06 de maio de 2015

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SÍNTESE DE JORNAIS E REVISTAS 06 DE MAIO DE 2015

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Setor de máquinas e equipamentos cresceu 16,8% Fonte Portal Economia SC/Agência Brasil 06 de maio de 2015 às 15:35 O faturamento da indústria brasileira de máquinas e equipamentos cresceu 16,8% em março na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados nessa quartafeira, 6, pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrada alta de 16,1%. No total, o setor faturou R$ 7,023 bilhões. As exportações tiveram incremento de 55,9% na comparação com fevereiro, somando US$ 1,235 bilhões. Comparado a março do ano passado, houve elevação de 21,9%. No acumulado do primeiro trimestre, o valor de US$ 2,812 bilhões representou queda de 11,9% sobre os três primeiros meses de 2014. Na análise de exportações por setor, apenas o de máquinas para indústria de transformação registrou queda de 1,7%. O destaque foi o setor de máquinas para petróleo e energia renovável, com crescimento de 191,1% em relação a fevereiro. O segmento que mais impulsionou o crescimento foi o de infraestrutura e indústria de base, com alta de 94,1% e 27,7% de taxa de participação no setor. De acordo com a Abimaq, o setor de indústria de máquinas e equipamentos mecânicos registrou queda de 1,1% no quadro de pessoal em relação fevereiro, representando 2.606 empregados retirados do mercado. Esse segmento emprega 241.036 pessoas. No balanço, a Abimaq revisou dados anteriores para acompanhar as recentes alterações metodológicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A iniciativa resultou na ampliação da quantidade de empresas presentes à amostragem, pois foram incorporados serviços ligados à produção industrial. Com as mudanças, a média de faturamento líquido entre 2011 e 2014 foi revisto para 42% e de pessoal ocupado para 46%. Em relação ao mercado externo, foram revisados os números de Nomenclaturas Comum do Mercosul (NCM), código que padroniza as informações sobre serviços. Antes, eram 1.271 NCMs. Agora, o setor passa a ter 1.168 NCMs, gerando queda na média de 2011 a 2014 de 18% nas exportações e 9% nas importações.

Produção industrial cai 0,8% em março, diz IBGE Fonte Portal Economia SC 06 de maio de 2015 às 12:00 Em março, a produção industrial nacional recuou 0,8% na comparação com fevereiro. Com o resultado, o setor industrial acumula queda de 5,9% no ano e de 4,7% nos últimos doze meses. Esse último indicador mantém trajetória descendente desde março de 2014 (2,1%) e assinalou o resultado negativo mais intenso desde janeiro de 2010 (-4,8%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução de 0,8% da atividade industrial na passagem de fevereiro para março mostrou resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas e em 14 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência negativa veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 4,2%, sexto mês seguido de 2


queda na produção, acumulando nesse período perda de 19,4%. Outras contribuições negativas importantes vieram das atividades de máquinas e equipamentos (-3,8%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,1%), de bebidas (4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (-4,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,7%) e de metalurgia (-1,3%). Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 3,5% em março de 2015, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 46 dos 79 grupos e 53,3% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que março de 2015 (22 dias) teve três dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (19). No índice acumulado em 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda (-5,9%) com perfil disseminado, já que as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 66,6% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção. Entre os setores, o principal impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,7%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de aproximadamente 92% dos produtos investigados na atividade.

Petrobrás cai de 30º para 416º colocação na lista de maiores empresas da Forbes FONTE ANTONIO PITA - O ESTADO DE S. PAULO 06 maio 2015 às15h 44 RIO - Envolvida em escândalos de corrupção, crise financeira e atrasos nas divulgações contábeis, a Petrobrás caiu da 30ª para 416ª colocação entre as maiores empresas globais na lista anual publicada pela revista americana Forbes. A lista considera a estatal uma das "maiores perdedoras" em 2015 entre as 2.000 empresas analisadas. A revista classificou a "turbulência" da petroleira como um "conto preventivo" para empresas de mercados emergentes, que nos últimos anos vinham ganhando terreno na lista. Em 2012, a Petrobrás ocupou a 10º colocação entre as empresas, diante da expectativa com a exploração das reservas do pré-sal. No ano seguinte, a companhia já havia caído para a 20ª posição. A queda expressiva da posição da companhia é explicada pela revista como decorrente de "escândalos contábeis e de corrupção". A revista analisou os dados apresentados pela estatal no seu balanço anual de 2014, publicado no último dia 22. Os ativos da Petrobrás foram avaliados em US$ 298,7 bilhões, uma queda de 7% em relação ao registrado no ano anterior. A companhia foi avaliada em US$ 44,4 bilhões - quase a metade do registrado em 2014, de US$ 86,8 bilhões. Entre as grandes petroleiras do mundo, a estatal brasileira está posicionada abaixo de suas principais parceiras. A Exxon é a mais bem colocada, na sétima posição, com um valor de mercado de US$ 357 bilhões. A PetroChina vem logo na sequência, com US$ 334 bilhões em valor de mercado. Shell aparece na 13ª posição, com valor de mercado de US$ 195 bilhões. Já a Chevron, Total, BP e Statoil figuram, respectivamente, nas posições 16ª, 35ª, 41ª e 103º. Empatada com a Statoil aparece a chinesa CNOOC, parceira da Petrobrás na área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos.

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Segundo a Forbes, a maior empresa do mundo é o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), com US$ 278,8 bilhões em valor de mercado. O banco lidera o ranking pelo terceiro ano consecutivo. O país asiático e os Estados Unidos dividem o top 10 da lista e rivalizam na predominância entre as maiores empresas globais. Os americanos têm 579 empresas e os chineses, 232. O Brasil tem 24 empresas na lista - em 2014 eram 25. O Banco Itaú Unibanco, na 42ª posição, é a empresa mais bem colocada com US$ 76,6 bilhões em valor de mercado. Em seguida aparece o Bradesco, na 61ª posição e o Banco do Brasil, ocupando a 133ª colocação. Também compõem a lista empresas como Vale, JBS e BRF. A revista analisa empresas com ações negociadas em bolsa a partir da avaliação de itens como vendas, lucros, ativos e valor de mercado. A publicação analisa os balanços anuais das empresas abertas, referentes a 2014, ou as últimas informações atualizadas de empresas de nacionalidades com ano-fiscal diferentes. A partir da relação das 2.000 maiores empresas em cada critério, a Forbes estabelece uma nota de corte para as companhias e pontos de acordo com seus resultados. Ao todo, foram analisadas 3.400 empresas.

Brasil atrai investidor estrangeiro e saldo cambial fica positivo em US$ 13 bilhões em abril FONTE MARIANA CONGO - O ESTADO DE S. PAULO 06 Maio 2015 às 13h 00 O saldo cambial positivo ficou em US$ 13,1 bilhões em abril, conforme divulgou o Banco Central nesta quarta-feira, 6. No mesmo mês de 2014, o saldo estava no azul em US$ 2,8 bilhões. O resultado positivo de abril é o maior desde julho de 2011, quando ficou positivo em US$ 15,8 bilhões. A conta de operações financeiras, que abarca os investimentos de estrangeiros nos País, ficou positiva em US$ 10 bilhões em abril. Já a diferença da conta entre exportações e importações deixou o saldo do comércio exterior positivo em US$ 3,1 bilhões. A soma dos dois números resulta no saldo cambial de US$ 13,1 bilhões em abril. Por que o estrangeiro quer aplicar no Brasil? Com real desvalorizado, está barato para o investidor estrangeiro aplicar no Brasil (um dólar compra cerca de três reais, no atual patamar de câmbio). Em abril, a Bovespa registrou saldo recorde de capital externo - R$ 7,6 bilhões -, ou seja, há a percepção de que as ações brasileiras estão atrativas. A Bolsa teve alta de 9,93% em abril, influenciada pelo desempenho positivo das ações da Petrobrás - após a divulgação do balanço -, e da Vale - com certa recuperação do preço do minério de ferro. A alta do juro básico (taxa Selic), também faz com que os investimentos em renda fixa no Brasil, como os títulos do Tesouro, ofereçam alta rentabilidade e sejam atrativos. A taxa Selic chegou ao patamar de 13,25% ao ano em abril. Em julho de 2011, quando também houve entrada recorde de dólares no País, a taxa básica de juros era de 12,50% ao ano.

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Aneel quer incentivar consumidor a investir em autogeração de energia FONTE ANNE WARTH - O ESTADO DE S. PAULO 05 maio 2015 às 16h 13 BRASÍLIA - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quer estimular os consumidores residenciais a investirem em projetos de autogeração de energia. O órgão regulador abriu audiência pública para simplificar e padronizar os processos para incentivar a geração de energia por meio de painéis solares e pequenas centrais eólicas. Desde 2012, apenas 534 projetos foram inscritos. O primeiro passo já foi dado. Desde a semana passada, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) passou a permitir que os Estados deixem de cobrar duas vezes o ICMS que incide sobre a energia gerada e consumida. Já aderiram ao convênio os Estados de Goiás, Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais, que representam 46% dos consumidores residenciais e comerciais de todo o País. Os demais Estados também podem aderir se desejarem. Por meio do convênio, os consumidores desses Estados que quiserem investir em projetos de autogeração de energia vão pagar ICMS apenas uma vez. Como exemplo, uma família que consome 200 killowatt-hora de energia por mês e que consiga produzir 120 kWh pagará ICMS apenas sobre a diferença entre o volume gerado e o consumido, ou seja, 80 kWh. Segundo o relator do processo, diretor Tiago de Barros Correia, o foco do projeto são os consumidores residenciais com consumo médio mensal de 200 kWh. Para esses consumidores, o investimento em painéis solares para produzir o suficiente para gerar toda a energia que gastam seria de R$ 12 mil - a relação é de R$ 8 mil por 1 kW pico. Uma família com consumo mensal de 400 kWh teria que investir R$ 24 mil. De acordo com a Aneel, o retorno do investimento se dá em cinco anos. A Aneel calculou que 700 mil residências podem aderir ao programa até 2024, o equivalente a 2 GW de potência instalada. Também segundo Correia, o órgão regulador vai consultar os Ministérios da Fazenda e do Planejamento para verificar a possibilidade de acabar com a bitributação de PIS/Cofins sobre a energia gerada e a consumida. A Aneel propõe que sejam aceitos projetos de microgeração com potência de 1 kW a 75 kW e de minigeração de 75 kW a 5MW - exceto para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), cujo limite será de 3 MW. Também poderão aderir condomínios residenciais e comerciais, como shoppings centers. A energia gerada terá o mesmo preço da energia consumida para todos os clientes. Serão aceitos projetos de fontes renováveis e de cogeração. Com a simplificação dos processos, a Aneel espera que o tempo para conexão dos projetos na rede cairá de 164 dias para 46 dias. O processo ficará aberto em audiência pública entre os dias 7 de maio e 22 de junho. Haverá duas sessões presenciais, em São Paulo, no dia 11 de junho, e em Brasília, em 18 de junho.

Dilma 1 e a regressão da indústria Fonte Jornal Folha de São Paulo 07/05/2015 VINICIUS TORRES FREIRE vinit@uol.com.br O INVESTIMENTO EM capacidade produtiva extra está com cara de levar o maior tombo em 13 ou 16 anos, pelo andar da carruagem da produção de máquinas e equipamentos industriais, sobre o que há estatísticas até março. No caso da construção, as informações são mais

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nebulosas, mas o cheiro de queimado é intenso, pois há colapso nas obras pesadas, o setor imobiliário encolhe de modo alarmante. O investimento varia de modo abrupto. Cai e sobe rapidamente, em geral. Vai ser assim, outra vez? A resposta depende da análise dos males da indústria e da possibilidade de colocar alguma ordem no setor de construção. A tendência da indústria é de declínio desde 2010 ou 2011, ano inaugural de Dilma 1. Os investimentos em obras grandes estão em colapso devido à ruína da Petrobras e do setor de petróleo, à ruína das empresas corruptas da Lava Jato e ao corte brutal de gastos do governo, que talhou quase um terço de seus investimentos neste ano. A produção industrial encolheu 6% no primeiro trimestre de 2015 (em relação ao primeiro de 2014). A produção de bens de capital (de investimento), em particular, desabou 18%. Em 12 meses, os tombos foram, respectivamente, de 3,5% e 12,4%. O ritmo de importações de bens de capital, em geral associado ao ritmo de produção e investimento domésticos, indica que a coisa não melhorou em abril. Em ano de recessão, não seria de espantar tamanho tombo. O problema, repita-se, é que a indústria encolhe desde 2011, com algumas melhoradas breves, em geral devidas à anabolizantes que o governo injetou na economia. A produção industrial está em um nível uns 8% menor que o de meados de 2013. No primeiro semestre daquele ano, haviam decerto diminuído alguns temores de que o euro fosse à breca, entre outras crises que então ficavam menos feias. Talvez mais importante, o país ainda estava na marchinha forçada imposta por Dilma 1, que distribuía incentivos fiscais e de crédito a fim de reanimar a economia no muque. Não poderia durar, entre outros motivos, porque tal política econômica inflacionava o Brasil (elevava custos) em um mundo em deflação. A indústria, já padecendo de jequice isolacionista e improdutiva (por protecionismos vários), de ineficiências crônicas do Brasil e de dólar barato (que encarecia o produto brasileiro), teve de engolir alta adicional de custos. Não poderia prestar, não prestou. A política econômica de Dilma 1, além de causar desordem no sistema de preços e outras ineficiências, resultou em deficit público pré-falimentar, em inflação extra, juros mais altos e incerteza regulatória aguda; contribuiu sobremaneira também para o tumulto político, realimentando o desânimo econômico. No curto prazo, como a indústria pode ao menos tirar o pé do pântano? Talvez por meio dessa coisa horrível que se chama "ajuste", que no fim das contas significa redução de salários médios, o que virá por meio da combinação de algum desemprego com alguma desvalorização do real. Contas públicas em ordem mínima e juros em queda decerto vão dar uma animada, o de costume.

Na contramão do mercado externo, carne fica mais cara Fonte Jornal Folha de São Paulo 07/05/2015 MAURO ZAFALON COLUNISTA DA FOLHA As carnes vivem momento atípico. Os preços caem lá fora, o Brasil exporta menos, mas há uma elevação do produto no mercado interno. Essa busca pelo mercado externo, em detrimento do interno, deve-se à valorização do dólar. Mesmo com os preços externos menores, as carnes ainda rendem mais reais quando convertidos pelo câmbio acima de R$ 3. Mas a incerteza do valor da moeda americana dificulta a tomada de decisão pelo setor. A tonelada de carne bovina "in natura", por exemplo, foi negociada, em média, a US$ 4.164 no mês passado -queda de 10% sobre abril de 2014. Já as exportações do produto "in natura" recuaram para 83 mil toneladas, 9% menos que as 92 mil de igual período de 2014, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Resta ao consumidor pagar mais no mercado interno. Ou mudar de produto.

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Levantamento de preços da Fipe do mês passado apontou que a carne bovina subiu, em média, 1,5% para os consumidores paulistanos. As chamadas carnes de primeira, e mais caras, tiveram queda de preço, ao contrário das de menor valor. O quilo de picanha, após retração de 0,5% em março, voltou a cair em abril: -3,6%. Já os cortes de acém e de costela subiram 6,1% e 4,7%, respectivamente. O setor de carne bovina vive um momento diferente do das carnes de frango e suína. A perspectiva de queda de preços é remota. A oferta de gado está reduzida. E os demais concorrentes do Brasil -principalmente os EUA têm oferta ainda menor, devido à queda do rebanho. Já a oferta de frango aumentou, derrubando o quilo da ave viva para R$ 2,20 nas granjas paulistas. Os paulistanos pagaram 0,6% menos pela carne de frango nos supermercados no mês passado. A suína caiu 1,8%.

TCU multa executivos da Caixa por incorporar dinheiro de contas a lucro Fonte Jornal Folha de São Paulo 07/05/2015 EDUARDO CUCOLO DE BRASÍLIA Dois ex-presidentes da Caixa Econômica Federal foram multados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) por terem incorporado ao lucro do banco, em 2012, dinheiro de contas encerradas por supostos problemas cadastrais. Também foram multados outros oito executivos e ex-executivos. As punições variam de R$ 8.000 a R$ 25.000, totalizando R$ 140.000. A Caixa disse que recorrerá da decisão junto ao TCU. Em nota, o banco reafirma que os recursos continuam disponíveis para saque pelos respectivos titulares, mediante adequada identificação. No início de 2014, o Banco Central e a Controladoria-Geral da União consideraram irregular a decisão da Caixa de contabilizar como receitas R$ 719 milhões que estavam depositados em 496.776 contas com falhas no cadastro e que foram encerradas em 2012. O banco estatal foi obrigado, por causa disso, a rever o resultado do balanço do ano. Excluídos os efeitos tributários, essa operação aumentou em R$ 420 milhões o lucro da Caixa, o equivalente a 7% do resultado do ano. O TCU também considerou que esse lucro adicional possibilitou ao banco pagar mais dividendos ao Tesouro Nacional, o que contribuiu para aumentar o superavit das contas públicas naquele ano. O relator do caso, ministro Bruno Dantas, afirmou que essa operação se deu no contexto de uma série de manobras fiscais com bancos estatais para melhorar o resultado do Tesouro, caso que está sendo analisado pelo TCU em outro processo sobre as chamadas "pedaladas fiscais". Em sua defesa, a Caixa informou que não há na legislação regra sobre como contabilizar esse tipo de recurso. Nesse ponto, houve concordância com o TCU, que determinou ao BC e ao CMN (Conselho Monetário Nacional) a adoção de norma para acabar com esse vácuo jurídico. A Caixa disse ainda que em nenhum momento impediu que os donos das contas encerradas pudessem regularizar as informações e sacar o dinheiro depositado. O TCU considerou, no entanto, que o banco estatal se aproveitou da falta de uma legislação sobre o assunto para adotar "procedimento de caráter irregular" e que não foi transparente em relação ao fato, não informan do sobre a operação em seu balanço. A Caixa não foi multada, mas foi determinado ao banco que estabeleça controles para que esse tipo de contabilização não se repita.

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Argentina quer trocar peças brasileiras por chinesas em carros Fonte Jornal Folha de São Paulo RAQUEL LANDIM DE SÃO PAULO e MARIANA CARNEIRO DE BUENOS AIRES 07/05/2015 às 02h 00 A Argentina quer flexibilizar o acordo automotivo e exportar carros com mais peças chinesas e coreanas para o Brasil. Segundo apurou a Folha, o objetivo é baratear os veículos e aumentar as vendas externas do país, que sofre com a falta de dólares. Hoje a exigência é que cerca de 60% das autopeças sejam feitas no Mercosul para que o veículo circule entre os países sem pagar tarifa de importação. Na prática, o limite favorece o Brasil, que exporta um grande volume de autopeças para a Argentina. A proposta deve ser discutida pela primeira vez na reunião bilateral que acontece nesta sextafeira (8) em Brasília. Do lado brasileiro, participam os ministros Armando Monteiro (Desenvolvimento) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Do lado argentino, Alex Kiciloff (Economia) e Héctor Timernam (Relações Exteriores). O acordo automotivo entre os dois países vence em junho e o pedido argentino representa uma reviravolta na posição histórica do país, que sempre defendeu regras rígidas na importação de autopeças na tentativa de incentivar a indústria local. O governo brasileiro prefere negociar uma extensão do atual acordo automotivo pelo menos até que um novo governo assuma na Argentina no ano que vem. O país realiza eleições presidenciais em outubro. O setor de autopeças brasileiro deve se opor ao pedido argentino. Além da flexibilização do acordo automotivo, os argentinos também querem que o BNDES libere um financiamento de US$ 1,5 bilhão para construir um túnel e soterrar a ferrovia Sarmiento, que ligará Haedo (na grande Buenos Aires) à capital. O dinheiro foi prometido pelo BNDES para um consórcio liderado pela Odebrecht, mas a obra está parada desde 2012. O projeto é importante para o governo nesse momento pré-eleição. Segundo a Folha apurou, o governo brasileiro vai tentar utilizar esse financiamento como instrumento de barganha para convencer os argentinos a suavizar as restrições às importações de produtos brasileiros e a avançar nas negociações para o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Desde 2012, a Argentina passou a exigir declarações juramentadas de importadores interessados em comprar produtos do Brasil, o que criou uma burocracia para as vendas brasileiras. Além disso, devido à escassez de dólares, a Argentina restringe o pagamento de importações a US$ 100 mil diários por compra no exterior, dificultando que exportadores brasileiros recebam pelo que vendem no país. Com as restrições, a Argentina perdeu o posto de principal mercado para os produtos industriais brasileiros no ano passado. O encontro entre os ministros dos dois países acontece em um momento complicado para o comércio bilateral. Entre janeiro e abril deste ano, a corrente de exportações e importações de ambos os lados recuou 18%, segundo dados do governo brasileiro. A reunião foi proposta pelo Brasil em fevereiro durante a visita do chanceler Mauro Vieira a Buenos Aires como uma discussão técnica. A Argentina surpreendeu enviando políticos, visando uma agenda eleitoral. Kicillof é cotado para integrar a chapa oficialista que concorrerá à Presidência e, para tanto, desejará voltar a Buenos Aires com alguma conquista na bagagem. O interesse do Brasil é criar uma relação mais fluida com o principal parceiro do continente. Até 2010, técnicos brasileiros e argentinos mantinham um canal permanente de discussão.

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Indústria encolhe 5,9% no 1º tri e tem pior início de ano desde 2009 Fonte Jornal Folha de São Paulo 07/05/2015 BRUNO VILLAS BÔAS DO RIO Empresários e consumidores com otimismo em baixa. Mercado de trabalho menos favorável e crédito mais restrito. Essa combinação fez a produção da indústria recuar 0,8% em março em relação ao mês anterior. Foi a maior queda para meses de março desde 2006, de acordo com o IBGE. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o setor teve retração de 3,5% --a 13ª queda consecutiva nessa base de comparação, a mais longa sequência da série histórica, iniciada em 2002. Com números tão ruins, a indústria fechou o primeiro trimestre com queda de 5,9%, o pior início de ano desde 2009, quando recuou 14,2% de janeiro a março. Nos últimos 12 meses, a perda acumulada chegou a 4,7% --maior queda nesse tipo de comparação desde 2010, que foi de 4,8%. "A indústria já não reagia com o governo incentivando o consumo e a oferta. Imagina agora, com ajuste na economia", afirmou André Perfeito, economista da Gradual. Para ter uma dimensão da crise, a produção que saiu das fábricas em março é 0,2% menor que a de agosto de 2009, quando o país sofria os efeitos da crise global. Em comparação ao pico do setor, atingido em junho de 2013, a indústria operava num patamar de produção (quantidade de produtos produzidos) 11,2% menor. Apesar de ruim, o resultado não surpreendeu analistas de bancos e consultorias. Por isso, apenas reforçaram suas apostas de retração do PIB no primeiro trimestre deste ano. Para a Gradual, o PIB brasileiro deve recuar 0,2% ante quatro trimestre. Para a Tendências, a queda será de 1,9% na mesma base de comparação. Além da perda de ritmo de produção, a pesquisa mostrou que a crise na indústria está cada vez mais disseminada, disse André Macedo, gerente do IBGE. As quatro categorias econômicas pesquisadas tiveram retração, assim como 14 dos 24 setores. De fevereiro para março, as perdas de maior peso para a indústria ficaram com veículos automotores (-2,9%), fumo (-3,6%) e equipamentos de informática (-4,1%). Os ramos são afetados pela redução do consumo e do crédito. Entre as categorias, a preocupação está no desempenho ruim dos bens de capital, termômetro dos investimentos e que inclui itens como veículos para transporte e máquinas. Houve queda de 4,4% ante fevereiro.

BC reitera que inflação deve atingir 4,5% em 2016 Fonte Portal Economia SC/Agência Brasil 07 de maio de 2015 às 10h 56 O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) voltou a avaliar que as informações disponíveis sobre inflação “sugerem persistência” do movimento de alta de preços. Para o comitê, a continuidade da inflação elevada “reflete em parte a dinâmica dos preços no segmento de serviços, e, no curto prazo, o processo de realinhamento dos preços administrados.” As ponderações estão na ata da última reunião do Copom, realizada nos dias 28 e 29 de abril. O documento foi divulgado nesta quinta-feira, dia 7, pelo BC. Na reunião da semana passada, o Copom elevou em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros da economia, que agora está em 13,25% ao ano. Foi a quinta elevação consecutiva: a taxa é o instrumento do BC para controle da inflação. Na ata, o comitê destacou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada em 12 meses atingiu 8,13% em março. Ressaltou, ainda, que a alta especificamente dos preços administrados ficou em 13,37% no mesmo período.

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A ata informa que o comitê projeta alta de 11,8% nos preços administrados para 2015. Houve elevação de 10,7% na reunião anterior. A estimativa engloba projeção de alta de 9,8% no preço da gasolina, de 1,9% no do gás de bujão, de 4,1% nas tarifas de telefonia e de 38,3% nos preços da energia elétrica. O Copom avalia há “dados indicando início de um processo de distensão [perda de dinamismo] no mercado de trabalho”, o que favorece a queda da inflação. Mesmo assim, para o comitê, “ainda prevalece risco significativo relacionado, particularmente, à possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a inflação”. Ainda no mercado doméstico, o comitê voltou a afirmar que o cenário “contempla expansão moderada do crédito, o que já está sendo observado”. Mas, apesar de avaliar que “os riscos [para a inflação] no segmento de crédito ao consumo vêm sendo mitigados”, o comitê considera necessárias iniciativas no sentido de moderar “concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito”. Para o Copom, o consumo das famílias brasileiras deve se estabilizar devido a fatores como emprego, renda e crédito. Por outro lado, o financiamento imobiliário, a concessão de serviços públicos e a ampliação de renda agrícola devem favorecer o investimento, segundo o BC. Já as exportações devem ser beneficiadas pela desvalorização do real. Com relação ao quadro internacional, a ata diz que, apesar de o Copom identificar “baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos (…), o ambiente externo permanece complexo”. O comitê destaca que há tendência de “recuperação do crescimento em algumas economias maduras e intensificação da atividade em outras”. Enquanto isso, avalia o Copom, economias emergentes estão em período de “transição” e “moderação” no ritmo de atividade. Também se referindo aos mercados internacionais, o Copom diz que há moderação dos preços de commodities (produtos básicos com cotação internacional). Com relação especificamente ao petróleo, “a evolução dos preços internacionais tende a se transmitir à economia doméstica tanto por meio de cadeias produtivas, como a petroquímica, quanto por intermédio das expectativas de inflação”. Neste contexto, o comitê novamente avaliou que os avanços alcançados no controle da inflação “ainda não se mostraram suficientes” e reafirmou que “a política monetária deve manter-se vigilante”. O Copom reiterou mais uma vez que o cenário de convergência da inflação em 2016 para o centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é 4,5%, “tem se fortalecido”.

Atividade do comércio cresce 0,5% em abril Portal Economia SC 07 de maio de 2015 às 09h 32 O movimento dos consumidores nas lojas em abril avançou 0,5% em relação ao mês de março, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 3,0% na atividade do comércio. No acumulado do ano, a atividade varejista avançou 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 7, através do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Segundo os economistas da Serasa Experian, o movimento dos consumidores no comércio está ocorrendo com baixo dinamismo neste ano, fruto da inflação mais alta, do aumento das taxas de juros para combatê-la, da elevação dos níveis de desemprego e do baixo grau de confiança dos consumidores. Outro fator que tem prejudicado o movimento varejista nacional é o aumento da inadimplência, que obriga os consumidores que estão nesta situação a cortar gastos e priorizar a quitação/renegociação de dívidas em atraso. No mês de abril, tivemos aumento do fluxo dos consumidores nos estabelecimentos que comercializam móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (+0,5%); combustíveis e lubrificantes (+0,4%); e material de construção (+1,0%). Por outro lado, houve variações negativas na movimentação dos consumidores nos seguintes segmentos: supermercados,

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hipermercados, alimentos e bebidas (-1,1%); veículos, motos e peças (-3,5%); e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,8%). No período acumulado de janeiro a abril de 2015, três setores estão com crescimento e três com queda. No campo positivo tivemos as altas de 6,7% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; de 3,8% em móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática; e de 1,8% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Já no território negativo, observamos recuos de 10,6% no segmento de veículos, motos e peças; de 8,7% em combustíveis e lubrificantes; e de 10,5% no segmento de materiais de construção.

Desemprego no Brasil sobe a 7,9% no 1º tri, mostra Pnad Contínua FONTE FAGÊNCIA ESTADO E REUTERS 07 maio 2015 às 09h 50

A taxa de desemprego do Brasil subiu a 7,9% no primeiro trimestre deste ano, ante 6,5% no quarto trimestre de 2014, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior taxa desde o primeiro trimestre de 2013, quando atingiu 8%. No Estado de São Paulo, a taxa de desemprego ficou em 8,5% no período, resultado acima do observado no quarto trimestre de 2014 (7,1%) e no primeiro trimestre do ano passado (7,2%). É a primeira vez que o IBGE divulga a taxa de desemprego para todas as unidades da Federação pela Pnad Contínua. A maior taxa de desemprego do País no primeiro trimestre deste ano foi observada no Rio Grande do Norte (11,5%), enquanto a menor foi verificada em Santa Catarina (3,9%). Por regiões, o Sudeste registrou uma taxa de desemprego de 8% no primeiro trimestre de 2015, ante 7% em igual período de 2014. No Sul, a taxa de desocupação ficou em 5,1% nos primeiros três meses deste ano, contra 4,4% na mesma base de comparação. Já no Nordeste, a taxa de desemprego ficou em 9,6% no primeiro trimestre de 2015, contra 9,3% no mesmo período de 2014. No Centro-Oeste, a desocupação ficou em 7,3% nos três primeiros meses deste ano, ante 5,9% no primeiro trimestre do ano passado. No Norte, a taxa de desemprego foi de 8,7% entre janeiro e março de 2015, contra 7,7% em igual período de 2014.

Banco Central proíbe viagens de funcionários até o fim do ano FONTE REUTERS 06 maio 2015 às 07h 48 O Banco Central proibiu até o final do ano a realização de viagens para treinamento, desenvolvimento e aperfeiçoamento de pessoal e para participações em reuniões, visando adequação às restrições orçamentárias previstas para 2015, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 6. A portaria assinada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, informa ainda que ficará vedada a participação de mais de um servidor do banco em qualquer tipo de evento a se realizar no exterior.

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Ficam excluídos da proibição apenas eventos que envolvam exclusivamente o deslocamento do presidente do BC e dos assessores que o acompanhem, bem como dos diretores, do secretário-executivo, do procurador-geral e do chefe de gabinete do presidente. O Banco Central proibiu até o final do ano a realização de viagens para treinamento, desenvolvimento e aperfeiçoamento de pessoal e para participações em reuniões.

Avanços no combate à inflação ainda não se mostram suficientes, diz BC Fonte Do G1, em São Paulo 07/05/2015 às 08h 54 A tendência de que a inflação alcance o centro da meta do governo, de 4,5%, ao final de 2016, tem se fortalecido, segundo o Banco Central. Segundo o órgão, no entanto, os avanços alcançados no combate à inflação ainda não se mostraram suficientes. A avaliação está na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, divulgada nesta quinta-feira (7). Na reunião, realizada na semana passada, o BC elevou para 13,25% a taxa básica de juros, a Selic. No documento, o BC aponta que a inflação tende a permanecer elevada em 2015. Esse patamar elevado reflete, em grande parte, ps efeitos do realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e o realinhamento dos preços administrados (os que tem reajuste determinado, como contas de água e luz) em relação aos livres. "O Comitê considera ainda que, desde sua última reunião, entre outros fatores, esses ajustes de preços relativos na economia tornaram o balanço de riscos para a inflação desfavorável para este ano. (...) Ao tempo em que reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação, o Comitê reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes, para circunscrevê-los a 2015".

O Copom vê, em suas notas, um desaquecimento no mercado de trabalho, mas aponta que "prevalece risco significativo" relacionado a aumentos de salários "incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a inflação". "O Comitê avalia que a dinâmica salarial ainda permanece originando pressões inflacionárias de custos", diz o texto. No crédito, o BC vê riscos menores de influência sobre a inflação, por conta da expansão mais moderada. Mas considera necessárias "iniciativas no sentido de moderar concessões de subsídios por intermédio de operações de crédito".

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Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016. Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 8,25% ao ano, o maior patamar desde 2003. Do lado da atividade econômica, analistas não descartam a possibilidade de o país entrar de novo em recessão, a exemplo do registrado no ano passado. A chamada recessão técnica se caracteriza por dois trimestres seguidos de contração do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa da maior parte do mercado financeiro, realizada na semana passada pelo BC com mais de 100 analistas de bancos, é de que a economia brasileira tenha retração de 1,1% em 2015 – a maior em 25 anos.

Fed diz que aumento dos juros é possível em qualquer reunião Fonte Revista Exame/ REUTERS07/05/2015 ÀS10H 12 - O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode elevar a taxa de juros em qualquer reunião, inclusive em junho, disse nesta quinta-feira em entrevista à CNBC o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans. "Vamos entrar em cada reunião a partir de agora falando sobre onde a taxa de juros deveria estar e ao final de cada reunião é possível que tomemos a decisão de iniciar o processo de renormalização (da política monetária)", disse ele. Evans, membro votante no painel de decisão de política monetária do Fed, reiterou sua perspectiva de que esperar até 2016 para elevar os juros permitiria ao Fed ter mais confiança de que a taxa excessivamente baixa de inflação voltará à meta de 2 por cento do banco central dos EUA. Ainda assim, ele mostrou-se otimista de que o crescimento fraco no primeiro trimestre se provará transitório, que vai se recuperar e voltar para 3 por cento neste trimestre. Além disso, Evans mostrou confiança de que o relatório de empregos que será divulgado na sexta-feira mostrará um ganho mensal de mais de 200 mil empregos.

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