Construção Ambiente Turismo
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Orçamento 2018
Os rumos do dinheiro Budget 2018
Following the money trails
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27 JAN/FEV 2018
Editorial
Digital para todo o Mundo Digital for the whole world
Joaquim Pereira de Almeida Director Director
Fundar uma revista, com a necessidade de constituir também uma empresa, a partir do zero, é algo muito parecido como criar, educar e acompanhar um filho. Vejam: Ela precisa de nós, cresce e adquire boas práticas à custa da inteligência e bom senso, progride, tropeça, dá alguns tombos, enfrenta algumas armadilhas e só cresce, tal como o ser humano, se for alimentada constantemente. Para ser idónea e respeitada tem de ser dirigida com seriedade e rigor, para ser audaz não pode ter receios e fobias, para evitar quedas deve adoptar a prudência. Parecido, não? Pois a nossa criança, que já leva quatro anos de vida, passou e passa por todas estas fases, já deixou de gatinhar, caminha como um jovem saudável e bem formado que aprendeu a fazer o seu percurso e que sabe bem o que quer, acima de tudo sabe para onde quer ir e que perigos evitar. A Magazine Imobiliário é hoje um projecto sólido, consolidado, visionário, predestinado desde a nascença. A sua edição em papel é um enorme êxito e o seu Site tem uma audiência, sem comparação da imprensa especializada nacional. Só que – e reparem que raramente falamos de nós – este ano, ainda em Janeiro, vamos ‘gozar’, tal como a criança que criámos, uma ‘prenda’ que o Pai Natal deixou aos nossos leitores: Está aí um novo Site, que coloca Portugal no centro do Mundo, dando notícias de imobiliário, construção, ambiente, turismo, arquitectura e lifestyle, não só do País, mas de todo o Mundo. Com um noticiário diário e inteiramente bilingue (português/inglês) é o nosso maior investimento de sempre. É como se o jovem tivesse tirado o doutoramento! E quem foi que disse que não tínhamos ‘digital’?
Founding a magazine with its requirement to also form a company from scratch is rather like bringing up, educating and looking after a child. For starters: She needs us, grows and acquires good practices at the cost of intelligence and common sense, makes progress, stumbles, at times falls, falls into some traps and only grows, just like a child, if it is constantly fed and nurtured. To be reputable and respected it should be run with strictness and in seriousness and to be bold it cannot have fears and phobias. To avoid falls prudence must be adopted. Similar isn’t it? Indeed, our child, which has already turned four, has gone through and is still going through all of these phases, it no longer toddles and pussyfoots around, walking like a healthy and well educated and brought up teenager that has learnt to make her own way and knows exactly what she wants to go and, above all, the pitfalls to be avoided. Magazine Imobiliário is a solid project today, one that has been consolidated, with a vision and foretold from birth. Its paper edition has been a huge success and its Site has an unparalleled audience in national specialised press. So - and notice that we rarely speak in terms of us - this year, in January, we’ll “enjoy”, just like the child we created, “a present” which Farther Christmas left our readers: It’s our new Site, which places Portugal in the centre of the world, providing news about real estate, construction, the environment, tourism, architecture and lifestyle, not only about Portugal, but for the world. With daily news that is in both Portuguese and English, it’s our greatest investor ever. And it’s like the teenager has already taken a PhD! And who was it that said that we didn’t have digital”?
Summary
Índice Ficha técnica
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Grande Tema Lead Story
As voltas que o Euro permite The twists and turns the Euro permits
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Metro Quadrado
Square Meter Belas Clube de Campo
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Avenue
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JPS Group
Director Joaquim Pereira de Almeida Editora Carla Celestino Colaboradora Permanente Elisabete Soares Fotografia Anabela Loureiro Tradução Chris Graeme
Contabilidade Nasceconta Periocidade Bimestral Tiragem 3.000 exemplares Impressão Jorge Fernandes, Lda. Rua Qta. de Marcarenhas, 2820 Charneca da Caparica Depósito Legal 363718/13 SSN – 2183-0517 ERC – 126397 Estatuto editorial disponível na página de internet www. magazineimobiliario.com
Coordinates Água Water
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Ventos do Norte
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Lisbon South Bay
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40 Grafismo Rodrigues Silva
Azimute
North winds Porto: Regresso do investimento Porto: Investment returns
Almeida Guerra Propriedade Palavras Aliadas Sociedade Unipessoal, Lda. NIPC – 510 653 901 Av. Duque D’Ávila, 28 – 2.º, Sala 207 1000–141 Lisboa Telf.: (+351) 21 134 10 06 Telm.: (+351) 91 061 61 62 geral@palavrasaliadas.pt www.magazineimobiliario. com
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Opinião Opinion Cuatrecasas, Gonçalves Pereira Advogados
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Fio-de-Prumo Plumb line Paviana
Opinião Opinion Elisabete Soares
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Do Mundo
International Opinião Opinion Reino Unido United Kingdom
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Mondial du Bâtiment
Errata: Na edição nº 26, na secção Atelier, por lapso, atribuíra-se as imagens do West Cliffs Resort, nas páginas 42 e 43, ao arquitecto Mário Sua Kay quando, na verdade, são da autoria de outros arquitectos também envolvidos neste projecto. As nossas sinceras desculpas aos lesados. In edition No 26, in the Atelier section, we mistakenly attributed images of the West Cliffs Resort on pages 42 and 43 to Architect Mário Sua Kay when in fact the buildings depicted are by other architects who were also involved in this project. We sincerely apologise for any misunderstandings or offence that may have arisen.
Portugal
no centro do Mundo O universo do imobiliário, Portugal da construção, do ambiente in the centre of the world e do turismo, à escala global, The real estate world, a partir de Lisboa. from construction, environment to tourism, on a global scale is, Um noticiário diário em português from Lisbon. e inglês a que não vai escapar nada. A news service in Portuguese Um olhar atento e especializado and English which will cover everything with a fine tooth combe. sobre os mercados. An attentive and specialised A forma mais rápida de estar eye on the markets. por dentro dos assuntos The quickest way to be in the centre of what matters com a credibilidade with the credibility you’d expect da Magazine Imobiliário from Magazine Imobiliário.
www.magazineimobiliario.com
Capa 4 27 JAN/FEV 2018
Habitação na ordem do dia
As voltas que o Euro permite Housing tops the agenda
The twists and turns the Euro permits
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Em Julho de 2017, no debate sobre o Estado da Nação, na Assembleia da República, o Primeiro-Ministro António Costa anunciou a “autonomização da habitação como secretaria de Estado”, a qual “tem de ser uma nova área prioritária nas políticas públicas”. Ana Pinho lidera esta nova ‘pasta’ e, embora reconheça que não há um ‘preço de renda acessível’ para todos, afirma que tentar-se-á sempre corrigir as situações de desequilíbrio habitacional. In July 2017, in the State of the Nation debate held in the Portuguese Parliament, the Prime Minister António Costa announced that “housing would fall under its own independent government department with a secretary of state”, as a “new priority are in public policies.” Ana Pinho will head this new portfolio and, whilst recognizing that there is no “affordable rent” for everyone, states that it will always try and correct situations of imbalance in housing.
Texto Text: Carla Celestino
No debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), que decorreu no dia 17 de Novembro de 2017, na Assembleia da República, o ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que esta proposta surge numa altura em que a economia e a sociedade registam “o melhor momento em mais de duas décadas”. E que a mesma “permite que os portugueses possam investir no futuro e que as empresas criem emprego e aumentem a capacidade produtiva”. Mais do que ficar a saber-se que o OE2018 cumpriu a promessa de eliminar a sobretaxa de IRS para todos os contribuintes e criar dois escalões intermédios de IRS ou mais do que salientar o novo imposto sobre Alimentos com Elevado Teor de Sal, importa apurar o que muda ou permanece inalterável em matérias que dizem respeito mais directo aos sectores do Imobiliário e Construção. Um dos pontos em destaque prende-se com o património, onde foi revisto o regime de incentivos à reabilitação urbana, onde está prevista a criação de taxas liberatórias reduzidas para as rendas de contratos de arrendamento habitacional de longa duração e onde surgirão isenções ao abrigo do Programa de Arrendamento Acessível. Para esclarecer os caminhos que as políticas habitacionais e de cidades vão prosseguir em 2018, contamos com a opinião da nova secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho.
Reabilitar para habitar e viver Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística confirmam o aumento do número de imóveis que têm sido reabilitados para habitação em Portugal. Neste âmbito, questionámos a secretária de Estado da Habitação sobre quais as verbas que vão ser destinadas efectivamente à habitação e à reabilitação urbana, sabendo que o IFRRU 2020 (Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbana) e o FNRE (Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado) não se inscrevem no OE2018 e que muitas das verbas são orientadas para subsídios de arrendamento. “Existem, de facto, muitos instrumentos já disponíveis e outros a disponibilizar durante 2018 direccionados ao apoio à habitação e à reabilitação. Com efeito, posso até afirmar que nunca foram disponibilizados instrumentos com um potencial de mobilização de recursos comparáveis. Tanto o IFRRU 2020 como o FNRE podem mobilizar até 1.400 milhões de euros cada, e o programa Reabilitar para Arrendar disponibiliza mais 50 milhões de euros”, explicou. Já o programa Casa Eficiente será disponibilizado no início de 2018 e contará com mais 200 milhões de euros para apoio à melhoria do desempenho ambiental dos edifícios de habitação particular. Ana Pinho avança também que “estão já no terre-
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no os programas com apoio comunitário no âmbito dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano, Planos de Acção de Reabilitação Urbana e Planos de Acção Integrados para as Comunidades Desfavorecidas, cujo valor global do investimento disponível é de 982 milhões de euros, bem como o Programa de Reabilitação Urbana de Bairros Sociais na Vertente da Eficiência Energética, que viabiliza um investimento na reabilitação destes bairros num valor potencial de 115 milhões de euros”. Em destaque está igualmente o reforço da dotação do Porta 65 Jovem que, em 2018, e conforme a governante refere, disporá de 18 milhões de euros para apoio ao arrendamento jovem, e a duplicação das verbas destinadas aos programas de apoio à habitação para a população mais carenciada, que, somente na vertente fundo perdido, contam com cerca de 10,5 milhões de euros em 2018, duplicando grosso modo o disponível no corrente ano, e com potencial para alavancar investimentos de cerca de 50 milhões de euros só nesse ano.
Habitação para todos os bolsos Durante 2018 está previsto “rever e reforçar” o programa Reabilitar para Arrendar de modo a compatibilizá-lo com o Programa de Arrendamento Acessível, a garantir que as condições oferecidas são as mais adequadas e vantajosas para quem queira investir em habitação para arrendamen-
to a custos acessíveis e a tornar proporcional o apoio do Estado à função social do imóvel, ou seja, “quanto mais baixas forem as rendas melhores serão as condições de financiamento”. De acordo com Ana Pinho, o Programa de Arrendamento Acessível tem por base a isenção da tributação dos rendimentos prediais a quem cobre preços de rendas pelo menos 20% abaixo do valor de referência de mercado. Este é um ‘incentivo-base’ para quem descer as rendas pelo menos nesta ordem de grandeza, e que, permitirá a muitas famílias passarem a ter acesso a uma habitação a custos acessíveis face ao seu rendimento. Porém, como confessa, “não é, de facto, suficiente para garantir o acesso a todas as famílias”. Para este efeito, o programa é complementar a um conjunto de outros instrumentos que visam a disponibilização habitações a preços inferiores ao máximo admitido, nomeadamente, o programa Reabilitar para Arrendar já referido, que incentivará, pelos apoios concedidos ao investimento em reabilitação, descidas superiores das rendas. Há ainda a disponibilização de oferta pública de habitação, na qual o Estado está fortemente apostado, e na qual o FNRE será um instrumento-chave. Pelo que sublinha que “acabou de ser publicado um Decreto-Lei que determina que as entidades da Administração Central identifiquem os seus imóveis devolutos e disponíveis até 31 de
Março para poderem, os que tenham aptidão para tal, integrar este fundo”. As autarquias, no âmbito das suas políticas locais de habitação, “estão também muito mobilizadas para este objectivo”, e o Programa de Arrendamento Acessível ajudará a viabilizar financeiramente os seus programas. Com efeito, como declara, “não há um ‘preço de renda acessível’ para todos. O que é acessível para uma família não é para outra”. Daí que defenda que, “somente com um leque de instrumentos diversificados e articulados, que hajam em complementaridade e que diferenciem os apoios a conceder com base no grau de necessidade das famílias é que podemos garantir o direito à habitação”.
Alojamento Local é territorial Mas manter habitações arrendadas a valores acessíveis, ainda mais quando se verifica no mercado um boom do Alojamento Local que está a pressionar uma subida elevada do preço das rendas que não é compatível com o nível de vida, em particular dos rendimentos, das famílias portuguesas, não é fácil… Para Ana Pinho, “a habitação foi sempre a função economicamente mais vulnerável quando em competição por um mesmo espaço com outra actividade económica, seja esta escritórios, gabinetes médicos, comércio, alojamento local ou outra.
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Somente com um leque de instrumentos diversificados e articulados, que hajam em complementaridade e que diferenciem os apoios a conceder com base no grau de necessidade das famílias, é que podemos garantir o direito à habitação. Only with a range of diverse and articulated instruments which complement each other and distinguish the grants awarded based on the level of need of the families can we ensure the right to housing.
Com efeito, uma família não pode dispôr da mesma verba do seu rendimento por mês, durante todo o ano, que uma actividade económica ou mesmo que essa mesma família por um período limitado, como são as férias”. Na sua opinião, “a terciarização dos centros das cidades e a sua gentrificação não é nova, assistimos a um fenómeno deste tipo um pouco por todo o mundo, em particular nas décadas de setenta e oitenta, ao qual a melhor resposta foi a dada pelos instrumentos de gestão territorial, nomeadamente, os Planos Directores Municipais, que regularam os usos e actividades no solo urbano”. Neste âmbito, tratando-se de um “fenómeno estrutural”, acredita que “é fundamental dar condições de competitividade à função habitacional, nomeadamente, em termos de rendibilidade e de redução do risco”, nomeadamente do instrumento que o Governo pretende implementar a curto prazo com vista à redução do risco e semelhante a um “seguro de renda”. Defende, por isso, que devem ser criadas as condições para que as câmaras municipais possam regular o Alojamento Local no seu território, tendo em conta que esta actividade tem uma “distribuição territorial extremamente assimétrica”. Com efeito, se numas áreas tem uma presença muito significativa e tem efeitos negativos para a oferta de habitação, a realidade é que na maioria do ter-
ritório nacional é insipiente sendo o seu fomento desejável até para permitir a fixação de população. Por esta razão, e tendo em conta as competências dos municípios em matéria de ordenamento do território, Ana Pinho acha que “faz sentido que a regulação seja local, por exemplo, por via de regulamento municipal”.
Crédito à habitação responsável Ana Pinho frisa, desde o início da nossa entrevista, que o apoio à oferta de habitação para a população mais carenciada é uma área que têm-se empenhado em dar um novo impulso que, como realça, não auferiu de quaisquer apoios desde 2009 até terem sido retomados por este Governo. Esse apoio estende-se também às famílias endividadas. O “regime excepcional de protecção do devedor perante a execução de imóvel garantido para hipoteca”, em vigor desde 2016, é um dos exemplos ilustrativos dessa realidade. Resta saber até quando o Governo vai conseguir proteger os compradores, ainda mais quando se sabe que o crédito à habitação voltou a aumentar. “O Governo tomará sempre as medidas ao seu alcance para corrigir situações de desequilíbrio grave e para atender a situações de carência habitacional. Não obstante, partilhamos das preocupações manifestada publicamente pelo Banco de Portugal relativamente à subida do crédito à habi-
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Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística confirmam o aumento do número de imóveis que têm sido reabilitados para habitação em Portugal. The latest data from the National Statistics Institute confirm an increase in the number of properties that have been done up for housing in Portugal.
Mercado apetecível
de luxo. Para a secretária de Estado da Habitação, o “investimento externo produtivo é desejável e tem resultados positivos, reabilitando as cidades e gerando empregos directos e indirectos”. Mas como diz, “obviamente, a canalização deste investimento para aumentar a oferta de habitação para arrendamento, em particular a custos acessíveis, é, para nós, altamente desejável”. Neste sentido, crê que “os instrumentos que estamos a desenvolver de apoio ao arrendamento, de apoio ao investimento em reabilitação para arrendamento e de redução do risco poderão contribuir significativamente para criar as condições necessárias à atracção de investimento, tanto nacional como estrangeiro, para este sector de actividade”.
Uma outra realidade que se verifica no nosso mercado habitacional é que Portugal continua apetecível para os investidores, nomeadamente internacionais, ao nível do segmento residencial
In the special debate on the State Budget for 2018 (OE2018), which took place on 17 November 2017 in the Portuguese Parliament, the
tação, e consideramos que as instituições bancárias ser responsáveis e aprender com o passado, não repetindo erros anteriores”. Do mesmo modo, considera “que as famílias devem também avaliar de forma responsável a decisão de contrair, ou não, determinados créditos e o impacto que poderá ter no seu rendimento a subida da taxa de juro”. Pelo que acredita que “uma das formas de diminuir o risco de incumprimento de créditos à habitação é tornar a opção pelo arrendamento viável e vantajosa, daí a nossa forte aposta em medidas e instrumentos neste domínio”.
Minister of Finance, Mário Centeno, affirmed that this proposal arises at a time in which the economy and society is registering “the best moment in more than two decades.” And that the same “will enable the Portuguese to invest in the future and that companies will create and increase productive capacity.” More than the fact that the OE2018 fulfilled the promise to eliminate the IRS income tax surcharge on all tax payers and create two new intermediate tax scales or even to stress the new tax on Foodstuffs with a High Salt Content, it is important to gauge what has changed or remains unaltered in matters concerning the Real Estate and Construction sectors in a more direct way. One of the points highlighted has to do with patrimony, where the regime covering incentives for urban rehabilitation have been reviewed, where the creation of reduced taxes on longterm housing rental contracts is foreseen, and where exemptions will arise on the back of the Affordable Rental Programme. To make clearer the paths that housing and urban policies will pursue in 2018, we asked the opinion of the new Secretary of State for Housing, Ana Pinho.
Rehabilitate to live The latest data from the National Statistics Institute confirm an increase in the number of properties that have been done up for housing in Portugal. In this scope, we asked the Secretary of State for Housing what funds were being earmarked for housing and urban rehabilitation, since
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IFRRU 2020 (a Financial Instrument for Urban Regeneration and Rehabilitation) and the FNRE (National Fund for Building Rehabilitation) was not included in the OE2018 and that many funds are earmarked for rental subsidies. “There are in fact many instruments available and others to be made available in 2018 aimed at support for housing and rehabilitation. In effect I can even confirm that never have there been such instruments with so much potential to mobilise comparable resources. Both the IFRRU 2020 and FNRE can mobilise up to 1.4 billion euros each, and the programme Rehabilitate for Rent has more than 50 million euros”, she explained. Then the programme Efficient House will come on line at the start of 2018 and will have over 200 million euros to support improvement in the environmental performance of buildings for private housing. Ana Pinho also says that “there are already programmes on the ground with EU support as part of the Urban Development Strategic Plans, the Urban Development Action Plans and Integrated Action Plans for Disadvantaged and Marginalised Communities, the total available investment value being 982 million euros, as well as well as the Social Neighbourhood Urban Rehabilitation Programme in the Energy Efficiency Aspect, which will make available an investment in the rehabilitation of these social housing projects potentially worth 115 million euros.” Equally highlighted is a cash injection into the Porta 65 Youth Fund which in 2018, and as the Minister says, will release 18 million euros to help rental for young people, and the duplication of monies destined for housing funding programmes for needy families, which for the lost fund alone will have over 10.5 million euros in 2018, considerably doubling the amount available in the current year (2017) and with a potential to leverage investments of around 50 million euros in this year alone.
Housing for all pockets In 2018 it is anticipated to “review and strengthen” the Rehabilitate for Rent programme so as to make it compatible with the Affordable Rental Programme, and ensure that the conditions offered are the most suitable and advantageous for those who want to invest in housing for rental at affordable prices and to match to the support from the State in terms of the social function of the property, in other words, “the lower the rents the better conditions of financing will be.” According to Ana Pinho, the Affordable Rental Programme enjoys exemption on building rev-
enue tax for those charging rents at least 20% below the current market value. This is a ‘basicincentive’ for whoever lowers the rents and will enable many families to have access to housing at affordable costs in terms of rent. However, as she admits, “it is not, in fact, enough to ensure access to all families”. In effect the programme complements a series of other instruments that aim to make affordable housing available at lower prices than the maximum allowed, namely, the programme Rehabilitate to Rent mentioned, which will give incentives, from the grants conceded for investment in rehabilitation, to much lower rents. There is also the availability of public offer housing, in which the State is investing heavily, and in which the FNRE will be a key-instrument. She underscores that “a Decree-Law has just been published whereby Central Administration entities have identified their abandoned properties and they will be made available until 31 March to be integrated into this fund for those who have an aptitude for such.” Municipal Councils, within the scope of their local housing policies, “are also fired up to this goal”, and the Affordable Rental Programme will help make its programmes financially viable. In effect, as he states, “there won’t be an ‘affordable rent’ for everyone. What is affordable for one family isn’t for another.” From this she argues that, “only with a range of diverse and
articulated instruments which complement each other and distinguish the grants awarded based on the level of need of the families can we ensure the right to housing.”
Local and countrywide housing Keeping rental housing at affordable prices, and even more so when a boom in Local Rental is being witnessed, one which is pushing up rents at prices which are not compatible with the standards of living of Portuguese families and their incomes, isn’t easy... Ana Pinho says that “housing has always been the most economically vulnerable link when there is competition for a same space with another economic activity, whether offices, health units, shops and trade, local accommodation or other. In effect, a family cannot set aside the same sum of its income per month all year round that an economic activity or even of the same family does for a limited period, such as the holidays.” In her opinion, “the tertiarisation of city centres and their gentrification is nothing new, we have seen a phenomena of this kind all over the world, in particular in the 1970s and 1980s, whereby the best response was that provided by territorial management instruments, namely the Municipal Master Plans which regulate the uses and activities on urban land.” In this scope, treated as a “structural phenom-
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Devem ser criadas as condições para que as câmaras municipais possam regular o Alojamento Local no seu território, tendo em conta que esta actividade tem uma ‘distribuição territorial extremamente assimétrica’. Conditions should be created for councils to be able to regulate Local Accommodation on its territory, taking into account that this activity has an “extremely asymmetrical distribution”
ena” she believes that it is “vital to provide competitive conditions to the function of housing, namely, in terms of profitability and risk reduction”, in particular the instrument that the Government intends to implement in the short term with a view to reducing risk and similar to a “rental insurance”. She argues therefore that conditions should be created for councils to be able to regulate Local Accommodation on its territory, taking into account that this activity has an “extremely asymmetrical distribution.” Meaning that if in one of these areas there is a very significant presence having negative knock-on effects for housing supply, the reality is that in the majority of national territory these effects are negligible and therefore even desirable to enable a rooted population. For this reason, and taking into consideration the ambit of municipal councils in matters of territorial planning, Ana Pinho thinks “it make sense that regulation should be local, for example, covered by municipal regulations.”
Responsible mortgages Ana Pinho stresses, since the start of our interview, that grants to housing supply for the
population with limited financial means is an area that needs to be boosted and one which, as she is at pains to say, has not received any grants since 2009 until they were reinstated by this (the Socialist) Government. These grants also extend to families in debt. The “exceptional regime for the protection of the debtor through the guaranteed property for mortgage provision”, in force since 2016, is one of the examples illustrating this reality. I remains to be seen to when the Government will manage to protect buyers, even more so when one realises that the concession of mortgages has again increased. “The Government will always take the measures it can to correct situations of serious imbalance and address situations housing need. Nevertheless, we share the concerns shown publicly by the Bank of Portugal regarding the increase in mortgage concession, and we consider that bank institutions should be responsible and learn from the past and not repeat previous mistakes. In the same way, she thinks that “families too must think responsibly before taking on a mortgage and certain loans or not, weighing the impact a hike in interest rates could have on their
income”. She believes that “one way to reduce the risk of mortgage loan defaults is to make the option to rent more viable and advantageous, which explains our strong commitment to measures and instruments in this domain.”
Attractive market Another reality being witnessed in Portugal’s housing market is that the country continues to be attractive for investors, namely international ones, at the level of the luxury residential segment. For the Secretary of State for Housing, the “productive outside investment is desirable and has had positive results, rehabilitating cities and creating direct and indirect employment.” But as she says, “obviously, the channelling of this investment to boost rental housing supply at affordable prices, is, for us, highly desirable.” In this sense, she believes that the “instruments we are developing to support the rental market, investment in rehabilitation for rental and reduction in risk could significantly contribute to creating the conditions necessary for investment attraction, both national and international, to this activity sector.”
Metro Quadrado 12 27 JAN/FEV 2018
Belas Clube de Campo
‘Nas bocas do mundo’ ‘On everyone’s lips’
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Basta referir que se trata de um empreendimento com o cunho do Grupo André Jordan para intuitivamente se saber que se está perante um projecto de qualidade excepcional a nível habitacional, turístico e ambiental. Não é, pois, de estranhar que o Belas Clube de Campo, e em particular a nova fase do Lisbon Green Valley, esteja a ter uma elevada procura estrangeira e a estar em destaque na imprensa internacional. One only has to mention that a development has the André Jordan hallmark to know intuitively that it’s a project of exceptional quality in terms of residential, tourist and environmental development. It comes as no surprise then that Belas Clube de Campo, and in particular its new Green Valley phase, will be particularly sought after with strong foreign demand and featuring prominently in the international press.
‘Location, location, location’ - A localização continua a ser uma das chaves de sucesso de um empreendimento exclusivo e de elevada qualidade. Tal é o caso do Belas Clube de Campo que se insere num dos locais mais privilegiados para se viver na região de Lisboa. Com efeito, este empreendimento beneficia de excelentes acessos às principais auto-estradas e vias rápidas da Grande Lisboa. Em pouco mais de 15 minutos os habitantes chegam ao centro de Lisboa. A proximidade com a vila histórica de Sintra ou as praias de Estoril-Cascais, assim como o Aeroporto de Lisboa estão ligados por autoestradas rápidas. E espaços emblemáticos como a Baixa, a frente ribeirinha do Tejo ou ainda o Colombo Shopping ou o Hospital da Luz, também fazem a diferença na hora de decidir escolher este local como o ideal para habitar e viver. Inserido harmoniosamente nos mais de 1.000 hectares e beneficiando da biodiversidade do Parque Florestal da Serra da Carregueira, este espaço permite contemplar o verde da natureza que domina a paisagem circundante, sem esquecer todo o conforto da vida moderna e facultando aos seus residentes todo um conjunto de infra-estruturas de lazer e serviços, que vão desde caminhos e trilhos, wellness e deporto, clube de lazer, piscinas, saúde, ciclovia, segurança, BCC Expresso, comércio e serviços, entre outros. Aqui, o expoente máximo é o seu Campo de Golfe, desenhado pelo conceituado arquitecto america-
no Rocky Roquemore, a par da Academia de Golfe que é uma das mais reconhecidas da região de Lisboa. Como o CEO do André Jordan Group, Gilberto Jordan, explica: “Este é um espaço com uma envolvente única e difícil de encontrar numa capital europeia, daí que o Belas Clube de Campo seja eleito pelas famílias que aqui residem como o melhor local para viver e partilhar momentos que perdurarão para o resto das suas vidas”. Acrescentando que, neste momento, “habitam 750 famílias de 26 diferentes nacionalidades que fazem deste empreendimento uma verdadeira comunidade global”.
Lisbon Green Valley com elevada procura O Belas Clube de Campo conta já com 20 anos e sendo um projecto consolidado aspira ainda a inovar e crescer. Foi neste contexto que se deu início ao Lisbon Green Valley – a nova fase do Belas Clube de Campo em desenvolvimento com a garantia de excelência do Grupo André Jordan. Como Gilberto Jordan salienta, “o know-how do Grupo adquirido na Quinta do Lago ou no Vilamoura XXI favoreceu, e de certo modo fez antever, o êxito de que o Belas Clube de Campo tem usufruído ao longo dos anos”. A nova fase do Lisbon Green Valley “é o passo seguinte de uma grande urbanização que foi pensada não só tendo em conta a inserção de novos espaços habitacionais,
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como a introdução das novas valências como o Jardim Escola João de Deus em construção, uma Unidade de Saúde/Senior Housing, um Hotel e um Centro Hípico, lotes ainda a procura de um parceiro especializado”. O Lisbon Green Valley, cujas primeiras residências foram encomendadas ao conceituado arquiteto Eduardo Capinha Lopes, tem um horizonte de construção de quatro a cinco anos e é constituído por Apartamentos, Townhouses e Lotes para construção de moradias, perfazendo um total de 366 unidades. Os apartamentos T1, T2 e T3+1 variam entre os 350 mil euros e os 660 mil euros e as townhouses T3+1 e T4+1 com jardim e piscina os valores vão desde os 890 mil euros e os 1.075 mil euros. Já a comercialização dos lotes para a construção de moradias tem como preço apartir dos 315 mil euros e os proprietários podem desenvolver os seus próprios projectos. “Apesar de estarmos confiantes no mercado nacional e de observarmos um grande dinamismo nos investidores e compradores portugueses no produto existente, a realidade é que temos tido
uma elevada procura internacional”. Conforme avança, neste momento, 65% das compras da nova fase estão a ser realizadas por estrangeiros. Tal é fruto da presença deste promotor nas principais feiras e eventos do sector imobiliário quer em Portugal, de que é exemplo o Salão Imobiliário de Portugal (Lisboa), quer em cidades-chave especificamente selecionadas pelo André Jordan Group para apresentar o empreendimento a potenciais clientes em Inglaterra (Londres) ou Brasil (Rio de Janeiro e São Paulo) para alem de trabalharem com agentes de todo mundo.
Viver dentro da natureza Outro ponto forte, segundo o CEO do André Jordan Group, é que “este é o resort residencial mais sustentável da Europa”. Se por um lado, o campo de golfe gere um SGQA, tendo sido em 1999 o segundo campo de golfe certificado na Europa logo a seguir a certificação ISO 14001 de Vilamoura; por outro, o empreendimento foi a primeira urbanização na Europa a auditar todos os Apartamentos, tornando-se a comunidade residencial europeia a antecipar à diretiva
europeia da Certificação Energética. “A Planbelas pretende que este empreendimento continue a marcar pontos na área da construção sustentável, daí que, na atual fase, as Townhouses sejam consideradas as casas mais sustentáveis de Portugal, tendo recebido recentemente a certificação máxima segundo a norma LiderA”. Além disso, a empresa tem vindo a investir em áreas importantes como a Eficiência Energética, a Gestão de Resíduos e a mobilidade sustentável. Esta equipada com um ponto de carregamento de carros elétricos MOBI.E; tem ciclovias e trilhos, promovendo a mobilidade ecológica; a fornecer serviço de shuttle dentro do empreendimento e até hub de transportes do Centro Comercial Colombo; sem falar dos buggies eléctricos no campo de golfe. Todas as iniciativas ‘amigas do ambiente’ fizeram do Belas Clube de Campo um case-study, nomeadamente ao nível das práticas de compensação de CO2 - Anuário de Sustentabilidade 2013 da Business Council for Sustainable Development. “Fomos premiados pela National Geographic pelas nossas boas práticas na utilização das águas do campo de golfe”, enfatiza Gilberto Jordan. Basta
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referir, a título de exemplo, que este resort reaproveita anualmente 15-20% das águas pluviais através de um sistema de canalização para o lago do golfe que depois são reutilizadas nas regas do campo. “Temos 150 espécies vegetais e animais residentes no nosso espaço. Como parte do André Jordan Group, o paisagismo e integração com o meio ambiente são centrais ao empreendimento e nas construções individuais”, destaca Gilberto Jordan. Por isso, afirma: “Vivemos dentro duma serra e temos toda a prática de nos integrarmos com a sua natureza”.
Referência ímpar O Belas Clube de Campo tem andado nas ‘bocas do mundo’ e a sua superior qualidade foi recentemente reconhecida pelas melhores publicações britânicas: Financial Times, Sunday Times, Condé Nast Traveller e Vogue. Este reconhecimento internacional é reflexo do empenho, dedicação e experiência quer daquele que é considerado o ‘Pai do Turismo de Portugal’ – André Jordan -, quer do atual CEO Gilberto Jordan
que tem sabido levar a bom porto este empreendimento singular, graças a uma experiente e dedicada equipa que sabe interpretar e implementar a filosofia e práticas de qualidade do Grupo Andre Jordan que o seu público-alvo exige e aspira. ‘Location, location, location’ - Location continues to be one of the keys to the success of an exclusive and high quality development. That’s the case with Belas Clube de Campo which lies within one of the most privileged places to live in the Lisbon region. In effect, this development benefits from excellent road access to the main motorways and dual carriageways to and from Greater Lisbon. In little more than 15 minutes residents are in the centre of Lisbon. Its closeness to the historic town of Sintra and the Estoril-Cascais beaches, as well as Lisbon airport are linked to rapid motorways. And emblematic areas such as Lisbon’s Baixa, the Tejo river front or even the Colombo Shopping Centre and Hospital Luz are also deciding factors when deciding to choose the ideal place to live. Harmoniously inserted in over 1,000 hectares
and blessed with the biodiversity of the Serra da Carregueira Forest Park, this area enables one to contemplate the green nature that reigns over the surrounding landscape, without forgetting all the comfort of modern life while providing its residents an entire range of leisure amenities and services that include paths and tracks, wellness, sport, leisure club, swimming pools, health, cycle ways, security, BCC Expresso, shops, services and others. Here the main attraction is its Golf Course designed by the famous US architect Rocky Roquemore, as well as the Golf Academy which is one of the most recognised in the Lisbon region. As the CEO of the André Jordan Group, Gilberto Jordan explains: “This is a space with unique surroundings that is difficult to find in a European capital, so that Belas Clube de Campo has been elected by families who live here as the best place to live and share moments that will last for the rest of their lives.” Adding that, now there are “750 families of 26 different nationalities living at the development making it a truly a global community”.
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Lisbon Green Valley has high demand Belas Clube de Campo has been in existence for 20 years and as a consolidated project aspires to innovate and grow further. It was in this context that Lisbon Green Valley was launched - a new phase of Belas Clube de Campo in development with the guarantee of excellence of the André Jordan Group. As Gilberto Jordan stresses, “the know-how that the Group acquired at Quinta do Lago and Vilamoura XXI was a benefit and in a certain way a precursor to the success that Belas Clube de Campo has enjoyed over the years”. The new phase of Lisbon Green Valley “is the next step of a great urban development that was thought out not only taking into account the inclusion of new housing spaces, but also the introduction of new facilities like the school Jardim Escola João de Deus under construction, a Health Unit/Senior Housing, a Hotel and a Riding Centre (Centro Hípico), and plots still seeking a specialised partner”. Lisbon Green Valley, whose first residences were assigned to be designed by the famous architect Eduardo Capinha Lopes, have a four and five year construction time line and comprise Apartments, Town houses and Plots for detached houses, making up a total of 366 units. The T1, T2 and T3+1 apartments vary between 350,000 euros and
660,000 euros and town houses and town houses T3+1 e T4+1 with garden and pool start from 890,000 euros and 1.075 million euros. The commercialisation of building plots for town houses has started with prices from 315,000 euros and owners can develop their own projects. “Despite being confident in the national market and seeing great activity from Portuguese investors and buyers for existing product, the truth is that we have great demand from international buyers.” He says that at present 65% of buyers for the new phase are foreigners. This is down to this developer’s presence at the main fairs and events of the real estate sector whether in Portugal, such as the Portugal Property Fair (Salão Imobiliário de Portugal) (Lisbon), or in key cities specifically selected by the André Jordan Group, to showcase the development to potential clients in England (London) or Brazil (Rio de Janeiro and São Paulo) in addition to working with agents worldwide.
Living within nature Another strong point, according to the CEO of the André Jordan Group, is that “this is the most sustainable residential resort in Europe”. If on the one hand the golf course has been run according to an Environmental Quality Management
Systems (SGQA), having become the second golf course in Europe to be awarded with ISO 14001 in 1999 after Vilamoura; then on the other, the development was the first urban development in Europe to audit all the Apartments, becoming the first European residential community to meet EU Energy Certification directives. “Planbelas intends this development to continue to score points in the sustainable construction area so that with the current phase, the Town houses are considered the most sustainable houses in Portugal, having recently been awarded the highest certification according to the LiderA standard”. Moreover, the company has invested in important areas such as Energy Efficiency, Waste Management and sustainable mobility. It is equipped with an MOBI.E electric cars charging point; has cycle ways and walking paths, promoting ecological mobility; has a shuttle service in the development to transports hub at Colombo Shopping Centre; not to mention the electric buggies on the golf course. All the “friends of the environment” initiatives have made Belas Clube do Campo a case study, namely at the level of balanced CO2 practices Business Council for Sustainable Development Sustainability Yearbook 2013. “We got an award from National Geographic for our new good practices in water management at the golf course,” Gilberto Jordan emphasises. One only has to mention by way of example that this resort annually recycles 15-20% of its rainwater through a piping system to the golf course lake which is then reused for watering the course. “We have 150 species of plants and animals resident at the development. As part of the André Jordan Group, landscaping and its integration within the environment are central to the development and its individual buildings”, highlights Gilberto Jordan. Which is why he states: “We live in the hills and we ensure that we blend in with the natural environment.”
A unique reference Belas Clube de Campo has been on the ‘lips of the world’ and its superior quality was recently recognised by the best British publications: Financial Times, Sunday Times, Condé Nast Traveller e Vogue. This international recognition is a reflection of hard work, dedication and experience whether from the man who is called the ‘Father of Tourism in Portugal’ - André Jordan -, or its current CEO Gilberto Jordan who has known how to build on the success of this unique development, thanks to an experienced and dedicated team that knows how to interpret and implement the philosophy and practices of quality of the André Jordan Group which its target public demands and aspires to.
Metro Quadrado
AVENUE
Projectos que homenageiam a histรณria das nossas cidades Projects that pay tribute to the history of our cities
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Em cerca de três anos a AVENUE conquistou o mercado da habitação de Lisboa e Porto com sete projectos de reabilitação urbana de excelência. Em pipeline tem mais três projectos e já anunciou que até 2020 vai incrementar o seu investimento em aproximadamente de 100 milhões de euros. In about three years AVENUE has conquered Lisbon and Porto’s residential market with seven top-notch urban rehabilitation projects. It has three more projects in the pipeline and already announced that by 2020 it will grow its investment by around 100 million euros.
Em 2015, quando a AVENUE iniciou a sua actividade em Portugal, ainda se falava timidamente em reabilitação urbana e os projectos que existiam estavam centralizados na cidade de Lisboa, no centro histórico e avenidas mais nobres, sobretudo para o turismo. Desde então, a reabilitação tem sido o motor do investimento imobiliário e a responsável pela requalificação das principais ruas das nossas cidades. A par da hotelaria, começaram a surgir projectos para habitação nas principais artérias e nas zonas históricas, que permitiram dar uma nova imagem e vida aos centros urbanos, tornando novamente possível viver a cidade em todo o seu esplendor. O Porto também iniciou este percurso de reabilitação e de dinamização do seu centro urbano e está também a ser alvo de um crescente investimento.
Apesar de serem mercados diferentes, o ciclo de crescimento é comum aos dois mercados, respeitando, contudo, as especificidades de cada cidade. É neste contexto que a AVENUE se apresenta como um dos players que nos últimos anos tem contribuído para este desenvolvimento, com a promoção de vários projectos em simultâneo, localizados essencialmente em Lisboa, no Chiado e Avenida da Liberdade, e no Porto, com a criação do primeiro projecto para habitação na Avenida dos Aliados.
Projectos singulares e com sucesso garantido Presente em Portugal desde Janeiro de 2015, a AVENUE é actualmente responsável por sete projectos de reabilitação urbana: Liberdade 203,
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Liberdade 40, 266 Liberdade, Orpheu XI, The Cordon e Mulberry Hill, em Lisboa, e Aliados 107, no Porto. Em pipeline tem ainda mais três projectos. De acordo com a AVENUE os projectos que promove e gere “caracterizam-se pela sua singularidade, localização, qualidade e respeito pela história dos edifícios, da cidade e da própria envolvente. Características reconhecidas e apreciadas pelos diferentes compradores, que se reflectem em taxas de comercialização elevadas logo nos primeiros meses do processo”. Com efeito, cerca de 60% dos seus projectos são vendidos nos primeiros seis meses após o lançamento, concluindo-se gradualmente a totalidade das vendas durante a construção. “Os investidores portugueses são os que mais se destacam”, avança o promotor. É no projecto Aliados 107 que se registam os maiores índices de preferência nacional – 85%, enquanto em Lisboa a distribuição ronda cerca de 40% de preferência nacional. A nível internacional, 40% são de nacionalidade brasileira e 20% são de diversas nacionalidades. Os diferentes projectos em curso encontram-se em fases distintas, estando um deles 100% finalizado - o Liberdade 203. Localizado entre a Avenida da Liberdade e a renovada Rua Rosa Araújo, o Liberdade 203 foi um dos maiores projectos de reabilitação urbana que teve lugar na cidade de Lisboa. “Totalmente comercializado e com as escrituras realizadas, estão oficialmente abertas as portas aos novos habitantes que vão escrever um novo capítulo na sua história”, diz o promotor. Em fase de construção encontram-se três outros
projectos: o Aliados 107, com previsão de conclusão da obra para o primeiro trimestre de 2018, o Liberdade 40 e o Orpheu XI, ambos com conclusão prevista também em 2018. Em trabalhos preparatórios de obra e já em comercialização está o The Cordon, localizado no coração do Chiado, de estilo pombalino, datado do século XVIII, e que oferece 12 apartamentos distribuídos por sete pisos. Também com trabalhos preparatórios de obra e com início da comercialização previsto para início de 2018 encontram-se dois outros projectos, o Mulberry Hill, localizado na Rua Artilharia Um, perto do jardim das Amoreiras, e o 266 Liberdade, que vai recuperar o emblemático edifício do Diário de Notícias, devolvendo-lhe a traça original.
Confiança em 2018 “As perspectivas continuam animadoras e estamos confiantes que esta dinâmica de crescimento vai continuar, esperando-se a médio prazo uma tendencial estabilização, quer no mercado de compra e venda, quer no mercado de arrendamento”, afirma a AVENUE. O promotor imobiliário salienta que “a venda em planta continua a evidenciar um mercado em que a procura continua muito activa e superior à oferta. A oferta de qualidade, e em que o produto é concebido para satisfazer e antecipar as necessidades do cliente, é a chave para potenciar a confiança dos proprietários num mercado em que a venda em planta foi abandonada durante anos”. Mas, na sua opinião, este desenvolvimento traz
novos desafios, como “a necessidade de mão-de-obra qualificada e especializada, fundamental para dar vida a estes projectos que têm como missão respeitar e homenagear a história das nossas cidades”. Muitos são os factores que contribuem para a sustentabilidade deste sector, que actualmente oferece produtos para habitação, turismo, comércio ou escritórios. Para a AVENUE, “Portugal é hoje reconhecido como destino de eleição, tanto para férias, como para habitação quer sazonal quer permanente. É ainda um destino emergente para a instalação de sedes de multinacionais, que tendem a escolher Portugal como destino das suas empresas e como a nova morada dos seus colaboradores. O clima, a segurança, a estabilidade política e social são alguns dos aspectos mais valorizados pelos estrangeiros que escolhem Portugal para investir ou até mesmo para viver”. Franceses, brasileiros e chineses são os principais investidores num rol de mais de 30 nacionalidades. No entanto, e apesar destes atributos inegáveis, a AVENUE faz a ressalva para o facto de que “só existe oferta para a elevada procura, porque Portugal e as diferentes entidades oficiais souberam adaptar-se e dar resposta aos desafios que surgiram durante o processo imobiliário”. Acrescentando que “a experiência tornou os processos mais céleres, menos burocráticos e as entidades estão mais organizadas e aptas a responder às diferentes solicitações num período temporal mais reduzido”.
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Contudo, defende que é “essencial garantir uma estabilidade das políticas fiscais, que permitam afirmar a segurança do sector. São contraproducentes as alterações sucessivas do regime dos benefícios fiscais na promoção ou mesmo dos impostos relacionados com a propriedade, pois, especialmente para o investimento estrangeiro, esta potencial insegurança retrai o investimento e obriga a uma permanente adaptação dos modelos de negócio”. Perante os projectos desenvolvidos e em carteira, e com o mercado imobiliário activo no nosso País, a AVENUE já anunciou, para o triénio 2018-2020, um investimento aproximado de 100 milhões de euros e o objectivo de diversificação do campo de actuação, de modo a adaptar os seus produtos às necessidades do mercado. In 2015, when AVENUE began its activity in Portugal, urban rehabilitation was still taking its first steps and the projects that did exist were focused in Lisbon, in the historical centre and uptown avenues, mostly targeting tourism. Since then, rehabilitation has become the driver for real estate investment and the regeneration of the main streets in our cities. Projects for housing began to arise, alongside hotels, in the main arteries and historical areas, which have enabled a fresh image and injected new life into urban centres, making it once again possible to experience the city in all its splendour. Porto too began this path to rehabilitation by injecting life into its urban centre and is also the target of growing investment. Although these are different markets, the growth cycle is common to both, whilst respecting the specificities of each city. Within this context, AVENUE presents itself as one key player, having, in recent years, contributed to this growth through the development of various simultaneous projects, mostly located in Lisbon, Chiado and Avenida da Liberdade, and in Porto, with the creation of its first housing project in Avenida dos Aliados.
Unique projects with guaranteed success Operating in Portugal since January 2015, AVENUE is currently responsible for seven urban rehabilitation projects: Liberdade 203, Liberdade 40, 266 Liberdade, Orpheu XI, The Cordon and Mulberry Hill in Lisbon and Aliados 107 in Porto. In pipeline it also has three further projects. According to AVENUE, its projects “stand out for their unique high-quality, location, and respect for the history of the buildings, the city and their surroundings. These are features valued and appreciated by the different buyers and that trans-
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late themselves in high sales rates, right within the first months of the process.” The result is that around 60% of its projects have been sold within the first six months after being launched, with all sales being sold out during construction. “Portuguese investors are those who stand out the most” says the developer. It is on the project Aliados 107 that the greatest indexes for national preference are registered (85%) while in Lisbon the distribution among Portuguese buyers is around 40%. At an international level, 40% of all buyers are Brazilian and 20% from several nationalities. The different projects underway are in distinct phases, one of them - Liberdade 203 is completed. Located between Avenida da Liberdade and the renewed Rua Rosa Araújo, Liberdade 203 was one of the largest Urban Rehabilitation projects in Lisbon. “Completely sold and with the public deeds executed, the doors are officially opened to new residents who will write a new chapter in their history”, says the developer. Under construction are three other projects: Aliados 107, due to be completed in the first quarter of 2018, Liberdade 40 and Orpheu XI, also with expected completion in 2018. In preparatory works phase and already for sale, is The Cordon located in the heart of Chiado, a Pombaline style building from the second half of the 18th century which offers 12 apartments in seven floors. Also in preparatory phase with sales slated for the beginning of 2018 are other two projects: Mulber-
ry Hill, in Rua Artilharia Um, close to the Amoreiras Garden, and 266 Liberdade, which will restore and refurbish the flagship Diário de Notícias building, keeping its original facade.
Confidence in 2018 “Forecasts are still very optimistic, and we are confident that this growth trend will continue, with a tendency for stabilization to be in the medium term, both for the buyers’ and sellers’ market and the rental market”, states AVENUE. The real estate developer stresses that the “sale in project and construction phase still reveals a market which continues to be very buoyant with demand outstripping the offer. The quality offer, in which the product has been designed to meet and anticipate the requirements of the client is the key to boost of owners’ confidence in a market where sales in project and construction phase was abandoned for years.” But, in his opinion, this development brings new challenges, such as the “need for qualified and skilled labour, vital to inject life into these projects whose mission is to respect and pay tribute to the history of our cities.” There are many factors that contribute to the sustainability of this sector, which currently offers products for housing, tourism, retail or offices. According to AVENUE, “Portugal is today recognised as a choice destination for both holidays and living, whether seasonal or permanent. It’s also an emerging destination for setting up the
headquarters of multinationals that are choosing Portugal to base their companies and staff. The good weather, security, political and social stability are some aspects highly prized by foreigners choosing Portugal to invest or even to live.” French, Brazilians and Chinese are the main investors in a list of over 30 nationalities. However, and despite these undeniable attributes, AVENUE highlights the fact that “there is only offer for the high demand because Portugal and the different official bodies knew how to adapt and find solutions to different challenges that arose during the real estate process.” Adding that “experience made processes faster and less bureaucratic and official entities are now more organised and able to meet the different requests within a shorter timeframe.” However, it argues that it is “essential to ensure stability in tax policy, which enables the security of the sector to be affirmed. Successive oscillations in the tax benefits regime in real estate are counterproductive as are all alterations in property taxes, especially when it comes to foreign investment, since this potential insecurity reduces investment and forces a permanent adaptation of the business models.” Given the developed and expected projects, and with a buoyant real estate market in Portugal, AVENUE has already announced an investment of around 100 million euros for the next three years (2018-2020) and the goal of diversifying its business scope, to adapt its products to the market needs.
Metro Quadrado 24 27 JAN/FEV 2018
JPS Group
Novas oportunidades de investimento New investment opportunities
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Com apenas dois anos de actividade, a JPS Group é já um caso de sucesso no mercado imobiliário português. Depois de totalmente vendido em planta o LuxResidence, o grupo já arrancou com a construção do SkyCity e tem na forja o Dream Living. Imparável, lançou recentemente a ‘Boutique de Investimentos’, um espaço comercial focado no investimento imobiliário. With just two years in business, JPS Group is already a success story in the Portuguese real estate market. After having totally sold LuxResidence at blueprint stage, the group has started building SkyCity and has Dream Living in the pipeline. Unstoppable, it recently launched ‘Investments Boutique’ (Boutique de Investments’, a business space focused on real estate investment.
A JPS Group causou sensação quando anunciou que ia lançar um empreendimento de luxo há muito acalentado, nas proximidades de Lisboa, a preços muito competitivos e direccionado, sobretudo, a clientes portugueses: o SkyCity. Este projecto já saiu do papel e as obras de edificação já se iniciaram. Localizado na Serra de Carnaxide é composto por 49 moradias isoladas, 66 em banda e 255 apartamentos, e tem como pontos fortes os preços altamente competitivos, as condições únicas de aquisição e uma envolvente que contempla rio e serra. Este é um projecto cuja comercialização está, segundo o promotor, a ser um sucesso. E não é para menos, os preços que o SkyCity apresenta são bastante variados e competitivos. Assim, a partir de 135.000 euros pode-se adquirir um apartamento neste complexo de luxo, enquanto uma moradia em banda pode custar cerca de 360.000 euros ou uma moradia isolada com piscina pode ser adquirida por pouco mais de 500 mil euros. Este projecto foi pensado com o intuito de dar resposta sobretudo aos clientes portugueses e, de acordo com a JPS Group, “o público-alvo foi atingido, visto que 80% dos compradores são famílias portuguesas com ou sem filhos, mas também clientes solteiros na faixa dos 30 anos que pretendem ter casa própria, mas os seus os critérios exigentes não lhes permitem
encontrar em termos de qualidade/preço casas no centro de Lisboa”. A JPS Group avançou que o SkyCity já conta com 90% das moradias vendidas em planta e cujos primeiros dez lotes com 50 apartamentos foram vendidos numa semana. Um mês depois, em Abril de 2017, o grupo lançou a segunda fase do empreendimento com mais dez lotes, totalizando 65 apartamentos, e o sucesso a repetiu-se. Aliás, este empreendimento encontra-se a seguir os mesmos passos que a primeira grande aposta da JPS Group – o LuxResidence -, que teve, desde a primeira hora, êxito garantido. Com efeito, este empreendimento, fruto de uma reabilitação, já se encontra totalmente vendido. Foi um projecto, única e exclusivamente, focado nos investidores que aceitaram este repto ainda em planta e aos quais foi dada a garantia de 6% de rendimento anual (yield). Ao que parece esta ideia agradou a investidores de diferentes geografias e nacionalidades, com destaque para os portugueses, franceses, chineses, brasileiros, sul-africanos ou até mesmo americanos. Recorde-se que o LuxResidence é um condomínio composto por vários serviços, nomeadamente recepção, bar, restaurante, concierge 24 horas, ginásio, cabeleireiro e serviços de estética, e está totalmente preparado para os apartamentos serem arrendados a turistas, em
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regime de curta-duração, proporcionando-lhes uma estada de luxo. Mas uma das últimas grandes novidades da JPS Group é o empreendimento Dream Living, cuja comercialização vai ser iniciada em Fevereiro de 2018. Este condomínio, situado em Oeiras, tem como objectivo a fusão entre dois mundos, criando um novo conceito de empreendimento, onde o conforto, a liberdade e o lazer convivem harmoniosamente com a perspectiva da vida urbana, a conveniência e os negócios. No Dream Living vai ser possível encontrar num mesmo espaço apartamentos, escritórios e zonas comerciais. “Tendo em conta as necessidades do mercado, pretende-se a implementação de todas estas valências, criando assim uma mais-valia no projecto”, explica a JPS Group. Do portfólio da JPS Group faz ainda parte o empreendimento The Village. Localizado no Vale das Andorinhas, na Malveira, a urbanização The Village é um dos mais exclusivos e elegantes empreendimentos imobiliários da Região Oeste de Lisboa. Num cenário de beleza inquestionável, com uma atmosfera única e em total conformidade com a natureza, é constituído por cerca de 30 lotes para moradias isoladas, com tipologias V3 e V4. Para se diferenciar dos restantes promotores imobiliários, a JPS Group afirma que “tenciona continuar a apostar em projectos únicos e com valores muito competitivos, a promover activos que tenham uma alta valorização, a desenvolver uma política de transparência e proximidade com o cliente, a criar uma plataforma de investimento Imobiliário que junte pequenos e médios investidores e a apoiar projectos interessantes que, muitas vezes, por questões económicas dos proprietários ou falta de know-how, ficaram por desenvolver”.
Montra de novos projectos e investimentos Visionários, e no seguimento da sua filosofia de proximidade com os investidores e de procura por novas oportunidades de negócio, criaram a JPS Real Estate Investments (JPS REI). Esta ‘boutique de investimentos’ está situada na Quinta do Lambert, em Lisboa, e trata-se de um espaço comercial focado no investimento imobiliário que dispõe de uma panóplia variada de serviços, nomeadamente Arquitectura, Engenharia, Marketing e Comunicação, Comercial, Jurídico, Procurement e Financeiro. A JPS REI pretende, assim, apoiar os investidores na concretização dos seus projectos oferecendo as suas valências.
“Esta é uma aliança que vai desde o primeiro esboço de um projecto à sua concretização, e chave-na-mão dos seus clientes”, conforme esclarece a JPS Group, e cujo “custo, numa primeira fase, é zero, uma vez que a empresa pretende ser parceiro por excelência, ganhando apenas com o sucess fee da operação”. A abertura deste espaço comercial surge numa altura em que o Estado lança o programa IFRRU 2020 (Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbanas) que disponibiliza 1.400 milhões para o investimento na reabilitação urbana, e para o qual a JPS REI tem a capacidade de formalizar candidaturas. Neste sentido, já se encontra, inclusive, a aceitar candidatos que possam usufruir desta linha de financiamento à reabilitação urbana. O programa IFRRU 2020 apoia o investimento na reabilitação urbana, de Norte a Sul do País e ilhas, suportado quer por fundos europeus e programas operacionais do Portugal 2020, quer por fundos provenientes de entidades como o Banco Europeu de Investimento e o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, e fundos da banca comercial (Santander Totta, Banco BPI, Millennium BCP e Banco Popular). Com este programa em vigor, a JPS REI decla-
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ra que “não só pretende ser o parceiro por excelência e desenvolver projectos imobiliários, como disponibiliza todo o apoio a quem se quiser candidatar ao IFRRU e obter o financiamento necessário na reabilitação”. A JPS REI visa, com esta nova empresa da JPS Group, distinguir-se no sector imobiliário pelo seu posicionamento ‘one stop advisor’, procurando focar-se na integração e transversalidade de serviços e na estruturação e prossecução das estratégias imobiliárias mais adequadas a cada caso. JPS recently caused a sensation when it announced that it would launch a long-cherished luxury development near Lisbon at very affordable prices and aimed particularly at Portuguese clients: SkyCity. This project has come off the drawing board and building works have now begun. Located at Serra de Carnaxide and comprising 49 detached houses, 66 terraced and 255 apartments, its strong points are the highly competitive prices, the unique buying conditions and the surrounding countryside which includes both river and hills. In this project, according to the developer, the properties have been selling like hotcakes. And
the SkyCity prices are fairly varied and affordable. Therefore, from 135,000 euros one can acquire an apartment in this luxury complex while a terrace house can cost around 360,000 and a detached property with swimming pool can be bought for a little more than 500,000 euros. This project was designed with the idea of providing a solution to Portuguese customers in particular and, according to JPS Group, “the target public has been reached given that 80% of buyers are Portuguese families with or without children, but there are also single customers in the 30s age bracket who want to own their own home, but their demanding criteria do not permit them to find a property in the centre of Lisbon in terms of quality/price ratio.” JPS Group says that house properties at SkyCity are already 90% sold and at blueprint while the first 10 plots with 50 apartments were sold in a week. A month later, in April 2017, the group launched the development’s second phase with a further 10 plots, totalling 65 apartments and its success was repeated. Moreover, this development is following in the same steps as the first large JPS Group project - LuxResidence -, which enjoyed, from the word ‘go’ guaranteed success. As a result, this development, fruit of rehabilita-
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or from lack of know-how, have gone undeveloped.
A window of new projects and investments
tion, has been totally sold. This was a unique and exclusive project focused on investors that accepted this challenge while at blueprint stage and giving a 6% guaranteed annual yield investment return. And it seems this idea has pleased investors from different countries and nationalities, particularly the Portuguese, French, Chinese, Brazilians, South-Africans and even Americans. It will be recalled that LuxResidence is a condominium development comprising various services, namely reception, bar, restaurant, 24-hour concierge, gym, hairdresser and beauty parlour, and it is totally prepared for the apartments to be rented to tourists for short-term, providing them with a luxury stay. But one of the latest pieces of news from JPS Group is the Dream Living development which is to be commercialised from February 2018. This condominium in Oeiras aims to be a fusion between two world, creating a new development concept in which comfort, freedom and leisure co-exist harmoniously with the urban lifestyle, convenience and business perspectives. At Dream Living apartments, offices and shops
can be found within the same space. “Taking market needs into consideration, it is intended for all these strands to be implemented, thereby giving the project added value”, the JPS Group explains. The Village Development is also part of the JPS Group development. Located in the Vale das Andorinhas, Malveira, The Village urban development is one of the most exclusive and elegant real estate developments in the West Region of Lisbon. In surroundings of undoubted beauty, with a unique environment and completely in tune with nature, it comprises around 30 plots of detached houses with V3 and V4 typologies. In order to stand out from all the other real estate developers, the JPS Group states that it “intends to continue investing in unique projects at very competitive prices, developing assets that enjoy a high rate of return, developing a policy of transparency and close customer service, creating a real estate investment platform which joins small and medium-size investors and supports interesting projects that, very often, for economic reasons from the owners themselves
Visionaries, and in line with its philosophy of being close to investors and seeking out new business opportunities, it created JPS Real Estate Investments (JPS REI). This ‘Investments Boutique’ is located at Quinta do Lambert, in Lisbon, and is a commercial space focusing on real estate investments which offers a whole raft of varied services, namely Architecture, Engineering, Marketing and Communication, Commercial, Legal, Procurement and Financial. JPS REI intends thereby to support investors in realising their projects by offering its various services. “This is an partnership that starts at the drawing board stage of a project to its final completion with the keys in the hands of the customers”, says the JPS Group, and whose “cost, in a first phase, is zero, since the company intends to be a partner par excellence, earning only from an operation success fee basis”. The opening of this commercial space arises at a time in which the State is launching its IFRRU 2020 programme (Financing Instrument for Urban Rehabilitation and Revitalisation) which has 1.4 billion euro to invest in urban rehabilitation, and for which JPS REI can, as a recognised agent, accept official applications. In this sense, it is receiving applications from candidates which can benefit from this line of finance for urban rehabilitation. The IFRRU 2020 Programme supports investment in urban rehabilitation from the North to the South of the country and islands (Madeira and the Azores), supported by European Union funds, funds from Portugal 2020 programmes, funds from the European Investment Bank, the European Council’s Development Bank and funds from the commercial bank (Santander Totta, Banco BPI, Millennium BCP and Banco Popular). With this programme current, JPS REI states that “it not only intends to be the partner par excellence and developing real estate projects, but also providing total support to whosoever wishes to apply to IFRRU and obtain the necessary financing for rehabilitation”. JPS REI aims, with this new company from JPS Group, to stand out in the real estate sector in its position as a ‘one-stop advisor’ seeking to focus on integrated and across-the-board services and the design, development and implementation of bespoke real estate strategies for each specific case.
Metro Quadrado
Lisbon South Bay
Os locais certos para investir The right locations to invest
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A Baía do Tejo tem a seu cargo a gestão dos Parques Empresariais Baía do Tejo, localizados no Barreiro, Seixal e Estarreja. Depois de ter criado a marca ‘Lisbon South Bay’, tem vindo a desenvolver a Estratégia Arco Ribeirinho Sul com o intuito de valorizar os territórios nestes três concelhos. E o sucesso já está à vista com o interesse crescente dos investidores internacionais. The Baía do Tejo (Tejo Bay) has under its management the business parks (Parques Empresariais Baía do Tejo), located in Barreiro, Seixal and Estarreja. After creating the ‘Lisbon South Bay’ brand, it has developed the South Side Strategy Arc (Estratégia Arco Ribeirinho Sul) with the aim of enhancing the value of the lands in these three boroughs. Success is already on the horizon with a growing interest from international investors.
Em Setembro de 2017, o Governo português, aprovou no Conselho de Ministros, um decreto-lei que desafecta do domínio público hídrico e integra no domínio privado do Estado uma parcela de terreno pertencente aos terrenos da Margueira e concessiona duas parcelas do domínio público à Baía do Tejo que correspondem à Doca 13 e à Marina de Recreio. Em comunicado, o Conselho de Ministros reconheceu a afectação dos terrenos da Margueira ao uso urbano como um projecto de “interesse nacional”. Na altura também, a Câmara Municipal de Almada considerou que, com esta decisão, estão abertas as “portas à execução do projecto de requalificação urbanística consubstanciado no Plano de Urbanização de Almada Nascente-Cidade da Água” e estabelecidas “as excepcionais condições oferecidas por aquele território para o desenvolvimento económico e social, em função da sua privilegiada localização na Área Metropolitana de Lisboa e no maior Estuário da Europa”.
Parques empresariais de excelência Ao todo são três os projectos empresariais na periferia de Lisboa sob a chancela da Baía Tejo que possuem uma localização estratégica e se traduzem em produtos únicos em Portugal. O Parque Empresarial do Barreiro, com 290 hectares, está dotado de instalações modulares e
uma diversificada gama de áreas que podem ser ampliadas ou reduzidas de acordo com as necessidades dos clientes, em regime de arrendamento ou venda. De acordo com a empresa, os “terrenos para construção, edifícios multiusos e um moderno Business Center tornam o Parque Empresarial do Barreiro, o local certo para investir”. Já o Parque Empresarial do Seixal, com 536 hectares, é um espaço que oferece uma grande variedade de espaços e terrenos industriais, para arrendamento ou venda, à medida da actividade de cada cliente, reforçando a componente industrial presente no território. O parque oferece ainda soluções interessantes para empresas e profissionais independentes através do seu centro de escritórios. Almada - Cidade da Água, com 53 hectares, assume-se como o “melhor projecto de reabilitação urbana na Área Metropolitana de Lisboa”. Este projecto pretende criar uma nova área urbana ao longo de dois quilómetros na zona ribeirinha do Rio Tejo, combinando habitação, escritórios, comércio, turismo e lazer. Tem uma área bruta de construção cerca de 630.000m2 e tem como equipamento âncora tem uma Marina. Dispõe de 66.000 m² de plano de água e 400 postos de amarração com acesso directo, bem como 45 mil m2 de área concessionada e 6.000 m2 de edifícios para usos náuticos. Segundo o Lisbon South Bay, os “factores de sucesso” do projecto Almada - Cidade da Água são “a sua paisagem, com
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vistas deslumbrantes sobre Lisboa, excelentes condições naturais”.
Projectos na mira dos investidores Estes projectos empresariais são, pois, singulares e de qualidade excepcional, pelo que não é de estranhar que os investidores internacionais mostrem um elevado interesse quer nos activos, quer nos territórios Lisbon South Bay. Aliás, esta marca foi idealizada precisamente para responder aos desafios impostos pela promoção externa num contexto de disputa de investimento à escala global, onde individualmente os territórios de Almada, Barreiro e Seixal teriam dificuldade em afirmar-se e em gerar interesse dos investidores internacionais. Fruto do trabalho de promoção desenvolvido, da presença em feiras e dos contactos alargados a Câmaras de Comércio, Embaixadas e Associações Empresariais de múltiplas geografias, os territórios do projecto Lisbon South Bay são cada vez mais reconhecidos e alvo de interesse. E, ao que parece, a estratégia não podia ter sido melhor definida. No MIPIM, uma das mais importantes feiras do sector imobiliário e de atracção de investimento a nível mundial que se realizou em Cannes, França, esteve em destaque Lisboa enquanto cidade-região, bem como todos os activos do projecto Lisbon South Bay. Neste evento foram vários os investidores internacionais, das mais variadas nacionalidades, que mostraram interesse em investir neste projecto.
In loco, estes projectos têm também recebido a visita de potenciais interessados e investidores internacionais. Tal foi o caso de um dos maiores bancos chineses de investimento – o China Development Bank – que é parte integrante e gestor de vários fundos de investimento com enorme capacidade de intervenção em várias áreas geográficas do globo e em múltiplos sectores de actividade. Também foi o caso da visita do corpo diplomático da Coreia do Sul sediado em Portugal e igualmente do Embaixador da Dinamarca em Portugal, cujas empresas dinamarquesas têm manifestado interesse no processo do futuro terminal de contentores de Lisboa que mantém perspectiva de se vir a desenvolver no Barreiro. Mas esta tem sido também uma empresa que tem sabido partilhar os seus conhecimentos e experiências no âmbito industrial de frente ribeirinha. Uma dessas iniciativas decorreu em Liverpool, Inglaterra, em que ambas as cidades partilharam as suas visões sobre o desenvolvimento e regeneração de frentes ribeirinhas. “Territórios para os quais têm de se continuar e intensificar os projectos de requalificação e regeneração urbana”, como afirmou Sérgio Saraiva, do Conselho de Administração da Baía do Tejo. Recorde-se que estes territórios também já foram promovidos em Moscovo, na Rússia, dando resposta a um interesse crescente manifestado por várias empresas russas. Entre as várias
acções promovidas, destaque para o protocolo, em fase de elaboração, que visa acompanhar e facilitar todo o processo das empresas russas que se queiram vir a instalar nos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal e, mais a Norte do País, em Estarreja, parque empresarial também sob a gestão da Baía Tejo em onde chegaram recentemente novas empresas. Saliente-se ainda o Portugal Conection Event, organizado pela Câmara de Comércio Portugal Holanda, que contou com o envolvimento directo do corpo diplomático português e que decorreu em Amsterdão com o objectivo de dar a conhecer os territórios Lisbon South Bay e as oportunidades de investimento que os mesmos oferecem. Em Londres, Inglaterra, e numa iniciativa conjunta da Invest Lisboa e da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, procurou-se atingir os novos empreendedores, startups, empresas promotoras de capital de risco, grandes investidores do sector imobiliário sediados na capital inglesa e os gestores de topo das principais empresas de serviços a laborar na cidade londrina. Esta é, pois, uma empresa dinâmica, sempre à procura de novos mercados e dar a conhecer as excelentes oportunidades do Lisbon South Bay.
Classificação a Património Industrial Por último, e igualmente importante, e numa iniciativa conjunta com a Câmara Municipal do Barreiro, a Baía Tejo apresentou ainda a candidatura em torno do Património Cultural e Industrial da Baía do Tejo e do Concelho do Barreiro. A abertura do processo de classificação do Património Industrial da Baía do Tejo tem como missão a preservação e valorização deste património comum e cada vez mais alvo do interesse da comunidade. Conforme a empresa avança: “Enquanto herdeira de património industrial único, um dos mais importantes do nosso País nesta categoria, a Baía do Tejo tem vindo a proceder a uma contínua dinamização e valorização de diversos equipamentos com interesse patrimonial e museológico, onde se contam o Museu Industrial, o Bairro Operário, a Torre do Relógio e a Casa Museu Alfredo da Silva, como principais referências”. In September 2017, the Portuguese Government approved in the Council of Ministers a decreelaw removed from public water domain usage and integrates in the private state domain a parcel of land belonging to the Margueira lands and granting by con concession two parcels of land from the public domain to the Baía Tejo corresponding to Doca 13 (Docks 13) and the Marina de Recreio (Recreation Marina).
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In a press release, the Council of Ministers recognised the change of use of Margueira to urban use with a project of “national interest.” At the time, Almada Municipal Council (Câmara Municipal de Almada) considered that with this decision the “way was paved for an urban regeneration project set out in the “Almada Water City Urban Plan” (Plano de Urbanização de Almada Nascente-Cidade da Água”) and establishing “the exceptional conditions offered by that territory for social and economic development, around its privileged location within the Lisbon Metropolitan Area and in the largest Estuary in Europe”.
Business parks of excellence All told there are three business projects on the outskirts of Lisbon under the aegis of the Baía Tejo which enjoy a strategic location and represent unique products in Portugal. The Parque Empresarial do Barreiro, a 290 hectare business park has modular office premises and a wide range of areas that can be increased or reduced according to client requirements for rent or sale. According to the company, the “sites for construction, multi-use buildings and a modern Business Centre makes Barreiro Business Park the right place to invest”. The Parque Empresarial do Seixal, with 536 hectares, is a space that offers a great variety of industrial spaces and plots for rent or sale customised to suit each client’s requirements, boosting the industrial component present on the land. The park also offers attractive solutions for companies and independent profes-
sionals through its office centre. Almada - Water City, with 53 hectares, is the “best urban regeneration project in the Greater Lisbon Area.” This project aims to create a new urban area along the two kilometre Rio Tejo river front, combining housing, offices, business, tourism and leisure. It has gross building area of 630,000m2 and boasts a marina as its main anchor feature. It has a 66,000m2 water plain and 400 anchorage posts with direct access, as well as 45,000m2 of concession area and 6,000m2 of buildings for marine use. According to Lisbon South Bay, “the ingredients of success” for project Almada - Water City are “its landscape, with fabulous views onto Lisbon and excellent natural conditions.”
Projects attracting investors These business projects are unique and of exceptional quality, so it’s therefore hardly surprising that international investors are showing a considerable degree of interest both in it assets and in the Lisbon South Bay land parcels. Moreover, this brand has been developed precisely to meet the challenges imposed from outside development within a context of investment competition on a world scale, where individually the lands of Almada, Barreiro and Seixal would find it difficult to attract the interest of international investors on their own. The fruit of a developed marketing campaign with a presence at trade fairs and a wide network of contacts with Chambers of Commerce, Embassies and Business Associations in various countries, the Lisbon South Bay project is being increasingly recognised and is attract-
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ing wide interest. And it seems that strategy couldn’t have been better defined. Lisbon as a city-region was showcased at MIPIM, one of the most important real estate sector trade fairs with its world-class investment attraction, held in Cannes, France, as was the assets from the Lisbon South Bay project. There were various international investors at this event from various nationalities who showed interest in investing in this project. In loco, these projects have also received visits from potential interested investors both national and international. A case in point is one of the largest Chinese investment banks - the China Development Bank - which is an integral part and manager of various investment funds in different geographical areas worldwide and in multiple activity sectors. Another case was the visit of the South Korea diplomatic corps in Portugal and the Danish ambassador in Portugal whereby Danish companies have shown an interest in the process for the future Lisbon shipping container terminal which could well be developed at Barreiro. But this has been a company that has shared its know-how and experience within the scope of industrial river front development. One of these initiatives took place in Liverpool, England, in
which both cities shared their visions about the development and regeneration of river side developments. “Territories where urban regeneration and modernisation projects must continue” says Sérgio Saraiva from the Baía do Tejo Board of Directors. It will be recalled that these territories were also marketed in Moscow, Russia, with growing interest shown by various Russian companies. From among the various campaigns is one that is under development and aims to accompany and facilitate the entire process of Russian companies wanting to set up in the boroughs of Almada, Barreiro and Seixal and further to the north in Estarreja, a business park also under the management of Baía Tejo where nine companies recently set up. Also the Portugal Connection Event organised by the Portuguese-Dutch Chamber of Commerce, which included the direct involvement of the Portuguese diplomatic corps and took place in Amsterdam with the aim of informing about the Lisbon South Bay lands and the investment opportunities that they offer. In London, in a joint initiative with Invest Lisboa and the Portuguese Chamber of Commerce and Industry, new entrepreneurs, startups and venture capital entities are sought, as well as large
real estate investors in the British capital and top directors from all the main services sector companies in the city. This is a dynamic company always on the lookout for new markets to inform about the excellent opportunities of Lisbon South Bay.
Industrial Heritage Classification Last and not least, and in a joint initiative with the Barreiro Municipal Council, Baía Tejo has also presented its candidacy as the Cultural and Industrial Heritage of Baía do Tejo and the District of Barreiro. The opening of the classification process for Baía do Tejo Industrial Heritage has as its mission the preservation and appreciation of this common heritage which is of increasing interest to the community. Therefore the company states: “As heir to a unique industrial heritage, one of the most important in our country in this category, Baía do Tejo has pursued a policy of continual dynamism and valuation of various facilities of a heritage and museological interest, which include the Industrial Museum, the Factory Works Neighbourhood (Bairro Operário), the Torre do Relógio (Clock Tower) and the Alfredo da Silva Museum House, as the main references”.
Metro Quadrado 36 27 JAN/FEV 2018
Almeida Guerra
“O mel nunca amargou” “I never lost the zest for work”
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Dizem os entendidos que é o mais conhecedor profissional do imobiliário português. E não andarão longe da verdade: Almeida Guerra há mais de 30 anos que tem o seu nome gravado nos principais projectos que se fizeram neste País. Those in the know say he is the most informed expert on the Portuguese real estate industry. And that’s not far from the truth: For more than 30 years Almeida Guerra has had his name engraved on the principal projects that were done in this country.
Texto Text: Joaquim Pereira de Almeida Fotos Photos: Anabela Loureiro
Ontem como hoje, a sua Rockbuilding é uma autêntica ‘faz tudo’ uma verdadeira Project Managment. Assume ideias, contrata projectistas e arquitectos, encontra os melhores empreiteiros, enfim, ‘oferece’ ao investidor aquilo a que se pode chamar ‘chave-na-mão’. Hiper-discreto, mas sempre bem-disposto, vai juntando ao seu portfólio tudo o que é, realmente, muito importante. Querem um exemplo? Quem ‘está a fazer’ o maior edifício de escritório da capital, na Fontes Pereira de Melo para a ECS Capital? E quem está a preparar a nova Sede do Paribas, em Alcantâra, que tem ‘só’ 70 mil m2 de construção? E quem está envolvido no Business Park da Sonae, na Abrunheira (100 mil m2)? Não vos vou cansar com mais detalhes até porque ele gosta pouco que se levante muito a ‘ponta do véu’.
O nosso interlocutor raramente se zanga mesmo quando ‘é provocado’. Quisemos saber como são as suas relações com a Câmara Municipal, já que é público que tem bons corredores nos Paços do Concelho. Reage prontamente! “Sou mais prejudicado do que beneficiado por ser amigo do Medina e do Salgado”… Almeida Guerra não está totalmente de acordo que se diga que, no imobiliário, estamos a cometer os mesmos erros de há dez anos. É categórico: “Os bancos nem deixam”. O patrão da Rockbuilding prefere falar da enorme mais-valia que o turismo trouxe a Portugal, ao invés de apontar eventuais perigos futuros. “Infra-estruturas bem-feitas, realibitação urbana, muito emprego, entrada de dinheiro, prestígio”… Termina com uma expressão que vou puxar para título: “O mel nunca amargou”.
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Yesterday like today, his company Rockbuilding is an authentic “one-stop shop”; a true example of Project Management. He takes on ideas, contracts project consultants and architects, finds the best builders, basically “offers what can be termed as a ‘turnkey service’”. Super discreet and always cheery he adds everything that’s really important to his portfolio. Examples? Who “is doing” the largest office building in Lisbon, in Fontes Pereira de Melo for ECS Capital? And who is preparing the new headquarters for Paribas in Alcantâra, which “only” boasts 70,000m2 of construction? And who is involved in the Sonae Business Park in Abrunheira (100,000m2)? I won’t bore you with more details because he doesn’t like to “show off”. Our interviewee rarely gets angry even when he
is “provoked”. We want to know what your relations are like with the Municipal Council, since it’s not news that you have willing ears at Lisbon city hall. He reacts immediately! “I am more sinned against than sinning for being a friend of Medina and Salgado”.... Almeida Guerra is not entirely in agreement when it is said that in real estate we are making the same mistakes we made 10 years ago. He is categoric: “The banks don’t even allow it.” The founder of Rockbuilding prefers to talk of the huge asset that is tourism and its benefits for Portugal instead of pointing to possible future pitfalls. “Well built infrastructures, urban rehabilitation, a lot of employment, money flowing in, prestige” .... He ends with an expression that I’m using for the headline: I never lost the zest for work”.
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40 Opinião 27 JAN/FEV 2018
Nuno Sá Carvalho João de Lemos Portugal
Lojas com História Historic Shops
Nuno Sá Carvalho Sócio responsável pelo departamento de Imobiliário e Construção da Cuatrecasas, Gonçalves Pereira Partner in charge of the Real Estate and Construction department of Cuatrecasas, Gonçalves Pereira João de Lemos Portugal Advogado Lawyer Cuatrecasas, Gonçalves Pereira
As denominadas ‘lojas com história’ foram objecto da Lei 42/2017, de 14 de Junho, que previu uma série de medidas de protecção dos estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local, com vista à dinamização e revitalização dos tecidos sociais e económicos em que se inserem. Os municípios são as entidades responsáveis pela identificação e reconhecimento desses estabelecimentos e entidades e, para além da aprovação de regulamentos municipais que promovam a protecção deste tipo de lojas, compete-lhes actualizar os normativos urbanísticos, designadamente os planos directores municipais, planos de urbanização e planos de pormenor, de forma a prever condicionantes urbanísticas a serem realizadas em prédios onde estejam instaladas essas lojas. Espera-se, portanto, que as Câmaras Municipais estejam atentas a esta incumbência e não deixem de traçar, de forma razoável, mas definida, o respectivo quadro de execução, para uma vez mais não nos depararmos com contradições ou vazios legais tão avessos à segurança jurídica e, por isso, ao investimento. Por outro lado, o Governo reparte com as autarquias locais a responsabilidade de criação de programas de apoio e incentivo à protecção das ‘lojas com história’. Estes programas poderão passar por linhas de financiamento para obras de conservação do património arquitectónico e decorativo, modernização ou promoção da actividade comercial, à semelhança do que já existe em algumas autarquias. O Orçamento de Estado veio também prever benefícios fiscais especificamente dirigidos a estas lojas. De grande relevo foram também as alterações
introduzidas pela referida lei ao NRAU e ao regime jurídico das obras em prédios arrendados. Com efeito, passou a prever-se como fundamento para a oposição à transição do contrato para o NRAU a existência no locado de um estabelecimento ou de uma entidade de interesse histórico e cultural ou social reconhecidos pelo município enquanto tal. Dispõe-se ainda que a transição para o NRAU não poderá ocorrer antes de decorridos cinco anos desde a entrada em vigor da lei, ou seja, antes de Junho de 2022 (salvo acordo entre as partes) e que nos casos em que a transição já tenha ocorrido por força do regime anteriormente aplicável os senhorios não se poderão opor à renovação do novo contrato celebrado à luz do NRAU por um período adicional de cinco anos. No que respeita às obras em prédios arrendados, deixa de ser possível a denúncia do contrato de arrendamento para realização de obra de remodelação ou restauro profundos, caso no locado esteja instalada uma ‘loja com história’. Nestas situações, “cabe aos municípios salvaguardar a manutenção da actividade e património material existentes no locado, impondo para o efeito as condicionantes necessárias, no âmbito da respectiva competência de controlo prévio urbanístico e demais competências em matéria urbanística”. Também os casos de denúncia do contrato para demolição ficam limitados caso no imóvel exista uma ‘loja com história’, sendo permitida apenas em caso de ruína ou na presença de um bem jurídico superior e desde que não seja possível a salvaguarda ou o deslocamento do estabelecimento. Como nota final cumpre notar que, apesar da
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protecção do património cultural e social ser uma obrigação do Estado, os direitos dos proprietários também devem ser objecto de tutela adequada. Ora, sendo neste caso a protecção do património feita sem qualquer compensação para os proprietários, esta deverá resumir-se às situações de inquestionável interesse histórico e cultural. The so-called ‘lojas com história’ (historic shops) were subject to Law 42/2017, 14 June, which foresaw a series of measures to protect establishments and entities of historic, cultural or social interest, with a view to breathing new life into the social and economic fabric in which they are found. The municipalities are the entities responsible for identifying and recognising these establishments and entities and, in addition, the planning permission approval and municipal regulations that promote the protection of this type of shops, and it falls to them to update urban planning norms, mainly the Municipal Master Plans, Urban Plans and Detailed Plans so as to anticipate urban constraints to be made on buildings were these shops will be installed. It is hoped, therefore, that the Municipal Councils are aware of this task and do not fail to outline, in a reasonable but defined manner, the respective implementation frameworks so that we are not faced once again with contradictions or legal loopholes that are so damaging to legal safety and, in turn, to investment. On the other hand, the Government shares the responsibility with local councils for the creation of support and incentive programmes to protect ‘shops with history.’ These programmes may involve credit lines for architectural heritage conservation, decoration, modernisation or development of the commercial activity, as is already the case with some municipal councils. The State Budget will also foresee tax benefits specially aimed at these shops. Of great relevance too were the changes introduced by the aforementioned law to the NRAU and to the tax regime for works in rented buildings. In effect, the existence of the lessor is now foreseen as fundamental for the opposition to the transition of the contract to the NRAU for an establishment or an entity historically, culturally or socially recognised by the municipal council as such. Moreover it is laid down that the transition to the NRAU may not take place before five years are up from the law coming into force, in other words, before June 2022 (except when agreed between the parties) and in cases in which the transition had already taken place
under the prior applicable regime for landlords, they may not oppose the renewal of the contract signed under the NRAU for an additional period of five years. Regarding works in rented buildings, it is no longer possible to cancel the rental contract in order to undertake profound refurbishment or modernisation works, in the case whereby the lessor is set up in ‘historic shop.’ In such situations “it is down to the municipal council’ to safeguard the maintenance of the activity and existing heritage material in the leased property, to that effect imposing the necessary conditions within the scope of the respective competency for prior urban control and other competencies of an urban nature.” Cases of contract cancellation too for demolition are limited if the property has a ‘historic shop’, this only being allowed if the property has fallen into ruin or in the presence of a superior community law and if the salvage or transfer of the establishment is not possible. On a final note it should be mentioned that despite protecting cultural and social heritage being a state obligation, the rights of the owners should also be subject to suitable jurisdiction. So, if in this case the protection of the heritage is undertaken without any compensation for the proprietors, this should only be reserved for situations of undeniable historic and cultural interest.
Fio-de-Prumo 42 27 JAN/FEV 2018
Paviana
ADN único na construção A unique DNA in construction
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Nos escritórios da construtora Paviana respira-se juventude, trabalho de equipa, ambição e muito, muito bom senso. O know-how de quase 20 anos de actividade, do sócio-fundador Hugo Paviana, cruza-se com o dinamismo do recémchegado director-geral, Nuno Couceiro. Vale a pena conhecer esta empresa através dos seus olhos. At the offices of the construction firm Paviana there’s an air of youthfulness, team working, ambition and a great deal of common sense. The know-how from almost 20 years of activity from the founding partner Hugo Paviana joins forces with the dynamism of recently arrived CEO, Nuno Couceiro. It’s worth discovering this company through its own eyes.
Foi em 1999 que Hugo Paviana, engenheiro civil de formação e já com alguma experiência em direcção de obra, fundou juntamente com o seu irmão a Paviana Construções. Começaram com os pés bem assentes no chão, sem grandes euforias e “envoltos num grande romantismo” como recorda Hugo Paviana. Tudo nasceu do “nada”. Nunca tiveram medo de ‘pôr a mão na massa’ e foi precisamente por essa forma de estar na empresa que estabeleceram uma relação de proximidade quer com os seus “colaboradores”, nomeadamente fornecedores e sub-empreiteiros, quer com os seus clientes, filosofia que perdura até aos dias de hoje muito embora a empresa tenha agora outra dimensão e metas. A construtora foi crescendo ao longo dos anos sempre com “o foco gigante no cliente”, sempre com o mote de “servir bem acima de tudo” e tendo sempre “na qualidade uma referência” e um farol que os guiava em todos os projectos em que se envolviam. Foram progredindo no mercado e, como Hugo Paviana explica, fizeram-no numa lógica de “obras rápidas” e com o “vector de cumprimento de prazos”. Daí que inicialmente tenham desenvolvido a sua actividade no segmento de lojas, nomeadamente em centros comerciais, em todo o País, dando como exemplo a Vodafone, que na altura era um dos seus principais clientes. Além disso, o seu foco recaía também na construção de moradias unifamiliares essencialmente para
particulares. O director-geral enfatiza a ideia do ‘dead line’ como algo que é “sagrado”: “Cumprir o prazo da obra é vital porque sabemos que isso é determinante para o cliente”. E tendo isso em mente, salienta que a empresa tem “sempre de se adaptar a essa realidade”. Basta referir que uma loja num centro comercial tem sempre uma data de inauguração e nesse dia a obra tem de estar concluída. Para Nuno Couceiro, “este ADN que vem do passado” continua a ser ainda hoje uma realidade na Paviana.
Player reconhecido na reabilitação urbana Num sector que enfrentou os revezes da economia, a Paviana atravessou, à semelhança do resto do País, duas duras batalhas - “uma maior recessão e outra ‘meia’ recessão” -, em que tiveram de tomar algumas medidas drásticas e rápidas, como foi o caso, e em boa-hora, da reestruturação da empresa. Hugo Paviana confessa que “foi das decisões mais difíceis de tomar”, mas tiveram “de assumir a coragem de andar para a frente”. Para contextualizar esta realidade, Nuno Couceiro explica que a empresa, até 2010, “estava muito rotinada nas lojas e todas as obras eram feitas com pessoal próprio, recorrendo-se pouco a sub-empreitadas”. Quando o mercado das lojas começou a decair, fruto da crise, a empresa percebeu atempadamente “que não era sustentável” continuar neste caminho.
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A diversificação das obras surgiu de forma natural, como o fundador da empresa esclarece: “Sempre fomos atrás daquilo que o mercado queria que nós fizéssemos”. Por isso, afirma categoricamente que, embora não se tenham dedicado a projectos de vias de comunicação ou a obras públicas, “em edifícios fazemos tudo e temos uma experiência vasta”, sobretudo no mercado da reabilitação. Nuno Couceiro faz, no entanto, a ressalva para o facto de esta estratégia ter surgido “antes da crise” e “antes do boom da reabilitação” no nosso País. Hugo Paviana complementa este pensamento, dizendo que, “desde muito cedo, quando íamos para fora de Portugal, em países como a França ou Inglaterra, percebíamos que a construção estava a diminuir e a reabilitação estava a aumentar”, daí que, no âmbito do mercado português, “começámos muito cedo a reabilitar edifícios”. Tiveram, pois, uma atitude inteligente antes da sua época e o facto de terem ganho competências, ao longo dos anos na reabilitação, permitiu à Paviana tornar-se num “player altamente reconhecido em Lisboa”. No portfólio muito extenso de obras que já desenvolveram, Nuno Couceiro considera que uma das mais emblemáticas foi a reabilitação da Embaixada do Egipto: “Foi uma obra de semi-reabilitação, com um prazo muito curto e com multas muito pesadas em caso de incumprimento (o que
não se verificou), com um grande nível de acabamentos, com uma fiscalização muito rigorosa, com um cliente extremamente exigente, onde, para se ter uma noção, a pedra usada teve de vir da Grécia, os caixilhos eram um protótipo que veio da Suíça…, tudo isto para uma obra que tinha de ser completada em seis meses”. Refira-se que 80% dos seus clientes são estrangeiros e com nacionalidades tão diversas quanto brasileiras, francesas, belgas, dinamarquesas, entre outras. Mas a reabilitação encerra também uma outra dimensão que é muito importante para a forma de ser e de querer estar no mercado: a sustentabilidade. “Em vez de impermeabilizarmos mais solos com nova construção, mais prédios, mais bairros, mais consumo de materiais…, a reabilitação tem esta parte sustentável que nos agrada já que podemos recuperar sem alterar muito o existente. Essa essência tem muito a ver com a nossa maneira de estar na construção, da procura constante por soluções que tragam o melhor para o cliente e para o ambiente”, refere Hugo Paviana. Nuno Couceiro dá mesmo o exemplo de dois edifícios localizados em Lisboa, em que todos os estudos e todos os especialistas especificavam que tinham de ser totalmente demolidos, que não tinham recuperação possível. A Paviana não aceitou o “atestado de óbito” e com o apoio de um gabinete de engenharia efectuou a recuperação
estrutural dos edifícios e conseguiu que os mesmos fossem reabilitados sem haver necessidade de demolição. “Consideramo-nos uma empresa muito verde, ecológica, amiga do ambiente”, diz Hugo Paviana, “não existimos só para fazer obra e gerar lucro, estamos aqui para deixar a nossa marca na sociedade”. Outro exemplo desta ideia é a aposta em veículos eléctricos, representando neste momento mais de 50% da frota automóvel.
Entre Portugal e o estrangeiro Para além de se manter focada na área da reabilitação urbana, a Paviana está agora a iniciar a implementação de uma estratégia de complementariedade direccionada para duas novas áreas. A primeira tem em consideração a expectativa de
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que a reabilitação urbana, irá deixar de crescer ao ritmo actual dentro de dois a três anos. Neste sentido a Paviana já se encontra a apostar em novas áreas como sejam os escritórios, as naves industriais, e a hotelaria, onde já detêm know-how e de que são bons exemplos o Hotel Casa Palmela e vários hostels em Lisboa. Têm, pois, tido obras de referência um pouco por todo o País mas a cidade do Porto é outro alvo que está actualmente na sua mira e com projectos novos para arrancar já no início de 2018. A segunda área de foco é internacionalização da atividade, estando a empresa a apostar em mercados emergentes, nomeadamente no Senegal, em África, onde já iniciaram a operação, e também no mercado europeu principalmente em França onde estão neste momento a desenvolver
os primeiros contactos frutos da presença que tiveram na Batimat, em Paris. A Paviana encontra-se, assim, a atravessar um excelente momento, contando fechar o ano de 2017 com uma facturação perto dos 10 milhões de euros. De acordo com os interlocutores, entre contratos assinados e os que faltam facturar, já sabem antecipadamente que vão crescer em 2018, uma vez que já asseguraram mais 20/30% da facturação que obtiveram em 2017. Além disso, já têm contratos assinados para 2019. Muito embora o crescimento da construtora esteja a ser muito rápido, a sabedoria e o bom senso imperam nesta equipa, pelo que, desde logo, afirmam que “querem deixar de ser pequenos construtores mas não querem pertencer à indústria da grande construção”. “Queremos continuar a crescer mas mantendo o ADN de proximidade e flexibilidade para com os nossos clientes”, conclui Hugo Paviana. In 1999, Hugo Paviana, a trained civil engineer with some experience already in his field, founded the building company Paviana Construções with his brother. When they started, they took a sensible approach. They weren’t “wrapped up in some romantic idea” of overnight success, Hugo Paviana remembers. They started from the very bottom. They were never afraid to roll up their sleeves and get their hands dirty and it was precisely
because of this approach that they established a close relationship both with the people they worked with, namely suppliers and subcontractors, and their clients. This philosophy endures to this day, even though the company is now far larger and has different goals. As it has grown over the years, the company has continued to “focus on the client”, to put “service before anything else” and to place a high premium on its quality as a guiding light in all of its projects. As Hugo Paviana explains, they made inroads into the industry by using a strategy of “fast construction” and “handing over projects ontime”. As a result, they initially worked in the shop segment, namely in shopping malls throughout the country. One of their principal clients at the time, for example, was Vodafone. Another of their focuses was the construction of detached housing for the private sector. The director general emphasizes the idea of the deadline as something that is “sacred”. “Meeting a construction deadline is vital because we know that this is crucial to the client.” Keeping this in mind, he stresses that the company has “to adapt to this reality at all times”. A store in a shopping mall always has a pre-determined opening date and by that day the work has to be finished. For Nuno Couceiro, “this DNA rooted in the past” continues to play an important role at Paviana today.
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Nuno Couceiro gives the example of two buildings in Lisbon. All of the experts agreed they had to be completely demolished because they couldn’t be rehabilitated. Paviana wasn’t willing to accept this and with the help of an engineering company restored the buildings structurally and ensured they didn’t have to be knocked down. “We see ourselves as a green and environmentally friendly company,” says Hugo Paviana. “We’re not just here to build and make a profit; we’re here to leave our mark on society.” Another example of this idea can be seen in their use of electric vehicles, which now account for over 50% of their fleet.
Between Portugal and overseas
A recognized player in urban rehabilitation In a sector that has faced the ups and downs of the economy, like the rest of the country Paviana faced two major struggles – “one major recession and a semi-recession” – in which they had to take fast and drastic measures, such as restructuring the company. Hugo Paviana confesses that, “it was one of the hardest decisions they had to take”, but that they “had to have the courage to keep moving forward”. To put this in context, Nuno Couceiro explains that until 2010 the company “worked almost exclusively in the retail segment and all the work was done using in-house staff with very few sub contractors”. When this market started to fall away due to the economic crisis, the company realised in time that the course it was following “was not sustainable”. Diversifying into other areas came about in a natural way, as the company founder explains: “We have always followed what the market wants.” And he states categorically that although the company has never focused on public works, “we have huge experience of working on every aspect of building construction,” particularly in the rehabilitation market. However, Nuno Couceiro underlines the fact that this strategy came about “before the crisis” and “before the rehabilitation boom” in Portugal. Hugo Paviana echoes this thought, remarking that, “From very earlier on, whenever we travelled abroad to countries like France and the UK, we realized that the new-build market was con-
tracting and the rehabilitation market was growing.” That’s why, in the Portuguese market, “we got into rehabilitation right at the beginning”. They were ahead of their time and the fact that they have developed a lot of know-how over the years has allowed Paviana to become a “highly recognized player in Lisbon”. In the vast portfolio of projects they have been involved in, one of the most challenging and rewarding according to Nuno Couceiro was the Egyptian embassy. “It was a semi-rehabilitation job with a very short deadline, very heavy fines if we didn’t finish on time (which we did), a high level of finishings, very close control and a very demanding client. Just to give you an idea, the stone used had to come from Greece and the window frames were a prototype design from Switzerland... all this for a job that had to be finished in 6 months. Notably, 80% of Paviana´s clients are foreign nationals from countries such as Brazil, France, Belgium and Denmark, to name just a few. But rehabilitation also incorporates another aspect that is very important for the identity of the company and the way it wants to be seen in the market: sustainability. As Hugo Paviana says, “Instead of concreting over the soil with more buildings, more neighbourhoods and consuming more materials, rehabilitation has a pleasingly sustainable component. You can restore what’s there without altering it too much. This is close to our own ethos: the constant search for the best solutions for the client and the environment.”
While remaining focused on urban rehabilitation, Paviana is now starting to implement a new complementary strategy aimed at two new areas. The first takes into consideration the expectation that the current rate of growth in urban rehabilitation will start to slow in two to three years. As a result, Paviana is focusing on new areas such as offices, industrial buildings and hotels, in which they already have know-how. Hotel Casa Palmela and several hostels in Lisbon are good examples of this. They have been involved in notable projects throughout the country, but Oporto is their next target and one where they have new projects ready to go at the beginning of 2018. The second area is international expansion. The company is investing in developing markets, namely Senegal, where they already have operations, and also in the European market, mainly in France, where they are making their first contacts at the moment as a result of their involvement with Batimat in Paris. Paviana is therefore well placed at the moment, expecting to close 2017 with gross earnings of €10 million. Between contracts already signed and those whose accounts have yet to be finalised, they already know in advance that they will grow in 2018, since they have already secured 20-30% more earnings than in 2017. In addition, they already have contracts signed for jobs in 2019. Even though the company is growing fast, it is taking a wise and sensible approach. From the start, it has always said that it, “Wants to progress from being a small company, but doesn’t want to be one of the big construction companies.” As Hugo Paviana concludes: “We want to continue growing but we don’t want to lose our DNA – a close and flexible relationship with our clients.”
Azimute 48 27 JAN/FEV 2018
Água
Conflito no estado líquido Water
Conflict in the liquid state
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O mesmo homem que previu a ‘bolha’ imobiliária dos Estados Unidos da América, Michael Burry, vaticina, desde há 15 anos, uma crise da água. Uma luta pela sobrevivência que já não afecta apenas os países empobrecidos ou desertificados. As mudanças climatéricas chegam a todos, incluindo aos portugueses. The same man who predicted the property ‘bubble’ in the United States of America, Michael Burry, has been warning about a water crisis for 15 years. A struggle for survival that won’t just affect poor and arid countries. Climate change is affecting us all, including the Portuguese.
Texto Text: Carla Celestino
Michael Burry passou a apostar naquilo que considerou ser um investimento seguro: a água. Um bem cada vez mais escasso. Mas em declarações ao New York Magazine advertiu: “A água fresca e limpa não é um dado adquirido. A água é política e litigiosa”. Com efeito, já não se trata de uma questão de bom senso dos cidadãos em fechar uma torneira ou fazê-la chegar aos locais mais remotos onde não existe água potável nem para beber, nem para a agricultura. Esta é uma questão que já está a ser trazida para o terreno político, gera verdadeiras guerras e máfias. Basta olhar para o nosso mundo. Em 2015 a notícia fez correr tinta em muitos jornais: O empresário palestino-americano Bashar Masri mandou edificar na Cisjordânia uma nova cidade: Rawabi. Ali não faltava nada, desde habitações, lojas, restaurantes, centro comercial… Tudo corria bem até ao dia em que os compradores não puderam habitar as suas casas porque o Governo israelita, que controla a região, cortou o acesso à água. Aliás, há quem diga que nestas paragens se trava uma ‘guerra silenciosa’ entre israelitas e palestinianos pela água. A cidade de Bangalore, conhecida como o ‘Silicony Valley da Índia’ por aqui estarem instaladas as grandes empresas de tecnologia mundiais, poderá ficar desabitada em 2020 precisamente porque a água vai acabar. A escassez é
já uma realidade, o que levou às pessoas com maior poder económico a organizar uma rede de cerca de três mil caminhões pipa para distribuir a água. Se a ideia era boa (pelo menos para alguns), logo foi aproveitada pelas máfias que fazem perfurações indiscriminadas no solo para obter água e depois a distribuem a preços quase imorais. São apenas dois exemplos, mas à escala global o ser humano tem sido irresponsável e quase criminoso no uso deste recurso. E como tem sido em Portugal? O Verão de 2017 já nos deu um vislumbre temeroso do que nos espera…
Um ser humano precisa de 110 litros de água por dia Se a água é um bem essencial à vida humana, também o é para a indústria. Na década de 90 a imagem dos rios portugueses era desoladora: cheiro nauseabundo, água barrenta, espuma que fazia adivinhar descargas dos poluentes, peixes mortos por asfixia, cartazes a advertir ‘água imprópria para consumo ou banho’… Basta recordar o rio Ave que era então um dos mais poluídos do País. Desde então, tem-se investido, nomeadamente através do Governo, autarquias e fundos comunitários, na melhoria da qualidade da água, quer dos nossos rios, quer para consumo. O turismo tem também ajudado nesta tarefa e
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as praias fluviais, cuja oferta e procura têm aumentado de ano para ano, são o bom exemplo. Mas há ainda um longo caminho a percorrer, até porque ainda temos rios com elevados índices de poluição. O facto de termos rios que nascem na vizinha Espanha, independentemente dos acordos estabelecidos, também faz antever legítimas preocupações. O rio Tejo é o exemplo mais ilustrativo, nomeadamente no pico do calor do Verão. Recentemente a Quercus chamou a atenção para o facto de eventualmente não se estar a respeitar o caudal ecológico do rio Tejo nesta época do ano uma vez que as águas paradas acabam por gerar um aumento da poluição, além disso a associação ambientalista detectou sedimentos radio-activos provenientes da central nuclear de Almaraz, em Espanha, que fica a apenas 100 quilómetros do nosso território, a par de outras fontes de pressão e poluição localizadas ao longo do curso do rio que também contribuem para a sua contaminação. Em Portugal, não há muito tempo, basta ir até
às décadas de 70/80, existiram Verões secos e quentes. Na altura, abriam-se as torneiras e apenas corria um fio de água, pelo que era usual assistirmos nos quartéis de bombeiros voluntários a filas de pessoas para encherem garrafões ou bidões de água para algo tão básico como beber ou tomar banho. Esta não era uma realidade apenas do interior do País, acontecia, por exemplo, na periferia de Lisboa. Desde então, com as redes de abastecimento de água e de saneamento básico, os portugueses habituaram-se a ter a água como garantida e até exigentes com a sua qualidade. Agora é tempo de voltar às campanhas para apelar ao seu uso cuidadoso. Mas já não é só com o Verão que nos devemos preocupar… O Instituto Português do Mar e da Atmosfera revelou que Outubro foi o mês mais seco dos últimos 20 anos, com 30% da chuva normal para a época. Só no dia 31, todo o território de Portugal continental registava valores de seca severa (24,8%) ou extrema (75,2%). Na recente conferência de imprensa conjunta
A prioridade na poupança de água é reservá-la para o consumo humano, animal e vegetal… só assim sobreviveremos! The priority in saving water is is to restrict its use to human, animal and vegetable consumption... That’s the only way we’ll survive
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que contou com a participação dos ministros do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, apelou-se ao uso “parcimonioso” da água pelos portugueses, defendeu-se o uso limitado deste recurso pelas autarquias e estabeleceu-se que a rega de jardins, o enchimento de piscinas ou o funcionamento de fontes ornamentais são secundários. Mais do que sensibilizar, os portugueses e as populações de todo o mundo têm de interiorizar esta realidade e colocá-la em prática - hoje -, uma vez que a prioridade na poupança de água é reservá-la para o consumo humano, animal e vegetal… só assim sobreviveremos! Michael Burry is now focusing on what he considers to be a safe investment: water. A resource that is getting increasingly scarce. But in an interview with the New York magazine he warned: “Clean, fresh water is not a given. Water is politics and litigious”.
PARIS
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The result is that it is no longer a question of citizens having the common sense to turn off taps and get it to remote areas where there is no drinking water for man or agriculture. This is an issue that is being debated politically and creating wars and mafias. You only have to take a look at the world. In 2015 water made headlines around the world: The American-Palestinian Bashar Masri built a new city in the West Bank and Gaza Strip: Rawabi. It had everything, from housing, shops, restaurants, a shopping centre... Everything was going well until the buyers couldn’t live in their own houses because the Israeli Government which controlled the region shut off water access. Moreover, there are those who say that these water shut-offs are a ‘silent war’ between the Israelis and Palestinians over water. Bangalore, known as India’s Silicon Valley since it has large international technology companies, could become uninhabited by 2020 be-
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cause water is running out. Water scarcity is now a reality which is leading people with economic clout to organise a network of around three-thousand water tank trucks to distribute water. If the idea was a good one (at least for some), it was immediately taken advantage of by mafias who indiscriminately drill the ground for water and then distribute it for almost immoral prices. These are just two examples, but on a global scale human beings have been irresponsible and almost criminal in using this resource. And what about Portugal? The summer of 2017 has given us a terrifying vision of what to expect...
A human being requires 110 litres of water per day If water is an essential commodity for human life, it is also essential for industry. In the 90s
the image of Portuguese rivers was a dejected one: a sickening stench, muddy water, foam that conjured images of discharges of pollutants, suffocated fish and posters warning of ‘water not safe to drink or bathe’ ... One only has to recall the Rio Ave which was up until then one of the most polluted in the country. Since then money has been invested in water quality improvement in both our rivers and drinking water through the Government, local councils and European Community funds. Tourism has also helped in this task and river beaches, the supply and demand of which has increased year-on-year, is another good example. But there is still a long way to go since we still have rivers which suffer from high levels of pollution.The fact that we have rivers whose sources are in neighbouring Spain, irrespective of the agreements established, are also raising legitimate concerns.
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The Tagus is the most glaring example, namely in the hottest periods of the summer. Recently Quercus drew attention to the fact that the river’s ecological flow was not being respected at this time of the year since stagnant water was creating an increase in pollution. Furthermore, the environmental association has detected radioactive sediments from the Almaraz nuclear plant in Spain, which is just 100 kilometres from Portugal’s borders alongside other sources of pressure and pollution located along the length of the river which also are contributing to its contamination.In Portugal, not so long ago, back in the 70s and 80s, there were dry, hot summers. At that time when you turned on the tap there was only a dribble of water, so that it was usual to see a queue of people outside fire service offices filling water canisters and drums for something as basic as drinking and washing water. This wasn’t true for just the interior of Portugal. It happened too, for example, on the outskirts of Lisbon. Since then, with water and sewage supply networks, the Portuguese have become used to taking water for granted and even being demanding in its quality. Now it’s time to
return to those campaigns calling for greater care in how it is used. But it’s not just in the summer that we have to be worried... The Portuguese Institute for the Atmosphere and Sea revealed that October was the driest year in 20 years, with just 30% of the rainfall normal for the period. On the 31st, the whole of mainland Portugal recorded values for severe drought (24.8%) or extreme drought (75.2%). At a recent joint press conference with the Minister of the Environment, João Pedro Matos Fernandes, and Agriculture, Forests and Rural Development, Luís Capoulas Santos, a call was given for the “parsimonious” use of water by the Portuguese, arguing for the restricted use of water by local municipal councils and imposing restrictions on watering gardens, filling swimming pools and using ornamental fountains. More than just being aware, the Portuguese and populations all over the world have to understand the reality of the situation and put saving water into practice - today -, since the priority in saving water is is to restrict its use to human, animal and vegetable consumption ... That’s the only way we’ll survive!
Ventos do Norte 54 27 JAN/FEV 2018
Regresso do investimento
Porto liderado por investidores nacionais Investment returns
Porto led by national investors
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As famílias tradicionais do Porto estão a apostar fortemente no investimento imobiliário. A David Rosas e a Parfois são os casos mais recentes de aquisição de edifícios emblemáticos. Traditional Porto families are investing strongly in real estate. David Rosas and Parfois are the most recent cases of acquiring flagship buildings.
Texto Text: Elisabete Soares
Embora, mesmo em anos de recessão, fosse visível a aquisição, especialmente de imóveis comerciais, por parte destas famílias ligadas à indústria e ao comércio, a verdade é que nos últimos dois anos o investimento na recuperação do centro da cidade do Porto está a ser liderado por investidores nacionais. A Parfois, liderada pela empresária Manuela Medeiros, e a família Rosas, da cadeia de lojas de joalharia e relojoaria David Rosas, são duas das mais recentes novidades na aquisição de imóveis emblemáticos da Baixa do Porto. Recentemente, os donos da David Rosas compraram o emblemático edifício do antigo BES, localizado na Avenida dos Aliados, por um valor superior a sete milhões de euros. A proposta apresentada pela família Rosas foi a vencedora de um concurso muito disputado – lançado pelo Novo Banco -, cuja shortlist final integrou um conjunto de outros investidores interessados que revelam grande capacidade financeira, alguns deles fundos com investimentos imobiliários muito significativos. Esta foi a segunda aquisição da família Rosas na Baixa do Porto, já que há vários meses tinha adquirido o edifício Casa Navarro – onde durante décadas funcionou esta loja - localizado no final da Praça da Liberdade, nos cruzamentos da Rua dos Clérigos e Rua do Almada, e que está a ser transformado numa unidade hoteleira. Também Manuela Medeiros, empresária que fundou a bem sucedida cadeia de lojas de complementos de moda e acessórios Parfois, comprou, ao grupo Amorim, o edifício Imperial, localizado na Praça da Liberdade, por um montante de 12 milhões de euros. A venda do edifício Imperial na Baixa – onde funcionou, durante décadas, ao nível do R/C, o badalado café Imperial, e que foi substituído em finais do século XX pelo restaurante McDonald’s, num processo pouco pacífico, apesar do projecto de adaptação, do arquitecto Alexandre Burmester, ter conseguido preservar o seu interior -, foi iniciada e
conduzida ainda pelo empresário Américo Amorim, numa altura em que o mercado não tinha atingido os preços elevados que agora são usuais nas transações imobiliárias. A renovação da Avenida dos Aliados, que termina com a não menos conhecida Praça da Liberdade e remata com o edifício do hotel Intercontinental, segue agora num bom ritmo e é cada vez mais evidente que nos próximos anos esta voltará a ser a mais emblemática zona da Invicta, onde vão concentrar-se as mais conceituadas lojas de marcas de luxo, as melhores unidades hoteleiras de quatro e cinco estrelas e habitação de topo de gama, ocupando os edifícios que até há poucos anos eram as sedes das instituições financeiras. Neste momento são vários os edifícios que estão com obras de reabilitação, mais ou menos profundas, como é o caso do edifício da antiga sede do Banif que até há alguns anos era ocupado pelo jornal O Comércio do Porto, o edifício Monumental, onde o empresário Mário Ferreira, da Douro Azul, está a construir um hotel de charme, com 78 quartos. Em breve poderão iniciar-se as obras no edifício AXA, comprado pelo grupo Gaspar Ferreira, e que será transformado numa unidade hoteleira de cinco estrelas. Também o edifício do Palácio dos Correios, comprado pelo grupo Ferreira, será transformado em hotel e habitação, bem como a antiga sede do FCP, cujo destino final apontado é também a hotelaria. Whilst even in the years of recession acquisitions were visible, especially for commercial property by families linked to industry and commerce, the truth is that over the past two years investment in the restoration and refurbishment of Porto city centre has been led by national investors. Parfois, led by the entrepreneur Manuela Medeiros, and the Rosas family, from the chain of jewellers
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and watch jewellery shops are just two of the latest to purchase flagship properties in downtown Porto. Recently, the owners of David Rosas bought the emblematic former BES building located in Avenida dos Aliados, for in excess of seven million euros. The proposal presented by the Rosas family was the winner of a hotly-disputed competition - launched by Novo Banco -, whose final shortlist included a number of other interested investors who displayed considerable financial clout, some of them very significant real estate investment funds. This was the second acquisition from the Rosas family in downtown Porto in that some months ago it had already acquired the Casa Navarro building which it leased as its shop for decades - located at the end of Praça da Liberdade, at the junction with Rua dos Clérigos and Rua do Almada, and which is being turned into a hotel unit. Manuela Medeiros too, the entrepreneur who founded the successful chain of fashion accessory shops Parfois, purchased the Imperial building from the Amorim group, located in Praça da Liberdade, for a sum of 12 million euros. The sale of the Imperial building in the downtown Baixa - where for decades it operated on the ground floor level as the popular café Imperial which was replaced at the end of the XXth century by a McDonald’s restaurant, in a sale which was complicated, in a project in which the premises was adapted by the architect Alexandre Burmester who succeeded in retaining its interior features -, begun and pursued by the entrepreneur Américo Amorim at a time when the market had not reached the high prices that are now usual for real estate transactions. The renovation of Avenida dos Aliados, which terminates at the no less famous Praça da Liberdade and the hotel Intercontinental building, is making good headway and it is increasingly evident that in the coming years this will once again be the most emblematic area of Porto which will attract the most famous luxury brand stores and best four and five-star hotel units as well as upmarket housing, occupying buildings which until a few years ago were the headquarters of financial institutions. At the moment various buildings are undergoing renovation and improvement works to a greater or lesser degree, a case in point being the former Banif bank headquarters which until a few years ago was occupied by the newspaper O Comércio do Porto, the Monumental building where the entrepreneur Mário Ferreira of Douro Azul is now building a 78room boutique hotel. Works will shortly begin on the AXA building purchased by the Gaspar Ferreira group, and which will be turned into a five-star hotel unit. Also the Palácio dos Correios building bought by the Ferreira group will be turned into a hotel and housing, as well as the former FCP (Porto Football Club) headquarters which has also been earmarked as a hotel.
Opinião Opinion Elisabete Soares Saraiva Jornalista Journalist
Afinal os bancos tiraram alguma lição da crise? So have the banks finally learnt a lesson from the crisis? Foi sem surpresas que o mercado recebeu, há dias, o recado do Banco de Portugal, no Relatório de Estabilidade Financeira, pedindo aos bancos para terem cuidado na concessão de crédito à habitação, avisando que muitas famílias podem não conseguir pagar a dívida de futuro, e alertando, que pondera mesmo adoptar medidas para restringir o acesso a crédito a devedores muito endividados. O que está a acontecer? Na verdade, nos últimos meses, este assunto tem sido tema de vários artigos de alguns dos nossos economistas mais atentos à verdadeira realidade económica do País. Ao aumento dos preços no imobiliário, em muitos casos nitidamente exagerados, responde a banca com a concessão de crédito em condições muito vantajosas e, cada vez mais, com empréstimos a 100%. É que, se por um lado, temos cada vez menos desemprego, não deixa de ser preocupante que, de acordo com os dados do Banco de Portugal, “nos três primeiros meses do ano, tenha havido 8.695 novas famílias a deixarem de cumprir com o pagamento dos seus créditos, engrossando para 579.850 o total de agregados em falta com os seus empréstimos”. É caso para perguntar, se afinal a banca tirou alguma lição da recente crise? It came as no surprise that the market received, some days ago, a message from the Bank of Portugal, in the Financial Stability Report, requesting banks be careful in granting mortgages, warning that many families may not be able to pay off the debt in the future, and advising that
it should even adopt measures to restrict the access to credit to borrowers that are already very in debt. What’s going on? In truth, in recent months, this matter has been the topic of various articles by some of our economists who are most aware about the real economic situation in Portugal. With the increase in real estate prices, in many cases clearly exaggerated, the banks have responded with very advantageous mortgages and very often with 100% loans. And that, if on the one hand we have increasingly less unemployment, it’s no less worrying that, according to data from the Bank of Portugal, “in the first three months of the year, there were 8,695 new families that defaulted on their mortgage payments, swelling to 579,850 the total number who have failed to make their payments.” So it’s time to ask if the banks really have learnt their lesson from the recent crisis?
Do Mundo 58 27 JAN/FEV 2018
Reino Unido
Acabar com o IMT United Kingdom
Stamp out stamp duty!
Roberto Varandas COS Capital Managing Director – Head of Europe
Nos últimos anos, o imobiliário tem sido o destino preferido de investimento para uma grande parte dos investidores, tanto institucionais como privados. Os primeiros têm aumentado a proporção de investimento ao sector e os privados têm investido, directa e indirectamente, tanto no imobiliário residencial como no comercial. No Reino Unido, apesar dos efeitos do Brexit, a sofisticação dos investimentos para privados permite-lhes investir em dívida sobre imóveis e projectos, participação em unidades participação de um só imóvel e OPVs de empresas dos mais variados sectores e estratégias do imobiliário. Como activo, e apesar de ser um elemento fundamental das nossas vidas e das economias dos países, os governos em todo o mundo têm uma enorme tentação em usar o imobiliário como uma fonte de receita. A sua característica ‘imóvel’ fá-lo um alvo fácil. Os diferentes países têm enquadramentos diferentes quando se trata da fiscalidade do imobiliário. Na Europa, a maior parte dos países aplica um imposto sobre as transmissões de imóveis e um imposto anual aos proprietários, ambos numa base largamente ad valorem. As taxas sobre as transmissões variam dos proibitivos 12% na Bélgica para 1%-2% em mercados como Irlanda ou Holanda. Sem entrar em todos os detalhes que ajustam estas taxas em determinadas circunstâncias, a taxa média na Europa ronda os 5% a 6%. Os impostos anuais (em Portugal – IMI) têm uma variabilidade maior e outros factores ajustam este imposto como alguns factores de dedução ou a existência de imposto sobre fortunas. Para o propósito desta discussão, concentrar-me-ei nas recentes mudanças em Portugal e no Reino Unido, dois mercados que, por razões pessoais, estou mais familiarizado. Começando com o Reino Unido, o ministro das finanças (Chancellor) introduziu um número de al-
terações como o objectivo de alterar o ‘mix’ dos impostos na economia. Entre estas alterações inclui-se a eliminação do imposto sobre transacções para habitações até £300,000 (cerca de €340,000 à data) e uma redução do imposto no excedente para casas até £500,000 (cerca de €565,000 à data). Houve também alterações mais específicas da fiscalidade como foi o caso, a título de exemplo, do tratamento de habitações desabitadas que antes estavam praticamente isentas do imposto equivalente ao IMI. Mas a grande alteração, que afectou investidores institucionais internacionais, foi a transmissão de partes de capital em veículos de investimento no imobiliário. Para investidores internacionais, estas transmissões estavam isentas de imposto sobre as mais-valias e para quem conhece o mercado de Londres sabe o quanto este mercado atrai capital, literalmente de todo o mundo. A mudança será introduzida a partir de 2019 e é esperada uma movimentação no mercado em antecipação da mudança. Em contraste, as mudanças em Portugal foram de uma natureza diferente, abrangendo um grupo mais alargado de proprietários que tenta responder às críticas, em particular dos partidos da extrema-esquerda, de que os valores para arrendamento nas grandes cidades são demasiado elevados e a oferta é deficitária. As medidas incluem uma alteração do IMT para imóveis sujeitos a reabilitação urbana e a redução do IMI para contratos de arrendamento residencial de longa duração. Na verdade, as alterações mais significativas ocorreram no Orçamento para 2017 enquanto estas alterações para 2018 parecem mais um ajusto. Em comum, as duas economias parecem estar a batalhar contra menos receitas do que desejavam – quelle surprise! – mas, mais importante, um enorme desequilíbrio entre a oferta e a procura de habitações.
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No caso do Reino Unido, em Londres, as queixas de valores elevados para a compra deve-se à oferta controlada dos construtores de habitações, protegidos por rígidas zonas verdes à volta da cidade, numa cidade que atrai pessoas de todo o mundo para trabalhar, estudar e viver. Em Portugal, o enquadramento legal do arrendamento residencial e a elevada fiscalidade do sector, torna a actividade pouco interessante. Em usos alternativos dos imóveis residenciais como o alojamento local, os arrendamentos de curta duração ou as residências de estudantes, onde o enquadramento legal é ligeiro e descomplicado, o mercado tem disparado, permitindo a reabilitação de grande parte dos imóveis em zonas históricas das cidades. Em ambos os casos, em ambos os mercados, e um pouco por toda a Europa, a existência de elevadas taxas sobre a transmissão de imóveis é simplesmente um desincentivo às pessoas mudarem de casa. Os governos acreditam que têm o direito de cobrar dezenas de milhares de Euros ou Libras aos cidadãos, menos os que decidem viver na mesma casa toda a sua vida, muito embora, o pouco sentido que faz para alguém que mudou de emprego, um casal idoso que queira reduzir o tamanho da sua habitação ou uma jovem família gracejada pela sorte com necessidade aumentar o tamanho da habitação para um novo membro da família. O resultado é simplesmente menos casas no mercado adequadas a menos pessoas. For the past few years, real estate has been the darling investment destination for a wide range of investors. Institutional investors have increased their allocations to the sector, private investors have invested, directly and indirectly, into the residential and commercial sector. In the UK, despite the dampening effect of Brexit, the sophistication of investments for retail investors has extended into loans to developers, syndications of single commercial assets and IPOs of the most varied sectors and strategies. As an asset, as an asset class, and even though it is a fundamental component of our lives and our economies, Governments around the world find immovable property very tempting as a source of revenue. It is the immovable characteristic that makes it an easy target. Different countries have different approaches to taxing property. Across Europe, most countries adopt a similar approach with some sort of transaction tax and some sort of yearly, ongoing property tax, both usually on an ad valorem basis. Real estate transaction taxes in Europe range from the prohibitive Belgium, where the tax is roughly 12% to lower tax jurisdictions like
Netherlands or Ireland, where rates are around 2%. There are a number of details that I will not go into here that adjust the rates but, roughly speaking, across Europe, the average transfer tax gravitates around the 5% to 6% range. The annual, ongoing property, has a lot more variability and other factors come into play like certain wealth taxes or deductions available to owners. For the purpose of this discussion, I would like to highlight very recent changes proposed in the budgets of two countries that, for personal reasons, I am more familiar – UK and Portugal. Starting with the UK, the Chancellor introduced a number of changes destined to rejig the mix of taxes in the economy, including those on Property. These changes included lowering transfer tax (called stamp duty in the UK) for lower value homes, exempting properties below £300,000 and reducing taxes on homes up to £500,000. There were also some finer changes to the local taxes, in particular with regards to empty homes, that were previously exempt or lowly taxed. But the big surprise was with regards to a common form of investment, particularly for large institutional size properties, which is to hold a property in a company and, when an investor wishes to sell the property, they sell the shares of the company instead of the property directly. This system was perfectly straightforward, accessible to international investors and avoided capital gains taxes. Anyone who is familiar with the London property market knows the importance of international investors from around the world and their involvement and ownership of properties in the capital. The change will be introduced from 2019 and there is an expected shuffling of the market, ahead of those changes. By contrast, the changes in Portugal were of a different nature, affecting a wider group of owners and that tries to address the claims of excessive speculation, high rental values for residential properties, particularly from the extreme left parties, by reducing transfer taxes on properties subject to deep refurbishment and reducing income taxes for residential landlords on long term rental agreements. The more extensive changes had been enacted for the 2017 tax year. The proposal for 2018 seems more of an adjustment than a huge departure. In common, both economies seem to be wrestling with underwhelming tax revenues but probably more importantly, a strong imbalance supply and demand in housing, mostly due to the wrong regulation. In the case of the UK, the complaint of high prices in London is due to the drip feeding of stock by the housebuilders, in
a greenbelt constrained city that attracts people from all over the world to work, study and live. In Lisbon, the restrictive tenancy laws, high income taxes and low levels of income simply make renting residential properties a very uninteresting proposition. In sectors slightly to the side of traditional residential, like student accommodation or short term rentals, where the framework has light touch regulation, the market has boomed and Lisbon has benefitted from a extensive facelift of all the privately owned historical buildings in the city centre. In both cases, in both markets, and across higher taxed markets in Europe, the existence of such exorbitant transfer taxes is simply a disincentive for people to move. The governments believe that it is right to charge their citizens tens of thousands of Euros or Pounds unless they stay in their homes, however little sense it might make for someone who has changed jobs, an older couple wanting to downsize or a blessed young family who suddenly needs an extra bedroom. The result is simply less family sized homes for those who need them and less smaller dwellings for those at a different stage of their life.
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Mondial du Bâtiment
Construir a confiança na construção Building confidence in construction A retoma do sector é uma realidade à escala não só nacional mas também europeia e a prova disso foram os corredores repletos de pessoas, maioria profissionais, que percorreram durante os dias em que decorreu a feira francesa Mondial du Bâtiment 2017. The sector’s bounce back is a reality not only nationally but also Europe-wide and proof of this were the aisles packed with people, the majority professionals, who circulated during the days in which France’s largest building trade fair Mondial du Bâtiment 2017 ran.
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Entre os dias 6 e 10 de Novembro de 2017 todos os caminhos da construção foram dar a Paris, Nord Villepinte, em França, onde decorreu uma das maiores feiras do sector a nível mundial. A Magazine Imobiliário esteve presente em mais uma edição deste certame e não saiu deste espaço defraudada. Com efeito, verificou que existe um forte dinamismo por parte dos profissionais que se querem fortalecer internamente nos seus países, assim como querem apostar em novos mercados. Os corredores estavam à ‘pinha’ e nas malas levaram, seguramente, bons negócios ou perspectivas de fechar negócios. De acordo com a organização, o Mondial du Bâtiment 2017 tem como vocação oferecer aos decisores, prescritores e artesãos/instaladores a possibi-
lidade de captarem a retoma do mercado. Por isso mesmo, através dos salões INTERCLIMA+ELECHB, IDÉOBAIN e BATIMAT, apresentou inúmeras novidades articuladas em torno de quatro eixos principais que corresponderam a diferentes públicos de visitantes: Perceber as mudanças de fundo do sector; descobrir as soluções para os novos hábitos e expectativas dos habitantes; adoptar as inovações e as tecnologias; e fazer ‘business’ entre a França e outros países. E entre os negócios com outros países esteve Portugal que contou com uma participação de cerca de 50 empresas de diversas áreas da construção e que permitiram à Magazine Imobiliário auscultar o pulsar da ‘comitiva’ lusa. A ideia com que se fica é que as empresas de construção portuguesas sabem
que o mercado francês é promissor, que a retoma veio para ficar (espera-se) e não quiseram perder este evento pela sua dimensão e notoriedade para apresentar os seus produtos e projectos. Este foi também um certame marcado pela aposta nas novas tecnologias e nas soluções amigas do ambiente, tendências que já se tornaram o centro do âmago da construção. Between 6-10 of November 2017all roads in construction led to Paris, Norde Villepinte where one of the largest fairs in the sector worldwide was held. Magazine Imobiliário was at another edition of this fair and didn’t return home feeling let down. In effect, a strong dynamism from professionals was seen who want to consolidate
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their positions in their home countries as well as investing in new markets. The aisles were jam packed and professionals surely carried good business deals or prospects to seal them. According to the organisers, the Mondial du Bâtiment 2017 aims to offer movers and shakers, influential people and builders/fitters the possibility of getting in on the market rebound. And for this very reason, via the salons INTERCLIMA+ELECHB, IDÉOBAIN e BATIMAT, presented countless novelties built around the four main aisles corresponding to different visiting public: Understanding the profound changes in the sector; discover solutions for the new habits and expectations of householders; adopting innovations and technologies; and doing busi-
ness between France and other countries. And from among the countries doing business with other countries was Portugal with around 50 companies from various areas of construction which enabled Magazine Imobiliário to take the pulse of the Portuguese delegation. The impression one gets is that Portuguese construction companies know that the French market is promising, that the recovery is here to stay (one hopes) and don’t want to miss out on this event because of its size and importance for the industry, its products and projects. This was also a fair marked by focusing on new technology and environmentally friendly solutions and trends that have now become the crux of the construction industry.
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AMI: 5446
ESTE ANO NOVO IREMOS TER UMA VIDA REALMENTE NOVA.
www.aguirrenewman.pt