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EDITORIAL
A “MARANHAY – REVISTA LAZEIRENTA” é sucessora da “REVISTA DO LÉO”, e continua em seu formato eletrônico, disponibilizada através da plataforma ISSUU – https://issuu.com/home/publisher.
Vinha publicando, a cada número, um ano da vida de Fran Paxeco em São Luis-Maranhão, e sua contribuição para a cultura ludovicense/maranhense; a partir deste número, deixo de faze-lo... o ‘livro’ de memórias já conta com mais de 2.500 páginas, e paramos no primeiro semestre de 1921. Explico: ficou difícil a consulta aos arquivos da Biblioteca Nacional devido à ação de hakers, e ainda não voltou ao normal. Ficou muito lenta, demandnado muito tempo para recuperar as informações... mas já dá para ter uma idéia da grandiosidade que foi sua permanência entre nós...
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Breve, retornaremos...
Continuamos com os registros da memória do esporte no Maranhão; os Jogos Olímpicos estão em sua segunda fase – as Paralimpíadas, e nelas temos maranhenses presentes... assim como alguns registros de atividades físicas e esportivas acontecidas pelo interior maranhense: Tutóia e suas regatas...
Devem ter notado a alteração na capa: inclui os emblemas do CEV – Centro Esportivo Virtual -, que está a completar 25 anos de efetivos serviços às Ciências dos Esportes brasileira – embora ainda prefira o termo “Educação Física & Esporte” -; Laércio Elias Pereira –seu idealizador –desde sempre faz parte da Presidencia desta Revista que ora publico; A Academia Poética Brasileira – presidida pelo Mhário Lincoln – também passa à cumplice; e o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, assim como a Academia Ludovicense de Letras – IHGM, ALL -, entidades às quais pertenço... Dou-me ao luxo de te-los ao meu lado, como intregrantes da Redação...
Jorge Olímpio Bento – lá de Portugal/Trás-os-Montes/Porto1 – dispensa apresentação... sócio-correspondente da ALL, o mais brasileiro dos portugueses...
1 UP: Jorge Olímpio Bento distinguido no Brasil - JPN
Ceres Costa Fernandes igualmente dispensa apresentação, também da ALL e da AML; assim como Fernando Braga – AML e ALL (correspondente), o Faraó Ramssés, e o Antonio Aílton – ALL:
Os colaboradores de cada edição são nossos sócios-atleta... além dos titulares acima, a cada número contamos com um numero expressivo de contribuições acerca da educação física, dos esportes, da recreação, do lazer... e, claro, a segunda parte, referente à cultura maranhense, em especial a ludovicense...
Temos, pois, em algumas edições duas capas: sendo que a segunda é um ‘sumario’ dos sócios-atletas que estão na edição em referencia...
Também mudei o local de publicação: de São Luís para Miganville!!! Pois é daqui, desta vila francesa ‘fundada’ em 1594 por Jacques Riffault, Charles DesVaux e Davi Migan quando se estabeleceram mais junto à Aldeia de Uçaguaba, onde vivo no hoje Vinhais Velho... Sim!, embora se considere a fundação de São Luis como de 1612, Miganville já existia!!! Como feitoria, onde mais de 400 europeus – não só franceses! Viviam: holandeses, ingleses, portugueses... além dos índios Tupinambá, nessa aldeia com mais de 3.000 anos de existência, confirmada a ocupação humana... Povos dos Sambaquis, Tupis (primeira leva...), Tapuias, a segunda leva Tupi, com os Tupinambá... com a chegada dos Jesuitas, após a expulsão dos franceses pelos portugueses/pernambucanos, recebeu o nome de Aldeia da Doutrina: daqui, dessa experiencia ‘piloto’ que saiu o modelo de catequização por toda a região – o Estado Colonial do Maranhão e Grão-Pará (1621): Ceará (do Mucuripe para ‘cima’), Piauí, o atual Maranhão, Grão-Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondonia, Acre, parte do Goiás (hoje, Tocantins), e parte do Mato Grosso... A Aldeia da Doutrina transformada em Vila
(Nova) de Vinhais, em 1755, permaneceu como ‘municipio’ independente de São Luis até 1835, quando foi “incorporada” como Distrito da capital, numa ação de usurpação das terras indígenas – como aconteceu em quase todo então o Império brasileiro...
MARANHAY, na língua da terra, significa ‘águas revoltas que correm contra a corrente”... Zartú Zilgio pede que corrija meu currículo, no que se refere à UEMA: constava como titular desde 1977; esta data é a que entrei na FEI – Faculdade de Educação de Imperatriz, onde fui professor titular dos cursos de licenciatura mantidos por aquela instituição; parecer do MEC para reconhecimento dos Cursos; não precisava, mas mesmo assim fiz o curso de especialização; em 1979, vim para São Luís, transferido de Imperatriz, já como professor da FESM – Federação das Escolas de Ensino Superior do Maranhão -, que já havia incorporado a FEI; minha transferência se deu em função dos pareceres como titular dos cursos de Imperatriz, e aqui eles estavam em processo de reconhecimento dos seus cursos; vim, e quando saiu, era eu o titular dos cursos da FESM; Zartú lembra que, em 1977, eram ele e Lino os professores da FESM, e que José Nilson entrou depois (1978); Zartú era o Chefe do Departamento. Pois bem, a seu pedido, farei a alteração, embora conste, na UEMA, sucessora da FESM, como professor titular de educação física desde 1977...
Já modificado a partir deste numero, Zartú...
Disse a ele, também,que no Atlas do Esporte no Maranhão, onde está a memória da educação física na UEMA, constam ele, e Lino e mais dois outros professores de educação física: um que era funcionário do Banco do Brasil, e outro, que era administrativo, sem curso de educação física, jogador de futebol, depois de handebol, estavam lá, dando aulas. Quando cheguei à UEMA/FESM em 1979, Zartú e Lino já haviam saído... e haviam nada mais, nada menos, que 11 professores de educação física... eu fui, naquele ano, o 12º a completar o quadro; quando sai, em 1989, haviam 21 professores, muitos oficiais da Policia Militar... eu era o único com 20 horas de trabalho, e seis turmas de aulas... Houve uma tentativa de incorporar a FESM à UFMA, ao tempo do Sarney na Presidencia, mas foi abortada. Lembro de uma Assembléia Departamental na UFMA em que o DEF se manifestou contra a entrada desses 21 professores... eu, inclusive... Mas é assim mesmo... como diz meu vizinho, é vida que segue... Feitas as alterações, pois... mas euzinho fui o primeiro titular de educação física da UEMA... reconhecido pelo MEC...
Já publiquei essa memória nesta Revista...
Laércio diz que era uma prática comum, de Cláudio Vaz, arranjar empregos para os professores que trazia para cá, não só na FESM, como na então ETFM, e outros colégios... além do emprego no Estado... assim... apenas mais um esclarecimento: não sou da turma dos ‘paulistas’ que vieram para cá. Sou do Paraná, e vim para Imperatriz fazer parte da equipe do projeto Rondon/Campus Avançado da Universidade Federal do Paraná; entrei no Estado por concurso, para a escola de ensino de 2º Grau “Graça Aranha”, em 1978, criada aquele ano em Imperatriz... Já era professor da FEI, e Diretor do Departamento de Educação Física da
Esclarecido? Aqui vai, também, uma provocação do Laércio, para a cnstrução de um sociograma, buscando esclarecer quem trouxe quem, para o Maranhão, daquele grupo de “paulistas”. Serve para complementar os questionamentos do Zartú e reavivar as lembranças do Laércio...