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Vanessa Yida
Da ascendência do sol nascente à miscigenação em nação do sol poente; do velho oeste paulista à terra dos pés vermelhos – foi sendo concebida no curso e semeada a cada percurso; neta, filha, docente, escrevente eventual de vivências e efemeridades – a cada epifania se traz à luz assim como um dia foi trazida
Sobre as benquereranças
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Aquele cordão de sangue-alimento-ao-feto, Trazia a porção de vida compartilhada, Do materno amor-dor umbilical Era somente o início Da matéria que abriga a anti-matéria, posta que não palpável, Mas fabricada da mais tenra imagem à sua imagem; Do carinho-afeto entre os seus-nossos Reverberava passageiro eterno, Avós-pais-filhos-netos, Antepassados passados-presentes-futuros Aquele fio de carne-veia, Mesmo após dilacerado a corte, Recolhe em si toda a vida-origem e posteridade Aquele outro novelo invisível-divisível, Une ger(ações) desde o nascituro; Em uma corda pa-ma(terna) para guardar-filhos; Em um cordão de cautela filhos-aos-pais Nessa sucessão nascimento-árvore(ser)-fim-sem-fim, O que é benquererança permanece