Lilica & Tigor 02

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TRIP EDITORA TRIP EDITORA Processado Processado em em Thu Thu Oct Oct 28 28 00:14:02 00:18:12 2010 2010 1610881_LILICA-05_Capa.pdf - 214.46 x 275.0 mm 1610881_LILICA-02_Capa.pdf - 214.46 x 275.381 mm -- pรกg. pรกg. 1 1


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editorial EsTiLO

O que as camisetas têm a dizer sobre seu filho

BELEZA

Abaixo as franjas comportadas!

Férias

Na praia ou na fazenda?

moda

Olhos

sem filtro

E

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sta nova edição de Lilica & Tigor tem desde já sua trilha sonora: Música de Brinquedo. Se você ainda não ouviu o disco, será uma questão de tempo até abrir um sorriso daqueles de antigamente com as versões que Fernanda Takai, John Ulhoa e a turma do Pato Fu fizeram de clássicos pop como “É Primavera”, do Tim Maia, “Sonífera Ilha”, dos Titãs, ou “Live and Let Die”, do Paul McCartney – me arrisco a dizer que o sorriso vai beirar a risada, e o riso a gargalhada com os vocais da Nina, a filha da Fernanda, com suas amigas e primos no refrão dessa última, bem roqueiros, do alto de seus 5 ou 6 anos. Esse é um pouco o espírito do que fazemos aqui: teimar em olhar o mundo com o que o artista plástico Vik Muniz definiu, na reportagem em que ele, o Pato Fu e o poeta Arnaldo Antunes falam de seus trabalhos lá na página 126, como “olhos sem filtro”. Nosso jeito de pensar a moda nas marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre busca estabelecer com as crianças uma relação que também passa, sem querer parecer pretensiosa, por esse jeito de criar. As roupas que nascem aqui traduzem não só o jeito com que a Marisol olha para o universo infantil, mas também o estilo com que os nossos pequenos clientes olham para o mundo da gente – e interferem nele. Quando pais e filhos entram em nossas lojas, é um diálogo que se estabelece com as escolhas que fazem ali, juntos. Essa é a nossa vocação: entender como cada um vive a sua vida e deixa sua marca em tudo o que faz e promover, através da roupa, relações mais legais – com o mundo e com as pessoas de que a gente gosta. Por isso não podia ser melhor dividir com vocês esta segunda edição de Lilica & Tigor justo nessa temporada de fim de ano, quando as férias se aproximam e nos preparamos para dar um tempo na rotina – e renovar o nosso desejo de viver mais plenamente a aventura em família, com os amigos e tudo o que faz da vida uma festa. Um beijo e uma feliz virada de ano. Rafaela Donini e equipe da Lilica&Tigor

Todo mundo colorido e confortável para a estação não passar em branco

CaPa Foto Renam Christofoletti, styling Letícia Toniazzo, hair e make up Paulo Campos (Capa MGT), modelos Bruna Reis (Meu Capricho) e Lucas Schmitt (agência Vogue)

Marisol Indústria do Vestuário Ltda. Presidente Giuliano Donini Diretor executivo Jair Pasquali Diretor unidade premium Marcos Zick Coordenação e consultoria de relacionamento Rafaela Donini www.lilicaetigor.com

LILICA & TIGOR | Editor Paulo Lima Diretor editorial Fernando Luna Diretora de criação Ciça Pinheiro Diretora de gestão e novos negócios Adriana Naves Diretor financeiro Renato B. Zuccari Diretor de núcleo Tato Coutinho Conselho editorial Giuliano Donini, Jair Pasquali, Marcos Zick, Rafaela Donini, José Henrique Falbo, Lilian Bianca Nazario e Rodrigo Branco (Marisol); Paulo Lima, Fernando Luna, Carlos Sarli e Ciça Pinheiro (Trip) Diretora de redação Ana Paula Orlandi Projeto gráfico Paula Carvalho e Ciça Pinheiro Direção de arte Paula Carvalho Pesquisa de imagens Coordenação Aldrin Ferraz Pesquisador Fernando Cambetas Indexadora Livia Lopes Assistente Daniel Andrade Estagiária Juliana de Almeida Revisão Coordenação Daniela Lima Revisoras Ecila Cianni, Janaína Mello, Léa Tosold e Graziela Marcolin Produção gráfica Coordenadores Walmir Graciano e Monica Yamamoto Produtora gráfica júnior Mariana Pinheiro Tráfego comercial Jessica Oseki Departamento comercial Diretor comercial Rogério Rocha Analista de marketing Nancy Minervini Assistente Priscila Queiroz Assistente de arte Amanda Mussi Projetos especiais e eventos Diretora Ana Paula Wheba Editora de arte Camila Fank Assistente Tahisa Pavan Trade e logística Diretora Daniela Basile Gerente de logística Jéssica Panazzolo Analista de Trade Thais Meneghello Assistente Bruna Costa Colaboraram nesta edição Editora Vanessa Barone Editora assistente Liana Mazer Repórteres André Viana, Irene Marcondes, Juliana Mariz, Rosane Queiroz, Simone Raitzik e Valéria Martins Editora de arte Kiki Saraiva Assistente de arte Alexandre Venâncio Produtora executiva Carol Signorini Produtora Ana Rosa Sardenberg Produção Ana Hora (Rio), Carla Arakaki, Gaia Prado, Mayra Navarro, Nathália Andrade e Sabrina Kauffmann Stylist (moda) Letícia Toniazzo Fotografia Calé, Carol Quintanilha, Claus Lehmann, Cristiano Madureira, Daniel Malva, Eduardo Delfim, Fernando Lazlo, Gabriel Rinaldi, Guilherme Young, Kiko Ferrite, Luiz Maximiano, Marcelo Krasilcic, Marcelo Naddeo, Marcos Vilas Boas, Nino Andrés, Renan Christofoletti, Ricardo Jaeger, Ricardo Koctus e Rogério Alonso Tratamento de imagem Regis Panato/Photouch Ilustração Suppa e Marcelo Garcia Cenografia Silvia Moraes/Ateliê Zig Zag Cabelo e maquiagem Jô Castro, Helder Rodrigues e Paulo Campos/Capa MGT Colunistas Alê Abreu, Benny Novak, Clarice Reichstul, Hélio Schwartsman, Juva Batella, Marcello Araújo, Maria Ercilia Galvão Bueno, Odilon Moraes e Taciana Barros Pré-impressão Arizona Impressão Ibep Gráfica LILICA &TIGOR é uma publicação da Trip Editora e Propaganda SA, sob licença da Marisol Indústria do Vestuário Ltda. Redação e publicidade: caixa postal 11485-5, CEP 05422-970, São Paulo, SP. Tel.: (11) 2244-8786/8797. www.tripeditora.com.br A Trip Editora, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis Suzano com certificação FSC (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que uma matéria-prima florestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado e outras fontes controladas. Impresso na Ibep Gráfica Ltda. – certificada na cadeia de custódia – FSC.

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colaboradores

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1 guilherme young

6 nino andrés

Ex-assistente de Bob Wolfenson, ele se lembra dos banhos de chuva e do cheiro de asfalto molhado da infância. Aqui, fotografou o editorial “Ah, muleque!”.

Nino nasceu em Buenos Aires, mas cresceu em Belo Horizonte, onde aprendeu a jogar futebol. Nesta edição, fez as fotos da enquete e do editorial “Cadê o pincel?”.

2 rogério alonso Quando criança, o fotógrafo paulistano adorava se fantasiar de super-herói. Neste número, ele fez os retratos da matéria “Minhas duas casas”.

7 suppa “Eu quero” foi a primeira frase dita por Suppa, que ilustrou as seções de moda. Na infância, costumava brincar de escolinha com as bonecas e passar as férias no sítio da família.

3 marcos vilas boas Marquinho não se esquece das viagens de férias a bordo da Kombi do pai. Nesta edição, clicou “Uma ideia na cabeça”.

8 andré viana Ele nasceu no Rio de Janeiro, mas passou a infância em Aracaju e Paris. De São Paulo, onde mora, escreveu a matéria “Brincar é fazer arte”.

4 silvia moraes

9 cristiano madureira

Antes de comandar o ateliê Zig Zag, ela trabalhou com cinema. Na infância, gostava de acampar e pescar. Para nós, fez a cenografia da seção de moda “Ao sabor das ondas”.

Desde a infância, água é a paixão do fotógrafo paulistano, que clicou o editorial “Um sonho de verão”. Outras recordações são os jogos de boliche e o seriado Flipper.

5 daniel malva

10 rosane queiroz

Quando criança, Daniel se divertia com tintas e pincéis. Hoje, entre a fotografia e as artes plásticas, assina para nós o editorial de festa “A hora da estrela”

Ela foi editora da Marie Claire e hoje colabora para a revista da Gol. Seu destino favorito na infância eram as praias de Natal. Para nós, escreveu a matéria “Minhas duas casas”.

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Criador e criaturas joaquim, 4 anos, filho do colaborador Andre Viana, adora sucata, natureza, passar o fim de semana em casa com os pais e ir a pé à padaria comer pizza com chocolate quente. São dele as interferências salpicadas pelas páginas desta edição.

TRIP EDITORA EDITORA TRIP Processado em Tue Tue Oct Oct 26 26 06:18:38 04:55:06 2010 2010 Processado em 1610881_LILICA-05_P007.pdf--208 208.0 x 275.0 mm 1610881_LILICA-02_P007.pdf x 275.381 mm -- pág. pág. 7 1


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prateleira

playground

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Literatura, cinema, música, arte, museus, mundo digital, moda, gastronomia, viagem, decoração, bichos, cultura de rua, brincadeiras, comportamento, memória. Criança tem assunto que não acaba mais. Nossos colunistas estão de olho em tudo.

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Música

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por Taciana Barros

A música está em todo mundo – como cultivá-la ao longo do tempo?

Comida

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por Benny Novak

O paladar dos aventureiros se forma do berço

Estilo

por Clarice Reichstul

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Roupas que ajudam a formar a memória afetiva

Mundo digital

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por Maria Ercília

O valor de ficar com seus pensamentos, sem acessar rede nenhuma

Cinema

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por Alê Abreu

O que podemos aprender com as crianças assitindo a um filme

Literatura

8

por Odilon Moraes

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Nem todo livro para criança é só para criança

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enquete

42

O que você vê quando fecha os olhos? Sete crianças e o mundo da imaginação do lado de dentro da cabeça

decoração

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Caixa de surpresa O arquiteto Paulo Alves e a família cultivam em plena região central de São Paulo um espaço em que as crianças comem amoras do pé e colhem manjericão da horta

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conexões Tabelinha

Um bate-bola com a turma de pais e filhos que se formou numa escolinha de futebol

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viagem

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Terra ou mar?

As férias estão aí. Como decidir para onde ir?

TRIP EDITORA Processado em Thu Oct 28 01:48:27 2010 BLACK YELLOW MAGENTA CYAN

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moda Tendências

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Quintal

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Camisetas

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Praia

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Festa

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Bebês

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“À medida que a gente cresce, as coisas começam a ter explicação. Já os olhos infantis não têm filtro. Por isso, é importante ter sempre a percepção de uma criança próxima da gente”

Estampas coloridas e texturas delicadas: da linha Atelier à chegada da Lilica Ripilica Rosa Chá, passando pela calça-bermuda-camiseta de todo dia. O verão de Lilica & Tigor é uma festa

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comportamento Vivendo e aprendendo INVENTANDO COISAS Cursos e oficinas entre a diversão e o aprendizado

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Casa & Cia. MINHAS DUAS CASAS A “vida dupla” dos filhos de pais separados

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Estilo UMA IDEIA NA CABEÇA Penteados legais para fazer a cabeça das crianças

Infância BRINCAR É FAZER ARTE A inspiração que vem do olhar infantil sobre o mundo

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colunas 132

Olho mágico O editor Marcello Araújo investiga o mundo na perspectiva das crianças

Vik MuNiz, artista plástico

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O pai doméstico O escritor Juva Batella e os desafios da vida doméstica masculina

Frase da infância Tainá Müller: Ué... mas ela já não tem 9 meses?

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Os meus, os seus e os nossos

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Hélio Schwartsman e as grandes questões – e as pequenas também – na educação dos filhos

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Fotos still EduArdo dElfim tÍtulo mArcElo gArciA/molho

“ Esperança é um pedaço da gente que sabe que vai dar certo”*

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SpliSh SplaSh

*

As frases em destaque nesta edição são do livro Dicionário de Humor Infantil, de Pedro Bloch (Ediouro)

O futurO é aqui O robô NXT 2.0 (com 16 desafios de construção, além de conexões Bluetooth e USB) é o mais novo integrante da linha Mindstorms, da Lego. Com atividades e movimentos programáveis por computador, pode ser montado como humanoide ou veículo. Indicado para crianças acima de 10 anos, custa R$ 1.999,90, na Lego Store, tel.: (11) 3758-2293, em São Paulo.

Fotos: divulgação | Repórter visual: Mayra Navarro

Voltada para meninas de 6 a 12 anos, a primeira coleção Lilica Ripilica Rosa Chá acaba de chegar às lojas franqueadas de todo o país. O catálogo com 17 itens reúne vestidos, macaquinhos, acessórios de cabelo, chinelos, rasteiras, pareôs e, claro, biquínis – destaque para as divertidas estampas de bicho nos tons de rosa e azul.

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Lilica e Rosa Chá

EntrE corEs E tramas Dengo é o nome da instalação de 70 metros de comprimento que o artista carioca Ernesto Neto espalhou pela Grande Sala do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Feita de crochê e multicolorida, a obra mistura elementos como bolas de plástico, balas, instrumentos musicais, fotografias, vídeos e textos para discutir a essência da cultura brasileira. Não por acaso, caiu no gosto das crianças, a exemplo de Joana Izuno, 7 anos, que visitou a mostra a convite de Lilica&Tigor. Ela conta: “É uma exposição muito divertida. Adorei o pufe gigante cheio de bolas de plástico. Fiquei andando sobre ele de um lado para o outro. Quando me cansei, deitei para relaxar. Gostei também do balanço de crochê e também de tocar tambor e piano”.

“ Gosto da confusão e da bagunça que acontece na convivência entre adultos e crianças, de toda a memória que elas nos trazem, de como eles nos tiram do sério nos piores momentos! Para a criança, tudo é motivo de brincadeira e descoberta”,

Ernesto Neto, artista plástico

Dengo fica em cartaz até 19 de dezembro no mAm/SP. Parque do ibirapuera, portão 3, tel.: (11) 5085-1300. ingresso: r$ 5,50.

Brinquedo com status de arte O italiano Enzo Mari, este senhor aí ao lado, tinha 25 anos de idade no fim da década de 1950, quando criou o quebra-cabeça de madeira Animali (à direita) para a empresa Danese Milano. Desde então, o designer ganhou fama: alguns de seus trabalhos hoje integram o acervo do MoMA, de Nova York, e ele colabora para marcas como Artemide e Alessi. Mari nunca se esqueceu do universo infantil e ao longo da carreira desenvolveu uma série de quebra-cabeças, jogos de raciocínio, cartões de colorir e livros sem palavras. Reeditados em 1997, alguns dos jogos, como o Animali, podem ser encontrados no Brasil com status de obra de arte em lojas como Iluminação, tel.: (41) 32442066, de Curitiba. Preço sob consulta.

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playground

Música taciana barros, aos 3 anos

VamoS por parteS Neste jogo de ímãs (R$ 30) da Lorota, a brincadeira é combinar cabeças, troncos e pernas para formar monstros na porta da geladeira ou em qualquer outra superfície de metal. A ideia é de duas amigas pernambucanas radicadas em São Paulo, a artista plástica Juliana Calheiros e a designer Karen Zlochevizky, que criaram a marca há dois anos. Encomendas pelo site www.lorota.com.br

Todos junTos

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“Aprendi que às vezes o que você planeja pode não dar certo, mas depois pode ser legal mesmo que você não imaginava isso” Catarina Trinca, 9 anos

“ O livro é muito legal por mostrar que não devemos desprezar ninguém e que no fim todo mundo se ajuda” Rafael Trinca, 6 anos

o piquenique do Catapimba, de ruth rocha, editora Salamandra, 32 págs., r$ 28,50

Era uma vez um menininho tímido, bonzinho e canhoto. Sua mãe disse que, quando ele nem falava direito e ainda chupava chupeta, arrastava as panelas da cozinha para a sala, inventava uma bateria e deixava todos da casa malucos com o barulho. Tinha um irmão mais velho que tocava numa banda de rock. Aos 5 anos, ele assistia a todos os ensaios do irmão, ouvia por tabela muitos discos e se apaixonou pela música. Mal sabia escrever quando bateu à máquina um contrato com a banda do irmão em que ele era o “contratado” para tocar bongô. Um belo dia, aos 6 anos, ele estava brincando no restaurante do pai quando apareceu uma senhora com um violão. Ela falou que se ele tocasse alguma música o instrumento seria dele. Então, no meio do salão, ele tocou uma canção da jovem guarda, com apenas um dedo. A música se chamava “A Menininha do Chapéu Vermelho”. Foi assim que ele ganhou seu primeiro Gianninni e daí em diante nunca mais parou. Tocando seis horas por dia, dos 6 aos 10 anos, munido de um acorde de ré maior, compôs sua primeira canção: “O Sabão nos Teus Olhos, Menina, não Te Deixa Ver”. Aos 14, já era uma fera. Hoje é adulto. Edgard Scandurra é seu nome. Como em Edgard, esse menininho continua dentro de muita gente grande, aprontando das suas, iluminando o mundo.

Taciana Barros é integrante da banda Pequeno Cidadão em parceria com Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra e Antonio Pinto. É mãe de Daniel, 22 anos, e Luzia, 9

Fotos: divulgação | Retrato colunista e Rafael Trinca: arquivo pessoal

O menino iluminado

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Pequenos noTáveis

Fotos: Stevie Wonder (Hulton Archive / Getty Images), Joss Stone (George Pimentel / Getty Images), Beyoncé (Getty Images), Michael Jackson (© Henry Diltz / CORBIS / Corbis (DC) / Latinstock), Bee Gees (REX FEATURES / GRUPO KEYSTONE)

O guitarrista Edgard Scandurra, tema da coluna ao lado, não está sozinho. Olha só outros artistas que, como ele, começaram bem cedo na música

Michael Jackson (1958-2009) O rei do pop já arrasava nos vocais aos 5 anos. Em 1968, formou com os irmãos o Jackson Five, grupo lançado pela gravadora Motown.

Bee Gees Quando se apresentaram pela primeira vez, em um cinema no interior da Inglaterra, nos anos 1950, os irmãos Barry, Robin e Maurice Gibb não tinham mais de 10 anos.

Stevie Wonder Ele tinha 11 anos no início da década de 1960 quando fez as primeiras gravações profissionais sob a alcunha de Little Stevie Wonder.

Beyoncé

Joss Stone

Ela começou aos 9 anos em programas de calouros no Texas, Estados Unidos, onde nasceu. Em 1990, aos 11, criou com uma prima e duas amigas o grupo Destiny’s Child.

Aos 16 anos, a cantora inglesa lançou o disco The Soul Session (2004), com canções “lado B” de gente como Aretha Franklin. Ganhou cinco indicações ao Grammy.

“Felicidade é uma

palavra que tem música”

Dança comigo Cinco clássicos do rock para pular com os filhos, por João Gordo 1 “Crazy LittLe thing CaLLed Love” Queen 2 “yeLLow Submarine” Beatles 3 “London CaLLing” Clash 4 “what do i get?” BuzzCoks

aVentura de papel Depois de CD, DVD e vinil, a banda de Taciana Barros, Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Antonio Pinto e filhos lança o livro A Fantástica Viagem do Pequeno Cidadão (editora Leya, 80 págs., R$ 39,90). Inspirada nas canções do grupo, a história escrita por Januária Cristina Alves e ilustrada por Jimmy Leroy acompanha a viagem de um garoto por lugares como o planeta dos brinquedos.

5 “roCk and roLL aLL night” kiss

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Caçarolas virtuais Há seis anos em São Paulo, a nova-iorquina Tammy Montagna registra no blog Apronstrings and Pretty Things (apronstringsandprettythings.blogspot.com) receitas e reflexões sobre a maternidade. A ideia foi tão inspiradora que a partir daí ela hoje produz cupcakes, cookies e outras delícias para festas infantis. A paixão pela gastronomia e pela filha, Alice, 2 anos, também norteia a paulistana Tatiana Damberg, à frente do site Mixirica (mixirica.com.br). A nosso convite, a dupla se encontrou virtualmente para trocar dicas e receitas.

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Panquequitas de banana maSSa 1 ovo 1 BAnAnA ½ xÍcArA dE lEitE 2 colhErES dE SoPA dE AçúcAr (PodE SEr dEmErArA) ½ colhEr dE SoPA dE fErmEnto Em Pó 1 xÍcArA dE fArinhA modo de fazer Em um liquidificador, bata o ovo, a banana e o leite. Quando a massa estiver homogínea, acrescente o açúcar, o fermento e um pouco da farinha. Bata e cheque a consistíncia da massa, que deve ficar mole, mas não líquida, espessa o suficiente para ser colocada às colheradas na frigideira. Se precisar, adicione mais farinha e, se passar do ponto e endurecer, conserte com leite. Aqueça manteiga ou óleo vegetal em uma frigideira e faça as panquecas do tamanho desejado, dosando com colher ou concha a quantidade a ser colocada na frigideira. deixe fritar de um lado e, quando surgirem bolhas na superfície, vire para fritar o lado oposto. Sirva ainda quente com mel, geleia ou xarope.

tatiana – o que vocí gosta de comer no Brasil? tammy – Adoro brigadeiros e docinhos de festa! tatiana – Então vocí deveria ler Açúcar, do antropólogo gilberto freyre [1900-1987], que fala sobre a presença do açúcar na dieta nordestina e revela a origem de tradicionais bolos e doces daquela região. É um clássico! tatiana com alice, 2

CuPCakes de CheeseCake maSSa 6 A 8 BiScoitoS tiPo mAiSEnA 1 colhEr dE SoPA dE mAntEigA RECHEIO 250 g dE crEAm chEESE ½ xÍcArA dE AçúcAr grAnulAdo 2 ovoS 1 colhEr dE SoPA dE limão ½ colhEr dE SoPA dE BAunilhA ½ xÍcArA dE fArinhA modo de fazer Para a massa: desfaça os biscoitos no liquidificador ou à mão. Derreta a manteiga e misture com a farofa do biscoito. Em cada forminha coloque uma colher de sopa da massa. Amasse bem para formar uma crosta. Com o forno a 180 graus, asse por 8 minutos. Para o recheio: na batedeira, com velocidade baixa, bata o cream cheese até amolecer e misture com o açúcar. Adicione os ovos, um de cada vez, e misture bem. Adicione a farinha e continue misturando. Adicione o limão e a baunilha até a mistura ficar leve e cremosa. Coloque o recheio sobre a massa, nas assadeiras, e asse por 20 minutos. Deixe esfriar bem e coloque na geladeira por uma hora. Na hora de servir, adicione geleia ou compota de frutas como morango. tammy – como vocí convence sua filha a comer legumes e verduras?

tammy e a filha georgia, 2

tatiana – Abuso de suflís, bolinhos, purís coloridos... E também apelo para a fantasia: costumo dizer a Alice que os brócolis são as árvores dos macaquinhos e quem come essa verdura sonha com os animais à noite.

CÉu na bOCa A história do doce – das grandes navegações à origem do chiclete e do alfajor – é contada por Lucrecia Zappi no livro Mil-Folhas (editora Cosac Naify, 96 págs., R$ 49). Ilustrado com cartazes de época, desenhos e fotografias, o título é fruto de mais de três anos de pesquisa da jornalista e tradutora paulista, hoje radicada em Nova York.

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Comida benny novak, aos 5 anos

Fotos: divulgação | Retrato colunista, Tatiana e Tammy: arquivo pessoal

Aventura de sabores Chegou a vez de falar da comida dos meus filhos mais novos, os gêmeos André e Gabriel, 1 ano e meio. Aos 5 meses, quando fomos liberados a inserir frutas no cardápio, resolvemos que uma boa opção seriam as vitaminas de leite com frutas. Cada dia da semana a gente usava uma fruta diferente, às vezes colocando duas ou três numa mesma mamadeira. Quando completaram 6 meses, demos a largada às famosas papinhas, que considero muito apetitosas. Elas eram preparadas com tempero de “adulto”, cebola refogada, azeite, salsinha e todos os tipos de verduras e legumes. Misturado a isso tudo, acrescentávamos macarrão, arroz e carne, tudo batidinho no liquidificador. Como hoje eles já estão grandinhos, deixamos a papinha apenas para o jantar. No almoço eles comem o típico prato brasileiro: arroz, feijão, ovo mexido, carne moída e verduras coloridas, para que se acostumem com uma alimentação saudável. Um dia compramos geleia de mocotó apenas para sentir se eles “engoliriam” essa. Eles gostaram tanto que cada um chega a comer um pote inteiro por refeição! Hoje uma das maiores curtições de André e Gabriel, além da compulsão por pipoca, é comer amoras colhidas diretamente de uma amoreira, em Atibaia, onde temos casa. As roupas, inteiramente manchadas de vermelho, vão direto para a máquina de lavar. Mas eles adoram!

Pai de Sofia, 7 anos, Fernando, 5, e dos gêmeos André e Gabriel, 1 ano e meio, o chef Benny Novak é dono do Ici Bistrô e de outros restaurantes em São Paulo

Salada divertida Este casal de nadadores dá corpo aos talheres de salada (R$ 98) da Pylones, marca francesa conhecida pelos utilitários coloridos e bem-humorados. Criada há 25 anos em Paris, a grife que chegou ao Brasil no ano passado tem quiosques em shoppings do Rio e de São Paulo, além de uma loja virtual no site www.pylonesbrasil.com.br.

“Alegria é uma boca cheia de risadas” A festA nuncA AcAbA Pratos, copos, convites e outros itens fofos para festas infantis estão na loja virtual da Parangolé (lojaparangole.com.br), marca das designers paulistas Maria Mazzucchelli e Raquil Lange. “Trabalhamos com matérias-primas biodegradáveis e muitos dos artigos podem ser reutilizados em outras situações, como as toalhas”, explica Raquil. O kit ao lado, para 16 pessoas, custa R$ 95.

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Coisas de casal

O Cabideiro Hang it All (1), cujos direitos caíram em domínio popular, é reproduzido pela loja Desmobilia, de Curitiba, tel.: (41) 3322-9890, e custa R$ 290. Banco Eames Elephant (3), R$ 1.200, e enfeite Eames House Bird (2), R$ 860, na MiCasa, tel.: (11) 3088-1238, São Paulo.

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Um dos nomes mais influentes no design do século XX, o casal Charles e Ray Eames costumava brincar com sua coleção de jogos e traquitanas para desenvolver a criatividade e aguçar a mente. A receita funcionou: entre as décadas de 1940 e 1980, eles desenharam móveis incríveis, organizaram exposições, criaram obras de arte, rodaram filmes, foram donos de uma escola de circo e inventaram jogos infantis – conheça alguns deles no site eamesoffice.com, que cuida do espólio da dupla norte-americana. Até hoje seus inventos continuam a encantar pelo bom humor e fazem jus à frase dita certa vez por Charles Eames: “Leve a diversão a sério”.

Acima, Ray e Charles Eames em imagem da década de 1950. O casal se conheceu em uma escola de arte em Chicago, em 1940 – ela como aluna, ele como professor

“Avestruz é a girafa dos passarinhos” Moda de rua Quem gosta de moda certamente conhece The Sartorialist, o blog do publicitário americano Scott Schuman que clica os bem-vestidos pelas ruas mundo afora. Agora a mesma ideia inspira os blogs MiniHipster, da Austrália (minihipster.com, foto à esquerda), e Planet Awesome Kid, de Nova York (planetawesomekid.com), que registram o estilo de crianças famosas e anônimas em cidades como Londres, Nova York, Melbourne e Barcelona. Boa fonte de inspiração para as crianças.

Foto: casal Eames e elefante vermelho (Charles & Ray Eames © Vitra), cabide (Divulgação Desmobilia), outras: divulgação

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Paredes em destaque O nascimento da filha Ana Clara, há cinco anos, trouxe uma mudança profissional para a publicitária mineira Sylvie Moyen. Agora como designer gráfica, ela comanda a marca Bloom Kids, de Belo Horizonte, que oferece 11 modelos de adesivos para decorar paredes. Os kits custam a partir de R$ 395, sem incluir o frete. As encomendas podem ser feitas pelo telefone (31) 3441-4045. www.bloomkids.com.br

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Eu e meu guarda-roupa EiS A rEcEitA dA docEirA nininha SigriSt nA horA dE rEchEAr o Armário: PrAticidAdE, corES mArcAntES E lEmBrAnçAS dE viAgEm

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POR liAnA mAzEr RETRATO clAuS lEhmAnn

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nininha Sigrist com as filhas Bruna, 5, e mel, 2

ãe de quatro filhos e doceira dos eventos mais badalados de São Paulo, Nininha Sigrist não descuida do visual. “Minha receita é misturar peças básicas, como jeans e leggings, a acessórios coloridos e peças feitas à mão”, conta. Por causa da agenda apertada, ela aposta na praticidade. “Tenho duas sapatilhas que amo: uma com estampa de oncinha do Manolo Blahnik (1) e outra preta do Christian Louboutin (2)”, diz. “Comprei as duas em Miami e cuido para durarem o máximo.” Com o mesmo capricho, ela zela pelas bolsas como o modelo laranja da Goyard (3), que trouxe de Paris, e a sacola com uma boneca babushka (4) da estilista Adriana Barra. “Tenho uma coleção enorme dessas bonequinhas em casa. Acho lindas!” Para as ocasiões mais formais, Nininha gosta de combinar a carteira Hermès (5), presente do marido, com o vestido preto e azul da Forum (6). “Gosto de usar esse look também quando saio para jantar com minha família”, conclui.

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playground

Estilo clarice reichstul, aos 5 anos

para enfeitar e brinCar

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Crianças adoram a natureza. Pensando nisso, as marcas Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre lançam a série Animeias, que reúne quatro modelos de cães e cinco de animais selvagens – macaco, jacaré, elefante, zebra e hipopótamo. Em tempo: quem compra o brinquedo leva um par de meias de brinde. Preço sob consulta.

“Arco-íris é uma ponte de vento colorido” Mão na alça Encontrada apenas na Europa, a Motherchildbag é uma mão na roda na hora de levar as crianças às compras. Criada pela loja virtual Reisenthel (www.reisenthelshop.eu), da empresa alemã 3000design, a bolsa de poliéster resistente à água traz uma alça para a criança segurar e não desgrudar do adulto. Além do design bem bolado, o acessório reúne outro predicado: cada bolsa vendida (por 19,90 euros) reverte 1 euro para o programa de construção de creches bancado pela empresa.

Eu tinha um maiô preto de florzinhas coloridas igualzinho ao da minha melhor amiga, Carolina. Essa é a primeira lembrança que me vem à cabeça quando penso em verão e férias. A segunda lembrança é o Guarujá, no litoral de São Paulo, para onde ia com os meus avós e os avós dela. A gente passava o mês de janeiro inteiro na praia de Pitangueiras, com as indulgências e privilégios de curtir as férias com os avós. Não sei como é para os meninos, mas, quando a gente é menina pequena, não há prestígio maior do que ter uma roupa igualzinha à da sua me-lhor amiga! É como se nessa hora o “uniforme” desse um superpoder a você e sua amiga, que são parte de um clube secreto que só vocês participam e entendem. Eu e Carolina tínhamos vestidos floridos que a avó dela costurava, maiôs que nossas mães compravam iguais e mais um monte de coisas em dupla. O bom do verão na praia é que, mesmo para os mais urbanoides, significa roupa fresca sem frescura: vestidos soltos (para as meninas), shortinhos de malha (para os meninos), um maiô... Por isso é preciso escolher direito na hora de comprar as peças para o calor, pois essas são as roupas que as crianças usarão até gastar. E se lembrarão delas para sempre, como o meu maiô. Clarice Reichstul é produtora de programas para TV, assina a coluna de moda no blog Minas de Ouro e é mãe de Benjamim, 2 anos

Fotos: divulgação | Retrato colunista: arquivo pessoal

Par de vasos

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Festa do cabide CLIENTES DAS MARCAS LILICA RIPILICA E TIGOR T. TIGRE ELEGEM SEUS ITENS FAVORITOS DA COLEçãO DE ALTO VERãO

Fotos: divulgação | Retrato colunista: arquivo pessoal

FOTOS cArol QuintAnilhA

Luana Caldas Tossunian, 3 anos, escolheu short (R$ 99,90) e regata (R$ 49,90)

Magali Boechat Vasques, 4 anos, com vestido (R$ 149,90) e sandália (R$ 104,90)

Manoela R. Mariano da Silva, 3 anos, veste polo (R$ 84,90) e saia (R$ 129,90)

Luca Maeda Mauro, 1 ano, com camisa (R$ 79,90), calça (R$ 119,90) e pelúcia Tigor (R$ 99,90)

João Schneider, 4 anos, veste camiseta (R$ 69,90), calça (R$ 159,90) e sandália (R$ 109,90)

Vanessa Chen, 5 anos, gostou da blusa (R$ 54,90), do short (R$ 79,90) e da tiara (R$ 29,90)

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olho ViVo Óculos divertidos para – por que não? – ajudar a ver melhor

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Óculos de acetato Ótica Ventura r$ 220

Óculos de metal Ótica Ventura r$ 396

Óculos azul e amarelo Ótica Ventura r$ 220

Óculos Wilvale Ótica Benity Kids R$ 216,61

Óculos Etnia Ótica La Croisette r$ 605

Óculos Nike Ótica La Croisette r$ 334

Enxergar para aprender

Ao lado, catálogo feito por Behar. Acima, algumas das crianças beneficiadas pelo projeto

Após descobrir que 11% das crianças do México não iam bem na escola porque não enxergavam direito, a cadeia de óticas mexicana Augen distribuiu neste ano 400 mil pares de óculos em escolas públicas do país. Com apoio do governo federal para fazer os exames e fornecer as lentes, a empresa convocou o designer suíço

Lilica&Tigor A princípio, muitas das crianças beneficiadas pelo projeto resistiram ao fato de usar óculos. Você acha que elas se tornaram receptivas à ideia ao longo do processo pelo fato de poder customizar o modelo que iriam usar? Yves Béhar Sem dúvida. Tenho dois filhos e percebo que, quando as crianças participam do processo, muda tudo na cabeça delas: criam sua própria experiência, sentem-se orgulhosas e agradecidas ao mesmo tempo. L&T Quanto vale o show? YB Lentes, armação, caixa e frete custam US$ 5. E o exame de vista sai por volta de US$ 5. Tudo é bancado pela cadeia de óticas que idealizou o projeto. Quer dizer, por US$ 10 é possível mudar a qualidade de aprendizado de uma criança e, provavelmente, a sua vida. Aliás, acho que o papel do design é exatamente este: trazer soluções criativas para melhorar o mundo.

Fotos: divulgação | Retrato colunista: arquivo pessoal

Yves Béhar, que desenvolveu um catálogo com modelos de tamanhos, formatos e cores variadas para serem customizados pelas crianças. De San Francisco, na Califórnia, onde mora, Béhar conversou com Lilica&Tigor.

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Mundo digital maria ercília, aos 7 anos

A conversa no jantar de ontem era sobre a tirania da conexão contínua – celulares, e-mail, Twitter, Facebook – disputando a nossa atenção e acabando com os espaços em branco do cotidiano. Como disse uma amiga, não dá pra ficar esperando a água ferver quietinha? Tem que aproveitar e dar uma checada nas mensagens? E o que vai ser dessas crianças, com celular na mão aos 9 anos? Mas, quanto mais penso nisso, menos acho que nossos filhos estão condenados a sofrer com o distúrbio do déficit de atenção coletivo ou serão ignorantes e desconcentrados demais. Talvez nós, adultos, equilibrados na fronteira entre o mundo da escassez de informação e esse planeta transbordante de imagens e palavras, é que estejamos com problemas. Não sabemos o que fazer com nossa atenção enrijecida, educada para processar só uma ideia de cada vez. Nossos filhos vão explorar essa teia infinita de um jeito com que nunca sonhamos, afinal para eles o mundo terá sido sempre assim. Como um índio consegue ler os sinais da selva, vão saber para onde olhar e o que ouvir. E nós talvez possamos contar para eles de outro tempo, em que o silêncio não era um luxo e a solidão acontecia sem que precisássemos buscá-la. E ensinar como pode ser bom, de vez em quando, ficar quietinho com seus pensamentos...

Maria Ercília Galvão Bueno passou a infância com o nariz nos livros, os 20 enfiada num jornal e depois dos 30 se afundou na internet. É mãe de Theodoro, 4 anos

Fotos: Cristiano Madureira

Teia infinita

pareCe mágiCa As estampas da linha Solarize, da Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre, vêm com pigmentos fotocrômicos, sensíveis à variação dos raios ultravioleta. Funciona assim: a textura do desenho some em ambientes pouco iluminados, mas reaparece quando exposto à claridade. Preço sob consulta.

bem na foto O kit digital scrapbooking da Crayola vem com câmera digital, tesoura, cola em bastão, três marcadores, 20 folhas de papel colorido, adesivos e caderno de desenho. De quebra, dá para editar as fotos e criar molduras com ajuda de um software. Custa R$ 279,90 no site www.softronic.com.br.

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Beto carrero World

escolha o teMa

Inaugurado há 18 anos no litoral catarinense, é considerado o maior do país. Reúne parque de diversões, zoológico e shows. Informações pelo telefone (47) 3261-2222 ou no site www.betocarrero.com.br.

Mais de 7 milhões de crianças já passaram pelo Triplikland (ao lado), parque inaugurado em 2003, pela Marisol, no Beto Carrero World, em Penha (SC). Lá, as meninas se divertem com os brinquedos da Lilica, a exemplo das xícaras malucas, e os meninos curtem atrações como a montanha-russa Tigor Moutain.

Conheça outros parques temáticos para curtir nas férias:

Parque do sítio do Picapau amarelo Inaugurado em setembro, em Mairiporã (SP), é inspirado na obra de Monteiro Lobato. Os visitantes passeiam pela fazenda, onde há diversos animais, e encontram os personagens das histórias. Visitas agendadas pelo telefone (11) 3742-7131. www.sitiodopicapaumairipora.com.br.

harry Poter É uma das seis seções do Islands of Adventure Park, da Universal, em Orlando (EUA). Entre as atrações está Harry Potter e a Viagem Proibida, onde o visitante sobrevoa Hogwarts e escapa de um ataque de dragão. www.universalorlando. com/harrypotter.

Parque asterix Nos arredores de Paris há 21 anos, não ostenta a tecnologia da Disney World, mas surpreende pelos brinquedos que combinam velocidade e altura, a exemplo das eletrizantes montanhasrussas. www.parcasterix.fr.

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“Meu brinquedo preferido é criança” Sempre na carteira Os clientes Lilica & Tigor contam agora com mais uma facilidade na hora de fazer suas compras: o cartão de crédito das marcas, que oferece condições diferenciadas de pagamento e um plano de fidelidade – a cada R$ 2 mil em compras, o cliente ganha R$ 40 de bônus. Para aderir, basta preencher um formulário na loja e aguardar a aprovação da ficha cadastral pela operadora do cartão. O cartão é válido em todas as franquias Lilica & Tigor e também nas outras lojas do grupo Marisol, como Rosa Chá, Pakalolo, One Store e Babysol.

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Cinema

Fotos: divulgação | Retrato colunista: arquivo pessoal

Guardo algumas boas histórias das exibições de meus próprios filmes. A primeira exibição de Garoto Cósmico, animação que realizei em 2008, por exemplo, foi em um cineclube que havia na rua Maria Antonia, em São Paulo. A sessão foi organizada por uma ONG para 80 crianças que iriam pela primeira vez ao cinema. No fim os monitores pediram que elas escrevessem uma carta ao personagem preferido do filme e toda a trupe de bonecos recebeu muitas cartas divertidas e comoventes. Eu me incumbi de responder a todas, além de desenhar o personagem escolhido em cada uma delas. O desfecho deste episódio eu não vi, mas pude imaginar. Soube que um dos monitores, vestido de carteiro espacial, foi até a creche levar as cartas às crianças, que aguardavam em roda, sentadas no chão. Uma delas, ao receber a carta do palhaço Já-Já, segurou-a com toda força, levantou-se da roda e correu para um cantinho, para lê-la em silêncio, emocionado. Outra vez exibi um dos meus curtas em uma sessão que lotou um cinema improvisado a céu aberto, construído sobre trilhos de trem em Ouro Preto (MG). Enquanto assistiam ao filme, algumas crianças corriam e brincavam no fundo da “sala”. Aliás, é sempre impressionante o poder de atenção das crianças. Elas conversam, folheiam revistas e assistem a filmes ao mesmo tempo, misturando tudo. E, como se não bastasse, entendem os três!

Alê Abreu é desenhista e cineasta de animação. Realizou diversos curtas e o longa infantil Garoto Cósmico

Foto: 4Shared / divulgação

O poder das crianças

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onde viveM os Monstros (2009), Warner Home Video A adaptação do livro de Maurice Sendak conta a história de um menino colocado de castigo pela mãe que inventa um mundo povoado por criaturas travessas. Idade: 10 anos.

o estrAnho Mundo de JAck (1993), Walt Disney Na cidade do Halloween, Jack decide substituir Papai Noel. O enredo criado e produzido por Tim Burton foi dirigido por Henry Selick. Idade: a partir dos 7 anos.

GreMlins (1984), Warner Home Video A história dos bichos de estimação que se transformam em monstrinhos e aterrorizam uma pequena cidade nos EUA é uma comédia de humor negro. Idade: a partir dos 10 anos.

Monstros s/A (2001),

Walt Disney

Sulley e Mike trabalham em uma fábrica de processamento de gritos de crianças, fonte de energia de Monstrópolis. As confusões começam quando entra em cena uma garotinha. Idade: a partir dos 4 anos.

Fotos: Everett Collection / Keystone

alê abreu, aos 5 anos

filMeS de MonStroS para ver naS fériaS

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Livros para todoS

o rei e o mar 21 histórias bem curtinhas, de Heinz Janisch, Companhia das Letrinhas. “Cada encontro do rei com as coisas ou bichos é um questionamento de nossas atitudes na vida.”

mania de expliCação, de adriana falcão, editora Salamandra. “Por meio de um delicioso humor, a escritora adriana falcão, em palavras, e a ilustradora Mariana Massarani, em imagens, brincam como criança com os significados das coisas.”

exerCíCioS de Ser Criança, de Manoel de Barros, editora Salamandra. “Não só nesta, mas em toda obra do autor, não há diferença entre o olhar adulto e o olhar infantil.” 24

odilon moraes, aos 8 anos

Só para crianças?

Serão todas as obras para crianças pensadas por seus autores como sendo para crianças? Posso afirmar que não. “Nenhum livro para crianças deve ser escrito para crianças”, aconselhou Fernando Pessoa. É verdade que existem livros só para crianças, principalmente os feitos para ensinar. Mais do que para crianças, eles são para quem não sabe. Uma vez aprendido o ensinamento, o livro torna-se obsoleto. Mas há livros, mesmo para crianças, que são como poemas. Não são feitos para ensinar nada, mas dão acesso a outras dimensões da experiência com o mundo e com a palavra (e também com a imagem, no caso da ilustração). A possibilidade de ser tocado pela poesia, todos sabemos, não é uma questão de idade, mas de abertura metafísica. Ficou difícil? Então vou explicar como uma criança. “Sabe o que é reflexo? É quando a água do lago se veste de árvores.”* Entenderam? A criança, como o poeta, faz uso da palavra como se a linguagem acontecesse simultaneamente com a descoberta das coisas. Há livros para criança, e também para adultos, em que o escritor não imprime ao leitor sua experiência, mas se irmana do olhar da criança que tem na inocência sua força poética. * frase retirada do livro Dicionário de Humor Infantil, de Pedro Bloch.

Odilon Moraes, 44 anos, é escritor e ilustrador de títulos como A Princesinha Medrosa (2002) e Pedro e Lua (2004), ambos considerados melhor livro do ano pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. É pai de João, 4 anos, e Francisco, 1

Retrato colunista: acervo pessoal

Uma das coisas que o escritor e ilustrador Odilon Moraes mais gosta de fazer é ler para e com os dois filhos pequenos. Ao escrever a coluna desta edição (ao lado) ele se lembrou de alguns títulos que costumam agradar adultos e crianças.

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Todos a bordo

o cinEAStA toni venturi dEScoBrE A doçurA, A PAciênciA E A fAntASiA no convívio com oS filhoS, otto E theo POR vAnESSA BAronE RETRATO mArcoS vilAS BoAS

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diversão começa cedo na casa do cineasta Toni Venturi, 54 anos, diretor de filmes como Cabra-Cega. Logo cedo os filhos, Theo, 10 anos, e Otto, 4, pulam da cama para acordar o pai e brincar de navio pirata. Toni é o capitão do navio, Otto, o marujo, e Theo, o pirata que tenta conseguir o comando da embarcação – no caso, a cama. “Como minha produtora fica ao lado de casa, posso ficar com eles no café da manhã, no almoço e depois da escola”, fala o cineasta que diz aprender muito com a prole. “Sou mais estressado e Theo me mostra um jeito doce de encarar a vida, enquanto exercito a paciência com Otto, que é muito intenso.” Os filhos reconhecem no pai um amigo. “A coisa mais importante que ele me ensinou foi a ter confiança”, diz Theo. “E ele joga bola comigo e lê histórias antes de dormir”, completa Otto.

O cineasta Toni Venturi ladeado pelos filhos, Theo (à direita) e Otto: brincadeiras antes do café da manhã

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Tiara R$ 34,90 Tênis R$ 119,90

Biquíni R$ 84,90

Blusa (conjunto com short) R$ 189,90

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Ao sabor das ondas MERGULHE NOS BRaNcOS E cRUS NESTE VERÃO foto KiKo Ferrite cenografia Silvia MoraeS/atelier Zig Zag

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Modelos Maria Paula Feltrin (Vogue) e Matheus Guerra (Fifi Kids)

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Faça seu pedido Nada melhor que comemorar a virada do ano em meio às boas vibrações do branco e ouro

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Cabideiro Art de Lange R$ 168

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Noite feliz 30

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Aposte no vermelho, branco e dourado para esperar Papai Noel com muito estilo

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Óculos Balloon Brinquedos R$ 13,90

Chapéu exclusivo Lilica Ripilica/ Rosa Chá R$ 99,90

Prancha de surf infantil Todas as Ondas R$ 190

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Aviso aos navegantes 32

Os pés ganham destaque no calor com rasteiras e sapatilhas. Escolha uma bolsa para compor o look e organizar a bagunça

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Produção Sabrina Kauffmann e Gaia Prado | Agradecimentos: Todas as Ondas (tel.: 11 3815-2919/3031-3083)/Balloon Brinquedos (www.baloonbrinquedos.com.br)

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Polo (conjunto com bermuda) R$ 179,90 Short R$ 59,90

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Produção Sabrina Kauffmann e Gaia Prado | Agradecimentos Armarinhos Fernando (tel. 11 2799-8000)/Pulepuxe (www.pulepuxe.com.br)

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Uma seleção de peças na cor predileta dos amigos da natureza para poder brincar com charme e conforto

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Mochila R$ 129,90

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Réguas, canetas, lapiseiras, apontadores e borracha preços sob consulta

Produção Sabrina Kauffmann

Estojo R$ 34,90

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Garrafa térmica R$ 59,90

Com a linha de material escolar da Lilica Ripilica e do Tigor T. Tigre o difícil vai ser esperar pelo início das aulas

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Calça bebê R$ 124,90

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Produção Sabrina Kauffmann e Gaia Prado | Agradecimentos: JRJ Tecidos (tel.: 11 3849-3629/0800-552718)

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Boné bebê R$ 59,90

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Produção Sabrina Kauffmann e Gaia Prado | Agradecimentos Fábrica Ideias para Crianças (tel.: 11 3034-3044)

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Bola dentro

Em ritmo de aventura, acessórios reforçados para quem é movido a adrenalina e está sempre em movimento

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Kit explorador Fábrica Ideias para Crianças R$ 118

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enquete

O que

você vê quando

fecha os olhos? no escuro do lado de dentro, quem manda no mundo é a imaginação por Liana Mazer fotos nino andrés

Fernando Ohara, 2 anos “ O Porcolino, um porquinho cor-de-rosa.”

Matheus Lion Muzzi, 5 anos 42

“Um monstro azul com um olho e quatro braços.”

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Vitoria de Toledo Cooke, 3 anos

Agradecimento Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br / tel.: 11 3474-4033)

“ Eu tomando sorvete com a Turma da Mônica.”

Antônio e João Coutinho Ribeiro, 10 anos Antônio: “Zac Power [personagem de uma série de livros infantis] e eu numa missão juntos.” João: “Um menino que vem correndo, tropeça numa pedra e cai.”

Carolina Gomide, 9 anos “ Uma casa na praia e eu estou no mar, surfando.”

Amanda Pereira Cuña, 7 anos “Eu e o Peter Pan sobrevoando a cidade.”

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decoração

Caixa de surpresas Num bairro da região ceNtral de São Paulo, o arquiteto Paulo alveS e Sua família cultivam um eSPaço em que comem amoraS direto do Pé, coziNham No fogão a leNha e colhem maNjericão freSquiNho da horta por Liana Mazer fotos GabrieL rinaLdi

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uem passa em frente ao portão de ferro da casa do arquiteto Paulo Alves, numa rua da Aclimação, na zona central de São Paulo, nem sonha o espaço que ele criou ali, com direito a horta, espaço para as crianças jogarem bola, um laguinho cheio de peixes, um jeito de interior. A inspiração, conta Paulo, veio de um lugar igualmente comum: “Um filme recente do Batman. Ele morava numa espécie de contêiner que, por dentro, revela um oásis”. O estalo veio na hora, e o galpão que havia alugado para ampliar a sua Marcenaria São Paulo, que fica bem ao lado, virou outra coisa em sua cabeça. Se reformasse aquele espaço, pensou, poderia oferecer aos filhos um pouquinho de sua infância em Jardinópolis, no interior de São Paulo, sem precisar sair de casa para ir para o trabalho. A reforma foi pensada para que o espaço pudesse acolher criativamente seus três meninos, José, 4 anos, Inácio, 6, e João, 12, e a namorada, a publicitária Patricia Bicudo, com os filhos, João, 10, e Juliana, 12. Em três meses de obra, reutilizando todos os materiais que pôde, a surpresa estava criada. “A mensagem que transmito às crianças é: aprender a construir sem destruir”, diz Paulo.

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acima, a família toma o café da manhã de domingo: no cardápio, pão na chapa do fogão a lenha. À esquerda, inácio lê seus gibis no sofá da sala e Paulo brinca com josé na escada que leva ao mezanino

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decoração

2 3 1 Paulo reformou o galPão de uma antiga gráfica Para oferecer aos filhos um Pouco do que viveu em sua infância no interior de são Paulo

1 No mezanino ficam os brinquedos e os colchões para as

crianças: aqui, inácio, no cavalinho; juliana e josé junto à lousa e joão na cama, que vira palco com a ajuda da cortina

2 No espelho d’água, no piso entre a garagem e a laje, carpas e kinguios. No verão, o lago é lavado e vira um canto para as crianças se refrescarem

3 a cozinha é a entrada da casa. joão ajuda a mãe, Patricia, a preparar o café, Paulo e josé esperam na bancada 4 Nos dias mais frios, a sala de estar acomoda toda a família.

detalhe: a porta atrás da rede dá acesso à marcenaria de Paulo

5 Na laje, Paulo cultiva sua horta, e as crianças têm espaço para correr, andar de bicicleta, jogar bola e tomar sol

6 Paulo colhe manjericão com inácio. como os irmãos, ele

achava estranho apanhar frutas no pé. “agora eles adoram, sobem no banco e fazem a rapa na amoreira”, conta Paulo 46

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conexões

Matheus, 9 anos

“Amo cheeseburguer” Marina, 9 anos

“Não abro mão de salada”

Paulo, 8 anos

“Eu pareço com minha mãe”

Tabelinha

Por siMone raitzik, do rio de Janeiro fotos calé Produção ana hora

Marina Juppa e Matheus Fausto, 9 iniciantes na escolinha onde trabalha, eles logo anos, e Paulo Zonenschein e Henrique garantiram uma vaga. Lá se vão dois anos. Vidal, 8, se conhecem desde o jardim da O resultado é que hoje até o irmão de Marina, infância, na mesma escola, mas a amizade se aprofundou mesmo a partir das partidas de futebol disputadas na hora do recreio. Quando o pai de João, 7, primo de Henrique, resolveu montar uma turma de futebol para

Rodrigo, 5, frequenta as aulas que acontecem duas vezes por semana em um clube no bairro do Horto, zona sul carioca, onde todo mundo mora. No bate bola, eles mostram que suas afinidades vão além das quatro linhas.

relações

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Já viajou junto Já dormiu na casa são primos Vão ao mesmo pediatra são irmãos

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João, 7 anos

“Eu gosto de verde”

henrique, 8 anos

“O verão é minha estação preferida”

rodrigo, 5 anos

“Adoro videogames de futebol”

afinidades surfa Vai à praia em Ipanema É flamenguista Faz natação Gosta de dançar

o jogo preferido é Mario Bros admira Zico Gosta dos Beatles Toma banho de banheira Prefere bermuda

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fábio, Pai de Marina e Rodrigo

a regra é clara Assunto nunca faltou entre o jornalista Fábio Juppa, o economista Ruben Zonenschein, a psicóloga Maria Correa e a historiadora Renata Barbosa, pais e mães da turma. “Quando a gente se cruzava nas reuniões e nas festas da escola, onde as crianças sempre estudaram, trocava muitas dicas de passeios infantis”, conta Ruben. A exemplo dos boleiros, a amizade do grupo foi se fortalecendo graças ao futebol, enquanto eles acompanhavam os treinos dos filhos na arquibancada da escolinha. Desde então, fazem muitos programas em conjunto, a exemplo da última viagem de férias em grupo para uma praia do Nordeste, dessa vez com a adesão da família do professor Rafael.

ruben, pai de Paulo

relações

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Já viajou Já saiu para jantar Dividem o mesmo marceneiro Conheceram-se na universidade Jogam futebol juntos são cunhados

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rafael, pai de João

renata, mãe de Matheus

Maria, mãe de Henrique

afinidades Gosta de risoto É flamenguista Gosta de Woody allen admira Pelé Gosta de dançar

adora Beatles Já foi ao Cristo Redentor Tem medo da violência Gosta de sanduíche de filé com queijo

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viagem

Terra

ou mar? tomar banho de cachoeira ou fazer castelos na areia? famílias que adoram conhecer praias e outras que curtem o campo sugerem os passeios que fizeram Por liana mazer

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a hora de programar a viagem de férias com os filhos muita gente esbarra na clássica questão: campo ou praia? Não é o caso da paulistana Roberta Bueno que, ao lado do marido, o engenheiro naval Tito, e dos filhos, Henrique, 4 anos, e Vitória, 6, costuma partir do Rio de Janeiro, onde mora a família, rumo a hotéis-fazendas em Minas e São Paulo. “Em lugares assim as crianças têm contato com um estilo de vida mais despojado.” Outra que não esconde o gosto por rotas pelo interior do Brasil é a diretora de arte curitibana Patrícia Papp. Recentemente, ela conheceu com o marido, o fotógrafo Nuno Papp, e os filhos, Pedro, 7, e Luiza, 2, dois parques no Paraná. “Antes, investigo se as trilhas para as cachoeiras são acessíveis para as crianças.” O empresário paulistano Daniel Contrucci tem a mesma preocupação em relação às praias que costuma visitar com a mulher, Carla, e o filho, Ian, 5, em busca de roteiros para sua operadora de turismo ecológico. “Na Bahia costumo encontrar vários hotéis que são amigos do verde e das crianças”, constata. Dona de alma aventureira, a cine-asta gaúcha radicada em São Paulo Tatiana Toffoli prefere visitar praias remotas com o marido, o publicitário Guilherme Ramalho, e os filhos, Lara, 7, e Frederico, 3. A família desbravou várias delas quando morou em um barco ancorado no litoral fluminense. Ainda em dúvida? Confira os achados de Roberta, Patrícia, Daniel e Tatiana.

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Vitória no hotel Bougainville, interior de São Paulo

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1 2 Em Jaguariúna com os pais e o irmão

Henrique e Vitória pegaram carona na maria-fumaça Vida simples

Em meio às montanhas, o hotel Bougainville, em Amparo (SP), tem instalações modestas e comida caseira. “Lá, o maior luxo é a natureza”, diz Roberta. “As crianças podem brincar com os animais, tomar leite fresco tirado na hora e se esbaldar na piscina.” www.bougainvillehotelfazenda.com.br

História a Vapor

Em Jaguariúna, próxima de Amparo, a atração é o passeio em uma locomotiva a vapor que puxa antigos vagões restaurados e atravessa fazendas de café. A versão mais curta do passeio parte de Jaguariúna rumo a Tanquinho e dura uma hora e meia. www.mariafumacacampinas.com.br

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Frederico e o primo Bernardo em Paraty-Mirim

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Lara e Frederico descobriram praias remotas sossego à beira-mar

“Paraty-Mirim (RJ) é um lugar lindo, com um enorme banco de areia, onde as crianças podem ficar bem à vontade”, conta Tatiana. Como o lugar oferece pouca infraestrutura (os serviços se resumem a barzinhos com banheiro e comida razoável), o ideal é se hospedar na cidade de Paraty e seguir para o destino de carro ou de ônibus. “A estrada não é das melhores, mas isso garante uma praia mais vazia”, completa.

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Lara mergulha na ilha Anchieta

Fotos: arquivo pessoal

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Os irmãos e a mãe no barco onde moraram

sombra e água fresca

“A ilha Anchieta, no litoral norte de São Paulo, é outro lugar imperdível: fica perto do continente, tem água doce, piscinas naturais e árvores lindas que garantem muita sombra”, aponta Tatiana. “Em dias claros é possível avistar tartarugas marinhas.” O refúgio, uma das atrações do Parque Estadual da Serra do Mar, conta com equipe que organiza trilhas e orienta os turistas. Nos fins de semana, os passeios saem do píer do Saco da Ribeira, em Ubatuba, onde há várias pousadas. Informações no site www.ubatuba.com.br

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viagem

Fotos: arquivo pessoal

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Pedro no Parque Nacional do Iguaçu

Pedro se aventurou pelos parques do Paraná

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diVersão em família

“No Parque Estadual do Guartelá localizado entre as cidades de Castro e Tibagi, no Paraná, tel. 42 3916-2150) os pais fazem rapel e as crianças podem aproveitar as cachoeiras”, conta Patrícia. Há opções de hospedagem em Tibagi, que também abriga uma brinquedoteca. www.tibagi.pr.gov.br/turpage

Com um amigo no Parque do Guartelá

Na Mala

à proVa do tempo

“O Parque Nacional do Iguaçu (www.cataratasdoiguacu.com.br) é um clássico e diverte crianças de todas as idades, que se sentem em um filme de aventura”, constata Patrícia. Pedro gostou do passeio Macuco Safári, em que percorreu de carro uma mata com muitos bichos e atravessou o rio a bordo de um barco inflável para apreciar de perto as cataratas. www.macucosafari.com.br

praia

“Carrego spray antisséptico, camiseta e boné com proteção UV, garrafa de água e sacola impermeável para roupas secas” tatiana toffoli campo

Não me esqueço de jeans e tênis mais velhos, para sujar à vontade”

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patrícia papp A caminho das cataratas com a família

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No parque Citroën

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Ian viveu dias de príncipe na Bahia Ian em Trancoso, sul da Bahia

Daniel elege Trancoso entre os destinos de praia que sua família mais curte. Para se hospedar, ele recomenda a pousada Mata Nativa, com piscina e área verde. Outra opção é o Uxuá Casa Hotel, que oferece chalés de um a três quartos, além do bar lounge na praia, com mimos para adultos e crianças. “É mordomia pura, para ficar só por lá mesmo”, diz Daniel. www.matanativapousada.com.br www.uxua.com

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Com a mãe no hotel Uxuá

Fotos: André Klotz

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A família na ilha de Santa Bárbara

Baleia em Abrolhos

Fotos: Daniel Contrucci - Aoka

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pura mordomia

a dança das baleias

“Abrolhos é um dos melhores lugares do mundo para observar baleias entre julho e novembro”, comenta Daniel. Os catamarãs saem da cidade de Caravelas (BA) e levam cerca de três horas para chegar ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. “Ian teve que tomar remédio contra enjoo”, conta o pai. Mas vencer a distância vale a pena: “A ilha de Santa Bárbara é cheia de aves e as crianças adoram!”. Para chegar: catamarã horizonte aberto www.horizonteaberto.com.br

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Todo mundo no quintal se cada um trouxer uma coisa divertida e a roupa for confortável, não tem erro: as tardes estão garantidas fotos Renam ChRistofoletti styling letíCia toniazzo

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em sentido horário: vestido R$ 139,90. Chapéu R$ 69,90. sapatilha R$ 134,90. Blusa (conjunto blusa e short) R$ 179,90. Calça R$ 179,90. sandália R$ 99,90. Bichinhos animeia preço sob consulta. Calça R$ 159,90. Camisa R$ 104,90. sandália R$ 124,90. Blusa R$ 119,90, saia R$ 129,90. Calça R$ 49,90. sandália R$ 99,90. Conjunto camisa e calça R$ 219,90. sapatênis R$ 149,90

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Vestido R$ 149,90

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Camiseta vermelha R$ 44,90. Camiseta azul R$ 39,90. Calça R$ 159,90. sapatênis R$ 149,90. Vestido R$ 159,90. Camiseta regata R$ 49,90. sandália R$ 99,90. Blusa R$ 109,90. saia R$ 129,90. sandália R$ 99,90.

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macacรฃo R$ 139,90

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Camiseta R$ 39,90 Polo R$ 49,90 Calรงa R$ 159,90

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Camiseta R$ 44,90 Blusa de tricô R$ 159,90 saia R$ 89,90 sandália R$ 99,90 Camiseta R$ 49,90 Camisa (conjunto com bermuda) R$ 199,90 Calça R$ 159,90 sapatênis R$ 149,90 Bichinho animeia, preço sob consulta

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Polo R$ 84,90. Blusa de tricô R$ 159,90. saia (conjunto com blusa) R$ 159,90. sapatilha R$ 134,90. Blusa R$ 84,90. short R$ 99,90. sandália R$ 99,90. Bichinho animeia preço sob consulta

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Camiseta R$ 94,90. Bermuda (conjunto com polo) R$ 174,90. tênis R$ 129,90. Camisa R$ 99,90. Bermuda R$ 89,90. sandália R$ 124,90

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COMPORTAMENTO

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Blusa R$ 84,90. Bermuda R$ 119,90. sandália R$ 99,90. Camiseta R$ 69,90. Calça R$ 159,90. tênis R$ 139,90. Polo (conjunto com bermuda) R$ 179,90. Bermuda (conjunto com camisa) R$ 199,90. sapatênis R$ 149,90

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De cima para baixo: Blusa R$ 54,90 short R$ 99,90 Blusa (conjunto com short) R$ 189,90 Blusa (conjunto com short) R$ 159,90 e saia R$ 129,90

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Chapéu R$ 99,90 Camisa R$ 104,90 Camiseta R$ 39,90 tênis R$ 139,90 Caláa R$ 159,90 Bichinho animeia preáo sob consulta

haiR e make uP: Paulo CamPos (CaPa mGt) tRatamento De imaGem: ReGis Panato/ PhotouCh PRoDução De oBjetos: nathÁlia anDRaDe moDelos: BÁRBaRa alVes (aGênCia BaBy), BRuna Reis (meu CaPRiCho), Camila Pimenta (aGênCia VoGue), GustaVo nalini (aGênCia VoGue), luCas sChmitt (aGênCia VoGue)

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Título: Marcelo Garcia/molho

vivendo e aprendendo

pensamento que vira bicho? misturador de nescau a pilha? é, os cursos de formação complementar do seu filho podem passar ao largo das aulas de inglês e de futebol

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Por Juliana Mariz, irene Marcondes e Valéria Martins

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na página ao lado, splash nuvem, ideia da manu que virou boneco no alma gorda. aqui, misturador a pilha para bater o leite, uma das criações da oficina de inventos tempo & espaço

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vivendo e aprendendo

“vOu fazer um clOne de mim mesmO, de madeira”, brinca antonio

Oficina de inventOs

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Moreira, o Tempo & Espaço funcionava na Granja Viana, nos arredores da capital paulista, antes de se mudar para a Vila Madalena, há oito anos. “Aqui é um lugar onde as crianças aprendem a estruturar projetos pessoais e com isso passam a valorizar o fazer acima do querer ter”, fala a diretora Ivana Lobosco. As aulas conduzidas por professores formados em arquitetura, engenharia e desenho industrial duram duas horas, com uma pausa para o lanche. Nesse momento, os alunos trocam informações sobre o que andam fazendo (pode ser um carrinho de rolimã, uma casinha de boneca ou um misturador de Nescau) e conversam sobre o que estão descobrindo ali. “Foi numa dessas conversas que eu aprendi que a pilha conduz eletricidade”, conta Toti.

Tempo & espaço r. aspicuelta, 109, vila madalena, são paulo, sp. tels.: (11) 3032-6809 | 3798-3196. de 5 a 15 anos. mensalidades sob consulta. www.tempespaco.com.br

o galpão do tempo & espaço: antonio trabalha em seu carro; a oficina e alguns dos seres que vivem por lá

Fotos: Marcelo Naddeo

Antonio Lima, 9 anos, tem um sonho: construir um carrinho para brincar pelas ruas de Camburi, praia no litoral norte de São Paulo, que frequenta com a família. Toti, como é chamado, levou a ideia para Adilson Camargo, seu professor no Tempo & Espaço, um ateliê de tecnologia e inventos no bairro paulistano Vila Madalena. Depois de cortar tubos de PVC e lixar madeira, o projeto começou a ganhar forma. Há quatro anos, Toti frequenta o ateliê uma vez por semana. No semestre passado, ele construiu um barco com motor a pilha para levar soldadinhos de plástico. “O barco tem uma hélice que gira muito rápido. Não virou nem no mar”, comemora. Entusiasmado, ele planeja o próximo projeto. “Vou fazer um clone de mim mesmo, de madeira. Ele vai usar minhas roupas.” Acolhido pelos colegas e professores, Toti se sente em casa na oficina, um galpão de pé-direito alto e com uma das paredes forrada de escaninhos, onde os alunos guardam suas criações. Com o carro em construção debaixo do braço, o menino nos conduz pelas mesas de trabalho para mostrar ferramentas e materiais diversos. Entre martelos, serras tico-tico e lixadeiras, avisa: “Há regras aqui. Não podemos fazer nada que possa machucar o outro”. Fundado há 27 anos pelo engenheiro e professor José Carlos Teixeira

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aprendiz de mestre-cuca

“ minha grande influência é a vOvÓ, que cOzinha bem e faz váriOs bOlOs para mim”, diz hellena

Fotos: Luiz Maximiano

hellena desvenda a alquimia do brigadeiro

Wayne ferreira apresenta o ingrediente da paciência

Há alguns meses, o pai de Hellena Roman Ferreira, 8 anos, passou alguns dias internado no hospital. Quando chegou em casa, encontrou um bolo de chocolate enfeitado com confeitos coloridos, preparado pela filha. “Ele comeu tudo, não deixou um pedacinho”, conta a garota, há dois anos aluna do Atelier Gourmand, escola de culinária no bairro dos Jardins, em São Paulo. Hellena é magrinha e esperta. Segundo a mãe, Anny, o interesse da menina pela cozinha é inversamente proporcional à sua vontade de comer. Anny se surpreende com o interesse da filha pelo fogão. “Como não sei nada de cozinha, acho que o gosto dela surgiu naturalmente”, especula. Para Hellena, a questão não tem mistério: “Minha grande influência é a vovó Raquel, que cozinha bem e faz vários bolos para mim”. Boa de papo, Hellena formulou essa teoria depois de uma aula em que aprendeu a fazer brigadeiro. A seu lado, ao redor da bancada, estavam as irmãs Maria e Julia Lima, 8 e 10 anos, e Victoria Correia Fragnito, 12. “É uma delícia ensinar para criança: elas são curiosas e animadas”, diz a chef Wayne Ferreira, uma das professoras. E aprendem tudo rápido. “Em casa, minha mãe me ajuda porque sou criança e não posso usar o fogão sozinha”, conta Hellena, lambuzada com granulado azul. Para Vivianne Nouvel Alessio, diretora do Atelier Gourmand, o que atrai as crianças para o curso é exatamente o aspecto lúdico da culinária. “Mas aproveitamos para ensinar a importância da boa alimentação e da higiene pessoal e do ambiente”, diz. “Elas também aprendem a ser organizadas, a respeitar as regras que fazem a receita dar certo e a ser pacientes, pois nem tudo fica pronto rapidamente.” aTelier Gourmand r. bela cintra, 1.783, Jardins, são paulo, sp. tel.: (11) 3060-9547. a partir dos 6 anos. r$ 190 por aula. www.ateliergourmand.com.br

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vivendo e aprendendo

“O bOm é que aqui tudO pOde ser diferente”, festeja manuella

Fotos: ricardo Jaeger

pensamentO de panO

manuella com o splash nuvem, o boneco da abertura

o ateliê da alma gorda onde adultos e crianças criam bonecos

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oficina de bonecos alma Gorda r. dona laura, 196, moinhos de vento, porto alegre, rs. tel.: (51) 3024-1516. a partir de 6 anos. r$ 120 por aula. www.almagorda.com.br.

Em meio a agulhas, linhas e cola a gaúcha Manuella Sá, 8 anos, dá corpo a criaturas divertidas. Ela frequenta o ateliê Alma Gorda, aberto há três anos em Porto Alegre pela designer e expublicitária Alessandra Lago. Tudo ali parece funcionar como inspiração para os alunos transformarem ideias em boneco: as frases pintadas nas paredes, a trilha sonora – no momento “Música de Brinquedo” (veja na página 126) – e até as essências de baunilha e chocolate. A atividade dura uma hora e meia. Primeiro, as crianças escolhem o tecido para fazer o corpo do boneco – pode ser plush, atoalhado, helanca. Depois, recheiam o brinquedo com fibra de silicone, armazenada na boca de um monstro. A festa continua quando os alunos escolhem os acessórios de feltro para personalizar a criação. “Tem coração, passarinho, coroa, estrelas, flores, olhinhos de todos os tamanhos e cores”, descreve Manu.“O bom é que aqui tudo pode ser diferente.” A proposta do ateliê é exatamente essa. “Como muitas crianças pedem minha opinião durante as oficinas, aproveito para dizer que feio e bonito são conceitos subjetivos”, explica a professora. “Digo sempre que os braços, por exemplo, não precisam ter o mesmo tamanho.” Talvez por isso a oficina, que existe há um ano, atraia meninos, meninas e até os pais. “A ideia é exercitar a criatividade, mas alguns adultos consideram as aulas uma verdadeira terapia.”

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artur transfere seu projeto para os muros do clube

Fotos: Calé

“a gente sempre grafita em grupO e dá para fazer muitOs amigOs durantes as aulas”, diz artur

cOlOrindO Os murOs O carioca Artur Cardozo de Sant’Ana, 8 anos, ainda não sabe quem são Keith Haring ou Jean-Michel Basquiat, mas aos poucos vai conhecendo melhor as manhas dos artistas que nasceram nos muros de Nova York nas décadas de 1970 e 1980 e depois ganharam galerias e museus mundo afora. Ele não perde uma aula do curso de grafite com a turma do Santa Crew, toda sexta-feira no Clube Campestre, no Alto Leblon, no Rio. “Gosto tanto de desenhar que até deixo de ir ao recreio e de jogar bola de vez em quando”, conta Artur, no meio da aula, enquanto vai rabiscando um mons-tro com os olhos soltos no ar. O aprendiz de grafiteiro descobriu o curso graças ao irmão mais velho, Gabriel, 10 anos, assíduo na escolinha de futebol do Campestre. Um dia, ao ver os garotos grafitando o muro do clube, lembrou do mano caçula e foi lá na secretaria perguntar o que era, pedir informações. Deu no que deu. “Com o curso, meu desenho já melhorou”, diz o aluno, sem tirar o olho do monstro.

“Caramba, esses olhos estão irados”, incentiva o professor Marcelo Jou. Jou e os três amigos do Santa Crew criaram a oficina três anos atrás. Seu programa prevê quatro aulas por mês. Nas três primeiras, os alunos – hoje são 14, de 7 a 15 anos – desenvolvem no papel um projeto do que pretendem grafitar. Sob a orientação dos professores, vão desenvolvendo técnicas de luz e sombra e de 3-D, vão aprendendo a fazer letras, olhos e bocas diferentes. Na quarta aula, é hora de trocar os lápis por tintas em spray e mandar ver nos muros de uma das quadras de esportes do Campestre. “O grafite é muito autoral, não existe certo ou errado, a gente apenas ajuda a desenvolver a técnica e o estilo”, explica Jou. “O resto fica por conta da imaginação de cada um.”

o professor marcelo Jou (de óculos) e artur avaliam um desenho

curso de GrafiTe sanTa crew no clube campestre da guanabara: r. alberto rangel, 71, alto leblon, rio de Janeiro, rJ. tels.: (21) 2512-0096 i 8767-3543 i 9907-9489. a partir dos 7 anos. r$ 200 por mês.

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MODA

Ah, muleque

!

pense um pouco antes de virar a pรกgina: o que uma camiseta tem a dizer sobre o seu filho?

fotos Guilherme YounG styling letร cia toniazzo

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Camiseta R$ 39,90

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Polo R$ 94,90

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Camiseta regata R$ 39,90

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COMPORTAMENTO

17 80

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Camiseta R$ 44,90 Camisa (conjunto com bermuda) R$ 199,90

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Camisetas R$ 39,90 e 49,90

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Camiseta solarize R$ 49, 40

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Camiseta 79,90 Chapéu 99,90

Casting annik Buzian (www.pRodutoRas.net), HaiR e Make up HeldeR RodRigues (Capa Mgt), Modelos gaBRiel CaRdoso, enRiCo dias, HenRi sugiMoto, HenRique Basques, ian Costa, MatHeus gueRRa, ViCtoR enzo, zion silVa

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casa & cia

Na casa da mãe

BanHo

23h10 Canto preferido

Por Rosane QueiRoz retratos RogéRio alonso

título: Marcelo Garcia/molho

A rotinA de pAis sepArAdos pode dAr certo trAbAlho Aos filhos – mAs tAmbém pode ser ricA e divertidA, com hábitos e costumes bem diferentes

sala ou cozinha

Lanche da escola

bolinhos ou pão de queijo, fruta e suco programa preferido

ir ao cinema O que mais gosta de fazer

desenhar e assistir à tV Hora de dormir 84

22h

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Na casa do pai

BanHo

“demorado, de banheira”

Lanche da escola bolachas, fruta e suco

Canto preferido

“meu quarto”

“Gosto de tocar bateria na casa do papai. e na casa da mamãe tem a comida que ela faz” Caio, 6 anos

N

programa preferido

jogar bola

no parque O que mais gosta de fazer

Fotos balões: arquivo pessoal

jogar videogame Hora de dormir

23h

a casa do pai de Caio, a festa é na hora do banho. “Lá tem uma banheira, posso demorar um tempão”, diz o menino. A banheira antiga de ágata, estrela do apartamento, é um dos lugares preferidos do menino, enquanto, na casa da mãe, o banho é de chuveiro e com maior controle. “Caio gosta de banho. Às vezes resiste a entrar, mas depois dá trabalho para sair”, diz a mãe, a socióloga Yumi Garcia dos Santos, 42 anos. Outra atração da casa do pai, o produtor de cinema Hélio Ishii, 42, são os três computadores. “Jogamos bastante Playstation!”, diz o menino. Em compensação, só na casa da mãe tem TV a cabo, onde ele vê os desenhos favoritos. A guarda de Caio é compartilhada de forma um tanto incomum: ele fica um dia com a mãe, outro com o pai, além dos fins de semana intercalados. A terapeuta do casal, na época da separação, há três anos, aconselhou que o menino tivesse uma das casas como referência. Porém, Hélio e Yumi insistiram no modelo “dia sim, dia não”. “Não há fórmula”,

justifica Hélio. “O importante é que ele continua vendo os pais todos os dias. Se eu o deixo na escola de manhã, Yumi busca à tarde.” “A diferença é que, quando está com o pai, Caio é filho único. Comigo, ele é o irmão menor”, diz Yumi, mãe também de Gabriel, 12 anos. Na casa dela, a rotina é mais regrada e a alimentação, caseira. “A comida da mamãe é gostosa”, elogia Caio, que aprendeu a dizer “bom apetite”, em japonês, antes de comer. “No Japão, quem não fala isso à mesa é mal-educado”, diz Yumi. Com o pai, é comum Caio comer em restaurantes e tomar café na padaria. “Ele é são paulino, chega falando de futebol e agita o balcão”, diz Hélio. O fuso horário da casa do pai também é diferente. Além de baladas infantis, como cinema e shows, Caio costuma acompanhar o pai em ensaios e gravações de trabalho. “Isso já foi motivo de atrito com Yumi, que ligava 11 da manhã e ele estava acordando”, diz. O mais importante, para ambos, é que Caio entenda “quando e por que” quebrar as regras. Como pode acontecer num sábado, em que Yumi libera mais tempo para ver TV, ou num dia de chuva, quando o pai deixa o menino tomar uns pingos. “Com a mamãe, sempre tem que colocar blusa e guarda-chuva”, diz Caio.

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casa & cia

Na casa da mãe

o que mais gosta de fazer

piscina

Lanche da escola goiabinha (docinho caseiro)

Hora de dormir

23h

BanHo

Canto preferido

“meu quarto”

“reclamando”, diz a mãe BiCHo

pina,

uma gata preta

Q

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uando perguntam a Lila, 7 anos, o que é mais legal de ter duas casas, ela responde: “Ficar andando para lá e para cá”. Depois explica: “É que vou a pé da casa da minha mãe para a do meu pai”. E o que é mais legal na casa da sua mãe? “É ela!”, diz, os olhos arregalados. “E, na casa do papai, é ele!”, resume. Desde que o casal se separou, há três anos, Lila passa dois dias da semana, além dos domingos, com o pai, o chef de cozinha Pedro Carvalho, 30 anos. Pedro procura aproveitar o tempo ao máximo. “Eu sento no chão e brinco”, diz ele. Lila conta que os dois brincam, por exemplo, de “mamãe e filhinho” – Pedro faz o papel de pai das bonecas – e de cabeleireiro. “Ele faz topetinho em mim!”, diz a menina. A rotina alimentar nas duas casas parece igual, até com os mesmos ingredientes no café da manhã: “Leite com Toddy

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e um bolinho”, diz Lila. Com Pedro, ela acaba virando assistente de chef, em receitas de massa ou pizza, e tem mais acesso a biscoitos e chocolates. “Embora ela não ligue muito”, observa o pai. Mas só na casa da mãe “pode salgadinho”, revela Lila, em clima de segredo. A mãe, Karina Greccu, 38 anos, é professora de ioga e se diz “mais natureba”. Ela bloqueia biscoitos recheados e biscoitos waffles que Lila come, feliz, quando está na casa do pai. Em compensação, Karina abre exceção para uma happy hour na padaria, às sextas, dia em que as duas jantam mais tarde. “Daí pode Cebolitos”, brinca a mãe. O que “não pode, não pode”, segundo Lila, em casa nenhuma, é comer no sofá vendo TV. “Mas na casa da mamãe pode só um pouquinho”, diz ela. Isso quando se pede uma pizza e mãe e filha quebram as regras juntas.

Fotos balões: arquivo pessoal

“ o mais leGal na casa da mamãe é ela! na do papai, é ele!” LiLa, 7 anos

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Na casa do pai

Lanche da escola

fruta, suco e amendoim ou sojinha natural

Hora de dormir

23h

o que mais gosta de fazer brincar de polly

BanHo

kit completo, com xampu e sabonete da pucca e spray desembaraçador

Canto preferido

cama do pai, assistindo à tV BiCHo

a golden retriver belinha

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casa & cia

Na casa da mãe

Cafe da manhã

“ na casa da mamãe eu desenho bastante. na do papai eu joGo bola”

sucrilhos com leite, oVo mexido

Lian, 5 anos

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famosa “blusa”, preocupação de nove entre dez mães, é o único senão da produtora de moda Aline Prado, 26 anos, quando Lian volta da casa do pai. “Já aconteceu de estar friozinho e ele chegar sem casaco, mas entendo que isso é coisa de mãe”, suspira ela. Os encontros entre Lian e o pai, o jornalista Vinicius Paulino, 30 anos, não têm dia fixo. “Ele me liga e combinamos”, diz Aline. Como o pai divide o apartamento com um amigo, Lian compartilha com ele o mesmo quarto, mas tem ali seus pequenos travesseiros, brinquedos, livro do Menino Maluquinho e uma gaveta exclusiva na cômoda. “Ele pode vir a qualquer hora, sem ter que trazer mala”, diz Vinicius. No amplo condomínio da mãe, no centro de São Paulo, Lian tem piscina e parquinho. Quando fica com o pai a diversão é mais de moleque: “Jogar bola”, diz ele, tímido. Isso porque o apartamento fica no térreo e tem um quintalzinho. Jogos como Ludo e Master Mind (de montar palavras) são atividades que Lian curte com o pai, enquanto com a mãe adora desenhar. Os combinados entre Aline e Vinicius, separados há dois anos, parecem funcionar. “O Vini é regrado com comida, gosta de fazer feijão, mas acho que sou eu quem dá mais balas”, admite ela. Nas duas casas, contudo, eles tentam fazer com que Lian coma sentado, à mesa, prestando atenção no prato. “Pego no pé com limites”, diz o pai. No fim de semana, é de comum acordo que tudo fique mais solto e possa ser negociado. Lian pode, eventualmente, jantar vendo Discovery Kids no quarto. “Senão a vida fica muito chata, né?”, diz Aline.

BanHo

19h, ao chegar da escola Hora de dormir

o que mais gosta de fazer

21h30

desenhar

programa preferido

ir na casa de marVin, o melhor amigo

Brinquedo preferido

lápis de cor Fotos balões: arquivo pessoal

A

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Na casa do pai

Cafe da manhã

pãozinho com manteiga Hora de dormir

22h13

BanHo

“hora em que ele está mais sujo”, diz o pai

o que mais gosta de fazer

jogos de tabuleiro

programa preferido cinema ou jogar bola

Brinquedo preferido

carrinhos

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Maiô lilica Ripilica Rosa Chá R$ 149,90

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moda

Biquíni R$ 149,90, saída de praia R$ 199,90 e pareô usado como lenço R$ 129,90. Tudo Lilica Ripilica Rosa Chá 92

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Bermuda R$ 59,90 Biquíni Lilica Ripilica Rosa Chá R$ 149,90

Biquíni R$ 139,90 e pareô R$ 129,90 Lilica Ripilica Rosa Chá Bermuda R$ 59,90

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moda

Biquíni lilica Ripilica Rosa Chá R$ 139,90 short sunga R$ 79,90

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moda

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Maiô R$ 149,90 e biquíni R$ 149,90 lilica Ripilica Rosa Chá

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Bermuda R$ 59,90 Macaquinho lilica Ripilica Rosa Chรก R$ 239,90

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moda

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Biquíni R$ 149,90 e vestido R$ 189,90 Lilica Ripilica Rosa Chá Bermuda R$ 79,90

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Hair e make up Jô Castro (Capa mGt). tratamento de imaGem Cristiano madureira e reGis panato/ pHotouCH. modelos Julia Gomes e laura marques (meu CapriCHo) e nikolas nHanHarelli (aGênCia BaBy)aGradeCimentos ilHa de toque toque Boutique Hotel (www.ilHadetoquetoque.Com.Br)

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moda

A

hora da estrela estampas e texturas delicadas para fazer bonito sem chamar muita atenção

100

fotos Daniel Malva styling letÍcia toniazzo

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Vestido lilica ripilica rosa chรก r$ 269,90

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moda

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macaquinho r$ 174,90 sapatilha r$ 139,90 Vestido r$ 139,90 sapatilha r$ 99,90

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Vestido r$ 239,90

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Vestido r$ 229,90 sapatilha r$ 139,90

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Vestido r$ 199,90 bolsa r$ 149,90 sapatilha r$ 139,90

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moda

À esquerda, vestido r$ 169,90 e sapatilha r$ 99,90. À direita, vestido r$ 169,90 e sapatilha r$ 139,90

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Vestido r$ 169,90 hair e make up helder rodrigues (capa mgt). modelos catarina federoVicz e gabriela machado (meu capricho)

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beleza

Uma ideia na cabeça cortes e soluções para fugir da cilada das franjinhas coMportadas

110 Por Vanessa Barone retratos Marcos Vilas Boas

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Felipe de Camargo osório rodrigues, 9 anos

agitado e brincalhão, Felipe ganhou do cabeleireiro Luciano Calçolari um corte com pegada “rock’n’roll”: a costeleta é mais comprida e a franja, curta. o garoto aprovou, “mesmo com meus amigos zoando”, diz.

marina marChe-

soni roque, 5anos

Para Marina, o cabeleireiro Luciano Calçolari criou um corte repicado e curto no topo da cabeça para tirar o volume dos fios. a pedido da menina, vaidosa e sempre arrumada, ele não mexeu muito no comprimento. “eu fiquei parecida com a minha amiga sabrina, que tem o cabelo lisinho”, comemora Marina.

o cabeleireiro Luciano Calçolari , 39, é veterano na profissão: formado pela escola Vidal sasson, em londres, há 17 anos está no salão L’Officiel (tel.: 11 3062-4477), em são paulo. “as crianças de hoje querem fugir dos cortes mais infantis”, diz.

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beleza

João perassi da Cunha, 5 anos

o penteado do ídolo Justin Bieber inspirou o cabelo de João. “o estilo está entre os mais pedidos no salão”, diverte-se a cabeleireira e maquiadora elis Barros, do estúdio C.Kamura. “Lavei e sequei o cabelo jogandoo para a frente. Depois, apliquei um pouco de cera nas pontas.” “e aí?”, pergunta a mãe, a psicóloga Luciana Figueiredo Perassi. “Gostei sim!”, confirma o garoto.

Flora marChesoni roque, 7 anos

Pelas mãos da cabeleireira e maquiadora elis Barros, Flora ganhou um penteado romântico, feito com trancinhas que nascem da raiz do cabelo e descem até as pontas. “Dá para incrementar este visual com vários acessórios, como elásticos coloridos e fivelas diferentes”, sugere. a novidade fez sucesso na escola de Flora. “todas as minhas amigas queriam um cabelo igual ao meu”, conta. a cabeleireira e maquiadora Elis Barros, 30, do Estúdio C.Kamura (tel.: 11 3061-5500), em são paulo, tem nove anos de profissão e já perdeu a conta de quantos desfiles fez no são paulo fashion Week.

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beleza

diego rodrigues, 5 anos

Quando chegou ao salão Corte radical, ele já tinha uma ideia na cabeça (e a aprovação da mãe...): estilo moicano. Contemporâneo, o corte não dá trabalho para pentear. “É legal e seca rápido”, diz Diego, que já quis ter os fios lisos, mas agora está feliz com seus cachos. a cabeleireira Juliana Miranda usou máquina para aparar as laterais e deu acabamento com a tesoura. “tirei o volume”, explica.

isabel isak Cezar de andrade, 9 anos

Quando chegou, Isabel foi logo avisando: “estou deixando o cabelo crescer”. rose Monteiro já sabia o que fazer. Para dar forma ao penteado, primeiro aplicou um leave-in e um pouco de mousse nos fios. Depois, separou tufos finos e foi passando um por dentro do outro numa trança embutida, firme. “Dá até para dormir com ela”, diz rose. Bel aprovou: “Fiquei com cara de artista”.

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Rose Monteiro, 35 anos, trabalha na Cia. das Tranças (tel.: 11 3462-1229), em são paulo, salão especializado em cabelos afro. aos 8, já criava penteados para as irmãs colocando em prática os ensinamentos da mãe.

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sempre escutar a criança – esse é o mantra da cabeleireira Juliana Miranda, 36, que comanda o salão Corte Radical (tel.: 11 3062-9208), em são paulo, com o marido, alê Marsiglia. “o ideal é que a própria criança possa cuidar do cabelo sozinha”, sugere.

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moda

Cadê o pincel? ih, sujou. mas não faz mal. uma estampa colorida e inesperada nunca é demais

fotos NiNo ANdrés styling letíciA toNiAzzo

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Blusa R$ 69,90 saia R$ 69,90 sandรกlia R$ 79,90

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camiseta r$ 29,90 camisa r$ 79,90 calça r$ 119,90 tênis r$ 119,90

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conjunto r$ 119,90 short r$ 84,90 Blusa r$ 49,90 saia r$ 69,90

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moda

Macacรฃo r$ 79,90 sandรกlia r$ 104,90

Blusa 49,90 saia r$ 69,90 sandรกlia 99,90 120

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conjunto r$ 119,90 short r$ 84,90

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camiseta r$ 29,90 camisa r$ 84,90 Bermuda r$ 74,90 tênis r$ 119,90

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Conjunto R$ 109,90 Sandรกlia R$ 89,90

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Camiseta R$ 56,90 Camisa R$ 84,90 Calça R$ 119,90 Tênis R$ 119,90 Meia R$ 16,90

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camiseta r$ 56,90 calça r$ 99,90 tênis r$ 119,90

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tênis r$ 119,90

Make Jô Castro (Capa MGt), Modelos aliCe Mazer, artur de alMeida (VoGue), luMi shiMada (kids), pedro henrique CarValho (fifi kids) aGradeCiMentos ateliê isabelle tuChband

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Se quando a gente creSce deSaprende tudo o que SabíamoS na infância, como virar adulto Sem deixar para tráS o melhor de Ser criança? vik muniz, arnaldo antuneS e pato fu arriScam uma reSpoSta em SeuS trabalhoS Por ANdré VIANA

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Foto: Marcelo Krasilcic | Ilustração: Marcelo Garcia / Molho

INFÂNCIA

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Acima, Soldado de brinquedo (2003), obra criada por Vik Muniz com miniaturas de plástico

vik muniz e a filha, mina rosa, brincam no estúdio do artista, em nova York. “ela é minha professora”

vik muniz | olhos sem filtro Segundo Vik Muniz, um dos artistas brasileiros mais festejados mundo afora, agradar um Ph.D. em história da arte é quase sempre mais fácil que agradar uma criança de 4 anos. “À medida que a gente cresce, as informações vão se compartimentando e as coisas começam a ter explicação”, justifica o autor de obras produzidas com açúcar, calda de chocolate, sucata, soldadinhos de plástico e outros brinquedos. “Já os olhos infantis não têm filtro. Por isso, é importante ter sempre a percepção de uma criança próxima da gente.”

A percepção, no caso, deve ser creditada a Mina Rosa, 4 anos, filha de Vik com a artista plástica Janaina Tschäpe. “Minha Mina é minha professora”, sentencia. “Desde quando ela começou a desenvolver seu entendimento do mundo, eu vejo pelos olhos dela.” Para Vik, que tem trabalhos no acervo de grandes museus como Metropolitan, MoMA e Guggenheim, em Nova York, e Tate Gallery, em Londres, sua relação com a arte se mantém ainda hoje, aos 20 anos de carreira, nessa abertura com o universo lúdico da infância. “O modelo infantil me inspira até hoje”, afirma. “Costumo dizer que a gente só é criança uma vez: mas essa vez pode durar a vida inteira.” Filho de pai garçom e mãe telefonista, o paulistano nasceu no bairro de Pirituba há 49 anos. Aos 7, ainda sem ler nem escrever, começou a desenhar nos cadernos da escola, segundo conta, “compulsivamente”. E não parou mais. “Brinco que nunca deixei de ser artista. O resto do mundo é que deixou de ser”, declara Vik, que até o fim deste ano lança, com ilustrações de Adriana Calcanhoto, o livro infantil Merquior, o Mais Melhor, escrito quando seu filho do primeiro casamento, Gaspar, 20 anos, ainda era criança. “Nunca perdi a felicidade infantil.”

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Foto: Nino Andrés / Divulgação

INFÂNCIA

pato fu | brincando de estúdio

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Em 1995, a banda mineira Pato Fu tinha apenas três discos na praça quando seus integrantes toparam – e se encantaram – com Classiks on Toys, um CD da turma do Snoopy cantando Beatles com arranjos em instrumentos de brinquedo. Estava ali a centelha para que um dia, quem sabe, fizessem um disco na mesma linha. O tempo (“Tempo, tempo, mano velho...”) foi passando e o Pato Fu engordando sua fama. Até que, em 2003, nasceu Nina, filha de Fernanda Takai e John Ulhoa, o casal à frente da banda. “A ideia de gravar canções com instrumentos infantis voltou com mais força”, conta a vocalista. A música teste para um possível disco “de brinquedo” – com Nina e sua amiguinha Mariana, ambas então com 5 anos, como backing vocals mirins – foi “Primavera”, de Cassiano e Flávio Rochael, um clássico na voz de Tim Maia. “Ficamos muito empolgados, parecia algo do tipo ‘por que não pensamos nisso antes?’”, relata John, músico, arranjador, técnico, engenheiro de som e produtor da banda. O passo seguinte foi definir os instrumen-

tos que entrariam em estúdio. “De todas as viagens que fiz nesse período”, lembra , “voltava com a mala cheia de cornetas de plástico, tecladinhos eletrônicos baratos e qualquer tipo de traquitana que tivesse um apelo infantil.” Realizada em 2009, a gravação das 12 músicas durou três meses e contou com flautinhas, xilofones, bichinhos de pilha, piano, bateria, guitarra e baixo em miniatura, teclado-calculadora e até um kazoo (instrumento de sopro que faz um zumbido) de plástico dos Backyardigans. Além, é claro, da indispensável participação de Nina, de seus amigos Mariana e Matheus e também dos sobrinhos de John, André e João Lucas. “As crianças gravaram em menos de três horas ao longo de três ou quatro dias, então eles não tinham a impressão de que estavam fazendo um disco, mas brincando de estúdio”, diz Fernanda. “Curioso era perguntarem o significado de letras como a de ‘Frevo Mulher’. Eu dizia que nem o autor devia saber direito. Como explicar ‘Outonos caindo secos no solo da minha mão’?”

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“ curioso era explicar

para as crianças o significado de algumas letras de música, que nem o autor deve saber direito” Fernanda Takai

Fotos: ricardo Koctus / Divulgação

nesta página, a vocalista fernanda takai, a filha, nina, (de branco) e a amiga mariana durante a gravação do cd Música de Brinquedo. À esquerda, os integrantes do pato fu exibem alguns dos instrumentos utilizados no disco

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Foto: Fernando Laszlo

INFÂNCIA

“a experiência de ser pai foi muito inspiradora para a minha poesia” arnaldo anTunes

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“por que às vezes não é sempre?” “a orelha é a coisa mais feia do mundo” “a língua fica na barriga?” “vento é a mesma coisa que ar?” “cadeira grudada uma na outra é sofá, né?” “por que antigamente ficou pra trás?” “o que é transparente e o que é invisível?” “a torneira fez xixi”

arnaldo antunes | as coisas que nunca vi “Eu fiz um buraco no vento.” “A bola não tem curvas.” “O tempo nunca acaba, nem quando a gente morre.” Todo pai que já ouviu seu filho pequeno soltar pérolas assim no mínimo memorizou uma ou outra para contar depois aos parentes e amigos. O cantor, poeta e compositor Arnaldo Antunes foi além: fez um livro ilustrado. “Como as frases do Tomé saíam inesperadamente, eu anotava em algum papel por perto, depois transcrevia num caderno e ia fazendo os desenhos”, conta. Assim surgiu, em 2006, pela editora gaúcha Alegoria, o singelo Frases do Tomé aos Três Anos. A parceria artística entre pai e filho (Tomé, hoje, tem 8 anos) mantém-se com o Pequeno Cidadão, projeto musical para crianças idealizado por Antunes, Edgard Scandurra (ex-Ira!), Taciana Barros (leia na página 21) e Antonio Pinto (compositor de trilhas sonoras para filmes, entre eles Central do Brasil) que acaba de ganhar uma versão em DVD.

“Várias músicas já tinham sido compostas em casa, para nossos filhos, antes de decidirmos fazer o disco e o DVD”, conta o ex-Titãs. “A decisão de incluí-los no processo foi, por isso, muito natural. Eles cantaram com a gente na gravação e atualmente participam dos shows.” Para Antunes – que este ano colocou na praça dois livros de poesia, n.d.a (Iluminuras) e a antologia Melhores Poemas (Global) – o olhar infantil tem uma relação próxima do olhar poético pela “maneira virgem de ver o mundo”, iluminando detalhes do cotidiano tão evidentes que o adulto nem percebe. “É aí que a obviedade acaba encontrando certo estranhamento, ingrediente fundamental para a criação artística”, afirma Antunes. “Por isso a experiência de ser pai foi muito inspiradora para a minha poesia. [O poeta modernista] Oswald de Andrade diz algo parecido: ‘Aprendi com meu filho de dez anos/ Que a poesia é a descoberta/ Das coisas que eu nunca vi’.”

na foto maior, o cantor, compositor e poeta arnaldo antunes com o filho, tomé, cujas pérolas inspiraram Frases do Tomé aos Três Anos (no detalhe, acima). no alto, alguns trechos pinçados do livro lançado em 2006

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olho mágico | por marcello araújo*

A falta

que ela faz

Uma história feita de afeto, trajetos cotidianos e o qUe encontramos pelo caminho

E

la partiu. Foi de caminhão para Branquinha, cidade devastada pelas enchentes na zona da mata de Alagoas. Depois de quase 18 anos juntos, nos separamos. Não pensei que sentiria tanta saudade dela: a nossa bicicleta.

um desenho dos Beatles, na capa de um bloco. “Pai, de quem você gosta mais?” “Do John, aquele ali de óculos.” “E você?”, pergunto pra ela. “Daquele ali de casaco roxo.” “Esse é o Paul”, respondo. No quarteirão seguinte paramos para brincar com o Beethoven, um cachorro são-bernardo que se encosta na tela do portão e vira de barriga pra cima pra receber carinho.

Escrevo “nossa” porque sua história foi escrita junto com a das minhas filhas, Carolina e Laura, e vou de carona neste texto para falar de bons momentos que Acho que passear na garupa da bicicleta ajuda a passamos juntos. Como num filme recém-rodado, criança a pensar, a olhar e a conhecer o lugar onde temos muitos quilômetros de história para editar e resumir. A maioria é feita de trajetos Nós, Na bicicleta, passariNhávamos, cotidianos, a ida e a volta da escola e o que como No poema de mário QuiNtaNa, encontramos pelo caminho.

eNQuaNto os carros, apressados ou eNgarrafados, passavam

Começo pelos passeios com a Carolina com pouco menos de 2 anos de idade. A principal lembrança é a de subir a avenida pedalando pela calçada enquanto a filha, no “banco” de trás, ia cantando. Muitas vezes, depois de buscá-la na escola, atravessávamos o gramado do parque num fim de tarde para estacionar na beira de um lago, conferir a família pato nadando alegremente e depois passar numa pracinha antes de voltar para casa no começo de noite.

Carolina cresceu e não coube mais na cadeirinha, que foi aposentada provisoriamente até o dia em que chegou sua nova ocupante: a Laurinha. Na cena seguinte da nossa história vou pedalando a caminho da escola da Laura. Nesse percurso, de quase todos os dias, fazemos algumas paradas. Na vitrine da papelaria conferimos novidades como

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ela vive. Perguntar o que era aquilo que acabou de ficar para trás, observar quem vem na contramão na calçada ou até se esticar para a frente e puxar a cueca do pai que está saindo da calça e dar risada quando ele reclama. Nossa vida sobre rodas nos levou a lugares para os quais sempre voltamos na lembrança. Nós, na bicicleta, passarinhávamos, como no poema de Mário Quintana, enquanto os carros, apressados ou engarrafados, passavam. Por causa de tudo isso, foi difícil dizer adeus para nossa querida bicicleta. Tenho certeza de que lá em Branquinha ela vai levar outros pais, filhas e filhos a olhar e conhecer lugares importantes. E assim o mundo gira e a nossa bicicleta continua rodando.

*Pai de Laura, 6 anos, e Carolina, 17, o ilustrador Marcello Araújo é autor das coleções “Sapo” e “1,2, 3 e já!”, da editora Nova Fronteira.

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o pai doméstico | por juva batella*

O sentido das Dois episóDios inesperaDos revelam a complexiDaDe Do munDo e mostram que a viDa De pai Doméstico é tuDo – menos sopa e cotonetes

A

condição de pai doméstico reserva-nos surpresas. Quando acreditamos que já sabemos de tudo, descobrimos que não sabemos de nada. Assim foi com o episódio da sopa feroz. E do cocô onipresente. Enquanto preparava a primeira sopa da vida da Pipoca, ela, na cadeira, concentrada, dava um muxoxo. Ao pôr a sopa morna na tigela, depois de encarar aquilo, ela gritou “Maaauuuncshiiz!!!” e começou a chorar; e eu a levei para o quarto, onde ficamos diante do espelho (nós o chamamos spêi) a rir!, a rir! Consegui fazê-la esquecer-se da tigela. Ao voltarmos à cozinha, ela disparou no choro, e eu disse: “Menina

sorriu o-mais-belo-sorriso, cúmplice totalmente dessa vez, e me acompanhou, pegando na minha mão com a sua mãozinha, e lá fomos os dois juntos, ao longo de todos aqueles miiililiiitros, ao fim dos quais ela fechou os olhos e dormiu... “É assim que se dá sopa”, pensei, concluindo que a vida de pai doméstico é tudo – menos sopa.

Quanto ao cocô, como vou contar isso? A Pipoca não tinha uma semana de vida quando veio, enfim, aquele temidíssimo cocô gigantesco, onipresente, abundante e envolvente – um cocô não previsto por nenhum fabricante de fraldas, não contemplado por nenhum manual para pais iniciantes, não mencionado em um único curso pré-natal e jamais referido em alguma Quando já não havia nada a fazer e o consulta pediátrica. O cocô envolveu a mundo já havia perdido todo o sentido, Pipoca da ponta da cabeça à ponta dos eis Que surge a avó materna e, em 4 pés. A pequena mal conseguia mexerse em meio àquele, digamos, contexto. segundos, tira a pipoca de minhas Depois de ter limpado a Pipoca assim mãos cheias também de cotonetes assim, estava tentando, com um cotonete, remover toda a sujeira presente em bonita come sopa de colheeer!”, mas ela se jogou para cada uma das reentrâncias do complexo conhetrás e berrou mais alto! E eu a levei para o quarto, cido como umbigo-ainda-sob-a-forma-de-coto. onde ela gritou “Maaauuuncshiiz!!!” e começamos Quando já não havia nada a fazer e o mundo já novamente a rir diante do spêi, os dois ali, suados havia perdido todo o sentido, eis que surge a avó e, de algum modo, cúmplices, ela sabendo o que eu materna e, em quatro segundos, tira a Pipoca de queria e eu sabendo o que ela não queria, e depois minhas mãos cheias também de cotonetes, abre eu a levei para a cozinha, e ela foi ficando séria, car- a torneira do tanque e lá, debaixo d’água, a deixa, rancuda. Quando a sentei na cadeirinha, mais uma deixando a mim calado e pensativo – sabedor de vez disparou a gritar, e eu pensei: “Preciso preparar que um dia será, por sua vez, avô e terá, por sua a mamadeira”, e refiz a sopa na versão toda caldos e vez, tanques e netos. E a presença de espírito de a aconcheguei no meu colo, e ela olhou para mim e jamais confiar em cotonetes.

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*Doutor em literatura brasileira, o carioca Juva Batella é autor de, entre outros livros, Confissões de um Pai Doméstico (Planeta, 2003). Pai de Alice, 7 anos, e Clara, 3, mora atualmente em Lisboa.

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os meus, os seus e os nossos | por hÉlio schwartsman*

Entre riscos e

diferenças Ou cOmO a diversidade pOde ajudar na sOluçãO dOs impasses cOtidianOs entre pais e filhOs

Lei positiva

Não compro artigos piratas para meu filho de 5 anos, mas minha sogra sempre o presenteia com DVDs de camelô e fico sem jeito de pedir a ela para não fazer isso. Agora, sempre que meu filho vê um camelô, ele me pede um daqueles DVDs. Quando digo não, ele retruca com “mas a vovó compra”. O que fazer? Pedro, publicitário A forma mais objetiva de resolver essa questão seria conversar com sua sogra ou denunciá-la à polícia. A primeira solução você não quer e a segunda lhe traria problemas ainda piores. Sugiro, portanto, que você aproveite o dilema para ensinar a seu filho que a diversidade de comportamentos humanos inclui diferentes atitudes diante da lei positiva. É difícil encontrar um ser humano que não tenha seu próprio rol de leis e normas sociais que não respeita, por considerá-las desimportantes ou até socialmente contraproducentes. Pelo código penal, é proibido, por exemplo, ceder um comprimido contra dor de cabeça para um colega de trabalho. A melhor receita para produzir o pior dos mundos é aplicar com máximo zelo todas as leis vigentes.

a praça é nossa

Eu e um grupo de mães reformamos a praça onde nossos filhos brincam. Cada uma colaborou com R$ 150. Uma das mães se recusou a participar alegando ser essa uma obrigação da prefeitura, mas continua a frequentar o parque com seus dois filhos. O que podemos fazer? Júlia, musicista Nada. Tecnicamente, ela está certa: é obrigação da prefeitura zelar por seu patrimônio. E mais: vocês, quando decidiram bancar a reforma, assumiram o risco de que outras pessoas usufruíssem do benefício sem participar do rateio. Não poderiam, afinal, cercar e privatizar a praça. Essas considerações não impedem que sintamos raiva de “free-riders”, como a mãe que você descreve. Esse é um sentimento natural, que, ao longo de nosso passado evolutivo, serviu para punir indivíduos não colaboradores e assim construir grupos socialmente mais coesos.

Má coMpanhia

Não gosto dos pais do melhor amigo do meu filho da escola. A questão é que eles sempre me convidam para os programas que irão fazer com as crianças, como churrasco e cinema. Para ser educada, aceito, mas fico entediada pela companhia e também preocupada ao ver meu filho de 5 anos convivendo com gente de valores tão diferentes dos que acredito. É melhor minar essa amizade? Raquel, dentista Não me parece uma boa ideia, Raquel. Se os valores dessa família são tão diferentes dos que você passou a seu filho, mais cedo ou mais tarde ele descobrirá e acabará se afastando. De toda maneira, você pode perfeitamente ser educada sem aceitar os convites. A amizade entre os meninos não é automaticamente extensiva aos pais.

136 *Bacharel em filosofia, Hélio Schwartsman é articulista da Folha de S.Paulo e pai dos gêmeos Ian e David, 8 anos.

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FOTO: MURILLO MEIRELLES

Aos 45, a atriz estreia programa inédito, tira um coelho da cartola e fala do casamento com Andrucha, da relação com o pai e da maturidade

ISTA A REV XEU E QUE M ADRÕES P OS COM A FEMININA íDI DA M ASIL NO BR

E MAIS: A MULHER É O NOVO HOMEM O mundo está mais feminino ou é a mulher que está mais masculina? BELEZA O delineador de Jana Rosa, o tônico de Juliana Jabour e o laquê de Bárbara Eugênia

Revista Tpm. É outra conversa Já nas bancas

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frase da infância

Ué... mas ela já não tem 9 meses?”

por Liana Mazer

Tainá Müller

Foto: arquivo pessoal

A atriz Tainá Müller, 28, é um orgulho para a família: aos 16 anos, ela entrou na faculdade de comunicação, aos 21 viajou o mundo como modelo e hoje seu nome está em filmes como Cão sem Dono (2007), de Beto Brant e Renato Ciasca, e Tropa de Elite 2 (2010), de José Padilha. Com essa cancha, a gaúcha sempre inspirou as irmãs mais novas, a estudante Tuti, 22, que vive em Porto Alegre, e a VJ da MTV Titi, 24. Quando Titi nasceu, Tainá tinha 4 anos de idade e travou o seguinte diálogo com a mãe, Vera: “Quando vai ser o aniversário dela, mãe?” “Só daqui a um ano, filha. Ela acabou de nascer!” “Ué... mas ela já não tem 9 meses???”

Tainá Müller aos 4 anos, no zoológico Pampa Safari, em Gravataí (RS)

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