maior parte de sua carreira nos Estados Unidos, onde foi inuenciado pelos aspectos da vida americana. Ele trabalhou na modelagem de interiores de aviões comerciais — algo que começava a se tornar mais popular e “roubava” parte dos clientes que antes só viajavam em navios — e também na concepção de carros, incluindo diversos modelos que contribuíram para a popularização dos automóveis individuais entre os cidadãos americanos.

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O Design Gráfico moderno Na modernidade, Jan Tschicold (1902-1974) propôs uma nova abordagem do design para um público menos restrito que o da Bauhaus. Para uma edição da “Comunicações Tipográficas” de 1925, ele escreveu sobre a “Tipografia Elementar”, que demonstrava os benefícios da organização assimétrica – expressar a sensibilidade visual da época – a profissionais do ramo gráfico. As mensagens deveriam ser funcionais e diretas. Cada composição apresentaria elementos dinâmicos, incorporando o significado das palavras. Os tipos usados não teriam serifas, mas pesos e proporções variados, bem como um “espaço branco que dialogasse com os textos ou imagens”. Ao ter sua atividade silenciada por nazistas em 1933, Tschicold mudou-se para a Suíça e procurou encontrar um equilíbrio entre os tipos clássicos e modernos, pois achava uma “verdadeira tortura” ler muitas páginas sem decoração. O estilo cinético também esteve presente nos trabalhos de Paul Rand (1914-1996). Para ele, as formas eram autossuficientes quanto a sua mensagem. Dentre seus anúncios junto à empresa de publicidade Weintraub, estavam jogos de ideias proporcionados pela conjugação de diferentes técnicas de montagem. Para Rand, a imagem reafirmava os valores do texto. Seu livro de 1946, “Reexões sobre design”, inuenciou vários profissionais. Os contrastes e símbolos comuns à cultura ocidental integravam a forma e a função na comunicação, que deveria ser imediata. No Brasil, Alexandre Wollner (1928) teve inuências do suíço Max Bill para a fundação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). Estudou Comunicação Visual no MASP e completou seus estudos em Ulm, onde participou dos projetos de implantação da Braun e da Lufthansa. De volta ao país de origem, atuou no ramo de identidade visual e tipografia. Coordenou o Departamento de Comunicação Visual da UERJ e presidiu duas vezes a Associação Brasileira de Desenho Industrial. Todos esses designers têm algo em comum com o Estilo Tipográfico Internacional. Originário da Suíça e da Alemanha, na década de 1950, ele propunha a organização visual de forma breve. As mensagens eram alinhadas à esquerda, livres de apelos comerciais ou serifas e tinham como base “grids” matematicamente construídos. O design, finalmente, foi definido como uma entidade útil à sociedade e igualmente importante a outros meios, solucionando problemas através de projetos guiados Logo da IBM projetado por Paul Rand, cujo trocadilho é claro: as palavras pela ciência. “eye”, olho, em inglês, e “bee”, abelha, têm a mesma sonoridade que as letras “I” e “B”, respec vamente, produzem na língua. 38


Escola de um

Cartaz de Max Bill organizado por linhas diagonais.

Capa de Anthony Froshaug para o “Quarterly Bulle n” de Ulm, em 1958.

Composição aparentemente caó ca de Max Huber.

Max Bill (1908-1994), depois de conviver com Groupius e Kandinski entre 1927 e 1929, trilhou seu próprio caminho enquanto designer. Seu manifesto da arte concreta, publicado em 1930, propunha uma obra dotada de clareza e articulada pela construção matemática. Quando seu país de origem, a Suíça, manteve-se neutra no contexto da Segunda Guerra Mundial, Bill continuou a trabalhar com elementos geométricos e construiu “layouts” de proporção e clareza espacial perfeitos, dotando-se dos tipos “Akzidenz Grotesk”. As montagens gráficas deveriam apresentar divisão harmoniosa, “grids” e derivações das progressões aritméticas, sequências e permutações. Em 1950, ele contribuiu com a estruturação da Escola de Ulm, na Alemanha, aberta por dezoito anos. Semelhante à Bauhaus, o centro tratava de desenvolver pesquisas e formar profissionais adeptos a solucionar os dilemas funcionais à época. Apesar de Bill ter saído de Ulm em 1956, os problemas do design continuaram a ser nela abordados de maneira científica e metodológica. No currículo, estava presente o estudo da semiótica (semântica, sintaxe e pragmática), além da retórica grega adaptada à comunicação visual. A escola também obteve forte inuência de Max Huber (1919-1992), cuja complexidade conseguia, através dos alinhamentos, encontrar a ordem. Eram utilizadas cores saturadas junto a fotografias e densas organizações visuais. 39


Brasil: Aloísio Magalhães Joaquim Tenreiro (1906-1992) nasceu em Portugal e mudou-se para o Brasil. Pintor, gravador e projetista imobiliário moderno, atuava como um “escultor que fazia móveis”. Tenreiro foi responsável por uma mudança arbitrária na Indústria Moveleira brasileira, pois implementou traços autênticos do design “tupiniquim” do século XX em oposição à cópia dos estilos europeus. Suas peças têm traços característicos como o detalhamento, a precisão, a curvatura e o cuidado com os acabamentos, muitas vezes executados à mão. O designer e moveleiro Sérgio Rodrigues (1927-2014) também propõe uma resposta ao Ecletismo. Formado pela Faculdade de Arquitetura Nacional em 1951, no Rio de Janeiro, abre o espaço “Oca” em 1955 com o objetivo de comercializar as peças brasileiras. Nele, são expostas suas famosas poltronas Mole (que hoje faz parte do acervo do MoMA – Metropolitan Museum of Art – de Nova York), Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. A poltrona Tonico também ganha notoriedade. Dentre seus demais trabalhos, estão o desenvolvimento de peças para o interior do Congresso Nacional de Brasília, além dos projetos para o Banco Central, também no Distrito Federal, e para a sede da Editora Bloch, na capital uminense.

Primeiro logo da TV Globo, de 1965.

Cédula de um Cruzeiro Novo, implementada em 1966.

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Brasil: Tenreiro e Sérgio Rodrigues

Vistas da frente e de costas de uma cadeira de Tenreiro.

Aloísio Magalhães, originário do Recife, nasceu em 1927. Após ser formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1950, fundou a oficina “O Gráfico Amador” junto a três amigos, onde começou a experimentar enquanto designer, chegando, mais tarde, a inuenciar a tipografia brasileira. Foi através desse projeto que ele conheceu Ariano Suassuna, o qual o chamou para construir a capa do livro “Ode”. Magalhães, entre 1951 e 1953, obteve uma bolsa de estudos para frequentar aulas de Museologia em Paris, onde também visitava o “Atelier 17”, responsável por ensiná-lo técnicas de gravura sob o comando de Stanley Hayter. Já em 1956, ele esteve nos Estados Unidos para lecionar na Escola de Artes do Museu da Filadélfia e, em 1963, atuou como docente de comunicação visual na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI). Dentre suas contribuições mais importantes, estão as identidades das marcas Petrobrás e TV Globo. Além disso, foi quem criou o logotipo para o IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro, em 1964, e projetou graficamente as cédulas do Cruzeiro Novo, moeda implementada em 1966. O designer mantém sua inuência nos dias atuais e deixou seu legado como diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1979. Cadeira “Mole” de Sérgio Rodrigues.

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OP Art e POP Arte O Pop-Art, também conhecido como arte popular, é um movimento artístico pós-guerra que tem como conceito fazer uma análise do trabalho em massa e o consumo exagerado desta geração. Com o surgimento datado por volta de 1960, trata do dia-a-dia das grandes Além disso, é impossível falar em cidades, usando como temas o Pop-art sem lembrar de Andy marco de fordismo na produção Warhol. Através de seu estilo industrial. icônico, suas obras tinham a intenção de expor a massificação do consumo trazida pelo estilo fordista de produção. Outro grande destaque dessas obras é a exposição de grandes estrelas de cinema que também podiam serem vistas como objetos de consumo em massa. É possível destacar outros artistas desse movimento, tais como Roy Lichtenstein e Richard Hamilton, o primeiro trabalha em suas obras em um estilo de histórias em quadrinho, enquanto o segundo se valia das expressões do cotidiano para reetir sobre os fenômenos sociais.

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New Wave A New Wave foi mais um estilo que entrou em contradição com o estilo Internacional, seu principal entusiasta foi o desenhista suíço Wolfgang Weingart, em sua aula de D e s i g n e l e e x p u n h a questionamentos aos seus alunos sobre o estilo Internacional, impulsionado por seus questionamentos deu início a experimentos tipográficos e com essas experimentações ele obteve um estilo de design jovial, espontâneo, cheio de riquezas e efeitos visuais e intuitivo. Depois de aprimorar seu conhecimento com seus alunos tendo a forma necessária para a criação da nova onda tipográfica que ofusca o estilo internacional, expandindo a comunicação tipográfica. A New Wave cresceu no design gráfico dos EUA, pois muitos achavam que o design não poderia ser comparado como forma de arte.

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Design Vernacular O design Vernacular é um estilo que combatia a simplicidade, neutralidade e funcionalidade sendo oposto ao Estilo Internacional. Essa forma de expressão propõe fazer um design com a cara do lugar não esquecendo a cultura deste como a linguagem especifica regional.

A escola que desenvolveu o vernacular e fez um resgate na história do design. Fundada em 1954 possui um estilo que ainda se faz presente atualmente. O design vernacular são obras culturais e muitas dessas obras são realizados manualmente, conseguindo expressar todo o estilo do local. Este design é visto por muitos como não profissional, inferior e subalterno. Porém, existem grupos que estudam e valorizam essa técnica.

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David Carson David Carson era um professor de sociologia e surfista na Califórnia, quando nos seus 26 anos em um workshop descobriu uma nova vocação: o design gráfico. Atualmente é muito reconhecido por seu esplêndido trabalho na revista Ray Gun. Embora tenho sido renomado nesta revista, David investiu sua própria empresa, David Carson's Design, logo depois transferindo seu trabalho para uma editora trabalhando em campanhas. Suas obras são repletas cunho autoral e suas maiores características são: combinação de elementos tipográficos; espaçamentos irregulares; letras invertidas; cores e texturas do estilo grunge; fotos recortadas; distorcidos; quebrados e recombinados; texturas; ruídos e rabiscos; sobreposição de imagens e sua falta de preocupação em relação e legibilidade.

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Este livro foi composto nas tipograďŹ as Bookman Old Style, Bebas Neue e Calibri.


Continuação do livro «Origens do Design», feito para a disciplina de Fundamentos do Design, professora Camila Assis Peres Silva.


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