Line&Stylish Art Magazine nr6 Fevereiro

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Nยบ6 PT / FEV 2014

REVISTA MENSAL E GRATUITA


Ficha Técnica

©Los Angeles County Museum of Art, gift of Lucille Ellis Simon and her family in honour of the 25th anniversary of the museum. • © Estate Erick Heckel / 2013 ProLitteris, Zurich.Serge Sabarsky Collection, Courtesy Neue Galerie New York. • ©Kunst- und Museumsverein Wuppertal. • © 2013 ProLitteris, Zurich - Merzbacher Foundation • © The Museum of Modern Art, New York, acquired 1939. • ©Kunsthaus Zürich • ©San Francisco Museum of Modern Art, gift of the Women’s Board and Friends of the Museum • © Succession H. Matisse, Paris / 2013 ProLitteris, Zurich. Tate, bequest Lord Amulree, 1984 • ©Von der Heydt-Museum Wuppertal • © 2013 ProLitteris, Zurich. Brücke-Museum, Berlin • © Kees van Dongen Estate / 2013 ProLitteris Zurich. The Museum of Modern Art, New York, gift of Mr. and Mrs. Peter A. Rübel, 1955 • ©Ascona, Fondazione Marianne Werefkin, Museo Comunale d’Arte Moderna Miguel Angel Moya • © Cortesia Miguel Angel Moya Philadelphia Museum of Art • ©Philadelphia Museum of Art, 125th Anniversary Acquisition. Purchased with funds contributed by C. K. Williams, II, 1999. © Artists Rights Society (ARS), New York / VG Bild-Kunst, Bonn . Philadelphia Museum of Art, 125º Aniverário de Aquisição. Comprado com fundos de C. K. Williams, II, 1999. © Sociedade de Direitos de Autor, Nova Iorque / VG Bild-Kunst,Bona. • • ©Philadelphia Museum of Art, Purchased with the Edith H. Bell Fund, the Edward and Althea Budd Fund, gifts (by exchange) of Mr. and Mrs. William P. Wood and Bernard Davis, and bequest (by exchange) of Miss Anna Warren Ingersoll, 1989. © Artists Rights Society (ARS), New York / ADAGP, Paris - Philadelphia Museum of Art, Adquirido pelo Fundo de Edith H. Bell, Fundos de Edward e Althea Budd, doação (por troca) de Mr. e Mrs. William P. Wood e Bernard Davis, e legado (por troca) de Miss Anna Warren Ingersoll, 1989. © Sociedade de Direitos de Autor Nova Iorque / ADAGP, Paris. • • ©Philadelphia Museum of Art, Gift of the Friends of the Philadelphia Museum of Art, 1971. © Man Ray Trust / Artists Rights Society (ARS), New York / ADAGP, Paris - Philadelphia Museum of Art, Doação dos Amigos do Philadelphia Museum of Art, 1971. © Man Ray Trust / © Sociedade de Direitos de Autor, Nova Iorque / ADAGP, Paris. • • ©Philadelphia Museum of Art, The Louise and Walter Arensberg Collection, 1950. © Artists Rights Society (ARS), New York / SIAE, Rome - Philadelphia Museum of Art, Colecção de Louise and Walter Arensberg, 1950. © Sociedade de Direitos de Autor, Nova Iorque / SIAE, Roma. • • ©Philadelphia Museum of Art, A. E. Gallatin Collection, 1952. © Artists Rights Society (ARS), New York / ADAGP, Paris Philadelphia Museum of Art, Colecção de A. E. Gallatin, 1952. © Sociedade de Direitos de Autor, Nova Iorque / ADAGP, Paris. • • ©Philadelphia Museum of Art, The Louise and Walter Arensberg Collection, 1950. © Salvador Dali, Gala-Salvador Dali Foundation / Artists Rights Society (ARS), New York. • Philadelphia Museum of Art, Colecção de Louise and Walter Arensberg, 1950. © Salvador Dali, Fundação Gala-Salvador Dali / © Sociedade de Direitos de Autor, Nova Iorque The Hammer Museum • © Collection UCLA Grunwald Center for the Graphic Arts. Hammer Museum.Photograph by Brian Forrest/ Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas. Hammer Museum Fotografia de Brian Forrest.

Line & Stylish, Art Magazine Nr Registo ERC – 126385 Proprietário: José Eduardo de Almeida e Silva Editor: José Eduardo de Almeida e Silva NIF: 179208586 Periodicidade: Mensal Morada da redacção: Urbanização do Lidador Rua 17, nr 106 4470-709 – Maia - Portugal Contacto: +351 926 493 792 Director Geral: Eduardo Silva Director Adjunto: Isabel Gore Editor: Eduardo Silva Redacção: José Eduardo Silva Isabel Pereira Coutinho Luís Peixoto Director Técnico: Luís Peixoto Fotografia: Camden Arts Centre • © Cortesia Camden Arts Center - Silke Otto-Knapp Carolina Serpa Marques • © Cortesia Carolina Serpa Marques Edgar Noe Mendoza Mancillas • © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas. Eloy Morales • © Cortesia Eloy Morales Fondation Beyeler • © The Museum of Modern Art, New York, Gift of Mrs. Werner E. Josten in memory of her husband, 1964 .Photo: © 2013. Digital image, The Museum of Modern Art, New York / Scala, Florence. • ©Musée d’Orsay, Paris • Photo: © RMN-Grand Palais (Musée d’Orsay) / Hervé Lewandowski. • ©Dian Woodner Collection, New York .Photo: Lynton Gardiner/ Colecção ©Dian Woodner Collection, New York .Photo: Lynton Gardiner • ©Millicent Rogers Collection.Photo: Davis A. Gaffga Odilon Redon. • ©Kröller-Müller Museum, Otterlo. Photo: Collection KröllerMüller Museum, Otterlo. • ©The Metropolitan Museum of Art, New York, Bequest of Alexander M. Bing, 1959 • Photo: bpk / The Metropolitan Museum of Art. • ©Fujikawa Galleries, Tokyo Odilon Redon. • ©The Museum of Modern Art, New York, Gift of the Ian Woodner Family Collection, 2000 • Photo: © 2013. Digital image, The Museum of Modern Art, New York / Scala, Florence Odilon Redon. • ©Collection of Jean Bonna, Geneva.Photo: Patrick Goetelen, Geneva. Ismael Fuentes • © Cortesia Ismael Fuentes Javier Vazquez • © Cortesia Javier Vazquez Juan Gallego Garrido • © Cortesia Juan Gallego Garrido Juan Manuel Fernandez Pinedo • © Cortesia Juan Manuel Fernandez Pinedo Kunsthaus Zürich • ©The Metropolitan Museum of Art, New York, bequest Stephen C. Clark, 1960. • ©Museum Folkwang, Essen

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O tema principal do nosso número de Fevereiro leva o leitor para as novas expressões artísticas em Espanha, feitas por artistas espanhóis, nascidos após 1970. Com isto, e uma vez mais, queremos mostrar ao mundo o papel de liderança da Arte Espanhola. Na verdade, é a linha da frente da nova vanguarda que caracteriza as primeiras décadas do século XX, onde o figurativo adquire novamente toda a sua importância. Isto pode ser, facilmente, visto nos sete artistas escolhidos; Eloy Morales, com o seu magnífico hiper-realismo, sendo o seu rosto o tema principal. O mesmo pode ser encontrado nas pinturas de Ismael Fuentes, que mostram as coisas triviais da vida quotidiana, ou Javier Vazquez que utiliza novos meios para retratar as festas das gerações jovens. Com Juan Gallego, uma preocupação idêntica pode ser observada, sobretudo, no confronto entre o realismo e o abstracto dado pelos planos de fundo. Juan Manuel Fernandez Pinedo desenvolve todas as técnicas esquecidas da paisagem, de forma a agradar o espectador com primeiros planos de árvores e ramos, jogando com a cor, forma e luz. Algo que encontramos no fotorrealismo de Miguel Angel Moya, através das paisagens urbanas. Finalmente, somos apresentados às pinturas de Miguel Coronado onde, facilmente, se pode encontrar a poesia do Impressionismo, aqui reescrito numa forma contemporânea, sem nunca perder a sua magia. Muito mais poderia ser dito e apresentado sobre as novas tendências figurativas desenvolvidas pelos artistas espanhóis, mas acreditamos plenamente que a selecção feita pela Line and Stylish, é mais do que suficiente para dar uma visão panorâmica de um momento histórico, onde a Espanha, mais uma vez, é líder. O Artista do Mês não é por acaso alguém que não é Espanhol, mas que vive em Espanha há muito tempo, tendo uma posição similar no desenvolvimento das novas tendências. já anteriormente referidas. Falamos de Edgar Noe Mendoza Mancillas, cuja arte tem uma poesia interior, que não necessita de palavras.

José Eduardo Silva Director Geral Capa: Luis Peixoto 3


ÍNDICE 6.

CAMDEN ARTS CENTER

42.

Silke Otto Knapp

16.

KUNSTHAUS ‘From Matisse to Der Blaue

Expressionism in Germ

FONDATION BEYELER

64.

FROM SPAIN W

Odilon Redon

30. EDGAR NOE MENDOZA MANCILLAS Artista do mês

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126. PHILADELPHIA MU

The surrealists: Works f


S ZÜRICH Reiter/ The Blue Rider’.

136.

CAROLINA SERPA MARQUES

142.

THE HAMMER MUSEUM

many and France’

WITH LOVE

USEUM OF ART

Tea And Morphine

158.

DESTAQUES FEVEREIRO

from the collection

info@lineandstylish.com +351 926 493 792 5


Camden Arts Centre

Silke Otto-Knapp 17 de Janeiro a 30 de Março 2014

Em Janeiro, o Camden Arts Centre apresenta uma exposição das novas obras da artista alemã Silke Otto-Knapp nascida em 1970. Otto-Knapp é conhecida pelas suas telas de grande porte, com cenas inspiradas em performance de palco e paisagem. Otto-Knapp aborda a tradição da pintura da paisagem romântica através das restrições de cenografia, questionando temas de superfície decorativa, profundidade espacial e construção pictórica. Elaborados, quase totalmente, em pigmentos a preto e prata, criando um efeito de luz de palco, as composições monocromáticas deste novo tipo de trabalho, abordam os artifícios visuais no desempenho e na paisagem, com um foco particular na iluminação. O palco enluarado em Stage (Norte e Sul), 2012 e Stage (Enluarado) 2011, é inspirado pelo palco de Anna Halprin construído na floresta na sua casa de montanha a norte de San Francisco. Estas composições colocam a natureza e artifício em comunhão directa, tal como as próprias árvores actuam como uma moldura para o espaço do palco e os temas da realidade e de artifício confundem-se. 6


Silke Otto-Knapp

Trees and Moon, 2013

Aguarela sobre tela, 130 x 100 cm 7


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Silke Otto-Knapp

Stage(North and South), 2012

Aguarela sobre linho, 130 x 150 cm

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Silke Otto-Knapp

Stage (moonlit), 2011

Aguarela e guache sobre tela, 140 x 160 cm

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Silke Otto-Knapp

Tableau 1 (braiding), 2011

Aguarela e guache sobre tela, 130 x 150 cm

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Silke Otto-Knapp

Wintertrees, 2012

Aguarela sobre linho, 130 x 100 cm 14


As pinturas retratam a sua temática, suavemente, com ênfase no tom e atmosfera. Esta delicada elaboração de cenários, assumidamente românticos e fantásticos (florestas iluminadas pelo luar, paisagens românticas ou performances de ballet) poderiam ser vistas como uma proposta pósfeminista. A Aguarela, a qual tem sido atribuído um estatuto de menor, na tradição da história da arte, é aqui elevada à grande escala da pintura a óleo. Silke Otto-Knapp nasceu em Osnabrück, na Alemanha, em 1970. Estudou na Universidade de Hildesheim e no Chelsea College of Art and Design, em Londres. Expõe regularmente a nível internacional. Otto-Knapp mudou-se para Londres em 1995 mas, desde a sua apresentação Art Now, em 2005 no Tate Modern, não teve nenhuma outra exposição individual numa instituição londrina. Esta nova exposição vai apresentar um novo ponto de partida na sua obra desde o seu show no Modern Art Oxford em 2009. Presentemente, vive e trabalha entre Los Angeles e Londres.

Camden Arts Centre Arkwright Road London NW3 6DG 15


Odilon Redon 2 de Fevereiro a 18 de Maio 2014 FONDATION BEYELER O pintor francês Odilon Redon (nasceu em 1840 em Bordeus, e morreu em 1916 em Paris), conhecido como um sumptuoso colorista, é um dos artistas mais incríveis do Modernismo emergente. Marcando o limite entre os séculos XIX e XX, a arte deste líder protagonista do Simbolismo francês mostra a interação entre a tradição e a inovação. A obra ambivalente e enigmática deste poeta da cor é caracterizada por pausas e contrastes, evoluindo da paleta de pretos encontrados nos seus primeiros desenhos a carvão e litografias, para uma explosão posterior de cores, dos seus pastéis e pinturas a óleo .As suas obras alternam entre o estranho e a serenidade; monstros bizarros aparecem ao lado de criaturas celestiais, numa mistura de sonho e pesadelo, natureza e imaginação. Redon nasceu na classe média alta, mas a sua infância estava longe de ser feliz. Os seus pais confiaram-no aos cuidados do seu tio, que vivia na exploração vinícola da família em Peyrelebade, onde cresceu excluído e solitário. O artista, um homem sereno e contemplativo, tinha um profundo fascínio pela literatura e música. A fama chegou, apenas, no final da sua carreira.

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Odilon Redon

Papillons, around 1910

Óleo sobre tela , 73.9 x 54.9 cm

The Museum of Modern Art, New York, Doação de Mrs. Werner E. Josten, em memória do seu marido, 1964 Foto: © 2013. Imagem digital ,The Museum of Modern Art, Nova Iorque / Scala, Florença 17


Odilon Redon

Le Char d’Apollon, around 1910

Óleo e pastel sobre tela, 91.5 x 77 cm Musée d’Orsay, Paris. Doação da colecção da Família Ian Woodner Foto: © RMN-Grand Palais (Musée d’Orsay) / Hervé Lewandowski 18


Odilon Redon

La Barque, around 1902

Pastel e carvão sobre papel, 61 x 50.8 cm The Museum of Modern Art, Nova Iorque, Doação da Colecção da Família Ian Woodner , 2000 Foto: © 2013. Imagem digital, The Museum of Modern Art, Nova Iorque / Scala, Florença Odilon Redon 19


Através de pinturas, pastéis, desenhos e litografias famosas, e algumas raramente exibidas, a exposição apresentará todos os temas principais, logo todas as ideias de ruptura e inovadoras da obra de Redon, muito diversificada quanto ao tema e técnica. As obras serão emprestadas por colecções privadas de renome, bem como por museus dentro e fora Suíça, por exemplo, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, Rijksmuseum de Amesterdão e com um total de nove obras do Musée d’Orsay. Concebida como uma apresentação abrangente, mas altamente selectiva do requinte da arte de Redon, a exposição irá focar a sua dimensão de vanguarda e, consequentemente, a sua importância como precursor do Modernismo. Tal como Cézanne e Van Gogh, Redon pode ser considerado uma das figuras fundadoras da arte moderna. A sua obra prefigura vários movimentos que deixaram uma marca significativa na arte do século XX, por exemplo o Fauvismo, Cubismo e Surrealismo, bem como a Abstração. Redon está ligado à Colecção Beyeler, apesar de não estar lá representado, por ser considerado um ponto de referência para muitos dos artistas, incluindo Pierre Bonnard, Henri Matisse, Pablo Picasso, Wassily Kandinsky, Piet Mondrian, Max Ernst e até mesmo Barnett Newman e Mark Rothko. Dentro de uma cronologia solta, a exposição será organizada baseada em grupos de trabalhos que ilustram as principais áreas de interesse de Redon, e as suas ligações ao Modernismo. No contexto dos seus “black works”, essas ligações incluem apresentações misteriosas de rostos e olhos sonhadores, híbridos fascinantes de plantas, seres humanos e animais, bem como aparições cósmicas.

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Odilon Redon

La Mort de Bouddha, around 1899 Pastel sobre papel, 49 x 39.5 cm Colecção Millicent Rogers Foto: Davis A. Gaffga Odilon Redon 21


Odilon Redon

Martyr ou Tête de martyr sur une coupe ou Saint Jean, 1877 Carvão sobre papel, 36.6 x 36.3 cm Kröller-Müller Museum, Otterlo Foto: Colecção do Kröller-Müller Museum, Otterlo 22


Odilon Redon

Le Cyclope, around 1914

Óleo sobre cartão sobre madeira, 65.8 x 52.7 cm Kröller-Müller Museum, Otterlo Foto: Colecção Kröller-Müller Museum, Otterlo 23


“A arte é uma flor que se abre livremente, fora de todas as regras...”, o florescimento notável de cores na obra de Redon começa com cenas nocturnas e o motivo de olhos fechados que encarnam a transição das trevas para a luz, culminando com temas mitológicos, como a carruagem de Apolo ou Pandora. Figuras espirituais com temas budistas e cristãos, são apenas uma componente central da sua obra, como é o caso das suas imagens meditativas de barcos. As visões subaquáticas e aéreas de Redon são uma manifestação, não só da sua rejeição ao impressionismo, mas também da interacção entre a observação microscópica da natureza e da imaginação livre que o caracterizou. As suas encantadoras composições florais incluem representações de mulheres idealizadas, como Ophelia e Beatrice que, mostradas contra um pano de fundo de flores, tem uma relação misteriosa com o mundo das plantas. Com os seus famosos bouquets de flores, Redon, o poeta e visionário da cor, transforma o seu esplendor abundante de flores, numa verdadeira homenagem à pintura pura. Os painéis de parede decorativos, de grande formato, que pintou no início do século XX para o castelo de Borgonha do seu patrono, Barão de Domecy, demonstram formas muito precoces da pintura abstracta. A exposição foi concebida por Raphaël Bouvier, Curador da Fundação Beyeler.

Fondation Beyeler Baselstrasse 77, CH-4125 Riehen, Switzerland 24


Odilon Redon

Yeux clos, 1894

Óleo sobre cartão, 44.5 x 36.5 cm Fujikawa Galleries, Tokyo Odilon Redon 25


Odilon

Ophélie,

Pastel em papel sobre Colecção Dian Woo Foto: Lynto 26


n Redon

1900–05

cartão, 50.5 x 67.3 cm odner, Nova Iorque on Gardiner 27


Odilon Redon

Pandore, around 1914

Óleo sobre tela, 143.5 x 62.2 cm The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque, Doação de Alexander M. Bing, 1959 Foto: bpk / The Metropolitan Museum of Art 28


Odilon Redon

Le Printemps, 1883

Carvão, giz e pastel sobre papel, 53.3 x 37.1 cm Colecção de Jean Bonna, Geneva Foto: Patrick Goetelen, Geneva 29


O ARTISTA DO MÊS EDGAR NOE MENDOZA MANCILLAS Pintor Mexicano nascido em 1967, Durango, México. A sua obra está representada na colecção do MEAM -Museo Europeo de Arte Moderno em Barcelona e em colecções privadas em Murcia, Madrid e México. Edgar é um dos pintores, representados na Galería Santiago Echeberria em Madrid. Participou em Feiras de Arte como ART Madrid e em concursos da Fundação das Artes e dos Artistas obtendo, em 2008, uma menção honrosa com a sua pintura “La merienda”. Destacam-se as suas exposições colectivas no MEAM - Museu Europeu de Arte Moderna em Barcelona e no MUA - Museu Universitario de Alicante , assim como a sua exposição individual na Galería Godoy World Art em Madrid , em 2007. Actualmente reside e trabalha em Alicante, Espanha http://pinturaedgarmendoza.jimdo.com/ http://edgarnoemendoza.blogspot.com.es/ http://edgarmendoza67.jimdo.com/

Edgar Noe Mendoza Mancillas © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 30


Edgar Noe Mendoza Mancillas

“Hielo” (Gelo) - 2010

Óleo sobre tela, 114 x 41 cm. © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 31


Edgar Noe Men

“ Fenotipo

Óleo sobre tela © Cortesia Edgar Noe 32


ndoza Mancillas

I “ – 2012

a,140 x 86 cm. e Mendoza Mancillas 33


Edgar Noe Mendoza Mancillas

“Corriente Alterna” - 2010

Óleo sobre tela, 200 x 200cm. © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 34


Edgar Noe Mendoza Mancillas

“Lumen” - 2012

Óleo sobre madeira, 89 x 75cm. © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 35


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Edgar Noe Mendoza Mancillas

“Dos Pilares II” (Dois Pilares)- 2009

Óleo sobre tela,73 x 50 cm. © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 37


Edgar Noe Mendoza Mancillas

“Entomófaga” - 2009

Óleo sobre tela ,60 x 60 cm. © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 38


Edgar Noe Mendoza Mancillas

“Mutante “ - 2013

Óleo sobre tela ,162 x 114 cm. © Cortesia Edgar Noe Mendoza Mancillas 39


Edgar Noe Men

“Piedra de La L

Óleo sobre tela, © Cortesia Edgar Noe 40


ndoza Mancillas

Locura� -2012

, 150 X 150 cm. e Mendoza Mancillas 41


‘De Matisse ao Der Blaue Reiter’ Expressionismo na Alemanha e França 7 de Fevereiro – 11 de Maio 2014

O Kunsthaus Zürich irá apresentar ‘‘De Matisse ao Der Blaue Reiter’. Expressionismo na Alemanha e na França”. Schmidt- Rottluff, Kirchner, Pechstein e outros, estarão frente a frente com mais de 100 obras de Cézanne, Gauguin, Matisse e Delaunay para corrigir a opinião generalizada de que o expressionismo foi uma invenção exclusivamente alemã. Após o Kunsthaus, esta exposição esclarecedora e colorida seguirá para os EUA e Canadá.

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Paul CĂŠzanne Grosses pommes, cerca de 1891/92

Ă“leo sobre tela, 44.8 x 58.7 cm The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque, legado de Stephen C. Clark, 1960 43


Robert D Les FenĂŞtres sur la ville (1er partie

Ă“leo sobre tela Museum Folk

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Delaunay e, 1ers contrastes simultanĂŠs), 1912

a, 53 x 207 cm kwang, Essen

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Hoje, o ‘Expressionismo’ é, geralmente, visto como um movimento alemão mas, de facto surgiu no início do século XX a partir do envolvimento, entusiástico, dos artistas alemães com o Modernismo Clássico em França, apesar da arte contemporânea francesa já ter estabelecido uma presença na Alemanha. “Van Gogh atingiu a arte moderna, como um relâmpago “, tal como descreveu um observador alemão, o impacto do pintor sobre os artistas alemães, num momento em que eram, simultaneamente, receptivos à arte de Seurat, Signac e dos Pós- Impressionistas. Depois, seguiu Cézanne, Gauguin e Matisse. A resposta dos artistas do “Die Brücke” e “Der Blaue Reiter para o Pós- Impressionismo Francês e o ‘ Fauves’ ,foi uma explosão de cor. Colecionadores na Alemanha adquiriram e exibiram, de forma ávida, a arte francesa, enquanto os directores dos museus, com visão no futuro, estavam a comprar para as suas próprias coleções.

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Paul Gauguin Le Gardien de porcs, 1888

Óleo sobre tela, 73.03 x 93.03 cm Los Angeles County Museum of Art, doação de Lucille Ellis Simon e família em honra dos 25 anos do Museu 47


EXIBIDO APENAS NA EUROPA Esta exposição atingiu o record. Demonstra que o Expressionismo é um movimento moldado pelo espírito cosmopolita e pelo intercâmbio internacional produtivo. Apresenta os resultados de pesquisas recentes sobre as 107 obras-primas de 38 artistas em exposição, documentando a história da recepção que, até agora, tem sido pouco estudada pelos académicos. O curador da única exposição na Europa é Cathérine Hug. Em conjunto com o Kunsthaus Zürich, Timothy O. Benson, curador do Rifkind Robert Gore - Centro de Estudos do Expressionismo Alemão -, conseguiu reunir pinturas e trabalhos gráficos com destaque nas grandes exposições e colecções da época, ou estudados em detalhe por artistas alemães em Paris. Estão justapostos com ‘contrapartidas’, onde o impacto das obras que forneceu a inspiração inicial, pode ser claramente visto. 48


Erich Heckel Mädchen mit Puppe (Menina com boneca),1910

Óleo sobre tela, 65 x 70 cm Colecção de Serge Sabarsky, Cortesia Neue Galerie New York © Estate Erick Heckel / 2013 ProLitteris, Zurich 49


Alexej Jawlensky Mädchen mit Pfingstrosen (Menina com peônias), 1909 Óleo sobre cartão, 101 x 75 cm Kunst- und Museumsverein Wuppertal 50


Wassily Kandinsky Fragment zu Komposition II, 1910 Óleo sobre cartão, 57 x 47.5 cm Merzbacher Foundation © 2013 ProLitteris, Zurich 51


A SEPARAÇÃO DE BERLIM, SONDERBUND E OUTRAS INFLUENCIAS Ao contrário do Impressionismo e Divisionismo, com o seu enfoque no mundo que nos rodeia, é uma arte que dá expressão formal aos sentimentos interiores e estados psicológicos dos seus criadores, através de uma linguagem poderosa e cheia de energia. A pincelada relativamente grossa reflecte os medos, mas também as esperanças, imbuídos nesse período extraordinariamente produtivo e agitado, antes da Primeiro Guerra Mundial. A forte influência sobre a cena artística de associações,como a Separação de Berlim e a Sonderbund em Colônia, bem como galeristas, marchands e colecionadores, como Paul Cassirer, Harry Graf Kessler e Karl Osthaus, é essencial para entender este capítulo da história da arte e da percepção de obras de arte de vários movimentos expressionistas. Directores visionários de museus encheram as suas coleções com obrasprimas do Impressionismo, Pós-Impressionismo e Fauvismo, despertando um interessa público generalizado. 52


Ernst Ludwig Kirchner Strasse, Berlin, 1913

Ă“leo sobre tela , 120.6 x 91.1 cm The Museum of Modern Art, New York, adquirido em 1939 53


August Macke Landschaft mit Kühen und Kamel, 1914 Óleo sobre tela, 47 x 54 cm Kunsthaus Zürich 54


Paula Modersohn-Becker Sitzender Mädchenakt mit Blumenvasen, ca 1907 Ă“leo sobre tela, 89 x 109 cm Von der Heydt-Museum Wuppertal 55


UMA APRESENTAÇÃO VIVIDA DA PESQUISA ACADÉMICA Para além de um passeio através da história da arte europeia de Paris a Berlim, a exposição reflecte os resultados de novas pesquisas sobre as relações franco-alemãs nos primeiros anos do século XX, abrindo enormes perspectivas e novas interpretações do Expressionismo, com um notável entusiasmo. O Kunsthaus Zürich divide os trabalhos em grupos temáticos e formais: van Gogh, Paris, Fauves, Berlin, Cubism, ‘Die Brücke’, ‘Der Blaue Reiter’. Os visitantes podem esperar uma experiência sensorial abrangente, marcada por confrontos surpreendentes. O poder expressivo das obras e as relações entre si são imediatamente visíveis e de fácil compreensão. Uma secção incluindo materiais históricos, impressões como textos originais, documentos de arquivo, fotografias e revistas de imprensa , reforça ainda mais a contribuição da exposição para a bolsa de estudos. 56


Franz Marc Steiniger Weg (Gebirge/Landschaft) Estrada Rochosa(Montanhas / paisagem), 1911

Óleo sobre tela, 130.8 x 101 cm San Francisco Museum of Modern Art, doação de Women’s Board e Friends of the Museum 57


Henri Matisse Intérieur d’atelier, ca 1903-1904

Óleo sobre tela, 55 x 46 cm Tate, doação de Lord Amulree, 1984 © Succession H. Matisse, Paris / 2013 ProLitteris, Zurich 58


Kees van Dongen Modjesko, chanteur soprano, 1908

Óleo sobre tela, 100 x 81.3 cm The Museum of Modern Art, New York, doação de Mr. e Mrs. Peter A. Rübel, 1955 © Kees van Dongen Estate / 2013 ProLitteris Zurich 59


EMPRÉSTIMOS DOS MUSEUS MAIS IMPORTANTES A NÍVEL MUNDIAL As 77 pinturas e 30 obras gráficas de 38 artistas são provenientes de colecções públicas e privadas na Europa e no exterior. Os mais célebres são o Musée d’Orsay, Tate, o Metropolitan Museum, em Nova Iorque, a National Gallery of Art em Washington, a Galeria Nacional em Berlim, o Museu Folkwang e o Merzbacher Kunststiftung. De Zurique, a exposição viaja para o County Museum of Art (LACMA), Los Angeles e o Musée des BeauxArts, em Montreal.

Kunsthaus Zürich Heimplatz, 1 Zürich 60


Marianne Werefkin Der rote Baum, 1910

Tempera em papel sobre cartão, 75.5 x 56.5 cm Ascona, Fondazione Marianne Werefkin, Museo Comunale d’Arte Moderna 61


Karl Schmidt-Rottluff Deichdurchbruch, 1910

Óleo sobre tela, 76 x 84 cm Brücke-Museum, Berlin © 2013 ProLitteris, Zurich 62


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Desde o início da nossa revista que temos vindo a falar da subtil revolução que se faz sentir no mundo das Artes Plásticas; O Conceptualismo reinante do século XX é, lentamente, destronado por formas mais perceptivas de criar e comunicar arte. Todavia, se o presente nos traz expressões plásticas mais inteligíveis, porque se baseia em elementos figurativos, o verdadeiro fundamento desta nova vaga é a reinterpretação dos antigos mestres e dos mestres dos dois últimos séculos que persistiram no uso de uma linguagem capaz de transmitir ideias ao observador comum, mesmo quando todas essas ideias parecem totalmente bizarras, como acontece com os Surrealistas. Espanha é, por tradição, um centro onde se desenvolvem as novas tendências artísticas, razão que guiou a nossa atenção até este país e aos artistas que ali encarnam essa mudança de atitude. Obviamente, não temos tempo, nem espaço para cobrir um por um todos os artistas envolvidos, pelo que tivemos de proceder a uma selecção apta a demonstrar a nova realidade, que parece ter atingido o universo das artes. Assim a nossa amostragem começou por seleccionar apenas os artistas nascidos após 1970, que trabalhem como profissionais e que apresentem regularmente propostas originais. Depois de algum tempo, tivemos a oportunidade de contar com os sete artistas apresentados aqui, no nosso número de Fevereiro. Sete artistas, sete maneiras de encarar a arte, sete formas de criar poesia visual, sete formas de fazer arte… From Spain with Love José Eduardo Silva 65


ELOY MORALES (1973), Madrid, Espanha. “ Gosto de trabalhar com a realidade, refelctindo-a nas minhas pinturas. Tento seguir a linha onde a realidade coexiste,de forma natural, com o meu mundo interior. É importante para mim passar, através da minha pintura, essa visão que tenho das coisas. Acredito no poder iminente das imagens e das suas posibilidades infinitas” - Eloy Morales. www.eloymorales.es

Tradução: L&S

ELOY MORALES

“Paint in my head 5”, 2012. Óleo sobre painel, 160x160 cm. Cortesia: Eloy Morales

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ELOY MORALES

“Megan with googly eyes”, 2013. Óleo sobre cartão, 60x40 cm Cortesia: Eloy Morales

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ELOY MORALES

“Paint in my head 9”- 2013. Óleo sobre tela, 160x160 cm Cortesia: Eloy Morales

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ELOY MORALES

“Francisco with butterflies”, 2013 Óleo sobre tela, 160x160 cm Cortesia: Eloy Morales

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ISMAEL FUENTES (1981) Valencia, Espanha. Trabalha em Madrid e Valencia. Estudou Belas Artes na Faculdade de San Carlos, em Valência. Obteve vários prémios, e o seu trabalho está representado em numerosas instituições espanholas, incluindo a Universidade Politécnica de Valência (BP Prémio Retrato), Museu de Arte Moderna Europeia (Barcelona) e em coleções particulares. Em 2009, a sua obra “Woman ironing” foi selecionada para o Prémio Retrato BP (National Gallery of Art). Também trabalhou na indústria audiovisual espanhola, interessando-se pela arte digital. www.ismaelfuentes.com

Tradução: L&S

ISMAEL FUENTES Cortesia: Ismael Fuentes

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ISMAEL FUENTES

“Sem Título”, 2013 Óleo sobre painel, 38,5 x 30 cm Cortesia: Ismael Fuentes

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ISMAEL FUENTES

“Act II”, 2012

Óleo sobre painel, 100 x 100 cm Cortesia: Ismael Fuentes

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ISMAEL FUENTES

“Woman ironing (my mother)”, 2009 Óleo sobre painel, 114 x 100 cm Cortesia: Ismael Fuentes

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ISMAEL FUENTES

“Sem Título”, 2013 Óleo sobre painel, 38,5 x 30 cm Cortesia: Ismael Fuentes

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JAVIER VAZQUEZ (1984) Albacete, Espanha. Vive e trabalha em Madrid A história deste trabalho é uma evolução na pesquisa, de como os “Mass Media” afectam uma sociedade jovem, que a cada dia se torna mais globalizada. Um mundo onde somos constantemente bombardeados por imagens estereotipadas que moldam a moda e o modo de vida. Isto seguiu uma íntima ligação com o mundo da música de dança, com o RAP e as imagens desse tipo de canais: Chauvinismo-masculino, vaidade, dinheiro. Fama… Sucesso. Actualmente, o desenrolar desta pesquisa está centrado na essência da sociedade jovem, não mais como um modo de vida ou de crítica, mas algo mais puro: Sentimentos e emoções. Um grito de alegria, um olhar… tentando iniciar-nos num espaço através de uma floresta de planos, tornando-nos parte de um palco transbordante de vida e força. Esta evolução levou-nos a considerar novos conceitos e linguagens para ligar áreas contemporâneas à pintura, como também acontece com o vinil sobre o qual trabalhamos e a difusão de imagens, partindo de um “screenprint” de um computador até a um vídeo no Youtube, ou através da captura de imagens com um telemóvel: a ideia de se basear num vídeo para manter a essência do movimento, para evocar a música, o calor das pessoas, a gritaria, de modo a não ser uma mera imagem, mas sim uma parte integrante de um momento, daquilo que está a acontecer, adaptando os média contemporâneos a uma linguagem ofegante. O meu discurso está em constante evolução, falo do que sei e do que vivo, procuro não ir atrás de grandes questões, mas usar os media que conheço sem seguir nenhum academismo, dogma ou constrangimento, para encenar a minha sociedade, onde me movo, a única que conheço a cada dia e a cada noite. Esta é a minha vida, a vida de hoje. www.javier-vazquez.com

Tradução: L&S 80


JAVIER VAZQUEZ Cortesia: Javier Vazquez

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JAVIER V

“And

Esculura en silicona, resina Escultura de resina,silicon Cortesia : Jav

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VAZQUEZ

drea�

a y espuma de poliuretano ne e espuma de poliuretano vier Vazquez

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JAVIER V

“I’ts getting late at Ultra Miami. (U

Técnica mista em acrílico so Cortesia : Jav

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VAZQUEZ

UMF aftermovie ScreenShot).� 2013

obre madeira , 191 x 120 cm vier Vazquez

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JAVIER V

“Steve Aoki cake throw (U

121 x 158 c Cortesia : Jav

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VAZQUEZ

Ultra Miami ScreenShot.)”

cm e vídeo. vier Vazquez

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JUAN GALLEGO GARRIDO (1972), Madrid, Espanha DEPOIMENTO “Nas minhas duas primeiras séries de pinturas UNCERTAINTY PRINCIPLE e MEMENTO MORI, estava preocupado com questões relativas à pintura em si mesma, e às suas capacidades como meio de representação. Um objectivo especial para mim era o de explorar as fronteiras entre o realismo e a abstração. Como se pode alcançar a última, utilizando as estratégias e abordagens técnicas, do primeiro. Há um ano, comecei a trabalhar numa nova série de pinturas chamadas LA MARCA ESPAÑA, inspirada na situação económica e política em Espanha. Estas pinturas são uma grande mudança no meu trabalho sob o ponto de vista técnico mas, mais ainda, a nível conceptual ao qual decidi fazer uma abordagem muito mais política. Durante muitos anos, pensei que a pintura não era o método correcto para falar da actualidade. Especialmente por ser um processo lento (pelo menos, no meu caso), que contrasta com a velocidade e ritmo rápidos com que as notícias de última hora mudam, e com as quais somos bombardeados constantemente. Mas ao longo de todos estes anos de crise, mudei de opinião, e agora considero que os artistas plásticos têm de erguer as suas vozes para falar e denunciar toda a corrupção e falhas dos nossos sistemas, teoricamente, democráticos. Usando imagens que são aplicáveis aos temas actuais, mas também capazes de transcendê-los e entrar em ressonância com o espectador de uma forma duradoura e mais profunda” – Juan Gallego www.juangallegopintura.jimdo.com

Tradução: L&S 88


FORMAÇÃO -Doutoramento em Belas Artes , Primeiro Cum Laude. Novembro 2004.Universidade Complutense de Madrid, Espanha Experiência de Docente -Professor Adjunto, 2004-2013, Departamento de Belas Artes, Universidade CES Felipe II, Aranjuez, Madrid, Espanha. Cursos lecionados: Técnicas e Materiais de Pintura, Aplicações de Trompe l´oeil . Processos de Pintura. EXPOSIÇÕES Exposições Individuais -Memento Mori, Fernando Pradilla Gallery, Madrid, Espanha. Abril 2009 -Uncertainty Principle, Fernando Pradilla Gallery, Madrid, Espanha. Dezembro, Janeiro 2005 Exposição em conjunto com outro pintor -In/animados, Moret Art Gallery, (Projecto em conjunto com a artista María Treviño). La Coruña,Espanha. Nov 9-Dez 14, 2012 Exposições Colectivas -Fashion Victims, Espacio Abierto Gallery, nov 2011, Madrid, Espanha -Agua. Santiago Echeberría Gallery, mai-jun 2011, Madrid, Espanha - FEIRA DE ARTE MADRID 2011. Pabellón de Cristal,Fev 15-20, Madrid, Espanha -Color. Galería Santiago Echeberría, 15 dez -30 jan, 2011, Madrid, Espanha -Pequeños Caprichos. Santiago Echeberría Gallery, Out 2010, Madrid, Espanha -Entornos. Santiago Echeberría Gallery, Apr 15-Mai 15, 2010, Madrid, Espanha - FEIRA DE ARTE MADRID 2009. Pabellón de Cristal, Fev 15-19, Madrid, Espanha -KIAF (Feira Coreana de Arte Internacional) 2008. Set 19-23, Seul, Coreia do Sul - FEIRA DE ARTE MADRID 2008. Pabellón de Cristal, Fev 15-19, Madrid, Espanha - Feira de Arte Bogota ARTBO 2007. Out 18-22, Bogotá, Colombia -4 Pintores Espanhóis Contemporâneos. Museo Gallery, Maro 2007 Bogotá, Colombia - FEIRA DE ARTE MADRID 2007. Pabellón de Cristal, Fev 15-19, Madrid, Espanha -ARCO 2007 na Fernando Pradilla. Fernando Pradilla Gallery, Fev 2007, Madrid, Espanha -Pensar de Pintura. Exhibition Hall, Universidade Complutense de Madrid. Nov 2006- Jan 2007. Madrid, Espanha -ARCO 06 (Feira de Arte Contemporânea de Madrid), Fev 2006, Madrid, Espanha -ARCO 2006 na Fernando Pradilla. Fernando Pradilla Gallery, Jan 25-Fev 8, Madrid, Espanha -ARCO 05 (Feira de Arte Contemporânea de Madrid), Fev 2005, Madrid, Espanha -ARCO 04 (Feira de Arte Contemporânea de Madrid), Fev 2004, Madrid, Espanha -ARCO na Fernando Pradilla, Fernando Pradilla Gallery, Fev 14- Março 14, 2004, Madrid, Espanha. -SIN FRONTERAS. Fernando Pradilla Gallery, Set 2003, Madrid, Espanha -Colectiva de Verão. Horrach Moya Gallery. Jul, Agosto 2002. Palma de Maiorca, Espanha -ARTEXPO 2002 (Feira de Arte de Barcelona). Mai 2002, Barcelona, Espanha -HABITUALES y SILENCIOSOS, Gema Lazcano Gallery, Jan-Fev 2002. Madrid, Espanha 89


JUAN GALLEG

“Green

Óleo sobre tel Cortesia: Juan G

90


GO GARRIDO

Sprouts�

la, 160x60cm. Gallego Garrido

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JUAN GALLEG

“Quantu

Óleo sobre tela, - diptíc Cortesia: Juan G

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GO GARRIDO

um foam�

co -100x100cm (cada). Gallego Garrido

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JUAN GALLEGO GARRIDO

“Pressroom”

Óleo sobre tela, 150x150cm Cortesia: Juan Gallego Garrido

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JUAN GALLEG

“Mement

Óleo sobre tel Cortesia: Juan G

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GO GARRIDO

to Mori�

la, 260x195cm Gallego Garrido

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JUAN MANUEL FERNANDEZ PINEDO (1978), Madrid, Espanha

Entre 1993 e 1995 frequenta a Escola de Artes e Ofícios. Bolseiro da Fundação Arauco de 1996 a 1998. Bolseiro no “ I Encontro Internacional de Arte Contemporânea “ Ciudad de Chinchon”. Frequenta o “X Curso de Paisagem” em Priego de Córdoba, ministrado por Antonio Zarco. Frequenta o “I e IV Curso de Pesquisa Plástica” dirigido Antonio Zarco Tradução: L&S

JUAN MANUEL FERNANDEZ PINEDO Foto Sangre 1 Cortesia: Juan Manuel Fernandez Pinedo

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Exposições Individuais 2010 - Galería Santiago Echeberría (Madrid) “Piedralaves al natural”. 2008 - Galeria Kreisler (Madrid)Sala Pares (Barcelona). 2007 - Galeria Nolde (Madrid).2005 - Galería Nolde (Madrid), Galeria Estela Docal (Santander), Galeria Silos (Cadiz). 2004 - Galería Espacio 36 (Zamora), Galería Thais (Murcia),Galería Montcada (Barcelona).Galería Rafael (Valladolid).2003 - Galería Kreisler (Madrid),Galeria Artelancia (Lean), Galería Aitor Urdangarin (Vitoria). 2002 - Galería Estela Docal (Santander),Galería Rafael (Valladolid) Exposições Colectivas Selecionadas 2010 - “INERCIA” Embaixada de Espanha” na Exposição Internacional de Shangai. 2008 - Tucker Gallery (Chicago). 2005 - Feira “ARTESEVILLA” Galería Mudo Aguilar (Cádiz). 2004 - “Jardín” Galería Nolde (Madrid), “Acercamientos Pictoricos” Galería Maravia (Cardaba).2003 - Feira “ARTESANTANDER” Galería Reyes Católicos (Salamanca), Feira “DEARTE” Galería Kreisler (Madrid).2002 - Itinerante fundação Rafael Boti ,”Distintos realidades” Galería Estela Docal (Santander),Galería Nolde (Madrid),Galería Thais (Murcia),”Expresiones y Contrastes” Galería Kreisler (Madrid).2001- Colectivas de Navidad Nolde y Estela Docal. 2000 - Galería Nolde (Madrid).1999 - Galería Maña Rovira (Madrid), Galería Nolde (Madrid).1998 - “Doce Pintores después de Priego” Adolfo Lozano Sidro.1997- Premiados e Selecionados “64 Salão de Outono” Prémios Selecionados 2008- Medalha de Honra, Prémio BMW. Prémio “Fundación Villalar” de artes plásticas de Castela e Leon. Prémio ALD Automóvel “75 Salão de Outono”. 2007 - Medalha de Honra Prémio BMW- Prémio “SIGNO” de artes plásticas de Parla. 2006 - 1º Prémio “Virgen de las viñas”, 2º Prémio Evento de pintura “Antonio López”. Prémio Aquisição Evento de artes plásticas de Alicante,2005 Medalha de Honra Prémio BMW. 1º Prémio evento nacional “Villa de Parla”.1º Prémio evento de Armada.2004 - Prémio Aquisição Evento “Virgen de las viñas” Ciudad Real.1° Prémio C.C.Esquina de Bernabeu.1° Prémio Navas del Marques. 1° Prémio Evento “Rio Urbiena”.1° Prémio Horche-2° Prémio San Rafael- Prémio Evento de Aguarela “Tres Cantos”-2° Prémio Cidade de Alcaudete-2° Prémio Evento “La Axerquia” Cardaba.2003- 1º Prémio “Manuel Viola” S L Escoda.3° Prémio Cidade de Alcaudete.1° Prémio Cidade de Toledo.2° Prémio Quintanar da Orden.3° Prémio “Lopez Villaseñor”.2002- 1° Prémio V Evento “Aitor Urdangarin” Vitoria. Prémio Aquisição II Evento Fundação Wellington. 2001 - 1° Prémio Vi Evento “ Creadores” Salamanca.1° Prémio Guadarrama 3° Prémio Castellar.3° Prémio IV Evento “Aitor Urdangarin” Vitoria. Prémio Aquisição Iº Evento Fundação Wellington.2000 - 1° Prémio “Boadilla del Monté” .1998 - 1° Prémio III Evento “Cidade de Chichón”.1° Prémio “José Cubero Yiyo”- Menção ded Honra Evento “Ejercito del Aire”.1999 - 1 ° Prémio IX Evento “Tema Jardines”.1° Prémio Cidade de Tardecillas- Prémio Cámara de Comercio VII Evento de Ávila. Premio Artista Revelação IX Evento “Parque del Retiro”.1° Prémio Colmenar Viejo. Prémio Bolsa de Estudo Fundação Arauco.1996 - Prémio do Conselho de Colmenar Viejo.1995 - 1° Prémio Dueñas.1994 -1° Prémio Cidade de Pinto.1992 - 3° Prémio Cidade de Pinto. Obras Representadas em Museus e Coleções Município de San Lorenzo del Escorial.Fundação Arauco. Museu Adolfo Lozano Sidro.Fundación Hotel Wellington.U.R.S.S.A. Alava.Fundación Gaceta Regional Salamanca- Município de C.Real 99


JUAN MANUEL FER

“Prima

Óleo sobre tel Cortesia: Juan Manu

100


RNANDEZ PINEDO

avera�

la, 146x114cm uel Fernandez Pinedo

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JUAN MANUEL FER

“Blo

Óleo sobre tel Cortesia: Juan Manu

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RNANDEZ PINEDO

ok”

la,220x180cm uel Fernandez Pinedo

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JUAN MANUEL FER

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Óleo sobre tel Cortesia: Juan Manu

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RNANDEZ PINEDO

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la, 220x180cm uel Fernandez Pinedo

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JUAN MANUEL FERNANDEZ PINEDO

“Cipreses 1”

Óleo sobre tela,116x89cm Cortesia: Juan Manuel Fernandez Pinedo

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MIGUEL ANGEL MOYA Nasceu em 1970, Valencia, Espanha No final dos anos 80, começa os seus estudos em Belas Artes na Faculdade Politécnica de Valencia tendo desistido, após dois anos, desapontado com o tipo de ensino ministrado. Nessa altura, conhece o pintor realista Francisco Ugeda, com quem aprende, em workshops, as técnicas fundamentais da pintura. Em simultâneo tira uma Licenciatura em Violino. Durante anos, Miguel conjuga a pintura com o seu trabalho como músico em orquestras e grupos de câmara, mas em 2002 abandona o violino, para se concentrar a tempo inteiro na sua carreira como pintor. A sua pintura é caracterizada por uma linguagem realista, que não renuncia ao tema ou gesto. Depois de um período inicial marcado por temas musicais, começa a interessar-se pela psicologia e alquimia de Jung, dando origem a uma série de trabalhos com uma carga simbólica, por vezes de forma óbvia, outras mais subtis, como nas suas séries Indoor Scenes. Participa em várias exposições em Espanha e nos Estados Unidos, destacandose a sua exposição individual em Madrid (Santiago Echeberría Gallery) e em Nova Iorque (Ok Harris Gallery). www.miguelangelmoya.com

MIGUEL ANGEL MOYA Foto:Cortesia Miguel Angel Moya

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Exposições Individuais e Colectivas desde 2004: 2004 - Exposições Colectivas “Realismo 2004” e “Madrid”, Galería Castello 120, Madrid. Exposição Colectiva “XIX Premio BMW”, Casa de Vacas, Madrid. 2005- Exposições Colectivas “Realismo 2005”, e “Madrid”, Galeria Castello 120,Madrid. Exposição Colectiva, Galería Maika Sanchez, Valencia. 2006 Exposição Colectiva “Realismo 2006”, Galeria Castello 120, Madrid. Exposição Colectiva “XXI Premio BMW”, Casa de Vacas, Madrid. 2007 - Exposição Colectiva “Realismo 2007”, Galería Castello 120, Madrid. Exposição Colectiva “XXI Premio BMW”, Auditorio Principe Felipe, Oviedo. Exposição Colectiva “Premio Fundación de las Artes y los artistas”,Museo Thyssen- Bornemisza, Madrid, e Fundación Fran Daurel, Barcelona. 2008 - Exposição Individual, Galería Santiago Echeberría, Madrid. 2009 - Exposição Colectiva “Trayectos”, Galería Santiago Echeberria, Madrid. “Group Summer Exhibition”, O.K. Harris Works of Art, Nova Iorque, NY. 2010 Group exhibition “El arte del golf”, Galería Santiago Echeberría, Madrid. Exposição Colectiva “Algo más que realismo”, Zaragoza. Exposição Colectiva “BP Portrait Award 2010”, National Portrait Gallery (London), Usher Gallery (Lincoln), e Aberdeen Art Galery,UK. 2011- Exposição Colectiva “BP Portrait Award 2010”, Aberystwyth Art Gallery,UK. Exposições Individuais, OK Harris Works of Art, New York, NY. Exposição Colectiva “Nacional Contemporany Realism 2011” (M.A. Doran Gallery (Tulsa,U.S.A.) e Exposição Colectiva “Blanco y Negro” (Galería Santiago Echeberría). 2012- Exposição Colectiva “Fashion Victioms”,(Esp) acio abierto, Madrid),“Realismo 2012” e “Miradas Urbanas” (Galería Santiago Echeberría. 2013 Exposição Colectiva “Made in Spain”, (Galería Santiago Echeberría). Livros Anuário “Arte y Libertad V”, J.E.Gonzalez, Ed. Comuniter, 2010, 2011 e 2013. 500 Contemporany Portraits, National Portrait Gallery (London). Coleçoes Selecionadas MEAM, Museo de Arte Moderno, Barcelona. 109


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MIGUEL ANGEL MOYA

“Catedral III”-2010 Óleo sobre tela,162 x162 cm. Foto:Cortesia Miguel Angel Moya

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MIGUEL ANGEL MOYA

“Clothing Store 2”-2010 Óleo sobre tela,100 x100 cm. Foto:Cortesia Miguel Angel Moya

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MIGUEL AN

“Manhatt

Óleo sobre tela Foto:Cortesia Mi

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NGEL MOYA

tan”-2012

a,162 x 216 cm. iguel Angel Moya

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MIGUEL AN

“N.Y.Public L

Óleo sobre paine Foto:Cortesia Mi

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NGEL MOYA

Library”–2009

el,122 x 122 cm. iguel Angel Moya

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MIGUEL CORONADO Nasceu em 1972, Madrid , Espanha onde vive e trabalha Em 1966 licencia-se em Belas Artes na Universidade Complutense de Madrid. Durante anos, o seu trabalho tem sido exibido em várias galerias em Espanha. Desde 2011 é representado, em Paris, pela Galeria Ariel Sibony. A sua obra está presente, a nível mundial, em muitas coleções públicas e privadas. Desde o início que revela interesse em investigar as capacidades da linguagem plástica na pintura, tentando encontrar um caminho poético para construir cada imagem que cria. Pensa que, a subtileza da linguagem pictórica é capaz de expressar emoções nos temas que pinta, de uma forma muito mais profunda do que uma simples precisão descritiva. www.miguelcoronado.jimdo.com

MIGUEL CORONADO no seu estudio Foto: Cortesia Miguel Coronado

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MIGUEL CORONADO

“Girl in the pool”.

Óleo sobre painel. 23 x 23 in. Foto: Cortesia Miguel Coronado

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MIGUEL CO

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Óleo sobre pai Foto: Cortesia M

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ORONADO

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inel, 70 x 47 in Miguel Coronado

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MIGUEL CO

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Óleo sobre pain Foto: Cortesia M

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ORONADO

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nel, 39 x 31 in. Miguel Coronado

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MIGUEL CO

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Óleo sobre pain Foto: Cortesia M

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ORONADO

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nel, 47 x 47 in. Miguel Coronado

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OS SURREALISTAS: OBRAS DO ACERVO De 3 de Novembro de 2013 a 2 de Março de 2014

Philadelphia Museum of Art Os Surrealistas; obras do acervo, fornecerá uma excepcional selecção de trabalhos do Museu de Arte de Filadélfia, apresentando um dos mais influentes movimentos artísticos do século XX. Examinando o período durante o qual o surrealismo floresceu, dos meados da década de 20, aos finais dos anos 40, na Europa e nos Estados Unidos. Esta exposição inicia-se examinando as origens do movimento parisiense e a traçar o seu desenvolvimento ao longo do tempo, assim como os métodos e objectivos que viriam a ser abraçados por uma ampla vanguarda internacional. Reflectindo um profundo fascínio pela psicanálise e os sonhos, como também, pelo mito e as fantasias, o trabalho dos surrealistas explora o uso do acaso e da espontaneidade para aceder ao inconsciente, definindo novos meios de fazer arte e testando os limites do socialmente aceitável. Os artistas do movimento surrealista experimentaram através de uma diversidade de abordagens obter resultados imprevisíveis perscrutando o subconsciente. Isto pode ser visto no “Animal Caught in a Trap”, 1929, onde André Masson automaticamente utiliza o desenho como ponto de partida para o desenvolvimento de uma imagem abstracta. Joan Miró rompe com as formas estabelecidas da pintura, experimentando as colagens, a assemblage, a improvável justaposição de imagens, as formas simplificadas e as cores fortes, como no “Dog Barking at the Moon”, 1926. Jean Arp usou borrões desgarrados de tinta numa série de desenhos, cada um dos quais intitulado de “Composition”, 1937, de modo a jogar com a ideia do acaso como fundamento para a nova abordagem estética. 126


Dorothea Tanning, Americana, 1910 - 2012.

Birthday, 1942.

Óleo sobre tela, 40 1/4 x 25 1/2 inches (102.2 x 64.8 cm). Philadelphia Museum of Art, 125º Aniversário de Aquisição. Comprado com fundos de C. K. Williams, II, 1999. © Sociedade de Direitos de Autor /Artists Rights Society (ARS), Nova Iorque / VG Bild-Kunst,Bona

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Giorgio de Chirico, Italiano (nascido na Grécia), 1888 - 1978.

The Poet and His Muse, c. 1925

Óleo e tempera sobre tela , 35 7/8 x 29 inches (91.1 x 73.7 cm). Philadelphia Museum of Art, Colecção de Louise and Walter Arensberg, 1950. © Sociedade de Direitos de Autor /Artists Rights Society (ARS), Nova Iorque / SIAE, Roma

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Man Ray, American, 1890 - 1976.

Indestructible Object, 1963 (replica do original destruído em 1923).

Metrónomo com fotografia, 8 5/8 x 4 3/8 x 4 1/2 inches (21.9 x 11.1 x 11.4 cm). Philadelphia Museum of Art, Doação dos Amigos do Philadelphia Museum of Art, 1971. © Man Ray Trust / © Sociedade de Direitos de Autor /Artists Rights Society (ARS), Nova Iorque / ADAGP, Paris

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No decurso dos anos 30, o surrealismo emerge como a maior força no panorama internacional e desenvolve uma voz política nos anos que antecederam a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Grande Guerra. O trabalho de Miró “Person in the Presence of Nature, 1935, sugerindo as pressões crescentes no seu país de origem, enquanto Salvador Dali executa “Soft Construction with Boiled Beans” (premonição da Guerra Civil), pintado um ano mais tarde, prenunciando o horror dos conflitos que viriam a acontecer. Estas cenas fantásticas eram o resultado das tentativas de aceder ao inconsciente através da Psicanálise e do estudo dos sonhos, ao mesmo tempo que fornece comentários sobre as tragédias do mundo real. Com os europeus refugiando-se nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra, o centro do surrealismo muda-se para Nova Iorque. Julien Levy foi um dos muitos comerciantes de arte que introduziu o surrealismo aos coleccionadores e às novas audiências neste novo país. Os trabalhos dos artistas representados por ele, estão incluídos nesta exposição, incluindo fotografias de Man Ray e Lee Miller. Max Ernst, um dos pioneiros do surrealismo, foi um dos muitos exilados nos Estados Unidos que constituíram uma nova vida, neste caso, casando com a sua colega artista Dorothea Tanning, cuja obra-prima “Birthday”, 1942, é um auto-retrato num quarto vazio com portas levando até uma infinita sucessão de espaços. Uma confusão semelhante da razão é encontrada nas paisagens oníricas de Kay Sage, tal como em “Unicorns Came Down to the Sea”, 1948. A fascinação dos surrealistas com o desenho automático evoluiu para assumir novas formas ao longo do tempo, como as reflectidas no espaço evocativo e formas cristalinas do quadro “The Bachelors Twenty Years Later”, 1943, de Roberto Matta e cujo título faz referência ao Large Glass de Marcel Duchamp.

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Joan Miró, Espanhol, 1893 - 1983.

Painting, 1933.

Óleo e aguada sobre tela, 51 3/8 x 64 1/4 inches (130.5 x 163.2 cm). Philadelphia Museum of Art, Colecção de A. E. Gallatin, 1952. © Sociedade de Direitos de Autor/ Artists Rights Society (ARS), Nova Iorque / ADAGP, Paris

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Salvador Dalí, Espanhol, 1904 - 1989.

Soft Construction with Boiled Beans (Premonition of Civil War), 1936

Óleo sobre tela, 39 5/16 x 39 3/8 inches (99.9 x 100 cm). Philadelphia Museum of Art, Colecção de Louise and Walter Arensberg, 1950. © Salvador Dali, Fundação Gala-Salvador Dali / © Sociedade de Direitos de Autor /Artists Rights Society (ARS), Nova Iorque

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A apresentação do surrealismo na Europa após o fim da Segunda Grande Guerra, inclui o trabalho de Enrico Donati, um dos artistas mais jovens do movimento. A sua escultura “The Evil Eye”, 1947, é uma aquisição recente. Feita em acrílico, as raízes de fio de cobre do olho são visíveis por baixo da plataforma que apoia uma cabeça de macaco visível em uma série de espelhos simulando as fases da lua. Este evento conta com, aproximadamente, uma centena de trabalhos da colecção sendo da autoria de cinquenta artistas e escritores. Importantes publicações e materiais documentais, incluindo fotografias de surrealistas em trabalho e em lazer, catálogos de exposições, periódicos diversos, estão incluídos na exposição excertos dos manifestos surrealistas que são transmitidos na galeria, oferecendo ao visitante a experiência multissensorial do movimento, as suas ambições e a sua ímpar história.

Philadelphia Museum of Art P.O. Box 7646. Philadelphia. Pennsylvania 1910 - 7646 134


Roberto Matta, Chileno, 1911 - 2002.

The Bachelors Twenty Years Later, 1943.

Óleo sobre tela, 38 x 50 inches (96.5 x 127 cm). Philadelphia Museum of Art, Adqiurido pelo Fundo de Edith H. Bell, Fundos de Edward e Althea Budd, doação (por troca) de Mr. e Mrs. William P. Wood e Bernard Davis, e legado (por troca) de Miss Anna Warren Ingersoll, 1989. © Sociedade de Direitos de Autor /Artists Rights Society (ARS), Nova Iorque / ADAGP, Paris

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Carolina Serpa Marques Nasceu no Porto em 1966. Em 1989 terminou a licenciatura em Direito na Universidade Católica do Porto e, desde 1991 leciona na Universidade Lusíada do Porto. Dedica-se à pintura como autodidata, executando retratos e outros trabalhos por encomenda. Expõe individual e coletivamente desde 2009, estando representada em coleções públicas e privadas. carolinakermenguy@gmail.com carolinaserpamarques.blogspot.com

Carolina Serpa Marques Foto: Cortesia Carolina Serpa Marques 136


Carolina Serpa Marques.

“Menina das Tranças Pretas “ 2013. Acrílico sobre tela 70x60 cm Foto: Cortesia Carolina Serpa Marques)

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Carolina Ser

“Refle

Óleo e acrílico sobr Foto: Cortesia Caro

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rpa Marques.

exão”

re tela, 50 x 100 cm olina Serpa Marques

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Carolina Serpa Marques.

“Serenidade Oriental” 2011 Acrílico sobre tela 100x80cm Foto: Cortesia Carolina Serpa Marques

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THE HAMMER MUSEUM

26 de Janeiro – 18 de Maio, 2014

CHÁ E MORFINA: MULHERES EM PARIS, de 1880 a 1914 Inclui obras da Colecção Elisabeth Dean e do Centro UCLA Grunwald para as Artes Gráficas

Paul Albert Besnard.

Morphinomanes ou Le Plumet ,1887

Água-forte, 12 11/16 x 17 ¼” (32.2 x 43.8 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas. Fotografia de Brian Forrest. 142


O Hammer Museum apresenta Chá e Morfina: Mulheres em Paris, de 1880 a 1914. A exposição baseia-se na Coleccção de impressões Francesas de Elisabeth Dean, uma importante doação ao Centro Grunwald UCLA para as Artes Gráficas, bem como dos bens existentes do Grunwald para explorar as representações das mulheres do fin-de-siècle. Enquanto as mulheres eram, muitas vezes, exaltadas e idealizadas nas artes gráficas Francesas daquele período, a exposição examina como as imagens mais corajosas quer de viciadas em morfina ou prostitutas, começaram a dramatizar uma gama mais diversificada e, muitas vezes, perturbadoras da experiência feminina. Chá e Morfina tem a curadoria de Cynthia Burlingham, Directora, do Centro Grunwald UCLA para as Artes Gráficas, Directora Adjunta dos Assuntos de Curadoria do Hammer Museum, e Victoria Dailey, curadora independente. “A Colecção Dean representa uma das doações mais importantes da história do Centro Grunwald, e estamos muito satisfeitos em apresentar esta seleção de obras que demonstra a qualidade incrível e o alcance de toda a colecção “, diz Cynthia Burlingham.

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Eugene Grasset.

La Morphinomane, 1897

Litografia a cores, 22 ½ x 16 7/8” (57.2 x 42.9 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas., Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest. 144


Tal como as criaturas angelicais ou atracções exóticas, as mulheres preencheram a imaginação dos artistas e constituíram o grande tema da arte de fin-de-siècle. As que tinham tempo livre eram representadas a tomarem, à tarde, uma chávena de chá, como se vê numa gravura Mary Cassatt, enquanto outros artistas retrataram a dependência de drogas, comum nas mulheres que enfrentaram duras realidades económicas. Estes extremos, e as posições intermédias, definiram os parâmetros para a exposição de cerca de 100 obras, que inclui impressões, bem como livros raros e coisas efêmeras (tais como menus, programas de teatro e partituras). Esta variedade de objectos dá à exposição uma qualidade íntima, revelando muito a vivenciada pelas mulheres e homens, durante um momento de grande agitação social e inovação artística. Esta será a primeira exposição em grande escala da Colecção Elisabeth Dean, desde a exposição de 1986 no Fresno Art Museum, quando tinha apenas seis anos. Chá e Morfina será a primeira oportunidade para o público apreciar o crescimento da Colecção Elisabeth Dean e compreender o alcance desta importante estrutura de trabalho.

145


Henri Jean Guillaume Martin.

Le silence c. 1894 - 1897

Litografia a cores, 22 ½ x 17” (57.2 x 43.2 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest. 146


George Bottini.

Sagot’s Lithography Gallery, 1898

Litografia a cores, 14 7/8 x 10 7/8 “, (37.8 x 27.6 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 147


Alfredo Müller

Beatrice, c. 1899

Gravura, 25 x 19 ½ “ (63.5 x 49.5 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 148


Louis Abel-Truchet.

Programa de produção para Le Théatre Libre’s The Smoke, e The Flame, 1895 Litografia a cores, 9 ½ x 12 1/8” ,(24.1 x 30.8 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 149


Eugène Grasset.

La vitrioleuse ,1894

Photo-relevo com stencil a aguarela, 22 7/8 x 18” (58.1 x 45.7 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 150


Victor Emile Prouvé.

L’Opium, 1894

Litografia a cores, 24 3/8 x 17 “, (61.9 x 43.2 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 151


Maurice Denis.

Capa para o album Amour, 1911

Litografia a cores, 22 ¾ x 17 7/8 “(57.8 x 45.4 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 152


Francis Jourdain.

La Lecture, c. 1900

Gravura colorida 24 x 17 ¼ “ (61 x 43.8 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 153


Eugène Grasset.

Capa para a partitura Enchantement de Jules Massenet, c. 1890

Cromotografia 13 ¾ x 10 ½” (34.9 x 26.7 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 154


Georges de Feure.

La source du mal, 1894

Litografia a cores, 22 5/8 x 16 1/16 “(57.5 x 40.8 cm). Colecção UCLA Centro Grunwald para as Artes Gráficas, Hammer Museum. Doação de Elisabeth Dean. Fotografia de Brian Forrest 155


LISTA DE ARTISTAS Chá e Morfina apresenta o trabalho de 43 artistas, proporcionando uma secção transversal do mundo da arte Parisiense refletindo a diversidade estilística da época. A exposição justapõe nomes consagrados com figuras prolíficas, mas menos lembradas e cujas sensibilidades diversas deram às obras e publicidade da época o seu apelo sensual. O evento inclui proeminentes pintores impressionistas e simbolistas e membros do grupo Nabi, ao lado de designers gráficos e ilustradores que, regularmente, contribuíram para os recém-criados periódicos impressos como l’Estampe originale e L’Estampe moderne.

Hammer Museum 10899 Wilshire Blvd Los Angeles, CA 90024 USA

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George Auriol (Francês, 1863-1938) Paul Berthon (Francês, 1872-1909) Albert Besnard (Francês, 1849-1934) Pierre Bonnard (Francês, 1867-1947) Georges Alfred Bottini (Francês, 1874-1907) Henri Boutet (Francês, 1851-1919) Eugène Carrière (Francês, 1849-1906) Mary Cassatt (Americana, 1844-1926) Edgar Degas (Francês, 1834-1917) Eugène Delâtre (Francês, 1864-1938) Maxime Dethomas (Francês, 1867-1929) Maurice Denis (Francês, 1870-1943) Maurice Dumont (Francês, 1869-1899) Louis Abel-Truchet (Francês, 1857-1918) Fau Fernand (Francês, 1858-c.1919) Georges de Feure (Francês, 1868-1943) Louis Auguste Girardot (French, 1858-1933) Eugène Grasset (French, 1841-1917) Paul César Helleu (French, 1859-1927) Hermann-Paul (French, 1864-1940) Georges Jeanniot (French, 1848-1934) Francis Jourdain (French, 1876-1958) Jean-Emile Laboureur (Francês, 1877-1943) René Lalique (Francês, 1860-1945) Louis Legrand (Francês,1863-1951) Alphonse Legros (Francês,1837-1911) Auguste Lepère (Francês,1849-1918) Henri Jean Guillaume Martin (Francês, 1860-1943) Alfredo Muller (Italiano, 1869-1940) William Nicholson (Ingles, 1872-1949) Victor Emile Prouvé (Francês, 1858-1943) Armand Rassenfosse (Belga, 1862-1934) Paul Elie Ranson (Francês, 1862-1909) Pierre Roche (Francês, 1855-1922) Odilon Redon (Francês, 1840-1916) Henri Rivière (Francês, 1864-1951) Théophile Alexandre Steinlen (Suiço, 1859-1923) James Jacques Joseph Tissot (Francês, 1836-1902) Henri de Toulouse-Lautrec (French, 1864-1901) Félix Vallotton (Swiss, 1865-1925) Louis Valtat (French, 1869-1952) Edouard Vuillard (French, 1868-1940) Arthur Henri Lefort des Ylouses (French, 1846-1912) 157


DESTAQUES D Prague, Czech Republic

Baden-Baden, Germany

Only the Good Ones: The Snapshot Aesthetic Revisited January 24 – March 6, 2014 Galerie Rudolfinum Alsovo Nabrezi 12, 11001 – Prague

Franz Gertsch: Nature’s Secret October 26, 2013- February 16, 2014 Museum Frieder Burder Lichtentaler Allee 8S, Baden-Baden

Salzburg, Austria

Wolfsburg, Germany

Under Pressure: Politics in Contemporary Photography November1, 2013 – March 2, 2014 Museum der Moderne, Salzburg Mönchsberg 32, 5020 Salzburg

Art & Textiles – Fabric as Material and Concept in Modern Art from Klimt to the Present October 10, 2013 – March 3, 2014 Kunstmuseum Wolfsburg Hollerplatz 1 -38440 Wolfsburg

Wien, Austria

Tel Aviv, Israel

Point of View #7 – Unusual Insights into the Pictures Gallery December 12, 2013 – February 16, 2014 Kunsthistorisches Museum Maria-Theresien-Platz, 1010 Wien

Joana Vasconcelos: Lusitania 2013 November 4, 2013 – April 26, 2014 Tel Aviv Museum of Art – The Lightfall, Herta and Paul Amir Building 27 Shaul Hamelech Blvd, POB 33288, Tel –Aviv

Paris, France

Amsterdam, Netherlands

Gérard Garouste; Contes Ineffables January 11 – February 24, 2014 Galerie Daniel Templon 30, Rue Beau Bourg, Paris

“Raw Truth: Auerbach – Rembrandt” December 12, 2013 – March 6, 2014 Rijksmuseum Museumstraat 1, 1071 Amsterdam

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DE FEVEREIRO Amsterdam, Netherlands

Madrid, Spain

Gian Paolo Barbieri:”Arte e Eleganza” January 11 - March 8, 2014 Eduardo Planting Gallery Eerste Bloemdwarsstraat 2 1016 KS Amsterdam

CÉZANNE site/non-site February 4 - May 18,2014 Museo Thyssen Bornemisza Paseo del Prado 8 2014 Madrid

Lisbon, Portugal

Madrid, Spain

Rubens, Brueghel, Lorrain: A Paisagem Nórdica do Museu do Prado December 3 – March 30, 2014 Museu Nacional de Arte Antiga Rua das Janelas Vedes

Chris Killip Work October 2, 2013 – February 24, 2014 Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia Edificio Sabatini Calle de Santa Isabel, 52, 28012 Madrid

Oporto, Portugal

Madrid, Spain

Habitar(s) November 30, 2013 – February 23, 2014 Galeria da Biblioteca Municipal Almeida Garrett Rua D. João de Castro, 210, Porto

ARCO MADRID February19 – February 23,2014 Halls 7 and 9 of Feria Madrid Spain Arco Madrid is the Pre Eminent Contemporary Art Fair of Madrid Art Fair of Madrid . Finland will be the Guest of Honor in the 33rd Edition

Barcelona, Spain

Genève, Switzerland

Before The Horizon (The Representation of the Horizon from the Middle 19th Century to Present) October 24, 2013 – February 16, 2014 Fundación Juam Miró Parc de Montjuic, Barcelona

Rene Rimbert (1896-1991) Poetry of the Silence and Flemish Reminiscence November1, 2013 – April 25, 2014 Artevera’s Gallery 1 Rue Etienne Dumont, 1204, F, Genève 159


DESTAQUES D Riehen/Basel, Switzerland

London, UK

Odilon Redon February 2 - May 18,2014 Fondation Beyeler Baselstrasse 101 CH-4125 Riehen / Basel

Giorgio Di Chirico: Myth and Mistery January 15 – April 19, 2014 Estorick Collection of Modern Italian Art 39a Canonbury Square, London N1 2AN

Zürich, Switzerland

London, UK

‘From Matisse to Der Blaue Reiter/ The Blue Rider’. Expressionism in Germany and France’ 7 February to 11 May 2014 Kunsthaus Zürich Heimplatz, 1 Zürich

David Lynch: The Factory Photographs January 17 – March 03, 2014 The Photographers Gallery 16 Ramillies Street London

London, UK

London, UK

Silke Otto-Knapp January 17 –March 30, 2014 Camden Arts Centre Arkwright Road London NW3 6DG

Guillermo Kuitca: L’encyclopédie Nos I, II, III, IV, V, VI January 18 – March 14, 2014 Hauser & Wirth (London) 23 Saville Row, London, W1S 2et

London, UK

Los Angeles, Ca, USA

The EY Exhibition Paul Klee: Making Visible October 16, 2013 – March 9, 2014 Tate Modern Bankside, London SE1 9TG

Alex Prager; Face in The Crowd January 25 – March 8, 2014 M+B 612,North Almont Drive Los Angeles, California

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DE FEVEREIRO Los Angeles, Ca, USA

New York, USA

Calder and Abstraction: From Avant-Garde to Iconic November 24, 2013 – July 27, 2014 Los Angeles County Museum of Art 5905 Wilshire Blvd, Los Angeles, CA 90036

Piero della Francesca:Personal Encounters January 14 – March 30, 2014 The Metropolitan Museum of Art 1000 Fifth Avenue, New York

Los Angeles, Ca, USA

New York, USA

Tea and Morphine: Women in Paris, 1880 to 1914 January 26 – May 18, 2014 Hammer Museum 10899 Wilshire Blvd Los Angeles, CA 90024

New York Academy of Arts Presents the Big Picture Featuring Vincent Desidero, Eric Fischl, Neo Rauch, Jenny Saville and Mark Tansey. January 28 – March 2, 2014 Wilkinson Gallery New York Academy of Art 111 Franklin Street, New York

Madison, USA

New York, USA

Patrick Earl Hammie- Significant Other February 7 - March 25, 2014 Poter Butts- Gallery University of Wiscinson 800 Langdon St. Madison, WI 53706

Visions and Nightmares: Four Centuries of Spanish Drawings January 17 – May 11, 2014 The Morgan Library 29 East 36 Street, New York

Monmouth. Oregon, USA

New York, USA

John Chang and Patrick Earl Hammie February 24- March 21, 2014 Cannon Gallery Western Oregon University 354, Nothern Monmouth Ave

John Van Mullen January 9– February 22, 2014 C24 Gallery 514 West 24th Street, New York

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DESTAQUES DE FEVEREIRO New York, USA

New York, USA

Richard Artschwager- No More Running Man January 9– February 22, 2014 Gagosian Gallery 980 Madison Avenue, New York

Ink Art: Past as Present in Contemporary China December11, 2013 – April 6, 2014 The Metropolitan Museum of Art 1000 5th Ave, New York, NY 10028

New York, USA

Pennsylvania,USA

Alex Prager; Face in The Crowd January 9 – Februart 22, 2014 Lehman Maupin 201, Chrystie Street & 540 West 26 th Street, New York

The Surrealists: Works from The Collection November 3, 2013–March 2, 2014 Special Exhibitions Gallery, Perelman Building P.O. Box 7646. Philadelphia. Pennsylvania 1910 – 7646

New York, USA

Philadelphia, USA

The American West in Bronze, 1850 -1925 December 18, 2013–April 13, 2014 1000 Fifth Avenue, New York, NY 10028-0198

The Surrealists: Works from the Collection November 3, 2013 - March 2, 2014 Philadelphia Museum of Art - Special Exhibitions Gallery, first floor, Perelman Building 2600 Benjamin Franklin Pkwy, Philadelphia, PA 19130

New York, USA

Edward Steichen in the 1920’s and 1930’s A Recent acquisition, highlighting a beneficent gift from Richard and Jackie Hollander December 6, 2013 through February 2014 945 Madison Avenue, 75th Street New York City, NY 10021 162


Fevereiro, 2014

www.lineandstylish.com 163


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