Lilica & Tigor #12

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Na trilha do verão Isabelli Fontana assina coleção para esquentar ainda mais a estação

MUNDO DIGITAL A arte da negociação para desplugar as crianças

ACERTE NO BICHO! Como escolher o melhor amigo para o seu filho


PUBLI EDITORIAL


PREVIEW INVERNO 2014

LANÇAMENTO OFICIAL

DESFILE 30 DE OUTUBRO


PAIS & FILHOS

É DE CHOCOLATE! LILICA RIPILICA APRESENTA O SEU INVERNO 2014 NA PASSARELA DO SÃO PAULO FASHION WEEK. NÃO PERCA A COLEÇÃO COMPLETA NA PRÓXIMA EDIÇÃO DA REVISTA LILICA&TIGOR, EM FEVEREIRO DE 2014.

“A MODA INFANTIL VEM GANHANDO O MUNDO. A PARTICIPAÇÃO DA LILICA RIPILICA NO SPFW MOSTRA A IMPORTÂNCIA DO SEGMENTO. A MARCA É UMA REFERÊNCIA DE ESTRATÉGIA, POSICIONAMENTO E QUALIDADE”

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PAULO BORGES, DIRETOR DO SÃO PAULO FASHION WEEK, MAIS IMPORTANTE EVENTO DE MODA DA AMÉRICA LATINA


“AO PRESTAR ATENÇÃO NESSE MERCADO, MAIS UMA VEZ O SPFW SE JUSTIFICA COMO GRANDE PRECURSOR DA MODA, O EVENTO QUE ENXERGA TENDÊNCIAS E COMPORTAMENTOS” GIULIANO DONINI, PRESIDENTE DA MARISOL

DESFILE 30 DE OUTUBRO


“NA HORA DE CRIAR UMA COLEÇÃO PARA CRIANÇAS, PRESTAMOS ATENÇÃO NA RELAÇÃO DELAS COM O MUNDO. E O DESAFIO É TRANSFORMAR SONHOS EM REALIDADE” MARCOS RIBEIRO GOMES, DIRETOR CORPORATIVO DE MARCAS


1. Isabelli, aos 8 anos 2. Aos 6 anos, com o primo Tonny, em Curitiba 3. Com a m達e, Maribel, no Rio de Janeiro

DESFILE 30 DE OUTUBRO


EDITORIAL

CAPA Foto Renam Christofoletti/AG. Mlages, styling Franco Pellegrino, cabelo e maquiagem (crianças) Juliane Oliveira (Capa MGT), cabelo e maquiagem (Isabelli Fontana) Helder Rodrigues (Capa MGT), modelos Flora Preidikian e Maria Eduarda Laguna (Vogue)

A NOSSA TURMA S

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empre que chega a hora de apresentar uma nova edição, especialmente esta, no final do ano, penso em como a língua portuguesa pode ser engraçada. Veja as férias, por exemplo, que não têm singular. E os avós, que no plural é masculino, mas com a forma feminina? Não é exatamente uma tarefa simples falar – na verdade, escrever – sobre a inspiração que nos leva a cada coleção de Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre. Tanta gente envolvida, processando o mundo, o dia a dia, as tardes de chuva, as crianças crescendo cada vez mais decididas, antenadas, independentes. São referências por todos os lados e as palavras parecem não dar conta. Não que seja preciso explicar alguma coisa, já que as imagens falam por si só e os editoriais a partir da página 100 valem por mil cartas como esta aqui… mas é bom porque cada vez que eu experimento essa aflição, tentando traduzir uma intenção em bom português, fica mais claro para mim que não teríamos feito nada sem a turma que tivemos a felicidade de reunir em torno de nossas marcas. Por falar em “nossa turma”, a gente tem uma parceira nova na aventura de pensar e traduzir o mundo em forma de roupa para a criança. Mãe de dois filhos, modelo com passagem pelas passarelas e capas das revistas mais legais (agora, incluindo a nossa), a top Isabelli Fontana assina uma coleção especial para Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre, que você vai conhecer aqui em primeira mão – e depois em nossas vitrines, claro. “Estou adorando estar do outro lado do mundo da moda”, ela conta aqui na LILICA&TIGOR. “É gratificante fazer parte de algo que você acredita e ver o que criou virar realidade.” Verdade. Que venha 2014! A gente está cheio de ideias em que acredita na fila para virar realidade. E quer ter você por perto para compartilhar sempre as boas-novas. Feliz ano novo.

Marisol Indústria do Vestuário Ltda. Presidente Giuliano Donini Diretor Corporativo Jair Pasquali Coordenação e Consultoria de Relacionamento Rafaela Donini www.lilicaetigor.com Editor Paulo Lima Diretor Superintendente Carlos Alberto Sarli Diretor Editorial Fernando Luna Diretora de Criação Ciça Pinheiro Diretor Financeiro Agenor S. Santos Diretor de Núcleo Tato Coutinho Conselho Editorial Giuliano Donini, Jair Pasquali, Rafaela Donini, José Henrique Falbo e Graziela Della Giustina (Marisol); Paulo Lima, Fernando Luna, Carlos Sarli e Ciça Pinheiro (Trip) Diretora de Redação Maria Lucia Vergueiro Diretora de Arte Kiki Saraiva Projeto Gráfico Paula Carvalho Produtora Executiva Mayra Ometto Pesquisa de Imagens Coordenação Aldrin Ferraz Bibliotecário Daniel Andrade Estagiária Gabriela Fraga Lopes Revisão Coordenação Ecila Cianni Revisoras Adriana Rinaldi, Janaína Mello e Marcos Visnadi Produção Gráfica Walmir Graciano Produtor Gráfico Júnior Cleber Trida Pré-impressão Roberto Longatto e Roberto Oliveira Assistente de Tráfego Comercial Aline Trida Inteligência & Planejamento Assistente Jessica Oseki Departamento Comercial Diretora de Publicidade e Circulação Isabel Borba iborba@trip.com.br Assistente Comercial da Diretoria Gabriela Trentin gabi.t@trip.com.br (11) 3898-8227 Supervisora de Projetos Especiais e Planejamento Comercial Ana Carolina Costa Oliveira Assistente de Marketing Publicitário e Arte Fabiana Cordeiro fabicordeiro@ trip.com.br Gerentes de Contas Flavia Marangoni flavia.maragoni@trip.com. br, Paulo Paiva paulo.paiva@trip.com.br e Roberta Rodrigues ro@trip.com.br Executiva de Contas On-line Fernanda Siqueira fernanda.siqueira@trip.com. br Assistente Comercial On-line Bianca Guedes Para Anunciar publicidade@ trip.com.br (11) 3898-8227 Representantes INTERNACIONAL International Sales: Multimedia, Inc. (USA) info@multimediausa.com +1-407-903-5000 BA Romário Júnior romário@upmidia.info (71) 9105-5155 DF Alaor Machado alaormachado@A2representacao.com.br MG Rodrigo Freitas rodrigobox@me.com (31) 9421-6777 PE Wladmir Andrade wladmir.recife@omegamidia.com.br (81) 3465-4479 PR Raphael Muller raphaelmuller@consultoriaresultado.com.br (41) 7813-7395 RJ Juliana Rocha juliana.rocha@gsbmidia.com.br (21) 3022-0110 RJ (Trip e Tpm) X² Representação alexandralibero@gmail.com (21) 3177-1510 RS/SC Ado Henrichs ado@trip.com.br (51) 3028-6511 SE Pedro Amarante pedroamarante@gabinetedemidia.com.br (79) 3246-4139 SP Interior Daniel Paladino dpaladino@ld2comunicacao.com.br (11) 83840008 Coordenadora de Marketing Nancy Minervini Assistente de Arte Natalia Coelho Projetos Especiais e Eventos Diretora Ana Paula Wehba Coordenação Regina Trama Assistentes Mariana Beulke Editora de Arte Ana Luiza Pereira Trade e Logística Diretora Daniela Basile Gerente de Circulação Adriano Birello Analista de Circulação Vanessa Marchetti Coordenadora de Assinaturas Andrea Fernandes Estagiária de Assinaturas Amanda Augusto Analista de Trade Renata Vilar Novos Negócios Digitais Gerente Izabella Zuanazzi izabella@ trip.com.br Projetos Digitais Diretor de Arte Beto Macedo betomacedo@trip. com.br Editores de Arte Debora Andreucci e Diego Maldonado Assistente de Arte Julia Vargas Colaboraram nesta edição Texto Carla Julien Stagni, Débora Mamber, Liana Mazer, Maria Flor Calil, Sarah Maluf e Vanessa Cabral Arte Luciana Soga Assistência de Produção Erick Heidan Styling Franco Pellegrino e Letícia Toniazzo Fotografia Carol Quintanilha, Cecília Duarte, Eduardo Delfim, Felipe Morozini, Gabriel Rinaldi, Ilana Bessler, Kiko Ferrite, Marcelo Naddeo, Paula Brandão, Renam Christofoletti, Tavinho Costa e Xico Buny Ilustração Ciro Bicudo e Maurício Domingues Tratamento de Imagem Regis Panoto/Photouch Cabelo e Maquiagem Helder Rodrigues, Juliane Oliveira, Patrick Pontes, Paulo Campos e Vanessa Barone Produção de Objetos Cynthia Gyuru e Paola Abiko Colunistas Alessandra Blanco, Clarice Reichstul, Hélio Schwartsman, Juva Batella, Marcello Araújo, Maria Ercília Galvão Bueno, Odilon Moraes, Ricardo Calil e Taciana Barros LILICA&TIGOR é uma publicação da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da Marisol Indústria do Vestuário Ltda. Redação e Publicidade: Caixa Postal 11485-5, CEP 05422-970, São Paulo, SP. Tel.: (11) 2244-8786/8797. www.tripeditora.com.br

Um beijo, Rafaela Donini e equipe Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre

Impressão Log&Print Gráfica e Logística S.A. LILICA&TIGOR é uma publicação da Trip Editora e Propaganda S/A, sob licença da Marisol Indústria do Vestuário Ltda. Redação e publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970, São Paulo, SP. Tel.: (11) 2244-8786/8797. www.tripeditora.com.br


COLABORADORES

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1 MARIA FLOR Mãe de Teresa, 6 anos, e Julieta, 4, a jornalista assina a matéria “Mudança de comportamento”. Qual era o seu brinquedo favorito? “O Genius, que foi relançado e quero apresentar para as minhas filhas.” 2 SARAH MALUF A jornalista é a autora da matéria “Quem não tem cão...”. Qual era o seu brinquedo favorito? “O ursinho Peposo. Eu tinha o casal: o Peposo e a Peposa.” 3 CECILIA DUARTE A publicitária e fotógrafa paranaense fez as fotos do ensaio de moda “O verão chegou”. Qual era o seu brinquedo favorito? “Jogo de mágicas.” 4 MAURÍCIO DOMINGUES O designer paulistano, que mora em Santa Monica, na Califórnia, ilustrou a matéria “Pequenos plugados”. Se encontrasse um E.T., o que diria para ele? “Oi, o que você faz domingo à tarde?” 5 RENAM CHRISTOFOLETTI Mineiro de Poços de Caldas, ele fotografou Isabelli Fontana para o editorial “O estilo pede passagem”. Se encontrasse um E.T., o que diria para ele? “Me leva.”

6 CIRO BICUDO O publicitário ilustrou os títulos da seção Playground e das matérias de comportamento da edição. No seu verão não pode faltar... “Pescaria.” 7 DÉBORA MAMBER Jornalista e roteirista paulistana, mãe de Anita, 3 anos, escreveu “Pequenos plugados”. Se encontrasse um E.T., o que diria para ele? “Você vem sempre aqui?” 8 GABRIEL RINALDI Os retratos das crianças e seus pets da matéria “Quem não tem cão...” foram feitos pelo fotógrafo, que nasceu em Florianópolis. Se encontrasse um E.T., o que diria para ele? “Mandaria um alô para minha família.” 9 FELIPE MOROZINI O fotógrafo é o autor do editorial de moda para meninos “A canoa virou.” Qual era o seu brinquedo favorito? “Playmobil.” 10 TAVINHO COSTA As fotos dos ensaios “Glub glub” e “Caiu do céu” são dele. Qual era seu brinquedo favorito? “O Lego.”

Segura, peão! Os desenhos da edição são do Ernesto Bock Lombardi Andia. Ele tem 4 anos e estuda na escola Espaço Brincar, em São Paulo. Na foto, ele aparece montado em seu cavalo Patife, que mora no sítio dos avós. O que ele quer ser quando crescer? “Corredor de corridas de cavalo e vendedor de chup-chup.”


PRATELEIRA

ON-LINE Conheça os destaques e as novidades do portal www.lilicaetigor.com.br

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PLAYGROUND Desenhos que viram móveis e brinquedos de verdade, uma bike premiada, escola de música para pequenos roqueiros, banquinho em forma de ovelha e o novo livro infantil do poeta Ferreira Gullar. E ainda tem a estreia de Tamanho não É Documento, a seção de street style que vai mostrar o que pequenos fashionistas têm usado por aí.

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Música

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por Taciana Barros

Uma declaração de amor pelo disco de vinil

Comida

por Alessandra Blanco

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Tem colunista nova na área!

Mundo digital

por Maria Ercília

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E se parássemos de controlar tanto o que ainda não entendemos?

Cinema

por Ricardo Calil

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Quando as princesas da Disney começam a ser trocadas pelos Simpsons

Livros

por Odilon Moraes

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Afinal, qual o papel das ilustrações na literatura infantil?

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Estilo

por Clarice Reichstul

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Meninos não são de louça – e as roupas devem acompanhar

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ENQUETE Se você encontrasse um E.T. o que diria para ele? Um festival de respostas de outro mundo

DECORAÇÃO 10

44

Aqui vive um super-herói

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A estilista Fernanda de Goeye visitou mais de cem apartamentos até encontrar o local perfeito para morar com seu filho, Téo

46

CONEXÕES Grande encontro

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Cinco crianças que não se desgrudam fizeram com que suas mães tomassem o mesmo caminho

VIAGEM Disney para todos Três famílias habituées contam suas experiências e dão as melhores dicas para aproveitar os parques da Disney

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MODA Tendências

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Caps Collection 66 Bebês

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Meninos

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Praia

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Meninas

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118 Uma chuva de estilo para encarar o verão

“A TV chegou em casa quando eu tinha 6 anos, para a gente poder assistir à Copa de 1970. Mas eram poucos canais. A programação só começava às 16 horas. Hoje são 24 horas por dia e é impossível saber todos os programas a que os meninos assistem.”

COMPORTAMENTO

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Almanaque MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Um curioso e revelador encontro entre três gerações de uma família

Entrevista

76

DE MÃE PARA FILHO Isabelli Fontana revela

de onde partiram as suas inspirações para a coleção que acaba de criar

Vivendo e aprendendo QUEM NÃO TEM CÃO... Os dilemas e as delícias de ter um animal em casa a pedido das crianças

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Tecnologia PEQUENOS PLUGADOS Pais revelam como

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negociar limites para que o mundo virtual não exclua a vida real de seus filhos

COLUNAS Quer que eu desenhe?

Roberto da Cunha, 49 anos, em “Mudança de comportamento”

28

Por que alguns passarinhos são mais coloridos que outros?

O pai doméstico

Frase da infância

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130

Dani Calabresa e suas divertidas histórias do passado

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O poder que os filhos têm de nos fazer enxergar os momentos mais especiais da vida

Os meus, os seus e os nossos

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O que é um corrupto? Cartão de crédito é dinheiro? Boas respostas para perguntas ainda melhores



DIGITAL

ON-LINE A página de Lilica&Tigor no Facebook já tem mais de 70 mil fãs! Acesse para compartilhar nossas novidades: www.facebook.com/LilicaeTigorBR. E, você já sabe, para encontrar todo o conteúdo de Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre – a nova coleção das duas marcas, editoriais de moda, além de conteúdo extra – visite o nosso portal www.lilicaetigor.com.

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BASTIDORES Capa desta edição, a supermodel Isabelli Fontana estreia como estilista e assina coleção exclusiva para Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre. Assista ao making of do ensaio fotográfico estrelado por ela sob o comando do fotógrafo Renam Christofoletti.

BEM NA FOTO Tem novidade nas redes sociais de Lilica&Tigor! Além do Facebook e do blog, estamos também no Instagram, com notícias, bastidores de eventos e uma infinidade de imagens inspiradoras. Siga @lilicaetigor.

Cheios de estilo Na onda da nova seção de street style da revista, que mostra o que é tendência entre os minifashionistas, nosso aplicativo Monte Seu Look é o que você precisa para se inspirar na hora de vestir os pequenos estilosos que tem em casa. Confira no site www.lilicaetigor.com.

MALAS PRONTAS

Já conhece o nosso clube? O Clube é um espaço feito exclusivamente para a diversão das crianças. São histórias, vídeos, jogos e muito mais. Seu filho ainda não se cadastrou? É muito fácil: www.lilicaetigor.com/clube.

As férias escolares estão chegando. Hora de armar a viagem com as crianças! As criadoras do site Eu viajo com os meus filhos – três mães – dão dicas exclusivas de turismo em família pelo mundo. Saiba mais: www.lilicaetigor.com/blog.

f facebook.com/lilicaetigorbr @ @lilicaetigor i www.lilicaetigor.com


BEM ALTO!

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Cabeça de papel O conceito por trás das obras criadas pela canadense Laurence Vallières não tem nada de infantil, mas as crianças costumam ficar encantadas com suas esculturas. Não é de se estranhar, já que a maioria delas é de macacos, ursos e outros animais, geralmente enormes e encantadores. “Adoro ver as crianças animadas com o meu trabalho. Elas interagem com ele de forma bem diferente dos adultos”, conta Laurence, que adotou o papelão como material há pouco tempo. A maioria das peças está à venda em seu site www.laurencevallieres.com.

A designer Marina Otte foi buscar em suas memórias de infância a inspiração para criar a linha Balançottes, novidade da Butzke – uma das primeiras empresas do país especializadas em móveis de madeira certificada pelo selo FSC, que garante o manejo sustentável. Depois de muita pesquisa, Marina conseguiu chegar ao design confortável que buscava. “Deixei as ripas separadas para não acumular sujeira ou água. Ao mesmo tempo, busquei um desenho puro, para que pudesse abusar das cores.” Ideal para jardins e varandas, as peças estão disponíveis em 12 cores. www.butzke.com.br.

*

As frases em destaque nesta edição são do livro Quem tem medo do novo? (editora Global), de Ruth Rocha, com ilustrações de Mariana Massarani.

Fotos: José Enrique Montes Hernandez (Laurence Vallières), divulgação, Xico Buny (livro Quem tem medo do novo?) e Wooden Dools e Alexander Girard (bonecos Vitra)

TÍTULO CIRO BICUDO


Arte de brincar Criadas por Alexander Girard em 1963 como objetos decorativos para sua própria casa, as Wooden Dolls foram agora lançadas para o público pela famosa marca suíça de design Vitra. Girard foi um dos mais importantes nomes do design norte-americano no pós-guerra, principalmente na arte têxtil. Seu trabalho era muito influenciado pela arte folclórica mundial, uma de suas paixões, o que fica evidente também em sua linha de bonecas. Para decorar e para brincar, se você tiver coragem. Sob encomenda na Micasa. www.micasa.com.br.

BIKE PREMIADA As primeiras aventuras sobre duas rodas vão ficar mais emocionantes com a Petitpierre, ganhadora do prêmio Universal Design Awards 2013. Criada pelo engenheiro aeronáutico e designer Sebastian Mores, ela é bem levinha (cerca de 600 gramas) e, em sintonia com a tendência das bikes mais modernas para crianças, não tem pedais – os pequenos iniciantes usam os pés no chão para a impulsão, treinando o equilíbrio sem as ultrapassadas rodinhas. Disponível nas cores branca, preta e rosa, a partir de 1.499 euros. www.mores-design.com.

Fotos: divulgação Foto do livro: Xico Buny

*“Quem é que tem

medo afinal de crescer? Já que tudo isso é apenas viver...”

ORA, BOLAS! Para provocar, encantar e, por que não, brincar. Assim é a exposição Obsessão infinita, da artista japonesa Yayoi Kusama, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Aos 84 anos, Kusama é um dos nomes mais irreverentes da arte contemporânea com sua fascinação pelo universo das bolinhas e da repetição, que torna seu trabalho lúdico e interativo. A mostra abrange cem obras, entre pinturas, esculturas, vídeos, apresentações em slides e instalações, representando os diversos momentos da carreira – e os estágios da obsessão por bolinhas – da artista. Não se preocupe, as obras não recomendadas para menores de idade ficam em um espaço separado, com aviso de classificação etária na entrada. A partir de fevereiro de 2014, a exposição estará no CCBB de Brasília. Em maio, segue para o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. www.bb.com.br.


PLAYGROUND

Música TACIANA BARROS, AOS 3 ANOS

Acaba de ser inaugurada em São Paulo a School of Rock, uma franquia internacional de escolas de música com foco na performance. Lançado em 1998, na Filadélfia, nos EUA, o local promove ensaios em grupo e shows para que seus alunos trabalhem não apenas a habilidade com o instrumento, mas também a postura e a autoconfiança necessárias para encarar o palco. “Se você ensinar só teoria, o aluno poderá perder o interesse”, opina Denise Rezende, no comando da unidade da capital paulista. Por isso, os alunos também têm contato com outros macetes de produção de um show de verdade, como figurino, divulgação etc. Mais informações no site www.saopaulomoema.schoolofrock.com. 16

“Quem é que tem medo daquilo que é novo?” DYLAN PARA CRIANÇAS Por que um urso se chama urso? E o leão? O cantor norte-americano Bob Dylan buscou respostas para os nomes dos animais na música “Man Gave Names to All the Animals”, lançada em 1979. Mais de 30 anos depois, é a vez de uma nova geração conhecer o trabalho do artista através do livro O homem deu nome a todos os bichos, adaptação da música com ilustrações de Jim Arnosky. A edição vem acompanhada de um CD com a canção original. www.livrariacultura.com.br.

Lembro do momento em que vi o primeiro CD, e não foi amor à primeira vista. Explico: eu gosto mesmo é de vinil! Na época, ainda veio o boato de que a novidade teria vida útil de uns dez anos, o que, na prática, não se revelou bem assim... Os meus CDs, aqueles que ouço mais, não passam dos três anos, sendo otimista. Sem falar da arte da capa em tamanho microscópico e da maldita caixinha difícil de abrir. Mas, OK, apesar da falta de glamour, o fato é que já comprei vários CDs e eles foram úteis, principalmente no carro. Mas bom mesmo é pegar um vinil, abrir o plástico, sentir o peso da bolachona, admirar a arte da capa e do encarte, curtir os dois lados... Por alguma razão, percebi que tenho uma queda pelas primeiras músicas do lado B. As canções de David Bowie que eu mais amo estão ali, e nos meus próprios vinis sempre escolho uma da pesada para ocupar essa faixa. Ganhei os meus primeiros compactos aos 13 anos, de uma prima dos EUA. Entre eles, elegi um do Chic como preferido e passei até a ouvir “Le Freak” em 45 bpm para variar. Ai, ai, que saudades da minha vitrolinha laranja... Crianças precisam ouvir vinil. O som é melhor, o baixo tem mais presença, o encanto é outro. Até o cuidado é diferente. Existe ritual e delicadeza no manuseio. Há pouco, comprei o primeiro vinil para a minha filha, um do Portishead, e a ensinei a passar a flanelinha antes de ouvi-lo. Coisa de mãe para filha. Os dois discos do Pequeno Cidadão também existem em vinil. Fiz para mim, mas, como também foram para as lojas, melhor: mais crianças ouvindo. Amém! Taciana Barros é integrante da banda Pequeno Cidadão, com Edgard Scandurra e Antonio Pinto. É mãe de Daniel, 25 anos, e Luzia, 12

Retrato colunista: arquivo pessoal Fotos: divulgação e Xico Buny (livro O homem deu nome a todos os bichos)

Aula de rock

Minha vitrolinha


SOM DOS BICHOS Inspirado no já clássico livro infantil Brasileirinhos, com poemas de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz sobre espécies em extinção, o álbum Brasileirinhos – Música para os bichos do Brasil acaba de ganhar o volume dois. “O talento, a sensibilidade e a criatividade das músicas de Paulo Bira são surpreendentes”, diz Lalau. Lilica&Tigor conversou com o compositor. Como surgiu a ideia de musicar o Brasileirinhos? Eu lia o livro para os meus filhos na época em que foi lançado, há dez anos. A sonoridade e o ritmo das poesias sempre me inspiraram.

Feito à mão A necessidade de entreter seus filhos para que pudesse terminar um trabalho fez com que o cartunista alemão Boris Schimanski criasse uma divertida brincadeira. Ele desenhou um castelo num papelão e destacou as partes para que as crianças o montassem. O resultado foram dias de tranquilidade. Assim nasceu a Calafant, que hoje oferece modelos de papelão com vários níveis de dificuldade. Dá para montar casas, barcos e até um robô de 1 metro de altura. www.calafant.de.

Como escolheu os bichos que iria musicar? As poesias do Lalau têm uma sonoridade que chama a música. Mas as características do bicho também influenciam na hora de escolher o ritmo e os instrumentos para o arranjo. Quais são os bichos que estão no segundo CD? Tem uns bichos bem exóticos, como o tubarão-baleia, o uacari, um tipo de macaco, e a periquitamboia, cobra verde como um periquito.

DESENHOS ANIMADOS

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Fotos: divulgação e Vânia Vieira (retrato Bira)

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Criatividade é o que não falta às crianças, e alguns artistas descobriram que podem transformar suas ideias em produtos. É o caso dos estudantes de design da Universidade de Kingston, em Londres, Jack Beveridge (www.jackbeveridge.com) e Joshua Lake (www.joshua-lake.com), que, na busca de inspiração para desenvolver móveis infantis, pediram para que crianças de 7 e 8 anos desenhassem a cadeira dos sonhos. “Dez minutos depois de ter a ideia, eu já estava em uma escola”, conta Lake. “Levei lápis de cera, papel e passamos as instruções.” O resultado já rendeu duas cadeiras, uma delas a “cadeira de balanço com estrela e seu próprio aquário” 1 . Os móveis ainda não estão em produção, mas Lake diz ter planos para o futuro. Outra dupla que percebeu o potencial criativo infantil foram as donas da Muñecos y Cia., Karen Mastria e Dolores Iguacel Lacombe, que transformam desenhos infantis em bonecos de pano. “Vendo minha sócia bordar, pensei em como seria incrível transformar o desenho de uma criança em algo com que ela pudesse interagir”, conta Karen. O primeiro a ganhar vida foi o Stello 2 , feito para o sobrinho de Karen, de 3 anos. Desde então, já foram mais de 21 muñecos encomendados no Brasil e no exterior. “Ao ver o boneco, as crianças ficam surpresas, por um momento parecem não acreditar”, diz Karen. Encomendas podem ser feitas no site www.munecosycia.com.


PLAYGROUND

Simples assim MÃE DE MANU E FRED, A ATRIZ GABRIELA DUARTE NÃO PRETENDE NEGAR AOS FILHOS AS MIL E UMA POSSIBILIDADES QUE O MUNDO DE HOJE PROPORCIONA. MAS FAZ QUESTÃO QUE ELES VIVAM EXPERIÊNCIAS TÃO ESPECIAIS QUANTO AS QUE TEVE NA INFÂNCIA POR CARLA JULIEN STAGNI

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Recém-nascida, Gabriela Duarte nos braços da mãe, Regina Duarte, em 1974. No detalhe, momento família: Gabriela, Regina e os pequenos Fred e Manu

Fotos: arquivo pessoal

“N

ão me lembro dos meus pais casados. Eles se divorciaram quando eu tinha 4 anos. Não, a separação não foi nada traumática. Simplesmente percebi que meu pai não estaria ali todos os dias... Em compensação, passávamos todos os fins de semana juntos, religiosamente, em Campinas, onde ele morava. Na estrada, íamos cantando músicas engraçadas, as mesmas que às vezes canto pra Manu, minha filha. Da minha mãe, lembro muito das viagens. Ela colocava dois filhos e um cachorro no carro e ia para vários lugares. Uma vez, fizemos uma viagem pelo Sul do Brasil, parando para dormir em pousadas ou na barraca que levávamos. Inesquecível! Quando me lembro dessas experiências, percebo a importância de mostrar o mundo aos meus filhos, de dar a eles a oportunidade de conhecer lugares, pessoas, culturas diferentes... São tantas lembranças boas, valores que foram passados por meus pais, que fica mesmo muita gratidão. Até mesmo a separação serviu de exemplo: eles souberam nos preservar. E é dessa forma que eu procuro agir com a Manu e o Fred. Eu e o Jairo, por exemplo, evitamos discussões na frente das crianças. Por outro lado, também não fingimos que não temos as nossas discordâncias. As crianças de hoje têm acesso a tudo, a tecnologia traz facilidades, mas me assusta como elas precisam cada vez de mais brinquedos, joguinhos, celulares... Tudo isso acaba tirando o foco do que de fato importa. Não posso, nem pretendo, negar o momento em que meus filhos vivem, porém me pego dando uma espiadinha no passado, na minha infância, para resgatar e proporcionar a eles momentos tão preciosos como os que tive quando era pequena.”


Comida CAMAROTE

ALE BLANCO, AOS 2 ANOS

Retrato colunista: arquivo pessoal Fotos: Xico Bunny (Meu mercadinho) e divulgação

Um fio de azeite Venho de uma família de mulheres que adoram a cozinha. Em todos os sentidos: comer bem, encostar a barriga no fogão ou só tomar um café e jogar conversa fora. A receita de pão caseiro nem sei há quantas gerações é passada de avó para neta. Há dois anos, quando descobri que estava grávida, já comecei a chamar meu bebê de Laura e a imaginá-la comigo na cozinha. Mas e se ela não gostasse? E se achasse uma bobagem a importância que dou para a comida? Laurinha nasceu em 2012 e por sete meses foi alimentada só com leite materno. Só que eu tinha que voltar a trabalhar e comecei a me aventurar pelas frutas e papinhas. Comecei com raspas de maçã. A primeira reação foi uma careta, seguida de uma boquinha aberta pedindo mais. Vieram pera, mamão, banana… Tamanho o sucesso, parti para as papinhas seguindo as orientações do pediatra: começar por alimentos básicos e fazer variações de misturas com eles. Na primeira tentativa, a boquinha se fechou. No dia seguinte, a mesma coisa. Uma semana e nada. Liguei para uma amiga que tem três filhos e ela disse que passou por isso com a primeira. “Um dia, desanimada, topei deixar a papinha na mão da cozinheira da minha mãe. Desde então, ela comeu superbem.” O que a cozinheira fez? Temperou. Um pedaço de cebola cozido junto com os legumes. Um tantico de sal e um fio de azeite. Fiz a mesma coisa. A boquinha se abriu. E o choro, dessa vez, veio quando ela terminou o prato de 200 gramas e queria mais; e agora vem quando eu demoro para levar mais uma colherada à boca… E eu, feliz, comecei a achar que essa coisa de dar importância para a comida está no sangue.

Alessandra Blanco, mãe de Laura, 1 ano, é autora do blog Comidinhas e apresentadora do Cozinha caseira, no canal Fox Life

Escolher um cadeirão para o bebê não é tarefa fácil. A maioria dos modelos não se mistura tão bem à decoração e muitos perdem sua função antes de a criança completar 2 anos. Pensando nisso, as designers (e mães) dinamarquesas Camilla Bendix e Charlotte Budtz inventaram a Towerchair, feita de aço e madeira. O segredo aqui é que tanto o assento quanto o apoio de pé podem ser ajustados de acordo com a altura da criança. R$ 570 (sem frete). www.towerchair.com.

“Mudar uma ideia demora. A gente não pode mudar toda hora”

Alimente a imaginação As marcas que fizeram parte da infância da artista Aurélia Pichoun (www.adeaurelia.com.br) serviram de inspiração para sua linha Meu Mercadinho, miniaturas de pacotes e embalagens de comidas de mentirinha. O arroz, por exemplo, é de uma marca da região da Provence, sul da França, onde Aurélia nasceu. “Lá existe uma coleção chamada Os Arrozes do Mundo e o logotipo é um touro alado”, conta. “Eu coloquei um pássaro com o símbolo da região e fiz o arroz do Brasil, como os brasileiros gostam: soltinho!” Cada cartela possui quatro caixas de papel para a criança montar. R$ 28. www.e-closetkids.com.br.


PLAYGROUND

TRAÇO PERFEITO Apaixonado por miniaturas de carros, o designer holandês Floris Hovers criou a linha Archetoys. “Se vejo algo na rua de que gosto, quero expressar minha afeição em forma de design”, explica. Os modelos são, segundo ele, arquétipos de veículos familiares a todos. Feitos de metal, em linhas puras e com pouquíssimos detalhes, remetem imediatamente ao original. O modelo acima sai por 109 euros no site www.goods.nl.

Fotos: divulgação

“Quem é que tem medo de cortar o cabelo e ficar com cara de pesadelo?”

Pequenos viajantes

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SUBINDO PELAS PAREDES Dona de um traço singelo, que muitas vezes faz lembrar desenhos de crianças, a ilustradora australiana Jane Reiseger tem como projeto mais recente uma linha de papéis de parede. Intitulada Super Fresh Sunny Walls, a coleção foi criada em parceria com a The Wall Sticker Company e conta com nove modelos, cada um deles estampado com um personagem-fruta, como Ringo, a Maçã, o Sr. Pera e Ana, o Abacaxi. Uma folha (130 cm por 250 cm) custa US$ 149,95 no site www.thewallstickercompany.com.au.

Três hotéis estrelados de Londres acabam de estrear serviços que vão facilitar e tornar ainda mais divertida a visita em família à terra da rainha. The Berkeley, Claridge’s e The Connaught, já conhecidos pela elegância e localização privilegiada, se destacam agora pela criação de serviços com foco nas crianças, como o concierge infantil. Profissionais que conhecem o que há de melhor na cidade para crianças, de museus a shows musicais, auxiliam os pais na hora de escolher os passeios mais antenados. Também investem em videogames, DVDs e CDs selecionados, estações de iPod, livros e jogos infantis, além de, claro, um menu infantil nos restaurantes. Para os bebês, há mimos como produtos de banho orgânicos e serviço de babysitting, além de berços, cadeirões, aquecedores de mamadeiras e mais uma infinidade de acessórios indispensáveis para quem viaja com crianças pequenas. Mais informações: 0800-8917847.


Mundo digital MARIA ERCÍLIA, AOS 7 ANOS

Retrato colunista: arquivo pessoal Fotos: divulgação

Não é o que parece Olhos grudados na telinha, ouvidos fechados a qualquer interrupção, dedinhos deslizando para lá e para cá... Parece que foram para outra dimensão quando se agarram no celular da gente. Vamos lidando, colocamos limite de tempo, explicamos que não dá para passar o dia pendurado num game, que o mundo é grande, que a vida é linda e tal. Mas, de vez em quando, me pego pensando que deve ter algo de bom acontecendo ali. Tanta absorção, tanta entrega. Eles aprendem tanta coisa, tão rápido. Será que temos um pouco de inveja desse mundo que nunca será totalmente nosso? Será medo o que sentimos quando os vemos tão abduzidos, tão outros, tão longe? Sem querer, topei com uma pesquisa sobre games com um resultado contra o senso comum: meninos que jogavam 20 horas por semana não tinham problemas de socialização na escola nem faziam menos esporte que os outros. Continuei procurando e achei outros resultados semelhantes. Como o de uma pesquisa na Holanda, que dizia que crianças com TV e computador brincavam fora de casa até mais do que outras que não tinham acesso a telinhas. É... talvez esteja tudo bem.... E se abrirmos mão de controlar tanto o que ainda não entendemos? Nós éramos a geração que a TV ia destruir, não éramos? Maria Ercília Galvão Bueno passou a infância com o nariz nos livros, os 20 enfiada num jornal e depois dos 30 se afundou na internet. É mãe de Theodoro, 7 anos

ENTRELAÇADOS Dizem que o amor e o ódio caminham lado a lado. Para o designer filipino Dan Matutina isso faz sentido entre grandes rivais. “Os rivais se odeiam, mas lá no fundo sabem que um não existe sem o outro”, explica. Com esse conceito em mente, o artista uniu graficamente famosos rivais da ficção no formato de um coração e passou a publicá-los em sua página versushearts.tumblr.com. O projeto, que existe há dois anos, já retratatou Tom e Jerry, Alien e Predador, Mario e o rei Bowser Koopa (no alto), entre outros. As criações têm feito tanto sucesso que viraram gravuras, disponíveis para compra no site www.society6.com/twistedfork.

“Quem para é poste: A vida é movimento!” DE VOLTA PARA O FUTURO Quem é ligado em tecnologia e gosta de construir objetos vai se esbaldar com o 14 in 1 Educational Solar Robot Kit, da marca OWI Robotikits. Como o nome diz, com ele é possível montar 14 modelos diferentes de robôs que se movimentam com energia solar, como um cachorrinho que mexe o rabo, uma tartaruga e até um barco (sim, ele funciona na água). Os modelos estão divididos em dois níveis de dificuldade e o kit vem com um detalhado manual de instruções. US$ 31,95 no site www.owirobot.com.


PLAYGROUND

Cinema RICARDO CALIL, AOS 2 ANOS

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Princesas e sapos VOO LIVRE Depois de galinhas, galos e araras, agora é a vez dos perus roubarem a cena na tela grande. Dos mesmos produtores de Shrek, o filme Bons de bico, com estreia prevista para novembro no Brasil, promete cair nas graças de pais e filhos. Trata-se da saga de dois perus inimigos que têm de deixar suas diferenças de lado por uma causa maior: fazer com que a ave deixe de ser o prato tradicional do Dia de Ação de Graças.

AVES NO CINEMA Protagonistas cobertos de penas não faltam! FUGA DAS GALINHAS (2000), Universal Pictures do Brasil Descrente da vida, por saber que deve terminar a sua em uma panela, Ginger passa a sonhar com um futuro diferente ao conhecer Rocky, um galo vindo dos Estados Unidos. O GALINHO CHICKEN LITTLE (2005), Walt Disney Depois de deixar a cidade em pânico por achar que um pedaço de céu havia caído em sua cabeça, Chicken Little está determinado a melhorar sua reputação.

RIO (2011), Fox Filmes Blu é uma arara-azul brasileira – o último macho de sua espécie – que foi parar nos Estados Unidos. De volta ao Rio de Janeiro para conhecer Jade, a única fêmea viva, passa por mil e uma aventuras.

Em agosto passado, tive o prazer de mediar uma conversa com a cineasta Laís Bodanzky sobre a representação da mulher no cinema, na Casa Tpm, evento da revista feminina da Trip Editora – que também publica LILICA&TIGOR. O papo começou com as princesas da Disney – que ainda hoje estão entre as primeiras imagens femininas consumidas pelas meninas – e a exibição de um trecho de Branca de Neve e os sete anões (1937). Aí vai um pequeno resumo da história: escravizada pela madrasta, Branca sonha com um príncipe, e não com a liberdade; depois que a madrasta tenta matá-la, se refugia na casa dos anões e, para ser acolhida, decide fazer uma faxina no lugar; ao final, envenenada, ela é salva pelo beijo do príncipe encantado. Não é preciso ser nenhum feminista para entender que Branca, Cinderela, Bela Adormecida e as outras princesas clássicas da Disney estão longe de ser modelos positivos para as garotas. Mas Laís defende que a solução não é esconder os filmes, e sim ver junto e conversar depois. Minhas filhas já estão trocando as princesas pelos Simpsons – o que minha mulher, com toda razão, acha um tanto precoce. Pode ser inapropriado, mas não deixa de ser didático: afinal, a chance de elas conhecerem um Homer Simpson no futuro é muito maior do que a de encontrar o príncipe encantado.

Pai de Teresa, 6 anos, e Julieta, 4, Ricardo Calil é diretor de núcleo da Trip Editora e crítico de cinema da Folha de S.Paulo


EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA Quando sua filha Ava tinha apenas 2 anos (hoje ela está com 9), o artista mineiro Aggeo Simões se separou de sua mulher. Desde então ele compartilha a guarda da menina e também suas experiências e histórias em um blog, que rendeu agora o livro Manual do pai solteiro (editora BestSeller, 160 páginas, preço médio R$ 19,90). Tipo um guia, a compilação mescla relatos pessoais e dicas essenciais para o convívio em família de pais separados. LILICA&TIGOR bateu um papo com o autor. A primeira impressão que o livro passa é que ser um pai solteiro é ter as funções da mãe nos relacionamentos tradicionais. Foi mais ou menos isso? Sim, a diferença é que homem é mais prático, menos detalhista. Temos soluções para certas situações que fazem mães torcerem o nariz. Eu não sou “pãe”, como dizem, tento fazer o que julgo certo do meu jeito. A partir das demandas, dos problemas, tento encontrar soluções. Quando acho que devo, ligo pra mãe e vejo se ela concorda. Normalmente não divergimos.

Memória afetiva – e peluda Feito de lã natural e madeira de reflorestamento, o banco ovelha é mais um produto que nasceu da colaboração entre as arquitetas e irmãs gêmeas Tina Moura e Lui lo Pumo. Desta vez, as gaúchas resgataram suas memórias e por meio da parceria com os artesãos de Alegrete, cidade do interior do Rio Grande do Sul onde a ovinocultura é expressiva, fizeram uma homenagem à tradição dos Pampas Gaúchos. O banco existe em três tamanhos e nas versões branco, cru e marrom. www.historiasnagaragem.com.br.

“Quem é que tem medo de mudar de casa?”

Retrato colunista: arquivo pessoal Fotos: divulgação, Fabio Cançado (retrato pai e filha) e Xico Buny (livro Manual do pai solteiro)

No seu caso, o aprendizado sobre ser pai foi baseado em tentativa e erro? Existe uma literatura vasta a respeito e eu a usei. Além disso, ouvi psicólogos e pedagogos, além de muita besteira de conhecidos que se achavam no direito de palpitar. Troquei opiniões com a mãe de minha filha, com minha mãe e com amigas. Cometi erros e aprendi com eles, mas acertei mais que errei, espero. Se você pudesse dar apenas um conselho para um pai solteiro, qual seria? Mantenha os pequenos fora dos humores e rancores da separação. Tente fazê-los entender que será a melhor decisão para todo mundo. É um momento muito delicado e todos devem ser pacientes e cuidadosos uns com os outros. Afinal, quando se tem filhos uma relação de respeito e tolerância tem que continuar após o divórcio.

SOBRE RODAS

O que sua filha acha do livro? Ela sempre adorou. Se sente especial quando se lembra de certas passagens do livro e diz: “Eu era tão pequenininha, né, papai?”. Curtiu todos os passos do processo de edição, principalmente os desenhos e a capa. Opinou bastante e eu acatei a maioria dos palpites.

Não é de hoje que os skates caíram nas graças dos meninos. Só que agora eles existem em vários tamanhos, pesos, formatos e até estampas. A Globe, renomada marca australiana de skates e snowboards, é uma das que vem investindo no visual de seus produtos, segundo skatistas, sem interferir na qualidade. Este aqui, por exemplo, foi feito em parceria com a grife Neff e é excelente nas curvas. R$ 559 no site www.netshoes.com.br.


PLAYGROUND

Fazendo pose UMA TURMA DESCOLADA ESCOLHE E EXPERIMENTA SUAS PEÇAS PREDILETAS DA NOVA COLEÇÃO DE LILICA RIPILICA E TIGOR T. TIGRE. DEPOIS, BRINCA DE FAZER POSE PARA A CÂMERA FOTOS MARCELO NADDEO

Ester Miguel, 8 anos, blusa (R$ 259,90, conjunto com saia), short (R$ 219,90, conjunto com blusa) e sandália (R$ 129,90)

Valentina Rodarte, 5 anos, colete (R$ 149,90), blusa (R$ 54,90), calça (R$ 179,90) e sandália (R$ 149,90)

Cauã Nascimento, 5 anos, camiseta (R$ 59,90), calça (R$ 169,90) e tênis (R$ 139,90)

Gabriela Ayumi, 5 anos, blusa (R$ 119,90), short (R$ 189,90, conjunto com blusa) e sandália (R$ 129,90)

Heitor Robosco, 4 anos, camisa (R$ 139,90), camiseta (R$ 54,90), bermuda (R$ 259,90, conjunto com polo) e tênis (R$ 139,90)

Amanda Chiara, 4 anos, blusa (R$ 59,90), short (R$ 154,90) e tênis (R$ 179,90)

Agradecimento: Loja Lilica & Tigor shopping Pátio Higienópolis (tel.: 11 3823-3737)

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Livros CONTADOR DE HISTÓRIAS

ODILON MORAES, AOS 8 ANOS

Retratos colunista e André: arquivo pessoal Fotos: divulgação e Xico Buny (livro A menina Cláudia e o rinoceronte)

As rodas da bicicleta O papel da ilustração na literatura infantil é muito associado, ainda hoje, à ideia de apoio. Ao atrair a curiosidade dos pequenos já os estaria conduzindo para o mundo da leitura. Ao acompanhar as palavras estaria dando suporte à compreensão da narrativa. Igual àquelas rodinhas colocadas nas bicicletas para ajudar o ciclista a se equilibrar, as imagens dariam um suporte para o iniciante no universo do livro. O problema é que, depois de nos tornarmos experientes, essas mesmas rodinhas passam a atrapalhar. Alguns leitores, à medida que se tornam fluentes, passam a reclamar das imagens, pois sentem que elas limitam a imaginação. Muitas vezes é a criação do ilustrador que permanece em nossa memória (quem consegue imaginar uma Alice diferente da desenhada por Teniell no século 19?). Para manter a metáfora da bicicleta, uma das maiores mudanças ocorridas na literatura para crianças foi o entendimento de que a experiência do ciclista se dá sobre duas rodas. Elas desempenham papéis distintos, porém conduzem ao mesmo lugar. Palavra e imagem, dentro de um livro, deveriam funcionar como essas rodas e, como tais, não poderiam prescindir uma da outra. Cada qual com um papel diferente na condução da história. Hoje, esse modo de escrever é tido por muitos como um gênero singular na literatura infantil, em que a história não é toda contada nem nas palavras nem nas imagens, mas se constrói na leitura das palavras e imagens simultânea ou alternadamente. Odilon Moraes, 44 anos, é escritor e ilustrador de títulos como A princesinha medrosa (2002). É pai de João, 7 anos, Francisco, 3, e Luísa, 1

O Sparkup Magical Book Reader der (ou leitor mágico de livros) é uma ma ótima invenção para aqueles dias em que não dá tempo de chegar em casa para ler um livrinho antes de dormir ou para a que as crianças possam ouvir histórias contadas pelos avós mesmo quando eles não estão.. É possível gravar a leitura de até té 50 livros e o sistema consegue acompanhar o ritmo até mesmo o dos mais apressadinhos que resolvem pular páginas. O aparelho custa US$ 60 mais frete ete no site www.sparkupreader.com. m.

“A gente não gosta de ser diferente. Mas goste ou não, tem que andar pra frente”

ILUSTRAÇÕES DE UM POETA Do alto de seus mais de 80 anos, o poeta Ferreira Gullar estreia como ilustrador com o lançamento da obra infantojuvenil A menina Cláudia e o rinoceronte. Apesar de sempre ter mantido uma relação estreita com as artes plásticas, até então esse lado ficava restrito ao círculo familiar. Na obra, também escrita por Gullar, a protagonista descobre que o rinoceronte é uma fêmea com vontade de engravidar. Para ajudá-la, ela bagunça papéis coloridos que originam os muitos animais que fazem parte dessa lúdica história. As ilustrações são formadas por um mosaico de recortes que o autor coleciona. Para Gullar, as obras infantojuvenis têm a mesma importância das que faz para os adultos, com uma única diferença, o humor. “Quando escrevo para crianças, minha maior preocupação é diverti-las, fazê-las rir comigo”, diz. E consegue. R$ 38 na Livraria Saraiva (www.livrariasaraiva.com.br).


PLAYGROUND

Estilo CLARICE REICHSTUL, AOS 5 ANOS

A obsessão por artigos de papelaria fez com que a designer inglesa Rachel le Mesurier abrisse, em 2003, em Londres, um estúdio especializado no assunto. “Nada supera a sensação de um bom lápis novo ou de um papel de carta e envelopes fresquinhos”, diverte-se ela. Entre cadernos, fitas para embalagens e adesivos estão papéis de carta que se dobram como origamis formando um coração. “Eu e minhas amigas fazíamos isso na escola, escrevíamos bilhetes secretos e os dobrávamos assim”, conta. Todos os produtos têm tiragem reduzida, são montados à mão e feitos com papel reciclável. www.lollipopdesigns.co.uk.

“Quem é que tem medo de escutar a ideia de uma outra pessoa?” CHEGOU A HORA

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Existem milhares de modelos de relógios por aí, mas nenhum tão exclusivo quanto o Paper Watch, criado pelo estúdio de design britânico Suck. Isto porque ele vem branquinho para você desenhar e pintar o que quiser. O relógio digital não é à prova d’água, mas é feito de Tyvek, um papel especial que não rasga. Sai por 20 libras esterlinas (frete incluso) no site www.suck.uk.com.

Dia de festa na casa do avô. E agora? Que roupa? Essa calça já usou nas últimas três, essa camisa, xiiiii, tá curta! E o sapato? Bom, sapato está faltando, acho que vai ter que ir de tênis mesmo. Toda véspera de festa é a mesma coisa. Engraçado que esse dilema não ocorre durante os dias comuns, a ida para a escola ou o fim de semana. No começo eu até que tentava deixar o filho arrumadinho, combinando, mas com o passar do tempo fui vendo que era um esforço quase que em vão. Os meninos não estão nem aí. Talvez as meninas sejam mais vaidosas e criteriosas, mas eles... necas de pitibiriba. De manhã, ensonado para ir para a escola, é pegar cueca, meia, calça de moletom e camiseta das gavetas ainda no escuro, sem reparar no que sai de cada uma. Vai descendo as escadas ainda vestindo o casaco, a calça está meio torta, dando aflição na mãe que quer pelo menos as peças no lugar. O menino vai assim mesmo, meio amarfanhado, bocejando, para a escola. No fim, não faz diferença porque a roupa volta manchada nas mais diversas cores do arco-íris, descosturada e empapada de algo que parece suco de uva. Me conformo, afinal, o filho não é de louça e a roupa tem que acompanhar. Às vezes ainda consigo driblar o esquema e insiro uma camiseta mais descolada, mas essa guerra eu já perdi.

Clarice Reichstul é colunista do jornal Folha de S.Paulo e mãe de Benjamim, 5 anos

Retrato colunista: arquivo pessoal. Fotos: divulgação

DOS TEMPOS DA ESCOLA

Eterno dilema


TAMANHO NÃO É DOCUMENTO LILICA RIPILICA E TIGOR T. TIGRE ANTENADOS COM O ESTILO DAS RUAS MAIS DESCOLADAS PELO MUNDO AFORA

Tiara R$ 64,90

Sapato R$ 159,90

Vestido R$ 229,90

Katie Holmes e Suri Cruise

Fotos: Gulko-dessalles / ABACAUSA.COM (Suri Cuirse), JB Lacroix/ WireImage/Getty Images (Alexander Schreiber) e Xico Buny (stills)

Camisa R$ 139,90

Cinto R$ 69,90 Camiseta R$ 99,90

Sapato R$ 179,90

Naomi Watts e Alexander Schreiber

Calça R$ 169,90

STR E STY ET LE


QUER QUE EU DESENHE? | POR MARCELLO ARAÚJO*

Cores e penas O MARCELLO CANSOU DA OUTRA COLUNA. E ARRANJOU UMA PARCEIRA PARA FAZER ESTA AQUI: A FILHA LAURA. A CADA EDIÇÃO, ELES VÃO DESENHAR, EXPLICAR E COMENTAR UM ASSUNTO

Este é o meu amigo Hugo. Ele tem 9 anos e desenhou os passarinhos da minha história.

POR QUE ALGUNS PÁSSAROS SÃO MAIS COLORIDOS DO QUE OUTROS? Depois das nossas últimas férias, a Laura cismou com as penas dos passarinhos. Por que cada um é de um jeito? De onde vêm os vermelhos, os azuis, os cinza? Ela, claro, inventou uma história.

Há muito tempo, na floresta, os pássaros não eram coloridos. Até que um deles perguntou: — Ei, por que nós não temos cor? — Tem razão, precisamos encontrar alguém que ache cor para nós – outro respondeu. — Eu posso! – se ofereceu um passarinho. Todos concordaram, e ele então falou: — Mas vocês me recompensarão assim: eu e minha família seremos os mais coloridos! Tchau, eu voltarei logo! — Tchau, volte logo mesmo – disseram os pássaros. Viagem longa. Foi ao solo: – Poxa vida, não tem nada! Voltou a voar, se meteu nos galhos, mas também não achou nada. – Nossa, de novo nada aqui. Até que... – Que surpresa!!! – disse ao ver um lindo arcoíris. — Vou chamar meus amigos! Achei a solução! E fez a longa viagem de volta. — Cheguei, amigos! Achei a solução! – o passarinho falou. — Qual é a solução? – perguntou um outro pássaro. — Venham comigo – chamou. E eles foram. — Chegamos! – avisou, explicando em seguida: — Agora, cada um escolhe uma uma cor do arco-íris e passa por ela. — Tenho uma dúvida! – um pássarinho se agitou: — Por quantas cores você vai passar? — Por todas, eu fiz o favor, lembram? — Sim – responderam os amigos. Então todos os pássaros passaram. Mas os amigos e os pais do passarinho passaram por mais cores. E é por isso que alguns pássaros são mais coloridos do que outros!

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Os passarinhos eram assim, antes do arco-íris.

Depois, ficaram assim assim.

Este é o Jaime. Sabe tudo de passarinho. JAIME DA CHAPADA Nas férias, fomos para a Chapada Diamantina, na Bahia. Lá, conhecemos o Jaime, que nos guiou nas bre os caminhadas. Ele sabe tudo sobre pássaros da região! o Qual o pássaro mais colorido que você já viu na Chapada?? ue e-deJaime O tiê-sangue, ou sangue-deboi (Ramphocelus bresilius), está do entre os mais lindos do mundo. Qual dos cantos chama mais a sua atenção? O canto do azulão (Cyanoloxia o. brissonii) é sonoro e melodioso.

Esta sou eu, a Laura. E esta é a minha história.

*Marcello é autor de livros como o Psiu!. Laura, 9 anos, é filha do Marcello e da Andréa e irmã da Carolina, 20. Ela adora cantar e andar de bicicleta





MODA |

RETRATOS EDUARDO DELFIM STILL XICO BUNY

MEU ESTILO É ASSIM! NOSSOS CONVIDADOS ELEGEM AS PEÇAS FAVORITAS DA NOVA COLEÇÃO

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“Adoro brilhos!” NICOLE LINHARES JUNQUEIRA, 5 ANOS

Nicole escolhe sozinha suas roupas e sabe muito bem o que gosta de vestir. Acha importante estar confortável, mas não abre mão de um pouco de brilho. “Gosto de ficar bonita, mas também gosto de brincar de pega-pega”, resume.

1 BL BLUSA “Escolhi esta por causa do desenho e dos brilhos.” (R$ 69,90) 2 CA CALÇA “Ela é molinha, boa para brincar, e a cor é bonita.” (R$ 169,90)

2

3 SA SAPATILHA “Este sapato combina com tudo e tem um laço de pedrinhas bem bonito na ponta.” (R$ 179,90)

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“Só uso jeans” GIANLUCCA MAUAD, 4 ANOS

Vaidoso, Gianlucca não pode nem pensar em usar calça de moletom. “Parece pijama!”, diz. Seja calça ou bermuda, para ele, precisa ser jeans. “Fico bem mais bonito e posso usar com qualquer blusa.”

1 CAMISETA “Gostei desta camiseta porque tem um tigre doutor.” (R$ 59,90)

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2 BERMUDA BE jeans e dá para correr “É jea com ela.” (R$ 159,90)

Assistente de fotografia: Fábio Moraes, cabelo e maquiagem: Paulo Campos (Capa MGT)

3 SSAPATO “Adorei a fita azul deste tênis. Fica bem preso no pé.” (R$ 169,90)

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MODA | INSPIRAÇÃO

STILL XICO BUNY

Chapéu R$ 69,90

Vista para o mar

Blusa bebê (conjunto com short) R$ 169,90

Foto: © Vast Photography/ First Light/ Corbis

Ficar quietinha não dá. Ter estilo e ter conforto. A graça vem dos detalhes charmosos

Sandália R$ 109,90 Short bebê (conjunto com blusa) R$ 159,90 34


MODA | INSPIRAÇÃO

Polo bebê (conjunto com calça) R$ 129,90 Cinto R$ 69,90

Blusa (conjunto com short) R$ 209,90

Maiô R$ 139,90

Saia (conjunto com blusa) R$ 239,90 Short R$ 149,90

Foto: © lucato/ iStockphoto

Vento a favor

Sapato R$ 149,90

Na mala das férias de verão, estampas inspiradas no fundo do mar e peças leves para voar

Biquíni R$ 119,90

Calça R$ 179,90

Sandália R$ 79,90

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MODA | INSPIRAÇÃO

Boné bebê R$ 59,90

Camiseta bebê R$ 79,90

Aventura à vista Mais perto da linha do horizonte ou em terra firme, os navegantes querem mais que nunca flutuar

Foto: Lynda Murtha/ Getty Images

Bermuda bebê R$ 69,90

Tênis bebê R$ 149,90

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MODA | INSPIRAÇÃO

Camiseta R$ 99,90

Bermuda (conjunto com camiseta) R$ 229,90

Polo bebê $ 69,90 R$

Tênis bebê R$ 139,90

Bermuda R$ 69,90

Livre e soltinho

Sapato R$ 179,90 79 90 0

Foto: Getty Images

Verde, cinza, marinho... Pronto pra festa. Mas é só tirar o tênis e a camisa... Farra na certa

Camiseta R$ 79,90

Tênis R$ 139,90

d b bê (conjunto Bermuda bebê com polo) R$ 179,90

Polo bebê R$ 49,90

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MODA | TRÊS EM UM

TRÊS EM UM:

SAIA ESTAMPADA Vai ao cinema, à festinha ou à casa da melhor amiga? Uma peça-chave para brincar de inventar e combinar Saia (conjunto com blusa) R$ 239,90

Blusa (conjunto com saia) R$ 239,90 Bolsa R$ 199,90

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Sapatilha R$ 139,90

Colete R$ 139,90 Blusa R$ 54,90

Sapatilha R$ 159,90

Bolsa R$ 129,90

Bolero R$ 129,90

Bolsa R$ 154,90

Blusa R$ 79,90

Sandália Sandá ál ália R$ 129,90 12



MODA | TRÊS EM UM

TRÊS EM UM:

BERMUDA XADREZ Cheia de personalidade, ela vira o coringa do armário que cai bem com tudo e em todos

Fone R$ 102,90

Bermuda R$ 149,90

Polo R$ 119,90

Camiseta (conjunto com bermuda) R$ 229,90

Polo (conjunto com bermuda) R$ 259,90

Camiseta R$ 39,90

Mochila R$ 189,90

Sandália R$ 139,90

40

Sapato R$ 159,90

Sapato R$ 159,90





ENQUETE

Se você encontrasse um E.T. o que diria para ele? UMA BOA DOSE DE IMAGINAÇÃO PARA RESPOSTAS DE OUTRO MUNDO POR LIANA MAZER FOTOS CAROL QUINTANILHA

Julia Mesquita, 4 anos “Eu ia convidar ele para brincar de pega-pega.”

Eduardo Cabral Ribeiro, 5 anos “Olá, tudo bem, alienígena? Estou à procura da minha mãe, do meu pai, da Estela e do Miguel. Você viu?”

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Gabriel Romano Buzetti, 4 anos

Agradecimento: Livraria Cultura shopping Market Place

“Eu ia contar para ele que eu tomei vacina e que eu conheço o homem da Lua.”

Bruna Desiderio Cabral, 8 anos “Se voltar para a sua casa eu deixo você levar um sorvete daqui da Terra.”

Guilherme de Almeida, 7 anos “Você tem uma arma que destrói tudo?”

Gabriella Jaren Chuk, 9 anos “De onde você veio?!”


DECORAÇÃO

AQUI VIVE UM SUPERHERÓI DEPOIS DE MORAR A VIDA INTEIRA EM CASA, A ESTILISTA FERNANDA DE GOEYE VISITOU MAIS DE CEM APARTAMENTOS ATÉ ENCONTRAR UMA BATCAVERNA – OPS, O LOCAL PERFEITO PARA VIVER COM O FILHO, TÉO POR LIANA MAZER FOTOS PAULA BRANDÃO

E

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ncontrar a casa perfeita não é tarefa fácil. Se um dos moradores é uma criança pequena – o que acaba requerendo fatores extras na hora da escolha do imóvel –, fica mais difícil ainda. Soma-se a essa conta o bom e exigente gosto – e que não topa qualquer coisa – de quem está no comando dessa busca. Não à toa, a estilista Fernanda de Goeye fez mais de cem visitas até achar o lugar ideal para morar com o pequeno Téo, 3 anos. “Morei em casa a vida inteira. Achei que não ia conseguir me adaptar a apartamento. Mas encarei como uma mudança de estilo. As portas de correr

dos quartos me lembram uma casa de praia”, conta ela. Na hora da escolha, os quesitos localização, estilo e tamanho foram os fatores determinantes. Por isso a dificuldade da busca. “Ou eram apartamentos muito pequenos, onde não caberiam meu closet e os brinquedos do Téo, ou eram lugares grandes demais para nós. E este tinha a medida certa”, explica Fernanda. Localizado no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, está perto de tudo, o que permite resolver muitas coisas a pé. Além disso, fica pertinho da casa dos pais de Fernanda, a outra batcaverna de Super-Téo.


O pequeno Batman em seu quarto, com pôsteres de filmes cubanos, que a mãe trouxe de uma viagem ao país. Na página ao lado, Téo não poupa nem o sofá...


DECORAÇÃO

1 1 A sala ampla com janelões conquistou Fernanda. “Gosto de trabalhar na mesa curtindo a vista”, diz 2

A maioria dos móveis e objetos veio da antiga casa de Fernanda, mas tudo foi reorganizado com a ajuda de sua mãe, Yvonne de Goeye

3 Por causa da cor azulada, Téo batizou seu

2

peixe de Caneta

4 Ao fundo, o T gigante arremata o décor descolado da casa. Fernanda comprou a peça na loja Desmobilia, em homenagem ao filho. “Não resisti”

5 Os brinquedos de Téo ficam em uma estante em frente ao seu quarto 6

Mãe e filho no amplo corredor que virou sala de brinquedos. Quando a porta de correr está aberta, vira uma extensão do quarto de Téo

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Nada de peças oficialmente infantis – coisa que Fernanda não gosta – no quarto de Téo. “Comprei uma cama com a cabeceira preta, mas coloquei puxadores de bola de futebol no armário”

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Na parede do quarto dele, fotos de Fernanda (à direita) e de Augusto Arruda Botelho (pai de Téo) quando eram pequenos. “Téo é muito ligado na família e adora ver álbuns de fotos”


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“ OU ERAM APARTAMENTOS MUITO PEQUENOS, ONDE NÃO CABERIAM MEU CLOSET E OS BRINQUEDOS DO TÉO, OU ERAM LUGARES GRANDES DEMAIS” FERNANDA DE GOEYE

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CONEXÕES

GRANDE ENCONTRO SEMPRE UNIDAS, CINCO CRIANÇAS FIZERAM COM QUE SUAS MÃES SEGUISSEM O MESMO CAMINHO. HOJE, ELAS SE FALAM DIARIAMENTE, VIAJAM JUNTAS E NÃO PERDEM POR NADA O JÁ FAMOSO HAPPY HOUR MENSAL POR CARLA JULIEN STAGNI FOTOS KIKO FERRITE

JULIETA, 4 ANOS

“Adoro brincar no escorregador”

THEO SEIXAS, 4 ANOS

GABI, 3 ANOS

“Gosto de lutar”

“Faço aulas de balé”

RELAÇÕES

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Estudam na mesma classe Fazem natação juntos Viajaram juntos para a praia São irmãos Têm mães cariocas


BIA, 4 ANOS

“A princesa que mais gosto é a Ariel” THEO JAFET, 4 ANOS

“Meu super-herói favorito é o Ben 10”

HELENA, 2 ANOS

RAUL, 1 ANO E 8 MESES

Pequenos e unidos. Assim são Julieta, Theo Seixas, Gabi, Theo Jafet e Bia, quinteto que selou a amizade no Espaço Brincar, escola localizada no tranquilo bairro de Alto de Pinheiros, em São Paulo, onde também moram. O dia dessa turma começa com a aula de natação. Sim, além da mesma classe, todos dividem a mesma piscina na escola. Na verdade, este ano houve uma baixa, já que Bia mudou para o horário da manhã. O que, na prática, nada interferiu porque eles estão sempre juntos. Os encontros são frequentes – ora na casa de um, ora na casa de outro – e é aí que aproveitam para jogar no iPad, entrar no mundo do faz de conta das princesas e dos heróis, comer pipoca... E muitas vezes com direito à presença especial dos irmãos menores do Theo Jafet – Raul, 1 ano e 8 meses – e da Bia – Helena, 2 anos –, que adoram entrar na onda dos mais velhos. “A gente gosta de brincar no escorregador na praça das Corujas”, conta Julieta, que também avisa que ano que vem vai começar a fazer balé, assim como Gabi.

AFINIDADES Adoram o filme Meu malvado favorito 2 Gostam de se fantasiar de Rapunzel São loucos por pipoca Amam macarrão ao pesto e são palmeirenses Têm cachorro em casa

Adoram dançar Assistem a Discovery Kids e amam Fresh Beat, Peppa e Backyardigans Não resistem a navegar no iPad Têm irmãos mais novos Adoram brincar no mar


CONEXÕES

PRISCILLA, mãe de Julieta

ANA, mãe de Theo Seixas

ANA PAULA, mãe de Gabi

RELAÇÕES

52

Gostam de fazer happy hour na Vila Madalena Usam redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp São do signo de Câncer Levam as crianças a pé para a escola Fazem churrasco no fim de semana


OPOSTOS QUE SE ATRAEM

CÍNTIA, mãe de Bia e Helena

VITÓRIA, mãe de Theo Jafet e Raul Cabelo e maquiagem: Vanessa Barone

AFINIDADES Adoram maquiagem Elegem vestido como a peça de roupa Fazem aulas de dança flamenca Não têm babá Vão juntas à feira

Preferem produtos orgânicos São cariocas Fazem atividades físicas Adoram a Espanha Sabem cozinhar

As duas semanas em que frequentaram diariamente a escola Espaço Brincar, no período de adaptação dos filhos, há três anos, foram decisivas na aproximação da atriz Priscilla Jager, da fotógrafa e artista plástica Ana Paula Albe, da psicóloga e sexóloga Ana Canosa, da fonoaudióloga Vitória Prado Amaral e da professora Cíntia Fonseca. Dali por diante, as mães foram ficando cada vez mais grudadas e hoje se falam todos os dias – principalmente via WhatsApp, onde até têm um grupo chamado “mamisvips”. O fato de morarem no mesmo bairro ajudou. “Uma dá força para a outra na hora de levar ou buscar as crianças, ou quando precisam sair à noite”, conta Priscilla. No início deste ano, até viagem em família aconteceu. Lá foram elas – com maridos e crianças – para Laranjeiras, na casa dos pais da Vitória. “Foi tão legal que criamos a hashtag #melhorqueadisneylandia”, lembra Ana Paula. Agora, de lei mesmo é o já tradicional happy hour mensal na Vila Madalena. “Aproveitamos para desabafar. Falamos das crianças, dos maridos, enfim, de tudo um pouco”, revela Ana.


VIAGEM

RUMO À DISNEY TRÊS FAMÍLIAS QUE ESTIVERAM RECENTEMENTE NOS PARQUES DE ORLANDO DÃO DICAS DE COMO APROVEITAR MELHOR AS ATRAÇÕES DE ACORDO COM A IDADE DAS CRIANÇAS. NÃO TEM COMO ERRAR POR LIANA MAZER

2

1 54


“O mais legal foi ver a carinha deles de surpresa e encanto. Se sentiam de verdade no mundo da fantasia” Daniela, mãe de Julio e Thomas

4 3

Presente inesquecível FAMÍLIA SANCHEZ Julio, 6 anos, e Thomas, 3 O aniversário de 6 anos de Julio, filho mais velho de Daniela e Alexandre Sanchez, em maio do ano passado, foi a desculpa perfeita para o casal marcar a primeira viagem da família à Disney 1 . “Além de dar ao Julio um presente especial, queríamos ir enquanto nossos dois filhos ainda acreditam na fantasia do lugar”, explica Daniela, mãe também de Thomas, 3 3 . Um dos melhores momentos, segundo ela, foi o café da manhã com personagens da turma do Mickey, o Chef Mickey’s. “Fizemos surpresa. Julio tinha certeza de que estavam cantando parabéns para ele”, recorda. Além de fazer a reserva com mais de quatro meses de antecedência (muitas vezes o tempo necessário para conseguir vagas nas refeições com os personagens), Daniela planejou tudo com cuidado, do aluguel de um carrinho confortável à seleção dos brinquedos 2 4 . “Encontrei um site chamado Touring Plans, que aponta os dias menos cheios de cada parque. Ajudou bastante.” Julio e Thomas elegeram as montanhas-russas Splash Montain e Big Thunder, ambas no Magic Kingdom, seus brinquedos favoritos, ao lado do Toy Story Midway Mania, o mais disputado do Hollywood Studios, e do Kali River Rapids®, no Animal Kingdom, que simula rafting. Quanto à hospedagem, a família optou por ficar no Port Orleans Resort, um dos hotéis localizados dentro do complexo Disney, com acesso fácil aos parques por meio de ônibus. Carro alugado, só mesmo no fim da viagem, para visitar o Universal Studios. “Thomas não pôde ir na maioria dos brinquedos do Universal, por isso acho que vale mais a pena para crianças um pouco mais velhas”, recomenda.

VOCÊ SABIA? Números e curiosidades de Walt Disney World

COM 101 KM2, DUAS ILHAS DE MANHATTAN CABERIAM DENTRO DO PARQUE

APROXIMADAMENTE

62

O MICKEY

mil PESSOAS NO STAFF

POSSUI MAIS DE

136 looks

O ACHADOS E PERDIDOS CONTABILIZA, POR ANO, MAIS DE 6 MIL CELULARES, 3.500 CÂMERAS

DIGITAIS, 18 MIL CHAPÉUS E 76 MIL ÓCULOS ALÉM DAS 13 MIL ROSEIRAS E DOS 4 MILHÕES DE ARBUSTOS, 3 MIL MUDAS SÃO PLANTADAS TODOS OS ANOS

MAIS DE

30 TONELADAS

DE FRUTAS E VEGETAIS são servidos nos restaurantes da Disney


VIAGEM

1

“A emoção de virar criança e se divertir no mesmo nível e grau que seus filhos não tem preço” Fabiola, mãe de Layla e Tayo

2

3

Fãs de carteirinha FAMÍLIA LASTRA HELOU Layla, 6 anos, e Tayo, 4

4

56

“Somos entusiastas da Disney”, declara a paulistana Fabiola de la Lastra Helou. “Estar lá nos faz criança de novo. E quem não gosta de voltar à infância acaba se tornando um adulto muito chato”, diverte-se. Ela, o marido, Tayguara Helou, e os filhos, Layla, 6 anos, e Tayo, 4 4 , já foram aos parques seis vezes – a última em janeiro de 2013 – e sempre querem mais. “Uma visita nunca é igual a outra. Já nos hospedamos dentro da Disney e já alugamos casa na cidade. No verão, curtimos mais os parques aquáticos 1 e, da última vez, fizemos até um cruzeiro no navio Fantasy, que sai de Port Canaveral e vai até as Bahamas.” A família é tão fã da Disney que acha difícil escolher atrações favoritas, mas destaca cinco: Show Fantasmic, no Hollywood Studios; The Barnstormer, a montanha-russa do Pateta, no Magic Kingdom; Soarin, um simulador de asa-delta, e The Seas with Nemo and Friends, ambos no Epcot; e o filme em 4-D It’s Tough to Be a Bug, no Animal Kingdom. Com tanto know-how, os amigos vivem pedindo dicas. “Ajudo porque a falta de experiência pode atrapalhar.” A primeira visita de Layla foi em um verão, época de muito calor e chuva forte a partir das 15 horas. O casal também penou para conseguir almoçar. “É importante fazer reservas nos restaurantes 2 , o único jeito de comer direito. Dá para fazer isso no site da Disney mesmo”, indica. Outras sugestões são: evitar os parques aos sábados e domingos, ficar atento para pegar os Fast Pass (espécie de fura fila) para as atrações mais concorridas 3 , conhecer outros parques de Orlando, como o Gatorland e o Discovery Cove, e, por último, mas não menos importante, provar a pipoca de caramelo. “É imperdível!”


1

“É o único lugar no mundo ç passa em que uma criança todo o tempo entretida e encantada” Juliana, mãe de Luiza

2

Lembranças da infância FAMÍLIA SAUEIA Luiza, 5 anos Algumas memórias de quando era criança são tão gostosas que dá vontade de repetir com os filhos. Foi o que motivou a economista Juliana Saueia 2 a viajar para a Disney com a filha, Luiza, 5 anos 1 . “Meu pai me levava a cada dois anos. Era muito divertido”, conta. Até agora mãe e filha foram duas vezes juntas, e já planejam a próxima. “Da primeira vez, ela tinha quase 3 anos e experimentou mais brinquedos. Da segunda, aos 4, amou encontrar os personagens, principalmente as princesas, e optou por repetir algumas atrações”, diz Juliana. Entre os parques do complexo, Magic Kingdom está no topo da lista 3 , porque é lá que ficam os brinquedos preferidos: It’s a Small World, um passeio de barco entre bonecos vestidos com trajes característicos de vários países do mundo, além da atração do Dumbo e do Aladdin. Outros destaques foram o teatro da Bela e a Fera, no Hollywood Studios, e o Rafiki’s Planet Watch, no Animal Kingdom, onde é possível fazer carinho e dar comida para os animais. “Comprei um ingresso que permitia visitar qualquer um dos quatro parques da Disney durante dez dias. Foi ótimo!” Juliana também recomenda alugar um carro para conhecer a Legoland da Flórida, que fica em Winter Haven, a 45 minutos de Orlando. “Esse parque é incrível para crianças menores.” Outra dica dela é procurar um hotel em Lake Buenavista, região da cidade próxima à Disney. Elas se hospedaram no Staybridge Suites, à uns 2 quilômetros do complexo. “Fica bem perto, não sai tão caro quanto se hospedar dentro da Disney e tem boas opções de restaurante”, aconselha.

3

PARA AJUDAR NO PLANEJAMENTO kingdomstrollers.com – para alugar carrinhos para dentro dos parques touringplans.com – indica os melhores dias e horários dos brinquedos disneyworld.disney.go.com – reserva dos restaurantes. Os mais indicados: Coral Reef (Epcot), Rainforest Café (Animal Kingdom), The Hollywood Brown Derby (Hollywood Studios) e California Grill (Contemporary Resort) discoverycove.com – parque aquático all-inclusive florida.legoland.com – espaço exclusivo do parque da marca gatorland.com – zoológico próximo com show de animais sborlando.com – para reservas de hotéis, como o Staybridge Suites


ALMANAQUE

Os pais Roberto da Cunha, 49 anos, advogado

Os avós Marynisa Figueiredo Perassi, 67 anos, professora de inglês

Os pais Luciana Figueiredo Perassi, 40 anos, psicóloga e professora de inglês

Os avós Mário Perassi Filho, 79 anos, economista

Os filhos Pedro Perassi da Cunha, 8 anos

Os filhos Antônio Perassi da Cunha, 7 anos

Os filhos João Perassi da Cunha, 8 anos

58


MEDOS

P

O TEMPO PASSA, OS PAIS VIRAM AVÓS, OS FILHOS CRESCEM E CHEGAM OS NETOS. UMA REVOLUÇÃO SE INSTALA, MAS NEM TUDO MUDA, COMO VOCÊ PODE IMAGINAR. O ENCONTRO DE TRÊS GERAÇÕES DA FAMÍLIA PERASSI AJUDA A GENTE A PENSAR NO ASSUNTO

ense em três gerações de uma mesma família, dos 7 aos 79 anos, reunidas na sala de casa, batendo papo. Avós lembrando que não tinham TV quando eram crianças, netos pensando em impressoras 3-D, os pais, a geração do meio, imaginando como sobreviveram a tantas mudanças. Quanta coisa ficou para trás no tempo, enquanto outras permaneceram as mesmas ou renasceram modernizadas das cinzas. Sabia que do avô ao neto caçula todos brincaram de pega-pega e pique-esconde? E que alguém podia atravessar a infância sem uma festa de aniversário? Pois é, a vida é sempre cheia de surpresas. Aqui, você tem uma pequena mostra dos assuntos discutidos pela turma reunida na foto ao lado. Vire a página e divirta-se.

POR MARIA FLOR CALIL RETRATO ILANA BESSLER

FESTA DE ANIVERSÁRIO MEIOS DE TRANSPORTE MARY “Meu pai

LUCIANA “Era em

casa e minha mãe fazia tudo, apesar de trabalhar.”

tinha um carro, mas era o único da família inteira.”

RECREIO

COMIDA

PEDRO “E, em dias especiais, tem pipoca. A gente adora!”

LUCIANA “E

BRINCADEIRAS ANTÔNIO “Prefiro carrinho,

pega-pega e esconde-esconde.”

TELEVISÃO ANTÔNIO “Nós gostamos de assistir a Ninja Go, Bob Esponja e Simpsons.”

BRINQUEDOS

PASSEIOS MÁRIO “Nin-

guém viajava muito.”

AUTONOMIA MARY “Com 8 anos, eu e

minhas amiguinhas íamos para a escola andando.”

MARY “Meu negócio era boneca e panelinha.”

FUTURO E MODERNIDADES “Com certeza os carros vão flutuar no futuro.”

JOÃO

refrigerante era só em festa ou no cinema.”

ESCOLA ROBERTO “Apren-

demos a ler na cartilha, decorando o bê-á-bá.”

MEDOS MÁRIO “Tinha

medo de assombração porque era comum faltar energia elétrica e ficávamos no escuro.”


ALMANAQUE

ESCOLA LUCIANA “Mudou muito. Hoje em dia, as

crianças têm que pensar e desenvolver um raciocínio para chegar ao resultado.” “O ensino era mais mecânico, na base da decoreba. Aprendemos a ler na cartilha, decorando o bê-ábá. Era mais rígido também. Lembro que, uma vez, com 8 anos, tive que voltar para casa porque fui para a escola com uma meia de cor diferente da do uniforme!” ROBERTO

Roberto na tradicional foto da pré-escola, Escola Pio X, em Monte Santo de Minas (MG). “As crianças faziam fila e todos tiravam a mesma foto”, lembra

MARY “Chamávamos a professora de

senhora e levantávamos da carteira quando ela entrava na sala. Meus netos vão para a escola sem uniforme e chamam as professoras pelo nome.”

RECREIO MARY “A gente levava lanche de casa.

LUCIANA “Eu levava lanche de casa. Sanduíche de queijo no pão de forma, suco na garrafa térmica e muito bolo. Mas, na minha época, cantina.” jjá tinha ti JJOÃO “A nossa escola dá o lanche.

Roberto posa orgulhoso so com o uniforme da Escola Pio X, mantida por freiras, em m Monte Santo de Minas (MG))

S Sempre Sem tem sucrilhos, leite com Nescau, fruta, bolo e pão de queijo.” ffruta PEDRO “E, em dias especiais, tem pipoPEDR P

c A gente adora!” ca. 60

Fotos: © tchago (pão de queijo), © klikk/ iStockphoto (bola), arquivo pessoal e divulgação

O meu preferido era sanduíche de bife à milanesa.”


BRINCADEIRAS MÁRIO “Jogava muito bola no M

clube. cl E também brincava de pegapega e esconde-esconde.” p MARY “Eu brincava de boneca e M

TELEVISÃO SÃO MÁRIO “Não tinha TV quando eu era

criança. Só fui conhecer esse aparelho depois de grande!” MARY “Eu também não tinha, e

sabe o que acontecia? Jantávamos às 18h30 e depois todo mundo da vizinhança levava cadeiras para a calçada. Os adultos ficavam conversando e as crianças, brincando na rua. Era uma delícia!” “Ah, eu já nasci com TV em casa e meus programas preferidos eram Sítio do picapau amarelo e os desenhos do Pica-pau e do Papa-léguas.” LUCIANA

c casinha no quintal da casa da minha avó. Ela deixava a gente pegar n ccomida de verdade para colocar nas panelinhas. Também gostava de pup lar corda e de jogo da amarelinha.” LUCIANA “Adorava brincar de salão de

cabeleireiro, barra-manteiga, passaanel e pega-pega. Também fazia uma banquinha embaixo do prédio para vender gibis e dobraduras.” JOÃO “Adoro polícia e ladrão,

basquete e futebol.” PEDRO “Gosto de jogar

handebol e tênis.” ANTÔNIO “Prefiro carrinho, pega-pega e esconde-esconde.”

ROBERTO “A TV chegou em casa

quando eu tinha 6 anos, para a gente poder assistir à Copa de 1970. Mas eram poucos canais. A programação só começava às 16 horas. Hoje é 24 horas por dia e é impossível saber todos os programas a que os meninos assistem. Eu gostava de ver Vila Sésamo, Perdidos no espaço e Jornada nas estrelas.”

Roberto e o irmão Rogério, no parquinho do Clube Praça de Esportes, em Monte Santo de Minas (MG)

LEGENDA GERAÇÃO 1: AVÓS

ANTÔNIO “Nós gostamos de assistir a

GERAÇÃO 2: PAIS

Ninja Go, Bob Esponja e Simpsons.”

GERAÇÃO 3: FILHOS


ALMANAQUE

MEDOS MÁRIO “Tinha medo de assombração porque era comum faltar energia elétrica e ficávamos no escuro.” MARY “Eu tinha medo do Saci-pererê e

da Mula sem Cabeça.” ROBERTO “Tremia por causa do Lobi-

somem e do Homem do Saco.” LUCIANA “Dos fantasmas e dos mortos. Roberto e os irmãos Rogério e Cristina, no alpendre de casa, em 1969, em Monte Santo de Minas (MG). “Notem a boneca ‘moderna’ da minha irmã”, diz ele

E também tinha medo de ir ao banheiro sozinha no escuro.” ANTÔNIO “Eu tenho medo do homem que

põe as crianças no saco para fazer sabão!”

BRINQUEDOS

PEDRO “Eu não tenho medo de nada.”

MÁRIO “Só se ganhava no Natal e no ani-

JOÃO “Tenho medo do Chuck,

versário, uma bola, um carrinho e olhe lá. Hoje, as crianças ganham tanta coisa que nem valorizam, logo enjoam.”

o boneco assassino.”

MARY “Meu negócio era boneca e panelinha.”

muitos jogos de tabuleiro. E também bonecos, como Barbie, Fálcon e Playmobil.” ROBERTO “Eu tinha um forte apache e

um trenzinho elétrico, que, na época, eram supercaros. Mas gostava mesmo era dos bloquinhos de construção.” JOÃO “Gostamos de Lego e de joguinhos eletrônicos.”

62

Fotos: © vierdrie (carro), © intruso4 (refrigerante), arquivo pessoal e divulgação

LUCIANA “Eu e meus irmãos tínhamos


COMIDA Ao lado, Mary com os filhos Luciana, Paulo e Marcelo, de férias em Campos do Jordão (SP). E abaixo, Luciana e os gêmeos João e Pedro, aos 2 anos e meio, fazendo esportes de aventura em Brotas (SP)

MÁRIO “Desde pequeno, gosto de salada,

verdura cozida e polenta. O leite e o pão chegavam na porta da gente.” “Adorava pão com salsicha, mas ninguém chamava de hot dog!”

MARY

ROBERTO “Nada como a macarronada

aos domingos, na casa da minha avó.” LUCIANA “Bife a cavalo, com ovo frito

em cima, arroz, feijão e salada.”

PASSEIOS

ANTÔNIO “Adoro batata frita e espa-

guete à bolonhesa.” MÁRIO “Eu só ia visitar meus avós,

que moravam na mesma cidade, São Sebastião da Grama [SP]. Ninguém viajava muito.”

PEDRO “Prefiro filé de frango e

feijoada com couve.” JOÃO “Adoro o filé de frango grelha-

MARY “Íamos para Santos ou para um

rancho do qual meu pai era sócio. Passávamos o fim de semana pescando. Outra coisa comum era ir almoçar na casa dos amigos dos meus pais. Ninguém ficava em hotel.” LUCIANA “Nós fazíamos piqueniques

na USP e no Instituto Butantã. Íamos muito ao cinema, para assistir aos Trapalhões, e ao teatro. Tinha também uma colônia de férias em Campos do Jordão.”

do e purê de um restaurante.” MARY “Viu? Os meninos já têm até

prato preferido em restaurante. Na minha época não tinha isso de frequentar restaurante, ainda mais criança.” ROBERTO “E não tinha nada light.

Não tinha nem margarina!” LUCIANA “E refrigerante era só em

festa ou no cinema.”

ROBERTO “Como morava no interior, ado-

rava vir a São Paulo e ir ao estádio de futebol. Voltava contando vantagem.” LUCIANA “Hoje, fazemos mais progra-

mas com os meninos. E eles também dormem muito na casa dos amigos, o que não era comum na nossa época.”

LEGENDA GERAÇÃO 1: AVÓS GERAÇÃO 2: PAIS GERAÇÃO 3: FILHOS


ALMANAQUE

FESTA DE ANIVERSÁRIO MÁRIO “Nunca tive.” MARY “Minha mãe fazia tudo em casa, com muito capricho: salgadinhos, bala de coco, bolos belíssimos.” LUCIANA “Era em casa e minha mãe

fazia tudo, apesar de trabalhar.” ROBERTO “Era no quintal. A molecada saía imunda. E as comidas eram todas caseiras e os presentes, mais simples.”

em bufê e em casa. Sempre parece um evento, com temas, palhaços e monitores. Custam uma fortuna.” MARY “Os aniversários dos meus filhos nunca interferiram no orçamento.” LUCIANA “É, mas hoje a gente cria uma

expectativa. O brigadeiro tem que ser do lugar tal... Este ano, fiquei feliz que o Antônio quis comemorar o dele com uma festa do pijama, aqui em casa.”

MEIOS DE TRANSPORTE MÁRIO “Não tínhamos carro e só tive a primeira bicicleta quando comecei a trabalhar, aos 19 anos.” MARY “Meu pai tinha um carro, mas era

o único da família inteira.” ROBERTO “No interior, andávamos de trem e o ônibus era aberto, chamava jardineira. Qualquer viagem era uma aventura: as estradas não eram asfaltadas e o carro atolava.” LUCIANA “Era uma Paraty para cinco

64

O primeiro carro do Roberto, comprado em 1986. “Um glorioso Fusca 81, que, orgulho dos orgulhos, comprei com meu próprio dinheiro”, relembra Roberto

pessoas: meus pais, eu e meus irmãos. E nunca deu briga. Agora, eu tenho um carro, o Roberto tem outro e os meninos já viajaram de avião várias vezes.”

Fotos: © Floortje/ iStockphoto (ônibus), © minasi (máquina de escrever), arquivo pessoal e divulgação

LUCIANA “Já fiz festa para os meus filhos

De cima para baixo: aniversário do Roberto, na escola; no bufê Tupiniquim, em São Paulo, festa de 2 anos do Antônio; aniversário de 11 anos do Paulo, irmão da Luciana, no apartamento em que moravam e preparado pela mãe


Roberto e os irmãos Rogério e Gastão posando em frente à primeira TV da família. “As famílias colocavam um plástico na frente para proteger a tela. Em cima da TV, tem um Topo Gigio, que era meu brinquedo favorito”, recorda Roberto

FUTURO E MODERNIDADES “Eu não pensava no futuro, mas achava que as coisas iam mudar. Trabalhei em um banco e fazia conta no papel, não tinha calculadora.” MÁRIO

MARY “Tínhamos um toca-discos. Era o

máximo da modernidade.” LUCIANA “Sabe o que era moderno?

Walkman para ouvir fita cassete!” ROBERTO “Pensava no futuro como no de-

AUTONOMIA MÁRIO “Vivia solto, ia para todo canto a

pé. Só tinha que estar de volta em casa às dez da noite.”

senho dos Jetsons, com carros voando. E tinha carrinho com controle remoto.” ANTÔNIO “Para mim, os joguinhos eletrônicos vão ficar cada vez mais legais!” JOÃO “Com certeza os carros vão

MARY “Com 8 anos, eu e minhas amigui-

nhas íamos para a escola andando, sem nenhum adulto.” ROBERTO “Minha mãe só ligava para

descobrir se eu já tinha comido e pronto, não esquentava a cabeça.” LUCIANA “Hoje, com os nossos filhos, a

gente tem que levar e buscar na escola, e monitorar o tempo todo.” ROBERTO “Claro, tem a questão da segurança, né? Como é que você vai deixar as crianças andarem sozinhas hoje?” MARY “Isso fez com que as crianças ficas-

sem menos independentes. Na idade dos meus netos, eu era muito mais autônoma, fazia uma porção de coisas sozinha.”

flutuar no futuro.” PEDRO “No futuro tudo vai ser em

3-D. Aliás, já existe uma impressora em 3-D. Eu quero, tá, pai?” ROBERTO “E olha que seguramos os

meninos, viu? Tem amigos deles que já têm smartphone, com 8 anos. Hoje, eles aprendem a usar o tablet, o telefone e o computador sozinhos, não precisam de aula. Eu e a Luciana ainda fizemos aulas de datilografia.” JOÃO “Eu

já vi uma máquina de escrever uma vez.”


MODA

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O estilo pede passagem A MODELO ISABELLI FONTANA ESTREIA COMO ESTILISTA E CRIA UMA COLEÇÃO EXCLUSIVA PARA LILICA RIPILICA E TIGOR T. TIGRE

FOTOS RENAM CHRISTOFOLETTI/AG. MLAGES STYLING FRANCO PELLEGRINO

A partir da esquerda: Blusa R$ 199,90 Calça R$ 219,90 Sandália R$ 179,90 Blusa R$ 179,90 Saia R$ 239,90 Sandália R$ 179,90 Vestido R$ 229,90 Cinto R$ 79,90 Sandália R$ 179,90


MODA

Nesta página: Camiseta R$ 89,90 Bermuda R$ 179,90 Cinto R$ 59,90 Tênis R$ 169,90 Na página ao lado, a partir da esquerda: Vestido R$ 299,90 Sandália R$ 179,90 Vestido R$ 279,90 Bolsa R$ 219,90 Sandália R$ 179,90 68



MODA

A partir da esquerda: Camisa R$ 179,90 Calรงa R$ 199,90 Cinto R$ 69,90

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Blusa R$ 84,90 Calรงa R$ 219,90 Cinto R$ 79,90 Bolsa R$ 219,90


Vestido R$ 299,90 Sandรกlia R$ 179,90


MODA

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A partir da esquerda: Camiseta R$ 84,90 Bermuda com A partir(conjunto da esquerda: polo) R$ 249,90 Camisa R$ 219,90 Sapato R$R$ 119,90 Calรงa 199,90 Camiseta CamisaR$ R$49,90 199,90 Calรงa R$ 169,90 Calรงa R$ 199,90 Sapato CintoR$R$139,90 69,90


MODA

Nesta pรกgina: Vestido R$ 189,90 Na pรกgina ao lado: Blusa R$ 139,90 Calรงa R$ 209,90 Cinto R$ 79,90 Sandรกlia R$ 179,90 74


ASSISTENTES DE FOTOGRAFIA: EDUARDO MARTINS, JOSÉ OTAVIO E LEONARDO GRAF, CABELO E MAQUIAGEM (ISABELLI FONTANA): HELDER RODRIGUES (CAPA MGT), CABELO E MAQUIAGEM (CRIANÇAS): JULIANE OLIVEIRA (CAPA MGT), PRODUTORA DE OBJETOS: CYNTHIA GYURU, MODELOS: FLORA PREIDIKIAN (VOGUE), LUIGI LAKIS (VOGUE), MARIA CLARA TORRES (DIOR KIDS), MARIA EDUARDA LAGUNA (VOGUE) E TIAGO SCHMITT (DIOR KIDS), AGRADECIMENTO: BURTI HD


ENTREVISTA

TOP INTERNACIONAL, DONA DE UMA SÓLIDA CARREIRA E MÃE DE DOIS FILHOS. AOS 30 ANOS, ISABELLI FONTANA AGORA ATACA DE ESTILISTA E LANÇA UMA COLEÇÃO EXCLUSIVA PARA LILICA RIPILICA E TIGOR T. TIGRE: “ESTOU MUITO FELIZ POR ESTAR DO OUTRO LADO DA MODA” POR LIANA MAZER FOTOS RAUL ARAGÃO

upermodelo, supermãe, supermulher. Isabelli Fontana não se assusta com os superlativos que a acompanham. Sabe por quê? Batalhou muito para conquistá-los. “Foi uma ralação para chegar até aqui”, diz a curitibana, que começou a carreira de modelo aos 13 anos e aos 16 já estrelava campanhas de grandes marcas, como Valentino e Versace. E dá-lhe Isabelli nas capas das revistas internacionais. Vogue, Numéro e Elle, só para citar algumas. Hoje, aos 30, é um ícone da moda e se mantém entre as modelos mais bem pagas do mundo, sempre tentando equilibrar da melhor forma possível os compromissos de trabalho com os prazeres e deveres de mãe. Isabelli teve o primeiro filho – Zion, hoje com 10 anos – bem novinha, aos 19, com o então namorado, o modelo Álvaro Jacomossi. Quatro anos depois, casada com o ator Henri Castelli, ganhou Lucas, 7. “Agora, que já tenho 17 anos de carreira e conquistei tudo isso, faço o que me deixa mais feliz”, diz. Convidada para criar uma linha com seu nome para Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre, não só topou como embarcou com tudo no processo de criação das 62 peças da Coleção I.F. “Esse convite veio numa hora maravilhosa! Estava com muita vontade de criar, ainda mais para crianças. Sou mãe, então achei o máximo. Realizei um sonho”, conta ela, feliz da vida por estar do “outro lado da moda”.

S

Lilica&Tigor: Como é assumir o lugar dos estilistas? Isabelli: Estou adorando estar do outro lado da moda. É gratificante fazer parte de algo que você acredita e ver o que você criou virar realidade.

76

De onde veio a inspiração? Estava em Palma de Maiorca, na Espanha, quando me veio à cabeça uma menina hippie, despojada, de saião, do jeito que eu gosto. É como eu vestiria a minha filha, se tivesse uma menina. O estilo das peças para os meninos foi mais fácil. Pensei em como eu gosto de


vesti-los. Aí imaginei o figurino de um dia de sol, praiano, estilo pescador, em St. Barths, chapéu, francesinho, camisa de linho e cores neutras. Depois, anotei as cores e os tecidos que eu gosto. Foi demais. Como roupa de criança tem que ser? À vontade, porque elas se jogam, correm, se sujam inteiras. Acho que, quanto mais dermos liberdade para a criança se movimentar e estar natural, mais estaremos no caminho. Tenho dois meninos e sei o quanto o conforto é importante. Eles não gostam de jeans, por exemplo. Por isso, criei com a Tigor um jeans mais largo, que dá para correr. Você gosta de comprar roupas para seus filhos? Muito! Antes de comprar coisas para mim, eu compro para eles. Qual é a mãe que não gosta de ouvir elogios para o filho? Zion e Lucas já escolhem as próprias roupas? Sim, já começaram a impor o gosto deles. Lucas, se não gosta de alguma coisa, ninguém consegue convencê-lo a usar. Para ele, o que interessa é conforto, não aceita nada que pinique ou de tecido duro. Até as etiquetas, tenho que tirar todas. Zion, outro dia, falou para mim que não queria usar tênis, queria sair de Crocs. Eu disse que achava que não ficava legal, mas que, se ele queria, tudo bem. Então você não interfere na escolha deles? A mãe tem que orientar, mas também dar abertura para a criança mostrar sua personalidade. Não é legal podar muito e querer moldar do seu jeito. Já tive que viajar com um deles usando uma cabeça gigante do Star Wars. Deixa ele ser criança! É tão linda essa fase e passa tão rápido.

No alto, Isabelli com os filhos, Lucas e Zion. Nas fotos acima, detalhes do making of da campanha da Coleção I.F., fotografada por Renam Christofoletti


ENTREVISTA

Quando você era criança, escolhia o que vestia? Sempre gostei de criar, desde pequena. Quando eu tinha uns 10 anos, minha mãe me deu uma calça jeans de cintura bem baixa. Perguntei a ela se eu podia fazer uma coisa na calça e ela deixou. Durante uma semana, fiquei raspando a calça. Ficou punk rock, com as pernas inteiras cheias de rasgos. E eu usei muito essa calça, achava o máximo. Adorava criar meu próprio estilo. O seu estilo mudou ao longo da vida? Não acredito em um estilo só, mas, em geral, gosto de roupas marcantes, mas que me deixem à vontade. Na moda tem muita coisa exótica e sensual, mas é importante respeitar a sua maneira de ser. Quando meu filho começou a ir para uma escola mais séria, pensei: “Não posso aparecer lá com essas roupas de moda, estranhas, não vão me respeitar”. Então, comecei a usar blusas de botão mais fechadas, jeans tradicionais, mas logo percebi que não tinha nada a ver comigo.

1 1. Isabelli, aos 8 anos 2. Aos 6 anos, com o primo Tonny, em Curitiba 3. Com a mãe, Maribel, no Rio de Janeiro

2 3

A coleção que fez para Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre tem a ver com a sua maneira de ser? Tentei expor o que eu realmente gosto. Não faria uma coisa que não tem a ver comigo, como uma menininha toda arrumadinha, por exemplo. Como foi sua infância em Curitiba? Eu morava em apartamento, tinha vários amigos, passava o dia inteiro brincando. Foi uma briga me fazer estudar. Eu era muito moleca, gostava de jogar bola e amava andar de patins. Caí muito para aprender, mas depois andei muito. Foi um dos brinquedos que mais curti. Ainda anda de patins? Ando com meus filhos. Estou tentando ensinar para eles. Os filhos ajudam a manter o lado infantil da mãe, não é? Ser mãe ativou legal esse meu lado! Eu finjo que é por eles que vou ao parque, mas na verdade sou eu que gosto. Às vezes, eles querem ficar em casa, mas eu insisto. Quero brincar, andar de bicicleta. Ponho pilha nas crianças.

4 5

4. Zion e Lucas, na época com 7 e 4 anos 5. Isabelli e Zion, quando ele tinha 3 anos, em Curitiba 78

É bom estimular brincadeiras ao ar livre. É muito fácil ficarem em casa com iPad ou sei lá o que e não ter mais relação com outros seres humanos. Depois a criança cresce estranha, não consegue fazer amizade e ninguém sabe o porquê. O legal na vida é saber equilibrar. Ter o eletrônico, para não ficar para trás, mas ter o parque também. É muito importante sair e ter contato com outras crianças, criar vínculos. O que gostam de fazer juntos? Adoramos brincar de pega-pega e de gato mia. Eu adorava quando era criança e eles amam. Lucas ama futebol e precisa gastar energia. Zion é mais da música, gosta de cantar e está na fase de ficar pesquisando coisas na internet.


E como é a relação de vocês? Os dois são muito companheiros, mas Zion, agora que está com 10 anos e entende melhor as coisas, está muito meu amigo. Conversamos muito. Tem horas que tem que dar um puxão de orelha, mas o mais legal é ter contato, abraçar e falar que ama sempre, para eles serem bem abertos. Você impõe limites? Sim, tenho consciência de que tenho que educar. Se precisar, sou firme, deixo de castigo. Mas também dou muito carinho. Fui mãe muito nova, era muito rígida, não deixava a criança ser criança. Hoje sou outra mãe, mais compreensiva, brincalhona. E também sou rígida nos momentos certos, não a toda hora, como eu era. Tem que trazer alegria para a criança, senão ela se sente sufocada.

6 6. Duas das muitas capas internacionais que já fez: na i-D, fotografada por Daniele Duella e Iango Henz, em 2012; e na Vogue Paris, em abril de 2013, fotografada por Mario Testino

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Quais são suas principais preocupações em relação aos filhos? Dou muito valor para a educação. A que se dá em casa mesmo, com noções de respeito, comportamento, educação emocional. Você tem que ir lapidando esses pequenos. E como eles lidam com a sua rotina profissional? Zion me questiona bastante. Às vezes eu acabo de chegar de uma viagem e ele pergunta: “Quanto tempo você vai ficar aqui na minha casa?”. E eu digo: “Filho, acabei de chegar e você já quer saber quando eu vou embora?”. Você se sente culpada por ter de deixá-los? Já fiz muita terapia para melhorar isso. Antes, eu ia trabalhar chorando. Aos poucos, percebi que as crianças se adaptam ao seu estilo de vida e que estou fazendo tudo isso por eles também. E este é o momento, não posso parar agora. O importante é pensar no futuro. Minha avó mora comigo e me ajuda a cuidar deles, o motorista se faz de babá também e a minha mãe vem sempre que pode. Tenho um apoio legal. É uma grande família lá em casa. E a parte financeira, é você que administra? Eu sou a provedora da minha casa. Então preciso organizar tudo. Penso sempre para a frente, imagino como eu quero que as coisas estejam daqui a dez anos e vou organizando tudo para isso. O que o nome Isabelli Fontana representa hoje? Foi uma ralação para chegar até aqui. Primeiro você é new face, depois, modelo, top model e aí o caminho natural é virar uma celebridade para poder virar uma supermodel. Segui o passo a passo e, felizmente, agora que conquistei tudo isso, posso fazer só o que me dá vontade, o que faz eu me sentir viva, mais feliz e motivada. Porque, senão, a vida fica muito sem graça.

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7 e 9. Making of da campanha da Coleção I.F. 8. Algumas peças assinadas por Isabelli

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MÍDIA

LILICA E TIGOR NA VOGUE! PELA PRIMEIRA VEZ UMA MARCA DE MODA INFANTIL GANHA EDITORIAL EXCLUSIVO EM UMA DAS PRINCIPAIS REVISTAS DE MODA DO PAÍS

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Fotos: revista Vogue/ Erika Verginelli

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arbie, Hello Kitty, Minnie Mouse. Volta e meia os ícones do universo infantil viram inspiração para editoriais de revistas de moda. A publicação britânica Love, por exemplo, recentemente estampou as tops Cara Delevingne, Georgia May Jagger e Rosie Huntington-Whiteley vestidas como a personagem da Disney, com orelhas e tudo. Edições europeias de Elle e Vogue também já brincaram com temas infantis em suas produções. O que ninguém, entre as revistas tradicionais de moda, havia feito até agora era publicar um ensaio todo produzido com uma marca infantil. Pois a Vogue Brasil embarcou na ideia da Marisol e levou para sua edição de outubro a coleção de alto verão das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre – além de embalar a revista com uma sobrecapa para assinantes. “A princípio, achei a ideia uma loucura”, confessa Daniela Falcão, diretora de redação da Vogue Brasil. “Mas tudo foi muito bem pensado.” Até então, na Vogue Brasil, a moda infantil só havia sido explorada em ensaios de moda ou lifestyle de famílias ou de modelos com seus filhos, nunca como alvo de um editorial. Esse era um segmento retratado apenas na Vogue Kids. Daniela explica que havia uma preocupação de que misturar a moda infantil com outras produções soasse incoerente, “mas tudo foi muito discutido até chegarmos a um conceito ideal”. Definido o moodboard com a direção da Marisol, Daniela reuniu sua equipe para determinar as referências que serviriam de ponto de partida para o ensaio fotográfico. Escolheram imagens inspiradas em festivais ao ar livre, adaptadas para o universo infantil, com a “produção fashion pontuada por tons de azul e lilás em looks compostos por prints gráficos e perfume folclórico”. Com o conceito do editorial definido, opções de locação e casting que melhor traduzissem a história foram levantadas. Chegaram ao acampamento de férias Sítio do Carroção, em Tatuí, no interior de São Paulo. Para interagir com os modelos selecionados, uma equipe de colaboradores da Vogue confeccionou um boneco de resina e PVC com influência da toy art, do tamanho de uma criança, para reforçar o clima lúdico do editorial. E a Lilica Ripilica produziu roupas na medida, especialmente para o boneco.

No dia da foto, cerca de 30 profissionais desembarcaram no set para trabalhar na construção do editorial, fotografado por Erika Verginelli com styling de Raquel Kavati, da Vogue Brasil. “O boneco tinha uma elegância que dava segurança para a equipe de moda. Estou feliz com o resultado”, afirma Daniela. Ela acredita que essa ação inédita define bem o cenário do mercado brasileiro. “Com tantas idas e vindas da moda nacional, se tem um setor que conseguiu se fortificar foi o da moda infantil. E a Marisol está na ponta de tudo”, constata. “É o amadurecimento de toda uma cadeia de valor”, ressalta Giuliano Donini, presidente da empresa. “Pela primeira vez na história da Vogue, um personagem infantil na capa é uma ação que só uma marca realmente consistente poderia promover.”

LILICA RIPILICA

Verão 2014

O MOOD TROPICAL COM GRAFISMOS NOS LOOKS MAIS CHARMOSOS DA TEMPORADA

PROMOVOGUE ESPECIAL

Um grande boneco da Lilica foi feito especialmente para o ensaio fotográfico


MODA

Macaquinho R$ 149,90 Sapato R$ 94,90


Glub glub

A INSPIRAÇÃO VEIO EM ONDAS NA NOSSA NOVA COLEÇÃO DE ALTO VERÃO. BASTA IMAGINAR

FOTOS TAVINHO COSTA STYLING LETÍCIA TONIAZZO


MODA

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Na página ao lado: Vestido (conjunto com calça) R$ 189,90 Sandália R$ 159,90 Nesta página: Polo R$ 69,90 Camiseta R$ 39,90 Bermuda R$ 119,90 Tênis R$ 129,90


MODA

Camisa R$ 129,90 Bermuda R$ 129,90 TĂŞnis R$ 119,90

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Mai么 R$ 129,90


MODA

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Na outra página, a partir da esquerda: Macaquinho R$ 149,90 Sandália R$ 159,90

ASSISTENTES DE FOTOGRAFIA: EDSON UWARAIRA E FERNANDO LIMA, CABELO E MAQUIAGEM: JULIANE OLIVEIRA (CAPA MGT), PRODUTORA DE OBJETOS: PAOLA ABIKO, MODELOS: CLARA ROVAI (TOTEM), GIOVANA GARCIA (ARTE BAMBINI) E LORENZO RUBBO (TOTEM)

Polo R$ 49,90 Bermuda R$ 129,90 Tênis R$ 129,90 Nesta página: Camisa R$ 119,90 Bermuda R$ 119,90 Tênis R$ 119,90


MODA

A partir da esquerda: Polo (conjunto com bermuda) R$ 239,90 Bermuda (conjunto com polo) R$ 259,90 Polo R$ 119,90 Bermuda R$ 149,90 Camiseta (conjunto com bermuda) R$ 229,90 Calรงa R$ 179,90 90


A canoa virou TODOS A BORDO? EMBARQUE COM A GENTE NESTA AVENTURA EM ALTO-MAR CHEIA DE ESTILO E COM MUITA IMAGINAÇÃO FOTOS FELIPE MOROZINI STYLING LETÍCIA TONIAZZO


MODA

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Na pĂĄgina ao lado: Polo R$ 109,90 Bermuda (conjunto com polo) R$ 259,90 TĂŞnis R$ 139,90 Nesta pĂĄgina: Regata R$ 59,90 Bermuda R$ 149,90


MODA

A partir da esquerda: Polo R$ 109,90 Camiseta R$ 49,90 Bermuda R$ 169,90 Tênis R$ 139,90 Camisa R$ 159,90 Calça R$ 179,90 Sapato R$ 179,90 94



MODA

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Na página ao lado: Bermuda R$ 99,90 Nesta página: Camiseta R$ 49,90 Polo R$ 109,90 Bermuda R$ 159,90 Tênis R$ 139,90

Camiseta R$ 64,90 Bermuda R$ 149,90 Tênis R$ 139,90


MODA

Nesta pรกgina: Polo (conjunto com bermuda) R$ 239,90 Bermuda (conjunto com camiseta) R$ 219,90 Na pรกgina ao lado: 98 Bermuda R$ 159,90


ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA: FERNANDO FUCHIGAMI, CABELO E MAQUIAGEM: JULIANE OLIVEIRA (CAPA MGT), MODELOS: CAIO CÉSAR (DIOR KIDS), ERICK LEAL (VOGUE) E PEDRO AUGUSTO (NINI CASTING) ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA: LUCIANA RICCIARDONE, CABELO E MAQUIAGEM: PATRICK PONTES (CAPA MGT), PRODUTORA DE OBJETOS: PAOLA ABIKO, MODELOS: ARTHUR ALMEIDA (DIOR KIDS), ENZO DONARUMMA (FASHION KIDS) E YCARO CASAGRANDE (VOGUE)


VIVENDO E APRENDENDO

...CAÇA COM GATO, PEIXE, PERIQUITO. A ESCOLHA DE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ENVOLVE QUESTÕES PRÁTICAS NEM SEMPRE LEVADAS EM CONTA QUANDO A GENTE OUVE AQUELE “AH, DEIXA, MÃE...”

POR SARAH MALUF RETRATOS GABRIEL RINALDI

S

eja para ter uma companhia ou apenas como uma nova diversão, toda criança sonha ou já sonhou em ter um bicho de estimação. O que leva os pais a enfrentar um dilema: devo ou não dar um pet para o meu filho? E, quando a família resolve atender a vontade da criança, surge mais uma questão: qual é o bicho mais adequado para o nosso estilo de vida? É bom lembrar que um animal não é um brinquedo que pode ser descartado caso a criança enjoe dele. E, dependendo da espécie e da raça, exige inúmeros cuidados, que, inevitavelmente, serão incorporados à rotina da família. Para que a relação entre os pequenos e os pets seja saudável – e não vire um pesadelo dentro de casa –, é preciso levar em conta as características de cada animal. “Antes de adquirir o bicho é importante lembrar de cuidados como alimentação, limpeza da casa, saúde e outras obrigações do dia a dia”, explica o veterinário Andrei Nascimento. Ter em casa um cachorro, gato ou peixe, e até outros pets menos comuns, como tartarugas, aves e roedores, pode ser bem trabalhoso. A compensação é que o convívio com os animais é um grande 100

aliado no desenvolvimento dos filhos. “As crianças consideram os bichinhos como membros do núcleo familiar e por isso tendem a se tornar mais calmas e afetuosas”, diz a psicóloga infantil Sandra Midori Sasaki. Para ela, os pais devem aos poucos envolver os filhos no cuidado com o animal, para que eles se tornem amorosamente responsáveis por seu pet. Além disso, ela aconselha a não esconder casos de doenças e mortes. “A criança consegue entender que seres vivos podem adoecer e morrer e, por mais dura que seja essa realidade, ela elabora melhor a verdade do que a mentira”, afirma a psicóloga. Na hora da escolha, vale levar em consideração o desejo do filho, mas também a opinião de um especialista (como um veterinário ou adestrador) antes de comprar ou adotar, para entender não só o tempo de vida do animal como necessidades e comportamentos específicos de cada espécie. E o mais importante: “Independentemente do tipo de animal, os primeiros contatos entre a criança e seu novo amigo precisam ser acompanhados de perto pelos pais, que devem impor limites e criar uma relação tranquila, integrada aos hábitos familiares”, ressalta o veterinário.


“Toda sexta-feira, eu aprendo um truque novo para ensinar à Jujuba”,

O CÃO NOSSO DE CADA DIA

diz Paulo Com 3 meses e muita energia, a golden retriever Jujuba é a mais nova integrante da casa dos jornalistas Priscila Monteiro e Jan Theophilo, que cederam aos pedidos do filho, Paulo, 9 anos, para ter um animal só dele. Na hora da escolha, o casal decidiu procurar uma raça que fosse brincalhona e compatível com o apartamento onde moram, em Higienópolis, São Paulo. “Íamos à praça Buenos Aires olhar os cachorros, passávamos em diferentes petshops, até que pedimos ajuda ao pessoal da Cão Cidadão”, comenta Jan, que ouviu a adestradora e amiga Karina Pongracz, da equipe da empresa especializada em adestramento animal. Entre as raças sugeridas pela especialista, o golden retriever foi o que mais agradou o menino.

E bastou apenas uma ida ao canil, há cerca de dois meses, para a família sair com Jujuba no colo. Agora, Paulinho é o responsável por acompanhar os adestramentos semanais da cadela, que já aprendeu alguns comandos. “Tem que ser um projeto da família toda. Paulinho aprende os comandos e depois nos passa. É um processo rico de aprendizado tanto para o nosso filho quanto para o cachorro. No começo, ele não sabia lidar com ela, agora já sabe. E assume as responsabilidades”, ressalta Jan. Orgulhoso da nova amizade, Paulinho diz que adora a companhia da Jujuba na ida ao colégio e nas brincadeiras com os amigos. “E, toda sexta-feira, eu aprendo um truque novo para ensinar à Jujuba”, diz o menino.


VIVENDO E APRENDENDO

FILHO DE PEIXES GRANDES Sapo e tucano: essas foram duas das primeiras palavras que Enrico, 2 anos, falou. Filho da relações-públicas Sarah Coelho e do engenheiro e fotógrafo Christian Dalgas Frisch, o menino parece que já nasceu apaixonado por animais. Toda manhã, acorda e corre direto para o aquário que os pais montaram especialmente para ele. Ama dar bom dia a seus peixes, além de deixar pedaços de frutas na janela para os passarinhos. Toda essa paixão está no sangue. Seu bisavô, o dinamarquês Svend Frisch, especializou-se em desenhos de pássaros ao chegar no Brasil. Seu avô, o ornitólogo Johan Dalgas Frisch, é conhecido mundo afora por registrar os cantos das aves brasileiras. Seu pai, fotógrafo de pássaros, segue o mesmo caminho. Não à toa, Christian e Sarah incentivam o contato de Enrico com a natureza desde que nasceu. “Na nossa última viagem, para o Pantanal, ele ficou alucinado com os tamanduás e outros bichos da região”, lembra a mãe. Para ela, o filho é uma criança sociável e tranquila por conta desse contato constante com a natureza, mesmo vivendo em uma cidade como São Paulo. “Queríamos dar um cachorro para ele, mas, morando em apartamento, é complicado. Por isso, logo que ele fez 1 ano, compramos um aquário com dez peixinhos, que, apesar de pouco interativos, chamam a atenção dele pelo visual. E não dão tanto trabalho”, justifica. Apesar da pouca idade, é fácil notar como Enrico gosta de participar de todo o processo, como a hora de dar comida. Sarah conta que o filho tem o hábito de bater altos papos com sua turma do aquário. “Ele viu alguns morrer e já entende que os animais têm um ciclo de vida”, ressalta ela. 102

“Meu filho viu alguns peixes morrer e já entende que os animais têm um ciclo de vida”, diz Sarah, mãe de Enrico


NINHO DE MUITOS GATOS

No apartamento dos Kornitz, cachorros e gatos convivem numa boa e fazem a alegria das filhas do casal – Catarina, 6 anos, e Sofia, 5. Além dos antigos moradores, Tobias e Filó – ambos cãezinhos da raça pug –, mais cinco gatos adotados chegaram recentemente para aumentar a família de Marina e do empresário Sebastian. “A ideia surgiu depois que visitei um pet shop com as meninas e elas se apaixonaram por um gato. Fiquei pensando nos muitos animais de rua que estão por aí e decidimos adotar um”, conta a mãe. Primeiro veio Lauren. Não demorou muito, Trika, Gizmo e Francis se juntaram à turma de felinos da casa. “Visitamos a ONG Adote um Gatinho, e as meninas enlouqueceram. Não teve jeito”, conta Marina, que inclusive acabou tornando-se voluntária. E a coisa não parou por aí. O quinto gato veio por insistência da filha

mais velha, que queria um pet só dela. “Catarina é bastante ligada aos bichos”, diz. Na rotina da casa, que teve todas as janelas cobertas por telas e portas protegidas para evitar acidentes, é ela quem mais ajuda a mãe nos cuidados com os gatinhos. “Catarina dá comida para eles e sabe que precisa limpar a sujeira. O bom é que gatos dão menos trabalho que cachorros. São mais independentes e ficam numa boa em apartamento. Não precisam sair para passear”, ressalta. Para Marina, suas filhas ficaram mais felizes e animadas depois da chegada dos gatos, e já aprenderam a respeitar os limites de cada animal. “As meninas sabem que eles não são bichos de pelúcia e que não podem deixálos irritados. Os nossos cachorros, que já estão mais velhos, não brincam mais. Já os gatinhos, se deixar, passam o dia no quarto de brinquedo das meninas.”

“As meninas sabem que eles não são bichos de pelúcia e que não podem deixálos irritados”, conta Marina, mãe de Catarina e Sofia


VIVENDO E APRENDENDO

são pequenos

ACERTE NO BICHO! OS SEUS FILHOS... ESTE NÃO É UM TESTE CIENTÍFICO, CLARO, MAS PODE AJUDAR – OU AO MENOS DIVERTIR – VOCÊ QUE ESTÁ PENSANDO EM “AUMENTAR A FAMÍLIA” NA HORA DE ORGANIZAR AS IDEIAS

têm 9 anos ou mais

GRANDE O APEGO COM A ORDEM DAS COISAS EM CASA É...

COMECE AQUI!

GOSTA DE FICAR EM CASA

APARTAMENTO

TANTO FAZ

VOCÊS MORAM EM...

NOS FINS DE SEMANA, VOCÊ...

É HORA DE PÔR A PROGRAMAÇÃO CULTURAL EM DIA

NOS FERIADOS PROLONGADOS...

CASA

tem sempre um tempinho livre PENSANDO NA ROTINA, VOCÊ... SEUS FILHOS...

mal dá conta do que tem para fazer 104 102 94

têm sempre um raladinho no joelho

TORCE PARA UM DIA DE SOL NA RUA A IDEIA É SEMPRE VIAJAR parecem imantados pelo tablet

OS DIAS DE CHUVA...

fazem a gente acordar mais tarde

deixam a família inquieta


Madagascar

PENSE TAMBÉM EM... CACHORRO

Meu Malvado Favorito QUE FILME TÊM MAIS A CARA DE VOCÊS? Universidade Monstros

GATO

Mais de um bicho

QUANDO VOCÊ ERA CRIANÇA, TEVE...

um bicho

Não tive a chance de ter um bicho

A gente mal lembrou da câmera

Não há fofura mais fofa do que um gato ronronando. Compensa sua aparente indiferença com momentos de entrega absoluta, como a mania de deitar na barriga do dono. É limpo e não mendiga atenção. Tudo de bom: com água e comida, se vira sozinho por um ou dois dias. Atenção: não raro, sua saliva no pelo provoca alergias. Outra opção: um hamster ou um coelho.

PEIXE

A gente tirou muitas fotos

NAS ÚLTIMAS FÉRIAS DA FAMÍLIA...

Explícito como poucos seres humanos, adora os amigos. Sempre disposto a brincar, em geral tem energia de sobra. Pede atenção e exercícios regulares, o que implica uma avaliação criteriosa do tempo e do espaço que deverão ser dedicados a ele. Tudo de bom: o melhor amigo do homem. Atenção: é o mais carente dos amigos. Outra opção: outro cachorro?

Não é o rei da interação, mas tem o poder de encantar pela beleza silenciosa e por seu efeito decorativo. Não suja a casa e pede pouco em troca, além da ração e da manutenção da água e do aquário. Tudo de bom: um dos menores custos de manutenção. Atenção: morre facilmente se não for bem cuidado. Outra opção: uma tartaruga ou uma calopsita.

ROEDORES HAMSTER, GERBIL, CHINCHILA, PORQUINHO-DA-ÍNDIA Uma boa para quem mora em espaço pequeno ou não tem tempo. Hamsters e gerbils (esquilo da Mongólia) ficam bem em gaiolas, mas são barulhentos. Maiores, chinchilas e porquinhos-da-índia dispensam a gaiola. “É bom os pais acompanharem os primeiros contatos para evitar mordidas”, explica o veterinário Andrei Nascimento.

LAGOMORFOS COELHO E LEBRE Dóceis, coelhos vivem em gaiolas, mas também precisam ficar soltos para se exercitar. Com esqueleto frágil, exigem olhares atentos. Vivem em média seis anos e se alimentam de legumes, verduras escuras e frutas não cítricas. Aprendem a fazer as necessidades no lugar certo. Só que, no começo, podem sujar a casa inteira!

QUELÔNIOS TARTARUGA, CÁGADO E JABUTI Tranquilos e com vida longa, não são indicados para crianças agitadas. Exclusivamente terrestres, jabutis são mais indicados para quem mora em casa com jardim. Já cágados e tartarugas também vivem em água doce e, por isso, precisam de um aquário adequado, higienizado com frequência.

AVES PERIQUITO E CALOPSITA Ótimas companhias, algumas raças são falantes e divertidas. Durante o dia, a gaiola deve ficar em lugar arejado. À noite, deve ser coberta. “Cada espécie tem uma ração mais adequada. Sementes de girassol, por exemplo, não devem ser dadas em excesso”, orienta o veterinário.


MODA

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O verão chegou! HORA DE CORRER PARA A PRAIA E SE JOGAR NA PISCINA – SEM PERDER O ESTILO JAMAIS

FOTOS CECÍLIA DUARTE STYLING LETÍCIA TONIAZZO

A partir da esquerda: Camisa (conjunto com bermuda) R$ 259,90 Camiseta R$ 59,90 Bermuda R$ 99,90 Tênis R$ 139,90 Vestido R$ 129,90 Sandália R$ 159,90 Chapéu R$ 69,90


MODA

A partir da esquerda: Biquíni R$ 129,90 Biquíni R$ 119,90 108

Toalha R$ 79,90


A partir da esquerda: Macaquinho R$ 199,90 BiquĂ­ni R$ 129,90


MODA

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Na página ao lado, a partir da esquerda: Bolero R$ 129,90 Blusa (conjunto com short) R$ 99,90 Saia R$ 139,90 Polo R$ 89,90 Bermuda (conjunto com polo) R$ 229,90 Nesta página, a partir da esquerda: Blusa R$ 129,90 Short R$ 149,90 Tênis R$ 149,90 Camiseta R$ 59,90 Short R$ 149,90 Tênis R$ 129,90


MODA

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Na página ao lado: Chapéu R$ 69,90 Camiseta R$ 89,90 Biquíni R$ 129,90 Nesta página, a partir da esquerda: Maiô R$ 129,90 Bermuda R$ 119,90 CABELO E MAQUIAGEM: JULIANE OLIVEIRA (CAPA MGT), MODELOS: LUANA PONTIN (FASHION KIDS), MAYA EGGER (FASHION KIDS) E PEDRO ROMANELLI (FASHION KIDS)


TECNOLOGIA

NÃO ADIANTA DESLIGAR O GADGET DA TOMADA – MUITO MENOS O SEU FILHO DO TABLET OU DO COMPUTADOR. O SEGREDO É APRENDER A NEGOCIAR LIMITES DE USO PARA QUE A REALIDADE VIRTUAL NÃO EXCLUA O MUNDO REAL, E VICE-VERSA POR DÉBORA MAMBER ILUSTRAÇÕES MAU DOMINGUES

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m dia desses, revirando os antigos trabalhos de escola de seu filho Luca, a publicitária Ariadne Mazzetti encontrou uma folha de papel com a pergunta: “Qual é o seu brinquedo preferido?”. Aos 3 anos, o menino não teve dúvida: colou a foto de um computador. Hoje, com 11 anos, o destino se cumpriu – Luca passa horas na internet, lê livros sobre software, fuça novos jogos e até aprende inglês em aulas via Skype. Foi o jeito de a mãe garantir o aprendizado da língua, já que não dava para levar e buscar até o professor. “Agora estou aprendendo a programar apps para iOS”, diz Luca, com a maior naturalidade. Como? “Assistindo a tutoriais em inglês.” Aaaah, tá. Assim como Ariadne, muitos pais deixaram de encarar a internet como o homem do saco de antigamente. E já aprenderam que, para a nova geração, o meio virtual é uma extensão do mundo real. Como se dá esse processo de aprendizagem e que efeitos o uso da tecnologia tem no comportamento dos pequenos e em suas relações são assuntos intrigantes. Com estudos e conclusões ainda em construção, o que existe é um consenso de que é função dos pais fiscalizar o uso para prevenir os excessos. O problema para a grande maioria atualmente é encontrar as estratégias para negociar limites e manter um equilíbrio saudável no dia a dia, evitando que a criança seja abduzida pelos gadgets, perdendo experiências bastante ricas para o seu desenvolvimento,

U


LUCA PREFERIA OS AMIGOS ON-LINE AOS DE VERDADE. “NA INTERNET, POR ALGUM MOTIVO QUE NÃO SEI, TUDO FICA MAIS LEGAL”, CONFESSA como brincar ao ar livre com coisas que não necessitam de bateria, ter contato com a natureza, praticar esportes e, claro, estudar com gente de verdade. As estratégias e soluções variam muito de acordo com o perfil de cada família e, sobretudo, com a personalidade da criança. Enquanto Luca exige da mãe uma marcação cerrada para que se interesse pelo mundo lá fora, por outro lado sua irmã Gabriela, 3 anos, não está nem aí com a presença do computador no meio da sala. “Tenho dificuldade para fazer o Luca sair de casa”, conta Ariadne. “Não adianta tentar tirá-lo da frente da tela sem aviso prévio. Preciso sempre combinar antes.” O próprio Luca confessa que prefere interagir com seus amigos on-line do que cara a cara: “Na internet, por algum motivo que eu

O ABDUZIDO Luca, 11 anos A PREOCUPAÇÃO “Tenho dificuldade de fazer o Luca sair de casa”, diz a mãe, Ariadne, publicitária. A NEGOCIAÇÃO Luca tem de manter uma atividade semanal fora de casa e tem que reservar um período na tarde para brincar com a irmã. Além de horários para o uso da internet, Luca usa uma conta de e-mail compartilhada: todas as mensagens que ele recebe vão também para a caixa postal da mãe.


TECNOLOGIA

O ABDUZIDO Alex, 7 anos A PREOCUPAÇÃO “Os gadgets em geral aprimoram mais o lado intelectual, em detrimento das emoções e das ações”, diz o pai, Sergio Spalter, pediatra. A NEGOCIAÇÃO Os pais impuseram um limite rígido para o uso do tablet depois que a professora avisou que Alex andava sem vontade de interagir com os colegas. Depois da proibição total, agora ele pode usar por 1 hora por dia nos fins de semana.

“NÓS USAMOS O BOM SENSO: SE ELES PASSAM O DIA TODO BRINCANDO EM OUTRAS ATIVIDADES E QUEREM USAR O VIDEOGAME À NOITE, QUAL É O PROBLEMA?” não sei, tudo fica mais legal”. Por isso, o garoto tem uma rotina rígida: todos os dias, ao chegar da escola, deve fazer a lição antes de ligar o computador. Em algum momento da tarde, tem que parar para brincar com a irmã. E, quando a mãe chega em casa, os dois vão juntos praticar kung fu. “Foi o jeito de fazer ele se interessar”, conta Ariadne.

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O PODER DO BOM SENSO Na casa de Letícia, 6 anos, e Caio, 3, a negociação é mais tranquila. Seus pais, o publicitário Carlos Pitchu e a dentista Cassia, limitam o uso de gadgets com a mesma naturalidade com que restringem os doces e a

televisão. “Não acho que exista diferença. Vale o bom senso: se eles passaram o dia todo brincando em outras atividades e querem jogar um game à noite, por que não?” Mas, pelo combinado, antes de dormir tem sempre uma leitura – com um livro de verdade, impresso, ele frisa. Pitchu lembra que foi um dos primeiros da turma de amigos a ter um computador em casa. Assim como ele, seu pai também adorava videogames – e os dois jogavam juntos sempre que podiam. Com a lembrança em mente, tenta fazer o mesmo com os filhos. “Como gosto de tecnologia, participo bastante e isso vira um assunto em comum”, ressalta. Mesmo dividindo o tablet ou o celular com as crianças, Pitchu é cauteloso quanto à hora e ao lugar adequados. Não admite usá-los, por exemplo, para deixar os filhos quietinhos no restaurante. “Sou contra usar a tecnologia como um anestésico”, diz. Ele diz encarar essas situações como uma espécie de desafio pessoal: “Tenho que encontrar maneiras de envolvê-los numa conversa ou prestar atenção em outras coisas”. O pediatra Sergio Spalter e sua esposa, a obstetra Natalia Zekhry, têm preocupações semelhantes. Eles vivem um dilema ao ver seus três filhos se jogarem


nos gadgets. Os dois são adeptos da antroposofia – filosofia criada pelo alemão Rudolf Steiner no início do século 20 que propõe um conhecimento da natureza unindo a visão científica à espiritual. “Para Steiner, os sete primeiros anos de vida da criança são muito importantes, porque é nesse período que ela cria suas impressões do mundo”, diz Spalter. “Se ela passa muito tempo no universo digital, pode perder sua conexão com o real.” Para ele, por mais educativos que possam ser, os gadgets em geral aprimoram mais o lado intelectual, em detrimento das emoções ou das ações. “O ideal seria buscarmos um equilíbrio entre essas três partes: o pensar, o sentir e o agir.” A ETERNA VIGILÂNCIA Esse é um dos motivos pelos quais, nas escolas antroposóficas, o computador só é introduzido no currículo regular de adolescentes, a partir dos 14 anos. “Aí eles já estão com uma base bem sólida da percepção do mundo a sua volta.” Ironicamente, executivos do Vale do Silício, epicentro da tecnologia digital, concordam com Spalter. Ele lembra de um artigo, recen-

OS ABDUZIDOS Letícia, 6 anos, e Caio, 3 A PREOCUPAÇÃO O impulso natural para atividades com os gadgets em detrimento, por exemplo, da leitura.

temente publicado no jornal The New York Times, que conta que muitos funcionários de gigantes da tecnologia, como Google, preferem matricular seus filhos em escolas que seguem essa mesma linha. Em casa, o filho mais novo de Spalter – Alex, 7 anos – deu trabalho quando descobriu o iPad, numa longa viagem de avião. “Foi o jeito que encontramos para distraí-lo naquele confinamento”, conta o pediatra. “Mas, depois, ele não quis mais largar.” Os pais vinham trabalhando pacientemente na negociação até que foram procurados pela professora de Alex. “Quando ela contou que ele andava sem vontade de interagir com o resto da classe, a proibição foi radical”, lembra Spalter. Nos primeiros dias sem o brinquedinho, Alex chiou bastante. Hoje, voltou a brincar, mas sob controle – só por 1 hora por dia, nos fins de semana – e, mais importante, sem dramas. Por falar nisso, o jejum de gadgets é disparado o argumento mais eficaz na hora de negociações em geral com as crianças. “É o único que funciona”, confessa Ariadne. Pitchu concorda. E vai além: “A restrição tem que ser no combo todo”. Fica a dica.

A NEGOCIAÇÃO Não há regras rígidas, mas uma intensa vigilância. Carlos procura jogar junto para avaliar o conteúdo e ter assuntos em comum. Tablet e computador não podem ser usados no quarto e têm instalados ferramentas de controle de tempo e de downloads.


MODA

Caiu docéu UM BANHO DE CHUVA PARA REFRESCAR. OUTRO DE MODA PARA ENCARAR O ALTO VERÃO

FOTOS TAVINHO COSTA STYLING LETÍCIA TONIAZZO 118


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O PAI DOMÉSTICO | POR JUVA BATELLA*

As errâncias da infância O QUE OS FILHOS TÊM A NOS ENSINAR SOBRE A DIFÍCIL ARTE DE DETECTAR OS MOMENTOS FELIZES NA HORA EXATA EM QUE ACONTECEM

E

screvo este texto de Lisboa e, se sair à rua para tomar uma “bica”, que é um café curto, uma espécie de shot de café, tenho de pôr um chapéu, senão as ideias, quando eu voltar, estarão secas. O sol aqui não é para terráqueos, porque o ar é bem mais seco e não há, rigorosamente, chuvas nesta época do ano. Para as minhas duas piolhas, Alice e Clara (e para os piolhos e as piolhas de todo este Portugal), começam as chamadas férias de agosto. Vim para cá para estar com elas, rever amigos, tomar uns copos no Bairro Alto e para pouco mais – em suma, não fazer quase nada, e escrever e olhar para as coisas e ler o que der na telha. Não é muito fácil uma pessoa estar assim diante desse mar de possibilidades de prazer. Se houver no vivente algum resquício de um perfil sofredor, ter de escolher entre tantas delícias pode se tornar uma fonte de angústia.

VEJO-AS A VIVER UMA INFÂNCIA PERFEITA, RODEADAS DE AMIGOS, SEM PREOCUPAÇÕES QUANTO À SEGURANÇA, A DORMIR UMAS NAS CASAS DAS OUTRAS Não foi sem tempo que me caiu às mãos a crônica “Breve partilha da minha sorte infinita”, de um escritor português chamado José Luís Peixoto. O gajo escreve sobre um insight que teve justamente durante umas férias típicas, enquanto lia um livro, enquanto assistia aos filhos a pular como doidos na piscina ou a jogar bola, enquanto vivia um momento em que tudo soava bem e ele se dá conta, e faço aqui uma paráfrase, da noção precisa do tamanho da sua sorte. O centro nervoso do seu texto é o seu temor, que segundo ele vem desde jovem, de passar pelas horas mais felizes de sua vida sem as reconhecer. O que o José Luís quer parece simples, mas não é: está a falar da lucidez de estar sempre alerta para a felicidade, o

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que significa detectar os momentos felizes na hora exata em que acontecem. Isso pode começar como uma brincadeira; depois passar a ser um exercício com promessa de bons resultados; e terminar sendo uma forma de vida, ou, vá lá, uma espécie de sabedoria de caráter bastante prosaico, se é que não são assim as melhores ou as mais profundas sabedorias: aquelas que nos ensinam sem que percebamos que estamos a aprender coisas; aquelas que nos envolvem no dia a dia e se encontram tão dentro de nós que nem damos mais por elas. E assim fiz, e assim venho fazendo quando me vejo aqui em Lisboa, a olhar para as minhas duas piolhas a correr e a andar de bicicleta e a pular na piscina feito doidas no condomínio de casas onde moram, com árvores e espaços que não acabam mais. Vejo-as a viver uma infância perfeita, rodeadas de amigos, sem preocupações quanto à segurança, a dormir umas nas casas das outras, a ficar do lado de fora, fazendo piqueniques na grama, até o momento em que o sol, por estas bandas, se decide finalmente a ir embora e acordar os chineses lá longe, o que acontece pelas nove da noite, ou ainda mais tarde. E depois desabam nas suas camas e nem se mexem. Não sei bem o que elas sabem acerca disso tudo; não sei se percebem a infância que estão a viver. O que sabem, e disso têm a certeza, é que no dia seguinte vão acordar e bater às portas dos amigos e recomeçar este eterno retorno de água e sol e tombos e bicicletas e choros e lanches e corridas e “noitadas” na grama. Se calhar, saberão, sim, da infância que estão a viver, mas talvez mais tarde, quando já não a estarão vivendo. E então poderão viver essa infância tal como eu a vivo hoje, enquanto as vejo: de forma indireta, mas, agora, lúcida.

*Doutor em literatura brasileira, o carioca Juva Batella voltou há pouco de Lisboa, onde viveu muitos anos. É autor de Confissões de um pai doméstico (Planeta, 2003), entre outros livros. Pai de Alice, 10 anos, e Clara, 6


OS MEUS, OS SEUS E OS NOSSOS | POR HÉLIO SCHWARTSMAN*

Dilemas cotidianos PRECONCEITOS, MAL-ENTENDIDOS, GENERALIZAÇÕES E OUTRAS ARMADILHAS NO DIA A DIA COM AS CRIANÇAS. SIM, É POSSÍVEL APRENDER COM ELAS

SEM PRECONCEITO

FILHOS CORROMPIDOS?

Eu estava passando batom e meu filho de 4 anos perguntou se podia usar também. Como o pai dele é ator, eu disse que homem só usa batom no teatro. Dias depois, estávamos indo a uma peça e ele me pediu: “Você disse que batom no teatro pode!”. Como dar informação correta para uma criança sem ser preconceituosa ou causar mal-entendidos? Beatriz, designer de joias

Meu filho de 11 anos perguntou outro dia o que era um corrupto. Ao simplificar e dizer que era alguém que recebia de outra pessoa algum presente para fazer alguma coisa que deveria ser feita sem receber nada em troca, ele devolveu: “Tipo eu, que você deixa dormir mais tarde quando janto tudinho?”. Estaria eu corrompendo o meu filho? Eliana, jornalista

Você até pode conseguir dar informações fugindo dos estereótipos mais grosseiros, como “homem que é homem não usa batom”. Evitar todo tipo de preconceito parece mais difícil. Quando o cérebro não encontra informações para tomar uma decisão, vai buscá-las num caso vagamente análogo, o que torna o preconceito matéria-prima de nossos pensamentos. Já os malentendidos, esses são simplesmente inevitáveis. Crianças tendem a ser literais e nós, adultos, quando falamos, mobilizamos um enorme repertório de pressupostos sobre o funcionamento do mundo e da sociedade que não são partilhados por nossos pequenos interlocutores. Os choques são inevitáveis. E divertidos também. Aproveite.

No caso específico, acho que seu pecado foi menos grave: você definiu mal o delito de corrupção. Faltou dizer que, numa das pontas, precisa estar um funcionário público. É claro que, num sentido menos técnico, corrompemos os nossos filhos o tempo todo, acenando com recompensas e, às vezes, castigos. Essa atividade também é conhecida como educar.

LIÇÕES FINANCEIRAS Meu filho, que tem 8 anos, quer comprar tudo o que vê. Eu respondo que as coisas não são assim e ele diz que eu posso pagar com cartão de crédito. Já mostrei que a fatura chega um dia cobrando a conta, mas ele não vê o cartão como dinheiro. Gostaria que ele crescesse sem essa maluquice do consumismo, para não ter problemas com as finanças no futuro. Como faço para que ele entenda? Rodrigo, advogado Aos 8 anos é normal apresentar certa tendência ao consumismo. Ganhar coisas dá prazer e crianças de 8 anos ainda não sabem direito associar custos a benefícios. Acho que seu papel como pai é mostrar que a fatura chega. A criança pode não entender nas primeiras vezes, mas se você insistir um pouco mais acaba se dando conta. E, se não se der, a vida se encarregará de mostrar a ela.

*Bacharel em filosofia, Hélio Schwartsman é articulista da Folha de S.Paulo e pai dos gêmeos Ian e David, 11 anos

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FRASE DA INFÂNCIA

“Minha mão tá abrindo!” Dani D ani Calabresa, humorista

O QU Q QUE E SE SERÁ QUE ELA QUIS DIZER COM ISSO? LILICA&TIGOR LILICA CA&T TIG G VOLTA NO TEMPO EM BUSCA DE EXPLICAÇÃO

Foto: arquivo pessoal

POR CAR CARLA RLA LA JUL JULIEN LIEN STAGN STAGNI NI

Dani Calabresa, aos 4 anos, já fazendo suas caras e bocas

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Dani Calabresa é do tipo que diverte, mesmo quando não tem a intenção. O mix de inteligência e espontaneidade, com uma pitada de escracho, reforçado pelo sotaque de quem cresceu na região do ABC, em São Paulo, é marca registrada da humorista, hoje parte do elenco do programa CQC. Casada com Marcelo Adnet, outro talento da nova geração do humor, ela fala pelos cotovelos e não se leva a sério. O que fica difícil é imaginar que foi uma criança tímida. “O primeiro parto da minha mãe foi difícil e, quando engravidou de mim, que sou a caçula, teve uma gestação cheia de medos. Acho que por isso nasci uma criança meio tchonga”, brinca ela. Dos velhos tempos, a paixão pelo desenho é algo de que a humorista também se lembra bem. “Aos 4 anos, eu criava personagens e historinhas. Era assistir a um desenho da Disney ou ao filme E o vento levou, que eu amava, para correr rumo ao escritório lá de casa. E, se alguém tentasse me interromper, eu ia logo dizendo: ‘Agora não, estou criando!’.” E a inspiração não tinha muito hora ou lugar para aparecer. “Quando me batia a vontade de desenhar, não tinha jeito. Eu poderia estar na casa de alguém, no restaurante, e lá vinha a clássica frase: ‘Minha mão tá abrindo!’. E todos já sabiam o que fazer: essa era a deixa para que caneta e papel fossem providenciados”, lembra. “Meus pais e a minha irmã sempre apoiaram as minhas loucuras. Deu no que deu”, diverte-se ela.


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