FAC da Metodista, há 40 anos na vanguarda da comunicação
Distribuição Gratuita
Ano 02 - Edição Especial 02 - Julho 2013 Faculdade de Comunicação - Metodista
Milésima Edição Rudge Ramos Jornal completa marca histórica
Guia do Estudante Metodista é a melhor entre as instituições privadas do País na categoria Comunicação e Informação
Expometô Evento vira tradição na região
Diferenciação do Ensino Projetos integrados fazem a diferença O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Seja bem-vindo à revista O ABC da Comunicação
6 FAC comemora
40anos
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Cátedra UNESCO/Metodista leva a cultura nacional para a América Latina
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Curso: Comunicação Mercadológica
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Curso: Produção Multimídia
Stricto Sensu da Metodista é reconhecido internacionalmente Curso: Publicidade e Propaganda
41 Mídias Institucionais
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Pesquisa sobre a história da Televisão Brasileira remonta ao início do século XX
17 20
Lato Sensu Curso: Design de Interiores
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Redação Multimídia
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Livros
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Para sua Biblioteca
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Livros
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Agenda
Características do Ensino
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Rudge Ramos Jornal comemora a
milésima edição Curso: Jornalismo
Estrutura da Metodista
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Curso: Rádio, TV e Internet
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Os Odiados
Curso: Relações Públicas O ABC DA COMUNICAÇÃO
03 04
ditorial
A importância do Ensino da Comunicação Caros amigos e leitores, Neste ano começamos a publicar as edições especiais da Revista O ABC da Comunicação. O objetivo destas edições é trazer ao leitor um estudo e reportagens aprofundadas sobre um determinado assunto ou tema, assim como foi com a primeira edição especial do Trends Day. Um dos assuntos mais importantes para debatermos é a educação, o ensino da comunicação na região do Grande ABC, em São Paulo e, porque não, do Brasil. Assim temos buscado em nossas edições regulares discutir itens com aderência ao tema, bem como a opinião de colunistas que, além de estarem no mercado, também são acadêmicos e vivenciam o dia-a-dia da sala de aula. A nossa região possui hoje, mais de 140 agências, idealizadas por grandes profissionais, os quais tiveram uma sólida formação e capacitação não apenas técnica, mas também humana e cidadã. Muitos destes profissionais são graduados pela Universidade Metodista de São Paulo, por meio da sua Faculdade de Comunicação, que completou 40 anos de existência em 2012. Por este motivo, não podíamos deixar de fazer uma edição especial sobre esta Instituição que, com certeza, ajudou a formar o mercado publicitário e de comunicação desta região. Hoje, praticamente em quase todas empresas de comunicação deste País, tem um profissional formado pela Metodista. Tenho visitado diversas agências de nossa região e pude perceber o quanto isso é verdadeiro. A Metodista sempre proporcionou grandes eventos, debates e discussões sobre diversos temas da comunicação, trazendo grandes nomes do mercado para conversar com seus alunos e profissionais da região. A Metodista sempre abriu espaço para que as agências da nossa área pudessem expor suas ideias e trabalhos realizados. A Metodista inovou e revolucionou a prática pedagógica do ensino da comunicação no Brasil, o que fez com que seus alunos ficassem ainda melhores e com mais destaque no mercado de trabalho. Por este motivo, decidimos fazer uma edição especial que mostra um pouco da brilhante trajetória de uma instituição, que tem sua existência diretamente ligada à vida do mercado da comunicação da região e com as pessoas que nele estão inseridas. Agradeço ao Reitor Professor Marcio de Moraes e ao Diretor da Faculdade de Comunicação, Professor Paulo Rogério Tarsitano, pela confiança, apoio, incentivo e abertura para realizarmos esta publicação. Boa leitura!
Luciano Bonetti Publisher bonetti@oabcdacomunicacao.com.br
Financeiro
Luciana Coutinho Jornalista
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Publisher Luciano Bonetti Consultor Jurídico Dr. Júlio Bonetti Filho | OAB 77458 Direitos de Uso de Imagem e Legislação Promolegis | Altair Scheneider Jornalista Luciana Coutinho luciana@oabcdacomunicacao.com.br Colaboradores desta Edição Fernando Ferreira de Almeida Joslaine Rabelo Juliana Cristina Harris José Eduardo Sales Costa Marcelo Briseno Marques de Melo Mario Mastrotti Paulo Ferreira Paulo Rogério Tarsitano Rodolfo Carlos Martino Revisão Luana Jéssica Della Flora Departamento Comercial Luciano Bonetti bonetti@oabcdacomunicacao.com.br Impressão Gráfica Referência Arte, Diagramação e Tratamento de Imagem Juliana Crespo Redação e Correspondência Av. Antártico, 229 – Vila São João – S. B. do Campo São Paulo | CEP: 09726-150 | (11) 4941-1377 Distribuição assinatura@oabcdacomunicacao.com.br Periodicidade: Trimestral Tiragem: 2 mil exemplares Circulação: Grande ABC e São Paulo A Revista O ABC da Comunicação é uma publicação trimestral da Editora L.Bonetti Comunicação dirigida a proprietários, diretores, gerentes e profissionais das empresas do mercado de comunicação do Grande ABC. Sua distribuição é gratuita. Os artigos e reportagens são de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de seu conteúdo editorial com a autorização da editora, mediante citação de fonte. Capa: Paulo Rogério Tarsitano (Diretor da FAC) e Coordenadores de curso Foto: Joslaine Rabelo Tratamento de Imagem: Joslaine Rabelo
quipe
Daniely Farina
www.oabcdacomunicacao.com.br Ano 02 - Edição Especial 02 - Julho 2013 Faculdade de Comunicação - Metodista
O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Mais moderna e atual FAC completa
40 anos
Há 40 anos, a região do Grande ABC foi brindada com a primeira faculdade de comunicação da região, a Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, que inaugurou um processo de aprendizado que serviu de espelho para muitas outras universidades que vieram depois. Na vanguarda das instituições de ensino superior desde o início, em 1970, a Metodista conquistou respeito, admiração e prêmios ao longo destes anos. Começou suas atividades no ensino superior na área de pedagogia e teologia, na década de 40, passando a oferecer três cursos de comunicação social em 1972: Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda, tornando-se – a partir daí - o Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS). “Começamos com os cursos na área de educação em 1970, porém esperamos dois anos para iniciar os cursos de comunicação, devido a um sentimento de que deveríamos oferecer cursos nos quais os estudantes tivessem reais condições de atuar na prática e isto exigia um grande investimento”, diz o reitor Marcio de Moraes. Aliás, este é o maior diferencial da Metodista: todos os cursos que ministra, tem um processo de aprendizado que é absorvido na prática. “Este é um cuidado da Instituição desde sua fundação. Não oferecemos cursos para os quais não teremos condições de oferecer - também - laboratórios”, exalta o reitor. Tendo entre os seus fundadores o missionário e professor Reinhard Brose que, posteriormente, simplificou seu nome para Reinaldo Brose, o Instituto Metodista sempre teve valores sociais e processos educacionais muito bem definidos. O Prof. Brose, como ficou conhecido, teve muito
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
a ver com esta estrutura da faculdade de comunicação, pois era muito ligado aos meios de comunicação e avanços tecnológicos. Por isso, junto com os demais fundadores, teve o cuidado de sempre proporcionar aos alunos uma formação técnica adequada, conseguida através – principalmente – da atuação efetiva deste aluno em um ambiente igual ou similar ao que ele vai encontrar no mercado de trabalho. Com a preocupação de estar sempre à frente em termos de tecnologia, aliada a um excelente desempenho do corpo docente, desde o início a coordenação dos cursos de graduação em comunicação da Metodista já buscava instituir projetos pedagógicos únicos. Naquela época, o IMS já possuía os melhores estúdios e condições de atuação entre as universidades e esta condição perdura até os dias atuais. A Metodista é diferenciada porque busca continuamente as melhores práticas de ensino e sempre sai na frente das demais instituições. Atualmente oferece aos seus estudantes laboratórios integrados, como a Redação Multimídia, estúdios fotográficos, estúdios de áudio e vídeo, ampla biblioteca, laboratório de informática, além de diversas atividades extraclasse, que são de extrema importância para uma formação acadêmica completa. Considerada pelo Guia do Estudante, da Editora Abril, como a melhor universidade privada em Comunicação e Informação do País por cinco anos seguidos, a Metodista se orgulha – principalmente pelos profissionais que forma e por seus valores educacionais que desenvolvem pessoas de diferentes gerações. Para o reitor Marcio de Moraes, mais do que a tecnologia e os recursos físicos da universidade, a disponibilidade do corpo docente é o que faz toda a diferença: “nossos professores se entregam realmente ao trabalho. Percebo - na área de comunicação - um grupo muito disposto a ir além da função docente. Há um envolvimento muito grande”. O Diretor da FAC, Paulo Rogério Tarsitano, exalta que é uma combinação. “Não adianta ter bons professores se não tivermos bons alunos e vice-versa. Nós temos bons alunos, um excelente corpo docente, com espaço e recursos para toda esta gente que busca o aprendizado. Aqui quem quer aprender pode aprender, porque encontra quem quer e pode ensinar”. O reitor Prof. Marcio de Moraes completa ainda que “apesar de toda a tecnologia, penso que o que nos difere das demais instituições são os processos educacionais. Estamos sempre nos adiantando e isto significa que um estudante pode até ter uma formação similar em outra faculdade, mas não terá as mesmas condições que oferecemos na Metodista. E isso é assim desde 1972, quando começamos”.
Nestes 40 anos de FAC, mais de 15 mil alunos passaram pelas salas da Metodista. Muitos destes profissionais atuam no mercado em posições de destaque nos grandes veículos, agências e empresas. Foi um longo caminho até chegar a esta marca, mas a FAC – que começou com apenas três cursos, oferece – hoje – os cursos de Comunicação Mercadológica, Design de Interiores, Jogos Digitais, Jornalismo, Produção Multimídia, Publicidade e Propaganda, Rádio TV e Internet, Relações Públicas, além dos cursos de Curta Duração e Pós Graduação (Especialização, Mestrado e Doutorado).
mudança e intensificando ainda mais seu papel como porta-voz de toda uma região. Todos estes acontecimentos que fizeram parte da história recente do Brasil, estiveram intrinsicamente ligados à Metodista e fizeram com que os cursos de comunicação da Universidade despontassem ainda mais no cenário educacional do País.
Reitor Marcio de Moraes conta um pouco da história da FAC Foto: Divulgação
Localizada em São Bernardo do Campo, a FAC é referência no mundo das comunicações e os profissionais formados por ela, são os mais procurados do mercado. “Dá muito orgulho ver como o mercado absorve os nossos alunos; ver como eles brilham. O mercado quer o egresso do estudante da Metodista e chega a especificar essa condição em alguns processos seletivos. Esse é um grande reconhecimento”, salienta o diretor e professor da FAC Paulo Rogério Tarsitano.
FAC teve atuação efetiva nos momentos políticos da região e do País A FAC teve atuação efetiva nos momentos políticos da região e do País. Fundada em 1972, ainda dentro do regime militar, a faculdade Metodista, teve ativa participação nos fatos políticos da época. Segundo o reitor Marcio de Moraes, muitas reuniões de partido de oposição e movimentos sindicais foram realizadas nas salas de aula da universidade.
“O que eu mais me lembro é que, em 1984, aconteceu no campus da faculdade um movimento muito grande de jovens metodistas pelas diretas já. Era uma ação da comunidade metodista que – rapidamente – se espalhou entre os estudantes de comunicação, ganhando ainda mais força”, lembra o reitor. Nesta época, o Rudge Ramos Jornal, laboratório dos estudantes de Jornalismo, já noticiava a liberdade recémadquirida da população brasileira, anunciando os ares de
A faculdade Metodista começou suas atividades em 1970. Por que os cursos de comunicação vieram depois?
Marcio Porque precisávamos de um grande investimento em infraestrutura para podermos oferecer aos alunos a formação técnica que acreditávamos ser a melhor: o ensino na prática, com laboratórios disponibilizados para que o estudante atuasse efetivamente na área escolhida. O pensamento era: se não tivermos condições de fazer bem feito, vamos postergar até que tenhamos estas condições. Por isso, tivemos que aguardar um pouco mais, apenas dois anos, antes de colocar estes cursos à disposição da população.
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Qual era a proposta dos cursos – na época – e quais foram as principais mudanças até os dias de hoje?
Marcio Naquele momento, na década de 70, era que a Metodista oferecesse estúdios que as demais instituições não tinham. Eu diria que este desafio continua e espero que seja assim por muitos anos. Porque ainda hoje, temos espaços para a formação de alunos que as outras ainda não têm. O sentimento de expectativa das primeiras turmas é diferente das atuais?
Marcio
Eu diria que temos em todos os nossos cursos pessoas que vêm para a universidade para realizar alguma coisa que vai ficar marcada para todas as pessoas, mas de fato – até em função do momento que vivemos, estamos formando pessoas para atuar em qualquer lugar do planeta, o que torna mais difusa essa expectativa de que eu vou mudar o mundo. Acredito que as novas turmas estão mais realistas no sentido de que podem mudar uma região, como o Grande ABC, por ser um ideal mais palpável, porque é mais difícil mudar o mundo do que mudar minha região. No entanto, ainda temos pessoas idealistas que querem mudar sua região, sua cidade, seu Estado e, se possível até o seu País; e a partir disso, o mundo. Mas – realmente – mudamos muito em relação à expectativa que se tinha há 30, 40 anos atrás.
São processos e isso acontece quando as pessoas estão muito envolvidas e se questionam o que podem fazer para dar mais um passo, mais um salto, mesmo que não seja tão grande. E o envolvimento dos alunos também é fundamental, porque se eles não acreditassem, não funcionaria. O fato de sermos referência da UOL para notícias do Grande ABC é um exemplo do engajamento dos alunos, porque do contrário não conseguiríamos. Qual a percepção que o mercado tem dos estudantes formados pela Metodista?
Marcio A informação que temos é que, hoje, cerca de 25% dos profissionais que ocupam cargos de comunicação no Brasil, são formados pela Metodista, o que não é pouco. Faz diferença num processo seletivo, ter sido formado pela Metodista. Na hora em que o aspirante ao cargo se identifica, ele já está um passo à frente dos concorrentes. E digo mais, muitas vezes, ele é identificado pelo entrevistador pelas qualidades que apresentou durante o processo. Então é uma aceitação das pessoas que estão sendo formadas aqui e é motivo de orgulho para todos nós.
Marcio Acredito que a preocupação de oferecer o que existe de mais moderno em termos tecnológicos e de processos. Além disso, a universidade procura propiciar aos nossos docentes a vinculação a organismos, tanto nacionais quanto internacionais, que sejam atuantes, participando de eventos, sempre se atualizando. Temos procurado tomar este cuidado sempre, o que ajuda muito. Quem é o responsável por estes avanços?
Marcio Não existe uma pessoa ou setor responsável. Tudo isso, foi se introjetando no DNA da Universidade. As pessoas que vêm para cá, percebem isso. É uma política institucional, mas eu diria que ela está presente nas diferentes faculdades hoje, seja de comunicação, de administração ou de saúde. Foi acontecendo uma espécie de alimentação nas pessoas que coordenam e dirigem os cursos e esse processo foi se retroalimentando, motivando as pessoas para sempre realizar coisas novas, estar sempre adiante. A que o senhor atribui a qualificação do Guia do Estudante como a melhor faculdade privada de Comunicação e Informação do País, por cinco anos seguidos?
Marcio Eu atribuo a este desejo, esta ânsia de estar à frente e também à entrega e qualidade que temos no corpo docente. Obviamente, que o mais difícil é conseguir o sexto ano consecutivo, porque uma vez no topo, as demais instituições irão se desdobrar para superar nossos avanços. Mas ficamos sempre na expectativa de conseguir novamente. Diria – até - que é muita ousadia, o que temos de sobra na área de comunicação. Por aqui, as pessoas são muito ousadas. A tecnologia fez muita diferença para esta boa qualificação?
Marcio Sim, mas não é só uma questão de tecnologia. É muito mais o envolvimento das pessoas, dos professores, dos alunos. São mudanças em processos que, não necessariamente, estão relacionados à tecnologia, como a experiência da agência integrada, que teve grande repercussão.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Foto: Joslaine Rabelo
Cite as principais características que denotam a qualidade diferenciada da universidade.
Diretor Paulo Rogério Tarsitano comemora 40 anos da FAC
O Professor e diretor da FAC, Paulo Rogério Tarsitano completou, neste mês, 35 anos de serviços prestados à Universidade. Com tanto tempo na casa, já atuou como professor no programa de graduação, na pós-graduação, na especialização, foi coordenador de curso e chefe de departamento. Nos últimos quatro anos, tem exercido a função de diretor da Faculdade de Comunicação. O que motivou a criação dos cursos de comunicação na Faculdade Metodista?
Paulo A decisão pela área de comunicação foi justamente porque havia – naquele período – uma necessidade de aprimorar a formação dos profissionais nesta área. Existia um movimento eclodindo desde a criação da Cásper Líbero em 1947, seguido pela formação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) em 1951 e posteriormente a ECA em 1966. A Metodista foi a quarta escola a se constituir no Estado de São Paulo para o ensino em comunicação. E como na época o Instituto Metodista estava em formação, coincidiu com o surgimento destes cursos e a necessidade para o mercado de trabalho. Quais foram as mudanças mais significativas desde então?
Paulo Eu fui aluno de Publicidade e Propaganda e os cursos eram ministrados por disciplinas. Por isso, acredito que a interdisciplinaridade – que é uma coisa relativamente nova, tenha sido a grande mudança. Desde então a Universidade evoluiu muito. Já era uma das escolas mais equipadas da época, com estúdio de TV e Rádio, por exemplo. Lógico que era uma fase muito incipiente de tecnologia, mas esta cultura do investimento, da importância da tecnologia dentro do mundo da comunicação, é uma característica da Metodista e a evolução tanto tecnológica quanto em recursos humanos, com professores bem qualificados sempre foi uma coisa permanente na história da nossa área. A Metodista inovou na questão dos Projetos Integrados. Este fato fez com que ela se tornasse ainda mais diferenciada?
Paulo Esse é o principal diferencial, a maneira como se constrói o conhecimento. Na verdade, o aluno é quem constrói o próprio conhecimento e o professor é alguém que orienta, que guia, é o tutor deste processo. É a autoconstrução do conhecimento pela experiência, pela colocação de desafios. Nós já tínhamos isso em Publicidade e Propaganda há mais de 10 anos, sendo muito bem sucedidos. Creio que quando o aluno é desafiado, encontra os recursos, tem quem oriente, os resultados aparecem e o aprendizado ocorre de maneira mais segura, mais sólida. Nosso aluno chega ao mercado de trabalho seguro, porque já experimentou no ambiente da universidade, experiências que muita gente nem chegou perto na própria vida profissional. O Expometô é um exemplo disso. Evento de grande magnitude e organização que muito profissional nunca teve o prazer de participar.
Por isso que a Metodista tem uma reputação vanguardista?
Paulo Não tem reputação vanguardista, ela é vanguardista. Nosso grande diferencial é o método de trabalho inovador. Computador, laboratório, todo mundo pode ter; agora ter um método aprimorado, que é filtrado e melhorado ano a ano, isso é o que faz o nosso ensino ser diferente e ter os resultados positivos que temos encontrado. Quase todas as grandes empresas tem um profissional formado pela Metodista. Este é um termômetro do sucesso da Universidade?
Paulo Nós temos profissionais formados pela Metodista em todas as empresas, sejam grandes, médias, pequenas. Sejam produtoras, escritórios de comunicação, assessorias de imprensa, em turismo. Onde você for, vai encontrar gente formada pela Metodista e gente muito bem formada. Esse é o grande reconhecimento, nosso maior prêmio. Qual o segredo para se manter no topo?
Paulo Ter gestores comprometidos é um deles. Grande parte do mérito deste sucesso vem da nossa própria reitoria, que é muito atenta à necessidade de investir. Tem uma visão de educação bastante avançada. Além disso, tem a própria dinâmica do corpo docente, o trabalho da equipe que coordena, essa visão em comum, como um todo de um trabalho coletivo. E o nosso aluno que é criativo, inteligente, diferente. O aluno da Metodista tem essa cultura do ABC, sabe que as coisas não caem do céu, sabem do valor da educação para se construir um bom futuro. É um aluno diferenciado, que tem uma formação diferenciada. Essa combinação é o que faz a gente ser o que é, estar onde está. Quais foram os maiores marcos da FAC?
Paulo É difícil retomar 40 anos de história. Óbvio ganhar prêmios é gratificante, mas não dá para traduzir nossa história por estes feitos. O mais importante é o papel que a FAC representa no desenvolvimento da região do ABC. Os profissionais que ela formou, que colaboraram para que o País respirasse mais democraticamente e ser o Brasil que a gente tem hoje, mesmo que ainda distante do que almejamos para nossos filhos e netos. Quantos profissionais que colaboraram para isso, foram formados aqui? Gente que ajudamos a formar; uma massa pensante intelectual, ativa, gente que forma gente. Esse é um grande marco. Os prêmios são importantes, mas são reflexo disso, de toda essa contribuição que demos para o desenvolvimento da nossa região, do Estado. Sempre encontramos alunos que são filhos de pessoas formadas pela Metodista e que sentem orgulho de pertencer a essa história. Só pode ser esse o grande elemento que traduz o que é esta escola, a importância que ela tem na vida de famílias inteiras. Isso não acontece em todo lugar, transformar crianças em adultos bem formados, que fazem valer o princípio da qualidade, ética e respeito por si próprio e pelo outro. Eu sinto a Metodista como um marco para o Grande ABC, pelo que faz, pelo que pensa e pela sincronicidade do que pensa e faz.
A gente ainda não se conhece, mas eu tenho uma coisa a dizer. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Quem faz estas avaliações?
Lisandra Quem avalia os cursos são, basicamente, professores e coordenadores de curso. Têm prioridade os docentes que possuem currículo cadastrado na Plataforma Lattes do CNPq. Quais os critérios para conceituar as universidades (estrelas)?
Lisandra Uma vez definidos os cursos que serão avaliados, todos os coordenadores são convidados a preencher um formulário eletrônico, com dados específicos sobre o curso – instalações físicas, titulação do corpo docente, produção científica, preparação dos alunos para o mercado de trabalho etc. O questionário de cada curso não recebe uma nota, mas os dados ali presentes são uma importante ferramenta para avaliação. Além disso, os avaliadores também consideram o conhecimento que possuem sobre o curso. O que diferenciou a Metodista das demais, para que alcançasse o primeiro lugar por cinco anos seguidos?
Lisandra Foi a que, após a aplicação da fórmula que combina quantidade de cursos estrelados na área e qualidade (valorização dos cursos cinco estrelas, quatro estrelas e três estrelas, nesta ordem), obteve o melhor resultado entre as instituições privadas da área de comunicação e informação. Existe alguma pesquisa dizendo que o Guia do Estudante influencia a escolha das empresas por estudantes de determinada universidade?
Como é feita a avaliação e a escolha das melhores universidades em comunicação?
Lisandra A Avaliação de Cursos Superiores do Guia do Estudante (GE) existe há 23 anos e consiste em uma extensa pesquisa de opinião anual feita com professores e coordenadores de curso. São entrevistados cerca de 3,5 mil docentes que opinam sobre a qualidade de cerca de 11,5 mil cursos superiores. São esses acadêmicos que emitem os conceitos que, ao final do processo, permitem classificar os cursos em excelentes (5 estrelas), muito bons (4 estrelas) e bons (3 estrelas). Todo o processo conta com a consultoria técnica do Ibope Inteligência e tem os resultados verificados pela PricewaterhouseCoopers. Todo o processo acontece durante nove meses.
Foto: Joslaine Rabelo
Lisandra Matias, editora do Guia do Estudante explica critério de avaliação:
Lisandra Não existe pesquisa, mas posso dizer que somos procurados por empresas de recursos humanos (no caso, voltadas a estagiários e trainees) que utilizam nossa avaliação para indicar a seus clientes (empresas) esses estudantes/profissionais.
São avaliadas todas as instituições do País?
Lisandra São avaliados cursos, com titulação de bacharelado (com exceção de Pedagogia e Educação Física, em que são considerados licenciaturas); com data de conclusão da primeira turma igual ou inferior a 2011; ser presencial; ter turmas em andamento e ser oferecidos no próximo processo seletivo. Também são avaliadas as instituições que tiveram, no mínimo, dois cursos estrelados (3, 4 ou 5 estrelas) na área em questão. Esta área considera cursos como Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Rádio e TV e Relações Públicas.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Por Luciana Coutinho
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Cátedra UNESCO/Metodista leva a cultura nacional para a América Latina Escolhida em 1994 pela UNESCO para sediar a única Cátedra de Comunicação do País, a Umesp (Universidade Metodista de Ensino Superior) tem - hoje - a missão de difundir e ampliar cada vez mais a cultura nacional na América Latina, bem como identificar talentos acadêmicos para a pesquisa e criação de políticas de comunicação entre todo o território brasileiro. Criada em 21 de maio de 1996 - quase que totalmente - a partir do esforço pessoal do professor e pesquisador José Marques de Melo, a Cátedra UNESCO/Metodista de Comunicação é um marco e uma referência para todos os estudiosos desta área no País. Com 17 anos de atuação, já realizou mais de uma centena de eventos focados em reflexões, estudos, pesquisas e intercâmbio de informações pelo Brasil e por toda a América Latina. Inicialmente direcionada aos alunos de Doutorado e Pós-Doutorado, logo foi ampliada e oferecida também aos alunos de graduação. Segundo o Professor de Comunicação Antonio de Andrade, que atua na Cátedra há três anos, atualmente, muitos estudantes já demonstram interesse e talento para as pesquisas e pensamentos agregadores, desde os primeiros anos acadêmicos, por isso, a adesão destes jovens é interessante e bem-vinda. Segundo o Professor Antonio de Andrade, “o grande ganho para os estudantes é a participação e a troca de informações entre as diversas culturas, tanto das regiões brasileiras, quanto das internacionais”, exalta. Com sete eventos nacionais (FOLKCOM, COMSAÚDE, POLITICOM, MÍDIA CIDADÃ, ECLESIOCOM, UNESCOM, ECOM) e dois internacionais (CELACOM e REGIOCOM), há uma concorrência acirrada entre os participantes, ávidos por apresentar seus trabalhos e diversas linhas de pesquisas, com conteúdo científico especificamente dentro dos critérios de metodologia, avaliados pela rede de membros das Cátedras. Todos os eventos geram um anuário, contendo os artigos apresentados, sob o prisma dos coordenadores, conselheiros e diretores, que é disponibilizado a qualquer pessoa que tenha interesse pelos assuntos explanados. A Cátedra UNESCO/Metodista contribui para o desenvolvimento e estimulação das culturas regionais para toda a sociedade civil, saindo um pouco do eixo Rio-SP e atingindo outros Estados e lugares mais longínquos como o interior do Maranhão, por exemplo”, finaliza Antonio de Andrade.
Cátedras pelo Mundo Existem muitas Cátedras da UNESCO pelo mundo, em diversas áreas do conhecimento, no entanto, focadas em comunicação são apenas 30. Na América Latina existem oito Cátedras instaladas, sendo uma em cada País: Brasil, Chile, Colômbia, República Dominicana, Guatemala, México, Peru e Uruguai. Com linhas de trabalhos diferenciadas entre si, a Cátedra UNESCO/ Metodista atua na Comunicação para o Desenvolvimento Regional. O objetivo da Cátedra, neste caso, é o foco nos estudos em comunicação regional, podendo ser dentro do ABC paulista ou no interior do Rio Grande do Norte. Apesar disso, as Cátedras não possuem grandes estruturas físicas para seu funcionamento. Para que estes estudos sejam viabilizados, há uma rede de comunicação mundial, a ORBICOM (Rede Mundial das Cátedras UNESCO de Comunicação), na qual, os participantes organizam e coordenam os eventos nas diversas partes do Brasil.
Eventos CELACOM (Colóquio Internacional sobre a Escola LatinoAmericana de Comunicação) REGIOCOM (Colóquio Internacional de Comunicação para o Desenvolvimento Regional) FOLKCOM (Conferência Brasileira De Folkcomunicação) COMSAÚDE (Conferência de Comunicação e Saúde) POLITICOM (Seminário Brasileiro de Marketing Político) ECLESIO COM (Conferência Brasileira de Comunicação Eclesial) UNESCOM (Seminário de Divulgação de Pesquisas do Grupo Comunicacional de São Bernardo) ECOM (Conferência Brasileira de Estudos de Comunicação com o Mercado) MÍDIA CIDADÃ - Conferência anual para a promoção do diálogo entre a produção acadêmica nas áreas da Comunicação, Arte, Educação, Direito, entre outras, com a prática midiática da sociedade civil, mercado e Estado, nos níveis regional, nacional e internacional. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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urso de Comunicação Mercadológica
Comunicação
Ana Clara Rezende Sant’Anna
Mercadológica A área de marketing promocional ocupa cada vez mais espaço dentro das corporações e - pensando nesta alta demanda de profissionais, a Metodista oferece o curso de Comunicação Mercadológica, com ênfase em Promoção de Vendas e Merchandising. Com oito períodos, o curso de Comunicação Mercadológica, traz todas as informações e expertise que o estudante precisa para ingressar no meio, formando profissionais capazes de atender as necessidades de empresas e marcas, através de estratégias e soluções de marketing. A visão como um todo dos variados processos desta área é a base do curso de Comunicação Mercadológica. Durante todo o curso, o estudante desenvolve e aprimora habilidades para planejar, organizar, dirigir e controlar as diversas atividades promocionais que existem no mercado. Também se familiariza com todas as mídias e veículos de comunicação e compreende a atuação do profissional no planejamento e criação de promoções, eventos, ações de merchandising, feiras, ações de incentivo, entre outras. O mercado de trabalho para este profissional é muito amplo e o curso da Metodista tem os melhores professores da área para embasar o aluno e oferecer uma formação acadêmica diferenciada, mantendo o curso sempre atualizado e dinâmico. As atividades práticas que fazem parte do curso, são fundamentais para o desenvolvimento e acontecem durante todo o período de aprendizagem. São feiras ao ar livre, eventos de negócios, exposições, destacandose a Feira Cores e Sabores no Marketing Promocional, o CyberMetoFest e a Feira Cosmetika. No curso de Comunicação Mercadológica, o aluno é preparado para se comunicar com todos os tipos de público de maneira eficiente, trazendo resultados positivos para seus clientes.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Coordenadora de BrandExperience
Empresa: Nextel
Por que você escolheu o curso de Comunicação Mercadológica da Metodista? Ana A Metodista sempre foi uma opção. Conhecia muitos alunos e admirava o método de ensino, os projetos, as iniciativas, as agências experimentais. A escolha do curso aconteceu no momento da inscrição para o vestibular, onde conheci o Curso de CM e me interessei. O que você achou mais importante nos quatro anos de curso e o que indica para os novos alunos?
Ana
Acredito que o melhor do curso foram os Projetos Integrados, que eram realizados todos os semestres. Mais que os conteúdos em aulas e provas, os projetos permitiam o desenvolvimento e aprendizado na prática. Aprendemos colocando a mão na massa. Para os novos alunos, meu conselho é: aproveitem ao máximo tudo que a faculdade oferece. Estas iniciativas refletem a realidade do mundo da comunicação. Qual a importância de ter feito faculdade na Metodista?
Ana Sempre considerei a Metodista bem conceituada, com um método de ensino excelente. Grande parte do meu aprendizado adquiri com a Metodista; em especial com o estágio na Agicom (agência experimental) e a troca de conhecimentos com o ótimo corpo docente e com os colegas de sala. Fale um pouco sobre sua trajetória profissional, bem como os pontos mais importantes.
Ana No primeiro semestre da faculdade comecei a trabalhar na Agicom, agência experimental, em que era responsável pela área de planejamento e mídia. Em seguida, estagiei na Diretoria de Comunicação e Marketing da Universidade, ficando até o final do curso. Após a Metodista, fiquei cinco anos na Agência Sunset. Atendi clientes como Symantec, Bayer, TOTVS, Itaú Unibanco etc. Após dois anos fui promovida a gerente de área e por três anos e meio realizei muitos projetos e eventos inesquecíveis. Atuando no Projeto RioNextel, ainda pela agência, fui convidada para ser a owner do projeto dentro da Nextel. Hoje sou coordenadora da área de BrandExperience da Nextel e apaixonada pelo que faço.
Entrevista:
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Metodista abre espaço para publicidade em seus veículos institucionais A Metodista decidiu, em iniciativa inédita, abrir espaço para publicidade externa em seus veículos institucionais. Será a primeira vez que publicações como o Jornal da Metodista e a Revista Metô terão entre suas páginas, anúncios de empresas que buscam investir em publicidade e propaganda para estudantes universitários e do ensino médio. Distribuídos gratuitamente nos três campi da Metodista, além dos Polos de Ensino a Distância (EAD) em cidades de todo o Brasil, têm grande penetração junto ao público jovem, sendo de extrema importância para atingir e fidelizar um nicho cada vez mais informado e influente. Para complementar e aproximar ainda mais as empresas dos jovens, há ainda o Dia da Universidade Aberta (DUA), que é um grande evento oferecido pela Metodista, para que os estudantes do ensino médio, bem como seus pais e professores, tenham acesso ao ambiente da Universidade. Neste dia, qualquer pessoa pode visitar o campus da Metodista, conversar com professores e coordenadores, enfim, vivenciar o ambiente como ele é, para tomar uma decisão mais consciente do que fará em termos de carreira profissional no futuro. É neste espaço que as instituições poderão mostrar ainda mais suas marcas e encantar os vestibulandos. Toda a verba arrecadada com estes anúncios, será revertida para a manutenção das publicações e do evento, além de projetos complementares para os estudantes, como palestras e workshops. As cotas de publicidade serão fechadas de acordo com o veículo escolhido e o tempo de veiculação do anúncio. Para conhecer as mídias, os valores e marcar uma reunião, basta acessar: metodista.br/midia.
Victor Kazuo Teramoto Gerente de Comunicação da Metodista
Desde quando existem os Veículos Institucionais da Metodista? O Jornal da Metodista existe desde 1991, ou seja, tem 22 anos. A Revista Metô tem oito anos e o DUA (Dia da Universidade Aberta) tem cinco anos.
Victor
O público alvo é o mesmo para todos eles?
Victor Para cada um é um público distinto. O jornal é direcionado principalmente para o universitário da graduação e pós-graduação, além da comunidade, já que é encartado, atualmente, dentro do jornal Destak. Também é encaminhado para um mailing VIP da Universidade, que tem órgãos governamentais, empresas e jornalistas. No caso do Dia da Universidade Aberta, o foco é a captação da graduação, ou seja, os alunos da educação básica, especialmente alunos do segundo e terceiro ano do ensino médio, seus pais e professores. Por que a Metodista decidiu abrir espaço para anunciantes externos? Victor A ideia é que esses veículos sejam sustentáveis do ponto de vista financeiro, além de reverter estes recursos para outros projetos da área de comunicação, como a promoção de palestras, por exemplo. Qualquer empresa pode anunciar nos veículos ou há restrições devido aos valores e missão da Universidade?
Victor Por ser uma instituição confessional, além do direcionamento a jovens, temos algumas restrições, especialmente no segmento de cigarro e bebida. Tanto o Jornal da Metodista, quanto a Revista Metô são veículos impressos. Eles possuem uma versão online?
Victor Publicamos uma versão digital dos dois veículos na plataforma issuu, em que o leitor pode folhear as publicações digitalmente. Todas as edições também ficam disponíveis no portal da Metodista em versão digital.
Nós formamos um belo casal. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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atéria O Dia da Universidade Aberta (DUA), foi criado com qual o objetivo?
ele pode ler artigos, guias, fazer testes vocacionais, mas uma coisa é ler sobre a profissão e outra é sentir como é o clima, a ação, porque geralmente o perfil deste candidato é muito visual e experimental. Neste dia, ele tem a oportunidade de fazer uma matéria, vivenciar a profissão dele no ambiente acadêmico e, às vezes, até conhecer outro curso que nem era uma opção anteriormente.
Victor
Foi idealizado para que o futuro universitário vivencie um dia dentro da universidade. Neste dia, ele pode conhecer as instalações, a infraestrutura, tem oportunidade de conversar com os professores e coordenadores. Este ano, fizemos também para os cursos EAD. Vestibulandos interessados em fazer um curso à distância tiveram a oportunidade de conhecer o polo de apoio presencial e vivenciar uma tele-aula. Este tipo de iniciativa funciona para o aluno decidir com mais propriedade o que ele anseia de um curso universitário?
Victor Acredito que sim, pois é como se fosse um “test drive”, no qual ele pode conversar com os coordenadores, conhecer a redação multimídia, os estúdios, a agência, ver como é um jornal. Claro que
Jornal da Metodista
• Periodicidade: Bimestral • Tiragem: 21,5 mil • Distribuição: Nos 3 campi da Metodista, polos EAD e encarte no Jornal Destak.
Revista Metô
A Revista Metô é uma publicação da Metodista que traz diversas informações sobre os projetos e as novidades da Instituição e do seu dia a dia
• Periodicidade: Anual • Tiragem: 120 mil • Distribuição: Feiras, eventos, nos 3 campi e polos EAD espalhados por todo o Brasil.
Dia da Universidade Aberta
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• Periodicidade: Anual • Público esperado: 4 mil • Local: Campi da Metodista e polos EAD.
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Pesquisa sobre a história da Televisão Brasileira remonta ao início do século 20 Motivo de intensas pesquisas ao longo dos tempos, os primórdios da televisão no Brasil e no mundo são obscuras e possuem variadas versões, envolvendo um número considerável de inventores, cientistas e empreendedores. Com este assunto em pauta, o Professor Antonio de Andrade, vem pesquisando o que ele classifica como “pré-história” da TV. Mestre em Comunicação Social pela Metodista, é professor desde 1977, atuando nas áreas de Rádio, TV, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, além de ter coordenado o curso de RTVI. Apaixonado pela história das transmissões televisivas, o Prof. Andrade possui um extenso arquivo, especialmente de imagens, que contam um pouco do que aconteceu naquele período: “Venho pesquisando a história da televisão há vários anos. Meu interesse em especial diz respeito ao que poderíamos classificar como “pré-história” da televisão e que remonta ao início do século XX”, diz. No Brasil, houve, aparentemente, uma pequena disputa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro para ser a primeira capital a transmitir um programa de televisão. Em meados da década de 40, o grande veículo de comunicação era o rádio, sendo a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, de propriedade do empresário Roquette Pinto, a primeira emissora radiofônica do País – inaugurada em 1923. Roquette Pinto tinha muito interesse na utilização dos meios de comunicação para auxiliar na educação da
população e buscou incessantemente todas as tecnologias para aperfeiçoar estes métodos. Desta forma, mantinha-se sempre atualizado com o que havia de mais moderno em transmissão de som e imagem. Foi assim que em 1933, 10 anos após a inauguração de sua rádio, que Roquette Pinto anunciou a compra de um iconoscópio, principal equipamento de um aparelho de televisão. Apesar de todo este interesse e esforço, no entanto, foi somente em 1950, que Roquette Pinto conseguiu trazer para o Rio de Janeiro equipamentos suficientes para concretizar o sonho de montar uma emissora de TV no Brasil. Em contrapartida, o empresário das comunicações de São Paulo, Assis Chateaubriand, também tinha a meta de construir uma emissora de TV e de ser a primeira a transmitir um programa televisivo no País. Segundo o Prof. Andrade “O que encontramos na bibliografia são informações sobre o surgimento da TV Tupi de São Paulo, emissora pertencente ao grupo do empresário Assis Chateaubriand e inaugurada em 18 de setembro de 1950 (oficialmente a primeira emissora de TV do Brasil)”.
Juntos temos um futuro brilhante.
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No entanto, de acordo com as pesquisas do Prof. Andrade, a busca científica pela transmissão da imagem e do som “através do espaço”, teve início por volta de 1900, com inúmeros pesquisadores, através de diversos inventos e experimentos. É esta história não contada e pouco conhecida que o Prof. Andrade quer elucidar: “Pretendo verificar o que aconteceu antes desta data (1950), pois já tinha conhecimento de outras tentativas e da grande quantidade de notícias que foram criando um imaginário sobre a televisão”, explica. Assim como a pesquisa objetiva desmistificar o início das transmissões televisivas no País, possui também um caráter de preservação, propondo um espaço adequado para toda uma extensa gama de documentos e equipamentos que, hoje, encontram-se espalhados por vários espaços improvisados. Com a pesquisa finalizada, a expectativa é que todos os profissionais de televisão encontrem e tenham acesso a este acervo na cidade de São Bernardo do Campo. Local em que deve se concentrar os mais variados documentos referentes ao desenvolvimento e ao processo histórico que envolveu a televisão brasileira.
O Reconhecimento de um cientista inovador Muito antes de Assis Chateaubriand e Roquette Pinto, o Padre Roberto Landell de Moura, um gaúcho de Porto Alegre, nascido em 1861, já enveredava pelas pesquisas científicas dos meios de comunicação. Estudou física e eletricidade em Roma e fez as primeiras experiências públicas em São Paulo, por volta de 1892. Considerado o patrono dos radioamadores do Brasil e Pai Brasileiro do Rádio, foi o primeiro a transmitir sons em ondas em 1901, através de equipamentos de rádio, construídos por ele mesmo. Também é considerado um dos inventores das fibras ópticas, por ter utilizado a luz como portadora de informação de áudio, através de telefone sem fio. Apesar disso, o sacerdote cientista não obteve êxito nem incentivo no Brasil, sendo obrigado a concluir algumas de suas pesquisas nos Estados Unidos. Foi em solo americano que, em 1904, o Padre Landell conseguiu projetar a transmissão de imagens e textos à distância, sem fios. Esta seria uma das primeiras transmissões de uma TV, que ele batizou de “The Telephotorama”. Além disso, teve a visão única de utilizar ondas curtas para facilitar transmissões, o que nem era cogitado na época. Após três anos, em 1905, retornou ao Brasil, solicitando ajuda financeira para demonstrar seus inventos, porém não conseguiu nenhum tipo de financiamento – privado ou do governo – além de ser obrigado pela Igreja a abandonar suas ideias inovadoras.
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Lato Sensu da Metodista oferece cursos Presenciais e EAD Vivenciando um mercado cada vez mais competitivo e exigente, a Universidade Metodista de São Paulo, sempre com uma visão inovadora, oferece há mais de 30 anos os cursos de especialização Lato Sensu. Atualmente, um diploma de graduação não é mais o suficiente para suprir as necessidades das organizações. Para tornar-se um profissional de alto nível, os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu são essenciais na formação de qualquer estudante que aspire galgar os degraus de uma carreira bem sucedida. Na EMEC (Escola Metodista de Educação Corporativa), os estudantes recebem orientação de como gerir organizações de maneira ética e inovadora, com uma visão estratégica pautada por soluções sustentáveis. Formada por professores atuantes e comprometidos com o aprendizado constante, a EMEC possui conteúdos imprescindíveis ao ambiente corporativo, sempre valorizando as mais importantes tendências de gestão, além de oferecer um network essencial, através das experiências de todos os envolvidos. Para tanto, a Metodista oferece a especialização, com carga horária mínima de 360 horas e o MBA, com carga mínima de 480 horas. Enquanto que na especialização o objetivo é ampliar o domínio acadêmico-científico e técnico, no MBA a palavra de ordem é a capacitação, com visão de negócios e de mercado. Algumas das linhas de Pós-Graduação na
Metodista são o MBC (Master in Business Communication – Gestão de Comunicação e Mercado) e a Comunicação Empresarial. Ambos podem ter o ingresso de alunos a qualquer momento, já que são organizados em módulos, com fluxo contínuo. No MBC – Lato Sensu, o objetivo é direcionar o aluno para uma análise crítica dos mercados organizacionais e de consumo. Todas as transformações que ocorrem constantemente nas áreas de comunicação são exploradas neste curso, que conta ainda com o diferencial de proporcionar uma produção individual de um plano de negócios, com análise de retorno de investimentos em comunicação. Na Comunicação Empresarial, o foco é a formação de gestores de comunicação. Caracterizado por uma proposta moderna e abrangente, o curso oferece sólida formação teórica, juntamente com uma análise prática do setor. Capacitando o estudante a gerir instituições públicas, privadas, ONGs e demais entidades, contempla variados públicos e modalidades de comunicação, formando profissionais com visão e perspectiva críticas, valorizando conceitos como a responsabilidade social, governança corporativa e sustentabilidade. Priorizando os profissionais formados pela Metodista, a Universidade facilita o ingresso de ex-alunos de graduação, com isenção da matrícula nos cursos MBC, MPA e Especialização. Para incentivar ainda mais, o benefício para os estudantes dos cursos presenciais podem ter desconto de até 20% nas mensalidades. É o Programa Sempre Metô, criado para estimular ex-alunos à especialização e segunda graduação. Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Metodista podem ser feitos presencialmente ou à distância. Nas duas situações, os cursos são credenciados e avaliados pelos órgãos competentes, garantindo que os requisitos exigidos pela Resolução CNE/CES nº 01, de 08/06/2007 estão sendo devidamente atendidos.
Foto: Nilson Suguino
Por isso, este pedido não pode esperar. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Matriz Curricular
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Gestão de Conteúdo em Comunicação: Propaganda e Promoção Fluxo contínuo: O curso, por ser organizado em módulos que não exigem pré-requisitos, permite que novos alunos ingressem em turmas em andamento sem prejuízo ao processo educacional. A propaganda e a promoção são formas de comunicação fundamentais para que as organizações possam divulgar ideias, produtos e serviços. Com o advento da internet, novos desafios são lançados aos profissionais da área que necessitam se especializar para atuar com criatividade, identificando oportunidades para a visibilidade de marcas. Portanto, o curso de Gestão de Conteúdo em Comunicação - Propaganda e Promoção enfatiza na formação a capacidade de identificar, analisar e adequar conteúdos em comunicação para o consumidor, com visão estratégica em propaganda e promoção.
• A sociedade da informação e do conhecimento • As práticas comunicacionais e as suas interfaces com a cultura • Os discursos comunicacionais • O impacto das tecnologias digitais na comunicação • Gestão em comunicação e públicos estratégicos • Metodologia da pesquisa em comunicação • Planejamento e análise de conteúdos publicitários e promocionais • Processos de produção de conteúdo publicitário e promocional • Linguagem publicitária e promocional em áudio e vídeo • Linguagem publicitária e promocional em impresso • Linguagem multimídia em publicidade e promoção nas mídias digitais • Design gráfico aplicado à propaganda e promoção • Ética e legislação • Desenvolvimento e acompanhamento de projeto
Público-alvo Graduados em nível superior, graduados em comunicação, profissionais que desejam aprimorar com conhecimentos na área de gestão de conteúdos em comunicação, em nível nacional.
Diferencial do curso O curso possui como diferencial a realização de um ponto de encontro entre Comunicação e Mercado, que além de proporcionar uma visão sistêmica de todo o processo organizacional, resulta na produção individual de um plano de negócios com análise de retorno de investimentos em comunicação, item inovador entre os cursos de especialização em nível nacional.
Objetivos Oferecer especialização em processos de produção de conteúdo de propaganda e promoção, incluindo campanhas e ações em diversas linguagens e suportes, com ênfase em plataformas digitais
Informações Duração: 18 meses Carga Horária: 360h Encontros online (via Elluminate Live!): quintas-feiras, das 19h às 23h (quinzenalmente) Número de Vagas: 100 Número de parcelas: 18 (o valor será reajustado a partir da 13ª parcela) Mensalidade: R$284,44. Para o pagamento até o dia 6, o preço é de R$256,00, por meio do programa de estimulo à adimplência. Egressos: profissionais formados pela Metodista terão isenção da matrícula, além do benefício do programa de estímulo à adimplência.
Conheça também os cursos de especialização em: Gestão de Conteúdo em Comunicação: Comunicação e Relacionamento
Marketing
Gestão de Conteúdo em Comunicação: Cultura e Entretenimento
Mercadologia Aplicada a novas tecnologias e telecomunicações
Gestão de Conteúdo em Comunicação: Jornalismo
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Matriz Curricular atéria
Comunicação Empresarial O curso de especialização em Comunicação Empresarial tem uma proposta moderna, caracterizada por uma visão abrangente da área, que responde hoje pela maioria das vagas disponíveis no mercado da comunicação em nosso País. O curso destina-se, sobretudo, a formar gestores de comunicação das organizações (públicas, privadas, ONGs, entidades em geral) e propicia uma formação teórica sólida aliada a uma análise atual da prática em comunicação. Ele contempla as várias modalidades de comunicação (interna, externa, pública) e sua relação com os diversos públicos de interesse (funcionários, jornalistas, investidores, representantes de organizações do Terceiro Setor etc). Dá também atenção aos conceitos e processos relevantes cada vez mais valorizados pela sociedade e pelo mercado, como a responsabilidade social, a governança corporativa e a sustentabilidade e analisa o impacto das novas tecnologias e das redes sociais nos processos de comunicação/ marketing das organizações.
Objetivos Formar especialistas na área de Comunicação Empresarial que tenham, ao mesmo tempo, uma visão adequada dos principais conceitos da área e uma perspectiva crítica em relação à sua inserção no mercado e na sociedade. Aumentar a massa crítica na área de Comunicação Empresarial a partir de uma visão abrangente que contemple todas as competências de comunicação/ marketing nas organizações. Aproximar a universidade, a comunidade empresarial (empresas públicas e privadas e do Terceiro Setor) e mercado Profissional em Comunicação.
Módulo: Comunicação Empresarial: Gestão, Conceitos e Tendências • Conceitos e interfaces da comunicação empresarial • Comunicação, administração e cultura organizacional • Comunicação com públicos internos • Relacionamento com a mídia • Temas e Fontes em Comunicação Empresarial
Módulo: Estratégias básicas em Comunicação Empresarial • Comunicação, governança e sustentabilidade • Comunicação e gestão de marcas • Comunicação nas redes e mídias sociais • Comunicação pública • Metodologia da pesquisa em comunicação empresarial
Módulo: Comunicação, gestão de crises e avaliação dos retornos dos investimentos • Auditória de imagem nas organizações • Marketing social e político • Comunicação e gerenciamento de crises • Comunicação no terceiro setor • Comunicação, ética e responsabilidade social • A produção do artigo científico
Informações Duração: 18 meses Carga Horária: 360 h Dias e horários: Segundas e quartas-feiras, das 19h às 23h Local: Campus Rudge Ramos Número de Vagas: 30 (sujeito a formação de turma) Mensalidade: R$660,00. Com desconto, o preço é de R$594,00 para o pagamento até o dia 6 de cada mês
Público-alvo
Número de parcelas: 18 (o valor será reajustado a partir da 13ª parcela)
O curso destina-se aos profissionais que desempenham funções de assessoramento organizacional, que aspirem cargos de liderança e que desejam ampliar seus conhecimentos, buscando atualização e aperfeiçoamento profissional e educação continuada, necessitando além da experiência profissional, sólidos conhecimentos de gerência, finanças, economia e gestão de pessoas.
Egressos: profissionais formados pela Metodista terão isenção da matrícula e um desconto de 10% a partir da segunda mensalidade, além do benefício do programa de estímulo à adimplência. Convênio com empresas: desconto na mensalidade e cursos in company
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urso de Design de Interiores carreira quanto àqueles que já atuam na área serão beneficiados, agregando novos e imprescindíveis conhecimentos.
Design de
Interiores
No entanto, atuar em uma empresa, não é o único meio de trabalho para este profissional. De acordo com a ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores), cerca de metade dos designers prefere o trabalho em casa (home office), sendo 87% autônomos. Esta preferência pode ser explicada pela quantidade de ofertas que um designer pode receber. O leque de opções é grande e o estudante pode se deparar com projetos diversificados como Residenciais – projetos de interiores para casas e apartamentos; Comerciais – empresas, construtoras, imobiliárias, entretenimento, promocionais –; na área da Saúde – ambientes que requerem rigidez de normas como consultórios, hospitais, ambulatórios, clínicas –; entre muitos outros.
Luane Caroline Marques Pizzo
quiarezza O curso de Design de Interiores da Universidade Metodista de São Paulo visa gabaritar o estudante para atuar em diversas áreas do mercado. Com conhecimentos avançados, o futuro designer poderá realizar trabalhos em áreas comerciais, residenciais, institucionais e promocionais. Na Universidade Metodista, o aluno passa por todos os processos necessários a um bom desempenho profissional, como a organização de ambientes de acordo com diretrizes sustentáveis, a elaboração de plantas e maquetes, planejamento em iluminação, tendências, gerenciamento de mão de obra e acompanhamento na compra de móveis e acessórios, entre outros. Como um curso de graduação tecnológica, com dois anos de duração, as aulas são bastante dinâmicas. Dividido em 4 períodos, o curso de Design de Interiores é completo. Os professores tem formação diversificada como design, arte, arquitetura, direito e administração, auxiliando os estudantes a absorver a maior quantidade de informações e dando um panorama incentivador e realista do mercado de trabalho. A cada término de período, os alunos obtém uma certificação intermediária, que habilita a competência desenvolvida durante o semestre cursado. Com estes certificados, o estudante já pode buscar uma colocação no mercado, o que constitui um diferencial e uma abreviação para o início da vida profissional na área. Além disso, o curso de Design de Interiores da Metodista atende aos diversos perfis profissionais, pois tanto os estudantes em início de
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Estudante quarto período (primeira turma do curso)
Por que você escolheu a Metodista para cursar Design de Interiores?
Luane Escolhi a Metodista por recomendação de familiares e amigos, que estudam na mesma, e também por reconhecer que a faculdade tem tradição em formar bons profissionais. O curso de Design de interiores é novo, sou a primeira aluna, da primeira turma, e senti que estão dispostos a darem o melhor para nossa formação. Qual o grande diferencial que a Metodista oferece aos alunos?
Luane Com certeza é a inovação, com novos cursos, palestras, participação em feiras, viagens, etc. Desde o primeiro dia de aula, os professores estão interessados em nos dar apoio. Todo fechamento de semestre, fazem reuniões com os coordenadores para perguntar se sentimos falta de algo, se estamos com dificuldade em alguma matéria. Isso - com toda certeza - conta muito para a boa formação. Você acredita que ter cursado a Metodista pode facilitar sua colocação no mercado?
Luane Sim, pois o reconhecimento da Faculdade é imenso e isso faz toda a diferença para o currículo. Você se formou em Junho. Já tem colocação no mercado de trabalho?
Luane
Sim, me formei em junho deste ano e já tenho duas empresas interessadas na minha contratação.
Escritor, mestrando em Comunicação
Um casamento entre sua empresa e uma agência de comunicação rende muitos benefícios. A AGICOM, Agência Integrada de Comunicação, quer propor uma aliança com você, empreendedor do Grande ABC: fazer uma parceria sólida e de sucesso. Queremos divulgar sua marca de forma eficiente, trazer novos clientes e aumentar sua participação no mercado, trabalhando com criatividade e respeito, além de tirar todas as suas dúvidas sobre qual a melhor ferramenta de comunicação para sua empresa.
E então, vamos ser felizes juntos?
4366-5878/501 6 metodista. br/ agicom atendimento. agicom@metodista. br
Faculdade de Comunicação
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Mais uma vez a Metodista sai na frente Manter uma metodologia de ensino, caracterizada por uma base teórica excepcional, aliada à prática desta teoria, sempre foi uma das maiores preocupações da Universidade Metodista de São Paulo.
Foto de divulgação
Mesmo sendo uma das universidades com os melhores equipamentos, produtos e profissionais das áreas de comunicação, toda a coordenação da FAC (Faculdade de Comunicação) estava insatisfeita com os métodos utilizados até então, e decidiram que já estava na hora de inovar em termos de ensino prático/teórico. Foi assim que, em 1999, foi implantada uma nova e inédita maneira de formação acadêmica: os Projetos Integrados, chamados de PI’s. Neste novo formato, os alunos têm a oportunidade de vivenciar desde os primeiros momentos do curso, situações reais do mercado de trabalho. O que antes, o estudante só tinha a partir do terceiro ano, com os PI’s, passa a atuar já no primeiro período, logo que ingressa na faculdade. Esta, sem dúvida, era a ponte que os professores e coordenadores dos cursos buscavam. Com o objetivo permanente de praticar as técnicas aprendidas em sala de aula, a criação dos Projetos Integrados de comunicação, possibilitaram aos alunos desenvolver oito projetos práticos durante os quatro anos acadêmicos.
“Desta forma, o estudante se torna cada vez mais maduro e profissional a cada etapa do curso, ficando realmente pronto para o mercado de trabalho” - diz Luciano Bonetti, coordenador do curso de Comunicação Mercadológica.
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Mantendo as disciplinas de forma independente, o Projeto Integrado tem a finalidade de entrosar os pontos em comum entre elas. Desta forma, consegue-se estreitar ainda mais os módulos que tenham mais afinidades , além de incluir também as disciplinas que estejam um pouco mais distantes dos temas, integrando e desenvolvendo o módulo de uma forma ininterrupta e natural. Sempre nesta linha de pensamento, o desenvolvimento do plano de ensino foi embasado na premissa de que um tema deve ser estudado de formas diferenciadas e simultâneas, dependendo do ponto de vista e foco de cada disciplina; o que direciona o estudante para a prática da verificação de situações semelhantes ou mesmo iguais, sob vários ângulos. Quando os alunos chegam ao último período, possuem um expertise a respeito de tudo o que foi ministrado em sala de aula, pois já atuaram – na prática – com todas as nuances de temas relacionados. É então, que o trabalho de conclusão de curso (TCC) fica muito mais fácil e prazeroso, pois não é apenas um desafio, é também um incentivo a mais para demonstrar tudo o que se aprendeu durante os trabalhos anteriores. Escritor, Mestre em Comunicação
Nesta fase do ensino, as turmas são divididas em grupos, orientados por uma equipe acadêmica. Todos os trabalhos são avaliados pelos coordenadores dos Projetos Integrados e submetidos a um Comitê Gestor, que é presidido pelo Diretor da FAC. Este Comitê, dos quais participam os coordenadores de curso e dos PI’s, reúne-se cerca de três vezes durante o período para planejar a apresentação e aprovar os projetos do último semestre letivo. Este é o compromisso do Comitê, que deve estar sempre atualizado sobre o andamento dos projetos e garantir a agilidade nas correções. No entanto, muito mais que um acompanhamento, a satisfação das equipes dita o tom dos trabalhos, como exalta o coordenador Luciano Bonetti:
“Ensinar de forma integrada e multidisciplinar é uma arte; mesclar a teoria e a prática neste universo, mais ainda. O aluno da Metodista sabe como fazer e se não souber, vai pesquisar para aprender a fazer. Aplicar na prática o que aprendeu em sala de aula é importante e estimulante para os alunos. E, para nós – professores também, pois podemos ver nos trabalhos aquilo que ensinamos durante todo o período”.
Desta forma, a cada semestre, os estudantes tem a oportunidade de demonstrar todo seu potencial, com trabalhos desafiadores, de grande qualidade e criatividade. Com esta característica única, a Universidade Metodista de São Paulo, mais uma vez demonstra toda a sua capacidade de comprometimento com o ensino de excelência, exaltando a extrema inquietude de seu corpo docente, que busca – além de tudo – satisfação pessoal na pesquisa e desenvolvimento da área de comunicação.
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PORQUE NA PRÁTICA É MAIS REAL. Projetos Integrados da FAC
Jornalismo 1º Período: Análise das linguagens jornalísticas nas diversas plataformas. 2º Período: Assessoria de comunicação e formação da opinião pública.
Design de Interiores
3º Período: Jornalismo comunitário. O papel do jornalista e a cidadania.
1º Período: Estilo e História da Arte.
4º Período: Redação integrada e a discussão dos projetos editorais.
2º Período: Projetos Residenciais com o tema
5º Período: Manifestações do Brasil Contemporâneo no foco da
(in) Perfeição.
cobertura jornalística.
3º Período: Projetos de Interiores Comerciais.
6ª Período:
4º Período: Sustentabilidade.
Os documentários e as reportagens especiais.
7º e 8º Período: Trabalho de conclusão de curso.
Relações Públicas 1º Período: Relações Públicas e as Narrativas Organizacionais. 2º Período: A trajetória do profissional de relações públicas e os seus desafios no séc. XXI. 3º Período: O sentido estratégico dos instrumentos de comunicação em relações públicas. 4º Período: O profissional de RP e a gestão da comunicação no relacionamento com a comunidade - Projetos Institucionais Expometô. 5º Período: A influência da mídia na opinião pública. 6ª Período: Produção do portfólio das agências experimentais. 7º Período: Elaboração do anteprojeto de RP com cliente real. 8º Período: Elaboração de Programa de Relações Públicas para cliente real. 24
O ABC DA COMUNICAÇÃO
Comunicação Mercadológica 1º Período: O empreendedorismo no mercado promocional. O mercado promocional: atuação, cenário e contexto. Criação de uma agência promocional para atuar no mercado regional e global.
2º Período: O marketing promocional e o cinco sentidos. Desenvolvimento do evento Feira Cores e Sabores. 3º Período: Comunicação e Marketing Digital: o panorama das novas tecnologias. Desenvolvimento do evento CyberMetôFest. 4º Período: O marketing promocional e suas ações diversificadas. 5º Período: Promoção e Merchandising no Varejo. O mercado agora. 6ª Período:
Eventos Proprietários e Promocionais na administração de marcas. Desenvolvimento do Evento Cosmetika.
7º Período: Prospect Promocional. 8º Período: TCC | O calendário promocional.
Produção Multimídia 1º Período: Práticas da Documentação Eletrônica. A criação e a
Publicidade e Propaganda 1º Período: A Eficiência da Linguagem Publicitária -
impressão de revista de atualidades para público universitário.
2º Período: Criação e Produção Web - Projeto de um cenário virtual. 3º Período:
Produção Audiovisual para novas mídias. Video de 5 minutos para Televisão, 3 Minutos formatos para Internet e 30 segundos formato para celular.
Publicidade de produtos e serviços no mercado brasileiro entre
4º Período Animação Tridimensional e Jogos Eletrônicos.
1900 aos dias de hoje.
- Projeto de Game e Portfólio.
2º Período: Sustentabilidade e Publicidade. 3º Período: Ética e Gestão na Agência de Publicidade – estudos de mercado: Concepção, desenvolvimento e divulgação da
Rádio, TV e Internet
agência de publicidade de atuação setorial (segmento de negócio) ou regional.
1º Período: Foto documentário – Grupos sociais.
4º Período: A Comunicação de Marcas e Atletas na Web –
2º Período:
Medalhas Digitais.
telespectadores brasileiros.
5º Período: A eficiência da comunicação para o varejo.
3º Período: Blog/Site.
6º Período: Administração de Marcas através do Marketing
4º Período: Dramaturgia – curta-metragem.
Promocional – Metofashion.
5º Período: Programa de TV gravado.
7º Período: A Comunicação Publicitária na Saúde.
6ª Período: Programa de TV ao vivo.
8º Período: Prospect. A concorrência no mercado publicitário.
7º e 8º Período: Projeto de TCC.
Programa de rádio – Memória dos
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Rudge Ramos Jornal comemora a
milésima edição Criado como uma extensão do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo, o Rudge Ramos Jornal chega à milésima edição como o único jornal laboratorial que nunca interrompeu sua distribuição em 33 anos de existência. Publicação dos estudantes de Jornalismo, é pioneiro e extremamente importante na formação dos alunos e para a comunidade do bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo. O curso de Jornalismo da Metodista teve início em 1972, após dois anos da fundação da Faculdade. Tudo era muito novo, porém uma coisa já estava enraizada na mente dos primeiros docentes de comunicação: a vontade de inovar e fazer diferente. Por isso – desde o início – os estudantes tiveram a oportunidade de atuar como jornalistas, por meio do jornal Ensaio, que circulava apenas no campus da faculdade. No entanto, rapidamente houve a necessidade de ir além. O corpo docente da época sentiu que os alunos precisavam exercer o jornalismo de forma realista, com uma vivência de redação, e não só produzir uma publicação interna. Além disso, havia a ideia de que um jornal local poderia ser o elo perfeito entre a faculdade e a população do bairro Rudge Ramos. Assim, em julho de 1980, circulou pela primeira vez
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o Rudge Ramos Jornal, publicação inteiramente feita por alunos, com o apoio de professores, com temas de interesse dos moradores do bairro. Um verdadeiro prestador de serviços. Segundo a Professora Margarete Vieira Pedro, diretora executiva do Rudge Ramos Jornal, desde 2009, um dos pilares da Metodista é a inserção na comunidade. “Havia isso lá atrás e continua até hoje. E o Rudge Ramos Jornal é uma forma de ter essa inserção, ser um porta-voz desta população que está no entorno da instituição. O RRJ já nasceu com a vocação para o apoio à comunidade. Veio para que os alunos praticassem o jornalismo impresso e para inserir a universidade nesta comunidade”. Na primeira edição, a matéria de capa chamava a atenção para uma reivindicação da população, que pedia o fim das enchentes, problema que persistiu - por décadas - no cotidiano dos habitantes da área próxima ao Ribeirão dos Meninos. Esta matéria já evidenciava que o jornal foi idealizado – desde sempre – para ser um porta-voz dos moradores, sendo pautado pelas situações vivenciadas no bairro. Começou com apenas 1.500 exemplares e oito páginas. Sua periodicidade era mensal e o formato tablóide. Tinha nos alunos seus mais ativos e entusiasmados colaboradores.
Naquela época, os estudantes se ofereciam para fazer o jornal, pois era a grande oportunidade de atuar em um veículo de verdade. Atuavam como estagiários, mas não eram remunerados e tinham grande interesse nas situações socioeconômicas e culturais que estavam fervilhando naquele momento. Era o ano de 1980 e a ditadura ainda deixava rastros na recém-descoberta “liberdade de expressão”. Aluna do curso de Jornalismo da Metodista da turma de 1984, a Prof.ª Margarete lembra: “Mesmo com a abertura política em 1979, não tínhamos muito espaço, pois – na prática – toda aquela situação ainda não tinha acabado”.
essa relação direta com o bairro”. Apesar da criação do Rudge Ramos Online, o RRJ só cresceu e – atualmente - a tiragem é de 15 mil exemplares, distribuídos por uma equipe contratada especificamente para isso. A cada 15 dias, às sextas-feiras, o RRJ é entregue de mão em mão aos moradores do bairro Rudge Ramos e colocado em displays de alguns estabelecimentos comerciais, estrategicamente selecionados.
Mesmo assim, o RRJ nunca sofreu censura e abriu espaço para a comunidade falar de seus problemas. Desta forma, o jornal podia dar destaque para um buraco na rua, as greves dos metalúrgicos ou até mesmo, para o nascimento do PT (Partido dos Trabalhadores). Apesar de todos os fatos políticos que ocorreram naquele período histórico, a função principal do jornal nunca foi noticiar apenas este panorama e, sim, destacar e dar voz à população em suas reivindicações diárias, como o ônibus que atrasa, as calçadas quebradas, os vazamentos de encanamento público, entre outras situações. E isso vem sendo feito com muita competência desde a primeira edição. Após 1986, com a tiragem maior, passou a ser publicado semanalmente, com oito páginas, mas com tamanho standard. Foi nesta época que o – hoje - reitor da Universidade Marcio de Moraes trabalhou na gráfica da faculdade, que rodava o jornal. “Era uma gráfica da própria universidade e o Reitor Marcio costuma dizer que tem muito claro na memória que a população ligava dizendo não ter recebido o jornal. A partir disso, a tiragem precisou ir aumentando”, lembra a Prof.ª Margarete. Este formato foi até 2007, quando ocorreu a mudança no curso de Jornalismo que passou a ter um ensino integrado de todas as mídias. Hoje ele é quinzenal, voltou ao formato tablóide e tem 16 páginas. “A mudança para o formato tablóide segue a tendência de que os jornais sejam mais compactos, de fácil leitura, com estilo de revista”, ressalta o Prof. Rodolfo Martino, que completa “o início das atividades do Rudge Ramos Online, em 2009, fez com que o RRJ mudasse e, hoje, ele tem um caráter de noticiar mais o cotidiano da região. Sempre será um jornal de reportagem, feito por alunos com supervisão de professores, essa é a principal característica dele; mas agora tem um texto mais caudaloso, com mais retranca. No entanto, ainda preserva a alma do RRJ, que é
Segundo a Prof.ª Margarete, todos os dias a redação recebe solicitações de matérias em diversos bairros de São Bernardo, por meio de telefonemas, e-mails e até cartas. “A comunidade tem função ativa no RRJ por meio de informações. Os leitores sempre alertam se houve algum erro, como um nome de rua publicado errado; ou se – por exemplo - publicamos uma informação, mas a comunidade vivencia aquele problema e percebe outras vertentes. O mais importante, no entanto, é que as informações que caracterizam os problemas da cidade são pautadas pela comunidade”, diz. Algumas das matérias mais lembradas pelos professores são as que envolvem diretamente a população como o período de eleições, algumas greves - como a do ano passado na Bombril, em que os moradores ligaram para a redação, e as enchentes que ainda castigam algumas áreas da cidade. Outra lembrança interessante foi o envolvimento dos estagiários no processo de cobertura da Copa do Mundo de 2002, que aconteceu no Japão. Os jogos ocorriam de madrugada e houve uma ocasião em que os alunos ficaram na redação até quatro da manhã acompanhando
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os jogos e fazendo as matérias na madrugada de sexta-feira, para que na manhã do mesmo dia, o jornal fosse distribuído com os resultados. Alguns destes fatos resumem bem o espírito de uma publicação que é muito mais que um laboratório. Para muitos, ele vem sendo - por mais de 30 anos - diretamente responsável pelas escolhas profissionais de centenas de estudantes de jornalismo, formados pela Universidade Metodista. Agrega experiência e intensidade aos estudantes, boas memórias a todos os envolvidos e representatividade para toda uma comunidade, que está cada vez mais informada sobre seus direitos e deveres. Citando as palavras do Prof. Rodolfo Martino “apesar de todos os outros meios e da velocidade da informação, a mídia impressa ainda é a de maior credibilidade. Esta é a realidade que vale. Saiu no jornal, tem o peso da palavra escrita. Se tenho um jornal me defendendo, levando minha reivindicação até os órgãos competentes, eu estou legitimado. Esta é a missão do RRJ”.
Redação Multimídia Até 2009, as quatro mídias que fazem parte do jornalismo, eram ministradas de maneira separada e os alunos atuavam em todas elas através dos projetos que eram parte integrante dos últimos semestres. No entanto, com a importância dos meios eletrônicos nas notícias, cada vez mais acentuado, sentiu-se a necessidade de trabalhar de forma diferente esta nova forma de comunicação. Foi então que, em 2010, iniciouse o projeto da Redação Multimídia. Focado na inovação, o corpo docente inaugurou uma maneira diferenciada de ensino e a Redação Multimídia, tornou-se um marco no ensino de Jornalismo porque agrega todas as mídias nas quais um jornalista pode atuar. É uma forma integrada de ensino e atuação, envolvendo ainda mais os alunos nos processos criativos e operacionais do RRJ.
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“Em nenhum outro lugar poderia trabalhar em rádio, tv, impresso e online. Apesar de entrar aqui com a intenção de me aprimorar em rádio, acabei desenvolvendo outras aptidões. Na Redação Multimídia, eu tenho o aprendizado de forma completa e sinto-me preparada para atuar em qualquer meio no mercado de trabalho”, diz Deise Almeida, aluna do 7º Semestre de Jornalismo e estagiária do RRJ há mais de um ano. Rodolfo Martino, Coordenador do curso de Jornalismo, que atuou como editor do RRJ de 2000 a 2005, completa: “A Redação Multimídia é um passo além. É a única no Brasil e já está sendo copiada por outras universidades. Foi uma experiência muito interessante e bem sucedida, idealizada pelo professor Valdir Boffetti e colocada em prática pelo professor e editor Ricardo Fotios”.
Ex-aluno exalta importância do RRJ É muito comum um ex-aluno falar com admiração e saudosismo do tempo em que estagiou no RRJ. Jornal laboratório da Universidade, o RRJ é visto como a porta de entrada para um mundo completamente novo para muitos estudantes de Jornalismo. Alexandre Nobeschi, editor de esportes da Folha de S.Paulo, conheceu sua esposa na redação do RRJ. Thais Lazzeri é editora da Revista Época, e ambos estagiaram no RRJ de 2001 a 2003. Abaixo, ele conta um pouco sobre este período de aprendizado que mudou sua vida: Qual era sua função no RRJ?
Alexandre Fazia de tudo um pouco. Esta é uma das grandes vantagens de trabalhar em um jornal como o RRJ. É possível desempenhar várias funções: repórter, redator, fotógrafo, diagramador. Quais as editorias em que você atuou?
Alexandre Comecei na editoria de cidades. Sendo morador do bairro Rudge Ramos e conhecedor de seus problemas, as pautas surgiam com mais facilidade. Durante os três anos em que estive no RRJ passei por todas as editorias, de política a cultura. Há alguma matéria que o tenha marcado mais?
Alexandre A primeira a gente nunca esquece. Atendi uma ligação de um morador de um bairro de São Bernardo reclamando que seu IPTU havia aumentado mais de 120%. Fui até lá, entrevistei as pessoas do local e muitos estavam enfrentando o mesmo problema. A matéria não ficou como eu queria, mas acabou sendo a manchete do jornal.
O fato de ter começado no RRJ fez diferença na hora de decidir o caminho do jornalismo que queria seguir?
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Não tenho dúvida. Como ele proporciona experimentar várias funções do jornalismo, pude perceber desde cedo que gostava mais da edição do que da reportagem. Isso fez com que eu tivesse mais certeza dos investimentos que teria de fazer para editar com qualidade. O RRJ tem grande apelo junto à comunidade, qual era sua percepção a este respeito?
Alexandre Sempre tive essa noção porque morei no bairro Rudge Ramos por 17 anos. Recebia o jornal todas as sextas-feiras em casa e era possível enxergar a comunidade no jornal. Quando se está em um jornal de bairro, a proximidade com o leitor é muito grande. Os moradores vão à Redação para propor pautas e pedir melhorias na cidade. Para você, o que significa a milésima edição?
Alexandre É uma notícia e tanto. O RRJ tem uma missão importantíssima no jornalismo brasileiro: formar profissionais capacitados para produzir, editar, analisar fatos de forma ética. É muita responsabilidade. Qual foi o maior aprendizado que você tirou desta experiência?
Alexandre Apurar com rigor e exaustivamente. Dessa forma garantimos que o texto informe com clareza e seja o mais justo possível.
Reitor da Universidade já trabalhou no RRJ Reitor da Metodista desde 2007, o Prof. Marcio de Moraes, lembra com carinho de quando atuou junto ao RRJ, nos idos de 1987. Iniciou sua carreira na Metodista como responsável por três setores da Faculdade, sendo um deles, a antiga gráfica que rodava as publicações internas e o próprio Rudge Ramos Jornal. E foi na prática das impressões semanais, que o economista formado pela PUC, entendeu a importância da publicação e batalhou junto aos jovens aspirantes a jornalistas e seus professores, para que o RRJ se tornasse um representante da comunidade do bairro e da cidade de São Bernardo do Campo. Qual a importância da milésima edição do RRJ?
Marcio Para a instituição tem uma importância muito grande, principalmente pelo fato de ser um veículo de comunicação com tanta longevidade. Para a comunidade, eu entendo que, mais que o tempo de existência, pesa a credibilidade que conquistou; porque o RRJ acaba trazendo para todos, as preocupações que a comunidade tem com uma rua específica, uma calçada específica, uma situação no comércio, que – de outra maneira, a maioria das pessoas não tomaria conhecimento. Para nossos alunos, há a importância de ver suas matérias num jornal real, que é distribuído efetivamente. Isso é muito diferente de um jornal laboratório, distribuído apenas entre os colegas de curso ou, no máximo, entre alguns outros alunos de cursos da mesma instituição. Não sou da área de comunicação, mas ficaria muito feliz, como aluno, de ver uma matéria minha publicada num jornal que muitas pessoas leram. É uma exposição, uma preparação para situações reais que eu considero fundamental. 30
O Senhor atuou no RRJ nos primeiros anos. Como foi esta experiência?
Marcio Comecei a trabalhar na Metodista em 1987 e quando cheguei, uma das áreas que eu coordenava era a gráfica da Universidade. Na época, a impressão era feita com linotipo e me lembro que toda sextafeira era a loucura de toda gráfica para que a tiragem do jornal acontecesse e fosse distribuído no sábado. Meu primeiro contato com o RRJ, como funcionário da Metodista, foi acompanhar a produção na gráfica e eu acabava sendo acionado quando tinha algum problema. Porque o jornal tinha que sair e estar nas mãos do leitor no dia seguinte. Isso era prioritário. Qual era sua ação quando acontecia algum problema?
Marcio A minha função era a gestão de três áreas: o transporte de alunos da educação básica; a gráfica e toda a parte de refeitório, que tínhamos na época. Então, eu tinha que fazer o que fosse necessário para que o jornal não atrasasse de jeito nenhum. Se precisasse imprimir em outro lugar, então era acionado para providenciar isso. Também era acionado se acontecesse alguma mudança de matérias na hora da impressão e outras coisas operacionais. Deste modo, fui sendo formado e entendendo que o jornal era um compromisso da universidade com a comunidade, portanto tinha que ser distribuído na data prevista. Naquele momento era distribuído aos sábados e agora é na sexta-feira. Aconteceu de atrasar alguma edição?
Marcio Acredito que nestas mil edições tivemos uma ou duas situações em que o jornal teve que ser entregue na segunda-feira, mas foram tão esporádicas que talvez nem estejam registradas na nossa história. Saliento que foram problemas impossíveis de serem contornados e o jornal ficou pronto no domingo, sendo distribuído na segunda. A repercussão, obviamente, aconteceu e as pessoas cobraram, pois estavam esperando pelo jornal. A comunidade sempre acompanhou o RRJ e, hoje, cobra ainda mais do que antes. E nestes anos, o senhor pode afirmar que o RRJ ajudou a mudar o panorama do bairro ou da cidade?
Marcio Eu acredito que sim, apesar de não ter uma situação real para citar. No entanto, garanto que sempre acompanhamos se o que foi noticiado foi providenciado. Pela credibilidade do jornal, eu percebo que há também uma preocupação, especificamente da Prefeitura, em atender algumas demandas que a comunidade faz via o RRJ. Ele é um veículo que atua como alto falante das necessidades das pessoas e aí fica mais fácil de se fazer ouvir. O foco do RRJ é o bairro de Rudge Ramos que acaba recebendo uma atenção especial, mas atualmente, temos incluído também fatos e necessidades de outras localidades da cidade. O que faz dele o jornal de São Bernardo. Quais as principais experiências que os alunos tiram do contato com o RRJ?
Marcio Sem dúvida é muito importante para os alunos. Por ter a matéria publicada, por saber que se não entregar no prazo, não vai ser publicada. A responsabilidade e compromisso. Não adianta falar que consegue entregar daqui duas horas, porque se não entregar naquele momento, não vai sair e o espaço será utilizado por outro jornalista, para outra notícia. Funciona assim: ou entrega no prazo ou não sai e se não sair, o jornalista corre o risco de não continuar no jornal. Desta forma, eu entendo que esta formação, que vai além da formação acadêmica, é a vivência do mundo real. E acontece desta maneira no RRJ. Para nossos alunos este é o ensinamento mais importante. Estamos sempre acompanhando a evolução das instituições de comunicação e não vemos um veículo como o RRJ em nenhuma delas. O que conseguimos aqui, ao longo de mais de 30 anos, é único. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Mar urso de Jornalismo
LISMO
Alexandre Nobeschi Editor – Caderno de Esportes
Empresa: Folha de S.Paulo
Por que você escolheu o curso de Jornalismo da Metodista?
O curso de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo tem o objetivo de oferecer aos alunos embasamento no campo teórico e humanista, utilizando um projeto pedagógico com a proposta central de que o curso funcione como uma redação permanente e integrada. Com esta diretriz, a Metodista propicia as condições necessárias para formar profissionais de comunicação, com forte senso crítico, com capacidade para ser um formador de opinião pública e de consolidar uma sociedade mais justa e contemporânea. Desde o terceiro período, o estudante participa de aulas práticas dentro da Redação Multimídia, tendo a experiência única de viver a rotina, os prazos e o ritmo de trabalho próprios de uma redação. Na Redação Multimídia, todos os módulos são direcionados à produção de notícias para o portal RROnline (em parceria com o Uol) nos formatos de texto, rádio, televisão, fotografia e online. A proposta é de formar um profissional multimídia, empreendedor, com independência e visão crítica dos fatos que se propõe a cobrir. Com este princípio norteador, o Jornalismo da Metodista prioriza a necessidade de estar em sintonia com o mercado profissional, em constante evolução pelas descobertas tecnológicas e transformações sociais que ocorreram em ritmo acelerado no final do século passado, e agora no início do século 21. O dinamismo das aulas é potencializado com o uso do Laboratório de Informática, no qual os estudantes absorvem as técnicas, finalizando suas matérias impressas no Laboratório de Redação. Para os projetos de Rádio e TV, a Metodista possui dois estúdios, com todos os equipamentos disponíveis para o melhor aproveitamento das práticas acadêmicas. Com projeto sempre atual, o curso leva em conta o ensino, a pesquisa e a extensão, tripé que caracteriza o ensino superior e que garante à sociedade um diálogo constante com a Universidade.
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Alexandre Após escolher o Jornalismo, pesquisei as instituições que ofereciam os melhores cursos do País e vi no Guia do Estudante que a Metodista estava entre as primeiras. Também ajudaram as conversas que tive com um professor do curso preparatório e o fato de residir próximo a Faculdade. O que você achou mais importante nos quatro anos de curso e o que indica para os novos alunos? Alexandre É um período de transformações. Você deixa de lado posições e preferências anteriores e passa a se interessar por temas que desconhecia. Por isso, é importante ter mente aberta. Conhecer suas habilidades e trabalhá-las exaustivamente; lidar com as dificuldades e não ficar preso apenas ao conteúdo da sala de aula. A faculdade é o momento em que o estudante toma consciência de seu papel social e de sua responsabilidade como formador de opinião. Qual a importância de ter feito faculdade na Metodista?
Alexandre Grandes redações do País têm profissionais graduados na Metodista. Muita gente recém-formada consegue se adaptar rapidamente ao mercado, pois a instituição equilibra teoria e prática de forma excepcional. Num dia, é possível aprender técnicas de entrevista e reportagem e, em outro, estar cara a cara com uma figura pública exercitando o que aprendeu. Em que lugar você pode ter tal oportunidade? Fale um pouco sobre sua trajetória profissional, bem como os pontos mais importantes.
Alexandre
Comecei aos 18 anos, como estagiário do Rudge Ramos Jornal. Após três anos, sai para participar do programa de treinamento em jornalismo gráfico da Folha de S.Paulo. Em janeiro de 2004, fiz freelas de textos para a Folhapress, serviço noticioso do jornal. Em pouco tempo passei para o caderno Regionais e mais adiante por Cotidiano, como repórter de educação do caderno Fovest. Em 2005, deixei a Folha e freelei para Estadão, AOL e editora Globo. Voltei à Folha em 2006 como redator de Cotidiano, depois redator da Primeira Página, da Folha Corrida e editor do Painel do Leitor. Desde setembro de 2012 sou editor do caderno de Esportes da Folha.
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Desta forma, o curso de Jornalismo da Metodista é reconhecido pelas grandes empresas de comunicação como um dos melhores do Brasil, sendo que - de acordo com pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa do Mercado em Comunicação e Artes, 80% dos profissionais formados na Metodista, já saem do curso atuando nas áreas que escolheram.
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Expometô: ensinando na prática
Realizado desde 2011 no Pavilhão Vera Cruz, o evento Expometô, da Universidade Metodista de São Paulo, é uma ousadia idealizada pelos coordenadores dos cursos e pela direção da Universidade. Reunindo todos os eventos feitos pelas turmas da FAC (Faculdade de Comunicação), o Expometô tem um estilo inovador e único, no qual os estudantes exercitam toda a sua criatividade e vontade de aprender na prática. No início, a Metodista já promovia eventos para os cursos de Publicidade e Propaganda e Comunicação Mercadológica, como o Metôfashion, a Cores e Sabores e a Cosmétika, que aconteciam de forma separada. Com a integração dos cursos de comunicação, todos os coordenadores vislumbraram a possibilidade da criação de um evento maior, que englobasse todas as áreas em apenas um espaço. Assim, já na primeira edição do Expometô, foram reunidos os três eventos, juntando-se à eles o curso de Design de Interiores, participando com a 1ª Mostra de Design; além de ter toda a cobertura feita pelos alunos de Jornalismo e Rádio, TV e Internet. Em 2012, em sua segunda edição, aconteceu a adesão dos alunos de Relações Públicas, que apresentaram os projetos institucionais e de extensão da Universidade. Segundo Luciano Bonetti, coordenador do evento e do curso de Comunicação Mercadológica, “A iniciativa deste evento, veio dos coordenadores dos cursos e, em especial, da diretoria da Faculdade de Comunicação. O objetivo era reunir os três principais eventos que a FAC tinha na época, o Metôfashion, a Cores e Sabores e a Cosmétika, dando mais visibilidade ao evento e ao trabalho espetacular dos alunos. E tudo aconteceu de uma maneira tão natural, que – atualmente – todos os cursos da FAC participam.” São inúmeras atividades apresentadas no Expometô, com cada curso em sua área de atuação. Cada um dos eventos tem sua própria característica e formato, com uma proposta de entretenimento e divulgação de marcas e de projetos. “O Expometô é resultado de uma parte do projeto integrado realizado por cada um dos cursos em um respectivo
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semestre, englobando todas as disciplinas daquele período”, explica Bonetti. Envolvendo mais de 600 pessoas entre alunos, professores e profissionais da Agicom e da Redação Multimídia, o Expometô é a oportunidade que os alunos aguardam todos os anos, para colocar em prática tudo que aprenderam em sala de aula. O mais interessante, é que todos os estudantes, estejam em que semestre for, podem participar, o que agrega uma experiência excepcional de mercado, que não é oferecida por nenhuma outra instituição de ensino do País. São aproximadamente seis meses de preparação para realizar o evento, sendo que a Universidade arca com os principais custos como a locação do espaço, toda a estrutura de equipe médica, bombeiros, seguros, parte elétrica, som, iluminação, palco, decoração, geradores e segurança, entre outras coisas. Para os estandes, os alunos buscam parcerias com as empresas participantes e, até mesmo, com algumas outras organizações que queiram se fazer presente. Com tanta gente envolvida e toda a infraestrutura necessária, o evento movimenta em torno de R$ 600 mil. Com sua política de inserção na comunidade sempre presente em todas as edições, o Expometô arrecada mantimentos não perecíveis em troca do ingresso ao evento. Toda a arrecadação é destinada às instituições de caridade, como a Mão Amiga. “Mesmo quando os eventos aconteciam de forma separada, já tínhamos esta política de arrecadação. Com o surgimento do Expometô, que conta com um imenso apoio da Prefeitura de São Bernardo do Campo, o governo municipal começou a direcionar estas doações”, completa Bonetti. Aberto para qualquer pessoa que queira se interar das novidades no mundo da comunicação, o evento atrai público do ABC, de São Paulo e dos profissionais da área. E são estes profissionais que fazem parte de uma banca de jurados que avaliam os trabalhos dos estudantes e concedem premiações ao final do evento como melhor evento, melhor estande, melhor criação, entre outros prêmios e categorias. Ao término, os alunos também têm avaliação, recebendo notas como o trabalho do semestre e recebem um certificado de participação. De acordo com Bonetti, “os profissionais que vêm para julgar, ficam boquiabertos com o alto nível dos trabalhos. Dizem, com muita frequência, que às vezes muitos estandes são até melhores do que o que eles encontram no mercado”. Por situações como estas, o Expometô é considerado um dos eventos acadêmicos mais importantes de comunicação do País, sendo que não existe nenhuma outra universidade que propicie ao aluno vivenciar de maneira tão real, uma experiência como esta.
“A importância do Expometô para o mercado de comunicação é inegável. É desta maneira que a Metodista gabarita seus alunos, que vão para o mercado com muito mais bagagem, já tendo vivenciado um grande evento na prática” finaliza Bonetti.
Arrecadação de alimentos é compromisso da Universidade com a comunidade Ao longo destas duas edições, o evento Expometô já arrecadou cerca de 9 toneladas de alimentos, que foram distribuídos para instituições de caridade de São Bernardo do Campo. A cobrança de 1kg de alimento em troca do ingresso ao evento, já existia quando as atividades dos cursos de comunicação aconteciam de forma separada e com o Expometô, se consolidou como uma grande forma de estreitar ainda mais o relacionamento da Universidade com a comunidade da região. Uma das instituições beneficiadas pela arrecadação é a ONG Centro de Apoio Mão Amiga, que desenvolve atividades educacionais, esportivas e culturais para crianças e adolescentes até 17 anos, que encontramse em situação precária comprovada. Os principais alimentos arrecadados foram arroz, óleo e açúcar, fazendo parte de cestas básicas de Natal, já que o evento acontece no fim do ano.
Empresas que já participaram do evento: Metôfashion A Esportiva • A Mulher do Padre • Adidas • Alla Scalla • AMP • Angel • Aquanaut • Aramis • Arte Noiva • Azul Lillás • Bad Boy • Banca de Camisetas • Beira Mar • Biggy Boyz • Bike Girls• Billabong • Blue Beach • Blue Man – Feminino • Blue Man – Masculino • Broken Heart• Byzance• BZF• Camisaria Colombo • Carmin • Caro Cuore • Cavalera • Cavalera Moda Pet • Cellian • Chilli Beans • Choke• Cia de Moda • Cisi calçados • Clorofila • Coca Cola Clothing • Coelho Show • Colcci • Cori • Crawford • Dias Martins • Dice • Diva Magah • Doc Dog • D’oro • Dona Florinda • DPR • Dragão Kimonos • E Dalhio • Echo Internacional • Ecko unltd • El Cabriton • Ellus • Elvira Matilde • Emme • Equus • Estampe-se • Estância Alto da Serra • Farol Marítimo • Fico • Fiescot • Flink Augen • Foch • Four One • Fox Racing • Franzo • French Bazaar • Friends & Co • Fruit de la Passion • Gola • Gold Coast • Glow • Goóc • Guaraná Brasil • Gul Brasil • Green • Gregory • Hamuche • Handbook • Hang Loose • Harley Davidson • Hering • Hurley • Iódice • Israel Valentim • Japan Society • Jeans Gobbi Jeans • Joaninha Brasil • Jogê • Jonny Size • K. Dan Flat Shoes • Kandy Privé • Kauê • Kever • King 55 • Kipling • Klepton • Kosmik •
La Playa • Las Chicas Tienen Fuego • Laundry • Le Coq Sportif • Lee Jeans • Lilica Ripilica • Lindo de Viver • Loja do ET • Long Island • Los Dos • Lua Cheia • Lucy in the Sky • Madalena • Majesté Store • Mar Egeu • Marcelo Sommer • Maresia • Marisa • Marroc • Melissa • Mercearia • Minikimono • Miss Sirena • Mizuno • MOB • Modelan Tricot • Monica Moura • Moon • Mormaii • Mr. Bite • Mr. Kitsch • Naja • Nakisska • Natural Art • Nike • Nonsense • Oakley • Oh! Baby • OkDok • Omo-Aye • Ópera Rock • Pakalolo • Paloma Franceschini • Pargan • Pedrinho Fernandes • Pet World • Petistil • Poko Pano • Puket • Puma • Queen Pet • Rat Boy • Recap • Red’O • Reebok • Renner • ReverbCity • Riachuelo • Riu Kiu • Robe di Kappa • Sandra Senamo • Santista • Saia Justa Teen • School Street Wear • Sean John • Sérgio K • Shemil Kids • Shoel • Siberian • Skilife • Speedo • Sport & Mar • Stand Up • Star Point • Sympathy For The Rock • Tassa • Tent Beach • Thaís Gusmão • TNG • Tomboy • Tommy Hilfiger • Tricky Hips • Tropical Brasil • Umbro • V.Rom • Vans • Venite • Vida Bandida • Virgen Santa • Viv L’eroa • World Hawe • Yachtsman • Zune
Cores e Sabores Adria • Agtal • Arcor • Batavo Shake • Bioleve • Blue Energy Extreme • Bolachas Triunfo • Bolinho Parmalat • Buballo • Burn • Café Nhá Benta • Chocolates Garoto • Chocolates Pan • Citro Life • Coca-Cola Zero • Dadinhos Dizzioli • Dalak • Dark Dog • Delícias da Coop • Dipn’Lik • Don Quixote • Dr. Oetker • Ebicen • Energil C • Everlast • Fast Fruit • Favo de Mel • Feel Good • Fini Guloseimas • Flash Power • Flavored Popcorn • Flying Horse • Freegels • Frios Frimesa • Frooty • Frozwen • Frutaska • Full Power Energy Drink • Fusion Energy Drink • Gatorade • Globy • Granelo Sorvetes • Guará Power • Guaraná Antártica • Guaraná Dolly • Guaraná Kuat • Habib´s • Hellmann´s • Hershey´s • Icegurt • Iogurte Molico • Itubaína Retrô • Kellog´s • Kibon • Lucky • Marilan • Max Batatas • Maxi Fritas • Mini Schin • Mister Açai • Moça Flakes • Molhos Uncle Beans • Mortadela Ceratti • Mortadela Marba • Mr. Açaí • Mupy • Neston Barra • Night Power • Nissin Cup Nudles • Nutry Barra • Offlê • Ovomaltine • Panetones Village • Patroni Pizza • Perdigão • Pepsi Twist • Perfetti Van Melle – Mentos • Pizzas Michelluccio • Pizzas Perdigão • Polenguinho • Ragazzo • Red Bull • Refrescos Panc • Rufles • Saint Luiger • Salesmar • Salute • Sanduíches Cammini • Schincariol • Sorvetes Bariloche • Sorvetes Cor e Sabor • Sorvetes Flor da Nata • Sorvetes Nestlé • Sorvetes Nevaska • St. Daufour • Suco Clight • Sucos Del Valle • Sucos Newmann • Sukita • Tortas Holandesa • Trakinas • Trident • Village • Wick Bold • Yogoberry
Cosmétika Archy • Arona do Campo • Avon • Betulla • Capilo Forte • Chaming • Contém 1g • Di Larouffe • Dote • Kapeh • La Nova Cosméticos • Lacon • Multimix • Natura • Nazca • Neutrogena • Oligoflora • Onodera • Puma Fragancias • Risqué • Rivka • Veer • Vizcaya • Vult • Wella
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Metôfashion Curso: Publicidade e Propaganda Início: 2001 Período: 6º semestre Setor: Moda Estandes: 24 Proposta: Desenvolvimento de campanha para empresas no setor de moda, composta por evento e desfile.
Cosmétika Curso: Comunicação Mercadológica Início: 2004 Período: 6º semestre Setor: Cosmético e Higiene pessoal Estandes: 07 Proposta: Desenvolvimento de campanha promocional para
empresas no setor de cosmético, com o complemento de uma feira expositiva, com demonstração de produtos.
Mostra de Design Curso: Design de Interiores Início: 2011 Período: 4º semestre Setor: Design de Interiores Estandes: 01 (Dividido em 5 exposições) Proposta: Desenvolvimento de design de interiores com base na sustentabilidade.
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Cores & Sabores Curso: Comunicação Mercadológica Início: 2001 Período: 2º semestre Setor: Alimentício Estandes: 07 Proposta: Desenvolvimento de campanha promocional para empresas no setor alimentício, composta por evento com degustação, promoção e estratégia de merchandising.
Corporativo Institucional Curso: Relações Públicas Início: 2012 Período: 4º semestre Setor: Corporativo (Ensino) Estandes: 12 Proposta: Apresentação dos projetos de extensão e relação com a comunidade desenvolvidos pela UMESP.
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Produção Multimídia Com o avanço das tecnologias, a comunicação e as mídias digitais ocupam um espaço fundamental no diaa-dia de empresas, profissionais liberais e das instituições públicas e governamentais. É para este universo amplo e diversificado que o curso de Produção Multimídia da Universidade Metodista de São Paulo prepara os estudantes para formar um especialista com capacidade a atender toda dinâmica desta atividade. É fundamental que o novo profissional compreenda a velocidade e a repercussão dos fatos no mundo digital. São características deste novo produtor a capacidade para empreender, criar
Liniquer Fractucello Diretor de Arte / Front End
Empresa: Scale
e gerenciar projetos. O aluno que ingressa no curso percorre uma trajetória de estudo em dois anos que inclui desenvolvimento de técnicas para captação e edição de som, fotografia, vídeo, ilustração, animação em 2D e 3D, gráficos e textos para serem aplicados nas diversas linguagens dentro da comunicação digital. A atuação desses futuros produtores tem dois focos claros e distintos. O primeiro nas agências, portais, estúdios e produtoras de comunicação e o segundo nos departamentos de comunicação de todas as empresas que utilizam os meios eletrônicos para comunicar-se com seus usuários e clientes. O percurso do aluno passa por quatro períodos e começa com a mídia impressa, depois internet, vídeo, jogos e animação tridimensional. Todos os períodos trabalham com o objetivo de desenvolver repertório nas áreas de arte, design gráfico, fotografia, animação e vídeo, além do desenvolvimento das técnicas da computação gráfica relacionadas com cada área em laboratórios nas plataformas PC e Apple. Em cada período, o aluno já recebe um certificado relacionado com as habilidades e competências desenvolvidas no semestre. O curso de Produção Multimídia é ministrado por uma equipe de professores com formação e atuação nas áreas que são desenvolvidas no curso, o que faz com que os alunos vivenciem em sala de aula o universo do mercado de trabalho. A busca de todo o conjunto de professores e alunos é desenvolver, dentro do espaço de estudo, um ambiente de troca, que amplie o repertório artístico e crítico que são fundamentais para o futuro dos profissionais e dos cidadãos formados pelo curso.
O que você destacaria no curso de Produção Multimídia? A objetividade, a qualidade dos professores, o ambiente descontraído e fértil para trabalhar com a mente e a criação. Além disso, o curso mostra como funcionam as áreas de web, criação offline, audiovisual e 3D, e também como interagir e mesclar essas áreas para criar projetos novos e interativos.
Liniquer
Comente um pouco da sua trajetória profissional e os fatos mais marcantes.
Por que você optou pelo curso de tecnologia da Metodista?
Liniquer Como trabalho na área há um tempo, optei por uma faculdade objetiva e direta. Pesquisando, vi este curso que abrange de forma geral a criação online, off-line e vídeo. Como eu precisava de rapidez, foram dois anos bem focados, que mostraram como funcionam todos os campos, mesclando as tecnologias. Qual o grande diferencial de ser graduado pela Metodista?
Liniquer Além de ser uma Faculdade com nome muito forte na área de comunicação, os professores são muito bons e todos estão ativos no mercado. Isso faz com que os alunos saiam preparados e consigam ter ótimos projetos para ingressar no meio. 36
O ABC DA COMUNICAÇÃO
Liniquer Comecei fazendo um curso de informática em Salto, sendo convidado para estagiar na parte de web da escola. Após me aprofundar na área de criação e web, estagiei em uma empresa de web design, sendo logo efetivado. Com 18 anos, já em SP, trabalhei com front-end e criação em uma empresa de tecnologia. Lá, ganhei muita experiência, atuando com clientes de grande porte como União, Comgás, Itaú, Santander, Pernambucanas e Secretaria da Saúde de SP. Em seguida, fui para uma agência de publicidade trabalhar com direção de arte e front-end. Nesta época, comecei a faculdade, que me proporcionou flexibilidade para conciliar a correria da agência e os estudos. Prestes a me formar, entrei para uma agência digital, onde estou atualmente, e cuido da parte digital de clientes como Cinemark e Kinoplex.
Sócios da Applause O ABC DA COMUNICAÇÃO
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atéria
Stricto Sensu da Metodista é reconhecido internacionalmente Em 1978, o – então – Instituto Metodista, implantou o mestrado em Comunicação Social, iniciando suas atividades em Stricto Sensu. A partir de 1995, passou a oferecer também o doutorado, com o objetivo de formar profissionais cada vez mais completos e comprometidos com a pesquisa e consciência cidadã. Desta forma, há 35 anos, a Metodista promove, através dos cursos de pós-graduação em comunicação social, uma profunda formação científica de professores e pesquisadores, capazes de desenvolver atividades acadêmicas e profissionais em alto nível. Supervisionados pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, os programas de Stricto Sensu tem objetivos bem definidos de capacitação e cidadania, do desenvolvimento de estudos sistemáticos e de pesquisa avançada em diversas áreas de concentração e no estímulo à produção científica. No mestrado, o curso pode ser finalizado em até dois anos, que é o prazo final para apresentação da dissertação. No doutorado, este prazo é de até quatro anos para a apresentação final da tese.
Pós-Doutorado em Comunicação A Metodista oferece o curso de Pós-Doutorado em Comunicação. Com duração de seis meses a dois anos, o pós-doutorado é um estágio de aperfeiçoamento, que visa receber professores e pesquisadores doutores. Para defender uma tese de Pós-Doutorado, o candidato deve possuir título de doutor, obtido em programas de pós-graduação reconhecidos pela CAPES ou por Programas de Pós-Graduação de Instituições Estrangeiras, além de ter experiência e produção científica compatível com o projeto de pesquisa apresentado. Ao término do estágio e após homologação pelo CONSUN (Conselho Universitário), a Reitoria expedirá o certificado de Pós-Doutorado.
Ambos os programas têm processo seletivo semestral, são reconhecidos pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a duração de cada um deles é determinada por este órgão.
CAPES
Atualmente, com mais de 590 dissertações apresentadas e 130 teses defendidas, os cursos de Pós-Graduação de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo concretizaram sua excelência e diferencial, com reconhecimento nacional e internacional.
Criado em 1951, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é o órgão vinculado ao Governo Federal, responsável pela autorização dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrados e doutorados).
Seguindo a linha vanguardista da Universidade, os programas de Stricto Sensu estão sintonizados com as demandas de uma sociedade globalizada, ansiosa por mais informação no menor tempo possível. Aliado a esta postura, a Metodista oferece as mais modernas instalações didáticas, infraestrutura tecnológica de ponta, grupos de pesquisa ativos e um corpo docente atualizado, experiente, motivado e comprometido.
Entre suas atribuições, está a avaliação dos cursos Stricto Sensu do País, o acesso e divulgação da produção científica, investimentos na formação de recursos de alto nível no Brasil e no exterior, a promoção da cooperação científica internacional, além da recomendação e reconhecimento dos cursos de Pós-Graduação.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Após um programa bem sucedido de pós-graduação,
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Entrevista: Professora Marli dos Santos Orientadora das dissertações em Jornalismo e Cultura de Stricto Sensu da Metodista, a Prof.ª. Dra. Marli dos Santos, falou um pouco mais sobre o Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Instituição: Como funciona o ingresso ao curso? Os alunos passam por processo seletivo: uma prova intelectual, baseada em bibliografia indicada; uma prova de proficiência em idioma; entrevista com o orientador indicado pelo pleiteante à vaga, que vai avaliar o projeto de pesquisa elaborado pelo candidato.
Marli
Quais são as linhas de pesquisa na área de comunicação?
Marli
São três: Comunicação Midiática nas Interações Sociais; Comunicação Institucional e Mercadológica; e Inovações Tecnológicas na Comunicação Contemporânea. Como o aluno escolhe entre as linhas de pesquisa? Vai depender do que ele quer estudar. Por exemplo: se o aluno tiver interesse em estudar alguma comunidade ou veículo de comunicação comunitária, a linha de pesquisa mais indicada é a Comunicação Midiática Nas Interações Sociais, porque abrange os processos midiáticos e suas interfaces com a cultura, a política, as questões sociais, etc. Assim, cada candidato deve observar as ementas das linhas de pesquisa, verificar a abordagem de cada docente em cada linha de pesquisa e verificar em qual delas a sua proposta de projeto tem mais correspondência.
Marli
Como as pesquisas dos alunos são publicadas? As pesquisas dos alunos são publicadas em diversos periódicos nacionais. Aqui na Metodista, as dissertações e teses são divulgadas no site da Universidade e, em breve, no site da Agência de Divulgação Científica que está sendo coordenada pelo Prof. Walter Teixeira. A revista Comunicação e Sociedade, produzida no Póscom e cuja editora-chefe é a Prof.ª. Elizabeth Moraes Gonçalves, também é uma alternativa àqueles que querem publicar os artigos de suas teses.
Marli
Qual o diferencial da Metodista no curso de Stricto Sensu?
Marli
Produção qualificada, renomado corpo docente, egressos que têm destaque na área da pesquisa e do ensino no Brasil. Por fim, tradição na produção de pesquisa na área da comunicação no Brasil, na América Latina, em Portugal e – especialmente, na Espanha.
Linhas de Pesquisa COMUNICAÇÃO MIDIÁTICA NAS INTERAÇÕES SOCIAIS Estudo dos processos e meios de comunicação em seus diferentes segmentos e suportes, seus fluxos de produção, difusão e recepção, suas mediações socioculturais e estéticas em interconexões econômicas e políticas. A linha abrange pesquisas que têm como foco tanto a grande mídia quanto a comunicação comunitária e alternativa, relacionadas aos sistemas de informação e entretenimento, às estruturas dos meios de comunicação e às mediações simbólicas que envolvem a circulação e o consumo de conteúdos.
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E MERCADOLÓGICA Análise dos processos de comunicação desenvolvidos pelas organizações junto aos seus diversos públicos de interesse. Estudo dos processos, produtos, instrumentos, ações, estratégias e gestão das competências de comunicação nas organizações, tais como a publicidade, as práticas promocionais e de relacionamento com a mídia, tendo em vista a interação das organizações com os seus públicos. Essas pesquisas contemplam aspectos de linguagem e discursos construídos a partir das interfaces entre comunicação e consumo, da construção das marcas, da auditoria de imagem/reputação das instituições e dão atenção a temáticas emergentes como a sustentabilidade, a governança corporativa e a gestão da comunicação nas redes e mídias sociais.
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NA COMUNICAÇÃO CONTEMPORÂNEA Estudo das inovações tecnológicas na comunicação, com enfoque nos sistemas dialógicos, tendo o ser humano como referência. A linha investiga interdisciplinarmente as aplicações comunicativas nas redes computacionais, a interação homem-máquina e os impactos socioculturais das tecnologias de comunicação, com recortes na usabilidade, inteligência e interatividade dos recursos midiáticos. Pesquisa também os processos de fusão das mídias, as formas da armazenagem digital, as múltiplas telas, os bancos de dados, a transmídia e suas narrativas, as práticas colaborativas nas redes sociais e os processos cognitivos da comunicação atual.
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urso de Publicidade e Propaganda
Publicidade e Propaganda Criatividade e originalidade são os grandes objetivos do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Metodista de São Paulo. Curso voltado para o mercado publicitário como um todo, o maior diferencial é a visão multi e interdisciplinar apresentada ao final de cada semestre, através de projetos de comunicação completos, com temáticas específicas. Atento à diversidade de clientes, o curso de Publicidade e Propaganda utiliza um método inovador, denominado Prática Pedagógica do Ensino Integrado, oferecendo vasta formação cultural teórica e prática. A Metodista busca a inserção da realidade mercadológica aos estudantes já a partir do primeiro semestre, colocando situações-problema, com a finalidade de prepará-los para a criação, direção e produção de campanhas, planejamento, desenvolvimento e estratégias de comunicação, marketing de consumo, político e institucional. Todos os módulos do curso de Publicidade e Propaganda trazem atividades práticas, cada uma em um setor de desenvolvimento e atuação. A partir do sexto período, os alunos interagem efetivamente com os consumidores e empresas, através do evento Metôfashion, no qual os estudantes realizam ações voltadas para o mercado da moda, com a participação de grifes conceituadas. A parceria com a APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) é um dos pontos altos do curso de Publicidade e Propaganda, pois ao menos duas vezes por mês, proporciona aos alunos a participação em debates e palestras que são transmitidas ao vivo e possuem grande repercussão no meio publicitário. O Calouro Destaque - que faz parte do curso - propicia ao estudante aprimorar as habilidades técnicas e a desenvolver conceitos criativos e de elaboração das peças descritas no briefing, que resultarão em trabalhos. Além disso, o curso de Publicidade e Propaganda premia os melhores trabalhos acadêmicos e profissionais do ano, com o Prêmio Destaque, acrescentando mais um diferencial ao currículo do futuro profissional.
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Alberto Leite CEO
Empresa: Cboard
Por que você escolheu o curso de Publicidade e Propaganda da Metodista? Alberto A Metodista figura entre as três melhores faculdades do País e isso me fez colocá-la em minha lista de prioridades. O primeiro critério foi a qualidade. Outro ponto importante era a localização. Sou de São Caetano e ter uma faculdade tão boa e tão perto parecia um sonho. O terceiro critério foi a quantidade de pessoas que eu conhecia que prestariam o mesmo vestibular, o que garantiria uma sequência de amizades. O que você achou mais importante nos quatro anos de curso?
Alberto Uma das coisas que mais me marcou foi a estrutura da Metodista. Na época não haviam os laboratórios de hoje, mas tinha uma grande estrutura, com estúdios, equipamentos, bibliotecas, salas, espaço, auditórios, etc. Qual a importância de ter feito faculdade na Metodista?
Alberto Meu primeiro estágio foi numa grande agência e o fato de estudar lá me colocou a frente de outros candidatos. A Metodista tem uma marca forte, um nome e uma tradição na área de comunicação. Quando, na entrevista, eu disse que estudava na Metodista, fez toda a diferença. Fale um pouco sobre sua trajetória profissional, bem como os pontos mais importantes.
Alberto Eu tive três longos empregos na vida. O primeiro foi em uma agência. Fiz de tudo: criação, redação, arte, tráfego, atendimento. No segundo, trabalhei com marketing. O terceiro foi numa empresa de mídia, em que me desenvolvi completamente, ficando quase 13 anos, tornando-me sócio. Há um ano saí e abri minha empresa, a Cboard. Tenho orgulho em dizer que - hoje - tenho seis sócios investidores e mais de 50 clientes em menos de 45 dias de atividade. É realmente gratificante saber que tudo que vi quando tinha 19 anos de idade, tornou-se realidade. Sinto-me com 20 anos, mas tenho 38 e muita experiência nesse negócio. O mais importante é a ATITUDE, aquilo que realmente faz diferença na vida das pessoas.
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Em julho de 2009, após a unificação dos cursos de comunicação da Metodista, foi criada a AGICOM (Agência Integrada de Comunicação Metodista), que concentrou em um só local, as agências experimentais dos sete cursos oferecidos pela FAC (Faculdade de Comunicação). Localizada no campus Rudge Ramos, a AGICOM tem – hoje – 16 funcionários e 53 estagiários, coordenados pelos Professores Simone Denise Gardinali e Márcio Kowalski.Todos são responsáveis por organizar, cobrir e planejar os mais diversos eventos da Faculdade. Também fazem todas as campanhas publicitárias e promocionais, criação, pesquisa, produção gráfica, audiovisual, web, projetos 3D, produtos comunicacionais e imprensa, e todo o planejamento de comunicação, de mídia e marketing. Atendendo a toda demanda interna da FAC, a AGICOM ampliou sua atuação prestando serviços às instituições privadas, através de parcerias importantes. Algumas empresas como Equilibrium, Clube Atlético Aramaçan, Strong Security, Racine, Vicunha, Shopping Marechal Plaza, Belle Implantes, Studio de Pilates Force Vitale, TI Vulcan, Regem, Multiofício, Rede de Postos Palago, ONG Open Innovation Center Brasil, fazem parte desta iniciativa. Desde o início, o objetivo da AGICOM é proporcionar aos estudantes de comunicação a oportunidade de colocar em prática o que é aplicado em sala de aula. Neste quesito, a AGICOM credencia o aluno da Metodista, fazendo com que se destaque através da experiência. “A formação profissional do aluno que passa pela AGICOM é prioridade. A participação dos funcionários técnicos que trabalham na AGICOM, todos formados dentro da área da comunicação e áreas correlatas, bem como dos professores consultores são determinantes para o acompanhamento contínuo de nossos estagiários e para o resultado gerado para os nossos clientes”, exalta a Prof.ª. Simone Denise Gardinali, Coordenadora da AGICOM. Na AGICOM, o estudante usa todas as técnicas e sana todas as dúvidas atuando em clientes reais. Este expertise é fundamental para que o futuro profissional de comunicação vença os obstáculos da concorrência do mercado de trabalho.
Como a AGICOM auxilia na formação dos novos profissionais?
Simone Com a possibilidade de desenvolverem trabalhos com necessidades das mais diversas áreas da comunicação, o estagiário e o profissional da AGICOM é impulsionado a refletir cada problema ou oportunidade de comunicação de um cliente, amadurecendo seu raciocínio estratégico e integrado, tão demandados pelo mercado de trabalho. Como são divididas as funções entre os alunos?
Simone A partir de um processo seletivo que avalia os potenciais de cada aluno para cada área ou núcleo da AGICOM, este estagiário passa por treinamento específico do núcleo a que se vincula e a partir daí, desde o início do seu estágio, colabora no desenvolvimento do trabalho de cada cliente da AGÊNCIA. Quais as semelhanças entre a rotina da AGICOM e de uma agência do mercado?
Simone A AGICOM está em processo contínuo de desenvolvimento e de criação de novos produtos e estratégias para os clientes, antenada nas demandas do mercado de trabalho e nas necessidades de comunicação dos clientes. Possui uma gama de ferramentas e estratégias de comunicação equiparadas com o mercado, além de poder contar com uma infraestrutura da Universidade capaz de agilizar produções nos seus diversos estúdios de TV, de rádio, de cinema e em seus laboratórios. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Sala de Projetos Experimentais
onheça
Estrutura da Metodista
AGICOM
Biblioteca
Design de Interiores
Estúdio
Redação Multimídia 42
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Redação Multimídia é iniciativa inédita no ensino de jornalismo Criada em 2010, a Redação Multimídia da Metodista, inaugurou uma nova maneira de ensino em comunicação no País. Fiel ao seu espírito vanguardista, a FAC (Faculdade de Comunicação) da Metodista fez do espaço de estudos, um verdadeiro “canteiro de obras” para os alunos de comunicação, já que integra todas as plataformas da área em um único espaço. Na RM, tanto o estagiário, quanto o estudante de jornalismo atuam em impresso e fotografia, com o Rudge Ramos Jornal, no radiofônico, com a Rádio Sônica, no televisivo, com o Jornal da Metodista e pela web, com o RROnline. No Brasil, é a primeira redação a unificar todos os meios em um só local, sendo que nenhuma outra universidade pode oferecer tantas experiências práticas para seus estudantes como a Metodista. O que já era uma característica inata da Universidade, tornou-se ainda mais presente com a inauguração da Redação Multimídia.
entregando para o mercado, profissionais muito mais completos, formadores de opinião, capazes de desenvolver e atuar em qualquer setor que o jornalismo apresentar.
Idealizada inicialmente para incluir a plataforma de internet no curso de Jornalismo, hoje pode ser considerada como a coroação de um projeto bem sucedido, já que a Redação Multimídia integra de maneira completa um novo modo de educação, denominado PI (Projetos Integrados), método criado em 1999, com o objetivo de unir todas as disciplinas em temas correlacionados. Tal e qual os PI’s, a Redação Multimídia tem a finalidade de preparar o estudante de Jornalismo para atuar em todas as frentes que a área proporciona. Desta forma, o aluno que sai da Metodista, sente muito mais segurança e é mais bem aceito no mercado de trabalho, porque já atuou – na prática – o que muitos estudantes de outras universidades só conheceram através de programas teóricos. Equipada com equipamentos de áudio, vídeo e informática, os ambientes da Redação Multimídia são muito semelhantes aos que existem no mercado. Apesar disso, este não é apenas um local de trabalho supervisionado pelos professores, é também um espaço pedagógico, já que as aulas são ministradas na redação. Com esta iniciativa tão a frente de seu tempo, a Metodista, está cada vez mais engajada com as novas tecnologias e métodos, O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Com linguagem didática e acessível, o livro Marketing Fácil, publicado pela Editora Saraiva, traz diversos conceitos da área, abordando tópicos como análise de retorno de investimento, planejamento de comunicação e branding, e proporcionando análises e discussões sobre os principais pontos necessários ao desenvolvimento de um olhar estratégico sobre uma empresa ou qualquer outra instituição. Essa obra, desenvolvida por Mitsuru Higuchi Yanaze, Kleber Markus e Kleber Carrilho, configura-se como um guia, uma referência importante para que se observe o marketing não apenas como uma disciplina ou setor organizacional, mas também como processo na gestão da sua empresa. É indicada para iniciantes na discussão do marketing e para profissionais experientes que buscam informações para o desenvolvimento de um planejamento estratégico.
Meus Caros Amigos – Crônicas Sobre Jornalistas, Boêmios e Paixões é uma coletânea de crônicas sobre o cotidiano de uma velha redação de tempos idos e vividos, quando o jornalismo viveu uma fase de romantismo e camaradagem. É também – e principalmente – uma homenagem ao grupo de saudosos profissionais de Imprensa, com os quais o autor pôde compartilhar momentos inesquecíveis de sonhos e utopias.
O atual cenário de mudanças socioculturais, econômicas e tecnológicas impele para um repensar das práticas de mercado, bem como do ato comunicativo. Isso implica em uma revisão conceitual e a busca por novos referenciais junto aos públicos de interesse.
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urso de Rádio, TV e Internet
Rádio, TV e Internet
Profissional essencial para a comunicação eletrônica, o bacharel em Rádio, TV e Internet, formado pela Universidade Metodista de São Paulo, já sai na frente dos demais pela excelência que o curso oferece aos seus estudantes. Com dinamismo, consciência e visão crítica de todos os processos, já no primeiro período o aluno é incentivado a participar das propostas realizadas pelo curso, como o projeto de extensão Cidade da TV, em parceria com a Cátedra UNESCO e Fundação Pró TV; além dos festivais de audiovisual como o Festival de Curtas-Metragens de São Paulo, o Festival Internacional de Vídeo Universitário U’FRAME, bem como a Expocom e Intercom. Na Semana de Comunicação, evento anual para todos os cursos de comunicação, os alunos realizam uma mostra de vídeos desenvolvidos dentro do ambiente acadêmico e assistem a palestras de conteúdo audiovisual, ministradas por profissionais da área. Há ainda as visitas técnicas programadas, em que as emissoras de rádio e televisão recebem os alunos em suas redações para ambientá-los à realidade da rotina de trabalho. Outra experiência gratificante é o contato com os profissionais que atuam no cinema nacional, através do evento Cinema e Debate. Entre outras atividades, o Prêmio Destaque é um dos mais importantes eventos do curso, pois premia os melhores projetos desenvolvidos em todos os oito períodos. O mercado de trabalho para o estudante de RTVI é amplo e começa com as diversas ofertas de estágio, inclusive dentro da própria Universidade, como na Rádio Metodista, atual Rádio Sônica, veículo premiado como a melhor rádio web, em 2006, pela Associação Paulista de Críticos de Arte e, em 2007, na Expocom/Sudeste e Revista Livre Mercado e também na AGiCOM (Agência Integrada de Comunicação). Atualmente, estima-se que 30% dos alunos de Rádio, TV e Internet da Metodista já atuem como estagiários em emissoras ou produtoras.
Jamile Marinho
Analista de Programação
Empresa: Rede Record
Por que você escolheu o curso de RTVI da Metodista?
Jamile Meu pai conhecia a Metodista e me disse o quanto era respeitada em comunicação. Na época RTVI era um curso novo e desconhecido. Eu queria Jornalismo, mas quando fui fazer a inscrição, li o panfleto que explicava sobre RTVI e descobri que era aquilo que eu queria para minha vida profissional. O que você achou mais importante nos quatro anos de curso? Jamile Em 1992 a estrutura da Metodista era muito superior às demais faculdades de comunicação. Tínhamos estúdio e ilhas de edição bem equipados, além de professores bem preparados, tanto na teoria quanto na prática.
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Os tempos mudaram e a Metodista continuou se modernizando e acompanhando os avanços técnicos, com os melhores estúdios e ilhas e professores bem preparados. Qual a importância de ter feito faculdade na Metodista?
Jamile Ter feito uma faculdade de renome e reconhecida qualidade, abriu muitas portas para minha vida profissional. Na disputa pela vaga eu tinha a vantagem de ser formada lá. Mais tarde, voltei a estudar na Metodista para fazer mestrado e continuo tendo portas abertas para dar aulas em diversas faculdades, graças à minha formação. Fale um pouco sobre sua trajetória profissional, bem como os pontos mais importantes.
Jamile No início, atuei em produtoras independentes exercendo o cargo de assistente de produção e produtora, além de estagiar na Rede Globo produzindo chamadas. Depois de formada, trabalhei na Rádio Globo em produção de programas radiofônicos; fiz edição de texto no SBT; exerci funções relacionadas à produção, redação e direção de programas, além de produção e redação de chamadas na TV Gazeta, TV Manchete, Band, Rede TV! e na Rede Record. Atualmente, sou professora de produção e audiência e pesquisa na FAPSP e publiquei livros com textos literários e outros com artigos acadêmicos. Há sete anos na Rede Record, já atuei como produtora e coordenadora de chamadas da Record Internacional e, no momento, trabalho no Departamento de Programação como analista de chamadas.
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Para sua Biblioteca Em um mercado tão competitivo como o atual, estar presente de maneira correta no ponto de venda é um grande diferencial. Produtos da mesma categoria, muitas vezes bastante parecidos, precisam encontrar formas interessantes, vantajosas e envolventes para chamar a atenção do shopper - o comprador efetivo, que nem sempre é o consumidor. Com linguagem clara e objetiva, o livro “Marketing Promocional: um olhar descomplicado” apresenta um olhar atualizado sobre este segmento, oferecendo ao leitor não somente o embasamento teórico a respeito de cada tema do universo promocional, mas também sugere novos conceitos e definições, indica tendências e coloca à disposição informações cruciais para o sucesso de suas ações promocionais. Ainda, apoia o conhecimento acadêmico na prática de mercado por meio da análise de cases reais, indicando os fatores de sucesso e de falta de sucesso de cada um. Ressalta, ainda, a força do marketing promocional e sua importância na comunicação empresarial.
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Os Odiados
Cartunista: Mario Mastrotti | www.cartunistamastrotti.com.br O ABC DA COMUNICAÇÃO
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O livro “Brasil do Bem – A Arte da Caricatura Mostrando a Cara da Nação que Faz!” é um projeto coletivo organizado pelo cartunista Mario Mastrotti. A obra conta com 27 caricaturistas, cada uma apresentando três personalidades brasileiras de destaque que contribuiu positivamente em alguma área do conhecimento e da cultura brasileira, exceto a política, incluindo breve biografia, detalhes das técnicas utilizadas e os motivos para a escolha dos caricaturados. Pela lista dos artistas participantes, premiados craques do traço, dá para antever o quilate artístico da obra: Emerson Ferrandini, Alecrim, Renato Stegun, Sandro Melo, Ezê, Rice Araújo, Ricardo Soares, Eder Santos, Fernandes, Humberto Pessoa, Laudo Ferreira Jr., Seri, J.Bosco, Xavi, Hals, Bira Dantas, Jean Pires, DaCosta, Spacca, Gil de Godoy, Siqueira, Antonio Carlos Pires, Zitto, William Medeiros, Mastrotti, Ulisses e Fred. A edição mais uma vez ficou à cargo de Mario Mastrotti, à frente da sua Editora Virgo, Gonzalo Cárcamo prefaciou e Rice criou e finalizou a capa.
Organizado pelo prof. Laan Mendes de Barros o livro “Discursos Midiáticos: representações e apropriações culturais” aborda como diferentes temáticas culturais, entendidas de maneira ampla, são tratadas pela mídia contemporânea, como os diferentes receptores se apropriam dessas narrativas e dão a elas novos sentidos a partir de mediações culturais que compõem o contexto no qual estão inseridos.
O grupo de pesquisa Estudos de Comunicação e Linguagem – COLING – está cadastrado no CNPq desde 2004, certificado pela Metodista, e é composto por pesquisadores da área, vinculados a várias universidades. Neste período muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas, tendo como elemento de intersecção a linguagem no contexto da Comunicação. Reunir essas experiências em uma obra, significa revitalizar o COLING, dar-lhe identidade, além, evidentemente, de contribuir para os avanços da pesquisa em comunicação.
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genda 22 a 23/11 Diálogos SMSP São Paulo - SENAC Lapa SCIPIÃO Local: Senac (Lapa) - SCIPIÃO
12 a 14/11 Feira Internacional da Tecnologia da Informação
26 a 27/11 Gestão e Execução Estratégica das Compras Local: São Paulo/SP - Mercure (Moema)
Local: São Paulo/SP Transamérica Expo Center 26 a 28/11 Congresso e Exposição Internacional de Soluções Integradas Para Feiras e Eventos Local: São Paulo/SP Transamérica Expo Center
www.aba.com.br 6 a 7/11 SP - IX FÓRUM ABA MÍDIA Local: São Paulo/SP 27/11 SP - I FÓRUM VAREJO & BRANDING Local: São Paulo/SP
23 a 24/11 Curso de Redação Publicitária Local: São Paulo/SP Sede Sinapro
25 a 28/11 Prospects 4.0 - Sucesso nos Novos Negócios Local: São Paulo/SP - Sede APP
COACHING PARA LÍDERES Mauro Shira Dias: 4, 5, 6 e 7/11
Projetos Integrados
Data: 7 e 8 de dezembro Local: Pavilhão Vera Cruz
Apresentações Data: 21 a 29 de novembro
Quer ver seu evento aqui? contato@oabcdacomunicacao.com.br O ABC DA COMUNICAÇÃO
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urso de Relações Públicas
RELAÇÕES PÚBLICAS Focado na construção e manutenção dos relacionamentos entre as organizações e todos os setores ou públicos com os quais interage, o curso de Relações Públicas da Metodista se destaca pela tradição de 40 anos de atuação e na contribuição para a consolidação do pensamento comunicacional no País. Com grande demanda de mercado, o profissional de Relações Públicas é essencial para o entendimento organizacional das empresas, gerindo os relacionamentos para solidificar uma reputação de credibilidade e excelência. Durante o curso de Relações Públicas, o estudante desenvolve habilidades voltadas ao planejamento, produção e direcionamento dos instrumentos de comunicação. Para isso, aprende a utilizar as pesquisas de mercado, estratégias de marketing, linguagem publicitária e jornalística, para a criação de campanhas institucionais todas estruturadas sobre as competências de estabelecer e gerenciar relacionamentos. São oito módulos nos quais, ao final de cada um, o aluno produz material prático elaborando projetos integrados a todos os temas teóricos apreendidos. O módulo focado no empreendedorismo é um diferencial, pois o aluno aprende como constituir e gerir uma empresa de comunicação, ressaltando novas oportunidades de atuação na área. Nos dois últimos semestres do curso, os formandos fazem o projeto de finalização de curso, atuando em organizações reais, desenvolvendo propostas de comunicação para o alcance dos resultados. São clientes de diversos segmentos como indústrias, comércio, ONGs, entre outras. Alguns dos eventos como a ABRP são parte atuante do curso e acrescentam ainda mais conteúdo aos alunos. Em 2012, dois projetos experimentais do curso conquistaram as primeiras colocações no Prêmio ABRP conferido pela Associação Brasileira de Relações Públicas em nível nacional: a Campanha de Responsabilidade Socioambiental e Sustentabilidade, feita para o Hotel Sheraton – na categoria Ação Estratégica –, e o Projeto Experimental do Setor Cultural, feito para o Museu do Futebol.
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Por que você escolheu o curso de Relações Públicas da Metodista?
Aline de Cassia Cruvinel
Aline Relações Públicas Analista de Relações já era a opção desde o Ensino Institucionais SP Médio, por isso fiz cursinho Empresa: Braskem com a ideia de tentar uma universidade pública. No entanto, conversando com algumas pessoas da área e participando de palestras, soube da relevância e destaque do curso de Relações Públicas da Metodista. Então, escolhi a Metodista e recomendo a todos porque - hoje - para mim, é um diferencial ter feito o curso nessa Universidade. O que você considera o ensinamento mais importante do curso durante os quatro anos?
Aline A importância de se fazer networking. Garantir uma rede de relacionamentos sólida e positiva é fundamental para o profissional de RP. Ser RP é saber construir uma rede de relacionamentos. Além disso, tive ensinamentos fundamentais como: escrever bem, ter boa postura, saber trabalhar em equipe, falar bem em público, ter visão sistêmica, pensar além das suas responsabilidades e ter muito jogo de cintura! Qual a importância do curso de Relações Públicas da Metodista em sua vida profissional?
Aline O curso de Relações Públicas me formou a profissional que sou hoje. Me ajudou a entrar no mercado de trabalho. Com o curso de Relações Públicas aprendi não só as técnicas de comunicação, mas também como guiar a minha vida profissional. Comente um pouco de sua trajetória profissional e destaque os pontos mais relevantes.
Aline Comecei na Agência Experimental de Relações Públicas da Metodista, onde trabalhei com eventos e canais de comunicação. Saí da agência para estagiar no departamento de eventos do Secovi-SP. Em seguida, trabalhei no Grupo SEB do Brasil onde atuei com Responsabilidade Social. Em 2009, ingressei na antiga Quattor - hoje Braskem - onde ainda estou, atuando na área de Relações Institucionais SP, responsável por Comunicação Interna, Assessoria de Imprensa e Gerenciamento de Crises das fábricas do Grande ABC, Cubatão e Paulínia.
Desde quando foi criado, o Rudge Ramos Jornal é um dos mais importantes jornais da região. Localizado no maior bairro de São Bernardo, que faz divisa com Santo André, São Caetano e São Paulo, é distribuído quinzenalmente para milhares de pessoas. Ao longo das 1.000 edições, o Rudge Ramos Jornal ajudou a melhorar a vida dos moradores, e é com o respeito conquistado entre eles que o jornal se torna o veículo ideal para divulgar uma marca, fornecendo a ela toda a credibilidade que só os grandes jornais podem oferecer. Entre em contato para conhecer mais sobre as vantagens de anunciar no Rudge Ramos Jornal. Informações: giullia.galvao@metodista.br ou 4366-5878.
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