Line&Stylish Art Magazine nr7 Março

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N潞7 PT / MAR 2014

REVISTA MENSAL E GRATUITA

Anka Zhuravleva:

Imagens Feitas de Som e Est贸rias.


Ficha Técnica • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

cat. no. 104 ©Harris Brisbane Dick Fund, 1946. © The AIA/AAF Collection, Prints and Photographs Division, Library of Congress, Washington D.C.cat. no. 41 © Gilman Collection, Purchase, Mr. and Mrs. Henry R. Kravis Gift, 2005 © Musée Carnavalet, Paris.© Musée Carnavalet / Roger- Viollet .cat. no. 54 © Purchase, Alfred Stieglitz Society Gifts, 2007 ©Gilman Collection, Purchase, Alfred Stieglitz Society Gifts, 2005 ©The Horace W. Goldsmith Foundation Gift, through Joyce and Robert Menschel, 1986 ©Collection W. Bruce and Delaney H. Lundberg. cat. no. 99 ©Musée Carnavalet, Paris.© Musée Carnavalet / Roger- Viollet. cat. no. 94 - no. 92 ©Chancellor Robert R Livingston Masonic Library of Grand Lodge, New York Image: Courtesy of Chancellor Robert R Livingston Masonic Library of Grand Lodge New York ©The Metropolitan Museum of Art, Edward S. Harkness Gift, 1926 (26.7.1399) ©The Metropolitan Museum of Art, Gift of Hadji Mohammed Mohassib, 1914 (14.8) © The Metropolitan Museum of Art, Fletcher Fund and The Guide Foundation Inc. Gift, 1966 (66.99.55) © The Metropolitan Museum of Art, Harris Brisbane Dick Fund, 1937 (37.45.3(49) © The Metropolitan Museum of Art, Gift of J. Pierpont Morgan, 1906 (07.225.291) © The Metropolitan Museum of Art, The Edgar J. Kaufmann Charitable Foundation Gift, 1968 (68.97.4-.6) © The Metropolitan Museum of Art, Harris Brisbane Dick Fund and Joseph Pulitzer Bequest, 1971 (1971.513.56) ©The Metropolitan Museum of Art, Rogers Fund, 1948 (48.81) ©The Metropolitan Museum of Art, Harris Brisbane Dick Fund, 1941 (41.72(1.67) • Thomas Dood © Cortesia (Courtesy) Thomas Dodd • Philadelphia Museum of Art © National Museum of Korea, Seoul.

Line & Stylish, Art Magazine Nr Registo ERC – 126385/ ERC Registration nr - 126385 Proprietário/Owner: José Eduardo de Almeida e Silva Editor/Publisher: José Eduardo de Almeida e Silva NIF: 179208586 Periodicidade/Periodicity: Mensal/Monthly Morada da Redacção/Editorial Address: Urbanização do Lidador Rua 17, nr 106 4470-709 – Maia Portugal Contacto/Contact : +351 926493792 Director Geral/Director in Chief: Eduardo Silva Director Adjunto/Vice-director: Isabel Gore Editor / Editor in Chief: Eduardo Silva Redacção/ Editorial Staff: José Eduardo Silva Isabel Pereira Coutinho Luís Peixoto Director Técnico/ Art and Web Director: Luís Peixoto Fotografia/Photography: Anka Zhuravleva © Cortesia (Courtesy) Anka Zhuravleva Axelle Fine Arts Galerie © Axelle Fine Arts Galeire Belvedere © Belvedere, Vienna. © Rijksmuseum Amsterdam. ©Photo: Oskar Schmidt, © Belvedere, Vienna. © Belvedere, Vienna. Guggenheim Museum © Carrie Mae Weems. © Carrie Mae Weems Courtesy the artist and Jack Shainman Gallery, New York © Copyright President & Fellows of Harvard College, 1977. All rights reserved. Digital image © 2012, MoMA, N.Y. ©Robert Gerhardt ©Collection of Rodney M. Miller © The Art Institute of Chicago Museu Nacional de Arte Antiga © Madrid, Museo National del Prado NSU Museum of Art Fort Lauderdale ©Museum of Art | Fort Lauderdale,ova Southeastern University; The Golda and Meyer Marks Cobra Collection The Metropolitan Museum of Art © The Metropolitan Museum of Art, New York (46.122.3),cat. no. 16. - (2005.100.358) cat. no.62 - (2007.167).

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O número de Março da Line and Stylish centra-se na fotografia, mais do que nos números anteriores. Contudo, e no princípio, não era nossa intenção destacar a fotografia mas aconteceu, o que nos faz pensar sobre a crescente importância da mesma na arte contemporânea. Algo tão natural, que quase ninguém se lembra das discussões que envolveram os que defendem a fotografia, e os que a vêm apenas como uma ferramenta técnica para reproduzir a realidade tal como ela é. Um século mais tarde, parece completamente absurdo negar-lhe o status de arte, apenas porque a fotografia não funciona sem uma componente técnica. Se parar por um momento e pensar, você percebe que o mesmo acontece com a maioria das artes. Então, o problema era bem diferente e foi perdido na história da mentalidade humana. O que a fotografia trouxe à arte, foi a forma de se tornar acessível para muitas mais pessoas, porque não há uma peça exclusiva, mas várias. O pecado capital de fotografia foi espalhar a arte às pessoas comuns, mas este assunto será para uma edição especial da Line and Stylish. Por agora, vamos deixá-los com a fotografia de Anka Zhuravleva, Carrie Mae Weems no Solomon R. Guggenheim Museum, Charles Marville no Metropolitan Museum of Art e com o primeiro livro de Thomas Dodd. José Eduardo Silva Director Geral Capa: Anka Zhuravleva “Porto in My Head”

Cortesia: Anka Zhuravleva 3


ÍNDICE 6.

PALÁCIO DE INVERNO

76.

MOVIMENT

88.

THOMAS

PRINCÍPE EUGÉNIO DE SABOIA

28.

CHARLES MARVILLE

Artista do

Fotógrafo de Paris

42.

ANKA ZHURAVLEVA

100 .

ARTES E CULT DINASTIA

1392 – 1

60. RUBENS, BRUEGHEL, LORRAIN A PAISAGEM NÓRDICA DO MUSEU DO PRADO

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118.

HOLLIS D

Exposição In


TO COBRA

128.

“A AGULHA DE CLEÓPATRA”

DODD

146.

CARRIE MAE WEEMS

o mês

TURAS DA JOSEON

Três Décadas de Fotografia e Vídeo

164.

DESTAQUES DE MARÇO

1910

DUNLAP

ndividual

info@lineandstylish.com +351 926 493 792 5


PALÁCIO DE INVERNO PRINCÍPE EUGÉNIO DE SABOIA

O Palácio de Inverno como novo centro de exposições do Belvedere, no centro da cidade de Viena

Palácio de Inverno © Belvedere, Viena 6


Inicialmente construído como uma imponente residência de luxo para o príncipe Eugénio de Saboia e adquirido, em 1752, pela Imperatriz Maria Teresa, antes de ser utilizado para o Tesouro da Corte e, mais tarde, pelo Ministério das Finanças do Império Austríaco, esta joia barroca no centro de Viena foi, finalmente, restaurada para um centro de arte e cultura. Com a abertura do novo Belvedere, e com a quarta exposição, as principais salas do Palácio do Príncipe Eugénio, estarão acessíveis ao público, a partir de 18 de Outubro de 2013, em diante. Com base no legado histórico e no impacto da visão de longo alcance do príncipe cosmopolita, um importante centro de arte será estabelecido no centro da cidade de Viena, que será alimentado pelas interacções entre a cidade e o jardim do palácio; após mais de 260 anos, o Palácio de Inverno e o Belvedere estão agora reunidos. Em seguimento da primeira exposição, centrada na comemoração do 350º aniversário dos proprietários originais, o objectivo principal será criar um diálogo artístico entre a herança cultural e a arte contemporânea, uma abordagem que já foi implementada com sucesso por importantes instituições de arte, em todo o mundo, e pelo próprio Palácio Belvedere. Nesta linha, as salas em Himmelpfortgasse de Viena tornar-se-ão num lugar de encontro artístico, entre um cenário barroco, as colecções do Belvedere e a arte contemporânea. As apresentações previstas serão desenvolvidas com referência directa ao local, cujo resultado será inspirar novas obras de arte, criadas in loco, cuja relevância basear-se-á no ambiente único e na história do local. Os pontos de partida vitais serão, a arquitectura do palácio da cidade e as antigas colecções do príncipe, bem como as colecções do Belvedere. 7


Palácio de Inverno. Escadaria Principal Foto: Oskar Schmidt, © Belvedere, Viena

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Marcando o 350º aniversário do Príncipe Eugénio de Saboia, a abertura da exposição no Palácio de Inverno, um ponto de referência internacionalmente aclamado do barroco, centra-se na biografia cosmopolita, na história da arquitetura do palácio e nas conquistas militares do seu antigo proprietário. Os diversos objectos seleccionados combinam e melhoram a estrutura existente das salas de estado. Enquanto o evento ilustra a carreira pessoal do príncipe Eugénio e os seus antecedentes familiares, a secção sobre a história do edifício lança luz sobre o aspecto original do interior do palácio.

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PRÍNCIPE EUGÉNIO DE SABÓIA

Escudo com Brasão do Príncipe Eugénio de Saboia, réplica do sec.XIX Madeira talhada e dourada, 68cm © Belvedere, Viena 10


Depois de uma ascensão meteórica ao poder, e de uma carreira deslumbrante como general, o Príncipe Eugénio de Sabóia (16631736), italiano por descendência, francês por nascimento, tornou-se num dos Austríacos mais influentes, tendo um impacto duradouro sobre as fortunas do país, na sua arte e na sua história cultural. Como diplomata e conselheiro de imperadores como Leopoldo I, José I, e Carlos VI, viajou por toda a Europa, de um teatro de guerra para o outro desempenhando um papel decisivo na definição do futuro da Casa de Habsburgo. Descendente de uma nobre família italiana, cresceu em França e mais tarde viveu na região, onde é hoje a Áustria, sendo considerado uma personalidade verdadeiramente internacional ou até mesmo supranacional. Viagens e campanhas militares levaram-no até vários países, sempre receptivo às diferentes culturas. Diplomatas e muitas outras personalidades ilustres frequentavam o seu palácio, resultando numa troca vibrante em termos de política, cultura e arte. As colecções do Príncipe Eugénio reflectem, claramente, estas intenções; abrangem pinturas de mestres holandeses, italianos e franceses, bem como preciosos manuscritos e livros, tecidos orientais, porcelana chinesa, animais e plantas de vários continentes. O príncipe conseguiu adquirir esta grande variedade de objectos preciosos, com a ajuda de uma rede internacional de agentes e amigos, que estavam bem informados sobre seus interesses.

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OS SALÕES DO PALÁCIO DE INVERNO Salão Azul

Palácio de Inverno. Detalhe do Salão Azul Foto:Oskar Schmidt, © Belvedere, Viena

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Na época do Príncipe Eugénio, o chamado Quarto de Estado foi considerado um dos salões mais sumptuosos. As treliças de veludo verde, ao longo das paredes, intercalavam com largas faixas bordadas com motivos grotescos. Este enorme e espaçoso salão continha uma cama magnífica que não servia como lugar para dormir, sendo usado apenas em cerimônias. O fresco do tecto central, de Louis Dorigny, apresenta o casamento de Hércules e Hebe, e é envolvido pela arquitectura ilusionista, pintada por Marcantonio Chiarini.

Palácio de Inverno. Salão Azul

Vista da exposição do Príncipe Eugénio e Saboia - 350 ANOS Belvedere, Viena 13


OS SALÕES DO PALÁCIO DE INVERNO Salão Vermelho

Palácio de Inverno, Salão Vermelho

Vista da exposição do Príncipe Eugénio e Saboia - 350 ANOS © Belvedere, Viena 14


Este salão utilizado, em tempos, como Câmara de Audiência, foi decorado com treliças de veludo vermelho. Um dos pontos atractivos era um fogão de ar quente representando a luta de Hércules contra Ladon, o dragão das Hespérides “, agora instalado no Palácio de Schönbrunn. O fresco do tecto de Andrea Lanzani, descreve a Admissão de Hércules no Olympo, tendo sobrevivido na sua totalidade.

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OS SALÕES DO PALÁCIO DE INVERNO Salão Amarelo

Palácio de Inverno. Salão Amarelo

Foto: Oskar Schmidt, © Belvedere, Viena

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Inicialmente, o Salão Amarelo e o quarto adjacente, eram utilizados como galeria do príncipe. Um longo corredor que se estende ao longo de cinco janelas salientes, contem pinturas de artistas como Anthony van Dyck, Peter Paul Rubens, e Guido Reni, bem como dois armários lacados. Durante a reconstrução iniciada em 1752, o salão foi dividido, tendo sido instalado um tecto intermédio que, ainda hoje, esconde um fresco do tecto de Louis Dorigny, descrevendo a violação de Orithyia por Boreas.

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SALAS DE BIBLIOTECAS

Palácio de Inverno, Salão de Pinturas de Batalhas

Vista da exposição do Príncipe Eugénio e Saboia - 350 ANOS © Belvedere, Viena 18


Num total de três salas de bibliotecas, incluindo o chamado Salão de Pinturas de Batalhas, destacam-se sete pinturas a óleo, que retratam as batalhas vitoriosas do comandante militar e acolhem grande parte da enorme colecção de livros do Príncipe Eugénio. Após a sua morte, o Imperador Carlos VI adquiriu os seus livros, manuscritos e cópias para a Biblioteca da Corte.

Jacob van Schuppen

O Pintor de Cenas de Batalhas Jacques-Ignace Parrocel, c. 1716 Óleo sobre tela,120 x 120 cm © Belvedere, Viena 19


GABINETE DOURADO

O magnífico tecto original esculpido do Gabinete Dourado, foi completamente preservado. De acordo com os gostos da época, as paredes eram cobertas por espelhos e suportes, nos quais estavam colocadas porcelanas Asiáticas. Parte da decoração foi transferida para o Lower Belvedere e colocada no actual Gabinete Dourado. As superfícies foram decoradas com pinturas, especialmente criadas por Franz Caspar Sambach e Franz Zogelmann.

Palácio de Inverno. Gabinete Dourado

Vista da exposição do Príncipe Eugénio e Saboia - 350 ANOS © Belvedere, Viena 20


Palåcio de Inverno. Pormenor do Gabinete Dourado Š Belvedere, Viena 21


CAPELA

Palácio de Inverno. Capela

Foto: Oskar Schmidt, © Belvedere, Viena 22


A pequena capela é um complemento, que data de reconstrução iniciada em 1752. As pinturas murais são particularmente interessantes, pois parecem ser de um pintor desconhecido, do círculo da Academia de Viena. A pequena capela do Príncipe Eugénio foi usada para ser instalada na parte traseira do Quarto de Estado, mas não resistiu. Pensa-se que só o altar e o chão em parquet são de origem.

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A HISTÓRIA DO PALÁCIO DE INVERNO O Palácio de Inverno foi construído em quatro parcelas no Himmelpfortgasse em Viena, anteriormente conhecido como Trabothen-Gasse. Primeira fase de construção (1696–1698) - Segunda fase de construção (1708–1711) – Terceira fase de construção (1723–1724).

Johann Adam Delsenbach O Palácio de Inverno do príncipe Eugénio de Saboia em Himmelpfortgasse, sem data. Gravura colorida, 25,5 x 41.2 cm © Belvedere, Viena 24


Carl Moll Interior do Palácio de Inverno do Princípe Eugénio de Saboia (1663–1736). Em Himmelpfortgasse, 1907/1908 Óleo sobre tela,120 x 120 cm © Belvedere, Viena 25


O Palácio de Inverno desde 1752 Em 1752, a Imperatriz Maria Teresa adquiriu não só o Palácio de Inverno, como também o Belvedere e os palácios de Hof e Niederweiden. Após várias reformas e adaptações, o Palácio de Inverno alojou a Câmara Imperial de Cunhagem e Mineração, Autoridade Suprema Judicial e, finalmente, o Tesouro da Corte, instituição que precede o Ministério das Finanças. A partir de 1841, um novo período de adaptações culminou, com a criação do Ministério Imperial e Real das Finanças, em 1848. O maior trabalho de restauração foi realizado entre 1888 e 1890, seguido de adaptações menores nos anos 1913 e 1928. De 1945 a 1947, os danos provocados pela Segunda Guerra Mundial foram reparados e, entre 1967 e 1973, os Salões sofreram uma reforma completa

Belvedere Prinz Eugen-Straße 27, 1030 Vienna Austria 26


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Charles Marville: Fotógrafo de Paris 29 Janeiro – 4 Maio, 2014 THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART

Amplamente reconhecido como um dos fotógrafos mais talentosos do século XIX, Charles Marville, (1813-1879), França, foi convidado pela cidade de Paris para documentar não só as ruas pitorescas e medievais de Paris Antiga, como também as avenidas largas e as grandes estruturas públicas, que as vieram substituir, construídas pelo Barão Georges-Eugène Haussmann para o Imperador Napoleão III. Charles Marville: Fotógrafo de Paris no Metropolitan Museum of Art apresenta uma selecção de cerca de 100 das suas fotografias. A exposição é possível, em parte, graças a Jennifer S. Filipe F. Maritz. A exposição foi organizada pela National Gallery of Art, Washington, em associação com o Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque.

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Charles Marville (French, 1813–1879). Man Reclining beneath a Chestnut Tree -ca. 1853

Salted paper print from paper negative,20.9 x 16.2 cm (8 1/4 x 6 3/8 in.) Harris Brisbane Dick Fund, 1946 The Metropolitan Museum of Art, New York (46.122.3),cat. no. 16 29


Charles Marville (French, 1813–1879). Spire of Notre Dame, Viollet-le-Duc, Architect ,1859–60

Albumen silver print from glass negative, 49.5 x 36.5 cm (19 1/2 x 14 3/8 in.) The AIA/AAF Collection, Prints and Photographs Division, Library of Congress, Washington D.C.cat. no. 41 30


Charles Marville (French, 1813–1879). Rue Estienne from the rue Boucher (First Arrondissement),1862–65 Albumen silver print from glass negative,34.3 x 27.1 cm (13 1/2 x 10 11/16 in.) Gilman Collection, Purchase, Mr. and Mrs. Henry R. Kravis Gift, 2005 The Metropolitan Museum of Art, New York (2005.100.358) 31


No início da sua carreira, Marville alcançou um sucesso moderado como ilustrador de livros e revistas. Após 1850, mudou de rumo e dedicou-se à fotografia, um meio que tinha sido introduzido apenas 11 anos antes. As suas poéticas vistas urbanas, estudos arquitetónicos detalhados e paisagens pitorescas, rapidamente receberam elogios. Apesar de ter feito fotografias por toda a França, Alemanha e Itália, foi a sua cidade natal, especialmente os seus monumentos, igrejas, pontes e jardins, a sua maior e mais duradoura fonte de inspiração. Nos finais de 1850, Marville tinha estabelecido uma reputação como um fotógrafo talentoso e versátil. A partir de 1862, como fotógrafo oficial da cidade de Paris, documentou aspectos do programa de modernização radical, que havia sido implementado pelo imperador Napoleão III e o seu principal urbanista, o barão Georges-Eugène Haussmann. Nesta função, Marville fotografou os bairros mais antigos da cidade, especialmente as ruas estreitas e sinuosas, que viriam a ser demolidas. Mesmo quando registou o desaparecimento de Paris Antiga, Marville virou a camara para a nova cidade que começava a surgir. Muitas das suas fotografias celebram o seu glamour e conforto, enquanto outras vistas dos arredores desolados da cidade, atestam as mudanças perturbadoras sociais e físicas, provocadas pela rápida modernização.

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Charles Marville (French, 1813–1879). Banks of the Bièvre River at the Bottom of the rue des Gobelins (Fifth Arrondissement),ca. 1862 Albumen print from collodion negative.27.5 x 36.8 cm (10 13/16 x 14 1/2 in.) Musée Carnavalet, Paris.© Musée Carnavalet / Roger-Viollet.cat. no. 54 33


Charles Marville (French, 1813–1879). Passage Saint-Guillaume toward the rue Richilieu (First Arrondissement),1863–65

Albumen silver print from glass negative,31.91 x 27.62 cm (12 9/16 x 10 7/8 in.) Joy of Giving Something, Inc.cat. no. 60 34


Charles Marville (French, 1813–1879). Arts et Métiers (Ancien Modèle) ,1864

Albumen silver print from glass negative,36.6 x 24.1 cm (14 7/16 x 9 1/2 in.) Purchase, Alfred Stieglitz Society Gifts, 2007 The Metropolitan Museum of Art, New York (2007.167).cat. no. 104 35


Charles Marville (French, 1813–1879). Cour Saint-Guillaume (Ninth Arrondissement),1866–67

Albumen silver print from glass negative,34.2 x 27.2 cm (13 7/16 x 10 11/16 in.) Gilman Collection, Purchase, Alfred Stieglitz Society Gifts, 2005 The Metropolitan Museum of Art, New York (2005.100.378).cat. no. 62 36


Charles Marville (French, 1813–1879). Rue de Constantine (Fourth Arrondissement),1866

Albumen silver print from glass negative, 27.3 x 36.8 cm (10 3/4 x 14 1/2 in.) The Horace W. Goldsmith Foundation Gift, through Joyce and Robert Menschel, 1986 The Metropolitan Museum of Art, New York (1986.1141).cat. no. 56 37


Charles Marville (French, 1813–1879). Lamppost, Entrance to the École des Beaux-Arts.ca. 1870 Albumen silver print from glass negative.35.6 x 25.4 cm (14 x 10 in.) Collection W. Bruce and Delaney H. Lundberg.cat. no. 99 38


Charles Marville (French, 1813–1879). Urinal, Jennings System, plateau de l’Ambigu,1876

Albumen silver print from glass negative,26.7 × 36.4 cm (10 1/2 × 14 5/16 in.) Musée Carnavalet, Paris.© Musée Carnavalet / Roger-Viollet.cat. no. 94 39


Charles Marville (French, 1813–1879). Top of the rue Champlain, View to the Right (Twentieth Arrondissement),1877–78

Albumen silver print from glass negative,26 x 36.6 cm (10 1/4 x 14 7/16 in.) Musée Carnavalet, Paris,© Musée Carnavalet / Roger-Viollet.cat. no. 92 40


Haussmann, não só redesenhou o mapa de Paris, como transformou a experiência urbana através do comissionamento e instalação de dezenas de milhares de peças de mobília de rua, quiosques, colunas Morris para afixar anúncios, portões de jardins e, acima de tudo, cerca de vinte mil lâmpadas a gás. Em 1870, abandona o cargo, Paris já não era um lugar onde os moradores se atrevessem a sair à noite, só acompanhados por homens armados, transportando lanternas. Tomado como um todo, as fotografias de Marville de Paris permanecem como uma das primeiras e mais poderosas explorações de transformação urbana em grande escala. Após a sua morte, Marville caiu em relativa obscuridade, com muito do seu trabalho armazenado em arquivos municipais ou estaduais. Esta exposição, que marca o bicentenário do nascimento de Marville, explora a trajectória completa da carreira fotográfica do artista, e traz à luz a extraordinária beleza e significado histórico da sua arte.

The Metropolitan Museum of Art 1000 Fifth Avenue New York, New York 10028-0198 41


Anka(ANNA Zhuravleva BELOVA) Anka nasceu a 3 de Dezembro de 1980, em Moscovo. Passou a sua infância com livros sobre arte e com os materiais de desenho da sua mãe, cobrindo acres de papel com desenhos seus. Em 1997, entrou para o Instituto de Arquitectura de Moscovo decidindo seguir as passadas da sua mãe. Mas no final de 1997, a mãe foi diagnosticada com um cancro e morreu em menos de um ano. Passados dois anos, em 1999, morre o pai. Depois disso, a vida de Anka mudou de forma dramática. Para conseguir manter a sua sanidade, mergulhou em diversos estilos de vida, trabalhando como artista de tatuagem, cantando numa banda rock, por vezes tentando fugir do álcool. A fim de ganhar a vida enquanto estudava, Anka trabalhou em várias agências de modelos. Graças às aulas de desenho, não teve medo de posar nua, e as suas fotos apareceram nas revistas Playboy e XXL, e na exposição de fotos da Playboy de 1999. Mas Anka não estava à procura de uma carreira como modelo, era apenas uma maneira de ganhar algum dinheiro.

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Anka Zhuravleva “Modern Margarita�

Cortesia: Anka Zhuravleva 43


Em 2001, Anka estava a trabalhar no departamento de pós produção nos Estúdios Mosfilm. Nesse mesmo inverno, uma das suas colegas, convidou-a para passar um fim-de-semana em São Petersburgo, com o seu amigo Alexander Zhuravlev compositor e músico. Em menos de um mês, Anka disse adeus a Moscovo, aos seus amigos, à sua carreira no Mosfilm, e mudou-se com Alexander para São Petersburgo. O facto de estar a viver com o homem que amava, ajudou a curar a sua alma, recuperando a vontade de pintar. Fez vários trabalhos gráficos e aventurou-se noutras áreas das artes visuais. Em 2012, Gavriil Lubnin, o famoso pintor e amigo do seu marido, ensinou-lhe a técnica da pintura a óleo, a qual experimentou nos anos seguintes. Durante aquele período, fez apenas alguns trabalhos porque cada um deles desencadeava uma grave carga emocional. Todas aquelas pinturas eram diferentes, como se fossem criadas por pessoas diversas. A primeira exposição de Anka foi num canal de TV local, ao vivo, com o estúdio decorado com os seus trabalhos. Seguiram-se várias exposições. Os seus trabalhos e sketches estão representados em colecções privadas na Rússia e no estrangeiro. Em 2006, Anka reparou que a sua inspiração vinha, muitas das vezes, de fotos e decidiu abraçar a fotografia. Desde então, Anka participou em vários projectos; capas e publicações de revistas, capas de livros e CD’s , exposições. Envolve-se na fotografia de arte digital e também na fotografia analógica. Em 2013, Anka e o marido vêm viver para o Porto. www.anka-zhuravleva.com 44


Anka Zhuravleva “ 5 o’clock”

Cortesia: Anka Zhuravleva 45


Imagens Feitas d Ponto de Vis O trabalho fotográfico de Anka Zhuravleva desenvolve-se a partir de dois pilares principais; a figura feminina e uma composição narrativa, o que cada imagem é concebida para contar uma estória. A combinação destes dois elementos primordiais conduz o observador a fazer parte da acção onde, apenas, o ponto de partida foi criado pela artista. Razão pela qual, o trabalho de Anka não pode ser visto como cinematográfico, mas sim muito próximo da literatura ou da música. O mundo mágico para o qual cada imagem parece ser capaz de nos transportar, resulta de uma forma estranha de comunicação entre a artista, a obra e o observador. Esta situação faz com que a fotografia de Anka Zhuravleva deva ser olhada como um caso universal de sucesso, pois não se trata de um momento autobiográfico ou fragmentos de uma dada ficção, mas sim de pontos arquétipos cristalizados em imagens, algo que permite a todos vê-los como sendo a sua própria estória. Esta é uma das razões pela qual os trabalhos de Anka são tão populares e divulgados em todo o mundo, especialmente a sua série “Distorted Gravity”. Outro motivo, não tão óbvio, é o seu profundo conhecimento sobre arte, composição clássica e um domínio total das técnicas 46


de Som e Estórias. sta Editorial. fotográficas. Finalmente, o terceiro motivo; personagens femininas todas elas ostentando uma beleza peculiar, muito distante das dos estereótipos comerciais, ou da imaginação popular do séc. XXI. Esta é a razão pela qual, as imagens femininas desempenham um papel decisivo na arte de Zhuravleva, funcionando estas como as portas para o início de todo o processo criativo. Anka é aquele tipo de fotógrafa, que torna a fotografia numa expressão de arte superior, mesmo quando manipula a imagem original. Aqui, a principal preocupação da artista é a de comunicar com o observador, algo que faz com grande mestria, por vezes com ironia, cautela, mas sempre com talento e sentido de equilíbrio. A matéria-prima de Zhuravleva, e a principal fonte de inspiração são os seus próprios sonhos, medos, prazeres, esperanças, memórias e todos estes sentimentos, manipulados com habilidade, de forma a criar uma linguagem universal, a qual pode ser facilmente entendida por todos. Assim, e tal como dissemos anteriormente, a grande qualidade das obras de Anka Zhuravleva reside, não só nas suas competências artísticas, mas também na sua capacidade dramática de colocar o observador no centro da acção. 47


Anka Zh “Nika’s Slee

Cortesia: Ank

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huravleva epy Flight�

ka Zhuravleva

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Anka Zh “Porto in M

Cortesia: Ank 50


huravleva My Head�

ka Zhuravleva 51


Anka Zh “Paper

Cortesia: Ank 52


huravleva Ships�

ka Zhuravleva 53


Anka Zhuravleva “Portrait of Kate”

Cortesia: Anka Zhuravleva 54


Anka Zhuravleva “Portrait of Olga”

Cortesia: Anka Zhuravleva 55


Anka Zh “Siberian

Cortesia: Ank 56


huravleva Portrait�

ka Zhuravleva 57


Anka Zhuravleva “Some Books Can Fly You Away” Cortesia: Anka Zhuravleva 58


Anka Zhuravleva “Viana Story”

Cortesia: Anka Zhuravleva 59


PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DO MUSEU N

“RUBENS, BRUEGHEL, LORRAIN. A PAISA

3 Dezembro 2013

LISBOA, MUSEU NACIO

O Museu Nacional de Arte Antiga rec composta exclusivamente por obras d importante museu de Espanha e um 3 de dezembro a 30 de março, o MN coleção pública do país, do século XII dos grandes mestres da paisagem do sé convénio histórico assinado entre os d realização de projetos conjuntos que p as coleções.

Com “RUBENS, BRUEGHEL, LORRA do Prado” o MNAA inicia um novo ca exposições, associando-se à produt na organização de eventos se enc possibilitando uma otimização dos ci eficácia na relação com o turismo naci

Na segunda metade do século XVI, com temáticas usadas pelos artistas do no Baixos, que os italianos designavam século XVII, pintores e colecionador característicos da pintura histórica, ace que passam a considerar dignos de ser 60


NACIONAL DO PRADO EM PORTUGAL

AGEM NÓRDICA DO MUSEU DO PRADO”

3 – 30 Março 2014

ONAL DE ARTE ANTIGA

cebe a primeira exposição em Portugal do Museu Nacional do Prado, o mais dos mais importantes do mundo. De NAA, que alberga a mais importante I ao século XIX, irá expor 57 pinturas éculo XVII. Esta mostra resulta de um dois museus, que tem como objetivo a promovam o conhecimento de ambas

AIN, A Paisagem Nórdica do Museu aminho na produção das suas grandes tora, cujo rigor e profissionalismo contram amplamente reconhecidos, ircuitos difusores e um acréscimo de ional.

meça a observar-se uma mudança nas orte da Europa, sobretudo dos Países a época por “nórdicos”. Ao longo do res afastam-se dos motivos heroicos, ercando-se de temas mais quotidianos, rem representados. 61


Entre esses temas, encontra-se a pais género pictórico independente.

Esta exposição encontra-se dividida às diversas tipologias da paisagem, su Montanha: encruzilhada de caminhos bosque, o bosque bíblico e a floresta enca e a Paisagem”, “A Vida no Campo”, “No e de Neve”, “Paisagem de Água: marin Exóticas, Terras Longínquas” e, ainda,

Os mais destacados mestres da paisag esta mostra, com obras tão important Verhaecht, A vida no Campo, A Abun Campestre de Jan Brueghel o Velho, pintada em colaboração com Rubens, P David Teniers, ou os dramáticos Cerco e Bosque, de Simon de Vlieger.

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sagem, que acaba por tornar-se num

a em nove núcleos, correspondentes urgidas na Flandres e na Holanda: “A s”, “O Bosque como Cenário: a vida no antada, encontro de viajantes”, “Rubens Jardim do Palácio”, “Paisagem de Gelo nhas, praias, portos e rios”, “Paisagens “Em Itália Pintam a Luz”.

gem nórdica do século XVII compõem tes como Paisagem Alpina, de Tobias ndância e os Quatro Elementos e Boda além de A Visão de Santo Huberto, Paisagem com Ciganos e Tiro ao Arco, de o de Aire-sur-la-Lys, de Peeter Snayers,

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PETER PAUL RUBENS e JA “Visão de Santo Huberto” (T

c. 1617 Óleo sobre tel © Madrid, Museu N

64


AN BRUEGHEL, O VELHO The Vision of Saint Hubert)

7-1620 la,63 x 100 cm Nacional do Prado

65


DAVID TENIE “Paisagem com Ciganos” (

c. 1641 Óleo sobre tela © Madrid, Museu N

66


ERS, O JOVEM (Landscape with Gypsies)

1-1645 a,177 x 239 cm Nacional do Prado

67


JAN BRUEGH “Boda Campestre” (C

c. 1621 Óleo sobre tel © Madrid, Museu N

68


HEL, O VELHO Country Wedding)

1-1623 la,84 x 126 cm Nacional do Prado

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As duas tipologias mais caracte por artistas do do norte da Euro paisagem de água – estão represen pintura O Porto de Amesterdão n Um Porto de Mar ou Desembarqu Peeters, aludem a terras longínqu fez chegar os holandeses. Por último, Rubens, o grande me soberba pintura Atalanta e Melea

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erísticas das paisagens pintadas opa – a paisagem de inverno e a ntadas, entre outras, pela delicada no Inverno, de Hendrick Jacobsz. ue de Holandeses no Brasil, de Jan uas, às quais o comércio marítimo

estre da paisagem nórdica, com a agro Caçando o Javali de Cálidon.

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PETER PAU “Atlanta and Meleager Hun

c. 1635 Óleo sobre tela © Madrid, Museu N

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UL RUBENS nting the Boar of Calydon�

5-1636 a,160 x 260 cm Nacional do Prado

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A exposição termina com algum pelo rei Felipe IV de Espanha a C decorar o Palácio do Bom Retiro que iniciaram em Roma a chama

Museu Nacional Rua das Jan Lisb 74


mas das paisagens encomendadas Claude Lorrain e a Jan Both, para o de Madrid. Dois jovens pintores ada paisagem italianizante.

l de Arte Antiga nelas Verdes boa 75


MOVIMENTO COBRA

NSU MUSEUM OF ART FORT LAUDERDALE 8 de Novembro 2013 – 18 de Maio 2014

Sob a total responsabilidade do novo Director e Curador Principal, Bonnie Clearwater

O NSU Museum of Art de Fort Lauderdale apresenta Spirit of Cobra (Espírito de Cobra), uma grande exposição que explora as raízes e inspiração do movimento avant-garde europeu Cobra. Spirit of Cobra destaca o encontro único de jovens artistas que se reuniram a oriundos de vários países europeus, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, para criar uma arte viva, com base na espontaneidade, experimentação, política socialista e optimismo exuberante. A exposição é apresentada em colaboração com o Cobra Museum of Modern Art, na Holanda, e é a primeira de três grandes exposições que incidirá especificamente sobre este movimento influente, que ajudou a inspirar o desenvolvimento da arte avantgarde do pós-guerra na Europa. Este trio de exposições representa o compromisso contínuo do museu com bolsas de estudo Cobra, destacando também o empenho do novo Director Geral e Curador Principal Bonnie Clearwater, para destacar a função educativa na programação de exposições, bem como a atribuição de bolsas de estudo sobre temas e movimentos históricos de arte pouco explorados.

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Karel Appel Un Des Deux Freres, 1964

Óleo sobre tela,39 ¼ in x 31 ¼ in Museum of Art | Fort Lauderdale, Nova Southeastern University; Colecção Cobra de Golda e Meyer Marks, M-143 77


“O legado do movimento Cobra continua a influenciar artistas actuais, como Albert Oehlen e Rita Ackermann”, observa Clearwater. “No entanto, a arte Cobra é pouco reconhecida nos Estados Unidos e, muitas vezes, incompreendida. Esta exposição irá lançar uma nova luz no seu significado. “Considerada a maior e abrangente colecção de arte Cobra nos Estados Unidos, o NSU Museum of Art está a colaborar, estrategicamente, com o Museu de Arte Cobra de modo a garantir que o legado deste importante movimento, se mantenha vivo na história de arte. Espírito Cobra apresenta pinturas, desenhos, aguarelas, esculturas e trabalhos muito variados, tirados das colecções permanentes dos dois museus, juntamente com outras obras emprestadas por importantes colecções públicas e privadas. Os destaques da exposição são: Karel Appel, Pierre Alechinsky, Constant, Corneille, Christian Dotremont, Egill Jacobsen, Asger Jorn e Carl-Henning Pedersen, muitos dos quais nunca foram divulgadas.

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Theo Wolvecamp Abstract, 1949

Ă“leo sobre tela,50 in x 38 in Museum of Art | Fort Lauderdale, Nova Southeastern University; 79


Henry H Little Cond

Ă“leo sobre tela Museum of Art | Fort Lauderdale, Nova So Golda e Meyer 80


Heerup ductor, 1948

a ,43 in x 53 in outheastern University; Colecção Cobra de Marks, M-357 81


82


Shinkichi Tajiri Warrior, 1923

Cobre soldado ,26 in x 12 in Museum of Art | Fort Lauderdale, Nova Southeastern University; Colecção Cobra de Golda e Meyer Marks, M-79.35 83


Cons Wild We

Ă“leo sobre tela Museum of Art | Fort Lauderdale, Nova So Golda e Meyer M 84


stant est, 1962

a,19 in x 43 in outheastern University; Colecção Cobra de Marks, M-79.20 85


O movimento Cobra, com origem em Paris, juntou os seus seguidores que trabalhavam juntos e de forma activa, num grupo experimental que durou entre 1948 até 1951. Os artistas Cobra, cujo nome colectivo é um acrónimo de Copenhaga, Bruxelas e Amsterdão, as cidades de origem dos seus fundadores, apareceram com obras expressionistas ricas em cor e jogo espontâneo da linha e material. Os artistas procuraram criatividade fora do mundo da arte mainstream e foram grandemente inspirados pelo folclore e arte tribal, formas de arte primitiva, e mitologia escandinava.,. Consideraram a abstração geométrica muito desumana e formal, o surrealismo demasiado acadêmico e o realismo socialista muito dogmático. O objectivo era uma arte de todos e para todos, independentemente da classe, raça ou nível de educação. Spirit of Cobra é co-organizado pela O NSU Museum of Art de Fort Lauderdale e do Cobra Museum of Modern Art em Amstelveen, Holanda, e tem a curadoria de Brenda Zwart e Katja Weitering. A exposição é apoiada por uma bolsa da Fundação John S. e James L. Knight, como parte de Knight Arts Challenge com financiamento adicional fornecido por Linda J. Marks and Stephen R. Marks, Daniel e Jan Lewis, David e Francie Horvitz Family Foundation.

NSU Museum of Art Fort Lauderdale One East Las Olas Boulevard Fort Lauderdale, FL 33301 86


Asger Jorn Untitled, cerca 1941

Óleo sobre madeira (barril) Museum of Art | Fort Lauderdale, Nova Southeastern University; Colecção Cobra de Golda e Meyer Marks, M-227 87


O ARTISTA DO MÊS

Thomas Dodd “A Arte Fotográfica de Thomas Dodd “é a estreia do primeiro livro de arte do fotógrafo Thomas Dodd, residente em Atlanta GA. Além de apresentar as melhores fotos da sua carreira, enquanto criador de imagens, o livro também tem comentários de artistas como Steven Kenny, Richard T Scott e Steven DaLuz, todos eles escreveram algumas palavras sobre Dodd e a sua arte. Existem também citações e pequenos textos de Dodd, intercaladas ao longo do livro que lançam luz sobre nas suas influências e motivações. Pode efectuar a sua encomenda do livro através do seu link: https://thomasdodd.bigcartel.com/product/hardcover-signed-book-the-art-of-thomas-dodd http://www.facebook.com/ThomasDoddPhotography

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Thomas Dodd Foto:Cortesia Thomas Dodd 89


Thoma Book C

Foto:Cortesia Th 90


as Dodd Cover

Thomas Dodd 91


Thoma “A Arte Fotográfica

Foto:Cortesia Th

92


as Dodd a de Thomas Dodd�

Thomas Dodd

93


Thoma “Behind T

Foto:Cortesia Th 94


as Dodd The Veil�

Thomas Dodd 95


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Thomas Dodd “Expecting to Fly”

Foto:Cortesia Thomas Dodd 97


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Artes e Culturas da Dinastia Joseon, 1392 – 1910 Philadelphia Museum of Art 2 Março – 26 Maio, 2014

O Museu Nacional da Coreia do Sul, em Seul, o Philadelphia Museum of Art, o Los Angeles County Museum of Art (LACMA) e o Museum of Fine Arts, em Houston (MFAH), apresentam o primeiro estudo abrangente, nos Estados Unidos, dedicado à arte da célebre dinastia Joseon (13921910), uma época que moldou profundamente a cultura da Coreia, de tal forma que ainda hoje se faz sentir. A exposição será apresentada pela primeira vez em Filadélfia (2 Março 26 Maio, 2014),antes de seguir para Los Angeles (29 Junho 28 Setembro de 2014) e Houston (02 de Novembro de 2014, 11 de Janeiro, 2015). Mais de 150 obras estarão em exibição, incluindo um número designados dos Tesouros Nacionais, inteiramente novo para o público americano. As obras vão desde as artes da corte, cenas cerimoniais pintadas sobre tela e caligrafia, a cenas que ilustram, nitidamente, a vida em todas as classes sociais. Também serão exibidos vasos rituais, exemplos notáveis da cerâmica coreana, e obras que ilustram os encontros dinâmicos entre o “Reino Eremita” e o Ocidente no final do século XIX. Uma série de livros ilustrados, metalurgia, escultura, laca, móveis, roupas, têxteis e fotografias foram selecionados para demonstrar a amplitude e o alcance da realização artística da dinastia Joseon. 100


Portrait of Sim Deuk-gyeong, (1629–1710), 1710.

Rolo de papel suspenso; tinta e cores sobre seda , 34 1/2 × 63 1/8 inches (87.7 × 160.3 cm). Yun Duseo Korean, 1668–1715. National Museum of Korea, Seoul. Treasure No. 1488. MFAH Only. 8 × 34 1/2 inches (160.3 × 87.7 cm). Museu Nacional da Coreia, Seul. Tesouro No. 1488 101


Sun, Moon, an Artista des

Joseon Dynasty (1392-1910), séc.XIX, cores s × 552.3 cm),Co 102


nd Five Peaks sconhecido

sobre papel, 82 11/16 × 217 7/16 inches (210 olecção Privada. 103


Tesouros da Coreia: Artes e Cultura da Dinastia Joseon, 13921910 compreenderão obras desenhadas, principalmente, a partir da colecção do Museu Nacional da Coreia, complementadas com empréstimos de colecções públicas e privadas da Coreia e Estados Unidos. Faz parte de um intercâmbio cultural, sem precedentes, concebido para promover uma maior compreensão e amizade entre os povos dos Estados Unidos e Coreia. Uma pesquisa recíproca da arte americana das colecções do Museu de Arte da Filadélfia, LACMA e MFAH viajou, recentemente, para o Museu Nacional da Coreia e para o Museu de Arte de Daejeon, para apresentar ao público coreano, a arte e cultura americana. A exposição será organizada em torno de cinco temaschave que iluminam as realizações artísticas e a dinâmica da vida cultural coreana, sob a mais duradoura dinastia confucionista, que assistiu à sucessão de vinte e sete reis durante 518 anos. Este período é um assunto de grande fascínio, porque continua a influenciar os costumes modernos coreanos, normas e atitudes sociais. A exposição também vai dar enfase às influências externas que exerceram um efeito profundo sobre a cultura coreana. Estas incluem a adopção do sistema de escrita chinesa no século II aC, a expansão do budismo, bem como a introdução dos valores confucionistas, que impuseram códigos morais e normas, bastante severos. Tal como a filosofia do fundador da dinastia Joseon, o Confucionismo fornece uma perspectiva unificadora para os estilos artísticos da dinastia, e como estes evoluíram ao longo do tempo. 104


Śākyamuni Assembly, 1653.

Rolo de papel suspenso; tinta e cores sobre canhamo, 39 3/16 × 25 7/16 feet (12 × 7.8 m). Hwaeomsa, Gurye. Tesouro Nacional No. 301. 105


Scholar’s Accoutr

Cores sobre seda, 78 1/4 x 154 3/4 x 4 3/4 in 15/16 x 15 1/2 inches (198 x 39.3 cm). M 106


rements, sĂŠc. XIX.

nches (198.8 x 393 x 12 cm), cada painel: 77 Museu Nacional da Coreia, Seul. PMA 107


Royal Protocol for the Royal We

Livro; tinta e cores sobre papel 18 9/16 Ă— 13 5 da Coreia, 108


edding of Queen Jeongsun, 1759

5/16 inches (47.1 x 33.8 cm). Museu Nacional Seul. PMA 109


Seal of King Yeongjo

Placa de metal dourada, 3 1/16 × 3 7/8 × Nacional da 110


o (1694-1776), 1890.

3 7/8 inches (7.8 × 9.8 × 9.8 cm). Museu Coreia, Seul 111


The Pilgrim’s P

Livro impresso; tinta sobre papel, 9 1/2 x 6 15 Hwabong, S 112


Progress, 1895.

5/16 inches (24.2 x 17.7 cm). Museu do Livro Seul, Coreia 113


Ten Longevity Sy

Cores sobre papel, 98 7/16 Ă— 231 1/8 inche 114


ymbols, séc.XVIII.

es (250 × 587 cm). Colecção Privada.PMA 115


Karma Mirror and Stand, 19th century

Madeira com decoração pintada, 38 11/16 x 14 5/16 inches (98.2 x 36.4 cm). Museu Nacional da Coreia, Seul. 116


Cinco secções da exposição focam o papel do rei e da sua corte ao fomentar uma arte e uma cultura distintas em toda a Coreia, o gosto pela simplicidade assiduamente cultivada neste tempo, e a sua personificação na cerâmica e em outros mediums, as hierarquias rígidas que definiram as distinções sociais de classe e de gênero, a produção de utensílios rituais em metal e cerâmica que deram expressão ao culto ancestral, a supressão e persistência do Budismo sob o governo de Confúcio, e o encontro directo com a civilização ocidental a partir do final do século XIX, como pode ser observado tanto dos pontos de vista internos, como externos. Tesouros da Coreia: Arte e Cultura da Dinastia Joseon, 13921910 é organizado pela Hyunsoo Woo, Maxine e Howard Lewis Curador Adjunto da Arte Coreana, Philadelphia Museum of Art, em estreita colaboração com os curadores do Museu Nacional da Coreia, Los Angeles County Museum of Art, e do Museu de Belas Artes, Houston.

Philadelphia Museum of Art 2600 Benjamin Franklin Parkway Philadelphia, PA 19130 215-763-8100 117


HOLLIS DUNLAP

Exposição Individual 15 de Março – 12 de Abril, 2014

Axelle Fine Arts Galerie

Nesta primavera, a Axelle Fine Arts vai acolher uma exposição individual do pintor figurativo americano Hollis Dunlap. Nascido em Vermont, em 1977, Dunlap é conhecido pelos seus trabalhos a óleo caracterizados pela beleza e suavidade estética, e pela precisão técnica e realismo gritante. Desde muito novo que Dunlap mostrou interesse pela arte, elaborando trabalhos com qualquer tipo de materiais disponíveis. Começou por estudar as obras dos antigos mestres, como Vermeer e Caravaggio, e a grande influência que esses grandes pintores tiveram sobre ele, é evidente no seu trabalho. Depois de terminar o ensino secundário, Dunlap matriculou-se na Academia de Lyme Faculdade de Belas Artes de Connecticut. Durante este período, pintou centenas de figuras e paisagens, recebendo vários prémios, incluindo o primeiro lugar na mostra do National Arts Club Student , por dois anos consecutivos.

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Hollis Dunlap “30 Something”, 2014

Óleo sobre cartão, 16” x 12” 119


É raro encontrar um artista, cuja verdadeira paixão pelo seu método particular seja tão grande. Na pintura, Dunlap afirma: “Sempre gostei da aparência da tinta a óleo, e nunca fiz muitas tentativas para que a imagem não se parecesse com nada, a não ser com uma pintura. Acho que o realismo de uma imagem pode tornar-se mais atraente quando é, obviamente, composta por tintas de várias cores e formas. Cada forma e cor influenciam-se mutuamente, a espessura da pintura e cada cor são cuidadosamente consideradas dentro de cada trabalho, de forma a sugerir um espaço tridimensional e efeitos de luz”.

120


Hollis Dunlap “Black and Yellow Girl”, 2014 Óleo sobre cartão, 16” x 12” 121


Hollis D “Dreamtim

Óleo sobre car 122


Dunlap me”, 2014

rtão, 40” x 50” 123


Hollis D “Early Morn

Ă“leo sobre car

124


Dunlap ning”, 2014

rtão, 18” x 24”

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Hollis Dunlap “Far Away”, 2014

Óleo sobre cartão, 16” x 12” 126


É esta honestidade visual, que distingue os trabalhos de Dunlap de outros pintores do “realismo”, o seu trabalho, embora realista, é pictórico, quer o tema seja um nu suavemente iluminado, uma paisagem verde ou uma natureza morta. Pinceladas visíveis, alternadas com tinta espessa e camadas finas, deixam uma textura viva, tornando mais interessante as peças. Dunlap combina a precisão e atenção dos detalhes do desenho clássico, com o uso subtil de luz e cor que caracterizam os trabalhos dos mestres, como Vermeer. As suas obras retratam a complicada relação entre a luz e a sombra, de uma tal forma que confere a cada momento pintado, um verdadeiro sentido de vida, até mesmo o movimento e emoção das suas naturezas mortas. Ao longo dos últimos anos, Dunlap teve várias exposições individuais com sucesso, em Nova Iorque e Boston. Ensinou pintura e desenho na Lyme Art Association, Mystic Arts Center, e Lyme Academy Escola Superior de Belas Artes. Actualmente viive e trabalha em Eastern Connecticut. A próxima exposição vai incluir uma nova colecção de figuras, paisagens e naturezas mortas, bem como esboços a lápis.

Axelle Fine Arts Galerie 472 West Broadway New York, NY 10012 127


A Exposição do Metropolitan Museum comemora o Obelisco no Central Park

Conhecido como “A Agulha de Cleópatra” (Cleopatra’s Needle ) 03 de Dezembro de 2013 - 08 de Junho de 2014

Desde 1881, um antigo monumento egípcio -obelisco do faraó Tutmés III, conhecido popularmente como “Agulha de Cleópatra”, ficou no Central Park, em Nova Iorque, um presente para a cidade, a partir das khedives do Egipto. É o único obelisco monumental do antigo Egipto, nos Estados Unidos. O obelisco pode ser visto de vários pontos do Metropolitan Museum of Art, que fica nas proximidades. Como o Central Park Conservancy começou a desenvolver um plano para preservar o monumento, o Metropolitan Museum vai apresentar uma exposição sobre a construção e a evolução do simbolismo dos obeliscos, desde a antiguidade até os dias actuais. Obeliscos são originários do antigo Egipto e, tal como estátuas, foram destinados a abrigar os poderes divinos, até mesmo o espírito de um rei ou um deus. Foram colocados na entrada de templos e túmulos, onde se acreditava que a sua presença irradiava protecção. O obelisco era um símbolo solar e a sua forma ascendente conectava a terra ao céu. Sua ponta, muitas vezes, revestida de ouro para sugerir o sol, era um pyramidion, uma forma consagrada a Ré, o deus-sol. A exposição irá incluir um obelisco de cinco metros de altura originário da entrada de uma capela mortuária egípcia dedicada a carneiros sacrificiais. 128


Attributed to François Boucher (French, Paris 1703–1770) A study for a monument to a princely figure

Oil on paper, laid down on canvas The Metropolitan Museum of Art, Gift of J. Pierpont Morgan, 1906 (07.225.291) Image: © The Metropolitan Museum of Art, New York 129


O obelisco no Central Park é um de um par, cada um dos quais veio a ser chamado de “Agulha de Cleópatra”, originalmente instalado por Tutmés III (r. ca. 1479-1425 aC), em frente ao Templo do Sol em Heliópolis, a antiga cidade egípcia dedicado ao deus sol Ré. Com o tempo, os dois obeliscos foram derrubados. A descoloração indica que eles também podem ter sido queimados na antiguidade, e que a exposição aos elementos causou a erosão de alguns dos hieróglifos. César Augusto (63 aC-14 dC) levou os dois obeliscos para Alexandria, instalando-os no Caesareum, o templo construído por Cleópatra VII, para homenagear o deificado Júlio César. (Este episódio pode explicar como o nome de Cleópatra se ligou a estes dois obeliscos). Os romanos reconheceram os obeliscos como imagens solares conectando-os ao seu próprio deus Sol. Para Augusto, a ligação pode ter sido pessoal, dado que Apollo, outro deus do sol romano, era o seu patrono. Incluído na exposição, estará um mapa tardio do século XVI e uma aguarela holandesa dos finais do século XVII, ambos mostrando a posição do obelisco em Alexandria. O Egipto tornou-se numa província de Roma sob César Augusto, e muitos artefactos, incluindo numerosos obeliscos, foram levados do Egipto para Roma. Cerca de quatro séculos mais tarde, quando Roma foi saqueada e o Império Romano caiu, todos, excepto um dos obeliscos foram derrubados, vítimas de vandalismo ou terremotos, sendo assim enterrados e esquecidos.

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Figure of a worshipping baboon New Kingdom, Dynasty 19, reign of Ramesses II (ca. 1279–1213 B.C.)

Basalt The Metropolitan Museum of Art, Fletcher Fund and The Guide Foundation Inc. Gift, 1966. (66.99.55) Image: © The Metropolitan Museum of Art, New York 131


Clock and obel Tiffany & Co. (America

Marble, The Metropolitan Museum of Art, The Edgar J. Kaufm Image: Š The Metropolitan 132


lisk mantel set an, New York), ca. 1885

, bronze mann Charitable Foundation Gift, 1968. (68.97.4-.6) n Museum of Art, New York 133


Nicolas BĂŠatrizet (French, Lu After Pirro Ligorio (Italian, A reconstruction of the stadium and

Engra The Metropolitan Museum of Art, Harri Image: Š The Metropolitan

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unéville 1515–ca. 1566 Rome?) , Naples 1513–1583 Ferrara) its obelisks at Circus Maximus, 1553

aving is Brisbane Dick Fund, 1941 (41.72(1.67) n Museum of Art, New York

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Relief of Thutmose III

New Kingdom, Dynasty 18, reign of Thutmose III (ca. 1479–1425 B.C.) From the foundations of the temple of Ramesses IV, Thebes, Egypt; Carnarvon-Carter excavations 1906 Painted limestone The Metropolitan Museum of Art, Edward S. Harkness Gift, 1926 (26.7.1399) Image: Š The Metropolitan Museum of Art, New York 136


Sally Miller (American, Litchfield, Connecticut) Memorial painting, ca. 1811

Watercolor and ink on silk The Metropolitan Museum of Art, Rogers Fund, 1948 (48.81) Image: Š The Metropolitan Museum of Art, New York 137


Baton capped by a replic

New Yor Brass composite, ivor Chancellor Robert R Livingston Mason Image: Courtesy of Chancellor Robert R Livings

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ca of Cleopatra’s Needle

rk, 1880 ry, amethyst, coating nic Library of Grand Lodge, New York ston Masonic Library of Grand Lodge, New York

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Giovanni Battista Piranesi (Italian,

The Piazza del P Etch The Metropolitan Museum of Art, Harri Image: Š The Metropolitan

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Mogliano Veneto 1720–1778 Rome)

Popolo, ca. 1750 hing is Brisbane Dick Fund, 1937 (37.45.3(49) n Museum of Art, New York

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Scarab commemorating tw

New Kingdom, Dynasty 18, reign of Glazed The Metropolitan Museum of Art, Gift of Image: Š The Metropolitan 142


wo obelisks of Thutmose III

f Thutmose III (ca. 1479–1425 B.C.) steatite Hadji Mohammed Mohassib, 1914 (14.8) n Museum of Art, New York 143


A redescoberta destes objectos durante a Renascença renovou o interesse popular por antiguidades. Vários papas organizaram novos projectos de construção em Roma em torno dos monumentos do antigo Egipto. Aí os obeliscos eram colocados no centro das praças públicas, como o que se encontra em frente da Basílica de São Pedro. Domenico Fontana (1543-1607), um engenheiro a serviço do Papa Sisto V, levantou pelo menos quatro obeliscos em lugares públicos. Através dessa conexão com o Vaticano, o obelisco tornou-se um símbolo do eterno poder papal. A exposição vai incluir desenhos por Giovanni Battista Piranesi (1720-1778), que mostram obeliscos na Piazza della Rotonda e Piazza del Popolo. Os Obelicos continuaram a ser considerados como símbolos poderosos de uma civilização antiga, e os eruditos da Europa começaram a estudar as suas inscrições nos séculos XVI e XVII para compreender o conhecimento secreto, que acreditavam estar encerrados nos obeliscos. Os monumentos foram usados em desenhos e pinturas para indicar uma ligação à antiguidade, estabelecer uma paisagem harmoniosa, ou comunicar o conceito de eternidade. Não foram só obeliscos utilizados na paisagem, cenas como nos desenhos de Rembrandt ou Francesco Guardi em vista na exposição, mas também em monumentos funerários reais onde a conexão com a eternidade era o mais importante.. Um exemplo são os projectos de catafalques do arquitecto teatral italiano Giuseppe Galli Bibiena (1696-1757).

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No final do século XIX, depois de Khedive Ismail oferecer aos Estados Unidos o obelisco de Tutmés III como um presente, o engenheiro da Marinha dos EUA Henry Honeychurch Gorringe (1841-1885) foi encarregado da tarefa de transportar o monumento para Nova Iorque e instalá-lo no Central Park. Estudou os desenhos feitos por Fontana, no início de carreira, um dos quais vai estar em exibição, para explicar como a façanha foi realizada inicialmente. Gorringe baixou com sucesso o obelisco em Alexandria, Egipto, para carregá-lo, depois de superar alguma dificuldade, no porão de seu navio, o SS Dessoug. Retirar o monumento em Nova Iorque não foi uma tarefa fácil. Demorou quase seis meses para mover o obelisco do cais em Staten Island para o East River na 96th Street, e, finalmente, para o Central Park. Em 9 de Outubro de 1880, uma multidão de 9.000 maçons liderou um desfile para o Central Park para uma cerimónia fundamental para a plataforma de base do obelisco, que também tinha sido trazido do Egipto. O bastão transportado nessa parada, pelo Grande Secretário da Grande Loja de Nova Iorque Edward ML Ehlers, poderá ser visto na exposição. Em 22 de Janeiro de 1881, depois de meses de esforço, o obelisco chegou ao seu destino, Greywacke Knoll no Central Park. Gorringe cumpriu, de forma perfeita, a sua tarefa e o obelisco ascendeu à sua posição. O que lhe valeu uma medalha de ouro para comemorar a sua incrível façanha. Metropolitan Museum of Art 1000 Fifth Avenue New York, New York 10028-0198 NY 145


Guggenheim Museum Presents

Carrie Mae Weems: Três Décadas de Fotografia e Vídeo

Primeira Retrospectiva do New York Museum para o Artista Vencedor do Prémio MacArthur 2013

24 de Janeiro – 14 de Maio 2014 Solomon R. Guggenheim Museum apresenta Carrie Mae Weems: Três Décadas de Fotografia e Vídeo, a primeira grande retrospectiva do museu de Nova Iorque, dedicada à artista Carrie Mae Weems. Weems tem sido aclamada como uma das intérpretes mais eloquentes e respeitadas das experiências afro-americanas, continuando a ser uma importante influência para muitos jovens jovens da actualidade. Com mais de 120 obras, principalmente fotos, mas também textos, vídeos e uma gravação de áudio, bem como uma gama de programas educativos, esta pesquisa abrangente oferece a oportunidade de experimentar toda a amplitude da obra do artista e ganhar uma nova visão sobre a sua prática.

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Carrie Mae Weems An Anthropological Debate ( From Here I Saw What Happened and I Cried ), 1995–96 Impressão cromogénea com texto gravado no vidro, 26 1/2 x 22 3/4 inches (67.3 x 57.8 cm)

The Museum of Modern Art, Nova Iorque, doação em nome The Friends of Education of the Museum of Modern Art. De um daguerreótipo original tirado por J.T. Zealy de 1850. Peabody Museum, Harvard University. © Copyright President & Fellows of Harvard College, 1977 Todos os direitos reservados. Imagem digital © 2012, MoMA, Nova Iorque 147


Carrie Mae Weems: Três Décadas de Fotografia e Vídeo é organizada pelo Frist Center para as Artes Visuais, Nashville, Tennessee. Comissariada por Kathryn Delmez, Frist Center, foi inaugurado em Setembro de 2012. A apresentação do Solomon R. Guggenheim Museum é organizada por Jennifer Blessing, Curadora Senior (Fotografia) com Susan Thompson Curadora Assistente. Esta exposição é ainda apoiada pela Fundação Robert Mapplethorpe. O Comitê de Liderança para Carrie Mae Weems: Três Décadas de Fotografia e Vídeo, agradece, gentilmente, todo o apoio, incluindo Jo Carole e Ronald S. Lauder, Projectos Vitais de Robert Menschel ,à Jack Shainman Gallery, assim como a Henry Buhl, Crystal R. McCrary e Raymond J. McGuire, Beth Rudin DeWoody, Toby Devan Lewis, Louise e Gerald W. Puschel. O financiamento adicional é dado pela Fundação William Talbott Hillman e pelo Conselho Estadual de Nova Iorque sobre as artes. O trabalho de Carrie Mae Weems (nascida em 1953, Portland, Oregon) convida à contemplação de temas que envolvem raça, gênero e desigualdade de classe. Ao longo dos últimos trinta anos, Weems usou a sua arte para trazer à luz as experiências ignoradas ou apagadas de pessoas marginalizadas. O seu trabalho propõe uma visão multidimensional da história e da humanidade, com a intenção de estimular uma maior consciência cultural e compaixão. Embora os seus temas sejam, muitas das vezes, Afro-Americanos, Weems quer “pessoas de cor para representar multidões humanas”, de modo a que a sua arte ressoe com o público de todas as origens.

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Carrie Mae Weems Sem título (Colored People Grid), 2009–10

11 pigment ink prints and 31 colored clay papers, dimensions variable overall; individual components: 10 x 10 inches (25.4 x 25.4 cm) each. Collection of Rodney M. Miller © Carrie Mae Weems 149


Carrie Ma Afro-Ch

Vídeo digital a cor Cortesia do Artista e Jack Sha Š Carrie M 150


ae Weems hic, 2010

res, 5 min., 30 sec. ainman Gallery, Nova Iorque Mae Weems 151


Carrie M Listening for the Sounds of Revolut

Impressão em prata e gelatina, 28 1 Cortesia do artista e Jack Sha Š Carrie M

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Mae Weem tion (from Dreaming in Cuba), 2002

1/2 x 28 1/2 inches (72.4 x 72.4 cm) ainman Gallery, Nova Iorque Mae Weems

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Organizada por ordem cronológica, em dois anexos do museu, a exposição começa no Nível 2 com a série Family Pictures and Stories (1978–84).Esta série, como muitos dos primeiros trabalhos de Weems, explora questões relacionadas com a identidade negra contemporânea, com destaque para os indivíduos em contextos sociais, incluindo a sua própria família. A sua série Kitchen Series Table (1990) emprega texto e fotografia para explorar os diversos papéis das mulheres dentro de uma comunidade e, de uma forma intencional, situar o tema das fotografias dentro de um ambiente doméstico. Selecções da série Weems’s Sea Islands (1991-1992), África (1993) e Slave Coast (1993) demonstram o seu interesse contínuo pela linguagem e narrativa. Estas obras, feitas durante as suas viagens a esses locais, conjugam imagens com textos vernaculares evocativos, ou investigações etimológicas que identificam palavras inglesas às raízes africanas. A experiência da artista enfatiza o papel da narrativa oral e escrita, reflectindo os seus estudos de pós-graduação em folclore.

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Weems apropria-se, frequentemente, palavras e imagens reapresentando-as aos espectadores como avisos cortantes sobre as atitudes persistentes e intolerantes nos Estados Unidos. A sua famosa série From Here I Saw What Happened and I Cried (199596), apresentado no Anexo Nível 4, apresenta-se como um novo texto sobre imagens históricas encontrados para criticar e lamentar as atitudes preconceituosas para com os afro-americanos, durante os séculos XIX e XX. O desejo de investigar as causas subjacentes e os efeitos do racismo, escravatura e o imperialismo, estimularam Weems a viajar muito pelos Estados Unidos, África, Europa e Caraíbas. Durante longas visitas a estes locais, representados em séries como The Louisiana Project (2003), e Roaming (2006), todos representados na exposição, Weems olha para a terra e arquitectura circundantes, para fomentar a comunhão com o passado e presente dos habitantes.

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Carrie M A Broad and Expansive Sky— R

Impressão cromogenia, 73 x Colecção Privada , © Carrie M

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Mae Weem Roma Antiga (Roaming),2006

61 inches (185.4 x 154.9 cm) , Portland, Oregon Mae Weems

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O vídeo é uma extensão natural da prática da narrativa fotográfica de Weems, fornecendo também uma oportunidade de incluir a música no seu trabalho. Embora tenha trabalhado no cinema, durante os anos da sua graduação no Instituto de Artes da Califórnia, o primeiro grande empreendimento de Weems no meio, surgiu em 2003-04 com Coming Up for Air, uma obra composta por uma série de vinhetas poéticas que será exibida no New Media Theater no Centro Sackler do Guggenheim para a Educação Artística. Outros trabalhos de vídeo, incluindo Italian Dreams (2006), Afro Chic (2009) e Constructing History: A Requiem to Mark the Moment (2008) ,serão integrados na exposição perto de fotografias idênticas.

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Carrie Mae Weems Sem Título (Man and mirror) (from Kitchen Table Series), 1990 Impressão em prata e gelatina, 27 1/4 x 27 1/4 inches (69.2 x 69.2 cm) Colecção de Eric e Liz Lefkofsky, doação do Art Institute of Chicago © Carrie Mae Weems Foto: © The Art Institute of Chicago 159


Carrie Ma Sem Título (Woman and daughter with m

Impressão em prata e gelatina, 27 1 Colecção de Eric e Liz Lefkofsky, d © Carrie M Foto: © The Art In

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ae Weems makeup) (from Kitchen Table Series), 1990

1/4 x 27 1/4 inches (69.2 x 69.2 cm) doação do Art Institute of Chicago Mae Weems nstitute of Chicago

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Sobre Carrie Mae Weems Nascida em 1953, Portland, Oregon, Weems obteve o Mestrado em Belas Artes pela Universidade da Califórnia, em San Diego em 1984. Weems tem sido destacada em exposições individuais organizadas por instituições como o Institute of Contemporary Art, Boston (1991); New Museum of Contemporary Art, Nova Iorque (1991); National Museum of Women in the Arts, Washington, DC (1993); Museum of Modern Art, Nova Iorque (1995); Whitney Museum of American Art at Philip Morris, Nova Iorque (1998); Williams College Museum of Art, Williamstown, MA (2000); e Centro Andaluz de Arte Contemporaneo, Sevilha (2010). O trabalho de Weems foi, também, incluído em várias exposições internacionais importantes, incluindo Whitney Biennial (1991); Black Male, Representations of Masculinity in Contemporary American Art, Whitney Museum of American Art, Nova Iorque (1994); 2nd Johannesburg Biennale, Africus Institute of Contemporary Art, Johannesburg, Africa do Sul (1997); Only Skin Deep: Changing Visions of the American Self, International Center of Photography, Nova Iorque (2003); Pictures by Women: A History of Modern Photography, Museum of Modern Art, Nova Iorque (2010); La Triennale, Intense Proximity, Palais de Tokyo, Paris (2012), entre muitos outros.

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Weems recebeu inúmeros prémios e condecorações, incluindo uma bolsa Smithsonian (1987); Prémio Louis Comfort Tiffany (1992); National Endowment for the Arts Visual Arts Grant (1994-1995); Prémio The May Ingraham Bunting, Radcliffe College, Cambridge , MA (1995); Prémio Alpert de Artes Visuais (1996); Pollock-Krasner Foundation Grant em Fotografia (2002); Joseph H. Hazen Roma Prize Fellowship (2005-06); diploma honorário da Universidade Colgate, Hamilton, NY ( 2007); Medalha Skowhegan para Fotografia, Skowhegan Escola de Pintura e Escultura, Skowhegan, ME (2007); Anonymous Was a Woman Foundation, Nova Iorque (2007); Doutor Honoris Causa, Smith College, Northampton, MA (2011); Medalha de Artes Prémio do Departamento de Estado dos EUA (2012); Homenageada pelo Congressional Black Caucus Foundation (2013) and National Academician (2013 Além disso, Weems foi recentemente galardoada com a Bolsa de Estudo

Solomon R. Guggenheim Museum 1071 Fifth Avenue, New York NY 163


DESTAQUES Vienna, Austria

Berlin, Germany

Eric Fischl Friends, Lovers and Other Constellations 13 February 2014 - 18 May 2014 Albertina Albertinaplatz 1 1010 Vienna, Austria

Yinka Shonibare. Making Eden 15 February – 19 April 2014 Blain Southern Gallery Potsdamer Straße 77–87 Berlin 10785 Germany

Vienna, Austria

Frankfurt, Germany

The Winter Palace – Prince Eugene of Savoy- 350 Years 18 October 2013 - 27 April 2014 Belvedere Prinz Eugen-Straße 27, 1030 Vienna,Austria

Esprit Montmartre, Bohemian Life in Paris Around 1900 February 7 – June 1, 2014 Schirn Kunsthalle Frankfurt Römerberg 60311 Frankfurt

Erstein, France

Hamburg, Germany

Anthony Caro. Masterpieces from the Würth Collection February 7, 2014 – January 4, 2015 Musée Würth France Rue Georges Besse F-67150 Erstein

Feurbach’s Muses – Lagerfeld’s Models February 21 – June 15,2014 Hamburger Kunsthalle Glockengießerwall 20095 Hamburg.

Baden-Baden, Germany

Tel Aviv, Israel

JR March 1–June 29, 2014 Museum Frieder Burder Lichtentaler Allee 8S, Baden-Baden

Joana Vasconcelos: Lusitania 2013 November 4, 2013 – April 26, 2014 Tel Aviv Museum of Art – The Lightfall, Herta and Paul Amir Building 27 Shaul Hamelech Blvd, POB 33288, Tel –Aviv 164


S DE MARÇO Lisbon, Portugal

Os Czares e o Oriente (The Tzars and the East) Ofertas da Turquia e do Irão no Kremlin de Moscovo (Gifts from Turkey and Iran in the Moscow Kremlin) 28 Fev - 18 Mai 2014 (From 28 Feb to 18 May) Sala Exposições Temporárias Museu Calouste Gulbenkian (Temporary Exhibitions Gallery Calouste Gulbenkian Museum) Av. de Berna, 45A / 1067-001 Lisboa

Rome, Italy Simon Hantaï February 12 – May 11, 2014 Académie de France à Rome - Villa Medici Viale Trinità dei Monti, 1 00187 Roma

Venice, Italy

Bilbao, Spain

Leger 1910-1930- A vision of the contemporary city February 8 - June 2, 2014 Fondazione Musei Civici di Venezia (Museo Correr) Piazza San Marco 52 30124 Venezia

Ernesto Neto: the body that carries me February 14, 2014 – May 18, 2014 Guggenheim Museum Bilbao Avenida Abandoibarra, 2 48009 Bilbao

Beirute, Lebanon

Madrid, Spain

Lara Zankoul - The Unseen 10 February - 30 March,2014 Ayyam Gallery Beirut Beirut Tower, Ground Floor, Zeitoune Street, Across from Beirut Marina, Solidere

CÉZANNE site/non-site February 4 - May 18, 2014 Museo Thyssen Bornemisza Paseo del Prado 8 2014 Madrid

Lisbon, Portugal

Madrid, Spain

Rubens, Brueghel, Lorrain: A Paisagem Nórdica do Museu do Prado December 3 – March 30, 2014 Museu Nacional de Arte Antiga Rua das Janelas Verdes

Pontormo. Dibujos February 12 - May 11,2014 Fundación Mapfre Paseo de Recoletos 23, 28004 Madrid

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DESTAQUES Stockholm, Sweden

Riehen/Basel, Switzerland

Sean Henry February 21 – March 30 2014 Galeri Andersson/Sandstörm, Sockholm Aktrisgränd 34 903 64 Umea Sockholm

Odilon Redon February 2 - May 18,2014 Fondation Beyeler Baselstrasse 101 CH-4125 Riehen / Basel

Basel, Switzerland

Zürich, Switzerland

The Surprised Masks: James Ensor February 16 - May 25, 2014 Kunstmuseum Basel St. Alban-Graben 16 4010 Basel

‘From Matisse to Der Blaue Reiter/ The Blue Rider’. Expressionism in Germany and France’ February 7 - May11, 2014 Kunsthaus Zürich Heimplatz, 1 Zürich

Genève, Switzerland

London, UK

Rene Rimbert (1896-1991)- Poetry of the Silence and Flemish Reminiscence Caustic Community (Masks and Mirrors) November1, 2013 – April 25, 2014 Artevera’s Gallery 1 Rue Etienne Dumont, 1204, F, Genève

The Liquid Game: Boudicca 6 February - 22 March 2014 Stanley Picker Gallery Kingston University, Knights Park Kingston upon Thames KT1 2QJ

Gsaad, Switzerland

London, UK

Mat Collishaw February 13. – March 15, 2014 Patricia Low Gallery Parkstrasse 3780 Gstaad

Bailey’s Stardust February 6 – June 1, 2014 National Portrait Gallery St Martin’s Place, London, WC2H 0HE

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DE JANEIRO London, UK

London, UK

La fine di Dio: Maurizio Cattelan | Lucio Fontana February 11 - April 5, 2014 Gagosian Gallery 17-19 Davies Street London W1K 3DE

Rachel Howard:Northern Echo February 7 – 22 March 22, 2014 Blain Southern 4 Hanover Square London W1S 1BP

London, UK

London, UK

George Condo -Headspace February 11 - March 22.2014 Simon Lee Gallery 12 Berkeley Street, London W1J 8DT

Silke Otto-Knapp January 17 –March 30, 2014 Camden Arts Centre Arkwright Road London NW3 6DG

London, UK

Florida, USA

Richard Hamilton February 13 – May 26, 2014 Tate Modern Bankside, London SE1 9TG

Spirit of Cobra November 8, 2013 – May 18, 2014 NSU Museum of Art Fort Lauderdale One East Las Olas Boulevard Fort Lauderdale, FL 33301

London, UK

Los Angeles, Ca, USA

A Dialogue With Nature: Romantic Landscape From Britain and Germany 30 January - 27 April, 2014 The Courtauld Gallery Somerset House, Strand London WC2R 0RN

Calder and Abstraction: From Avant-Garde to Iconic. November 24, 2013 – July 27, 2014 Los Angeles County Museum of Art 5905 Wilshire Blvd, Los Angeles, CA 90036 167


DESTAQUES Los Angeles, Ca, USA

New York, USA

Tea and Morphine: Women in Paris, 1880 to 1914 January 26 – May 18, 2014 Hammer Museum 10899 Wilshire Blvd Los Angeles, CA 90024

Thirty Years Thirty-One Photographers February 6 - April 26, 2014 Laurence Miller Gallery 20 West 57th Street New York, NY 10019

Monmouth. Oregon, USA

New York, USA

John Chang and Patrick Earl Hammie February 24- March 21, 2014 Cannon Gallery Western Oregon University 354, Nothern Monmouth Ave

Piero della Francesca:Personal Encounters January 14 – March 30, 2014 The Metropolitan Museum of Art 1000 Fifth Avenue, New York

New Jersey, USA

New York, USA

Edvard Munch: Symbolism in Print February 8 – June 8, 2014 Princeton University Art Museum Princeton, NJ 08544

Bill Jacklin: New York Paintings Feb 12 2014 - Mar 15, 2014 Marlborough Gallery 40 West 57th street NY

New York, USA

New York, USA

Visions and Nightmares: Four Centuries of Spanish Drawings January 17 through May 11, 2014 The Morgan Library & Museum 225 Madison Ave, New York, NY 10016

Joseph Adolphe – Messages, Memories and Dreams March 27 - April 26, 2014 Bertrand Delacroix Gallery 535W.25th Street, NY 10001, New York

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DE JANEIRO New York, USA

Philadelphia, USA

The American West in Bronze, 1850 -1925 December 18, 2013–April 13, 2014 Metropolitan Museum of Art 1000 Fifth Avenue,New York, New York 10028-0198

Arts and Cultures of The Joseon Dinasty, 1392 – 1910 March 2 - May 26, 2014 Philadelphia Museum of Art 2600 Benjamin Franklin Parkway Philadelphia, PA 19130 215-763-8100

New York, USA

San Francisco, CA, USA

The Passions of Jean-Baptiste Carpeaux March 10-May 26, 2014 Metropolitan Museum of Art 1000 Fifth Avenue New York, New York 10028-0198

Vivian Maier, Out of the Shadows. February 6 – May 17, 2014 The Scott Nichols Gallery 49 Geary Street, Fourth Floor San Francisco, CA 94108

New York, USA Habitar(s) December11, 2013 – April 6, 2014 The Metropolitan Museum of Art 1000 5th Ave New York, NY 10028

New York, USA Hollis Dunlap Solo Exhibition March 15 – April 12, 2014 Axelle Fine Arts Galerie 472 West Broadway New York, NY 10012

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Marรงo, 2014

www.lineandstylish.com 170


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