Com eficiência e muita criatividade, Lostres trilha novos caminhos em 2014
Distribuição Gratuita
Ano 02 - Edição 08 | Out; Nov; Dez; 2013
Turismo Corporativo MXM é destaque na região
Associação
Comissionamento
Fenapro
Surge a AACP-ABC
onde estão os 20%?
Novo Presidente toma posse O ABC DA COMUNICAÇÃO
RINO COM
RAPIDEZ ECONOMIA QUALIDADE
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Seja bem-vindo à revista O ABC da Comunicação
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MXM e Renato Freitas, uma história de oportunidades, inspiração e sucesso
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Artigo - Juliana Harris
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AGÊNCIAS SE UNEM E FUNDAM
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DESCONTO-PADRÃO: COBRAR É LEI! E NÃO COBRAR É O QUÊ? Artigo - Evandro Gallão Fornecedores
SSTAFF EVENTOS
14 INDUSTRIA DE TINTAS FAZ 70 ANOS
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Artigo - João Riva
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Artigo - Altair Scheneider
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Petrônio Corrêa morre aos 84 anos
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Crônicas - Humberto Mendes
A SANHA DAS PROIBIÇÕES
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Artigo - Fabio Eloi de Oliveira
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45 HOUSE CRIA REVISTA PARA FOGASSA MAQUETES
Voz da agência - Renê Castro
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PARCERIA ENTRE AGÊNCIAS. POR QUE NÃO? Capa
2014 - O ano da virada para a Lostres
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Artigo - Roberto Malacrida
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Artigo - José Antônio Fardo
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Mídia e Dados
REVISTA VIVA B
43 Glaucio Binder é o novo presidente da Fenapro Artigo - Alberto Leite
46 O SEO ESTÁ MORRENDO? Por Andé Coimbra Bela
48 Expometô 2013 arrecada mais de 5 toneladas de alimentos
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Artigo - Luciana Patara Biblioteca e Os Odiados
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Giro ABC
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Agenda
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Artigo - Kleber Carrilho O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Editorial 2014 promete!
www.oabcdacomunicacao.com.br Ano 02 - Edição 08 | Out; Nov; Dez; 2013
Caros amigos e leitores,
Publisher Luciano Bonetti
Fechamos o ano de 2013 com muitas conquistas, o que é ótimo, mas também nos traz muitas responsabilidades, pois queremos cada vez mais trazer a vocês um conteúdo importante e relevante sobre o mercado publicitário da nossa região. Em dezembro do ano passado aconteceu o primeiro encontro oficial da AACP ABC (Associação de Agências de Comunicação e Publicidade do Grande ABC), com a presença de diversas agências da região, e que definiu a primeira diretoria que irá assumir o controle desta importante instituição que promete mudar o rumo do mercado da comunicação nas sete cidades neste ano que se inicia com muitos objetivos e trabalho a ser feito. Neste ano temos eventos importantes como Copa do Mundo e Eleições, e que com certeza vão agitar o mercado da comunicação em todos os setores: agências, fornecedores, produtoras, marketeiros, entre outros. Será um ano de grande produtividade sem dúvida alguma. Buscamos trazer nesta edição alguns temas que tornam-se cada vez mais relevantes e corriqueiros dentro das agências como por exemplo o uso das estratégias digitais versus (ou não) as tradicionais. Apresentamos também a empresa MXM, localizada aqui no ABC, e que trabalha com viagens de campanhas de incentivo, campanhas estas cada vez mais produzidas por agências da nossa região. Aproveitando o surgimento da AACP não podíamos deixar de tocar em um tema tão importante: os 20% de comissionamento de mídia. Sabemos que esta prática não ocorre como deveria em nossa região e porque será que isso acontece? Podemos, de fato, “consertar” esta prática predatória e ter um mercado melhor para todos? Temos certeza que apenas iniciamos o debate, que promete ser longo e polêmico, mas que uma hora precisava ser discutido. Na nossa capa temos o orgulho de trazer a agência Los3 Publicidade de São Bernardo do Campo, agência que completa 14 anos este ano e desenvolve um trabalho fantástico para clientes não apenas do ABC mas do Brasil todo, comprovando o que nós já estamos dizendo há algum tempo, que temos um enorme talento dentro da nossa região. Por fim, gostaria de fazer um pedido: quero que as agências do ABC participem cada vez mais e de forma mais ativa deste processo pelo qual nosso mercado esta passando. Queremos dar mais visibilidade ainda aos profissionais e trabalhos realizados. Nossa redação estará sempre aberta para que possamos receber mais informações e ideias do dia a dia de cada empresa de comunicação da região.
Consultor Jurídico Dr. Júlio Bonetti Filho | OAB 77458 Direitos de Uso de Imagem e Legislação Promolegis | Altair Scheneider Jornalista Luciana Coutinho MTB 62973 luciana@oabcdacomunicacao.com.br Eventos Bonetti Marketing Promocional Colunistas e Articulistas Alberto Leite Altair Scheneider Evandro Gallão Fábio Eloi de Oliveira Humberto Mendes João Riva José Antônio D. Fardo Juliana Harris Kleber Carrilho Luciana Patara Mario Mastrotti Roberto Malacrida Colaboradores desta Edição André Coimbra Bela (YEP!) Renê Affonso de Castro (Crucial) Isaac Ramirez Zetune (Incomun) Marcelo Nepomuceno Nilson Suguino Priscila Cardoso Vaz Revisão Luciana Coutinho Departamento Comercial Luciano Bonetti bonetti@oabcdacomunicacao.com.br
Vamos em frente que 2014 promete. Mãos a obra!
Impressão Gráfica Referência
Boa leitura!
Arte, Diagramação e Tratamento de Imagem Rita Braga | Quiarezza Comunicação
Luciano Bonetti Publisher bonetti@oabcdacomunicacao.com.br
Redação e Correspondência Av. Antártico, 229 – Vila São João – S.B.Campo São Paulo | CEP: 09726-150 | (11) 4941-1377 Distribuição assinatura@oabcdacomunicacao.com.br Periodicidade: Trimestral Tiragem: 2 mil exemplares Circulação: Grande ABC e São Paulo
Equipe
A Revista O ABC da Comunicação é uma publicação trimestral da Editora L. Bonetti Comunicação dirigida a proprietários, diretos, gerentes e profissionais das empresas do mercado de comunicação do Grande ABC. Sua distribuição é gratuita. Os artigos e reportagens são de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de seu conteúdo editorial com a autorização da editora, mediante citação de fonte. Capa: Claudio Soeiro e Luiz Jr. (Sócios Los3 Publicidade) Foto: Nilson Suguino Tratatamento de Imagem: Rita Braga
Daniely Farina Financeiro
Luciana Coutinho Jornalista
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Matéria
Foto: Divulgação
MXM e Renato Freitas,
uma história de oportunidades, inspiração e sucesso A MXM, empresa especializada em logística para eventos corporativos, é - hoje - uma das companhias mais importantes no segmento de turismo corporativo do ABC. Iniciou suas atividades em 2006, trabalhando – na época - um setor pouco explorado, o de turismo e eventos corporativos. Após oito anos neste mercado, a companhia - que começou apenas com seu idealizador – Renato Freitas – possui uma equipe formada por profissionais especializados em operações de logística que oferecem um atendimento altamente personalizado - tanto para viagens e eventos nacionais, quanto internacionais. Atendendo diferentes segmentos corporativos, a MXM Soluções em Eventos e Turismo tem entre seus clientes, companhias renomadas como os bancos Santander e Bradesco, Natura, Coca-Cola e Petrobrás (só para citar algumas). Com serviços de logística para todas as frentes, a MXM possui diversas formas de contratação como a compra de passagens aéreas e envio de cartas e-ticket personalizadas para cada evento, com controle de planilhas, recepção em aeroportos e acompanhamento, além da disponibilização de fretamento de aeronaves comerciais, jatos e helicópteros. Oferece, também, serviços de hospedagens com controle de roming list, acompanhamento em check in e check out, transporte entre aeroporto, hotel e evento, locação de veículos, inclusive carros blindados e escolta com seguranças armados, caso seja uma exigência do cliente. Com uma estrutura bem montada e
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
grande expertise no setor, a MXM atua com muito profissionalismo em cada um dos cases, montando um estudo logístico da melhor rota e do planejamento estratégico para o desenvolvimento do trabalho como um todo. Valendo-se de toda a experiência de seu idealizador, aliado a muita criatividade e comprometimento, a MXM atingiu um patamar almejado por muitas empresas e superou todas as expectativas de sucesso, devendo ultrapassar os R$ 7 milhões de faturamento ainda em 2013. Com sede própria no centro de São Bernardo do Campo e 15 funcionários, a perspectiva de crescimento é ainda maior para os próximos anos, já que o Brasil terá muitos eventos de importância como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas nem sempre foi assim.
Como tudo começou Em 2006, quando a empresa MXM Soluções em Eventos e Turismo começou a atuar, o mercado para este tipo de serviço quase não existia. Para realizar eventos de grande porte, que necessitavam de transporte de pessoas em larga escala, as agências costumavam abdicar do uso de recursos elaborados e acabavam contratando companhias de turismo comum, o que nem sempre era satisfatório. Foi em 2004 que o então agente de vendas da CVC Turismo, Renato Freitas, vislumbrou a possibilidade de concretizar uma antiga ambição profissional: ter seu próprio negócio em turismo. “Eu trabalhava na CVC
vendendo pacotes e, estando lá dentro, comecei até por um acaso – a atender um cliente, que era uma organizadora de eventos. Na época, esta empresa prestava serviços para a Natura e precisava da expertise de hospedagem e tudo mais relacionado a transporte de pessoal. Como a CVC não tinha um departamento para este tipo de serviço, a demanda era dividida entre todos os vendedores. Porém, como era um trabalho um tanto complicado de fazer, muitos começaram a deixar de lado, menos eu - que tomei gosto e – com o tempo – passei a atender sozinho esta empresa. Foi nesta época que decidi que era isso que eu queria fazer, que o atendimento corporativo era o meu negócio”, explica Renato Freitas. Munido apenas de uma ideia na cabeça e muita criatividade, Renato percebeu que havia uma lacuna neste tipo de serviço oferecido às agências de eventos e – por dois anos - amadureceu a ideia de uma empresa voltada para o mercado de eventos corporativos antes de partir em busca de seus ideais. Apesar de já saber o que queria, a grande dificuldade passou a ser de investimento, por isso convidou dois colegas da CVC para abrir este negócio em sociedade e até registrou o nome da empresa com as iniciais dos sobrenomes dos três. Todos vislumbraram uma boa oportunidade de crescimento, mas na hora H,
Renato acabou saindo sozinho da CVC e teve que bancar a ideia apenas com sua rescisão, que não chegava a R$ 10 mil.
Com recursos limitados, tudo que Renato tinha era muita vontade e o apoio de sua esposa,
Foto: Divulgação
“foi uma época bem difícil. Minha esposa foi quem segurou toda a parte financeira da casa e até para comermos uma pizza - nos fins de semana tinha que ser uma atitude pensada e repensada” A falta de capital, forçou Renato a trabalhar em casa, iniciando o negócio sozinho. “Com o tempo, começaram a aparecer alguns clientes e o Ricardo (antigo cliente que atendia na CVC) me ligou, convidando para abrir a MXM dentro da agência de eventos, tornando-se meu sócio. Na sequência, chamei um dos meus colegas da CVC novamente e ele veio trazendo os clientes que ele atendia”, conta Freitas. Se por um lado, a MXM estava estruturada, com sede em São Paulo, com infraestrutura de grande empresa, por outro, a empresa continuava com recursos financeiros minguados. Não tinham cadastro com nenhum tipo de fornecedor, tudo era comprado no cartão de crédito pessoal dos sócios, as compras eram feitas nos sites das companhias aéreas e assim iam levando. Obviamente, no começo, tudo era feito apenas pelos três sócios e os clientes eram muito exigentes. “O foco da MXM sempre foi corporativo, já que em companhias de turismo para lazer, os clientes eram mal atendidos, não tinham respostas no tempo que e nem da forma que precisavam, a burocracia para que as coisas acontecessem era
Foto: Divulgação
grande e os vendedores não tinham nenhum tipo de compromisso com aqueles clientes. Por isso, não podíamos nos dar ao luxo de atender mal, queríamos ganhar mercado e nossa força e expertise era o diferencial”, diz Freitas. Com o atendimento dos clientes da agência de eventos (que era uma das sócias) os clientes passaram a canalizar as compras na MXM e o dinheiro começou a surgir. A partir daí, o negócio deslanchou e contrataram mais pessoas. E assim foi por quatro anos, até que em 2010, os caminhos dos sócios começou a seguir rumos diferentes. Renato estava cuidando apenas da parte financeira da empresa, o que ele não queria, já que gostava da ação, por isso decidiu que era hora de voar sozinho, se oferecendo para comprar ou vender sua parte para um dos sócios: “Foi em 2009 que percebi que não era bem aquilo que eu queria pra mim. Havia o Cristiano que atendia aos clientes dele, o Ricardo que era meu cliente e virou meu sócio, então eu perdi meu maior cliente para esta sociedade, e eu – que só administrava. Eu fazia toda a parte operacional e me sentia um pouco refém dos dois, pois levava as pancadas e não tinha mérito nenhum. Foi neste momento que pensei: ou eu desfaço esta so-
ciedade agora e vejo se realmente tenho condições de bancar uma empresa, ou paro de brincar de empresário”, explicou Freitas. Com a oferta feita, Cristiano optou por vender a parte dele. Após alguns meses, foi a vez de Ricardo também vender sua parte, tornando Renato o único dono da MXM. Neste momento, após se descapitalizar completamente para assumir o comando da empresa, Renato voltou vários passos no desenvolvimento da MXM. Ficou sem uma sede e começou a atender em casa. Além disso, teve que buscar novos clientes e recomeçar praticamente do zero. “Estava seguindo carreira solo, mas para isso deixei um excelente escritório em Perdizes-SP, ficando na dúvida se mantinha a empresa em SP ou se trazia para o ABC, onde moro. Ponderei que o aluguel em SP era mais caro, além de ter muita instabilidade financeira, já que tinha aberto mão de carteira de clientes. Fiquei apenas com a experiência e alguns contatos e – na eterna dúvida acabei trabalhando na garagem de casa”, lembra Renato. Atuando apenas com dois funcionários, Freitas batalhou novos clientes e as coisas começaram a crescer novamente. Em pouco tempo, ele deixou a garagem de casa e locou um espaço em São Bernardo. Depois de alguns meses, todo o esforço inicial começou a dar resultados O ABC DA COMUNICAÇÃO
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concretos e Freitas comprou – em fevereiro deste ano - o espaço que é a atual sede da empresa, no centro de São Bernardo. “No fim, optei por ficar em São Bernardo, já que - dificilmente - o cliente vai até a empresa. E foi a decisão mais acertada, pois economizei em recursos de locação, focalizando meu esforço para o desenvolvimento da MXM. De lá para cá as coisas não pararam de acontecer. Foram três anos intensos, em que crescemos muito, tanto em relação aos clientes, como em estrutura, número de funcionários e tudo o mais”, conclui Freitas.
Novos desafios para 2014 A MXM trabalha com várias frentes, mas Freitas gosta de deixar absolutamente claro que não fazem produção, a não ser que seja um evento de pequeno porte, já que seus maiores clientes são as agencias de live marketing e o real intuito e diferencial da MXM, é dar suporte para estas agências no que elas mais precisam: “por termos sido sócios de uma agência, entendemos que elas não têm horário para nada, que as coisas acontecem depois das 18h, que dá meia noite e recebemos ligações, que o cliente aprova tudo em cima da hora, enfim, que não tem muita regra. Temos que pegar o job, o briefing e dar conta do recado”, diz Freitas. Para “dar conta do recado”, a MXM presta serviços de transporte terrestre por ônibus, van, carro executivo, tanto para um passageiro como para sete mil
pessoas; toda a parte de passagens aéreas, bloqueio e fretamento de aeronaves, além de reservas de hotel. Todos estes serviços são oferecidos no Brasil inteiro e podem atender aqueles clientes mais exclusivos com horários diferenciados - ou grupos de pessoas vindas de várias partes do país. “O cliente decide o que quer. Trabalhamos das duas formas: se conseguirmos colocar todos em um mesmo vôo, facilita e barateia; caso não seja possível, fazemos de forma individual. Depende do cliente e do tipo de público. Se for um congresso médico, por exemplo, cada um escolhe seu horário e nem adianta falar sobre tarifa negociada. Neste caso fazemos RSVP, ligamos para os convidados, damos opções de vôo e tudo o mais que o cliente desejar”, explica Freitas. Até o momento, a MXM se especializou no atendimento à empresas, porém à partir de dezembro, abriu um setor para realizar atendimento para pessoa física, devido a grande procura de pessoas pelos seus serviços: “Quando comecei, atendia muito lazer, devido a contatos que tinha na CVC, mas resolvi focar no setor corporativo para não cair no mesmo problema da CVC. No entanto, com o tempo, acabei atendendo uma pequena demanda de pessoas amigas e até funcionários para viagens, mas era só isso. Como esta demanda sempre foi persistente, decidimos não abrir mão desta receita, por isso,
somente agora, após oito anos, estamos voltando a atender lazer, mas de uma forma totalmente diferente. Montamos um departamento só para pessoa física, até para não interferir no corporativo, que é o grande foco do negócio”. Este é apenas mais um projeto que a MXM realiza em 2013, pois após um ano de conquistas e realizações, as perspectivas para 2014 não poderiam ser melhores.
“Com a Copa do Mundo chegando, as possibilidades são inúmeras tanto no corporativo quanto no lazer e vamos buscar esta receita” Apesar disso, Freitas faz questão de frisar que sua realização pessoal e profissional tem no conforto e na qualidade de vida suas reais metas:
“nunca tive a inteção de ter uma empresa gigantesca na qual eu nem saiba quantos funcionários tenho, mas é claro que o crescimento tem que existir. A gente tem que se sentir desafiado sempre”
Foto: Divulgação
Por Luciana Coutinho O ABC DA COMUNICAÇÃO
O ABC DA COMUNICAÇÃO
Artigo em branco e preto e em formas geométricas básicas, além
Simplificar...
de padronagens, as palavras chaves serão: simplicidade e
Um bom exercício para planejar o ano é observar as tendências e projetar, literalmente, o cenário. De qualquer forma, para 2014, o importante é traçar o cenário do design de comunicação. Mas, com calma. A palavra chave para este ano, é simplificar.
que tal para este novo princípio, observar e reduzir... não só
honestidade. Na verdade o sinônimo da palavra simplificar é reduzir, então, no design, mas no consumo, nos gastos, no estresse, no volume de informações, na quantidade de tarefas do cotidiano, porque nada como observar o complicado para então enxergar o simples. Devemos nos lembrar, que a expressão visual é e sempre foi, seja na arte ou no design e independente de ter um cliente ou não envolvido, reflexo da cultura e da sociedade em que vivemos e que gera sempre uma resposta imediata ao que precisa ser modificado. Por isso, a tendência ao estilo “flat design” vem de encontro a uma resposta às complicações da vida contemporânea e da era digital.
“O simples não quer dizer que não tenha qualidade, pelo contrário o simples evidencia a qualidade”. Diz Eduardo Sales, designer. Dado o meio em que estamos vivendo, muito trânsito, muita informação, muita correria, muito stress, muito tudo, simplificar é o mais lógico. Por isso, algumas tendências visuais estarão nesta linha. O objetivo é trazer a sensação de conforto quando olhamos para algo plano, simples, minimalista. O conceito de “flat design” vem ganhando força, uma forma de evidenciar a simplicidade da informação, ou seja, de simplificar sem as características da tridimensionalidade visual que estiveram presentes até agora. O “flat design” está ligado ao design plano, à utilização de tipografias sem serifa, conteúdos mais claros, cores “chapadas”. O que retomou o estilo e a tendência para o “flat design” foi o lançamento do novo Microsoft Windows, anteriormente
Desta forma podemos ganhar tempo e qualidade de vida e transmitir essa sensação em forma de linguagem visual ou símbolos para que o outro, aquele para quem estamos criando também possa ter a mesma sensação. Afinal, a responsabilidade de um designer é grande, muitas vezes ele é o princípio de um todo, o designer inicia um processo inteiro de linguagem, identidade e de comunicação de uma instituição, de uma pessoa ou de uma corporação, seja ela pequena, média ou grande. Em 2014, não somente o “flat design”, mas a economia criativa continuará em alta e o complicado sempre estará presente nela. Já é hora de simplificar.
centrado já no conceito de usabilidade, termo de Jacob Nielsen. O próprio amadurecimento do usuário e o universo dos dispositivos móveis (onde há muito campo para o design) abriram espaço para este estilo. Inclusive, a retomada deste conceito para o design vem acompanhar uma tendência de consumo chamada “Mychiatry”, em que os consumidores e usuários de produtos, além de procurarem o bem-estar físico, estão em busca também do equilíbrio e do bem-estar da mente, o que muitas vezes passa por um processo de acesso visual à informação de uma forma mais clara e objetiva. Estas mesmas tendências também estarão presentes na criação de logomarcas, na simplicidade, no uso de logomarcas
Juliana Harris Publicitária. Designer e Professora de Temas ligados à arte, criação e ao design, na Universidade Metodista de São Paulo, SENAI e SENAC. Coordenadora do Curso de Design de Interiores da UMESP e mestrada em Comunicação. Possui cursos de atualização em design gráfico no exterior e em ensino à distância, além da atividade acadêmica, desenvolve projetos de identidade visual, design e comunicação para clientes como Urubupumgá, Volt Veículos, Costela Grill (rede) e Radioterapia ABC. juliana_harris@hotmail.com
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Matéria
AGÊNCIAS SE UNEM E FUNDAM Associação de Agências de Comunicação e Publicidade do Grande ABC O mercado da comunicação no grande ABC ganhou força a partir de 17 de dezembro. Cerca de 40 agências de comunicação, publicidade e marketing participaram do ato que definiu a criação da AACP-ABC (Associação das Agências de Comunicação e Publicidade do ABC) e escolheu a diretoria que assumirá a inédita instituição a partir de 2014. O encontro, que ocorreu na Metodista, contou com a presença de empresários do setor, professores e imprensa. O presidente da chapa única inscrita para a assumir a diretoria, Luciano Bonetti, que, com os demais vice-presidentes, será empossado em janeiro, após Assembleia, conta que o movimento nasceu há cerca de um ano, com a união de ações menores que estavam sendo criadas em São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo. “O potencial desse mercado no Grande ABC é gigante. Temos em nosso cadastro quase 200 agências, que passam pelas mesmas situações no dia a dia. Por conta disso, criou-se um sentimento de união que embasou a fundação da AACP-ABC”, enfatiza. A entidade terá formato de trabalho colaborativo, tendo representatividade de agências de comunicação, veículos de comunicação, fornecedores, professores e alunos da área. “Além do quadro diretivo, atuaremos forte com os comitês de trabalho, que serão grupos, formados por membros dos associados, que discutirão e executarão diversas ações em diferentes áreas”, explica Bonetti.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Entre os objetivos da nova entidade, está a discussão regional de impostos e tributos, leis cidade limpa, tabela de preços da área, bem como de remuneração, prática comercial de veículos de comunicação, formato de concorrência, comissionamento e ativação de relacionamento normativo com órgãos estaduais e federais da área. Já para os associados, pretende-se criar, rotineiramente, alternativas e ações que ajudem todos em seu crescimento, como estratégias de compras coletivas, assessoria jurídica, participação em eventos, linhas de crédito e denúncias de práticas abusivas e predatórias do mercado.
Foto: Priscila Cardoso
Com a chapa única consensual já submetida ao registro no estatuto da AACP-ABC, em fevereiro deverá ocorrer Assembleia Pública Oficial para assinatura do documento e início legal da Associação.
“É unânime a opinião de que haverá uma reorganização de nosso mercado e todos sentem essa necessidade emergencial. O que me deixa mais feliz é o sentimento de colaboração de todos os envolvidos, desde as agências fundadoras até as participantes. Isso será fundamental para o sucesso maior de todos” finaliza Luciano Bonetti.
Foto: Priscila Cardoso
Fernando Ferreira de Almeida Foto: Priscila Cardoso
Por Isaac Ramiris
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Matéria
Cauê Contartezi (Marketing)
O mercado de Serigrafia é muito antigo. Sendo um dos primeiros métodos de impressão, a serigrafia que – posteriormente – passou a ser conhecida como silk screen, chegou ao Brasil em meados do século passado. Acompanhando este momento, a Saturno Tintas surgiu na década de 40 para atender um setor que estava apenas engatinhando. Vislumbrando um futuro de conquistas, os sócios Heinrich Ludwig e Paulo Vencovsky investiram em um pequeno galpão no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, fabricando produtos de extrema qualidade. Após anos de pesquisa e melhoria na viscosidade das tintas serigráficas, a Saturno Tintas mudou suas instalações para São Bernardo do Campo. Era o ano de 1978 e o setor da serigrafia havia se expandido junto com a empresa. Atualmente, o mercado para este produto está cada vez mais aquecido, já que pode ser utilizado em qualquer tipo de material como lona, acrílico, vidro, porcelana, vinil autoadesivo e – sendo destaque, também, nas últimas tendências da moda. Para saber mais sobre como funcionam as ferramentas de divulgação para o setor, conversamos com Cauê Contartezi, Marketing da Saturno Tintas.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
- A Saturno é uma das primei-
lógicas, sempre contando com o apoio
ras empresas que focaram na área de
de importantes fornecedores e acompa-
serigrafia. Quais os maiores desafios
nhando as necessidades de seus clien-
que a companhia enfrentou até os
tes.
dias atuais?
Participando dos principais momentos da história das artes gráficas no Brasil, a
Cauê - Como dizemos internamente, a
empresa continua inovando e mantendo
Saturno Tintas tem “um nome que se
o pioneirismo, a qualidade e principal-
confunde com a própria história da seri-
mente - a ética. Empresa sólida e que
grafia no Brasil”. Homenagem ao espírito
sabe unir a segurança de seu Sistema
empreendedor de uma família que fez e
de Gestão da Qualidade com uma ca-
continua fazendo diferença para o mer-
pacidade tecnológica inovadora e uma
cado brasileiro de impressão, a compa-
política comercial ética e transparente.
nhia completou 70 anos de uma sólida
Sempre seguindo o objetivo de oferecer
história no mercado brasileiro.
aos seus parceiros as melhores opor-
Desde sua fundação enfrentou muitos
tunidades de negócios disponíveis no
desafios e mudanças sociais e tecno-
mercado.
- Com inúmeras possibili-
dades de utilização do silk screen,
- Qual o retorno efetivo de
cada ação?
quais as principais ações de marketing você utiliza com mais
C - Como somos uma empresa que
frequência e por quê?
vendemos
produtos,
obviamente
que medimos os resultados de acorC - Por se tratar de um mercado
do com nosso faturamento.
muito tradicional, nos utilizamos
Algumas ações feitas no próprio
de ferramentas também tradicio-
PDV nos garantem um resultado
nais como: malas diretas, informa-
mais imediato, enquanto investi-
ções comerciais e técnicas no PDV.
mentos em revistas e feiras podem
Mas sempre procurando a melho-
demorar um pouco mais até ficarem
ria contínua, a Saturno começou a
maduros.
trabalhar com estratégias on-line em redes sociais e envio de e-mail
- Neste momento, como
marketing, pois assim conseguimos
está o mercado da serigrafia e
atingir o novo serígrafo que já nas-
qual a perspectiva para os próxi-
ceu na era da informação digital.
mos anos?
- Quais são os maiores
C - O mercado como um todo se
consumidores deste tipo de tinta?
mantém muito bem. O que acontece
As grandes empresas ou os pe-
é que - com a entrada da impressão
quenos empreendedores?
digital, os pequenos trabalhos em serigrafia perderam um pouco de
C - Existem vários tipos de clientes
espaço, pois na digital conseguimos
e aplicações diferentes, como as
absorver o custo do personalizado e
empresas do segmento de trans-
pequenas tiragens.
portes (grande porte); parques in-
Um exemplo prático, para a impres-
teiros de estamparia têxtil (grande
são de 50 convites de festa na seri-
porte); pequena serigrafia com até
grafia convencional, precisamos da
10 funcionários e grandes com mais
gravação de tela, setup de registro
de 100; indústria de brinquedos (pe-
de impressão e impressão com ape-
quenas, médias e multinacionais), e
nas uma arte, pois para ser nominal,
muitos outros.
precisaríamos de uma tela para cada nome. Já na digital, podemos
- Como você trabalha o
mercado para cada segmento?
fazer diretamente e com nomes variáveis (convite nominal), tornando tudo mais barato, fácil e rápido.
C - Ele sempre foi trabalhado caso a
Ainda assim, a serigrafia ainda é o
caso, pois cada segmento tem sua
meio escolhido para produção em
peculiaridade.
grande escala, como brindes, rou-
Para a indústria de brinquedos, por
pas, propaganda em geral, o que
exemplo, falamos muito sobre a tin-
cria grandes perspectivas de cresci-
ta atóxica (especificação do INME-
mento contínuo - já que temos mui-
TRO); para sinalização horizontal
tos eventos de importância como a
(ruas e avenidas), a ideia é destacar
Copa e as Olimpíadas nos próximos
a concentração de pigmentos e re-
anos.
sistência à luz. Esses são alguns exemplos mais técnicos que diferenciam os mercados.
Por Luciana Coutinho
O ABC DA COMUNICAÇÃO
Artigo
Ética e Legislação da Comunicação discutem ética em suas relações comerciais ao lidar com seus consumidores simplesmente apagam essas suas convicções éticas em prol da busca de resultados, mesmo que para tanto
Ética das gôndolas
seja necessário ludibriar, ou ao menos tentar, ou induzir ao erro os consumidores com estas práticas comerciais tao pouco éticas. O mesmo procedimento condenável foi observado nas últimas duas edições do “blackfriday”, data promocional importada dos EUA, com desconto sobre preços majorados em relação aos preços praticados na véspera da promoção, tentando ludibriar os consumidores menos informados. Até quando o empresariado brasileiro vai tratar os consumidores desta forma? Até quando vai ignorar que esse tipo de desrespeito pode gerar uma crise de imagem e credibilidade para sua marca? Porque isso se perpetua? Podemos analisar o comportamento dos consumidores
Muito se discute sobre a ética nas relações comerciais e promocionais entre promotores, agências, anunciantes e outros participantes da cadeia de valor do live marketing. Condições de participação em concorrências, cláusulas contratuais, entrega, pagamentos, direitos autorais na criação de mecânicas e peças de comunicação são, entre outros, pauta constante nas discussões e divergências entre as partes envolvidas nessas relações. Pouco se discute as relações entre os participantes do mercado de Live Marketing e os consumidores. Essas relações normalmente geram estresse e problemas à imagem e credibilidade da marca, do cliente promotor, bastando para tanto que algum detalhe esteja em desacordo com a legislação ou com princípios básicos de ética comercial.
Ao mesmo tempo que as agências e promotores discutem sobre ética em suas relações, relegam a segundo plano o respeito ético em relação a seus clientes.
brasileiros
numa
tentativa
de
entender
melhor
esses
acontecimentos. Devemos nos lembrar que esse mesmo consumidor brasileiro normalmente não discute ou busca seus direitos, algumas poucas vezes ele vai comentar na internet gerando algum tipo de “buzz”. Ligando esses fatos poderiamos inferir que talvez o empresariado faça esse tipo de coisa de caso pensado, procurando se aproveitar dessa característica em busca de maximizar suas possibilidades de retorno. De uma forma ou de outra é necessário um amadurecimento do mercado como um todo, indo muito além do amadurecimento, apenas das relacões entre as empresas da cadeia de valor do live marketing e se estendendo aos consumidores, muito menos por questões legais do que pelas questões relacionadas ao “branding” e danos causados à imagem e credibilidade das marcas.
Altair Scheneider
Recentemente verifiquei nas gôndolas uma promoção que procurava induzir o consumidor ao erro de forma acintosa. Um produto cujo preço de gôndola girava, normalmente, em torno de R$ 24,99 com promoções constantes de preço baixando para R$ 14,99 ou R$ 16,99 estava sendo vendido a R$ 49,18
Mestre em Comunicação Social, professor
dos
cursos
de
numa mega promoção de preço por R$ 24,59. Apenas porque
Comunicação da Universidade
estamos na alta temporada de férias e de verão podemos
Metodista de São Paulo e Sócio
manipular os preços desta forma?
Diretor da Promolegis.
O desrespeito comercial e à inteligência do consumidor
altair@oabcdacomunicacao.com.br
é absurdo. O mesmo promotor, agência e varejista que
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
A ideia é crescer com você
Sonhamos alto, e almejamos cada vez mais o crescimento da nossa agência. Mas, antes de tudo, fazemos o mesmo com nossos clientes. Confiantes, criativos e originais, estamos preparados para aceitar o desafio de sua empresa.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Matéria
Petrônio Corrêa – baluarte da publicidade brasileira - morre aos 84 anos Em 11 de dezembro, a publicidade brasileira perdeu um dos maiores profissionais do setor, no país. Petrônio Corrêa, o “Coronel” – como gostava de ser chamado – nos deixou aos 84 anos, após não resistir a um ataque cardíaco, que finalizou uma luta constante contra problemas de saúde sucessivos. Em 2012 fez sessões de diálise devido a complicações renais e há cerca de dois meses, havia ficado internado por quase 40 dias, devido a uma queda, na qual fraturou uma costela. De natureza forte, o “Coronel” era um homem de palavras diretas e retas. Constantemente de expressão fechada, trazia no semblante a consciência plena de sua importância para o mercado publicitário nacional. Natural de São Sepé, no Rio Grande do Sul, fundou em 1957, a MPM Propaganda, junto com os sócios Luiz Macedo e Antônio Mafuz. Inicialmente locada em Porto Alegre, a MPM gradativamente transformou-se na primeira grande agência de publicidade do Brasil, pois trouxe para este mercado uma visão de criatividade inerente aos brasileiros, além de dar grande foco para a questão do planejamento e do atendimento. Antes da MPM, só havia agências de anúncios e a publicidade – como a conhecemos hoje - era feita por agências estrangeiras. O pontapé que fez toda a diferença nos negócios, foi dado pela conquista da conta da Caixa, durante o governo João Goulart. Inicialmente dada para a agência americana McCann, Luiz Macedo – que era sobrinho do presidente João Goulart, cobrou do tio que uma conta tão importante tinha que ficar nas mãos de uma agência brasileira e assim foi feito. Isso aconteceu nos anos 60 e daquele momento em diante, a MPM começou a atender contas cada vez maiores como as do Banco do Brasil, Petrobras e Eletrobras. Na década seguinte, a MPM atingiu seu auge, tornando-se a maior e mais importante agência do país, mantendo esta posição até o governo Collor. Quando foi vendida para a empresa bri-
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
tânica Lintas, em 1991, a MPM possuía três sedes, uma em São Paulo, outra em Porto Alegre a última no Rio de Janeiro; 10 filiais espalhadas pelo Brasil e cerca de dois mil funcionários, mas já tinha perdido seu brilho e não era mais – já há algum tempo – a número um do mercado. Na verdade estava em franca decadência quando foi vendida, continuando sua derrocada até que, em 2003, voltou ao cenário nacional sendo integrada ao Grupo YPY de Nizan Guanaes. Em 2009 a MPM tornou-se Loducca MPM, porém alguns meses depois as iniciais foram retiradas do nome, sendo aposentadas definitivamente.
Após a venda da MPM, Petrônio Corrêa dedicou-se à defesa da profissão e da liberdade de atuação publicitária, mas muito antes disso, já tinha forte atuação na defesa de seus ideais. Presidiu a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) entre 1979 e 1981; o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) entre 1981 e 1988, além de ter sido o primeiro presidente do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão da Atividade Publicitária), comandando a entidade por 11 anos. Em agosto deste ano, afastou-se do Cenp, porém como expoente de uma geração de publicitários, Petrônio manteve-se ativo pela valorização da atividade no país até o fim de sua vida. Em 2010, foi homenageado com o Prêmio Caboré, concedido pela sua contribuição ao mercado nacional e em 2012, teve sua biografia publicada no livro No Centro do Poder, escrito pela jornalista Regina Augusto. “A história da publicidade brasileira se confunde com a dele. Não seria exagero afirmar que Petrônio Corrêa era, ele próprio, uma entidade, cujo legado é imenso e sua ausência inestimável”, Gilberto C.Leifert, presidente do Conar.
“Hoje é um dia estranho. Morreu o Coronel, o Petronião, o Petrônio Pai, o P da MPM, a empresa que durante muito tempo foi sinônimo de agência boa e grande no Brasil. Petronião era o estereótipo do chefão, do dono, do cara que conduzia a encrenca. Imagine a bucha de liderar uma agência com três sedes e mais de 10 filiais. Só o Festival de Criação da MPM reunia mais de 250 redatores e diretores-de-arte. Dia estranho o de hoje. Foi-se o homem que fez a empresa que me deu uma profissão”. Ricardo Chester, redator que trabalhou na MPM, atual África. “A participação do Petrônio para a consolidação do Conar, para o estabelecimento das Normas-Padrão e a fundação do Cenp foram contribuições fundamentais para que o mercado tenha atingido o nível de qualidade com que é reconhecido no mundo inteiro. A Fenapro, os Sinapros e as agências do Brasil devem muito ao nosso eterno Coronel”, Gláucio Binder, presidente da Fenapro. “Antes de Petrônio, a propaganda era um emaranhado de corretores de anúncios, que trabalhavam sem uma regra ética. A atuação dele, ao lado de outros publicitários como Caio Domingues, Castelo Branco e Julio Cosi, entre outros, transformou a atividade, assegurando sua profissionalização e regulamentação, até o ponto atual, em que é uma das mais respeitadas do mundo”, Humberto Mendes, contemporâneo de Corrêa e VP da Fenapro. “A morte de Petrônio Corrêa deixa uma grande lacuna no mercado, aquela que só pode ser ocupada pelos homens de grande expressão e líderes que fazem história. Ele deixa um legado que ajudou a transformar a trajetória da publicidade, e sem sua participação talvez o mercado não tivesse alcançado o nível de profissionalização que possui hoje”, Geraldo de Brito, presidente do Sinapro-SP.
Por Luciana Coutinho
O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Crônicas
A SANHA DAS PROIBIÇÕES Em 2001, um certo deputado do Paraná resolveu abrir suas baterias contra a propaganda de brinquedos e assemelhados. Na sua estapafúrdia justificativa, S. Excia. declarava abertamente que tinha um filho de 11 anos e que no dia em que não davam alguma coisa que ele quisesse, fosse um brinquedo, um sorvete, o menino virava a casa pelo avesso, ameaçava arrebentar tudo e que a culpa disso era unicamente da propaganda, que envolvia com seus tentáculos as nossas criancinhas inocentes. Naquela ocasião, o Propaganda & Marketing publicou um artigo nosso em que alertávamos o nobre deputado para o seguinte: o que será que o menino está aprendendo na Escola ou mesmo em casa? Será que está aprendendo a ser ou está aprendendo apenas e tão somente a ter?
que isso só era possível porque tudo o que ela produzia era consumido, e que a propaganda tinha uma grande responsabilidade em tudo isso, sem contar que, na própria atividade formada por agências, veículos e fornecedores, milhares e milhares de famílias tinham suas vidas asseguradas. Mas íamos um pouco mais longe, ao lembrar a S.Excia. e outros deputados que se eles achavam que consumo de brinquedos, doces, sorvetes e outras guloseimas era tão nefasto à saúde e bem-estar de nossa tão desprotegida população, por que não criavam projetos proibindo a fabricação? Porque, se é legal fabricar, deve ser legal anunciar. Agora, 12 anos depois, o projeto de nº 5921 de 2001 do Sr. Deputado volta a tramitar em Brasília em busca de aprovação. Também aquele filho de S. Excia que, na época, estava com 11 anos hoje está com 23 e, por isso, vamos torcer e rezar para que ele tenha conseguido aprender a ser.
Humberto Mendes
Lembrávamos também a S. Excia. que as indústrias de brinquedos e guloseimas eram responsáveis pela geração de milhões de empregos, escola, saúde, segurança e vida para uma imensa população de brasileiros e Humberto Mendes é Vice-Presidente Executivo da FENAPRO. Trabalhou nas principais agências publicitárias do País, como a DPZ, ArtPlan, Rino, entre outras. Foi Superintendente da ABAP, Gerente de Marketing da Fundação Bienal de SP; escreve para vários jornais do Brasil e acaba de editar seu segundo livro sobre propaganda.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
O GRAACC eStá em feStA. Com a ajuda de muita gente, estamos ampliando o nosso hospital e as chances de recuperação de crianças e adolescentes com câncer. Alcançamos um índice de cura de cerca de 70%, sendo que aproximadamente 90% dos pacientes de todo Brasil são encaminhados pelo SUS. Nosso orgulho é poder mostrar a cada colaborador que sua doação é investida com muita responsabilidade para oferecer aos pacientes um tratamento digno, humano e comparado aos melhores do mundo. Continue doando, continue acreditando. Se depender da gente, nossas crianças vão apagar muitas velinhas nesta vida.
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T
Artigo
Planejamento na Comunicação
M
sempre acho o Daniel um horror embora na abertura da novela ver a nossa aluna Carol Rainato), a Cláudia Leitte é bonitinha
Na falta de boas histórias, tome merchan ruim.
pena que canta e o Carlinhos Brown, acho que aí rola uma unanimidade, é ruim mesmo (isso é só uma provocação, OK?). Enfim...voltando ao que interessa! No The Voice utilizaram um outro recurso para promover marcas e produtos. Do palco, o animador chamava a gracinha
Infraestrutura
esteja pior (e já vou logo explicando que vejo a novela só para
da Miá Mello (que de tão competente quase evitava o mico) para fingir apresentar para alguns dos candidatos um produto dos patrocinadores. Ele chamava e ela atendia como se isso fosse realmente parte do programa, como se fosse ao vivo! Isso não é novo, eu sei. Mas um programa com tanta audiência não precisava. Ficou chato, cafona e sem sentido. Nada como a dignidade do genial Flávio Cavalcante que levantava o dedo e soltava “os nossos comerciais, por favor”.
Sim, os nossos comerciais, por favor. Na minha modesta opinião, trata-se de uma questão de respeito ao público. Ele vê o comercial se quiser. Ahhh, mas é o comercial quem mantém a TV, dirão Sei que tenho uns quatro amigos que lêem a minha coluna.
muitos. OK! Façam comerciais muito bacanas que
Geralmente, eles criticam mais do que elogiam. Então, vou
o público não muda de canal.
voltar a um assunto em que eles me elogiaram que é para começar 2014 com o pé direito. Quem sabe se eles voltarem a elogiar minha audiência sobe... Algumas edições atrás, falei do “merchan” nas novelas e critiquei aquilo que considero uma porcaria – e isso corresponde
A culpa não é só do controle remoto que facilita a zapeada. É também, e muito, da falta de comerciais realmente legais de se assistir, de personagens marcantes e boas histórias.
a quase todas as inserções que vejo nas novelas, em “coisas” como o BBB (que também detesto mesmo que tenha deixado um amigo nosso rico), os programas femininos da tarde e também da manhã.
Fabio Eloi de Oliveira
Pois bem. A coisa piorou! Antes de entrar para valer no assunto, vou ter que confessar que assisti a quase todas as etapas do The Voice Brasil. Primeiro porque quem manda no controle da TV do quarto é a patroa. Minha jurisdição termina na sala. Avancei pelo corredor e a minha autoridade some - se é que eu tenho alguma. No fim das contas, curti! É tipo um show de calouros super produzido, com o Tiago Leifert no lugar do Silvio Santos ou do Bolinha. Os calouros são pré-selecionados e só chega gente boa. Boa mesmo! Tanto que eu achava um horror (!) ouvir a Cláudia Leitte, o Daniel e o Carlinhos Brown quando eles cantavam no meio ou no fim do programa. Tá bom, admito: eu não achava um horror só porque os candidatos eram bons. Eu
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Escritor, Mestre em Comunicação Social, professor dos cursos de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. fabio@oabcdacomunicacao.com.br
Tec
Propaganda
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Limpeza Comunicação Visual
Fornecedores
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Mídia Digital
Pesquisa Alimentos e Bebidas
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Voz da Agência o que deveriam, porque não se utilizar da expertise de uma agência segmentada? Medo de perder o cliente?
PARCERIA ENTRE AGÊNCIAS. POR QUE NÃO?
Até quando? Na
Crucial
Comunicação,
por
exemplo,
o
compartilhamento de tarefas entre agências só deu bons resultados. Boas parcerias têm a capacidade de mudar o panorama do mercado e gerar muito mais receitas aos empresários. É uma via de mão dupla. Tire a prova: solicite alguns orçamentos, faça as contas e comprove. Quando se encontra profissionais que atuam dentro do que a ética e a moral pedem, os fantasmas do
Crucial Comunicação Integrada usa da expertise em conteúdo e mídia para atuar no mercado de publicidade
amadorismo simplesmente deixam de existir. O mercado é livre, e só se mantém nele quem encosta a cabeça no travesseiro e dorme profundamente. Se a sua agência tem como grande diferencial a criação (ou mídia, eventos, social media...), especialize-se e saiba que, na esquina, o seu concorrente pode oferecer serviços complementares que te ajudam a aproveitar
Se você torceu o nariz após ler este título, fique na página
melhor o potencial do cliente. Não se trata de indicação,
e acompanhe o raciocínio; se você não teve reação, abra
mas sim de união de forças. Quem presta o serviço para
a mente e vislumbre novas possibilidades; se gostou,
a agência não precisa ter relação com a empresa. Tudo
prometemos que vai ficar ainda melhor.
se resolve com uma simples ação: contrato de prestação
Leitores, o fato é que o mercado está inchado. Quer
de serviços e confidencialidade.
dizer, obeso – cuidado com as minorias! Mas calma, muita calma. Este relato não é uma sessão de jornalismo fuzileiro, com alvos certos, mas eficiência quase nula. Saber que há um concorrente a cada esquina disposto a oferecer “o que há de melhor no setor” nós já sabemos tirar de letra. Falta entender agora que cada profissional tem a sua especialidade e o seu potencial de venda.
Concentre-se em atender bem, pois o seu novo parceiro vai se esforçar para fazer o mesmo com você, afinal, quantos clientes pode ter uma agência?
Renê Castro
Gladiar por um cliente até sangrar só desvaloriza o segmento. É aí que o seu planejamento perde força frente a uma banca de administradores que adquiriram o direito de julgar sem conhecimento prévio. Você é um vencedor, mas, infelizmente, não entendeu o briefing e terá de refazer esta obra de arte mal interpretada. Valorizar e valorizar-se. Esta é a palavra-chave. Ao invés de inflar o escritório com profissionais que não recebem
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Jornalista e fundador da Crucial Comunicação Integração, já atuou como coordenador de conteúdo web para o Grupo Bandeirantes de Comunicação. Como repórter e editor da Panrotas Editora, realizou matérias sobre turismo em mais 15 países, além de acompanhar a movimentação do mercado em âmbito nacional. Atual diretor de Conteúdo da Crucial, Castro trabalha com projetos diversos, que vão desde a elaboração de conteúdo institucional, ao desenvolvimento de material jornalístico para empresas e editoras.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Matéria
2014 - O ano da virada para a Lostres A Agência Lostres – apesar do nome - é o resultado da iniciativa empreendedora de dois jovens publicitários, Claudio Soeiro e Luiz Carvalho Jr. Há 13 anos no mercado, atuando em São Bernardo do Campo, eram – inicialmente – três pessoas envolvidas no processo de abertura da empresa. Como o terceiro sócio teve um problema, viajando para fora do país e não mais retornando, o nome da agência permaneceu Lostres e, hoje, representa os pilares seguidos por todos: Eficiência, Criatividade e Resultados. Com grande expertise em design, especialmente de embalagens, Claudio Soeiro explica que de 2000 até 2009, os maiores clientes da agência eram aqueles que atuavam diretamente em pontos de vendas. “Nós éramos muito focados em design, por isso não fazíamos mídia, site, nada disso. Porém, com o bom relacionamento com os clientes, as coisas começaram a acontecer, novos trabalhos surgiram e decidimos que estava na hora de aceitarmos este novo desafio”, diz Soeiro. Mas esta decisão não foi tão simples assim. “Nunca planejamos isso, mas fizemos muitos trabalhos em PDV, que é onde o Luiz (Diretor de Criação) tem maior conhecimento. Fazíamos apenas design de embalagens e rótulos e com o atendimento diferenciado, os clientes começaram a pedir outras coisas. No início nem queríamos fazer outras coisas, por estar focado em outro tipo de serviço, além de não querermos invadir uma área na qual não tínhamos muito conhecimento; mas alguns clientes maiores abriram um espaço muito grande para nós e resolvemos investir. De-
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
mos um passo de cada vez, fazendo primeiro a parte de anúncios em revistas, mídia e só então começamos a trabalhar com a internet, fazer planejamento integrado, etc.” Foi assim que, em 2009, a Lostres passou a oferecer serviços full-service, transformando-se – segundo Soeiro – “em uma verdadeira agência de publicidade”. Desde então, as mudanças foram constantes, mas o grande segredo do sucesso e longevidade da companhia é a importância que os sócios dão ao atendimento. Com clientes que estão na Lostres há 13 anos, Soeiro credita ao foco no cliente, na verba e resultado que o cliente busca, seu maior diferencial.
“Queremos trazer o resultado e usamos toda a criatividade para isso, mas o nosso atendimento – realmente – faz toda a diferença” Atendendo clientes de grande porte como Davene e Acrilex, a Lostres – hoje – possui muita experiência em diversas áreas, podendo atuar tanto em campanhas rápidas, quanto em projetos longos e mais trabalhosos. Um bom exemplo disso é constituído pelos trabalhos realizados em construtoras, que estão entre os principais clientes da agência e apresentam uma multiplicidade que já é – de certa forma – marca registrada da Lostres: “temos quatro construtoras que estão com a gente há bastante tempo: a Ekopar de São Caetano do Sul, que tem contrato de prestação de serviços
há sete anos; a Ipoã de São Bernardo do Campo, a Cardenuto e a MPO, que ficam em Santo André e fazem lançamentos esporádicos”, diz Soeiro. Em todas elas, as ações tiveram pouco tempo para ser planejadas e executadas, o que exigiu que esta multiplicidade fosse colocada a prova. A grande geração de negócios – no entanto – foi o termômetro do sucesso da criação e execução dos projetos, como o desenvolvimento do estande de vendas de uma construtora que – em uma semana de ação através de e-mail marketing, encerrou suas vendas em apenas alguns dias. “Focamos em clientes pré-cadastrados e quando vimos, o empreendimento tinha sido totalmente vendido em apenas um final de semana. Se por um lado foi ruim - porque não pudemos continuar com a campanha, por outro ficamos imensamente felizes em ir diretamente ao ponto, ajudando nosso cliente e demonstrando que é sim possível fazer ações focadas, com resultados rápidos”, exalta Soeiro. Com este pensamento, a equipe da Lostres está ultrapassando limites e atingindo objetivos. 2013 foi o ano da virada na comunicação da região, com o surgimento de inúmeros fatos de extrema relevância para este mercado do ABC e a Lostres só tem a agradecer. Foi a vencedora de três prêmios ABC da Comunicação e começou um processo de reestruturação que deve acelerar o crescimento da agência em pouco tempo. Uma das novidades que vai contribuir
consideravelmente para o aumento no volume de trabalhos em 2014, é o surgimento de uma ramificação de atuação focada na construção de websites, iniciando o processo da consolidação de um grupo de empresas de comunicação. Além disso, Claudio Soeiro faz parte da diretoria da AACP-ABC (Associação das Agências de Comunicação do ABC), associação criada em dezembro pelas agências de comunicação da região, com o intuito de proteger o setor e buscar a instituição de regras mais claras sobre as remunerações, entre outras ações. Soeiro exalta que todo este movimento ocorrido em 2013 demonstra a maturidade do mercado, ajudando a unir as agências em um objetivo comum: “estamos conseguindo fazer uma troca de serviços e, até algumas coisas relacionadas à concorrência, já estão mais organizadas. Tudo isso vem para somar, contribuindo para a melhoria de um mercado que sempre foi carente dessa união” e completa “Já estamos fazendo a nossa
parte, que é aparecer e lutar para que as atuações sejam as mais éticas possíveis. E não importa o tamanho e sim como sua empresa é conduzida. Por isso que estamos há 13 anos no mercado. Devido a nossa ética conseguimos fazer com que os clientes confiem em nosso trabalho, acreditem no diferencial e caminhem juntos com a gente. Acredito que, independente de qualquer coisa, ter 13, 20 ou 35 anos não faz uma empresa melhor do que as outras e sim mais experiente; e o surgimento de uma associação deve unir um pessoal com muita experiência aos novos profissionais, que estão chegando com o sangue fervendo e diferentes ideias para unificar e transformar este mercado”. E transformação – neste momento - é a palavra de ordem para a Lostres. Após todas as conquistas e realizações de 2013, o intuito agora é participar ativamente de todas as propostas da AACP-ABC, quebrando alguns paradigmas e exaltando os projetos e campanhas. “Temos muito pouca confiança e tran-
quilidade para expor nosso trabalho. Todos querem mostrar as grandes ações e, apesar de ainda encontrarmos dificuldades, precisamos mostrar que alguns dos nossos clientes podem até ser pequenos para o mercado, mas para a agência são muito grandes. O fato de produzirmos material para empresas que nem são tão conhecidas, não quer dizer que sejam menos importantes. Ao contrário, geralmente são esses trabalhos que dão muito retorno e garantem a verba da agência, mas tem gente que nem dá importância a isso por não conhecerem o cliente. Então acho que isso ainda é um tabu que existe aqui na região do Grande ABC. Temos clientes com muito potencial, mas com pouco nome no mercado e isso assusta algumas agências”. Aliás, a falta de divulgação dos próprios trabalhos é algo que a Lostres aprendeu a evitar em 2014. Agraciada com vários prêmios que, muitas vezes, nem tinham conhecimento, simplesmente por terem sido inscritos próprios clientes ou pela gráfica, agora, pretende cuidar melhor de sua imagem.
“Não dávamos muita importância para isso por estarmos em um mercado - tecnicamente falando - menor que o do capital. Porém, depois de ganhar três prêmios ABC da Comunicação, vamos nos engajar e inscrever mais peças neste ano. Foi muito satisfatório ter este tipo de retorno, o reconhecimento do trabalho. Além do mais, acabou abrindo portas para novas oportunidades, novos clientes e para mostrarmos que é possível para fazer uma campanha muito profissional e completamente focada, com empresas do Grande ABC. 2014 já está prometendo grandes realizações”
O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Case mais surpreendente Pinçar apenas um case que nos surpreendeu é muito difícil, pois – geralmente temos cases bem surpreendentes tanto do ponto de vista do planejamento quanto do retorno, mas se tivermos que citar apenas um, seria o que fizemos para a In Natura. Tudo começou apenas com um rótulo. Por causa disso, acabamos travando uma batalha ferrenha com o cliente que, estando no mercado há muitos anos com o mesmo rótulo, recusava-se veementemente a modificá-lo. Como o cliente adorava o layout antigo, tivemos um grande trabalho de persuasão antes de poder continuar com o trabalho. Após este período de persuasão, no qual demonstramos o por quê da mudança, ele acabou aceitando e desenvolvemos um rótulo totalmente novo, com uma aparência mais jovial e moderna, capaz de atingir diretamente ao público deste produto. E não deu outra: assim que mudamos o rótulo dos produtos In Natura, tivemos um inacreditável aumento nas vendas em torno de 25 a 30%. Além disso, este cliente estava fora dos maiores hipermercados e- através desta mudança - conseguiu entrar novamente nas grandes redes. A nova embalagem acabou abrindo as portas deste mercado gigantesco e, depois disso, o cliente entendeu que mídia é um negócio que ele nunca
O ABC DA COMUNICAÇÃO
mais pode deixar de fazer. Também engrandeceu o nosso trabalho o fato do cliente admitir que um rótulo é muito importante para o desempenho positivo no mercado. Hoje, a In Natura faz campanha no Brasil todo. Utilizam a grande mídia como algumas revistas da Editora Abril e outras como a Corpo a Corpo, Womens Health, Mens Health, Saúde e nestas revistas, eles mostram sem-
pre o diferencial que possuem e – fatalmente - apresentam a embalagem que tanto relutaram em mudar. Agora, depois de toda a repercussão positiva, tanto na parte financeira quanto no prestígio da marca, o cliente gostou tanto que sempre faz questão que a embalagem esteja presente nas campanhas. Isso para a gente é o melhor reconhecimento.
Case mais trabalhoso Considero que a campanha de páscoa que fizemos para Cromus Embalagens, que é líder de mercado, o nosso case mais trabalhoso. O nosso desafio era despertar o interesse de internautas pela marca, já que o público deles não é muito voltado para a internet e queriam fazer uma campanha viral. Desta forma, nos vimos um pouco enroscados nesta demanda porque ficou bastante complicado trabalhar uma campanha viral para clientes que não tinham o hábito de acessar a internet e, muito menos, estavam familiarizados com este tipo de ação. Além disso, nosso prazo de planejamento e execução era extremamente apertado e como o cliente não queria fazer uma campanha que fosse nacional, em grandes veículos, tivemos que focar no que tínhamos na mão, que foi a utilização maciça de pontos de vendas como único e exclusivo canal de comunicação. Partindo para este caminho, fizemos o que sabemos fazer melhor, que é des-
pertar o interesse do público através de materiais de PDV. Desta forma, enchemos os pontos de vendas com materiais da campanha Cromus Receita Premiada, que acabou se tornando um viral muito interessante, chegando aos dois milhões de acessos no site, em apenas dois meses. Foi a primeira vez que houve uma campanha interativa com o consumidor da Cromus e pudemos descobrir que, só com uma campanha disparada em PDV’s, foi possível atingir resultados muito expressivos que giraram em torno de 16% a mais nas vendas, comparado com o ano anterior.
Foi muito gratificante conseguir despertar este público para a web e ajudar a Cromus a entender melhor como os consumidores utilizavam seus produtos; porque na campanha pedíamos para que os consumidores enviassem fotos para o site de como utilizavam os diversos itens da Cromus. No fim, essa “brincadeira” rendeu muito mais embalagens posteriores, já que identificando a forma de utilização dos clientes - todos descobrimos uma gama enorme de utilidade para um mesmo produto, o que levou a Lostres a entrar em uma outra divisão da Cromus, para propagar estes novos formatos. Luiz Junior
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Case de grande sucesso Considero o case da Ecolife Campestre, como uma das campanhas de maior sucesso que tivemos na Lostres. Foi um trabalho muito divulgado e que nos rendeu três prêmios ABC da Comunicação, inclusive como melhor campanha da região do Grande ABC. Nesta ação, tivemos a oportunidade de usar um mix de publicidade e marketing tão grandes, que acabamos fazendo com que o produto fosse totalmente vendido, mesmo o empreendimento tendo apresentado muitos problemas de comunicação anterior e estar com mais da metade dos apartamentos a venda. Quando assumimos esta conta, o empreendimento já estava quase pronto, faltando apenas três ou quatro meses para a entrega; mas ainda tinha 60% de apartamento para serem vendidos. Nossa visão disso foi fazer uma campanha muito agressiva, utilizando um mix de marketing tão abrangente, que o pessoal da região até comentava que já estava cansado de ver a propaganda do nosso pessoal na rua. E foi assim mesmo, porque tínhamos apenas três meses para gerar resultados, por isso pensamos em uma
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
ação de frequência extremamente alta e consecutiva neste curto período, investindo forte em mídia, fazendo uma campanha que cobrisse toda a cidade e mostrasse o produto para o maior número possível de pessoas. Apesar de uma criação mais básica, o grande impacto ficou por conta do uso de outdoor, busdoor, front light, anúncios em jornais, revistas e TV, a utilização da internet, ações em bares, restaurantes, shoppings, além das tradicionais ações de rua - com a distribuição de folhetos e a utilização estratégica de homens seta e cavaletes. Tudo isso, resultou em visitação constante e tornou o empreendimento muito conhecido. O resultado não poderia ter sido melhor. Em apenas três meses de ação, encerramos toda a venda dos apartamentos. Para a Ecolife foi espetacular e para nós, gratificante, já que – por causa disso – fomos reconhecidos pelo mercado através dos prêmios, o que ajudou a gerar mais trabalhos desafiadores como este.
Por Luciana Coutinho
Nossa estrutura: Atendimento: Claudio Soeiro Diretor de Criação: Luiz Carvalho Jr. Direção de Arte: Victor Rodrigues / Marcelo Soares / Beatriz Fonseca / Marcus Rodrigues Planejamento: Gisely de Jesus Mídia: Tamara Silva Mídias Sociais: Thais Paolucci Redação: Fabio Medici
WEB i3 Web Solution é a mais nova empresa da LOSTRES, voltada apenas para o mercado web, com foco em criação de web sites, hot sites, landing pages, mobile, apps e com know-how muito forte na programação, além de SEO e construção de sistemas. Com sede em São Paulo e com 4 funcionários, ela nasceu para agilizar processos e tam-
bém minimizar custos pois não é uma agência.”
Clientes: In Natura Alimentos EKOPAR Construtora IPOÃ Construtora MPO Construtora Yale La Fonte Imperium Consultoria Imobiliária Cromus Embalagens The Asset Capital Investiments EB Clínica Veterinária Sanches e Luchessi Assessoria Planac Informatica Rimed Produtos para Saúde Cardenuto Construtora Nitzsche Consultoria Master Mind Treinamentos de Alta Performance QDI Incorporadora Acrimet
Lustres Jordano PrimeLux Luminárias Jatinox Construeasy Construtora
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Artigo
O novo homem na publicidade:
consumindo e protagonizando anúncios publicitários. O século XX iniciou um processo de quebra dos paradigmas que sempre “contaminaram” a sociedade, em todas as vertentes do pensamento humano. A hegemonia masculina, traduzida pelas funções sociais mais tradicionais como o chefe da família; o líder religioso; o principal executivo nas empresas; os políticos mais influentes, começou a ser questionada depois das duas grandes guerras que assolaram o mundo. Na década de 60 do século XX, os jovens ocidentais, principalmente na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, rompem com a hierarquia machista predominante, unindo-se em grupos formados por mulheres e homens para protestar contra a guerra do Vietnã e contra as imposições das tradições culturais que os relegavam a uma paralisante submissão filial. Ao mesmo tempo, começam a surgir manifestações homossexuais em diferentes segmentos da sociedade, trazendo à mídia uma discussão tabu até então. A delicadeza de alguns homens se confunde com atitudes femininas de um homossexual.
Estudos e Pesquisa O “Novo Homem”, que a partir de meados da década de 90 do século XX vem sendo formado segundo um novo estereótipo, é caracterizado por uma nova postura em relação a si mesmo e à própria mulher. Em 1994 o jornalista inglês Mark Simpson trouxe a público uma nova palavra que tentava resumir este “Novo Homem” e suas características de personalidade e comportamentais; Metrossexual. O neologismo Metrossexual ganhou notoriedade quando foi usado para descrever o estilo do jogador de futebol inglês David Backham. Sempre cultuado pelas mulheres como símbolo sexual, ele declara-se preocupado com sua forma física (como um atleta tem que cuidar muito bem do corpo), mas, extrapola a saúde, cuidando das unhas, dos cabelos e da pele. Procura sempre estar na moda, ou até lançar moda, vestindo as melhores grifes de roupas e representando-as nos anúncios e comerciais publicitários. Em resumo, transformou-se num homem cobiçado pelas mulheres além de admirado e copiado pelos homens, representando o verdadeiro conceito de metrossexual. Há muito tempo, a publicidade vem participando dos movimentos sociais de várias maneiras distintas; ora como reprodutora dos cismas sociais, ora como criadora de novos cismas. A bem da verdade, a publicidade sempre protagonizou um papel de destaque, mas, muitas vezes, se enclausurou no seu casulo do Marketing, como se quisesse fugir das suas responsabilidades.
Neste momento a publicidade ainda retrata o homem padrão do imaginário popular, pelo estereótipo do machão, do dono da razão, do fisicamente mais forte e procurando suas incautas presas por entre as mulheres frágeis e sensíveis. Mas o homem não demonstra sensibilidade, não exterioriza suas inseguranças nem autoriza sua imagem em situações de dificuldade sem saída. Só o homem pode dominar a relação a dois na publicidade dos anos 60 e 70.
A publicidade, diagnosticando o novo segmento a ser atingido, aceita e preconiza o conceito de um gênero alternativo entre o “machão” e o “gay” quando procura falar com um metrosexual. Este enfoque possibilita o direcionamento de campanhas para o novo homem, estimulando o consumo de bens e serviços antes exclusivamente direcionados às mulheres ou ao público gay. Os metrossexuais não se intimidam em procurar centros estéticos, cirurgias plásticas estéticas, Personal Trainer, nem os serviços de manicure, cabeleireiros, maquiadores ou Personal Stylist, para dar vazão às suas necessidades de bem estar pessoal.
O final dos anos 90 do século XX tem uma grande importância para as transformações que farão o homem mudar seu foco e sua lente. O reconhecimento de que as mulheres não mais se ajustam aos estereótipos de “donas de casa”; “protetoras do lar”; “mães dedicadas” e passam a reclamar para si uma igualdade de tratamento que as coloque também em igualdade de condições em relação ao homem na sociedade moderna se estabelece enfim.
Ao dar corpo e visibilidade a este Novo Homem, Backham e seus seguidores estão, na verdade, atestando a sensibilidade do sexo masculino que, se não era confessada, pelo menos já existia na forma de concessão a algumas reivindicações das mulheres. Qual mulher nunca sonhou com um homem sensível, corpo atlético, educado, bem vestido e cavalheiro? Não eram estas as principais características dos “príncipes encantados” dos contos de fada?
Agora elas podem, inclusive, dar ordens aos homens como principais executivas de multinacionais, comandar soldados em corporações militares, fazer sexo pelo prazer e sem medo de serem rotuladas, divorciarem-se sem a pressão contra da família e até adotar filhos, mesmo solteiras. Desta forma, o homem se vê na obrigação de repensar sua hegemonia e admitir que dividir o espaço com as mulheres é inevitável. Estas transformações vão fazer com que a publicidade procure novas formas estéticas, novos apelos emocionais e racionais que consigam influenciar este “Novo Homem” que nasce a partir da “Nova Mulher” que acabou de ser parida. É a mídia em busca de uma nova identidade que personifique o homem contemporâneo.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Roberto Malacrida Publicitário e consultor de marketing, é mestre em Comunicação Social com pós-graduação em Administração de Marketing. Foi executivo da Volkswagen e da Ipsos/Alfacom e atualmente é professor dos cursos de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Atua ainda como Consultor na área e pesquisa mercadológica da Agência Integrada de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo.
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Artigo
Marketing Esportivo 2010: o pontapé inicial da Copa no Brasil” e “’Futeblog’, futebol e
Jovens podem alavancar os atuais R$ 31 bi
seu site” de 2011. Desde 2012, o projeto “Medalhas Digitais - A Comunicação de Marcas e Atletas na Web” mobiliza os alunos nos objetivos de investigar o mercado esportivo e de elaborar um planejamento estratégico para desenvolvimento, lançamento e comunicação de um site e uma fan page para um atleta e seu patrocinador pessoal. Também desenvolvem uma campanha da marca utilizando o atleta patrocinado. No ano passado, verificou-se envolvimento importante dos esportistas nos trabalhos: muitas fan pages, inclusive, são reais e estão em pleno funcionamento, além da presença deles no dia da apresentação para as bancas examinadoras ou em eventos na
O que poderia reunir atletas tão diferentes como Derek Rabelo (surfista cego), Guilherme (volante do Corinthians), Felipe Barros (do futebol americano), Ulisses Godoy (lutador de jiu-jitsu), Victor Begara (jogador de poker), Alejandro Johnston (do rugby), entre
própria universidade, como a exibição de BMX do radical Doguete e a palestra do triatleta paraolímpico Fernando Aranha, ocasião em que esteve presente um profissional do marketing de uma grande marca de materiais esportivos, interessado em patrocinar o atleta.
outros quinze esportistas? E o que poderia agrupar modalidades
Como coordenador desses projetos, sinto-me gratificado quando
tão desiguais como futebol, pesca esportiva, futebol de
constato a qualidade de muitos deles e é empolgante observar
cadeirantes e esportes radicais? E todas elas ligadas a grandes
o entusiasmo de tantos estudantes em todo o processo e o fato
marcas do mercado?
de, muitos deles, extrapolarem as obrigatoriedades acadêmicas,
Pois bem. Essa mistura tão instigante e tão rica em diversidade foi vivenciada, durante todo o último semestre de 2013, por professores e alunos da Universidade Metodista de São Paulo, que
desenvolvem
projetos
experimentais
vinculados
aos
negócios do esporte ou – como a maioria se refere a esse tipo de atividade – marketing esportivo. De caráter acadêmico, cada vez mais esses projetos se aproximam da realidade mercadológica, devido ao nível dos trabalhos e ao maior envolvimento, a cada ano, dos chamados “clientes” – já que os alunos fazem o papel de “agências” de comunicação ou de serviços de marketing.
quando colocam a “mão na massa” de verdade, realizando na prática os conceitos teóricos que acabaram de aprender.
Quem ganha com isso é o mercado, que pode receber, imediatamente, mão de obra com noções dessa especialidade – e até uma pequena experiência – suficientes para este momento em que o Brasil sedia os dois maiores eventos esportivos do planeta. Segundo o IBME (Instituto Brasileiro de Marketing Esportivo): “a indústria esportiva no Brasil movimenta em média R$ 31 bilhões
O curso de Comunicação Mercadológica, único no Brasil, dedica
por ano, o que equivalente a 3,3% do Produto Interno Bruto (a
todo o quarto período, quando os alunos estão no segundo ano, a
quarta indústria nacional)”.
vários conteúdos como marketing direto, programas de incentivo
Futebol neste ano e nas Olimpíadas em 2016. Muitas marcas
e ações promocionais ligadas à cultura e ao esporte. Desde 2002,
devem aproveitar este período, com iniciativas esportivas para
o corpo docente e o discente tiveram produtivas experiências
alavancarem seus negócios, com estratégias adequadas, dentro
com o projeto “O Pódio das Riquezas”, que abrangeu ONGs,
da legalidade, e com muita criatividade e originalidade. Jovens
como as escolinhas da Magic Paula e do Cafu, ou instituições do
motivados e preparados querendo essa responsabilidade não
porte de uma AACD ou Gol de Letra, além de empresas e clubes
faltarão. Pode experimentar!
como Adidas, Speedo, Palmeiras e Corinthians. Nos últimos três anos, o projeto “O Espetáculo das Estrelas - A Promoção de Marca na Formação de Imagem” tem o objetivo de apresentar soluções para organizações – como Itaú, Ford e Pirelli – por meio da aplicação de ferramentas atuantes no esporte. Portanto, todo o universo esportivo é estudado e compreendido. No curso de Publicidade e Propaganda, há cinco anos, os alunos concebem trabalhos envolvendo marketing esportivo nos projetos: “As grandes marcas e suas jogadas” de 2009, “Metodista
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Imagine na Copa do Mundo de
José Antônio Fardo José Antonio Fardo é jornalista, publicitário, mestre em Comunicação e Mercado e professor de Planejamento e de Marketing Esportivo nos Cursos de Publicidade e Propaganda e de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo. jfardo@oabcdacomunicacao.com.br
Mídia & Dados
REVISTA VIVA B A revista VIVA B nasceu da vontade da Padaria Brasileira estreitar o relacionamento com seus clientes, levando informações relevantes para o seu dia a dia, além de assuntos que agreguem valor ao lifestyle de cada leitor que retira nas unidades da padaria seu exemplar. Gastronomia, saúde, beleza, consumo, comportamento, bemestar, carreira, turismo e entretenimento são alguns dos assuntos que a publicação aborda. O veículo, direcionado tanto para o público feminino quanto para o masculino, se diferencia das demais revistas da região do ABC, inicialmente, por sua linguagem visual. Com projeto gráfico criado pela DMS Editora, empresa com vasta experiência no segmento de revistas customizadas, o objetivo da identidade visual sempre foi levar ao leitor uma maneira clean e elegante de organizar o conteúdo que a revista se propõe a oferecer desde o primeiro número. À frente do projeto está o diretor de criação Douglas Marques, que já atuou na direção de arte de revistas como VIP, Playboy e Você S/A. Além disso, há um cuidado fotográfico muito apurado, para que as imagens agradem aos olhos de quem vê, logo que é impactado pela primeira vez pela VIVA B. “Quisemos levar ao leitor uma revista agradável, inicialmente, pelo impacto visual que ela causa. Buscamos uma identidade moderna, elegante e que cative cada vez mais o leitor”, explica Douglas. Já o projeto editorial da revista foi pensado para levar, antes de tudo, assuntos de interesse dos frequentadores e passantes da Padaria Brasileira, com uma leitura leve e despojada. À frente do editorial, está Walquiria Botaro, que atuou em revistas, como Claudia, Guia 4 Rodas e Boa Forma, e que, a cada edição, junto da equipe de jornalistas e conselho editorial da revista, buscam levar assuntos atuais para os leitores da VIVA B, seja sobre carreira, comportamento, viagem, bem-estar etc. A publicação tenta, ainda, trazer para suas edições, personagens ilustres que frequentam a casa de pães e que tenham ótimas histórias para contar sobre o seu cotidiano.
A revista VIVA B, conta, ainda, com parceria da Tofanello Comunicação e Marketing - agência da Padaria Brasileira -, Ney Euphrausino que está à frente de toda a área comercial da publicação e, também, é claro, de toda a diretoria da Padaria Brasileira que, juntos, se empenham em tornar a VIVA B, uma grande referência na região do ABC.
Contatos da VIVA B
“A cada edição queremos apresentar ao leitor, maneiras de ele viver a vida de forma mais prazerosa e que também esteja conectado com assuntos relevantes para o seu dia a dia no trabalho, com a família e com os amigos”
Fone: (11) 2638-0082 / www.dmseditora.com
diz Walquiria.
contato@dmscriacao.com.br
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Matéria
DESCONTO-PADRÃO: COBRAR É LEI! E NÃO COBRAR É O QUÊ? Desde que as agências de comunicação começaram a atuar no mercado nacional, há – pelo menos - duas enormes questões éticas que as envolvem e ambas estão relacionadas com o mesmo tema. Há décadas, que a lei 4680/65, proíbe terminantemente um anunciante de negociar diretamente com veículos valores abaixo do estipulado pelas agências, mas – tão velho quanto a lei é o oportunismo que ronda anunciantes e veículos, que parecem viver a velha máxima lei de Gerson. Atualmente, mais do que nunca, o mais esperto é quem leva vantagem, e esta vantagem no mundo comercial, é sempre traduzida em dinheiro ganho em detrimento de alguém – neste caso – de outra empresa. Tornou-se muito comum, os anunciantes e os veículos estarem mancomunados para “passar a perna” nas agências de comunicação, ignorando o árduo trabalho de criação, desenvolvimento e estratégia idealizado por elas. O que todo mundo quer é ganhar e – não importa quem vai perder.
A questão do desconto-padrão ou 20%, como é popularmente conhecido, tornou-se uma questão de ética profissional e até mesmo pessoal. Ninguém mais confia em ninguém e todos (agências e veículos) estão vivendo em um pé de guerra constante. O que deveria ser uma convivência tranquila, em ritmo de total parceria, com a excelente relação do “ganha-ganha”, virou uma situação completamente insustentável, na qual ambos estão perdendo e só os anunciantes ganhando. Obviamente que os veículos estão levando a parte deles, mas estão perdendo nas boas relações, nas futuras contratações
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
e até na manutenção da idoneidade de seus nomes. Ou alguém gosta de ser reconhecido como uma pessoa – ou empresa neste caso - eticamente suspeita? Para dizer o mínimo. Também é inaceitável que os veículos façam um valor menor que o estipulado, já que estão terminantemente infringindo a lei e, sendo formadores de opinião, deveriam ser os primeiros a levantar a bandeira da legalidade. Isso é um furacão moral para o setor de comunicação e as próprias agências estão se canibalizando para atrair os clientes, baixando suas receitas e passando como um trator por cima de quem quer agir dentro da lei. Neste processo, reputações estão sendo destruídas com trabalhos ruins, quando não, péssimos, a concorrência – que sempre foi acirrada – está cada vez mais desleal e, daqui a pouco, pode-se dizer que nem o anunciante, nem os veículos terão ganhos, pois não haverá nenhum padrão de qualidade a ser seguido, muito menos efetividade nas ações. A situação é tão precária e descontrolada que esta é uma das principais pautas discutidas nas entidades representativas dos anunciantes, veículos e agências. Para formalizar a questão e tentar por ordem no setor, que o CENP (Conselho Executivo das Normas-Padrão), fundado pelas entidades ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), ANER (Associação Nacional de Editores de Revistas), ABAP (associação Brasileira de Agências de Publicidade), ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura), ANJ (Associação Nacional dos Jornais Central e de Outdoor) e FENAPRO (Federação Nacional das Agências de Propaganda), criou em 2010, as Normas-Padrão da Atividade Publicitária; um manual amplo, explicativo, contendo todos os conceitos, regras e leis que regem o relacionamento comercial entre as agências de publicidade, os veículos de comuni-
cação e os anunciantes. Com uma visão minimalista destas relações, o manual não tem a pretensão de impor nada a ninguém, mas de ser um guia sobre as regras do jogo e - principalmente – sobre moral e ética neste mercado. Abaixo, alguns pontos fundamentais do manual criado pelo CENP: - Desconto-Padrão de Agência ou simplesmente Desconto Padrão: é a remuneração da Agência de Publicidade pela concepção, execução e distribuição de propaganda, por ordem e conta de clientes anunciantes, na forma de percentual estipulado pelas Normas-Padrão, calculado pelo “Valor Negociado”. - Valor Faturado: é a remuneração do Veículo de Comunicação, resultado da diferença entre o “Valor Negociado” e o “Desconto-Padrão”. - “Fee”: é o valor contratualmente pago pelo Anunciante à Agência de Publicidade, nos termos estabelecidos pelas Normas-Padrão, independente do volume de veiculações, por serviços prestados de forma contínua ou eventual. - Tendo em vista que o fator confiança é fundamental no relacionamento comercial entre Veículo, Anunciante e Agência e sendo esta última depositária dos valores que lhes são encaminhados pelos Clientes/Anunciantes para pagamento dos Veículos e Fornecedores de serviços de propaganda, fica estabelecido que, na eventualidade de a Agência reter indevidamente aqueles valores sem o devido repasse aos Veículos e/ou Fornecedores, terá suspenso ou cancelado seu Certificado de Qualificação Técnica concedida pelo CENP. * - Em virtude de prévio e expresso ajuste, o Anunciante poderá repassar por meio do Veículo a importância corresponden-
te ao “Desconto-Padrão”, observado que nesta hipótese o Veículo somente poderá faturar ou contabilizar como receita própria a parcela correspondente ao “Valor Faturado”. - Excepcionalmente, nos termos de prévio e expresso ajuste, o Anunciante poderá efetivar diretamente os pagamentos correspondentes ao “Valor Faturado” e ao “Desconto-Padrão”, respectivamente, ao Veículo e à Agência de Publicidade. * Em janeiro de 2011, houve um ajuste na forma de faturamento e desconto-padrão que determinou que as Agências passassem a emitir nota fiscal relativa aos 20% diretamente ao cliente-anunciante, que passou a receber – desta forma – duas notas fiscais, uma da Agência, referente ao Desconto-Padrão e outra do Veículo, referente à veiculação. Ainda de acordo com este ajuste do CENP, o veículo poderá receber a nota dos 20% e repassá-los à Agência, porém esta prática é de responsabilidade exclusiva do Veículo. Posição da Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) Em entrevista com Fernando Manhães, Diretor de Assuntos Éticos da Fenapro, focamos nossa atenção na questão dos 20%, trazendo um pouco da realidade do Grande ABC para esta discussão: Qual a posição da Fenapro a respeito do desconto-padrão? Fernando - A Fenapro é uma entidade de grau superior que representa os Sindicatos das Agências de Propaganda de todo o Brasil e defende a legislação publicitária, as Normas Padrão e nela se incluí o desconto-padrão. Nossa posição é de defesa irrestrita. Quais as ações mais efetivas que a entidade promoveu a favor da manutenção dos 20%? F - A defesa pelas normas não é de agora. Desde 1957 com a criação das primeiras normas, depois com a Lei 4.680/65 e depois como signatários das normas do CENP. A entidade não tem medido esforços na defesa da legislação e na manutenção do desconto-padrão. Dentre elas podemos destacar: representação junto ao poder público, atuação compartilhada com o CENP e fiscalização da aplicação das normas junto às agências e veículos, através dos Sinapros.
Como a Fenapro identifica quem não segue as regras impostas pela lei 4.680/65? Existem sanções que podem ser impostas a estes veículos? Quais? Hoje as regras fazem parte do conjunto de normas do CENP. A fiscalização cabe a todos. Entretanto, de nossa parte, realizamos essa fiscalização junto com CENP e através dos SINAPROS estaduais e de suas comissões de éticas. O senhor acredita que a canibalização do setor, está gerando trabalhos com cada vez menos qualificação e obrigando as agências a atuar por migalhas? F - Isso não gera – em longo prazo – insatisfação entre todas as partes envolvidas? Esse problema não é só da propaganda. É do processo competitivo. Outros setores enfrentam os mesmos problemas de redução de preços e práticas anticoncorrenciais. No nosso caso, temos regras e um mercado maduro. As agências têm o seu trabalho avaliado pela sua qualificação, embora exista uma pressão por custos menores. Precisamos resistir e aprender a dizer não para propostas que no longo prazo só irão aumentar a insatisfação dos clientes que só buscam a redução de preços. Como a Fenapro pretende se aproximar das agências, veículos e anunciantes da região do ABC? Como e em quanto tempo? F - Veja. Nossa missão é fortalecer as agências de propaganda de todo país. Temos que orientá-las sobre diversos aspectos, dentre eles: tributário, jurídico, conteúdo publicitário, leis, regras e regulamentos. Também é nosso papel trabalhar em estreita harmonia com as outras entidades do trade. O senhor acredita que a criação de uma Associação de Agências da região pode fortalecer o setor e qualificar os veículos que utilizam as boas práticas de negociação e respeito ao trabalho de comunicação? F - Creio muito no sistema associativo. Entretanto, uma atuação de uma delegacia do Sinapro-SP na região do ABC, possa resolver essa questão. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Deixe suas considerações finais. F - Gostaria de deixar uma mensagem de otimismo. Sei que as normas muitas vezes são questionadas e as agências se sentem desprotegidas. É importante
frisar que a propaganda brasileira cresceu e ainda cresce, por que possui uma legislação que protege o negócio da comunicação. Não podemos nos enganar. Não existe almoço de graça. Para se prestar um serviço de qualidade e de
longo prazo é necessário cobrar o valor justo. Não podemos esquecer que a propaganda e publicidade é mola mestre da economia. Só existe mercado forte com clientes e agências fortes.
AGÊNCIAS DO ABC DEBATEM O DESCONTOPADRÃO DURANTE ENCONTRO NA SEDE DO ABC DA COMUNICAÇÃO No início de dezembro, representantes de algumas agências de comunicação do Grande ABC se reuniram na sede da Revista O ABC da Comunicação e participaram de um polêmico debate sobre a questão dos 20%.
Estiveram presentes Caroline e Liu Ferrari, do Grupo Octopus; Rodney Ribeiro, da New Mind; Rodrigo Messias, da Atta; Claudio Soeiro, da Lostres, Érika Filizola, da Duoeme e Aline Rossi, da Quiarezza. Em uma acalorada e intensa discussão, todos expuseram suas insatisfações e possíveis soluções para um assunto tão delicado e essencial no relacionamento entre agências, veículos e anunciantes. Em diversos momentos, alguns dirigentes atuaram de forma muito intensa e indignada, contrastando com a – até – tímida posição de outros, mas no final, todos concordaram em um ponto: a união das agências é fundamental para extinguir os maus anunciantes e os veículos canibais, fortalecendo a classe e melhorando cada vez mais a qualidade dos trabalhos.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
VEJA ALGUMAS IMPORTANTES DECLARAÇÕES: RODRIGO (ATTA) A minha posição todos conhecem. Já peguei asco deste tipo de prática, que acontece muito aqui na região; mas não entre as agências que estão aqui e que farão parte da Associação. No caso, existe sacanagem em todos os setores, tanto dos veículos, quanto dos anunciantes e até de algumas agências. Mas isso já passa pela questão de educação, o que foi falado lá atrás no Trends Day. O cliente quer se aproveitar desta relação irregular que existe entre o veículo e a agência para pagar menos. Por isso temos que educar o cliente.
LIU FERRARI (OCTOPUS) A questão é que falar em 20% deveria ser algo absolutamente normal, sendo que às vezes isso se torna um problema para a própria agência, porque algumas não têm nem coragem de tocar neste assunto com clareza. Mas ainda acredito na transparência. A agência tem que ser clara em relação aos 20%, porque de outra forma a gente começa a se fragilizar
CAROLINE (OCTOPUS) Tem mais uma coisa neste cenário. Nós agências temos que ter uma postura bem firme, porque não adianta um seguir as regras e outro abrir. Um cliente que abre concorrência sem a sua agência contratada saber, tem que sentir vergonha. Por isso, a relação cliente/agência tem que ser de total confiança como em um casamento.
ÉRIKA (DUOEME) Na Duoeme, temos clientes que batem na porta e eles já esclarecem que quem cuida de tudo é a agência. Então eles sabem que tem os 20%, mas que não terão trabalho com absolutamente nada, é feito tudo de forma tranquila. Mandamos as notas separadas como o CENP orienta. E Existe aquele cliente que negocia direto com o veículo. Se o veículo dá abertura pra isso, a gente vai discutir o que? Eu vou perder meu tempo e me desgastar? Em muitos casos, o cliente tem um relacionamento de anos com o veículo e este acaba dando os 20%, mais 30% de desconto. É a prostituição dos veículos – na verdade – junto com a falta de cultura do cliente. Eu vejo desta maneira.
CLAUDIO (LOSTRES) E tem uma confusão que acontece com os clientes também. A gente fala que a página custa X e quando o veículo manda a nota fiscal com menos 20%, tem cliente que quer que você cobre os 20% em cima do valor líquido que o veículo está mandando. O pior é que não temos como controlar. Quem tem o CENP, paga para ter alguma coisa, mas eu fiquei um ano sem o certificado do CENP, porque não estava conseguindo renovar o cadastro e – na prática – não mudou absolutamente nada. Renovei agora e aí? Para nós continua tudo igual. Só serve para dizer que somos certificados, mas não impõe nenhuma prática específica. A condição do CENP vem para nos ajudar, mas também existe a concorrência desleal da agência que busca o cliente de outras agências oferecendo valores bem menores pelo mesmo serviço.
BONETTI (ABC DA COMUNICAÇÃO) Se os clientes e veículos tem a prática de usar e abusar do poder de negociação, é porque – pelo menos eu vi isso aqui - encontram terreno fértil para isso. As agências nunca se organizaram, se uniram mesmo, para fazer um movimento forte e combater essa prática. Por isso, esta associação se torna importante não apenas para conseguir uma representatividade na Fenapro, no Cenp, quem quer que seja, mas para mostrar para todo mundo que existe uma força, uma organização e que agora ninguém vai mais aceitar este tipo de prática. Desta forma vamos minar este terreno fértil até chegar uma hora em que isso vai acabar.
RODNEY (NEW MIND) A questão dos 20% é um velho problema. Mas é Lei! No entanto, a relação promíscua de alguns veículos e de algumas agências também, faz com que aqueles que “tentam” trabalhar de acordo com a Lei pareçam “batedores da carteira do cliente”. Não é nada disso! Tudo pode ser negociado, é evidente, mas que seja de uma forma aberta e transparente, não com você sendo surpreendido a cada esquina, com o dedo apontado para você.
Por Luciana Coutinho
AACP TERÁ COMITÊ DE RELACIONAMENTO COM VEÍCULOS A Associação das Agências de Comunicação e Publicidade do ABC terá um comitê exclusivo para tratar do relacionamento de agências e veículos. O comitê será composto por profissionais de agências associadas e de veículos da região. A coordenação ficará a cargo de Rodrigo Messias da Atta Propaganda, por parte das agências e de Edmir Cleto (Click Noite) por parte dos veículos. A primeira pauta a ser discutida é prática de duas tabelas e o comissionamento dos 20% O ABC DA COMUNICAÇÃO
Artigo
Será que a propaganda é mesmo a culpada? Estamos entrando em mais um ano eleitoral e, como vem acontecendo nas últimas eleições, novas proibições caem sobre a propaganda política. Sob o argumento de conter o abuso econômico de candidatos mais poderosos, de 2006 pra cá já foram proibidos os showmícios, os brindes, camisetas e bonés, além das festas, jantares e churrascos. A contratação de mídia exterior foi proibida, o uso em mídia impressa ajustada para pequenos formatos. O uso de placas, faixas e cartazes ficou restrito apenas à espaços particulares residenciais. Criou-se também um rigor especial para a produção de materiais gráficos, obrigando identificar fornecedores, contratantes e tiragens dos materiais produzidos. Em relação ao modelo praticado até 2004, a propaganda eleitoral ficou bastante restrita, mas nada que ainda não possa piorar. Recentemente, uma minirreforma sobre a legislação eleitoral proposta pelo Senador Romero Jucá (PMDB/RR) chega para restringir muito mais as possibilidades de divulgar as campanhas eleitorais em 2014. Dentre as novidades propostas estão a proibição de placas, faixas e cartazes inclusive nas residências, a extinção dos cavaletes nas vias públicas e dos envelopamentos de automóveis, além de uma contenção no orçamento da campanha. O argumento do senador é de que alguns políticos pagam de forma irregular para colocação de placas nas residências e adesivos nos automóveis, ou seja, praticando compra de voto. Aí é que pergunto: a culpa é da propaganda? Ou de alguns candidatos e assessores que indevidamente fazem de tudo pra tirar proveito e vantagem sobre a situação? Será que no Brasil não está na hora de parar de punir profissionais e cidadãos que agem de maneira correta? Para os eleitores de forma geral as proibições parecem sensatas, pois a cidade tende a ficar mais limpa, as calçadas ficarão mais livres para circular, a poluição visual dos carros certamente vai diminuir e supostamente os candidatos vão gastar menos dinheiro em suas campanhas. Pode-se considerar também que a internet pode ganhar relevância nesse contexto, o que é muito positivo, embora o eleitor pouco se interesse por política nesse ambiente tecnológico. Em contrapartida aos profissionais de comunicação cada vez
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Marketing Político mais as possibilidades ficam restritas no marketing político e eleitoral, especialmente nas regiões em que não há horário eleitoral gratuito em rádio e TV aberta, por exemplo, o Grande ABC que veicula a propaganda da capital paulista e não das sete cidades da região.
“Quanto mais restringirem a forma regularizada de fazer propaganda eleitoral, mais os candidatos poderosos usarão de artifícios irregulares para compensá-la e atingir seus objetivos” A ideia equivocada de conter a má conduta de alguns políticos, candidatos e assessores em eleições, por meio de proibições e limitações da propaganda eleitoral despreza essas características regionais, sendo incapaz de enxergar questões simples como as citadas no parágrafo anterior. A proposta da minirreforma fica ainda pior considerando o argumento de que maus candidatos e assessores podem se aproveitar do poderio econômico para levar vantagem na corrida eleitoral. Uma visão míope e patética. Pense bem, quanto mais restringirem a forma regularizada de fazer propaganda eleitoral, mais os candidatos poderosos usarão de artifícios irregulares para compensá-la e atingir seus objetivos. Não lhe parece óbvio? É possível até considerar esse pacote de proibições descabidas como um ato de ingenuidade e falta de visão, mas outro fator importante me intriga nessa proposta. Uma vez que diversas formas de divulgar a candidatura são contidas pela legislação, fica cada vez mais difícil para candidatos novos aparecerem com força durante a campanha para disputar os votos do eleitor, privilegiando aqueles que já possuem mandato e um nome mais conhecido entre os eleitores. O resultado disso é que quanto mais se restringem as leis, mais fácil fica a reeleição de quem já está no poder, dificultando o processo de renovação nos cargos públicos. A verdade é que essa onda de proibições, seja por falta de visão, por ingenuidade, artimanha ou qualquer coisa parecida, soa no mínimo contraditória, pois justamente no período que tanto se exalta a democracia, o que presenciamos é a ditadura sobre a comunicação e o marketing político. Mudanças e aperfeiçoamentos são importantes e necessários sempre, mas é preciso ter um pouco mais de visão estratégica, coerência e conhecimento sobre seu próprio país. Ou então simplesmente é mais fácil culpar a propaganda.
Evandro Gallão Publicitário, consultor de Marketing Político, sócio diretor da MarketMidia Propaganda, professor de Planejamento de Campanha e Mídia na Universidade Metodista de São Paulo evandro@oabcdacomunicacao.com.br
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Documentação: Certificados de Capacidade Técnica emitidos por empresas públicas, privadas e órgãos federais (PETROBRAS, P.M. Santo André, P.M. Embu das Artes, Quator, Saint-Gobain, Microsoft, INCRA, UNIFORJA entre outras) CND certidão negativa de débitos e toda documentação para participação de licitações.
Equipe Técnica: Nossos funcionários são registrados, tem seguro de vida, plano de saúde e exame ASO para trabalho em altura acima de 2,00m, todos os funcionários trabalham uniformizados e utilizam EPI. Técnicos com formação em ÁUDIO, ELÉTRICA e MECÂNICA. Possuímos transporte próprio.
Sstaff Locações e Eventos Ltda EPP Av. Dr. Antônio Álvaro, 470 Santo André – SP Cep: 09030-520 Telefone: (11) 4437-3534 Nextel: (11) 7743-0010 – ID: 11*65824
Desenvolvemos o projeto do seu evento em 3D. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Artigo
O que esperar de 2014?
Planejamento Estratégico demais que de alguma forma embarcam neste trem. Bares com exibição de jogos, novas roupas com cores brasileiras, marcas se mostrando ainda mais patriotas. Logo depois, ganhando ou não a Copa do Mundo, o Brasil entre em clima de eleições estaduais e federal. Momento muitos vezes não aproveitado pelas marcas, mas que trás o brasileiro para uma discussão com o próximo e com ele próprio do que esperar dos próximos anos. Para o dono da pizzaria que também é de marketing, fica fácil notar que estes três eventos (Carnaval, Copa do Mundo de Futebol e Eleições) irão potencializar nossa brasilidade, que somada às manifestações de todo o país acontecidas em 2013, deverão tornar 2014 um dos períodos mais brasileiros dos últimos anos. E esta brasilidade, se não for bem trabalhada
Na faculdade existia um professor que dizia que profissionais
pelas marcas, pode se tornar uma grande oportunidade perdida
de publicidade ou marketing eram ótimos donos de pizzaria.
de relacionamento com seu público.
Não falava com desdém (até porque trabalhar ao lado de pizzas deve ser uma delicia), mas por conhecer muitos deles. Se referia ao sucesso que encontravam no próprio negócio quando colocavam ali o que ofereciam para as marcas ou
Além disso, a Copa do Mundo e as Eleições irão contribuir de forma espantosa para o aumento do poder das mídias sociais.
clientes com os quais trabalhavam. Marketing é a ciência que estuda o mercado, formado por canais de todos os tipos, produtos de todas as formas e público de todas as identidades. Entender os próximos passos destes e desenvolver um projeto a partir disso é meio caminho andado para o sucesso de qualquer projeto, ideia ou pizzaria. Talvez por isso as dos publicitários estejam com a lenha toda. E quando olhamos o mercado que temos pela frente, para o 2014 que começa agora... Vemos que temos muitas oportunidades dentro e fora das pizzarias. Afinal, estamos em um ano com Carnaval em março, Copa do Mundo em junho e julho, eleições importantes em outubro, e um brasileiro
Por conta delas, todos somos formadores de opinião em maior ou menor grau. Porém, formadores de opinião ainda em período de formação, que terão aulas práticas extensivas nestas datas de 2014. Os brasileiros terão e gostarão de ter mais voz. Assim, marcas que não deixarem suas portas abertas para estas vozes estarão distantes de todos eles. 2014 inicia prometendo ser um ano de extrema brasilidade, com consumidores cada vez com mais voz (e aprendendo a lidar com isso). Se soubermos trabalhar bem com isso, nossas pizzas serão um sucesso. Do contrário, viveremos remendando estratégias, soltando projetos como pastelaria.
diferente, vivendo um ano bastante agitado. O forno de quem estive empolgado, engajado e atento ao mercado realmente estará bastante promissor. Hoje ninguém mais acredita que o Brasil começa a funcionar após o Carnaval. O Brasil trabalhou muito até o ultimo dia de 2013 e continuou a todo o vapor no primeiro de 2014. Não poderia ser diferente em um ano com Copa do Mundo de futebol no país, onde donos de agências estimam mais de 60% da receita de eventos e promo do ano já neste primeiro semestre. Em junho e julho estaremos em mês de Copa do Mundo de Futebol, e se por si só o evento já para o Brasil, imagine com ela acontecendo por aqui? É trabalhado não só para as marcas patrocinadoras do evento, mas também para todos os
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
João Riva Diretor sócio da Omelete Inteligência Integrada, professor de pós-graduação e MBA na FAAP e FIA, e convidado do Grupo de Estudos Acadêmicos da AMPRO. Formado em Publicidade e Propaganda pela Cásper Líbero e pós-graduado em Comunicação com o Mercado pela ESPM. Sua experiência profissional inclui atuação como Diretor de Marketing na Runner Academias e nas agências de Marketing Promocional: Banco de Eventos, DES+, Power 4, 1 Stop (Grupo Fisher América), SD Comunicação, entre outras. joao.riva@omeleteinteligencia.com.br
Matéria
Glaucio Binder é o novo presidente da Fenapro Desde o dia 31 de outubro que a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) é presidida pelo publicitário Glaucio Binder. Natural do Rio de Janeiro e presidente da agência Binder Visão Estratégica, Glaucio possui grande experiência em entidades representativas do setor, tendo presidido por seis anos o Sindicato das Agências de Propaganda do Rio de Janeiro e a ABAP-RJ (Associação Brasileira das Agências de Propaganda), cargo que deixou para assumir a Fenapro. Em um celebrado almoço no Jockey Club de São Paulo, que reuniu os dirigentes da ABAP, ABP, APP, CENP, IAB Brasil, AMPRO, ANER, ESPM, Conar, Anatec, IVC, Ibope e representantes de várias agências, Glaucio Binder tomou posse e apresentou a nova diretoria da Fenapro, além dos próximos projetos para os três anos de mandato. Segundo Binder, o atual momento é delicado “a categoria vem sendo ameaçada por uma enxurrada de propostas no legislativo que inviabilizam nosso negócio. Negócio este que gera impostos na ordem de mais de R$ 15 bilhões anuais, empregos distribuídos por todo o País, acolhe estudantes das inúmeras faculdades espalhadas pelo Brasil. Neste sentido, a Fenapro precisa continuar firme na defesa da viabilidade das agências, trabalhar em todas as direções para a descentralização da economia e aumentar a percepção do valor da atividade para o desenvolvimento dos negócios de nossos clientes”, alerta. Para Binder, em países onde a publicidade é mais madura, o crescimento econômico apresenta índices bem mais significativos e por isso a Fenapro deve
focar suas atividades neste sentido. “Esta deve ser a bandeira da Fenapro, mais do que uma meta das agências, é uma bandeira do crescimento econômico”, exalta. A entidade, sob o comando do ex-presidente Ricardo Nabhan avançou significativamente em termos de ações relevantes para as agências e anunciantes e o desafio de Binder será manter uma Fenapro forte, capaz de fazer diferença com reais atitudes de proteção da categoria. Pensando nisso, a nova diretoria já se reuniu para constituir três pilares básicos de atuação, que inclui a contínua defesa do negócio junto aos organismos legais, fiscalização dos processos licitatórios, orientações jurídicas; o aprofundamento dos ganhos de posicionamento e infraestrutura, com aumento de capilaridade e defesa de uma descentralização da economia e o desenvolvimento da percepção de relevância das agências de propaganda para os negócios dos clientes. Além disso, Glaucio Binder admite que a Fenapro pouco conhece o mercado de agências do Grande ABC e interior de São Paulo. “Não sei dizer se isso acontece por culpa da Fenapro ou do Sinapro, ou se por falta de mobilização dos empresários locais para fazer com que suas demandas sejam conhecidas e defendidas; por isso fechei um compromisso com o Geraldo Brito, presidente do Sinapro-SP, para atuarmos de forma mais proativa junto a estas agências” e completa “Queremos ouvi-las. Vamos programar uma reunião no começo de janeiro para isto. Sei que a ABAP está programando uma reunião para o interior de SP, o que é ótimo. Nosso objetivo
para estes mercados é comum e poderemos fazer mais juntos”. Em termos práticos, a Fenapro deve ampliar suas ações para outros mercados e manter todas as conquistas da diretoria anterior: “se conseguir fazer a mesma quantidade de ações que meu antecessor, Ricardo Nabhan, já será uma grande conquista. Como disse, os três pilares que apontei são a base do próximo triênio. Fizemos uma reunião de planejamento consistente, estabelecemos uma lista de tarefas, demos pesos a estas tarefas e vamos colocá-las em prática a partir do próximo semestre”, finaliza Binder.
Nova Diretoria (2013-2016) Presidente: Glaucio Binder VP: Cesar Paim Diretor Assuntos Éticos: Fernando Manhães Diretor Relações Governamentais: Rodrigo Capdeville Diretora Planej. e Desenvolvimento: Vera Dauster Diretor Relações Inter-Associativas: Saint’Clair Vasconcelos Diretor Secretário: Adolpho Resende Netto Diretor Tesoureiro: Antônio Lino Pinto Diretor Projetos Especiais: Rosa Senra Estrella Diretor Eventos: José Maria Vargas de Araújo
Por Luciana Coutinho O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Artigo
AU TEN TICI DADE
Inovação com lindas cadeiras, internet wi-fi gratuita, música ambiente chamado Starbucks custam R$ 7 reais. Não mudou nada no café, o que mudou foi a experiência de tomá-lo. A experiência multiplica margens, cria valor para empresa, fideliza clientes e torna concorrentes obsoletos. Aqui é que entra a maior discussão.
Empresas podem vender suas experiências, desde que sejam autenticas. Quando se entra num avião TAM, todos veem a cada segundo a historia de seu fundador. Tapete vermelho, piloto na escada recepcionando as pessoas, comissários bem arrumados e felizes. Ao entrar, sempre um vídeo alegre fala sobre segurança, porém não se ouve falar que a segurança é o maior ativo daquela empresa e sim sua capacidade de se apaixonar pelo
Há alguns anos li um fantástico livro chamado “A Economia da Experiência”. O livro basicamente trazia uma viagem pelos tempos, onde tudo poderia ser explicado por uma trajetória simples dos mercados desde o momento em que as pessoas e empresas começaram a fazer negócios entre si, trocando produtos, o que caracterizava um período de trocas e de commodities. O segundo momento da discussão aparece com a economia industrial, quando empresas aprendem como escalar seus produtos, com mais margem e vendendo em quantidades maiores. O terceiro momento é caracterizado pela evolução da venda de produtos para serviços. Nesse momento as empresas absorveram grande parte dos ativos intangíveis que possuíam entregando o máximo de serviço disponível para seus clientes.
vôo juntamente com seus clientes. A TAM já teve em sua história alguns acidentes, talvez mais do que qualquer outra companhia aérea brasileira, porém as pessoas gostam de voar de TAM. Entendem que há uma série infinita de valores que a compõem, sendo um deles a segurança. A experiência de voar é muito maior do que a segurança que ela propõe. Seu maior competidor no Brasil, a GOL, vendeu a ideia ao brasileiro de ser uma empresa rápida, tecnológica, barata e moderna. Até agora não entregou nada disso. Resumo: prometa o que consegue entregar e será perdoado quando errar e será ovacionado quando acertar. Assim como aprendemos em casa, com amigos, no casamento, na vida. Bem simples.
Empresas como IBM foram símbolo desse fantástico momento, quando vendem seus ativos tangíveis (computadores) para a Lenovo e iniciam seus maiores marcos em serviços adquirindo a consultoria Price. Tudo isso ia muito bem até que o consumidor mudou exigindo mais das empresas. Entra então um ciclo denominado experiências. As empresas cada vez mais precisam promover uma experiência boa a seus clientes. Um punhado de grãos de café custam alguns centavos. Se forem moídos e ensacados custam dezenas de centavos num mercado. Se adicionados a uma dose de leite e colocados numa xícara custam um real. Se vendidos numa cafeteria
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Alberto Leite Alberto Leite é professor de inovação e estratégia no MBA da FIA USP e CEO da Healthers.
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HOUSE CRIA REVISTA PARA FOGASSA MAQUETES
Gustavo Loureiro - Sócio-Diretor da House Comunicação
A agência House Comunicação, localizada em Santo André e comandada por Gustavo Loureiro (diretor de criação) e Paulo Scandola (diretor de atendimento), desenvolveu durante o último trimestre de 2013 uma revista para um de seus clientes, a Adhemir Fogassa Maquetes, empresa que atua há mais de 40 anos no mercado, liderando o setor mundialmente. A revista Fogassa faz parte da estratégia de comunicação elaborada pela agência. O planejamento foi dividido em três fases: a primeira de branding, desenvolvimento de nova logomarca e ações de relacionamento (uma delas premiada com Ouro no Prêmio ABC da Comunicação 2013); a segunda focada na ampliação de novos mercados e público potencial de consumo e a terceira focada na estratégia de captação de clientes. A revista fez parte da segunda etapa do planejamento, destacando-se a princípio, como um canal de comunicação com os clientes já existentes e com o público interno da empresa. No entanto, os profissionais da agência enxergaram na revista Fogassa a possibilidade de expandir a rede de relacionamento, dialogando com outras áreas, como por
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exemplo, as agências de publicidade, uma vez que a empresa não produz apenas maquetes, mas também mockups e backlight 3D. Com isso, a Adhemir Fogassa Maquetes se destacou no mercado como uma provedora de soluções completas para a venda de imóveis, além dos demais produtos de seu portfólio.
“Vimos que a empresa tinha um grande potencial de relacionamento e que isso poderia gerar mais negócios. Decidimos então, ampliar o projeto e desenvolver uma revista com conteúdo amplo e abrangente sobre todos os segmentos de interesse do cliente”, declarou Loureiro. Apesar do crescimento do universo digital, a agência decidiu apostar em um veículo impresso. Segundo Gustavo, mesmo com toda a importância que as
mídias digitais têm atualmente, as pessoas ainda buscam experiências sensoriais na leitura, algo que possam tocar, sentir e ter uma espécie de prazer ao receber a publicação. Além disso, o diretor de criação apontou que seria incoerente pensar apenas na versão digital da revista para uma empresa que busca exatamente dar vida a projetos intangíveis, como plantas de edifícios. A revista Fogassa apresenta um cuidado extremo em sua produção, desde os tipos de anunciantes até a diagramação, produção gráfica e, obviamente, o conteúdo apresentado aos leitores. A agência desenvolveu um midia kit diferenciado, em forma de site, com informações relevantes sobre a publicação, para que os potenciais anunciantes pudessem interagir desde o início com o projeto editorial. Com tiragem de 3.500 unidades, a revista foi distribuída nacionalmente entre um mailing segmentado, contatos diretos do cliente e anunciantes. O conteúdo e revisão foram desenvolvidos em parceria com a agência KB! Comunicação, localizada em São Bernardo do Campo e dirigida pela jornalista Kelly Boscarioli.
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Opinião
O SEO ESTÁ MORRENDO?
Falar em SEO (Search Engine Optimization) não é mais novidade nos dias de hoje, porém a otimização que a maioria dos profissionais web conhecem está morrendo aos poucos, ou melhor, se modificando com o atual web cenário. Um novo termo que está crescendo é o OAO (Online Audience Optimization), traduzindo: Otimização de Audiência Online. Ao realizar uma pesquisa no Google Trends com o termo “Search Engine Optimization”, é nítido a queda ao longo dos últimos anos. Confira o gráfico abaixo:
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Será o inicio da “morte” do Search Engine Optimization? Na verdade, não! O Google está sempre modificando seu algorítimo com o objetivo de trazer resultados mais relevantes aos usuários (e também com o objetivo de faturar mais com links patrocinados, porém esse assunto vou deixar para um próximo artigo). Com as modificações em seu algorítimo (cerca de 500 por ano), muitas técnicas de SEO já manjadas começaram a perder relevân-
cia. Hoje, muitas dessas técnicas, como por exemplo a utilização de palavras-chave de forma abusiva no conteúdo do site, é considerada SEO SPAM. Nesse novo cenário onde o SEO não é mais tão poderoso quanto costumava ser, o que faz muita diferença é a integração com as redes sociais, ou seja, a conexão com a sua audiência. Quanto mais fãs engajados uma marca possui, maior a sua relevância nos buscadores.
Confira os principais passos para iniciar seu trabalho de OAO:
30.000 para 8.000. Permaneceram na página somente os verdadeiros fãs, os mais engajados com a marca.
1 - Conheça sua audiência Entenda quem é seu público. O que fazem? Do que gostam? Onde moram? Trabalhe sua comunicação de acordo com o perfil do seu público. Deixe-o feliz, entregue um conteúdo relevante e de qualidade. Conteúdo rico e personalizado é muito valioso para os buscadores.
2 - Construa uma audiência qualificada Não tenha como objetivo apenas gerar o maior número de fãs, vale muito mais ter uma rede menor, porém engajada. Uma audiência não qualificada é inútil para seu site, aumenta sua taxa de rejeição e os visitantes permanecem menos tempo navegando, prejudicando assim, o posicionamento do seu site nos buscadores.
3 - Incentive a participação da sua audiência Faça seu público interagir e aumente o engajamento através de enquetes, comentários, quizzes, debates, likes e compartilhamentos. Vale lembrar da ação realizada pela Burger King, na qual ofereceu um Big Mac da rival McDonald’s para quem deixasse de curtir sua página. No final da ação o número de fãs caiu de
Conclusão A Otimização de Audiência Online (OAO), utiliza das melhores práticas de SEO já conhecidas juntamente com a integração das redes sociais. Utilize palavras-chave em seus títulos e legendas, não se preocupe tanto em utilizá-las no corpo do texto várias vezes. Seja natural, escreva para seu público e não para os buscadores. Ah! Não se preocupe com essa nova sigla de otimização, ela não deve substituir o famoso SEO, uma vez que a OAO é um conjunto de otimizações dentro do SEO.
André Coimbra Bela Sócio-diretor de planejamento da Agência YEP! Tecnólogo em informática, Bacharel em Ciência da Computação e colunista de planejamento e marketing digital do portal Digaí. Fotógrafo por hobbie, possui experiência de 13 anos no gerenciamento de projetos e consultoria de marketing digital. Eleito em 2013 o melhor profissional de planejamento do ano pelo prêmio O ABC da Comunicação. O ABC DA COMUNICAÇÃO
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Expometô 2013 arrecada mais de 5 toneladas de alimentos A terceira edição do maior evento de comunicação, promovido pela FAC (Faculdade de Comunicação) da Universidade Metodista de São Paulo, que aconteceu nos dias 07 e 08 de dezembro, no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo, arrecadando 5,2 toneladas de alimentos não perecíveis, doados pelas seis mil pessoas que estiveram visitando a feira. Orientados pelos professores, os 500 alunos dos cursos de Comunicação montaram cerca de 30 estandes que formaram o evento, dividido em cinco blocos: Cosmétika e Cores e Sabores, produzidos pelos alunos de Comunicação Mercadológica; o Metôfashion, com produção dos alunos de Publicidade e Propaganda; a Mostra de Design, dos alunos de Design de Interiores e Mostra de Projetos Corporativos/Institucionais, coordenados pelos alunos de Relações Públicas. Além disso, toda a cobertura do evento foi feita pelos alunos de Jornalismo e Radio TV e Internet, que transmitiram todos os acontecimentos ao vivo. A Cosmétika, que existe há oito anos, trouxe nesta edição, marcas expressivas do mercado como Mary Kay, Esmaltes Anita, Jequiti, Océane, Betulla Cosméticos, Inverso Cosméticos e Natura. Com 13 anos – o Cores e Sabores, focado na apresentação de produtos da indústria alimentícia, trouxe deliciosas degustações de produtos das marcas
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gustaram produtos e puderam se diverMix Açaí, Everlast Energy Drink, Cup tir ao longo de dois dias, conhecendo os Noodles, Village, Arcor, Nissin, DipnLik e projetos dos alunos e vendo um trabalho Kibon – Fruttare Caseiro. – realmente - profissional”. Também em sua 13ª edição, o tradicioEm 2013, o Expometô mais que dobrou nal desfile do Metôfashion apresentou o público do ano anterior, por isso foi as tendências das marcas direcionadas considerado um sucesso pelos organiao público jovem, como a Lola e Maria, zadores. Capezio, VSB, Spirit Combat, French B., Breaknecks Kustom, Sympathy, Budha Khe Rhi, Rock Soda, Vida Bela, Mojave, Coca-cola, Vans, Choke, Clube Vintage, Nuts, V4MO, Shinfra e Rute/Brasilcork. Para a mostra de Design desta edição, os alunos buscaram inspiração no reaproveitamento de peças de segunda mão e descarte para montar seus projetos. O objetivo era produzir ambientes bonitos, funcionais e sustentáveis, utilizando qualquer tipo de material encon- Agência Experimental EEP trado em lixeiras ou – até mesmo – na “Nosso objetivo é esse. Que o trabarua. Os ambientes, feitos em containers, lho e a qualidade incontestável dos foram desenvolvidos a partir de um proprojetos realizados pelos alunos sejeto do CDHU, focado em sustentabilijam vistos e conhecidos pela comudade. “É a democratização do design” disseram Dani Couto e Jair Oliveira, nidade e por outros profissionais do professores de Design. Para eles, a feimercado de comunicação. Por isso, o ra mostrou que não é necessário ser de evento superou nossas expectativas, um determinado nicho para ter uma casa ultrapassando facilmente a marca de projetada; sendo possível fazer algo bo2,5 mil pessoas que tivemos em 2012” nito com materiais alternativos e gastandisse Luciano Bonetti. do pouco. De acordo com o coordenador do evenAssim como na edição anterior, toda a to, professor de Comunicação Mercadoarrecadação das 5,2 toneladas de alilógica, Luciano Bonetti “Este é o maior mentos foi doada para o Projeto Mão evento do ABC, porque inclui gastroAmiga e para programas da Prefeitura nomia, moda, design, desfiles, diversas de São Bernardo do Campo. ações. Todos – crianças e adultos – de-
Por Luciana Coutinho
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Artigo
Nada se cria, tudo se inspira Uso muito esta frase em sala de aula quando começo a falar sobre fontes de inspiração aos meus alunos. Embora eu desconheça o autor, tomei a liberdade de substituir a palavra copia por inspira, pois a primeira lição do criativo é que é permitido e saudável, recriar. Nada mais tedioso do que uma cópia. Mas, até para recriar
Criatividade sem a ansiedade dos principiantes. É fundamental saber que nem mesmo os mais criativos têm ideias brilhantes todos os dias. Segundo reportagem da Revista Super Interessante de Janeiro de 2014, a ciência já explica como a criatividade funciona e pesquisas mostram que grandes mentes pensantes têm hábitos em comum. Vamos nos inspirar? Segue essa breve listagem da Super e se ficar interessado, sugiro ler a matéria inteira. Afinal, se quer mudanças na sua vida neste início de ano, comece lendo mais. Sucesso!
inútil é útil 1 Cultura Estude de tudo rotina e o silêncio são 2 Aadoráveis bom é trabalho 3 Trabalho apaixonante 4 Viaje para outros mundos 5 Relaxe e brilhe 6 Persista e insista
algo é preciso ter criatividade. E que bom seria resolver ficar mais criativo e conseguir isso da noite para o dia. Lendo o livro de um respeitado Guru publicitário, meditando como aquele
Luciana Patara
famoso budista bem-sucedido ou ainda se espelhando nos inventores deste mundão afora. Só que não. A criatividade não é uma receita de bolo que funciona em todas as cozinhas, até
Formada
em
Comunicação
Social e Mestra em criatividade, a redatora Luciana Patara atua
porque, os ingredientes de cada pessoa são muito diferentes. A
na área há 17 anos. Depois de
matéria-prima do criativo é sua bagagem cultural. É impossível
se formar, fez um ano sabático
criar a partir do nada, é a combinação nova de velhos elementos,
no qual morou na Itália e fez
que chamaremos nesta matéria de ideia. Por isso, se você já tem muitos velhos elementos neste galpão mágico que é seu cérebro, a boa notícia é que é possível aprimorar seu talento criativo, principalmente se você iniciar
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mochilão,
conhecendo
mais
de 50 lugares. Foi Secretária de Comunicação da Prefeitura de SCS e atualmente retoma as atividades da sua agência, a Comunicação Brasil. Paralelamente, leciona aulas de Criatividade, Comunicação e Expressão e Redação para novas mídias na universidade
O ABC DA COMUNICAÇÃO
Municipal de São Caetano do Sul, USCS.
Biblioteca
Livro – Luxo for All Resenha O que significa luxo no século XXI? O alargamento da classe média em uma sociedade global está causando uma revolução no mundo do marketing e das vendas. As pessoas vivem uma mudança de conceitos, pois aquilo que há algum tempo era reservado estritamente à elite, já interessa e está ao alcance das massas. O luxo como distinção baseada no dinheiro está em crise, e nessa fase de mudanças mundiais, empresas que não se ajustarem ao novo mercado correrão o risco de desaparecer. Atualmente, o luxo, além de tornar-se mais acessível às classes antes marginalizadas, significa o consumo para o bem-estar, para agradar-se e melhorar a própria qualidade de vida. É um luxo diferente, mas nem por isso menos nobre. ‘Luxo for all’ procura ser o novo paradigma.
OS ODIADOS
Cartunista: Mario Mastrotti | www.cartunistamastrotti.com.br
ISBN: 8573127171 ISBN-13: 9788573127171 Idioma: português Encadernação: Brochura Altura: 23 cm Largura: 16 cm Peso: 0,350 kg Edição: 1ª Ano de Lançamento: 2010 Número de páginas: 200 Autor PANZARANI, ROBERTO Roberto Panzarani é professor de Processos de Inovação nas Organizações na Faculdade de Psicologia da Universidade Sapienza, em Roma. Especialista em processos de inovação nas organizações, dedica-se ao desenvolvimento de programas de formação gerencial para os executivos das principais empresas italianas.
Humor
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Giro ABC
O ABC da Comunicação | O ABC da Comunicação | Daniely Farina deixa a diretoria financeira e assume diretoria executiva da revista.
Jornalismo do O ABC da Comunicação reestrutura equipe, formato e investe em infraestrutura. Editoria de livros pretende lançar 3 títulos em 2014.
Contas | A agência Quiarezza de São Caetano do Sul conquistou a conta da Local Service, empresa do ramo de cozinha industrial. YEP! Comunicação e Marketing conquistou a conta de redes sociais do Golden Square Shopping Lostres conquistou a conta do Edifício Veneto novo empreendimento da Ekopar.
Agência Incomun lança calendário com dicas de comunicação.
Revista Top ABC AACP ABC Associação define em fevereiro atividades dos comitês e estrutura planejamento para 2014.
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Top ABC registra crescimento e mostra conteúdo diferenciado focado na região.
Agenda
3ª Edição ABC Franchising & Negócios 27 a 29 de Março de 2014 | São Bernardo do Campo | Pavilhão Vera Cruz
• 5º Seminário de Comunicação Integrada 20 e 21 de Fevereiro | São Paulo • 14º Mix Aberje de Comunicação Interna e Integrada 28 de Março de 2014 | São Paulo | Pullmann
www.appbrasil.net
•Banho de Gestão APP 10 de Fevereiro de 2014 | São Paulo | ESPM • Ilumeo Aprimora 11 de Março 2014 | São Paulo | APP
Textil House Fair Outono/Inverno • 22 a 25 de Fevereiro | São Paulo | Anhembi Parque Feicon Batimat • 18 a 22 de Março | São Paulo | Anhembi Parque
www.aba.com.br
Brazil Promotion Road Show 25 de Março | Campinas
SP - XI Fórum ABA de Relaçãoes com o Consumidor 27 de Março | São Paulo
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Artigo
Criação e Mercado das eleições. Afinal, poucas empresas e poucos profissionais têm se destacado no mercado da comunicação eleitoral. Falta
Novos projetos, novas oportunidades
gente boa para planejar campanhas e, principalmente, para “tocar o barco”, ou seja, usar as ferramentas certas. Mesmo sendo visto como um sonhador, acredito que, neste ano, menos placas de rua e menos cavaletes vão “sujar” o processo democrático. Também acredito que menos pessoas sejam subempregadas para agitar bandeiras que nem conhecem. Por isso, só uma comunicação profissional, voltada para a compreensão dos públicos, pode trazer coisas novas para o processo. Então, vale muito a pena observar as redes sociais digitais e as ações dirigidas para fazer com que os eleitores se sintam parte da escolha.
Mais uma vez é hora de pensar em novos projetos. Afinal, como eu já disse por aqui no ano passado, é para isso que os fins (e
Afinal, é para isso que a comunicação política serve, para ajudar o processo democrático a se realizar, e não para sujar as ruas ou desviar verbas.
os inícios) de anos servem. Nada melhor do que agora para planejar um novo negócio, revisitar os planos de prospecção, rever os objetivos e as metas de cada profissional, de cada
Em tempo: no início de 2013, usei esta coluna para criticar
departamento e de cada empresa.
a péssima experiência com a promoção de Natal de 2012
Já vi muitos amigos conversando: “Precisamos colocar em prática aquilo que estávamos pensando. Podemos nos reunir na primeira quinzena de janeiro?”
do Shopping ABC. Não sei se a crítica surtiu efeito, mas, na promoção de 2013, tudo me pareceu correto. Senhas para evitar filas, sala com ar-condicionado para a espera, atendentes bem treinados. Nada como aprender com os próprios erros.
Porém, apesar dos sonhos, precisamos colocar os pés no
Parabéns para a equipe!
chão. De verdade, o que nos espera em 2014? Talvez você tenha pensado na Copa do Mundo. Realmente, ela é uma oportunidade. Mas será que todo o mundo vai beber desta fonte? Eu, particularmente, acredito que não. Creio que tenha havido uma onda de otimismo de que todo o mercado de comunicação ganharia com uma competição dessas por aqui. Mas não consigo visualizar grandes mudanças que possam beneficiar muitas empresas, a não ser o encarecimento absurdo das tabelas de mídia, que, de verdade, não são positivas para ninguém, nem mesmo para quem está cobrando. Por outro lado, consigo ver com bons olhos a oportunidade
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O ABC DA COMUNICAÇÃO
Kleber Carrilho Kleber Carrilho é doutor e mestre em Comunicação Social, professor dos cursos de Publicidade e Propaganda e de Comunicação Mercadológica da Universidade Metodista de São Paulo e de pós-graduação em Gestão de Comunicação e Marketing da ECA/USP, pesquisador do CEACOM/ECA/USP e consultor da MHYanaze & Associados. Foto: Márcia Garçom kleber@oabcdacomunicacao.com.br
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