Na daONDA3 Crista
Livro do Professor
Ana Maria Bayan Ferreira
Helena José Bayan
ÍNDICE
Orientações Metodológicas
A metodologia privilegiada neste manual encontra-se recomendada no Referencial Camões PLE, no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) e no Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE). Tal como o QECR, o QuaREPE fornece uma base comum para a elaboração de programas, definição de linhas de orientação curriculares, construção de materiais pedagógico-didáticos e de instrumentos de avaliação, explicitando objetivos, sugerindo conteúdos de uma forma flexível.
A diversidade de perfis linguísticos dos alunos é fruto de contextos variados que levam a língua portuguesa a assumir diferentes estatutos: Português Língua Não Materna (PLNM), Português Língua Segunda (PL2), Português Língua Estrangeira (PLE) e Português Língua de Herança (PLH).
As especificidades do Português Língua de Herança exigem que, para os alunos, sejam criados contextos de vivência da língua propícios a valorizar e estabelecer um forte vínculo afetivo com a sua identidade como cidadãos portugueses ou de origem portuguesa. Assim, as unidades didáticas criadas neste manual, podem dirigir-se para o ensino de falantes de herança, isto é, alunos que desenvolvem a aprendizagem da língua portuguesa em contexto de diáspora, não estando a viver em ambientes em que o português é língua oficial e/ou língua materna. Convém não esquecer que a relação que estes alunos têm com a língua é herdada dos pais ou familiares mais próximos, que são falantes da língua e que transmitem a sua cultura.
• Metodologia: Abordagem comunicativa por tarefas – task‑based. Esta metodologia permite ao aprendente um percurso de trabalho ao longo do qual são desenvolvidas as várias competências comunicativas. O aprendente exercita as competências de receção (ouvir / ler) e as de produção (falar / escrever). A prática e a sistematização da língua portuguesa são também exercitadas através de várias atividades.
As decisões do professor têm de ser tomadas tendo em conta que o aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem. Assim, é imperioso analisar as necessidades do público-alvo, ou seja, obter o maior número de informações sobre o seu contexto sociocultural e conhecer os seus interesses e motivações. É o resultado destas variáveis que vai permitir distinguir necessidades e adaptar a planificação sempre que necessário.
Partindo deste pressuposto, as orientações metodológicas são apenas uma base de trabalho das diferentes competências, cabendo ao professor optar e decidir quais as estratégias mais adequadas às particularidades dos seus alunos de forma a atingir os objetivos pretendidos. Ao professor compete criar e promover práticas pedagógicas diferenciadas e formas diversificadas de organização de trabalho, enquanto dinamizador e orientador das aprendizagens. O professor deve fomentar uma interação comunicativa que permita a transmissão e assimilação dos conteúdos.
Competências Comunicativas
As competências comunicativas em língua são, de acordo com o Referencial Camões PLE, o QECR e o QuaREPE, o conjunto de conhecimentos e capacidades que habilitam o aluno a cumprir tarefas através da realização de atividades em diversos contextos. O objetivo é que o aluno aprenda COM a língua e não só SOBRE a língua.
O uso adequado de uma língua pressupõe o domínio da competência comunicativa. Esta envolve várias competências que devem ser desenvolvidas (competências linguísticas, sociolinguísticas e pragmáticas).
É estimulante para o aprendente desta faixa etária perceber que consegue interagir, mesmo que seja de uma forma muito simples e elementar. O professor deve praticar todas as competências, mas ao nível inicial da língua sugere-se que tenha como prioridade desenvolver a compreensão e a expressão oral, garantindo a aprendizagem do léxico fundamental e da gramática básica. Há que ter em conta que os alunos não aprendem todos da mesma forma e ao mesmo ritmo as diferentes competências.
Ouvir / Ler
Pré‑leitura
Durante a pré-leitura devem utilizar-se estratégias adequadas como motivação para a leitura dos textos. As atividades de pré-leitura proporcionam a compreensão, em contexto, da informação dada no texto, pois permitem que os alunos coloquem hipóteses e especulem sobre o tema principal do texto. Sugere-se que se explore as imagens que acompanham o mesmo, como antecipação ao tema. O professor poderá colocar questões para desenvolver a produção e a interação oral na sala de aula, incentivando os alunos a falarem sem o apoio do texto, mas facilitando desta forma a sua compreensão.
Através da ligação texto / imagem, os alunos adquirem novos vocábulos de forma lúdica. É também o momento ideal para a apresentação do vocabulário novo e necessário à descodificação do texto.
Nesta fase de motivação, o professor não deve corrigir simultaneamente o aluno, mas deve antes pedir que este repita a frase ou destacá-la para que seja o próprio aluno a identificar o erro e corrigi-lo.
Numa fase posterior, como os alunos já possuem algumas competências linguísticas, para além da exploração da imagem, o professor poderá formular uma ou outra questão prévia de forma que o aluno antecipe o tema fundamental do texto.
Durante a leitura
Compreender um texto escrito é imprescindível para atingir um bom nível de competência comunicativa. O texto constitui um instrumento de aprendizagem, não só a nível lexical mas também a nível gramatical e de funções comunicativas. Durante este processo de leitura são várias as atividades que o professor poderá realizar.
No início da aquisição da língua, a abordagem ao texto é ainda muito rudimentar, isto é, solicita-se a mera reprodução ou assimilação literal da mensagem.
À medida que o aluno vai adquirindo maior competência, o professor poderá pedir-lhe que ouça os textos com o manual fechado, estratégia que permite desenvolver a sua competência de compreensão oral.
O aluno pode acompanhar a segunda audição com o livro aberto, a fim de recolher a informação necessária para realizar as atividades propostas.
Depois de o aluno ouvir / ler os textos, o professor poderá explicar algum vocábulo que não tenha sido entendido ou até incentivar o aluno a pesquisar o seu significado.
Pós‑leitura
O aluno, sempre que possível, deve relacionar a informação aprendida com os seus conhecimentos e interesses de forma a integrar esse conhecimento nas outras competências. Quando possível, pode sugerir-se ao aluno atividades de simulação.
Vocabulário
O léxico é organizado por áreas temáticas. A seleção do vocabulário é feita de acordo com as necessidades do aluno, de forma a proporcionar-lhe um vocabulário básico. Umas atividades são dirigidas à compreensão e outras à memorização e, numa fase posterior, à produção.
Escrever
Escrever é um processo difícil. O professor pode proporcionar ao aluno técnicas de escrita que o ajudem a desenvolver esta competência. Sugere-se que se incentive o aluno a planificar o texto antes de o construir. Propõe-se que se explique que o texto deve estar de acordo com a sua função comunicativa.
O aluno, depois de escrever o texto, deve rever e melhorar a sua produção.
A correção do texto pode ser feita de várias formas:
• O aluno pode trocar de texto com o colega para ser corrigido, mas sempre com a supervisão do professor;
• O professor fará a correção dos textos dos alunos e, numa outra aula, chamará a atenção para os erros mais frequentes e mais pertinentes, escrevendo no quadro as incorreções. O aluno é assim incentivado a descobrir o erro e a propor a sua correção.
Estudo da Língua
Qualquer item gramatical deve ser apresentado de forma contextualizada. Assim, o professor pode apresentar uma imagem que sugira o conteúdo gramatical e, através da interação professor / aluno ou aluno / aluno, propiciar a formação de frases. Através de exemplos contextualizados, a regra gramatical é adquirida de uma forma dedutiva-indutiva, levando o aluno a generalizá-la e a aplicá-la em novas situações comunicativas.
Se achar necessário, o professor pode pedir ao aluno que compare com a sua língua materna essa estrutura, de forma a facilitar a compreensão da mesma. Pode também recorrer à tradução de pequenas frases a fim de que o aluno contraste as diferentes regras gramaticais.
Falar
O principal objetivo desta competência comunicativa (expressão oral) é tornar o aprendente proficiente na utilização da língua portuguesa, ou seja, capaz de conseguir falá-la corretamente.
É na expressão oral que os alunos revelam mais dificuldades, pois envolve muito mais do que a utilização correta de vocabulário e de gramática. O discurso oral envolve propriedades linguísticas específicas. Nesse sentido, é imprescindível criarem-se condições de uso da língua em contextos particulares, visto que existem situações de comunicação em que o falante utiliza a língua de forma expositiva, mas também há situações de comunicação que implicam interação.
As atividades propostas privilegiam o uso funcional da língua em situações de comunicação o mais autênticas possível. Como os alunos já estão na posse quer do léxico quer das estruturas gramaticais, a sua autoestima e motivação aumentam, sentindo-se cada vez mais seguros.
Ouvir
É cada vez mais pertinente considerar a compreensão oral como um processo de receção ativa, dotada de um papel importante à luz de uma abordagem comunicativa. A compreensão oral na aula de Português Língua Não Materna (PLNM), Português Língua Segunda (PL2), Português Língua
Estrangeira (PLE) e Português Língua de Herança (PLH) é extremamente importante, visto que os alunos adquirem capacidades de interpretação de uma mensagem oral para que tenham um melhor e mais fácil desem penho em situações comunicativas.
As atividades que apresentamos foram planificadas de acordo com a abordagem comunicativa, isto é, a participação ativa dos alunos no processo comunicativo. Estas atividades estão relacionadas com os conteúdos temáticos, lexicais e gramaticais de modo a que o aprendente reconheça o que foi praticado ao longo da aula, tornando a sua compreensão mais acessível.
Consciência Intercultural
Na aprendizagem de uma língua está implícita a aquisição de uma cultura, uma vez que os alunos vão contactar com uma nova realidade social. Este contacto inclui a aprendizagem de novas normas e convenções que, muitas vezes, são diferentes das que os alunos trazem consigo. Interpretar e relacionar-se com uma realidade nova faz parte desta aprendizagem.
O conhecimento sociocultural é um dos aspetos do conhecimento do mundo que contribui para o enriquecimento pessoal do indivíduo.
Tendo em conta o que foi referido anteriormente, apresentamos as secções: Quiosque Cultural e Curiosidades, onde os alunos desenvolvem os seus conhecimentos socioculturais através de atividades que suscitam o interesse e a sua curiosidade sobre a cultura portuguesa.
Os conteúdos e as atividades apresentados nas secções Quiosque Cultural e Curiosidades podem, ainda, ser articulados com outras áreas disciplinares, cruzando saberes e competências.
Trabalho de Grupo / Projeto
No final de todas as unidades do manual é incluído um trabalho de grupo / projeto. Esta metodologia de trabalho de projeto visa:
• Aplicar os conhecimentos adquiridos na unidade;
• Alargar o universo sociocultural do aluno;
• Desenvolver as capacidades de investigação e autonomia.
Após a conclusão do trabalho, os grupos podem apresentá-lo à turma ou expô-lo de forma a ser consultado por toda a comunidade escolar.
Os trabalhos podem ser incluídos no portefólio individual (em suporte digital ou em papel) do aluno, um dos instrumentos de avaliação recomendado.
Na Crista da Onda é um método com duas apresentações:
• “Nova Apresentação”, com o Manual do Aluno e Caderno de Exercícios em separado;
• “Edição Integrada”, que reúne todo o conteúdo no Livro do Aluno.
O conteúdo das duas apresentações é exatamente o mesmo.
Siglas
NA: Nova Apresentação, com o Manual do Aluno e Caderno de Exercícios em separado;
EI: Edição Integrada, que reúne todo o conteúdo no Livro do Aluno;
CE: Caderno de Exercícios – exclusivo da Nova Apresentação.
O Português no mundo (NA e EI: página 7)1
A Unidade 0 é antecedida de uma página dedicada à língua portuguesa, ficando os alunos a conhecer um pouco mais sobre o português no mundo. O professor pode servir-se do mapa para fazer uma breve apresentação dos países de língua oficial portuguesa e de Macau, podendo acrescentar mais algumas informações que considere importantes. Como orientador, tem a liberdade de seguir caminhos diferentes, porque não há uma sequência de leitura pré-estabelecida. Sugere-se que se coloquem algumas questões para o aprofundamento do tema, como por exemplo:
1. Quais são os países de língua oficial portuguesa?
Portugal, Cabo Verde, Guiné‑Bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Brasil, Timor ‑Leste, Guiné Equatorial
2. Em que continentes se situam esses países?
Europa, África, América e Ásia
3. Quais são as suas capitais?
Angola – Luanda
Brasil – Brasília
Cabo Verde – Cidade da Praia
Guiné‑Bissau – Bissau
Guiné Equatorial – Malabo
Moçambique – Maputo
Portugal – Lisboa
São Tomé e Príncipe – São Tomé
Timor‑Leste – Díli
Pode remeter-se para outros recursos educativos com o objetivo de aprofundar o tema: www.instituto‑camoes.pt www.cplp.org
UNIDADE 0
Vamos rever!
Objetivos:
• Rever conteúdos lexicais e gramaticais do manual Na Crista da Onda 2.
É conveniente que o professor dedique as primeiras aulas à revisão de algumas noções, provavel-
mente um pouco esquecidas, e que diagnostique os aspetos em que os alunos revelem mais dificuldades.
A. (NA e El: página 10)
1. h) 3. c) 5. i) 7. e) 9. f)
2. a) 4. b) 6. d) 8. g) 10. j)
B. (NA e El: páginas 10 e 11)
1.
17 / 06 – dezassete de junho
24 / 12 – vinte e quatro de dezembro
04 / 11 – quatro de novembro
31 / 08 – trinta e um de agosto
15 / 02 – quinze de fevereiro
26 / 01 – vinte e seis de janeiro
2. segunda-feira quarta-feira terça-feira sábado sexta-feira quinta-feira domingo
C. (NA e El: página 11)
1. São sete e meia.
2. São onze e um quarto.
3. É meio-dia e meia.
4. São vinte para as nove. 5. É uma e dez.
D. (NA e El: página 11)
oito / quinze / trinta e sete / cinquenta e cinco / / oitenta e dois / cento e vinte e três / cento e quarenta e seis / cento e sessenta e quatro / duzentos e três / duzentos e vinte
E. (NA e El: página 12)
Na capa deste livro há uma prancha de surf amarela com uma flor azul e por detrás da prancha há uma onda azul.
F. (NA e El: página 12)
Sugestão de resposta:
Estojo:
Uma borracha
Uma régua
Uma tesoura
Um afia-lápis
Um tubo de cola
1 Na Crista da Onda é um método com duas apresentações: Nova Apresentação (NA), com o Manual do Aluno e Caderno de Exercícios em separado; Edição Integrada (EI), que reúne todo o conteúdo no Livro do Aluno. O conteúdo das duas apresentações é exatamente o mesmo.
Uma caneta
Uns lápis de cor
Um compasso
Mochila:
Um esquadro
Um caderno
Uma agenda
Um dicionário
G. (NA e El: página 13)
Omar – avô / Flore – avó / Yacine – mãe / Joseph
– pai / Malick – irmão / Aida – irmã
H. (NA e El: páginas 13 e 14)
1.
a) A Flore não é nova, tem o cabelo curto e branco.
b) O Omar é velho, é um pouco careca e tem o cabelo e a barba brancos.
c) O Joseph tem o cabelo liso e castanho, tem pera e bigode e é magro.
d) A Yacine tem o cabelo curto e castanho-escuro. É magra.
e) O Malick tem o cabelo liso e preto. É magro.
f) O Mamadou tem o cabelo encaracolado/ondulado e preto. É muito magro.
g) A Aida é magra e tem o cabelo encaracolado/ /ondulado e castanho.
2. Resposta livre.
I. (NA e El: páginas 14 e 15)
1.
a) M
b) F
c) M
d) F
e) M
f) F
g) F
h) M
i) M
j) F
k) F
l) M
m) M
n) F
2.
a) apelidos
b) nomes
c) pintores
d) rapazes
e) aulas f) nuvens g) carteiras h) mãos i) quadros j) animais k) lápis l) árvores m) caracóis n) anéis
J. (NA e El: página 15)
Feminino singular plural alta altas comprida compridas inteligente inteligentes azul azuis branca brancas redonda redondas fina finas nova novas verde verdes simpática simpáticas divertida divertidas
Masculino singular plural alto altos comprido compridos inteligente inteligentes azul azuis branco brancos redondo redondos fino finos novo novos verde verdes simpático simpáticos divertido divertidos
K. (NA e El: página 16)
1.
a) O computador está em cima da secretária.
b) Em cima da cama está uma viola.
c) O tapete está no chão, debaixo da cama.
d) Os livros estão na prateleira.
e) Não, não está. Está ao lado do guarda-roupa e por cima da secretária.
f) O candeeiro está em cima da mesinha de cabeceira.
g) Os chinelos estão debaixo da cama.
L. (NA e El: página 17)
2.
acorda / Levanta-se / espreguiça-se / vai / lava / / toma / veste-se / vai / toma / prepara / é / / despede-se / vai / chega / cumprimenta / começam / têm / almoça / regressam / Vão / chega / / vê / faz / janta / Comem / vai / Deita-se / acorda
3.
Resposta livre.
M. (NA e El: página 18)
1. Eles estão a jogar voleibol.
2. Ela está a beber um sumo de laranja.
3. Ele está a andar de bicicleta.
4. Ela está a dormir.
5. Elas estão a dançar.
N. (NA e El: página 18)
Resposta livre.
O. (NA e El: página 19)
1.
nasceu / cresceu / foi / influenciou / vivi / foi / / passei / frequentámos / fizemos / vim / tive / / encontrei / ajudaram / deram / foram
2.
a) vi televisão.
b) tivemos um teste de Matemática.
c) jogámos futebol.
d) fomos ao cinema.
e) passámos o fim de semana em Lisboa.
f) falei com ele no messenger
P. (NA e El: página 20)
2.
Texto 1
era / estava / havia / voavam / estava / passeavam / observavam / atravessavam / Havia / / destacava-se / Era
Texto 2
era / queixava-se / tinha / dizia / existiam / chegava / aprendia / havia / encolhia / falava / ficava / / admitia / levávamos / ficávamos / atrevia
Q. (NA e El: página 21)
peguei / nasci / vivi / estudei / gostaste / Gostei / / frequentei / conheceste / foi / passava / passava / / foi / conhecemos / Divertíamo-nos / Organizávamos / tomávamos / Tínhamos
UNIDADE 1
Vamos viajar!
Objetivos:
• Descrever lugares.
• Falar sobre viagens.
• Falar sobre diferentes tipos de férias.
• Recordar férias passadas.
• Expressar um desejo.
• Formular hipóteses / imaginar situações irreais.
• Escrever uma carta informal.
Atividade 1
• Vocabulário (NA e El: página 24)
A atividade 1 apresenta um conjunto de imagens relacionadas com o tema a abordar. Esta atividade destina-se ao desenvolvimento e revisão do vocabulário já anteriormente estudado e à prática da oralidade. O professor pode colocar diferentes questões sobre cada uma das imagens, de forma a alargar o campo lexical dos alunos. No exercício A os alunos devem relacionar o nome com a imagem.
Secção A – Férias – tipos de férias / atividades
C. (NA e El: página 25)
Aventura: visitar o Polo Sul / subir montanhas / / fazer caminhadas / fazer canoagem
Culturais: contactar com a cultura local / visitar monumentos / experimentar novos pratos
Praia: nadar / praticar desportos náuticos / apanhar sol
Exóticas: andar de camelo / fazer um safari
D. (NA e El: página 26)
Resposta livre.
Atividade 2 • Vocabulário (NA e El: página 26)
Os pequenos diálogos e as imagens facilitam a compreensão do tema a desenvolver, preparando os alunos para a compreensão da leitura dos textos. Esta atividade visa desenvolver as competências orais dos alunos.
Na secção B, exercício A, são apresentados quatro textos. Os textos informativos estão relacionados com o tema a estudar: férias. Todos eles contêm muito vocabulário relativo ao campo semântico em questão. Os textos devem ser acompanhados pela audição dos mesmos. Em seguida, os alunos realizam os exercícios propostos.
Secção B – Objetos
B. (NA e El: página 29)
1. D
2. C
3. B
4. A
C. (NA e El: página 29)
Resposta livre.
D. (NA e El: página 29)
Sugestões de respostas:
Texto A – saco-cama / repelente de insetos / lanterna / tenda
Texto B – livros / caneta / computador / telemóvel
Texto C – óculos de sol / chapéu / fato de banho / / protetor solar
Texto D – gorro / cantil / impermeável / meias grossas
E. (NA e El: página 29)
Resposta livre.
Atividade 3 • Ouvir / Ler / Escrever (NA e El: página 30)
Para motivação da leitura do texto, o professor explora o título, fazendo várias perguntas aos alunos sobre a importância de programas de intercâmbio estudantil, como por exemplo o programa Erasmus+. O professor pode registar no quadro algumas palavras / expressões que considere pertinentes para posterior utilização ou utilizar imagens relacionadas com o tema.
Os alunos devem ouvir o texto antes da sua leitura, de forma a poder adquirir a sua ideia geral, relacionando a informação nova com os conhecimentos já adquiridos, e realizando de seguida o exercício de compreensão escrita.
Atividade 4 • Estudo da Língua (NA e El: página 31)
O conteúdo gramatical a introduzir:
• Pretérito Imperfeito Simples do Indicativo para:
– expressar um desejo; – formular hipóteses / imaginar situações. Nesta atividade, pressupõe -se que os alunos já conhecem o Pretérito Imperfeito Simples do Indicativo e que não terão grande dificuldade em usar as suas formas. A insistência deve ir para o uso do Pretérito Imperfeito Simples do Indicativo para expressar desejos e formular hipóteses / imaginar situações. Analisando a frase “Queria visitar os Açores.”, é possível compreender que estamos perante o Pretérito Imperfeito do Indicativo em que assume um valor diferente –exprime um desejo – e poderia comutar com o condicional (por exemplo: “Gostaria de ir à China.”), cada vez mais em desuso na oralidade, pelo menos, no português europeu. Outro dos valores deste tempo verbal é formular hipóteses, como por exemplo: “Observava os campos.”. Nesse sentido, o professor explica a diferença dos valores deste tempo verbal a partir dos exemplos contextualizados. Os alunos chegam à regra por indução e aplicam-na nos exercícios propostos, alargando o tema à sua experiência. Os Exercícios do final da unidade contêm várias atividades para que os alunos possam praticar mais. No final da atividade, o professor revê os outros valores do Pretérito Imperfeito Simples do Indicativo.
Secção B – Formular hipóteses / imaginar situações
Valor de Condicional
B. (NA e El: página 32) Resposta livre.
C. (NA e El: página 32)
Resposta livre.
Atividade 5 • Falar (NA e El: página 33)
No exercício A, os alunos, após terem praticado o conteúdo gramatical, usam-no numa situação de comunicação, onde vão responder a questões sobre viagens. Esta atividade visa a consolidação da estrutura estudada e do léxico.
No exercício B, os alunos criam pequenos diálogos, podendo orientar-se pelas propostas dadas.
A. (NA e El: página 33)
1.
1. Índia / 2. México / 3. França / 4. Estados Unidos da América / 5. Peru / 6. Egito / 7. Itália
2. a 6.
Resposta livre.
B. (NA e El: página 34)
Resposta livre.
Atividade 6 • Ouvir (NA e El: página 34)
Esta atividade tem como objetivo testar a compreensão oral. Na fase da pré-audição o professor deve ativar os conhecimentos prévios dos alunos, preparando-os e motivando-os para a tarefa de audição.
Os alunos ouvem os textos, em seguida leem as frases. O professor repete, mais uma vez, a audição para que os alunos realizem o exercício de verdadeiro / falso.
Transcrição I Faixa 6:
Texto A
Nos primeiros dias até pode ser giro estar em casa, mas depois já não é agradável. Costumo passar sempre uma semana num campo de férias, no Alentejo. Lá, aprendemos a conviver e, sobretudo, a saber estar e a ser independentes, mas há regras que temos de cumprir. Acordar cedo é fácil quando há tantas atividades para fazer.
Transcrição I Faixa 7:
Texto B
Quando chegam as férias, nada melhor do que andar com a casa às costas. Nós temos uma autocaravana. Gosto muito deste tipo de férias. Assim, temos tudo de que precisamos e temos liberdade para parar onde nos apetece. Paramos em praias e noutros sítios espetaculares, onde podemos tomar banho quando está calor. À noite, ficamos sempre em parques de campismo porque é mais seguro e podemos reabastecermo-nos de água. No verão, os parques estão cheios de campistas e alguns têm tendas que parecem autênticas casas. No dia seguinte, fazemo-nos de novo à estrada, a caminho de uma nova aventura.
Transcrição I Faixa 8:
Texto C
Em família ou com amigos, desfruta de umas férias na neve, na Serra da Estrela, programa para uma estada de 7 noites em hotel com meia pensão – incluindo aulas de iniciação, aluguer do equipamento e acesso às pistas, com preços a partir de 287€ por pessoa. Válido de dezembro a abril.
A. (NA e El: página 34)
1. V
2. V
3. V
4. F
5. V
6. F
Atividade 7 • Escrever (NA e El: página 34)
O tema da atividade relaciona-se com a estrutura de uma carta informal. Nesta atividade, os alunos devem seguir a estrutura apresentada no exercício A.
B. (NA e El: página 35)
Resposta livre.
Quiosque cultural (NA e El: página 35)
Nesta secção, o objetivo é motivar o interesse do aluno pelo tema, através de factos passados interessantes. Esta atividade permite simultaneamente alargar o universo cultural dos alunos. O professor deve motivar a pesquisa sobre o tema e a partilha dos resultados dessas pesquisas entre os alunos.
Curiosidades (NA e El: página 35)
Pretende-se com esta secção estimular a curiosidade dos alunos de uma forma lúdica, apresentando cronologicamente a história do fato de banho ao longo dos tempos. O professor pode incentivar os alunos a pesquisarem na Internet outras informações relacionadas com o tema.
A. (NA e El: página 36)
1. 1940 4. 1980
2. 1970 5. 1910
3. 1930 6. 1946
Trabalho de grupo (NA e El: página 36)
Preparar um folheto sobre um campo de férias de verão. Os alunos utilizam as competências lexicais e gramaticais estudadas ao longo da unidade.
Exercícios / Caderno de Exercícios (CE)2
A. (CE: página 4; El: página 37)
1. 2
2. 5
3. 4
4. 3
5. 1
6. 6
B. (CE: página 5; El: página 38)
1. laboratório / estudar
2. cachecol / esquiar
3. areia / nadar
4. enciclopédia / patinar
5. escalar / conduzir
C. (CE: página 6; El: página 39)
1. Para que serve?
2 Com que idade é que o posso tirar?
3. Qual é a validade do cartão?
4. Onde é que o posso utilizar?
5. Que documentos são precisos para tirar o Cartão Pousadas de Juventude?
6. Posso emprestar o meu cartão?
7. Se ficar num quarto duplo, preciso de ter o Cartão Pousadas de Juventude ou basta um por quarto?
8. Que tipos de cartões existem?
9. Qual o preço do Cartão Pousadas de Juventude?
10. Onde é que o posso adquirir?
11. Onde o posso renovar?
D. (CE: página 7; El: página 40)
1. foram
2. tinha / costumava
3. trouxemos
4. tive / falámos / rimos
5. fui / corri / estava
6. foi / dormia / acordava
7. escolheu
E. (CE: página 7; El: página 40)
1.º parágrafo – 1
2.º parágrafo – 5
3.º parágrafo – 3
4.º parágrafo – 4
5.º parágrafo – 2
F. (CE: página 8; El: página 41)
Pretérito Perfeito foi partiram atacou chegou realizou-se partiu regressou perdeu deixou
Pretérito Imperfeito estava chamava-se pensavam acabava
Infinitivo ser dobrar
G. (CE: página 8; El: página 41)
Foi / levou / tiveram / incluiu / avistavam-se / tiveram / enjoei / consegui / parecia / Contou
H. (CE: página 8; El: página 41)
Resposta livre.
I. (CE: página 9; El: página 42) estás / queria / adorei / contar-me / tenho / vir
J. (CE: página 9; El: página 42)
• Ficávamos em casa da minha prima Luísa.
• Íamos à Lagoa de Óbidos.
• Podíamos ter a sorte de ver garças, patos e até flamingos.
• Observávamos a beleza da natureza.
• Víamos os pescadores a apanharem berbigão e amêijoa.
• Andávamos de kayak ou fazíamos windsurf.
• Passávamos um dia na praia da Foz do Arelho.
• Visitávamos a histórica vila de Óbidos, conquistada aos celtas pelo imperador Júlio César.
K. (CE: página 9; El: página 42) Resposta livre.
UNIDADE 2 Festivais do mundo
Objetivos:
• Falar e escrever sobre festivais de música.
• Falar sobre cantores / grupos musicais portugueses.
• Falar de ações que se iniciaram / repetiram no passado, mas que continuam até ao presente.
Atividade 1
• Vocabulário
(NA: página 40; El: página 44)
Antes da realização dos exercícios da secção A, sugere-se que o professor passe um vídeo com imagens de um festival do mundo, pois será uma forma de aqueles que não têm qualquer ideia sobre este tipo de espetáculos ficarem a conhecer um pouco melhor algo que faz parte da cultura dos jovens.
Secção A – Tipos de música / instrumentos mu‑ sicais
A. (NA: página 40; El: página 44) Resposta livre.
B. (NA: página 40; El: página 44)
1. d) 6. h)
2. e) 7. a)
3. b)
8. j)
4. f) 9. g)
5. i) 10. c)
Atividade 2 • Falar (NA: página 41; El: página 45) Nesta atividade os alunos respondem a questões sobre festivais, referindo as suas experiências. Desta forma poderão comparar e partilhar diferentes vivências.
Atividade 3
• Ouvir / Ler / Escrever (NA: página 41; El: página 45)
Com esta atividade pretende-se mobilizar os conhecimentos adquiridos nas atividades 1 e 2, a nível lexical. Os alunos devem ouvir os textos antes da sua leitura. Estes são textos informativos sobre vários Festivais de Música. Após a sua audição, os alunos devem ler o texto em silêncio para realizarem o exercício B. Ao completar o quadro, os alunos selecionam informação, tendo assim a compreensão global do texto.
B. (NA: página 42; El: página 46)
Festival de Glastonbury – Reino Unido / junho / / dança, teatro / Heavy metal, reggae, pop
Festival de Coachella – Indio, Califórnia / abril / / arte, jogos de luzes / Rap, hip hop, música eletrónica
Festival de Mawazine – Rabat, Marrocos / junho / / Música tradicional, rock
Festival Sudoeste – Odemira, Alentejo / agosto / / pintura, escultura, dança / Reggae, rock, música eletrónica, fado
C. (NA: página 42; El: página 46)
1. Chris
2. Anne
3. Mohammad
4. Anne
5. Maria
6. Mohammad
7. Maria
Atividade 4 • Ouvir / Ler / Escrever
(NA: página 43; El: página 47)
Através da audição e leitura dos textos, os alunos relacionam a informação nova com os conhecimentos já adquiridos, ao realizarem os exercícios de compreensão escrita.