Revista Live Marketing 020

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Ano 4       número 20       2016

Conheça a nova revista Live Marketing


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será o ano das ativações de marca, do ponto de venda e da experiência e vivência de produtos.

SERÁ O ANO LIVE! E nós, que somos LIVE até no nome, estamos preparados para ele! CONTEÚDO INTERATIVIDADE OPINIÃO Visite nosso NOVO site - notícias 100% LIVE!

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ano 4 | nº 20 | 2016

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LEVAR O CONSUMIDOR PARA O PDV É O DESAFIO DE AGÊNCIAS E ANUNCIANTES PROFISSIONAIS DEFENDEM UMA GRANDE DISCUSSÃO SOBRE A BV QUE DEVE SER TRANSPARENTE E ÉTICA NOVA DIRETORIA DA AMPRO ASSUME, E PROMETE MANTER A ENTIDADE EM ROTA DE CRESCIMENTO

AGÊNCIAS SÃO PROTAGONISTAS NA TRANSFORMAÇÃO DA IMAGEM DO MERCADO DE LIVE MARKETING

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LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016


S U M Á R I O

sumário 4

Editorial

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Valorização do mercado no centro das discussões

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Entrevista

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Live News

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Mercado avalia a importância do BV

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Ponto de venda é a aposta para 2016

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Inclusão social

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Gente

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Mice Business

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Caderno Ampro

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E D I T O R I A L

Caro Leitor

A Revista Live Marketing é um veículo de comunicação de propriedade da Growth Comunicações.

Nesta edição da Revista Live Marketing temos dois temas importantes sendo tratados. Falamos do desafio de agências e anunciantes em levar o consumidor para o ponto de venda (PDV). Fica evidente que em tempos de crise conseguir essa façanha é fundamental para o sucesso dos negócios. O outro tema é a discussão da validade da bonificação por volume, a chamada BV. Assim como os principais executivos do

EXPEDIENTE Conselho Editorial: Kito Mansano, Mauro Camargo, Mônica Schiaschio, Paulo Focaccia e Sergio Sanches

mercado, concordamos que a BV precisa ser tratada de maneira transparente e

Editor Executivo: Sergio Sanches (MTB 16.338)

não utilizada como margem de manobra para reduzir o “fee” cobrado dos clientes.

Subeditora: Ana Maria Santos

Agindo-se desta última maneira, todos saem perdendo. Mas o que realmente queremos destacar é a cara nova da Revista Live Marketing. Você, leitor, perceberá que está recebendo uma nova revista. No momento em que completamos 4 anos de vida, resolvemos dar um up em nosso veículo, que ganhou uma nova logotipia que privilegia o Live, afinal de contas, somos mais live do que

Redação: Eduardo Rodrigues, Nathália da Silva e Robson Castro Caderno Ampro Redação: Camila Barini

nunca. Por outro lado, também temos um novo projeto gráfico, mais despojado e

Revisão: Palavra Bem Escrita

moderno.

Criação capa: Dil Mota

No ano em que consolidamos nossa posição no mercado, queremos reforçar nossa imagem de qualidade, pois temos uma preocupação latente com os assuntos que apresentamos. Mas a mudança não é uma ação isolada, ela faz parte de um pro-

Projeto Gráfico e Diagramação: Fmais Comunicação e Marketing

cesso que envolve um novo planejamento estratégico e um novo portal de notícias (www.revistalivemarketing.com.br), que será lançado nos próximos dias. Tem ainda o Live News, um boletim semanal de notícias que leva para mais de 6 mil pessoas

Impresão: Leograf Editora Gráfica Ltda.

tudo o que acontece no Live Marketing, e que será reforçado. Nossa Live Box, a caixa customizada que além da revista pode ser entregue com um brinde, também será cada vez mais presente no dia a dia dos nossos leitores. Estamos ainda incrementando nossa Rádio Live Marketing, que, além de boa música, traz as principais notícias do setor. As novidades não vão parar por aí, e até o final do ano duas novidades deverão fazer parte desse nosso rol. É esperar para ver.

Departamento comercial: Mauro Camargo Fone: (11) 9 9978.9998 - (11) 2626.0567

Queremos também agradecer ao criativo Dil Mota, que criou a primeira capa desta

Email: mauro@revistalivemarketing.com.br

nova fase; ao João Riva, da DuoVozz Inteligência, que colaborou nas tomadas de

Núcleo comercial: comercial@revistalivemarketing.com.br

decisão e é quem assina o novo planejamento estratégico da revista; e à Aldeia de Ideias, de Gabriel Hardt e Maria do Carmo, que tiveram a missão de criar a nova logotipia da revista. Boa leitura!

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Sugestões de pauta podem ser enviadas para: sergio@revistalivemarketing.com.br

LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

As matérias e artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista. Fica proibida a reprodução das matérias sem a expressa autorização dos editores e sem a citação da fonte.


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O “AO VIVO” NO CENTRO DE UM UNIVERSO DE VALORES

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randes marcas, produtos icônicos, pensamentos visionários, discursos emblemáticos, enormes façanhas da humanidade e tantos outros atos só se tornam evidentes e entram para a história porque têm um forte valor agregado ao seu contexto. Seja qual for a atividade humana envolvida, inclusive no amplo mercado do Live Marketing, é possível criar um paralelo e destacar que, para transformar a pedra bruta no mais belo diamante – e, claro, expor seu brilho, que tem um alto valor econômico e desperta o desejo –, é necessário haver um engajamento pelos detalhes únicos que fazem a diferença. E para fazer a diferença é necessário que valores básicos sejam adotados, pela boa sintonia e equilíbrio do setor. No universo do “ao vivo”, das ações e das agências, o pensamento é o diamante a ser lapidado, acima de tudo com elementos que transformem um simples esboço em um produto criativo final que causará impacto positivo e relevância em quem deseja a pedra preciosa – o público. Nesse pensamento, as agências desempenham incrível papel, pois aperfeiçoam suas rotinas, reforçam equipes e arejam os ambientes de ideias, e claro, colocam altas doses de valores morais, éticos, de conduta e respeito em busca de negócios duradouros com os clientes, em busca de olhos, corações e mentes dos consumidores. Porém, como toda pedra bruta, ou então encarando a jornada do herói, transformar o patinho feio em um grande cisne não é tarefa tão simples, mas há um enorme Sol brilhante nos bastidores do mercado, que ilumina esse imenso lago de negócios. Quem entra na água sabe que está apto a ser cisne. O Live Marketing, que envolve dedicação de várias pessoas as quais diariamente se envolvem de corpo, alma, coração e mentes, está em uma

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Sócio-diretor da Agência Um, Ronaldo Bias Ferreira Jr.

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“AS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA JÁ ENXERGAM QUE SOMOS OS DETENTORES DA ESTRATÉGIA PROMOCIONAL E DE PONTO DE VENDA.” (CHRIS BRADLEY)

nova etapa de redescobrimento dos valores básicos para alavancar um novo patamar, ou seja, um mercado do qual todos podem participar pela sustentabilidade das relações. PATINHO FEIO NUNCA MAIS Se antes ainda havia dúvidas, o momento é de celebrar novos ares e encarar os desafios, de olho no horizonte de negócios. O mercado está mais amadurecido, e se um dia houve patinhos feios, agora é hora de brincar no lago. Quem puxa o assunto de que os tempos são outros é a sócia-fundadora da Batuque Promo, Chris Bradley. Em tom de otimismo, ela diz que a fase de pato feio já se foi: “Hoje ganhamos mais respeito do mercado e de nossos clientes, pois eles entendem que a expertise do contato direto com o consumidor é nossa. Inclusive, as agências de propaganda já enxergam que somos os detentores da estratégia promocional e de ponto de venda (PDV), e que elas entram com o plano de mídia e divulgação da promoção. Mas sabemos que isso não ocorre sempre, e nem com todos os clientes.” Ela destaca que o fundamental é cada agência fazer o seu papel, para valorizar sua forma de atuação e preço. Chris comenta que houve uma análise minuciosa das concorrências de que participou, com o foco em ser assertivos e vencedores. “O ano de 2015, apesar da crise, foi o melhor ano da Batuque, e esse resultado vai ao encontro dessa análise de entrar ou não em algumas concorrências. Tivemos um resultado de mais de 85% de conversão nessas disputas”. O Chief Executive Office CEO da Fess’Kobbi Comunicação, Sergio Rinaldi, reforça que existe um amadurecimento do mercado, inclusive com a adoção do termo “Live Marketing”, que segundo ele é uma evolução. “O posicionamento do setor já busca essa tônica, e tenho certeza de que esse movimento será percebido ao longo do tempo como grande fator de mudança. Acredito que as divisões de especialidades são vistas como concorrentes do mesmo budget do cliente, o que faz com que se crie uma concorrência por especialistas, com verbas menores e busca por resultados cada vez mais intensa. Isso não pode ser argumento e sim um norte para as agências adotarem seu posicionamento”. Além do amadurecimento do mercado, outro assunto que tem sido muito frequente no cotidiano são os tempos de crise econômica. Fortalecer o foco é um dos ideais defendidos pelas agências, e Rinaldi pontua que a função destas é atuar na comunicação e utilizar as ferramentas adequadas para cada necessidade no ciclo do produto do cliente e de sua marca. “Precisamos olhar para a união das atividades de marketing e provocar as confluências entre marcas, pessoas e produtos. Pensar em tudo não significa fazer tudo, e esse é nosso


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“PARA UM MERCADO MELHOR É PRECISO DELETAR O PENSAMENTO DE COMPLEXO DE FEIÚRA. A AUTO-ESTIMA É ESSENCIAL PARA O FÔLEGO NO SETOR.” (MARCELO HEIDRICH)

posicionamento, adotamos a função de gestores de marca, a partir da qual atuamos com nossos clientes de forma mais vertical, envolvidos nos objetivos e metas de cada projeto. Esse entendimento é vital para as agências de comunicação, somos especialistas em comunicação e o Live Marketing faz parte de nossa atuação.” DELETAR COMPLEXO O presidente da Ponto de Criação, Marcelo Heidrich, é enfático e destaca que o passo essencial para um mercado melhor “é primeiro deletar o pensamento de complexo de feiúra”. Em sua opinião, “a autoestima é essencial para o fôlego no setor”. Ele completa destacando que é necessário que as agências tenham um ambiente com metodologia clara, “em direção ao conhecimento e vivência no negócio dos clientes e com expectativa de resultado de suas marcas”. Em se tratando da questão de quais ações e condutas podem ser realizadas para o fortalecimento do mercado ao vivo, Heidrich pontua que quando se coloca em prática o que você realmente acredita e como gostaria que fosse o mercado, os resultados são melhores para todos os envolvidos. “Se você pensa uma coisa e faz outra, o mercado nunca terá transformações produtivas. Toda transformação tem perdas para buscar novos ganhos. Uma questão de opção. Se para mudar, você não abrir mão de nada, vai ficar como está.”

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CEO da Fess’Kobbi Comunicação, Sergio Rinaldi

ma acesa e atender a todos os envolvidos nas pontas desse emaranhado de atividades humanas. Há diversas atitudes que norteiam o que pode ser feito em busca de resultados melhores. Não faltam bons argumentos, pensamentos, FAZER A DIFERENÇA ações e, claro, desabafos, para reforçar que é o momento do mercado Se o Live Marketing coexiste em um amplo ambiente de relações humanas, ao vivo ser mais humano, desprender-se da imagem de patinho feio e seja nas marcas, nas agências, nos consumidores e em toda a cadeia produtiva, realmente brilhar com coragem para bater de frente com a crise ecocriativa e de negócios, o mercado deve ficar atento e inquieto para manter a chanômica nacional, em busca de fazer e acontecer nas terras brasileiras. O presidente da Holding Clube, José Victor Oliva, não poupou palavras para desabafar o que pensa sobre a atual situação do cenário Live. Em sua página no Facebook, Oliva comentou uma curiosa conversa que teve com uma de suas clientes, na qual foram expostos os problemas da contratação de produtos criativos apenas pelo preço, em vez de se avaliar todo o contexto. Em seu desabafo ele deixou claro que existem pressões de todos os lados possíveis e imagináveis, com um aperto maior por causa da crise econômica nacional, que influencia diversos mercados, principalmente o de Live Marketing. Em sua conclusão, Victor Oliva destaca em alto e bom som que só a sustentabilidade nas relações marcas-agências-público é que vai manter o mercado “ao vivo” realmente vivo perante as dificuldades. E deixou um recado bem claro para quem deseja se aventurar e cair de paraquedas no mercado – todos devem conhecer bem seus parceiros para que os negócios não se tornem pesadelos. Então, como todos devem se libertar de rótulos, já que ainda existem algumas práticas que sujam a imagem do mercado Live, o que pode ser feito? Há algumas dicas simples e funcionais, além de outras atitudes. O sócio-diretor da Agência Um e presidente do Comitê de Relações Sustentáveis da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Ronaldo Bias Ferreira Jr., entende o quanto é preciso observar que, /////////////////////////////////////////////////////////////////////////// em tempos de crise, os negócios de comunicação tendem a ser valorizados e os investimentos ampliados, para tirar – obviamente – o conPresidente da Ponto de Criação, Marcelo Heidrich sumidor do automático e, assim, fazer girar o motor da economia e do consumo. “Mas, para que a crise não seja interna ao mercado de Live

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Marketing, há uma grande bandeira, que tem como objetivo sensibilizar todos os envolvidos no ‘ao vivo a gente entende’, de que o melhor negócio é ter uma relação sustentável.” Uma das peças principais nesse processo, para que o Live Marketing seja cada vez mais presente no cotidiano, passa pelo entendimento do público consumidor sobre como as marcas e suas agências trabalham a fim de aquecer a economia. Portanto todos estão interligados e isso tem importante impacto na forma como as agências devem se comportar. O CEO do Grupo CaseImagine, Carlos Arruda, entende que a valorização do mercado de Live Marketing passa por uma visão macro do que acontece. “A melhor forma de se proteger é sendo ético, transparente e tendo um olhar no cliente. As agências devem se falar mais, terão que se reinventar, já não mais por inteligência, mas sim por necessidade.” Já o presidente da The Marketing Store, Marcos Salotto, reforça o time dos que apostam ser necessário desenvolver um caminho próprio para as agências de Live Marketing: “Foi muito importante este segmento ter nascido das próprias agências de propaganda, pois permitiu um completo entendimento dos valores das marcas, mas é necessário reconhecer que o Live Marketing tem o seu valor, é especializado e sabe identificar as necessidades dos clientes, principalmente nos dias de hoje, quando é fundamental para as marcas estar próximo dos consumidores.” Chris, por sua vez, avalia que a transformação completa do setor de Live Marketing está na autorregulamentação do setor. ”Estamos no caminho e vamos conseguir.”

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Sócia-Fundadora da Batuque Promo, Chris Bradley

Salotto conclui e destaca uma sugestão de mantra para o mercado Live: “É necessário ao setor ter orgulho próprio. Temos brilho, somos muito importantes, produzimos soluções criativas e nosso trabalho é enorme. Não devemos ficar à sombra de nenhum outro setor, mas trabalhar em conjunto e de forma integrada, e assim dar conta da complexidade extrema de soluções que estão à nossa disposição.” n

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E N T R E V I S T A

NOVA DIRETORIA DA AMPRO APRESENTA MODELO DIFERENCIADO DE GESTÃO ta nossa regional mais forte, depois de São Paulo, que é a regional Nordeste. Dentro do processo de coordenação de um comando coletivo, vamos ainda elevar o status decisório dos comitês, já que estamos trazendo seus presidentes para participar das reuniões de diretoria, além de agregar ao conselho consultivo da Ampro cinco profissionais representativos do mercado, com a missão de nos ajudar a construir um fórum orientador das ações da entidade. Por isso é importante falar que não se trata apenas de uma chapa que se lançou e elegeu apenas o Célio e o Wilson. Nós somos as figuras visíveis e representantes de um movimento maior. Célio – Na verdade, eu e o Wilson encabeçamos um movimento de pessoas que têm como objetivo fazer da Ampro uma entidade cada vez mais forte. Quando começamos a conversar, dissemos que não acreditamos em heróis ou vilões. Acreditamos que juntos podemos fazer algo melhor. Nesse sentido, achamos egoísta jogar no colo de uma única pessoa toda a responsabilidade. Esse modelo nasceu da nossa vontade de fazer algo maior para a Ampro.

ara os dois próximos anos, a Associação de Marketing Promocional (Ampro) terá uma nova diretoria, já eleita. Dois expoentes do mercado de Live Marketing terão a missão de comandar a entidade e implantar um novo modelo de administração. Wilson Ferreira Jr. será o presidente da Ampro e Célio Ashcar Jr., o CEO da entidade. Além deles, haverá também um vice-presidente nacional, Milton Santana, ex-diretor da regional Nordeste. Junto com a nova diretoria, eles esperam poder dar continuidade ao trabalho realizado por Kito Mansano em dois mandatos, além de implementar conceitos e ideias que possam preparar a Ampro para o futuro.

Revista Live Marketing – Como é feita a divisão entre Wilson e Célio no dia a dia da associação? Wilson – Temos uma divisão na qual o Célio está focado na representação institucional da Ampro. O relacionamento macro com outras instituições, entidades governamentais e parceiros. Eu fico mais focado na gestão da entidade e na execução de alguns projetos. Vamos ter também tarefas executivas que realizaremos juntos, ficando um à frente do projeto e o outro na retaguarda. Por exemplo, já ficou decidido que a partir de 2016 a Ampro terá sempre um grande evento anual: nos anos pares, teremos o Festival de Criatividade e Planejamento; nos anos ímpares, o Congresso de Live Marketing. O Célio será o principal líder do Festival de Criatividade e Planejamento, e eu serei o principal líder do Congresso. Isso não significa que a responsabilidade é só dele ou só minha. Estaremos juntos de toda a equipe e, eventualmente, de algum comitê que seja mais afeito a uma ou outra atividade.

Revista Live Marketing – Como surgiu a ideia de ter dois nomes no comando da Ampro? Wilson – Sempre tivemos a intenção de promover ações que possam envolver todo o mercado. Assim, desenhamos um modelo no qual somos os líderes do movimento e estamos trazendo novos valores, a exemplo de nosso vice-presidente nacional, Milton Santana, que a princípio represen-

Revista Live Marketing – Aonde vocês querem chegar ao final do mandato? Célio – Nossa plataforma é continuidade com evolução. Vamos melhorar o que foi feito nas duas gestões do Kito [Mansano] e construir o que ainda não deu tempo. O melhor dos mundos é conquistar para a Ampro a representatividade de ser percebida como uma líder do mercado e con-

Novo presidente da Ampro, Wilson Ferreira Júnior

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seguir oferecer diretrizes do comportamento do mercado. A entidade tem que levantar a bandeira de ser referência. Para tanto, vamos trabalhar calcados em três pilares: o institucional, para agregar valor à marca; a unificação da Ampro com as regionais; e toda a gestão de comitês e dia a dia da entidade, que está nas mãos do Wilson. Assim, queremos estar presentes onde for necessária a presença do Live Marketing, porque a atividade só será percebida se ocuparmos espaço, principalmente mostrando aos clientes que nosso trabalho, como entidade, atinge o associado, o cliente, os estudantes, os fornecedores, os órgãos governamentais e outras entidades. Queremos cada vez mais mostrar que comprar Live Marketing não é comprar prego. No ano anterior, lançamos a campanha de agência e cliente de valor, criamos os princípios, e agora vamos dar as recomendações. Wilson – Nossa régua está em aumentar a percepção de valor e protagonismo do Live Marketing nas políticas de comunicação dos clientes. Essa é uma luta do setor, que ainda não é percebido segundo o grau de importância que as agências têm para o negócio dos clientes. Existe uma disparidade entre a importância e o sentido estratégico do que faz o Live Marketing e a imagem que conquistamos. Revista Live Marketing – Além disso, o que mais podemos destacar na plataforma da nova gestão? Wilson – Estamos agora no momento chave de planejamento dos detalhes de toda a nossa atuação. De maneira macro, temos de evoluir em diversas áreas, como o programa Live Marketing na Universidade, que tem ligação com a formação dos futuros profissionais. Assim, vamos fortalecer o Grupo de Estudos Acadêmicos (GEA), pois temos de pensar na formação desse novo mercado. Temos também um movimento importante em relação aos clientes, que nasceu no comitê de Relações Sustentáveis. Em 2015, o comitê andou pelo Brasil com o Workshop de Valor, que passou por 12 seções, com 150 agências, destacando-se os maiores players do mercado brasileiro, e quase 300 profissionais. Essa foi a grande preparação do terreno e unificação do discurso, com base nos princípios estabelecidos pela Ampro, para que a partir de agora possamos trabalhar diretamente com os clientes. Quando sentarmos com eles para fazer o Workshop de Valor, tenho certeza de que sairão decisões importantes. Revista Live Marketing – Como será a atuação das regionais? Wilson – Percebemos que há um absoluto manancial de vida inteligente, importante e significativo, em centros que não apenas São Paulo e Rio de Janeiro. E há uma receptividade inacreditável em relação a conteúdo de qualidade. Levaremos às regionais produto e discussão, porque isso é mais importante do que fazermos apenas reuniões insti-

CEO da Ampro, Célio Ashcar Jr.

tucionais. Dessa forma, aumentaremos a massa crítica de apoio à associação. É assim que nos tornaremos uma entidade nacional. Milton – A Ampro sinalizou que poderia atuar dessa maneira, e as regionais se mostraram dispostas a promover esse intercâmbio. Na prática, a participação das regionais é essencial para a entidade. Assim, vamos trabalhar no sentido de diminuir distâncias, pois somos plurais, temos várias diferenças regionais importantes. Temos outra dimensão de criatividade e vamos encontrar líderes em cada ponto do país, os quais possam nos ajudar a disseminar as ideias e proposituras da Ampro. Célio – Vamos buscar e valorizar novos talentos. Quantas pessoas talentosas por vezes ficam esquecidas? Agora, trazendo a regionalização para o âmbito nacional, novos talentos vão surgir. Revista Live Marketing – Como será a aprimoração da relação da Ampro com as entidades e organizações governamentais? Célio – Nos últimos 4 anos, a Ampro se abriu para o mercado no sentido de ouvir e falar. Quando você se dispõe a ouvir, você está disposto a aprender. Quando nos aproximamos de entidades como a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), a Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap) ou de órgãos governamentais, estamos nos colocando à disposição para aprender e somar. E quando a Ampro sai da escuridão, começa a fazer sombra e a falar, então ela também é percebida. Esse trabalho já foi iniciado; o que temos de fazer é dar continuidade a ele, a fim de nos aproximarmos cada vez mais de todos, porque a comunicação é uma só. Temos de acabar com as barreiras. Nosso desafio será continuar esse diálogo para entender como o mercado de comunicação pode evoluir, passando pelo cliente, agência e fornecedores. n

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tual número 1 do mundo no ranking de duplas da ATP, o tenista Marcelo Melo, patrocinado pela Centauro, é o protagonista da mais nova ação da maior rede multicanal de artigos esportivos da América Latina. Proporcionando uma experiência inédita e surpresa para dois de seus clientes, o jogador foi até a loja da empresa no Bourbon Shopping, em São Paulo, para uma brincadeira com os consumidores fãs do tênis. Sem desconfiarem de nada, além de ganharem de presente da marca um kit com todos os acessórios necessários para a prática esportiva (raquete, tênis, bermuda, camiseta e um par de meias), Carlos Souza e Gabriel Migliori ainda foram surpreendidos pelo convite do atleta da Centauro para uma partida com o próprio número 1. Apenas os familiares dos clientes sabiam da ação. No mesmo dia, os consumidores tiveram a chance de bater uma bola com o craque. \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

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esmo diante de um cenário econômico desfavorável, a Netza, mostrou sua força no mercado de live marketing e registrou um crescimento de 15% a mais no faturamento de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. Segundo a sócia-diretora da agência, Fabiana Schaeffer, “2015 foi um período de muitos resultados positivos a serem comemorados. Fruto de muito trabalho e também, de reconhecimento do mercado”, comenta. \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

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caba de ser lançado no Brasil o Twizer (www. twizer.com), empresa de app experience que traz ao mercado um modelo novo para promover aplicativos, conquistar e engajar usuários. O conceito se baseia na tendência do O2O, indo do universo off-line para o online. Por meio de espaços ultra tecnológicos chamados de spots, que podem ser totalmente personalizados com as cores, logo e imagens das marcas, instalados em locais como shoppings, aeroportos e rodoviárias, a empresa desmistifica o funcionamento dos aplicativos com a ajuda dos “Twizers”, app experts que ensinam as pessoas a tirarem o melhor proveito dessas ferramentas. O primeiro spot do Twizer está alocado no Shopping Iguatemi, em São Paulo. \\\\\\\\\\\\\\\\\\\

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ano de 2015 foi marcado pela renovação, na Vintage.ag, agência de Live Marketing do Grupo Miksom and Partners, com a chegada da nova geração à direção da agência: Michelle Ortali assumiu a diretoria executiva e Danny Ortali, a diretoria de novos negócios. A mudança marca um momento importante no grupo, que completará 45 anos de atividades ininterruptas em 2016: a abertura de novas frentes de atuação num mercado em constante mutação, contando com a retaguarda, o conhecimento e a experiência dos fundadores, José Francisco e Carlos Augusto Ortali.\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

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ara ficar cada vez mais próxima dos clientes, a ALE, quarta maior distribuidora de combustíveis do país, lançou, a plataforma on-line “Rotas ALE” (www.rotasale.com.br), que trará conteúdo para viajantes que gostam de se aventurar de carro ou de moto pelo Brasil. Em formato de site, o serviço traz opções para quem quer conhecer cidades históricas ou cachoeiras e também para aqueles que preferem percorrer o litoral ou a porção mais central do país. Para o passeio ficar ainda melhor, o conteúdo inclui dicas especiais e localiza os postos ALE que estão disponíveis no caminho. \\\\\\\\\

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m homenagem aos 462 anos da cidade de São Paulo que a Citroën do Brasil preparou um presente especial para todas as pessoas envolvidas na história desta tão complexa metrópole. Criada pela agência Havas, a campanha “Existe Amor Em SP” colocou um Citroën C3 em busca de cenas inspiradoras, pelo olhar do premiado fotógrafo Alexandre Urch. Veiculada nas redes sociais da Citroën no aniversário da cidade reforçou o investimento da marca nas mídias digitais para aumentar a identificação com seu público-alvo. As cenas mostram como uma volta de carro é capaz de revelar momentos de amor em uma cidade repleta de figuras interessantes. Para completar, um gif em forma de coração homenageia todos os bairros da capital paulista. \\\\\\\\\\\\\\\\\\\

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Wow! Nutrition através de sua marca Sufresh – que é vice-líder da categoria de sucos e néctares no Brasil – participa da segunda edição da campanha “Marcas Campeãs”. Realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), “Marcas campeãs” é uma promoção que tem como objetivo incentivar o aumento de vendas no varejo paulista. De 1º de fevereiro a 10 de abril, a cada R$ 40 em compras nos supermercados cadastrados na campanha o consumidor ganha um cupom para participar do sorteio. É possível ainda aumentar as chances de ganhar comprando os produtos Sufresh. A cada três produtos da marca (desde que a compra totalize no mínimo R$ 40), o consumidor recebe mais um cupom. A campanha “Marcas Campeãs” sorteará mais de R$ 1 milhão em prêmios, entre eles uma casa. Toda a linha de sucos e néctares Sufresh está participando da promoção. \\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\


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M E R C A D O

FAZER DA BONIFICAÇÃO POR VOLUME COMPLEMENTO DA REMUNERAÇÃO É O PROBLEMA DAS AGÊNCIAS

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prática da Bonificação por Volume (BV) sempre dividiu opiniões na publicidade e no Live Marketing. Há uma questão ética em pauta quando o assunto é a BV. Enquanto uma corrente quer acabar com ela, pois aconsidera danosa para o mercado, há quem a defenda, criticando a forma como ela é utilizada. A verdade é que, com o achatamento dos percentuais pago pelos anunciantes, muitas agências fazem da BV um complemento da remuneração, e esse é o grande problema. A BV defende os profissionais, devendo ser mantida, porém de maneira clara para todos os lados. A BV é uma fonte de receita utilizada pelas agências como forma de compensar a recusa das mesas de compra dos clientes em pagar à agência 15% sobre o valor dos serviços contratados. A BV foi legitimada em 2008, com o Anexo C das Normas-Padrão da Atividade Publicitária (conjunto de regras estruturado para ser referência no relacionamento do mercado publicitário). Apesar de, na época, o documento ter sido assinado por representantes de classe como a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e a Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), a aprovação do plano de incentivo caiu como uma espinha na garganta das entidades. Mais recentemente, a Associação de Marketing Promocional (Ampro) entrou nessa discussão por defender a BV e, assim, evitar problemas como a recente colocação de agências e produtoras na mira da operação Lava Jato, da Polícia Federal, que deflagrou o que se considera o maior escândalo de corrupção com tentáculos no mercado publicitário. De tempos em tempos, a BV surge como tema central de discussões, sempre tratada pelos meios de comunicação como prática obs-

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Superintendente da Fenapro, Alexis Thuller Pagliarini

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Orlando Marques Presidente Nacional

São Paulo, 25 de maio de 2015

COMUNICADO AS AGÊNCIAS ASSOCIADAS Comunicado sobre bonificações e comissões sobre produção feita por terceiros A Associação Brasileira de Agências de Publicidade – ABAP reafirma às suas associadas que a entidade jamais suportou ou, mesmo, reconheceu qualquer prática de recebimento de bonificações, comissões, BVs ou assemelhados por parte de qualquer tipo de fornecedor especializado ou produtora que trabalhe em projetos encomendados para os anunciantes atendidos. A devida remuneração pela contratação, acompanhamento e supervisão dos serviços de produção de terceiros prestados aos clientes das agências deve ser cobrada através dos honorários de produção, fixados em 15%, conforme as históricas Normas-Padrão da ABAP, incorporadas pelo CENP desde 1998, a própria legislação aplicável em vigor e os procedimentos éticos de melhor prática. Para que não fiquem dúvidas a respeito da posição histórica da entidade, reafirmadas neste momento, emitimos o presente comunicado. Atenciosamente,

Orlando Marques Presidente Nacional

R. Pedroso Alvarenga, 1208 - 8º - Itaim Bibi - 04531-004 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3074-2162 - Fax: (11) 3167-6503 - E-Mail: presidencia.nacional@abap.com.br

“TEM HAVIDO UM ERRÔNEO ENTENDIMENTO SOBRE A LEGITIMIDADE DESTA COBRANÇA, INDEVIDAMENTE DENOMINADA BV, CONCEDIDA POR FORNECEDORES DE SERVIÇOS ESPECIAIS COMO PRODUTORAS DE SOM E DE IMAGEM.” (FILIPE TRIELLI)


COMUNICAÇÃO VISUAL

DIFERENTE.

GRANDE NO MODO DE PENSAR,

PREMIUM

NO MODO DE FAZER.

/visuallabpremium

@visuallab_

LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

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M E R C A D O cura, e torna-se alvo das representantes de classe que outrora haviam concordado com a sua legalização. Vale lembrar que o Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp) foi fundado pelo tripé de agências (Abap), veículos e anunciantes, em 1998, a fim de assegurar as boas práticas comerciais do mercado publicitário, sendo que a criação das normas-padrão foi feita em comum acordo entre as partes. Diante desse cenário, a Revista Live Marketing foi ouvir os principais players, para que estes pudessem defender suas opiniões sobre a questão. Foram contatadas a Associação de Marketing Promocional (AMPRO); a Associação Brasileira das Produtoras de Fonogramas Publicitários (Aprosom); a Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais – Associação das Produtoras (Apro); e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro); além das já citadas ABA e Abap. LEGAL OU ILEGAL Existem algumas questões sobre a BV que perduram por décadas. É legal ou ilegal? De que forma é válida? Quem é contra? Quem é a favor? É o momento certo para as discussões? Qual seria o cenário ideal? Os escândalos como a Operação Lava Jato reacendem o assunto? O que faz entidades que eram a favor da cobrança mudarem de postura?

“COMO EMPRESÁRIO DO SETOR, JULGO QUE A COMISSÃO SOBRE VENDAS É LÍCITA DESDE QUE NÃO ONERE O CUSTO PARA O CLIENTE FINAL.” (WILSON FERREIRA JÚNIOR)

São questionamentos feitos a todas as entidades procuradas pela reportagem, com o objetivo de abrir a ferida camuflada por uma tênue casca e que a cada oportunidade reabre em carne viva. O presidente recém-empossado da Ampro, Wilson Ferreira Júnior, destaca que a entidade não conta com uma posição oficial, mas defende a ampla discussão do tema. “Como empresário do setor, julgo que a comissão sobre vendas é lícita desde que não onere o custo para o cliente final. Que seja, portanto, realmente um bônus sobre volume contratado, como ocorre em qualquer tipo de acordo de representação comercial. E que a agência possa dispor dele como quiser, até transformando-o em desconto para aqueles clientes que a remunerem com taxa de fee compatível com estrutura de custos e rentabilidade justa.” Ferreira Júnior coloca o dedo na ferida da discussão. “O debate sobre o assunto é saudável, porque joga luz sobre a postura um tanto hipócrita de clientes e agências que fazem acordos baseados em práticas de remuneração incompatíveis com a sustentabilidade dos negócios e transferem o ônus da rentabilidade para o degrau seguinte da cadeia de valor, que são os fornecedores.”

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Já o presidente da Rock Comunicação, Kito Mansano,defende que é necessário o mercado brasileiro abrir a mente para a prática. “Primeiro temos que desmistificar a BV como uma prática ilícita. A BV nada mais é do que uma comissão de vendas, e é totalmente lícita. Qualquer um que trabalhe na área comercial de uma empresa recebe comissão por vendas; a agência é o vendedor dos serviços dos fornecedores; portanto é lícito o pagamento dessa comissão por ajudar a melhorar o volume de faturamento do fornecedor. Desde que ela seja paga de forma aberta e tributada. O que não pode acontecer é a comissão de vendas ou a BV (como quiser chamar) não ser informada para o cliente ou ser usada como um desconto da nota fiscal do fornecedor.” Por outro lado, Mansano ressalta o fato de tratar-se de um assunto que precisa sair debaixo da mesa e ser colocado em pauta, para que a discussão seja franca e honesta. “A praxe de mercado sempre foi de 10% de pagamento de comissão para serviços de terceiros; ocorre que muitas agências começaram a solicitar um valor percentual mais alto, chegando a 20% em alguns casos – isso porque a remuneração do cliente, que deveria ser de 15%, começou a ser negociada para baixo. As estruturas de comunicação não se sustentam com taxas abaixo de 15%: sendo assim, as agências estão buscando receitas alternativas, e algumas delas estão errando no modo de fazer isso.” Para o executivo, a franqueza do mercado é o melhor caminho para o cenário publicitário. “A melhor forma de isso ser solucionado é a transparência: o cliente ganharia muito se pagasse a taxa de 15% para as agências e ainda ficasse com 50% da BV como desconto em trabalhos futuros.” De acordo com Mansano, os players devem assumir suas responsabilidades. “É obrigação da agência oferecer o melhor serviço pelo custo mais adequado. Dessa forma todos ganhariam. O cliente teria um retorno no investimento, a agência teria uma remuneração honesta e poderia repassar parte disso para o cliente, e o fornecedor limitaria a comissão (BV) em 10%, garantindo volume de negócios para sua estrutura.” O ex-presidente da Ampro enfatiza que, como qualquer outra ação legítima,a BV, se não for usada para desvios, é totalmente legal. Ele cita a mudança de postura da ABA, que reconheceu a legitimidade do Anexo C e, sempre que encontra uma brecha no mercado brasileiro, parte para o ataque conta a BV. “No meu ponto de vista, mais uma vez o cliente tenta reduzir os valores de investimento de forma equivocada. Evidente que este é um movimento míope e que terá grandes consequências negativas no futuro próximo. Com taxas reduzidas e sem BV, a agência não se sustenta, e o anunciante estará matando o parceiro. Ele só entenderá isso quando seus produtos deixarem de ter relevância. A agência busca o melhor fornecedor e briga pelos custos. Entendo que o objetivo da ABA é tirar a agência desse processo, e ela não está vendo que o fornecedor não irá baixar seus valores por conta disso, mas sim aumentar sua margem”, avalia. Mansano também faz um raio-X sobre o fato de a Operação Lava Jato ter deflagrado a abertura de discussão sobre a BV. “O escândalo da Lava Jato não colocou em dúvida a BV, mas sim o uso ilícito da BV para pagamentos de propina. Seria como culpar o cheque por ter sido usado por um ladrão.” Mansano defende ser o momento de abrir uma ampla


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discussão sobre o assunto. “Sem dúvida, mas de forma ampla e honesta:a BV não deve ser usada com oportunismo para aumentar a margem dos trabalhos executados pelos fornecedores, com a ilusão de que o cliente final vai pagar 10% menos seus trabalhos.” NOME INDEVIDO Dois representantes da Aprosom colaboraram com o debate: o presidente da entidade, Filipe Trielli, e sua diretora-executiva, Ana Nogueira. Sob o ponto de vista da executiva, “o procedimento correto é que a remuneração da agência, pela negociação na contratação de fornecedores – produtoras – e pela supervisão do desenvolvimento dos trabalhos contratados às produtoras, realizadas pelas agências, deve ser paga pelos anunciantes. Aliás, como está expresso nas normas-padrão da atividade publicitária, em seu item 3.6 e no percentual de 15% sobre os custos externos de produção. Esse trabalho das agências deve ser remunerado. Mas não pelas produtoras”. Para a diretora da Aprosom, o nome BV foi dado indevidamente à “remuneração que algumas agências procuram cobrar das produtoras pela intermediação na negociação da produção, bem como pela supervisão no desenvolvimento dos trabalhos contratados. Mas, como já dissemos, essa remuneração é devida pelos anunciantes e não pelas produtoras. Portanto não é uma remuneração legítima”. Segundo Trielli, que também é sócio e produtor musical da Panela, “tem havido um errôneo entendimento sobre a legitimidade desta cobrança, indevidamente denominada BV, concedida por fornecedores de serviços especiais como produtoras de som e de imagem”. Trielli cita o comunicado da Abap, emitido em maio deste ano, afirmando que a comunicação não é reconhecida como legítima e, portanto, não deve ser paga pelas produtoras às agências de publicidade.

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Presidente da Aprosom, Filipe Trielli

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“PRIMEIRO TEMOS QUE DESMISTIFICAR A BV COMO UMA PRÁTICA ILÍCITA. A BV NADA MAIS É DO QUE UMA COMISSÃO DE VENDAS, E É TOTALMENTE LÍCITA.” (KITO MANSANO)

O presidente também cita a carta produzida por um grupo de produtoras e enviada para a imprensa, mas ressalta que não foi uma realização de nenhuma entidade. “Essa carta foi elaborada por um grupo de 29 produtoras de imagem, e não por entidades. A Aprosom apoia o movimento das produtoras e sempre recomenda e instrui seus associados às boas e legais práticas do mercado. Entendemos que o pagamento de plano de incentivo, BV ou qualquer outro nome que se dê não é uma prática correta e legítima.” Trielli acredita que os recentes escândalos da Operação Java Jato foram o combustível para a reabertura da discussão. “Estamos vivendo um momento de colocar ordem no país, de transparência nos negócios. Momento adequado para eliminarmos essa remuneração às agências de publicidade, pelas produtoras, pois não são estas as devedoras.” O presidente da Aprosom aponta que o Fórum de Produção Publicitária, promovido pela Abap, Apro e Aprosom, do qual participam todas as entidades e produtoras do segmento, também rejeita qualquer pagamento que não seja absolutamente legítimo. “As produtoras são o elo mais fraco dessa cadeia produtiva e não podem sofrer encargos além dos que a própria atividade e as normas legais já impõem.” Trieli é categórico quanto a sua posição sobre a BV. “Sou absolutamente contra a cobrança de BV de fornecedores. Há dois tipos de BV:a que é a bonificação sobre o volume de mídia comprada e a que é cobrada das produtoras. Este segundo tipo não deve ser cobrado de fornecedores.” A ABA, a Abap e a Apro, que geralmente encabeçam os debates sobre a BV, foram procuradas inúmeras vezes pela reportagem, mas infelizmente, não emitiram sua opinião. A assessoria de imprensa da ABA alegou que os representantes da entidade estavam produzindo grandes eventos e não teriam tempo hábil para responder aos questionamentos. A assessoria da Apro protelou a opinião da entidade, mesmo com a extensão do deadline da revista, por causa da importância da discussão, e resolveu “liberar a pauta” no frigir dos ovos. A Abap, por sua vez, limitou-se a enviar o comunicado produzido em maio e assinado pelo presidente nacional da entidade, Orlando Marques. A reportagem insistiu que a entidade destacasse algum representante para participar da discussão, e sua assessoria de imprensa enfatizou que o comunicado às agências associadas representa a postura da Abap sobre o assunto. “A Associação Brasileira de Agências de Publicidade – Abap reafirma às suas associadas que a entidade jamais suportou ou, mesmo, reconheceu qualquer prática de recebimento de bonificações, comissões, BVs ou assemelhados por parte de qualquer tipo de fornecedor especializado ou produtora que trabalhe em projetos encomendados para os anunciantes atendidos. A devida remuneração pela contratação, acompanhamento e supervisão dos serviços de produção de terceiros prestados aos clientes das agências deve ser cobrada através dos honorários de produção,


fixados em 15%, conforme as históricas Normas-Padrão da Abap, incorporadas pelo Cenp desde 1998, a própria legislação aplicável em vigor e os procedimentos éticos de melhor prática. Para que não fiquem dúvidas a respeito da posição histórica da entidade, reafirmadas neste momento, emitimos o presente comunicado.” PRÁTICA ANTIGA Por outro lado, o superintendente da Fenapro, Alexis ThullerPagliarini, ressalta que a BV é uma prática comercial bastante antiga, fundamentada numa vantagem para quem compra mais. É bonificação por volume. “Veículos de comunicação e produtoras querem atrair mais negócios e estão dispostos a repassar um bônus especial para quem supera volumes. É natural que seja assim e deve continuar.” O superintendente da Fenapro frisa que a agência sempre tem de escolher a melhor opção para seus clientes, independentemente da BV. “A defesa de um fornecedor ou veículo deve ser técnica, e apresentar uma condição vantajosa para o cliente. Agora, se você acaba comprando grandes quantidades, é natural ter uma vantagem adicional. O pontochave é a ética.” Diante da polêmica sobre a legitimidade da Bonificação por Volume, Pagliarini endossa que a conduta “é legal, desde que não onere adicionalmente quem paga a conta. Ou seja, deve ser encarada como um custo de venda do fornecedor ou do veículo, e nunca um custo adicional.” O representante da federação repudia o aproveitamento de escândalos para a utilização da opinião pública contra uma antiga ação de mercado, como é o caso da Operação Lava Jato, que reacendeu as discussões

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Diretora-executiva da Aprosom, Ana Nogueira

sobre a Bonificação por Volume. “Uma atitude inescrupulosa não deve servir para uma avaliação da prática da BV.” Ao ser indagado sobre o momento adequado para reabrir a discussão, Pagliarini ressalta que o assunto não foi tema de uma discussão formal da Fenapro, mas defende que “a BV é uma prática comercial válida, desde que feita no campo da ética”. n

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PDV - O FRONT DAS MARCAS E AGÊNCIAS

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brem-se as cortinas de um novo ano, e um artista volta ao palco para salvar todo o espetáculo – o ponto de venda (PDV). Se o cenário é de crise econômica nacional, instabilidade política, aperto nos cintos dos investimentos em mídia, e consumidores repensando seus gastos e investimentos, então o momento torna-se propício para tirar todo mundo do piloto automático e chamar o público a participar – e comprar produtos e serviços. O PDV é um dos elementos primordiais da economia, onde marcas apresentam seus produtos para quem vai ter contato direto com eles e decidir no ato se o leva ou não. Na prática, a ideia é simples, porém, nessa turbulência econômica, aplicar esforços com o foco em chamar a atenção dos consumidores – e dos shoppers também – é quase situação indispensável para que os produtos não encalhem nos estoques. No Brasil, com um amplo território e diversos tipos de produtos e serviços oferecidos desde nos menores e mais simples mercadinhos de bairro até nos mais suntuosos conjuntos comerciais em shoppings badalados, o PDV deve ser exaltado em toda a sua essência e potencial. Não são poucos os cases de sucesso de iniciativas que fazem a diferença na hora do contato direto entre as marcas e seus produtos.Porém também devemos atentar àquilo que deve ser feito para que os consumidores não passem despercebidos pelo local onde as decisões acontecem. A criatividade, o bom uso de materiais de apoio e a comunicação eficaz fazem do PDV o local mais indicado para que as coisas aconteçam. Essas “coisas” são o deslumbramento necessário para que o

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consumidor comum ou o shopper saiam do modo automático e criem uma relação com o produto, formalizando o negócio e gerando futuras interações entre as partes desse processo que tem importante impacto na economia. E se tudo gira em torno da economia, o momento é agora e o PDV é o astro, em um palco onde muitos detalhes estão em jogo. Não precisa ir muito longe para redescobrir que nos momentos de incertezas na política econômica nacional, o contato com o cliente final é a mola mestra de uma revolução silenciosa. Pesquisa da Nielsen, de meados de 2015, já apontava que o caminho é investir maciçamente nessa interação marca-cliente, já que 70% do processo de decisão de compra de produtos e serviços ocorre no PDV. ESFORÇOS FOCADOS Quem dá o norte nessa ampla análise da importância do PDV é o sócio da DuoVozz Inteligência, João Riva. Ele aponta que nos momentos de crise “é normal que as marcas fujam da grande mídia, por exemplo a TV, para que os esforços sejam focados no ponto de contato das marcas com os clientes”. Riva destaca que o consumidor, o qual tende a ser menos emocional (e sofrer menos impacto com publicidades televisivas, por exemplo), hoje avalia os detalhes que vão ser determinantes na compra dos produtos oferecidos pelas marcas. Incluem-se nesse contexto outros elementos que são muito observados pelos consumidores, tais como a disponibilidade de dinheiro no ato de visita ao PDV. “Se o consumidor ou shopper tem dinheiro, ele compra o que deseja no ponto de venda”, destaca Riva. Ele ressalta que as marcas, neste ano principalmente, estão revendo seus modelos de aplicação de recursos em mídia para que os produtos e serviços estejam mais presentes nos locais de visitação do público. E nisso a criatividade se faz presente, com a disposição dos produtos de forma a atrair olhares, experimentação e degustação, além de estratégias de investimento na promoção, cuja ideia é também manter material informativo de apoio aos promotores de venda. Riva ainda acrescenta que é o momento de estar forte no PDV. “As marcas que mais estiverem nos PDV vão se dar bem. Por isso acredito que neste momento de crise o mercado Live vai crescer muito no PDV, já que a jornada de compra saiu do status de emocional e agora o consumidor pensa muito


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e analisa o que vai comprar. O número apresentado, o valor agregado e a informação no ponto de venda define tudo na escolha final do cidadão.” Um detalhe comum nos dias de hoje é o uso da tecnologia, que, segundo Riva, pode ser o grande cartão de visita para atrair os consumidores aos pontos de vendas. “Promover ações digitais que motivem os consumidores e shoppers a sair de seus ambientes de conforto e ir ao encontro de produtos nos PDV é uma tendência que deve ser mais bem explorada. Além disso, pesquisas e uso de inteligência são ferramentas essenciais para acertar o foco das ações promo no ponto de encontro entre as marcas e clientes”, completa. HUMOR DO CONSUMIDOR Uma pesquisa recente feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta um dado curioso, que pode – e deve – ser aproveitado pelas agências e marcas em busca dos consumidores: 36,3% do público entrevistado disse que tem feito compras para aliviar o estresse cotidiano. A pesquisa, que envolveu amostragem nas capitais e no interior do país, mostra que há oportunidades a serem aproveitadas neste amplo campo de negócios que é o PDV. Aprofundando a análise, a maior parte dos entrevistados (44,5%) disse que também compra quando há boas oportunidades de negócios – daí é possível concluir que fatores que atraiam a atenção dos consumidores tendem a ser mais positivos como um estímulo ao consumo. Em um contexto maior, os clientes racionais buscam o encantamento para decidir suas compras – claro que sabendo de suas limitações econômicas. O diretor de Track Retail da The Marketing Store – TMSW, Fabrício Klug, reforça que o cenário atual destaca o PDV como o local que merece todos os esforços finais por parte das marcas, para convencer shoppers e consumidores. “Hoje a compra é mais planejada, por isso os esforços de convencimento no PDV têm de ser maiores. As iniciativas atuais visam a melhorar a experiência de compra, tornando o ponto de venda

/////////////////////////////////////////////////////////// Sócio da DuoVozz Inteligência, João Riva

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“ HOJE A COMPRA É MAIS PLANEJADA, POR ISSO OS ESFORÇOS DE CONVENCIMENTO NO PDV TEM QUE SER MAIORES.” (FABRÍCIO KLUG)

mais atrativo e especialista.” Um outro fator mostrado por Klug é que há também uma tendência de que o público busque alternativas mais em conta, caso não ocorra um encantamento. O preço é fator decisivo entre um produto A ou B. “A crise tem afetado as marcas por corte de itens e também por migração para marcas mais baratas, por isso ressaltar atributos de produto e performance além do preço é importante neste momento”. Na análise do diretor da TMSW, o negócio prospera com a customização de ambientes, criando a situação favorável para que os clientes vejam, experimentem e testem as possibilidades de que aquele produto possa ir para sua casa. “As maiores iniciativas têm sido de criar materiais e ambientações mais perenes nos PDV e mais alinhados com o design da loja, como customizações de corredores inteiros ou store-in-store. Esses materiais criam um aspecto de especialidade nas categorias vendidas e melhoram a experiência de compra nas lojas”. Parcerias, soluções tecnológicas e informação ao público são outras ideias criativas que dão certo quando o assunto é laçar o cidadão que está “de bobeira” perto de um ponto de venda. Se há dinheiro nos bolsos, a chance de sucesso nos negócios aumenta significativamente, por isso o reforço em atitudes nessa etapa é importante. Klug comenta que a TMSW tem em mente que a união faz a força. “A TMSW tem utilizado suas parcerias para criar soluções com tecnologia que forneçam mais informação para o consumidor no ponto de venda. Informação tanto de preço e promoção como conteúdo sobre os produtos expostos, enriquecendo a jornada no ponto de venda”. Para ilustrar a forma como um PDV pode ser interessante, atrativo e com ambientação que provoca o ato de consumo, a TMSW fez a renovação do conceito e arquitetura das lojas da franquia Chopp Brahma Express. Klug explica que tudo foi feito pensando na inovação: “Um novo projeto, uma nova loja com conceito de empório especializado foi inaugurada em dezembro de 2015 no Rio de Janeiro”. Os cariocas – grandes apreciadores da marca – ganharam um presentão, que gera negócios para a marca cervejeira. Klug ressalta que, com um vasto portfólio de produtos, incluindo chopes e cervejas especiais, a nova loja se transformou em um espa-


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“NÓS PROCURAMOS OFERECER NOS PONTOS DE VENDAS A MELHOR EXPERIÊNCIA DE COMPRA PARA OS NOSSOS CLIENTES, SEJA ATRAVÉS DO ATENDIMENTO OU DO AMBIENTE.” (ARTUR DIAS DE SOUZA E SILVA)

ço de educação, experiência e imersão no universo cervejeiro. “Por meio de telas interativas, elementos lúdicos e linguagem visual artesanal e contemporânea, criou-se uma atmosfera mais convidativa, tornando a experiência de compra mais relevante para o consumidor”, conclui. PDV ATRAENTE Segundo especialistas, para provar que a ação gera uma reação, e negócios, percebe-se que tudo pode ser comercializado nos pontos de venda, claro, quando a estratégia, a ambientação, a promoção, a informação sobre materiais e uma boa dose de dedicação transformam o desejo de comercialização em vendas diretas ao consumidor. Em um giro por shoppings, os consumidores deparam-se com as grandes estruturas das lojas Centauro – especialista em esportes e produtos para dar “aquele gás” na atividade física, cujo negócio é, em essência, atender tanto as necessidades dos esportistas como também daqueles que não estão tão ativos nas atividades físicas. In loco, as unidades da Centauro remetem à temática de esportes, vida saudável, esforço físico – e isso está evidente no chão especialmente característico, na setorização dos produtos, nos displays e materiais de comunicação, enfim, tudo agrada e dá aquela vontade de começar a caminhar, pelo menos. Então, qual o segredo desses pontos de vendas? A estratégia? Para esclarecer isso, o diretor de marketing da Centauro, Artur Dias de Souza Silva, comenta que o foco é atrair os clientes com a oferta

/////////////////////////////////////////////////////////////////// Diretor de marketing da Centauro, Artur Dias de Souza Silva

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/////////////////////////////////////////////////////////////////// Diretor de Track Retail da The Marketing Store – TMSW, Fabrício Klug

de muito mais que produtos. “Nós procuramos oferecer nos pontos de vendas a melhor experiência de compra para os nossos clientes, seja por meio do atendimento ou do ambiente. As nossas lojas foram projetadas para que os consumidores sintam-se inseridos no universo esportivo. Um exemplo disso é o nosso layout, com uma pista de corrida que percorre todas as unidades da rede. Apesar do cenário econômico desafiador, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com saúde e bem-estar. Prova disso é o crescimento do número de academias e circuitos de rua, por exemplo. Por conta disso, o segmento de esportes é menos impactado pela crise.” Outros detalhes fazem a diferença. Investir no ponto de venda não é apenas ter um ambiente legal, no qual os consumidores sintam-se à vontade para pensar em suas aquisições. Hoje o cenário exige o mesmo nível intelectual e de informação sobre o mundo, afinal quem vai às compras faz pesquisas prévias e já está antenado ao que um produto pode oferecer. Silva destaca a atitude adotada pela loja para que a relação entre produtos e consumidores fique em sintonia. “Investimos constantemente em comunicação de ponto de venda, tanto em material de merchandising quanto curadoria. Com isso, proporcionamos aos consumidores um fácil acesso ao que eles procuram, além de informações dos produtos, gerando uma melhor experiência de compra. Nossas vitrines são um ponto alto, atualizadas frequentemente e sempre de acordo com o contexto esportivo do momento”. Com a crise, os PDV são a “bola da vez” nessa equação que busca atrair clientes para fora de casa, fomentando o comércio. Por parte de quem oferece produtos e serviços, a relação sustentável entre marcas, fornecedores, agências e varejistas também se tornou essencial para o sucesso dos negócios. De nada adianta pensar isolado, sozinho. O momento é de unir forças para passar a tormenta da instabilidade econômica. A aplicação de recursos e energia no PDV com um trabalho conjunto dos envolvidos nas atividades comerciais dá bons resultados. “Em todos os momentos, o investimento no ponto de venda é sempre prioritário para a Centauro, por isso temos parcerias sólidas com os fornecedores. Eles nos ajudam a encantar o cliente no momento final da decisão de compra. É fundamental que ele encontre facilmente as informações e os produtos que procura, e esses materiais fazem a diferença nessa hora, além do atendimento”, conclui o diretor de marketing da Centauro. n


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NRF MOSTRA QUE O CONSUMIDOR MODERNO ANSEIA POR EXPERIÊNCIA NO PDV

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/////////////////////////////////////////////////////////////////// Ana Paula de Andrade – Country manager da Marco Marketing Brasil e Presidente do comitê de Trade Marketing da Ampro

A LOJA FÍSICA NÃO NECESSARIAMENTE PERDE ESPAÇO, MAS DEFINITIVAMENTE MUDA O SEU PAPEL. ELA DEVE TER UM CONTEXTO. ELA DEVE FAZER PARTE DA CRENÇA DESTE NOVO CONSUMIDOR.

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urante a 105ª edição do Retail Big Show (Grande Show do Varejo) 2016 da NRF (NationalRetailFederation), que aconteceu em Nova Iorque entre 17 e 20 de janeiro, um público de 35 mil pessoas aproximadamente assistiram uma avalanche de informações, cases e demos relacionados às grandes tendências do varejo mundial. Um dos assuntos mais comentados foi a questão da experiência do consumidor. Um consumidor com um poder cada vez maior e com o seu desejo de consumir quando, onde e como ele quiser. Este consumidor que anseia por experiência. Seja ela física ou digital! Afinal, para ele não existem mais barreiras! Um consumidor que valoriza mais o “como” do que o “que”, que busca um propósito, uma história. A compra “digital” ou “on line” cresce a números escandalosos. Os índices de confiança amadurecem nos mercados mais desenvolvidos (uma questão de tempo para os emergentes). A loja física não necessariamente perde espaço, mas definitivamente muda seu papel. Ela deve ter um contexto. Ela deve fazer parte da crença deste novo consumidor. Ela é pura experiência, ela é “Live”, e esse é o maior recado para nós marqueteiros do nosso setor. Se por um lado a tecnologia e os diversos canais à disposição facilitam o dia a dia do consumo, este por sua vez muitas vezes tem seu brilho comprometido, sua mágica colocada em cheque. Um novo termo então, surge nesta edição do Retail Big Show: o “Serendipty”, termo utilizado para tentar traduzir a sensação de se encontrar algo extremamente prazeroso, “por acaso”! Muitas discussões sobre o tema, inúmeras palestras e expositores apresentam casos concretos, implementados e muitos mensurados, nesta intenção de colocar tudo na “mesma sacola”! As lojas físicas e o e-commerce, os aplicativos, o lado humano da compra, o social, o uso intenso da tecnologia e análise de dados, a facilidade há um toque. Tudo “junto e misturado” mas orientado a uma única direção: o consumidor. Mais interessante ainda, além de estar perto dos líderes das grandes marcas globais, é poder andar pelas ruas de NY e ver ao vivo, varejistas e marcas que brilhantemente estão implementando lojas e ações que conseguem orquestrar toda essa mistura.

CASES DE SUCESSO A Lowe`s Urban Stores, varejista de produtos para o lar, que opera no formato de mega lojas, geralmente nos subúrbios, impressionou muito ao abrir recentemente duas lojas urbanas na ilha de Manhattan. A intenção principal declarada pelo varejista é estar próximo a seus consumidores. A loja torna-se cada vez mais um ponto de distribuição dos produtos e um ponto de experiência para os usuários. Mas como dar segmento a esta proposta com um portfólio extenso de produtos de grandes dimensões, como é o caso da Lowe, em uma região com custos muito altos por metro quadrado? A solução foi a criação de lojas compactas com um portfólio pré-escolhido com os produtos que são mais frequentemente levados pelos consumidores diretamente para casa. Entretanto, para continuar com a consistência de oferta as lojas urbanas da Lowe passaram a contar com dois interessantes acréscimos a seus serviços: o primeiro foi a adoção de procedimentos de logística otimizados, conectados diretamente a seus centros de distribuição na loja da periferia, que garante a entrega em menos de 24h dos produtos adquiridos que não estejam disponíveis na loja física. O segundo foi a criação de telas interativas em tamanho natural para “aumentar” o número de gôndolas virtualmente. Estas telas permitem aos consumido-


res consultarem em detalhe e com proporções reais os produtos como geladeiras, fornos e outros eletrodomésticos que ocuparam muito espaço em loja – e que geralmente não são retirados diretamente pelo consumidor pela inconveniência de transporte. A Bonobos loja de roupas masculina leva o conceito de showroom ao extremo – chamadas GuideShops, algo como lojas-guia - fazendo com que nenhuma peça esteja disponível na loja para ser levada para casa. O papel da logística é novamente o destaque da loja, uma vez que a entrega é feita também em até 24h na cidade. Tendo como principais clientes alvo executivos atarefados como os de Wall Street, a loja tem a proposta de atendimento personalizado, produtos com uma gama enorme de variações de tamanhos e cores e o consumidor pode ir para casa – ou voltar ao trabalho – sem precisar levar as inconvenientes sacolas. A compra é feita através do sistema da loja – ou através do celular do cliente – e a entrega é feita no endereço desejado. Estes e muitos outros exemplos de loja desafiam as fronteiras entre o físico e o virtual. Charlie Mayfield, CEO da loja de departamento britânica John Lewis, fez uma observação que sintetiza este movimento: Ao comentar que suas lojas já têm 40% de suas vendas feitas através de suas plataformas online, 80% dos consumidores compram nos dois canais e que 75% das suas vendas em valor são impactadas por múltiplas plataformas, disse que, nestas dimensões, não faz mais sentido dividir os faturamentos e a gestão do negócio varejista em dois, pois eles se tornam definitivamente integrados. FACILITADOR Parcerias também são muito bem vindas em busca dessa experiência inusitada ao consumidor! Hóspedes da rede Virgin Hotels, podem fazer suas compras nas lojas da Gap e os produtos são entregues diretamente no seu quarto, além do valor poder ser pago no check out do hotel! A “sempre tendência” Ideka não pensa de forma alguma em tirar de circulação seus famosos catálogos impressos. Poderia economizar rios de dinheiros se os tornassem 100% digitais, mas sabe que eles são praticamente um “ritual” para os seus consumidores, que estudam em casa os produtos que querem ver de perto na loja física! Ao invés de tirá-lo de circulação, a loja de moveis passou a oferecer algo a mais! Um aplicativo que permite que o consumidor virtualmente “aplique” o móvel pretendido em sua própria casa. Andando pelas ruas do Brooklyn, você pode viver o “serendipty” facilmente, pela quantidade de experiências inusitadas! A Mast Brothers Chocolates. É uma mistura de fábrica com uma loja de chocolates artesanais. Eles oferecem tours durante todo o dia para que você possa aprender sobre o

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Henrique de Campos Junior é consultor de marketing da Marco Marketing Brasil, especialista em métricas de marketing e trade marketing

processo de fabricação caseiro. Com um ambiente que não separa em nada uma coisa da outra, você transita pelos sacos de cacau e ingredientes e prova dos sabores mais exóticos como chocolate com sal, e com azeite de oliva. TRANSFORMAÇÃO E para finalizar, uma loja que é grande destaque desde o ano passado e que tem a experiência e o “inusitado” como carro chefe, a Story que é um conceito de varejo que assume o ponto de vista de uma moderna revista, se transforma como uma galeria e vende coisas como uma loja. Isso significa que a cada 4 a 8 semanas, a Story se reinventa completamente– do layout ao portfólio de produtos - com o objetivo de trazer à tona um novo tema, uma nova tendência. Nesta semana do evento a “story” da vez era “FellGood”, por isso a loja tinha um layout extremamente relax e zen, e você podia encontrar desde alimentos saudáveis, materiais para exercícios físicos, aulas de yoga, músicas relaxantes, livros sobre o tema e uma quantidade inimaginável de itens relacionados! Estes são exemplos brilhantes vivenciados ao longo desta estadia em Nova Iorque. Um convite para que falemos de consumidor, e não mais de canal. Um consumidor que tem como vício a distração. Que doa sua atenção parcial no momento da compra. Sim, estamos em uma era onde é muito mais difícil engajar esse “tal consumidor”. Mas, lembremos que esses consumidores somos nós! E que buscamos algo único, novo, ao acaso! n Ana Paula de Andrade – Country manager da Marco Marketing Brasil e Presidente do comitê de Trade Marketing da Ampro Henrique de Campos Junior é consultor de marketing da Marco Marketing Brasil, especialista em métricas de marketing e trade marketing.

HÁ UM CONVITE PARA QUE FALEMOS DE CONSUMIDOR, E NÃO MAIS DE CANAL. UM CONSUMIDOR QUE TEM COMO VÍCIO A DISTRAÇÃO. QUE DOA SUA ATENÇÃO PARCIAL NO MOMENTO DA COMPRA. LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

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L E G I S L A Ç Ã O

INCLUSÃO SOCIAL – O QUE MUDA PARA O MERCADO?

E

O ESTATUTO TORNA OBRIGATÓRIA A ACESSIBILIDADE NOS SÍTIOS DA INTERNET MANTIDOS POR EMPRESAS COM SEDE OU REPRESENTAÇÃO COMERCIAL NO PAÍS

28 LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

ntrou em vigor, em 2 de janeiro de 2016, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (“Estatuto”), que tem como finalidade compilar e regulamentar as normas sobre pessoas com deficiência que já fazem parte do nosso ordenamento jurídico – dentre elas, notoriamente, a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (“Convenção”). A convenção vincula os países signatários a diversas obrigações nos respectivos territórios nacionais, tendo o Brasil ratificado tal instrumento em 25 de agosto de 2009. Assim, nos termos da Constituição Federal, a norma tornou-se equivalente a uma emenda constitucional. No tocante à acessibilidade, a convenção informa que os Estados Partes tomarão medidas apropriadas para “desenvolver, promulgar e monitorar a implementação de normas e diretrizes mínimas para a acessibilidade das instalações e dos serviços abertos ao público ou de uso público”, bem como “assegurar que as entidades privadas que oferecem instalações e serviços abertos ao público ou de uso público levem em consideração todos os aspectos relativos à acessibilidade para pessoas com deficiência”. O Comentário Geral n.º 2 do Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta, ainda, que essas normas devem estar em conformidade com os padrões de outros Estados Partes, a fim de garantir interoperabilidade no que respeita à livre circulação no âmbito da liberdade de circulação e nacionalidade das pessoas com deficiência. Nesse cenário, o estatuto torna obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no país, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente e ostentando, ainda, o símbolo de acessibilidade em destaque. Ademais, os serviços de radiodifusão de sons e imagens devem permitir o uso dos recursos de (a) subtitulação por meio de legenda oculta; (b) janela com intérprete de Libras; e (c) audiodescrição, entre outros. O mesmo se aplica aos canais de comercialização virtual e aos anúncios publicitários veiculados na imprensa escrita, na internet, no rádio, na televisão e nos demais veículos de comunicação abertos ou por assinatura, conforme a compatibilidade do meio, correndo eventuais custos às expensas do fornecedor do produto ou serviço. Por fim, os fornecedores também devem disponibilizar, mediante solicitação, exemplares de bulas, prospectos, textos e qualquer outro tipo de material de divulgação em formato acessível. Não obstante o estatuto deixe de prever multa ou penalidade específica para o descumprimento desses preceitos, deve-se ressaltar que o Ministério Público e a Defensoria Pública possuem legitimidade para tomar as medidas necessárias à garantia dos direitos previstos na lei, incluindo, mas não se limitando à possibilidade de ajuizar ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais. Assim, a inexistência de adaptação dos anúncios publicitários nos diversos veículos de comunicação pode gerar pleitos por vultosas indenizações. Pelo exposto, é recomendável que as agências de Live Marketing e publicidade estejam atentas à acessibilidade de suas campanhas presentes e futuras, bem como de seus sites, em atenção às legislações envolvidas. n


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LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

29


G E N T E

De olho na sinergia de seu leque de ofertas, que inclui soluções de serviços de TI, aplicativos e infraestrutura, e na demanda cada vez mais latente das empresas na busca por um único fornecedor, a Sonda IT, integradora latino-americana de soluções de Tecnologia da Informação, nomeia Gutembergue Rodrigues como vice-presidente de vendas da companhia no Brasil, que levará ao mercado um modelo de atendimento consultivo. A Viacom Brasil acaba de anunciar a chegada do executivo Renato Martinez para liderar o departamento de venda de conteúdo internacional. Sua área de atuação inclui o Brasil e demais países do Cone Sul (Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai). O advogado Ludovino Lopes foi reeleito presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Este é o quinto mandato consecutivo de Lopes. Também foram reconduzidos aos cargos de vice-presidentes Leonardo Palhares (Estratégias), sócio da Almeida Advogados, e Marcelo Coelho (Finanças e Controle), CEO do MercadoPago.

A Oficina Produções, especialista em projetos audiovisuais para branded content, contratou Bruno Carneiro, que assume o posto de gerente de projetos com o objetivo de planejar e executar os trabalhos da empresa, reduzir custos e dinamizar ainda mais prazos e as etapas de produção da equipe criativa.

30 LIVE MARKETING - NOVEMBRO 2015

Para acompanhar o crescimento substancial da agência, a We contrata dois novos profissionais. Bruna Darakdjian (ex-Naked) assume como gerente de contas e o redator Fernando Silva que vai integrar a equipe de criação, comandada pelo sócio e Vice Presidente de Criação da We, Guy Costa.

A 99, startup brasileira de tecnologia e inovação, anuncia a contratação de Luis Bernardes no cargo de Chief Operating Officer (COO) e Peter Fernandez no cargo de Chief Product Officer (CPO). Os dois executivos chegam para contribuir com a expansão da empresa no próximo ano, sob a coordenação de Paulo Veras, CEO da empresa.

Rodolpho Rodrigues Fidalgo é o novo gerente de marketing e comunicação no Brasil da Schneider Electric. Colaborador da Schneider desde 2009, quando ingressou na área de Planejamento de Mídia para América Latina em West Kingston, nos Estados Unidos. O executivo foi responsável pela criação, negociação e produção de campanhas da Schneider na mídia para todas as unidades de negócio da empresa na América Latina. Também montou um departamento de mídia para a região e coordenava outros departamentos ligados à sua área, como finanças, produção de material, jurídico e criação. n


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LIVE MARKETING - NOVEMBRO 2015

31




A R T I G O

MUNDO MICE BUSINESS

O MICE BUSINESS COLABORA COM ORGANIZAÇÕES COMO AMPRO, ABEOC, ALAGEV, ABAV, ABR, ABIH, ABRACORP, E COM OS CONVENTION BUREAU DOS PRINCIPAIS DESTINOS DE VIAGENS CORPORATIVAS.

P

osicionado com a intenção de “ser a melhor e mais completa plataforma de informação e promoção de relacionamento e negócios do segmento MICE – Meetings, Incentives, Conferences & Exhibitions”, o portal www.micebusiness.com.br vem se consolidando como um espaço aonde os profissionais envolvidos com viagens corporativas e a organização de reuniões, programas de incentivo, feiras de negócios e eventos acompanham a movimentação e os acontecimentos do mercado MICE, encontram informações qualificadas sobre o setor, trocam ideias e dão visibilidade aos produtos e serviços de suas empresas. O MICE Business também colabora estreitamente com organizações como Ampro, Abeoc, Alagev, Abav, ABR, Abih, Abracorp, e com os Convention Bureau dos principais destinos de viagens corporativas, através de apoio à Unedestinos. Além das principais mídias sociais, nesta coluna MUNDO MICE BUSINESS, os leitores da Live Marketing poderão acompanhar alguns dos principais acontecimentos deste mercado. Boa leitura! • A cidade de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, resolveu transformar todo patrimônio histórico, cultural e de belezas naturais em destino para viagens de incentivo e eventos corporativos e formatou roteiros específicos para quem busca experiências temáticas. Em 2016 acontecerá na ilha o Edventure Extreme, evento organizado pela Opera Corpis e que já foi concebido a partir da profissionalização e da apresentação do destino como cenário para congressos. • As vésperas de completar 30 anos, a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), apresenta pesquisa inédita sobre o potencial de negócios gerados pelas exposições, igualando a cidade de São Paulo à de Milão, na Itália, onde o movimento de negócios é da ordem de 4 bilhões de euros. Segundo o estudo, as diversas atividades de viabilização e operação das feiras de negócios totalizam anualmente quase R$ 16,3 bilhões em São Paulo, envolvendo a locação de área, a montagem dos estandes, a instalação de infraestrutura nos pavilhões, o transporte de equipamentos e, também, a recepção do participante

34 LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

(companhias aéreas, agências de viagens, hotéis, locadoras de automóveis etc). São 803 eventos e feiras anuais na capital paulista, que reúnem 77.538 expositores de todos os portes, sendo visitados por 8.083.404 de profissionais. A CH Travel/TouchBrazil, empresa do casal Míriam e Eduardo Bittencourt, com sede em Orlando e focada no mercado Mice nos EUA, responsável por concierge & hospitality, transfer, tours e private events, pretende expandir suas operações para além da terra do Tio Sam. A ideia é abrir novos mercados, tanto para compradores de viagens corporativas e eventos, como para fornecedores interessados em atender a demanda brasileira. A especialista Andrea Nakane ministrará o curso “Segurança em Eventos” nos dias 17 e 18 de março em Belo Horizonte, Minas Gerais. O conteúdo do curso é inédito e visa desenvolver a capacidade de planejar, implantar, organizar e gerir eventos balizados por critérios de segurança, contribuindo para a formatação de projetos com habilidades técnicas, estratégicas, operacionais, administrativas e disseminando uma cultura preventiva em eventos. O Centro de Convenções de João Pessoa, na Paraíba, fechou o ano de 2015 com 143% de aumento na receita em relação a registrada em 2014. Ao todo, foram realizados 30 eventos técnicos-científicos, associativos e corporativos, que reuniram um público de 50 mil visitantes e geraram cerca de R$ 50 milhões de impacto na economia da cidade. De 14 a 16 de fevereiro, no Grand Hyatt São Paulo acontece a 11ª edição do LACTE - Latin American Corporate Travel & Events Experience, promovido pela Alagev - Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas. No último dia do evento, uma assembleia escolherá presidente e conselho para os próximos dois anos de gestão. n ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////


LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

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C A D E R N O

A M P R O



C A D E R N O

A M P R O

AMPRO GLOBES AWARDS ABRE INSCRIÇÕES REGIONAIS EM FEVEREIRO

A

s inscrições para a etapa regional do AMPRO Globes Awards, maior premiação do Live Marketing no Brasil, abrem a partir do próximo dia 15 de fevereiro. As agências que desejarem participar poderão inscrever seus cases em até 16 categorias, em quatro regionais: Norte/Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Estado de São Paulo. Os três melhores trabalhos de cada região poderão ainda concorrer na etapa nacional da premiação, cujas inscrições abrem no mês de maio. Em 2015, a etapa regional do AMPRO Globes Awards teve 303 cases inscritos, sendo 185

do Estado de São Paulo, 68 do Norte/Nordeste, 44 do Centro-Oeste e de cidades da região Sudeste menos as não compreendidas pelo estado de São Paulo, e sete da região Sul. Os trabalhos são avaliados por um corpo de jurados – distribuído entre todas as regiões onde há presença da AMPRO – composto de anunciantes, profissionais do mercado de Live Marketing, jornalistas especializados, docentes de cursos de Comunicação oferecidos por instituições de ensino devidamente reconhecidas pelo setor de Live Marketing. Todos os detalhes sobre as catego-

rias e o regulamento podem ser consultados no site do AMPRO Globes Awards: www.amproglobesawards.com.br. Esta é a 16ª edição do AMPRO Globes Awards, que é a versão nacional do The Globes Awards, a maior premiação mundial do Live Marketing, criada pela Marketing Agencies Association Worldwide (MAAW), a qual reconhece as melhores campanhas em mais de 25 países, todos os anos. A premiação organizada pela AMPRO no Brasil conta com uma etapa regional e uma nacional, que preparam os grandes finalistas para concorrerem internacionalmente.

O MOVIMENTO DE VALOR ATINGIU CERCA DE 150 EMPRESAS EM 2015

O

s Princípios de Valor – diretrizes recomendadas pela AMPRO para a sustentabilidade do mercado e o bom relacionamento entre agências, fornecedores e clientes no Live Marketing – conquistaram, no segundo semestre de 2015, o engajamento de 143 empresas, entre agências e fornecedores, atingindo 275 profissionais. Esse foi o balanço dos Workshops de Valor, encontros promovidos pelo Comitê de Relações Sustentáveis da AMPRO, que começaram em São Paulo no mês de agosto e atingiram outras seis cidades (Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília) até dezembro, devendo chegar a Belo Horizonte e Campo Grande no início de 2016.

“O encontro promove uma integração de resultados entre as agências. Os profissionais se integram e descobrem que seus interesses e seus desafios são comuns e convergentes. A partir daí, as agências entendem e validam os Princípios de Valor da AMPRO, e se comprometem com eles”, afirma o presidente do comitê, Ronaldo Ferreira. Lançados durante o 2º Congresso Brasileiro de Live Marketing, os Princípios de Valor são compostos por dez diretrizes básicas que traduzem a experiência e os desafios dos empresários quanto ao desenvolvimento e ao futuro do Live Marketing no Brasil. Entre as recomendações para as agências,

estão, por exemplo, a exigência de briefings detalhados, prazo razoável e budget definido nas concorrências por projeto; o respeito à propriedade intelectual de projetos apresentados por outras agências; e a avaliação cautelosa de propostas de baixar remunerações além das condições sustentáveis. Os princípios também trazem recomendações para os clientes, como a adoção do sistema “4 or Pay”, com no máximo quatro agências nos processos de concorrência; o prestígio de contratos de longa duração com as agências; a divulgação de resultados das concorrências; e a prática de remuneração justa.

COMITÊ DE TRADE DA AMPRO TRAZ CONTEÚDO DA NRF 2016

D

urante o mês de janeiro, a AMPRO, em conjunto com a Associação Brasileira dos Anunciantes (ABA) e com o apoio do Grupo CDL, levou um grupo de profissionais a Nova Iorque para acompanhar de perto a NRF 2016 - Retail’s BIG Show, a convenção anual da National Retail Federation, maior associação comercial de varejo do mundo. E, para as agências que não puderam participar, o Comitê de Trade Marketing da AMPRO prepara um compilado de todo o conteúdo do maior evento mundial do varejo.

38 LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

O encontro está programado para este mês de fevereiro, em São Paulo, e será aberto a agências e profissionais associados ou não à AMPRO. Os detalhes podem ser consultados na agenda do portal da entidade: www.ampro.com/agenda; as inscrições já podem ser solicitadas pelo e-mail comunicacao@ampro.com.br ou pelo telefone (11) 3815-9998.


Fechamos

2015 de

ouro. com chave

ALIÁS, CHAVE NÃO, JACARÉS DE OURO. E DE PRATA TAMBÉM.

PELA 1a VEZ EM MAIS DE UMA DÉCADA DE HISTÓRIA NOS INSCREVEMOS NO PRÊMIO CAIO, O “OSCAR DOS EVENTOS” NO BRASIL. E, JÁ QUE ENTRAMOS NO JOGO, #LEVAMOSPARAOPESSOAL! COM ESSE POSICIONAMENTO, LEVAMOS TAMBÉM 4 PRÊMIOS PARA CASA.

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DEDICAMOS ESSA CONQUISTA A TODOS NOSSOS PARCEIROS, PELA CONFIANÇA, ESFORÇO MÚTUO E EXCELÊNCIA NOS RESULTADOS.

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NOVEMBRO 2016 2015 LIVE MARKETING - FEVEREIRO

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LIFE UNIDADE TRADE MARKETING

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CUATTRO TRADE MARKETING

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ED PROMOÇÃO E EVENTOS

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MARPROM

AGÊNCIA SMASH

ELEMENTAL.5

MASHUP

AGÊNCIA TERRUÁ

ESPALHE

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AGÊNCIA TUDO COMUNICAÇÃO

ESTALO PROMOÇÕES

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AGÊNCIA UM EVENTOS

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MCI BRAZIL S/A

AGOGÔ PROMOÇÕES

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MD EVENTOS & MARKETING

ÁGUA COMUNICAÇÃO

ÊXITO TRADE MARKETING

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AKTUELLMIX

EXPERTISE MARKETING

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FELIZ COMUNICAÇÃO

MOMENTUM PROMOÇÕES LTDA

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MONUMENTA COMUNICAÇÃO

AMPLA PONTO

FINO TRATO EVENTOS

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FLAP MKT PROMOCIONAL

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ARANDAS MARKETING BOUTIQUE

FUTURI COMUNICAÇÃO

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ARCOS COMUNICAÇÃO

GDA.2

NETZA PROMOÇÕES E VENTOS

A-SIM MARKETING E COMUNICAÇÃO

GENÉRICKA

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ASKME LIVE MARKETING

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ATELIÊ DE PROPAGANDA

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NVH RED LEMON TRADE & LIVE MARKETING

ATENAS COMUNICAÇÃO

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OBA PROMOÇÕES E EVENTOS

ATIVAÇÃO MKT PROMO

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ATOMO COMUNICAÇÃO

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GRUPO AUSTRAL

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AVANTGARDE BRASIL

GRUPO YES PROMOÇÕES

ORANGOPROMO

AZZA

GRUPO8ITO

ORBEE VIAGENS ESTRATÉGICAS

B2X COMUNICAÇÃO LTDA

GRUPONOVE COMUNICAÇÃO LTDA

OUTPROMO

BABEL

H2OTIERRA

OUTRA PRAIA

BANCO DE EVENTOS

HAGUA ESTRATÉGIA E COMUNICAÇÃO LTDA

P7PROMO MARKETING PROM

BARRY COMPANY

HANDS

PARCERIA ILIMITADA

BATUQUE PROMO

HOT SHOP GROUP

PEOPLE

BEATO LIVE MKT

HUB BRASIL

PHD PROPAGANDA

BENDITA AGENCIA!

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PIXELGROUP

BFERRAZ

HYPE COMUNICAÇÃO

PLANO1

BLAU TOUR TURISMO LTDA

ÍCONE COMUNICAÇÃO

PLURAL MARKETING PROMOCIONAL

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PNEL - LOUCOS PELO SUCESSO

EMPRESAS

PROMOEVENTOS PROMOLINK PROMOSORTE PROMOVA I.D.E.I.A.S. PRONTO PROMOÇÕES E EVENTOS R. MACEDO RED PROMO - MARKETING PROMOCIONAL RENASE AGENCIA DE VIAGENS E TURISMO LTDA RHPROMO RIO 360 ROCK COMUNICAÇÃO S.A.

V20 COMUNICAÇÃO E EVENTOS VINTAGE VUFT VZA EXPOMÍDIAMARKETING PROMOCIONAL WAHOO WEB PRÊMIOS WELCOME MARKETING SERVICE WORK ON GROUP WUNDERMAN XMARKETING ZEROTRÊS MARKETING PROMOCIONAL ZUM BRAZIL

S&AA SALLERO SAMBA.PRO SEIDL HARD PROMO SIDE3 PROPAGANDA SPORTION MARKETING & ESPORTE SPORTSWORLD SR PRODUÇÕES STARSPREMIUM TARGET PROMO TASK TRADE TERRA MUNDI INCENTIVOS THE GROUP THREE MKT TMS TRADE MARKETING TMSW TOLEDO COMUNICAÇÃO TOP SERVICE TOTAL ON DEMAND TRADE MAIS TRANGRAN TRENDIX EVENTO PONTO A PONTO TUPINIQUIM COMUNICAÇÃO TV1 EXPERIENCE UMBIGO DO MUNDO UNI3 EVENTOS UP LINE V20 COMUNICAÇÃO E EVENTOS VINTAGE VUFT VZA EXPOMÍDIAMARKETING PROMOCIONAL WAHOO WEB PRÊMIOS WELCOME MARKETING SERVICE WORK ON GROUP WUNDERMAN XMARKETING

FORNECEDORES ARMAZÉM CENOGRAFIA ARMAZÉM DA LUZ ART&LOG LOGÍSTICA PROMOCIONAL ASHTAR BRINDES BEC INTELIGÊNCIA - SOLUTION FOR LIVE MKT CG COMUNICAÇÃO VISUAL DGT PROMOLOG FORMA PROMOCIONAL GINFOR INFOSHADE INNERWORKINGS BRASIL INTOOLS - FISGA DIGITAL LED10 LOGYSTEM LOGÍSTICA E SISTEMAS LTDA LS LOG LOGISTICA M1A1 MARKETING DIGITAL MCL PROMO MANDALA FÁBRICA DE IDEIAS MÍDIA IN THE BOX MOCAMBO MULEBULE MUNDIAL LOGISTICS PARISVEGAS LIMOUSINES PERSONAL PRESS SERTHA BRINDES SINPROÉWEB- O SOFTWARE DAS AGÊNCIAS! STAGE LUZ E MAGIA LTDA TELEEVENTOS THINKPRINT TRUCKVAN VALE PRESENTE VIA BR CENOGRAFIA VILLA VÉRICO VISUAL FARM VRP CARRETAS PROMOCIONAIS

BTO+

INFINITI INCENTIVE

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BULLET

INNOVA - All AROUND THE BRAND

PORQUE MARKETING

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BULLET EVENTOS

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PROGIRO

ZUM BRAZIL

NADIR FIGUEIREDO

BUMERANGUE COMUNICAÇÃO

INVENT PRODUÇÕES

PROMMA

ICONS4U

TAM

CAFÉ COMUNICAÇÃO INTEGRADA

IOIO PROMO

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DIGIPRONTO

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PROMOVIEW

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C A D E R N O

A M P R O

NOVA DIRETORIA DA ENTIDADE FOI ELEITA PARA OS TRABALHOS DE 2016/2017

A

partir de 2016, a associação será liderada pela primeira vez por um chairman – Célio Ashcar Jr., sócio-diretor da Aktuellmix –, ao lado do presidente – Wilson Ferreira Jr., sócio-diretor da agência Etna. Ferreira Jr. sucede a dois mandatos de Kito Mansano, sócio-diretor da Rock, que ocupou a presidência da entidade por 4 anos. À frente da vice-presidência nacional estará Milton Santana, sócio-diretor da A-Sim. Assumirão também como vice-presidentes Ricardo Beato (Keeper), na área Administrativa e Financeira, Maurício Magalhães (Tudo) para as áreas de Marketing e Comunicação, e Moisés Gomes (Terruá), para Relações Governamentais. Para o Conselho Consultivo do biênio foram indicados: Bazinho Ferraz (B/Ferraz), Cláudio Xavier (New Style), Maria Laura Nicotero (Momentum), Paulo Focaccia (FAS Advogados) e Silvana Torres (Markup). “Nossa expectativa é unir os associados num movimento único de melhorias e evolução do nosso mercado”, afirma Célio Ashcar Jr. A evolução da imagem institucional da AMPRO é um dos projetos da nova gestão e uma das principais prioridades a serem trabalhadas ainda durante primeiro trimestre de 2016. “Temos de reforçar o posicionamento da AMPRO: cada vez mais temos e devemos mostrar nosso valor agregado”, reforça Célio. Faz parte ainda do plano de gestão uma série de estratégias que devem contribuir para o desenvolvimento do Live Marketing, como a aproximação e integração dos diversos comitês temáticos da AMPRO, a criação de grupos disciplinares e de discussão, a valorização do Grupo de Estudos da AMPRO (GEA) e o fomento de ações de workshops e de visitas técnicas a empreendimentos de Live Marketing em todo o Brasil. Estão também nos planos a realização de uma nova edição do Congresso Brasileiro de Live Marketing e a criação do Festival de Criação e Planejamento – ambos bienais –, além da continuidade das iniciativas pela autorregulamentação do mercado, das ações na Justiça Tributária contra a bitributação, da busca por leis

42 LIVE MARKETING - FEVEREIRO 2016

modernas para a regulação das relações de trabalho, e de ações pela evolução do modelo de governança e representatividade da AMPRO em todo o país. “Esse conjunto de ações, com prazos variados de realização, exigirá a participação efetiva da diretoria, do staff da AMPRO e dos associados. Temos condição de avançar muito na luta por um mercado mais saudável e maduro, desde que haja mobilização dos atores do setor”, afirma Wilson Ferreira Jr. A indicação de Milton Santana para a vice-presidência nacional foi uma das estratégias da nova diretoria para ampliar as ações da AMPRO pelo Brasil. “A presença do Milton vai ajudar a AMPRO a nacionalizar o discurso e as ações. Ele representa a força e a competência da Regional Nordeste, que sempre foi muito ativa. Agora é trabalhar para que todas as regionais sejam engajadas e participativas num único objetivo”, afirma Célio Ashcar Jr. n



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