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PRÁTICA DELIBERADA

INDIVIDUALIZADA: ADAPTAR A SUPERVISÃO AO TERAPEUTA

Até agora focámo-nos no treino de competências clínicas através do uso de exercícios estruturados ou prática deliberada “genérica”. Neste capítulo, apresentamos como adaptar a prática deliberada às necessidades individuais do formando ou prática deliberada “individualizada”. Como referido no Capítulo 2 – “Prática Deliberada: Princípios e Aplicações em Psicoterapia”, a prática deliberada “individualizada” requer mais tempo e tende a ser utilizada no contexto de supervisão individual.

A prática deliberada “individualizada” partilha um conjunto de características com a prática deliberada “genérica”, utilizada na Parte II – “Exercícios de Prática Deliberada para Psicoterapeutas”, deste manual. Fundamentalmente, qualquer método de prática deliberada envolve: (1) um esforço contínuo do indivíduo para melhorar o seu desempenho numa competência isolada; (2) oportunidades para praticar e aperfeiçoar essa competência de forma sucessiva; e (3) avaliar o progresso nessa competência, ao longo do tempo (Ericsson & Pool, 2016).

Um supervisor de psicoterapia poderá utilizar os princípios da prática deliberada para adaptar o treino experiencial de competências aos seus supervisandos. Esta adaptação inclui criar exercícios individualizados, encorajar o ensaio comportamental de competências, fornecer feedback e monitorizar o progresso ao longo do tempo (Ericsson & Pool, 2016; Vaz & Rousmaniere, 2021). Neste capítulo, apresentamos os princípios para individualizar a prática

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