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CADEIRA 34 - 1º OCUPANTE - CERES COSTA FERNANDES
CADEIRA 34 PATRONO - LUCY DE JESUS TEIXEIRA 1º OCUPANTE - CERES COSTA FERNANDES
DE CULTURA E RESPEITO
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A identidade criada pelo apego ao falar de cada torrão torna-se um liame entre os seus concidadãos, assim como se fossem todos membros de uma confraria. São os códigos familiares que os identificam onde quer que estejam. Atire a primeira pedra o maranhense que, fora do nosso Estado, ao encontrar outro conterrâneo, resistiu à tentação de chamá-lo, em voz alta: Ei! Qualira! Aliás, a palavra qualira – ou qualhira - é quase uma senha de identificação entre nós, um xibolete do maranhense. Conheço um grupo de amigos maranhenses exilados em São Paulo cujo maior prazer, reunidos, é passar o tempo todo a chamarem-se mutuamente de qualhiras. Sem esquecer que, nesses encontros, também brilha o lorel e as exclamações hélas, éguas e marrapá, ditas por tudo e por nada, com grande entusiasmo. Freud diria que é a tal necessidade de raízes e/ou reconhecimento. Mas confesso a vocês, que, mesmo sem nunca ter me mudado daqui, padeço da saudade de certas palavras saborosas que corriam à solta entre nós há alguns anos. Precisamente, antes da chamada globalização. No caso, não uma, mas as duas: a de Mac Luhan, o da aldeia global, e a do padrão globo de qualidade - promotoras da estandardização da nossa cultura. Sinto falta de conversas recheadas de licutes; de coisas que dão gastura; de uma alpercata bem rudela para usar em casa; de dizer à minha sobrinha que menininha comportada não anda sem sunga; de chamar ao telefone um carro-de-praça ou de ir a uma simples mercearia ou quitanda, sem precisar falar supermercado. Ainda bem que os estrangeiros que, cada dia mais, aportam à nossa Ilha - sejam bem-vindos - não conseguiram mudar o nome do nosso pão massa grossa para pão francês. Nem o de massa fina para pão careca. Bem que algumas padarias metidas a chique tentaram. O povo resistiu. E elas, sabiamente, deixaram de remar contra a cultura local e voltaram às antigas denominações. Por falar em respeito à nossa cultura, um grupo alienígena - vocês sabem qual - montou umas quitandinhas por aí e, talvez pensando fossem remanescentes da Companhia das Índias, quis nos fazer de bobos: suprimiu os empacotadores, deixou de vender vinagreira, jongome, farinha seca quebradinha, pescadinha da boca mole, manteiga Real e coisa e tal. Desprezou os nossos fornecedores, conhecedores do gosto maranhense, e nos tratou com pouco caso. Coisa de gente do Sul Maravilha lidando com nordestinos subdesenvolvidos. O resultado não tardou: lojas vazias, pouca venda. A coisa parece que não deu certo. Confundiram nordestino com zé-mané. Felizmente, há alguns anos, arribaram do nosso porto. Que isso sirva de lição a outros alienígenas que aqui chegarem buscando abrigo e modo de enricar.
E mais, não gostei da invasão dessas barraquinhas de juçara que se autodenominam açaí. Na terra da Juçara? E as lojinhas que vendem tapioca, quando, na verdade, vendem beiju? Ora, pra nós, tapioca é só o pó, o ingrediente. E não fazemos nada? Estamos sendo aculturados por Belém e estados vizinhos do Nordeste. Um conselho para os que chegam : há que se respeitar a cultura de quem nos acolhe. Ou dito de modo mais saboroso e firme: em terra de sapo, de cócoras com ele.
Não há duvidas de que estamos no século das viroses e alergias. Essas nomenclaturas genéricas são o modo de os médicos disfarçarem seu espanto no diagnóstico das coisas inusitadas e desconhecidas que acometem o bicho da terra tão pequeno. Levei sorte na categoria alergia, sou daquelas pessoas privilegiadas, que conseguem manusear livros e papéis velhos em perfeita paz com mofo, ácaros, fungos os mais variados, tintas, vernizes e inseticidas. As consequências futuras disso, não sei, mas como o futuro está ficando curto, creio que não chegarão a acontecer. Esta semana, na urgência de encontrar um daqueles indefectíveis documentos que fazem o tormento de ser uma cidadã na era do burocratismo, tive que manusear todos os meus arquivos, caixas e pastas. Seja dito, aqui, que não encontrei o cujo e parti para tentar tirar uma segunda via. É sabido que os papéis se escondem, brincam com a gente: após rigorosas buscas, daquelas de folhear um por um dos nossos alfarrábios sem encontrar nada, e depois do périplo cruel em repartições e cartórios em busca da tal segunda via – a enfrentar desinformações, burocratismo pétreo e desordem administrativa –, sanada, a suor e sangue, a necessidade premente, abre-se um caderno e ei-lo, ali, safadinho, a nos olhar como se jamais tivesse se movido de lugar. E sabem aquele dito popular “atirei no que vi, matei o que não vi”? É isso. Nessa busca enfadonha, reencontrei momentos interessantes, bons e maus, da minha vida. Depois de passados os anos, todos se tornam interessantes, se vistos com a luneta inversa. Encontrei minhas notas do primário, que não eram tão altas quanto eu lembrava; algumas cópias de documentos oficiais, aparentemente inocentes, da universidade em que desempenhei um importante cargo administrativo, mas que guardavam sutis manobras políticas nas entrelinhas e me divertiram bastante. Nomeações que nem lembrava; trabalhos que me gratificaram, outros, nem tanto; declarações de amizade eterna de ex-funcionários que se esfumaram, logo após a perda do cargo; lembranças de outros que ganharam lugar cativo no meu dia-a-dia. Amigos perdidos no tempo e no espaço, onde estarão, gostaria de rever alguns. Não falo de fotografias, essas não foram vistas. Elas sempre me dão overdose de emoções e me deixam levemente triste.
Mas achei uma coisa curiosa: um presente. O presente de um túmulo perpétuo no Gavião! Não revelo de quem foi o mimo, é uma história complicada.. Nunca fui lá conferir a localização. Não que tenha medo de coisas relacionadas à morte; tenho medo de morrer mal, ou melhor, de viver mal. É que, tempos atrás, me desiludi com o Cemitério do Gavião. A causa é meio surrealista, diz respeito aos ossos de duas das minhas bisavós, uma materna e outra paterna, acomodados em uma só túmulo, coberto com uma lápide de mármore, em uma das alamedas principais. Coisa antiga, cuidada pelo meu bom e zeloso Tio Janu, também chamado de Zoquinha. Morto meu tio, deixei o local um tanto abandonado, confesso. Um dia soube do roubo da lápide. Fui lá e encontrei o túmulo aberto, sem nada dentro. Procurei a administração do Gavião que confirmou o furto da lápide e o sumiço dos ossos. Não sabiam a quem avisar (!). Danei-me. Como? Sumiço dos ossos? Os ladrões levaram os ossos para alguma sessão de magia negra? Não, disse o encarregado, deixaram pelo chão. E onde estão, disse eu. Venha ver. Então me levou a um túmulo abandonado, com uma dezena de sacos de ossos dentro. E as minhas bisavós? Estão em algum desses sacos aí. Não ia levar para cultuar e cuidar dez ossadas desconhecidas, sem nem saber se realmente haveria alguma avó dentro delas. Perdi, assim, os ossos das minhas bisavós Rita e Amália e, com eles, a confiança em túmulos “perpétuos”. Já de posse do documento do mimo herdado, acho que vou lá saber se há algum outro inquilino no túmulo perpétuo reservado a mim. Quem sabe ele é jeitoso, o túmulo, não o inquilino. Em caso positivo de ocupação, entro com uma ação de despejo, sei lá.
Sem pretensão de garimpar nada, ainda encontrei outras coisas interessantes. Coisas que me deixaram triste ou pensativa e coisas que me fizeram dar boas gargalhadas. Não foi de todo vã a minha busca de documentos fugitivos entre ácaros e fungos. Quem sabe outro dia retorno a este assunto.
CERES COSTA FERNANDES
Esta crônica foi escrita por ocasião da morte de Jorge amado. E, no mês do seu aniversário, a reproduzo como singela e sentida homenagem àquele que nos permitiu fruir em seus livros o verdadeiro “prazer do texto”. Morreu Jorge Amado. A notícia espalhou-se qual rastilho de pólvora pelo mundo todo. Como era conhecido e amado o Jorge! O Jorge alegre, bonachão, sensual, apreciador da boa mesa e das mulatas e negras. O Jorge íntimo dos orixás, filho-de-santo, amigo dos artistas, mestres capoeiras, barqueiros e prostitutas. O Jorge homenageado por presidentes e reis, inspiração de pintores e poetas. O Jorge que confirmou e engrandeceu a tríade: França, Europa e Bahia. Muita gente pelo mundo afora só sabe o Brasil através de Jorge, do que ele escreveu. Jorge, enfim, era a nossa sempre renovada esperança de que "esse ano o Nobel é do Brasil". Que afinal nunca foi. E agora está mais distante, não por falta de candidatos merecedores, mas porque aplacada a língua portuguesa com a premiação de José Saramago. Sou sua tiete (não confundir com Tieta),e dentre as coisas me fascinam na obra desse bruxo da prosa é o lugar ocupado pela comida - a bem dizer as iguarias baianas. Sendo a Bahia um lugar onde até os deuses são gulosos e não dispensam um ebó bem preparado, romance de Jorge Amado que se preze tem que ter pelo menos uma receita culinária: do bolo de puba e moqueca de siri mole de Dona Flor, passando pelos acarajés de Gabriela, e pela frigideira de maturis de Tieta, ao livro de receitas de Pedro Arcanjo. E para complementar, todo o texto deverá ser convenientemente polvilhado de referências gustativas, de sabores picantes sempre relacionadas à sensualidade, por via direta ou de alusão. Nosso bom Freud já explicava a questão da imbricação do amor, ou melhor, do desejo sexual, com o sentido gustativo. Tudo começaria com o prazer nada inocente do bebê ao sugar o seio materno. E, a partir daí, estaríamos para sempre presos à libido dessa fase oral, revisitando-a toda a vez que nos sentimos sensualmente atraídos por alguém. As implicações do ato de comer com o ato sexual são tantas que muitas vezes nos escapam as suas relações no linguajar no jogo amoroso. As mulheres ofendem-se se são grosseiramente chamadas de comida ou de gostosas por alguns cavalheiros sem muito tato. Mas derreteram-se, por gerações, quando chamadas mais sutilmente - na ordem de cronológica - de pitéu, doce de coco, peixão, uva e cocadinha. Nessa última, as meninas, cansadas de tanta devoração, rebateram e entraram no jogo, ousando a denominação de "pão" para os homens, que consideravam sensuais. Donde a origem da "geração pão com cocada"(se não me falha a memória, nos anos 70). Isso depois, é claro, da década da liberação sexual, que antes mulher não podia demonstrar desejo. Presentemente, de modo incompreensível que nem Freud explica, gostosos de ambos os sexos são gato e gata. Mas voltemos à gastronomia amorosa de Amado. Não contente de apresentar suas musas como mulheres bem nutridas e compará-las a petiscos, ele ainda as faz cozinheiras de mão cheia. Cozinheira é Gabriela e cozinheira é Dona Flor, ou melhor Florípedes Paiva Madureira, proprietária e instrutora da Escola de Culinária Sabor e Arte ( o que lhe custou o trocadilho nada sutil de Vadinho, ao conhecê-la: "quero saborearte"). São as duas mais famosas personagens de Amado, cantadas e decantadas em diversos países, em músicas, filmes e novelas. A descrição de Dona Flor é característica: "era bonita, agradável de ver-se: pequena e rechonchuda, de uma gordura sem banhas, a cor bronzeada de cabo-verde, os lisos cabelos tão negros a ponto de parecerem azulados, olhos de requebro e os lábios grossos um tanto abertos sobre os dentes alvos. Apetitosa, como costumava classificá-la o próprio Vadinho." E perseguindo mais referências gustativas, nos seus romances, vamos descobrir que os beijos e os sexos têm gostos variados, por vezes são tal uma moqueca de camarão ou são ardidos como cebola e pimenta. Como
resultado de tudo isso e como não poderia deixar de ser, o universo literário de Jorge Amado é repleto de mulheres roliças, rebentando os colchetes", ancudas, de nádegas dançantes, " O próprio Vadinho, ao retornar do além, nos informa: "Deus é gordo". E finalizo com a crença de que Jorge Amado, após uma vida em que amou a mulher amada e por ela foi amado, sem nunca abster-se de suas moquecas e frigideiras fartas de dendê, pimenta e leite de coco, rodeado de amigos e laureado como uma unanimidade por todo o Brasil, morreu feliz. E sorridente, como a Irene de Manuel Bandeira, foi saudado por um São Pedro gordo - o passadio no céu é bom -, pescador e um dos seus, que, abrindo a porta do céu, o mandou entrar sem precisar de pedir licença. O que ele fez de pronto, evidentemente acompanhado de um bando de anjinhos gordotes, aqueles dos "olhares de frete", que esvoaçam nos altares e tetos das 365 igrejas da Bahia.
CERES COSTA FERNANDES
(republicado em homenagem ao aniversário de seu falecimento) Mede-se a importância e o prestigio de uma sociedade, confraria, sodalício, assembléia, irmandade e outros que tais, pelo desejo que despertam nas pessoas do ingresso nessas instituições. Um objeto de desejo: é isso que a Academia Maranhense de Letras representa para muitos que militam nos meios literários. Suas eleições são concorridas e longamente comentadas; as posses tornam-se acontecimentos culturais e sociais e até motivo de fofocas e maledicências, o que só confirma o prestígio. O momento é de efervescência cultural em todo o Estado e, a partir de 1991, com a fundação da Academia Imperatrizense de Letras, seguida da de Caxias, cada vez mais municípios maranhenses (hoje são 16) vão instituindo as suas academias e a AML sempre é convidada para dar-lhes respaldo e participar de suas fundações e atividades. Mas nem sempre foi assim. A AML alternou períodos de prestigio e de decadência. Épocas houve em que as cadeiras da Casa de Antonio Lobo sequer eram preenchidas, embora fossem em menor número que as quarenta atuais. A AML possui hoje credibilidade junto às suas congêneres, uma sede condigna, biblioteca especializada em literatura maranhense com milhares de títulos – carecendo apenas de prédio próprio para melhor servir ao público –, livraria e largo programa editorial. Edita os Perfis Acadêmicos, e retomou a edição da Revista. Registra-se o uso constante de sua sede para lançamentos literários, encontros culturais, seminários, produzidos ou não pela Academia. Uma Instituição viva e atuante. Eleito presidente da Casa de Antônio Lobo, em dois de fevereiro de 1984, Jomar Moraes é considerado um dos maiores dirigentes de toda a história da nossa Academia, quase centenária, fato reconhecido de público pelo acadêmico José Sarney, na tribuna em que pronunciava a saudação de recebimento do mais novo confrade, Joaquim Campello. Jomar vem, ininterruptamente, à frente dos trabalhos daquele sodalício por profícuos vinte e dois anos que serão completados no dia dois de fevereiro de 2006, quando transmitirá a função ao confrade Joaquim Itapary, polígrafo afeito às questões dos textos literários e técnicos e com larga experiência em administração cultural. Historiografia, pesquisa, editoração de textos, ensaio, crítica literária e crônica. É nesse contexto cultural que opera Jomar Moraes, E, como se ainda fosse pouco, às modalidades referidas e praticadas, Jomar agrega a vocação de administrador cultural, melhor dizendo de fazedor e restaurador obstinado de casas de cultura, tais como a Secretaria de Cultura do Estado, o SIOGE- Serviços de Obras Gráficas do Estado, a Biblioteca Pública Benedito Leite e a Academia Maranhense de Letras.
Para definir qual o lugar de Jomar Moraes nas nossas letras e tradições culturais é bom saber que poucos intelectuais conterrâneos se integraram tanto à maranhensidade, contribuindo com aprofundado saber para o amplo conhecimento do presente e passado do Maranhão em geral e de São Luís, seu bem-querer, em particular. Jomar Morais não é um, é vários. Predominantemente historiador em obras do próprio punho, vide o Guia de São Luís, O Físico e o sítio, Vida e obra de Antônio Lobo, Graça Aranha, entre outros, ele se transmuda em editor de textos e reforça, em arrojados projetos editoriais, o elo jamais quebrado com a musa de Heródoto, dando à luz obras de há muito esgotadas e negadas ao domínio público ainda que fundamentais para recomposição das marcas da nossa historicidade. E aí se colocam Alcântara no seu passado econômico, social e político, de Jerônimo Viveiros, Relação sumária das cousas do Maranhão, de Simão Estácio de Oliveira, O Censor Maranhense, A Flecha, O Argos da Lei, O Archivo, essas quatro últimas fac-similares. O pesquisador enamorado da arte poética é mais um lado do talento multifacetado de Jomar. Fascinado pela descoberta da poesia de Joaquim Sousândrade, revive o mito sousandradino, reapresentando aos próprios maranhenses o poeta genial e esquecido com Harpa de oiro e a edição fac-similar de O Guesa. Em parceria com Frederick Williams, publica Sousândrade: inéditos, Sousândrade: prosa, e o primoroso Poesia e prosa reunidas de Sousândrade, obra de referência para estudiosos e especialistas.
No ensaio Gonçalves Dias – vida e obra, o pesquisador explora um veio inédito da fortuna critica do poeta: a busca do texto primordial, puro como saiu do estro do bardo, a escoimá-lo das impurezas a ele agregadas no decorrer das numerosas e pouco cuidadas edições. Trata-se de um trabalho definitivo no gênero e que já se demorava, considerando-se a grandeza do biografado e o respeito devido à sua obra. A bibliografia de Jomar não cabe em uma só crônica. Sobram títulos e títulos não referidos, mas ainda assim importantes. Todos publicados com o selo da AML e com a totalidade da venda revertida para a Instituição. É algo admirável se considerarmos que a Academia não recebe um tostão de subvenções ou ajudas oficiais. Apenas contribuições de alguns de seus membros e os patrocínios conseguidos pelo incansável Jomar. No dia dois, ele se afasta para cuidar melhor da saúde, que desejamos restabelecida para que ele continue incansável na luta em prol da cultura da maranhensidade. Um adendo: este artigo foi publicado em janeiro de 2006 e, após essa data, muitas outras obras importantes foram publicadas, entre elas a edição crítica do DICIONÁRIO HISTÓRICO-GEOGRÁFICO DA PROVÍCIA DO MARANHÃO – da autoria de César Augusto Marques, que tomou mais de dez anos de trabalho de Jomar Moraes, com notas e adendos que dobraram as informações da obra, publicado em 2008, no centenário da AML. Obra de referência indispensável a quem quer conhecer o Maranhão
CADEIRA 35 PATRONO - DOMINGOS VIEIRA FILHO 1º OCUPANTE - JUCEY SANTOS DE SANTANA
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