Lilica & Tigor #04

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Edição Especial

20 ANOS de Lilica Ripilica

4 • edição especial maio | julho 2011

Os hits da nova coleção de inverno na festa de aniversário da Lilica

Tal mãe, Tal Filha Afinal, de onde vem o estilo?

túnel do tempo As crianças de hoje investigam a tecnologia de ontem

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Circuito de Corridas Pão de Açúcar 2011. Dos pequenos aos grandes campeões.

14ª Corrida Pão de Açúcar Kids São Paulo - 14 de maio

15ª Corrida Pão de Açúcar Kids São Paulo - 8 de outubro

O Pão de Açúcar tem muito orgulho de incentivar a prática esportiva e a busca pela qualidade de vida em crianças e adultos, além de apoiar atletas profissionais. Em vinte anos, mais de 700 mil atletas e atletinhas participaram das nossas provas. Você também pode fazer parte desse movimento. Participe: inscreva seu filho, comece a correr, torça pelos nossos campeões. www.maratonapaodeacucar.com.br

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Patrocínio a Atletas de Alto Rendimento Marilson Gomes dos Santos Tricampeão da São Silvestre, bicampeão da Maratona de Nova Iorque. Fabiana Murer Campeã mundial do salto com vara. E mais 21 atletas campeões em diversas modalidades.

Maratonas Pão de Açúcar de Revezamento Fortaleza - 3 de julho - 10ª edição Brasília - 21 de agosto - 4ª edição São Paulo - 18 de setembro - 19ª edição Rio de Janeiro - 6 de novembro - 3ª edição

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editorial

20 anos de Lilica Ripilica

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Um dia as crianças crescem. E, por mais que a gente já tenha vivido essa situação ou ouvido falar de pais que tenham passado por isso, é sempre com emoção e surpresa que descobrimos que aquele bebê que cercamos de cuidados e encorajamos ao longo do tempo virou gente grande. É essa um pouco a sensação que experimentamos agora. Uma felicidade e perplexidade permanentes. Parece que foi outro dia, mas já se passaram duas décadas desde que a Lilica Ripilica nasceu. Mais do que de nossa equipe de criação, ao longo desses 20 anos de muito trabalho, vem da Lilica em pessoa, e das crianças que dão corpo à fantasia que ela inspira, sua personalidade e estilo tão próprios. Para celebrar tudo isso, esta Lilica&Tigor que você tem em mãos é especial. Em clima de festa, boa parte de nossas seções, ensaios e reportagens remete ao número 20. É o caso de Túnel do Tempo, em que reunimos as histórias de sucesso colecionadas pela marca ao longo de sua trajetória. E de Admirável Mundo Velho, em que um grupo de crianças é apresentado às então novidades tecnológicas do início da década de 90, como um disquete ou a agenda telefônica digital – o divertido resultado está na página 94. Sem falar no nosso editorial de moda, com as peças mais gostosas da nova coleção de inverno, que acompanha os preparativos e uma festa de aniversário para lá de animada. Tudo para mostrar que Lilica Ripilica cresceu sem perder o pique e a disposição de gente pequena. Um beijo, Rafaela Donini e equipe Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre

capa Foto Cia de Fotos, styling Letícia Toniazzo, hair e make up Jô Castro (Capa MGT), modelos Sophia Valverde (agência Vogue), Camila Pimenta (agência Vogue) e Clown Newton Yamassaki

Marisol Indústria do Vestuário Ltda. Presidente Giuliano Donini Diretor executivo Jair Pasquali Coordenação e consultoria de relacionamento Rafaela Donini www.lilicaetigor.com

LILICA&TIGOR | Editor Paulo Lima Diretor editorial Fernando Luna Diretora de criação Ciça Pinheiro Diretora de gestão e novos negócios Adriana Naves Diretor financeiro Renato B. Zuccari Diretor de núcleo Tato Coutinho Conselho editorial Giuliano Donini, Jair Pasquali, Rafaela Donini, José Henrique Falbo, Mariana Degasperi e Rodrigo Branco (Marisol); Paulo Lima, Fernando Luna, Carlos Sarli e Ciça Pinheiro (Trip) Diretora de redação Ana Paula Orlandi Projeto gráfico Paula Carvalho e Ciça Pinheiro Direção de arte Paula Carvalho Pesquisa de imagens Coordenação Aldrin Ferraz Pesquisador Fernando Cambetas Assistente Daniel Andrade Estagiários Flavio Pereira e Juliana Almeida Revisão Coordenação Daniela Lima Revisores Ecila Cianni, Janaína Mello, Léa Tosold e Flávio Fraschetti Assistente de Logística trainee Caio Chagas Projetos Digitais | Diretor de Projetos Jan Cabral jancabral@trip.com.br Diretor de arte Beto Macedo betomacedo@trip.com. br Produção gráfica Walmir Graciano Coordenadora Monica Yamamoto Produtora gráfica júnior Mariana Pinheiro Tráfego comercial Jessica Oseki Departamento comercial Diretor comercial Rogério Rocha Gerentes de contas Kiki Pupo e Maíra Arthur Executivos de contas Claudia Atala, Fernanda Costa, Gabriel Coelho e Ivie Furlan Assistente comercial Fabio Pinheiro Analista de marketing Nancy Minervini Assistente Priscila Queiroz Assistente de arte Amanda Mussi Projetos especiais e eventos Diretora Ana Paula Wheba Assistentes Mayara Camanho e Thaisa Pavan Editora de arte Camila Fank Assistente de arte Renata Vieira Trade e logística Diretora Daniela Basile Gerente de logística Jéssica Panazzolo Analista de trade Thais Meneghello Assistente de trade Marina Caetano Assistente de assinaturas Bruna Costa Assistente de circulação Juliana Mantovani Estagiário de logística Rodrigo Ferraz Colaboraram nesta edição Editor André Viana Editora assistente Liana Mazer Texto Bruna Rodrigues, Carol Sganzerla, Daniel Benevides, Rosane Queiroz e Teté Martinho Editora de arte Kiki Saraiva Arte Maria Mello Produtora executiva Ana Rosa Sardenberg Produtora Nani Otsuka Stylist Letícia Toniazzo Assistente Julia Moro Fotografia Antônio Brasiliano, Chema Llanos, Cia de Foto, Douglas Garcia, Eduardo Delfim, Felipe Hellmeister, Kiko Ferrite, Marcos Vilas Boas e Rogério Alonso Ilustração Maria Valentina e Pedro Inoue Cenografia Maria Valentina e Roni Hirsch Tratamento de imagem Regis Panato/Photouch Cabelo e maquiagem Jô Castro (Capa MGT) e Omar Bergea Assistente Karla Lemes (Capa MGT) Colunistas Alê Abreu, Benny Novak, Clarice Reichstul, Helio Schwartsman, Juva Batella, Marcello Araújo, Maria Ercilia Galvão Bueno, Odilon Moraes e Taciana Barros Pré-impressão Retrato Falado Impressão Ibep Gráfica

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colaboradores

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1 carol sganzerla

6 paola abiko

Jornalista paulistana. Fez as entrevistas de “Tal mãe, tal filha”. O que aconteceu com você em 1991? “Mudei para o prédio onde formaria minha turma da adolescência.”

Designer paulistana. Produziu os objetos do Playground e do ensaio de moda da festa de aniversário. O que você fazia há 20 anos? “Estava na escola e jogava tênis.”

2 rogério alonso

7 maria valentina Artista plástica venezuelana, mora em São Paulo. Fez o cenário e as ilustrações dos stills de moda. Como você se vê daqui a 20 anos? “Quero ser uma avó especial.”

Fotógrafo paulistano. Clicou a matéria “Admirável mundo velho”. Como você se vê daqui a 20 anos? “Andando de skate, surfando e sorrindo.” 3 kiko ferrite Fotógrafo paulistano. Fez a seção Conexões e a abertura dos stills de moda. Como você se vê daqui a 20 anos? “Fotografando muito, mas morando na praia.”

8 liana mazer Jornalista curitibana, mora em São Paulo. É repórter de Lilica&Tigor. O que você fazia em 1991? “Brincava com as roupas da minha mãe.”

4 pedro inoue

Diretor de arte paulistano. Fez a cenografia do editorial de moda da festa de aniversário. O que você vai estar fazendo em 20 anos? “Dando risadas e curtindo a vida.”

9 roni hirsch Designer paulistano. Ilustrou os títulos do Playground e das matérias de comportamento. O que aconteceu com você em 1991? “Torci o pé em uma pista de skate.” 5 daniel benevides

10 teté martinho

É jornalista. Nasceu na França, cresceu em São Paulo. Escreveu “Túnel do tempo”. Como você se vê daqui a 20 anos? “Terminando meu sétimo romance.”

Jornalista carioca, vive em São Paulo. Escreveu “Admirável mundo velho”.O que aconteceu com você em 1991? “Conheci o amor da minha vida, com quem estou até hoje.”

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Pintando o sete O paulistano Joaquim, 2 anos, é o autor dos desenhos espalhados pelas páginas desta edição. “Gosto de jogar bola, nadar, ir à praia, ver filmes e, claro, de desenhar”, conta.

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PRATELEIRA

PLAYGROUND

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Literatura, cinema, música, arte, museus, mundo digital, moda, gastronomia, viagem, decoração, bichos, cultura de rua, brincadeiras, comportamento, memória. Criança tem assunto que não acaba mais. Nossos colunistas estão de olho em tudo.

por Taciana Barros

Música

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A gravidez precoce resultou em um forte vínculo com o filho

por Benny Novak

Comida

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De olho em um futuro simples e fácil

Mundo digital

por Maria Ercília

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Entre o fim da vida analógica e as possibilidades da tecnologia

Cinema

10

por Alê Abreu

18

O passar dos anos não compromete a criatividade e a motivação

Livros

por Odilon Moraes

21

Quando as imagens se tornaram parceiras do texto nos livros

Estilo

por Clarice Reichstul

22

Das escolhas descartáveis à sabedoria que a maturidade traz

ENQUETE

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Como você se imagina daqui a 20 anos? Estilista, modelo ou doceira: seis meninas contam o que vislumbram para seu futuro

CONEXÕES

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Amigas para sempre Elas se conhecem há duas décadas e hoje curtem momentos especiais com os filhos

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DECORAÇÃO

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Para todos Um apartamento onde as crianças têm livre acesso aos brinquedos e livros sem deixar bagunça pela casa

VIAGEM

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A volta ao mundo em 20 dicas Quatro mães viajantes indicam os destinos que mais marcaram seus filhos

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MODA Tendências

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Tal mãe, tal filha

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Na véspera

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Os preparativos

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Chegou a hora! Nos 20 anos de Lilica Ripilica, roupas quentinhas com estampas divertidas, tecidos arrojados e cores marcantes deixam nosso inverno com cara de festa

“Aprendi com Picasso a nunca parar de brincar e de fazer coisas que à primeira vista parecem sem sentido. É exatamente nessas horas que as grandes ideias surgem” ANTONY PENROSE, AUTOR DO LIVRO O MENINO

78 COMPORTAMENTO

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Família MÃE MENININHA Três mulheres contam

Infância ADMIRÁVEL MUNDO VELHO

RECÉM-LANÇADO PELA COSAC NAIFY

Almanaque TÚNEL DO TEMPO O que aconteceu na

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história de Lilica Ripilica nas últimas décadas

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COLUNAS Olho mágico

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O passado guardado em fotos, cartas e também naquela caixa de papelão em forma de coração

O pai doméstico

Os meus, os seus e os nossos Adriana Falcão: “A máquina fez dinheiro pra mim!”

96

Seis crianças interagem com a tecnologia que foi febre no passado

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Juva Batella reflete sobre uma das grandes questões da humanidade: independentemente da idade, o que querem as mulheres?

QUE MORDEU PICASSO,

Frase da infância

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as lições de ser mãe aos 20 anos

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Hélio Schwartsman mostra como problemas na escola ou em casa podem servir para uma mudança de conceitos

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Fotos still eduardo delfim TÍtulo pedro inoue

A Conquista do espaço 10

Na década de 1980 a artista plástica paulistana Isa Pini chegou a participar da 19ª Bienal Internacional de São Paulo com suas esculturas monumentais. Quando casou deu um tempo no ateliê e começou a produzir informalmente traquitanas para a filha, Maria, hoje com 13 anos. A ideia fez sucesso entre amigos e as encomendas começaram a chegar. O resultado é que em 2004 ela lançou a IsaToys (www.isatoys.com.br), especializada em brinquedos de papelão ondulado, a exemplo do foguete ao lado indicado para crianças até 4 anos. Custa R$ 108 na Grampo, tel. (31) 3327-4674, em Belo Horizonte.

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Fotos: divulgação e modelos: Tom Sardenberg Bidlovski e Gabriel Delfim

“Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele” *

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As águas vão rolar Quem é mãe sabe a importância de ter uma moringa por perto. Afinal, elas são providenciais na hora que bate uma sede depois da amamentação ou então para atender ao pedido dos filhos por um copo d´água no meio da madrugada. A seguir uma seleção de garrafas para gostos variados.

Por R$ 174 na Recicla Mundo, tel. (11) 30329856, em São Paulo.

Vale R$ 136 na Japonique, tel. (11) 3034-0253.

Custa R$ 99 na od. design, tel. (21) 2266-2654.

Por R$ 112 na Olik, tel. (86) 3232-7956, em Teresina.

Vale R$ 132 na Corporação de Ofícios, tel. (11) 5531-0219.

Foto: Rex Features/Glowimages

“Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma” Eu, robô

Cidade das cores Um dos curiosos hábitos do artista alemão Jan Vorman (www.janvormann.com) é viajar o mundo tapando buracos com peças de brinquedo. Isso mesmo. Ele é criador do projeto Dispatchwork (www.dispatchwork. info), que usa aquelas pecinhas coloridas do jogo Lego para completar rachaduras em muros (acima) e monumentos deteriorados. A brincadeira, que começou há quatro anos em Roma, já deixou sua marca em mais de 30 cidades, de Telaviv a Quito. Inspirado nas intervenções urbanas do alemão, o coletivo brasileiro Improvisal Design resolveu fazer algo parecido em São Paulo. Seus divertidos “remendos” podem ser vistos em diversos pontos da cidade, como no parque da Aclimação, centro. “Nossa ideia é contribuir para deixar a cidade com um visual mais divertido e lúdico”, diz o designer Caio Nakagawa, 26, integrante do coletivo.

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Quando ficaram amigos há cinco anos em um curso de design de produto, Nelson Schiesari e Roberto Stelzer descobriram que dividiam a mesma paixão pela toy art. Graças a essa afinidade criaram a Troy Art, que hoje exporta para 15 países, como França e Inglaterra, os cerca de 40 robôs bolados pela dupla. Os bonecos de montar, que medem entre 8 centímetros e 2 metros de altura, são feitos de acrílico, papelão ou metal e já foram expostos no Museu de Arte Moderna de Nova York. O modelo 2008 (na foto) vale R$ 190 na HocDie Design, tel. (11) 30886141, em São Paulo. Para crianças acima de 8 anos.

*

As frases em destaque deste Playground são do livro Mania de Explicação (editora Salamandra), de Adriana Falcão

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playground

Foto: divulgação

Música taciana barros, aos 23 anos

Em formato de peixes coloridos, estas castanholas da PlanToys prometem fazer a festa de crianças a partir de 1 ano que começam a experimentar sons e ritmos. Feitas com madeira de reflorestamento e sem tratamento químico, valem R$ 18,90 (cada) na loja Giramundo, tel. (41) 3423-2807, em Paranaguá, PR.

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“Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro” Vamos pular! Música sempre foi a praia favorita de Alexandra Briganti, que foi baixista da banda Pin Ups, diretora artística da gravadora Roadrunner e supervisionou programas na MTV. Hoje à frente da consultoria Conteúdo Artístico, ela lista as cinco músicas que gosta de dançar e cantar com as filhas, Rebecca, 9 anos, e Abigail, 6.

1 “liztomania” phoenix

Nós 2 aos 22 Fiquei grávida do Daniel aos 22 anos. Até uma semana antes de ele nascer eu estava cantando na Gang 90. Durante as apresentações ele ficava bem quietinho dentro da minha barriga, mas nos últimos dois meses a gente colocou uma parte instrumental maior numa música bem no meio do show pra dar tempo de eu correr para o banheiro e fazer xixi. Foi tudo muito divertido e natural. Não senti enjoo, asia, nada doía... nem fiquei com desejo de nada, só fui curtindo a vida e curtindo o nenê dentro de mim. Às vezes me preocupava um pouco com o volume nos ensaios e no palco, mas sempre tive um pressentimento de que estava tudo bem. Eu me sentia feliz. O que aconteceu é que ele se acostumou com a mãe barulhenta e quando nasceu meu estúdio de ensaio era no quarto ao lado do dele. Mas ele nunca acordou por causa da música alta. Com o tempo tivemos que colocar uma minibateria pra ele ensaiar junto. Ele amarrava uma fraldinha no pescoço, pegava sua baqueta mágica e se sentia parte da banda. Engraçado é que ontem à noite, 22 anos depois, tive um ensaio da pesada, tocando Hendrix, e meu filho precisava acordar cedo porque tinha que apresentar um projetão na facu. De manhã perguntei se o som estava muito alto. Ele disse que estava, mas que estava legal e que ele tinha dormido profundamente...

2 “can’t stop now” major lazer 3 “loca” shakira 4 “walking in la” missing persons 5 “gypsy” fleetwood mac

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Taciana Barros é integrante da banda Pequeno Cidadão em parceria com Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra e Antonio Pinto. É mãe de Daniel, 22 anos, e Luzia, 9

Retrato colunista: arquivo pessoal Fotos: arquivo pessoal

Bate boca

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Ensina-me a viver a florista Helena Lunardelli e o filho, Joaquim, vivem em um mar de rosas APESAR Dos temperamentos opostos Por Liana mazer Retrato marcos vilas boas

A

Retrato colunista: arquivo pessoal Fotos: arquivo pessoal

costumada com uma vida agitada, cheia de compromissos e afazeres, Helena Lunardelli, conhecida por muitos paulistanos pelos seus criativos arranjos de flores, foi sempre uma mulher muito prática e intransigente. Ou, como ela mesma diz: “Talvez um pouco dura demais em relação ao mundo”. Nada, no entanto, que a convivência com Joaquim, hoje com 9 anos, não conseguisse amolecer. “Sempre fui meio tratorzão, daquelas que vão, decidem e pronto”, afirma a florista. “Já meu filho é mais sensível, lida com as situações de uma maneira mais delicada: ele me ensinou a ser mais generosa, mais complacente.” O jeito lúdico de Joaquim também mexeu bastante com a mãe, que aprendeu a embarcar com ele nas histórias e a aceitar que tudo pode ser visto de várias maneiras, que “nada é bem assim”. Joaquim, do seu lado, atribui à mãe seu gosto pelos estudos. Ele diz que sempre admirou as habilidades da mãe com matemática e o apreço pela leitura. “Sempre que eu não entendo alguma coisa na minha leitura ela me explica de um jeito fácil”, ele se orgulha. “A minha mãe me ajuda a ficar inteligente.”

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playground

Marcelo e a filha, Alice, 3

Horta em casa

Especialista em cultivo de alimentos orgânicos, o engenheiro-agrônomo Marcelo Noronha é o criador da Minha Horta (www.minhahorta.com.br), empresa que ajuda as pessoas a plantar em casa ou no apartamento seus próprios temperos, ervas aromáticas e medicinais, verduras e brotos. Aqui, ele dá algumas dicas de como fazer sua própria horta em casa – de preferência, com uma mãozinha da nova geração.

PASSO 1 > O QUE PLANTAR

PASSO 2 > ONDE PLANTAR

PASSO 4 > REGAR E COLHER

Para pequenos espaços, Marcelo sugere temperos. “E também porque crianças adoram colher folhinhas para colocar diretamente na comida”, completa o pai de Alice, 3 anos, e Gabriel, 3 meses. Os temperos estão basicamente divididos em dois grupos. “Aqueles cujas raízes precisam de profundidade [manjericão, alecrim, pimentamalagueta, sálvia e capimcidreira] e os que não precisam de profundidade [cebolinha, hortelã, salsinha, orégano e coentro]”, ensina Marcelo.

Temperos com raiz funda devem ser plantados individualmente em vasos de barro – “É mais ecológico” – que meçam entre 30 e 40 centímetros de altura e tenham mais de um furo, para facilitar o escoamento da água. Já os de superfície pedem vasos com 10 a 20 centímetros de altura (nesse caso, é possível plantar duas espécies por recipiente). Outro detalhe importante: o sol. “Temperos precisam de quatro a cinco horas de sol todos os dias do ano.”

O maior cuidado depois de plantar as mudas é a frequência de rega. “Sei por experiência própria que crianças e adultos adoram regar plantas, mas temperos não gostam de muita água”, diz Marcelo. Segundo ele, o melhor jeito de saber a hora de regar é enfiando o dedo no solo: “Se a terra estiver encharcada, não é preciso colocar mais água. Se estiver seca, entregue o regador para o filho e ensine-o como cuidar das plantinhas. A natureza agradece”. Outra dica: de tempos em tempos é bom afofar a terra ao redor da planta para deixar o solo sempre oxigenado.

PASSO 3 > O “TERRENO” Esta é uma boa hora de pedir ajuda dos pequenos. Cubra o fundo do vaso com uma camada de argila expandida, aquelas bolotinhas leves cor de barro. Elas ajudam a drenar a água. Mas atenção: “Para a argila não obstruir a saída de água, proteja os furos do vaso com uma pedrinha côncava”, sugere Marcelo. Em seguida, coloque uma camada de areia grossa, que vai ajudar a reter o adubo. Por fim, cubra o vaso até a boca com terra adubada.

Na barriga do bicho Criação da designer Sabrina Arini, do estúdio Jaya!, a Dinoleta é uma maleta de papelão feita para as crianças guardarem desenhos e badulaques. Custa R$ 49,90 na loja virtual Greenvana Eco Store (www.greenvana.com), que entrega em todo o Brasil.

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Fotos: divulgação e arquivo pessoal (Renata Leão)

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Comida benny novak, aos 22 anos

Retrato colunista: arquivo pessoal

Anos incríveis Quem era eu do alto dos meus 20 e poucos anos? Bom, primeiro, era um cara bem destemido, viajava muito, sonhava em ser guitarrista de blues e morar nos Estados Unidos. Mas também queria muito ter filhos. Acima de tudo pensava em um futuro simples e fácil. Aliás, olhando para trás vejo como tudo era fácil e simples para mim naquela época... Lembro que cursava administração de empresas, depois de ter dançado no vestibular para odontologia, mas na verdade não fazia ideia de por que estava estudando aquilo. Por outro lado, já cozinhava para os amigos sem nem ao menos me dar conta de que aquilo iria se tornar o meu ganha-pão no futuro. Lá pelos meus 25 acabei casando no susto. Claro, não funcionou e com meus 28 eu estava solteiro novamente. Ainda dentro dos 20 conheci a mãe dos meus quatro filhos, Natasha, e fui para Londres estudar gastronomia. Por essas e outras vejo que os 20 anos foram deliciosos e decisivos para mim. O que eu poderia sugerir para um jovem de hoje? Mantenha a sua intui-ção ligada em força máxima e acredite em tudo. Confira, desfrute, viva intensamente essa fase incrível da vida. O tempo passa rápido, então aproveite. Pai de Sofia, 8 anos, Fernando, 5, e dos gêmeos André e Gabriel, 2 anos, o chef Benny Novak é dono do Ici Bistrô e de outros restaurantes em São Paulo

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Vai com tudo Ovo frito, alface, pão e outros itens de feltro compõem o kit X-Tudo da Uauá Baby. Sem peças miúdas, como botões, permite que crianças de qualquer idade possam montar o sanduíche que vem acomodado em uma caixa de plástico que lembra uma marmita. Custa R$ 45 (sem frete) e pode ser entregue em todo o Brasil. Encomendas pelo endereço virtual uauababy.blogspot.com.

“ Muito é quando

os dedos da mão não são suficientes” Dupla dinâmica Pais e filhos podem se aventurar juntos pelo mundo da culinária com o kit de cozinha da You and Me, que traz avental para adulto e criança, além de utensílios coloridos e um livro de receitas. Vale R$ 115 (sem o frete) no site www.youme.com.br.

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playground

de lá para cá Os aplicativos para tablets como o iPad fazem o maior sucesso na casa da nossa colunista Maria Ercília. “Com o Pong Vaders, por exemplo, eu volto a ser criança e relembro da época em que jogava fliperama”, conta. Aqui, ela elege seus programas favoritos.

Drawing Pad Tenho desenhado direto nele. É uma delícia! E completamente viciante. drawingpadapp.com

APERTE OS CINTOS Produzido artesanalmente na França, o avião Barão deixa a decoração da casa com ar vintage. De ferro pintado, mede 80 centímetros de altura por 15 centímetros de diâmetro. Vale R$ 710 na loja Secrets de Famille, tel. (11) 3083-7949, em São Paulo.

Monstros S/A Imaginar criaturas estranhas em cenários diferentes pode ser uma brincadeira divertida e uma forma excelente de exercitar a criatividade. É o que os designers canadenses Wayne Thayer, 26 anos, e Adam Excell, 22, pretendem incentivar com seu blog Monsters in Real Places www.monstersinrealplaces. blogspot.com. A dupla reúne ali imagens de monstros feitas por colaboradores de todo o mundo, que são inseridas em cenários reais. Para participar, basta seguir alguns critérios, como não usar fotos com Copyright, criar seu próprio monstro e mandar o arquivo em um tamanho razoável.

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Pong Vaders Eu gosto de jogar com meu filho. É uma mistura de Space Invaders e Pong. koduco.com

Foto: Tim Ruffle

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Fotos: divulgação

Pinball do ESPN É superbem-feito, tem uma cara vintage. Eu jogo até de três, com meu filho e minha sobrinha. Eles amam. itunes.apple.com/us/app/ espn-pinball-on-ipad

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Mundo digital maria ercília, aos 24 anos

Em 1991 eu sujava as mãos de tinta no telex e lutava com os enroscos da bobina do fax. Trabalhava como jornalista e gastava horas no banco de dados para descobrir uma mísera data de nascimento do famoso que havia morrido. Eu ainda não tinha celular, mas já ouvira falar sobre a internet – a gente nem sabia direito o que era aquilo e isso também não fazia a menor diferença na nossa vida. Quando penso em 1991 não lembro de tecnologia, mas sim do Nirvana, da Guerra do Golfo e de uma rebordosa de anos 1980 no ar. A vida não tinha nada de digital. Eu, particularmente, só conseguia escrever as primeiras linhas de um texto à mão. Depois é que ia para o computador – um trem gigante com uma tela de mosquiteiro na frente e uma rede que “caía” todo dia às seis da tarde. Mas, por outro lado, foi nesse ano que comprei meu primeiro computador – um Toshiba 286 com dois disquetes. Adorei as teclas macias, as letras azuis piscantes e até dava para mandar as matérias de casa usando um modem do jornal. Achei o máximo, eram tantas possibilidades... Foi nessa época que repesquei um livro do meu pai, O Choque do Futuro, do Alvin Toffler, em que ele falava do impacto das mudanças tecnológicas no cotidiano das pessoas. Para completar, comprei um modem e comecei a varar noites na frente da telinha azul. Pensando bem, 1991 marcou o fim da minha vida analógica... Maria Ercília Galvão Bueno passou a infância com o nariz nos livros, os 20 enfiada num jornal e depois dos 30 se afundou na internet. É mãe de Theodoro, 4 anos

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O primo do rolimã Premiado no Brasil e no exterior, a exemplo da Feira Internacional de Brinquedos e Presentes de Hong Kong, o Plasmacar é uma invenção canadense produzida no interior de São Paulo pela Ki-Legal. O brinquedo funciona sem pilha, motor ou bateria – no caso, basta mexer no volante para colocar o carrinho em movimento. Disponível em seis opções de cores suporta até 100 quilos. Custa R$ 306 na loja virtual DK Bebê (www.dkbebe.com.br), que entrega em todo o Brasil.

“Dificuldade é a parte

que vem antes do sucesso” ETERNAMENTE MARIO

Fotos: divulgação

Retrato colunista: arquivo pessoal

O choque do futuro

Lançado originalmente em setembro de 1985, o jogo Super Mario Bros., da Nintendo, produziu um ícone do mundo dos games: o carismático encanador Mario. Os anos passam e o sucesso continua. A maior prova é o lançamento do Super Mario All-Stars Limited Edition, coletânea que transporta para o Wii quatro jogos clássicos com o bigodudo: Super Mario Bros., Super Mario Bros. 2, Super Mario Bros. 3 (o game mais vendido de todos os tempos, segundo o Guinness) e Super Mario Bros.: The Lost Levels. A caixa traz ainda extras, como um livro com a história e ilustrações da série. Vale R$ 150 no site www.wallmart.com.br.

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Cinema Sessão da tarde alê abreu, aos 20 anos

Esse tal de tempo

Foto: divulgação/ Europa Filmes

Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J. B. Tanko “Assisti a primeira vez no cinema, provavelmente com meu avô que era quem sempre me levava, e depois umas mil vezes em vídeo. Marcou demais minha infância. Até hoje sei de cor todas as músicas do Chico Buarque por causa desse filme.”

Foto: Everett Collection / Keystock

A Aventuras do Barão de Munchausen (1989), de Terry Gilliam “Minha mãe adorava este filme e lembro de a gente ver o VHS várias vezes. Lembro muito do barco voador do Barão e da Uma Thurman no papel de Venus.”

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Que tal um cineminha infantil no domingo de manhã? Desde julho do ano passado, o Cinesesc, um dos melhores cinemas de rua de São Paulo, oferece o Cine Clubinho, uma programação semanal especialmente voltada para as crianças. Além de ser de graça, o programa ainda conta com apresentações de grupos de teatro antes e depois das sessões. Diversão garantida para pais e filhos. Todo domingo, às 11 da manhã. Cinesesc, tel.: (11) 3082-0213.

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Foto: divulgação

entrada franca

Vinte anos atrás duas portas soltas de um armário de cozinha encostadas na parede serviam de mural para o storyboard (o filme em quadrinhos) de Sirius, meu primeiro curta-metragem. Naquele tempo eu não sabia que um desenho poderia ser chamado de curta-metragem, que havia mostras e festivais de cinema para exibi-lo pelo mundo e nem sequer me imaginava recebendo prêmios. Fazer um desenho animado era um grande sonho. A possibilidade de me expressar e dividir minhas angústias e esperanças me estimulou a encarar os três anos de trabalho e realizar essa animação de 13 minutos. Tampouco havia computadores para fazer animação. A tecnologia mais avançada era a nova máquina de Xerox que dispensava o uso do fixador. Mas eu não tinha essa. Na copiadora que usávamos, os desenhos precisavam ser fixados com um produto químico fortíssimo e transferíamos pilhas de desenhos da animação para folhas de acetato transparente que pintávamos no verso com tinta de parede. Depois, a história é bem conhecida, vieram os computadores, e programas específicos para desenho e animação. Muitas coisas mudaram ao longo desses anos: estrutura, espaço de trabalho, tecnologia e, principalmente, as ideias. Mas a minha motivação é a mesma de sempre. Desconfio que para ela não existe esse tal de tempo. Alê Abreu é desenhista e cineasta de animação. Realizou diversos curtas e o longa infantil Garoto Cósmico

Retrato colunista: arquivo pessoal

Foto: Ilana Lichtenstein

Apaixonada por cinema desde criança, a cineasta paulistana Vera Egito, 28 anos, emplacou, logo na primeira tacada profissional, os curtas-metragens Elo e Espalhadas pelo Ar na Semana da Crítica de Cannes, em 2009 – mostra paralela à premiação oficial francesa. Agora, enquanto finaliza o roteiro de Restart, o Filme, ela pinça dois longas inesquecíveis a que assistiu na infância

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Foto: 4Shared / divulgação

JOGO DUPLO PLO

Houve um tempo em que tudo o que a gente precisava ecisava para se divertir era uma outra criança – ou mesmo mo um adulto legal. São dessa época alguns jogos clássicos sicos que ainda fazem a alegria de pais e filhos mesmo que e falte luz. Confira abaixo algumas opções para se divertir em m família.

Futebol de botão

Taco

Rummikub

Uno

A mesa de MDF custa R$ 288 (sem o cavalete). Na Amoreira, tel.: (11) 3032-5346, em São Paulo.

Para jogar na praia ou no quintal. Por R$ 49 o kit na loja O Sorriso do Gato, tel.: (11) 30441644, em São Paulo.

Combina elementoss de jogo de carta, dominó, mahjong e xadrez. Da Grown, vale R$ 86,88 no site da PB Kids (www.pbkids.com.br).

O jogo de cartas da Mattel vale R$ 9,99 na Ri-Happy, www.rihappy.com.br, com lojas em todo o Brasil.

Os pais dele, o pintor Roland Penrose e a fotógrafa Lee Miller, eram muito amigos de Pablo Picasso. Criado desde pequeno em uma fazenda na Inglaterra, onde vive até hoje, o escritor inglês Antony Penrose, 64 anos, conviveu com o artista espanhol e sua família, seja recebendo-os em divertidas temporadas na fazenda, seja visitando a casa deles, no sul da França. Um dia, já adulto, vasculhando o sótão de sua casa, encontrou algumas fotos dessa época feitas por sua mãe. O resultado é o livro O Menino que Mordeu Picasso, lançado pela Cosac Naify. Da Inglaterra, ele respondeu algumas perguntas à LILICA & TIGOR. QUAL A COISA MAIS IMPORTANTE QUE O SENHOR APRENDEU COM PICASSO? Nunca parar de brincar e de fazer coisas que à primeira vista parecem sem sentido. É exatamente nessas horas que as grandes ideias surgem. PODERIA NOS CONTAR UMA HISTÓRIA ENGRAÇADA COM PICASSO QUE NÃO ESTÁ NO LIVRO? Lembro que, quando íamos a um café, Picasso nunca parava qui-

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Foto: Lee Miller Archives

SERÁ QUE TEM GOSTO DE TINTA?

eto. Começava a brincar com caixinhas de fósforos, maços de cigarro, palitos de dentes, pedaços de pão. De repente, a mesa estava toda povoada de pequenos animais e pessoas. Depois que pedíamos a conta, ele jogava tudo no lixo. Se esses bichinhos tivessem sobrevivido, certamente estariam em algum museu hoje. COMO É MORDER PICASSO? Morder Picasso é fácil. Ser mordido por Picasso é um bom jeito de aprender que não se deve morder as pessoas. Nunca mais fiz aquilo de novo!

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playground

Com que roupa eu vou? clientes das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre elegem seus itens favoritos da coleção de inverno

Chloe Rizzo Bernardet, 2 anos, conjunto de vestido e body (R$ 159,90), meia-calça (R$ 36,90) e jaqueta (R$ 149,90)

Ana Júlia Dias Marques, 5 anos, blusa de tricô (R$ 139,90), calça (R$ 112,90) e sapatilha (R$ 144,90)

Fernando Dourado Fontes, 1 ano, calça (R$ 52,90), camiseta (R$ 39,90) e jaqueta (R$ 129,90)

Zoe Matalon Barbosa, 8 anos, calça jeans (R$ 169,90), camiseta (R$ 57,90) e sapatilha (R$ 99,90)

Gabriel C. Saade, 6 anos, calça jeans (R$ 159,90), camiseta (R$ 49,90), jaqueta (R$ 169,90) e bota (R$ 174,90)

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Agradecimento: Loja Lilica &Tigor Shopping Higienópolis (tel:11 3823-3737)

fotos antônio brasiliano

Artur Fontes, 1 ano, calça jeans (R$ 79,90) e camiseta (R$ 94,90)

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Livros

Retrato colunista: arquivo pessoal

Fotos museu: divulgação/ © AMNH/ D. Finnin

Odilon Moraes, aos 24 anos

Outra história No início dos anos 1990 eu dava meus primeiros passos como ilustrador de livros para crianças. Comigo debutavam na área colegas como Nelson Cruz, Marilda Castanha, Roger Mello e Graça Lima. Na época, encontramos um caminho sendo desenhado desde as décadas de 1970 e 1980 e que só hoje somos capazes de vislumbrar com maior clareza. Refiro-me à mudança do papel da ilustração na construção da obra literária. Se antes cabia à ilustração reforçar o texto escrito, muitas vezes repetindo-o como um eco das palavras, tínhamos agora como exemplo Angela Lago, Eva Furnari, Juarez Machado e Ziraldo, só para citar alguns, que nos mostravam outra atribuição ao ofício de ilustrar. As imagens tinham que ser parceiras do texto escrito e não apoio dele (muitas vezes chegando a desafiar a informação que o outro carregava). Em alguns casos o livro já podia prescindir das palavras. É por isso que vejo os anos 1990 como a época em que uma geração de ilustradores (à qual tenho orgulho de pertencer) pavimentou de vez um novo caminho para a ilustração de livros no Brasil – aberto a facão pelas gerações anteriores. Odilon Moraes, 44 anos, é escritor e ilustrador de títulos como A Princesinha Medrosa (2002) e Pedro e Lua (2004), ambos considerados melhor livro do ano pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. É pai de João, 4 anos, e Francisco, 1

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Uma noite no Museu Se você curte o filme Uma Noite no Museu, em que o ator Ben Stiller passa por poucas e boas no papel de um guarda-noturno do Museu de História Natural de Nova York, esta dica é imperdível. O museu em questão, um dos mais famosos do mundo, oferece para famílias e grupos com crianças entre 7 e 13 anos um programa para lá de especial: passar uma noite inteirinha percorrendo, de lanterna em punho, corredores e salões repletos de animais selvagens empalhados e genuínos esqueletos com mais de 60 milhões de anos, como o do assustador tiranossauro rex. Ao fim dessa fantástica expedição, é só estender os colchonetes no chão e adormecer bem debaixo de uma baleia-azul com quase 30 metros de comprimento flutuando no teto. O passeio, sempre às sextas e aos sábados, custa US$ 129 por pessoa (cerca de R$ 220).

Bons Companheiros Na toada da coluna ao lado, Odilon Moraes indica dois títulos bacanas feitos por seus colegas da geração 1990

Dia de Chuva, de Ana Maria Machado e Nelson Cruz (editora Salamandra). “Nelson faz magistralmente o uso da imagem para dar à história uma referência do real. Com isso libera a palavra para ser porta-voz da imaginação da criança.” Griso o unicórnio, de Roger Mello (Brinque-Book). “As ilustrações assim como o personagem do unicórnio visitam culturas diferentes em busca de ‘um outro igual’. Percebam que cada página é desenhada segundo referências pictóricas do próprio local.”

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playground

Estilo clarice reichstul, aos 15 anos

Naquele início da década de 1990 eu era adolescente, detestava a escola e amava o Vanilla Ice. É bem provável que nessa época eu estivesse sentada na fileira central de carteiras de minha classe (aliás, numa das poucas cadeiras para canhotos) dormindo a sono solto. Não lembro direito dos livros que li nessa época, deviam ser todos tranqueiras. Afinal, quem acha graça no Vanilla Ice não tem um gosto, digamos, fenomenal. E dá-lhe MTV depois da escola, com clipes de bandas como INXS, Midnight Oil e outras cafonices australianas. A bem da verdade, 1991 foi um ano bem estranho para mim: eu não tinha amigos na escola nova, mas tinha uma amiga grega apaixonada pelo Dylan do Barrados no Baile com quem trocava correspondências. Eu também não sabia como lidar com o meu cabelo, lia a revista Capricho e já estava me enchendo das novelas. Ainda bem que as coisas mudaram. Com o tempo passei a ouvir muita música boa, ler muito livro bacana, aprendi a não dar bola para quem não gosta de mim e, principalmente, aprendi a gostar do meu cabelo do jeito que ele é: fino, ondulado e quase escasso. Ainda tenho coisa para melhorar, mas nesses 20 anos acho que fiz um trabalho razoável. Entendi também que adolescência é um período difícil na vida de qualquer um, pensamos que nossos sofrimentos são únicos e não percebemos que todos à volta sofrem igual. A parte boa é que um dia passa.

vamos combinar? Há 22 anos um jovem casal começou a produzir brinquedos na garagem de casa nos Estados Unidos. A ideia deu certo e hoje a Melissa&Doug reúne em seu catálogo mais de mil itens para crianças vendidos em várias partes do mundo. É o caso das bonecas magnéticas de madeira Abby e Emma (acima), que vêm com suportes e permitem diversas combinações de roupas e acessórios. Custa R$ 162 na Imaginarte Empório Lúdico, tel. (11) 3085-5346, em São Paulo.

“Certeza é quando a ideia cansa de procurar e para” O futuro da moda Dá para costurar de verdade com esta máquina da marca norteamericana Alex Toys, cujo kit traz linhas, agulhas, tecidos e instruções em português e inglês para fazer saia e bolsa. Funciona com bateria ou energia elétrica. Vale R$ 456 na Biloquê, tel. (62) 30884500, em Goiânia.

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Foto: divulgação

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Clarice Reichstul é produtora de programas para TV, participa do blog Minas de Ouro e é mãe de Benjamim, 3 anos

Retrato colunista: arquivo pessoal

Um dia passa

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Sem preconceito Geométricos, florais, modernos ou retrôs: todos os estilos têm espaço garantido no guarda-roupa da diretora de TV Joana Mazzucchelli Por Liana Mazer Retrato marcos vilas boas

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a hora de escolher o que vai vestir, a diretora de TV Joana Mazzucchelli, que durante dez anos dirigiu diversos shows para a MTV, não quer saber de “certo e errado”. “Gosto de variar e por isso vivo testando novas sobreposições”, afirma. Sofia, 10 anos, e Manuela, 8, já entenderam o styling da mãe. “Quando volto das viagens de trabalho, onde visto basicamente jeans e camiseta, chamo as meninas para brincarmos de compor estampas”, diverte-se. Além de acatar sugestões das filhas, ela adora quando encontra peças diferentes, como o casaco com detalhes dourados da estilista Isabela Capeto (1). Ou então o colar-bolsinha (2), que lhe remete à infância. Também foi o toque vintage que chamou a atenção de Joana para o vestido da linha Marc by Marc Jacobs (3). “Escolho roupas que posso usar de várias maneiras atemporais”, explica. Algumas vezes, no entanto, é a cor que decide a compra, como aconteceu com a bolsa de couro azul-piscina que trouxe de Buenos Aires (4). Com tanta variedade e criatividade, Joana só repete mesmo o relógio (5) que ganhou de Natal do marido: “Adoramos esse modelo. Cada um tem um”.

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moda

Tênis R$ 144,90

Jaqueta R$ 124,90

Calça R$ 99,90

Sapatênis R$ 154,90

Campo

fértil

Charme e cores sóbrias dão o tom deste inverno que comemora duas décadas de Lilica Ripilica foto Kiko Ferrite cenografia Maria Valentina

Jaqueta R$ 94,90

Sapatênis R$ 149,90

Sapatilha R$ 99,90

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Assistente de Fotografia: Cindy Diniz, Modelos: Camilly Melissa Harasawa (Vogue) e Nikolas Nhanharelli (Baby) Agradecimentos: A Boxmania (tel:11 4615-1444).

Cachecol R$ 62,90

4/9/11 10:16:08 AM


Sapatilha R$ 149,90 Camiseta R$ 49,90

Sapatilha R$ 79,90 Calça R$ 52,90

Blusão R$ 176,90

Blusa de tricô R$ 109,90

Jaqueta de tricô R$ 174,90

Sapatênis R$ 149,90

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4/9/11 10:16:19 AM


ILUSTRAÇÃO Maria Valentina

Vestido (conjunto com colete) R$ 189,90

fotos Eduardo Delfim

Vestido R$ 159,90

Produção: Flávia Levorin Assistente de Fotografia: Fábio Moraes

moda

Vestido (conjunto com blusa) R$ 194,90

Vestido R$ 129,90

Vestido R$ 159,90

Piqueesconde

Vestido R$ 189,90

Feche os olhos e conte até 20... E depois? É só escolher o vestido que mais combina com seu jeito

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Vestido bebê R$139,90

4/9/11 10:40:22 AM


Anuncio-Revista Lilica Ripilica-ME-04-11ok.pdf

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16:30

bekerman

Mundo do Enxoval

C

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CY

CMY

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Moema Av. Lavandisca, 223 - SP Tel.: (11) 5051-3732

Jardins Rua Augusta, 2792 - SP Tel.: (11) 3064-1315

Shopping D&D piso Boulevard Tel.: (11) 5507-5070

Shopping Cidade Jardim 1º piso Tel.: (11) 3758-4945

Em breve Shopping Iguatemi Alphaville 3º Piso – Barueri/SP

Tel.: (11) 4195-2006 www.mundodoenxoval.com.br


MODA M OD O DA

Calça C Cal Ca allçça a ab beb be bebê e eb b R$ R $ 124 1124,90 12 24 2 4,,90 ,9 90 90

Calça R$ 129,90

Camisa C Ca amisa a po polo lo o 89,90 R$ 89, R$ 89,9 89 90 90 Sapatilha Sap pat at lha ati llh ha ha 119,90 R$ 119 R$ 119,9 90 90

Calça R$ 169,90 Short (conjunto com blusa) R$ 179,90

Ca Cam C am a misa issa sa po p olo ob be beb eb e bê bê Camisa polo bebê R$ R $6 66 66, 6,,90 6 ,9 90 0 66,90

Calça R$ 169,90 Calça C l R$ 169,90

Cena de cinema Três itens básicos para assistir a um bom filme: a companhia certa, um saco gigantesco de pipoca na mão e todo o conforto de um jeans 28

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Job: MIA000211C -- Empresa: Opus -- Arquivo: Ans Tal MAE Tal FILHA 208x275-01 Album Lilica - Ripilica_pag001.pdf

Registro: 21684 -- Data: 17:52:36 11/04/2011


moda

Saia R$ 79,90 Saia R$ 109,90

Saia R$ 109,90

Saia R$ 119,90

Short-saia bebĂŞ R$ 84,90

Saia R$ 119,90 Saia R$ 109,90

Permitido sonhar Neste inverno, faça chuva ou sol, alegre seus passeios com uma minissaia bem colorida 30

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Job: MIA000211C -- Empresa: Opus -- Arquivo: Ans Tal MAE Tal FILHA 208x275-02 Internet Lilica - Ripilica_pag002.pdf

Registro: 21683 -- Data: 17:51:56 11/04/2011


moda

Macacão R$ 99,90

Macacão R$ 119,90 Macacão R$ 99,90

Macacão R$ 109,90

Dia de alegria

Macacão R$ 109,90

Bolo, presentes e muitas surpresas. Toda festa de aniversário que se preze tem esses ingredientes. E estilo, claro, não importa a idade 32

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Job: MIA000211C -- Empresa: Opus -- Arquivo: Ans Tal MAE Tal FILHA 208x275-03 Memoria Lilica Ripilica_pag003.pdf

Registro: 21685 -- Data: 17:52:57 11/04/2011


CONEXÕES

Amigas para sempre Em 1990 a educadora Gabriela Macedo, a terapeuta corporal Fernanda Blauth, a arquiteta Graziela Arruda e a psicóloga Adriana Dias começaram a estudar juntas no ensino médio no colégio Oswald de Andrade, em São Paulo. Anos depois, quando Gabriela e Adriana entraram na faculdade de psicologia na Pontifícia Universidade Católica, a PUC, elas conheceram Alessandra Martins, que logo foi integrada ao grupo de amigas. “E, agora que somos mães, criamos uma nova turma, a dos pequenos”, conta Gabriela, que não abre mão de reunir em sua casa as amigas e os filhos em momentos especiais, geralmente acompanhados de receitas clássicas preparadas com esmero pelo seu marido, o DJ e fotógrafo Kiko Ferrite.

ALESSANDRA, mãe de Laura e Pedro

POR BRUNA RODRIGUES FOTOS KIKO FERRITE

FERNANDA, mãe de Francisco Gurgel

RELAÇÕES

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Já viajaram juntas Se conheceram na escola Fizeram faculdade juntas Vão à mesma cabeleireira Dividem marceneiro e eletricista

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GABRIELA, mãe de João e Antônio GRAZIELA, mãe de Francisco Romano

ADRIANA, mãe de Bernardo

AFINIDADES São fãs dos Beatles Preferem praia a campo Torcem para o Corinthians Gostam de um prato de massa Praticam pilates

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Clarice Lispector é a escritora favorita São do signo de Gêmeos Azul é a cor preferida Têm o hábito de ler histórias para os filhos Adoram dançar

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CONEXÕES

Amigas para sempre Em 1990 a educadora Gabriela Macedo, a terapeuta corporal Fernanda Blauth, a arquiteta Graziela Arruda e a psicóloga Adriana Dias começaram a estudar juntas no ensino médio no colégio Oswald de Andrade, em São Paulo. Anos depois, quando Gabriela e Adriana entraram na faculdade de psicologia na Pontifícia Universidade Católica, a PUC, elas conheceram Alessandra Martins, que logo foi integrada ao grupo de amigas. “E, agora que somos mães, criamos uma nova turma, a dos pequenos”, conta Gabriela, que não abre mão de reunir em sua casa as amigas e os filhos em momentos especiais, geralmente acompanhados de receitas clássicas preparadas com esmero pelo seu marido, o DJ e fotógrafo Kiko Ferrite.

ALESSANDRA, mãe de Laura e Pedro

POR BRUNA RODRIGUES FOTOS KIKO FERRITE

FERNANDA, mãe de Francisco Gurgel

RELAÇÕES

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Já viajaram juntas Se conheceram na escola Fizeram faculdade juntas Vão à mesma cabeleireira Dividem marceneiro e eletricista

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GABRIELA, mãe de João e Antônio GRAZIELA, mãe de Francisco Romano

ADRIANA, mãe de Bernardo

AFINIDADES São fãs dos Beatles Preferem praia a campo Torcem para o Corinthians Gostam de um prato de massa Praticam pilates

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Clarice Lispector é a escritora favorita São do signo de Gêmeos Azul é a cor preferida Têm o hábito de ler histórias para os filhos Adoram dançar

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CONEXÕES

GERAÇÃO DE AMIZADE Não importa a brincadeira. A diversão está sempre garantida quando Laura e Pedro Parente, João e Antônio Ferrite, Francisco Romano, Bernardo Dias e Francisco Gurgel estão reunidos. Essa turminha animada se encontra bastante, seja em viagens para o litoral norte paulista, seja nos almoços dos pais que quase nunca têm hora para acabar, seja em passeios pela cidade, geralmente para ir ao teatro ou ao cinema. “É muito legal ir à praia com o Bernardo”, diz Laura. João conta que ficou amigo de Francisco Romano (os dois moram na mesma rua) depois de emprestar alguns brinquedos para ele. Assim como as mães, amigas de longa data, os pequenos têm tudo para se tornarem grandes companheiros no futuro.

LAURA, 4 ANOS

“A Branca de Neve é a minha princesa preferida”

FRANCISCO GURGEL, 5 ANOS

“Meu esporte favorito é o hóquei!”

RELAÇÕES

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São irmãos Estudam na mesma escola São vizinhos de rua Já viajaram juntos Vão ao mesmo pediatra

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ANTÔNIO, 9 ANOS

“Pernalonga é o desenho animado mais legal” FRANCISCO ROMANO, 2 ANOS

“Gosto muito de tomar sorvete”

BERNARDO, 2 ANOS

JOÃO, 7 ANOS

“Sou mais parecido com a mamãe”

“Sei lutar karate e jogar tênis” PEDRO, 10 MESES

“Bá, bá, bá!”

HAIR & MAKE UP: OMAR BERGEA

AFINIDADES Adoram brincar de carrinho Vermelho é a cor favorita São do signo de Touro São fãs do Júlio, do programa Cocoricó Já sabem nadar

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Gostam de comer salada Adoram dançar Preferem cachorro a gato Jogam videogame Gostam de relaxar na banheira

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decoração

para todos

No apartamento da arquiteta Regina Adorno, em São Paulo, as soluções foram pensadas para que os filhos tenham livre acesso aos brinquedos e livros, mas sem deixar bagunça pela casa por Liana Mazer fotos Douglas Garcia

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H

á sete anos, a arquiteta Regina Adorno e o empresário Fabio Constantino resolveram sair do apartamento onde moravam, na região da avenida Paulista. Na época, Regina sonhava com uma casa mais espaçosa para o filho, Fabio, então com 2 anos, e também onde pudesse cultivar suas plantas. Mas o marido, que sempre morou em prédios, não aderiu à ideia e o casal acabou se mudando para um apartamento no bairro de Perdizes, a uma quadra do escritório dele. Instalaram-se ali sem planos de sair: a arquiteta passou a trabalhar por perto e lá nasceu a caçula, Carolina, hoje com 6 anos. Regina já estava conformada com a história de que os filhos estavam fadados a brincar no playground do edifício quando a vizinha que morava na cobertura a procurou. “Ela estava de mudança e fez questão de me avisar, pois acreditava que a área externa seria ótima para as crianças”, conta. O casal bateu o martelo na hora e em quatro meses se mudava para o andar superior. Na casa nova, Regina reaproveitou soluções da antiga morada, como um tablado com tampas removíveis para guardar carrinhos e bonecos do primogênito. “Gosto de deixar as crianças à vontade, mas também adoro a casa arrumada”, avisa a arquiteta.

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Acima, Carol no living decorado com adesivo que reproduz azulejos árabes, uma referência à origem libanesa de seu pai. Ao lado, a família reunida na sala de jantar

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decoração

1

1 1 Fabinho transformou a última porta do armário do quarto em uma espécie de vitrine para sua coleção de carros, aviões e jogos 2 O tablado desenhado por Regina

esconde caixas onde o garoto guarda seus brinquedos. “E é também o campo de combate do meu tanque”, conta Fabio

3 Um dos lugares preferidos de Carol

é o cantinho atrás da sala de TV. Ali ela pode folhear seus livros sem ficar de fora do que acontece do outro lado do sofá

2

4 O papel de parede, da Wallpaper,

foi escolhido pela arquiteta “para dar um ar de floresta de princesa” ao quarto de Carol

3

5 A sala de TV, no segundo andar, é o

cômodo mais disputado da casa. Lá, as crianças jogam videogame e assistem a filmes e desenhos com os pais

6 Os dois irmãos brincam na área externa da cobertura em meio às plantas cultivadas pela mãe

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4 6

“meu quarto tem jeito de floresta encantada e aqui posso brincar que sou a Bela, minha princesa favorita� conta Carolina

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viagem

A volta ao mundo em

20 dicas Quatro mães viajantes indicam os destinos que mais marcaram seus filhos – e que já têm lugar cativo no álbum de fotos da família por Liana Mazer

V

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iajar sempre fez parte da vida destas mulheres – e elas nunca tiveram dúvida de que passariam para seus filhos o gostinho de um carimbo a mais no passaporte. Algumas começaram cedo, como a publicitária Rita Corradi, que nos últimos 11 anos, justamente a idade de seu filho, André, já o levou para mais de uma dezena de lugares bem diferentes. Ou a consultora de viagens Aline Arantes, que, com dois filhos ainda bebês – Antonia, 2, e Bernardo, 1 ano e meio –, não deixa de dar suas voltinhas ao redor do mundo. Já a Por liana mazer jornalista e coautora do blog Cria na Estrada Caroline Cezar, mãe de Davi, 11, e de Sara, 5, começou com destinos mais próximos para, aos poucos, introduzir os filhos ao estilo aventureiro dos pais. Caso um pouco diferente da fotógrafa Vivian Koblinsky, que preferiu esperar alguns anos para então começar a viajar “de verdade” com os filhos, Alex, 7, e Maximiliarn, 8. Mesmo com estilos viajantes distintos, todas elas aprenderam a mesma lição: numa viagem, o que as crianças querem mesmo é se divertir. Por isso, os adultos fizeram questão de encontrar programas que satisfizessem os desejos de toda a família. A partir de anotações e consultas a seus fiéis companheirinhos de estrada, cada uma das convidadas selecionou cinco lugares inesquecíveis para pais e filhos.

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Davi e Sara: refúgios no Sul do Brasil e na Patagônia argentina

Antonia e Bernardo: conexão Brasil-Europa

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Fotos: Arquivo pessoal

Max e Alex: da Legoland às praias do Nordeste

André em ação: tecnologia e esportes radicais

No tour de barco pelo rio Sena

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viagem

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Davi e Sara não queriam sair da Patagônia

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1 Vida mansa

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Segundo Caroline, a praia de Ibiraquera, ao sul de Florianópolis, é ótima para desacelerar o ritmo. “Tem dunas para brincar e a belíssima lagoa é perfeita para crianças pequenas. Fomos duas ou três vezes lá e todos voltaram completamente calmos e satisfeitos”, conta a mãe.

Paraíso dos aventureiros Um lugar inesquecível da Patagônia argentina foi o Refúgio Emilio Frey. Há cavalos para ajudar com as mochilas e é possível ficar hospedado no próprio refúgio. www.clubandino.org/data/i_refugios_frey.asp

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camping para crianças O camping El Refúgio del Lago, em Epuyen, a três horas de Bariloche, fez Davi e Sara não quererem mais sair de lá. “Tinha ovelha, mesa de pingue-pongue e parquinhos construídos artesanalmente com direito a tirolesa”, conta a mãe. www.elrefugiodellago.com.ar

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4

À milanesa

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Livres, leves e soltos

“Adoramos escorregar nas dunas da Joaquina, em Florianópolis. Lá é possível alugar pranchas de todos os tamanhos”, conta Caroline. “Prepare-se para ficar com areia até nos pensamentos.” Na saída, a dica é um mergulho na praia Mole. “A água é de um azul ímpar.”

A Ilha do Mel, no Paraná, é destino frequente da família. “É legal caminhar até a gruta das Encantadas e voltar de barco. A antiga fortaleza e o farol também têm uma vista linda”, indica Caroline. Como hospedagem, a dica é a pousada Plâncton. www. pousadaplancton.com.br

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7 Mundo de plástico

“Legoland é um programa imperdível”, afirma Vivian. A família foi na que fica entre Los Angeles e San Diego, na Califórnia. “Absolutamente tudo é feito de Lego. Há réplicas das grandes cidades americanas e até um zoológico. Os meninos também gostaram de comprar as pecinhas por quilo.” www.california.legoland.com

Max e Alex se esbaldaram na Alemanha

Fotos: Arquivo pessoal

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Nas nuvens Para Vivian, não há lugar melhor para famílias que gostam de esquiar do que Lenggries, na Alemanha. “Não é turístico, o preço é bom e a estrutura de esqui para crianças é incrível”, diz. “Sem falar na emoção de subir acima das nuvens para tomar café da manhã!” www. lenggries.de/en/family-children-2

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Proibido não tocar Maximiliarn e Alex não pararam um minuto na visita ao Universum, na cidade de Bremen, na Alemanha. “Nesse museu interativo, a regra é: ‘Obrigatório tocar em tudo’”, explica Vivian. Há instalações internas e também ao ar livre, como a torre de vidro com 27 metros de altura. www.universum-bremen.de

9 Em clima de deserto

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O Rio Grande do Norte foi o primeiro destino que Vivian visitou com os filhos e até hoje está entre os preferidos. “Uma das maiores diversões foi andar no lombo de um dromedário na praia de Genipabu. Entramos totalmente no clima de deserto, com direito a turbantes e tudo”, diverte-se a mãe. www.dromedunas.com.br

Descoberta do Pacífico O Aquarium of the Pacific, em Long Beach, na California, foi uma agradável surpresa. “Pode-se tocar em arraias, anêmonas, crustáceos, e os aquários são realmente impressionantes”, diz Vivian. O espaço se dedica apenas às espécies que vivem no Oceano Pacífico. www.aquariumofpacific.org

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viagem

11 14 15 Fotos: Arquivo pessoal

12 13 Antonia e Bernardo curtiram Amsterdã

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o 11 Fazendo próprio lanche No Kinderkookkafé, em Amsterdã, as crianças podem fazer sua própria pizza ou rechear e decorar cupcakes. “Não é programa de adulto com distrações para crianças”, explica Aline. “É o contrário. As mesas são baixas, os brinquedos ficam espalhados pelo chão e a música é infantil.” www.kinderkookkafe.nl

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Um zoológico diferente “Não espere ver leões, elefantes ou girafas. No Faunia, em Madri, os seus filhos vão dar comida para as cabras na fazenda, ver de perto araras voando livres e tirar foto beijando uma foca”, explica Aline. O parque temático fica em uma das saídas da cidade, mas tem fácil acesso por meio de transporte público. www.faunia.es

Diversão no subsolo Em um dia de chuva em Amsterdã, o Tun Fun é o programa certo. “É um parque subterrâneo com escorregas, piscinas de bolinhas, pistas de boliche, quadrinha de futebol...”, conta Aline. O espaço tem atrações para crianças de 1 a 12 anos, que devem estar acompanhadas de um adulto. www.tunfun.nl

14 Relax em família

Aline amou a pousada Borapirá, na praia de Tatuamunha, em Alagoas. “Na maré baixa, a praia, com água transparente pelo tornozelo, é perfeita para bebês.” A pousada disponibiliza berço e banheira, o cardápio inclui pratos infantis. www.borapira.com.br

15 Mundo aquático

O Oceanário de Lisboa tem uma quantidade enorme de seres aquáticos e oferece atividades bem interessantes, como um concerto para bebês e a possibilidade de dormir em família ao lado dos tubarões. “O aquário principal é hipnotizante e a área dos pinguins, uma gracinha”, acrescenta Aline. www.oceanario.pt

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Paraíso em família Para mergulhar com cilindro, é preciso ter no mínimo 10 anos de idade e passar por um curso básico. Mesmo assim, segundo Rita, há várias outras coisas legais para crianças em Fernando de Noronha: “Fazer snorkling na praia do Sueste para ver tartarugas marinhas, assistir às palestras do Projeto Tamar, nadar na piscina natural da praia do Atalaia são alguns deles”.

Laboratório high-tech Um dos programas preferidos de André em Nova York foi o Sony Wonder Technology Lab, um espaço de interação com aparelhos tecnológicos. “Ele adorou gravar e editar um telejornal”, conta a mãe. wondertechlab.sony.com

Imensidão azul Rita não fez em família apenas uma visitinha à Grande Barreira de Corais, na Austrália. “Nos hospedamos literalmente no meio dela”, orgulha-se. “Caminhávamos pela manhã na maré baixa para ver estrelas e pepinos-domar”, lembra.

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André experimentou emoções radicais na água

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19 Água no deserto

A paisagem singular dos Lençóis Maranhenses conquista visitantes de qualquer idade. Para os pequenos, a diversão é escorregar nas dunas e andar de quadriciclo. “Atravessamos o parque a partir de Barreirinhas em um passeio maravilhoso que durou o dia inteiro”, afirma Rita.

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20 Apertem os coletes

Queenstown, na Nova Zelândia, conquistou André pela adrenalina: “Ele andou várias vezes em um jetboat que vai em alta velocidade e faz manobras de 360 graus em um rio estreito que fica entre dois paredões”, conta Rita, que preferiu ficar admirando a bela paisagem. Isso porque o passeio radical aceita crianças a partir de 3 anos.

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MODA

Tal mãe, tal filha CEDO OU TARDE, TODA MÃE APRENDE A MESMA LIÇÃO: APESAR DE SUAS INFLUÊNCIAS, CHEGA UMA HORA NA VIDA EM QUE TODA MENINA SE SENTE LIVRE PARA VESTIR O QUE QUISER POR CAROL SGANZERLA RETRATOS FELIPE HELLMEISTER STYLING LETÍCIA TONIAZZO

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Anne Korte, 40 anos, e Valentina, 8 Se tem uma coisa que esta dupla gosta é de conforto. Sócia da agência Outras Imagens e também mãe de Klaus, 6, Anne passa o dia entre idas e vindas com as crianças. Por isso, prefere vestir peças práticas, como vestidos e macacões. Já Valentina, que adora vestidos, descobriu recentemente na escola nova o legging. “É um coringa”, explica Anne. Qual é o estilo da Valentina? “Ela é mais conservadora. Tenho um vestido estampado de caveiras, bandeiras, estilo heavy metal, e ela fala: ‘Mãe, mas tem um monte de caveiras, como você usa isso?’.” Você interfere nas escolhas das roupas da sua filha? “Valentina é bem independente para se vestir. Deixo ela usar qualquer roupa para ir à escola, mesmo aquelas que costumamos deixar para sair. Senão, perde rápido por causa do tamanho.” Alguma vez ela bateu o pé por causa de roupa? “Quando ela tinha uns 5 anos tínhamos umas briguinhas porque ela queria colocar todas as roupas que não combinavam ao mesmo tempo. Ela adorava um cinto de paetês e queria usá-lo com um moletom e uma camiseta, ficava horrível!”

Vestido (conjunto com colete) R$ 189,90 e sapatilha R$ 99,90

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COMPORTAMENTO MODA

Mayra Abucham, 33 anos, e Julia, 4 Ao descobrir que estava grávida de uma menina, a chef e sócia da consultoria gatronômica Dedo de Moça Mayra Abucham voltou imediatamente à sua infância, quando passava horas penteando suas bonecas. Logo comprou variedades de laços, fivelas e tiaras para aguardar a chegada da filha. Passado o tempo, a mãe já se conformou: “Ela não usa nada, é bem moleca, talvez por influência de Pedro, o irmão dois anos mais velho”. O que você prioriza quando escolhe uma roupa? “Eu não gosto do óbvio. Adoro estampas, tecidos diferentes, roupas coloridas. Não sou de sair de tubinho preto, por exemplo.” Sua filha aceita as sugestões que você dá para ela vestir? “Quando a gente vai sair, monto três opções para ela escolher uma. Ela adora essa brincadeira. Ela escolhe pela cor, pelo tipo de roupa, varia.” Vocês saem para fazer compras juntas? “Compras não. Mas vamos ao salão juntas. A Julia gosta de ir pelo programa, que é um momento só nosso, porque de perua ela não tem nada!”

Blusa R$ 57,90, short (conjunto com blusa) 15 R$ 179,90 e sapatilha R$ 79,90

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Juliana Freire, 33 anos, e Olga, 2 Dois anos de vida e Olga já anda cheia de vontades: a cor da vez é o amarelo e ela cismou que não quer mais usar tênis. Essas são as últimas novidades para a mãe, Juliana Freire, artista plástica e diretora da galeria de arte Emma Thomas, em São Paulo. “Para nós a roupa tem que ser divertida e ter cores um pouco exóticas”, diz. “Como gosto de brincar com a moda, arrisco um pouco mais, mas vou deixar Olga bem livre, mesmo que ela acabe se vestindo de um jeito diferente.” Qual é a última moda da Olga? “Usar sandália com meia e legging. Ela ainda usa fralda e acho muito bonitinho quando ela fica com aquela bundinha sobressaltada.” O que gosta que ela use? “Gosto de misturar estampa de bolinhas com listras. Vira e mexe a Olga sai para passear com essa combinação.” E qual peça de roupa te deixa sempre confortável? “Vestido solto, de malha, é o que mais uso no dia a dia. Percebi que, depois do nascimento da Olga, fiquei menos carente, então estou me arrumando muito mais pra mim do que para os outros.”

Tricô (conjunto com salopete) R$ 189,90 e calça R$ 124,90

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MODA

Foi só há pouco tempo que Olívia despertou seu interesse por roupas. Até então, sua mãe, Raquil Lange, sócia da loja de produtos para festas infantis Parangolé, era quem escolhia o que a menina ia usar. Resultado: quando se dava conta, a filha estava vestida igual a ela. “Chega uma hora em que as crianças são livres para colocar o que quiserem”, defende. Que roupas ela tem usado mais? “Ela gosta das saias de tule e das saias que rodam. Quando ela me vê com um vestido que roda, ela fala: ‘Mamãe, guarda esse pra mim para quando eu crescer?’.” Você se lembra da roupa que vestiu a Olívia na maternidade? “Como eu não quis saber o sexo do bebê até a hora do parto, levei roupas básicas e ela foi embora de branco.” Você mudou seu estilo depois de ser mãe? “Eu já gostava das roupas mais larguinhas e confortáveis e continuei usando. Como meu trabalho e a escola da Olívia são perto de casa, ando muito a pé e de bicicleta.”

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Blusa R$ 76,90, saia R$ 79,90, calça R$ 52,90 e bota R$ 179,90

ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA: TIAGO GRACINDO ASSISTENTE DE STYLING: JÚLIA MORO HAIR & MAKE UP: JÔ CASTRO (CAPA MGT) TRATAMENTO DE IMAGEM: REGIS PANATO/ PHOTOUCH

Raquil Lange, 36 anos, e Olívia, 5

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AGRADECIMENTOS: COSTUME (11 3083-2712), ILYA (11 3071-2366, LILLA KA (11 3060-8239), 7 FOR ALL MANKIND (11 3032-8615)

Doca Mellão, 39 anos, e Manuela Atkins, 5 No dia em que a produtora de eventos Doca Mellão viu a filha Manuela se maquiando para ir à escola, pensou: “Onde foi que ela aprendeu?”. Dona de um estilo mais despojado, é nessas horas que a mãe reconhece que a caçula tem personalidade quando o assunto é moda. “É a Manuela quem escolhe as roupas que veste”, conta Doca, também mãe de Isabela, 10 anos. Sair para comprar roupa é um programa de mãe e filha? “Roupa não, mas sapato sim. Se tiver estampa de onça e strass, ela quer!” Você é ligada em sapatos como ela? “Comecei a usar salto quando conheci meu marido. Ele tem 1,90 de altura, e eu, 1,63. Acho que mulher fica mais arrumada de salto.” O que a Manuela gosta de vestir? “Ela gosta de vestido, saia, sapato, bolsinha, maquiagem, colar de pérola.” E o que você gostaria que ela usasse mais? “Adoro calça jeans com camisa polo e sapatilha, acho lindo.”

Blusa R$ 139,90, calça R$ 52,90 e sapatilha R$ 99,90

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pais & filhos

Elas engravidaram cedo, aos 20 anos, mas logo descobriram que não seriam as mesmas sem o que aprenderam com os filhos Por Rosane Queiroz Fotos chema llanos

Mamãe rock’n’roll

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“Minha mãe é colorida”, diz David, 7 anos. O menino se refere às tatuagens nos ombros, no colo e nas pernas da jornalista Andrea Dip, 29 anos. Ela tem também um piercing no nariz, pratica boxe e curte reggae e rock com o filho. “No aniversário de 3 anos, ele pediu que o tema da festa fosse o Kiss”, diverte-se Andrea. Para ela, as mães de sua geração são mais parceiras com os filhos. “A gente não fala ‘Que feio!’. A gente diz ‘Pô, cara, você vacilou!’. Não sei no que vai dar esse tipo de educação, mas acho mais saudável.” No dia em que soube que estava grávida, aos

22 anos, o sentimento foi de pânico. “Passei 40 minutos chorando, sentada num banquinho, perto do hospital onde fiz o exame”, conta Andrea. Ela namorava fazia quatro anos, mas ambos eram “superduros”. Ela ganhava R$ 150 como estagiária e o namorado era assistente de fotografia e morava num apartamento de um quarto. Sem coragem de contar a novidade para os pais, Andrea deixou uma carta em cima da cama deles. A mãe, quando leu, se desesperou. O pai chorou. Ela e o namorado acabaram casando no cartório, com toda a família ajudando a comprar o enxoval.

Título: Pedro Inoue

Andrea Dip, 29 anos, mãe de David, 7

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“o david me fez

Título: Pedro Inoue

amadURECER RÁPIDO. TUDO QUE SOU e sei devo a ele” andrea

Cursando o último ano de jornalismo, Andrea teve de conciliar os trabalhos de conclusão do curso, o emprego de meio período e os textos que fazia como freelancer para reforçar o orçamento. “Meus horários eram insanos”, lembra. “Tive de adiar projetos que garotas de 20 anos fazem, como cursar pósgraduação e morar fora.” Quando David tinha 3 anos, Andrea se separou e embarcou em uma jornada ainda mais puxada, que a inspirou a criar o blog Mãe em Surto. Nele, publica desabafos como este: “Sempre sonhei com as reuniões escolares. Eu chegaria linda e poderosa, atrasada

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e maquiada, direto do meu emprego incrível para ouvir como meu filho é inteligente e especial. Bom. Chego atrasada porque vou de ‘busão’, descabelada, de tênis, jeans e camiseta e não exatamente de uma jornada de trabalho incrível. Graças ao bom Deus, pelo menos a parte do filho é verdade”. Casada pela segunda vez e trabalhando em um portal de notícias, hoje Andrea já consegue planejar a vida. “O David me fez amadurecer rápido, tudo o que sou e sei devo a ele”, ela diz. “É muito bom ouvir aquela coisinha dizendo ‘eu te amo’ e ver que meu projeto de gente está dando certo.”

A jornalista Andrea Dip e o filho, David: paixão pelas mesmas bandas de rock

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pais & filhos

Tudo ao mesmo tempo: a rotina atribulada de Isadora inclui o trabalho em uma multinacional, a faculdade e os cuidados com a filha, LĂ­via

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“ parecia que o mundo tinha acabado. mas não tinha. lívia foi a melhor coisa que me aconteceu” isadora

Troféu revelação Isadora Bourdot, assistente de recursos humanos, 25 anos, mãe de Lívia, 3

Foram 24 horas intensas a partir do momento em que o exame de sangue confirmou a gravidez. “De manhã, eu estava decidida a não ter o bebê. À noite, mudei de ideia e assumi que ia ser mãe”, lembra Isadora Bourdot, grávida aos 22 anos. Ao longo de todo aquele dia, ela ouviu opiniões contrárias ao que sentia. Seu namorado, o publicitário Leandro Zorzan, também com 22 anos à época, simpatizava com a ideia de ser pai. A irmã mais velha de Isadora, então grávida do segundo filho, considerou que um priminho seria muito bem-vindo. Já sua mãe, a compositora Isolda Bourdot, ao ouvir a notícia, reagia com entusiasmo – “Oba! Mais uma pessoa na família!” – enquanto tentava

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controlar a taquicardia. “Isadora era uma ‘patricinha’. Uma menina que estudou em colégio francês, morou um ano em Paris, não precisava trabalhar”, diverte-se a avó da pequena Lívia, carinhosamente chamada de Lilica, hoje com 3 anos. “Eu não dava um tostão por ela no papel de mãe!” Mas quem disse que mãe também não se engana? Quem ouve Isadora narrar sua rotina atual tem todas as chances de achar que a moça merece medalhas. Mesmo depois que Lívia nasceu, ela jamais parou de estudar ou trabalhar. Cursando o último ano de psicologia à noite, bate expediente às oito da manhã no departamento de recursos humanos de uma multinacional. Isadora mora com a filha e o marido na casa da sogra, onde a pequena passa metade do dia brincando no quintal cheio de árvores – ou então afundando na piscina de bolinhas do parque Playland, no shopping perto de casa. A outra metade, Lívia passa na escolinha. À noite, enquanto a mãe está na faculdade, é o pai quem dá banho e jantar. “Fico praticamente o dia inteiro sem ver minha pequena”, conta Isadora. “Quando chega o fim de semana, eu grudo nela.” No início, Isadora imaginava que ser mãe aos 20 era “perder a juventude”. Hoje, aprendeu que ser mãe é saber misturar “coragem e amor”. “Claro que perdi várias baladas, mas depois de um tempo vi que o mundo não tinha acabado. Lívia foi a melhor coisa que me aconteceu, e agora que estou conseguindo construir uma carreira ainda quero ter um menino”, planeja. “E não é que ela ganhou o troféu revelação da família?”, festeja dona Isolda.

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pais & filhos

“daniel foi um presente. sei que pulei etapas, mas não imagino minha vida sem ele” letícia

Quarto para dois Letícia Pacheco, empresária, 30 anos, mãe de Daniel, 10

No beliche do quarto da empresária Letícia Pacheco, o lençol da cama de cima é floral. O de baixo tem o desenho do Homem-Aranha. Letícia dorme em cima. Seu filho, Daniel, 10 anos, embaixo. O armário é a mesma coisa: vestidos dividem espaço com brinquedos e roupas infantis. “É como se fôssemos irmãos”, brinca Letícia, 30 anos, que ainda vive com os pais e os dois irmãos mais novos. Quando engravidou, aos 19, namorava desde os 15. “Mas vivia esquecendo de tomar a pílula”, conta. A família do namorado considerou a hipótese de casamento. O pai de Letícia, no entanto, preferiu colocar um berço no quarto da filha por receio de que ela repetisse a história da mãe, que ficou grávida e se casou com a mesma idade. “Eu sabia por experiência própria que ela ia perder uma época da vida que não volta mais”, conta Cecy Pacheco, 49 anos, avó aos 39. Ao contrário da mãe, que assumiu o papel de dona de casa, Letícia contou com o apoio da família para fazer faculdade de comunicação. Antes de ir para as aulas, deixava sempre a mamadeira pronta para que sua mãe pudesse dá-la a Daniel. Solteira desde as primeiras trocas de fralda, Letícia não queria deixar de curtir as baladas para amamentar o filho. “Às vezes eu sumia sem dar notícias”, lembra. “Em vez de voltar para casa, ficava no bar da faculdade.” Com o passar dos anos, Letícia resolveu assumir seu papel com mais clareza. Para isso, precisou enfrentar duros conflitos com sua mãe, que se sentia tão ou mais responsável por Daniel do que

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ela própria. “Eu colocava um pijama nele, minha mãe punha outro”, recorda. Para ficar mais perto do filho, resolveu trabalhar em casa. Criou uma marca de acessórios artesanais para gestantes que ela mesma desenvolve e costura. “Hoje, quem o educa sou eu”, orgulha-se. “Minha mãe ficou com o lado bom de avó.” “Bonita e divertida”, na definição de Daniel, Letícia acredita que o filho foi um presente em sua vida. “Pulei etapas, mas não imagino minha vida sem ele”, avalia. Namorando há dois anos, ela agora faz planos de se casar. Em breve, Daniel deve ganhar seu primeiro quarto, enquanto a mãe finalmente entra no timing de sua geração. “Quero ter mais um filho, agora madura e na idade certa”, conclui.

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Letícia e Daniel no beliche que dividem: “É como se fôssemos irmãos”, brinca a mãe

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MODA

Lilica Ripilica

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Festa de aniversário é sempre assim assim. Não importa quantas velas você vai soprar: parece que esta é sempre a primeira vez. A primeira vez em que você vai escolher um tema bem legal para a decoração. A primeira vez em que você vai chamar as suas melhores amigas para passar a véspera no seu quarto (não esqueça de jurar de dedos cruzados que vocês vão dormir cedo!). A primeira vez, enfim, em que, bem no meio da festa, quando todos estiverem em volta da mesa batendo palmas para você, uma vozinha dentro de sua cabeça, uma vozinha bem parecida com a sua, vem soprar que este foi, de longe, o melhor aniversário da sua vida. FOTOS CIA DE FOTO STYLING LETÍCIA TONIAZO CENOGRAFIA RONI HIRSCH

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MODA

Na véspera

Festa boa de aniversário começa na noite anterior, quando fadas, anjos e princesas marcam encontro de pijama para ensaiar os risos e a farra do dia seguinte 64

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Pijamas com calça lisa R$ 89,90 (cada) Pijama com calça estampada R$ 82,90 Colete com capuz R$ 139,90 Bolsa R$ 149,90 Trench coat R$ 289,90 Presilha para cabelo R$ 36,90 Tricô R$ 139,90 Jaqueta R$ 174,90

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MODA

Os preparativos CHAMAR A TURMA PARA AJUDAR A FAZER OS BRIGADEIROS, ENCHER OS BALÕES E DECORAR O SALÃO. TAÍ UM BOM JEITO DE FAZER UM ANIVERSÁRIO ACONTECER DUAS VEZES NO MESMO DIA

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MODA

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À esquerda, saia R$ 119,90 e blusa R$ 139,90. À direita, camisa polo R$ 89,90, camiseta R$ 57,90 e jeans R$ 169,90

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Vestido R$ 119,90, blusa R$ 57,90, legging R$ 52,90 e sapatilha R$ 99,90

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Nesta página, vestido R$ 189,90, legging R$ 42,90, cinto R$ 49,90, e sapato R$ 79,90. Na página ao lado, à esquerda, camisa polo R$ 89,90, camiseta R$ 57,90 calça R$ 112,90 e sapatilha R$ 99,90 À direita, vestido R$ 129,90, legging R$ 42,90 e sapato R$ 79,90

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Nesta página, à esquerda, vestido R$ 189,90 (conjunto com colete jeans). À direita, saia R$ 79,90, blusa R$ 139,90, legging R$ 52,90 e sapatilha R$ 99,90. Na página ao lado, vestido R$ 159,90, legging R$ 42,90 e sapatilha R$ 99,90

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MODA

CHEGOU A HORA... ... DE CHUTAR CONFETE NO CHÃO, RIR DO NARIZ DO PALHAÇO, ROUBAR BRIGADEIRO DA MESA, BRINCAR ATÉ DIZER CHEGA, APAGAR A VELINHA E TERMINAR O DIA COM A SENSAÇÃO DE QUE UM ANO INTEIRO PASSOU NO ESPAÇO DE ALGUMAS HORAS

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SOPHIA

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MODA

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GUSTAVO

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ISABELLE ENZO RAÍSSA

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MODA

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GIOVANNA

PEDRO

ISABELLE

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GIOVANNA

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Modelos: Camila Pimenta, Giovanna Sanchez, Jennifer Cristine, Isabelle Nakano, Nicolle Brasil, Raíssa Muniz, Sophia Valverde (Vogue), Fernanda Lima (Typos), Ana Clara Molinari, Guilherme Ojima, Pedro Gasparotto (Fifi), Gustavo Marcolin, Maria Fernanda Agostinho (Arte Bambini), Enzo Gabriel (Totem).

ISABELLE

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NICOLLE

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MODA NEWTON SOPHIA CAMILA JENNIFER ANA CLARA GUSTAVO

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GUSTAVO

PEDRO

GIOVANNA

RAÍSSA

JENNIFER SOPHIA

CAMILA

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MODA

SOPHIA – No abre, jaqueta vermelha R$ 174,90, vestido R$ 142,90, meia calça R$ 36,90 e sapatilha R$ 79,90. Na página 80, blusa R$ 139,90 e saia R$ 109,90 e na página 86, jaqueta R$ 164,90

NICOLLE – Vestido azul R$ 139,90, legging R$ 52,90, sapatilha R$ 124,90 e presilha R$ 36,90

JENNIFER – Casaco R$ 199,90, vestido R$ 194,90 (conjunto com blusa), legging R$ 52,90, bolsa R$ 149,90 e bota R$ 179,90 CAMILA – Vestido R$ 219, legging R$ 42,90 e sapatilha R$ 99,90

RAÍSSA – Vestido R$ 159,90 e sapatilha R$ 99,90

ENZO – Camisa R$ 84,90, jeans R$ 159,90 e tênis R$ 154,90 GIOVANNA – Vestido R$ 169,90, casaco R$ 119,90, bolsa R$ 149,90 e sapatilha R$ 79,90 ISABELLE – Jaqueta R$ 149,90, vestido R$ 179,90, legging R$ 42,90 e sapatilha R$ 124,90 PEDRO – Polo R$ 62,90, cardigã R$ 89,90, jeans R$ 109,90 e bota R$ 159,90 GUSTAVO – Camisa R$ 99,90, blusão de tricô R$ 149,90, jeans R$ 229,90 (conjunto com moletom) e tênis R$ 144,90 ANA CLARA – Jaqueta R$ 174,90, camisa R$ 114,90, calça R$ 109,90 e sapatilha R$ 124,90

GUILHERME – Blusão R$ 114,90, camisa R$ 89,90, jeans R$ 174,90 (conjunto com jaqueta) e tênis R$ 124,90

FERNANDA – Casaco R$ 179,90, saia R$ 109,90 e bota R$ 209,90

ASSISTENTE DE CENOGRAFIA: PAULA SALVATORE CONDINI E ALBERI. HAIR & MAKE UP: JÔ CASTRO (CAPA MGT). ASSISTENTE DE HAIR & MAKE UP: KARLA LEMES (CAPA MGT). PRODUÇÃO DE OBJETOS: PAOLA ABIKO E FLÁVIA LEVORIN AGRADECIMENTOS: CLOWN / NEWTON YAMASSAKI (11 97947086), ROSACACAU DOCES (11 3722-4197), CAKERY ATELIER DO AÇÚCAR POR ROBERTA GAUSS (WWW.CAKERY.COM.BR), A DE AURÉLIA (11 3061-2888), DESMOBILIA (11 3062-3408), D.FILIPA (11 3031-2999), DOURAL PRESENTES (11 3019-0070), HOCDIE DESIGN (11 3088-6141), M.DRAGONETTI (11 3846-8782), PARANGOLÉ (WWW.LOJAPARANGOLE.COM.BR), ATELIER PANACÉIA (11 3814-0234), SPICY (0800-168388), SUPERSONIKO (WWW.SUPERSONIKO.COM.BR)

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CAMILA

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RAÍSSA

GUSTAVO

PEDRO

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infância

Inspirada em uma experiência realizada na França, Lilica & Tigor apresenta a um grupo de crianças de 6 a 8 anos objetos e aparelhos eletrônicos que foram febre 20 anos atrás. O divertido resultado leva inevitavelmente à pergunta: quanto tempo de vida ainda tem o seu tablet ou smartphone?

Leon

Alice

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Título: Pedro Inoue

Por Teté Martinho Fotos Rogério Alonso

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O

Pietra

Manuel

João

Laura

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s adultos já se acostumaram a ver isso acontecer. Quando surgem, algumas tecnologias representam incríveis avanços em relação ao que existia antes. Mas, passados períodos cada vez mais curtos, logo se tornam, além de obsoletas, risíveis. Em coisa de anos, itens que definiram decisivamente nosso dia a dia – e pareciam indissociáveis do cotidiano – viram mercadoria de brechó. E as crianças da novíssima geração, essas que parecem ter aprendido a navegar em computadores e celulares já no útero, o que acham disso? Como será sua reação diante dos monstrengos que precederam os iPads e smartphones? Nesta reportagem, inspirada por uma experiência realizada em uma escola francesa, apresentamos a seis delas um discman, primeiro aparelho portátil de música digital; um modelo ancestral de Gameboy; uma fita VHS; um disquete de computador; uma ficha telefônica; um pager; uma agenda eletrônica; e o Pense Bem, jogo de 1989. O que será que elas acharam? Veja a seguir.

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infância

Vira e revira

“isso é fácil! É um disco de dvd. tem na escola e serve para ver filmes”

A tecnologia pode ser de ontem, mas Manuel Valdrighi Amaral Zeigler, 6 anos, não está nem aí. Precisa de dois segundos para achar o botão que abre o discman e descobrir que se trata de uma “coisa de música”. Usa como base lógica os botões de avançar e retroceder. “Coisa de filme não tem isso”, explica. Também não esquenta diante do disquete (“é um disco”, vaticina) ou da ficha telefônica (“uma moeda antiga”). A fita VHS, ele conhece: “Isso é fácil. É um disco de DVD. Tem na escola e serve para ver filmes”. A agenda eletrônica lhe parece uma calculadora. Mas, quando vê letras em vez de números no teclado, muda de ideia. “É tipo um computador”, decreta. “Para escrever coisas.” O pager ele vira e revira antes de lembrar de algo. “É um negócio que os táxis têm.” Estaria falando de um pager mesmo? Para entender o mistério, leia a entrevista ao lado, de sua irmã, Alice.

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Traquitanas enigmáticas Antes de afirmar qualquer coisa sobre uma traquitana que nunca viu, Alice Valdrighi Amaral Cohen, 8 anos, toma o cuidado de observá-la. Assim, conclui que a agenda eletrônica é “uma coisa de mandar mensagens”. Ela explica: “Dá para ver por causa das letras, números e pontuações”. O pager “parece uma coisa que às vezes os taxistas usam para ver o caminho”. E, quando o dedo faz o joystick do Gameboy ancestral se mexer em círculos, vem o lampejo: “É um videogame?!”, arrisca. A fita VHS ela conhece: “Na casa da minha avó tem”. Já o discman é um enigma. “É... um rádio?”, tenta. Quando abre o aparelho, descobre que é feito para tocar CDs. Em casa ou na rua? “Em casa. É muito grande para ficar carregando por aí.”

“É um videogame?!”

Carimbador maluco João Ramos Carneiro Pellicano, 6 anos, não titubeia diante da agenda eletrônica: “É uma coisa de carimbar”, manda. Quando abre o aparelho, outro universo se descortina. “Dá pra escrever aqui”, diz, apontando a minúscula tela. E se for preciso escrever mais do que cabe? “Você mexe nas setinhas”, explica. O pager parece um rádio: “Deve ter uns pontinhos de onde sai o som”, diz, procurando. De bate-pronto, acha que a ficha telefônica é uma moeda. “Não”, pensa melhor. “É uma dessas fichas que você enfia nas coisas pra poder usar: jogos, sinuca, pingue-pongue.” O disquete ele conhece: “Na minha escola a gente usa isso para brincar de coisa reciclável”, conta.

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“é uma ficha que a gente enfia nas coisas para jogar sinuca, pinguepongue”

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infância

Ímpeto lógico

“ é uma fita de gravar coisas! meu pai põe no computador”

Laura Forli Bautheney, 6 anos, não é de se intimidar com coisas que nunca viu. “É uma fita de gravar coisas”, dispara, ao ver um disquete. Diz que já viu algo assim em sua casa. “Acho que meu pai põe no computador.” À agenda eletrônica, ela responde ainda mais rápido: “É um minilaptop”. Quando localiza o ícone que mostra um telefone, deduz: “Serve para mandar mensagens”. A fita VHS ela conhece. “Eu tenho isso, mas só meu pai usa.” Seu ímpeto lógico titubeia diante do discman: “É uma calculadora”. Por quê? “Porque tem o formato de calculadora.” Aberto o aparelho, ela muda de ideia. “Dá para encaixar um CD. É um toca-CD?” O pager não tem registro e coloca o pequeno cérebro na dúvida. “Pode ser um relógio”, pondera. “Mas acho que não.”

Relíquia de família

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Com frequência, tecnologias obsoletas fazem Pietra Passerini Zanussi, 8 anos, lembrar do irmão quatro anos mais novo. “Minha avó deu para ele muitos desses, velhos”, diz, do disquete. “Serviam para ver coisas no computador. Meu irmão desenhou neles inteirinhos.” A fita VHS é familiar também. “Tem um monte na minha casa. É tipo um vídeo. Meu irmão puxou a fita lá de dentro e ela quebrou.” Ao ver a lupa do Gameboy, pergunta: “É um microscópio?”. Conclui que é “tipo um videogame” e conta que em sua casa ainda se joga Mario Bros em um console de cartucho do pai. E a ficha? “Parece uma pilha.” Então lembra: “Não, é uma moeda de pôr naqueles brinquedos de pegar bolinha”.

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“é para pôr um cd? tem o negócio de parar e voltar”

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Parece, mas não é Leon Hansen Hebrard, 6 anos, conhece a fita VHS do consultório da dentista. “Lá tem muitas”, conta. E elas funcionam na casa dele? “Não. Essa aqui é enorme. O aparelho tem que ter um buraco.” Acha que o pager parece um relógio mas hesita quando aperta os botões do aparelho e nada acontece. “Lá em casa tem relógio que, quando a gente aperta o botão, ele acende”, diz. O Gameboy ele não imagina o que seja, até tocar no joystick. Acha engraçadíssimos os dois alto-falantes que parecem asas e a lupa que aumenta a tela. “O meu tem duas telas e é bem menor.” O disquete ele nem suspeita o que seja. “Difícil”, reclama. Mas a calculadora, de repente, se revela: “Ah! É para fazer palavras!”. Anima-se batucando no enigmático Pense Bem, um bisavô dos jogos eletrônicos. “Deve ser para marcar os minutos”, chuta.

“Deve ser para marcar os minutos” assistente de fotografia: Marcos Alonso Agradecimentos: 100´t Inteligente (11 3168-1864), Objetos de Cena (11 3258-6054)

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Almanaque

CRIADA Há 20 ANOS, LILICA RIPILICA conquistou ao longo dessas últimas décadas uma coleção de histórias para contar Por Daniel Benevides e Ana Paula Orlandi

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GRUNGE

Foto: Divulgação

Lilica Ripilica surgiu por acaso, como conta Giuliano Donini, presidente da Marisol. “No fim da década de 80, em parceria com a Grendene, fizemos uma coleção de roupas infantis para combinar com a sandália Melissinha”, lembra. Um ano e meio depois o calçado saiu de linha, mas a Marisol decidiu dar continuidade à marca de roupas e criou a Lilica Ripilica. “O primeiro hit foram as camisetas com o rosto da personagem”, lembra Célia Balsanelli da Silva, ex- gerente de produto da Lilica Ripilica.

Foto: Divulgação

Nasce uma estrela

Título: Pedro Inoue

1991

NAS PARADAS

Filho do punk com o hard rock, o grunge surge em Seattle e o disco Nevermind, do Nirvana, chega ao topo das paradas norte-americanas. O visual desleixado – cabelos longos, barba por fazer, jeans rasgados e camisa quadriculada de flanela – vira moda. “O grunge fortaleceu os selos independentes e mudou a cara da indústria fonográfica”, resume o músico e apresentador Gastão Moreira, ex-VJ da MTV.

TUDO EM FAMÍLIA

Estreia no Brasil Os Simpsons, desenho animado criado por Matt Groening com humor politicamente incorreto. Uma lição de Homer para o filho, Bart, marcou época: o bordão multiuso “já estava assim quando eu cheguei”.

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Foto: Fred Jordão / Acervo Trip

1993

Amigo do peito Lilica ganha seu melhor amigo: Tigor T. Tigre empresta nome e charme à linha de roupas, calçados, meias e acessórios voltada para os meninos.

1994

MANIFESTO MANGUEBeaT

Chega às bancas dos Estados Unidos a revista Wired, uma das grandes responsáveis por projetar a internet para o mundo, que hoje permanece como uma das bíblias do setor. Quatro anos antes o pesquisador britânico Tim Berners-Lee havia criado a World Wide Web para facilitar o acesso à rede. A partir daí a internet começa a revolucionar a vida de todo mundo e a acelerar nossa noção de tempo.

fora, collor! Com um jeito festivo de protestar, estudantes saem às ruas com os rostos pintados de guache, caneta ou batom para pedir o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello após denúncias de corrupção. A imagem dos caras-pintadas vai parar nos jornais e corre o mundo. “Alegria, Alegria”, música de abertura da minissérie Anos Rebeldes, de Gilberto Braga, exibida na época pela Rede Globo, vira trilha sonora das manifestações.

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Foto: Eder Chiodetto/Folhapress

SEM FRONTEIRAS

AYRTON Um dos maiores pilotos da Fórmula 1 e três vezes campeão mundial, Ayrton Senna morre numa curva do circuito do Grande Prêmio de San Marino, aos 34 anos.

Foto: Divulgação

O movimento de Recife, capitaneado pelas bandas Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, juntou maracatu, rock psicodélico, funk, tropicalismo, hip hop e afrobeat. E colocou todo mundo pra dançar e pensar.

ADEUS,

É TETRA

FIM DA INFLAÇÃO

Dizem que Romário ganhou essa Copa praticamente sozinho com uma mãozinha de Bebeto, Branco e, principalmente, Baggio, o craque italiano que chutou para fora o pênalti na final, em Los Angeles.

Depois de anos de preços altos, o Plano Real coloca a economia brasileira nos eixos.

Foto: Gazeta Press

1992

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Almanaque

Lilica Ripilica lança sua linha de acessórios. As primeiras coleções reuniam carteiras, mochilas, viseiras, bolsas, tiaras, meias e calçados para compor o visual das meninas.

Foto: Divulgação

Para completar

Foto: Everett Collection/ Keystock

Foto: Divulgação

1995 AS NOVAS ANIMAÇÕES

Ao lado da Aardman de Nick Park (a mesma da série Wallace&Gromit), a Pixar, de John Lasseter e Steve Jobs, é o grande estúdio de animação revelado nessa década. O filme Toy Story, de 1995, feito em parceria com a Disney, é o primeiro sucesso da grife. Depois vieram outros hits como Vida de Inseto, Monstros S/A, Procurando Nemo e Os Incríveis.

1997

POP AÇUCARADO

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O Backstreet Boys (no canto, à esquerda) lança o disco homônimo que se transforma no álbum mais vendido nos Estados Unidos, em 1997. Na trilha dos cinco rapazes outras boys bands como N’Sync e Westlife conquistam o coração e os ouvidos de crianças e adolescentes com coreografias ensaiadas e pop açucarado.

Foto Backstreet Boys: Brian Rasic/Rex Features/Glowimages Foto N’sync: © Ethan Miller/CORBIS/Corbis (DC)/Latinstock

Os Mamonas Assassinas transformaram piadas escrachadas em músicas de sucesso. Quem não se lembra do hit “Pelados em Santos”, o da Brasília amarela? Um ano depois, em março de 1996, a banda de Guarulhos morreu em um acidente de avião quando voltava de um show e iria desembarcar em São Paulo.

Foto: Flávio Florido/Folhapress

OS TRAPALHÕES DO ROCK NACIONAL

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“ Central do Brasil é o filme que melhor exprimiu o desejo de regeneração do país, surgido com o Plano Real e o fim da inflação”, disse o crítico Inácio Araújo a respeito do longa dirigido por Walter Salles. Por sua atuação, Fernanda Montenegro ganhou o Urso de Prata de melhor atriz no Festival de Berlim, além de uma indicação ao Oscar da mesma categoria.

A ARTE DE BRINCAR

O conceito toy art surge em Hong Kong e enche as prateleiras dos adultos com uma coleção de bonecos esquisitos.

2000

Primeiras franquias

Foto: Fernanda Calfat/Getty Images

Bem-vindo ao clube A criação do Clube da Lilica permitiu que as meninas se correspondessem por meio de cartas com a personagem. “As crianças trocavam confidências e recebiam cartões na época do aniversário”, conta Giuliano. Nos últimos anos, o clube passou a funcionar virtualmente nos endereços clubelilicaripilica.com.br e clubetigorttigre.com.br.

1999 O REINADO DE GISELE BüNDCHEN Aos 19 anos a modelo gaúcha estampa duas capas da Vogue americana, conquista o mundo da moda internacional e reforça o mito de que mulher brasileira é sinônimo de beleza.

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As três primeiras lojas Lilica&Tigor são inauguradas simultaneamente em shopping centers de Porto Alegre (RS). “Foi um sucesso: conquistamos um novo tipo de consumidor e passamos a apostar no conceito do total look”, diz Giuliano. Hoje, Lilica&Tigor conta com 165 endereços espalhados pelo Brasil.

500 ANOS DE BRASIL Foto: J.J. Leister/Agência Estado/AE

Foto: Everett Collection/ Keystock

VOLTA POR CIMA

Foto: Divulgação

Foto: Everett Collection/ Keystock

1998

Para comemorar a data, a Fundação Bienal organiza a “Mostra do Redescobrimento”. A maior exposição já feita no país aconteceu ao longo de seis meses em três espaços paulistanos (Oca, Bienal e Pinacoteca) e atraiu um público de 2,1 milhões de pessoas.

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Almanaque

2001 TRILHA SONORA

Terror no ar No dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, o mundo acompanhou pela televisão o maior ataque terrorista da história dos Estados Unidos. Membros da Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden, sequestraram aviões com passageiros e destruíram o principal símbolo do capitalismo norte-americano: as Torres Gêmeas, em Nova York.

Foto: Djalma Vassão/ Gazeta Expess

Com o disco Is This It?, de 2001, os Strokes (acima) personificam o som que mistura punk e new wave de Nova York. Na esteira surgem bandas como LCD Soundsystem e Vampire Weekend. Já o novo pop tem a ver com acessórios coloridos, cabelos espetados, garotas ousadas e nenhum medo de ser feliz. Vai de Britney Spears a Lady Gaga, passando por Jonas Brothers, Justin Bieber e os nacionais Restart e Fiuk.

O filme Harry Potter e a Pedra Filosofal, de Chris Columbus, adaptação do primeiro livro da série best-seller criada pela escritora britânica J. K. Rowling, estreia no Brasil. O longa narra a história do menino que é deixado bebê na porta da casa dos Dursley e mais tarde recebe uma cartaconvite para ingressar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

2002 É penta 106

Do outro lado do mundo, no Japão e na Coreia do Sul, Ronaldo, o Fenômeno, levanta a taça. O Brasil é pentacampeão!

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Foto: Everett Collection/ Keystock

Foto: Divulgação

APRENDIZ DE BRUXO

2003

Que fofura! Os personagens das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre ganham versão em pelúcia.

Diversão garantida No Triplikland – parque das marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre inaugurado no Beto Carrero World, em Santa Catarina – as crianças se divertem em atrações como xícaras malucas e montanha-russa. Há também opções para toda a família, caso da roda-gigante, além de uma lojinha com itens das duas grifes.

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2004 FEBRE SOCIAL No mesmo ano surgem as duas maiores redes sociais do mundo: Orkut e Facebook. Com elas, o movimento de adicionar amigos, checar fotos, curtir ou não curtir, montar comunidades e cutucar os outros vira febre. Em 2010 o filme Rede Social, de David Fincher, que conta a história do Facebook, faz sucesso e tem oito indicações ao Oscar.

2005

2007 Na passarela

Fotos filme Crepúsculo e iPad: Divulgação

A primeira loja Lilica&Tigor no exterior abriu as portas em novembro de 2004, em Lima, no Peru. Desde então foram inauguradas outras 20 unidades na América Latina.

2010

VAMPIROS DO BEM Drácula seduziu muitas mocinhas ao longo dos anos, mas era um cara do mal. Agora os vampiros continuam seduzindo as mocinhas, mas são do bem. Eles surgem nos livros (o primeiro é de 2005) e filmes da saga Crepúsculo (foto) e no seriado True Blood.

Com a coleção Amor Perfeito, Lilica Ripilica estreia em janeiro no Fashion Rio abrindo a temporada de desfiles da semana de moda carioca. A participação deu o que falar. “Caprichamos na cenografia e reproduzimos um jardim de verdade na passarela”, lembra Giuliano. A marca permaneceu no evento ao longo de três anos.

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Passaporte carimbado

DE LEVE Livros e revistas condensados num tablet: o iPad, computador portátil da Apple, decreta o fim de mochilas pesadas e estantes lotadas.

Beleza pura Pink Melon é o novo perfume da Lilica Ripilica que chegou às lojas com a coleção de alto verão da marca. A linha de beleza trazia também gloss, brilho labial, xampu e condicionador.

Forma e conteúdo Comportamento e moda dão o tom da revista LILICA&TIGOR, lançada em agosto de 2010.

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OLHO OL O LHO OM MÁGICO ÁGIC ÁG ICO | PO P POR O MARCELLO ARAÚJO*

Questão de tempo AS MARCAS QUE PASSADO, PRESENTE E FUTURO DEIXAM NA VIDA DA GENTE

le contava histórias pra você?”, pergunta Laura, minha filha caçula, em um dia quando vamos visitar meu pai. Desde que ficou doente, há seis anos, ele não reconhece ninguém, não fala e parece não ouvir também. É difícil, para todos nós, ver o vovô Walter desse jeito. “Sim, ele contava histórias”, respondo. Em seguida, Laurinha faz um carinho no avô e me pergunta se eu fiquei triste quando ele adoeceu, e se eu chorei por isso. Respondo que sim para as duas perguntas. Fiquei triste, chorei e às vezes ainda choro um pouco ao vê-lo assim, sem reação, usando fraldas, se alimentando por um tubo de plástico. “Você queria voltar pro passado, antes da doença?”, ela continua com as perguntas. Respondo que sim e olho para as fotos no mural da parede ao lado da cama. “Eu ia estar nesse passado?”, ela emenda. “Claro que sim!”, respondo. Agora, enquanto escrevo, imagino essa viagem na máquina do tempo em que tudo seria possível. Meu pai faria uma pipa para ela, com as varetas de bambu que o seu Sinézio, porteiro do prédio, traria do bairro do Realengo, no Rio. Iríamos empinar a pipa na praia e ver quando ela, bem pequena, cruzasse a linha dos prédios e do morro da Babilônia. No dia seguinte meu pai ensinaria Laurinha a atravessar a arrebentação das ondas do mar e a girar uma almofada na ponta dos dedos, com se fosse um pandeiro, instrumento que ele tocava muito bem.

E

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A viagem termina, a visita também. Estamos no carro de volta pra casa; no caminho, vou contando para ela um pouco dessas coisas que fazíamos juntos, meu pai e eu. Um dia, durante o almoço, ela me pergunta onde fica guardado o passado. Respondo que na nossa lembrança, nas fotos que tiramos, nos diários, nas cartas (nos e-mails!)... Ou naquela caixa de papelão em forma de coração que ela guarda no quarto, onde coleciona pedras e conchas.

UM DIA, DURANTE O ALMOÇO, ELA ME PERGUNTA ONDE FICA GUARDADO O PASSADO. RESPONDO QUE NA NOSSA LEMBRANÇA, NAS FOTOS QUE TIRAMOS, NOS DIÁRIOS, NAS CARTAS (NOS E-MAILS!)... Cena final. Estamos os três, Laura, uma amiga de escola e eu, voltando de carro de uma peça de teatro. Vamos ouvindo um CD quando a amiga me pede para trocar a música. Pergunto de que tipo de música ela gosta. Nenhuma resposta. Laura se antecipa e diz que ela, a amiga, só gosta de música que os adolescentes escutam. Em seguida ela tenta ensinar à amiga. “Luiza, você não é adolescente, não pode querer crescer antes da hora! Desse jeito não vai mais poder pedir picolé para os mais velhos e vai ter que trocar as fraldas do seu pai!”

*Pai de Laura, 6 anos, e Carolina, 17, o ilustrador Marcello Araújo é autor das coleções “Sapo” e “1,2, 3 e já!”, da editora Nova Fronteira.

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O PAI DOMÉSTICO | POR JUVA BATELLA*

A vida em cor-de-rosa NUNCA SABEMOS MUITO BEM O QUE DESEJAM AS MULHERES NEM COMO FUNCIONA, EXATAMENTE, O PAINEL DE CONTROLE QUE TÊM empre disse à mãe das minhas duas miúdas que sorridente e cheio de si, montado num cavalo e roeu, nesta vida, só faria filhas. E, de fato, tudo deado de Barbies apaixonadas. Negociei com o dono o que produzi até agora, sem contar alguns da loja cor-de-rosa a aquisição do Ken, que apeou livros, foram mulheres. Gosto de estar rodeado mais do cavalo meio contrariado, é verdade, mas sem por mulheres do que por homens, essa história de nunca perder aquele sorriso beatífico, e lá fomos convívio feminino é longa e, como quase tudo, tem as os dois para casa, eu a dirigir o carro, claro. suas origens na infância. Estudei anos num colégio de freiras, o Stella Maris, que abriu PEGUEI O CARRO, FUI A UM CENTRO COMERas suas belas portas de madeira aos homens CIAL, ENTREI NUMA LOJA COR-DE-ROSA, OLHEI À justamente no ano em que entrei, e comigo VOLTA E LÁ, NUM CANTO, ENCONTREI-O: O MEU entraram não mais que dez gatos-pingados. PARCEIRO, O MEU COMPANHEIRO DE LUTAS Depois de alguns anos no Stella Maris, fui atirado, e contra a minha vontade, no Santo Agostinho, colégio masculino e chato, mas que, no ano Nossa chegada foi triunfal. Combinei com o Ken em que entrei, havia também aberto as suas pesadas que ele me ajudaria com as três mulheres da casa. portas de ferro às meninas, e, ao contrário do primeiro Ele me olhou e, sempre com aquele sorriso, que às caso, não foram poucas as que entraram, lépidas e vezes é apalermado, não disse nada, mas julguei que fagueiras. E o Santo Agostinho deixou de ser chato. havia entendido o recado. Ao fim de uma bela tarde Passada a adolescência, período em que mais nos de chuva, ao cair da noite, e eu já sem ver o Ken divertimos e mais sofremos, casei-me, disposto a en- havia alguns dias, precisei dele, mais do que nunca, cher o mundo de mulheres. E hoje vivo entre duas e não o achava em parte alguma. Horas depois, e já filhas mulheres que estão a crescer. Digo que não, tendo eu mesmo, sozinho, apaziguado o ânimo das não é fácil. Nunca sabemos muito bem o que é que três mulheres, encontrei finalmente o gajo, o traiquerem as mulheres nem como funciona, exatamente, dor. Num canto do armário, em meio a roupinhas e o painel de controle que têm. espelhos e escovinhas de cabelo, lá estava o Ken, o Estou sozinho, pensava eu, em meio a três mulhe- hedonista, alheio a tudo, muito bem aconchegado res. Preciso de ajuda. E num belo dia, ao amanhecer, e abraçado a quatro Barbies de biquíni. acordei com a ideia de arranjar um parceiro que me Demiti o Ken. ajudasse. Peguei o carro, fui a um centro comercial, entrei numa loja cor-de-rosa, olhei à volta e lá, num canto, encontrei-o: o meu parceiro, o meu companheiro de lutas. Lá estava ele, o Ken, muito bem instalado,

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*Doutor em literatura brasileira, o carioca Juva Batella é autor de, entre ntre nt e out ou o outros u ros ros lli ro livros, iv vrro vro ross,, Confi Co Con o fi fisssões ssõe sõ ões 3, mo m ora a atualm at atu tualm alment e ee en ent mL isb ssb boa. oa a de um Pai Doméstico (Planeta, 2003). Pai de Alice, 8 anos, e Clara, 3, mora atualmente em Lisboa.

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OS MEUS, OS SEUS E OS NOSSOS | POR HÉLIO SCHWARTSMAN*

Velha opinião PROBLEMAS NA ESCOLA OU EM CASA PODEM SER UMA CHANCE PARA OS PAIS REFLETIREM SOBRE SEUS PRÓPRIOS CONCEITOS

PEQUENAS TRAPAÇAS

TRIBUNA LIVRE

Meu filho de 7 anos completou seu álbum de figurinhas em tempo recorde sem que eu tenha comprado pacotinhos suficientes para isso. Ele me disse que conseguiu isso “trocando com os colegas”. Minha filha mais velha me confidenciou que ele trapaceou na troca de figurinhas, exigindo mais por algumas raras, e que até mesmo mentiu, afirmando que algumas figurinhas eram raras – sem serem, na verdade – para ganhar mais em troca. Como devo abordar esse assunto com meu filho? Valéria, jornalista

Minhas filhas de 8 e 12 anos estudam na mesma escola. Atualmente, a caçula tem a mesma professora que já foi da mais velha. Os anos passam e ela não perde a mania de explicitar suas opiniões políticas para as crianças, falando mal dos partidos e dos políticos de que não gosta. Professor tem o direito de fazer isso em sala de aula? Júlia, empresária

Valéria, alto lá! Em primeiro lugar, eu não classificaria como trapacear o fato de ele exigir maior número de figurinhas pelas mais raras. Esse, afinal, é um dos princípios básicos da sociedade capitalista em que vivemos. Mesmo que você não goste (eu próprio tenho algumas ressalvas), é prática sancionada pelas leis e pelos costumes. Mentir ou exagerar um bocadinho sobre a raridade já é um pouco diferente. Aqui o garoto pode estar cometendo um desvio ético. Converse com seu filho e tente mostrar que, se fosse ele o enganado por um garoto mais velho numa transação semelhante, não iria gostar. Se não funcionar, conforte-se com a ideia de que, pelo menos, está criando um jovem empreendedor.

Júlia, essa é uma tremenda zona cinzenta. É claro que, por uma questão de elegância, a professora deveria abster-se de fazer comentários de caráter político. Do ponto de vista legal, é quase impossível implementar uma norma que impeça um professor de fazer proselitismo partidário sem destruir junto a possibilidade de ele ensinar coisas relevantes. A minha sugestão é que você aproveite a ocasião para aplicar um pouco de contrapropaganda e, assim, mostrar a suas filhas que vivemos numa sociedade na qual opiniões divergentes podem conviver de forma civilizada. Seria uma bela lição de tolerância.

QUESTÃO DE ESCOLHA Meu filho de 6 anos vem apanhando sistematicamente de um menino de sua turma na escola. Já reclamei com a direção duas vezes e a situação continua. Agora eu quero tirá-lo da escola, mas ele quer ficar. O que devo fazer? Adriana, estilista Adriana, você pode optar por enfrentar o sistema, forçando (inclusive judicialmente) a escola a tomar uma atitude. Ou conformar-se, mudando o menino de colégio. A primeira tem a grande vantagem de nos dar o gostinho da vitória. O problema é que dá trabalho e pode acabar se voltando contra o garoto, que corre o risco de ficar conhecido na escola como “o filho da encrenqueira”. A segunda, além de mais cômoda, tem implicações pedagógicas que não devem ser desconsideradas. Afinal, o fato de você ter reclamado duas vezes e nada ter acontecido já depõe contra o colégio. Você quer realmente que seu filho permaneça nessa instituição?

112 *Bacharel em filosofia, Hélio Schwartsman é articulista da Folha de S.Paulo e pai dos gêmeos Ian e David, 9 anos.

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frase da infância

A máquina fez dinheiro pra mim!” Adriana Falcão

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Criatividade nunca faltou à escritora carioca Adriana Falcão, 50 anos, autora de livros como Dicionário de Palavras ao Vento e roteirista de séries de TV e filmes de sucesso como A Grande Família, na Rede Globo. “Criança de apartamento”, como ela mesma diz, Adriana lembra que, lá pelos 6, munida de tesoura, cola, papelão e dos botões vermelhos de um jogo de damas, criava engenhocas inspiradas no seriado Perdidos no Espaço. Um desses brinquedos fez um baita sucesso na família: a máquina de fazer dinheiro. Ela mostrava a invenção para algum adulto e esperava a pergunta de como

Foto: arquivo pessoal

por Liana Mazer

funcionava. Nessa hora ela dizia: “Coloca um dinheiro aí!”. Assim que a pessoa colocava, vinha a revelação: “Pronto! A máquina fez dinheiro para mim!”. E assim Adriana faturava inocentes moedas. “Minha mãe achava a maior graça”, diverte-se a escritora. “Quando iam familiares e amigos em casa, ela sempre sugeria: ‘Vai, minha filha, mostra aquela sua máquina!’.”

Acima, a escritora e roteirista Adriana Falcão aos 3 anos

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