Jornais e Revistas de 09 de julho de 2014

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SÍNTESE DE JORNAIS E REVISTAS 09 DE JULHO DE 2014

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Juros do empréstimo pessoal estão maiores em julho

A taxa média de juros do empréstimo pessoal aumentou 0,07 ponto percentual no início de julho na comparação com igual período do mês anterior, mostra pesquisa divulgada hoje, dia 8, pela Fundação de Proteção de Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP). O levantamento, que apura taxas de sete instituições financeiras, mostra que os juros nessa modalidade passou de 5,54%, em junho, para 5,61% ao mês. A taxa média do cheque especial, por sua vez, manteve-se em 9,17%. De acordo com Cristina Martinussi, assessora técnica da fundação, as taxas estão seguindo a tendência da Selic, que é de estabilidade. “No caso do empréstimo pessoal, só teve esse aumento em função de uma única instituição que aumentou os juros nessa modalidade, de 6,49% para 6,99%. Isso refletiu esse pequeno aumento na taxa média”, explicou. Esse altafoi observada no Banco Santander. A pesquisa de taxas de juros foi efetuada em 2 de julho de 2014 e envolveu as seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. O levantamento considerou o período de 12 meses, tendo em vista que a taxa pode mudar em função do prazo do contrato. Os dados referemse às máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais. Para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias. A Caixa Econômica Federal é o banco que oferece as menores taxas de juros: 3,75% para empréstimo pessoal e 6,33% para cheque especial. O Santander apresenta as maiores taxas de juros: 6,99% para empréstimo pessoal e 10,89% para cheque especial. A taxa média equivalente ao ano resulta em 92,61% de juros no empréstimo pessoal e 186,67% no cheque especial. “É muito elevado. O consumidor tem que ficar muito atento e evitar essas linhas de crédito. Na situação em que ele realmente precise de empréstimo, deve verificar quais são as mais favoráveis”, sugeriu Cristina. Ela aponta como uma boa opção, por exemplo, os empréstimos consignados. “As taxas são mais atrativas do que as apontadas nesta pesquisa”, destacou.

Florianópolis tem a segunda cesta básica mais cara entre capitais do país Florianópolis teve a segunda cesta básica mais cara entre as capitais brasileiras em junho. De acordo com pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital catarinense registrou média de R$ 353,76 (0,98% de aumento em relação a maio) e ficou atrás apenas de São Paulo, que, mesmo em queda (-3,25%), apresentou o custo médio de R$ 354,63. Porto Alegre ficou como terceiro colocado, com R$ 351,36 (-4%). De acordo com as variações de preços de produtos da cesta básica nos últimos 12 meses, Florianópolis registrou aumento no feijão preto (22,93%), óleo de soja (2,18%), banana (12,52%), tomate (0,91%) e leite in natura (21,06%). O levantamento leva em conta 18 capitais do país. O preço da cesta básica diminuiu em 10 delas. As maiores quedas entre maio e junho foram registradas em Belo Horizonte (-7,33%), Campo Grande (4,55%), Porto Alegre (-4,00%) e São Paulo (-3,25%). Na contramão, as maiores altas partiram de Manaus (6,08%), João Pessoa (3,43%), Aracaju (2,45%), do Recife (1,53%). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 247,64), Salvador (R$ 278,97) e João Pessoa (R$ 281,70). No mês passado, os recuos dos valores da cesta básica foram influenciados, principalmente, pela variação de preços de feijão, batata, óleo de soja, banana e tomate. Carne, leite e arroz ficaram mais caros na maioria das capitais. Nos últimos 12 meses - entre julho de 2013 e junho deste ano -, 16 cidades tiveram aumento na variação do preço da cesta básica, com destaque para Florianópolis (15,07%), Curitiba (12,84%) e Rio de Janeiro (10,79%). As retrações ocorreram em João Pessoa (-1,32%) e Aracaju (-0,17%).

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Veja os preços das cestas e a variação entre maio e junho: São Paulo: R$ 354,63 (-3,25%) Florianópolis: R$ 353,76 (0,98%) Porto Alegre: R$ 351,36 (-4%) Vitória: R$ 345,98 (-1,92%) Rio de Janeiro: R$ 343,44 (-1,32%) Curitiba: R$ 332,30 (-2,61%) Manaus: R$ 332,15 (6,08%) Brasília: R$ 324,07 (-2,15%) Belo Horizonte: R$ 319,84 (-7,33%) Belém: R$ 318,46 (1,07%) Campo Grande: R$ 309,09 (-4,55%) Recife: R$ 307,44 (1,53%) Fortaleza: R$ 298,01 (-1,99%) Goiânia: R$ 295,12 (-0,56%) Natal: R$ 292,49 (1,18%) João Pessoa: R$ 281,70 (3,43%) Salvador: R$ 278,97 (0,52%) Aracaju: R$ 247,64 (2,45%)

Consumidor pode cancelar serviços de teles automaticamente a partir de hoje A partir desta terça-feira (8), empresas de telefonia, TV por assinatura e internet passam a seguir novas regras, que incluem a obrigação de permitir que o usuário cancele seu serviço sem ter de passar pelo atendimento de um funcionário da companhia. O novo regulamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que também traz mudanças sobre o vencimento dos créditos de celulares pré-pagos, já passou por um período de 120 dias de adaptação das teles. Com o cancelamento automático, o cliente pode solicitar o fim da contratação por meio da página da empresa na internet ou pela central de atendimento da empresa, em umas das opções do menu. De todas as regras tratadas pelo novo regulamento, essa é a de maior impacto para as empresas, que mantêm uma área específica para retenção de clientes em suas centrais. Em nota, o Sinditelebrasil, que representa as maiores empresas de telefonia do país, afirmou que o setor está promovendo, desde março, "profundas alterações em seus sistemas operacionais" para colocar as regras em prática, o que demandou treinar as áreas de operação, gestão e atendimento ao cliente. O presidente da Anatel, João Rezende, afirmou à Folha que a agência trabalhou com as empresas nesse período para auxiliar a implementação das mudanças, e que as companhias que deixarem de cumprir as novas normas sofrerão as "medidas cabíveis". "É difícil saber se o número de queixas vai aumentar ou diminuir", disse. "Recebemos 22 mil ligações por dia. Esperamos que elas [empresas] cumpram as medidas."

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Entre as novas regras, está ainda a obrigação de o callcenter retornar a ligação ao consumidor, caso a chamada caia durante atendimento. Também foi fixado um prazo mínimo de 30 dias para a validade dos créditos de telefones pré-pagos. Questionamentos sobre cobranças indevidas terão que ser respondidas dentro de até um mês. As ofertas de promoções também foram afetadas. A partir de agora, todas as que forem lançadas terão que ficar disponíveis para novos e atuais clientes. Outras mudanças, que exigem maior adaptação das empresas, entrarão em vigor a partir de março de 2015. É o caso, por exemplo, da disponibilização do contrato, de faturas antigas e de históricos de consumo detalhado pela internet; do acesso online aos protocolos de atendimento e gravações e da disponibilização, padronizada, dos preços por serviço, para facilitar a comparação dos produtos pelos usuários.

Governo estuda ajudar bens de capital, mas sem corte de taxa

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Ricardo Schaefer, disse que o governo segue estudando medidas para ajudar os produtores de bens de capital, mas descartou que o auxílio virá por meio de taxas de financiamento mais baixas que as atuais do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que variam de 4% a 6% ao ano. "O PSI já tem taxas competitivas e juros negativos. Acho que não é por esse caminho que vamos evoluir. Por enquanto, os debates estão dentro do governo", disse Schaefer. Segundo o secretário, um grupo de técnicos - formado por especialistas dos ministérios do Desenvolvimento e da Fazenda e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - trabalha no formato do programa de auxílio ao setor. Não há prazo para o programa ser lançado. Ao analisar a situação da produção industrial, que 4


em maio amargou seu terceiro resultado negativo consecutivo, o secretário-executivo do Mdic afirmou que o Brasil sofre com contexto desfavorável internacional, sobretudo, com as dificuldades econômicas dos EUA, Europa, Argentina e Venezuela. "Creio que a nossa indústria nos últimos anos mostrou uma certa resiliência. O que estamos assistindo atualmente é um ajuste das economias dos Estados Unidos e da Europa, o que afetou as relações comerciais com o Brasil", disse Schaefer. O secretário negou ontem que haja atrasos nos pagamentos do governo a bancos privados para a linha de apoio à exportação Proex-Equalização. "Não há atrasos. Estamos fazendo um trabalho para melhorar a gestão dos recursos do Proex-Equalização. Existem muitos projetos de longo prazo e os recursos normalmente são alocados nesses projetos. Vários outros, com menor maturação, ficam de fora. O que queremos é não alocar eventualmente todo o recurso nesses projetos de longo prazo, para permitir a entrada de outros projetos", afirmou Schaefer. De acordo com ele, as exportações não estão sendo nem serão afetadas. Na edição de ontem do Valor, o colunista Sergio Leo informou que Ministério da Fazenda havia começado a atrasar o pagamento aos bancos referente ao Proex-Equalização e que as empresas estavam recebendo carta do Banco do Brasil, comunicando que, "por falta de orçamento", estavam suspensas as operações com a linha. Fontes do Tesouro Nacional disseram ontem que os pagamentos aos bancos estão em dia, mas confirmaram o envio da carta. Segundo as fontes, a suspensão de operações tinha como objetivo fazer um levantamento dos contratos realmente firmados pelas empresas.

Economia da Alemanha deve perder força nos próximos meses, nota OCDE PARIS - OCDE: Indicadores antecedentes apontam retomada na Índia e desaceleração na Alemanha Dow Jones Newswires de Paris. O crescimento econômico deve se fortalecer na Índia nos próximos meses, e desacelerar na Alemanha, de acordo com indicadores antecedentes divulgados nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo a organização, o ritmo de atividade nas economias desenvolvidas permanecerá em torno dos níveis atuais e os grandes países em desenvolvimento darão uma contribuição menor para o crescimento mundial do que a observada nos anos que se seguiram à crise de 2008. Como resultado dessa combinação de fatores, é improvável que o crescimento global avance de forma significativa neste ano. A perspectiva para a Índia, contudo, parece ter melhorado com a eleição do primeiroministro NarendraModi, com uma plataforma de reformas que favorecem a atividade empresarialem maio, pelo segundo mês consecutivo, os indicadores antecedentes do país apontaram alta, um desdobramento que a OCDE considera como “um ponto de inflexão positivo”, em direção a um ritmo de expansão mais acelerado. Embora a OCDE tenha destacado que os indicadores antecedentes continuam apontando aceleração do crescimento nos próximos meses, o dado referente à Alemanha caiu pelo terceiro mês consecutivo, em um sinal de “perda de dinamismo” do país. A Alemanha foi a propulsora do pequeno crescimento na zona do euro no primeiro trimestre e, até o momento, há poucos sinais concretos de que outras grandes economias do bloco da moeda única, como França e Itália, consigam suprir esta lacuna, caso a maior economia europeia desacelere significativamente. Em maio, os indicadores antecedentes para o conjunto da zona do euro permaneceram em 100,6. O indicador seguiu estável para o Reino Unido e a França, acelerou-se para os Estados Unidos e a Itália, e recuou para o Canadá e o Japão. Entre os emergentes, China e Rússia tiveram um pequeno avanço em maio, enquanto o indicador para o Brasil recuoutodos, neste grupo, permanecem abaixo da linha de 100, o nível que indica crescimento em conformidade com a tendência histórica.

Banco de investimento dos Brics está quase pronto, diz brasileiro O subsecretário para Assuntos Políticos do Itamaraty, José Alfredo Graça Lima, afirmou nesta terça-feira que os textos finais para a criação do banco de investimentos dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e do Arranjo Contingente de Reservas (ACR, uma espécie de fundo) estão "praticamente sacramentados" e passam agora apenas por revisão da área jurídica dos países-membros. A VI Cúpula dos Brics será realizada nos dias 14, 15 e 16 de julho em Fortaleza e em Brasília. Ao participar de coletiva de imprensa no Centro Aberto de Mídia da Copa, no Forte de Copacabana, o embaixador disse não prever dificuldades nesse sentido e destacou que os dois instrumentos são uma demonstração de que esses países não dependem das 5


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