O SÍNDICO em revista

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EM REVISTA

ANO 07 | Nº 42 | JAN/FEV 2021

COVID-19

A PANDEMIA CONTINUA. E agora, o que fazer?

EMERGÊNCIA

Saiba mais sobre as placas de sinalização

PLANEJAMENTO

Dicas de como fazer, passo a passo, o orçamento

11º DIA DO SÍNDICO

Evento é realizado em ambiente virtual O Síndico em revista

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O SĂ­ndico em revista


EDITORA Andrea Castilho DIRIGIDO A Condomínios residenciais, comerciais, associações, administradoras, construtoras e shoppings

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PERIODICIDADE: Bimestral

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SUMÁRIO

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TIRAGEM: 4.000 exemplares PÚBLICO LEITOR: Síndicos, subsíndicos, conselheiros, zeladores, administradores e construtores CIRCULAÇÃO: Juiz de Fora / Minas Gerais JORNALISTA RESPONSÁVEL: Andrea Castilho 98887-6126 MTB 5892 logica@logicavirtual.com COLABORADORES: Aline Furtado Cristiano Fani Magri Delman Santos José Maria Braz Pereira CONTATO PUBLICITÁRIO (32) 98887-6126 contato2@logicavirtual.com PRODUÇÃO

Rua Halfeld, 414, Sala 807, Centro - Juiz de Fora - MG (32) 98887-6126 logica@logicavirtual.com www.sindicojf.com.br IMPRESSÃO Olps Gráfica A reprodução dos textosdesta revista requerautorização prévia da editora, por escrito, estando os infratores sujeitos às penalidades legais.

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As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

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O SÍNDICO em revista não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.

ENTREVISTA

Cuidados e desafios frente à pandemia nos condomínios 05 ARTIGO É hora de traçar planos para minimizar a inadimplência

06 PLANEJAMENTO Rosely Schwartz ensina a elaborar o orçamento condominial

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COMEMORAÇÃO Dia do Síndico Online marca um novo tempo SINALIZAÇÃO A correta instalação das placas de emergência ARTIGO A aprendizagem é um processo contínuo O Síndico em revista

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EDITORIAL

CAMINHANDO passo a passo Início de ano em condomínio é época de planejamento financeiro, de avaliar as ações e as despesas do ano passado, analisar os dados e ajustes que foram necessários, para preparar o orçamento do próximo período. A receita é simples e funciona, mas tem muitos detalhes a serem observados. Para explicar melhor sobre como fazer um bom orçamento condominial, trouxemos, nesta edição, uma matéria com a professora, autora de livro e palestrante do 11º Dia do Síndico Online, Rosely Benevides Schwartz (SP), que mostra o passo a passo para um resultado certeiro. Também o colunista Cristiano Fani Magri aborda, em seu artigo da página 5, orientações importantes com relação à inadimplência no condomínio, que em hipótese alguma deve ser deixada de lado para que não tome proporções maiores. As dicas valem principalmente para o ano de 2021, em que há uma expectativa de aumento do desemprego, fim do período de carência dos empréstimos concedidos à população e queda do poder aquisitivo. O alerta está vermelho... Coloridas também são as placas de sinalização de emergência que ajudam na prevenção e no combate a incêndio e pânico. Você já reparou que algumas são pintadas de branco, outras de amarelo, umas tem fundo verde, outras vermelho? Sabia também que as placas devem ser pintadas com tinta fotoluminescente e têm medidas e posicionamentos padronizados? Se você tem dúvidas sobre este assunto ou quer aprender mais, não deixe de ler a matéria correspondente nas páginas seguintes. 4

O Síndico em revista

O destaque desta edição é a matéria de capa. Infelizmente, ainda estamos vivenciando a grave situação de pandemia do novo coronavírus que, ao invés de diminuir, está se alastrando em todo o mundo. Temos muitos relatos de empresas e condomínios que estão sendo afetados pela doença, com casos de afastamento, internações e até falecimentos entre as pessoas do segmento de condomínios de Juiz de Fora ou seus parentes. Nós, da Lógica Comunicação, responsável pela revista O Síndico e pelas mídias digitais SindicoJF (site, facebook e instagram) nos solidarizamos com todos neste momento de apreensão e medo. Vamos nos manter unidos e firmes no propósito de vencer esta luta. Leia a nossa entrevista desta edição e saiba como melhor se prevenir ou enfrentar o problema da Covid-19 nos condomínios. A todos, saúde e uma boa leitura!!

ANDREA CASTILHO

EDITORA


ARTIGO

DIVULGAÇÃO

O CONTROLE DA INADIMPLÊNCIA em 2021

POR CRISTIANO F. MAGRI, graduado em Administração pela Faculdade Metodista Granbery, pós-graduado em Finanças e Auditoria e Controladoria no MBA da Fundação Getúlio Vargas e sócio-diretor da Ativa Cobrança.

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niciamos o ano e o momento é de planejamento financeiro, de antever os problemas, de traçar metas e planos de ações, já que os números herdados de 2020 são desafiadores para os condomínios. O aumento da inadimplência, por conta de queda de renda, atingiu a maioria dos brasileiros. O percentual de famílias endividadas chegou a 67,5% da população, sendo que esse percentual deve aumentar, já que grande parte dos créditos que foi concedida na pandemia possui carência nos pagamentos. O país registra 14 milhões de desempregados. A pandemia deve fazer o PIB brasileiro recuar 5% neste ano. Algo que há muito tempo não era falado surgiu, o aumento da inflação. Puxado pelo setor de alimentação e bebidas, o IPCA atingiu 4,23%, e o IGP-M, índice utilizado para reajuste de aluguéis, atingiu 23,14%, maior aumento desde 2002. Com isso, o dinheiro perdeu seu poder de compra. Diante deste cenário, é necessário traçar uma régua de cobrança para que possamos definir prazos e minimizar a inadimplência. A cobrança deve iniciar a partir do vencimento da taxa condo-

minial, por meio de e-mail, mensagens por aplicativos e ligações, como lembrete. Após 30 dias, deve-se terceirizar a cobrança para empresas especializadas, com foco na cobrança administrativa, propondo composições de dívida para que o condômino possa honrar o acordo e quitar a taxa condominial do mês. Não deixe atingir o prazo de 90 dias, para evitar o acúmulo.

A retirada dos juros penaliza o condômino adimplente"

A taxa ou cota condominial é composta por despesas ordinárias, gastos frequentes e indispensáveis para o condomínio, como pagamento de salários, de fornecedores, encargos fiscais e trabalhistas, manutenção, seguro e outros. E as despesas extraordinárias abrangem reforma na pintura, instalação de equipamentos, conserto de vazamentos, esses de responsabilidade do proprietário. Taxa condominial é o rateio destas duas despesas, não visando ao lucro. Quanto maior a inadimplência, maior a taxa condominial. Assim, o condômino assíduo paga pelo inadimplente. Os juros e multa não devem ser deduzidos pelo síndico. A retirada dos juros penaliza o condômino adimplente. Quanto mais robusto o caixa do condomínio, maior é a sua liquidez e melhor é a sua capacidade de pagar e de honrar as obrigações. Por isso, é imprescindível ter uma cobrança rigorosa, mas dentro dos parâmetros legais, humanizada, sem expor o condômino a situações vexatórias. Procure entender os reais motivos do inadimplemento, busque sempre o acordo porque este é o melhor caminho, além de ser mais rápido e menos moroso que ações judiciais. Ativa Cobrança: Avenida Rio Branco, 2001, sala 1205, Centro. Telefones: (32) 3213-2008 e 98848-5526. O Síndico em revista

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PASSO A PASSO

PREPARANDO O ORÇAMENTO do condomínio sem “chutes” DIVULGAÇÃO

PROFESSORA ROSELY SCHWARTZ ENSINA COMO SE FAZ UMA BOA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

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m dos pontos altos do 11º Dia do Síndico Online, realizado no dia 3 de dezembro, foi a palestra “Como preparar o orçamento do condomínio para 2021 – Dicas Práticas”, ministrada pela coordenadora e professora do curso de Administração de Condomínios e Síndico Profissional da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) e autora do livro “Revolucionando o Condomínio”, Rosely Benevides de Oliveira Schwartz. Para ela, definir o orçamento para o próximo ano “é um desafio devido às consequências da pandemia. Uma dica é verificar os índices que servirão como base para o reajuste de contratos, como, por exemplo, o IPCA (Índice oficial para medir a inflação), que acumulou, em um ano, 4,3%, enquanto o IGP-M superou os 20%. Tendo essas informações deve-se buscar a negociação para reduzir, principalmente, os valores dos contratos que são reajustados pelo IGP-M”. Alguns itens que, segundo ela, merecem atenção, por se tratarem de tendências devido à pandemia e a incerteza de imunização da população, são o home-office, que pode sugerir o uso dos salões de festas para reuniões de trabalho; o aumento da banda larga; a necessidade de isolamento acústico, definida em função do aumento do barulho nos condomínios, causado pelo home-office e pela presença mais constante das pessoas em casa.

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA “Uma das coisas que observo é que os síndicos não cumprem o orçamento. Isso é uma falha muito grande porque a previsão orçamentária é uma das mais importantes ferramentas de gestão. É preciso aprovar orçamentos que sejam possíveis de realizar”, afirma Rosely. Para auxiliar síndicos e administradores de condomínios, ela dá um passo a passo 6

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A administradora deve apresentar numa planilha todas as despesas realizadas nos doze meses anteriores

para que o planejamento do orçamento seja realizado com sucesso. PASSO A PASSO PASSO 1 - Marcar uma reunião com os conselheiros, a administradora e o zelador ou gerente predial; PASSO 2 - Para a reunião, a administradora deve enviar ao síndico todas as despesas que foram realizadas nos doze meses anteriores, sua somatória e a média mensal de cada conta. É necessário, ainda, informar como está a média mensal da inadimplência, quantos já realizaram acordos e quantos estão na justiça. E mais: a administradora deve Informar quantos são os condôminos que pagam antecipadamente. Esses dados serão fundamentais para que o síndico saiba se consegue receber o valor necessário para pagar as despesas mensais, sem a necessidade do uso do Fundo de Reserva e de adicionar um percentual sobre o total para cobrir a inadimplência. Já o zelador deverá apresentar, além das manutenções que são periódicas, como limpeza da caixa d’água, análise da água e desinsetização (que devem já constar da previsão orçamentária de todos os anos), as novas manutenções

que deverão ser realizadas durante o próximo período, como, por exemplo, a troca parcial do encanamento de água fria localizado na garagem, que está com problema. Deve, ainda, posicionar o síndico sobre o quadro de funcionários, evidenciando se há alguma insatisfação e possível demissão. PASSO 3 - Com todos esses dados e tendo a média anual de cada conta, como folha de pagamento, água, energia, elevadores, manutenção, material de limpeza, despesas administrativas, despesas bancárias e diversas, a administradora já possui condições de apurar e demonstrar para cada uma das contas quais serão os índices de reajuste e em que mês ocorrerão. PASSO 4 - A administradora deverá montar uma planilha com doze meses e iniciar a projeção, considerando o valor médio até o mês em que ocorrer o reajuste. Os meses seguintes já serão lançados com o valor reajustado. Desta forma, evita-se aumentar o valor da conta desde o início do ano. Segue abaixo o exemplo da despesa com pessoal, cujo reajuste previsto será de 4% em outubro*. É necessário aplicar o mesmo procedimento para todas as contas.


PASSO 5 - Incluir na conta de manutenção os valores previstos de obras que ultrapassam a média do ano anterior, como mencionado, por exemplo, a troca de parte da tubulação de água fria localizada na garagem, que será paga em três parcelas a partir de agosto. PASSO 6 - Na conta despesas diversas ou despesas eventuais, poderá ser lançada uma margem de segurança para cobrir possíveis inadimplentes. Não esquecer que, como trabalhamos com o regime de caixa, é fundamental considerar os valores que são creditados, sejam eles referentes à cota condominial do mês; os recebimentos atrasados e os recebimentos antecipados. Muitas vezes, quando analisamos esses valores e por superam o valor das despesas, não é necessário incluir um percentual alto de margem de segurança. PASSO 7 - Completar a planilha. Fazer a soma de todas as contas dos doze meses projetados e calcular uma nova média de cada uma das contas. Fazer a soma das médias e calcular o percentual que será necessário de reajuste para o próximo período. Por exemplo: se a despesas mensal prevista para o ano de 2020 foi de R$ 35.890,00 e agora obtivemos R$ 38.720,18, conclui-se que o reajuste será de 7,885%. % de reajuste = [(R$ 38.720,18 ÷ R$35.890,00) – 1] * 100 PASSO 8 - Com o valor do reajuste é possível calcular o novo rateio por unidade. Exemplo: valor da cota condominial do Bloco A em 2020 era R$ 275,75, após o reajuste de 7,885% passará para R$ 297,49. REDUÇÃO DE CUSTOS Para definir uma proposta de redução de custos para 2021, ela aponta algumas sugestões, que deverão ser consideradas como investimentos em obras extraordinárias, resultando na redução das despesas ordinárias, tais como: reu-

tilização de água; implantação de placas fotovoltaicas, que podem ter função destinada ao aquecimento da piscina e à iluminação de áreas comuns, por exemplo. É possível, ainda, reduzir a quantidade de horas-extras que são realizadas pelos funcionários sem necessidade real, observando apenas que, se são realizadas há mais de um ano, será necessário, no caso do corte, efetuar a indenização, utilizando o cálculo da supressão das horas-extras. RELATÓRIO DE INADIMPLÊNCIA Rosely aponta que a divulgação do relatório de inadimplência no demonstrativo financeiro entregue fechado a cada unidade com o número das unidades inadimplentes e seus respectivos valores mensais é uma ação que colabora para a redução da inadimplência, além de tornar a atuação transparente. “Mas, atenção: nunca divulgue nomes, apenas as unidades. Nunca divulgue, também, nas áreas comuns, como elevador ou quadro de aviso. Isso pode representar passivo para danos morais.” Ela recomenda ainda que, caso o condomínio não tenha o hábito de divulgar as unidades devedoras, o síndico deve convocar uma assembleia para tratar do assunto da inadimplência de forma geral, mencionando que dará, por exemplo, dois meses para que todos façam os pagamentos ou pelo menos realizem acordos para que estes constem no demonstrativo financeiro. Nesta assembleia, pode-se também definir se as unidades que fizeram acordo e estão cumprindo poderão participar e votar nas assembleias. Outra saída seria a confecção de circulares, com certa frequência, sobre atrasos de pagamentos. “Assim como é importante agradecer aqueles que pagam com antecedência.” Quanto aos inadimplentes, Rosely defende o encaminhamento ao jurídico após 90 dias de atraso. O Síndico em revista

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NOVO FORMATO

11º DIA DO SÍNDICO ONLINE reúne dezenas de pessoas em live DIVULGAÇÃO

PROGRAMAÇÃO CONTOU COM DEBATE, PALESTRA, CONTAÇÃO DE CAUSOS E SORTEIOS

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noite do dia 3 dezembro foi marcada pela realização da 11ª edição do Dia do Síndico. Neste ano, a grande novidade foi o formato. Depois das dez edições de encontros presenciais, foi a vez da 11ª edição marcar um novo tempo. Em período de distanciamento social, imposto pela Covid-19, a saída foi reunir síndicos e síndicas, além de empresas ligadas ao ramo condominial, em ambiente virtual. Realizado pela Lógica Comunicação, com promoção da revista O Síndico e das mídias digitais Síndico JF, o encontro reuniu dezenas de pessoas. “Foi uma satisfação muito grande poder encontrar, mais uma vez, com o time formado por síndicos e síndicas de Juiz de Fora, com os quais temos um relacionamento há tantos anos. Foi uma alegria realizar essa experiência online”, declara Andrea. O 11º Dia do Síndico teve patrocínio das empresas Provid, Bahamas Cred, Ativa e Sicred.

DEBATE O evento, realizado por meio da plataforma Zoom e totalmente gratuito, contou com debate com o tema “Conflitos condominiais em tempos de pandemia”, mediado pela jornalista, editora da revista O Síndico e diretoria do site e das redes sociais Síndico JF, Andrea Castilho, reunindo o administrador de empresas, síndico profissional e proprietário da Prosind, Pedro Gattás Bara Filho; a síndica do Edifício Minas Flat, advogada e síndica profissional Tânia Herculano; o economista, fundador e sócio da Contato Administração de Condomínios, Omar Cordeiro Ulhôa. O debate abordou os problemas enfrentados e as soluções encontradas pelos síndicos e administradoras de condomínios no período de pandemia. Entre os desafios apontados: o registro dos primeiros casos da doença Covid-19 nos 8

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O evento online foi realizado por meio da plataforma Zoom

condomínios; os cuidados com a higienização e sanitização; o afastamento de colaboradores que integram o grupo de risco; a dificuldade de funcionários chegarem ao local de trabalho devido à falta de transporte público; o aumento de barulho, provocado por lives, home-office etc. Entre os pontos positivos apontados: condôminos passaram a caminhar (e se conhecer) em condomínios horizontais; em edifícios, sacadas passaram a ser mais utilizadas; redes sociais foram usadas para troca de informações; além da solidariedade. Quando às soluções, de acordo com os debatedores, a “boa conversa” foi apontada como a grande aliada para resolver conflitos. PALESTRA A palestra “Como preparar o orçamento do condomínio para 2021 – Dicas Práticas” foi conduzida pela coordenadora e professora do curso de Administração de Condomínios e Síndico Profissional da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, Rosely Benevides de Oliveira Schwartz, que é autora do livro “Revolucionando o Condomínio”. Confira as informações sobre o conteúdo desta palestra nas páginas 6 e 7 desta edição.

DESCONTRAÇÃO E EMOÇÃO O contador de causos e humorista, Geraldo Nascimento, foi responsável pelos momentos de descontração do evento. Com piadas, causos, música e poesia sobre situações vividas em condomínios, o artista da região alegrou e emocionou os participantes. FEICOND JF No dia em que é comemorado o Dia do Síndico, 30 de novembro, foi lançada a FEICOND JF, uma feira online para exposição gratuita de empresas, profissionais, produtos e serviços voltados para condomínios de Juiz de Fora. Em ambiente virtual, por meio de um site, a feira esteve disponível para acesso até o dia 30 de dezembro. Por meio da FEICOND, síndicos e administradores de condomínios de Juiz de Fora puderam encontrar contatos e informações sobre produtos, serviços e soluções para condomínios. Ao longo de um mês, foram 43 empresas e profissionais expondo seus trabalhos em diversos ramos como administradoras de condomínios, ar condicionado, aquecedores de piscinas, assembleia virtual, cartão de benefícios, uniformes e EPIs, escritório de arquitetura, jardinagem, segurança eletrônica, dentre outros.


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11º DIA DO SÍNDICO ONLINE

Sorteio de prêmios

Fechando o evento, foi realizado o sorteio de prêmios, um dos momentos mais aguardados do encontro. Confira os prêmios e os ganhadores. • 1 micro-ondas (Contato Administração de Condomínios) – Rosangela Ferreira;

• Kit com calendário, agenda, squeeze, caneta e chaveiro (Sicred) – Pedro Gattás Bara; • Kit com calendário, agenda, squeeze, caneta e chaveiro (Sicred) - Márcio Dutra;

• 1 cafeteira elétrica 3 Corações (Provid Conservação e Portaria Remota) – João Marcos de Almeida; • 1 mixer (Ativa Cobrança) – Ronaldo Resende;

• 1 e-book do livro “Revolucionando o Condomínio” (Rosely Schwartz) – Regina Célia Machado Rocha;

FOTOS: DIVULGAÇÃO

• Kit da Elo, com caderno, lápis, adesivos e chaveiros (Bahamas Cred) – Paulo Roberto;

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OOSíndico Síndicoem emrevista revista


Depoimentos sobre o 11º Dia do Síndico Online “Parabéns por ser tão guerreira e inspiradora!” Filomena Ilharco

“Parabéns! Excelente evento! Conte sempre conosco para participar. Deu tudo certo!” Simone Furtado

“Obrigada pelo convite! Foi muito proveitoso. Achei ótimo!”

“Parabéns pelo evento!”

Claudia Nascimento

Marcio Duque

“A você, Andréa, em especial, sempre o meu agradecimento pelo profissionalismo e gentileza em tudo que faz. Foi mesmo muito legal, mostrando que podemos estar sempre juntos independente da forma. Parabéns!” Flavia Brandi

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PREVENÇÃO DE RISCOS

ATENÇÃO PARA A CORRETA INSTALAÇÃO das placas de sinalização de emergência FOTOS: DIVULGAÇÃO

A SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA TEM COMO FINALIDADE REDUZIR O RISCO DE OCORRÊNCIA DE INCÊNDIO, ALERTANDO PARA OS PERIGOS EXISTENTES.

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m condomínio com placas de sinalização de emergência colocadas de forma correta é um condomínio que faz a comunicação de modo eficiente, o que reflete na prevenção de sinistros. A sinalização de emergência garante que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem atuação de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio. De acordo com a engenheira civil e de segurança do trabalho, especialista em engenharia de segurança de combate a incêndio e pânico da empresa

Placa verde: orientação e salvamento. Placa vermelha: extintor. 12

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Sinalização de equipamento: extintor e hidrante. Sinalização complementar de piso.

Gerrhim Engenharia, Cynthia Mendes Gerrhim, as placas de sinalização de emergência devem ser posicionadas de forma a orientar os ocupantes da edi-

Sinalização complementar de escada (degraus construídos fora da norma)

ficação quanto às rotas de saída para o abandono seguro do local em caso de incêndio ou pânico e perto de riscos existentes. “Um exemplo é a placa que orienta quanto à existência de uma central de GLP e também próximo a equipamentos, como é o caso das placas de identificação de extintores.” A obrigatoriedade de cada placa, incluindo placas de saída, extintores, rota de fuga, mangueira, hidrante, vai depender dos riscos e equipamentos existentes, bem como o caminho a ser percorrido dentro da edificação para que o ocupante supostamente em risco possa evacuar o local em segurança. Caso o síndico não instale ou instale de forma incorreta as placas de sinalização de emergência, estará sendo negligente e poderá ser responsabilizado por isso. “Um condomínio que não possui sinalização de emergência é considerado uma edificação com grau de risco eminente, e este risco aumenta ainda mais quando a falta de sinalização está aliada à falta de iluminação de emergência. Portanto, é de total importância a elaboração de um projeto de sinalização de emergência para a edificação, o que deve ser feito por profissional habilitado e com experiência na área de segurança”, destaca Cynthia. POSICIONAMENTO Cynthia aponta que a altura de posicionamentos das placas é de total importância. “A base da placa deve, em sua maioria, estar a 1m80 do piso, nem menos nem mais. Com exceção das placas de sinalização das rotas de fuga, que devem estar a 10 centímetros acima da porta, e a sinalização de porta corta-fogo, que deve estar a 1m40 do piso, centralizada horizontalmente na porta.” MATERIAL A NBR 13434/2004 aponta, inclusive, o material do qual deve ser confeccionada a placa: plástico ou metal, nunca papel. Os elementos e escritas fotoluminescentes são nas cores branca ou amarela, dependendo de quais serão os elementos a indicar. No caso da placa de sinalização do extintor, por exemplo, a cor a ser usada é a vermelha, com o elemento pintado de branco fotoluminescente. As substâncias fotoluminescentes, quando expostas à luz (natural ou artificial), armazenam energia por meio do fenômeno de excitação dos átomos. Desta forma, ficam “iluminadas” em situações de ausência de luz. Por isso, é indispensável que a tinta das placas de sinalização tenha propriedades fotoluminescentes. “Muitas vezes chegamos para vistoriar


um condomínio e nos deparamos com placas fora da norma, que foram compradas em papelaria ou lojas de artigos plásticos da cidade”, afirma Cynthia. O colaborador da empresa Sinalização de Emergência, Herivelton Vitório, explica que as placas são confeccionadas de acordo com a Instrução Técnica 15 do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). “Na produção, seguimos todas as especificações constantes na IT, incluindo material e dimensões. Nossas placas são certificadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).” Segundo ele, a empresa fornece as placas para empresas de engenharia ou que trabalham com instalação de equipamentos de segurança contra incêndio, sendo essas as responsáveis pela instalação. Herivelton lembra ainda que as placas instaladas em áreas internas têm vida útil média de cinco anos, segundo o que define a IT nº 15. “A troca geralmente é feita após a vistoria, quando se constata algum dano, que aponta a necessidade de substituição.”

13434/2004 durante a fase de projeto. “Geralmente, para condomínios residenciais do porte comumente encontrados em Juiz de Fora, consideramos uma distância máxima de 15 metros de distância entre uma placa e outra. Pode-se considerar a placa de sinalização de equipamento com formato quadrado e dimensões de 200 milímetros cada aresta. Para placas de sinalização de rota de fuga, o formato é retangular, com dimensões de 252 milímetros por 126 milímetros. As sinalizações de solo são quadradas, com arestas medindo um metro.”

NORMAS QUE REGEM O ASSUNTO • NBR 13.434/2004 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1 e 2 • Lei Estadual 14.130/2001 – regulamenta a IT 15 e dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais • Decreto Estadual 44.270/2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. • Instrução Técnica 15 (CBMMG) – Sinalização de Emergência do CBMMG.

VISIBILIDADE O tamanho das placas de sinalização vai depender da distância que o observador está desta placa. Segundo a engenheira, esses tamanhos são calculados conforme a orientação da NBR

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ENTREVISTA COVID-19

CUIDADOS E DESAFIOS em

condomínios em tempos de pandemia DIVULGAÇÃO

LIDAR COM A DOENÇA, QUE OBRIGA A ADOÇÃO DE MEDIDAS DE HIGIENE E DE SEGURANÇA NOS CONDOMÍNIOS, TEM SIDO UM DESAFIO PARA SÍNDICOS E ADMINISTRADORAS DE CONDOMÍNIOS.

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pandemia do novo coronavírus, que teve início em março do ano passado, continua e o que se percebe em Juiz de Fora, no estado e em diversas regiões do país, é o aumento do número de casos, assim como o crescimento do número de mortes causadas pela Covid-19. Para falar sobre a situação e sobre como lidar com esses desafios nos condomínios, entrevistamos o economista, fundador e sócio da Contato Administração de Condomínios, Omar Cordeiro Ulhôa. Revista O Síndico: Estamos vivendo um período em que é constatado o aumento do número de casos da Covid-19 em Juiz de Fora, assim como o número de mortes. Como gestor, como você vem encarando esta situação? Omar Cordeiro Ulhôa: É uma situação complicada, fora de qualquer previsão de parâmetros pré-estabelecidos. Como gestor, busco conscientizar os funcionários da Contato para que estendam as orientações recebidas aos nossos clientes, bem como enviando campanhas educativas e informativas por e-mail e impressas para os quadros de avisos, na busca de orientar também os moradores a seguirem e repassarem aos seus familiares todos os cuidados e recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de inibir a disseminação do vírus e diminuir o número de casos. Como lidar com a situação de condôminos que testam positivo? A situação já é delicada e o principal é não entrar em desespero. O correto 14

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Omar Cordeiro Ulhôa lembra que moradores não podem deixar calçados e roupas nos corredores por serem áreas comuns

é que os condôminos infectados sigam as recomendações médicas, fazendo os exames para averiguar o grau de cada caso. Em um primeiro momento, o síndico deve confirmar a informação e verificar se o morador possui uma forma de ficar em isolamento domiciliar, preferencialmente com um banheiro com uso exclusivo, sem contato com outros moradores da mesma unidade e, principalmente, isolado dos demais condôminos e funcionários do condomínio. Depois, é de extrema importância que o infectado siga todas as orientações passadas pelos médicos, como manter uma boa alimentação e se manter hidratado. Em casos graves, deverá procurar, com urgência, o hospital, e seguir recomendações. Os síndicos devem reforçar a desinfecção nas áreas comuns e, principalmente, discrição e tato com a situação devem ser as palavras-chave, a fim de evitar pânico no condomínio e até mesmo situação de preconceito ou discriminação. Como as assembleias estão sendo realizadas, visto que a lei 14.010, que permitiu a realização em ambiente vir-

tual, vigorou até 31 de outubro? No início da pandemia, fizemos uso do aplicativo da Contato para a realização das assembleias, em conjunto com os aplicativos Google Meet, Microsoft Teams e Zoom. Atualmente, estamos fazendo as assembleias presenciais, tendo em vista que há um entendimento jurídico de que mesmo que a pandemia não tenha terminado, a vigência da lei se esgotou, motivando a realização de assembleias presenciais. Para tanto, respeitamos o distanciamento entre cada morador, o uso obrigatório de máscaras, álcool em gel e contamos com o apoio do síndico para a higienização temporária para as reuniões. O que fazer em casos em que a ata que está no banco está vencida e as assembleias não vêm sendo realizadas devido ao distanciamento social? Por agora, em virtude da obrigatoriedade da realização de assembleias, já antecipamos aos presentes que elas seja bem rápidas, com uso de máscara obrigatório e que assuntos que não sejam urgentes e demandem uma atenção maior,


possam ser discutidos em outras oportunidades. A rigor, para atender às necessidades bancárias, prestação de contas e eleição de síndico são itens mais céleres de resolver na grande maioria dos condomínios. Diante das medidas de higiene em função da pandemia, os moradores podem deixar calçados do lado de fora dos apartamentos (no corredor, que é área comum)? Esta é uma preocupação muito comum nos condomínios. Os noticiários mostraram pessoas deixando sapatos e roupas do lado de fora de suas residências, mas esqueceram que, em condomínio, a situação é diferente. Os moradores não podem deixar nos corredores seus sapatos ou roupas, mesmo que em caixas, pois são áreas comuns e precisam ser higienizadas também pelos faxineiros, o que acaba atrapalhando. Quais são os cuidados mais importantes com o uso dos elevadores? Sempre utilizar máscara ao sair de casa, procurar sempre utilizar o elevador com o menor fluxo de pessoas, evitando aglomeração, utilizar álcool gel quando entrar e sair do elevador, utilizar um lenço ou objeto para tocar os botões e evitar aproximar as mãos do rosto. Quanto aos condomínios, ter a limpeza frequente dos elevadores por pessoas que não façam parte do grupo de risco e utilizar materiais adequados para limpeza. Devemos deixar registrado também que os painéis dos elevadores são equipamentos sensíveis e o excesso de limpeza com material inadequado pode vir a queimá-lo. Com a pandemia, houve um aumento considerável de pedidos de delivery e compras pela internet. Como estão sendo recebidas as entregas? Entregadores podem acessar o interior dos condomínios? Os entregadores devem esperar no hall do condomínio, após informar sua chegada, e os moradores devem ir até eles para receber os pedidos. Exceções somente para casos em que a encomenda seja muito grande ou dependa de mais de um entregador, o que deve ser comunicado ao síndico. Um exemplo é a entrega de móveis. Deve-se evitar o fluxo desnecessário de entregadores nas áreas comuns do condomínio. Alguns síndicos relatam que o período de pandemia tem sido usado para a realização de obras em unidades, assim como em áreas comuns. Como lidar com isso? Qual a recomendação nestes casos? A recomendação para a realização das obras é evitar ao máximo, dando

preferência a obras de necessidade ou urgência. Porém, permaneceram liberadas as realizações, contanto que todos os prestadores de serviços utilizem máscara em tempo integral e sigam as recomendações quanto ao uso de álcool gel e distanciamento em horários de almoço e descanso. Como tem sido feito o gerenciamento de uso de áreas sociais, como piscina, salão de festas e salas de ginástica? Os síndicos, por precaução, suspenderam todos os eventos, reuniões, encontros e atividades coletivas ou abertas ao público nas áreas fechadas do condomínio, suspendendo o uso das áreas de lazer, entre elas, salão de festas, salão de ginásticas e piscinas. São recomendações da OMS para evitar aglomeração de pessoas e também dos decretos municipais. Como vem sendo tratada a questão do lixo? O descarte é feito de forma igual ou existe separação do lixo proveniente de unidades de moradores que testaram positivo?

A situação já é delicada e o principal é não entrar em desespero"

Orientamos os síndicos e moradores para que, em caso positivo para Covid, façam um reforço na embalagem de saco de lixo. Algumas situações de identificação do saco de lixo poderiam vir a causar casos de discriminação e preconceito e, o melhor neste caso, seria colocar o lixo em sacos duplos. No caso de um colaborador do condomínio ser infectado pelo novo coronavírus, o que fazer? Solicitar imediatamente a higienização/limpeza dos locais em que o colaborador teve contato, alertando aos demais colaboradores. Depois, verificar se o colaborador em questão teve contato com algum outro colaborador e, caso tenha, solicitar o exame de Covid-19 para os demais e seguir os procedimentos anteriormente citados, a fim de manter todos os colaboradores protegidos . O Síndico em revista

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ARTIGO

DIVULGAÇÃO

APRENDIZAGEM: Um processo contínuo

POR JOSÉ MARIA BRAZ PEREIRA Consultor de empresas e de condomínios

P

ara começar, nossos cumprimentos pelo 11º Dia do Síndico Online, realizado graças à parceria da Lógica Comunicação com empresas de Juiz de Fora. Proveitosa foram as participações dos síndicos e de representante de administradora de condomínios, evidenciando a difícil missão de síndicos nos conflitos, principalmente em tempos de pandemia. As dicas práticas dadas pela palestrante Rosely Benevides Schwartz proporcionaram uma visão técnica de orçamento dos condomínios não só para 2021, mas para os próximos anos, uma vez que faz parte de um dos itens da pauta das Assembleias Ordinárias Anuais. Um aprendizado para todos! Conforme citei no artigo da edição 41, ainda não temos uma visão de como estaremos ao término da pandemia, mas viveremos mais um pós-crise. Teremos que aprender com os novos tempos, buscando novas ideias, inovando com coragem, consciência, paciência, perseverança e foco. Não poderemos ter compromisso com erros. A grande missão do gestor de condomínio é a de compartilhar ideias e informações, por meio do diálogo, e da comunicação constante e efetiva, a fim de transformá-los em conhecimento, conceitos e práticas, pois a implantação de um novo modelo de trabalho, em qualquer organização e principalmente nos condomínios, não é tarefa fácil. Vivemos literalmente informatizados e on-line, onde a rapidez com que as coisas acontecem é incontrolável.

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Os gestores (síndicos) não podem parar, assim como os problemas que nos envolvem não podem nos impedir de seguir em frente na luta para vencer os obstáculos que diariamente se apresentam. Lembramos, aqui, que a habitação em edifícios, ou seja, em condomínios, tem aumentado em razão do crescimento demográfico nas grandes cidades, com pessoas procurando condições como conforto, tranquilidade e segurança. Por isso, é preciso aprender a dividir espaços. Dividir a própria privacidade exige a adaptação de todos, levando em conta que uma grande parte das pessoas, muitas vezes, vem de moradias individuais, onde tudo é diferente. Cabe aos síndicos, como gestores, a tarefa de informar os limites de cada um, que são definidos inicialmente por lei: “Cada condômino tem o direito de usar e fruir com exclusividade de sua unidade

Ocupar o cargo de síndico é uma tarefa difícil quando se está disposto a fazer um bom trabalho”

autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionando, umas e outras, às normas de boa vizinhança específica e rigorosa, e que poderá usar as partes comuns de maneira a não causar dano ou incômodo aos condôminos nem obstáculos, ou embaraço ao bom uso das mesmas partes a todos”. Ocupar o cargo de síndico é uma tarefa difícil quando se está disposto a fazer um bom trabalho. O síndico lida com situações variadas no dia-a-dia, sendo cobrado, recebendo críticas e tendo que agir com muita “diplomacia”. Estamos concluindo um estudo que servirá como base para um “Manual para moradores” e o curso de “Gestão condominial, Gestão compartilhada”, previstos para o segundo semestre de 2021. Sucesso!


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