Revista Lubes em Foco - Ediçao 57

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Out/Nov 16 Ano X • nº 57 Publicação Bimestral

EM FOCO

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A revista do negócio de lubrificantes

Tecnologia Start-Stop

Uma ótima solução para a economia de combustíveis e um grande desafio para as formulções de lubrificantes.

Troca de óleo em motores 4T

Uma tarefa simples mas de grande importância para uma maior produtividade de equipamentos móveis.


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Editorial O mercado brasileiro de lubrificantes apresenta um paradoxo interessante e, até certo ponto, um tanto perverso também. Acompanhamos a inovação tecnológica dos mercados mais desenvolvidos, e os lançamentos seguem os critérios de melhor desempenho para equipamentos de ponta. Entretanto, com o terceiro ano de queda de volume, inflação em alta e margens comprimidas, os empresários do setor enfrentam situações difíceis e, por vezes, desesperadoras, em busca da sobrevivência de suas empresas. A queda da produção industrial, a retração da indústria automotiva e o aumento dos custos de produção criam um ambiente de tensão entre produtores, perturbando as melhores projeções de investimento e qualquer perspectiva de crescimento. A Qualidade volta à cena, e as exigências se reforçam com a fiscalização, enquanto o controle dos números de mercado se debate entre o ideal de um sistema que harmonizaria todos os segmentos produtivos e as dificuldades de adaptação dos agentes de um mercado ainda cheio de imperfeições fiscais, comerciais e jurídicas. Na base do setor, o paradoxo é sentido, quando a exigência por óleos básicos de melhor qualidade, como os grupos II e III, encontram preços mais baratos, devido à equiparação internacional, que congrega uma ampliação da capacidade de produção de básicos com a fraqueza dos preços globais do petróleo. O mercado brasileiro de lubrificantes voltou ao volume comercializado em 2009, acumulando perdas de mais de 20%, com um sacrifício quase (que) vital de pequenos empresários e redução significativa de lucratividade dos grandes players. Nesse mesmo período, aumentou o consumo de sintéticos, foram lançadas novas classificações API e ACEA e até linha de óleos 0W-XX. Sabemos que todo movimento mercadológico segue um perfil senoidal e que certamente veremos, em futuro próximo, uma recuperação e a volta ao crescimento. Os ajustes nos controles serão feitos, o conhecimento e a tecnologia caminharão de braços dados para um horizonte promissor, e o consumidor poderá um dia voltar a escolher o melhor para seu equipamento, independentemente de ser o mais barato. Cabe ao empresário nacional a árdua tarefa de conseguir manter-se de pé e ativo para surfar com velocidade na próxima onda que trará de volta o volume perdido nesses últimos anos.

Os Editores

Publicado por: EDITORA ONZE LTDA. Rua da Glória 366 - sala 1101 - parte CEP 20241-180 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (5521) 2224-0625 e-mail: comercial@lubes.com.br Conselho Editorial Antonio Carlos Moésia de Carvalho Gustavo Eduardo Zamboni Pedro Nelson Abicalil Belmiro Diretor Comercial Antonio Carlos Moésia de Carvalho Jornalista Responsável Angela Maria A. Belmiro - reg. 19.544-90-69

Editor Chefe Pedro Nelson A. Belmiro Diretor de Arte Gustavo Eduardo Zamboni

Publicidade e Contato Comercial Antonio Carlos Moésia de Carvalho (5521) 2224-0625 R 22 comercial@lubes.com.br

Capa Antônio Luiz Souza Machado da Cunha

Tiragem 4.000 exemplares

Layout e Editoração Antônio Luiz Souza Machado da Cunha

E-mail dos leitores e site leitores@lubes.com.br www.lubes.com.br

Revisão Angela Belmiro Impressão Grafitto Gráfica e Editora Ltda.

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Sumário 6

Tecnologia Start-Stop

Uma ótima solução para a economia de combustíveis e um grande desafio para as formulções de lubrificantes.

10

Troca do óleo em motores 4T

15

Produzir, coletar e informar

18

Saúde, Meio Ambiente e Segurança

22

Marketing Digital

24

Mercado em Foco

26

Programação de Eventos

Uma tarefa simples pode impactar a produtividade dos equipamentos móveis.

Avaliação da mudança do sistema Coleta para o i-SIMP no mercado de lubrificantes.

Economia circular e segurança química.

Talvez seja hora de parar e considerar a ideia de uma renovação de conceitos e do próprio vocabulário.

Pesquisa da Editora Onze apresenta os números do mercado brasileiro de lubrificantes e sua evolução no ano.

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Antecipando-se aos desafios da

Tecnologia Start -Stop

Programas governamentais têm impulsionando novos padrões de eficiência veicular para os OEMs no Brasil, por isso, as companhias de lubrificante precisam estar preparadas para atender às necessidades das novas tecnologias automotivas Por: Fabio Araujo

É

tempo de mudanças para o mercado de veículos leves no Brasil. As montadoras têm avaliado novas tecnologias objetivando maiores ganhos de eficiência, o que inclui redução de emissões e aumento de economia de combustível. Essas mudanças não estão acontecendo por acaso. O Brasil implementou o programa Inovar Auto para fomentar (dentre outros objetivos) a busca por níveis mais avançados de eficiência energética. Através desse programa, incentivos fiscais são oferecidos às empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento a fim de (atingir) as metas compulsórias de eficiência energética, e multas serão aplicadas àquelas que não atingirem as metas. Para muitos OEMs, a solução para esse desafio envolve a introdução de novas tecnologias automotivas e modificações nos motores. Essas modificações incluem estratégias como o “downsizing” de motores, onde motores menores e com menos cilindros são construídos com a capacidade de entregar a mesma potência de motores maiores. A injeção direta de combustível (GDI), que é um sistema que injeta o combustível diretamente na câmara de combustão,

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está começando a substituir a injeção do tipo PFI (Port Fuel Injection) em alguns novos modelos de veículos com o intuito de entregar mais economia de combustível. Turbo compressores também têm sido utilizados para aumentar a potência desses novos veículos, e, em alguns casos, combinados com a injeção direta de combustível (TGDI). No entanto, uma nova tecnologia tem chamado a atenção devido a sua relevância com as condições de condução no Brasil – O dispositivo start-stop. Esses dispositivos são baseados em softwares que detectam a condição atual do veículo, desde posição do pedal, nível da bateria e outros fatores definidos conforme estratégia de cada OEM, e determinam se o motor deve ser desligado ou ligado. Os benefícios de economia de combustível são óbvios. Nas ruas e rodovias constantemente congestionadas no Brasil, a quantidade de tempo que um veículo permanece em ponto morto pode ser substancial. Ao desligar o motor nesses momentos, combustível é economizado e as emissões são reduzidas. De fato, dispositivos start-stop são muito mais efetivos quando as condições de condução são as piores.


Entendendo os desafios do start-stop Os desafios provocados por dispositivos start-stop estão relacionados com os diferentes regimes de lubrificação resultantes da operação do motor em diferentes condições. Problemas potenciais de desgaste podem ocorrer no motor quando o lubrificante atua no regime limítrofe de lubrificação, onde as partes metálicas estão em contato direto. No regime de lubrificação limítrofe a única proteção existente entre as partes metálicas é proveniente da química dos aditivos utilizados na formulação do lubrificante. Dispositivos start-stop são soluções bastante econômicas para os OEMs, pois exigem investimentos menores quando comparados com a opção de redesenho de motores. Essa combinação de economia e eficiência torna esses dispositivos muito atrativos, e o mercado de veículos leves tem a expectativa de ver muito mais desses sistemas nos próximos anos. O número de veículos equipados com a tecnologia start-stop crescerá numa média anual de 41% entre 2017 e 2023 (de acordo com a IHS, agosto de 2016). Esses sistemas, entretanto, constituem um conjunto único de desafios para os lubrificantes. Na medida em que a demanda por dispositivos start-stop aumenta, maior será a necessidade de utilização de lubrificantes com níveis mais avançados de proteção.

Participação de Start-Stop no Brasil

2000k 1500k 1000k

O entendimento do porquê os dispositivos start-stop constituem um desafio para o lubrificante depende do entendimento dos diferentes regimes de lubrificação: Hidrodinâmico, Misto e Limítrofe. 6 6 Lubrificação Hidrodinâmica: Ocorre quando as superfícies metálicas em movimento estão separadas por um filme robusto de lubrificante que as reveste e protege. Esse é o regime mais benéfico e o que possibilita maior resistência ao desgaste e outros problemas. 6 6 Lubrificação Mista: Ocorre quando a maior parte das superfícies metálicas está separada pelo filme de lubrificante, mas algum contato do tipo metal-metal esteja acontecendo. 66 Lubrificação Limítrofe: É o regime mais prejudicial, ocorre quando a única proteção anti-desgaste para as superfícies metálicas é proveniente da química dos aditivos utilizados na formulação do lubrificante. Esses três regimes poHyundai International dem ser visualizados atraMitsubish vés do gráfico da Curva de Iveco Cummins Stribeck. Toyota Três diferentes faPSA Ford tores influenciam o Honda Renault/Nissan Volkswagen General Motors FCA

500k 0

Entendendo os Regimes de Lubrificação

2018 2019 2020 2021 2019 2017 2018 2015 2016 Start-Stop

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8

Coeficiente de fricção

µ(fricção)

cialmente em mais desgaste, abrasão e problemas adicionais relacionados ao desgaste. Segundo, os lubrificantes moderParticipação de Start-Stop no Brasil nos têm viscosidade mais baixa do 2015 2023 que anteriormente. Os lubrificantes de menor viscosidade contribuem com a economia de combustível, e por isso os OEMs têm começado a recomendar a sua utilização em seus novos veículos. No entanto, lubrificantes menos viscosos não protegem as superfícies metálicas de maneira tão robusta como seus homólogos de maior viscosidade. Non Start-Stop Start-Stop E finalmente, um maior nível de carga nos motores causa um aumento de severidade na atuação dos lubrificantes, uma vez que também desloca a lubrificação para o regime limítrofe. Tecnologias deslocamento da atuação do lubrificante da região como downsizing e turbo compressores geram mais de lubrificação hidrodinâmica, onde existe o maior carga nos motores. Então, enquanto alguns OEMs nível de proteção, para a região de lubrificação limí- podem optar por implementar a tecnologia start-stop, trofe, onde ocorre o menor nível de proteção. E cada muitos outros poderão combinar essa opção com ouum desses fatores estão presentes quando a tecno- tras novas tecnologias automotivas. Essa combinação logia start-stop é utilizada. promove uma convergência de desafios que aumentam Primeiramente, a natureza intrínseca da tecnologia a severidade da aplicação e deslocam a lubrificação start-stop constitui um desafio por si só. Tradicionalmente, para o regime limítrofe, o que impõe a necessidade de a ação do lubrificante depende do movimento do motor formulações mais robustas com aditivos que consigam para proporcionar o benefício da proteção. O movimento manter as propriedades protetoras durante mais tempo continuo do motor permite a manutenção do lubrificante na operação do veículo. dentro das condições de lubrificação hidrodinâmica – mas Mas os desafios não terminam por aqui. Motores quando o motor desliga, a velocidade vai a zero. Com a com dispositivos start-stop são mais propensos ao utilização de dispositivos start-stop o número de partidas a aumento da diluição do combustível no lubrificante. seco aumenta de forma significativa, o que resulta poten- Quando combustível é reintroduzido no motor e interage com o lubrificante, suas propriedades protetoras são comprometidas. A diluição do combustível é ainda mais preocupante quando o combustível tem elevado teor de etanol, o que é o caso do mercado brasileiro. O etanol hidratado, E100, que contém 7% de água pode ser especialmente Regime Limitrofe problemático nesse quesito. Regime Misto Regime Elastohidrodinâmico Regime Hidrodinâmico (Viscosidade x Velocidade) ______________________ Carga

Enfrentando os desafios As novas tecnologias automotivas – do start-stop ao GDI, do downsizing ao turbo compressor – não são ainda lugar comum entre os motoristas brasileiros.


Mas, devido ao Inovar Auto, é inevitável o afluxo cada vez maior dessas tecnologias nos próximos anos. A funcionalidade apropriada de uma população mais renovada de veículos depende da utilização de lubrificantes mais avançados, que sejam capazes de proporcionar um maior nível de proteção. Para que isso se torne uma realidade, dois fatores são críticos: a comercialização de lubrificantes formulados com aditivos mais avançados e um mercado consumidor mais educado, que seja capaz de selecionar esses lubrificantes adequadamente. A indústria de lubrificantes tem essa responsabilidade. As companhias de lubrificante devem trabalhar em parceria com as companhias de aditivo para serem bem-sucedidas em atender as necessidades de desempenho em constante evolução da indústria automobilística. Essa iniciativa deve também englobar o esforço de educar o mercado consumidor, que desconhece os benefícios. Enquanto a maioria dos motoristas segue a recomendação do manual do veículo durante o período de garantia de fábrica, após esse período, o processo de seleção do lubrificante pode ser comprometido. A indústria de lubrificantes deve demonstrar a necessidade e destacar os benefícios do processo de seleção de

Nós protegemos os

recursos naturais.

E você?

lubrificante quando realizado de forma adequada. Para compreender as necessidades atuais e futuras dos veículos, as companhias de lubrificante devem atualizar suas linhas de produto a fim de garantir maiores padrões de desempenho. De fato, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP recentemente promoveu um upgrade de nível mínimo de qualidade de lubrificante no mercado, que passa a ser API SL e ACEA vigente a partir de 2017. Para continuar alinhada com as necessidades de uma indústria automobilística em evolução, as companhias de lubrificante no Brasil devem selecionar parceiros com expertise comprovada em formulação e um portfólio extenso de aditivos avançados.

Fabio Araujo é o gerente de produtos da Lubrizol Aditivos na área de diesel para serviços pesados e veículos de passageiros na região da América Latina.

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9 *Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deve ter o rerrefino como destinação final segundo resolução Conama 362/2005.


Troca do óleo em motores 4T Como uma tarefa simples pode impactar a produtividade dos equipamentos móveis, redução de paradas não programadas e, principalmente, a manutenção de empregos.

Por: Marcos Thadeu G. Lobo

A

principal razão para substituir regularmente o óleo lubrificante e o filtro de óleo lubrificante em motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T é o prolongamento de sua vida útil.

mento e canaletas dos pistões, anéis de segmento e camisas ou entre hastes e guias de válvulas (admissão e escapamento) aumentam, mais gases da combustão (blow-by) passarão por essas folgas durante o ciclo de compressão e trabalho, e mais rapidamente aumentará a contaminação.

Figuras 1 e 2 - Trocas da carga e do filtro de óleo lubrificante.

Os contaminantes do óleo lubrificante utilizado em motores de combustão interna (Ciclo Diesel/ Ciclo Otto) 4T podem provir de uma série de fontes. Nesses motores, o óleo lubrificante é contaminado, primariamente, pelos gases da combustão (blow-by) que passam através dos anéis de segmento, êmbolos e camisas ou entre as hastes e guias de válvula. Diminutas partículas de material particulado sólido, que não são retidas pelo filtro de ar, também contribuem para a contaminação do óleo lubrificante do cárter. À medida que as folgas entre anéis de seg10

Figuras 3 e 4 - Folgas permitem passagem dos gases do blow-by e contaminação do óleo lubrificante.

Nos últimos anos, a evolução da tecnologia do refino do petróleo tem permitido uma redução na emissão de material particulado sólido por meio da melhoria das propriedades físico-químicas dos combustíveis fósseis utilizados em motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T e, com este avanço, a contaminação do óleo lubrifi-


cante diminuiu consideravelmente. Por outro lado, a melhoria da tecnologia de aditivação elevou a habilidade de os óleos lubrificantes de motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T manterem a adequada lubrificação mesmo quando contaminado pelos gases do blow-by. À medida que evolui a tecnologia construtiva dos motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T, dos combustíveis e dos óleos lubrificantes, os intervalos de serviço também aumentam. Como resultado desse processo, serão necessárias, durante a vida útil do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/ Ciclo Otto) 4T, apenas umas poucas substituições da carga de óleo lubrificante. Até que essa situação venha a ocorrer, a substituição periódica da carga de óleo lubrificante, dos filtros de ar, de combustível e de óleo lubrificante ajudará a prolongar a vida útil dos motores de combustão interna (Ciclo Diesel/ Ciclo Otto) 4T. Efetuar a troca da carga e do filtro de óleo lubrificante não é tarefa das mais difíceis. Realizar a operação em sequência adequada e com as ferramentas apropriadas não apenas tornarão a tarefa mais fácil e rápida, como também reduzirão a probabilidade de ocorrer alguma confusão e, pior, a ocorrência de custosos erros. Para que o procedimento da troca de carga e filtro de óleo lubrificante seja realizado rápida e eficientemente, alguns itens e técnicas se fazem necessários: • luvas descartáveis e papel-toalha que não desprenda fibras; • cinta saca-filtro de óleo lubrificante ou saca-filtro de 3 garras; • chave adequada (sextavada ou soquete) para remoção do bujão de dreno do cárter; • recipiente impermeável para coleta do óleo lubrificante.

Figuras 5 e 6 - Ferramental para troca da carga e do filtro de óleo lubrificante

Existem duas opções para se efetuar a troca da carga de óleo lubrificante, devendo-se, em ambos os casos, estacionar o veículo em local nivelado visto que os cárteres são projetados com inclinação em direção ao bujão de dreno: 1ª Opção - Colocar-se em operação o motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T até que se normalize a sua temperatura de operação, podendo isto ser efetuado operando-o em marcha lenta com o equipamento móvel estacionário, ou movimentando-se o equipamentos móvel até que se verifique, no painel de instrumentos, que a temperatura do sistema de arrefecimento se estabilizou, indicando assim que a temperatura de operação foi atingida. Com o motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T e o óleo lubrificante aquecidos, deve-se efetuar a drenagem da carga de óleo lubrificante e trocar o filtro de óleo lubrificante. A lógica por trás desse proceder é que os contaminantes danosos que se encontram em suspensão no óleo lubrificante serão drenados com ele. O óleo lubrificante aquecido tem a sua viscosidade reduzida e, consequentemente, fluirá mais rapidamente, sendo mais rápida a operação. Porém, há maior risco de acidentes (queimaduras), derrames, e parte da carga de óleo lubrificante ficará retida nas partes móveis do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T, não sendo a drenagem, desta forma, a ideal.

Figuras 7 e 8 - O óleo e o filtro podem ser trocados aquecidos ou à temperatura ambiente

2ª Opção - Após algumas horas de inatividade do equipamento móvel e à temperatura ambiente, a quase totalidade da carga de óleo lubrificante encontra-se depositada no fundo do cárter, e a drenagem será bastante completa. Dessa forma, não haverá necessidade de movimentar o equipamento móvel ou aquecer o motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T por algum tempo para se atingir a temperatura de operação. A viscosidade do óleo lubrificante à temperatura ambiente será 11


mais elevada, a vazão será menor, o risco de derrame menor e não haverá risco de acidentes (queimaduras) quando da abertura do bujão de drenagem do cárter. Com o óleo lubrificante à temperatura ambiente, a pressão interna entre o elemento filtrante e a carcaça é aliviada, e a sua substituição se torna mais rápida, mais limpa e segura. A drenagem do óleo lubrificante de motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T à temperatura ambiente proporciona outro benefício: torna-se mais fácil a detecção de vazamento de líquido do sistema de arrefecimento (coolant). Quando em repouso, o líquido do sistema de arrefecimento se deposita em torno do bujão de drenagem, e, para verificar se houver vazamento ao desrosquear suavemente o bujão de drenagem do cárter, coleta-se, em um recipiente de vidro, amostra para análise visual. Por ter maior densidade, o líquido do sistema de arrefecimento (coolant) sairá antes do óleo lubrificante e se depositará no fundo do recipiente de vidro. Se apenas óleo lubrificante originar-se da drenagem, a substituição da carga pode se processar normalmente. Pode-se, também, verificar se há vazamento do líquido de sistema de arrefecimento (coolant) e contaminação do óleo lubrificante de cárter, ao se observar se não há bolhas marrons na vareta de verificação de nível do óleo lubrificante. A seguir, serão descritos alguns procedimentos práticos para se efetuar a troca da carga de óleo lubrificante:

Figuras 9 e 10 - Coloração marrom em óleo lubrificante de cárter é indício de vazamento de líquido de arrefecimento.

- Reúna os itens necessários. Utilizando luvas descartáveis, limpe a tampa do bocal de enchimento de óleo lubrificante com papel-toalha que não desprenda fibras ou retalho limpo; - Desenrosque a tampa do bocal de enchimento para aliviar qualquer resquício de vácuo quando o bujão de drenagem for aberto. Posicione a vasilha de coleta de óleo lubrificante levemente de12

salinhada em relação ao bujão de drenagem, com vistas a evitar que o fluxo de óleo lubrificante seja dirigido para fora da vasilha de coleta; - Utilizando chave adequada (preferivelmente sextavada), desenrosque completamente o bujão de drenagem. Vagarosamente, incline o bujão de drenagem para cima e afaste-o lentamente do bocal de drenagem, para se ter noção do local em que a vasilha de coleta deve ser posicionada. Esteja atento para que, quando a drenagem vagarosa estiver sendo realizada, o óleo lubrificante esteja fluindo para o interior da vasilha de coleta;

Figuras 11 e 12 - Desrosquear lentamente o bujão de drenagem e posicionar bem a vasilha de coleta de óleo lubrificante.

- Enquanto estiver sendo efetuada a drenagem do cárter, abra um frasco e derrame óleo lubrificante novo no tubo de centro do filtro de óleo lubrificante que será utilizado, até que ele fique completamente cheio. A bomba de óleo lubrificante recalcará o óleo lubrificante através do meio filtrante (de fora para dentro) em direção às galerias de passagem de óleo lubrificante. Alguns usuários são contrários à prática de se efetuar, pelo tubo de centro, o enchimento com óleo lubrificante novo do filtro de óleo lubrificante a ser instalado, alegando que o Nível Geral de Limpeza de óleos lubrificantes novos estão aquém do que seria ideal para uso na lubrificação de motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T, e o volume de óleo lubrificante novo utilizado nesse enchimento será recalcado, sem filtração, para superfícies móveis críticas (cames da árvore de comando de válvulas e tuchos; anéis de segmento e camisas; casquilhos e munhão da árvore de manivelas etc.); - Gire o filtro de óleo lubrificante lentamente. O movimento de rotação permitirá que o meio filtrante absorva o óleo lubrificante e minimize eventual deficiência de lubrificação para as partes móveis do motor de combustão interna (ciclo diesel/ciclo otto) 4t, quando do início de operação;


verificar se não há vazamento de óleo lubrificante. Lembrete: gaxetas de vedação de cobre instaladas em bujão de drenagem têm durabilidade muito maior que as produzidas em nylon ou fibra.

Figuras 13 e 14 - O filtro pode ser afrouxado manualmente ou com o uso de cinta saca-filtro ou saca-filtro de 3 garras.

- Enquanto o meio filtrante está absorvendo o óleo lubrificante por capilaridade e o cárter está sendo drenado, remova o filtro usado de óleo lubrificante e o coloque em posição tal que o óleo lubrificante, em seu interior, possa ser drenado. Em muitos casos, apenas o esforço das mãos calçadas com luvas descartáveis será suficiente para desrosqueá-lo, sem a necessidade de se utilizar cinta saca-filtro ou saca-filtro de 3 garras, que deverão ser utilizados, somente, se o torque com as mãos for insuficiente para a operação de afrouxamento por ter havido sobreaperto do filtro de óleo lubrificante ou aquecimento excessivo do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T. É muito importante limpar a superfície de assentamento do filtro de óleo lubrificante no bloco do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T e umidificar com óleo lubrificante novo o anel de vedação de borracha do filtro de óleo lubrificante a ser instalado. Deve-se verificar se o anel de vedação de borracha do filtro usado de óleo lubrificante não está aderido à superfície de assentamento no bloco. A montagem do filtro de óleo lubrificante novo sem a retirada do anel de vedação de borracha usado poderá levar a vazamento do óleo lubrificante e avaria catastrófica do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T.

Figuras 15 e 16 - Limpando-se e lubrificando-se as superfícies de assento do filtro de óleo lubrificante.

Após limpar o bocal de drenagem e a região próxima, deve-se instalar o bujão de drenagem e

Figuras 17 e 18 - Devemos estar atentos a vazamento em bujão de drenagem.

O ângulo de montagem no qual o filtro de óleo lubrificante será instalado no bloco do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T depende do projeto mecânico e determinará quanto óleo lubrificante será utilizado em seu enchimento pelo tubo de centro. Se a montagem for realizada com o filtro de óleo lubrificante na vertical, o enchimento deverá ser completo, e, se a montagem for inclinada, o enchimento não deverá ser total, visto que, se isto for realizado, haverá derrame no momento da fixação ao bloco. Após encher adequadamente o filtro de óleo lubrificante e recobrir o anel de vedação de borracha com óleo lubrificante novo, deve-se instalá-lo utilizando o torque recomendado, que tornará a remoção mais fácil quando da próxima substituição. Utilizandose o frasco de óleo lubrificante que foi aberto para o enchimento do filtro de óleo lubrificante, devemos, se possível, apoiá-lo no bocal de enchimento do motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T ou utilizar um funil limpo para evitar derramamento. O óleo lubrificante drenado do cárter e do filtro de óleo lubrificante usado deverá ser acondicionado em recipientes selados e adequados para descarte. Muitos postos de serviço têm reservatórios adequados para coleta de óleo lubrificante usado que se destinará à regeneração. Antes de adicionar o volume faltante de óleo lubrificante para completar o nível, efetue limpeza da superfície externa do cárter e do filtro de óleo lubrificante, guarde o ferramental utilizado na operação e inspecione o local em busca de vazamentos. Após efetuar o enchimento do cárter com o volume adequado, instale e aperte a tampa do bocal de enchimento e retire as luvas descartáveis. Coloque o motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T em opera13


Figuras 19 e 20 - Verificação de nível pela vareta e da pressão do óleo lubrificante.

ção e verifique, novamente, se não há vazamentos. Cheque o nível de óleo lubrificante cuidadosamente utilizando-se da vareta de nível e papel-toalha que não solte fibras, repondo mais óleo lubrificante se houver necessidade. Ao entrar em operação o motor de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T, a luz de advertência da pressão de óleo lubrificante deve se apagar após cerca de 40 segundos. Se isso não ocorrer, desative imediatamente o equipamento móvel e busque pela causa mecânica ou elétrica do ocorrido. A mesma recomendação se dá em caso de pressão inferior à recomendada pelo OEM ser indicada pelo manômetro indicador de pressão de óleo lubrificante. A substituição do óleo lubrificante em motores de combustão interna (Ciclo Diesl/Ciclo Otto) 4T parece ser

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tarefa de relativa simplicidade, mas é procedimento de grande responsabilidade. Não são incomuns os relatos de avarias catastróficas em motores de combustão interna em face de falhas nessa operação. Os mecânicos lubrificadores, que têm suas atividades profissionais dirigidas para a área de equipamentos móveis, precisam estar conscientes de que a operação de substituição da carga e do filtro de óleo lubrificante demanda atenção, perícia e não deve ser realizada de forma atabalhoada e sem ferramental apropriado. Da condução perita da substituição da carga e do filtro de óleo lubrificante dependerá a longevidade dos motores de combustão interna (Ciclo Diesel/Ciclo Otto) 4T, maior produtividade dos equipamentos móveis, redução de paradas não programadas e, principalmente, a manutenção de empregos.

Marcos Thadeu Giacomini Lobo é Engenheiro Mecânico e Consultor Técnico em Lubrificação da Petrobras Distribuidora S.A.


Produzir Coletar Informar Avaliação da mudança do sistema Coleta para o i-SIMP no mercado de lubrificantes Por: Manoel Honorato

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etirar o óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC) do meio ambiente e enviá-lo para a reciclagem, por meio da indústria de rerrefino, é uma obrigação legal de todo produtor e importador, conforme estabelecido pela Resolução Conama 362. As novas metas de coleta de OLUC foram estabelecidas pela Portaria Interministerial MME/MMA nº100 de 8 de abril de 2016 e apresentam os limites mínimos para cada região até o ano de 2019. Dessa forma, toda empresa precisa informar à agência reguladora, no caso a ANP, a quantidade produzida de óleo lubrificante acabado e, consequentemente, a quantidade coletada de OLUC. É importante lembrar que uma parcela dos óleos produzidos tem seus OLUCs dispensados de coleta, considerando-se as aplicações nas quais os produtos são consumidos ou perdidos, as exportações e o volume comercializado entre produtores e importadores.

Ora, se todo o óleo coletado deve ser direcionado ao rerrefino e essa indústria também é obrigada a informar seus números de recebimento, rendimento de processo, produção e venda de básicos, seria possível pensar em, pelo menos teoricamente, obterem-se dados consistentes de toda a cadeia produtiva, regulada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Na realidade, não tem sido exatamente assim. A Resolução ANP 17/2004, que trata da obr igação de os agentes regulados infor marem seus dados totais de movimentação, tem sua vigência iniciada no ano de 2004; porém, no segmento de lubr ificantes, as movimentações eram infor madas pelos agentes por meio do DCP – Demonstrativos de Controle de Produtos e também do Sistema Coleta, que não computavam de maneira precisa os dados totais do mercado. Esses dois programas dever iam ser complementares e, assim, passar aos agentes, de maneira estr uturada, os números totais do segmento; no entanto, não chegaram a desempenhar esse papel satisfator iamente. 15


Após um grande esforço de desenvolvimento e também de inúmeras conversas com os agentes do mercado e órgãos de classe, a ANP introduziu o Sistema i-SIMP, que reestruturou todo o processo e colocou uma interface mais amigável, por meio da qual os interessados podem entrar com seus números facilmente. Também são esperadas informações mais completas e estruturadas do setor. É bem verdade que o novo sistema requer alguns ajustes e adequações. Dessa forma, os agentes passaram a informar diretamente no i-SIMP os seus dados de movimentação, a partir de janeiro de 2015, de maneira a ter aquele ano todo compilado, e se poderem analisar as necessidades de ajustes. A primeira diferença encontrada deveu-se ao fato de que os números informados tiveram como base as notas fiscais de compra de óleos básicos e óleos acabados, todos considerando os grupos

Óleos Lubrificantes acabados considerados: 620501002

Ciclo Diesel

620501001

Ciclo Otto

620101002

Engrenagens e sistemas circulatórios

620101004

Isolante tipo a

620101005

Isolante tipo b

620502001

Motores 2 tempos

620401001

Óleos lubrificantes ferroviários

620301001

Óleos lubrificantes marítimos

620201001

Óleos lubrificantes para aviação

620503001

Transmissões e sistemas hidráulicos

620601004

Outros óleos lubrificantes acabados

Quadro 1

16

de aplicações, de forma a reproduzir as características do mercado condensadamente. Com os primeiros dados de mercado disponíveis, esses grupos poderão ser reavaliados, ou mesmo ampliados, a fim de reproduzir melhor as características do mercado. Uma das mudanças importantes ocorridas com a transição do sistema Coleta para o i-SIMP foi a necessidade de maior integração entre setores de uma mesma empresa. Antes, uma única pessoa poderia cuidar de todas as informações e colocar os números no sistema trimestralmente. Na atualidade, devido à maneira como os dados precisam ser levantados e encaminhados à ANP, há uma maior necessidade de controle interno e consequente interação entre os setores de contabilidade, departamento técnico, gestor de produção e equipe de informação. Toda essa mudança acarreta uma alteração no pensamento e na cultura das organizações, ressaltando sua importância no contexto geral do mercado. Isso traz também aos colaboradores das empresas um sentido maior de participação, ao verem seu trabalho incluído em uma avaliação oficial dos números de mercado. As empresas têm algumas obrigações que precisam ser atendidas conforme a Lei 12.305 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), que abrange as responsabilidades das empresas produtoras/importadoras de lubrificantes, com relação aos resíduos de seus produtos. Nesse caso, uma das condicionantes é saber qual a participação real de cada produtor/ importador no segmento, sendo que a responsabilidade da logística reversa e destinação final ambientalmente correta dos resíduos dos produtos comercializados será desse produtor/importador. Essas razões são as que fundamentam a relevância que as empresas precisam dar ao preenchimento, com o máximo de exatidão, de seus dados no i-SIMP. No quadro 2 constam algumas informações que podem dar mais detalhes sobre a maneira de se fazer a contratação da coleta, e o informe na página eletrônica da ANP. Os dados do mês devem ser colocados no i-SIMP até o 15º dia do mês seguinte. Por exemplo, no caso da movimentação de dezembro de 2016, as empresas devem encaminhar seus números até o dia 15 de janeiro de 2017. Isso quer dizer que as empresas têm praticamente 15 dias para


2014 1º Trim

2º Trim

1º Trimestre/2015

2º Trimestre/2015

3º Trim

2015 4º Trim

1º Trim

Comercialização

Coleta

Out - Dez

Jan - Mar

3º Trim

4º Trim

Comercialização Out - Mar

3º Trimestre/2015

2º Trim

Coleta Jan - Jun

Comercialização Out - Jun

Coleta Jan - Out

4º Trimestre/2015

Comercialização Out - Set

Coleta Jan - Dez

Quadro 2

poder avaliar seu status de coleta do ano inteiro por região com base na meta Brasil estipulada pela Portaria Interministerial MMA/MME nº 100. É importante lembrar que, conforme consta no quadro 2, os dados analisados pela ANP levam em consideração 12 meses a contar de outubro do ano anterior, ou seja, o último trimestre de 2015 e os primeiros três trimestres de 2016, para fechar os dados de coleta do ano de 2016. Essa observação é relevante, porque algumas empresas podem ter o entendimento errado de que seriam considerados os meses entre janeiro a dezembro de 2016, que é o ano civil. Assim, podemos concluir que essa mudança no sistema de compilação de dados da ANP é um grande avanço para os produtores/importadores, pois eles podem acompanhar, de maneira consolidada, as suas informações de vendas, que compõem a meta de cole-

ta e, no mesmo local, acompanhar o volume de OLUC efetivamente coletado e destinado para o rerrefino, em decorrência dos seus contratos com coletores. Espera-se que, após os ajustes necessários e os movimentos adequados para o alinhamento das informações e da consciência dos agentes financeiros do mercado, o Brasil possa, enfim, obter dados oficiais confiáveis e de fácil acesso a todos. Até lá, continuamos contando com o trabalho sério e incansável de pesquisa autônoma, como o da revista Lubes em Foco.

Manoel Honorato da Silva Filho é formado em Química e em Administração de Empresas, Membro da Comissão de Lubrificantes do IBP e Sócio da Consultoria Honorato Serviços Combinados Ltda

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S.M.S.

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SAÚDE - MEIO AMBIENTE - SEGURANÇA

Uma Integração Estratégica

Economia Circular &

Segurança Química Por: Newton Richa

O mundo encontra-se em constante mudança, com acelerada evolução científica e tecnológica, grupos sociais altamente conectados e um modelo de negócios predominante obsoleto. Novos negócios surgem a toda hora, resultantes de novas necessidades e do desenvolvimento tecnológico, modificando as relações comerciais entre produtores e consumidores, gerando novas formas de interação e transformando produtos em serviços e consumidores em usuários. A superação dos desafios emergentes exige a construção de uma visão estratégica dos negócios, com capacidade para estabelecer sinergias com governos e universidades, para transformar problemas em oportunidades. Torna-se necessária a ampliação da habilidade de comunicação dos empreendedores para a criação de redes e interações de sucesso, bem como o estabelecimento da percepção de que a nova economia requer uma visão inovadora das empresas, para investir em novas 18

habilidades e adaptar seus negócios a esta nova realidade de mercado, para assegurar sua continuidade e prosperidade. A Economia Circular promove novas formas de consumo, novos materiais e o olhar de design de produtos, de forma a não gerar resíduos e reduzir os impactos no ambiente e nas pessoas. Os resíduos tornam-se matéria-prima, e isto favorece um redirecionamento de materiais para novos ciclos produtivos, reduzindo a disposição inadequada e o acúmulo de lixo, que causa poluição e doenças. A Segurança Química é um conceito global, referente à proteção das pessoas e do meio ambiente, em todo o ciclo de vida dos produtos químicos, que atualmente abrange: concepção, projeto, desenvolvimento, produção, transporte, armazenamento, utilização e descarte de resíduos. Na atualidade, a Segurança Química é objeto de acordos, convenções e compromissos internacionais originados nas discussões sobre as questões relacionadas à sus-


S.M.S.

tentabilidade. Pelo exposto há sem dúvida, uma forte conexão entre os dois temas, a razão deste artigo. Um dos principais marcos da agenda mundial de Segurança Química emergiu na Rio 92, com o advento da Agenda 21, que abrange 40 capítulos cobrindo diversas questões relativas ao meio ambiente e ao desenvolvimento, na qual o capítulo 19 foi dedicado à Segurança Química. Em abril de 1994, durante a Conferência Internacional de Segurança Química, em Estocolmo, foi criado o Foro Intergovernamental de Segurança Química (FISQ), com propostas destinadas a reforçar a cooperação internacional e melhorar a coordenação entre governos, indústria e ONGs. O FISQ realizou diversos encontros internacionais em diferentes países.

Na Conferência de Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +10), realizada em Joanesburgo, em 2002, foi acordado que todos os países devem implementar, até 2020, um Sistema de Gerenciamento de Substâncias Químicas que assegure um risco mínimo à saúde e ao ambiente. Para o atingimento desta meta, na 1ª Conferência Internacional sobre Gestão Química (International Conference on Chemical Management - ICCM1), realizada em fevereiro de 2006, em Dubai, foi criada a Abordagem Estratégica para o Gerenciamento Internacional de Substâncias Químicas (Strategic Approach to International Chemicals Management - SAICM), com o estabelecimento de uma Política Estratégica Geral e um Plano Global de Ações. Foi decidido que os encontros globais aconteceriam a cada 3 anos, precedidos de reuniões regionais. Com base nos estudos existentes, em março de 2015, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou o alerta de que a poluição química constitui, atualmente, a prin-

31

19


S.M.S.

Economia Circular:

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Principais mudanças para players e motoristas

Requisitos do cliente para matéria-prima reciclada local

Resíduo zero e desenvolvimento sustentável

Produtores

Requisitos do cliente

Conversores

Pressões das ONGs

Maior contaminação Modelo de transferência de custos Barreira verde

Reprocessadores

Marcas

Política estatal/local inconsistente

Valor de “reciclabilidade” Requisitos dos fornecedores para produtos mais sustentáveis

Compostagem

Resíduos sobrecarregam os recursos públicos

Metas de resíduo zero

Transportadores

riscos à imagem institucional Municípios

Consumidores

Preocupações com lixo e detritos

Varejistas

Compram produtos consistentes com seus valores Responsabilidade Ambiental Dúvidas sobre o que é reciclável

cipal causa de morte no mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, conferindo maior prioridade à Segurança Química. Em outro documento, o PNUMA divulgou que bilhões de dólares são gastos no tratamento de doenças resultantes da exposição a produtos químicos e do manuseio inadequado de resíduos sendo as mulheres e as crianças pobres as principais vítimas. A SAICM estima que, na atualidade, cerca de 100.000 produtos químicos são utilizados em escala industrial e propõe que a solução global inclua todos os produtos químicos abrangendo seus respectivos ciclos de vida. A SAICM tem como partes interessadas: governo, organizações regionais, organizações intergovernamentais, organizações não governamentais, indústria, sindicatos, consumidores, produtores agrícolas, transportadores, produtores químicos, 20

manipuladores de resíduos, pesquisadores e fornecedores. O governo deve participar com todos os setores governamentais, abrangendo agricultura, indústria, ambiente, saúde, trabalho, economia, pesquisa, desenvolvimento e inovação. A SAICM é o ponto central em que todas as partes interessadas de todos os setores devem trabalhar na meta global de gestão química efetiva em 2020, em todos os países, para assegurar o uso sustentável dos produtos químicos e a minimização dos seus impactos na saúde humana e no ambiente. No Brasil, essas ações vêm sendo articuladas pela Comissão Nacional de Segurança Química (CONASQ), colegiado vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Os objetivos do SAICM definidos para 2020 destacam a necessidade de estabelecer uma coerência e um alinhamento a temas emergentes no âmbito internacional:


S.M.S. 1- Promover a implementação dos programas e instrumentos internacionais existentes; 2- Promover coerência entre os mecanismos de gestão em nível internacional; 3- Promover o fortalecimento dos mecanismos nacionais de gerenciamento de substâncias químicas; 4- Manter o foco nos temas emergentes e adotar as ações pertinentes que se fizerem necessárias; 5- Promover o intercâmbio de informações e a cooperação técnico-científica. Entre os temas emergentes, estão incluídos: nanotecnologia; produtos químicos em artigos de consumo; chumbo em tintas; resíduos eletrônicos; perfluoroctanos; disruptores endócrinos e pesticidas de alta periculosidade. Pelo exposto fica claro que as iniciativas no campo da Economia Circular devem estar articuladas às ações de Segurança Química sob a liderança da SAICM. Dinâmicas que proporcionam a troca de conhecimento entre países podem unir visões de equipes multidisciplinares e multiculturais, alavancando soluções para práticas locais e globais. Existe uma

oportunidade para a apresentação de iniciativas nacionais consistentes na próxima Conferência Internacional sobre Gestão Química (ICCM5), que acontecerá em 2018, em Genebra, para demonstrar o compromisso do país em cumprir a meta de aprimorar efetivamente a gestão química no seu território até 2020. Os avanços obtidos em Segurança Química certamente contribuirão para o progresso da Economia Circular. Este artigo mostra a intensa mobilização Internacional em torno da Segurança Química, pouco divulgada no país. Há uma oportunidade inedita para a mídia dar uma contribuição estratégica à sociedade brasileira, incluindo o tema em sua agenda.

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Newton Richa é Médico do Trabalho, Mestre em Sistemas de Gestão, Professor dos Cursos de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Engenharia de Manutenção da UFRJ, Representante da UFRJ na Comissão Nacional de Segurança Quimica (CONASQ/MMA)

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Marketing Digital

Um portal para a empresa moderna

Uma presença ativa na rede passa pela busca dos interesses do cliente, para oferecer o que ele deseja. Por: Pedro Nelson A. Belmiro

E

star presente na Internet tornou-se uma questão de sobrevivência para quem quer se posicionar em qualquer tipo de mercado. Quem já tem uma página na Internet, um site, ou mesmo um portal provavelmente deve ter aprendido uma longa lista de novos termos, por meio de uma linguagem bastante peculiar, criada para navegar através dos modernos conceitos do marketing digital. Empresas, associações, profissionais autônomos, os veículos de mídia, além de muitos outros segmentos, correram para se adaptar às novas exigências de mercado, e aqueles que não o fizeram, ou não conseguiram, vão ficando para trás nessa corrida inevitável da comunicação moderna. Aquela atitude passiva, em que estar presente na rede significava colocar visíveis os serviços e produtos da empresa, segundo seus próprios interesses, e aguardar os contatos de possíveis clientes já não é mais aceitável e nem eficaz. A postura ativa, imprescindível à empresa moderna, busca entender os interesses de seus clientes, para oferecer a forma e o conteúdo necessários a atrair a atenção deles aos seus produtos e manter uma presença significativa. A questão agora é entender as características e terminologias desse universo. Ao ouvir uma frase do tipo: “É preciso otimizar seu site por meio de estratégias de SEO para uma busca orgânica eficaz, melhorar as métricas relativas ao número de impressões e à taxa de rejeição e poder colocar um CPM adequado ao seu anúncio”, você fica confuso? Talvez seja hora de parar e considerar a ideia de uma renovação de conceitos e do próprio vocabulário. Hoje em dia, ter um site ou um portal que não apareça adequadamente em um “motor de busca”, ou, mais especificamente, no Google, é o mesmo de estar

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ausente do mercado, ou ainda, do mundo digital. Segundo pesquisas realizadas, apenas cerca de 3% dos usuários digitais vão além da primeira página em uma busca na Internet, e existem diversos parâmetros a serem ajustados, quando se faz a postagem de uma notícia ou do conteúdo do site, em geral. A transição e a adaptação ao mundo digital trouxeram um grande desconforto ao empresário tradicional e aos gestores formados em conceitos defasados de marketing, com mudanças radicais nos paradigmas da comunicação e a necessidade de reconhecer, com humildade, o poder do conhecimento proveniente de jovens talentos, que transformam o mundo atual com uma velocidade reconhecidamente superior aos movimentos tradicionais. Estar presente, serem vistos pelo mercado e atuar na geração e divulgação de conteúdos relevantes têm requerido também que a empresa ou o profissional atuante esteja emparelhado com essa velocidade e, além de tudo, não perca a consistência de seu material. Daí, a importância de se trabalhar em conjunto com profissionais especializados e dedicados ao desenvolvimento do marketing digital apropriado. Para os anunciantes em um site ou portal, é importante o equilíbrio entre confiabilidade e tráfego nos locais em que aparecem. Confiar na credibilidade do conteúdo apresentado e na estabilidade do local é imprescindível para uma boa associação de suas marcas, porém o número de visitantes que percebem o anúncio também é de grande importância,


principalmente quando se trata de público já identificado com interesse específico. Ao visitar uma determinada página na Internet, o leitor pode simplesmente olhar as manchetes e sair rapidamente, sem demonstrar interesse em sua leitura, como pode também se interessar por uma ou outra notícia ou conteúdo e, consequentemente, demorar-se mais naquele tema. Isso determina a taxa de rejeição daquele local. Uma análise sistemática dos parâmetros do site/ portal pode mostrar com clareza, além do número de visitantes, que páginas são mais preferidas pelo público, assim como os temas de maior aceitação, o tempo médio de permanência do leitor, cidades e países que visitam o site, os horários de maior acesso e muitos outros parâmetros (analytics). Dessa forma, é possível obter-se um feedback perfeito sobre o que está ocorrendo, e muitas indicações sobre que medidas

de correção de rumo podem ser tomadas para melhorar continuamente a eficácia do site/portal. Enfim, ainda se pode observar um grande número de empresas, associações e profissionais que carecem de um conhecimento específico dessas ferramentas vitais e, principalmente, que necessitam de atitudes mais proativas de controle e correções, no auxílio às campanhas de marketing e dinamização de suas vendas. O mundo digital está aí, em alta velocidade e acelerando. Entendê-lo e tê-lo como parceiro, ao invés de adversário, e utilizar todo o seu potencial em benefício próprio é tarefa que exige coragem, determinação e empreendedorismo, qualidades fundamentais ao empresário de sucesso.

Pedro Nelson Belmiro é Engenheiro Químico, Consultor Técnico em lubrificantes, Co-autor do livro Lubrificantes e Lubrificação Industrial e coordenador da Comissão de Lubrificantes e Lubrificação do IBP.

Estar conectado é estar por dentro de tudo e tudo, você só encontra no PORTAL LUBES

O PORTAL LUBES, o mais novo espaço na internet para a indústria de lubrificantes e também para o público interessado no segmento industrial e automotivo já está no ar. Você encontra em um único local, as mais recentes e importantes notícias relativas ao mercado de lubrificantes, eventos, guia de negócios, revista, além das colunas com opiniões e informações de especialistas do setor

Acesse e confira:

23 portallubes.com.br


O mercado em foco LUBES EM FOCO apresenta os números do mercado brasileiro de lubrificantes referentes ao ano de 2015, fruto de pesquisa realizada pela Editora Onze junto aos principais agentes do mercado e órgãos legisladores. As dificuldades para uma precisão continuam a existir, uma vez que ainda não há uma consolidação dos números de todos os produtores.

O mercado brasileiro de lubrificantes no ano de 2015 Mercado Local Óleos Lubrificantes:

1.374.300 m3

Produção Local: Automotivos: Industriais:

1.375.000 m3 985.000 m3 390.000 m3 38.000 m3 38.700 m3

Importação de óleos acabados: Exportação de óleos acabados: Mercado Total Graxas:

1.320.000 m3

Óleos Básicos: Mercado Local:

48.200 t

Produção Local: Refinarias: Rerrefino:

877.000 m3 641.000 m3 236.000 m3

Importação: Exportação:

490.000 m3 47.000 m3

Fonte: ANP, Aliceweb, Sindicom, Petrobras e Pesquisa Lubes em Foco

Obs: Os óleos de transmissão, de engrenagens e os óleos básicos vendidos à indústria estão incluídos no grupo dos industriais

* Não considerados óleos brancos, isolantes e a classificação “outros”.

Mercado SINDICOM1 •Comparativo 2016/2015 por região (período jan-set) Mil m3

Análise comparativa por produtos

2015 2016

2015 2016

560

800

480

700 600

Total de lubrificantes por região

Mil m3

630.921

462.234 426.947

400

595.009

500

320

400

240

100

264.482

229.388

30.653

0

GRAXAS (t)

200

INDUSTRIAIS

AUTOMOTIVOS

300 160

165.279

157.657

135.846

80 67.517

27.448

0

SUL

SUDESTE

118.305

95.181

87.746

61.191

NORTE

NORDESTE

CENTRO OESTE

Lubrificantes industriais por região Lubrificantes automotivos por região

Mil m3

Mil m3

350

2015 2016

300 278.843

175

262.349

250

125

150

100 127.050

98.816 54.373

SUL

151.574

75

123.720

50 0

169.286

150

200

100

2015 2016

200

SUDESTE

91.410

71.839

67.570

NORTE

50 25

49.960

NORDESTE

CENTRO OESTE

0

32.161

32.770

28.454

23.461 11.276

SUL

SUDESTE

9.499

NORTE

1. O SINDICOM é composto pelas seguintes empresas: Ale, BR, Castrol , Chevron, Cosan, Ipiranga, Petronas, Shell, Total e YPF.

24

NORDESTE

18.990

16.401

CENTRO OESTE


Participação de Mercado de óleos Ano de 2015

10,0%

25,4%

16,0% 1,6% 1,9% 1,9% 7,9%

14,2% 8,4% 8,6%

Participação de Mercado de Graxas Ano de 2015

14,1%

BR Ipiranga Cosan/Mobil Chevron Petronas Shell Castrol Total Lubrif. YPF outros

19,0%

7,4% 7,6% 15,9% 11,0%

14,4%

14,6%

BR Chevron Ipiranga Petronas Ingrax Shell Cosan/Mobil Outros

NOTA: Os dados de mercado correspondentes a anos anteriores podem ainda ser encontrados no site da revista, no endereço www.lubes.com.br, no item do menu SERVIÇOS / MERCADO.

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Programação de Eventos Internacionais Data

Evento

2017 Fevereiro, 15 a 17

21th. ICIS World Base Oil & Lubricants Conference - Londres - Inglaterra: https://www.icisconference.com

Março, 7 a 10

Fuels and Lubes Week 2017 - Cingapura : http://fuelsandlubes.com/flweek/

Maio, 21 a 25

72st.STLE Annual meeting & Exhibition - Atlanta - EUA: http://www.stle.org/

Nacionais Data

Evento

2017 Março, 20 a 24

Plastico Brasil - São Paulo Expo - São Paulo: www.plasticobrasil.com.br

Abril, 04 a 07

Feiplastic - Expo Center Norte -São Paulo: www.feiplastic.com.br/

Maio, 01 a 05

AgriShow - Ribeirão Preto - São Paulo: www.agrishow.com.br/pt/

Junho, 20 a 24

Feimafe - Expo Center Norte -São Paulo: www.feimafe.com.br/

Junho, 20 e 21

7º Encontro Internacional com Mercado - Hotel Florida - Rio de Janeiro: www.portallubes.com

Julho, 18 a 20

MecShow - Serra - Espírito Santo: www.mecshow.com.br/site/2016/pt/home

Se você tem algum evento relevante na área de lubrificantes para registrar neste espaço, favor enviar detalhes para comercial@lubes.com.br, e, dentro do possível, ele será veiculado na próxima edição.

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Em tempos difíceis, é preciso encontrar o caminho certo!

Guia de Negócios da Indústria Brasileira de Lubrificantes Para estimular negócios e demandas, o guia divulga os principais agentes da cadeia produtiva, por meio de uma composição de empresas, segmentadas por área de atuação, divididas em seções específicas. O guia oferece informações precisas, com qualidade e constante aperfeiçoamento Sua empresa vai estar acessível e será facilmente encontrada por: • • • •

milhares de indústrias consumidoras de lubrificantes; formuladores e produtores de óleos e graxas; frotistas e transportadores; outros interessados no setor de lubrificantes e graxas.

Acesse já nossa página na internet em www.gnlubes.com.br ou faça contato por comercial@gnlubes.com.br e pelo tel:(21) 2224-0625

Empresas da cadeia produtiva da indústria de lubrificantes e graxas

2017


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