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Um fato, um relato, uma história extraordinária

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Em terra firme

Em terra firme

É com grande honra que aceitei o convite para prefaciar a nova edição do livro “Os Discos Voadores da Utopia à Realidade” de autoria do Sr. Artur Berlet, e estar perpetuando algumas palavras a respeito deste homem e sua história.

Apesar de não tê-lo conhecido pessoalmente, as intensas pesquisas histórias que tenho desenvolvido nos últimos tempos sobre o seu episódio, bem como o contato direto com os manuscritos originais (442 páginas escritas a lápis em cadernos escolares) me soam como um relato confidencial de Berlet.

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São quase dez anos contando sua história, para mais de cem mil espectadores de Ufologia, História e Ciência Victor Mostajo em Itaara –RS, (primeiro e único Museu da América Latina a tratar da temática extraterrestre), promovem a perpetuação deste patrimônio imaterial no âmbito nacional e internacional.

Diferente de tudo que já se viu e ouviu com relação a supostos sequestros por extraterrestres (abduções) o relato do senhor Artur Berlet é coerente e repleto de informações de alto teor científico que foge dos padrões das banalidades ufológicas das últimas décadas extremamente sensacionalistas e de pouco teor crível. Ressalto aos céticos e incrédulos da temática extraterrestre que não sou eu, como Historiador, que irá atestar a veracidade do significativo relato de viagem a outro planeta, nem mesmo julgar o protagonista da história, caberá à Ciência e somente ela é que nos dará uma resposta.

Atentem os leitores para as espetaculares descrições dos aparatos científicos e tecnológicos vistos e até manuseados por Berlet durante os dias de permanência no planeta Acart. Tais avanços foram conquistados por terrestres tão somente nas décadas finais do século XX e início do século XXI: ... “Daí dirigiu-se ele a uma mesa sobre a qual havia um apare-

lho parecido com um rádio. Um pouco acima na parede havia um vidro de uns 30 por 30 cm, cor de palha. Ele apertou um botão, ouvia-se um zunido e esperando um pouco, tamborilou com os dedos na mesa. De repente, apareceu um rosto feminino no vidro. Pensei comigo: Ah! É uma televisão! Mas, para o cúmulo dos cúmulos a mulher falava sorridente e Acorc lhe respondia sorrindo também...” ... “temos aparelhos com os quais se podem tirar uma foto da cabeça de um prego a duzentos quilômetros de distância...” ... “vi que aquilo era tipo funil virado para cima, tinha mais de duzentos metros de altura e a boca era tão grande que quase daria para fazer um campo de futebol... Eu me coloquei e olhei. Quase larguei um grito. Não é possível? A Terra, a América do Sul; e via-se nitidamente os mares e o continente sul e parte do centro americano. Eu olhei por vários minutos pasmado. Parei de olhar para perguntar: Como é tão claro e visível ali sobre a América e o resto do globo é escuro...” ... “A Terra, esta sim, era um espetáculo à parte... Tenho certeza era azul, emitida pela parte clara... A segunda parte escura, uma mistura de preto com azul... uma espécie de cinturão existente ao redor da Terra tanto na parte escura como na parte clara...”

Há mais de 50 anos o intrigante episódio vivenciado pelo tratorista de Sarandi –RS que afirma ter viajado ao planeta Acart emociona e desperta curiosidade sobre um dos questionamentos mais inerentes da Humanidade: estamos ou não sozinhos no Universo?

Teria Artur Berlet, a resposta?

Deixemo-nos guiar, pelas palavras do tratorista escritas neste livro, a uma viagem ao ainda desconhecido partindo das profundezas da mente humana rumo à vastidão do Espaço Sideral, com escala no planeta Acart, sob o comando de Artur Berlet, um gaúcho sem fronteiras!

Hernan Mosttajo, prof. Historiador Diretor do Museu Internacional de Ufologia História e Ciência

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