Estrela Guia, Agência Canopus leva seus clientes para o caminho dos resultados
Distribuição Gratuita
Ano 02 - Edição 05 | Jan; Fev; Mar; 2013
Trends Day Fique por dentro do que rolou no evento que movimentou o ABC.
Encontro de Cartunistas ABC recebe evento em homenagem aos quadrinhos.
Prêmio ABC
Mobile Marketing
É lançado o primeiro Como está o mercado prêmio de publicidade de aplicativos? do ABC. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Seja bem vindo a revista O ABC da Comunicação
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Cases:
I’m not an artist, am I? - Juliana Harris
12 projetos on + off line
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Conheça a Cboard Que tipo de promoção posso ou devo usar? - Altair Schneider MEETING ABC
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Em caso de crise, passe batom - Marina Pechlivanis Até onde pode ir a experiência do consumidor? Ana Del Mar
Marketing Promocional ganha publicação ABC Franchising & Negócios All we need is love, né Seo Francisco? - Fabio Elói
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24 Voz da Agência 32 34 36 38
Região ganha novo shopping O que se espera além do lucro? - José Antônio Fardo Mobile Marketing Ano sem eleição, a hora do verdadeiro Marketing Político Evandro Gallão
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O novo universo all-line - João Riva
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51 Biblioteca/Humor 53 Agenda 54 Por um mundo com planejamentos de verdade Kleber Carrilho
O ABC DA COMUNICAÇÃO
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www.oabcdacomunicacao.com.br Ano 02 - Edição 05 | Jan; Fev; Mar; 2013
O nosso ano! Meu último editorial chamava o ano de 2013 e ele realmente chegou com tudo. Nestes primeiros três meses tivemos uma movimentação extraordinária no mercado de comunicação do Grande ABC. Eventos, conquistas de contas, iniciativas, encontros e muita discussão em benefício deste segmento tão importante. Em janeiro realizamos a primeira edição do Trends Day, evento que discutiu as principais tendências para a comunicação e o nosso mercado como um todo. Um sucesso. Discussões em alto nível. Vale a pena conferir a matéria geral sobre o evento. Nossa equipe esteve presente em diversos eventos como o 11º Encontro de Cartunistas do Grande ABC e SP, na Feira ABC Franchising & Negócios e no Brazil Promotion Road Show Campinas. A revista toma a frente em iniciativas importantes como o lançamento do primeiro Prêmio do ABC na área de Publicidade e Comunicação e o encontro de agências: o ABC Meetings. Trouxemos entrevistas importantes para nosso leitor. Conversamos nesta edição com Danilo Senturelle, gerente de marketing do Golden Square Shopping, com o CEO da C-Board, Alberto Leite e com os sócios da Applause, uma das principais empresas de aplicativos e mobile do Brasil. A partir desta edição inauguramos duas novas seções: Mídia e Fornecedor. Na seção de mídia apresentaremos em cada edição um novo veículo da região. Já na seção fornecedor traremos empresas que prestam os mais diversos serviços e produzem os mais diversos produtos que estejam na região do Grande ABC. Nossa equipe de colunistas ganha mais um reforço importante, Marina Pechlivanis, sócia da Umbigo do Mundo e o principal nome em Gifting no Brasil. O ano realmente começou com tudo e promete, e nós do ABC da Comunicação vamos procurar cada vez mais movimentar este mercado, lançando produtos que possam mostrar um pouco mais do que as agências e seus profissionais vem desenvolvendo no ABC. Contamos com vocês para que todos nós tenhamos cada vez mais sucesso.
Consultor Jurídico Dr. Júlio Bonetti Filho | OAB 77458 Direitos de Uso de Imagem e Legislação Promolegis | Altair Scheneider Equipe de Jornalismo Gabriela Amaral Isadora Clímaco Luciana Coutinho pauta@oabcdacomunicacao.com.br Eventos Larissa Rossetto larissa@oabcdacomunicacao.com.br Colunistas e Articulistas Kleber Carrilho Altair Scheneider Fabio Eloi de Oliveira Evandro Gallão Ana Del Mar João Riva José Antônio D. Fardo Juliana Harris Mariana Pechlivanis Mario Mastrotti Colaboradores desta Edição Mateus Arisa de Moraes Nilson Suguino Rafael Hernandez Revisão Luana Jéssica Della Flora Departamento Comercial Luciano Bonetti bonetti@oabcdacomunicacao.com.br Impressão Gráfica Referência Arte, Diagramação e Tratamento de Imagem Gregório Palmieri Juliana Crespo
Boa leitura!
Redação e Correspondência Av. Antártico, 229 – Vila São João – S. B. do Campo São Paulo | CEP: 09726-150 | (11) 4941-1377
Luciano Bonetti
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Publisher
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Publisher Luciano Bonetti
bonetti@oabcdacomunicacao.com.br
Periodicidade: Trimestral Tiragem: 2 mil exemplares Circulação: Grande ABC e São Paulo A Revista O ABC da Comunicação é uma publicação trimestral da Editora L.Bonetti Comunicação dirigida a proprietários, diretores, gerentes e profissionais das empresas do mercado de comunicação do Grande ABC. Sua distribuição é gratuita. Os artigos e reportagens são de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de seu conteúdo editorial com a autorização da editora, mediante citação de fonte.
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Daniely Farina
Isadora Climaco
Larissa Rossetto
Financeiro
Relações Públicas
Eventos
Capa: André Castro, Vinícius Duque, Fernando Kuhn (Sócios Diretores da Agência Canopus) Foto: Mateus Arisa de Moraes (Duetto Fotografia e Cinema) Tratamento de Imagem: Cine Foto Rudge
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Inscrições a partir de Maio de 2013. Realização:
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Trend’s Day reúne profissionais da comunicação e expõe tendências para 2013 Em janeiro, aconteceu a 1ª edição da Trend’s Day, realizada pela revista O ABC da Comunicação no salão principal da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (Acisbec). O último dia do mês foi reservado para que representantes de mais de 20 agências de comunicação do ABC e estudantes discutissem as principais tendências para a área em 2013. O evento teve início às 8h30, com o cadastramento dos participantes e logo em seguida o vice-presidente da Acisbec, Valter Moura Junior, deu início à programação. Moura Junior destacou a importância da realização de palestras como essas no ABC. Segundo o vice-presidente, muita coisa mudou na publicidade ao longo dos anos. “Atualmente o que mais importa é a agência conseguir enxergar a real necessidade do cliente”, afirmou.
Kito Mansano falou sobre a importância do associativismo.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Debates Fotos: Nilson Suguino
Durante todo o dia os presentes acompanharam discussões sobre o mercado da comunicação no ABC. A 1ª edição da Trend’s Day teve duas palestras seguidas por debates pela manhã e outras duas à tarde. O público assistiu ao primeiro painel do dia, apresentado pelos sócios da agência Omelete Inteligência, João Riva e Ana Del Mar, que apontaram as principais tendências para a comunicação neste ano. Entre as diretrizes estão o capital social, ‘tamanho resolve’, democratização reversa, brasilidade e mídias gráficas. Depois da palestra, foi dado início ao primeiro debate do dia mediado pelo professor da Universidade Metodista de São Paulo, Fábio Eloi Oliveira, com a presença do sócios diretores das agências Lewel, Leonardo Monteiro, da House Comunicação, Gustavo Loureiro Gomes, e da NewMind Comunicação, Rodney Ribeiro. Em seguida, o professor do MBA da FIA/USP e CEO do C-Club, Alberto Leite, falou sobre a importância da inovação para a comunicação. Além disso, discorreu sobre a importância da economia para a inovação, destacou cinco megatendências que podem ser o ponto de partida para ideias inovadoras e apresentou o projeto da ZOOPA, uma empresa que gera conteúdo publicitário por meio dos usuários.
Trends Day
O gerente de produtos Arcor, Felipe Moreti, o representante da Agência Canopus, André Castro, o representante da Revista MercNews, Claudinei Luiz, e o diretor de Atendimento da Octopus, Luiz Carlos Tadeu, compuseram a mesa do segundo debate. Para a estudante de Comunicação Mercadológica, Natália Gaspaldo, 20 anos, o Trend’s Day possibilitou a contextualização do conteúdo passado pelos professores durante as aulas.
Logo após o almoço foi a vez do presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Kito Mansano, responder o que falta no mercado do ABC. Para isso, ele levantou alguns problemas comuns entre as agências de São Paulo e as do ABC, como a falta de interação e comunicação entre concorrentes e as concorrências predatórias.
“Os assuntos discutidos são bem abrangentes, que a gente tem uma pitadinha dentro da sala de aula e aqui a gente tem um pouco mais da parte prática”, afirmou.
Nomes importantes da Publicidade do ABC estiveram presentes.
Grandes nomes da educação debateram o futuro da profissão.
Mansano sugeriu a criação de uma associação regionalizada para solucionar esses e outros problemas comuns entre as agências. A discussão do terceiro painel do dia foi mediada pelo professor da Universidade Metodista, Kleber Nogueira Carrilho, e contou com a participação dos representantes da ATTA Publicidade, Rodrigo Messias, do Jornal Bom Dia, Arnaldo Stein, da Agência YEP, André Luiz Corrêia, e da MarketMidia Propaganda, Evandro Gallão.
Alberto Leite, CEO da C-board, deu uma nova visão sobre a inovação.
Ana Del Mar e João Riva apresentaram as tendências para 2013.
Profissionais aproveitaram o evento para Networking.
Programa Inverso TV fez cobertura do evento.
Trends Day
O último painel começou de uma forma diferente: ao invés de uma palestra, apenas um debate sobre o futuro da profissão. O organizador do evento e publisher da revista O ABC da Comunicação, Luciano Bonetti, contou que existem 102 empresas de publicidade nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, segundo levantamento feito nos últimos 10 meses. O coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Metodista, Fernando Ferreira de Almeida, a representante do Grupo Anhanguera Educacional, Tânia Fukushima, a coordenadora de Comunicação e Marketing na Strong FGV/ESAGS, Renata Fidelis de Carvalho, o professor da Universidade Metodista, Altair Scheneider, e o diretor da Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, Paulo Rogério Tarsitano, foram convidados para discutir o assunto. O debate foi mediado pelo professor Kleber Nogueira Carrilho da UMESP/USP. Para Murilo Freitas, de 24 anos, da Kairós Comunicação, o Trend’s Day é o ponto de partida para o crescimento do mercado e das agências do ABC. “Todas as palestras foram muito boas e acrescentaram muito para quem trabalha na área. Além disso, o Trend’s Day possibilita que muitas agências pequenas possam se divulgar”, concluiu.
Ao final da 1ª edição da Trend’s Day, Luciano Bonetti disse que este era apenas o primeiro evento de muitos que ainda pretende organizar. “Tenho em mente um calendário com mais quatro eventos, mas preciso conversar com os donos das agências da região e ver quais são as necessidades deles para tirar essas ideias do papel.”, concluiu Bonetti. Por: Gabriela Amaral
Revista o ABC da Comunicação dá início a calendário de eventos Depois do sucesso da 1ª edição da Trend’s Day, a revista O ABC da Comunicação não descansou e começou a promover, desde fevereiro, uma série de meetings entre as agências da região. As reuniões serão feitas com as agências das principais cidades do ABC e visam estreitar o relacionamento entre veículo, agência e executivos, além de debater problemas comuns entre as empresas envolvidas. O primeiro encontro será com agências de São Caetano do Sul, seguidos de São Bernardo e Santo André, respectivamente.
Kito Mansano divulga 1º Congresso de Live Marketing no Trend’s Day
Apenas o começo
Foto: Nilson Suguino
Durante sua palestra na 1ª edição da Trend’s Day, o presidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Kito Mansano, convidou o público para o 1º Congresso de Live Marketing, que irá acontecer nos dias 29 e 30 de julho de 2013, no WTC Business Club, em São Paulo. O evento pretende reunir diversas agências do segmento promocional de todo o Brasil, anunciantes, estudantes, imprensa e poder público, além de grandes nomes internacionais.
Veículos da região também marcaram presença.
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1º Congresso de Live Marketing Datas: 29 e 30 de julho de 2013 Local: WTC Business Club - Av. das Nações Unidas, 12551 São Paulo - SP
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Design Criativo
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I’m not an artist. Am I? Passeando pelas ruas do centro histórico de Paraty, grande local para repertório cultural, com um carnaval de rua bem aconchegante, entrei numa galeria de arte para admirar as pinceladas de um quadro forte e impactante de dois tigres brigando sobre um fundo verde. Perguntei ao dono da galeria: “É seu?” e ele respondeu com outra pergunta: “Você é artista?”. Fiquei alguns minutinhos sem responder e depois sorri. Boa pergunta, mas não nova pergunta. Designer é artista? O MAM possui um curso ministrado por duas grandes referências do mercado, André Stolarsky e Pedro França, cujo título é Arte ou Design? Campo minado. Questão polêmica e controversa que segue além da formação. No próprio MAM foi uma discussão iniciada em meados da década de 40, que contou com a presença de artistas e designers como Alexandre Wollner e Ligya Pape – nomes que contribuíram para a formação de muitos designers no Brasil. Muitos acreditam que um artista seria dotado do dom da expressão e da sensibilidade, enquanto um designer é mais objetivo e pragmático em seus projetos. As pessoas que observam uma vertente artística nos projetos de design não estão erradas. O design, assim como a arte, se apodera da criatividade, da estética, cuida da forma, das cores, mas e a função? Sim, essa seria a função do designer: apoderarse do belo com uma função estética, com características de reprodutibilidade. E o que dizer então do Custom Design, que é o que alguns laboratórios de produtos ingleses têm feito ao reproduzir somente uma cadeira para garantir a sustentabilidade e a logística de atender a demanda daquela região para não agredir o meio ambiente. Esta reprodutibilidade única, possibilitada hoje pelas novas tecnologias de fabricação digital disponíveis em estúdios no mundo inteiro e no Brasil, como o Fastfrontfab, não seria arte? A cadeira foi desenhada, mas vai sair uma só. No design de comunicação, foi lançada recentemente, em 2010, uma campanha com o título “I´m not an artist”, veiculada em revistas de design. Uma mobilização feita pela
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Elisava School of Design em Barcelona para desmistificar esta questão. Na campanha, um homem é engolido pelo processo criativo em seu trabalho até gerar um novo produto. Mas o curioso veio da crítica de Hélio Teixeira, publicitário, bem posicionada, em seu blog, para desfazer a imagem de artista no design, a campanha utilizou recursos como ilustração por exemplo. Essa concepção de design atual vem atender ao que estamos vivenciando na economia criativa. Em última estância, acredito que devemos resgatar a raiz da palavra design, entendida como desenho e imagem. Desenhar algo para transmitir ou comunicar uma imagem de acordo com um projeto, vem de encontro ao que se chama de economia criativa: ações ligadas às pessoas exercitando sua imaginação e explorando o potencial criativo para gerar valor econômico. O design gera valor para competir; alguns autores o colocam como a estética do marketing. Neste modelo, o capital intelectual é um dos principais recursos produtivos. E o recurso do artista, por acaso, não é seu capital intelectual? Em última instância então, o que fazemos? Unindo a beleza a algo funcional que atenda a um briefing, visando um projeto que seja eficaz e que comunique algo corretamente, ajudamos o cliente a ganhar dinheiro. Talvez seja essa a grande diferença na profissão do designer com alma de artista. Talvez sejam estes os dois tigres, mas qual era a cor de fundo mesmo?
Juliana Harris Publicitária. Designer e Professora de Temas ligados à arte, criação e ao design, na Universidade Metodista de São Paulo, SENAI e SENAC. Coordenadora do Curso de Design de Interiores da UMESP e mestrada em Comunicação. Possui cursos de atualização em design gráfico no exterior e em ensino à distância, além da atividade acadêmica, desenvolve projetos de identidade visual, design e comunicação para clientes como Urubupumg, Volt Veículos, Costela Grill (rede) e Radioterapia ABC. juliana_harris@hotmail.com
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Santo Andre recebeu o 11 Encontro de Cartunistas do ABC e SP o
Idealizado pelo cartunista Mario Mastrotti, sócio diretor da editora Virgo e colunista da Revista O ABC da Comunicação, o 11º Encontro de Cartunistas do ABC e São Paulo reuniu, no dia 3 de março no Franz Café de Santo André, grandes nomes da caricatura e cartunistas do ABC e São Paulo.
Evento promovido pela Editora Virgo no mês de março trouxe grandes nomes do mercado para a região.
Diversas atividades movimentaram o encontro
Luciano Bonetti e Mário Mastrotti idealizador do evento.
O evento teve início no ano de 2003 com o objetivo de difundir e divulgar o dia do quadrinho nacional que é comemorado em 30 de janeiro. O padrinho do quadrinho nacional é Angelo Agostini, jornalista radicado no Brasil, no século XIX, no Rio de Janeiro, tendo fundado jornais no Rio e em São Paulo, com focos abolicionistas, republicanos e anticlericais. Além disso, ele fez em 1869 a primeira história em quadrinhos brasileira, e como curiosidade, a primeira história em quadrinhos americana data de 1892, o que mostra o pioneirismo do Brasil neste área tão importante. Muitos movimentos para divulgar esta data começaram pelo Brasil afora, e Mastrotti iniciou esta festividade na região do Grande ABC. “É um evento descontraído, para troca de informações da área, e este 11º é o primeiro que tem uma palestra de forma oficial sobre a área de quadrinhos”, comenta Mario.
O evento teve atrações muito interessantes como a Jam Sessions, na qual as pessoas chegavam e complementavam o desenho já iniciado; uma exposição que foi nascendo durante o evento com o objetivo de homenagear o dia da internacional da mulher; possibilidade de comprar anuários de quadrinhos e livros promovidos pela editora e, é claro, muito espaço para desenhar. Mario ainda completa com a importância da linguagem dos quadrinhos: “O quadrinho é uma linguagem que tem elementos da literatura, do cinema, além do personagem que vem do teatro. Nesta somatória de linguagens, nasceu uma linguagem gráfica que tem sua característica própria. Tem um potencial pedagógico forte e por isso não apenas os órgãos públicos, em campanhas de vacinação, mas também empresas utilizam esta linguagem em cartilhas de orientação e treinamento. A publicidade e a propaganda também se utilizam de muitos elementos dos quadrinhos.” Por: Luciano Bonetti
Confira a cobertura completa no Programa Inverso TV.
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Cboard inova a gestão de comunidades Alberto Leite traz para o Brasil empresa inédita na gestão de comunidades e promete revolucionar o mercado
A cada ano, novas empresas na área de comunicação surgem no Brasil. O mercado está cada vez mais competitivo e dinâmico, e as formas para interagir com o público alvo e conseguir gerar negócios precisa cada vez mais de ideias inovadoras e formatos diferenciados.
Foto de divulgação
É neste cenário que o empresário Alberto Leite lança sua nova empresa, a Cboard – uma empresa voltada para a gestão de comunidades. A jornalista Isadora Climaco fez um rápido bate papo com o CEO.
Qual o nome da empresa e de onde veio a ideia? Cboard. A empresa é resultante de uma série de pesquisas que fiz durante os últimos 2 anos na área de mídia. Nos EUA, já existem empresas iguais a essa com faturamentos superiores a U$ 500 milhões.
Qual o ramo de atuação? O que ela faz? A empresa se classifica como Gestora de Comunidades, embora o nome não seja nada atraente, por conta da internet. Não fazemos quase nada na web, o negócio é presencial, por conta disso nossa TAG ficou: The real social networks, ou as verdadeiras redes sociais, ou seja, as redes que conectam pessoas de forma real, com “touch”, convívio.
Qual é o foco e o objetivo? Reunir executivos que tenham problemas comuns e cargos semelhantes em setores de atuação únicos e em crescimento, proporcionando a eles um convívio saudável e bastante conteúdo relevante capaz de levá-los a um novo degrau nas escalas de inovação e gestão.
Alberto Leite (CEO da Cboard)
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Qual o motivo da criação desta empresa? Notei, durante os anos em que fui sócio de uma empresa de mídia, que fazer coisas para grupos grandes dispersava. O mercado demandava algo mais segmentado ainda. Fora isso, vinha estudando de forma acadêmica a ascensão das comunidades práticas, grupos que se reuniam para defender interesses e criar mercados emergentes. Com isso em mãos, juntei tudo e fui aos EUA ver o que tinha lá. Encontrei coisas prontas e fiquei louco para trazer ao Brasil. Como eles ainda não viam mercado aqui para investir, abri meu próprio negócio, no mesmo segmento e com práticas muito semelhantes.
Quem é o público alvo? No primeiro momento estamos lançando uma plataforma para CEOs, diretores de marketing, vendas, RH, finanças, tecnologia e compras da área de saúde. Para cada um deles temos portais, revistas, workshops, encontros, todos segmentados. Os patrocinadores também direcionam seus investimentos por tipos de clientes, o que permite investimentos menores com mais resultado. Num segundo momento, entraremos em um outro setor da economia, mas o primeiro já dá trabalho para 3 anos.
Qual a expectativa de mercado? Nosso primeiro foco está nas 1000 maiores empresas da saúde, ou seja, atingimos no primeiro momento 7.000 executivos.
Com esse público, esperamos atingir uma receita de R$5 milhões em 3 anos. Após isso, investiremos em outro segmento. Nossa empresa nasceu S.A C - 65 com um grupo de investidores e tem um alto nível de de capital fechado, M - 40 Y - 95 governança. Manteremos nosso plano estratégico até a segunda entrada. K - 30 C - 50 M - 50 Y - 65 K - 70
Por: Luciano Bonetti
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Ética e Legislação da Comunicação
Que tipo de promoção posso ou devo usar?
Cada tipo, ou modalidade, de promoção tem sua função mercadológica e sua mecânica própria, trazendo retornos os mais variados, como aumento de vendas, visibilidade para a marca ou outras que se pretendem com os objetivos de comunicação e de marketing. Concursos, Sorteios e Vales-brinde são modalidades que envolvem sorte e necessitam de autorização para que sejam efetuadas. Essa autorização é obtida perante a Caixa Econômica Federal, via de regra, que é a responsável junto ao Ministério da Fazenda pela análise, aprovação e emissão do Certificado de Autorização para a implantação e operação da promoção gratuita de prêmios, sem o qual a ação não pode começar. Além da sorte, outro aspecto importante para se levar em conta é o caráter comercial e publicitário dessas modalidades. Diferente das modalidades anteriores, o Concurso Cultural não necessita de autorização para sua operacionalização, no entanto, muitos desses concursos não têm sido feitos de forma a contemplar o que consta no artigo 30 do Decreto Lei 70.951/71, ou por pura ignorância das reais características da modalidade, ou numa clara tentativa de ludibriar a necessidade do processo de certificação. Outra opção que temos visto crescer, criada em 2008, e que conhecemos bem, é a modalidade de sorteio por meio de títulos de capitalização, na qual não há também a necessidade de obter a certificação prévia junto à Caixa Econômica Federal. Há que se notar que os títulos devem estar registrados na SUSEP para que sejam válidos.
Cada uma das modalidades acima necessita de conhecimento e providências prévias, além de servirem para determinadas situações mercadológicas e para atender a determinadas especificidades dos promotores (aqueles que promovem seus produtos ou marcas por meio de ações promocionais), quer sejam contábeis, jurídicas, de marketing ou estratégicas. Uma rápida verificação pelo mercado nos dará a exata dimensão da importância das promoções comerciais, tamanho o número de ações que encontramos por aí. Poderemos também ver e entender que várias delas não atentam para a necessidade de Certificados da Caixa Econômica Federal, ou usam a modalidade de concurso cultural e desvirtuam o artigo 30 citado anteriormente. É necessário que se conscientize os promotores da importância e das sanções previstas para o descumprimento da legislação vigente sobre a distribuição gratuita de prêmios - penalidades essas bem relevantes.
Foto: Nilson Suguino
Promoções comerciais, distribuição gratuita de prêmios, sorteio por capitalização são ferramentas de marketing promocional, bastante utilizadas nos dias de hoje. Apesar de bem conhecidas, essas modalidades promocionais muitas vezes são aplicadas fora do padrão legal ou de forma indiscriminada.
Assim, as agências de comunicação – agentes intermediários – passam a ter um papel primordial no processo de gestão e assessoramento dos promotores para essa tarefa, indicando e informando-lhes qual a melhor mecânica e consequente modalidade para lhes atender, evitando que se ative uma promoção eivada de vícios e ilegalidades.
Altair Scheneider Mestre em Comunicação Social, professor
dos
cursos
de
Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo e Sócio Diretor da Promolegis. altair@oabcdacomunicacao.com.br
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Foto: Nilson Suguino
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O ABC da Comunicação promove o
ABC MEETINGS
Após o sucesso do Trend’s Day e sempre com o intuito de inovar e promover o que há de melhor no mercado da região do Grande ABC, a revista e o portal O ABC da Comunicação, dando continuidade ao seu calendário de eventos, promove em abril uma rodada de encontros entre os dirigentes e executivos de agências do ABC: O ABC Meetings. A ideia do evento foi concebida pelo Publisher da Revista, Luciano Bonetti, que sentiu a necessidade de um espaço para o debate entre as agências e também para ouvir ideias, sugestões e críticas para as próximas edições: “Queremos conhecer mais de perto as agências do ABC e seus executivos e mostrar que nossa revista e portal estão à disposição de todas as agências para que elas possam divulgar seus trabalhos e cases. Buscamos neste evento contar com pelo menos dois representantes de cada agência para discutirmos itens importantes para o nosso mercado e conhecer mais de perto os nossos projetos, que são muitos para o ano de 2013”, afirma o Publisher. O ABC Meetings, neste primeiro momento, acontecerá em três etapas e as agências serão divididas por cidades – com destaque para as três maiores da região: Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul. 19/4 Agências de SCS 24/4 Agências de SBC 26/4 Agências de SA
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Encontro de agências ocorrerá pelas cidades no mês de Abril
Nós achamos que neste momento é importante ouvirmos as particularidades de cada cidade, pois sabemos que apesar de ser uma única grande região, cada cidade tem uma visão a respeito de assuntos importantes. - comenta Bonetti. Dentre os temas que serão discutidos, dois deles ganham destaque especial: o lançamento do primeiro prêmio de comunicação na região e a manifestação formal do interesse em participar da associação de empresas de comunicação que está sendo criada na região. “Nestes dias, lançaremos o prêmio oficialmente para as agências e faremos uma explicação detalhada sobre ele e deste encontro esperamos trazer pessoas importantes para darmos continuidade a abertura da associação que será muito importante para o negócio da comunicação em nosso mercado”, afirma Bonetti. Os encontros serão realizados na sede da Acisbec, Associação Comercial de São Bernardo do Campo, a partir das 9h. No programa, haverá sempre uma palestra de abertura com temas relevantes para o mercado e posteriormente o fórum de debates. “Teremos como tema das palestras a importância da pesquisa e o crescimento do mobile marketing com empresas de grande renome e que com certeza trarão informações importantes para os executivos.” ressalta o publisher. Por: Isadora Climaco com apoio de Luciano Bonetti.
Para mais informações a respeito do ABC Meetings, basta acessar o site www.abcdmeetings.com.br ou entrar em contato com o setor de eventos da revista pelo telefone (11) 4941-1377.
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Profissionais do Marketing Promocional lançam livro em conjunto
Livro busca trazer as realidades do setor promocional para alunos e professores
Idéia inicial de Luciano Bonetti e João Riva, “Marketing Promocional: um olhar descomplicado” é o livro a ser lançado por seis grandes nomes dos mais diversos setores do marketing promocional. Ao receberem um convite da Editora Cengage para falarem sobre o tema no livro, Bonetti e João estavam começando um grupo nomeado Trade Inteligente, que tinha como objetivo fomentar discussões a respeito do ensino do marketing promocional. O grupo formado por Fabio Eloi, Monica Schiaschio e Teka Santovito, além de Riva e Bonetti, ganhou o apoio de Kito Mansano, sócio diretor da Rock Comunicação e atual presidente da Ampro, que trouxe uma enorme contribuição para o trabalho de pesquisa e contato com o mercado. “Por contar com autores atuantes nos diversos segmentos de marketing promocional, esta obra se tornou completa e ao mesmo tempo bastante verdadeira, no sentido de não termos pesado a mão em uma ou outra corrente de pensamento. A discussão do grupo ajudou a tornar o livro mais inteligente”, aponta João Riva. “Estou muito satisfeita de ter participado do livro Marketing Promocional: um olhar descomplicado ao lado de amigos e profissionais reconhecidos no mercado. A ideia do projeto foi ambiciosa, trazer ao público um tema ainda por se consolidar teoricamente em nosso país, de uma forma
atraente e com linguagem bastante acessível. Os capítulos “Eventos Promocionais” e “Marketing de Incentivos”, áreas mais próximas de minha experiência, foram construídos a quatro mãos com Kito Mansano, e o leitor poderá desfrutar de detalhes da concepção, organização e o glamour de inúmeros relatos e cases de sucesso. Desejo boa leitura a todos!”, complementa Teka Santovito. O livro traz para discussão diversos temas do marketing promocional como eventos, promoções, convenções, incentivo, merchandising, entre outros. Fabio Eloi aponta para o valor das informações: “Como o próprio nome já diz, o livro apresenta o marketing promocional de uma forma descomplicada. O texto simples e dinâmico proporciona informações valiosas para estudantes e profissionais de modo objetivo.” Já Luciano Bonetti destaca a importância para o mercado como um todo: “É um livro que com certeza será um marco na área promocional. Conseguimos trazer um panorama do que a área representa, mesclando a teoria e pesquisa com a prática do mercado. Este será um ponta pé inicial para destrincharmos cada capítulo em uma nova obra”, comenta o autor. O livro tem seu lançamento previsto para o fim de abril. O ABC da Comunicação estará atento as novidades e fará cobertura especial do lançamento do livro. Isadora Climaco com apoio de Luciano Bonetti
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Mercado de Franquias é tema de evento no Grande ABC Evento realizado pela Acisbec nos dias 8 e 9 de março movimentou o mercado de Franquias da Região
representares de importantes entidades como OAB, Acisa (Associação Comercial de Santo André), Associação Comercial de São Caetano do Sul, e secretários das prefeituras da região.
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Os principais veículos de mídia da região também estiveram presentes, como o Jornal Diário do Grande ABC, Jornal Bom Dia, Programa Click & Noite, Jornal ABCD Maior, Revista MercNew, entre outros.
Valter Moura e Valter Moura Jr. da ACISBEC.
Nos dias 8 e 9 de março foi realizada, em São Bernardo do Campo, a ABC Franchising & Negócios, feira de franquias promovida pela ACISBEC (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo) e organizada pela Welcome Eventos e Negócios. A associação investiu cerca de R$180 mil reais no evento e tinha como objetivo gerar cerca de R$15 milhões em negócios na região. O evento trouxe uma versão diferenciada para o setor e ainda apresentou ótimas oportunidades de negócios na região, que é uma das mais valorizadas economicamente no Brasil, além de estar em constante crescimento no setor de franquias. O grande objetivo do evento era trazer investimentos para a região do Grande ABC. A abertura foi realizada pelo Presidente da Acisbec, Valter Moura, e pelo sócio-diretor da Welcome Eventos, Valter Moura Junior, que destacaram a importância da realização de eventos como este na região. Estiveram presentes grandes personalidades do ramo empresarial, bem como
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Mais de 80 marcas estiveram presentes no evento.
Valter Moura salientou a importância que a região vem tendo no cenário atual, em virtude do seu potencial, e a movimentação que pode gerar no poder de consumo das pessoas nas cidades do ABC: “Este evento é extremamente importante para a região para a geração de negócios, para a divulgação do franchising aqui no Grande ABC, que é uma região com potencial fantástico. Atraindo mais empresas, geramos mais negócios, mais empregos e isso obviamente aumenta o poder de compra na nossa região.” Escritor, mestrando em Comunicação
Empreendedores da região visitaram o evento.
Cerca de três mil pessoas passaram pelo evento durante seus dois dias de duração. Além de poder conhecer as principais empresas e suas marcas, os visitantes puderam participar de palestras de ótimo nível, com a presença de renomados empresários e empreendedores de diversos setores da economia e com foco em franquias, que apresentaram diversos cases de referência e trouxeram ainda mais inspiração para os empreendedores que buscavam mais informações sobre o segmento ou mesmo dicas para como fazer crescer seus projetos empresariais, ou projetos que pudessem transformar seu negócio em uma franquia e efetuar novas parcerias e negócios com empresários de pequenas, médias e grandes empresas. Os temas abordados foram “Marketing estratégico de franquias”, “Como transformar seu negócio em franquias”, “Planejamento Financeiro para uma Franquia: Investimento e Risco”, “As tendências do mercado de seguros no Brasil”, “e-Business X e-Commerce: Sua empresa está preparada?”. Dentre os expositores estavam presentes empresas como: Saffi Consultoria, Team Nogueira, B2B Franchise, Subway, GVT, Rede Confinet, Home Angels, Grupo Zaiom, entre muitos outros. A feira contou com mais de 34 expositores e 80 marcas consolidadas de todo o país, dos mais versos setores, dentre eles consultorias, setor alimentício, ramo estético, escolas, entre outros.
O programa Inverso TV gravou uma edição especial sobre a feira. Para acompanhar fique atento ao nosso portal. Luciano Bonetti com apoio de Isadora Climaco Fotos: Priscila Cardoso Vaz
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Planejamento na Comunicação
All We Need is Love, né Seo Francisco? Nesse nosso mundo “moderno” marcado por Ke$has, Biebers, Telós e afins, a mensagem de um verdadeiro gênio, vira e mexe aparece como pano de fundo para alguma “sacada” publicitária, como trilha de algum comercial cuja ideia é sensibilizar como referência em alguma coisa bacana. No fundo, acho que é porque, cada vez mais, as pessoas estão se ligando que falta amor no mundo. Amor à família, aos amigos, aos inimigos. Amor à humanidade. Quer ter uma amostra? Pegue seu carro e dirija por duas horas em São Paulo. Preste atenção às atitudes. Estamos cercados por bárbaros! E o que a publicidade, a propaganda, a promoção, enfim, a comunicação como ferramenta de marketing tem a ver com isso? Ela também está à procura do amor. Foto de divulgação
Olhe na prateleira do supermercado. No armário da sua casa. No seu guarda-roupas (vou tentar resistir à reforma ortográfica até 2018). Na turma saindo da faculdade. Está tudo igual. Uniformizado. Produzido em grande escala. Não há diferenciais relevantes. A não ser que ela se estabeleça no coração do consumidor. E é lá que a briga está sendo travada. As grandes marcas, com verba para estudar em profundidade o comportamento do consumidor, há algum tempo vem tentando criar vínculos afetivos com os seus públicos-alvo. De repente (ou não tão de repente assim) parece que todo mundo se ligou que só vai sobreviver como marca, quem estiver bem sedimentado no coração do consumidor. Share of market, share of mind, share of wallet. Quem se importa? A onda agora é o share of heart. Ele é quem vai determinar os outros “shares”. E aí, tome comercial de tudo o quanto é tipo tentando se aproximar da identidade cultural brasileira. Querendo se fazer mais próximo de alguma forma. Tem muita gente conseguindo. E tem muita gente (grande) viajando na maionese – como a gente dizia na época em que o share of market era a única coisa que as empresas enxergavam. Quem quiser ver como isso pode ser bem feito, pode assistir ao comercial Benditos, da cervejaria Quilmes, produzido evidentemente na Argentina. Ele é tão bacana que quase dá vontade de ser argentino. Quase. Mas a vontade passa logo, é claro.
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Falando em Argentina... Pois é. O “Seo Francisco” lá de cima é só uma maneira de chamar o nosso Santíssimo Padre, recém-escolhido para comandar a Igreja Católica no mundo. Eu não sei se o Papa tem um marketeiro. Certamente, ele tem uma assessoria de comunicação. Se os primeiros passos dele na função foram orientados por profissionais, eles marcaram um golaço. Se não foram, então a coisa foi ainda mais sensacional. Todo mundo sabe que a Igreja Católica está desgastada, cheia de arranhões na sua imagem, apanhando de tudo quanto é lado. Aí, no lugar do carrancudo Ratzinger, surge o cardeal Jorge Mario Bergoglio e de cara, adota o nome de Francisco, o santo dos pobres. Mais que isso, ele é o primeiro Francisco, sinalizando uma ruptura. Lá na sacada do Vaticano, ele abre mão da ostentação e aparece com a vestimenta mais simples de um Cardeal. Em seguida, abre mão de regalias do cargo. Abdica do “papamóvel”. Beija os pés de um preso. Numa sequência incrível de atitudes que levam a juventude a dizer “esse Papa tá mandando bem”, ele restabelece a conexão da igreja com as pessoas. É possível que o tempo ponha tudo a perder. Que a igreja não se ajuste. Que os problemas reapareçam, mas, nesse momento, o Papa conseguiu o que muuuuuitas marcas não conseguem. Ele estabeleceu uma conexão com o coração das pessoas. Eu, pelo menos, estou impressionado e estou longe de ser um católico. Assim como muitas das pessoas que conheço. No fim das contas, acho que ele conseguiu isso porque se mostrou igual. Demonstrou amor. Permitiu a aproximação verdadeira através da simplicidade.
Fabio Eloi de Oliveira Escritor, Mestre em Comunicação Social, professor dos cursos de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. fabio@oabcdacomunicacao.com.br
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oz da Agência
Social-commerce, bom
ou ruim?
Quais seriam os prós e contras de possuir seu próprio social-commerce
O Social-commerce (Comércio Social) ou F-commerce (Comércio Facebook) é a venda realizada através das redes sociais. No Brasil, existem poucas empresas/marcas de grande porte que estão encarando essa nova forma de venda, seja por medo de tentar ou até mesmo por saber que existe muita inexperiência e insegurança por parte dos usuários com essa nova forma de compra. Muitos preferem acessar a lojinha virtual na rede social, mas finalizam a compra via website da empresa. Criar um social-commerce é simples, basta ter sua página no Facebook e baixar um aplicativo que possibilite a criação da lojinha. Existem vários que ajudam na criação do f-commerce, mas destaco dois que sempre utilizo e têm a mesma finalidade: o LikeStore e o Facileme. Ambos são gratuitos para instalação, mas o primeiro cobra uma porcentagem a cada compra realizada via Facebook e funciona com o sistema de pagamentos online MoIP, enquanto o Facileme cobra uma mensalidade e trabalha integrado com o PagSeguro. A pioneira no social-commerce no Brasil é o Magazine Luiza, que além de aumentar as suas vendas online, criou novos empregos. A rede de lojas libera 60 de seus produtos para qualquer um que
Voz da agência é um espaço
para que todos os profissionais de agências do ABC possam expressar suas diversas opiniões sobre os mais variados assuntos do mercado da comunicação. Escreva seu artigo! Queremos muito ler o que você tem a dizer. Envie seu artigo com até 3000 caracteres , com foto e mini CV para contato@oabcdacomunicacao.com.br
queira criar sua própria lojinha no Facebook, que fica responsável pela venda; já a cobrança e entrega da mercadoria adquirida via rede social é de responsabilidade do próprio Magazine Luiza. A vantagem para o proprietário é a possibilidade de trabalhar com sua rede de amigos, rendendo uma porcentagem a cada compra finalizada. Apesar de ser potencialmente rentável, o f-commerce é pouco utilizado. Ainda existe insegurança na hora de colocar os dados do cartão de crédito dentro da rede social. Para quem já possui uma loja virtual, é mais fácil juntar os dois canais de venda, uma vez que toda estrutura de logística, entrega, formas de pagamento e estoque já está montada. Com todo mundo conectado ao Facebook, por celular, notebook, tablets ou outros dispositivos, vale a pena investir e explorar novos meios para vendas. Mesmo que o retorno seja mínimo, em longo prazo pode se tornar um canal de compras muito bom.
Rafael Hernandez Formado em Publicidade e Propaganda, Pós-Graduado em Redes Sociais. Co-fundador e Social Media da Agência Talk Ad Comunicação. Repórter da revista on-line B2B Magazine. Consultor de Mídias Sociais do Grupo SaultLink, Site DropMusic e Portal Vamos Comer. Social Media no Grupo Padrão. talkad@talkad.com.br @faelhernandez @talk_ad
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Agência Canopus
Estrela Guia, Canopus leva seus clientes
para o caminho dos resultados Canopus é uma estrela muito brilhante, era utilizada pelos navegantes para se guiarem pelos mares. Com o slogan: A Agência Canopus quer ser guia da sua marca, entendemos que é assim que o pessoal da Agência Canopus quer ser visto, como um guia em comunicação para os clientes atingirem seus objetivos, ou seja, manterem-se no caminho certo. Porém, para a própria Canopus, este caminho nem sempre foi tão certo assim. Há cerca de quatro anos, três estudantes - Vinicius Duque, Fernando Kuhn e André Castro - resolveram se unir para ajudar alguns amigos que precisavam de trabalhos esporádicos em comunicação. Ainda não tinham uma ideia formada de como esta união poderia render, mas começaram a ver que cada um, com sua expertise, poderia contribuir para o surgimento de uma agência de comunicação. Assim, resolveram investir parte de seu tempo para a concepção desta ideia, concomitantemente aos seus trabalhos, suas profissões e os estudos. Com os jobs em comunicação acontecendo de forma regular, os três se deram conta de que a agência – apesar de não ter espaço físico - já estava em funcionamento. “Como tínhamos nossos próprios trabalhos, a gente faturou e desenvolveu todos os projetos iniciais ao longo de um ano. Reuníamos-nos no quarto do Vinicius – que era a nossa sede. Não tirávamos nada de dinheiro, apenas capitalizávamos para poder
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tocar o negócio, investindo no futuro, com muita calma e tranquilidade. Lá, desenvolvemos diversos trabalhos - alguns bem interessantes - com uma demanda muito grande, porém sem o luxo que as pessoas imaginam que o ramo publicitário deve ter. Foi um ano de testes para sabermos se estávamos prontos e se era o que realmente queríamos”, salienta Fernando. Foi assim que, em junho de 2009, os três, agora sócios, montaram a Agência Canopus, definida por eles como uma empresa com foco na relevância; especialmente voltada para o atendimento às necessidades dos clientes, sempre utilizando a concepção de bom humor, jovialidade e responsabilidade com as marcas. Com sede na Alamenda São Caetano, em Santo André, a equipe da Agência Canopus se orgulha em ter em seu portfólio trabalhos muito significativos e diversificados no meio publicitário, utilizando-se do que denominam ferramentas integradas para comunicação. Atuando em várias frentes, possui equipes multidisciplinares para atender às demandas de trabalhos, divididas em cinco organizações: Off (comunicação institucional, campanhas de mídia, ações de ativação, endomarketing e materiais impressos); Digital (mídia online, social media, geração de conteúdo e revistas corporativas, apps e portais institucionais e promocionais); Think (consultoria em
planejamento estratégico em comunicação e marketing); Eventos (produção de feiras e eventos corporativos e sociais, agenciamento total de fornecedores e serviços) e Promo&PDV (gestão e monitoramento de canal, materiais de merchandising, incentivo e fidelidade, promoções e ações no PDV). Com tantas atividades, uma das características dos sócios, que verificamos na empresa, é a grande capacidade de criação, adequação às necessidades dos clientes e entusiasmo tanto com os grandes quanto com os pequenos trabalhos. “Independente de estarmos em um grande ou pequeno projeto, sempre conseguimos encontrar desafios. Isso, na verdade, é o que nos motiva realmente. Gostamos de levar para nossas equipes aqueles trabalhos que apelidamos de “pedra dura”, as dificuldades são o que nos mantêm alertas e em movimento”, diz André. E dificuldades não faltaram para a equipe nestes primórdios. Apesar disso, os sócios construíram a imagem da agência em cima de projetos bem sucedidos e estruturados. Conhecidos no mercado pela competência e grande envolvimento profissional, a reputação da Canopus garantiu a conquista de clientes de vulto, sem a necessidade de garimpar o mercado; ou seja, sem maiores trabalhos de prospecção. Na verdade, nunca precisaram “correr atrás” dos clientes, já que a maioria deles vieram de indicações de ex-chefes, das boas relações profissionais estabelecidas anteriormente, amigos de faculdade, entre outros. Para que isso fosse possível, os três decidiram que apostar nos clientes era o passo mais acertado. Funcionou como uma troca para eles. Os clientes apostaram na jovem agência Canopus que, por sua vez, apostou que pequenos trabalhos bem executados poderiam se transformar em grandes contas no futuro. “Sempre procuramos estar próximos de nossos clientes e entregar mais do que eles nos solicitam. Isso nos ajuda a estabelecer uma relação positiva, o que agrega para nos tornarmos a agência deles nas próximas atividades”, garantem os sócios.
Nascida no ABC, a Canopus não se intimida pela geografia e se empenha para conquistar seus clientes onde houver oportunidades. Por isso, entre seus parceiros, estão empresas de outras regiões e até de outros Estados. Os sócios, inclusive, gostam de salientar que não têm nenhum tipo de complexo de inferioridade por estarem no ABC, muito pelo contrário. Quando indagados sobre a situação das agências da região perante as agências dos grandes polos, como as paulistanas, fazem questão de dizer que os profissionais das regiões metropolitanas e do interior, são tão bons ou até melhores que os concorrentes gigantes.
Fernando Santos e Caroline Freitas.
Aliás, esta comparação entre as agências é o que realmente incomoda Vinícius, André e Fernando, pois eles acreditam que há mercado para todos. Gostam de citar, como exemplo de sucesso, as empresas de comunicação de Ribeirão Preto e de Campinas e questionam a falta de confiança entre as agências que atuam na nossa região. “Temos no ABC os maiores fabricantes de caminhões, automóveis, cosméticos, setor moveleiro e petroquímico do país. Por que temos que continuar nos vendo como os primos pobres da área de comunicação?”, indaga Vinicius e completa: “Temos que nos valorizar, parar de perder tempo, fazer nosso trabalho de casa e não ficar olhando para o lado. Nós podemos, sim, trazer estas empresas de volta, já que hoje elas estão nas mãos de comunicadores de outras regiões”.
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Case de maior sucesso Tivemos, entre nossos clientes, vários desafios importantes que resultaram em grande sucesso, mas um em especial que podemos citar foi o trabalho que fizemos para a multinacional Tarkett Fademac. Eles são fabricantes de pisos vinílicos, feitos a partir de PVC e, antes de serem vendidos para a Tarkett, atuavam como Fabemac – conhecida indústria de pisos técnicos, como paviflex para escritórios, hospitais etc. Quando a Tarkett veio para o Brasil e comprou a Fabemac, em 2009, eles vieram com uma grande estratégia de reposicionamento da marca, de ampliação do mercado. Não queriam atuar apenas como uma empresa que fabrica material de construção para grandes empreendimentos, mas também ser conhecida como uma indústria de pisos muito bonitos, que podem ser utilizados em uma residência; capaz de suprir o mercado direto ao consumidor. Então, a grande sacada era vender para a dona de casa, no ponto de venda, e não só para grandes empresas de construção. Para isso, era preciso competir diretamente com os laminados – pisos já muito bem consolidados no mercado – e falar que agora havia mais uma opção, podiase utilizar também pisos de plásticos em casa. Esse era o grande desafio. E nós fomos escolhidos para conduzir este novo posicionamento da empresa, esta estratégia de ampliação de produtos da marca. Para que isso fosse realizado, fizemos algumas campanhas de mídia ressaltando o principal desejo que a dona de casa tinha para a casa dela. Nestas ações, ela podia sonhar e sentir o piso, fazer com que este piso não fosse só um elemento que duraria 30 anos na casa. Exaltamos até as características de poder mudar o piso, de ele ser tão bonito e prático quanto um piso de madeira, mas com a vantagem de um produto que é lavável, que não faz barulho, que é mais durável e – principalmente – que cabe no bolso.
Agência Canopus
Acreditamos que a Canopus conduziu esta campanha de uma forma muito bacana. O feedback em sentimentos e em números da marca foi muito expressivo. Conseguimos converter uma mensagem tão técnica, de um produto tão especifico, para uma mensagem muito mais emocional. Foi realmente um dos cases mais interessantes que tivemos. De maior sucesso.
O case mais surpreendente Um case que, logo de início, a gente achou que era um trabalho bem pequeno, que não teria grandes repercussões, mas foi muito surpreendente do ponto de vista humano, porque nos tocou como profissionais e como pessoas, foi o que a gente fez para a Fundação Dorina Nowill para cegos. Fomos contratados para fazer apenas um vídeo memória de uma formatura para um determinado curso, que a fundação ministra. Para isso, a gente fez um roteiro, buscamos produtoras para fazer este vídeo e fomos acompanhar o processo de gravação. E qual não foi a nossa surpresa e emoção ao presenciar toda aquela gente, as famílias, professores, profissionais envolvidos, os deficientes visuais, todos, enfim, com aquele orgulho de estarem participando daquele evento, os formandos que tanto se esforçaram para ter uma profissão, finalmente integrados ao mercado de trabalho; foi muito gratificante para nós também. Naquele momento, foi muito claro que nosso trabalho não era só vender, fazer comunicação para vender. A gente também está produzindo algo legal, humano. Então foi surpreendente neste ponto.
Diedre Curalov e Laís Lopes.
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O case mais trabalhoso Este, talvez, seja o mais difícil de escolher, pois case trabalhoso é o que mais temos aqui. Porém, tivemos um do nosso cliente Harman do Brasil que foi bem interessante. Esse trabalho aconteceu bem no início da Canopus, quando tínhamos acabado de deixar nossos antigos empregos. Parece que caiu no nosso colo, que foi escolhido a dedo para podermos testar nossa decisão e todo o potencial da nossa agência. A Harman tinha acabado de chegar ao Brasil e precisava fazer um evento grandioso de lançamento para anunciar aos representantes a chegada da empresa ao país. Logo de cara tivemos um primeiro e grande desafio, já que a Harman é uma multinacional e nós éramos os jovens quase sem experiência e sem um grande portfólio para nos gabaritar. Tínhamos que convencer o pessoal da Harman a acreditar na gente, que podíamos fazer este evento tão grandioso, com propriedade e capacidade, mesmo sendo “caras novas”. Em segundo lugar, a empresa estava locada no sul do país e, além da concorrência daqui, tivemos que concorrer com todos os fornecedores de comunicação daquela região.
Sócios da Canopus com Luciano Bonetti.
Trouxemos atrizes famosas para fazer presença VIP, contratamos uma apresentadora de TV para a cerimonia de apresentação; conseguimos administrar cerca de 40 fornecedores para fazer este evento acontecer. Tudo isso foi incrível porque, mesmo sendo apenas nós três trabalhando, conseguimos envolver e contratar um número significativo de profissionais para nos ajudar. O resultado final foi surpreendente. O cliente elogiou bastante, ficou todo mundo muito impressionado e satisfeito com nossa atuação. Foi a partir daí que conseguimos iniciar a parceria que temos com a Harman até hoje.
Para isso, realizamos todo um processo de envolvimento para gerir este trabalho, utilizando todo o nosso expertise para reunir os melhores fornecedores da região e desenvolver o planejamento do evento. Desta forma, fizemos uma oferta de orçamento viável para eles, dentro do budget para o projeto, conseguindo superar todos os fornecedores que a Harman tinha no sul. Após a aprovação, veio a parte criativa - que foi fundamental, porque o foco era fazer um lançamento que identificasse imediatamente a marca no Brasil e todas as novidades que iam acontecer ficaram por nossa conta. Colocamos toda a criatividade para funcionar e administrar o budget com o tempo de execução para chegarmos a um resultado bacana.
Fernando Kuhn, Vinícius Duque e André Castro. Fotos: Mateus Arisa de Moraes (Duetto Fotografia e Cinema)
Por: Luciana Coutinho
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Ficha Técnica - Agência Canopus
Quem somos?
O que fazemos?
Sócio-Diretor de Planejamento e Mídia
A Canopus possui cinco organizações de trabalhos:
André Castro
OFF: Comunicação institucional | Branding | Campanhas de
Sócio-Diretor de Atendimento Vinicius Duque Sócio-Diretor de Criação Fernando Kuhn Atendimento Lais Lopes Atendimento Diedre Curalov
mídia | Ações de ativação | Endomarketing | Materiais impressos DIGITAL: Mídia online | Social Media | Geração de conteúdo Revistas Corporativas | Apps | Portais institucionais e promocionais. THINK: Consultoria em planejamento estratégico em comunicação e marketing. EVENTOS: Produção de feiras e eventos corporativos e sociais. Agenciamento total de fornecedores e serviços necessários. PROMO&PDV: Gestão e Monitoramento de Canal | Materiais de merchandising | Incentivo e Fidelidade | Promoções e ações no PDV.
Diretor de Arte Fernando Santos Assistente de Criação
Para quem?
Caroline Freitas Tarkett Harman do Brasil (JBL, AKG, Harman Kardon e demais marcas do Grupo) Sysmex do Brasil e América Latina Fundação Dorina Nowill para Cegos Shopping ABC Sankonfort Colchões SANKO Espumas MGI Informática CDC Brasil – ScanSource Tintas Irajá
Equipe da Agência Canopus
GREIF
Converse com a Canopus Alameda São Caetano, 747. Cj01 - Bairro Jardim – Santo André | 11 2379 8692 | www.agenciacanopus.com.br facebook.com/agenciacanopus
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LATASA
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Inauguração - Golden Square Shopping
Novo shopping em São Bernardo promete inovar na região Foto de divulgação
Inauguração do Golden Square Shopping está prevista para o Aniversário da Cidade No dia 20 de agosto, aniversário de São Bernardo do Campo, a cidade deve ganhar um grande presente. É nesta desta que será inaugurado não apenas mais um shopping da região, mas um novo conceito em shopping, totalmente diferenciado e com uma proposta ousada para os moradores da região: o Golden Square Shopping Center. O shopping, localizado na Av. Kennedy, em um dos principais pontos da cidade, virá com novidades e inovação, tanto em características físicas como nas lojas que estarão presentes. Conveniência, moda, gastronomia e lazer são três pontos que prometem surpreender neste novo empreendimento.
Danilo Senturellie, Gerente de Marketing.
e internacionais de grande destaque, como Restoque, que possui as marcas John John, Le Lis Blanc e BoBô, Freddo, Bare Minerals, Ellus, Lacoste, Calvin Klein, Richard’s, Siberian, Crawford, Riachuelo Mulher e Sunglass Hut.
O Golden Square ainda trará algumas empresas que estão debutando no mercado do ABC, como a Livraria Cultura e a Fórmula Academia, que abrem suas primeiras unidades na região. O espaço físico já está 80% preenchido, mas de acordo com Danilo Senturelle, gerente de marketing da Ancar Ivanhoe, é interessante ainda ter algumas locações em aberto na inauguração. Dentre os lojistas, algumas grifes nacionais
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Foto de divulgação
Além disso, o shopping terá um foco no público de alto poder aquisitivo local, ou seja, as classes A e B, evitando que elas precisem se deslocar até São Paulo para encontrar as grandes grifes. O empreendimento contará com 230 lojas, sendo cinco âncoras, 31.000 m² de ABL, oito megalojas, cinco salas de cinema da empresa Cinermark, praça de alimentação, cinco restaurantes e 1.700 vagas de estacionamento. Com toda essa estrutura, o shopping deverá gerar cerca de 2500 empregos diretos e 4000 indiretos, ponto muito importante para a economia da região.
São Bernardo do Campo é a 14ª cidade que a Ivanhoe Shopping Centers estará presente. Aproveitando todo este cenário, a Equipe do ABC da Comunicação fez um bate papo com Danilo Senturelle. Confira!
Qual a expectativa de entrar no mercado de shoppings na região do ABC? Danilo: A melhor possível. Estamos desenvolvendo um shopping à altura da expectativa da população de alto poder aquisitivo da região. Atualmente, esse público qualificado precisa ir para a capital encontrar suas marcas favoritas. Existe demanda e público, mas poucos centros de compras para atender esses consumidores. Nossa expectativa é preencher essa lacuna existente na região por ser um shopping que oferece amplo mix de lojas, serviços, gastronomia e lazer. Como está desenhada a estratégia de marketing do Golden Square? Danilo: Desejamos encantar e surpreender os clientes a cada visita, desde o nosso dia de inauguração (20 de agosto de 2013), oferecer serviços de qualidade, promoções e eventos inéditos na região. Desenvolver ações de CRM e seguir uma linha de comunicação clara, que o cliente identifique nossa marca em qualquer contato.
Qual o posicionamento que a marca vai adotar? Danilo: Somos uma marca sofisticada, mas não arrogante. Temos a preocupação de não assustar ou afastar clientes com um posicionamento excessivamente qualificado.
Qual o grande diferencial do Golden Square para os outros da região? Danilo: O novo shopping se diferenciará dos demais centros de compras da região por oferecer serviços exclusivos, paisagismo, arquitetura moderna, design diferenciado e um amplo mix de lojas. O Golden Square Shopping oferecerá o que há de melhor em moda, serviço e lazer. O público mais qualificado do ABC não precisará mais ir à capital para encontrar o que precisa.
Por: Isadora Climaco
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Marketing Esportivo
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O que se espera
além do lucro?
Na edição anterior, este espaço do “O ABC Comunicação” abordou o poder imbatível do esporte em multiplicar experiências de marca na web. Pois bem, em recente livro de David Jones – CEO da Havas Worldwide (ex-Euro RSCG), sexto maior grupo da publicidade mundial – comprova-se que a responsabilidade social impulsiona as mídias sociais, por estarem ligadas intrinsecamente: “os consumidores sabem mais sobre as empresas e esperam mais delas. Além disso, agora os consumidores vão agir contra aquelas que não se aproximarem de seus padrões”.[JONES, David. Empresas que cuidam prosperam. São Paulo: Editora Integrare, 2012]. Portanto, naturalmente, o assunto hoje é a respeito do esporte no contexto da sustentabilidade. Nunca é demais lembrar que sustentabilidade é a prática de sistemas econômicos, sociais e ambientais que desenvolve a competitividade de mercado, promove a igualdade social e preserva o ecossistema. Então, não se está falando de moda passageira inventada por órfãos do comunismo, nem de papo chato de ambientalistas, muito menos de sonhos pueris de Polianas desvairadas. Empresas em todo o mundo estão atrás de índices de sustentabilidade – criados em escala global, inclusive no Brasil pela Bovespa – para obter vantagens legítimas no alcance de objetivos mercadológicos, exercendo verdadeiramente a responsabilidade social. Cada vez mais socializados midiaticamente, consumidores e cidadãos estão de olho em tudo e os gestores de marcas necessitam refletir sobre a real reputação das suas organizações. É aí que entra o esporte, principalmente aquele considerado de alto rendimento, que tem caráter de espetáculo, denominado de esporte-desempenho. Muitas marcas aplicam recursos nessa matéria, para criar uma imagem que não se pode cumprir e mesmo assim, por pouco tempo ainda, atingem retornos pretendidos. Em tempos de transparência radical, os não socialmente responsáveis passam a sofrer conseqüências danosas em seus negócios, exatamente por não haver consonância entre a comunicação e a realidade. O esporte vende juventude, dinamismo, força, saúde, sentido coletivo, disciplina, respeito e emoção. Organizações que não empregam esses atributos em seus produtos, serviços e ações são desmascaradas, evidenciando a inadequação entre meio e mensagem. Ao contrário, aquelas de conduta correta, de “sangue verde”, as engajadas no novo capitalismo, são desejadas e abraçadas pelo público atento e consciente, fidelizando consumidores e multiplicando sobremaneira seus resultados. Com os veículos de comunicação não é diferente, mesmo porque também são empresas e tem o importantíssimo papel de disseminar conceitos positivos desta era. Trata-se de um círculo virtuoso: para seus objetivos comerciais, editoriais e de programação, a mídia necessita da audiência de eventos interessantes, campeonatos fortes como espetáculo e de atletas de alto nível, muitos deles carismáticos, como seus
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personagens reais, que por sua vez necessitam dos investidores, de empresas radicalmente transparentes, que alimentem a avidez de consumo do esporte pela população, de qualquer classe social. Consumo proporcionado pelo entretenimento, pela informação e muitas vezes pela paixão. A partir daí, os reflexos na opinião pública podem conter concretos sinais de conscientização sobre sociabilidade e cidadania, estilo de vida saudável, carreira esportiva profissional e sobre produtos e serviços das marcas anunciantes. No esporte-educação, as marcas ganham em reputação, pois estarão contribuindo para que o Brasil seja verdadeiramente uma nação esportista. O conjunto das práticas desportivas nas escolas e organizações não governamentais é que será responsável por essa revolução. A finalidade é o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, principalmente nas comunidades mais carentes. A cultura esportiva será disseminada e às empresas parceiras será conferida a imagem de agente transformador. E ainda há os incentivos fiscais que essas ações permitem aos investidores. No esporte-participação, praticado espontaneamente como condicionamento físico, recreação e lazer pela população, as empresas estão presentes nas ruas, parques, academias e clubes, pois já perceberam, há tempos, como capitalizar ganhos para sua identidade de marca, com a crescente massa de adeptos à prática de corridas, passeios ciclísticos, natação, lutas, tênis, golfe, musculação, pilates e, até mesmo, a simples caminhada. Lembrando sempre que o futebol é muito praticado seja qual for a modalidade. Portanto, não é só investindo no esporte-desempenho que as marcas radicalmente transparentes tem retornos eficazes. No esporte-educação e no esporte-participação, a situação é ainda mais clara para o público em geral em termos de responsabilidade social. Empresas que tem propósitos além do lucro, refletindo isso por meio do esporte, lucram. E mais: organizações que promovem e demonstram esportivamente a sustentabilidade, prosperam, assim como toda a sociedade, que as querem fielmente, as defendem e por muito tempo. Vamos avançar para esse novo, emocionante e justo planeta. O que você está esperando?
José Antonio Fardo José Antônio Fardo é jornalista, publicitário, mestre em Comunicação e Mercado e professor de Planejamento e de Marketing Esportivo nos Cursos de Publicidade e Propaganda e de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo. jfardo@oabcdacomunicacao.com.br
Experiências Mobiliário
Limpeza Comunicação Visual
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Agências Digitais
Incentivo
Som
Merchandising
Fornecedores
Alimentos e Bebidas
Embalagens
Mídia Digital
Pesquisa Alimentos e Bebidas
Cenografia
ecnologia
Órgãos Públicos
Uniformes
Atrações
Mídia Indoor
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Mídia Alternativa
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Interatividade
Mídia
Transportes Viagens
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Aplicativos ganham força dentro do
Mobile Marketing Uso de aplicativos por empresas para promoverem suas marcas é cada vez maior.
O número de smartphones e tablets cresce a cada dia no Brasil. Até aí, nenhuma novidade. O público brasileiro adora consumir tecnologia e está entre os maiores usuários dos serviços de telefonia móvel do mundo.
Conhecendo este cenário, as empresas passaram a investir cada vez mais em mobile marketing e na construção de aplicativos interativos. O ABC da Comunicação foi então conversar com os sócios de uma das principais empresas de aplicativos do Brasil, a Applause. Confira a entrevista.
Qual a expectativa de entrar no mercado de shoppings na região do ABC? A APPlause Mobile é fruto da união de 3 sócios, sendo que cada um possuía pelo menos 13 anos de experiência em sua área de atuação. Antes de iniciarmos a APPlause, éramos as pessoas que contratavam soluções em plataformas digitais para gestão, marketing e comunicação nas empresas por onde passamos e resolvemos utilizar este conhecimento do dia-a-dia da demanda das corporações para nos tornarmos fornecedores deste tipo de solução. Qual o principal foco da Applause hoje? Ao longo de seus 2 anos e meio de vida, a APPlause Mobile vem se especializando cada vez mais em desenvolver soluções corporativas sob medida em formato de aplicativos. Se fizermos uma analogia com a indústria da moda, a APPlause Mobile nasceu e vem confirmando sua vocação para “Alta Costura”: aplicativos pensados, planejados, criados, programados, testados e implementados de forma específica para cada cliente. Após mais de 200 aplicativos desenvolvidos, é natural que tenhamos soluções “Pret-a-Porter”: de prateleira – baseados em Projetos já desenvolvidos no passado, para atender demandas pontuais e específicas, mas de fato nos destacamos pela capacidade de “escrevermos códigos do zero” e encontrarmos solução em formato de aplicativo para qualquer demanda.
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Como está o mercado de Aplicativos no Brasil? Em franca expansão, porém ainda muito carente de informação e conhecimento para gerar padronização – lembra muito o início da internet comercial do Brasil entre 1996 e 2000: alguns clientes pagando valores altíssimos por soluções que não deveriam custar tanto e outros se vangloriando por verdadeiras pechinchas conseguidas junto à fornecedores, mas que depois se mostram não tão vantajosas assim. A questão é que a maioria dos clientes ainda não tem conhecimento do que é exatamente um aplicativo, ou como eles funcionam, as diferenças entre os sistemas operacionais, ou os modelos de negócios existentes. Do ponto de vista de fornecedores, tem muita gente entrando no mercado – o que é ótimo – porém “quarteirizando” serviços por não terem verdadeiro know how sobre o que estão prometendo e com isso gerando péssimas experiências aos seus clientes. Conforme aumenta a penetração de smartphones, o mercado de aplicativos também cresce – é uma questão de penetração e adoção do uso dos mesmos. Estamos falando de um universo de 262 milhões de linhas celulares em janeiro de 2013 e 30% de penetração de smartphones no final de 2012, com expectativa de chegada em 50% muito em breve (antes do final deste ano) – serão mais de 130 milhões de smartphones no Brasil – e nesta conta não estou mencionando os tablets! O que as empresas tem feito de certo e de errado ao usar os aplicativos?
Se para explicar a forma de atuação da APPlause Mobile eu fiz a analogia com a indústria da moda, aqui farei a analogia com a indústria da construção civil: quando se vai construir ou reformar um imóvel, é necessário ter clareza de contexto e objetivos: tamanho do terreno, budget, prazo em que o imóvel deverá estar pronto etc. Ao chamar os concorrentes para orçar um projeto pré-determinado, ou solicitar que os concorrentes
definam um projeto para ser orçado, é importante que o cliente consiga separar e comparar as ideias: em um terreno de 500 m² é possível fazer uma obra de 150 mil e também é possível fazer uma obra de mais de 1 milhão. O cliente deve ser livre para escolher o quanto quer gastar na sua obra, mas tem que ser capaz de perceber as diferenças entre os projetos e não achar que o de 150 mil é melhor por ser mais barato ou pior por ser muito barato. O contrário também é verdadeiro: não é porque o projeto custa 1 milhão que ele é abusivo ou espetacular. Diversas coisas irão afetar o valor da obra: o terreno, a fundação, a estrutura a ser utilizada, a quantidade de pavimentos, quantidade de cômodos, toda a parte hidráulica e quantidade de banheiros, a capacidade elétrica com fios e fiações, a qualidade dos pisos e revestimentos e louças, todos os acabamentos, os itens de lazer e conforto como ar condicionado etc. Para se fazer um aplicativo, guardadas as devidas proporções, as variáveis são similares, porém muitos clientes fazem a busca do menor preço de forma incessante (o que é valido e bom para concorrência), mas ignoram as diversas possibilidades. O ideal para se fazer um aplicativo é determinar: seu objetivo, o que se espera, sistema operacional, quais aparelhos serão utilizados, como se medirá o sucesso, quais features o aplicativo terá (o que ele fará), quais as possíveis evoluções o aplicativo terá (ao menos aquelas que possam ser previstas: quem não conhece alguém que construiu uma casa de um pavimento e com o crescimento da família resolveu fazer um segundo, terceiro andar e descobriu que o dinheiro economizado na fundação o proibiu de fazer a expansão e a saída foi gastar mais para reconstruir a casa ou se mudar? Com aplicativos vemos as mesmas situações todos os dias.
Na sua opinião qual a tendência para este segmento do mobile marketing? Aqui é importante separar aplicativos de mobile marketing: podem ser um sinônimo do outro ou não. Independente de discussões teóricas e às vezes de semântica, duas coisas devem ocorrer de forma natural (como aconteceu com a indústria de hardware e software, entre outras): comoditização para diversas soluções a partir da popularização das mesmas e consequente queda absurda de preços, fazendo com que muitos fornecedores desapareçam, e evolução técnica para soluções específicas e de maior grau de complexidade controlado por uma quantidade menor de players com elevação dos preços. Como podemos comparar o Brasil com os outros países neste segmento? Do ponto de vista de quantidade, o Brasil ainda é muito pequeno e está abaixo do seu potencial comparado com outros países que estão desenvolvendo aplicativos há mais tempo. Do ponto de vista de qualidade, o Brasil já “fala de igual para igual” e às vezes “mais alto” quando comparado com outros países que desenvolvem aplicativos há mais tempo. O brasileiro é criativo por natureza e isso se reflete também na hora de fazer e em como fazer aplicativos.
Sócios da Applause O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Marketing Político
Ano sem eleição, a hora do verdadeiro Marketing Político. No início desse ano, vários prefeitos e vereadores começaram seus mandatos nos municípios de todo o país. Apenas na região do Grande ABC foram 7 prefeitos eleitos e dezenas de vereadores. Alguns já possuíam o mandato e foram reeleitos por mais 4 anos, enquanto muitos outros estão tendo uma primeira chance na vida pública. Do ponto de vista do marketing político, os dois casos tem algo em comum: a necessidade de se comunicar com o eleitor durante sua atuação política. Existe uma diferença conceitual e prática entre Marketing Político e Marketing Eleitoral. A propaganda política que acompanhamos em anos de eleição são estratégias e táticas do chamado Marketing Eleitoral, pois tem um objetivo direto de vencer uma determinada corrida eleitoral. Na verdade, nesse período, pouco se faz marketing e sim comunicação. O verdadeiro Marketing Político está ligado ao patrimônio político do candidato de forma geral, especialmente fora do período eleitoral, trabalhando sua imagem, seu posicionamento político, suas ideias, seus projetos e sua atuação como um todo, tendo como estratégia fundamental a comunicação com seu eleitorado durante o mandato. Ao contrário do que muitos pensam e afirmam, a maioria dos políticos se dedica e trabalha corretamente, independente de partidos e legendas. No entanto, o que ocorre é que uns aparecem para o público mais do que outros, por conta de uma comunicação mais profissional e eficiente. Deixar de comunicar seu trabalho, infelizmente, ainda é um erro comum entre grande parte dos políticos, especialmente aqueles que estão em seu primeiro mandato. Particularmente, conheci políticos que se dedicaram muito ao seu trabalho na Câmara Municipal ou Legislativa, mas deram pouca importância à manutenção de sua imagem e ao bom relacionamento junto à população, deixando de divulgar seus projetos, suas requisições e suas conquistas. O efeito negativo inevitável é que no ano da eleição fica mais difícil convencer a população que todo esse trabalho realmente aconteceu, até pela histórica e impregnada desconfiança do eleitor em período de campanha eleitoral. As pessoas se sentem incomodadas com candidatos que só aparecem na hora da eleição, mesmo que ele tenha trabalhado direito durante seu mandato. De acordo com o Marketing Político, o trabalho de um político pode ser o caminho mais curto para sua próxima eleição, se este decidir se comunicar corretamente com seu eleitorado. Mesmo assim o desafio é grande. Não basta fazer qualquer tentativa isolada para aparecer, pois isso pode não ser suficiente para obter bons resultados de reconhecimento junto à população. Ação isolada não é marketing político, é desespero! A vitória na próxima eleição começa a ser planejada e construída desde o início do mandato, com muita pertinência e bom senso, mas com um toque de ousadia e criatividade. Há muitas opções de materiais e ações que podem ajudar um prefeito, vereador ou deputado a consolidar sua imagem e
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aumentar seu prestígio junto ao eleitorado, desde um simples e-mail até um outdoor nas ruas. No entanto, é preciso fugir do oportunismo barato como, por exemplo, colocar faixas na cidade cumprimentando as mulheres pelo seu Dia Internacional e depois não realizar nenhum projeto que justifique essa aparição ou continuar mantendo uma comunicação frequente com seu eleitor. É preciso ter um planejamento de marketing e comunicação que possa solidificar sua imagem e mostrar de maneira natural que seu trabalho está trazendo ou pode trazer resultados para aqueles que o elegeram. O caminho é, sem dúvida, dispor de uma assessoria profissional de comunicação, seja na área de marketing ou publicidade e propaganda, assessoria de imprensa, relações públicas. Com o auxílio desses profissionais, o gestor político pode transformar suas ações em notícias e gerar mídia espontânea, pode criar um canal de comunicação permanente com seus eleitores através de TV, rádio, site, newsletter, carta, e-mail ou redes sociais, pode destacar seus principais projetos com materiais eletrônicos ou impressos específicos para diferentes áreas do município, pode manter sua imagem sempre em evidência na mídia exterior utilizando estrategicamente faixas, jornais, revistas ou outdoors, pode nomear e valorizar seus projetos e ações gerando maior identificação do eleitor, pode promover ou participar de eventos comunitários junto à população e também pode realizar comunicação dirigida para aprofundar seu conhecimento sobre as diferentes regiões da cidade integrando-se com os eleitores, entre outras ações. E o mais importante, pode se comunicar com qualidade e ao mesmo construir um posicionamento político que o torne fácil de ser reconhecido e prestigiado nas próximas eleições. O que não pode é passar despercebido durante seu mandato. Sabemos que a maneira mais fácil e menos dispendiosa de conquistar um eleitor é justamente fora do período eleitoral, quando ele está mais receptivo e a comunicação se torna mais natural. Os políticos deveriam pensar nisso, especialmente agora que estamos em ano ímpar.
Evandro Gallão
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Publicitário, consultor de Marketing Político, sócio diretor da MarketMidia Propaganda, professor de Planejamento de Campanha e Mídia na Universidade Metodista de São Paulo evandro@oabcdacomunicacao.com.br
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Jornal Bom Dia Fundado em setembro de 2009, o BOM DIA ABCD é um jornal de circulação diária pertencente ao mesmo grupo do Diário de São Paulo, que por sua vez é uma empresa do Grupo Traffic, especializado em marketing esportivo e proprietário da TV TEM, retransmissora da Rede Globo nas regiões de Sorocaba, Jundiaí, Bauru e São José do Rio Preto. O BOM DIA chegou ao ABCD com o objetivo de preencher uma lacuna deixada pela grande mídia, pois, a partir de pesquisas de mercado, observou-se, em todas as sete cidades que compõem a regão, uma carência de veículos de comunicação que trouxessem informação local isenta e com a credibilidade que só um grande grupo empresarial pode oferecer. Ao mesmo tempo, o BOM DIA se propõe a ser mais uma opção para o mercado publicitário, que pretende atingir o público consumidor local. O jornal circula em 650 bancas nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, conjunto de municípios que somam cerca de 2,5 milhões de habitantes e formam o terceiro maior mercado consumidor do país.
O BOM DIA oferece ao leitor notícias regionais de interesse geral nas áreas de política, cidades, economia, cultura, variedades e esportes. Conta com redação e departamento comercial localizados na Avenida Pereira Barreto, uma posição estratégica a meio caminho dos Paços Municipais de Santo André e São Bernardo do Campo, as duas maiores cidades do ABCD. Sua linha editorial preza pela independência e suas matérias são produzidas respeitando-se as regras do bom jornalismo, com imparcialidade, ouvindo todas as partes envolvidas com a finalidade única de informar bem. Não por acaso o slogan do BOM DIA é “Com o leitor e ponto”.
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Planejamento Estratégico
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O novo universo all-line
Quando eu cursava a faculdade, lá pelo início dos anos 2000, os professores diziam (em coro) que a comunicação estava em processo de transformação, que a grande verba sairia da publicidade para ser distribuída por diversas ferramentas. Para mim, aquilo tudo era muito lógico, mas as colocações me pareciam similares às declarações de políticos da época, afirmando que o Brasil era o país do futuro: ok... Mas quando? E não é que este momento chegou? O Brasil é, sim, o país do presente (pode melhorar, é bem verdade...), e as verbas dos grandes clientes estão, sim, nas mãos de profissionais dos mais diversos segmentos de comunicação, e não somente da publicidade. Porém, o que meus professores não podiam imaginar era que este novo mundo chegaria de forma tão agressiva e muito do que antes era verdade absoluta, hoje é baboseira. Enquanto agências de publicidade e propaganda de todo o país tornaram-se agências de comunicação (de olho no novo destino das verbas dos seus clientes), comecei a entender que não poderia ser um profissional focado em marketing promocional, mas sim um estudioso de estratégia e do maior número de ferramentas de comunicação disponíveis atualmente. Ou isso, ou ficaria ultrapassado. Não tem jeito. O mundo mudou, e com isso fomos obrigados a nos atualizar, reciclar nossas ideias e repensar todas as nossas certezas. A primeira grande mudança que vivemos não foi o surgimento do mundo online, mas a atual mistura do que é online e offline. Aliás, tenho minhas dúvidas se estes mundos ainda existem, ou se vivemos num universo allline, em que estamos on e off o tempo todo. Profissionais de televisão comentam que os seus principais concorrentes não são as outras emissoras de TV, mas a internet. Eles não precisam pedir que você não mude de canal durante os intervalos comerciais, pois bem provavelmente você não fará isso, mesmo. Não fará isso pois deverá utilizar este momento para ver como estão suas redes sociais, dar uma olhada nos vídeos do YouTube, responder e-mails (o que já é antigo) ou acessar alguns sites. O problema é: com tudo isso atraindo o telespectador, o quanto ele realmente foca no que é exibido na televisão?
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Você já pensou nisso? Pode crer, as grandes marcas, sim. A verdade é que, neste mundo all-line, estamos vivendo a realidade e o mundo virtual simultaneamente, dia após dia. Com os smartphones cada vez mais populares, estamos 24h atentos aos e-mails e conectados às mídias sociais, seja enquanto assistimos TV, realizamos compras nos supermercados ou provamos roupas naquela loja do shopping. Compramos offline, mas conectados. Estamos em frente ao vendedor, mas checando preços de produtos concorrentes ainda dentro das lojas, via celular. Será que as marcas perceberam isso? Sim, é claro! Então, será que investem nestas novas tecnologias? Sim, é claro! Nós, como profissionais de comunicação, precisamos estar preparados para este novo mundo e estudar este consumidor que está em constante transformação. Somente assim poderemos atender de forma efetiva os nossos clientes. É um mundo sem volta, e devemos estar atentos para estar sempre dentro deste bonde. Ou carro voador. Você escolhe.
João Riva Diretor sócio da Omelete Inteligência Integrada, professor de pós-graduação e MBA na FAAP e FIA, e convidado do Grupo de Estudos Acadêmicos da AMPRO. Formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero e pós-graduado em Comunicação com o Mercado pela ESPM. Sua experiência profissional inclui atuação como Diretor de Marketing na Runner Academias e nas agências de Marketing Promocional: Banco de Eventos, DES+, Power 4, 1 Stop (Grupo Fisher América), SD Comunicação, entre outras. joao.riva@omeleteinteligencia.com.br
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ornecedores
A Promomark é mais que uma agência de brindes, é uma geradora de ideias sustentáveis. Inovando as ações, com soluções focadas em promover o desenvolvimento e o fortalecimento dos negócios de nossos clientes, utiliza estratégias de comunicação originais e criativas. Nosso departamento é qualificado para atender as suas necessidades buscando sempre a satisfação e o objetivo proposto em qualquer situação que nos seja apresentada, usando todas as ferramentas de marketing, aliadas ao projeto. Orientamos nossos clientes a optarem sempre pelo melhor produto ou serviço sem deixar de lado as responsabilidades sociais e ambientais. Buscamos atingir sempre as expectativas, cumprir prazos e entregar a solução completa com alta qualidade.
A Promomark é especialista no desenvolvimento de produtos e embalagens promocionais, criação de brindes e presentes personalizados, conta com recursos e soluções gráficas, além de desenvolvimentos especializados para as ações de sua empresa.
Temos profissionais treinados para atender as demandas emergenciais, criando as melhores opções em produtos e brindes para que suas ações promocionais ocorram com sucesso. Além de promover, o brinde serve para abrir ou fechar um ciclo de negócio entre a empresa que promove e o cliente. Brinde não é apenas um presente, é uma ferramenta indispensável para a captação ou manutenção de clientes. É mais um modo de manter a marca viva e se fortalecer no mercado.
Arte da Produção
é um espaço para que todas as empresas de produção do setor de marketing e comunicação do país possam apresentar seus produtos de uma forma diferenciada para os decisores das principais agências e empresas do Grande ABC. Envie sua apresentação com até 1500 caracteres, logo da empresa, fotos do veículo e meios de contato para: contato@oabcdacomunicacao.com.br
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contato@promomark.com.br O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Evento reuniu diversos profissionais e empresas do setor promocional em
destaca o Live Marketing
A Forma Promocional promoveu no, último dia 20 de março, na cidade de Campinas, mais uma edição do Brazil Promotion Road Show com grande destaque para a participação de público e debates que ocorreram durante a palestra. O evento, além de trazer negócios para a região campineira, antecipa e divulga a Brazil Promotion, evento principal que ocorre em agosto. A feira, conhecida por ser a maior no setor de marketing promocional no país, busca sempre trazer as principais novidades e tendências do mercado em produtos e serviços, bem como em discussões e palestras de temas importantes para o segmento. Nesta edição, o evento contou com a presença de expositores, como empresas de brindes e serviços, palestrantes e profissionais da área e também do setor de educação, e não apenas da região
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Campinas no dia 20 de Março
local, como também de toda a grande São Paulo. Os expositores, que vinham das mais diversas áreas do mercado promocional, estavam presentes as empresas Alvo Couros, Ambienta Móveis para Eventos, Canetas Crown, CCM Brindes, Cool Towels, ELDEVIK! Agência de Comunicação, Entre Feiras Buffet, Faber-Castell, LAB 220, Ótima Gráfica, Oxford Porcelanas, Sumpro Brindes Promocionais, entre outros. Os visitantes puderam conhecer diversas opções de brindes e as novidades para o setor de eventos. Dentre os expositores, duas empresas eram da região do Grande ABC: a Instand do Brasil, do segmento de produção de display de fácil montagem e a Promomark Variedades, no segmento de marketing promocional.
itens importantes para o nosso mercado, principalmente porque agora temos uma nova nomenclatura que é o Live Marketing”, aponta Bonetti. Ao longo do dia, passaram pelo auditório do Brazil Promotion palestrantes de grande gabarito como Rodrigo Cordeiro, diretor de capacitação da ABEOC SP e diretor da Acqua Consultoria, Ana Claudia Costa, diretora executiva da POPAI Brasil, Luiz Tibiriça, diretor da Kronedesign e João Riva, sóciodiretor da Omelete Inteligência Integrada.
Equipe da Promomark com Luciano Bonetti
Amanda Izzi, umas das responsáveis pelo marketing da PromoMark, destaca a importância de conhecer novos mercados: “Essa é nossa primeira edição no road show Campinas, nós já estamos no Brazil Promotion há alguns anos. O resultado vem sendo muito positivo, pois há uma troca com o cliente e podemos mostrar melhor nossos produtos, além de fazer novos contatos. Estamos situados em São Bernardo do Campo e atendemos o Brasil todo. Decidimos estar presente em Campinas para poder conhecer de perto este mercado, onde detectamos que existe uma carência na área promocional, e por isso quisemos trazer um pouco da nossa empresa para cá.”
O Brazil Promotion Road Show é composto por três edições em diferentes localidades. A primeira edição foi esta de Campinas, a segunda ocorrerá em Belo Horizonte no dia 25 de abril e a terceira no Rio de Janeiro em 28 de maio. A feira Brazil Promotion, promovida pela Forma Promocional, ocorrerá de 06 a 08 de agosto, no Transamérica Expo Center (pavilhões C/D/E), das 14 às 21 horas. Nesta data, o ABC da Comunicação estará presente com um estande para receber de forma especial todas as agências e empresas de comunicação da região do Grande ABC. Equipe da Sumpro Brindes Promocionais
Outro fato marcante foi a presença das principais associações do setor da comunicação, como a Ampro, Popai, APP e ABEOC Brasil, mostrando a importância do evento para o mercado como um todo. Além das associações, a mídia especializada também esteve presente, cobrindo o evento e mostrando seus produtos, como a Revista Propaganda, Revista Marketing e o Jornal PropMark da Editora Referência, a revista dos Eventos e O ABC da Comunicação. O evento também contou com palestras que abordaram diversos temas importantes e que tiveram início no período da manhã. A primeira palestra do dia foi ministrada pelo Publisher da revista O ABC da Comunicação, Luciano Bonetti, que representava de forma institucional a Ampro (Associação de Marketing Promocional) e teve como tema “Live Marketing Estratégico – Conceito, investimento e ROI”. O auditório estava totalmente ocupado e contou com participação do público por meio de perguntas e debates. “Palestras como esta em um ambiente totalmente profissional e de negócios e com pessoas tão importantes para o mercado são muito importantes, pois podemos discutir em alto nível
Para os profissionais do setor o acesso é gratuito. A inscrição pode ser feita através do site: brazilpromotion.com.br. É possível obter mais informações sobre a feira pelo telefone (11) 3026-3600.
Isadora Climaco
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ases Conta do Capital Steak House: Grand Plaza Shopping
Para dar água na boca aos apreciadores de uma boa costela e de carnes nobres em geral, a campanha de inauguração da franquia de restaurantes Capital Steak House no Grand Plaza Shopping em Santo André foi marcada por ações de marketing direto, mídia externa, anúncio em jornais diários, e relacionamento nas mídias sociais. A Duoeme Brasil atende a casa desde sua inauguração em novembro de 2012, e implantou em março deste ano o programa de fidelidade para os almoços-executivos durante a semana.
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Quer ver o seu case aqui? pauta@oabcdacomunicacao.com.br
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NEW MIND CRIA IDENTIDADE DA 2ª EXPOSIÇÃO “IMAGENS DA FERROVIA BRASILEIRA” Cliente: Progress Rail
A Progress Rail é a divisão ferroviária da Caterpillar, líder mundial na produção de equipamentos de construção e mineração, máquinas à diesel, além de turbinas industriais. Composta por um time com mais de 4.500 colaboradores em mais de 100 localidades, a Progress Rail é a mais diversificada fornecedora de produtos e serviços ferroviários de via permanente e material rodante das Américas. No Brasil, a New Mind vem realizando um trabalho sólido junto ao cliente, envolvendo desde o projeto gráfico da sua identidade visual, até anúncios, catálogos e participação em eventos. E é nesta área que a empresa se destacou patrocinando a 2ª Exposição “Imagens da Ferrovia Brasileira”, realizada pela AEEFSJ - Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Santos – Jundiaí.
Por meio da Progress Rail, a agência desenvolveu toda a criação para divulgação do evento, a partir do logotema, englobando cartazes, folders, banners, credenciais, materiais de suporte, entre outros. O conceito partiu de uma ideia minimalista e estilizada, aliando elementos da ferrovia brasileira e buscando inspiração em outras exposições realizadas na capital paulista. O evento, que reuniu pesquisadores e entusiastas de estradas de ferro, contou com uma série de palestras e exposições de slides e filmes históricos. O resultado foi um trabalho de qualidade por parte da equipe da New Mind e a satisfação da Progress Rail e visitantes do evento. A agência segue parceria ao lado da marca.
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O ABC da Comunicação lança o primeiro prêmio do ABC da área de comunicação Reconhecer. Este é o principal objetivo do 1º Prêmio O ABC da Comunicação. Reconhecer não apenas as agências, veículos e fornecedores, mas principalmente os profissionais que fazem este mercado acontecer. O prêmio é uma iniciativa da revista e foi idealizado pelo seu Publisher Luciano Bonetti. “Acompanho o mercado publicitário do ABC há mais de 20 anos e vi muitas campanhas fantásticas serem realizadas, conheci profissionais geniais e nunca vi um reconhecimento por parte da mídia especializada tradicional, por isso decidimos elaborar este prêmio, para mostrar que temos muito talento em nossa região”, afirma Bonetti. Além disso, com o prêmio, a revista busca aproximar o
mercado de comunicação e simbolizará um grande avanço. As
relacionamento entre as agências e os profissionais, estreitando
empresas poderão conhecer as melhores produções do mercado
não apenas os laços mercadológicos, mas também pessoais
e se aproximar das agências da região. Para evoluir, um mercado
e mostrar que o mercado está maduro para enfrentar as
precisa reconhecer suas melhores práticas e será este papel que o
concorrências do dia a dia e as discussões importantes que até
Prêmio irá cumprir.” Comenta Leonardo Monteiro, diretor executivo
então nunca foram colocadas na mesa.
da Lewel Comunicação.
Uma iniciativa como esta traz inúmeros benefícios para todo o
O prêmio está dividido em duas grandes áreas principais: Empresas
mercado publicitário da região, pois mostrará a todos os players
e Profissionais e Campanhas. Na primeira, Empresas e Profissionais,
como a comunicação feita aqui é eficiente, eficaz e criada com
serão reconhecidas as principais empresas do setor, bem como
talento e originalidade.
seus profissionais nas seguintes categorias:
“O Grande ABC tem um dos mercados publicitários mais criativos do país, a única coisa que nos estava faltando era o devido reconhecimento. O Prêmio O ABC da Comunicação trará para o mercado esta atenção que nos foi negada durante anos. Agora as agências poderão ser reconhecidas pelo excelente trabalho que executam. Com certeza se tornará um marco histórico no
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Agência do Ano, Anunciante do Ano, Veículo do Ano, Fornecedor Especializado, Profissional de Atendimento, Profissional de Mídia, Profissional de Criação, Profissional de Produção, Profissional de Planejamento e Profissional de Live Marketing.
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Uma equipe de jurados formada pela revista selecionará uma lista tríplice que será divulgada no portal para os internautas votarem. Apenas um voto por CPF será permitido. Na segunda grande área, os Cases e Campanhas serão premiados. Os trabalhos serão julgados por profissionais da área, além de professores das principais universidades e faculdades da região. As categorias são:
Melhor Campanha Publicitária, Melhor Campanha Promocional, Melhor Campanha Veiculada no ABC, Melhor Campanha Digital, Melhor Uso de Merchandising, Melhor Uso de Mídia Interativa, Melhor Uso de Eventos Especiais, Melhor Campanha de Baixo Investimento, Melhor Campanha B2B, Melhor Campanha para o público interno, Melhor Campanha de Comunicação Integrada e Melhor Campanha de Responsabilidade Social. Nesta categoria, a avaliação será classificada em Ouro, Prata e Bronze baseada em notas pré-classificadas. “A iniciativa da revista em fazer uma premiação para as agências de promoção e publicidade do grande ABC é muito boa. Desta maneira, além de termos uma competição saudável entre as agências, temos a oportunidade de conhecer os trabalhos realizados ao longo do ano. Muitas vezes, com a correria do dia a dia, não podemos acompanhar o que as agências vizinhas e amigas do ABC estão fazendo.” declara Felipe Araújo, sócio executivo da Quiarezza Comunicação. Além destas já citadas, haverá uma categoria especial em homenagem ao profissional referência. Esta categoria é diferenciada e tem o objetivo de premiar um profissional que dedicou sua vida, trabalho e história pela comunicação na região. Neste caso, a indicação será feita pela Revista O ABC da Comunicação e passará pelo conselho editorial da revista.
Fique por dentro das novidades do prêmio por meio do portal da revista ou pelo site:
www.premioabc.com.br Por: Isadora Climaco O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Gifting
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Em caso de crise, passe batom. “A beleza é sempre subversiva.” - Serge Gainsbourg Não é novidade, mas vale relembrar: quanto maior a crise, mais as mulheres investem em beleza, especialmente em batons. O estudo norte-americano “Boosting Beaty in an Economic Decline: Mating, Spending and the Lipstick Effect” (estimulando a beleza na crise econômica: Namoro, Gastos e o Efeito Batom), publicado em maio, no Journal of Personality and Social Psycology”, analisou gastos com diversos produtos nos últimos 20 anos e confirmou o aumento das vendas. A antropóloga e doutora em psicologia Sarah Hill, da Texas Christian University, fez a primeira demonstração experimental do efeito batom. Em entrevista à FSP (21/08/12), destaca que “o efeito é motivado pelo desejo das mulheres de, durante períodos de recessão, encontrar parceiros com estabilidade e segurança financeira”, daí o investimento mesmo em produtos mais caros e luxuosos, itens que possam aumentar o poder sedução. “A primeira maneira encontrada pelas mulheres para aumentar sua competitividade na busca por parceiros desejáveis é realçar seus dotes físicos”, reforçando que as mulheres procuram parceiros com recursos financeiros e, na crise, priorizam este aspecto nos parceiros. Segundo o estudo, durante a recessão econômica caem as vendas de produtos mais práticos e úteis, assim como de cosméticos mais baratos, e sobem as vendas de produtos de beleza sofisticados, as chamadas “compras de sedução”. Considerando que o Brasil é o terceiro mercado mundial de produtos de beleza, depois dos Estados Unidos e do Japão, e que aqui as mulheres são vaidosas por excelência, nada como aproveitar esta oportunidade em grande estilo. E se tem batom efeito mate, pump, cintilante, cremoso, gloss, aveludado, metálico e 3D, também tem efeito surpresa quando aparece um batom como gift em ações promocionais. Vale para os gifts do DutyFree:
http://www.dutyfreedufry.com.br/lancôme/ promocoes-do-mes/between-usd-25-and-50/ cPromocoesDoMes-prUSD_25_50-b201281-p1.html
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E para a banca de jornais também:
http://quemakeup.blogspot.com.br/2012/03/ brinde-batom.html http://beauty-delivery.blogspot.com.br/2010/07/ revista-nova-com-brinde-batom-da-avon.html http://www.euacreditoemcosmeticos.com/2010/04/ dica-para-o-feriado-revista-batom.html Sem contar a Vogue Fashion Night Out de 2012:
http://makeupyourstyles.com.br/?tag=vogue A inauguração da loja de lingerie, o evento de imprensa da grife mundial de cosméticos, a festa da joalheria. E, como não, a SPFW!
http://mulher.uol.com.br/moda/noticias/ redacao/2012/01/22/caca-aos-brindes-agita-oscorredores-do-spfw-no-fim-de-semana.htm Oh! Free Gifts With our Without a Purchaise! Tem a hora do limão e da limonada. E tem a hora de passar batom — nada como aproveitar as oportunidades. Para as mulheres, uma frase de Vinicius de Morais: “As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Para os homens, uma dica: se querem encantar este target, este pode ser um excelente gift. E se não estiverem interessados em nada além de fazer bons negócios, é melhor sair correndo.
Marina Pechlivanis Marina Pechlivanis é consultora em gifting, sócia-diretora da Umbigo do Mundo, Mestre em Comunicação e Consumo pela ESPM, palestrante e coautora do livro Gifting (Campus Elsevier, 2009). marina@umbigodomundo.com.br
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Tendência e inovação
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Até onde
pode ir a experiência do consumidor?
Recentemente estive em um fórum de tendências e inovações onde foram apresentados cases de produtos inovadores, que jamais imaginei que algum dia alguma empresa pensaria em desenvolver. Produtos que nós, como meros consumidores, nunca pensamos que pudessem existir.
Embora seja uma piada, não é difícil imaginar que o Google, pioneiro em diversos tipos de inovações, também não tenha pensado mesmo em transformar esta pegadinha em realidade.
Passado o susto e a surpresa, comecei a questionar até onde as marcas e serviçosjá conseguiram ir no desenvolvimento de inovação, e quais foram as experiências de marca pelas quais já passei, e que me marcaram para sempre.
Seja pelo primeiro case ou pelo segundo (mesmo que fictício), vejam até onde é possível ir com a experiência do consumidor. Em um mundo onde já conseguimos separarmelhor em nossos planos de comunicação o online do off-line, onde ponto de venda já vai muito além de um estabelecimento, de um lugar fixo, criar experiências para os consumidores é a bola da vez.
As grandes novidades, que até então eram serviços e produtos que tornam a rotina das pessoas ainda mais fácil, deu espaço a uma série de produtos muito aquém do nosso entendimento e compreensão, mas que levam a experiência de marca a um patamar inimaginável. Nesse universo, dois produtos me chamaram muito a atenção e gostaria de dividir com vocês.
E nesta edição escolhi este tema para levantar uma questão: o quanto repensamos de tempos em tempos os conceitos que usamos no dia-a-dia?Você já desconstruiu conceitos e palavras e tentou dar uma nova roupagem a eles? Para explicar de forma mais clara o meu questionamento, vamos pensar neste tema – a experiência do consumidor.
Já ouviram falar de swallowableparfum, que em português pode ser traduzido como perfume ingerível? Esse produto é o novo sucesso dos Estados Unidos e da Europa, e trata-se de uma cápsula de enzimas que ao ser ingerida libera moléculas de fragrância no processo de transpiração. Isso significa que quanto mais você transpira, mais perfume você exala! Algumas já foram além e incluíram uma espécie de glitter na sua formulação, o que quer dizer que além de exalar perfume as consumidoras transpiram com cor dourada. No dia 01 de abril, o Google investiu tempo e muita criatividade para lançar um filme que comunica o seu novo produto: o Google Nose. A busca na ferramenta vem acompanhada de aromas, e podemos procurar qualquer tipo de cheiro que, já que a empresa está munida com mais de 15 terabytes de arquivos de aromas diferentes, que começam com os básicos, como perfume das rosas, até livros antigos ou o interior de uma tumba no Egito. E mesmo achando o produto incrível, e com vontade de experimentar na hora, ao final da matéria descobri que tudo não passava de uma grande pegadinha do dia da mentira!
Ana del Mar Ana Del Mar é social da Omelete Inteligência Integrada, formada em Economia na Faap com especialização em branding e comportamento do consumidor pela The Marketing Academy de Londres. Atuou na area de marketing da Unilever Brasil e The Coca-Cola Company, e liderou a area de planejamento estratégico de agências como B/Ferraz, Momentum Worldwide e Aktuell, entre outras. ana.del.mar@omeleteinteligencia.com.br
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Para sua Biblioteca
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A Editora Atlas acaba de lançar a quarta edição do livro Comunicação Integrada de Marketing: Gestão dos Elementos de Comunicação, Suporte às Estratégias de Marketing e de Negócios da Empresa. Este livro ensina como planejar, integrar e gerenciar os elementos da comunicação de marketing com consumidores ou clientes, e com isso dar suporte às estratégias de marketing e de negócios das empresas. Escrito por Duda Pinheiro e José Gullo, com colaboração de Agnaldo Lima, Mauricio Gullo, Rafaela Pinheiro e Rodney Ribeiro, é uma obra de referência para cursos de Comunicação Social (com habilitação em Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Jornalismo), de Marketing e de Administração que possuem disciplinas ligadas à comunicação de marketing. Recomendada também como guia de consulta para profissionais que atuam nas áreas de comunicação e de marketing.
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Os Odiados
Cartunista: Mario Mastrotti | www.cartunistamastrotti.com.br O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Em Maio de 2012 conquistamos a concorrência para o desenvolvimento dos materiais de comunicação da 3ª Edição da Mostra de Decoração - Polo Design Show 2012, evento do Polo Design Center. Inspirados nos eventos de decoração e arte da Europa, desenvolvemos o conceito da comunicação da Mostra seguindo as características de arte e sofisticação, sem deixar de lado a essência comercial de um evento. A partir daí criamos uma extensa lista de materiais: folder, cartaz, take one, convite, etiqueta, material de press release, ingresso, email marketing, anúncios revista, anúncios jornal, banners eletrônicos, materiais de PDV, banner, totem, adesivos de vitrine, busdoor, outboor, sinalização externa do Pavilhão Vera Cruz, sinalização interna do evento, fachada, site do evento, site versão mobile e por final, o acompanhamento, a interação e a divulgação da Mostra utilizando as Redes Sociais. Todo este plano resultou em mais de 30 mil visitas em pouco menos de um mês de evento, batendo o recorde das edições anteriores.
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projetos on + off line Cliente: Polo Design Center
Materiais de comunicação Polo Design Show 2012
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genda www.appbrasil.net ABRIL 18 – Mulheres em Destaque: Gal Barradas
7 a 9/5 AES Brasil Expo | Expocenter Norte 25 a 28/6 ABF Franchising Expo 2013
MAIO 07 – Foras de Série 13 – Coquetel 75 Anos APP 21 /22/23 – Curso Profissional 28 – Palestra Contribuição Profissional JUNHO 04 – Banho de Gestão 20 – Mulheres em Destaque 25 – Palestra Contribuição Profissional JULHO 11 – Electronic Lounge 14 – Início das disputas dos Jogos Publicitários 16/17/18 – Curso Profissional
Road Show 24/4 Belo Horizonte
28/5 Rio de Janeiro
6 a 8 de Agosto - São Paulo
www.aberje.com.br 23/4 Aberje COMO!- Como utilizar valores e emoções do futebol para construir estratégias de comunicação e relacionamento.
14/5 Workshop Gerência de Produtos 21/5 XV Fórum ABC de Inteligência de Mercado
22/5 Conferência de Relações Governamentais
11 e 12/6 ENA 2013 – XIV Encontro Nacional de Anunciantes
24/5 Conferência de Comunicação Interna São Paulo / SP
27/6 Workshop Branding Marcas Fortes
Quer ver seu evento aqui? contato@oabcdacomunicacao.com.br
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Criação e Mercado
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Por um mundo com planejamentos
de verdade
Para que serve o setor de marketing de uma empresa? Na verdade, tenho minhas dúvidas se ele é necessário. Afinal, marketing deve ser uma preocupação da gestão, e não apenas de um departamento. Por isso, antes de haver um grupo de profissionais encarregados de fazer as chamadas “ações de marketing”, a empresa como um todo deve se preocupar com o equilíbrio entre o seu potencial, as suas necessidades e expectativas com o potencial, as necessidades e expectativas do público. Então, um planejamento de marketing (e, consequentemente, as ações) deve ser “comprado” por todos na empresa. E por que estou falando disso? Por causa de uma experiência pessoal. Em dezembro do ano passado, o Shopping ABC (que muita gente ainda chama de Mappin), fez uma promoção de Natal cujo prêmio principal era um conjunto de viagens (para quatro ou cinco lugares interessantes). O regulamento dizia que os consumidores deveriam trocar suas notas fiscais por cupons até as 18 horas do dia 24 de dezembro. Eu era um dos retardatários das compras e passei por lá por volta das 16 horas. Confirmei o horário do fim do cadastramento e fui me aventurar pelas lojas. Comprei panetones, livros, uns presentinhos que ainda faltavam, encontrei uma ex-aluna com quem tomei um café. Voltei para o lugar da troca pelos cupons às 17h40. Para minha surpresa, uma fila de pelo menos uma centena de pessoas havia se formado. E, para maior surpresa, os seguranças diziam que ninguém poderia mais entrar na fila, porque não daria tempo de cadastrar as notas até as 18 horas. Tentei compreender, mas não consegui. Afinal, o regulamento não dizia nada sobre a fila, e sim sobre o horário. Então, as pessoas deveriam chegar até o horário estabelecido no regulamento, porque elas não poderiam ser culpadas pela existência da fila. Enquanto isso, três contratados de camisa vermelha usavam seus computadores no balcão para dar conta das pessoas que queriam visitar os tais lugares pelo mundo. Todos com vontade de ir embora: seguranças, promotores, consumidores.
Liguei para o telefone do regulamento (que era o do shopping) e pedi para falar no “marketing”. Responderam-me: “O pessoal de lá já foi embora”. Discussão vai, discussão vem, e deixaram todos entrar na fila, provavelmente depois de conseguirem falar com algum gestor já curtindo as férias. O stress criado e a péssima experiência dos consumidores não podem ser reparados. Afinal, como confiar na capacidade do Shopping ABC organizar uma ação promocional tão simples? E o que aprendemos com isso? Que planejar qualquer ação precisa de cuidado nos mínimos detalhes. Não é necessário somente desenvolver a mecânica e arranjar um prêmio que todos queiram ganhar. É fundamental dizer às pessoas que vão lidar com o público qual é o objetivo da ação. Isso quer dizer que ação promocional não exige somente uma comunicação mercadológica eficaz, mas também uma comunicação administrativa com os públicos internos que podem, por não saberem como fazer ou por não terem “comprado” a ideia, deixar um grande esforço de comunicação ir por água abaixo. Em tempo, e mudando de assunto, ainda há espaço para uma comemoração: o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) foi condenado pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) por formação de cartel. Já era tempo de terem reconhecido um fato que todo o mercado já sabia.
Kleber Carrilho
Quando insisti, com mais um grupo de pessoas, os seguranças ameaçaram não deixar. Começou uma discussão, que não fazia o menor sentido. Os seguranças não sabiam o que era a promoção, os promotores não sabiam se aceitavam a sugestão da segurança, e os consumidores, impedidos de entrar na fila, chiavam.
Ana 54
É doutor e mestre em Comunicação Social e professor dos cursos de Publicidade e Propaganda e de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo e de pós-graduação em Gestão de Comunicação e Marketing e Marketing Político da ECA/USP.
Foto: Márcia Garçom O ABC DA COMUNICAÇÃO
kleber@oabcdacomunicacao.com.br
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