Olivais survey

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VELHO OLIVAIS [XIII] Gravura do Século XIX, Santa Maria dos Olivais.

A história da paróquia dos Olivais remete a Trezentos. Concretamente, reconduz- nos a 6 de Maio de 1397, data em que D. João Anes, Arcebispo de Lisboa, decide criar a paróquia de Santa Ma- ria dos Olivais onde terá sido construída a igreja da Praça, decisão que seria con rmada por bula papal de Bonifácio IX de 1400. Do ponto de vista da de- mogra a histórica, por uma primeira contagem feita em 1620, existiam na povoação dos Olivais 650 fogos e um total de 5160 habitantes, maioritariamente vivendo da agricultura pesca e à extrac- ção do sal. No século XIX, por decreto de 11 de Setembro de 1852, quexa novos limites à cidade de Lisboa, Santa Maria dos Olivais ascende a concelho e, trinta e três anos depois, por carta de lei de 18 de Julho de 1885, deixa de pertencer ao termo de Lisboa e passa a incorporar a cidade. Na segunda metade de Setecentos são instaladas as primeiras unidades fabris, mas a instalação da estrada da circunvalaçao aberta em 1852, e do caminho de ferro Lisboa-Carregado em 1856, provocou uma alteração radi- cal nos Olivais. Dava-se inicio à era da industria. Novas fábricas vão surgindo e com elas a construção de pátiose vilas, designadamente em torno da zona corres- pondente ao actual núcleo urbano de Olivais Velho. http://bairrojardim.weebly.com/histoacuteria-da-freguesia-ateacute-seacutec-xix.html


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PLANO GERAL Núcleo Urbano da Freguesia dos Olivais Velho no inicio do Séc. XX.

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TYPOLOGIES

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VELHO OLIVAIS [XXIII] Em 1891, inauguraram-se um chafariz e um coreto na Praça da Viscondessa Maria Rosa da Veiga, antigo Largo do Rossio que fundou em 1896 um asilo para crianças pobres.

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VELHO OLIVAIS [XIII] Igreja de Santa Maria dos Olivais. XIV

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VELHO OLIVAIS [XIII] primera industria da Olivais

https://estradadasvoltinhas.blogspot.pt/2015/06/antiga-freguesia-de-santa-maria-dos.html



AEROPORTO [1942] O aeroporto de Lisboa na Portela de Sacavem, projectado pelo arquitecto Francisco Keil do Amaal entrou ao servicio em 19 de Outubro de 1942. A sua inauguraçao simbolica tinha tido lugar na véspera, dia 18 de Outubro, tendo a cerimonia sido presidencia pelo ministro da obras publicas e comunicaçoes eng. Duarte Pacheco. Francisco Caetano Keil Coelho do Amaral OSE (Lisboa, 28 de Abril de 1910 — Lisboa, 19 de Fevereiro de 1975) foi um arquiteto português. Autor de uma produção teórica de relevo e de uma vasta obra construída, a sua ação foi determinante para a consolidação de uma plena consciência moderna na arquitetura em Portugal. Keil do Amaral destacou-se de forma particular ao longo dos anos de 1940 e 1950, tendo atuado de modo original ao longo dessas décadas particularmente difíceis da vida nacional. Assumiu a responsabilidade projetual de importantes obras públicas, sem se identificar com o regime político nem com os padrões historicistas do gosto oficial do Estado Novo e mantendo, simultaneamente, uma distância crítica em relação à ortodoxia do Estilo Internacional, em busca de uma «terceira via» capaz de conciliar a racionalidade moderna com a consideração ponderada das lições da arquitetura tradicional [1].

https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Keil_do_Amaral


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PLANO GERAL

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/781186.html


TYPOLOGIES

https://www.revistamilitar.pt/artigo/380


AEROPORTO [1942] Vista arĂŠa nos finais do ano 60 do seculo XX.

http://restosdecoleccao.blogspot.fr/2012/05/aeroporto-de-lisboa-10.html


AEROPORTO [1942]

http://restosdecoleccao.blogspot.fr/2012/07/aeroporto-de-lisboa-entre-1942-e-1947.html


ENCARNACAO [1946] Esta Rua dos Lojistas no Bairro da Encarnação, atribuída por Edital de 15/03/1950 à Rua N, é uma das doze deste bairro que fugiu à regra de ter toponímia numérica como era uso nos bairros sociais. No quinhentista sítio da Panasqueira – cuja memória ainda se mantinha em 1939 numa azinhaga da Panasqueira – foi inaugurado em 1946 o Bairro da Encarnação, da autoria do arquiteto Paulino Montez, o qual procurou reproduzir neste bairro social um pretenso modelo de aldeia portuguesa mas em forma de borboleta que poderia ser admirada por vista aérea. Para as ruas do Bairro cujo contrato para terraplanagem e abertura adjudicado à Societé Coloniale de Constructions data de 30 de julho de 1941.

https://toponimialisboa.wordpress.com/2015/04/27/a-rua-dos-lojistasdo-bairro-da-encarnacao/


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PLANO DIRETOR

http://miudosbairroencarnacao.blogspot.fr/2012_02_01_archive.html


PLANO GERAL

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TYPOLOGIES


TYPOLOGIES


ENCARNACAO [1946] Alameda da Encarnação, Lisboa, 1951. Eduardo Portugal, in Arquivo Foográfico da C.M.L.

http://biclaranja.blogs.sapo.pt/alameda-da-encarnacao-837580


ENCARNACAO [1946] Vista aèrea sobre de Olivais Norte e o Bairro da Encarnaçao.

http://miudosbairroencarnacao.blogspot.fr/2012_02_01_archive.html


OLIVAIS NORTE [1957] 6 bandas de 4 edifícios, Nuno Teotónio pereira e António Pinto de Freitas Olivais-Norte, Lisboa, 1957. O plano do bairro, estruturado pelo Gabinete Técnico da Habitação, previa a instala- ção de 8000 habitantes em 40ha de experiências formais e tipológicas, valorizando a adopção de novos princípios urbanos. Princípios verdadei- ramente modernos, com referências formais assentes na Carta de Atenas. Este laboratório tipológico, é enriquecido pela variedade das abordagens dos autores, mas centradas em apenas duas tipologias base, a banda e a torre.

http://infohabitar.blogspot.pt/2009/09/intervencao-de-artes-plasticas-numa.html42


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PLANO GERAL 1 - Nucleos abitacionais 2 - Escola primaria 3 - Centro civico commercial 4 - Mercados 5 - Igreja 6- Estaçao de serviço

http://doportoenaoso.blogspot.fr/2011/02/os-bairros-sociais-no-porto-iv-parte-2.html


TYPOLOGIES


OLIVAIS NORTE [1957]

http://bairrojardim.weebly.com/ceacutelula-a---olivais-norte.html


OLIVAIS NORTE [1957]

http://bairrojardim.weebly.com/ceacutelula-a---olivais-norte.html


OLIVAIS SUL [1961] José Rafael Santos Nunes Botelho (n. 13 de Março de 1923), é um arquiteto e urbanista português. Pertence à 3ª geração de arquitetos modernistas portugueses, a par de Manuel Tainha, Fernando Távora ou Nuno Teotónio Pereira.[1] Arquiteto pela Escola de Belas Artes de Lisboa e com sólida formação internacional em urbanismo, Botelho tem realizado uma obra multifacetada que abarca ambas as áreas. Entre as décadas de 1950 e 1970 teve ação particularmente marcante na área do planeamento, sendo responsável por trabalhos de referência como o Plano de Olivais Sul (1961), o Plano Diretor do Parque Nacional da Península de Setúbal (1963) ou o Plano Diretor da cidade do Funchal (1969). Em 1959 ingressa no Gabinete Técnico da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (até 1962); lidera a elaboração do Plano de Olivais Sul, Lisboa (colaboração de Carlos Duarte, António Pinto Freitas, Celestino de Castro e Mário Bruxelas)[7]. Este plano assinala um deliberado distanciamento dos princípios da Carta de Atenas. Referenciando-se à sua própria experiência profissional e a novos modelos de planeamento[8], Botelho optou por um modelo celular, capaz de viabilizar uma maior participação dos autores dos projetos no desenho urbano e encorajando a mistura de tipos e formas de agrupamento («a diversidade impondo-se à unidade»)

http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/itinerarios/arquitetura/13/


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Parque Vale do Silêncio

PLANO DIRETOR

http://www.jf-olivais.pt/Freguesia/AFreguesia


PLANO GERAL Olivais Sul, plano general 1 - Escola primaria 2 -Escola pre-primaria 3 -Centro comerciais 4 -Igreja 5 -Contador mor 6 -Zona desportiva 7 -Cemitario 8 -Zona industrial 10 -Centro medico social 11 -Crecha-lactorio 12 -Parques G -Centro civico commercial principal

http://www.wikiwand.com/pt/JosĂŠ_Rafael_Botelho


TYPOLOGIES Habitação social para Olivais-Sul Nuno Teotónio Pereira, Bartolomeu Costa Cabral Lisboa, 1962-1963

http://www-ext.lnec.pt/LNEC/DED/NA/arq/ntp/prjobr/prjobr.htm


OLIVAIS SUL [1961] Vista area sobre de Olivais Sul.

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=691342


OLIVAIS SUL [1961] Vista area sobre de modelo de Olivais Sul.



PARQUE DA NACOES [1998] A Exposição Internacional de Lisboa, Expo’98, teve como tema: Os Oceanos, Um Patrimônio para o Futuro – considerando-os uma importante reserva natural e um mundo ainda a ser descoberto, necessário para a sobrevivência da humanidade. Porém, a concepção da Expo’98 revela-se um projeto mais amplo, um projeto global, estratégico para Portugal e para Lisboa, porque nele se incluem dois projetos intrínsecos: a realização da Exposição Internacional de Lisboa e a regeneração urbana de uma área de cerca de 340 hectares, localizada privilegiadamente na parte oriental da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo Ressalta-se a excelente oportunidade do país mostrar sua aptidão nas áreas do urbanismo e da arquitetura. O primeiro através da realização do plano e do projeto de ocupação da área da exposição e de todo seu entorno e a importância de revitalizar uma área da cidade, de grande potencial, esquecida e degradada. Assim como a organização da exposição que permitiu a cidade impulsionar a transformação urbana através de grandes infra-estruturas. O segundo nas inúmeras obras provocadas pela realização do evento, sejam elas de infra-estrutura, como a nova linha do metro e todas as suas estações, ou no recinto propriamente dito, com obras do porte do Pavilhão de Portugal, projeto de Álvaro Siza.

http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/fotos/editor2/95.pdf


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PLANO DIRETOR

http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/fotos/editor2/95.pdf


PLANO GERAL

http://pavilhaolusitano.blogspot.pt/2009_11_01_archive.html


TYPOLOGIES

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PARQUE DA NACOES [1998]


PARQUE DA NACOES [1998]



PORTELA [1965] A urbanizacao da Portela, da autoria do arquitecto Fernando Silva (1914-1939), cé o seu Anteprojecto aprovado a 11 de Janeiro de 1965. Implicou a expropriaçao dos terrenos referentes às Quintas da Vittoria, Casquilha, Carmo e Alegria, perfazendo um total de 50 hectares, onde seriam construidos 4500 fogos o respectivo equipamente urbano. Verifica-se, na essencia do plano a aplicacoes das 4 funçoes definidas pela Carta de Atenas: habitar, trabalhar, repousar e circular. Coelho (2010) refere que: Procurou-se, no planeamento da Urbanizaçao da Portela, uma soluçao que permitisse uma relaçao e uma coordenaçao racional das funçoes da unidade, conjugando a habitaçao com os equipamentos sociais, comerciais et a circulaçao, para proporcionar uma ambiente de conforto e segurança para os, seus habitantes. Do conflicto e da impossibilidade de conciliar a velocidade natural de um pedestre, com a velocidade mecanica de um automovel, tal como defende a Carta de Atenas, Fernando Silva concebe um esquema de circulaçao das suas velocidades e propoe uma hierarquizaçao das vias de circulaçao em funçao dos meios de deslocaçaos e caminhos de passeio para peoes terao tratamente diferenciados. E criada uma zona central definida por um parque urbano e uma zona comercial e de serviços. Consiste numa zona de trabalho e comércio concentrada , configurada por um «disco» de 3 pisos onde se encontra o Centro Comercial, e uma Torre de escritorìos, que se destaca volumetricamente no conjunto assinalando o centro.

https://issuu.com/sofiasantosgregorio/docs/pfa_vertente_projectual


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PLANO DIRETOR

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PLANO GERAL

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TYPOLOGIES

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PORTELA [1965]

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PORTELA [1965]

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MOSCAVIDE [1928] O topónimo parece ter origem no termo árabe «maskba», ou seja sementeira. Alguns veteranos da localidade mencionam que o lugar se designava inicialmente por Boscavide. Ficando distanciada a 11 Km da sede do Concelho (Loures), Moscavide confina com a Freguesia da Portela e de Sacavém a norte, com o Concelho de Lisboa a sul e poente, e com o rio Tejo a nascente. A vila de Moscavide deixou de fazer parte da freguesia dos Olivais-Extra em 1928, mais precisamente a 23 de Março, quando passou a freguesia pelo decreto n.º 15222. (1ª Acta da constituição do primeiro executivo da junta de freguesia 15 de Abril de 1929). A delimitação da freguesia foi resolvida em 13 de Maio de 1928 na sala de sessões da Junta de Freguesia de Sacavém, cujos membros eram os cidadãos Francisco Lourenço, Filipe Almeida Veiga e António Marques Antunes. A Junta de Freguesia de Moscavide era constituída pelos cidadãos Carlos Alberto Sousa, António Soares da Costa e Miguel da Cruz Rato. Moscavide foi elevada a vila a 3 de Abril de 1964 pelo decreto n.º 45637. Situada nos subúrbios da capital, Moscavide veio a desenvolver-se como dormitório desta, constituindo apesar de tudo, uma das melhores estruturas urbanas periféricas de Lisboa.

http://www.jf-moscavideportela.pt/pages/hmoscavide.php


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PLANO DIRETOR Planta da localisacao da Moscavide, cedida pela CamĂ ra Municipal de Loures.

Mendoza, Manuela. 2006. Moscavide: Nos 50 anos. Edicao da paroquia de Moscavide.


PLANO GERAL

http://moscavide.planetaclix.pt/Moscavide2.htm


TYPOLOGIES

http://www.snpcultura.org/nos_60_anos_da_igreja_de_santo_antonio_de_moscavide.html


MOSCAVIDE [1928] Vista aĂŠrea sobre do edificio da Igreja

http://im-parcial.blogspot.pt/2015/02/moscavide-1969-uma-grande-reportagem-em.html


MOSCAVIDE [1928] Aspecto do Cartejo ao longo da Avenida



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