Revista lubes em foco edicao60

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Abril/Maio 17 Ano X • nº 60 Publicação Bimestral

EM FOCO

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00060

A revista do negócio de lubrificantes

Existe vida além da API GL-5?

A indústria de lubrificantes pressiona para a adoção da norma SAE J2360, mais abrangente que a API GL-5.

A evolução dos fluidos hidráulicos

Tendências tecnológicas e expectativas de mercado para os fluidos hidráulicos em todo o mundo.


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Editorial O momento é de crise, muito esforço e avanços discretos. Parece que o mercado está nadando em uma piscina de óleo de alta viscosidade, ou seja, o esforço e a energia empregados para se mover não se convertem nos resultados esperados. A crise é também oportunidade e requer também perseverança e paciência. Olhos abertos e atentos para surfar na direção certa da onda que se forma, e equilíbrio para ficar em pé na prancha, apesar dos solavancos. Assim está o Brasil, e assim está o mundo, guardando as devidas peculiaridades e proporções. Segurança, confiança e ética são temas que se encontram na lista das principais crises dos mercados em geral. A humanidade nada na piscina de óleo, em busca de crescimento e de uma sustentabilidade econômico-social e ambiental, que não coloque em risco o seu próprio futuro e o do planeta. Estamos vivendo uma transformação incrível em todas as áreas do conhecimento, e a tecnologia vai se apresentando como uma ferramenta extremamente importante como fator de mudanças. O mercado de lubrificantes recebe diretamente o impacto dessas mudanças. Inovação em gestão e em equipamentos, aumento da eficiência de máquinas, redução do consumo e das emissões são alguns dos pontos a serem considerados como fatores importantes na transformação do mercado. As tecnologias disruptivas chegam com o veículo autônomo e o elétrico, o Brasil tem safra agrícola recorde, colocando suas máquinas a pleno vapor, e a indústria automobilística passa por uma crise sem precedentes. A indústria dá sinais de reuperação, ainda que com perspectivas de velocidade lenta, e a instabilidade política pode colocar tudo em módulo de espera. Para o empresário nacional, prever o futuro, programar os investimentos e determinar as melhores estratégias para sua empresa tornou-se uma atividade quase que esotérica, porém, algumas coisas são inegáveis: os avanços tecnológicos são irreversíveis; a qualidade de produtos e serviços tem requisitos de melhoria contínua; e o conhecimento torna-se imprescindível ao progresso. Assim sendo, aumenta a responsabilidade para se colocar à disposição da sociedade eventos de alto nível que proporcionem o intercâmbio de informações relevantes para a sustentação de um mercado saudável. E, com esse entendimento, trazemos ao mercado brasileiro, a sétima edição do Encontro com o Mercado, na certeza de estarmos no caminho certo. Os Editores

Publicado por: EDITORA ONZE LTDA. Rua da Glória 366 - sala 1101 - parte CEP 20241-180 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (5521) 2224-0625 e-mail: comercial@lubes.com.br Conselho Editorial Antonio Carlos Moésia de Carvalho Gustavo Eduardo Zamboni Pedro Nelson Abicalil Belmiro Diretor Comercial Antonio Carlos Moésia de Carvalho Jornalista Responsável Angela Maria A. Belmiro - reg. 19.544-90-69

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Sumário Aprovações AWHO

Formais

Informais

AUTO-Certif.

- Denison Hydraulics HF-0 - Vickers M-2950-S - Cincinnati Machine P-68, 70, 69 - General Motors LS2 LH-03, 04, 06

- Bosch Rexroth Comporation - Sauer-Sundstrand

- DIN 51254 - ASTM D6158 - ISO 11158 - AISE 126, 127

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A evolução dos fluidos hidráulicos

As tendências globais das especificações e tecnologias do tipo de óleo lubrificante industrial mais vendido.

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Alterações de viscosidade

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Saúde e Segurança no Ensino Superior

Os limites críticos e de alerta para as variações de viscosidade melhorando as práticas de manutenção.

Um exemplo que vem da União Europeia, para um ambiente laboral/educativo seguro e saudável.

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Existe vida além da especificação API GL-5?

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Mercado em Foco

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A indústria de lubrificantes pressiona pela adoção da Norma SAE J2360, mais abrangente que a API GL-5.

Pesquisa da Editora Onze apresenta os números finais do mercado de lubrificantes em 2016.

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Evolução dos Fluidos Hidráulicos Por: Marcos Davi

C

om o aumento da sofisticação e rendimento dos sistemas hidráulicos, a exigência sobre os fluidos hidráulicos vem crescendo na mesma proporção, exigindo que atendam a condições de operação cada vez mais severas. Sistemas hidráulicos dos mais diversos tipos de equipamentos, desde máquinas de injeção de plástico e laminadores de aços até aplicações móveis off-road e equipamentos de construção, são hoje projetados com elevados níveis de produtividade e altas pressões de saída, que requerem maiores velocidades e ciclos mais curtos de operação. Adicionalmente, com o objetivo de redução de custos, peso e espaço, os reservatórios de óleo estão diminuindo em tamanho. Recentes pesquisas revelam que os principais fabricantes de injetoras de plásticos reduziram o volume médio do reservatório das máquinas em 40% nos últimos 10 anos. Por todas essas razões, o nível de desempenho exigido para os fluidos hidráulicos modernos é hoje muito superior ao do passado, e a escolha do fluido correto é de vital importância para que se alcance o nível de desempenho desejado. Esse maior nível de exigência se estende para indústrias que convivem com o risco de incêndio, em virtude da proximidade do circuito hidráulico de um foco de calor. Para atender a esta necessidade, surgiu, em seu momento, a definição de uma nova classe de fluidos hidráulicos resistentes ao fogo. O aumento das normas de legislação de segurança tem favorecido o aumento de demanda para essa classe de fluidos. Por outro lado, a preocupação cada vez mais frequente com o meio ambiente vem abrindo espaço para o desenvolvimento de fluidos ecológicos biodegradáveis, que se consolidam como uma nova classe de óleos hidráulicos que não agridem o entorno.

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O Mercado Global de óleos hidráulicos Um olhar sobre o mercado mundial de óleos hidráulicos nos mostra a região da Ásia-Pacífico na liderança, com cerca de 37% de participação global, ligada diretamente ao desenvolvimento da China. O gráfico 1 também mostra a Europa em segundo lugar, com 24%, seguida dos Estados Unidos com 20%. A região englobando África e Oriente Médio vem a seguir com 11%, e a América do Sul fecha o gráfico, aparecendo com 8% de participação de mercado. As projeções de especialistas mostram uma estabilidade dessa divisão de mercado para os próximos anos, como mostra o gráfico 1, projetado para 2025. De acordo com as projeções da empresa Kline, o mercado global de óleos hidráulicos deverá permanecer estagnado em boa parte da próxima década, como mostra o gráfico 2.

Mercado AWHO 2016 - Lubrificante hidráulico dividido por região

2025 - Lubrificante hidráulico dividido por região

11%

12%

8% 37% 21%

9% 20% 24%

23%

Fonte: Kline Gráfico 1

35%

África e Oriente Médio América do Sul América do Norte Europa Ásia, Pacifico


Mercado AWHO 2016 - Lubrificante hidráulico (k Tons) 3000 2500

O mercado global permanecerá estagnado nos próximos 5 a 9 anos

2000 1500 1000 500 0

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2020 2025

Fonte: Kline

África e Oriente Médio América do Sul América do Norte Europa Ásia, Pacifico

Gráfico 2

Propriedades dos Fluidos Hidráulicos e Impactos do Aditivo de Desempenho

minar a viscosidade ótima do fluido para que a transmissão de potência se realize de forma eficaz e, por outro, por ser nela que se produzem as maiores pressões do sistema e, por esse motivo, onde as propriedades lubrificantes do fluido são mais exigidas. Existem 3 tipos diferentes de bombas: engrenagens, paletas e pistão. Bombas de pistão, na maior parte dos casos, operam com regime de lubrificação hidrodinâmico, em que sua capacidade lubrificante depende exclusivamente da viscosidade. Além disso, os contatos metálicos presentes são metal-bronze e, como consequência, o fluido deve possuir uma boa compatibilidade com metais férreos e não férreos. Já as bombas de paletas e engrenagens operam em regime de lubrificação mista, e em quase todas os contatos são metal-metal. Por essa razão, para estes tipos de bombas o fluido deve possuir boas propriedades antidesgaste, sobretudo quando trabalha com seu rendimento máximo.

De uma forma geral, um fluido hidráulico deve Classificação de Óleos Hidráulicos possuir uma série de propriedades específicas, em por sua natureza que o tipo de bomba utilizada é fator primordial. As Os óleos hidráulicos podem ser classificados de propriedades inerentes aos fluidos podem ser mais ou menos importantes dependendo de circuito, severida- três formas, de acordo com sua natureza, ou seja, com de de serviço ou do equipamento em si, e, por essa razão, demandarem mais atenção do que Impacto do aditivo de desempenho AWHO outras. São elas: 66Viscosidade adequada e boa lubricidade Proteção Eficiência - Controle de desgaste 66Baixa compressibilidade - Controle de depósito Durabilidade Compatibilidade (oxidação, estabilidade 66Boa relação viscosidade/temperatura: IV elevado térmica e hidrolitica) 66Boas propriedades lubrificantes - Controle de corrosão - Controle de desgaste e ferrugem 66Boa estabilidade térmica - Compatibilidade com Receptor - Filtrabilidade elastômero 66Boa estabilidade química (resistência à oxidação e Filtro - Compatibilidade à hidrólise) - Viscosidade com elastômero Válvula Linhas 66Controle de Corrosão e Ferrugem de adequada e boa carretel - Filtrabilidade lubricidade 66Compatibilidade com Elastômeros - Controle de Bomba - Controle de desgaste 66Boas propriedades de demulsibilidade e depósito (oxidação, - Controle de depósito Filtro estabilidade térmica (oxidação, estabilidade antiespumantes e hidrolitica) térmica e hidrolitica) 66Boa liberação de ar e filtrabilidade Óleo - Controle de corrosão Filtro e ferrugem Reservatório Como mostra a ilustração da figura 1, essas - Baixa compressabili- Demulsibilidade, propriedades podem ser agrupadas de acordo dade liberação de ar, controle de com 4 funções primárias: espuma - Oxidação, estabilidade 66 Proteção térmica e hidrolitica) 66 Eficiência - Controle de corrosão e ferrugem 66 Durabilidade - Baixa volatilidade do 66 Compatibilidade fluido A bomba é o componente mais crítico em todo o sistema hidráulico. Por um lado, por deter- Figura 1 7


a composição química. Dessa forma, podemos ter os seguintes tipos: óleos minerais, os óleos base água e sintéticos, conforme apresentados na Tabela 1. Classificação dos Óleos Hidráulicos Minerais

Base Água

Sintéticos

- R&O - Antidesgaste - Alto I.V.

- Água-Glycol - Água-emulsão em óleo - Base-Água

- PAO - Ésteres - Sintéticos - Óleo Vegetal - Ésteres de fosfatos

Tabela 1

Óleos hidráulicos minerais Com esta definição, ou simplesmente com a de óleos hidráulicos, se conhecem todos os fluidos hidráulicos que utilizam óleos básicos minerais. É o grupo de óleos mais utilizado, representando, aproximadamente, 90% do consumo total de fluidos hidráulicos na indústria, simplesmente por satisfazer à maioria das aplicações, com uma boa relação custo/benefício. Sua principal limitação está na resistência ao fogo, o que acaba por torná-lo inadequado para aplicações em que possa existir risco de incêndio. Dentro desse grupo existem duas grandes categorias, assim denominadas: 66 Óleos R & O (Rust & Oxidation): inibidos contra oxidação e ferrugem. A aditivação é do tipo “sem cinzas”, e eles podem conter antioxidantes fenólicos, além de antiferrugem e antiespumantes. 66 Óleos AntiDesgaste (AW; Anti-Wear): com propriedades antidesgaste, além das correspondentes características dos óleos dos tipos R & 0. O aditivo universalmente utilizado nesta aplicação é o Zn DTP, derivado de um alquil primário ou secundário, que determina, entre outras propriedades, a estabilidade térmica e a resistência à hidrólise. Fluidos hidráulicos resistentes ao fogo Como seu nome indica, a esse grupo pertencem todos os fluidos que possuem propriedades de resistência ao fogo e são aptos à utilização em sistemas hidráulicos. A denominação “resistente ao fogo” pode produzir alguma confusão. Se interpretado literalmente, esta definição pode nos levar à falsa conclusão de que esses fluidos não são inflamáveis, e sabemos que, na verdade, eles podem sim pegar fogo. De fato, a definição mais adequada para 8

fluidos “resistente ao fogo” é que, quando na presença de fogo, o fluido rechaça a chama impedindo que ela se propague, além de sua inerente facilidade em se apagar espontaneamente quando o foco de calor se afasta. Esse grupo se subdivide em: (1) Emulsões de óleo em água, em que a água é sempre o elemento dominante; (2) Emulsões de água em óleo, também conhecidas como emulsões invertidas, em que o óleo é dominante e, por essa razão, possuem maior lubricidade; e os (3) Fluidos água-glicol, uma solução de glicol (anticongelante) e água, geralmente formulada na proporção de 60% de glicol e 40% de água. Fluidos hidráulicos sintéticos A esse grupo pertencem todos os fluidos de origem sintética, que não necessariamente possuem propriedades de resistência ao fogo e que são obtidos por síntese química, além de totalmente livres de óleos minerais. São utilizados em aplicações bem específicas em que um óleo mineral não alcançaria os resultados necessários como, por exemplo, em temperaturas extremas, ou muito altas ou muito baixas. Entre os resistentes ao fogo, estão os ésteres fosfatados e os hidrocarbonetos clorados. Entre os não resistentes, existem os baseados em polialfaolefina (PAO). Sistemas de Classificação de Óleos Hidráulicos Os fluidos hidráulicos são classificados de duas formas: Classificação em função da viscosidade Desde 1977, adotou-se, internacionalmente, para óleos hidráulicos industriais, a classificação de viscosidade definida pela norma IS0 3448-75 (Tabela 2). Esta classificação define 18 graus de viscosidade, em que cada grau indica o centro de uma faixa de viscosidade cinemática do óleo a 40ºC. Classificações em função do nível de qualidade Existe uma série de sistemas de classificação de óleos hidráulicos das mais diversas entidades da indústria. Os sistemas mais importantes, nesse caso, são: a classificação internacional ISO (International Standards Organization); as associações americanas AAMA (American Automobile Manufacturers Association) e ASTM International, originalmente conhecida como American Society for Testing and Materials; além do Instituto Alemão de Normas DIN (Deutsches Institut für Normung), conforme Tabela 3. De todas essas classificações, a mais adotada atualmente é definida pela norma internacional ISO 6743/4, que


como atendendo às especificações das associações padronizadoras.

Classificação Óleos Hidráulicos Grau de Viscosidade Viscosidade cinemática a 40oC (cSt) mínimo

Grau de Viscosidade Viscosidade cinemática a 40oC (cSt)

máximo

mínimo

máximo

61,2

74,8

ISO VG 100

90,0

110,0

ISO VG 150

135,0

165,0

ISO VG 2

1,98

2,42

ISO VG 68

ISO VG 3

2,88

3,52

ISO VG 5

4,14

5,05

Tendências globais para os óleos hidráulicos AWHO

É clara a tendência do mercado na direção do uso cada vez maior de óleos básicos do grupo ISO VG 7 6,12 7,46 ISO VG 220 198,0 242,0 II, principalmente para atender às necessidades ISO VG 10 9,00 11,00 ISO VG 320 288,0 352,0 de maior estabilidade à oxidação. Nos últimos ISO VG 15 13,50 16,50 ISO VG 460 414,0 516,0 tempos, com o aumento da capacidade de oferISO VG 22 19,80 24,20 ISO VG 680 612,0 748,0 ta do grupo II, os preços desses produtos caíISO VG 32 28,80 35,20 ISO VG 1000 900,0 1100,0 ram o suficiente para competir diretamente com ISO VG 45 41,40 50,50 ISO VG 1500 1350,0 1650,0 básicos de menor qualidade. Porém, podemos observar que uma parcela relevante desse merTabela 2 cado de óleos hidráulicos com características antidesgaste (AWHO) ainda utiliza o grupo I em Óleos Hidráulicos - Sistemas de Classificação suas formulações. Outra tendência observada são as formulaOrganização ISO AAMA DIN ASTM ções multigrau (HV), para atender aos requisitos Standard 6743-4 524 51524 D6158 de melhores propriedades à baixa temperatura Baseados em óleos minerais H H H H e também maior estabilidade ao cisalhamento, o Óleos minerais sem inibidor HH HH que acarreta uma maior demanda por básicos de Óleos contra ferrugem e oxidação (R&O) HL HL HL HL melhor qualidade. As exigências de maior eficiÓleos hidráulicos anti desgaste (AWHO) HM HM HLP HM ência dos equipamentos trazem o aumento da Óleos hidráulicos anti desgaste multigrau HV HV HVLP severidade dos sistemas hidráulicos. Aumentar Óleos R&O multigrau HR HR a potência de uma máquina geralmente requer Outras classificações: um aumento também da velocidade de rotação, HG - Óleos HM com propriedades antideslizantes provocando o aumento da pressão de saída e da HS - Óleos sintéticos temperatura de operação, mas o ruído não pode HF - Óleos resistentes ao fogo aumentar. Com equipamentos mais compactos, a quantidade de lubrificantes nos reservatórios Tabela 3 diminui, gerando um aumento da demanda por define 17 categorias de fluidos hidráulicos (Família H), de maior qualidade dos óleos. acordo com sua natureza, propriedades e aplicação. Alguns fabricantes de equipamentos desenvolveram novos testes para favorecer uma melhor diferenciação enAprovações para os óleos hidráulicos antides- tre os óleos hidráulicos, buscando melhores propriedades gaste (AWHO) antidesgaste, resistência à oxidação e compatibilidade com materiais. A garantia de qualidade de qualquer óleo lubrificante está na certeza de que o produto atende às mais importantes Os fabricantes de equipamentos especificações de sua categoria, e isso se reflete nas apro- como referência vações que ele reivindica ter. Existem basicamente 3 tipos de aprovações vigentes hoje na indústria (vide Figura 2): as A Denison e a Eaton (Vickers) têm sido, historicaformais, que constam nas listas de produtos aprovados dos mente, os dois principais fabricantes de equipamentos a principais fabricantes; as informais, que estão chegando com definir novas especificações de fluidos AWHO. A Eaton força ao mercado e ainda estão em fase de padronização; consolidou as especificações M2950 e a I-286 S na broe as autocertificadas, atestadas pelos próprios produtores chura 694, enquanto a Denison introduziu, há alguns anos, 9


Aprovações AWHO

Perspectivas de mercado para os hidráulicos

O mercado global de óleos hidráulicos possui diferentes requisitos de desempenho, de acordo com as regiões e os clientes específicos que os utilizam. Em mercados emergentes como Formais Informais AUTO-Certif. as regiões da Ásia-Pacífico, da América Latina e outros, onde desempenhos como TOST/RPVOT, - Denison Hydraulics - Bosch Rexroth - DIN 51254 HF-0 Comporation - ASTM D6158 FGZ ou aprovação Bosch-Rexroth não são exi- Vickers M-2950-S - Sauer-Sundstrand - ISO 11158 gidos por empresas regionais, o AWHO é per- Cincinnati Machine - AISE 126, 127 cebido como uma commodity de alto custo, e é P-68, 70, 69 - General Motors LS2 necessária uma solução de otimização desse LH-03, 04, 06 custo, com a utilização de básicos dos grupos I e II, incluindo o grupo I severo (boas caracterísFigura 2 ticas de filtrabilidade, antiespumante e de sepauma bomba híbrida (T6H20C), agregando tanto o sistema ração de água). Já para os mercados amadurecidos como de pistão como o de paleta. Entretanto, a Deninson tem Europa e América do Norte, as empresas globais estão reduzido o foco em aprovação de fluidos hidráulicos, ape- dispostas a se posicionarem em um nível superior de quasar de ter demonstrado a intenção de introduzir um novo lidade para lidar com as últimas tendências dos fabricantes teste de bomba, que vem se desenvolvendo em câmera de equipamentos com plataformas únicas, diferenciandolenta. Acredita-se que uma nova especificação não deve- -se assim das empresas regionais. rá sair antes de 2018. Diante das tendências modernas apresentadas, é imA Bosch-Rexroth ocupa atualmente uma posição de portante ressaltar a necessidade de os produtores de óleos destaque no mercado e certamente se tornará a próxima hidráulicos estarem atentos para o uso da tecnologia adereferência técnica em termos de desempenho de fluido hi- quada em seus produtos, visando estar sempre atualizados dráulico. Sua nova especificação, com o teste de bomba de com as mais recentes especificações do mercado. alta severidade, operando com até 500 bars, vem ganhando visibilidade, e a empresa está investindo pesado no processo de qualificação e aprovação de fluidos AWHO. Isso se dá pelo fato de que os atuais níveis de desempenho DIN/ISO Marcos Davi é é Gerente de Produtos e Denison não são suficientes para aplicações hidráulicas para America Latina – Industriais e modernas, e os padrões Bosh-Rexroth visam minimizar os Especialidades na Chevron Oronite do Brasil riscos de falha de equipamento e os custos com garantia. Já há inclusive um planejamento da empresa para outras evoluções da especificação, com a inclusão de novos testes.

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Alterações de viscosidade Quais os limites críticos e de alerta? Por: Marcos Thadeu G. Lobo

P

ara qualquer sistema lubrificado a óleo, a viscosidade é considerada o parâmetro mais importante a ser monitorado, e o usuário deve sempre assegurar-se de que a viscosidade do óleo lubrificante satisfaz às exigências do OEM (Original Equipment Manufacturer - Fabricante Original do Equipamento). A principal função de um óleo lubrificante é criar e manter um filme lubrificante entre duas superfícies metálicas em movimento, e essa função é muito dependente da viscosidade do próprio óleo lubrificante. A ilustração abaixo mostra a folga entre duas superfícies se movendo em direções opostas, separadas por uma película de lubrificante (Figura 1). Frequentemente, quando a viscosidade do óleo lubrificante não se encontra dentro de faixa adequa-

Figura 1 - Película lubrificante entre 02 superfícies em movimento

da, uma condição conhecida como lubrificação insuficiente ocorrerá, resultando em fricção aumentada, desgaste, aquecimento e falha catastrófica do elemento mecânico (Figuras 2 e 3).

Figuras 2/3 - Avaria catastrófica em pista de anel interno e roletes de mancais de rolamento por lubrificação insuficiente

Avarias catastróficas relacionadas à lubrificação deficiente podem ser evitadas se a viscosidade anormal for detectada e corrigida precocemente. A viscosidade é ensaio mandatório para análise rotineira de óleos lubrificantes em serviço, e qualquer mudança significativa na viscosidade medida requer imediata ação e pode ser indicativo de severa degradação do óleo lubrificante, contaminação cruzada, ingresso de água ou outros fatores que podem ser confirmados por meio da análise de outros parâmetros (ex. conteúdo de água). 11


Figuras 4/5 - Método para determinação da viscosidade cinemática e viscosímetro cinemático

Tabela I

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A viscosidade pode ser definida como a medida da resistência interna de um fluido ao escoamento à determinada temperatura, sendo a Viscosidade Cinemática, tradicionalmente, medida por anotar-se o tempo decorrido para que uma amostra de fluido escoe através de um tubo capilar sob a força da gravidade, sendo o tempo de escoamento medido em segundos(s) convertido em cSt (mm²/s) (Figura 4 e 5). Este ensaio, definido pela ASTM D 445, é usado, atualmente, na maioria dos laboratórios de análise de óleos lubrificantes em serviço por todo o mundo. Os óleos lubrificantes são classificados em graus de viscosidade definidos por organismos de aceita-


ção internacional como ISO, AGMA, SAE e as temperaturas mais usuais em que se mede a Viscosidade Cinemática são 40 C e 100 C. Na Tabela I, está o comparativo entre graus de viscosidade segundo classificações definidas por alguns organismos internacionalmente aceitos. A maioria das superfícies em movimento de componentes mecânicos são separadas por filmes de óleo lubrificante com espessura inferior a 10 mícrons. Especialmente para sistemas submetidos a elevadas pressões, como os sistemas hidráulicos ou os turbo-compressores, manter a viscosidade do Redução de viscosidade

Redução de viscosidade

Redução na espessura do filme de óleo lubrificante causa desgaste excessivo e precoce das superfícies metálicas em movimento

Provoca elevação da temperatura de serviço do óleo lubrificante e elevada geração de calor que resulta em oxidação do óleo lubrificante e formação de borras e vernizes

Elevação do atrito mecânico leva a maior consumo de energia e geração de calor

Aumento da sensibilidade à contaminação por material particulado sólido em função da redução da espessura do filme de óleo lubrificante

Ocasiona a cavitação gasosa devido ao insuficiente fluxo de óleo lubrificante para bombas de óleo lubrificante e mancais planos e de rolamento Escassez de óleo lubrificante entre as superfícies metálicas em movimento devido ao insuficiente fluxo de óleo lubrificante

óleo lubrificante é de extrema criticidade, visto que qualquer significativa mudança na viscosidade, redução ou elevação pode prejudicar a estabilidade e a efetividade da película lubrificante (Tabela II). É de extrema importância que o usuário do equipamento móvel ou industrial encontre a causa raiz quando ocorrer alteração significativa na viscosidade do óleo lubrificante, agindo pronta e eficazmente com vistas a minimizar os possíveis danos ao maquinário.

Figuras 6/7 - Borra e verniz em função da oxidação do óleo lubrificante

Redução de viscosidade Colapso térmico (craqueamento) das moléculas do óleo lubrificante

Oxidação e nitração

Cisalhamento de MIVs Melhoradores do Índice de Viscosidade de óleos lubrificantes multigrau

Emulsão com água

Diluição do óleo lubrificante por combustível

Excessivo intervalo de drenagem que leva à formação de óxidos insolúveis e resíduos carbonosos

Expulsão do óleo lubrificante em mancais de deslizamento Possibilidade de falha do filme de óleo lubrificante quando submetido às elevadas temperaturas e cargas que ocorrem durante as partidas e paradas dos equipamentos

Elevação no consumo de energia para superar o atrito fluido Diminuição na capacidade do óleo lubrificante de desentranhar-se do ar e piora na demulsibilidade Redução da bombeabilidade do óleo lubrificante nas partidas a frio

Tabela II - Efeitos de significativa redução ou elevação da viscosidade de óleos lubrificantes na lubrificação de equipamentos móveis ou industriais

Redução de viscosidade

Contaminação do óleo lubrificante por fuligem Contaminação do óleo lubrificante com solvente, gás refrigerante, gás hidrocarboneto

Volatilização do óleo lubrificante

Contaminação cruzada com óleo lubrificante de menor viscosidade

Contaminação cruzada com óleo lubrificante de maior viscosidade

Contaminação do óleo lubrificante por líquido utilizado em sistema de arrefecimento (glicol)

Tabela III - Algumas causas raízes de elevação ou diminuição da viscosidade de óleos lubrificantes

13


As consequências de elevação ou redução significativas na viscosidade de óleos lubrificantes em serviço são o encurtamento da vida útil dos componentes móveis, ciclo de vida mais curto de equipamentos móveis ou industriais, maior consumo de energia (elétrica e mecânica) e diminuição na confiabilidade do maquinário. A maioria dos fatores que provocam alteração na viscosidade de óleos lubrificantes podem ser corrigidos pela mudança da carga de óleo lubrificante, devendo-se, no entanto, haver cuidados adicionais se houver contaminação com água ou líquido de sistema de arrefecimento. Porém, é premente análise adicional, para verificar-se a causa raiz do problema, antes que qualquer ação seja tomada. Uma vez que a causa raiz do problema que levou à redução ou elevação significativas da viscosidade do óleo lubrificante seria identificada, ação corretiva imediata deve ser tomada para impedir que o incidente volte a ocorrer, especialmente se houve qualquer tipo de contaminação do óleo lubrificante.

Figuras 8/9 - Colapso térmico (craqueamento) de óleo lubrificante

É importante mencionar que, em alguns casos, dois fatores podem estar atuando de forma concorrente, resultando que o óleo lubrificante permaneça em uma faixa de viscosidade aceitável, mas com características impróprias para lubrificação do maquinário. Por exemplo, a contaminação de óleos lubrificantes utilizados em motores de combustão interna Ciclo Diesel/Ciclo Otto 4T por gases do blow-by provoca a elevação da sua viscosidade por contaminação por fuligem (soot) e, ao mesmo tempo, a redução da viscosidade devido à diluição por combustível. Porém, a análise do óleo lubrificante em serviço pode identificar e avaliar, separadamente, a contaminação por fuligem (soot) e por combustível, verificando se algum dos citados fatores não excedeu limites aceitáveis. Neste caso, somente a análise de viscosidade não é suficiente para a identificação do que realmente está ocorrendo com o óleo lubri14

Figuras 10/11 - Borra e elevação de viscosidade em óleo lubrificante por excessivo intervalo de drenagem

ficante que está sendo utilizado no citado motor de combustão interna Ciclo Diesel/Ciclo Otto 4T. Para estabelecer limites de viscosidade a óleos lubrificantes em serviço, é necessário, primeiramente, estabelecer-se uma linha base como valor de referência. Este valor deve ser baseado na viscosidade medida de óleo lubrificante novo (real) e não deve basear-se, somente, em folha de dados típicos. Geralmente, a Viscosidade Cinemática de óleos lubrificantes industriais (óleos para uso em sistemas hidráulicos, compressores de ar, redutores de velocidade, turbinas a vapor etc.) é medida a 40°C, enquanto óleos lubrificantes utilizados em motores de combustão interna Ciclo Diesel/Ciclo Otto 4T utilizam, também, a Viscosidade Cinemática medida à temperatura de 100°C. Os Limites de Alerta e Limites Críticos, superiores e inferiores, devem ser referenciados conforme linha base obtida com a medição da viscosidade de óleos novos. Segue, a título de informação, tabela ilustrativa com alguns parâmetros sugeridos por consultorias em lubrificação e OEMs (Tabela IV). Limites

Óleos lubrificante de cárter**

Óleos lubrifiÓleos lubrificantes induscantes industriais utilizados triais utilizados em ambientes em ambientes com temperatu- com temperara moderada** tura elevada**

Crítico superior

+ 20%

+ 10%

+ 7%

Alerta superior

+ 10%

+ 5%

+ 4%

Alerta inferior

- 5%

- 5%*

- 5%*

Crítico inferior

- 10%

- 10%*

- 10%*

*dobrar o valor se o óleo lubrificante contiver miv na formulação **para óleos lubrificantes de cárter a viscosidade deverá ser avaliada a 100°c e para óleos industriais a 40°c **óleos lubrificantes que operam em ambientes de elevadas temperaturas ambiente tem maior risco de degradação térmica e oxidativa Tabela IV - Limites de Alerta e Críticos para óleos lubrificantes em serviço


Figuras 12/13 - Borra e elevação de viscosidade de óleo lubrificante em função de emulsão com líquido de sistema de arrefecimento e água

Uma vez que a linha base da viscosidade e os Limites de Alerta e Críticos foram estabelecidos, análises de viscosidade podem ser monitoradas por tendência. Pequenas variações nos valores obtidos não são motivos para apreensão, principalmente após operações de reposição de óleo lubrificante para completar o nível. Mudanças significativas de viscosidade acima dos Limites de Alerta e Críticos, porém, requerem investigação cuidadosa. Em resumo, podemos dizer que a viscosidade é a mais importante propriedade físico-química dos óleos lubrificantes em serviço e deve ser monitorada como parâmetro de rotina nas análises de óleo lubrificante em uso. Contudo, para se ter uma visão mais holísti-

15

Figura 14 -Limites de Alerta e Críticos

ca da condição do óleo lubrificante e do maquinário, outros parâmetros de similar importância devem ser analisados (AN, BN, insolúveis, contaminação por material particulado sólido, água etc.).

Marcos Thadeu Giacomini Lobo é Engenheiro Mecânico e Consultor Técnico em Lubrificação da Petrobras Distribuidora S.A.


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SAÚDE - MEIO AMBIENTE - SEGURANÇA

Uma Integração Estratégica

A integração da segurança e saúde no trabalho no ensino superior Por: Newton Richa

A União Europeia tem dado alta prioridade à melhoria das condições e ambientes de trabalho nos Países Membros. Entre as iniciativas bem sucedidas merece destaque a integração da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) no Ensino Superior, detalhada na publicação “Mainstreaming Occupational Safety and Health into University Education” (EU-OSHA, 2010). Um resumo dessa experiência é apresentado no documento “FACTS 91 - Challenges and Opportunities for Mainstreaming Occupational Safety and Health into University Education – Summary of a Report” (EU-OSHA, 2010), que fundamentou este artigo. Os futuros engenheiros, arquitetos, profissionais de diferentes áreas, gestores e dirigentes enfrentarão problemas relacionados com Segurança e Saúde no Trabalho (SST) na sua vida 16

profissional. A experiência da União Europeia demonstra que a integração da SST no ensino superior coloca inúmeros desafios, cuja superação é alcançada pela adoção de diferentes medidas e métodos nas diversas disciplinas do ensino superior, consoante as circunstâncias. A superação dos desafios no processo de integração da SST no ensino superior exigiu grande variedade de ações como, por exemplo: o estabelecimento de parcerias com as universidades, faculdades e professores; o convencimento dos professores acerca da importância do ensino de SST em suas disciplinas; a criação de espaços para SST nos currículos dos universitários saturados de pressões e exigências; a elaboração de material didático adequado sobre SST no ensino superior; a introdução de métodos pedagógicos


S.M.S. práticos e ativos em ambientes de ensino dominados por métodos pedagógicos teóricos; a gestão de classes muito numerosas; o preparo de docentes universitários com conhecimentos em SST e/ou competências no domínio do ensino ativo e participativo; a obtenção de recursos educativos nos casos em que existe uma forte tradição de retenção da informação, numa cultura de propriedade intelectual; esforço continuado no processo de alteração de programas curriculares; a obtenção de fundos para desenvolver e ministrar os cursos de SST no nível superior, incluindo o financiamento de projetos-piloto; a criação de novas ligações ao nível ministerial nos casos em que as escolas e as universidades estivessem sob a tutela de ministérios diferentes; e, fundamental, a necessidade de melhorar, con-

tinuamente, a cultura de segurança e saúde nas universidades. Entre os fatores que facilitaram a integração da SST no ensino superior devem ser mencionados: a existência de legislação nacional sobre SST, atribuindo responsabilidades específicas a determinados profissionais, tais como aqueles que participam em projetos de engenharia civil; a exigência legal de nível superior nos cursos de formação de técnicos de segurança; a existência de um departamento acadêmico dedicado à SST, o que ocorre com mais frequência nas universidades técnicas; a prestação de assistência às universidades pela autoridade competente em matéria de SST ou pelo organismo responsável pelos seguros contra acidentes de trabalho; a universidade possuir deveres específicos em matéria de SST como, por exemplo, garantir a segurança e a saúde dos estudantes durante as sessões de laboratório e trabalhos práticos. As seguintes abordagens voltadas para a integração da SST no ensino superior resultaram em sucesso: identificar e mobilizar pessoas e instituições receptivas para trabalhar; estabelecer um clima agradável de colaboração; considerar as exigências curriculares e as pressões a que os estudantes universitários estão submetidos; concentrar o ensino da SST nos aspectos essenciais e estratégicos; integrar as questões relacionadas com SST nos conteúdos dos cursos existentes, ao invés de criar uma disciplina autônoma; disponibilizar materiais didáticos adequados sobre SST, relevantes para a disciplina em que estão sendo incorporados; divulgar casos reais e procurar formas de introduzir métodos de resolução de problemas e aprendizagem ativa; prestar assistência aos docentes, no sentido de assegurar uma utilização eficaz dos materiais;

A superação dos desafios no processo de integração da SST no ensino superior exigiu grande variedade de ações 17

34


S.M.S.

34

fornecer instruções de SST relativas aos trabalhos práticos como forma de desenvolver uma cultura de prevenção nos estudantes; utilizar a aprendizagem eletrônica e os recursos eletrônicos para apoiar e complementar o ensino em sala de aula e, simultaneamente, facilitar o acesso aos mesmos no âmbito do ensino à distância; incluir o desempenho em SST na avaliação global dos estudantes, para a obtenção de certificados e diplomas; escolher o momento certo quando uma universidade ou os membros de uma dada profissão estejam preparados para aceitar mudanças e sejam a elas receptivos; estabelecer um diálogo com as associações profissionais sobre a inclusão da SST nos currículos do ensino superior; estabelecer parcerias entre universidades, institutos de pesquisa, autoridades de SST, empresas de seguros e a indústria; promover uma abordagem da SST que envolva ativamente toda a universidade (pessoal e estudantes) no processo e que vincule o ensino de SST com a criação de um ambiente laboral/educativo seguro e saudável para todos. Outras ideias interessantes apresentadas são: 9 9 Criar um repositório para partilhar recursos pedagógicos ao nível do ensino superior; 9 9 Utilizar as iniciativas existentes de ensino de sst como ponto de partida para integrar a sst de forma mais generalizada em outras faculdades; 9 9 Nos casos em que exista uma colaboração

18

entre as empresas locais e as universidades, encorajá-las a integrar a sst nas atividades destinadas aos estudantes, tais como palestras, visitas de estudo e estágios; 9 9 Tirar partido da crescente utilização do ensino modular e criar um módulo de sst específico; 9 9 Adaptar os recursos e métodos de formação profissional para utilizá-los no ensino superior; 9 9 Encorajar os empregadores a reconhecerem os conhecimentos em matéria de sst como um fator relevante para o recrutamento; 9 9 Incentivar as escolas de gestão a incluírem a sst e a produtividade econômica nos seus programas de pesquisa e conferências. Entre as práticas desenvolvidas em diferentes países são citadas: 1- Na Espanha, quando a Universidade de Salamanca criou o Mestrado em Técnicas de SST, aproveitou a oportunidade para disponibilizar alguns recursos básicos de SST a todos os estudantes universitários em CD-ROM e na Internet, mobilizando o apoio do governo regional; 2- Nos Estados Unidos, com a finalidade de fornecer estudos de caso para os cursos de gestão, o Conselho de Segurança Nacional utiliza o Prêmio Robert Campbell de Excelência no domínio da saúde e segurança e da produtividade económica. Adapta os exemplos vencedores ao modelo de estudos de casos utilizado pelas principais escolas de gestão e trabalha, em conjunto com os professores para incentivá-los a utilizar os recursos; 3- No Reino Unido, o Laboratório de Saúde e Segurança, financiado pela autoridade nacional de SST, trabalhou em conjunto com a Universidade de Liverpool para incorporar elementos da SST em um curso de engenharia, incluindo a utilização de métodos de aprendizagem ativa e estudos de casos de acidentes reais;


S.M.S. ração arquitetônica e há outras iniciativas que obrigam os estudantes de engenharia e de arquitetura a trabalharem em conjunto nos projetos.

4- Na Alemanha, há exemplos de parcerias entre faculdades de diferentes universidades, que visam partilhar conhecimentos e recursos, com o objetivo de desenvolver e partilhar recursos de aprendizagem eletrônica (NOP-online e o sítio web KMR); 5- Na Irlanda, os serviços de segurança do Instituto de Tecnologia de Dublin adoptaram uma abordagem participativa, que envolve a associação de estudantes, com vistas a assegurar o cumprimento das obrigações da universidade em matéria de SST e a promover uma cultura de SST; 6- Na França, os estudantes de arquitetura têm de incorporar a SST em projetos de recupe-

Como conclusão, pode-se afirmar que há, na União Europeia, uma visão de futuro em que toda universidade constituirá um ambiente laboral/educativo seguro e saudável, com base na educação em análise de riscos. Esse contexto deve conjugar a gestão de SST destinada a prevenir riscos com a sensibilização e o desenvolvimento de conhecimentos, competências, atitudes e comportamentos seguros e saudáveis entre os estudantes e o pessoal da universidade, incluindo professores, técnicos e pessoal administrativo e de apoio. Mostra-se necessário promover o intercâmbio de ideias e apoiar a transferência das intervenções bem sucedidas e das boas práticas estabelecidas.

Newton Richa é Médico do Trabalho, Mestre em Sistemas de Gestão, Professor dos Cursos de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Engenharia de Manutenção da UFRJ, Representante da UFRJ na Comissão Nacional de Segurança Quimica (CONASQ/MMA)

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34


Existe vida além do API GL-5?

Por que a norma SAE J2360 é tão importante? Por: Edson Fonseca Junior

T

odos sabemos que no Brasil, devido à grande diversidade da frota de veículos comerciais, a escolha do lubrificante nem sempre é feita da maneira mais adequada. O processo de escolha do lubrificante, que por vezes considera apenas características físicas do produto, como viscosidade, tipo mineral ou sintético e desempenho através do nível API, pode vir a comprometer os equipamentos causando falhas irreversíveis. Com a modernização da frota e aumento da severidade do regime de utilização, notou-se a crescente demanda por componentes de eixos no

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mercado de reposição, revelando deficiências no desempenho proporcionado pelos lubrificantes que atendem exclusivamente à Norma API GL-5. Como resultado, a indústria de lubrificantes vem pressionando pela adoção da Norma SAE J2360, mais sofisticada, abrangente e robusta que a API GL-5. O uso do lubrificante apropriado oferece melhor proteção para engrenagens, rolamentos, retentores e mancais, além de aumentar a eficiência do equipamento reduzindo o consumo de combustível e emissões do veículo. Quando pensamos em lubrificantes para eixos diferenciais, logo pensamos


no tradicional API GL-5, que é uma especificação comumente usada para influenciar usuários. Ninguém pode negar o valor de se estender a durabilidade e reduzir os custos operacionais dos veículos comerciais. Um fator fundamental é utilizar nestes veículos lubrificantes do mais alto nível de qualidade nos sistemas de transmissões e eixos diferenciais. A evolução e sofisticação dos equipamentos aliada à severidade operacional acabou por evidenciar de vez a baixa performance da norma API GL-5.

(1) API GL-5

(2) SAE J2360

Engrenagem planetária do diferencial. (1) Desgaste excessivo gerado pela utilização de lubrificante unicamente API GL-5 versus (2) Característica normal quando aplicado um lubrificante aprovado pela Norma SAE J2360.

O aumento da potência/torque do motor associado a temperaturas mais elevadas de opera-

ção, considerando a eficiência aerodinâmica dos veículos que reduz consequentemente o fluxo de ar e a capacidade de refrigeração do sistema que, por sua vez, conta com menor volume de fluido, são bons exemplos de como os veículos atuais imprimem maior severidade aos lubrificantes para os eixos diferenciais. Sendo assim, especificações de desempenho mais exigentes e abrangentes para os lubrificantes são necessárias para garantir proteção, durabilidade e integridade dos equipamentos modernos. Hoje, as prioridades em matéria de lubrificação de eixo diferencial são mais voltadas para proteção de superfície e fadiga dos componentes, devendo o fluido apresentar excelente estabilidade térmica, maior resistência à oxidação e compatibilidade com os retentores de vedação, tudo isso conduzindo a um aumento da durabilidade do sistema com menor índice de reclamações feitas pelo usuário. Por exemplo, a Norma API GL-5 não contempla teste de compatibilidade do óleo com os retentores de vedação. Adicionalmente, a categoria API GL-5 também não contempla estabilidade ao cisalhamento, estabilidade térmica, danos aos retentores de óleo por acúmulo de depósitos ou mes-

Diferentes testes para diferentes níveis de desempenho. (Nota – Há testes coincidentes (ASTM D130 e D892) entre as duas normas, sendo mais severos para aprovação SAE J2360)

21


mo desempenho comprovado em testes de campo (testes de campo nem sequer são requisitos da Norma API GL-5). Para resolver esses problemas, os fabricantes de equipamentos estabeleceram suas próprias normas para garantir proteção adequada, evitando assim reclamações ou problemas de campo com seus veículos. Exemplos desses fabricantes são Mercedes-Benz e MAN. A indústria de lubrificantes adotou abordagem similar por meio da introdução da Norma SAE J2360 para lubrificantes de eixos diferenciais. O gráfico da página anterior apresenta um comparativo entre as especificações API GL-5, SAE J2360 e do fabricante do equipamento (OEM) Visando acompanhar os crescentes requerimentos do mercado, a Norma SAE J2360, cujas raízes remontam de especificações de lubrificantes militares que surgiram no final da década de 1990, foi atualizada em 2012, passando a ser requerida como nível mínimo de desempenho por alguns fabricantes de equipamentos. Nessa especificação, encontra-se um conjunto abrangente de requisitos de testes que abordam as deficiências da categoria API GL-5 e garantem que lubrificantes com aprovação SAE J2360 proporcionem desempenho exigido pelos equipamentos modernos. Um desses testes é o ASTM D5704, também conhecido como teste L-60-1. Esse teste garante que o lubrificante não forme depósitos potencialmente abrasivos em eixos, engrenagens e retentores, que poderiam resultar em vazamentos e danos maiores. A utilização de um fluido de baixo rendimento nesse teste leva ao acúmulo de depósitos que podem não ser percebidos inicialmente pelo usuário final, mas que mais tarde levariam a falhas súbitas e irreversíveis para o equipamento, inclusive com perda de fluidos do sistema. Outro requisito de desempenho importante, que separa o padrão SAE J2360 da categoria API GL-5, é o teste de compatibilidade do lubrificante com os retentores de vedação, chamado ASTM D5662. O objetivo do teste é assegurar compatibilidade do lubrificante com os retentores de óleo visando eliminar potenciais problemas de endurecimento, rachaduras ou mesmo deterioração dos retentores devido à interação química com o lubrificante. Como consequência, vazamento do óleo lubrificante pode ocorrer diminuindo a vida útil e possível falha catastrófica do equipamento. 22

(1) API GL-5

(2) SAE J2360

Imagem (1) – Nível de formação de depósitos no conjunto eixo/diferencial gerado pela utilização de lubrificante unicamente API GL-5 versus a limpeza do conjunto quando aplicado um lubrificante aprovado pela norma SAE J2360 (2).

Um terceiro teste que separa o padrão SAE J2360 da categoria API GL-5 é o teste ASTM D7603, para armazenamento, estabilidade e compatibilidade entre os diversos componentes do lubrificante. Para ser aprovado nesse teste, o lubrificante deve manter sua integridade durante períodos de armazenamento prolongados e tem que ser compatível com outros produtos também aprovados pela Norma SAE J2360. Isto assegura que fluidos homologados nesse teste, e que possuam mesma classe de viscosidade, possam ser substituídos em campo sem prejuízos ou perda de rendimento para o equipamento. Há duas características adicionais de lubrificantes aprovados SAE J2360 que os distinguem dos lubrificantes da categoria API GL-5. A primeira é que

(1) API GL-5

(2) SAE J2360

Imagem (1) – Nível de formação de depósitos no conjunto eixo/diferencial gerado pela utilização de lubrificante unicamente API GL-5 versus a limpeza do conjunto quando aplicado um lubrificante aprovado pela norma SAE J2360 (2).


todos os lubrificantes que passaram pelo processo de aprovação SAE J2360 tiveram seu desempenho comprovado em testes de campo controlados tanto em equipamentos leves quanto pesados, sendo que tanto a quilometragem de rodagem quanto a severidade do regime de utilização devem ser estritamente respeitados. Por fim, uma vez que todos os testes tenham sido concluídos, os resultados são analisados por um comitê independente de especialistas, por meio de reuniões periódicas do LRI (Lubricant Review Institute), assegurando-se que o lubrificante atenda a todos os pré-requisitos estabelecidos pelo padrão SAE J2360. Por demonstrar atendimento aos requisitos da norma, esses lubrificantes podem então ser incluídos na lista de produtos qualificados (QPL – Qualified Products List), que pode ser encontrada no site do Performance Review Institute (http:// www.p-r-i.org/other-programs/automotive-qpl/lubricant/). Nesta lista ficam então registrados o nome do fabricante, nome comercial do produto e o número de

aprovação exclusiva atribuída ao lubrificante. Além disso, os fabricantes de lubrificantes com seu produto na lista QPL comprometem-se a não alterar sua formulação quando de sua comercialização. Essa é a garantia ao usuário final de estar adquirindo o mesmo lubrificante submetido e aprovado no rigoroso processo de homologação da Norma SAE J2360. É essa combinação de procedimentos, monitoramento independentemente e registro de formulações aprovadas que distingue claramente os lubrificantes SAE J2360 daqueles que atendem apenas aos requisitos da categoria API GL-5. Lembre-se de que, ao propor esse upgrade de especificação para seus clientes, você está proporcionando valor aos negócios e aos seus clientes!

Edson Fonseca Junior é Gerente de produtos Driveline para América Latina , da Lubrizol Aditivos do Brasil

Por trás de seu sucesso existe um mundo de testes Lubrizol com sua inigualável rede de testes contribui para isto. Através de investimento e comprometimento em realizar testes de campo em todo o mundo, como parte do desenvolvimento e validação de nossas tecnologias, serve como garantia de desempenho de seu fluido, quando e onde você precisar.

© 2016 The Lubrizol Corporation. All rights reserved. 16-18756

23


O mercado em foco LUBES EM FOCO apresenta os números do mercado brasileiro de lubrificantes referentes ao ano de 2016, fruto de pesquisa realizada pela Editora Onze junto aos principais agentes do mercado e órgãos legisladores. As dificuldades para uma precisão continuam a existir, uma vez que ainda não há uma consolidação dos números de todos os produtores.

O mercado brasileiro de lubrificantes no ano de 2016 Mercado Total de Óleos Básicos: 1.322.530 m3

Total comercializado de Óleos Lubrificantes: 1.276.000 m3 918.720 m3 357.280 m3

Automotivos: Industriais:

Importação de óleos acabados: 28.710 m3 Exportação de óleos acabados: 35.560 m3 Mercado Total Graxas:

43.900 t

Produção Local: Refinarias: Rerrefino:

856.520 m3 616.520 m3 240.000 m3

Importação: Exportação:

491.330 m3 25.320 m3

Fonte: ANP, Aliceweb, Sindicom, Petrobras e Pesquisa Lubes em Foco

Obs: Os óleos de transmissão, de engrenagens e os óleos básicos vendidos à indústria estão incluídos no grupo dos industriais

* Não considerados óleos brancos, isolantes e a classificação “outros”.

Mercado SINDICOM1 •Comparativo 2016/2015 por região (período jan-dez) Mil m3

Análise comparativa por produtos

800

Total de lubrificantes por região

Mil m3

2015 2016

815.283

2015 2016

596.389

560 791.286

700

480

600

400

500

320

400

567.846

240

200 100

211.215

302.109

INDUSTRIAIS

AUTOMOTIVOS

339.917

38.702

0

GRAXAS (t)

300

160

207.406 177.222

80 35.291

0

88.161

SUL

SUDESTE

158.464 120.915

80.804

NORTE

NORDESTE

114.167

CENTRO OESTE

Lubrificantes industriais por região Lubrificantes automotivos por região

Mil m3

Mil m3

350

361.276

350.719

2015 2016

217.148

200

300

2015 2016 200.289

175 250

150

200 150

125 162.086

100

163.005 128.471

100

75

122.654 92.236

71.215

50 0

SUL

SUDESTE

88.663

66.245

NORTE

50

41.498

43.331

37.370

31.364

25 NORDESTE

CENTRO OESTE

0

14.532 SUL

SUDESTE

1. O SINDICOM é composto pelas seguintes empresas: Ale, BR, Castrol , Chevron, Cosan, Ipiranga, Petronas, Shell, Total e YPF.

24

23.407

12.296

NORTE

NORDESTE

20.788

CENTRO OESTE


Participação de Mercado de óleos Ano de 2016

1,3% 1,4% 1,6% 7,9%

14,3%

15,5%

8,9% 9,1%

24,4%

15,5%

Participação de Mercado de Graxas Ano de 2016

9,0%

BR Cosan/Mobil Ipiranga Petronas Chevron Shell Total Lubrif. Castrol YPF outros

19,2%

7,1% 8,0% 15,5% 11,5%

14,8%

15,0%

Chevron Petronas Ipiranga BR Ingrax Cosan/Mobil Shell Outros

NOTA: Os dados de mercado correspondentes a anos anteriores podem ainda ser encontrados no site da revista, no endereço www.lubes.com.br, no item do menu SERVIÇOS / MERCADO.

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Programação de Eventos Internacionais Data

Evento

2017 Fevereiro, 15 a 17

21th. ICIS World Base Oil & Lubricants Conference - Londres - Inglaterra: https://www.icisconference.com

Março, 7 a 10

Fuels and Lubes Week 2017 - Cingapura : http://fuelsandlubes.com/flweek/

Maio, 21 a 25

72st.STLE Annual meeting & Exhibition - Atlanta - EUA: http://www.stle.org/

Nacionais Data

Evento

2017 Março, 20 a 24

Plastico Brasil - São Paulo Expo - São Paulo: www.plasticobrasil.com.br

Abril, 04 a 07

Feiplastic - Expo Center Norte -São Paulo: www.feiplastic.com.br/

Maio, 01 a 05

AgriShow - Ribeirão Preto - São Paulo: www.agrishow.com.br/pt/

Junho, 20 a 24

Feimafe - Expo Center Norte -São Paulo: www.feimafe.com.br/

Junho, 20 e 21

7º Encontro Internacional com Mercado - Hotel Florida - Rio de Janeiro: www.portallubes.com

Julho, 18 a 20

MecShow - Serra - Espírito Santo: www.mecshow.com.br/site/2016/pt/home

Se você tem algum evento relevante na área de lubrificantes para registrar neste espaço, favor enviar detalhes para comercial@lubes.com.br, e, dentro do possível, ele será veiculado na próxima edição.

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Dez/Jan 17 Ano X • nº 58 Publicação Bimestral

EM FOCO

A revista do negócio de lubrificantes

Abril/Maio 16 Ano VIII • nº 54 Publicação Bimestral

EM FOCO

A revista do negócio de lubrificantes 00058

Out/Nov 16 Ano X • nº 57 Publicação Bimestral

9 771984 144004

EM FOCO

A revista do negócio de lubrificantes

Onde estão as evidências?

A evidência inicial de uma falha mecânica pode ficar muito descaracterizada pela falha real. Como proceder?

Monitoramento volta à cena no mercado Entrevista esclarecedora sobre a retomada do PML, seus pontos e objetivos principais para a melhoria da qualidade dos lubrificantes.

14/03/2017 11:59:35

9 771984 144004

Tecnologia Start-Stop

Uma ótima solução para a economia de combustíveis e um grande desafio para as formulções de lubrificantes.

Troca de óleo em motores 4T

Uma tarefa simples mas de grande importância para uma maior produtividade de equipamentos móveis.

O principal evento de lubrificantes da América do sul, integrando tecnologia, mercado, sustentabilidade e legislação.

Filtração eficiente prolonga vida do óleo Testes realizados em grandes motores de equipamentos de mineração comprovam grande economia com eficiência dos filtros.

17/01/2017 17:46:42

Revista Lubes em Foco - edição 54 - gez.indd 1

Ago/Set 16 Ano X • nº 56 Publicação Bimestral

EM FOCO

11/08/2016 14:07:02

A revista do negócio de lubrificantes

Jun/Jul 16 Ano VIII • nº 55 Publicação Bimestral

EM FOCO

00055

A revista do negócio de lubrificantes

Lítio no Brasil: Estímulo à cadeia ou Reserva de mercado ?

00056

9 771984 144004

Revista Lubes em Foco - edição 57_v2.indd 1

6º Encontro com o Mercado

Análise da situação e os impactos nos produtores de graxas.

Locomotivas e a evolução do óleo

Como tem sido a evolução da tecnologia em motores ferroviários e as pressões atuais e futuras sobre o lubrificante.

Revista Lubes em Foco - edição 55.indd 1

13/10/2016 11:08:05

9 771984 144004

9 771984 144004

00057

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Carros autônomos e a ética experimental Uma discussão sobre responsabilidade, ética e adaptação legal de novas tecnologias. Afinal de quem seria a culpa por um acidente?

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Um hábito que pode aumentar custos e reduzir a vida útil do motor.

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2017


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