Armamento e Equipamento Policial
RESUMO DE AEP USO DA FORÇA
USO DIFERENCIADO DA FORÇA
De acordo com as circunstâncias, sua intensidade pode variar desde a simples presença policial até o emprego de força potencialmente letal como o disparo da arma de fogo, sendo, neste caso, considerado último recurso e medida extrema de uma intervenção policial. Deve ficar claro para o policial que o uso de força não se confunde com violência, haja vista que esta última é uma ação arbitrária, ilegal, ilegítima e não profissional. O uso de força pelos policiais deverá ser norteado pela preservação da vida, da integridade física e da dignidade de todas as pessoas envolvidas em uma intervenção policial e, ainda, pelos princípios essenciais:
É uso de força de maneira seletiva. Trata-se de um processo dinâmico, no qual o nível de força pode aumentar ou diminuir, em função de uma escolha consciente do policial, de acordo com as circunstâncias presentes em uma determinada intervenção. Este dinamismo denomina-se uso diferenciado de força. Não é conveniente utilizar a terminologia uso progressivo de força, porque o termo progressivo nos remete à idéia somente de elevação (de escalada, de subida, atitude ascensional), sendo que, em muitos casos, o uso “regressivo” de força é apropriado quando verificada a diminuição da violência do agressor.
a) LEGALIDADE: Constitui-se na utilização de força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites do ordenamento jurídico. Exemplo: o policial não cumpre o princípio da legalidade se, durante o seu serviço, usar arma e munições não autorizadas pela Instituição, tais como armas sem registro, com numeração raspada, calibre proibido, munições particulares, dentre outras. b) NECESSIDADE: Um determinado nível de força só pode ser empregado quando outros de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos. O uso de força num nível mais elevado é considerado necessário quando, após tentar outros meios (negociação, persuasão, entre outros) para solucionar o problema, torna-se o último recurso a ser utilizado pelo policial. Exemplo: o policial pode utilizar a força potencialmente letal (disparo de arma de fogo), para defender a sua vida ou de outra pessoa que se encontra em perigo iminente de morte, provocado por um infrator, sempre que outros meios não tenham sido suficientes para impedir a agressão. c) PROPORCIONALIDADE: O nível de força utilizado pelo policial deve ser compatível, ao mesmo tempo, com a gravidade da ameaça representada pela ação do infrator, e com o objetivo legal pretendido. Exemplo: não é considerada proporcional a ação policial, com o uso de força potencialmente letal (disparando sua arma de fogo) contra um cidadão que resiste passivamente, com gestos e questionamentos, a uma ordem de colocar as mãos sobre a cabeça, durante a busca pessoal. Neste caso, a verbalização e/ou o controle de contato corresponderão ao nível de força indicado (proporcional). d) CONVENIÊNCIA: O princípio da conveniência diz respeito à oportunidade e à aceitação de uma ação policial em um determinado contexto, ainda que estejam presentes os demais princípios. As consequências do uso de força deverão ser avaliadas de maneira dinâmica, pois se estas forem consideradas mais graves do que a ameaça sofrida pelas pessoas, será recomendável ao policial rever o nível de força utilizado. É adequado reavaliar os procedimentos táticos empregados, inclusive considerar a possibilidade de abster-se do uso de força. A força não deverá ser empregada quando houver possibilidade de ocasionar danos de maior relevância em relação aos objetivos legais pretendidos. Exemplo: Não é adequado ao policial repelir os disparos de um agressor em uma área com grande movimentação de público devido à possibilidade de se vitimar outras pessoas, mesmo que estejam sendo observados os princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade naquela ação. e) MODERAÇÃO: O emprego de força pelos policiais deverá ser dosado, visando reduzir possíveis efeitos negativos decorrentes do seu uso ou até evitar que se produzam. O nível de força utilizado pelo policial na intervenção deverá ter a intensidade e a duração suficientes para conter a agressão. Este princípio visa evitar o excesso no uso de força. Considera-se imoderada a ação do policial que, após cessada ou reduzida a agressão, continua empregando o mesmo nível de força. Exemplo 1: o policial que continua disparando, mesmo quando o agressor que atirou contra ele já estiver caído ao solo, sem qualquer outro tipo de reação.
A) NÍVEL PRIMÁRIO 1 - Presença policial: É a demonstração ostensiva de autoridade. O efetivo policial corretamente uniformizado, armado, equipado, em postura e atitude diligente, geralmente inibe o cometimento de infração ou delito naquele local. 2 - Verbalização: É o uso da comunicação oral (falas e comandos) com a entonação apropriada e emprego de termos adequados que sejam facilmente compreendidos pelo abordado B) NÍVEL SECUNDÁRIO - TÉCNICAS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 1 - Controles de contato: Trata-se do emprego de técnicas de defesa pessoal, aplicadas no abordado resistente passivo (não agride o policial) para fazer com que ele obedeça à ordem dada. Técnicas de mãos livres poderão ser utilizadas. 2 - Controle físico: É o emprego das técnicas de defesa pessoal policial, com um maior potencial de submissão para fazer com que o abordado resistente ativo (agressivo) seja controlado, sem o emprego de instrumentos. Visa sua imobilização e condução, evitando, sempre que possível, que resulte lesões do uso de força. 3 - Controle com instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO): É o emprego de instrumentos de menor potencial ofensivo IMPO, para controlar o abordado resistente ativo (agressivo). Visa sua imobilização e condução, evitando, sempre que possível, que resulte lesões do uso de força. Neste nível, o policial recorrerá aos instrumentos disponíveis, tais como: bastão tonfa, gás/agentes químicos, algemas, elastômeros (munições de impacto controlado), “stingers” (armas de impulso elétrico), entre outros, com o fim de anular ou controlar o nível de resistência. Considere que, quando utilizar o IMPO, o risco de morte ou de graves lesões continua existindo, mas em um nível significativamente inferior quando comparado ao emprego de nível de força potencialmente letal. Uso dissuasivo de armas de fogo: ATENÇÃO Trata-se de opções de posicionamento que o policial poderá adotar com sua arma para criar um efeito intimidativo no abordado e, ao mesmo tempo, estar em condições de dar uma resposta rápida, caso necessário, sem, contudo dispará-la. C) NÍVEL TERCIÁRIO - FORÇA POTENCIALMENTE LETAL Consiste na aplicação de técnicas de defesa pessoal policial, com ou sem uso de equipamentos, direcionados a regiões vitais do corpo do agressor. Deverão somente ser empregados em situações extremas que envolvam risco iminente de morte ou lesões graves, com o objetivo imediato de fazer cessar a ameaça. Consiste no disparo de arma de fogo efetuado pelo policial contra um agressor, devendo somente ocorrer em situações extremas, que envolvam risco iminente de morte ou lesões graves, com o objetivo imediato de fazer cessar a ameaça.
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Armamento e Equipamento Policial Antes de empregar as técnicas previstas no controle de IMPO, uso dissuasivo de armas de fogo ou força potencialmente letal, sempre que possível e desde que não coloque em risco a segurança, o policial deve: a) Identificar como policial;(b) advertir o agressor quanto a possibilidade ou do emprego de uso de força, proporcionando-lhe tempo suficiente para que entenda e desista da agressão, acatando as ordens policiais.
fogo nos casos de legítima defesa própria ou de terceiros, contra ameaça iminente de morte ou ferimento grave. Estes disparos devem ser dirigidos a um alvo específico (agente causador da ameaça) e na quantidade minimamente necessária para fazer cessar a agressão. Somente serão utilizados quando não for possível empregar outros meios menos lesivos. Antes de atirar, deverá dedicar especial atenção à segurança do público e empregar munições ou armas adequadas (tipo, potência e alcance).
Disparos com munições de menor potencial ofensivo: são disparos com equipamento apropriado ou arma de fogo, em que se utiliza munição especial (elastômero - projétil de látex macio ou similar), normalmente empregada em operações de manutenção da ordem pública e controle de distúrbios.
As regras para o disparo com estas munições não são tão restritivas como as que se aplicam às munições convencionais (somente em defesa da vida). - RELATÓRIOS SOBRE O USO DE FORÇA E ARMA DE FOGO CONFECCIONADOS PELO POLICIAL:
- RESPONSABILIDADE DO USO DIFERENCIADO DA FORÇA: a) DO AUTOR: é individual e, portanto, recai sobre o policial que a empregou. O cumprimento de ordens superiores não será justificado quando os policiais tenham conhecimento de que uma determinação para usar de força ou armas de fogo, foi manifestamente ilegal e que estes policiais tenham tido oportunidade razoável de se recusarem a cumpri-la. b) DOS SUPERIORES: os superiores imediatos igualmente serão responsabilizados quando policiais sob suas ordens tenham recorrido ao uso excessivo de força e estes superiores não adotarem todas as medidas disponíveis para impedir, fazer cessar ou comunicar o fato c) DA EQUIPE DE POLICIAIS: Qualquer policial que suspeite que outro policial esteja fazendo ou tenha feito o uso da violência, deve adotar todas as providencias, ao seu alcance, para prevenir ou opor-se rigorosamente a tal ato. Na primeira oportunidade que tenha, deve informar o fato aos seus superiores e, se necessário, a qualquer outra autoridade com competência para investigar os fatos Importante: O Policial disparará (atirará) a arma de fogo contra uma pessoa, no exercício das suas atividades, como último recurso (medida extrema de uso da força), em caso de legítima defesa própria ou de terceiros, contra perigo iminente de morte ou ferimentos graves. Portanto, quando o policial atira contra um agressor está fazendo uso de força potencialmente letal (e não no uso de força letal), reafirmando sua intenção de controlar a ameaça e não a de produzir um resultado morte. Mesmo porque, imediatamente após efetuar o disparo, restando pessoa ferida, o policial obrigatoriamente providenciará todo o socorro necessário para minimizar os efeitos dos ferimentos, visando resguardar-lhe a vida O policial está autorizado a disparar sua arma de fogo contra pessoas em caso de legítima defesa própria ou de terceiros contra ameaça iminente de morte ou ferimento grave.
Controle de Distúrbio Civil: a regra geral é não disparar a arma de fogo nestes tipos de intervenção. Excepcionalmente, o policial que estiver encarregado da segurança da equipe (grupo ou pelotão) poderá disparar sua arma de
1) Situações de uso de força: Nos casos em que houver emprego de força o policial lavrará o Relatório de Eventos de Defesa Social (REDS) ou Boletim de Ocorrência (BO) e respectivo Auto de Resistência (AR), constando todos os fatos e providências. 2) Situações de uso de força potencialmente letal – disparo de arma de fogo Quando o policial disparar sua arma de fogo, no desempenho de suas funções (havendo ou não pessoas atingidas) lavrará o Relatório de Eventos de Defesa Social (REDS) ou Boletim de Ocorrência (BO) e respectivo Auto de Resistência (AR), constando todos os fatos e providências. Quando é verificado que a intervenção foi necessária e justificada para a proteção da vida contra injusta agressão, a ação será considerada ação policial legítima (LEGAL) 3) Uso Diferenciado da Força: Categoria Militares Policiais
Objetivo
Atuação
Preocupação c/ 3ºs
Vencer guerra; Matar inimigos Defender vida; servir e proteger
Campo de batalha
Mínima
Junto à sociedade
Total
Questões éticas e legais relacionadas ao uso da força e arma de fogo: - Autoridade legal; -Preservação da vida; - Integridade física; - Dignidade. LeNeProConMod (Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade, Conveniência e Moderação). - OS PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DA FORÇA E DE ARMAS DE FOGO PELOS EAL:
Ferimento ou morte-> comunicar; Circunstâncias excepcionais.
Código de Conduta: Arma de fogo = medida EXTREMA - VARIEDADE DE ARMAS E MUNIÇÕES, USO DIFERENCIADO: Aplicar meios não-violentos; Legítima defesa; Séria ameaça à vida; Prisão (risco de vida);
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Diferenciado; Restringir; Armas incapacitantes-> cuidadosamente avaliadas; EAL autorizados a usar.
Uso letal: proteger a vida (Casos meios insuficientes) Uso indevido = delito criminal - PORTARIA INTERMINISTERIAL 4226/2010 (25 DIRETRIZES) - MEMORANDO 30123/2011-EMPM O EAL DEVE PORTAR, NO MÍNIMO, 2 IMPO (INSTRUMENTOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO).
ESPINGARDA CBC CAL. 12 - MECANISMOS DE SEGURANÇA A trava do gatilho O retém da bomba O retém dos cartuchos. 1 - Trava do gatilho Consiste em um botão posicionado atrás do gatilho, na parte póstero-superior do guarda-mato (Figura 137). Pressionado da esquerda para a direita, impede o disparo. Para destravar a arma, a peça deve ser pressionada, na direção contrária a do travamento. A trava do gatilho atua somente sobre esta peça, não impedindo, portanto, o manejo da bomba para carregar ou descarregar a arma. A CBC calibre 12 deverá estar sempre com o gatilho travado, devendo ser destravada somente na iminência de disparo ou para desengatilhá-la, momento em que devera estar totalmente descarregada. 2 - Retém da bomba Localizado do lado esquerdo da arma, na parte ântero-superior do guarda-mato, à frente do gatilho. Pressionada para cima e para frente, permite a abertura da arma, independentemente dela estar travada ou engatilhada. Acionada toda vez que o policial desejar abrir a arma, seja para retirar um cartucho da câmara, para realizar uma inspeção preliminar, ou para fazer a apresentação de um cartucho no transportador. (Todas as operações devem ser realizadas com o gatilho travado e com o dedo indicador fora do gatilho). 3 - Retém dos cartuchos Pequena tecla, localizada no lado esquerdo da arma, a frente do retém da bomba. Tem a função de realizar a retirada dos cartuchos do tubo carregador, sem que eles tenham que ser introduzidos na caixa da culatra. Para sua utilização, a arma devera estar aberta e com a mesa transportadora pressionada para dentro. Assim, ao apertar o retém dos cartuchos, ele efetuara a liberação dos cartuchos presentes no tubo de 2 em 2, ate que acabem. No interior do mecanismo de disparo, funciona o dispositivo de segurança do cão, com a finalidade de impedir o disparo acidental, em decorrência dos impactos sofridos pela arma durante as operações de manejo da bomba.
Mecanismos de Segurança- CBC Cal12
- FUNCIONAMENTO Sistema de repetição por bomba e simples: a) Municiamento/alimentação: – com a arma fechada, trancada e com o gatilho travado, introduzir um a um os cartuchos no tubo carregador através da abertura existente na parte inferior da caixa da culatra, empurrando-os totalmente a frente ate que fique preso no interior do tubo carregador pela haste-retém dos cartuchos; b) Engatilhamento: – ocorre no recuo do ferrolho (culatra móvel) a retaguarda, acionado pelas corrediças que, em seu movimento a retaguarda, fazem recuar o martelo (cão) armando-o. Os movimentos descritos ocorrem quando do movimento da bomba para a retaguarda; c) Carregamento: – quando o recuo do ferrolho termina, a haste - retém dos cartuchos libera o primeiro cartucho do carregador, que e projetado pela ação da mola do carregador e cai sobre o transportador; – ao movimentar novamente a bomba ou a telha móvel para a frente no ato de fechar a arma, o transportador se levanta, colocando a munição em posição que a culatra móvel a empurre para a câmara, carregando e trancando a arma; – no movimento final de avanço do ferrolho, a arma fica trancada pela ação da bigorna de fechamento, estando já engatilhada e pronta para o tiro; d) Disparo: – pressionando-se o gatilho, o cão e liberado e golpeia a retaguarda do percussor cuja ponta fere a espoleta do cartucho, promovendo o disparo; e) Extração, ejeção e novo carregamento: – com o novo movimento da bomba a retaguarda, o estojo vazio e extraído da câmara e ejetado da arma, enquanto o próximo cartucho é liberado do carregador e cai sobre o transportador, começando um novo ciclo. A ejeção é feita pela janela lateral direita da caixa da culatra. - MANEJO OPERACIONAL Sempre que a arma estiver alimentada e carregada, e for realizado o manejo da bomba para a retaguarda, DOIS cartuchos se apresentarão, sendo o que estava na câmara é o primeiro do tubo. Sempre que a arma estiver somente alimentada e for realizado o manejo da bomba para a retaguarda, somente UM cartucho se apresentara, ou seja, o primeiro do tubo carregador. - MANUAL DE ARMAMENTO CONVENCIONAL Momentos: 1) policial recebendo sua arma e preparando-a para o trabalho; 2) policial em seu turno de serviço que precisa utilizar sua arma; 3) efetuando disparo ou não, o policial precisa retornar a arma para o coldre ou para a viatura; 4) ao termino do turno devera devolver sua arma na reserva de armamento. a) Ao receber a arma na reserva de armamento: – a arma devera ser recebida aberta e com a coronha voltada para o receptor; – dirigir-se ate a caixa de areia (local seguro); – realizar a inspeção preliminar - aspectos gerais de funcionamento e de segurança; – travar o gatilho; – levar a bomba à frente, fechando a arma; – municiar e alimentar o tubo carregador; b) Durante o serviço é necessário deixar a arma em condições de uso imediato: – acionar o retém da bomba; – trazer a bomba à retaguarda (o ferrolho será levado para trás, pelas corrediças, engatilhando o cão e, concomitantemente, o primeiro
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Armamento e Equipamento Policial cartucho do tubo carregador se apresentara, liberado pelo retém dos cartuchos); – em ato contínuo, levar a bomba a frente (o cartucho que se apresentou será levantado pela mesa transportadora e levado a câmara, pelo ferrolho, ficando a arma engatilhada, carregada, trancada e como gatilho travado); Manter a arma SEMPRE alimentada, com o gatilho travado, SOMENTE a carregando e destravando o gatilho, quando houver iminência da sua utilização (de acordo com a avaliação e a classificação dos riscos). Caso seja necessário o disparo: a) destravar o gatilho; b) apontar e acionar o gatilho. c) Retornar a arma à condição de patrulhamento (após algum disparo ou mesmo se a arma não tiver sido utilizada): – travar o gatilho; – direcionar a arma para um local seguro; – acionar o retém da bomba; – trazer a bomba à retaguarda (o cartucho ou a cápsula deflagrada que estava na câmara será extraído e ejetado, e o primeiro cartucho do tubo carregador se apresentara, devendo ser também retirado pela janela de ejeção); – levar a bomba à frente (neste momento não haverá nenhuma munição na câmara e a arma será trancada); – recolocar o(s) cartucho(s) extraído(s) no tubo carregador; d) Ao término do turno, devolver a arma na reserva de armamento: – dirigir-se ate a caixa de areia (local seguro); – pressionar o retém da bomba; – trazer a bomba à retaguarda (o primeiro cartucho do tubo carregador se apresentará, devendo ser retirado pela janela de ejeção); – empurrar a mesa transportadora para dentro; – acionar o retém dos cartuchos. Neste momento, serão ejetados do tubo dois cartuchos. A operação de acionar o retém dos cartuchos deve ser repetida quantas vezes forem necessárias, para que todos os cartuchos sejam retirados. Os cartuchos serão liberados de dois em dois; – entregar a arma na reserva de armamento, aberta e com a coronha voltada para o funcionário da reserva de armamento; e) Cuidados no manejo: – durante a ação de levar a bomba à frente e a retaguarda, o dedo indicador deve estar estendido ao lado da caixa da culatra, afastado do gatilho. O movimento deve ser vigoroso, pois, se for feito com suavidade, poderá não ocorrer a ejeção ou o fechamento total da culatra; – quando efetuar um disparo, o policial devera atentar em segurar firmemente a arma, de forma que o recuo não lhe provoque qualquer lesão, e preocupar-se com a dispersão dos bagos de chumbo do potente tiro; – o policial não deve manusear a arma com intuito meramente intimidativo, pois pode comprometer a sua segurança e a da sua guarnição, bem como da pessoa abordada; – devido ao seu grande poder de fogo, esta arma nunca devera ser utilizada pelo policial que não esteja treinado e familiarizado com seu manejo especifico; – nas reservas ela deve ser guardada aberta e engatilhada. NAO EFETUAR DISPAROS EM SECO, POIS O PERCUSSOR NÃO SUPORTA O CHOQUE DO MARTELO.
SMtr FAMAE MT40 - FUNCIONAMENTO Possui ferrolho com percussor flutuante, o que lhe permite que trabalhe com o ferrolho fechado, ou seja, o carregamento é uma ação distinta do disparo.
Assim, para carregar a arma deve-se introduzir o carregador com as munições e efetuar um golpe no ferrolho para que este venha à retaguarda e em seu retorno leve um cartucho para a câmara, permanecendo a arma fechada. O percussor fica dentro do ferrolho e somente se apresentará para “ferir” a espoleta ao acionamento do gatilho. Ao término das munições, o ferrolho fica retido pelo retém em sua posição de abertura, alertando ao operador que as munições esgotaram. Um novo carregador poderá ser utilizado e, de forma imediata, com o acionamento da alavanca de manejo do ferro, ou levantando-se o retém do ferrolho, a arma estará ECD. - FUNCIONAMENTO (a arma carregada e travada): a) Destravamento: colocar a tecla seletora na posição “1”, assim a arma estará com o gatilho destravado e no regime de tiro intermitente; b) Disparo: – apos o acionamento do gatilho, o percussor e acionado pelo cão e atinge a espoleta, provocando a faísca iniciadora, retornando a sua posição original pela forca de sua mola; – a espoleta percutida, por sua vez, iniciará a queima lenta da carga propelente que produzira os gases necessários à propulsão do projétil; – com a geração dos gases, o projétil será expelido em direção a saída da boca do cano, por onde sairá da arma; – após a saída do projétil pela boca do cano, o ferrolho será empurrado para trás; – em seu caminho a retaguarda o ferrolho trará consigo, presa pelo extrator, a cápsula deflagrada (extração) que se encontrara com o ejetor e será ejetada da arma passando pela janela de ejeção; – ao passar pelo carregador o ferrolho liberara a apresentação de um cartucho que será impulsionado para cima pela mola do carregador, ficando pronto para ser levado à câmara; – logo em seguida a parte inferior traseira do ferrolho terminará de engatilhar o cão; – o ferrolho seguira seu retorno ate o limite máximo quando, pressionado pela mola recuperadora, será impulsionado para frente; – ao passar pelo carregador, a borda inferior dianteira do ferrolho empurrara o cartucho pelo culote, cartucho este que subira a rampa transportadora e entrara na câmara; – quando o ferrolho terminar seu percurso ocorrera o fechamento da arma, que permanecerá carregada, destravada e no regime de tiro intermitente. - MECANISMO DE SEGURANÇA Possui uma chave seletora de tiro de quatro estágios, em sequência: Segurança - “S”; Intermitente - “1”; Rajada Limitada (que possibilita o controle da utilização da munição) - “L”; Rajada Full – total - “F”. Quando a chave seletora estiver posicionada em “S”, o mecanismo do gatilho (e somente ele) fica travado, o que possibilita executar, sem riscos, todas as ações de manejo necessárias com a arma, exceto o disparo. - MANEJO OPERACIONAL As etapas e as respectivas ações são as seguintes: a) Ao receber a arma na reserva de armamento: – a arma devera ser recebida aberta e com a coronha voltada para o receptor; – dirigir-se ate a caixa de areia (local seguro); – após a inspeção preliminar, fechar a arma; – posicionar a chave seletora em “S” de segurança (travar o gatilho); – municiar o carregador; – alimentar e carregar a arma.
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Armamento e Equipamento Policial b) durante o serviço é necessário deixar a arma em condições de uso imediato, procedendo da seguinte forma: – a arma já estará carregada; – destravar; – apontar; – disparar (haverá disparo, extração da cápsula deflagrada, ejeção da cápsula da arma, engatilhamento e novo carregamento); c) após disparo, ou mesmo se a arma não tiver sido utilizada, retorná-la à condição de patrulhamento, procedendo da seguinte forma: – caso não tenha efetuado disparo: - travar, colocando o seletor em “S”; – caso tenha efetuado disparo: - travar, colocando o seletor em “S”; - retirar e completar o carregador que esta na arma; - completar os demais carregadores; - recolocar o carregador. “Destravar”, “apontar” e “disparar” somente serão realizadas em caso de real necessidade.
- travar, colocando o seletor em “S”; - retirar e completar o carregador que esta na arma; - completar os demais carregadores; - recolocar o carregador. “Destravar”, “apontar” e “disparar” somente serão realizadas em caso de real necessidade. Na VP – Será conduzida: FECHADA, CARREGADA e TRAVADA. d) ao término do turno, para devolver a arma na reserva de armamento o policial deve: – dirigir-se ate a caixa de areia; – retirar o carregador; – descarregar a arma; – desmuniciar o carregador; – entregar a arma aberta e com a coronha voltada para o funcionário da reserva de armamento.
PISTOLA .40 IMBEL MD5
Na VP – Será conduzida: FECHADA, CARREGADA e TRAVADA. d) ao término do turno, para devolver a arma na reserva de armamento o policial deve: – dirigir-se até a caixa de areia; – retirar o carregador; – descarregar a arma; – desmuniciar o carregador; – entregar a arma aberta e com a coronha voltada para o funcionário da reserva de armamento.
CARABINA FAMAE CT40 - FUNCIONAMENTO Idêntico ao da SMtr FAMAE .40. - MECANISMOS DE SEGURANÇA Possui um registro de segurança ambidestro, com seletor de tiro variável para duas posições, sendo “S” segurança, na cor branca, e “1” intermitente, na cor vermelha. Quando posicionada, a chave seletora em “S”, a arma está com seu gatilho travado. Assim, há a possibilidade de executar todas as ações de manejo necessárias com a arma, exceto o disparo. - MANEJO OPERACIONAL As etapas e as respectivas ações são as seguintes: a) Ao receber a arma na reserva de armamento: – a arma devera ser recebida aberta e com a coronha voltada para o receptor; – dirigir-se ate a caixa de areia (local seguro); – após a inspeção preliminar, fechar a arma; – posicionar a chave seletora em “S” de segurança (travar o gatilho); – municiar o carregador; – alimentar e carregar a arma.
Pistola IMBEL .40 GC MD5. - FUNCIONAMENTO Idêntico ao da pistola IMBEL 9 mm MD1. Alguns modelos de pistolas MD5 são dotados de duas colunas paralelas de orifícios na parte superior anterior do cano, os eventos de exaustão, bem como suas respectivas saídas no ferrolho da arma. Esses eventos têm a função de reduzir o angulo de recuo da arma. Parte do princípio da Lei da Ação e da Reação, ou seja, no momento em que parte dos gases são expelidos para cima, através dos eventos, uma força de mesma intensidade age para baixo no cano da arma, dando assim, maior estabilidade para o tiro e menor recuo e movimentação da arma após o disparo. Atualmente, a PMMG não tem mais adquirido armas com esse dispositivo, em razão de estilhaços que são lançados pelos orifícios, e que podem vir a ferir quem estiver na direção dos eventos, em determinadas situações táticas. - MECANISMOS DE SEGURANÇA A pistola IMBEL MD5 possui os mesmos mecanismos de segurança da pistola IMBEL 9 mm MD1. Deve ser relembrado o registro de segurança visualizado na Figura 92.
b) durante o serviço é necessário deixar a arma em condições de uso imediato, procedendo da seguinte forma: – a arma já estará carregada; – destravar; – apontar; – disparar. c) após disparo, ou mesmo se a arma não tiver sido utilizada, retorná-la à condição de patrulhamento, procedendo da seguinte forma: caso não tenha efetuado disparo: - travar, colocando o seletor em “S”; caso tenha efetuado disparo:
Registro de segurança.
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Armamento e Equipamento Policial Nesse sentido, dar-se-á destaque somente para o sistema ADC: – Armador e Desarmador do Cão, instalado, inicialmente, nas pistolas GC MD5, mas que também vem sendo instalados nas pistolas MD1 9 mm. Atualmente, alguns modelos já saem de fábrica com o sistema ADC, tais como a pistola IMBEL GC MD5 LX .40, MD 6 e MD7. Para “desarmar” o cão das armas equipadas com o sistema ADC, basta empurrá-lo a frente, com um dos dedos. Depois de efetuada a ação, o cão, que é dividido em duas partes, abre espaço para que o ressalto de travamento da tecla esquerda do registro de segurança suba, e bloqueie o movimento da parte posterior inferior da noz de armar, travando a arma. Basicamente, o cão não é desarmado, nem desengatilhado. A arma fica engatilhada, porém travada. O efeito do cão à frente é somente visual. Para destravar, basta pressionar o registro de segurança para baixo. Nesse momento, além de a arma ser destravada, a parte do cão que estava avançada, recua por ação de sua mola, deixando-o em condições de disparo. Nas armas equipadas com o sistema ADC, não há como travar a arma (levar o registro de segurança para cima), estando ela, engatilhada. Para realizar o travamento, é necessário empurrar o cão à frente, ou seja, desarmá-lo, momento em que a arma será travada mecanicamente. Seu funcionamento permanece inalterado na ação simples. No sistema ADC, não há a necessidade de acionar o gatilho para desarmar o cão e o ferrolho não recua enquanto a arma não for destravada. - MANEJO OPERACIONAL São observadas as mesmas prescrições previstas para a pistola 9 mm GC MD1, variando apenas no acionamento do ADC, quando a arma for dotada desses sistema.
PISTOLA 9mm IMBEL MD1
c) concomitantemente, a alavanca da trava do percussor é pressionada para cima, por ação de sua alavanca intermediária impulsionada pelo gatilho, empurrando a trava do percussor, liberando-o para que possa ser lançado a frente e atingir a espoleta; d) estando livre, a parte superior do cão avança num movimento rápido e atinge a cauda do percussor, o qual e lançado na direção da espoleta, dando-se a percussão; imediatamente, o percussor se retrai por descompressão de sua mola, voltando a sua posição de repouso. A partir da percussão, as operações de funcionamento ocorrem em duas fases: RECUO DAS PEÇAS MÓVEIS: a) Destrancamento – apos a saída do projétil pela boca do cano, ocorre uma redução da pressão de gases que permite ao estojo, inicialmente dilatado, retornar, parcialmente, as suas dimensões originais, desprendendo-o das paredes da câmara; – estando o estojo livre, este e impulsionado para trás, pelos gases, empurrando, no mesmo sentido, o ferrolho; – no inicio desse movimento, o cano esta elevado por seu elo de prisão e, em razão dessa elevação, se desloca junto, engrazado com o ferrolho por intermédio dos ressaltos e entalhes de trancamento, situados, respectivamente, na parte superior externa do cano, e na parte superior interna do ferrolho; – após um curto espaço de recuo (curto recuo do cano), o elo de prisão do cano que, alem de estar preso ao cano, também se prende a armação através do eixo da chaveta de fixação do cano, tem seu movimento limitado e, agindo como uma biela, abaixa a parte posterior do cano, desengrazando-o do ferrolho, permitindo que este se movimente livremente contra a ação da mola recuperadora, o que caracteriza a operação de destrancamento; b) Abertura: Após o destrancamento, o cano cessa seu movimento e o ferrolho continua recuando, agora livre, contra a ação da mola recuperadora; tão logo a face anterior do ferrolho perde seu contado com a parte posterior do cano, dá-se a abertura. c) Extração – 2ª fase Apos a abertura, na sequência do movimento de recuo do ferrolho, o extrator, cuja garra se encontra empolgando a virola do estojo, retira-o da câmara.
Pistola Imbel 9 mm GC MD1. - FUNCIONAMENTO: Condição inicial: Carregada; Fechada e trancada; Engatilhada; Destravada; Alimentada com carregador totalmente municiado. A partir dessa condição, o funcionamento da arma inicia-se com o desengatilhamento. - DESENGATILHAMENTO: a) quando a arma está engatilhada e com o ferrolho totalmente à frente, o dente de engatilhamento do cão apoia-se, com pressão, na parte superior da noz de armar, e a alavanca de disparo estabelecese em sua posição mais alta, permitindo a conexão entre o gatilho e a parte inferior da noz de armar; b) quando o gatilho é comprimido, sua parte posterior pressiona a parte inferior da alavanca de disparo, que se desloca para trás. Nesse deslocamento, a alavanca de disparo empurra a parte inferior da noz de armar. Como o eixo da noz está localizado acima desse ponto de contato, sua parte superior, que engatilha o cão, desloca-se para frente e perde contato com o cão, liberando-o para que sua parte superior gire, em razão da ação de sua mola, na direção da cauda do percussor;
d) Engatilhamento – quando o ferrolho recua, sua parte posterior empurra a parte superior do cão, que gira para a retaguarda e comprime a sua mola, por meio da alavanca de armar o cão; – durante o movimento de recuo do ferrolho, a alavanca de disparo, que estava em sua posição mais alta, com sua parte superior encaixando-se no entalhe de conexão no ferrolho (localizado na parte inferior central do ferrolho próximo a trava do percussor), e forcada para baixo, pelo ferrolho; – em consequência desse forçamento, a parte inferior da alavanca de disparo, que estava se interpondo entre o gatilho e a parte inferior da noz de armar, mantendo sua parte superior avançada, desconecta-se dessas duas pecas e libera a armadilha para que recue e se estabeleça em sua posição de repouso, o que permitira novo engatilhamento; – em seu movimento de giro a retaguarda, o dente de engatilhamento do cão encaixa-se na parte superior da noz de armar, o que, aliado a ação da mola do cão, promove o engatilhamento; – quando o ferrolho avançar, ao ser retirada a pressão do dedo sobre o gatilho, a alavanca de disparo sobe, forcada por sua mola, e sua parte inferior novamente se estabelece em conexão entre o gatilho e a parte inferior da noz de armar. Isso ira permitir novo desengatilhamento.
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Armamento e Equipamento Policial Observações: – O movimento de desconexão (gatilho/alavanca de disparo/noz de armar), possui as funções de permitir o reengatilhamento da arma, mesmo que o gatilho esteja sendo pressionado, e impedir que a arma seja desengatilhada, com o ferrolho ainda em movimento. – Durante o recuo do ferrolho, se a cabeça da alavanca de disparo estiver quebrada ou gasta, de modo que não promova a desconexão do espigão, e o gatilho estiver sendo pressionado, o engatilhamento não ira ocorrer. Durante o avanço do ferrolho, a parte superior do cão acompanhara esse movimento, ate que se estabeleça em sua posição mais avançada, em contato com a cauda do percussor. Esse problema, ao contrário do que se possa imaginar, não fará com que arma dispare em rajada, uma vez que esta, para ocorrer, necessita de um ponto de parada do cão. e) Ejeção O ferrolho, em seu movimento de recuo, traz consigo o estojo, preso pela garra do extrator. Após o estojo ter sido totalmente extraído da câmara, a face posterior inferior esquerda de seu culote choca-se contra a cabeça do ejetor, que se encontra fixo na armação. Esse choque confere ao estojo um impulso à frente e um movimento de giro para a direita e para cima, movimentos estes, potencializados pelo extrator, que forca o lado superior direito do culote no sentido contrário, em oposição de esforços com o ejetor, criando um impulso elástico que ira lançar o estojo para a direita e para fora da arma. f) Apresentação Quase ao final de seu curso de recuo, o ferrolho deixa de pressionar o primeiro cartucho que se encontra no carregador. Isto abre espaço para que esse cartucho se eleve, assumindo uma altura tal que lhe deixa no caminho da porção inferior da face de obturação do ferrolho, tão logo este venha a avançar. g) Limite de recuo Depois da apresentação, o movimento do ferrolho prossegue ate que seja barrado pela armação. h) Retenção do ferrolho No caso de ter sido efetuado o ultimo disparo, o carregador estará vazio e seu transportador, elevado por sua mola, empurra para cima o ressalto interior do retém do ferrolho, fazendo com que esta peça se estabeleça no caminho do ferrolho, impedindo-o de avançar, obrigando a arma a parar aberta. Observação: a função desta operação e “avisar” ao usuário que a munição no carregador se esgotou. No caso de ainda haver munição no carregador, inicia-se a fase seguinte.
e) Fechamento Concomitante com o carregamento, o fechamento ocorre quando a parte anterior do ferrolho manter contato com a parte posterior do cano. f) Trancamento Logo apos o fechamento, o ferrolho ainda precisa se deslocar por um pequeno curso, antes de atingir sua posição mais avançada. Durante esse resto de avanço, ele leva consigo o cano que e elevado pelo elo de prisão do cano. Essa elevação faz com que os ressaltos de trancamento do cano se encaixem nos entalhes de trancamento do ferrolho. Tão logo o ferrolho atinja ao seu limite de movimento à frente, tais estruturas estarão perfeitamente engrazadas, caracterizando o trancamento. - MECANISMOS DE SEGURANÇA: 1 - Trava do percussor Dispositivo interno que fica, permanentemente, bloqueando o percussor, com o fim de impedir o seu avanço e evitar disparos acidentais em caso de quedas ou de qualquer pressão sobre o mesmo.
Trava do percussor- em posição travamento. 2 - Registro de segurança Dispositivo projetado para uso ambidestro, localizado entre a parte superior das talas do punho e a parte serrilhada posterior do ferrolho, onde se pega para fazer o manejo. Ao ser acionado para cima, este dispositivo trava o ferrolho e a armadilha, travando também o mecanismo de funcionamento da arma. Nas pistolas IMBEL o registro de segurança somente pode ser acionado quando a arma estiver engatilhada (modelos sem o kit ADC). Tal situação se deve ao fato dessas pistolas funcionarem somente na ação simples, o que impossibilita o disparo quando a arma estiver desengatilhada.
- AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS a) Ação da mola recuperadora A mola recuperadora, que foi comprimida pelo ferrolho, distende-se impulsionando o conjunto das pecas moveis na direção do cano. b) Introdução Em seu movimento de avanço, a parte inferior da face de obturação do ferrolho empurra, para frente, o cartucho que se apresentou e que se encontra preso pelos lábios do carregador, até que este seja introduzido na câmara. c) Extração - 1ª fase Durante a fase de introdução, o cartucho também sobe, e sua virola, deslizando-se nesse sentido sobre a face de obturação do ferrolho, encaixa-se por trás da garra do extrator, caracterizando a primeira fase da extração. d) Carregamento Ao final da introdução, a boca do estojo da munição atinge seu limite ao final da câmara, sendo totalmente introduzido, o que caracteriza a operação de carregamento.
Registro de segurança. 3 - Indicador de cartucho na câmara Nas pistolas Imbel, trata-se de um pequeno entalhe na parte superior posterior da câmara que permite a visualização de parte do culote do cartucho em seu interior, a qual e fácil ser feita em locais com boa iluminação, mas totalmente prejudicada em ambientes de baixa ou de nenhuma luminosidade. Não é considerado um mecanismo de segurança, mas sim um dispositivo auxiliar para alertar quanto à presença ou não de cartuchos na câmara.
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Armamento e Equipamento Policial 4 - Tecla de segurança do punho Trata-se de dispositivo de segurança de tecla que trabalha em conjunto com o gatilho. Presente na coronha da arma, quando não esta pressionada, impede o arrasto do gatilho, não permitindo o acionamento do mecanismo de disparo. Ao ser pressionada, quando se empunha a arma corretamente, libera o dispositivo de segurança possibilitando o arrasto total do gatilho e o consequente acionamento do mecanismo de disparo, desde que a arma esteja engatilhada e destravada. 5 - Dente de bloqueio do cão (engatilhamento de meia monta ou semi-engatilhamento – half-cock) Dispositivo que, no momento de um desengatilhamento acidental, bloqueia o caminho do cão, impedindo que ele atinja o percussor, caso o gatilho não esteja sendo acionado. O dente de bloqueio impede a ida do cão a frente, fazendo com que ele fique afastado do percussor.
No caso de haver disparado, e os riscos terem cessado: – direcionar o cano da arma para um local e uma superfície seguros (gramado, terra, areia, água); – travar a arma; – retirar o carregador da arma, colocá-la no coldre e completar o carregador; – recolocar o carregador na arma, inseri-la no coldre e abotoar a presilha; – se houver necessidade, completar os carregadores reservas, sempre com um cartucho a menos. c) Ao término do turno, devolver a arma na reserva de armamento – dirigir-se ate a caixa de areia, e apontar a arma para seu interior, mantendo o dedo fora do gatilho (procedimento obrigatório); – retirar o carregador e colocá-lo no bolso; –descarregar a arma, manobrando o ferrolho; – abrir a arma, prendendo o ferrolho em seu retém, e colocá-la, aberta, no coldre; – desmuniciar os carregadores; – entregar a arma aberta, com o punho voltado para o funcionário da reserva de armamento, mostrando-lhe a câmara vazia; os carregadores vazios deverão estar com os transportadores voltados para quem os estiver recebendo.
PISTOLA PT92AF (9mm) PISTOLA PT100AF (.40) TAURUS
Dente de bloqueio do cão (dente de segurança ou dente de meia-monta). - MANEJO OPERACIONAL: a) Recebimento e preparação da ama para o serviço – a arma devera ser recebida aberta e com a coronha voltada para o receptor; – desmontar a arma em 1o escalão, limpar, lubrificar e realizar a inspeção preliminar; – municiar os carregadores sobressalentes, com um cartucho a menos do que sua capacidade máxima, e colocá-los nos porta carregadores; (A finalidade de colocar um cartucho a menos nos carregadores sobressalentes é facilitar sua inserção na arma, no caso em que a troca de carregadores e feita com o ferrolho a frente). – municiar o carregador principal com sua capacidade máxima; – dirigir-se ate a caixa de areia, e apontar a arma para o seu interior, mantendo o dedo fora do gatilho (procedimento obrigatório); – alimentar, carregar e travar a arma; – retirar o carregador da arma e completá-lo com um cartucho; – recolocar o carregador na arma, introduzi-la no coldre e abotoar a presilha. Em abordagens: - manter-se na área de segurança; - sacar, destravar, e empunhar corretamente; - adotar postura de retenção ou pronta resposta, dependendo do risco da situação, mantendo o dedo fora do gatilho. Se o disparo for necessário: Apontar e acionar o gatilho rapidamente até que a ameaça tenha cessado. Retorno da arma à condição de patrulhamento: SEMPRE COM O DEDO FORA DO GATILHO E O CANO VOLTADO PARA UMA DIREÇÃO SEGURA No caso de a arma não haver sido disparada, o cão deverá estar engatilhado: - Travar a arma, colocá-la no coldre e abotoar a presilha.
Pistola Taurus, cal 9 mm, modelo PT 92AF. - FUNCIONAMENTO Condição: Carregada; Fechada e trancada; Desengatilhada ou engatilhada (dependendo da ação do gatilho); Destravada; Alimentada com carregador totalmente municiado. A partir dessa condição, o funcionamento da arma inicia-se com o desengatilhamento. Tratando-se de uma pistola de ação seletiva, a operação de desengatilhamento é analisada em suas duas formas, separadamente: Engatilhamento e desengatilhamento em ação dupla Desengatilhamento em ação simples - RESUMO DO FUNCIONAMENTO: – Pressionado o gatilho, o cão atinge o percussor – O percussor aciona a espoleta, que detona a carga propelente – A queima da carga propelente gera gases que fará expelir o projétil – O projétil percorre seu caminho pelo cano e, tão logo saia pela boca, os gases restantes, que ainda atuam no interior do cano, agem sobre o estojo, empurrando-o, e ao ferrolho, para trás – A partir de um determinado momento, o movimento do estojo reduz, em razão de ter transferido boa parte de sua energia cinética ao ferrolho, e este passa a levá-lo consigo, para que seja extraído e ejetado da arma – Apos passar sobre o carregador, o ferrolho libera espaço para que o próximo cartucho, ali alojado, suba e se apresente – O ferrolho continua recuando ate o seu limite na armação
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Armamento e Equipamento Policial – Apos atingir esse limite, o ferrolho, impulsionado pela mola recuperadora, avança – O cão, durante o movimento de recuo do ferrolho, e engatilhado – Ao passar pelo cartucho apresentado, o ferrolho o empurra pelo culote, introduzindo-o na câmara. - MECANISMOS DE SEGURANÇA: 1 - Registro de segurança Projetado para uso ambidestro, trata-se de duas teclas localizadas entre a parte superior das placas do punho, e o serrilhado na parte posterior do ferrolho. Possuem dupla função: Trava de segurança: quando as teclas são acionadas para cima, o dispositivo bloqueia o avanço da armadilha e o movimento do ferrolho; a trava pode ser ativada com a arma engatilhada ou desengatilhada. Desarmador do cão: quando a arma esta engatilhada, e as teclas são acionadas para baixo, uma estrutura na tecla esquerda desloca a armadilha para frente, desconectando-a do cão que gira rapidamente na direção do percussor, por ação de sua mola. Antes, porém, que haja essa desconexão, uma segunda estrutura, localizada na tecla direita, age sobre uma peca de segurança denominada retém do cão, que se interpõe entre este e o percussor através do dente de bloqueio no cão, e impede que haja contato entre as duas pecas. Isso fará com que o cão seja desarmado com segurança e fique afastado do percussor, preso pelo retém do cão. 2 - Indicador de cartucho na câmara ou indicador de arma carregada O extrator desse modelo de arma também funciona como dispositivo de segurança, indicando quando esta carregada. Ao se fechar, estando com um cartucho na câmara, a extremidade próxima a sua garra fica saliente, deixando sobressair um incerto vermelho, permitindo identificação visual e tátil. A saliência pode ser percebida facilmente em ambiente com pouca ou nenhuma luminosidade (Figura abaixo). Cuidado especial deve-se ter, quando o extrator não se apresenta saliente, pois isso não indica que a arma esteja descarregada. Uma quebra ou desgaste da garra do extrator, ou um desgaste ou defeito no estojo, podem deixar o extrator recuado, mesmo com a arma carregada.
- MANEJO OPERACIONAL: Os procedimentos são os seguintes: a) Recebimento e preparação para o serviço: – a arma devera ser recebida aberta e com a coronha voltada para o receptor; – desmontar a arma em 1o escalão, limpar, lubrificar e realizar a inspeção preliminar; – municiar os carregadores sobressalentes, com um cartucho a menos do que sua capacidade máxima, e colocá-los nos porta carregadores; (A finalidade de colocar um cartucho a menos nos carregadores sobressalentes e facilitar sua inserção na arma, no caso em que a troca de carregadores e feita com o ferrolho a frente). – municiar o carregador principal com sua capacidade máxima; – dirigir-se à caixa de areia, e apontar a arma para o seu interior, mantendo o dedo fora do gatilho (procedimento obrigatório); – alimentar e carregar a arma; – levar o cão à frente, acionando o desarmador; – retirar o carregador da arma e completá-lo com um cartucho; – recolocar o carregador na arma, introduzi-la no coldre e abotoar a presilha. b) Utilização da arma no local de serviço: – Em abordagens: - manter-se na área de segurança; - sacar e empunhar corretamente; - adotar postura de retenção ou pronta resposta, dependendo do risco da situação, mantendo o dedo fora do gatilho. – Se o disparo for necessário: - apontar e acionar o gatilho rapidamente, até que a ameaça tenha cessado. c) Retorno da arma à condição de patrulhamento SEMPRE COM O DEDO FORA DO GATILHO E O CANO VOLTADO PARA UMA DIREÇÃO SEGURA
No caso de a arma não haver sido disparada, e o cão estar desarmado: Recolocar a arma no coldre e abotoar a presilha.
No caso de a arma não haver sido disparada, e o cão estar engatilhado: – desarmar o cão pressionando uma das teclas do registro de segurança para baixo; – recolocar a arma no coldre e abotoar a presilha. No caso de haver disparado, e os riscos terem cessado: – direcionar o cano da arma para um local e uma superfície seguros (gramado, terra, areia, água); – desarmar o cão, acionando uma das teclas do registro de segurança para baixo; – retirar o carregador da arma e completar; – recolocar o carregador na arma, inseri-la no coldre e abotoar a presilha; – se houver necessidade, completar os carregadores reservas com um cartucho a menos.
Extrator saliente indicando a presença de cartucho na câmara. Observações: Retém do cão: peça localizada no interior da armação, a frente do cão, logo abaixo da parte posterior do ferrolho. Para visualizá-lo, basta engatilhar a arma, pressionar o registro de segurança para baixo, duas ou três vezes, sem desarmar o cão. Durante esse movimento, observar pela entrada da armação, por baixo da cauda do percussor. A peça em forma de lingüeta que se movimenta nesse momento e o retém do cão.
d) Ao término do turno, devolver a arma na reserva de armamento – dirigir-se ate a caixa de areia, e apontar a arma para seu interior, mantendo o dedo fora do gatilho (procedimento obrigatório); – retirar o carregador e colocá-lo no bolso; – descarregar a arma, manobrando o ferrolho; – abrir a arma, prendendo o ferrolho em seu retém, e colocá-la, aberta, no coldre; – desmuniciar os carregadores; – entregar a arma aberta, com o punho voltado para o funcionário da reserva de armamento, mostrando-lhe a câmara vazia; os carregadores vazios deverão estar com os transportadores voltados para quem os estiver recebendo.
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Armamento e Equipamento Policial
FUZIL IMBEL 5,56mm - MECANISMO DE SEGURANÇA: Possui registro de tiro e segurança, localizado na lateral esquerda da arma, acima do punho, o qual apresenta as seguintes posições: a) “S” (SEGURANCA): indica que a arma esta com o gatilho travado; b) “R” (INTERMITENTE): indica que a arma esta no regime de tiro semi-automatico. - FUNCIONAMENTO: a) Posição inicial – alimentada; – carregada; – destravada; – obturador do cilindro de gases aberto (posicionado em “A”). – dá-se percussão. b) Disparo e recuo do êmbolo – o projétil percorre o cano e ultrapassa o evento de admissão; – apos passar pelo evento de admissão do embolo, parte dos gases o atravessam chegando ao obturador do cilindro de gases que esta ligado ao bloco do cilindro de gases; – com o obturador aberto (letra “A” para cima) os gases atravessam o evento de admissão, passam pelo cilindro de gases, e entram em contato com a cabeça do embolo; – sob a pressão dos gases, o embolo retrocede e deixa livre o evento de escape de gases. O evento de escape tem abertura variável, segundo a graduação em que se ache o anel regulador do escape de gases. O anel regulador destina-se a fazer aumentar ou diminuir a saída dos gases, e, assim, pode-se controlar a pressão destes sobre a cabeça do embolo; – o embolo, em seu recuo, obriga o impulsor do ferrolho a retroceder; – a mola do embolo, que foi comprimida, distende-se, e torna a levar o embolo para a sua posição avançada. c) Recuo das peças móveis: – Destrancamento e abertura: quando o impulsor do ferrolho recua, suas rampas de destrancamento entram em contato com os ressaltos de destrancamento do ferrolho, e fazem com que a parte posterior do ferrolho se erga e abandone o seu apoio na caixa da culatra; – Extração (2ª fase): o batente do ferrolho no impulsor entra em contato com o ferrolho, que e levado para a retaguarda. Nesse momento, a garra do extrator extrai o estojo da câmara, conservando-o preso ao ferrolho; – Ejeção: quando a face anterior do ferrolho se acha próxima do defletor da janela de ejeção, o estojo choca-se contra o ejetor, que o obriga a girar e a sair para cima e para a direita; – Engatilhamento: durante seu movimento de recuo, o impulsor do ferrolho forca para baixo a cabeça do martelo, fazendo com que o dente de engatilhamento, localizado em sua parte inferior, conecte se com o gatilho intermediário, o que caracteriza o engatilhamento; – Apresentação: durante a última parte do movimento das peças moveis para trás, os cartuchos existentes no carregador, sob o impulso da mola do transportador, sobem, e o primeiro cartucho apresenta seu culote, de maneira a ser empurrado pelo ferrolho, quando este avançar; – Limite de recuo: o movimento das peças móveis continua, até que o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho venha para junto da parte posterior da armação; durante o recuo houve compressão das molas recuperadoras que se situam, parcialmente, em um furo na parte anterior do impulsor do ferrolho e apóiam suas espirais posteriores na tampa da caixa da culatra. Por ocasião do recuo do impulsor do ferrolho, são inteiramente comprimidas no interior deste.
d) Avanço das peças móveis: – Ação das molas recuperadoras: as molas recuperadoras, em certo momento de sua compressão, impedem que o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho prossiga em seu recuo; a seguir, impelem tal conjunto para frente, por intermédio do impulsor do ferrolho; as rampas de impulso, existentes no impulsor do ferrolho, entram em contato com o ferrolho, e este e impelido para ir à frente. – Retenção do ferrolho: depois de ter saído o ultimo cartucho do carregador, o gancho do transportador entra em contato com o retém do ferrolho e, sob a pressão da mola do transportador, levanta o retém; quando o ferrolho procura avançar, encontra em seu caminho o retém do ferrolho e fica preso; a arma fica aberta e o operador e “avisado” de que o carregador esta vazio; – Introdução: quando o ferrolho avança, a parte inferior de sua face anterior entra em contato com o culote do estojo, levando-o para frente; A ponta do projétil, ao avançar, encontra a rampa de acesso, que se eleva, e orienta aquela ponta, para que haja a introdução na câmara de carregamento. Nesse momento, o cartucho está liberado, parcialmente, das abas do carregador; – Carregamento e fechamento: o ferrolho, ao avançar, libera o cartucho das abas do carregador e o introduz completamente na câmara, realizando o carregamento. O ferrolho terminou seu avanço, embora ainda não esteja trancado; – Extração (1ª fase): no momento em que termina o carregamento, dá-se a 1a fase da extração, pois o ferrolho, procurando avançar mais, obriga o extrator a erguer-se e empolgar, com sua garra, a virola de estojo; – Trancamento: como o ferrolho não pode avançar mais, seu impulsor, por intermédio de sua rampa de impulso (que age sobre a rampa de impulso do ferrolho) obriga o ferrolho a baixar; as rampas de trancamento do impulsor e do ferrolho entram em contato e impelem este último para baixo. O ferrolho se coloca, então, adiante do apoio do ferrolho, ocasionando o trancamento da arma, quando a face inferior da montagem do impulsor do ferrolho coloca-se sobre a parte superior do ferrolho e impede que este se levante; e) Segurança adicional – pela posição do percussor: durante o movimento das peças móveis, a cauda do percussor esta oculta pelo impulsor do ferrolho; somente quando se da o trancamento completo pela chegada do impulsor do ferrolho a sua posição mais avançada, e que a cauda do percussor fica descoberta. Só então, e que pode ser realizada a ação do martelo sobre o percussor, para que haja percussão; f) Tiro de repetição Para o Iançamento de granadas de bocal, o que não e a realidade operacional da PMMG, emprega-se o “tiro de repetição”. Posicionando-se o obturador do cilindro de gases em usa posição fechado (letra “G” para cima), os gases não penetram no cilindro e a arma passa a funcionar como arma de repetição, com aproveitamento máximo de gases no interior do cano. Utiliza-se cartucho especial para lançamento, sem projétil, que contem a carga de projeção da granada de bocal - MANEJO OPERACIONAL: a) Ao receber a arma na reserva de armamento: – idem; – desmontar em primeiro escalão, limpar, lubrificar e montar; – realizar a inspeção preliminar de acordo com as orientações previstas para o Fuzil 7,62mm Imbel, observando os aspectos gerais, de funcionamento e de segurança; – posicionar o registro de tiro e segurança em “S” (travar);
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Armamento e Equipamento Policial – municiar os carregadores e alimentar a arma. – carregar. Em razão de seu emprego operacional, esta arma é conduzida para o serviço FECHADA, ALIMENTADA, CARREGADA e TRAVADA, até que disparo seja necessário. b) Para deixar a arma em condições de pronto emprego: – já estará nessa condição; – caso seja necessário o disparo: Destravar e acionar gatilho. c) Para retornar a arma à sua condição de patrulhamento: – se não efetuou disparo: Travar; – se efetuou disparo: Travar; Retirar o carregador e completá-lo; Realimentar a arma. d) Para devolver a arma à reserva de armamento, ao término do serviço: – dirigir-se ate a caixa de areia e apontar para o interior desta (procedimento obrigatório); – retirar o carregador; – abrir a arma, descarregá-la e mantê-la aberta, com o ferrolho preso por seu retém; – desmuniciar o carregador; – entregar a arma com a coronha voltada para o funcionário da reserva de armamento, bem como os carregadores vazios.
AGENTES QUÍMICOS - APLICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS: Emprego CONTRA PESSOAL por meio de gases (GASES); COBERTURA ou SINALIZAÇÃO pela fumaça (FUMÍGENOS); Destruição do material e pessoal pelo FOGO (INCENDIÁRIOS); - CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS: Básica: GASES: empregados para neutralizar pessoas e produzem efeitos, conforme sua composição química. Não se leva em conta o estado físico inicial do agente, logo, podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. FUMÍGENOS: agentes químicos que, por queima, hidrólise ou condensação produzem fumaça ou neblina. INCENDIÁRIOS: aqueles que, gerando altas temperaturas, provoquem incêndios em materiais combustíveis. Quanto ao Estado Físico: SÓLIDO: prensado ou granulado, em pó ou em cristais; LÍQUIDO: comum ou pressurizada. GASOSO: em condições normais de temperatura e pressão, os agentes não se apresentam, inicialmente, no estado físico gasoso; normalmente, apresentam-se no estado sólido e passam ao estado gasoso pela queima, ou ainda, apresentam-se no estado líquido e passam ao estado gasoso pela evaporação. Quanto ao Emprego: CAUSADORES DE BAIXA: produzem a morte ou incapacitação prolongada; INQUIETANTES: efeitos leves e temporários, porém DESAGRADÁVEIS: que diminuem a capacidade combativa; INCAPACITANTES: agem sobre as funções psíquicas do homem, ocasionando desordem muscular e perturbação mental; FUMÍGENOS: de cobertura e de sinalização;
INCENDIÁRIOS: utilizados para provocar incêndios em instalações e materiais ou para atacar pessoa pelo fogo. Há dois grupos: intensivos (altas temperaturas/pequenas áreas) e extensivos (menores temperaturas/áreas maiores). OBS: PMMG só utiliza agentes inquietantes e fumígenos. Quanto aos Efeitos Fisiológicos: SUFOCANTES: Ex: Fosfogênio – CG; VESICANTES: baixa volatilidade / alta persistência. Ex: Mostarda Destilada – HD (Iperita, sulfeto de bis (-2-cloroetil), ou diclorodietil - sulfeto); TÓXICOS DO SANGUE: Ex: Ácido Cianídrico – HCN; TÓXICOS DOS NERVOS (Neurotóxicos): Ex: Sarin – GB (metilfosfonofluoreto de isopropila); LACRIMOGÊNEOS: Ex: o clorobenzilideno malononitrilo e a cloroacetofenona VOMITIVOS: Ex: Adamsita – DM e Difenilcloroarcina – DA; PSICOTÓXICOS: funções físicas e mentais. Ex: Gás paralisante e Mescalina. CONCENTRAÇÃO: É a quantidade da substância existente em um determinado volume de ar. Expressa em mg/m³ de ar. Pode ser: INQUIETANTE: embora não produza integralmente seu efeito característico, causa inquietação nos atingidos podendo produzir, algum efeito fisiológico secundário, exigindo o uso de máscara contra gases, para evitá-los; EFICIENTE: é aquela que produz, nos atingidos, o efeito que é característico do agente, ou seja, o efeito para o qual foi produzido e utilizado; LETAL: é aquela em que o agente é capaz de produzir a morte em pessoas desprotegidas de alguma maneira. PERSISTÊNCIA: É o tempo que o agente permanece em concentração eficiente no ponto em que foi lançado. A capacidade de persistência do agente químico variará de acordo com seu estado físico e com suas propriedades físicas e químicas. Assim, estes, por sua vez, estão na dependência de fatores comuns, tais como temperatura, velocidade do vento, processos de dispersão, estabilidade do ar, topografia do terreno, vegetação, natureza do solo e quantidade lançada. - TIPOS DE AGENTES QUÍMICOS UTILIZADOS POR FORÇAS POLICIAIS: 1 - Clorobenzilideno Malononitrila – CS; O indicativo militar é a sigla CS (homenagem aos descobridores do composto, os senhores Carson e Stougton, funcionários do laboratório inglês de armas químicas, o CBW, na década de (1930). Possui odor característico de pimenta e o produto de sua hidrólise é o ácido clorídrico. Sua dosagem de incapacitação é de 10 a 20 mgmin/m3. Não exerce muito efeito em animais e em pessoas sob efeito de álcool e substâncias entorpecentes. 2- Oleoresina Capsaicina – OC; O Oleoresina Capsaicina (Oleoresin Capsicum) é um produto natural extraído de pimentas e, em diversas concentrações, forma a solução do agente pimenta industrializado. O OC produz efeitos fisiológicos atuando diretamente nos olhos, na pele, mucosas e vias respiratórias provocando grande desconforto, o indicativo militar desse agente é OC. É uma mistura de muitos compostos, obtida por extração dos frutos secos de pimenteiros, normalmente Capsicum annuum e C. frutescens. Possui composição muito variável e complexa, sendo constituído por cerca de 100 compostos diferentes. A composição varia com fatores como o estado de maturação do fruto, condições ambientais em que o fruto cresceu e condições da extração. A
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Armamento e Equipamento Policial principal substância ativa é a capsaicina, que possui características irritantes. A sensação de queimadura na pele pode perdurar, em média, por 40 minutos após a exposição ao agente. O OC, ao contrário do CS, provoca, dentre alguns de seus efeitos, grande desconforto, mesmo em pessoas sob o efeito do álcool e substâncias entorpecentes. Segundo o fabricante Condor, a composição orgânica utilizada em seu agente OC é 8-Methyl-N-vanillyl-trans-6- nonenamide. 3- Cloroacetofenona – CN: Praticamente em desuso nas forças policiais. É menos eficiente que CS e OC. Cheiro característico de botões de macieira. Causa praticamente os mesmos efeitos do CS. 4- Hexacloretano – HC - Agente fumígeno: Não causa efeito fisiológico. O Hexacloretano produz fumaça pela queima do agente que passa do estado sólido ao gasoso. Sua composição orgânica é C - CL6 e tem cheiro canforáceo. É utilizado para: a) verificar a direção do vento e o comportamento de agente químicofumígeno no ar, antecedendo ao lançamento de granadas de mão fumígenas e lacrimogêneas; b) provocar nevoeiro branco obscurecedor, não irritante, com a finalidade de ocultar movimentos da tropa; c) treinamento de policiais; d) equipar sinalizadores de salvamento para embarcações e aeronaves. - EMPREGO TÁTICO DOS AGENTES QUIMICOS Fatores intervenientes na utilização de agentes químicos Velocidade e direção do vento; Pessoas envolvidas; Local da atuação; Número de amotinados; Infratores barricados; Vias de fuga; Tática Policial. Velocidade e direção do vento: - Verificação da velocidade e da direção do vento; - Posicionamento do lançamento. Pessoas envolvidas: - tipo de evento; - presença de crianças e idosos; - presença de gestantes; - quantidade de pessoas circulantes. Local da atuação: - proximidade de escolas, hospitais e azilos; - postos de combustível; - locais onde haja produtos inflamáveis; - praças desportivas; - eventos artísticos e culturais; - estabelecimentos prisionais. Número de amotinados: - quantidade de amotinados; - tamanho do local utilizado. Infratores barricados: - desalojamento dos infratores.
- escolha das vias de fuga (escape) Tática Policial: - Posicionamento da tropa no terreno; - Aproveitamento do terreno para utilização do agente.
FUNCIONAMENTO DAS GRANADAS e TIPOS DE ACIONADORES - MECANISMOS DE ACIONAMENTO Espoleta Ogiva de Tempo – EOT o Estágio Simples; o Estágio Duplo; Tração FUNCIONAMENTO EOT ESTÁGIO SIMPLES: Partiremos do momento em que o grampo de segurança é retirado e a granada é lançada, assim: o percussor, impulsionado por sua mola, empurra a haste do EOT que é ejetada da granada. Sem a presença da haste do EOT para prendê-lo na posição de travamento à retaguarda, o percussor encontra a espoleta produzindo a faísca iniciadora. A faísca iniciadora encontra a coluna de retardo iniciando sua queima; Terminada a queima da coluna de retardo imediatamente ocorre a transmissão da faísca para o misto iniciador que incandesce queimando a carga de agente químico que até então se encontrava no estado físico sólido. O agente químico ao ser queimado passa para o estado físico gasoso tomando todo o interior do invólucro e por sua alta temperatura atingida queima os orifícios de saída deixando o invólucro da granada ou da pastilha tomando o ambiente; No caso das granadas da família GL 300 há algumas diferenças. FUNCIONAMENTO EOT ESTÁGIO DUPLO: Partiremos do momento em que o grampo de segurança é retirado e a granada é lançada, assim: O percussor, impulsionado por sua mola, empurra a haste do EOT que é ejetada da granada. Sem a presença da haste do EOT para prendê-lo na posição de travamento à retaguarda, o percussor encontra a espoleta produzindo a faísca iniciadora. A faísca iniciadora encontra a coluna de retardo do EOT iniciando sua queima. Ao atingir a carga de depotagem, esta é queimada produzindo a ejeção(expulsão) do acionador EOT para fora do corpo da granada; - imediatamente ocorre a transmissão da faísca para a coluna de retardo da carga explosiva. O retardo da carga explosiva é queimado havendo a transmissão da chama para a própria carga explosiva, o que acarretará a detonação do artefato; Com a detonação, o artefato produzirá os efeitos característicos da granada, quais sejam: efeito moral, lacrimogêneo ou identificador, de acordo com cada modelo específico. FUNCIONAMENTO TRAÇÃO: Partiremos do momento em que o cordão é tracionado e a granada é lançada, assim: O percussor, impulsionado por sua mola encontra a espoleta produzindo a faísca iniciadora; a faísca iniciadora encontra a coluna de retardo iniciando sua queima. Terminada a queima da coluna de retardo imediatamente ocorre a transmissão da faísca para o misto iniciador que incandesce queimando a carga de agente químico que até então se encontrava no estado físico sólido. O agente químico ao ser queimado passa para o estado físico gasoso tomando todo o interior do invólucro e por sua alta temperatura atingida queima os orifícios de saída deixando o invólucro da granada ou da pastilha tomando o ambiente;
Vias de fuga: - geografia do local de atuação;
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Armamento e Equipamento Policial - MANEJO: a) Introduzir o dedo indicador ou médio da outra mão na argola do grampo de segurança, de baixo para cima, ou seja, a palma da mão deve estar voltada para cima. b) girar a mão que segura a argola, no sentido horário, para destravar o grampo de segurança. c) Puxar a argola no sentido contrário da granada mantendo pressão sobre a haste do EOT. d) puxar (retirar) o grampo de segurança. e) Posterior Lançamento. - TIPOS E EMPREGO: Há dois tipos de Granadas explosivas, sendo as indoor e as outdoor. As granadas explosivas INDOOR são aquelas produzidas para utilização em ambientes fechados. Possuem um tempo de retardo reduzido (em torno de 1,5 segundo), para que possibilite a rápida detonação e efeito surpresa, reduzindo a capacidade reativa do infrator e facilitando sua abordagem. As granadas explosivas OUTDOOR são aquelas produzidas para utilização em ambientes abertos, como ruas, parques, estradas e outros. São próprias para utilização em operações de controle de distúrbios civis e reintegrações de posse. Possuem um tempo de retardo normal (em torno de 2,5 a 3,0 segundos) e, ainda, corpo da granada maior, bem como maior carga de agente explosivo.
MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA E ELEMENTO FILTRANTE
filtro. A traquéia é adaptada à máscara propriamente dita pela outra extremidade que é reforçada pelo tubo metálico. Elemento filtrante: Parte da máscara responsável pela purificação do ar a ser respirado dentro da máscara, tornando o ar respirável. Divide-se em: 1) Filtro mecânico: Constituído de papel filtro (tela de arame com algodão) sendo responsável por reter partículas sólidas e líquidas, principalmente aerodispersóides. 2) Filtro químico: Constituído de diversas substâncias químicas, principalmente carvão vegetal, sendo responsável pela neutralização dos gases e vapores de agentes químicos. A máscara contra gás é um equipamento destinado a purificar o ar, além de proteger os olhos, rosto e aparelho respiratório contra os agentes químicos. No serviço Policial Militar compreende um equipamento individual que permite a permanência em atmosfera gasada sem que inspire ar contaminado. O seu funcionamento consiste em forçar a passagem do ar por um elemento filtrante que irá purificá-lo , tornando-o respirável. - FILTROS QUÍMICOS No Brasil, a cor do filtro químico usada como meio de identificação do tipo de gases ou vapores contra os quais ele é indicado, não é padronizada. É comum, entre nós, os filtros de origem europeia, ou de fabricantes nacionais, com as cores: Os de origem americana, ou os que seguem esse padrão, obedecem as cores:
- MÁSCARA CONTRA GÁS: A máscara contra gases é um aparelho filtrante de proteção individual e divide-se em três partes: máscara propriamente dita, tambor filtrante e bolsa. Máscara propriamente dita: É constituída pela parte facial de borracha à qual se adaptam as seguintes peças: Facial moldada com visor panorâmico: parte externa de borracha ou silicone que garante a vedação necessária aos contornos da face Semi-facial: parte interna, também de borracha ou silicone, onde se encontra a boca e nariz. Válvula de inspiração da Semi-facial: conduzem o ar para dentro da semi-facial, permitindo o acesso ao aparelho respiratório. Dispositivo de fixação (aranha): responsável pela condução , fixação e ajustagem da máscara, através dos tirantes (correias) e alça de transporte. Traquéia (válvula de inspiração): Para ligar a máscara ao elemento filtrante e permitir apenas a entrada do ar na máscara. Válvula de expiração: permite, após a troca gasosa a nível pulmonar, apenas a saída do ar de dentro da máscara. O dispositivo de fixação é substituível e ajustável por meio de tirantes (elástico e fivelas), sustentado por tiras resistentes com inscrição em decalcomania do modelo e data anual de fabricação e contém ainda , um cadarço de sustentação. Os tirantes superiores e médios, direito e esquerdo, são ajustáveis a cabeça por fivelas constituídas de passadores de metal e tranquetas, e suas extremidades são rematadas por terminais metálicos. As tiras de cadarço resistente , em número de seis, se prendem à máscara propriamente por meio de ilhó e de braçadeiras de reforço. O semi-facial, de borracha moldado, com duas válvulas de expiração e caixas respectivas é internamente conjugado à parte facial da máscara com o fim de reduzir, ao mínimo, o espaço morto geométrico e fisiológico e proporcionar menos fadiga ao homem. A traquéia compreende um tubo de borracha corrugado, cuja extremidade libre se une ao filtro por meio da luva de união que se compõe de duas peças: uma exterior , que se atarraxa ao gargalo do filtro e outra interior, ligada à traquéia, dotada de uma arruela de vedação, de borracha, que assenta na superfície plana do gargalo do
FILTROS QUÍMICOS Vapores orgânicos Gases ácidos Vapor orgânico e gás ácido Amônia
COR PRETO BRANCO AMARELO VERDE
Os filtros de fabricação alemã utilizado no Brasil são produzidos pela empresa Drägerwerk Aktiengesellschft e possuem características próprias: Tipo de Filtro de gás
Cor distintiva
A
Castanho
AX
Castanho
B
Cinzento
E K CO Hg
Amarelo Verde Preto Vermelho Cor de laranja
Reactor NO
Azul
P1, P2 P3
Branco
Campo de aplicação principal Gases e vapores orgânicos, e solventes com ponto de ebulição > 65º C Vapores de combinações orgânicas com ponto de ebulição < 65º C Gases e vapores inorgânicos, por exemplo cloro, ácido sulfídrico, ácido cianídrico (ácido prússico) Anidrito sulfuroso, ácido clorídrico Amônia Monóxido de Carbono Mercúrio Vapor Iodo radioativo, incluindo iodeto de metilo radioativo Óxidos de nitrogênio, por exemplo NO, NO2, NOx Proteção em combinação com conexão respiratória
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Armamento e Equipamento Policial - CARACTERÍSTICA DOS FILTROS: A vida útil de um filtro químico, no ambiente industrial, depende de diversos fatores, sendo que, os principais são: Qualidade e quantidade do carvão ativo ou do reagente contido no filtro. A vida útil é diretamente proporcional à massa de carvão do filtro; Nível do esforço físico desenvolvido pelo usuário, e da sua capacidade pulmonar. A vida útil é inversamente proporcional a vazão de ar que passa pelo filtro; Natureza química e concentração dos contaminantes. Se a concentração diminui 10 vezes, a vida útil aumenta aproximadamente 5 vezes; Afinidade química entre o contaminante e o recheio do filtro; Umidade relativa do ar ambiente. Para umidade relativa do ar acima de 85% a vida útil do filtro cai à metade O usuário conhecerá geralmente o esgotamento de um filtro de gás através de manifestações tais como cheiro, sabor e irritações. A temperatura influi na eficiência do filtro químico. Alguns filtros contra gases ácidos retêm estes contaminantes por reação química entre o contaminante e o reagente que está impregnando a superfície do carvão. Neste caso, quanto maior for a temperatura mais eficiente será o filtro. Qualquer corpo estranho (barba, bigode, cabelos longos, pano, etc) que fique entre o rosto e a aba de vedação da peça facial favorece a penetração dos contaminantes diminuindo drasticamente o nível de proteção proporcionado pelo respirador. Um respirador para proporcionar proteção respiratória ao usuário deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isto é, seus componentes (válvulas, tirantes, peça facial, filtros) devem estar em bom estado e limpos. A limpeza deve ser feita, após desmontagem parcial do respirador, por lavagem com água morna, sabão neutro e com auxílio de uma escova de cerdas não metálicas. Enxaguar com água limpa e higienizar. Deixar secar na sombra. Não se deve usar álcool, ou solventes para retirar manchas, pois extraem os plastificantes que contribuem para a maciez da peça facial. - ARMAZENAMENTO, RECOLHIMENTO E RECICLAGEM DE FILTROS: Os filtros respiratórios devem ser armazenados em lugares com umidade e temperatura normais e isentos de ar viciado. Para os filtros de gás e os filtros combinados fechados na fábrica, o fim do tempo de armazenamento está indicado na etiqueta do filtro. Devemos observar que os filtros abertos devem ser substituídos depois de seis meses.
PROJETORES CAL. 12 e 38.1 1. PROJETOR CAL 12 PARA CARTUCHO MUNIÇÃO QUÍMICA
a. Especificação - Nomenclatura: AM 402 - Peso Total: 480 grs. (sem revestimento) / 590 grs. (com revestimento) - Comprimento: 353 mm - Diâmetro: 31,5 mm b. Emprego O projetor Cal 12, foi desenvolvido para o disparo das munições químicas no Cal 12, com projétil detonante de carga lacrimogênea e/ou inerte, jato direto de gás lacrimogêneo e projétil de borracha.
c. Manuseio Para carregar o projetor, abra-o fazendo um movimento de rotação, no sentido anti – horário separando a cano do punho. Em seguida, introduza a munição a ser utilizada. A seguir monta-se o projetor fazendo-se o movimento de rotação no sentido inverso. O disparo é feito recuando-se o gatilho com o dedo polegar, soltando-o em seguida. d. Manutenção Sempre após o uso, o cano deverá ser lavado com água limpa. No caso de permanecerem impurezas, usar esponja fina de aço. No caso de queda em água ou lama, o projetor deverá ser manutenido totalmente. O sistema do gatilho deverá ser lubrificado com graxa gratificada. e. Tipos de munições Cartucho Plástico Cal 12 Projétil Detonante e Carga Lacrimogênea CS-GL101 Cartucho Plástico Calibre 12 com Projétil Detonante - GL 102 Cartucho Plástico Calibre 12 - Jato Direto (CS) - GL 103 Cartucho Plástico Calibre 12 com Projétil de Borracha - AM 2. PROJETOR CAL 12 – TONFA PARA CARTUCHO MUNIÇÃO QUÍMICA
a. Especificação - Nomenclatura: AM 402/T - Peso Total: 610 grs. - Comprimento Total: 675 mm - Comprimento do Punho: 135 mm - Diâmetro do Tubo: 35 mm b. Emprego: O projetor Cal 12, foi desenvolvido para o disparo das munições químicas no Cal 12, com projétil detonante de carga lacrimogênea, jato direto de gás lacrimogêneo e projétil de borracha. c. Manuseio Para carregar o projetor, separe o cano do punho – tonfa fazendo um movimento de rotação no sentido convencional (sistema de rosca direta). Em seguida, introduza a munição a ser utilizada e monte o punho – tonfa. O disparo é feito recuando-se o percussor em linha reta, até o ponto que se ative o botão de disparo. Na posição de tiro, acione o botão de disparo. Obs.: No momento do disparo, não apoie o projetor na região abdominal, pois poderá haver recuo. d. Manutenção Sempre após o uso, o cano deverá ser lavado com água limpa e os resíduos removidos com uma vareta. No caso de queda em água ou lama, o projetor deverá ser manutenido totalmente. O sistema de disparo deverá ser desmontado, limpo e lubrificado com óleo específico para armamento. e. Tipos de munições Cartucho Plástico Calibre 12 com Projétil Detonante e Carga Lacrimogênea CS - GL 101 Cartucho Plástico Calibre 12 com Projétil Detonante - GL 102 Cartucho Plástico Calibre 12 - Jato Direto (CS) - GL 103 Cartucho Plástico Calibre 12 com Projétil de Borracha - AM 403 Cartucho Plástico Calibre 12 com 3 Projetís de Borracha - AM 403/A
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Armamento e Equipamento Policial 3. PROJETOR CAL 38.1 – TONFA PARA CARTUCHO MUNIÇÃO QUÍMICA a. Especificação - Nomenclatura: AM 507 C
- Peso Total: 780 grs. - Comprimento Total: 603 mm - Comprimento do Punho: 135 mm - Diâmetro do Cano: 62 mm b. Emprego O projetor AM507 C, foi desenvolvido para o disparo das munições químicas no Cal 38.1, com projétil de médio e longo alcance com carga lacrimogênea e projétil de borracha. c. Manuseio Para carregar o projetor, separe o cano do punho – tonfa fazendo um movimento de rotação no sentido convencional (sistema de rosca direta). Em seguida, introduza a munição a ser utilizada e monte o punho – tonfa. O disparo é feito recuando-se o percussor em linha reta, até o ponto que se ative o botão de disparo. Na posição de tiro, acione o botão de disparo. Obs.: No momento do disparo, não apoie o projetor na região abdominal, pois poderá haver recuo. d. Manutenção Sempre após o uso, o cano deverá ser lavado com água limpa e os resíduos removidos com uma vareta de limpeza. No caso de queda em água ou lama, o projetor deverá ser manutenido totalmente. O sistema de disparo deverá ser desmontado, limpo e lubrificado com óleo específico para armamento.
4. FUZIL TRU FLIT
a. Especificação - Nomenclatura: Fuzil Tru-Flit Cal 38,1 mm - Indicativo Militar: AM - 501 - Alcance: depende do artefato utilizado - Calibre: 38,1 mm - Emprego: individual, de porte - Comprimento: 60 cm - Peso: 3,500 Kg - Princípio de Funcionamento: ação dupla - Alimentação: introduzir o cartucho na câmara
b. Emprego É uma arma de emprego policial semelhante a uma espingarda de um só cano (bem mais grosso), de construção sólida, destinada a disparar projéteis e cartuchos contra criminosos, barricadas e turbas. É imprescindível esclarecer que essa arma não é de uso direto contra pessoas através do arremesso de projéteis. c. Manuseio Esta arma simples se divide em três partes principais: cano: tubo inteiriço de aço oxidado, reforçado na parte posterior. coronha: estrutura em madeira com amortecedor de borracha na soleira. armação: subdivide-se em mecanismo de percussão com suas peças, e a caixa do mecanismo de percussão. Antes de se efetuar o disparo são necessários quatro ações de manejo: carregar, que se faz liberando o cano da arma, levantando a trava do retém do cano, introduzindo-se o cartucho diretamente na câmara e fechando-se a arma. Apontar, faz-se a visada graduando a alça de mira de acordo com a distância estimada para o tiro tenso, rápido ou parabólico. Disparar, segurando a arma com firmeza e acionando a tecla do gatilho. Para descarregar, liberar o cano da arma, levantando a trava do retém do cano e retirando o estojo. 5. LANÇADOR CAL .37/38.1
a) Especificação - Nomenclatura: AM 600 - Peso Total: 2.560 grs. - Comprimento Total: 701 mm - Diâmetro do Cano: 355 mm - Tipo de ação: ação dupla -Princípio de funcionamento: ação muscular do atirador b. Emprego Este armamento, o AM – 600, pode efetuar o disparo de toda linha de munições não letais no mesmo calibre como a GL–201, GL– 202, GL- 203/TREINO, GL-204/FUMAÇA, AM-404 e AM404/12. Através de um adaptador e um cartucho lançador poderá lançar granadas da série GL- 300 equipadas com acionador tipo alça e grampo de segurança. c. Manuseio Destrave e abra o cano da arma, introduza a munição, feche o cano e efetue o disparo. d. Manutenção Sempre após o uso, o cano do lançador deverá ser limpo com solvente e óleo, específicos para armamento, adotando o mesmo procedimento se o armamento cair na água ou na lama. 6. CAL 12 CBC (Também é utilizado como projetor).
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Armamento e Equipamento Policial
TASER A “Pistola TASER” funciona pela emissão de impulsos elétricos na forma de ondas, com o mesmo formato das ondas cerebrais. Diferentemente de aparelhos de choque (que baseiam seu efeito na dor agindo somente sobre o sistema nervoso sensorial) a TASER age sobre os sistemas nervosos central e motor. A intervenção provoca imediata paralisação e queda da pessoa atingida pelos dardos energizados. Seu mecanismo de funcionamento age pela pressão da ação de gás comprimido (nitrogênio). Por ser uma arma, a Taser está classificada no Regulamento de Produtos Controlados (R-105), em seu anexo I, com o nº de ordem 0290, como Arma de Pressão por Ação de Gás Comprimido. - PRINCÍPIO DE AÇÃO: A Taser é um IMPO capaz de, instantaneamente, paralisar e derrubar uma pessoa de qualquer constituição física estando ele ou não sob efeito de álcool ou drogas. O princípio de ação da arma tem como base a formação de ondas por meio de impulsos elétricos e não tem o foco na dor ou no impacto - FUNCIONAMENTO A arma funciona alimentada por pilhas modelo AA ou por bateria digital, dependendo do modelo. A arma possui, ainda, um indicador de nível da bateria que deve ser observado para que ela esteja sempre em condições de uso. Possui trava de segurança ambidestra e seu mecanismo de funcionamento age pela pressão da ação de gás comprimido (nitrogênio). O Taser utiliza cartuchos descartáveis que contêm os dardos de condutores. Há quatro tipos de dardos, sendo cada um deles para um alcance diferente:
COR AMARELO CINZA VERDE LARANJA
TASER ALCANCE para até 4,5 metros para até 6,4 metros para até 7,6 metros para até 10,6 metros
O Taser pode ser utilizado com ou sem cartuchos de disparo, como se verá a seguir: a) Para utilizar o Taser com cartuchos de disparo, o policial militar deve observar os seguintes procedimentos: 1 - acoplar o cartucho na ponta da pistola; 2 - fazer a visada, identificar-se e alertar para a possibilidade de utilização do Taser; 3 - acionar o gatilho e, ato contínuo, retirar o dedo deste. Ao atingirem o infrator os dardos produzirão efeito durante 5 segundos, dando tempo para o policial dominá-lo. Ou seja, a cada acionamento do gatilho é gerado um ciclo de 5 segundos. O acionamento da tecla do gatilho deve se dar pressionando-a e soltando-a. Caso o gatilho fique pressionado acima de 5 segundos a descarga continuará sobre o atingido até que o gatilho seja liberado. Caso seja necessário o gatilho poderá ser acionado por outras vezes. Há que se ressaltar que, durante o período de funcionamento do Taser, o policial pode tocar o atingido, somente não devendo fazê-lo no espaço compreendido entre os dois dardos (local por onde correm os impulsos do Taser) pois pode ser também atingido pelos impulsos elétricos. - SISTEMA DE AUDITORIA A Taser permite auditoria em seu funcionamento. Os cartuchos contêm, em seu interior, confetes de marcação com o mesmo número de série de cartucho. Assim, no momento do disparo esses
confetes são lançados no local, facilitando a identificação do autor do disparo. O Taser dispõe, ainda, de um chip interno e de uma saída padrão ethernet para o modelo M-26 e padrão USB para o modelo X-26. O Chip, nos dois modelos, armazena dados dos últimos disparos como data, hora e tempo em que o gatilho permaneceu acionado, bem como a temperatura interna da arma no momento de cada disparo. O armazenamento varia entre os últimos 585 disparos para o modelo M-26 e 1500 disparos para o modelo X-26. O acesso aos dados se dá pela ligação de um cabo específico a um módulo externo (DataKit) com software para transposição dos dados da arma para um computador comum.
COLETE BALÍSTICO - MATERIAIS UTILIZADOS: Atualmente existem coletes balísticos produzidos com diversos tipos de materiais. a) ARAMIDA: o primeiro material utilizado foi a Aramida.Lançada pela DuPont com o nome de KEVLARR, no inicio dos anos 70. Evoluiu bastante, tendo em vista a mistura de novas fibras, em busca da diminuição de seu peso e de maior flexibilidade, sem a perda da resistência balística. Trata-se de fibra sintética de alta resistência. Características: – leveza; – flexibilidade; – material inflamável; – alta resistência (5 vezes mais resistente que o aço e 10 vezes mais que o alumínio); – não e impermeável; – alta absorção de energia ( aprox. 6800 m/s). Atualmente, há no mercado o KEVLARR que protege contra ataques por arma de fogo e objetos perfurantes. Tem como diferença o fato de ter fios mais finos, o que permite a confecção de uma trama sete vezes mais densa que a comum, tendo, assim, capacidade de parar objetos perfurantes; b) POLIETILENO: e um polímero de alta densidade. Características: – leveza (mais leve que a Aramida); – maior flexibilidade; – impermeabilidade (pode ser utilizado inclusive por mergulhadores); – resistência (10 vezes mais resistente que o aço)- 2 x ARAMIDA = MELHOR DESEMPENHO; – altíssima absorção da energia (13.400 m/s); – produz menor trauma fechado (em comparação com a Aramida). c) TECIDOS COMPOSTOS DE ARAMIDA E POLIETILENO: Mistura das fibras de aramida revestidas por polietileno, através da sobreposição de quatro lâminas de tecido de aramida unidirecional, que são unidas por um processo químico/físico, sendo um filme de polietileno em cada face. Isso o torna mais resistente e, conseqüentemente, necessita de menos camadas, permitindo a confecção de coletes ainda mais leves, mais flexíveis e de melhor performance, com grande resistência e menor trauma no ponto de impacto, permitindo a confecção de coletes dissimulados. d) CERÂMICA: são placas rígidas que resistam a tiros de fuzis. Utilizada para a confecção de placa de cerâmica auxiliar, que em composição com os coletes de aramida ou polietileno de nível III, o potencializa, se apresentando, então, como de nível IV de proteção balística. Essa composição se mostra pesada e de pouca flexibilidade,
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Armamento e Equipamento Policial o que inviabiliza sua utilização nas atividades de policiamento ostensivo geral, sendo empregado somente em atividades especificas e pontuais. - NÍVEIS DE PROTEÇÃO: Regras estabelecidas pelo National Institute of Justice (Instituto Nacional de Justica) – NIJ dos Estados Unidos. As NIJ, como são conhecidas as normas regulamentadoras, são escritas no sentido de estabelecer níveis de proteção, tipo de material utilizado na confecção dos equipamentos balísticos e de que forma serão realizados os testes de eficiência balística nos materiais. Há uma classificação, em seis níveis de proteção balística: I, IIA, II, IIIA, III e IV.
Já o colete balístico feminino, segundo Rosa (2008), “apresenta um design ergonômico adequado ao corpo da mulher, vez que possui a proteção do busto, ajustando-se perfeitamente as formas anatômicas da usuária”. Como diferença, a placa frontal do colete feminino apresenta uma gola do tipo “V” e bojos para os seios, o que facilita a melhor adequação anatômica do material ao corpo.
O nível II, que é o mais utilizado na atividade policial, protege contra os calibres descritos e aqueles menores, ou seja, 9 mm FMJ RN, .357 Magnum. JSP, .40 S–W, .38, .380, .32, 7,65 mm, 6,35 mm e .22. O funcionamento de cada nível de proteção balística se da pela superposição de um numero “x” de camadas de tecido de aramida ou polietileno, ou seja, quanto maior o nível de proteção, maior o numero de camadas de tecido balístico e, em consequência, maior o peso do material e menor a mobilidade que proporciona ao usuário.
Placa balística de aramida Em destaque camadas de tecido de Aramida. O nível IV de proteção caracteriza-se pelo uso de um colete nível III, somada a superposição de placas de cerâmica balística na parte da frente e de traz do colete, pelo lado externo. Um colete nível II, pode ter entre 21 e 25 camadas de tecido de Aramida, sobrepostas e costuradas umas sobre as outras, dependendo do tipo do tecido e de sua gramatura. Os coletes, escudos e capacetes são destinados a proteger contra disparos, mas não a exposição continua destes, fato que causara um enfraquecimento do material balístico (seja de aramida, polietileno ou misto).
Placa frontal do colete feminino. É essencial o correto ajuste do colete balístico ao corpo para garantir a segurança e a eficácia do citado equipamento de proteção individual. O ideal e que seja ajustado, mantendo-se uma distancia não superior a dois dedos entre o corpo e o colete, de forma que haja um espaço para o resfriamento do corpo. Caso o colete esteja frouxo no corpo, torna-se incomodo e ainda aumenta o risco dos danos causados no corpo quando de um “impacto fechado”, ou seja, o dano causado no momento em que o projétil atinge o colete a prova de balas. Caso ele esteja muito apertado, pode dificultar a expansão do tórax no processo respiratório. O colete balístico funciona pelo principio da absorção e distribuição do impacto (do trauma) ao longo de seu formato, precisando para isso de um anteparo, que no caso, e o corpo do usuário. O projétil empurra os fios onde impacta, esses fios puxam consigo todos os outros nele entrelaçados, tanto em sua vertical quanto na horizontal. Desta forma, toda a malha recebe parte da forca de impacto. Essa energia e transmitida em forma de ondas, que aos poucos vão se dissipando. O corpo do usuário também recebe parte dessa energia, o que pode causar hematomas ou fratura de costela(s). Aliado a esse conceito, os projeteis, em sua grande maioria, tem sentido de giro rotacional e, ao impactar no colete, se deformam e entrelaçam com as fibras no local de seu impacto. Esse entrelaçamento aumenta ainda mais a forca exercida sobre as fibras e, assim, consequentemente, a distribuição do trauma para todo o colete, atuando diretamente na frenagem e parada do projétil.
- COLETES: Mais importante, difundido e utilizado equipamento de proteção individual policial. Possui, de maneira geral, o nível II de proteção balística, sendo disponibilizados, para algumas atividades especificas nos níveis III e IV. O modelo masculino, mais conhecido, e disponibilizado nos tamanhos extra-pequeno, pequeno, médio e grande. Sua placa frontal possui gola do tipo “olímpica” arredondada. A placa traseira possui suas laterais alongadas, de modo a sobreporem a placa frontal no momento do ajuste ao corpo, oferecendo, assim, a necessária proteção as laterais do tronco.
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Armamento e Equipamento Policial
GRANADAS EXPLOSIVAS TEMPO DE RETARDO
OUTDOOR
INDOOR
MODELO GL 301 GL 302 GL 303 GL 300T GL 300T Hiper GL 309
TEMPO DE RETARDO
TIPO
COR
FUNCIONAMENTO
VALIDADE (anos) GB 704 1,5 seg Efeito moral Branca EOT DUPLO 5 GB 705 1,5 seg CS Vermelha EOT DUPLO 5 GB 706 1,5 seg Identificadora Azul EOT DUPLO 5 GB 707 1,5 seg Luz e som Preta EOT DUPLO 5 GB 708 1,5 seg OC Verde EOT DUPLO 5 GL 304 2,5 seg Efeito moral Branca EOT DUPLO 5 GL 305 2,5 seg CS Vermelha EOT DUPLO 5 GL 306 2,5 seg Identificadora Azul EOT DUPLO 5 GL 307 2,5 seg Luz e som Preta EOT DUPLO 5 GL 308 2,5 seg OC Verde EOT DUPLO 3 Obs: Para utilização das granadas OUTDOOR, deve-se observar a distância mínima de 10 metros.
GRANADA LACRIMOGÊNEA CARACT. Corpo cilíndrico Corpo cilíndrico Corpo cilíndrico Corpo cilíndrico Corpo cilíndrico
2,5 e 3 seg 2,5 e 3 seg 2,5 e 3 seg 2,5 e 3 seg 2,5 seg 1,5 seg
Esfera em borracha
FUCIONAMENTO Tração/EOT simples Tração/EOT simples Tração/EOT simples EOT simples EOT simples EOT simples
TEMPO E EMISSÂO 25 seg Média emissão 40 seg Alta emissão 15 seg Baixa emissão 20 seg por pastilha 20 seg
MUNIÇÕES MODELO GL 101 GL 102 GL 201 GL 202 GL 203 T GL 203 L
TIPO Detonante lacrimogêneo Detonante efeito moral Lacrimogêneo – alcance médio Lacrimogêneo – alcance longo Carga tríplice lacrimogêneo – alcance médio Carga múltipla lacrimogênea (5)
LANÇADOR
CALIBRE
RETARDO/EMISSÃO
DISTÂNCIA
VIDA ÚTIL
9 seg
100m
5 anos
9 seg
100m
5 anos
AM-402/ Cal.12 AM-402/ Cal.12
.12 .12 37/38/38.1 e 40mm 37/38/38.1 e 40mm
60-120 m (média 90m) 90-150m (média 120m)
AM600
2 seg
5 anos
AM600
2 seg / emissão 20 seg
37/38/38.1 e 40mm
AM 600
Emissão 20 seg
70-90m (média 80m)
5 anos
37/38/38. 1 e 40mm
AM600
Emissão 20 seg
70-90m (média 80m)
5 anos
5 anos
MUNIÇÕES JATO DIRETO MODELO
TIPO
CALIBRE
LANÇADOR
DISTÂNCIA DISPARO
VIDA ÚTIL
GL 103 GL 104 GL 103A GL 104A
Lacrimogêneo Pimenta Lacrimogêneo Pimenta
.12 .12 37/38/38.1 e 40mm 37/38/38.1 e 40mm
AM402/ Cal. 12 AM402/ Cal. 12 AM 600 AM 600
3m 3m 3m 3m
5 anos 5 anos 5 anos 5 anos
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